pc.guia - fevereiro 2008.pdf

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EDITORIAL FEVEREIRO 2008 3 PCG Edirevistas Sociedade Editorial, S.A. grupo COFINA MEDIA – SGPS, SA Inscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial Conselho de Administração Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães Directora de Arte Sofia Lucas Directora Comercial Olga Henriques Director de Produção Avelino Soares Directora de Marketing Maria João Costa Macedo Director On-line Nuno Ribeiro Director de Informática Rui Taveira Director de Recursos Humanos Nuno Mariz Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado Director de Assinaturas João F. Almeida Director de Circulação Mário Rosário Directora de Research Ondina Lourenço Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99 Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774 Tiragem 51 100 exemplares Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 Contribuinte n.° 500 061 130 ...recusei-me a somar há quantos meses estou à espera que me concluam a activação do meu serviço de Internet, sob pena de começar o ano da pior forma: processada por agressão. Também iniciei 2008 com uma resolução de Ano Novo (que surgiu minutos após ter percebido que o meu disco de 120 GB tinha morrido). Ser mais organizada na gestão dos meus ficheiros... e backups. >SUSANA ESTEVES JORNALISTA [email protected] E ste é o mês que marca uma das mais inovadoras mudanças de sempre na PCGuia. Vamos ser a primeira revista de informática em Portugal a oferecer uma edição com dois DVD que, mensalmente, lhe darão até 18 GB de informação. Parte desta capacidade ser-lhe-á oferecida ...foi mais tranquilo. Mesmo assim, houve helpdesk familiar. Configurei a rede sem fios do meu sogro e “vendi” ao meu pai as vantagens das ofertas triple play face ao que existe no mercado. Além disso, perdi algum tempo a reinstalar o sistema do meu Media Center e a organizar o meu arquivo multimédia. ...Ao contrário de grande parte dos portugueses, não enviei por iniciativa própria qualquer mensagem SMS ou MMS. Limitei-me a responder a quem me contactou, o que curiosamente se resumiu a pouco mais do que os dedos de uma mão. Não significa isto que não tenho “espírito natalício” ou que não tenho amigos. Desta vez, optei por fazê-lo pessoalmente ou por e-mail, ponto final. Fica mais barato. >JOÃO TRIGO EDITOR [email protected] >JOÃO FARIA JORNALISTA [email protected] Tempos de mudança >PEDRO TRÓIA DIRECTOR [email protected] ESTE MÊS… sob a forma de uma nova revista digital, completamente pioneira em Portugal, que não só inclui alguns conteúdos típicos da PCGuia, como, por exemplo, tutoriais e resolução de problemas, mas também novas temáticas, como ciência e tecnologia, carros, áudio, vídeo, filmes e música. Será uma nova forma de levar a informação até si. Na prática, terá a partir de agora duas revistas num único pacote. A PCGuia em papel e a digital em DVD. Se quiser ter os artigos digitais em papel, poderá sempre optar por imprimi-los, uma vez que se encontram em formato PDF. Resta-nos por fim referir os novos preços de venda ao público. A revista com dois DVD manterá o preço habitual de 6,40 euros, sendo que a edição com o tradicional DVD dupla face custa agora 4,95 euros; se lhe interessar unicamente a versão de papel, sem qualquer suporte digital, pode continuar a adquiri-la por 2,95 euros. Desta forma, não só inovamos como também adequamos a oferta às necessidades dos leitores. Esperemos que goste! Director Pedro Tróia Editor João Trigo Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso Revisão Teresa Resende Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo Colaboradores Texto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Mário Cunha, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos) Secretária de Redacção Lurdes Marujo [email protected] Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente) Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente) Assinaturas Margarida Matos email assine@cofina.pt Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contac- te o 219 253 248 ou [email protected] Publicidade Virgínia Melo virginiamelo@revistas.cofina.pt (Directora Comercial de Divisão) Ana Castro [email protected] (Directora de Publicidade); Ana Correia [email protected] (Gestor de Conta); Daniela Correia danielacorreia@pcguia.cofina.pt (Gestor de Conta); Fátima Malaca fmalaca@revistas.cofina.pt (coordenadora), Rute Dias rdias@ revistas.cofina.pt e Susana Fernandes [email protected] (Assistentes de publicidade) Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34 Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., Casal de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda, Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745 Queluz

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EDITORIALPCG

F E V E R E I R O 2 0 0 8 3

PCG

Edirevistas Sociedade Editorial, S.A.grupo COFINA MEDIA – SGPS, SAInscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial

Conselho de Administração

Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva

Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães

Directora de Arte Sofia Lucas

Directora Comercial Olga Henriques

Director de Produção Avelino Soares

Directora de Marketing Maria João Costa Macedo

Director On-line Nuno Ribeiro

Director de Informática Rui Taveira

Director de Recursos Humanos Nuno Mariz

Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado

Director de Assinaturas João F. Almeida

Director de Circulação Mário Rosário

Directora de Research Ondina Lourenço

Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99

Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774

Tiragem 51 100 exemplares

Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 • Contribuinte n.° 500 061 130

...recusei-me a somar há quantos

meses estou à espera que me

concluam a activação do meu serviço

de Internet, sob pena de começar o

ano da pior forma: processada por

agressão. Também iniciei 2008 com

uma resolução de Ano Novo (que

surgiu minutos após ter percebido

que o meu disco de 120 GB tinha

morrido). Ser mais organizada na

gestão dos meus ficheiros...

e backups.>SUSANA ESTEVES

JORNALISTA [email protected]

Este é o mês que marca

uma das mais inovadoras

mudanças de sempre na

PCGuia. Vamos ser a primeira

revista de informática em

Portugal a oferecer uma

edição com dois DVD que,

mensalmente, lhe darão até 18

GB de informação. Parte desta

capacidade ser-lhe-á oferecida

...foi mais tranquilo. Mesmo assim,

houve helpdesk familiar.

Configurei a rede sem fios do meu

sogro e “vendi” ao meu pai as

vantagens das ofertas triple play

face ao que existe no mercado.

Além disso, perdi algum tempo a

reinstalar o sistema do meu Media

Center e a organizar o meu arquivo

multimédia.

...Ao contrário de grande parte dos

portugueses, não enviei por iniciativa

própria qualquer mensagem SMS

ou MMS.

Limitei-me a responder a quem me

contactou, o que curiosamente se

resumiu a pouco mais do que os dedos

de uma mão. Não significa isto que

não tenho “espírito natalício” ou que

não tenho amigos. Desta vez, optei por

fazê-lo pessoalmente ou por e-mail, ponto final. Fica mais barato.

>JOÃO TRIGO EDITOR

[email protected]

>JOÃO [email protected]

Tempos de mudança

>PEDRO TRÓIA [email protected]

ESTE MÊS…

sob a forma de uma nova

revista digital, completamente

pioneira em Portugal, que

não só inclui alguns conteúdos

típicos da PCGuia, como, por

exemplo, tutoriais e resolução

de problemas, mas também

novas temáticas, como ciência e

tecnologia, carros, áudio, vídeo,

filmes e música. Será uma nova

forma de levar a informação até

si. Na prática, terá a partir de

agora duas revistas num único

pacote. A PCGuia em papel e a

digital em DVD.

Se quiser ter os artigos digitais

em papel, poderá sempre optar

por imprimi-los, uma vez que se

encontram em formato PDF.

Resta-nos por fim referir os

novos preços de venda ao

público. A revista com dois

DVD manterá o preço habitual

de 6,40 euros, sendo que

a edição com o tradicional

DVD dupla face custa agora

4,95 euros; se lhe interessar

unicamente a versão de papel,

sem qualquer suporte digital,

pode continuar a adquiri-la

por 2,95 euros.

Desta forma, não só inovamos

como também adequamos a

oferta às necessidades dos

leitores.

Esperemos que goste!

Director Pedro Tróia

Editor João Trigo

Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso

Revisão Teresa Resende

Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho

Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo

ColaboradoresTexto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Mário Cunha, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos)

Secretária de Redacção Lurdes [email protected]

Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente)

Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim

Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente)

Assinaturas Margarida Matos email [email protected]

Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa

Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contac-te o 219 253 248 ou [email protected]

Publicidade Virgínia Melo [email protected] (Directora Comercial de Divisão) Ana Castro [email protected] (Directora de Publicidade); Ana Correia [email protected] (Gestor de Conta);Daniela Correia [email protected] (Gestor de Conta); Fátima Malaca [email protected] (coordenadora), Rute Dias [email protected] e Susana Fernandes [email protected] (Assistentes de publicidade)

Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34

Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA

Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa

Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A.,

Casal de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido

por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel

Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda,

Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745

Queluz

Page 2: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

4 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Regulares06 Notícias18 Entrevista64 Top nacional118 Pergunte ao especialista

SoftwareSoluções88 Proteja a sua privacidade online

Guias92 Crie música de graça96 Mais opções para o menu de contexto97 Controle a forma como arranca no Vista98 Acelere as pesquisas no Vista99 Configure contas de utilizador num PC partilhado102 Crie o seu calendário para 2008104 Domine a impressão em série106 Tire mais partido do Office com as macros

HardwareGuias108 Transforme o seu computador num servidor multimédia114 Melhore a sua memória116 Revisão C do FireWire

InternetGuias66 Configure perfis para o Firefox68 Podcasts para todos os gostos72 Identifique endereços IP74 Livre o seu PC de Cavalos de Tróia76 Partilhe os seus ficheiros usando a Internet86 Partilhe o ecrã através da Web

Tire o máximo do seu Computador em casa

>

>

>

Partilhe os seus ficheiros usando a Internet

Proteja a sua privacidade online

88

Melhore a sua memória

>

56

76

114

no ano novo

Tire mais do seu PC

Uma vez em 2008, é altura de fazer balanços e planear formas de tirar o máximo partido do seu computador. A PCGuia dá-lhe uma ajuda

Page 3: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Blog do Gato

162

>

UpgradeBanco de Testes

26 Hardware Sony DSLR-A700 Asus G2S-7T126G OKI B2400n Brother HL4050 CDN Biostar TF7150U-M7 Asus EN8600GT OC Gear Gigabyte U60 PCmic HE P410-7250 PowerColor HD3850 PCS Xtreme e Gigabyte HD3850 RX26T256H

36 Software Paint Shop Pro Photo X2 PCmover 3.0

Braço-de-Ferro

42 Monitores BELINEA O.DISPLAY 2 BENQ FP222WH BENQ FP241W HANNS-G HG216DP HP LP2465 HYUNDAI IMAGEQUEST W240D NEC 2470WNX PHILIPS 220WS8 SAMSUNG 245B VIEWSONIC VX2255WMB

Assistência técnica119 Fórum120 Formação

Entretenimento16 Lançamentos127 Jogos

Company of Heroes Opposing Fronts Crysis Hellgate: London Football Manager 2008 Timeshift Blazing Angels 2

Shopping140 Engenhocas142 Sugestões144 Classificados

15 Demos no DVDDestaque

Democracy 2 The Witcher City Life 2008 18 Wheels of Steel Stuntmania Rising Eagle Multiblocks145145

20

F E V E R E I R O 2 0 0 8 5

146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot

>

Já não faz sentido guardar um equipamento electrónico obsoleto porque, mais tarde, pode vir a dar jeito. Há melhores destinos para a tecnologia em fim de vida

O que fazer ao lixo electrónico

122

A PCGuia decidiu investigar se vale mesmo a pena investir as economias num sistema

gráfico moderno topo de gama

DX9 VS. DX10

>

Page 4: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

NOTÍCIASPCG

6 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCGPCGPCG

> Linha Replacer apresenta novos notebooks

e uma versão trial (60 dias) do

Office Professional 2007. Estão

ambos equipados com ecrã de 17

polegadas de alta resolução.

Os Replacer X7750 e X7790

pesam cerca de 4.1 quilos já com

bateria (Li-Ion de 4400mAh) e

apresentam preços recomendados

de 1995 e 2890 euros,

respectivamente.

A comunicação de ambos os

notebooks é feita a 10/100/1000

Mbps, através de wireless intel

4965 AGN, modem de 56K e

Bluetooth 2.0. O som fica a cargo

da Realtek High Definition Audio

4.1, com saídas através de quatro

colunas estéreo e subwoofer embutidas; o microfone é integrado

no equipamento.

Ambos os modelos disponibilizam

quatro portas USB 2.0, uma

Firewire, uma série, 1 RJ-45

e 1 RJ-11, conexões para

auscultadores, colunas, áudio e

microfone. A câmara de 1.3 Mp, o

teclado numérico e o TV Turner são

outras das características comuns,

bem como as saídas DVI, Vídeo,

TV e Vídeo, e as baías disponíveis

– slot Express Card e 1 leitor de

cartões 7 em 1 (MMC, RSMMC,

MS, MS Pro, MS Duo,

SD e Mini-SD).

As duas máquinas oferecem uma

placa gráfica GeForce Go 8700M

GT com 512 MB de memória

e disponibilizam o Windows

Vista Ultimate em Português.

A JP Sá Couto oferece nestes

modelos uma licença de 90 dias

do antivírus Panda 2008 OEM

ATsunami reforçou a

sua linha de portáteis

Replacer, com os

modelos X7750 e

X7790. O X7750 está equipado

com o Intel Core 2 Duo T7500 2.2

GHz 4 MB FSB800, cabendo ao X

7790 a versão 2 Extreme X7900

2.8 GHz 4MB FSB800. Tanto um

notebook como o outro dispõem

de memória DDR2 667. No caso

do X7750, a memória é de 2 GB,

expansíveis a 4 GB. O X7790 tem

4GB.

Tal como os restantes modelos da

família Replacer, as duas novas

aquisições encontram-se equipadas

com gravador de DVD RW Dual

(+/-) e chipset Intel 965PM. O

modelo X7750 trabalha com um

disco de 160 GB SATA. Já a versão

X7790, dispõe de 250 GB.

A Tsunami apresentou dois modelos com ecrãs de 17 polegadas e processadores Intel Core 2

> PSP com Skype

username no Skype podem proceder

ao seu registo de forma imediata

ao clicar no ícone do Skype e

introduzir o username e a password.

A SCEI vai implementar diversas

medidas para responder às

exigências dos utilizadores e

promover o crescimento da

plataforma PSP enquanto sistema

portátil que permite desfrutar de

um entretenimento digital interactivo.

Para usufruir das características

do Skype na PSP, os utilizadores

necessitam de um Memory Stick Duo,

uma ligação de Internet wireless e

um sistema de entrada de áudio

compatível com o Skype.

Podem ainda gerir a lista de

contactos Skype, visualizar quem

está online e disponível para falar e

aceder ou modificar os parâmetros

e os detalhes da conta do Skype

(incluindo a criação de username, definições do SkypeOut, voicemail e

rechamada.)

A comunicação não está, porém,

limitada aos utilizadores com Skype.

Mediante a prévia aquisição do

crédito Skype, os utilizadores

poderão usar o serviço SkypeOut,

que permite efectuar chamadas

para rede fixa e telemóveis em

qualquer parte do mundo, e o

serviço SkypeIn, que torna possível

a recepção de chamadas no

Skype de rede fixa e telemóveis,

independentemente da localização

do destinatário.

Os utilizadores da PSP vão

poder desfrutar também das

características e serviços do Skype

através de um upgrade do software

da PSP, cujo lançamento deverá ser

durante o mês de Janeiro. Este irá

adicionar o ícone Skype à categoria

Network no menu principal. Os

utilizadores de PSP que ainda

não dispõem de um username no

Skype podem registar-se ao clicar

no ícone e seguir as instruções. Os

utilizadores de PSP que já têm um

A Sony Computer Entertainment

adicionou à PSP Slim&Lite

(série PSP-2000) uma nova

funcionalidade: a comunicação

de voz, através da introdução

do Skype na consola. Esta

“contratação” Sony vai abrir

as portas a uma série de novos

serviços. Existem já mais de 246

milhões de pessoas registadas

para a utilização deste software de

comunicação.

As chamadas telefónicas entre

utilizadores de Skype são gratuitas.

Na prática, isto significa que os

detentores de uma PSP conseguem

comunicar entre si mais facilmente.

Sabe que vai poder fazer chamadas com a sua consola de jogos?

Page 5: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 6: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

NOTÍCIASPCG

8 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

Os operadores móveis somaram um processamento total de 2,546 mil milhões de mensagens curtas entre os dias 21 de Dezembro de 2007 e 1 de Janeiro de 2008. A TMN foi a primeira empresa nacional do sector a quebrar a barreira dos mil milhões, tendo atingido os 1,050 mil milhões de mensagens. A Vodafone registou 922 milhões e a Optimus contribuiu com 504 milhões de mensagens SMS.

>

Novo Mac Pro vai ser eight-core

>

A Apple revelou que o novo Mac Pro virá equipado com dois processadores Intel Xeon quad-core de 45nm, suportados por 4 TB de espaço em disco. Cada CPU conta ainda com o apoio de uma cache L2 com 12MB. A nova arquitectura de elevada largura de banda permite correr dois FSB independentes a 1600MHz que suportam até 32GB de memória RAM DDR2 até 800MHz. Já a componente gráfica fica a cargo de uma ATI Radeon HD 2600 XT com 256MB de memória VRAM, havendo a possibilidade de incluir quatro placas de modo a que o Mac Pró possa ligar-se a oito ecrãs em simultâneo.

SMS batem recordes entre o Natal e o Ano Novo

A Toshiba Portugal está a lançar uma promoção destinada aos consumidores que adquiram (até 15 de Fevereiro de 2008) um computador portátil com HD-DVD, promovendo a oferta de um filme em DVD de alta definição e o sorteio de cinco televisores LCD 42’’ Full HD. De entre os filmes disponíveis, é possível encontrar êxitos de bilheteira, como «Transformers», «Os Filhos do Homem», «Supremacia», «Miami Vice» e «King Kong».

Toshiba promove alta definição

>

Logitech revela Harmony OneO dispositivo tem um ecrã sensível ao toque que permite controlar um equipamento de entretenimento doméstico

A Logitech apresentou

na Consumer Electronics

Show de 2008 (CES), em

Las Vegas, o comando

avançado Harmony

One, o novo dispositivo

na evolução da linha de

comandos Harmony. O

One oferece o mesmo

sistema de um toque e

o controlo baseado em

actividades dos restantes

comandos Harmony, mas

torna a interacção com os

sistemas de entretenimento

doméstico mais simples,

graças a um ecrã a cores

sensível ao tacto, uma

disposição intuitiva dos

botões e um «design

extremamente confortável e adaptado ao utilizador».

Este produto foi premiado

com o CES 2008 Design

and Engineering Award:

Best of Innovations in Home-

Microsoft pondera usar Blu-ray na XBox 360

>

Apesar de utilizar exclusivamente o formato HD-DVD da Toshiba, a Microsoft está a pensar utilizar o sistema de DVD de alta definição Blu-ray, da Sony, na Xbox 360. Relembre-se que a XBox 360 é compatível com um acessório vendido em separado que permite ver filmes em HD-DVD, enquanto a Sony dotou a concorrente PS3 de um mecanismo que oferece a mesma capacidade no formato Blu-ray.

Entertainment Accessories.

De acordo com Ashish

Arora, vice-presidente e

director-geral da Unidade

de Negócio da Logitech

Harmony, «os comandos universais avançados Harmony são um caso de sucesso por proporcionarem um acesso simples a diversas actividades, tais como ver TV, jogar, ou ouvir música – tudo com um simples comando».

O ecrã sensível ao

toque permite controlar

qualquer dispositivo de

entretenimento dotado de

um receptor infravermelhos,

incluindo gravadores de

vídeo digital, televisões

de alta-definição e muitos

outros.

Usando o ecrã a cores

sensível ao tacto, o

utilizador apenas necessita

>

de escolher o botão de

actividade desejado e o

comando Harmony One

faz o resto, ligando os

dispositivos necessários

na ordem correcta, e

configurando-os. Para ver

um DVD, por exemplo, o

utilizador apenas tem de

carregar no botão ‘Watch

a DVD’ no ecrã sensível

ao toque. O Harmony

One liga a TV, o leitor

Novas propostas da KanguruUma das soluções tem o formato de uma pen drive, a outra apresenta uma estética arrojada. Ambas conseguem velocidades até 7,2 Mbps

A Kanguru lançou dois

equipamentos: o Modem

Pen E170 HSUPA e o

Modem E270 HSUPA.

Ambas as soluções

permitem velocidades

de download até 7,2

Mbps e são compatíveis

com a tecnologia HSUPA

(High Speed Uplink Packet Access), que

alegadamente permite

velocidades de upload

até 1,4 Mbps. A diferença

entre ambos os modelos

está essencialmente no

formato. O Modem Pen

E170 HSUPA assemelha-

se, como o próprio nome

indica, a uma pen drive,

ou seja, dispensa o uso de

cabo para ser ligado ao

computador. Basta inseri-lo

directamente na porta USB

para navegar na Internet.

O segundo modelo joga

mais com a componente

estética. Em preto

brilhante, este modem resume-se a uma versão

formal do já lançado

modem em branco. Os

modelos Modem Pen

E170 HSUPA e Modem

USB E270 HSUPA

estão disponíveis por

149,90 e 99,90 euros,

respectivamente.

>

de DVD e o receptor

A/V. Posteriormente, se

necessário, o comando

Harmony One permite

um ajuste do volume do

amplificador de som. Não

existe necessidade de

controlar os componentes

individualmente.

Quando estiver a ler estas

linhas, o Harmony One já

deverá estar disponível por

199 euros

Page 7: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 8: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

NOTÍCIASPCG

10 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

Durante uma acção de

fiscalização liderada pela

Inspecção-Geral das Actividades

Culturais (IGAC) e com o apoio

IGAC apreende material informático ilegal

>

Os alvos foram empresas de artes gráficas e de audiovisual

porque «utilizavam aplicações informáticas não licenciadas para o desenvolvimento das respectivas actividades empresariais», e 13

assistiram à apreensão de todo o

seu material informático. Segundo

o IGAC, «algumas das empresas foram inspeccionadas em conjunto com a Inspecção Tributária das Direcções de Finanças de Lisboa e Porto, no âmbito mais alargado de planeamento de operações de fiscalização conjuntas de diversas instituições da Administração Pública».

Brother reforça linha de multifunções

>

O novo equipamento fotográfico vem equipado com uma placa de rede wireless para ligações sem fios

A Brother revelou a sua aposta no

segmento de multifunções jacto de

tinta. O MFC-885CW integra a

função fax, além de impressora,

fotocopiadora e scanner, e dispõe

de um visor LCD a cores com a

dimensão de 4,2 polegadas.

Com este ecrã, o utilizador pode

visualizar detalhes da imagem

e fazer retoques nas fotografias

directamente a partir do LCD, sem

necessitar de computador.

Este multifunções inclui uma placa

de rede wireless e telefone DECT.

Desta forma, pode ligá-lo à

sua rede sem fios e partilhar

o equipamento com outros

utilizadores. Oferece também

a possibilidade de imprimir

directamente a partir de uma

câmara digital compatível

mediante uma ligação Pictbridge

ou a partir de uma pen drive

USB (formato JPEG a cores) e

digitaliza directamente para USB

em formato TIF, PDF e JPG.

O MFC-885CW está equipado

com um leitor de cartões de

memória que suporta CF, SD, xD

e MMC. Tem o software Reallusion

FaceFilter Studio e um editor de

fotografias que permite retocar

as fotos antes de dar a ordem de

impressão.

A resolução de digitalização vai

até 600 x 2.400 ppp, e o tempo

de digitalização é de quatro

segundos a preto e seis segundos

a cores. Além disso, imprime 22

cópias por minuto a preto e 20

cópias por minuto a cores. A

resolução máxima de impressão é

de 600x1.200 ppp (cor). A função

de fotocopiadora permite reduzir

até 25 por cento e ampliar até

400% em incrementos de 1%.

O novo multifunções é compatível

tanto com Windows como com

MacOS e liga-se através da porta

USB. Este modelo utiliza cartuchos

de tinta individuais e está à venda

por 298,90 euros

técnico da Associação Portuguesa

de Software (ASSOFT) foram

apreendidos 84 computadores

e 26 CD-ROM com programas

informáticos ilegais, tudo no valor

de 405 mil euros.

As inspecções, realizadas entre

Setembro e Dezembro de 2007,

incidiram essencialmente sobre

companhias dos sectores das

artes gráficas e audiovisual

e gabinetes de arquitectura

e design, num total de 51

empresas. Segundo a ASSOFT,

21 empresas foram multadas

Green PCAs preocupações ambientais ganham relevância e as empresas de TI mostram-se conscientes no que concerne ao consumo de energia. A HP, por exemplo, revelou já que irá diminuir o consumo dos seus computadores em 25% nos próximos dois anos. Na CÊS 2008, a companhia adiantou que integrará processos e tecnologias voltadas à economia energética em toda sua linha de PCs.

Wikia SearchO sistema de pesquisas online da Wikipedia já arrancou. A plataforma criada pelo fundador da Wikipedia serve-se das opiniões dos seus utilizadores para determinar a relevância dos resultados apresentados nas pesquisas. O projecto foi apresentado como o mais recente concorrente do Google, Yahoo e Live Search. Uma das maiores diferenças em relação aos sistemas de pesquisa actuais tem que ver com o carácter colaborativo da ferramenta, na medida em que permite que os voluntários aperfeiçoem a tecnologia da mesma forma que é introduzido conteúdo na Wikipedia.

Intel abandona OLPC A empresa californiana abandonou o programa One Laptop Per Child devido a «desentendimentos com a organização». Era já conhecida uma longa disputa que teve início quando a Intel se juntou ao projecto, em Julho do ano passado. Recorde-se que a ideia original passava por oferecer portáteis de cem dólares (cerca de 67 euros) a países que não teriam condições de os adquirir de outra forma. O computador XO utiliza o Linux, tem 256 MB de RAM e 1 GB de disco e custa agora 188 dólares (aproximadamente 128 euros).

Tirar proveito da mortePouco tempo após a morte da ex-primeira ministra do Paquistão, já era possível encontrar na Web sites maliciosos associados à pesquisa por “benazir” através do Google. Se o malware e outras ameaças são condenáveis, este tipo de acção é injustificável.

NA BERRA

A BERRAR

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NOTÍCIASPCG

12 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

HP lança notebook de ecrã rotativo>

O Pavilion tx1325ep apresenta um ecrã de 12,1 polegadas e um peso inferior a 2 quilos

É uma das grandes apostas da

HP no mercado de notebook.

O Pavilion tx1325ep é um

computador portátil com um ecrã

touchscreen de 12,1 polegadas

rotativo que pesa somente 1,9

kg e que oferece componentes

de entretenimento digital. O

equipamento conta com uma

webcam e microfone embutidos e

com o HP QuickPlay – a aplicação

da empresa norte-americana que

permite visualizar os filmes e ouvir

as suas músicas predilectas. Além

disso, é vendido com um controlo

remoto para que o utilizador

possa controlar as funcionalidades

multimédia do portátil.

O computador está equipado com

um AMD Turion X2 e com 2 GB de

memória RAM. O disco rígido é

de 160 GB (SATA) e oferece uma

drive de gravação de DVD dual layer com Lightscribe. Além disso,

dispõe de um leitor de cartões de

memória (SD, MM, MS, MS duo e

xD) e de rede sem fios 802.11g.

A placa gráfica é uma Nvidia

GeForce Go 6150 e o chassis oferece um leitor biométrico para

leitura de impressões digitais e,

consequentemente, para garantir

que só o utilizador consegue

aceder à informação no portátil.

O ecrã dobra-se na horizontal

para uma melhor visualização dos

álbuns fotográficos, permitindo

ainda tomar notas directamente no

ecrã. O HP Pavilion tx1325ep já

está disponível em Portugal a um

preço recomendado de venda ao

público de 1099 euros.

Já está disponível em Portugal

a mais recente novidade da

TomTom. O sistema de GPS GO

920 T Premium inclui mapas

completos para 41 países da

Europa, Estados Unidos e Canadá

numa memória interna de 4 GB.

Mas a grande aposta desde

equipamento reside na nova

tecnologia de posicionamento

melhorada que oferece uma

experiência de navegação

contínua através de sensores de

movimento e de gravidade, que

calculam a posição dos condutores

quando os sinais de GPS se

encontram indisponíveis. O TomTom

GO 920 T vem ainda equipado

com um receptor de trânsito RDS-

-TMC para informação

actualizada de tráfego.

O novo TomTom topo de

gama tem um design elegante,

combinado com um ecrã táctil

de 4,3 polegadas e gráficos de

alta resolução. Saliente-se que,

pelo facto de ser panorâmico,

o ecrã oferece uma percepção

mais pormenorizada dos edifícios.

Aperfeiçoado foi ainda o kit mãos-livres, oferecendo um sistema

de som de alta qualidade para

que os condutores mantenham a

atenção na estrada ao efectuarem

chamadas telefónicas. Como é

habitual na série GO, destaca-se

a tecnologia de reconhecimento

de voz.

A nova aposta da TomTom contém

outras funcionalidades, tais

como transmissor FM integrado

o menu Ajuda!, que dá acesso

directo a serviços de emergência

e assistência rodoviária, e a

tecnologia TomTom Map Share,

TomTom aprsenta equipamento Premium>

O GP 920T inclui mapas de 41 países da Europa, EUA e Canadá

que permite aos utilizadores

corrigirem mapas, partilharem as

alterações e ainda beneficiarem

das correcções de terceiros.

Destaque para a presença de um

controlo remoto Bluetooth, de uma

bolsa de transporte e de um cabo

de ligação ao iPod.

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NOTÍCIASPCG

14 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

Prosonic desenvolve nova gama de portáteis

>

Robustos, estáveis, equipados com a mais recente tecnologia CoreTM Duo da Intel e mais leves

A nova gama de Toughbooks

Executive da Panasonic contempla

três modelos: CF-W7, CF-T7 e

CF-Y7. A marca fez questão

de cumprir a tradição e manter

a aposta na robustez dos

equipamentos, elegendo como

ponto diferenciador a componente

estética e a leveza da construção.

Os chassis de magnésio e os quatro

apoios absorvem os choques,

protegem o disco rígido de

pancadas externas e asseguram

quedas desamparadas até 76 cm

sem danos no disco rígido de 80

GB. Em caso de derramamento

de líquidos, existe um sistema

de drenagem que permite o

escoamento para o exterior, o que

garante a protecção de todo

o sistema electrónico.

A gama Executive

tem ainda uma

distribuição

optimizada da

pressão que permite

suportar pressões até 100 kg.

Cada um destes equipamentos

pesa menos de 1550 gramas.

A capacidade de processamento

foi também aumentada, com a

introdução da tecnologia CoreTM

Duo da Intel. Os modelos CF-T7

e CF-W7 estão equipados com

um processador Intel Core 2 Duo

U7500 com clock a 1.06 GHz.

O CF-Y7 tem um processador

de baixa voltagem, 1.60 GHz

Intel Core 2 Duo L7500. Todos os

modelos incluem um ecrã a cores

XGA de 12.1”, anti-reflexo.

A nova geração de Toughbook

integra ainda tecnologia de

comunicação sem fios do Centrino

da Intel, Bluetooth, que suporta

os standards do mercado das

WLAN (IEEE 802.11 a/b/g)

e módulo HSDPA com antena,

capaz de garantir velocidades

de transferência de ficheiros com

segurança, da ordem dos 3.6

Mbit/s.

Os modelos CF-W7 e CF-Y7 estão

ainda equipados com unidades

de DVD múltiplas, de abertura

superior. Em vez de DVD, o modelo

CF-T7, tem um ecrã táctil, ideal

para trabalhos de exterior.

A Samsung Electronics revelou

o novo Music Phone F210,

um equipamento

especialmente

concebido para

utilizadores que não

dispensam música

no seu dia-a-dia. O

know-how na criação

de telemóveis com

funcionalidades

avançadas de música,

patente em modelos

como o SGH-F300,

permitiu à Samsung

desenvolver o Physical

User Interface (PUI),

uma interface pensada

para os apreciadores

de música, já que se

assemelha à de um

leitor de MP3, mesmo

quando a função de

telemóvel está em uso.

sendo também possível armazenar

ficheiros de música no dispositivo

de memória externa MicroSD.

Fechado, o F210 recria a

experiência de um MP3, com

um display horizontal da lista de

canções, equalizador e informação

sobre a música. Compatível

com o Windows Media Player

10, o F210 permite também

personalizar as definições de som,

organizar e transferir ficheiros de

música.

Na função telemóvel, o F210 tem

Samsung dá música ao telemóvel>

O Music Phone F210 é também um leitor de MP3

um teclado 3X4, disponibiliza

as mais avançadas operações e

funções de transmissão móveis,

agenda, calculadora, gravador de

voz, download de toques, fundos

de ecrã, jogos, bem com 1 GB de

memória.

O F210 está disponível desde

Novembro por um preço

recomendado de 269,90 euros.

As linhas simples do aparelho

permitem uma fácil utilização

tanto das teclas de

controlos musicais

como do telemóvel.

Para reforçar a

qualidade do som,

a Samsung integrou

nos Music Phones a

tecnologia ICEpower

– desenvolvida pela

Bang & Olufsen

– com o objectivo

de melhorar a

sonoridade de

telemóveis de

pequenas dimensões.

O leitor de música

multiformato é

compatível com

diferentes ficheiros de

media, incluindo MP3,

AAC, AAC+, e-AAC+,

WMA, WMDRM,

Page 13: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Targus aposta na privacidadeComo manter o ecrã do seu portátil afastado dos olhares do vizinho do lado

Privacy Screens é o nome do

mais recente acessório para

computadores portáteis da marca

Targus. Trata-se de uma linha de

películas protectoras que estão

direccionadas para trabalhadores

empresariais que valorizam a

privacidade e confidencialidade

da informação. Quando colocadas,

impossibilitam a visualização

da informação que está no seu

monitor, por parte de terceiros,

algo especialmente útil para quem

trabalha em viagem. Os Privacy

Screens estão disponíveis para

ecrãs com diferentes polegadas,

desde 12.1” a 22”. Os preços

variam dos 49,95 euros aos

109,95 euros.

>

Page 14: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

16 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

JOGOS LANÇAMENTOS

It’s a Wonderful WorldÉ um jogo criado de raiz a pensar nas

consolas portáteis, mais especificamente

na DS. Foi desenvolvido pelos mesmos

criadores de «Kingdom Hearts», e é

um RPG que promete fazer sucesso.

As personagens são desenhadas à

semelhança de bonecos anime, vestem

roupas da moda e comportam-se como

jovens 100% citadinos, aliás, a acção

desenrola-se em Tóquio, mais propriamente

na região de Shibuya. Esta é uma zona

cheia de vida nocturna, muito comércio e

entretenimento, habitada maioritariamente

por jovens.

Locais conhecidos desta região de Tóquio,

como, por exemplo, as passadeiras

de Center Gai, consideradas as mais

movimentadas do mundo, são referências

facilmente identificáveis no jogo.

Mas nem tudo aqui é real: existem à solta

pelos cenários de Tóquio demónios e seres

míticos cuja existência se pauta por fazer

a vida negra à personagem principal:

Necku. Este rapaz, de poderes fantásticos,

tem como missão algo nada simples: salvar

a cidade da destruição.

EDITORA Square Enix

PLATAFORMA NintendoDS

Football Manager Handheld 2008Football Manager 2008» para PSP fará de qualquer jogador o melhor treinador

de bancada de sempre. O título da Sports Interactive tem novas funcionalidades,

como um sistema de aconselhamento que vai dando dicas ao jogador sobre vários

aspectos do jogo. Decerto, será um dos melhores investimentos do ano.

Editora: Sega

Plataforma: PSP

Rock BandSe o seu sonho sempre foi pertencer a uma banda de música Rock, mantenha essa porta

aberta, pelo menos até ao lançamento do «Rock Band» para a PlayStation3. O jogo

desafia qualquer um a dominar os baixos, as baterias e as vozes que imortalizaram

músicas das maiores estrelas mundiais. O jogo vem acompanhado de três periféricos

especiais, capazes de simular os três instrumentos. À disposição estão temas como

Paranoid, dos Black Sabbath, Creep, dos Radiohead, e Sabotage, dos Beastie Boys, num

total de 26 canções. O jogador pode ainda optar pelos modos World Tour, Solo Tour ou

Quickplay, ou juntar três amigos e participar numa exibição conjunta online.

EDITORA EA

PLATAFORMA PS3

Page 15: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 7 17

Beta do IE8Ainda não existe uma data específica definida,

mas a Microsoft irá lançar a primeira beta do

Internet Explorer 8 nos próximos meses. Com esta

versão, a multinacional garante que alguns dos

problemas de compatibilidade vão acabar. Poderá

ir acompanhado a evolução deste browser em

http://internetexplorer8.net/

Beta 2 do Firefox 3A segunda versão beta do Firefox 3 já está

disponível. A Mozilla apostou essencialmente

na correcção de bugs e falhas de segurança, e

no melhoramente de algumas funcionalidades

como a gestão de palavras-passe, a integração

com antivírus no gestor de downloads, o nível de

personalização dos favoritos, entre outros pontos.

Destacam-se também suporte a JavaScript 1.8 e

melhorias no motor de renderização HTML.

Wii faz downloads para DSBrevemente, a Wii poderá realizar o download de jogos completos para a DSe enviá-los para a pequena

consola da Nintendo via Internet sem fios. Segundo o próprio presidente da Nintendo, Reggie Fils-Aime, o nível

de integração entre estas duas consolas será cada vez maior, bem como o uso que delas se poderá fazer.

Far Cry 2 nas consolasOs rumores sobre uma eventual versão do jogo

Far Cry 2 para as consolas já circulava há algum

tempo. Agora a Ubisoft já confirmou oficialmente

o lançamento de versões deste título para a Xbox

360 e a PS3. A data de lançamento ainda não

foi definida.

Skype na PSPMuito brevemente os detentores de uma PSP poderão

realizar chamadas via Skype. O segredo parece

estar muito bem guardado, pelo menos até ao CES

2008, mas, em comunicado oficial, a própria Sony

já confirmou a extensão das funcionalidades da sua

consola portátil para o campo das comunicações.

Unreal Tournament 3 para Xbox 360Afinal a chegado de Unreal Tournament 3 à Xbox

360 pode acontecer mais depressa do que o

que era esperado. A editora já fez saber que a

versão para a consola da Microsoft está quase

concluída e, apesar de não anunciar a sua data

de lançamento, confirma que chegará às lojas

mais cedo, possivelmente, dentro de 3 meses.

Warner vende MP3 sem restriçõesA Warner Music Group reviu o seu posicionamento face

à comercialização de músicas em MP3 sem tecnologia

anticópia e vai permitir o download de músicas em

formato MP3 sem qualquer restrição, ou seja, estes

ficheiros podem ser partilhados e gravados em CD.

Quem ganha com isto é a Amazon, que junta à sua

lista de editoras composta pela Universal e pela EMI

a Warner, ganhando ao mesmo tempo pontos face ao

rival iTunes.

AOL vai abandonar NetscapeO portal AOL vai deixar de suportar o Netscape

já a partir de Fevereiro. Nesta altura sairão os

últimos patches de segurança para este browser, no

entanto, este navegador, outrora grande no domínio

das tecnologias da informação, vai cair fruto da

chegada de outros browsers como o Internet Explorer

e o Firefox.

Page 16: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

ano muito positivo para a HP.

Internacionalmente, ultrapassámos

a figura dos 100 biliões, sendo a

primeira vez que uma empresa de TI

o fez. Crescemos em todas as áreas

também em Portugal, na ordem dos

20 por cento. Quanto às áreas que

me dizem respeito – IPG e consumo

–, houve uma grande explosão no

mercado dos portáteis, uma forte

subida no mercado das máquinas

fotográficas digitais e mantivemos o

share em matéria de equipamentos

para impressão. Um lançamento

de extrema importância e do qual

estamos já a obter retorno tem a ver

com o Best Choice Portfolio.

A empresa aposta na disponibilização de ferramentas e de serviços que revolucionam a forma como se imprimem conteúdos online

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA ● FOTOS HP

HP entra na era do Print 2.0

AHP é um dos maiores

motores da indústria de

tecnologias de informação

(TI). Por ser também um dos playersmais antigos no mercado, foram

várias as fases que a organização

teve de atravessar ao longo da

sua história. Numa altura em que

a empresa se está a adaptar aos

desafios da nova era da impressão,

Vasco Matafome, director-geral

do Image & Printing Group da HP

Portugal, fala com a PCGuia sobre a

estratégia a seguir e faz um balanço

sobre a actividade do IPG.

PCGuia – Que balanço faz de 2007?Vasco Matafome – Foi um

ENTREVISTAPCG

18 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG – Em que medida?V.M. – Graças a este iniciativa,

podemos oferecer tinteiros que são

direccionados para as necessidades

das pessoas. Para a HP, existem

três segmentos dentro do mercado

doméstico e PME que acabam

por estar muito ligados ao nosso

segmento de consumo, pelo que

adaptámos a oferta às necessidades

das pessoas. Quem imprime muito

tem que ter um custo por página

bastante mais baixo e quem imprime

pouco não precisa de ter tinteiros

tão grandes. A impressão está mais

barata porque a tecnologia também

o permite, mas também está mais

qualitativa e acessível.

PCG – Qual é a importância actual do segmento laser?V.M. – O laser monocromático

continuou a crescer mais do que o

laser a cores – bastante, até. Na

Europa, a tendência é inversa, ou

seja, o laser mono está a “morrer”

e o laser a cores está a subir a

um ritmo mais elevado. Também

crescemos muito no Business Inkjet.

PCG – O ano de 2007 marcou a consolidação do negócio de outsourcing?V.M. – A unidade Enterprise, já

existia mas foi bastante desenvolvida

em 2007, vende fundamentalmente

através de outsourcing, fazendo

VAsco Matafome, director-geral do Image & Printing

Group da HP Portugal

Page 17: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 19

termos de clientes?V.M. – Conseguimos ganhar alguns

negócios com instituições bastante

importantes. No total, existem para

cima de 90 contratos com grandes

empresas.

PCG – E no que toca às soluções para a indústria gráfica?V.M. – É outra área onde a HP

fez os maiores progressos, até

porque estamos a fazer um grande

investimento nos equipamentos

Indigo, que não só garantem alta

qualidade, como permitem trabalhar

com grandes volumes. O digital está

a avançar muito, o que significa que

a sua velocidade, capacidade e

competitividade face ao analógico

também está a aumentar muito.

Na próxima Drupa, que decorrerá

durante Maio e Junho, em Dusseldorf,

iremos apresentar novidades. É

um mercado que está em franco

crescimento e no qual a HP quer ter

uma posição forte, pelo que está

e vai continuar a investir também

através de aquisições.

PCG – Outra área na qual a HP quer investir é a Web. Qual é a estratégia a seguir?V.M. – Começámos com o serviço

Snapfish, que já está a correr bem

também em Portugal. Queremos

estar no mercado da impressão

fotográfica também através de

quiosques, sendo que existem

dois instalados em Portugal, nas

instalações do Media Markt, em

Carnaxide e em Gaia. Espero

lançar ainda este ano minilabs que complementem esta oferta. O

conceito do Snapfish é muito simples

e ilustra bem a forma como a HP vê

a evolução da impressão.

Os nossos estudos dizem-nos que

mais de 50% do que se imprime

em casa vem da Web. O interesse

das pessoas encontra-se hoje na

Internet, o que significa que o

ambiente de impressão mudou muito.

E sabemos que imprimir a partir da

Web significa fazer impressões sem

formatação, com páginas e páginas

que nos dão não só o conteúdo

que queremos como também toda

a publicidade associada, fazendo

com que se desperdice tinta.

Tínhamos que fazer também aqui

uma entrada bastante estratégica

para responder às necessidades dos

nossos utilizadores. Essa estratégia

tem como nome Print 2.0.

Tal como na Web 2.0, é o utilizador

que começa a criar cada vez mais

os seus conteúdos também na parte

de impressão. Ele é cada vez mais

autónomo, também porque tem

ferramentas que lhe permitem

desenhar o que quer fazer e ver o

resultado final antes de imprimir.

PCG – Daí o exemplo do Snapfish... V.M. – É o melhor exemplo, uma

vez que me permite construir o meu

álbum, fazer os meus comentários,

escolher se quero fazer um desenho,

se prefiro um poster... No fundo, sou

eu, enquanto utilizador, que decido

a forma como quero formatar

o conteúdo e depois imprimi-lo.

Também estamos a avançar no

sentido de criar soluções para as

empresas, fundamentalmente PME,

mas também nalguns casos para

grandes empresas.

Contratámos designers de renome

que desenharam formatos de

catálogos. O objectivo é que a

pessoa vá à Web, desenhe o seu

catálogo e depois imprima, mas

que o faça cada vez mais em vários

lugares. Por exemplo, se quiser

imprimir apenas cinco exemplares,

provavelmente poderá fazê-lo em

casa. Mas, se quiser cinco mil, então

deverá ter forma de o enviar para

alguém que se encarregue disso. Mas

isso só foi possível porque quem o

criou e desenhou tinha as ferramentas

à sua disposição na Web.

PCG – Foram feitas mais aquisições para complementar a oferta da HP neste segmento específico?V.M. – Comprámos algumas start ups, formatámo-las e demos-lhes

dimensão. Estamos ainda em alguns

casos a afinar alguns pormenores

para fazer o roll out mundial das

soluções.

PCG – Como é que explica o recuo relativamente à comercialização de máquinas fotográficas digitais compactas?V.M. – Vendo as coisas de uma

forma objectiva, concluiu-se que

não só não existiria um valor

acrescentado face ao que já existe,

como também seria extremamente

difícil entrar no mundo da fotografia

digital dita profissional. Para a HP,

foi mais sensato reinvestir esse capital

na Web. Não quer isto dizer que

vamos sair deste mercado; vamos

continuar a trabalhá-lo de uma

forma diferente. Mas estamos já a

canalizar as pessoas que estavam

ligadas à área de fotografia digital

para o segmento relacionado com

a Web. É uma questão de evolução

normal. Na altura em que entrámos,

havia muito analógico e pouco

digital. Hoje, sentimos que a nossa

missão está cumprida. E os analistas

também perceberam muito bem a

nossa decisão.

PCG – Disse que era um negócio bem sucedido em Portugal. Que impacte espera que venha a ter no negócio?V.M. – Sem dúvida que vamos

sentir mais do que os nossos

colegas noutros países. Mas é

uma decisão da empresa que

percebemos perfeitamente. Sendo

a HP uma empresa global, se não

estivermos nas posições cimeiras

em determinado segmento de

mercado, torna-se insustentável

continuar. ■

a gestão do parque instalado.

A HP está hoje muito avançada

nesta área, tanto em termos de

ferramentas como de controlo.

Sentimos no mercado profissional

uma alteração enorme da

impressora para o equipamento

multifuncional em rede, o que tem

precisamente a ver com a maneira

como as empresas trabalham

cada vez mais com questões como

workflow e gestão de processos.

PCG – A gestão de custos também é uma vantagem que o mercado associa a estas soluções?V.M. – É algo que é inerente e

sem dúvida que é importante. A

impressão sempre sofreu muito por

nunca ninguém olhar para ela. Ao

instalar este tipo de soluções, existe

automaticamente uma redução

enorme de custos mas também existe

fundamentalmente uma grande

adaptação. No fundo, o que nós

fazemos é colocar as impressoras

ou os multifuncionais certos nos locais

indicados, recorrendo a software

que nos permite ver onde e de que

forma é que é possível optimizar os

processos. Assim, é possível ter um

parque perfeitamente eficiente.

PCG – Existe alguma métrica que possa adiantar em termos dessa mesma optimização?V.M. – Posso dizer que, se entrarmos

numa empresa que não tenha um

sistema de medição da impressão,

garantimos à partida uma redução

de custos na ordem dos 30%.

Entre outros aspectos, as empresas

nessas condições não controlam,

desperdiçam, têm imensas marcas.

A gestão de stock de consumíveis

acaba por funcionar sempre mal,

porque têm que fazer muitos stocks e os consumíveis acabam por passar

de validade. A própria gestão

é complicada, uma vez que são

necessários diversos controladores

em todo o lado. Os utilizadores

têm interfaces diferentes nos

equipamentos... Mas o que a nossa

experiência e os nossos estudos

também nos dizem é que as

empresas ganham muita eficiência

quando automatizam os workflows.

PCG – Existem algumas referências em

«Os nossos estudos dizem-nos que mais de 50% do que se imprime em casa vem da Web»

Page 18: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Já não faz sentido guardar um equipamento electrónico obsoleto porque, mais tarde, pode vir a dar jeito. Há melhores destinos para a tecnologia em fim de vida

TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VITOR GORDO

O que fazer ao lixo electrónico

20 F E V R E I R O 2 0 0 8

ESPECIAL RECICLAGEMPCG

Sabia que>A Amb3E tem no seu site informação sobre os pontos de recolha de lixo electrónico. Também poderá adquirir aqui o número verde para obter mais informações sobre o assunto. No entanto, as lojas onde compra o material electrónico novo são obrigadas, por lei, a aceitar o velho equipamento.

>

Clubismos à parte, no que

ao tratamento dos resíduos

diz respeito há que tentar

ser sempre verde, e ser verde

hoje em dia implica mais do que

seguir os exemplos dos meninos

das campanhas de sensibilização.

Uma das preocupações da

União Europeia é precisamente

o tratamento dado aos resíduos

eléctricos e electrónicos (REE).

Além dos plásticos, do papel

e de outros desperdícios já

conhecidos, não deverá depositar

computadores, monitores

e telemóveis velhos numa

arrecadação ou numa qualquer

lixeira. As várias peças que os

compõem são elaboradas a partir

de materiais muitos mais perigosos

do que o mero plástico.

Por toda a Europa se tem vindo

a acumular uma montanha

de resíduos de equipamentos

eléctricos e electrónicos. Os

números não são certos, mas, em

média, cada consumidor gera

16 quilogramas destes resíduos,

por ano, num total de seis milhões

de toneladas anuais em toda a

Europa.

Por lei, os Estados-membros têm

de respeitar uma taxa mínima de

recolha de quatro quilogramas, em

média, por habitante e por ano,

de resíduos eléctricos e electrónicos

provenientes de particulares. No

entanto, está previsto um novo

objectivo será estabelecido até ao

final de 2008.

Para saber como as coisas

funcionam no terreno, a PCGuiadeslocou-se ao Renascimento, um

centro de recepção de resíduos

da mais variada ordem, incluindo

eléctricos e electrónicos. O

espaço está aberto ao público,

ou seja, qualquer pessoa se pode

deslocar a Loures para entregar

um equipamento informático ou

electrónico já em fim de vida. No

entanto, o grande volume aqui

tratado provém dos pontos de

recolha e dos camiões geridos por

empresas externas.

Elsa Pereira, responsável pelo

centro Renascimento, não nos soube

indicar quantas toneladas de

equipamento chegam por dia, pelo

facto de não existir um padrão.

No entanto, confirmou que, com

o aparecimento das entidades

gestoras, o fluxo de PCs foi o que

mais cresceu, principalmente em

termos de monitores, cujo custo

de tratamento é bastante mais

elevado. «As empresas não queriam tratar esse material e este era visto

Page 19: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 21

como sucata. À medida que o tempo passa começam a aparecer outros fluxos, como máquinas de roupa e louça, mas a quantidade é ainda pouca, porque infelizmente existem os destinos não legais».

Fernando Lamy da Fontoura,

director-geral da Amb3E,

Associação Portuguesa de Gestão

de Resíduos de Equipamentos

Eléctricos e Electrónicos, fez

questão de sublinhar que a

maior parte desses locais «não estão licenciados e estão a fazer concorrência desleal a quem está a tratar o lixo. No caso dos frigoríficos, [nesses locais] limitam--se a arrancar o condensador e os CFC vão para a atmosfera».

Por via legal, o processo é simples.

Após a entrega do material

para abate, este é desmontado

por operários. As peças são

distribuídas por contentores,

conforme o tipo e a composição.

Na desmontagem de um desktope de uma impressora, à qual

assistimos, os discos rígidos, as

motherboards, os cabos, os toners e

os componentes são todos passíveis

de serem reciclados. Cumprida

esta tarefa, cabe ao centro

Renascimento entregar os diversos

componentes, já devidamente

seleccionados e agrupados, às

empresas de valorização.

Aquando da chegada, o material

é pesado. É este valor que

posteriormente dita a quantia

a pagar a associações como a

Amb3E. A tabela de preços não é

fixa; depende do tipo de material

em questão.

Artigos como antigos monitores

CRT, frigoríficos, lâmpadas e

equipamentos com componentes

perigosos são colocados num

local separado. Estes não são

desmontados pelos profissionais da

Renascimento, apenas deslocados

para uma superfície de reciclagem

que trate especificamente este tipo

de material. A empresa recebe e

desmantela dois tipos de fluxos: o

A, respeitante aos equipamentos

de grande dimensão, como

máquinas de lavar a roupa, e o C,

relativo aos pequenos dispositivos

electrónicos, onde se incluem os

computadores.

Os operadores retiram dos

desktops e impressoras todos os

componentes recicláveis, como

plásticos, metais, toners e as

várias placas. Relativamente a

estas últimas, as regras mandam

que sejam recicladas todas as

placas superiores a 10 cm. Estas

são separadas de acordo com

as características (ricas, médias

e pobres, consoante o tipo de

metais).

Os plásticos propriamente ditos

são uma das grandes dores de

cabeças dos centros de recepção

e de reciclagem, pelo facto

de muitos deles não estarem

devidamente identificados

quanto à composição. Ou

Sabia que>Poderá colocar os toners nos contentores que a AMI tem em vários locais (como, por exemplo, nos CTT). Este programa conta já com mais de 5 mil empresas aderentes e, neste caso, não só está a ajudar o ambiente, como esta instituição.

>

TRIOPOLIS: A CIDADE DOS 3RSSegundo reza o ditado português, «é de pequenino que se torce o pepino». Como tal, por que não apostar na formação das crianças no que à reciclagem diz respeito? O Triplolis é um produto multimédia, em CD-rom, lúdico e educativo, que simula o dia-a-dia de uma família citadina, confrontada com a problemática dos resíduos. A cidade possui vários edifícios produtores de resíduos. O objectivo deste jogo é dar a conhecer equipamentos, técnicas e organismos responsáveis pela gestão de todo o tipo de resíduos produzidos, bem como promover a apreensão do conceito dos três R (reduzir, reciclar, reutilizar) através da sua demonstração em cada um dos edifícios da cidade. A aplicação poderá ser personalizada com imagens e informação adicional e específica relativa a uma região e instituição. Mais informação e demo em http://www.formatoverde.pt

COMPOSTOPOLIS: A CIDADE DA COMPOSTAGEMA cidade Compostopolis é composta por uma escola, um hospital, uma câmara municipal, uma biblioteca, um restaurante, habitações, um laboratório, uma oficina, um centro de tratamento dos resíduos e um parque. Alguns destes elementos estão activos e basta clicar sobre eles para mudar o cenário. A visita é guiada pelo Rir-Sol, habitante de Compostopolis, que vai fornecendo toda a informação relacionada com a compostagem, à medida que vamos entrando nos vários locais. Veja a demo em http://www.formatoverde.pt

Detalhes>

seja, os plásticos que não vêm

caracterizados são difíceis de

identificar como artigos recicláveis.

Actualmente, é já obrigatório que

qualquer componente plástico

seja devidamente identificado,

no entanto, como lembrou a

responsável deste centro, os

resíduos que chegam nesta

fase aos centros são materiais

Page 20: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

mais antigos, pelo que este tipo

de dificuldade é agora uma

realidade. Ainda assim, a evolução

da indústria da reciclagem permite

que cerca de 90% dos plásticos

sejam enviados para reciclagem.

Quando existe dúvida, o plástico

é colocado num contentor com

resíduos plásticos mistos. Este tipo

de material está a ser muito usado

por uma indústria emergente que

o aproveita para construir vários

produtos utilizados no dia-

computador é reciclável. O que

não é de todo reciclável são os

plásticos que estão misturados com

borracha e que não se consegue

separá-los. De qualquer forma,

cada componente é tratado de

forma específica, como é o caso

das fontes de alimentação e dos

carregadores dos equipamentos.

Os cabos dos PCs, por exemplo,

são desmantelados e separado o

plástico do cobre. Os plásticos são

separados por tipologia conforme

a sua composição. Estas ditam as

futuras utilizações.

Afinal, onde é que se deita fora?A diversificação do tipo de

produtos digitais e a constante

alteração dos materiais e

componentes que os integram

colocam barreiras e desafios

à optimização da gestão dos

diferentes materiais. Os REE

apresentam como problema

principal na sua reciclagem

a variedade de materiais

presentes em cada produto e de

substâncias com elevado grau

de perigosidade, tornando mais

difícil a sua valorização. É o caso

das lâmpadas fluorescentes e

de outros, cujo maior problema

é a presença de mercúrio, tubos

de raios catódicos, que têm na

sua constituição vidro composto

por metais pesados e outras

substâncias poluentes, como os

electrodomésticos, em particular os

frigoríficos, onde os componente

poluentes mais comuns são os CFC

contidos no circuito de refrigeração

e também na espuma.

No caso dos telefones móveis,

o grande malefício reside nas

baterias que poluem, por exemplo,

a água, afectando os ecossistemas.

Esta é uma temática que se arrasta

há algum tempo. Já em 2001,

a Comissão Europeia esperava

reciclar milhões de telemóveis com

a aplicação da directiva que visa

a reciclagem dos equipamentos

electrónicos e eléctricos, devido a

determinados matérias prejudiciais

ao ambiente, nomeadamente, no

que toca à bateria dos modelos

mais antigos.

Onde se podem deixar então

os telemóveis antigos ou os

computadores? Quando adquire

um novo equipamento, o

consumidor tem o direito de exigir

que a loja receba o antigo. Isto

é algo consignado na Lei. Se

esta questão não se colocar, o

consumidor poderá simplesmente

contactar a câmara municipal da

respectiva residência e requisitar

um serviço de recolha. Outra

opção é entregar os antigos

aparelhos eléctricos, sem despesas

adicionais, em instalações de

recolha situadas nas imediações

do seu local de residência. Por

lei, quem coloca os produtos no

mercado é responsável pela sua

recolha, tratamento e reciclagem.

Ao fazer-se valer dos seus direitos,

o consumidor não está a pedir um

O que é o Ponto Electrão?>O Ponto Electrão é uma estrutura onde se podem depositar para reciclagem os resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE). A rede de recolha está disponível, numa primeira fase, nos principais centros comerciais e de lazer Sonae Sierra. A disponibilização destes locais de recolha visa facilitar o depósito correcto dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida, aumentando assim os níveis de recolha para reciclagem. Esta é uma iniciativa inédita na Europa e que tem a assinatura da Amb3E.

Locais com Ponto Electrão>CASCAISHOPPINGPiso 0 – Estacionamento ao lado do Toys R us

>CENTRO COLOMBOPiso -1, zona azul, rua J/K, nos lugares duplos junto à sala de apoio a clientes

>GAIASHOPPINGParque inferior da fase I

>NORTESHOPPINGParque de estacionamento -2, Quadrante Vermelho

>VASCO DA GAMAPiso -1, lado sul da entrada dos tapetes rolantes

>

-a-dia, como mesas de jardim ou

pavimentos para o chão. A este

respeito, Elsa Pereira exemplificou:

«Exportámos recentemente 100 toneladas de plástico para a Holanda.»

Todo o material que não é

reciclável, proveniente do interior

do computador, é enviado

para incineração e valorização

energética ou para aterro de

resíduos industriais. Em termos

percentuais, cerca de 80% de um

ESPECIAL RECICLAGEMPCG

22 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Page 21: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 22: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

favor. Quando compra um produto,

já está incluída no preço uma taxa

que ajuda a suportar estes custos.

O primeiro estudoOs resultados do primeiro estudo

sobre os hábitos de reciclagem

de resíduos de equipamentos

eléctricos e electrónicos não são

de todo animadores: 81,8% dos

portugueses não sabem ainda

o que fazer com estes resíduos.

A percentagem foi retirada do

primeiro estudo realizado sobre os

hábitos de reciclagem deste tipo

de resíduos em Portugal, levado a

cabo pela Amb3E.

O inquérito mostrou que 41,4%

das pessoas deixam este tipo

de materiais na rua para ser

recolhido pela câmara municipal.

Apenas 38,4% dos inquiridos

afirmaram proceder à reciclagem

dos seus equipamentos eléctricos e

electrónicos, ainda assim um valor

que a associação considera positivo

e revelador da consciência de que

este tipo de resíduos não pode ser

tratado como lixo comum.

O estudo apurou ainda que

apenas 28,8% dos inquiridos

fazem sempre ou frequentemente a

reciclagem dos seus equipamentos

eléctricos e electrónicos.

Comentando o facto de a grande

maioria das pessoas não saber

como encaminhar para reciclagem

este tipo de lixo, Fernando Lamy

da Fontoura, director-geral

da Amb3E, referiu que «este valor indica que, para além das campanhas de sensibilização já lançadas, ainda há muito trabalho a realizar nesta matéria junto do cidadão-consumidor, trabalho esse que tem de ser mais esclarecedor e elucidativo». Se por um lado,

as pessoas demonstram estar

susceptíveis a esta realidade, por

outro, afirma aquele responsável,

este é um valor baixo, tendo

em conta os valores relativos ao

material vendido.

A Universidade da ONU, com

sede na Alemanha elaborou

um relatório, segundo o qual os

europeus deverão reciclar cerca

de 60 por cento dos pequenos

aparelhos electrónicos e 75 por

cento dos de maior dimensão de

maneira a fazer o primeiro valor

subir aos 5,3 milhões de toneladas

de resíduos electrónicos reciclados

na União Europeia até 2011.

Este mesmo relatório mostra que,

actualmente, apenas 25 por cento

dos electrodomésticos e 40 por

cento dos aparelhos electrónicos

são reciclados, enquanto que os

aparelhos de pequena dimensão,

como os secadores de cabelo ou

os MP3, registam uma taxa de

reciclagem quase nula.

Ruediger Kuehr, responsável pelo

relatório, afirma que os resíduos

electrónicos devem aumentar

entre 2,5 a 2,7 por cento todos os

anos, passando dos 10,3 milhões

de toneladas de 2005 para os

12,3 milhões de toneladas de

resíduos produzidos em 2020. A

directiva europeia sobre e-waste

(resíduos electrónicos) estabelece

como objectivo a recolha de 4

quilogramas por pessoa, embora a

análise da ONU revele «grandes

diferenças» face às percentagens

reais na UE. Um outro autor do

mesmo estudo, Jaco Huisman,

admite que se o índice de

reciclagem dentro da UE subisse

dos actuais 27 por cento para os

75 por cento, reduzir-se-iam as

emissões de dióxido de carbono

para a atmosfera em 34 milhões

de toneladas.

Transpondo as directivas europeias

para a realidade portuguesa, e

traduzindo os 4 kg de resíduos por

habitante no nosso país, este valor

corresponderia a 40 mil toneladas

de resíduos. Até Agosto deste ano,

a Amb3E já tinha recolhido perto

de 6 mil toneladas, um valor que

fica bastante abaixo da meta

definida pela União Europeia. A

empresa pretende ultrapassar

as 10 mil toneladas até ao final

do ano de 2007 e as 30 mil

toneladas no final deste ano. ■

Ligações úteis>eunaofacolixo.com >http://www.zeroresiduos.info/index.php>www.ambienteonline.pt>www.netresiduos.com>www.ceifa-ambiente.net>http://eur-lex.europa.eu/>www.quercus.pt>www.iambiente.pt/>www.icn.pt>www.inresiduos.pt

>

«ainda não sabem como fazer para proceder correctamente à reciclagem dos seus equipamentos eléctricos e electrónicos; e é por aí que temos de ir, sensibilizar, informar e esclarecer».

Para este executivo, o estudo

realizado pela Amb3E servirá

de instrumento de definição

de futuras estratégias, quer de

estratégias de comunicação

e sensibilização dirigidas ao

cidadão-consumidor, quer de

estratégias de implementação

do sistema integrado da Amb3E,

através da criação de mais centros

de recepção Amb3E.

O lixo do Velho ContinenteSe a relação produção/recolha

de lixo electrónico em Portugal

ainda não se encontra em terreno

positivo, no resto da Europa o

cenário é semelhante. A UE recolhe

2,2 milhões de toneladas de lixo

electrónico anualmente, no entanto,

ESPECIAL RECICLAGEMPCG

24 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Page 23: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 24: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

26 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Sony DSLR-A700Uma máquina com selo de qualidade e desempenho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

FABRICANTE SonyPREÇO 1579€

CONTACTO 808 200 185SITE www.sony.ptFICHA TÉCNICA 12,2 megapixels, saída de vídeo e de HD/HDMI, USB 2.0, sensor da imagem CMOS EXMOR, duplo sistema de protecção contra pó, 11 pontos com sensor central Dual-Cross e sensor do tipo F2.8. Formato de gravação: Jpeg, RAW, cRaw, ecrã LCD com 3”, processador de imagem BIONZ, foco manual, Sony dynamic range optimizer, estabilizador Super SteadyShot, função Quick Navi

em liga de alumínio, este é um

produto ergonomicamente bem

conseguido. Ajusta-se à mão

e é equilibrado, facilitando a

estabilidade necessária. Ainda

assim, esta câmara tem um

estabilizador de imagem óptico

Super SteadyShot melhorado na

estrutura da câmara.

A A700 tem também duas

slots para cartões de memória,

ainda que um deles esteja

apenas destinado a Memory

Stick Duo Pro e não a SD ou CF.

Este modelo é compatível com

a gama completa de lentes de

montagem tipo A da Sony e

da Carl Zeiss e lentes Konica

Minolta. A restrição a estas

marcas é talvez o único ponto

menos positivo deste pacote

global. SE

É impossível ficar indiferente

a esta câmara, não só pelo

ar profissional, como pelas

funcionalidades que comporta.

Mas não é só de “ar” que esta

câmara vive. Podemos desde já

adiantar que o ADN da Konica

Minolta, que está bem patente

neste modelo, é mais do que

bem-vindo.

A A700 é uma máquina

semiprofissional, perfeitamente

ajustada para ser usada,

por exemplo, como segunda

máquina por um profissional da

fotografia, ou como primeira

escolha de um amador amante

da arte fotográfica. Quisemos

fazer um test drive a este

modelo, pelo que testámos esta

câmara em ambientes fechados,

ao ar livre com muito sol, em

movimento, entre outros cenários.

A máquina ultrapassou, com

distinção, todos os obstáculos

colocados. A qualidade de

imagem é excelente e a nitidez

e precisão das cores é bem

visível. É claro que a boa lente

que usámos, uma DT16–105 mm,

ajudou bastante, mas, no geral, o

desempenho é muito bom.

Em termos de funcionalidades

e características pode contar

com um sensor CMOS de 12,24

megapixels Sony ‘Exmor’, com

conversão A/D no circuito

integrado, redução dupla de

ruído, motor de processamento

de imagem BIONZ, focagem

automática de 11 pontos e

captação contínua de imagens

de 5fps, saída HDMI para

visualização num visor preparado

para HD e modo PhotoTV HD

para imagens optimizadas em

HD total. O ecrã LCD de 3,0

polegadas com resolução de

921k pontos representa uma

mais-valia significativa.

Apesar do porte e das

funcionalidades que integra, esta

câmara é extremamente simples

de usar. Tem uma série de

botões de comando que lhe dão

acesso directo às funções mais

utilizadas. O restante esquema

de personalização pode ser

acompanhado de forma

bastante intuitiva no ecrã

LCD e é facilitado pela

função Quick Navi.

Com uma estrutura

em magnésio e chassis

OUROPCGuia

Page 25: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 26: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

28 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Ao longo dos últimos anos, os

equipamentos de impressão

baseados em tecnologia de

jacto de tinta têm ganho vantagem sobre

os laser, sendo a primeira escolha para

quem precisa de um dispositivo capaz de

lidar com as tarefas quotidianas de quem

tem em casa um pequeno escritório. A

principal razão desta tendência tem que

ver com o preço. Ora, com o contínuo

decréscimo no custo de aquisição e

exploração associado ao laser, esta

tecnologia começa a constituir uma séria

ameaça ao mercado jacto de tinta nesta

franja de mercado, sobretudo quando se

fala em matéria de impressoras.

Apesar de ser monocromática, OKI

B2400n representa mesmo assim uma

excelente escolha sobretudo para quem

precisa de lidar com documentos de texto.

É compacta, eficaz, económica, não muito

ruidosa em operação e, sobretudo,

acessível. Aliás, este aspecto reforça a

importância do mercado das impressoras

laser para a OKI Printing Solutions, no qual

a empresa obteve um crescimento de 10,4

por cento no primeiro semestre de 2007

face ao período homólogo do ano

anterior. Analisada por partes, esta área

foi maioritariamente impulsionada pela

subida de 14,5% na venda de impressoras

monocromáticas, principalmente graças

aos modelos de gama baixa, «a mais

importante para a OKI», segundo Javier

Gutierrez, director-geral da OKI Systems

Ibérica em Portugal.

Mas voltemos à análise a esta B2400n.

Concebida para utilizadores individuais e

para as (muito) PME, foi pensada para

situações de utilização em que o espaço é

fundamental, apresentado um

tamanho inferior em 30% face

a qualquer outro modelo da

sua categoria existente no

mercado. A B2400n é o modelo

mais evoluído da série B2000

e é capaz de atingir uma

resolução de 1200x600dpi e

20ppm em modo A4, sendo a

primeira impressão obtida em apenas

cinco segundos. A memória fornecida é de

8MB (o máximo que a B2400n pode ter) e

o facto de ter o “n” significa que pode ser

ligada em rede (network). O alimentador

permite um máximo de 150 folhas (papel A4

de 80 gramas). Neste aspecto, a B2400n

aceita formatos como Letter, Legal 13 e 14,

A5, A6 ou B5, para além de A4. O máximo

de páginas por mês que o tonner permite

imprimir é de 15 mil. J.P.F.

Um portátil de jogos que todos gostariam de ter mas que só está ao alcance de alguns

Asus G2S-7T126G

Let’s game é o mote deste Asus G2S-

7T126G. Trata-se, de facto, de uma

máquina que encaixa na categoria

desktop replacement e que vai ao encontro

de quem procura um computador portátil

de elevado desempenho, recomendado

para satisfazer as necessidades da

jogabilidade móvel. Claro que esta acaba

por ser uma falsa questão, pois, quem

compra um G2S, sabe que terá de o deixar

pousado em qualquer lado, apesar de o

pacote incluir uma mochila de transporte

que sempre dará uma ajuda a quem se

aventure a andar com mais de quatro

quilos de material (e isto contabilizando

apenas o computador) de um lado para o

outro.

No papel, o Asus G2S-7T126G impressiona

qualquer um. Para além do que é possível

ler naficha técnica, há que realçar a oferta

de um rato de gaming, que se revelou nos

nossos testes como uma solução muito

interessante.

É difícil dizer mal da qualidade geral deste

Asus. Com um chassis robusto e acabamentos

muito acima da média, ostenta pormenores

deliciosos. É o caso das luzes vermelhas

que piscam dos lados quando o

computador está em

hibernação

o u d o

pequeno relógio

digital colocado na parte superior esquerda

do teclado. Refira-se que este apresenta

um excelente toque, primando pelo

conforto de utilização e pela precisão, à

semelhança do que acontece também com

o touchpad.

Dois conjuntos de quatro teclas apresentam

um destaque a vermelho – W, A, S, D e os

cursores, o que mais uma vez realça o cariz

deste portátil. Ainda na parte superior do

teclado, junto ao ecrã, existem os habituais

leds de função diagnóstico e cinco botões

que permitem alterar o perfil de utilização

(High Perfomance, Enterntainment Mode,

Quiet Office ou Battery Saving), aceder à

funcionalidade Power for Phone, calibrar

o ecrã (Normal Mode, Gamma Correction,

Vivid Mode, Theater Mode e Soft Mode),

controlar o touchpad (ligado ou desligado)

e ligar o sistema. Outra coisa que não falta

a este G2S são portas de ligação e

expansão. Do lado esquerdo, poderá

encontrar uma slot PC Card Express, um

leitor de cartões compatível com os

formatos MMC, SD, MS e MS Pro, a porta

de infravermelhos, uma ficha FireWire, as

ligações de som, a ficha para o sintonizador

de televisão, uma ligação USB e uma

tomada para rede (gigabit) e outra para

modem. Atrás, o G2S tem três portas USB,

uma e-SATA, as habituais ligações VGA e

S-Video e uma muito útil porta HDMI.

Na prática, todas estas especificações têm

como resultado um desempenho bastante

aceitável. No PCMark 05, o G2S topo de

gama obteve 6226 marks, catapultados

sobretudo pelo processador e pela placa

gráfica. No 3Mark06, este componente

específico conseguiu alcançar os 3879

marks, um valor bastante razoável para um

computador portátil. Resta falar sobre a

autonomia. Voltamos a trazer à baila a

falsa questão da portabilidade,

comprovada pela 1h20 (para sermos

optimistas) que a bateria demora a

esvaziar a sua carga. J.P.F.

OKI B2400nPrecisa de uma pequena impressora monocromática para o seu escritório doméstico? Eis uma excelente opção

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE OKIPREÇO €153,67CONTACTO 214 704 200SITE www.oki.ptFICHA TÉCNICA Impressora laser/digital LED, CPU PowerPC a 266MHz, 8MB de memória, 20ppm, 1ª página em 5 segundos, resolução 1200x600, 15 mil páginas por mês, alimentação até 150 folhas, 52dB(A) em operação, 4,8Kg

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE AsusPREÇO €3399CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.comFICHA TÉCNICA processador Intel Core Extreme X7800 a 2,60 GHz, 2040 MB de RAM DDR2 667 + 1 GB de Turbo Memory, disco interno SATA com 200 GB + disco externo e-SATA/USB com 160 GB, ecrã de 17” com resolução WUXGA, placa gráfica Nvidia GeForce 8600GT com 256 MB de memória DDR3/1 GB TC, unidade óptica HD-DVD, rede LAN Gigabit, WLAN 802.11a/b/g, Bluettoth, TV Tuner, Webcam com 1,3Mp, Windows Vista Ultimate

PRATAPCGuia

PRATAPCGuia

Page 27: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 28: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

30 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Biostar TF7150U-M7Capaz mas limitada, esta motherboard para sistemas de entretenimento doméstico prima por uma boa relação qualidade/preço

Com o advento dos sistemas de

entretenimento doméstico, os

fabricantes de motherboards têm

aproveitado para lançar modelos de

formato mini-ATX capazes de responder

às necessidades de quem procura um PC

para a sala. Um aspecto importante que

é impossível dissociar tem que ver com o

facto de os fabricantes de chipsets terem

sido lestos a lançar para o mercado

soluções capazes de endereçar aos

requisitos destes sistemas. É o caso da

Nvidia, que apresentou recentemente a

família Nvidia GeForce 7000 composta

por três versões: 7050, 7100 e 7150.

É precisamente nesta última versão que a

Biostar TF7150U-M7 se baseia. Na sua

génese está um tipo de utilização que

privilegia os ambientes multimédia, sendo

de destacar logo à cabeça as três

ligações mais importantes nesta matéria

em termos de vídeo, desde a mais antiga

VGA até à habitual DVI, passando pela

HDMI, sendo que estas duas últimas portas

suportam streaming seguro de vídeo

(HDCP). De salientar que a porta HDMI

apenas é capaz de transmitir som estéreo,

o que tem que ver com as limitações do

chipset. Já a outra parte importante do

multimédia, o som, apresenta algumas

limitações. De facto, o sistema sonoro da

TF7150U-M7 resume-se a um codec muito

simples capaz de produzir onboard som

HD até 7.1, notando-se claramente a falta

de uma ficha S/PDIF também onboard, o

que significa que é necessário comprar

um bracket em separado, caso se pretenda

usufruir desta sempre útil ligação neste

tipo de sistemas.

Outro aspecto que falha nesta motherboard

é a falta de uma porta FireWire, que muito

jeito daria a juntar às quatro ligações USB

2.0 presentes. A ligação em rede não será

um problema graças à interface gigabit

existente no painel traseiro. Em termos de

dispositivos de armazenamento, as quatro

fichas SATA2 são suficientes, sendo de

destacar a possibilidade de se poder

montar um sistema RAID nas configurações

0, 1, 0+1 e 5. Para os dispositivos mais

antigos, marcam presença uma ficha para

FDD e uma ficha IDE. Interessa realçar dois

comandos que poderão dar muito jeito,

que são dois botões onboard capazes de

ligar o sistema e de o reiniciar.

Uma palavra ainda para a presença de

apenas dois slots de memória, que

poderão receber um máximo de 4GB

DDR2 a 800MHz. E apesar de ser

compatível com os processadores Intel

com 45nm e FSB a 1333MHz, a verdade

é que não se obterá um desempenho

elevado com esta board. Por 84,5 euros,

é uma proposta interessante, que é

contudo penalizada pelas limitações

inerentes ao chipset mas também pelo

bundle não mais do que básico. J.P.F.

Brother HL4050 CDNUma impressora laser a cores para pequenos grupos de trabalho

pequenos grupos de trabalho. Conta

com uma placa de rede, o que

possibilita que seja incluída na

estrutura de rede do seu escritório e,

assim, fica disponível a todos os seus

colaboradores.

A capacidade de processamento é

boa. As 20 páginas por minuto a

preto e a cores garantem um débito

adequado para necessidades de

impressão exigentes. Os 13 segundos

de saída da primeira página a preto

estão, no entanto, acima do que a

nossa Redacção esperaria de um

equipamento deste estilo.

Caso precise de adquirir consumíveis,

saiba desde já que o toner preto com

capacidade standard para 2500

páginas (5 por cento de cobertura)

custra-lhe-á 63 euros, enquanto que

os outros três toners de cores (cião,

magenta e amarelo)

garantem 1500 páginas e

estão disponíveis por 82,60

euros. São valores razoáveis,

mas tem ainda à disposição toners de elevada capacidade (para mais

detalhes, consulte o site).

Feitas as contas, a HL4050 CDN

apresenta um desempenho

convincente, muito embora o preço

esteja um pouco acima do que

esperávamos de uma impressora

deste tipo. De qualquer forma, é uma

proposta a considerar para a sua

empresa, se necessitar de um

equipamento que sirva os seus

colaboradores e está pronto para

dar o “salto” para o laser. J.T.

APCGuia não tem por hábito

testar impressoras laser, muito

embora, este ano, tenha

publicado um teste em grupo a este

tipo de dispositivos. Não costuma

fazê-lo porque, até recentemente, os

preços de venda ao público destes

equipamentos não permitiam que os

conseguíssemos enquadrar no espectro

editorial de impressoras pessoais ou

para pequenos grupos de trabalho.

No entanto, os preços das impressoras

laser a cores têm vindo a descer e

conseguem encontrar-se agora no

mercado dispositivos a um preço

bastante razoável.

Esta proposta da Brother não é a

laser a cores mais barata que

consegue encontrar à venda, mas é

uma proposta equilibrada para

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE BrotherPREÇO €664,29CONTACTO 808 223 000SITE www.brother.ptFICHA TÉCNICA Impressora laser a cores com débito de até 20 ppm em monocromático, 20 ppm a cores, tempo de impressão da primeira página de 13 segundos a preto e 17 segundos a cores, resolução de 2.400 x 600 ppp, memória 64 MB ampliável até 576 MB, com 1 módulo DIMM de 144 pines, USB 2.0 Hi-Speed, Paralelo IEEE1284, 10/100 Base-TX, PictBridge, placa de rede integrada, entrada de papel, bandeja interna 250 folhas A4, bandeja opcional LT 500 folhas, dois anos de garantia

BRONZEPCGuia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €84,5CONTACTO 218 440 260SITE www.biostar.com.twFICHA TÉCNICA Motherboard mini-ATX com chipset Nvidia GeForce 7150/nForce 630i compatível com processadores Intel com socket LGA775, chipset gráfico integrado com partilha de até 512MB de memória, suporta até 4GB de RAM DDR2 800, 4x SATA 2.0 com RAID 0,1, 0+1 e 5, 4x USB 2.0, 1x GbE, 1x DVI e 1x HDMI com suporte HDCP, 1x VGA, 1xPCI-E x16, 1x PCI-E x1, 2x PCI, som onboard 7.1

BRONZEPCGuia

Page 29: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 30: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Numa altura em que os jogos

com os mais recentes motores

gráficos compatíveis com

DirectX 10 vão aparecendo no

mercado, começa a fazer sentido

adoptar uma solução gráfica

compatível com DX10 (o que implica

dar o salto para o Windows Vista, é

certo) que permita apreciar a

maravilhosa qualidade cénica que a

nova API gráfica veio introduzir no

mundo dos computadores pessoais.

No entanto, existe um problema sério.

É que, caso se pretenda explorar os

jogos em ambientes DX10 ao máximo

para poder contemplar a perfeição

das texturas, será necessário ir para

uma solução topo de gama. Um bom

compromisso poderá ser optar por

uma das novas gráficas baseadas na

nova revisão da Nvidia, que dá pelo

nome de G92 (esperamos testá-la

nas versões GT e GTS nas próximas

edições). Nesse caso, será necessário

desembolsar algumas centenas de

euros. E isto para não falar no

paraíso do DX10, que dá pelos

nomes de GTX e Ultra, e é

praticamente inatingível devido aos

preços astronómicos praticados.

Apesar de se encontrar alguns furos

abaixo em termos de desempenho

face à família 8800, a série 8600GT

conta agora com uma proposta que

vem dar maior competitividade à

gama. Quem a apresenta é a Asus,

que pegou numa placa com um motor

gráfico GeForce 8600GT e lhe juntou

um dispositivo de oveclocking dinâmico.

Trata-se, segundo a própria empresa,

do primeiro componente para uma

placa gráfica com comando baseado

em hardware destinado à

aceleração do desempenho em

tempo real (em trinta por

cento, de acordo com a Asus).

Este acessório encaixa numa baía de

5,25” e liga-se através de um cabo

USB precisamente a um conector USB

livre na motherboard. Deve ser feita

uma crítica ao seu comprimento. Se

quiser, por exemplo (como nós

quisemos), instalar o OC Gear no topo

de uma Cooler Master Stacker STC-01,

esqueça, pois o cabo dificilmente

conseguirá chegar ao conector USB na

motherboard. Depois, basta instalar a

placa gráfica na slot PCI Express x16

e instalar o software do OCG e da

Asus EN8600GT. Convém ainda

verificar se existem não só drivers mais

recentes para a placa mas também

actualizações para o OCG.

A primeira impressão com que ficamos

ao vermos o OCG montado na caixa é

que se trata visualmente de um

excelente componente para modding,

devido não só ao efeito prateado

quando desligado, mas sobretudo aos

efeitos gráficos que exibem quando a

funcionar. É possível ler diversos tipos

de informação no pequeno ecrã:

volume geral, relógio do GPU,

velocidade da ventoinha, temperadora

do GPU e, talvez o mais interessante

de todos (pelo menos, é um dado

pouco comum neste tipo de

mostradores), o número de frames por

segundo que se estão a

processar no momento exacto

(este valor apenas é exibido

em ambientes 3D). Para

alterar as três primeiras

indicações referidas,

basta premir o selector

até chegar ao

elemento pretendido e

proceder à alteração.

De modo a testarmos a

aplicação prática das

alterações

pelo que poderá ser necessário elevar

a rotação do cooler, o que poderá

provocar algum ruído extra.

Para terminar, urge tentar encontrar

uma questão que faz todo o sentido

colocar: não seria mais lógico incluir o

OCG numa placa de gama superior,

com maior espaço para overclocking

até porque a 8600GT já é uma

versão acelerada do motor gráfico

GeForce 8600GT? A nossa resposta é

sim, naturalmente. Mas também não

podemos deixar de sublinhar que a

Asus combina neste pacote um

equipamento de topo com uma placa

de gama média, o que é sempre de

louvar. E por menos de 150 euros, só

podemos recomendá-la como uma boa

compra para quem procura um

excelente compromisso entre preço e

desempenho. E não é demais salientar

o pormenor delicioso de podermos

saber quantas fps se estão a processar

sem ter de recorrer a uma aplicação

externa ao jogo. J.P.F.

32 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Asus EN8600GT OC GearEis como dar mais poder a uma placa gráfica de gama média de uma forma engenhosa

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE AsusPREÇO €145CONTACTO 808 789 888SITE pt.asus.comFICHA TÉCNICA Placa gráfica – motor gráfico GeForce 8600GT com 256MB de memória DDR3, relógio do motor a 540 MHz, relógio da memória a 1,4 GHz (700MHz DDR3), interface de memória de 128 bits, resolução máxima de 2048x1536, bus PCI Express x16, saídas 1x S-Video e 2x DVI-I (com adaptador VGA), HDTV via cabo HDTV Out, TV Output; OC Gear – requer uma baía de 5,25” e um conector USB livre na motherboard. Permite controlar o volume geral do sistema, o relógio do motor do GPU e a velocidade da respectiva ventoinha de arrefecimento

produzidas pelo OCG, abrimos a

consola SmartDoctor e começámos a

rodar o selector. De facto, é possível

constatar que o valor de aceleração

do engine aumenta ou diminui

conforme avançamos ou recuamos o

selector (o selector da memória terá

que ser activado no próprio

SmartDoctor, uma vez que o OCG

não o gere). Sublinhe-se que

gostámos das sensações ao tacto e

da forma precisa como ele gira.

Em termos de resultados, fizemos testes

a uma resolução de 1280x1024 e

pudemos constatar que esta

engenhoca permite aumentar o

desempenho, apesar de não termos

atingido os 30% anunciados pela Asus.

Mas ficamos satisfeitos com os valores

médios dos benchmarks: 41fps em

«Quake 4», 49fps em «Half-Life 2» e

37fps em «BioShock». É claro que o

facto de estar a trabalhar no clock

máximo provoca algum aquecimento,

PRATAPCGuia

Page 31: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 32: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

34 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Esta é a primeira vez que a Micro Máquinas

envia um notebook para a PCGuia, uma vez

que a empresa entrou recentemente no

mercado de computadores portáteis. O

HE P410-7250 apresenta um nome extenso

e quase imperceptível, mas que contrasta

PCmic HE P410-7250A primeira incursão da Micro Máquinas no mercado de notebooks foi bem-sucedida

Os UMPC, abreviatura de Ultra Mobile

PC, já existem desde 2006, mas, em

Portugal, os lançamentos têm sido feitos

a conta-gotas, havendo mesmo marcas

que decidiram não lançar os seus

modelos no nosso país. O que não foi o

caso da Gigabyte.

O U60 está de acordo com o standard

UMPC acordado entre a Microsoft,

Intel e Samsung em tudo, chegando

mesmo a ultrapassá-lo porque também

inclui um pad para o poder controlar

sem usar a caneta, webcam, um teclado

completo (infelizmente em Inglês), rede

sem fios 802.11b/g e Bluetooth. O U60

pesa 720 gramas.

Dentro da caixa encontra também o

módulo GPS e uma docking station que

serve para carregar a bateria e permite

a ligação de um monitor, rede com fios,

FireWire (IEEE1394 de 4 pinos) e mais

três dispositivos USB.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €705CONTACTO 218 440 260SITE www.gigabyte.com.twFICHA TÉCNICA Computador ultra portátil, baseado no processador VIA C7-M a 1 GHz, placa gráfica VIA Unichrome Pro, ecrã táctil de 6,5 polegadas com resolução máxima de 800X480, 768 MB de memória RAM, disco de 30 GB, webcam, rede sem fios 802.11b/g, Bluetooth, 2 USB, leitor de cartões SD. 720 gramas de peso

Gigabyte U60A PCGuia testou o primeiro UMPC da Gigabyte

com a simplicidade e com o aspecto da

máquina.

O PCmic é robusto e oferece um chassis

totalmente preto, que lhe confere um ar

profissional e umas linhas muito atraentes.

Toda a estrutura é negra (mesmo o

touchpad) e a única luz visível é o led

azul indicador de energia. Além disso,

dispõe de atalhos para as principais

tarefas, como sejam o acesso à Internet

ou ao gestor de correio electrónico.

Para activar estas opções, basta tocar

ao de leve no botão – um facto que,

mais uma vez, reforça a originalidade

desta máquina. Muito embora não

tenhamos notado que faça barulho

além do aceitável a funcionar, a

verdade é que a maioria da

refrigeração é feita pela parte

inferior do chassis, o que pode

ser um problema,

caso esteja

a desempenhar tarefas de elevadas

necessidades de processamento com o

notebook assente numa mesa . No topo

do ecrã existe uma webcam de 2.0Mp

que serve para os serviços de mensagens

instantâneas ou para aplicações de

videoconferência. A tecla de função (Fn)

juntamente com atalhos de teclado são

uma das formas de ligar ou desligar o

bluetooth ou a rede Wi-fi, mas existe

ainda um botão na parte frontal do

computador para ligar ou desligar o

acesso à rede sem fios.

Nos nossos testes, o PCmic HE P410-7250

registou 4375 marks (PCMark 2005) ligado

à corrente (4854 CPU; 4129 memória; 4077

disco rígido) e 4216 marks em autonomia

da bateria (4949 CPU; 4178 memória; 4045

disco rígido). No 3Dmark 2006, a máquina

obteve 1443 e 1444 3dmarks,

respectivamente. Os valores são motivo

de orgulho e atestam da capacidade do

PCmic para desempenhar as tarefas com

maior necessidade de processamento.

O peso de 2,6 kg (com a bateria) é

adequado, muito embora os nossos testes

com o BatteryMark tenham revelado uma

autonomia de cerca de 2h30, um valor

aquém do esperado.

Feitas as contas, o HE P410-7250

apresenta uma boa relação qualidade/

preço, mas faz falta oferta de software

adicional – apesar de a empresa

oferecer a mala de transporte. Se

precisa de uma máquina para todo o tipo

de utilizações e e procura um computador

discreto, esta é uma boa opção. J.T.

FABRICANTE MicromáquinasPREÇO €1090CONTACTO 229 051 660SITE www.micromaquinas.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel T7250, 2 GB de memória RAM, disco rígido de 160 GB, drive DVD-RW, placa gráfica GF8400GS 256 MB, webcam embutida, suporte para Bluetooth e rede sem fios, leitor de impressões digitais, quatro portas USB, uma firewire e leitor de cartões de memória, sistema operativo Vista Home Premium. Peso: 2,6 kg

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

PRATAPCGuia

Visualmente, o U60 é parecido com um

pequeno tijolo. Já os botões estão muito

bem posicionados, tornando confortável

a utilização com as duas mãos. O teclado

desliza para debaixo do ecrã e como está

dividido em duas partes, também facilita a

utilização com as duas mãos, porque

coloca as teclas ao alcance dos dedos. O

plástico rígido e com acabamento polido

dá-lhe o ar sólido dos produtos da

Gigabyte, mas, pessoalmente, não é dos

que gosto mais.

A Gigabyte decidiu incluir o Windows

XP Tablet PC Edition em detrimento do

Vista. Esta decisão é inteligente, uma vez

que um computador com o Windows XP,

em conjunto com um processador

desenhado para consumir pouca energia,

faz muito melhor figura. O sistema

funciona bastante bem; a resposta à

escrita é muito rápida. Só é pena que o

Windows XP reconhecimento de

caracteres em Português. O GPS sem

software também é uma situação que

necessita de ser repensada.

Estas máquinas não podem ser apreciadas

do ponto de vista da performance, isto

porque esse factor também não é parte

fundamental do seu desenho. Ainda assim

executámos o CPU Bench, tendo obtido

1985 MDIPS no teste Dhrystone ALU; no

teste WhetStone obteve 163 MWIPS. A

bateria durou cerca de 2 horas no nosso

BatteryMark.

O U60 é uma máquina que desperta dois

sentimentos. No interior é uma máquina

muito boa, a oferta de acessórios é

excelente. Mas o desenho faz lembrar

os antigos Lancia Delta de rali, que eram

os melhores carros da sua época, mas

eram tão bonitos como os autocarros da

Carris.

Se precisar de uma máquina para levar

para qualquer lado, o U60 é uma opção

muito atraente. P.T.

PRATAPCGuia

Page 33: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 34: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

36 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Terá visto a nossa análise à

plataforma Spider na edição de

Janeiro. As placas da série 68xx

são, como já explicámos, parte

integrante desta plataforma, que

é composta ainda por um novo

processador (Phenom) e um novo

chipset.Nesta análise, colocamos frente a

frente as duas propostas HD3850

da PowerColor e Gigabyte, que

nos foram facultadas no último

mês. A arquitectura por detrás

de ambos os produtos é idêntica,

como é natural. O GPU de 55nm

tem 666 milhões de transístores e

são colocadas no slot PCI (v2.0).

Se atentar às fichas técnicas, verá

também que as especificações

pouco mudam entre si.

Depois de termos visto as placas

de referência da AMD em

Varsóvia (veja também no número

de Janeiro), não há como fugir

à comparação entre os PCB

disponibilizados pelo fabricante

de chips e os das placas testadas.

A maior diferença está patente

na placa da PowerColor, que

conta com um cooler Zalman e lhe

dá capacidades de refrigeração

adicionais. Além disso, as

potencialidades de overclocking

reveladas (e suportadas por este

cooler melhorado) fazem desta

proposta um bom upgrade para

os adeptos de aceleração de

hardware.

Se olhar para a solução que a

Gigabyte colocou nas nossas

mãos, verá que também ela

apresenta diferenças para a

placa de referência da AMD

Duas das novas placas da série 38xx chegam à nossa sala de testes para tirar as suas dúvidas

– nomeadamente

no que concerne ao

cooler. Além disso,

conta com o processo

de fabrico que o

fabricante designa por

Ultra Durable 2 e que

garante uma optimização

das características dos

componentes eléctricos, de

circuitos e das opções de

refrigeração.

Um dos aspectos que achámos

mais surpreendentes tem que

ver com o facto de ambas estas

propostas serem muito silenciosas

– nenhuma delas tem refrigeração

passiva.

Na nossa análise, a PowerColor

obteve 15121 marks no 3Dmark

2005 e 9766 marks no 3Dmark

2006. Registou ainda uma média

de 78 frames por segundo (fps) no

jogo «Company of Heroes» e 39

fps em «World in Conflict».

A Gigabyte registou 14932 marks

no 3Dmark 2005, 9256 marks

no 3DMark 2006. Nos jogos

que executámos nesta análise,

verificámos 70 fps («Company

of Heroes») e 35 fps («World in

Conflict»).

A questão que se coloca não

será que placa escolher entre

as duas. Se assim for, a escolha

é simples. O desempenho de

ambas é aproximado, como seria

de esperar, e a diferença de

preço é marginal. Se quiser mais

performance e um PCB com um

cooler melhorado, a PowerColor é

a opção certa. Se, por outro lado,

está satisfeito com os números

da Gigabyte e a oferta do

«Neverwinter Nights 2» não lhe

sai da cabeça, então opte pela

segunda opção. Nesse caso, tenha

em atenção que terá de abdicar

da porta HDMI, que a PowerColor

oferece, mas a Gigabyte não.

Para nós, porém, a escolha deve

colocar-se entre estas HD3850

e placas como as 8600GTS,

da Nvidia. Nesse campo, as

3850 parecem ser, no capítulo

do desempenho, opções mais

acertadas. O preço entre os

dois modelos (AMD e nVidia) é

aproximado, mas o desempenho

destas propostas da AMD não

deixa margem sobre a sua

superioridade. Já se ponderar

a aquisição de um modelo

8800GTS, a conversa é outra,

e o preço também – é que as

8800GTS são, em alguns casos,

quase o dobro do preço destas

HD3850.

No geral, estas placas de gama

média apresentam um rendimento

muito aceitável e mais do que

suficiente para o que ambos os

fabricantes pedem por elas. Se

precisa de uma boa placa mas

não está disposto a gastar uma

fortuna, são duas boas opções.

J.T.

PowerColor HD3850 PCS Xtreme e Gigabyte HD3850 RX26T256H

DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €189CONTACTO 218 440 260SITE www.powercolor.comFICHA TÉCNICA Placa gráfica PCI Express 2.0 ATI Radeon com 512 MB de memória GDDR3, duas saídas DVI e HDMI, suporte para som 5.1 e para DirectX 10.1. Velocidade de relógio de 720 MHz, interface de memória 256bit, suporte para CrossFireX

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

POWERCOLOR HD3850

DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €182,90CONTACTO 218 440 260SITE www.gigabyte.com.twFICHA TÉCNICA Placa gráfica PCI Express 2.0 ATI Radeon com 256 MB de memória GDDR3, duas saídas DVI, suporte para DirectX 10.1, oferta do jogo «Neverwinter Nights 2», suporte para CrossFireX

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

GIGABYTE HD3850

Sistema de testes: Processador Core 2 Quad E6600, 2GB de memória RAM DDR2, Windows XP

PRATAPCGuia

PRATAPCGuia

Page 35: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 36: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

BANCO DE TESTES SOFTWAREPCG

38 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Paint Shop Pro Photo X2Analisámos as novas formas de melhorar as suas fotos e ficámos convencidos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR Sector ZeroPREÇO €89CONTACTO 210 300 300SITE www.corel.comREQUISITOS DE SISTEMA Processador de 1 GHz, Windows XP ou Vista, 512 MB de memória RAM, 500 MB de espaço livre no disco, ecrã com suporte para 1024 x 768 a 24 bits

Se no fim-de-semana for passear

com o seu filho, é muito

provável que volte a casa com

um cartão de memória cheio de

fotografias. E, decerto, a grande

maioria delas precisa de ajustes de

cores e de outro tipo de arranjos.

Os modos de fixes automáticos de

alguns programas de edição de

imagem, como o Photoshop Elements

ou o Serif PhotoPlus, dão uma ajuda.

No entanto, não conferem ao

utilizador a abrangência de opções

que seria desejável para ajustes

adequados. O novo Express Lab do

Paint Shop Pro oferece uma

abordagem muito mais directa.

Como acontece com as mais recentes

edições do Paint Shop Pro, o leitor tem

acesso ao Organizer, que lhe permite

pré-visualizar, rodar e imprimir folhas

com contactos ou colecções de

fotografias. É ainda possível enviar

fotos através de correio electrónico

ou encomendar fotos online. Além

destes conceitos base, o Express Lab

faculta muitas mais opções. Uma barra

com thumbnails na base do ecrã torna

a navegação entre as várias colecções

de fotografias muito simples e

disponibiliza uma pré-visualização

automática na janela principal e

opções de zoom para verificar os

vários detalhes da imagem.

Ferramentas do Express LabMais do que oferecer somente uma

pré-visualização automática, o Express

Lab permite aplicar vários efeitos e

correcções de forma simples e,

sobretudo, muito rápida. A mais útil

destas opções será o Smart Photo Fix,

que consegue corrigir automaticamente

os níveis de luminosidade, contraste,

sombras e saturação e, desta forma,

melhorar a aparência geral da

imagem.

Tudo o que o utilizador tem de fazer é

clicar no botão Suggest Settings. Se

não ficar satisfeito com o efeito final,

basta ajustar as barras deslizantes de

cada um dos parâmetros individualmente.

Entre as restantes ferramentas do

Express Lab estão as opções para rodar

e para cortar a imagem, bem como

(para retocar a área em volta dos

olhos) e a Thinify (que faz com que as

pessoas nas fotografias pareçam estar

a cumprir uma dieta rigorosa).

Entre as novas opções podemos ainda

encontrar uma ferramenta HDR (High

Dynamic Range), que facilita a fusão

de diferentes exposições de forma a

reproduzir detalhes através de cenas

de elevado contraste, bem como uma

ferramenta de conversão para preto

e branco que simula a utilização de

filtros de cores. Uma das nossas

ferramentas preferidas é a ferramenta

Film Effects, que oferece estilos como

glamour ou a aplicação de tons terra

quentes através de um só clique.

Rápido, simples, eficaz e versátil, o X2

é a melhor versão de sempre do Paint

Shop Pro. Por este preço, vale bem a

pena. PCGUIA

ferramentas para remoção de olhos

vermelhos, ou para clonagem.

No teste ao produto, reparámos que

enquanto são feitos ajustes na pré-

-visualização, o Paint Shop Pro abre o

ficheiro de imagem como acção de

fundo, ficando assim preparado para

aplicar quaisquer efeitos que o

utilizador decida, “escrevendo” por

cima do ficheiro de imagem ou

gravando uma cópia do mesmo. Mas

pode sempre avançar para a próxima

imagem na lista sem aplicar quaisquer

efeitos – nessa altura, o ficheiro é

fechado (também como acção de

fundo), e a área de pré-visualização

substitui a imagem por outra.

Nos nossos testes, o Express Lab

permitiu-nos alterar grandes conjuntos

de fotografias em cerca de metade do

tempo e com resultados excelentes.

Um face liftContudo, o programa não se resume

ao Express Lab. Se sair desta aplicação,

vai dar consigo na normal área de

trabalho, com a nova aparência e com

o seu esquema de cores de grafite,

cujo objectivo é fazer com que o

utilizador não se distraia tanto. As

ferramentas de retoques faciais foram

revistas. A ToothBrush, a Blemish

Remover e a Suntan funcionaram muito

bem nos nossos testes, e existem ainda

novas adições, como sejam a Eye Drop

OUROPCGuia

O Express Lab permite aplicar vários efeitos e correcções de forma simples e, sobretudo, muito rápida

Page 37: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 38: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

BANCO DE TESTES SOFTWAREPCG

40 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCmover 3.0A ferramenta de migração da Laplink está finalmente entre nós

Muito embora o

assistente de

transferências do

Windows Vista consiga dar conta

do recado no que respeita a

ficheiros e a definições, não

consegue transferir programas

completos do seu antigo PC para

o novo computador. O utilizador

pode preparar tudo manualmente,

mas é muito provável que perca

definições. A solução é usar o

PCmover 3.0.

No passado, esta aplicação sofria

do que se pode designar por “uma

abordagem de tudo ou nada”.

Além de algumas definições, o

leitor só podia definir que drives e

que definições de contas de

utilizador transferir. Agora, é

possível escolher as pastas

específicas, os tipos de ficheiros e

os programas que quer migrar.

Além disso, se já utiliza o PCmover

3.0, não terá de gastar um cêntimo

no upgrade para esta nova versão.

Basta verificar se existem updates

após instalar o programa e

descarregar a versão mais recente.

Tem três opções no que concerne

ao processo de transferência de

um computador para outro. As

primeiras duas têm que ver com

ligações directas através de uma

rede ou de um cabo USB,

enquanto que a última envolve

uma drive externa. O método mais

rápido é recorrer ao cabo USB

de transferências, desde que seja

um cabo USB 2.0 ligado a portas

também elas USB 2.0.

Na opção que mencionámos

anteriormente, terá de gravar os

dados a exportar para um disco

rígido externo, ou para um CD ou

DVD. Depois de efectuado o

processo, coloque o primeiro CD

na drive do seu novo computador

(ou ligue a drive externa), e o

conteúdo será desbloqueado.

Seja qual for o método que

escolher, prepare-se para gastar

algumas horas no processo.

Como funcionaO PCmover é instalado primeiro

no novo computador, de onde é

tirada uma “fotografia” que irá

posteriormente ajudá-lo no

processo de migração. Depois,

volte ao seu PC antigo e instale o

programa: é nesta altura que terá

de inserir o número de série, uma

vez que o PCmover está indexado

à sua antiga máquina, e não à

nova. A partir de aqui, pode fazer

a migração para qualquer número

de computadores (como um

notebook e um computador de

secretária).

Ser-lhe-á facultada uma

informação que refere que o

PCmover não tem forma de saber

se os programas serão

compatíveis com o hardware que

tem no novo PC. Além disso, tenha

em consideração que o software

de antivírus e anti-spyware não é

transferido por defeito, pelo que,

caso esteja a usar o Windows

2000 ou o XP, recorra ao Vista

Upgrade Advisor como ajuda.

O assistente irá guiá-lo na escolha

das contas de utilizador, nas

definições e nos programas a

transferir. A “fotografia” que

mencionámos anteriormente

permite mapear estes dados no

novo computador, ou ver que

aplicações já estão instaladas.

Na práticaÉ fácil seguir o assistente. Assim que

as suas escolhas estiverem feitas, a

transferência tem início –

directamente ou indirectamente, já

que depende do método que

escolheu. O processo é simples.

Para prevenir quaisquer problemas

de compatibilidade no início, todos

os programas alvo da migração que

arrancam com o sistema operativo

são removidos do Startup.

Depois, basta reactivar o

arranque para aqueles programas

que o leitor tem a certeza de

serem compatíveis com o

hardware que tem no novo

computador. Mas o programa não

está livre de problemas. O

principal tem que ver com a falta

de uma aplicação de controlo de

compatibilidade de software. No

entanto, a possibilidade de

migração de programas faz com

que o PCmover 3.0 se distancie da

restante concorrência –

nomeadamente das soluções

gratuitas oferecidas no XP e no

Vista – e torna-a numa hipótese

muito em conta para quem quer

fazer o upgrade para um novo

computador. PCGUIA

O assistente guia-o na escolha de contas de utilizador, nas definições e nos programas a transferir

DISTRIBUIDOR IntermediaPREÇO €65,34CONTACTO 239 703 577SITE www.laplink.com/pcmoverREQUISITOS MÍNIMOS Sistemas operativos Windows (de 95 ao Vista), rede, cabo de transferência USB ou disco rígido externo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

OUROPCGuia

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Page 40: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

42 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BRAÇO-DE-FERRO MONITORES

Superteste MonitoresHá muitos monitores de grandes dimensões a preços acessíveis. Eis dez ecrãs panorâmicos de 22 e 24 polegadas nessas condições

PCGUIA

NEC 2470WNXP48

BENQ FP222WH P46

HANNS-G HG216DP P46

HP LP2465 P48

HYUNDAI IMAGEQUEST W240D P48

BENQ FP241W P46

BELINEA O.DISPLAY 2 P46

Page 41: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 43

raros exemplos de uma empresa

que consegue vender monitores

equipados com os próprios painéis

que produz.

Queremos com isto dizer que, devido

ao número relativamente pequeno

de fabricantes de painéis, muitas

vezes o que se verifica é que várias

unidades de diferentes fabricantes

ostentam uma qualidade de imagem

semelhante. Isso acontece porque

utilizam o mesmo painel, o que é o

caso dos modelos de 24 polegadas

da Samsung e da Hyundai no braço-

-de-ferro deste mês.

E é muito provável que seja também

o caso de alguns dos ecrãs de 22

polegadas aqui incluídos – cada

um deles utiliza um painel do tipo

TN+Film. Ora bem, são todos muito

baratos. Mas será que prestam

para alguma coisa? Afinal de

contas, a tecnologia TN+Film do

LCD está associada, por norma,

a má qualidade de imagem. De

facto, os ângulos de visualização

duvidosos, o contraste medíocre e a

desastrada representação das cores

são entradas indesejáveis no menu

TN+Film.

No caso específico da representação

das cores, tem que ver com a

limitação de 6 bits dos painéis

TN+Film, que, por sua vez, resulta

num limite máximo de apenas

262.144 cores. Precisa do suporte

para milhões de cores para poder

desfrutar de imagens reais.

Magia visualUma rápida vista de olhos nas

listas de especificações revela que

todos os monitores TN+Film deste

superteste suportam 16,7 milhões de

cores. O que se passa então? Bom,

isso deve-se à acção de um par

de truques tecnológicos conhecidos

por sombreado (dithering, em

Inglês) e controlo da velocidade dos

fotogramas (Frame Rate Control, ou

FRC). O primeiro combina os pixels

Cerca de duzentos euros por

um ecrã panorâmico LCD

de 22 polegadas, com

toda a excelência da alta definição

e compatível com a encriptação

HDCP é um preço absolutamente

louco segundo os valores de há tão-

-somente um ano. Esta é a situação

perfeita em termos de custo e

desempenho no que ao concerne

ao mercado de monitores. Não

resista, pois, ao inexorável progresso

tecnológico, à globalização e à boa

e velha economia de escala.

Os monitores de 22 polegadas

passaram virtualmente para o

patamar de entrada e o próximo

degrau importante na escada dos

ecrãs panorâmicos está cada vez

mais perto. É isso mesmo, caro leitor.

Os ecrãs de 24 polegadas caminham

a passos largos na direcção da maior

parte dos consumidores. O monitor

de 24 polegadas mais barato nesta

selecção de ecrãs panorâmicos pode

ser seu por menos de 400 euros,

se procurar bem na Internet. Mas

poderá nem ser preciso fazê-lo, pois

soubemos através de fonte segura

que esses monitores vão rebentar de

forma massificada com a barreira

dos 400 euros já no começo deste

ano. Ninguém pode negar que são

boas notícias. Será?

Mesmo nesta era de progresso

aparentemente imparável, por vezes

mais barato também é sinónimo de

pior qualidade. E o mesmo acontece

com os monitores LCD. Em particular,

a mais recente venda ao desbarato

de ecrãs LCD de 22 polegadas tem

sido alimentada pela produção de

monitores LCD TN+Film baratos.

Convém referir que a produção dos

painéis LCD utilizados nos monitores

é um processo especializado. Só uma

mão-cheia de empresas no planeta

Terra consegue fazê-lo. Daí que a

maioria das marcas que vendem

monitores completos não produza

os painéis. A Samsung é um dos

Se procurar bem na Internet, o monitor de 24 polegadas mais barato desta selecção pode ser seu por menos de 400 euros

SAMSUNG 245BP49

VIEWSONIC VX2255WMB P49

PHILIPS 220WS8P48

Além dos habituais testes métricos da qualidade da imagem, entre os quais se incluem os testes de avaliação do gradiente da cor sintética, do vídeo nos jogos e do ambiente de trabalho, medimos também o atraso de entrada. Para tal, utilizámos um bom monitor LCD conhecido com um atraso baixo para efeitos de controlo. Os resultados que obtivemos proporcionam uma leitura interessante. Devido à acentuada crispação ambiental vivida nos últimos tempos, avaliámos igualmente o consumo de energia com o brilho no máximo. A ignorância nunca mais será uma boa desculpa!

Como testámos

J A N E I R O 2 0 0 8 43

Page 42: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

44 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MONITORESPCG

adjacentes para se aproximar

da cor pretendida, enquanto o

segundo percorre a cor dos pixels de fotograma em fotograma para

conseguir um efeito semelhante.

Leia as análises individuais para

saber ao certo como estas técnicas

contribuem para aproximar os

mais recentes painéis TN+Film das

alternativas de 8 bits genuínas.

Entretanto, não restam dúvidas de

que o TN+Film continua a ser a

tecnologia de resposta dos pixels mais rápida do mercado, sendo

agora norma os baixos tempos de

resposta de preto para branco na

ordem de um único dígito.

Para alguns jogadores que adoram

passar o tempo a rebentar com

tudo e com todos no ecrã, isso é

mais importante do que a vibração

ou a fidelidade das cores pura

e simples. A rapidez de resposta

é também uma característica

terrivelmente procurada para a

reprodução de filmes com uma

acção quase ininterrupta.

Existem duas grandes alternativas à

tecnologia TN+Film. A mais exacta

em termos de representação das

cores é a IPS, ou In-Plane Switching.

Apesar de serem mais fracos em

termos de contraste e resposta

dos pixels, os painéis IPS mais

recentes começaram a colmatar a

brecha nessas áreas. No entanto,

trata-se de uma tecnologia cara

e que não é muito usual nos

monitores comerciais. Mais comuns

são os chamados “painéis de

alinhamento vertical”: PVA e MVA.

Cores mais penetrantes e pretos

mais carregados são os cartões

de visita típicos dos painéis de

alinhamento vertical, a par de uma

resposta aceitável dos pixels. No

papel, parecem reunir os melhores

atributos das tecnologias TN+Film e

IPS numa única tecnologia acessível.

Porém, conseguir uma resposta

rápida dos pixels nos LCD de

alinhamento vertical exige que se

recorra a uma técnica chamada

overdrive, por meio da qual os

sinais exagerados forçam os pixels a mudar de estado muito mais

rapidamente. O problema é que

os painéis sujeitos a overdrive demonstram uma tendência para

exibir aquilo a que se dá o nome

de atraso de entrada (input

lag). Este assunto já foi por nós

abordado anteriormente.

Em jeito de breve recapitulação,

trata-se de um fenómeno distinto

do da resposta dos pixels, que

até há bem pouco tempo ocupava

o primeiro lugar da lista de

preocupações dos jogadores.

Em palavras simples, envolve um

aparente atraso entre o sinal

de saída da placa de vídeo e a

resultante actualização do ecrã

no monitor LCD. Por norma, isto

manifesta-se na forma de uma

vagarosa resposta do rato no

ambiente de trabalho do Windows

ou em entradas “atrasadas” do rato

durante os jogos. Todos os monitores

LCD sofrem de algum tipo de

atraso devido ao processamento do

sinal necessário para accionar uma

matriz de pixels individuais.

Contudo, alguns painéis do tipo PVA

em particular sofrem de um atraso

de entrada tão acentuado que

quase impossibilitam os jogos que

requerem uma grande rapidez de

acção por parte do utilizador. Sem

querermos revelar a identidade

do culpado antes de chegarmos

às análises propriamente ditas,

podemos adiantar que há uma

excelente unidade no superteste

deste mês, cujo desempenho

foi arruinado pelo atraso de

actualização do ecrã. Com isto

em mente, testámos cada monitor

contra um modelo que sabemos ser

dotado de baixos níveis de atraso

de entrada (nomeadamente o

monstro de 30 polegadas da Dell, o

3007WFP-HC).

Confronto de painéisNo cômputo global, procurámos

averiguar neste superteste o nível

de variação que existe entre painéis

que partilham a mesma tecnologia.

Foi também interessante observar o

grau de convergência existente entre

as várias tecnologias concorrentes.

Será que os monitores LCD TN+Film

mais recentes são realmente tão

dinâmicos e vibrantes como um bom

painel do tipo PVA, por exemplo?

Além das questões em torno das

tecnologias dos painéis, prestámos

igualmente particular atenção às

interfaces de vídeo e ao suporte

de gestão dos direitos digitais

oferecidos pelos diferentes modelos.

Temos o prazer de informar que

até o monitor mais barato deste

teste possui algum tipo de interface

de vídeo digital. Na verdade, esse

modelo específico dispõe inclusive

de uma porta HDMI com suporte

para a encriptação de conteúdos

HDCP. Goste-se ou não, a presença

da HDCP no monitor assegura

que aquele não dá cabo das

possibilidades de se reproduzirem

discos de vídeo de alta definição, ou

talvez um possível serviço encriptado

de vídeo a pedido no futuro.

Quanto à presença de interfaces de

vídeo analógico de alta-fidelidade,

tais como vídeo componente,

por exemplo, não achamos que

seja uma característica relevante

em termos de utilização com um

computador – na nossa opinião,

hoje em dia uma ligação digital é o

estritamente necessário. No entanto,

quem tenciona utilizar o monitor com

uma consola do género da Xbox

360 tem sem dúvida uma opinião

diferente.

E finalmente, nesta grande era de

sensibilização ambiental – se não

for antes de histeria moderada

–, medimos a quantidade de

electricidade que cada painel

chupa quando funciona na potência

máxima. Não nos compete fazer

juízos a respeito dessas matérias.

Mas quem tem uma consciência

ambiental para manter ficará

intrigado por saber que um par de

polegadas extra acarreta o dobro

do consumo de energia.

O futuro é (muito) brilhanteAO DETALHE

Daqui a pouco tempo, os monitores para computador podem ser resumidos desta forma: maiores e mais baratos. A Hyundai, por exemplo, está a planear uma versão reduzida do seu 24 polegadas sem HDMI que tenciona vender por menos de 420 euros. Sem dúvida que perto do fim de 2008, os monitores de 24 polegadas estarão a avançar rumo à barreira dos 300 euros.Num futuro mais distante, a chegada de tecnologias de visualização radicalmente

novas para substituir o LCD parece cada vez mais provável. Com efeito, a Sony apresentou recentemente o primeiro ecrã OLED comercial. Reconhecemos que parece ser um péssimo negócio dar cerca de 1 1200 euros por um televisor digital de 11 polegadas. Contudo, trata-se de um primeiro passo importante para uma tecnologia que promete melhorar a eficiência, aumentar o desempenho e eventualmente baixar os custos de produção.

Um par de polegadas extra acarreta o dobro do consumo de energia

Page 43: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 44: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

46 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MONITORES

Começamos o nosso

superteste com este invulgar

ecrã de 22 polegadas da

Belinea. Invulgar, sublinhe-se, em

termos de estética. A maioria dos

concorrentes no segmento “barato

mas agradável” do mercado de

LCD opta por tons de preto e prata.

Mas não este modelo. Repleto de

linhas brancas, disfarça habilmente

as suas origens de nível de

entrada com um visual agradável.

Outros pontos positivos tomam

a forma de entradas VGA

e DVI com suporte de HDCP.

Contudo, não há como disfarçar

a tecnologia TN+Film do painel

LCD deste O.Display. As cores

deslavadas, os ângulos de

visualização banais e uma falta

geral de vibração encarregam-

se disso. Mesmo assim, mercê de

uma resposta ágil dos pixels e

de nenhum atraso de entrada,

sem dúvida que os jogadores

poderiam ficar muito pior servidos.

Que valor se pode dar a

um conector HDMI? Ao

que parece, a BenQ

considera que a resposta é cerca

de 35 euros. Pelo menos, este é

o montante adicional que cobra

em comparação com o seu outro

monitor idêntico sem HDMI. Quanto

a outros aspectos, este monitor de

tecnologia TN+Film pouco ou quase

nada faz para se destacar do resto

do conjunto de 22 polegadas.

No que toca à qualidade de

imagem, não passa de um ecrã

banal. Em relação aos aspectos

negativos, as suas origens TN+Film

não deixam margem para

dúvidas, com cores apagadas e

retroiluminação. A BenQ incluiu

uns quantos circuitos decentes de

sombreado, se é que nos podemos

guiar pelos gradientes de cor

extremamente suaves. A notável

ausência de qualquer excesso de

luz à volta da extremidade do ecrã

também é mais do que se pode

dizer a respeito de alguns dos

outros 22 polegadas em análise.

Com especificações de

“xpto” e um preço

razoável – apesar de

se poder considerar elevado – o

24 polegadas da BenQ cheira

a vencedor. E é, de facto, o

nosso vencedor. O FP241W tem

tudo aquilo que possa imaginar:

entradas DVI, HDMI e de vídeo,

ligações USB, sólida qualidade de

imagem a partir de um painel PVA

e um magnífico chassis.

No que concerne à representação

de cores. São muito mais vivas

do que os tons lamacentos dos

rivais TN+Film no campo das

24 polegadas. Se bem que

os tons pretos são um nada

desagradáveis. Esperávamos

um ar mais profundo e mais

carregado da parte de um

painel PVA. Mas podemos viver

com isso face ao grande triunfo

deste monitor: não tem atraso.

Nas medições que efectuámos, o

FP241W foi apenas 10 ms mais

lento do que o nosso painel IP de

referência (o da Dell).

Se anda em busca de uma

prova da total massificação

do mercado de monitores

de 22 polegadas, eis o artigo que

procura. Único monitor a esgueirar-

se abaixo da barreira dos 250

euros, mesmo assim faz uma óptima

figura no papel em comparação

com as marcas mais conhecidas.

Digno de referência é o facto de

incluir um conector HDMI para a

reprodução despreocupada de

conteúdos de alta definição. Note

que não possui uma porta DVI – é

preciso usar um adaptador para

ligar a uma saída DVI. Num mundo

perfeito, isso é algo que a Hanns-G

teria incluído na caixa. Mas o que se

pode esperar por 250 euros?

Quanto à qualidade de imagem,

não há choques nem surpresas.

Pelo lado positivo, isso significa

que se compara aos outros painéis

TN+Film deste teste, com uma

rápida resposta dos pixels e zero

de atraso. Pelo lado negativo, temos

os habituais defeitos relativos às

cores sombrias e aos ângulos de

visualização que caracterizam estes

ecrãs.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE BelineaPREÇO cerca de €254,36SITE www.belinea.com

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE BenqPREÇO €359CONTACTO 213 164 113SITE www.benq.com

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

FABRICANTE BenqPREÇO €969CONTACTO 213164 113SITE www.benq.com

BELINEA O.DISPLAY 2 (22”) BENQ FP222WH (22”)

BENQ FP241W (24”) HANNS-G HG216DP (22”)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

PONTO DE VENDA PixmaniaPREÇO €250CONTACTO 707 782 121SITE www.hannsg.com

PRATAPCGuia

PRATAPCGuia

OUROPCGuia

PRATAPCGuia

Page 45: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 46: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

48 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MONITORES

Este monitor de 24 polegadas

é extremamente apetecível

mas acaba por se revelar

uma pequena tragédia. Vejamos

porquê. Sob muitos aspectos, é o

melhor deste teste. Em termos de

qualidade da imagem estática, bate

a concorrência. Alimentado por um

painel PVA de qualidade, é ousado,

brilhante e belo. Até o BenQ, com

um equipamento semelhante, parece

um tanto ou quanto deslavado

em comparação com as cores

vivas e altamente saturadas do

HP. Os níveis de preto são outro

ponto forte, da mesma forma que

os ângulos de visualização estão

acima de qualquer crítica. Tudo

isto ganha contornos trágicos se

tivermos em conta o facto de este

ecrã ser lento. Nas nossas medições,

mostrou-se aproximadamente 25

ms mais lento do que o monitor

da Dell. Não é o pior resultado,

mas é o suficiente para destruir as

hipóteses de o utilizar como ecrã de

uma máquina multimédia. O que é

uma grande pena.

Os preços dos monitores

LCD de 24 polegadas

estão mesmo em

queda livre, como se fosse uma

espécie de festival tecnológico de

preços cadentes dos dias de hoje.

Agora, por menos de 550 euros,

consegue um enorme painel de

ecrã panorâmico de 24 polegadas

da Hyundai com nada menos

do que 1.920 x 1.200 pixels.

Impressionante! Inclui também

ambas as opções de entrada

digital DVI e HDMI, além de uma

caixa e um suporte decentes.

Com efeito, é muito equipamento

pelo dinheiro que se paga, e graças

à utilização de uma nova geração

de painéis LCD TN+Film baratos, o

brilho não constitui problema. Este

imponente monitor vai dar a volta

a muitas retinas. Infelizmente, tanto

as cores (um pouco berrantes e

desprovidas de detalhes refinados)

como os ângulos de visualização

(algo medíocres no plano vertical)

são decepcionantes. Mesmo assim, é

tão bom quanto o Samsung 245B.

Por vezes, um monitor não

perfaz a soma dos elementos

que o compõem. Assim é

o 2470WNX da NEC. No papel,

parece um matador. A sua tecnologia

de painel PVA, a relação de

contraste de 1.000:1, o brilho de

500 cd/m2 e o perímetro de 24

polegadas proporcionam uma leitura

interessante.

Quando se abre a caixa de par em

par, as linhas limpas e minimalistas

apenas contribuem para aumentar

a expectativa. Queríamos gostar

deste monitor. Daí termos de indicar,

com grande pena nossa, que é um

fiasco.

O maior problema reside no

atraso de entrada: é de longe

o mais lento monitor deste teste.

Para pessoas como nós que jogam

no computador, isso significa que

não é de todo recomendável.

A qualidade de imagem

decepcionante só vem piorar as

coisas. Sim, é muito brilhante e

exibe uma elevada nitidez e até

retroiluminação. Mas falta-lhe

subtileza à representação das

cores, especial para um painel PVA.

Longe vão os tempos em

que uma marca grande era

sinónimo de preços elevados,

ou de um desempenho inigualável.

Este ecrã Philips de 22 polegadas

não se enquadra em qualquer

uma dessas duas condições. Em

termos de qualidade de imagem,

praticamente não se distingue do

resto da maralha TN+Film de 22

polegadas. Não se trata, portanto,

de um mau monitor. É rápido, não

sofre de qualquer tipo de atraso e

suporta a encriptação HDCP através

de ligação DVI.

Mas é difícil deixarmo-

-nos entusiasmar pelas cores

desenxabidas, os tons pretos

ligeiramente deslavados e os ângulos

de visualização medíocres. Também

não estamos propriamente doidos

pelos brancos de aspecto sujo. O

suporte pouco sólido tão-pouco

transmite a sensação de artigo

dispendioso que seria de esperar

da marca Philips. Não se perderia

nada se houvesse um pouco menos

de vulgaridade e um pouco mais de

estilo.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

FABRICANTE HyundaiPREÇO €551,09CONTACTO www.dhanetwork.ptSITE www.hyundaiq.com

HP LP2465 (24”) HYUNDAI W240D (24”)

NEC 2470WNX (24”) PHILIPS 220WS8 (22”)

PRATAPCGuia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE HPPREÇO €740CONTACTO 808 200 808SITE www.hp.pt

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE PhilipsPREÇO €355,77CONTACTO 214 163 333SITE www.consumer.philips.com

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

DISTRIBUIDOR InforlandiaPREÇO €389CONTACTO 808 201 640SITE www.necdisplay.com

OUROPCGuia

BRONZEPCGuia

BRONZEPCGuia

Page 47: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Quando a Samsung

anunciou pela primeira

vez o 245B, ficámos

em pulgas. Afinal, aqui estava a

empresa responsável por alguns

dos melhores painéis LCD de 24

polegadas. Recheámos as carteiras e

esperámos pela data de lançamento.

Foi então que descobrimos que a

Samsung tinha desenvolvido para o

245B um novo painel TN+Film de

24 polegadas com uma orientação

mais económica. E voltámos a

guardar as carteiras, pois agora

impunha-se que analisássemos

atentamente este novo monitor.

Temos de admitir que a Samsung

fez um trabalho razoável. Este é

um painel TN+Film de superior

qualidade. É extremamente

brilhante, tem uma retroiluminação

impecável e o contraste e as

cores são muito sólidos para o

seu género. Porém, não podemos

negar que não é tão bom como um

ecrã PVA, segundo a maioria dos

resultados dos testes de qualidade

da imagem.

Entre as fileiras cerradas de

monitores de ecrã panorâmico

TN+Film de 22 polegadas,

uma vantagem, por pequena que

seja, pode ter uma grande influência.

Será, então, que o ligeiro aumento

da qualidade de imagem do

Viewsonic justifica o preço elevado?

Provavelmente não. Na verdade,

causa um impacte superior com a sua

representação de cores vivas. Mas

estamos a falar de um pormenor,

não de uma diferença entre o dia e

a noite. E continua a sofrer de tons

pretos e ângulos de visualização

relativamente medíocres em

comparação com os IPS e PVA.

Por conseguinte, a questão está em

saber se as outras características

justificam a etiqueta com um preço

ligeiramente inflacionado. Para

dizer a verdade, preferíamos que

a Viewsonic investisse o dinheiro

extra num painel de topo de gama

do que em engenhocas como a

câmara Web de 1,3Mp, microfone

e altifalantes integrados. Dito isto,

a caixa de cor preta acetinada

apresenta uma construção sólida e

ergue-o acima do resto no que toca

aos preços.

SAMSUNG 245B (24”)

VIEWSONIC VX2255WMB (22”)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE SamsungPREÇO €649CONTACTO 808 20 samsungSITE www.samsung.com

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE ViewsonicPREÇO €380CONTACTO 219 591 770SITE www.consumer.philips.com

BRONZEPCGuia

BRONZEPCGuia

Page 48: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

50 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MONITORES

Melh

or

Atraso de entrada medido vs. Dell 3007WFP

Belinea

o.display 2

BenQ

FP222Wh

BenQ

FP241W

Hanns-G HD216DP HP

LP2465

Hyundai

W240D

NEC

2470WNX

Philips

220WS8

Samsung

245B

Viewsonic

VX2255WMb

5ms mais rápido

10ms mais rápido

Same as Dell 3007

WFP

10ms mais rápido

10ms mais rápido

35ms mais lento

15ms mais rápido

25ms mais lento

10ms mais lento

10ms mais rápido

Diagonal do ecrã

22 polegadas

22 polegadas

24 polegadas

24 polegadas

24 polegadas

24 polegadas

22 polegadas

21.6 polegadas

24 polegadas

22 polegadas

Belinea

o.display 2

BenQ

FP222Wh

BenQ

FP241W

Hanns-G HD216DP

HP

LP2465

Hyundai

W240D

NEC

2470WNX

Philips

220WS8

Samsung

245B

Viewsonic

VX2255WMb

Máximo consumo de energia medido

39 Watts 40 Watts

82 Watts79 Watts

40 Watts

94 Watts86 Watts

40 Watts 39 Watts

73 Watts

Belinea

o.display 2

BenQ

FP222Wh

BenQ

FP241W

Hanns-G HD216DP HP

LP2465

Hyundai

W240D

NEC

2470WNX

Philips

220WS8

Samsung

245B

Viewsonic

VX2255WMb

Melho

r

Número de pixels

1.7

64.0

00

2.3

04.0

00

1.7

64.0

00

Belinea

o.display 2

BenQ

FP222Wh

BenQ

FP241W

Hanns-G HD216DP HP

LP2465

Hyundai

W240D

NEC

2470WNX

Philips

220WS8

Samsung

245B

Viewsonic

VX2255WMb

1.7

64.0

00

2.3

04.0

00

2.3

04.0

00

2.3

04.0

00

2.3

04.0

00

1.7

64.0

00

1.7

64.0

00

Melh

or

Melh

or

0ms

Testes de referência

O principal valor que separa os ecrãs de qualidade da norma é o atraso de entrada, que medimos em comparação com o ecrã Dell de 30 polegadas da nossa máquina de testes. Quanto mais baixo é o tempo, melhor é a experiência global. Note que não deve ser confundido com o tempo de resposta do ecrã, o qual é medido independentemente da entrada externa. Aproveitámos também para medir o máximo consumo de energia dos ecrãs sob carga. Isto proporciona uma leitura interessante dado o enorme fosso que existe a este respeito entre os ecrãs analisados.

Resultados vistos à lupaAO DETALHE

Page 49: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 50: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

52 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MONITORES

BELINEA O.DISPLAY 2 BENQ FP222WH BENQ FP241W HANNS-G HD216DP HP LP2465

DIAGONAL DO ECRÃ 22 polegadas 22 polegadas 24 polegadas 21,6 polegadas 24 polegadas

RESOLUÇÃO NATIVA 1.680x1.050 1.680x1.050 1.920x1.200 1.680x1.050 1.920x1.200

RELAÇÃO DE ASPECTO 16:10 16:10 16:10 16:10 16:10

TIPO DE PAINEL TN+Film TN+Film S-PVA TN+Film S-PVA

DISTÂNCIA ENTRE PIXELS 0,282 mm 0,282 mm 0,270 mm 0.276mm 0,270 mm

BRILHO 300 cd/m2 300cd/m2 500cd/m2 300cd/m2 500cd/m2

CONTRASTE 700:1 700 : 1 1.000 : 1 1.000 : 1 1.000 : 1

CORES 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões

TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo

RESPOSTA DOS PIXELS 5 ms (on/off) 5ms (on-off) 16ms (on-off), 6ms (g to g) 5ms (on-off) 16ms (on-off), 6ms (g to g)

ÂNGULOS DE VISUALIZAÇÃO EM GRAUS H/V 170/160 170/160 178/178 170/160 178/178

SUPORTE DE HDCP Sim Sim Sim Sim Não

ENTRADAS VGA, DVI VGA, DVI, HDMIVGA, DVI, HDMI, vídeo composto, vídeo compo-nente, S-Vídeo, USB

VGA, HDMI 2x DVI

REGULAÇÃO DO CHASSIS Inclinação Inclinação Inclinação, rotação, altura, giratório Inclinação Inclinação, rotação,

altura, giratório

DIMENSÕES 517x202x411 mm 518x169x422mm 567x248x474mm 518x230x412mm 654x292x606mm

PESO 5,9 kg 5,8kg 10,6kg 5,8kg 10,7kg

PREÇO €254,36 €359 €969 €250 €749

VEREDICTO 8 8 9 8 8

HYUNDAI W240D NEC 2470WNX PHILIPS 220WS8 SAMSUNG 245B VIEWSONIC VX2255WMB

DIAGONAL DO ECRÃ 24 polegadas 24 polegadas 22 polegadas 24 polegadas 22 polegadas

RESOLUÇÃO NATIVA 1.920x1.200 1.920x1.200 1,680x1,050 1.920x1.200 1,680x1,050

RELAÇÃO DE ASPECTO 16:10 16:10 16:10 16:10 16:10

TIPO DE PAINEL TN+Film S-PVA TN+Film TN+Film TN+Film

DISTÂNCIA ENTRE PIXELS 0,270 mm 0,270 mm 0,282 mm 0,270 mm 0,282 mm

BRILHO 400 cd/m2 500cd/m2 300cd/m2 400 cd/m2 280cd/m2

CONTRASTE 3.000:1 1.000 : 1 1.000 : 1 1.000 : 1 700 : 1

CORES 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões

TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo

RESPOSTA DOS PIXELS 5 ms (on/off) 16ms (on-off), 6ms (g to g) 5ms (on-off) 5ms (on-off) 5ms (on-off)

ÂNGULOS DE VISUALIZAÇÃO EM GRAUS H/V 160/160 176/176 160/160 160/160 170/160

SUPORTE DE HDCP Sim Sim Sim Sim Sim

ENTRADAS VGA, DVI, HDMI VGA, DVI, USB VGA, DVI VGA, DVI VGA, DVI, USB

REGULAÇÃO DO CHASSIS Inclinação, rotação, altura, giratório

Inclinação, rotação, altura, giratório Inclinação Inclinação, rotação,

altura, giratório Altura, inclinação

DIMENSÕES 579x240x455 mm 559x270x420mm 513x213x416mm 560x250x444mm 527x225x450mm

PESO 9,9 kg 12,4 kg 5,6 kg 8,4 kg 5,9 kg

PREÇO €551,09 €389 €355,77 €649 €380

VEREDICTO 9 7 7 9 8

Tabela de características

Page 51: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 52: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Tem-se verificado alguma

consolidação no mercado de

monitores de 22 polegadas.

Em termos de ecrã, todos os

exemplos neste teste em grupo são

TN+Film com resoluções de 1.680

x 1.050 pixels. Também gozam

de uma qualidade de imagem

satisfatória, mas sofrem de ângulos

de visualização pouco aceitáveis

e de um contraste relativamente

medíocre, algo que é comum a

esta tecnologia de ecrã.

Existe, contudo, um aspecto positivo

a tirar desta situação – facilita-nos

a tarefa de termos de escolher um

vencedor para esta “categoria”

das 22 polegadas. Qualquer uma

das propostas é válida e não irá

diferir muito de todas as outras em

termos de qualidade de imagem,

sendo portanto uma questão de

escolher o modelo mais indicado

de acordo com o design e o estilo.

Todavia, devemos realçar o Hanns-

Goffers, que apresenta a melhor

54 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BENQ FP241W

E o vencedor é...Afinal, o tamanho sempre importa para alguma coisa

relação qualidade/preço nos

modelos de 22 polegadas.

Os problemas relacionados com os

ecrãs de 22 polegadas também

significam outra coisa – o vencedor

geral deste comparativo encontra-

-se na gama de 24 polegadas. É

muito bom poder ver finalmente

alguns dos mais luxuosos modelos

acessíveis ao comum dos mortais.

Em termos de análise, o HP LP2465

oferece a melhor qualidade de

imagem estática mas é penalizado

pelo enorme tempo de entrada

que apresenta. Ora, estando o

NEC a nosso ver fora da corrida

pelos primeiros lugares, devido

às razões já expostas, cabe aos

modelos da Samsung, da Hyundai

e da BenQ – todos merecedores

de uma medalha de ouro – lutar

pelo prémio de melhor monitor

deste braço-de-ferro. Desta vez,

essa honra cabe ao BenQ, não só

pela qualidade de imagem, mas

também pela qualidade geral. ■

PCG

BRAÇO-DE-FERRO MONITORES

Page 53: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 54: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

TEMA DE CAPA PCGPCG

56 F E V E R E I R O 2 0 0 8

TEMA DE CAPA PCGPCG

Saídos da época festiva

que foi o Natal de

2007 e o início do ano

de 2008, é tempo de pensar

se estamos realmente a tirar

partido do computador que

temos em casa e da nossa

ligação de banda larga à

Internet. É muito provável que

não esteja a usar o computador

para tudo o que poderia

fazer com ele. Muitas vezes as

pessoas não se apercebem da

grande quantidade de tarefas

que ele facilita, e é por isso

que a PCGuia fez este tema de

capa.

Vamos mostrar-lhe como usar

o computador para começar

bem o ano. Comece por criar

uma lista de pessoas para quem

poderá enviar cartões a desejar

um bom ano novo, bem como

de felicitações pelo aniversário.

Escreva os nomes das pessoas

numa folha de Excel ou numa

tabela no Microsoft Word. É

até possível pedir ao Word que

imprima os envelopes por si…

é que está cada vez mais na

moda enviar e-mails ou cartões

electrónicos e dar o dinheiro que

gastaria em cartões normais para

instituições de ajuda social.

Também pode promover

encontros familiares através do

Messenger ou de outros serviços

de mensagens instantâneas.

Há alturas do ano em que

vale a pena convidar amigos

e familiares para partilharem

consigo um bom momento, mesmo

que alguns deles não possam

estar presentes fisicamente. No

próximo aniversário do seu filho,

por exemplo, seria uma boa

ideia instalar uma webcam e um

microfone e partilhar algumas

mensagens com os seus parentes

que vivem em França ou com

aquela tia-avó que se fixou no

Canadá há uma série de anos.

A força da TVSerá desnecessário dizer que, nos

tempos que correm, a televisão

está no centro da sala de estar

e muitas vezes da vida familiar.

Uma vez em 2008, é altura de fazer balanços e planear formas de tirar o máximo partido do seu computador. A PCGuia dá-lhe uma ajuda

PCGUIA

no ano novo

Tire mais do seu PC

Mantenha-se em contactoExistem várias formas de

permanecer próximo dos seus

amigos e familiares no ano que

ainda agora começou. Algumas

pessoas não têm um endereço de

correio electrónico (essas pessoas

precisam de ler mais vezes a

PCGuia), mas a grande maioria

não prescinde desta forma de

comunicação, razão pela qual

poderá desde já pensar em

enviar cartões electrónicos nos

aniversários, na Páscoa, no próximo

Natal ou em qualquer outra data,

seja ela festiva ou não. Vamos

mostrar-lhe como criar estacionários

para que as suas mensagens

tenham um melhor aspecto e uma

finalidade específica.

Se é normalmente desorganizado

e esquece-se frequentemente de

enviar os cartões de felicitações,

por que não envia algumas

mensagens de e-mail com um

pequeno texto a referir que não

é apologista de cartões de papel

por motivos ecológicos? A verdade

O leitor não deve esquecer-

se de que pode recorrer ao

computador como um acessório

da televisão. Com ele, pode

assegurar-se de que não perde

pitada dos seus programas

preferidos guardando lembretes

ou gravando os programas no

disco rígido.

As fotografias de amigos e

familiares devem guardar-se, mas

aceder a elas rapidamente e com

poucos cliques nem sempre é fácil.

Ao fazer o upload de algumas

delas para um site especializado,

é possível garantir que toda a

gente tem acesso a elas. Deste

modo, pode comentar com os

seus amigos aquela fotografia

especial através do Messenger.

Já pensou nas potencialidades de

criar um blogue para a família,

onde todos os membros possam

participar?

Vamos então começar o projecto.

Esperamos que, no fim, nos dê

razão e perceba que, em 2008,

pode usar a sua máquina para

coisas que nunca tinha imaginado.

Page 55: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 57

Estamos habituados a enviar

cartões de felicitações de

Natal, de aniversário ou de

outros eventos marcantes, mas, e

e-mails temáticos sobre

determinados acontecimentos?

Tanto o Outlook Express como

o Windows Mail do Vista permitem

que os utilizadores personalizem

o estacionário.

Imagine que uma situação em

que quer enviar uma informação

importante para muita gente, com

um aspecto diferente, mas não quer

perder tempo com papel – uma

mensagem a desejar boa Páscoa

ou bom Natal, ou a comunicação

do nascimento do seu filho (nesta

última situação, não tem mesmo

tempo para quase nada).

A forma mais simples de aplicar um

estacionário diferente é escolher

um dos ficheiros que já existem

no Outlook Express. Escolha

Ferramentas, Opções, Compor. A

secção do meio deste separador

é dedicada ao estacionário. Pode

escolher diferentes designs para

mensagens de correio electrónico e

para news. Assinale a caixa Correio

e clique em Escolher. Escolha um dos

vários ficheiros HTML que contêm

o “ambiente” gráfico necessário.

Assinale a caixa se quiser ver uma

pré-visualização. Escolha aquele

que pretende.

Como alternativa, lembre-se

de que pode seleccionar um

estacionário diferente para cada

mensagem. Com a caixa de correio

(Inbox) seleccionada, clique na

seta ao lado da opção para criar

uma nova mensagem. Seleccione

Escolher Estacionário e clique em

OK para aplicar a selecção que

fez.

Os ficheiros de estacionário do

Outlook Express são simples HTML

– têm o mesmo formato que as

páginas da Internet. É essa a razão

pela qual vai encontrar imensas

opções online, muitas das quais

estão disponíveis gratuitamente.

Desde que o ficheiro seja colocado

na pasta correcta, o Outlook

Express irá reconhecer o ficheiro

como estacionário e facultar-

-lhe-á uma opção para o utilizar

como qualquer um dos ficheiros

preexistentes. A directoria em

questão é C:\Program Files\

Common Files\Microsoft Shared\

Stationery, sendo que o C: é a drive utilizada para guardar os ficheiros

Envie estacionários temáticosConfira aos seus cartões festivos – físicos ou virtuais – uma aparência que dê nas vistas

e o Windows. Quaisquer ficheiros

com imagens que digam respeito

ao ficheiro HTML devem ser

colocados na mesma localização.

Existem muitos sites que oferecem

estacionários específicos para o

Outlook Express – faça uma busca

no Google e vai ver que não

estamos a mentir.

Desenhe o seu estacionárioO papel de carta pessoal não é

para toda a gente. Porém, não

há qualquer razão para não

criar o seu próprio estacionário.

O assistente de criação de

estacionários dá-lhe uma grande

ajuda. É possível escolher ficheiros

de gráficos para utilizar no

cabeçalho ou no rodapé da

página, ou para colocar por

detrás do texto, como uma imagem

contínua. No entanto, o assistente

é muito fraco, uma vez que

apresenta um leque de cores muito

limitado e muitas dessas cores são

demasiado claras, o que dificulta

a leitura do texto. O utilizador

pode, no entanto, criar ficheiros

HTML utilizando um programa de

edição de páginas Web. O Word

Dicas>Para que o estacionário seja mostrado de forma correcta, o Windows Mail precisa de criar novas mensagens em formato HTML. Seleccione Ferramentas, Opções, Enviar. Mude o formato das mensagens para HTML e clique em OK.>O Pamela for Skype oferece um número de opções acrescidas, entre as quais se inclui um voicemail gratuito. Existe uma versão sem custo disponível em www.pamela-systems.com/download/index.php.

>

Se nem sempre consegue participar nas reuniões familiares, marque presença através do PCProvavelmente, já teve de explicar à sua avó que as obrigações profissionais nem sempre lhe possibilitam estar junto dela e do resto da família no Natal, na Páscoa ou nos aniversários. Nós sabemos o que isso é... Mas isso não quer dizer que não pode passar algum tempo com o resto da família nestas e noutras ocasiões. Graças à Voz sobre IP (VoIP) e à videoconferência, pode falar e ver os seus familiares, mesmo quando eles estão a milhares de quilómetros de distância.Programas como o Windows Live Messenger (http://get.live.com/messenger/overview) e o Skype (www.skype.pt) são formas de falar com a sua família através de ligações de baixo custo (ou mesmo gratuitas), graças à ligação de banda larga. As chamadas para outros utilizadores de Skype ou da aplicação de mensagens instantâneas são gratuitas. Pode ainda manter-se em contacto com a família e amigos usando as linhas de telefone ou de telemóvel através do Skype – nessa hipótese, terá de adquirir créditos Skype. Ligue e configure uma webcam e um microfone e poderá ver toda a família e permitir que ela o veja a si também.Se optar por se manter em contacto através do correio electrónico, anime um pouco as coisas com um estacionário mais pessoal. No Outlook Express ou no Windows Mail, clique em Ferramentas, Opções,

Compor. Para criar o seu papel de carta pessoal, clique no botão Criar Novo. Esta opção confere-lhe acesso ao assistente do estacionário. Clique em Seguinte para prosseguir. Seleccione uma imagem (ou procure uma foto do seu arquivo). Escolha a posição na página e escolha uma cor, se quiser, antes de clicar em Seguinte. Agora seleccione o tipo de letra e o tamanho da mesma. Não se esqueça de criar as margens de topo e de fim de página para que o seu texto não se sobreponha às imagens. Clique em Seguinte, defina um nome para o ficheiro e complete a criação do estacionário.

Mantenha-se em contacto com a família>

Crie numa questão de minutos um e-mail com aspecto diferente

ou o FrontPage são duas boas

opções. Crie uma página como se

se tratasse de uma página para

publicação na Net e grave-a como

um ficheiro HTML na sua pasta

de estacionário, para que fique

acessível ao Outlook Express.

No Microsoft Word, crie um novo

documento e insira uma foto ou

uma imagem adequada (sua ou

do Clip Art). Seleccione Formatar,

Fundo e escolha uma cor de

fundo ou textura. Agora escolha

Ficheiro, Guardar Como e vá até

C:\Program Files\Common Files\

Microsoft Shared Stationery. Dê um

nome à sua criação e altere o tipo

de ficheiro para *.thm ou *.html.

Está pronto a ser utilizado.

Acrescente uma saudação à assinaturaUma outra ideia para rentabilizar

a sua máquina é acrescentar uma

mensagem de desejos de um bom

ano de 2008 em cada uma das

mensagens de correio electrónico

que enviar; basta adicionar umas

linhas específicas à sua assinatura.

As assinaturas podem ser de texto

simples ou em HTML. No entanto,

o tamanho máximo de cada uma

é 4 KB, por isso, se quiser utilizar

HTML para lhe conferir um aspecto

diferente, necessita de recorrer a

um bom programa de Web Design

para criar o código. Muito embora

o Word consiga gerar páginas

Web, não é a aplicação indicada

para criar uma assinatura.

No separador Assinatura, clique

em Nova e dê-lhe um nome. Agora

insira o texto que quer utilizar e

clique em Adicionar para que

ele seja colocado em todas as

mensagens de e-mail que enviar.

Page 56: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

58 F E V E R E I R O 2 0 0 8

TEMA DE CAPA PCGPCG

TEMA DE CAPA PCGPCG

Partilhe as suas fotografiasUtilize a Internet para mostrar aos seus amigos e familiares as fotos das férias

PASSO A PASSO

AJUSTE O ÁUDIO E O VÍDEO

03 Escolha a sua câmara da lista disponível. Deverá conseguir ver a imagem que ela está a captar.

Ajuste a posição do aparelho para que capte o que o leitor quer que os seus amigos e família vejam. Se precisar de alterar os níveis de contraste ou de luminosidade, clique em Opções.

01 Ligue o seu microfone e a câmara. Instale os drivers, se tal for necessário. Verifique se

os dispositivos têm energia. Escolha Ferramentas, Áudio e Video. Será executado um assistente que averigua o estado da sua câmara e do microfone, bem como das colunas. Clique em Seguinte e escolha a placa de som e as colunas.

02 Clique em Reproduzir Som para poder ajustar o volume das colunas. Depois, faça

o mesmo tipo de ajuste com o microfone e verifique o indicador colorido. Pare os ajustes quando o volume se encontrar na zona amarela de cada vez que falar.

>

Os eventos festivos e as

férias são as ocasiões

em que mais fotografias

são tiradas. Graças à tecnologia

digital e à Net, é possível partilhar

essas fotos com os seus amigos

e familiares, mesmo que estes se

encontrem do outro lado do Globo.

A forma mais comum de partilhar

fotografias na Net é através

de um conjunto de thumbnails. Quando clica em cima do

thumbnail, tem acesso a uma versão

maior da imagem. No entanto,

uma fotografia de grandes

dimensões não fica bem num

site, especialmente se o browser do visitante do seu site está a

utilizar uma definição baixa. Além

disso, vale a pena mencionar as

limitações do espaço Web e da

largura de banda, que não é

infinita, como sabemos. Lembre-

se de que alguns serviços de

armazenamento online limitam a

quantidade de dados transferida

de e para o site em questão. Se

as suas fotografias são grandes,

então de cada vez que alguém

estiver a ver uma, essa pessoa irá

“comer” toda a largura de banda

disponível. Esta é a razão pela

qual vale a pena redimensionar

as fotografias para um tamanho

razoável antes de fazer o upload.

Redimensione imagensSe estiver a fazer um álbum

online, precisa de dotar as suas

fotografias de um tamanho

adequado à Internet. Além disso,

é muito provável que tenha

de gerar os thumbnails dessas

imagens. Qualquer aplicação de

edição de imagem permite que o

utilizador redimensione as fotos,

muito embora algumas tenham

opções específicas para criação

de thumbnails. O Media Resizer

Free (www.mediaresizer.com)

permite-lhe alterar o tamanho

das fotografias e adicionar

marcas de água para garantir

os direitos das mesmas. Execute

o programa e clique em Load

Image. Navegue até à imagem

que quer redimensionar e clique

em Open. Em Resize Image,

escolha o tamanho do thumbnail que pretende, em pixels (altura e

largura). Em adição, seleccione se

quer aumentar o detalhe ou cortar

alguma parte da foto. Clique em

Add Watermarks e escolha se quer

recorrer a um ficheiro de imagem

ou a algum texto para criar a

marca de água no seu thumbnail. No caso de pretender colocar

texto, use os símbolos de direito

de autor e da data. Escolha o

posicionamento do texto e defina a

opacidade. Clique em OK, seguido

de Change Style. Agora, pode

escolher o estilo dos botões do seu

thumbnail ou colocar uma máscara

em cima da imagem. Quando

estiver contente com as alterações,

clique em OK e Save Image.

Prepare uma galeria de fotografiasEm vez de fazer a sua própria

página na Net, pode escolher um

serviço especializado de álbuns

fotográficos, como o Pbase (www.

pbase.com). O serviço garante

a todos os utilizadores 10 MB

de espaço Web gratuito. Se

ultrapassar este limite, terá de

pagar. Para criar a sua própria

galeria, clique em Create Your

Account. Faculte as informações

necessárias, entre as quais se inclui

um endereço de e-mail válido,

já que é para ele que serão

enviados os dados necessários

para activar a conta. Clique em

Register. Depois, poderá fazer o

sign in escrevendo o seu endereço

de correio electrónico e a palavra-

chave. Vá até ao fim da página

de boas-vindas e personalize as

definições do serviço. Escolha ainda

a forma como as suas fotografias

deverão aparecer e acrescente

uma mensagem de direitos de

autor. Clique me Update. Agora

utilize o WinZip ou outro programa

de compactação de ficheiros para

criar um arquivo das fotografias

que quer publicar. O Pbase

funciona com várias fotografias

num formato comprimido – arquivos

Zip ou Tar são aceites. Acrescente

as fotografias que quer publicar e

guarde o arquivo num local seguro.

No site do Pbase, clique em Update

Photos to this Gallery. Clique

em Browse e localize o ficheiro

comprimido. Clique em Open

seguido de Upload Image.

Uma vez feito o upload, as

imagens são descomprimidas

automaticamente. O

Pbase informa-o quando a

descompressão for bem-sucedida.

Vá até à sua galeria e examine

os thumbnails. Clique num deles

para aumentar a imagem. Depois,

clique em Edit this Gallery para

acrescentar imagens ou para

alterar os títulos das fotografias.

Page 57: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

J A N E I R O 2 0 0 8 59

Não perca pitada...Use o PC para gerir os vídeos familiares e para gravar programas de televisão

Os dias estão mais

pequenos, a

temperatura não

convida a grandes passeios,

enfim, tudo se coaduna para

que os nossos leitores e as suas

famílias passem algumas tardes

de fim-de-semana em frente à

televisão. No entanto, todos nós

sabemos quão conflituoso pode

ser o processo de selecção do

programa a ver. Há centenas de

canais e milhares de programas

diferentes, e ainda há quem

prefira (pasme-se!) ver uma

telenovela ou um programa de

culinária a um jogo de futebol

entre o Benfica e o Sporting...

Nem sempre se conseguem

resolver estes impasses, mas

o conhecimento adequado da

programação é indiscutivelmente

um factor que não deve ser

descorado, uma vez que muitos

programas se repetem várias

vezes numa semana. O truque é

descobrir quando isso acontece.

Desta forma, ou faz uma busca

no Electronic Programme Guide

(que, em Portugal, nem sempre

funciona adequadamente),

ou vai aos sites dos canais

de televisão consultar a

programação detalhada.

Se tem um computador de sala

(vulgo Media Center), perca

algum tempo a alterar as

definições, para garantir que o

PC funciona como um gravador

de vídeo quando for necessário.

Se configurar adequadamente

o sistema, vai poder “pedir-

lhe” que grave determinados

programas ou filmes, para

visioná-los mais tarde.

Em Portugal, os serviços de IPTV,

como o Clix (Novis) ou o meo

(Portugal Telecom) oferecem

aos seus clientes um serviço

de EPG que permite ver os

programas através de um guia

de TV. Existe, em alguns casos,

a possibilidade de fazer o

download de um ficheiro com a

programação para a semana ou

para o mês.

O funcionamento do EPG

é relativamente simples. O

utilizador acede à Internet e

ao EPG. Depois, navega no

sistema e encontra os filmes que

quer ver (por exemplo). Como

alternativa, pode pedir ao

computador que grave todos

os programas em que o actor

Clint Eastwood entre. Desde

que o sistema de EPG tenha

informações sobre o elenco dos

filmes, identificará quais deles

contam com a participação do

actor e programará a gravação

em função disso.

Tenha em atenção que,

infelizmente, o sistema EPG

implementado em Portugal

difere em alguns detalhes

do que existe noutros países

europeus.

Se, por algum acaso, a

programação for alvo de uma

alteração de última hora, o

utilizador acabará por ficar com

o programa errado gravado.

Imagine, por exemplo, que

Se tem um computador de sala, passe algum tempo a alterar as definições para ter a certeza de que, na altura desejada, o PC funciona como um gravador de vídeo

Page 58: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

60 F E V E R E I R O 2 0 0 8

TEMA DE CAPA PCGPCG

Diga o que quer partilhar com o mundoAs imagens podem valer mil palavras, mas mesmo assim há situações em que são necessárias. Nesse caso, em vez de enviar uma carta à sua família, publique de tempos a tempo as novidades num blogue. É muito fácil de criar e de actualizar e não custa um único cêntimo.Existem vários serviços gratuitos para criação de blogues. Entre os mais conhecidos encontram-se o Blogger (www.blogger.com), o Wordpress (http://wordpress.com) e o LiveJournal (www.livejournal.com). Pode escrever os seus posts online como se estivesse a utilizar um normal editor de texto. Antes, isso só era possível criando primeiro a mensagem no Word e depois cortando e colando-a na interface de mensagens do blogue ou enviando o texto por mail para um serviço complementar. Neste momento, é até possível publicar mensagens no blogue directamente a partir do Word.Para criar um post no blogue, clique no botão do Office e escolha Novo, Novo Poste no Blogue, Criar. Se for a primeira vez que está a fazer um post a partir do Word, o programa irá pedir-lhe as definições do serviço de blogue que está a utilizar. São suportados todos os serviços mais conhecidos. Depois de criar o conteúdo do post, clique em Publicar e dê um saltinho ao seu blogue.

Coloque o seu blogue online>

quer gravar um filme que está

marcado para as 22h00, mas

a estação de televisão resolve

prolongar a telenovela emitida

antes do mesmo durante mais

1h00. O sistema irá começar

a gravar às 21h55 (ou à hora

que definiu como início da

gravação), pelo que vai ficar

com 1h00 de telenovela e,

provavelmente, (se não deu

margem suficiente no final da

gravação), vai acabar por não

gravar o fim do filme.

O Media Center tem o seu

próprio guia televisivo digital,

mas pode, como sabe, utilizar o

computador para gerir os seus

vídeos familiares. Veja a caixa

Passo a passo para ver como

pode acrescentar uma pasta à

biblioteca de vídeos.

Se não tem o Windows Vista,

não desespere. Existem outras

opções disponíveis, como o

Media Portal (www.team-

-mediaportal.com) ou o GB-PVR

(www.gbpvr.com). Têm opções

semelhantes ao Windows Media

Center. Se ainda utiliza o XP,

experimente uma destas duas

aplicações.

PASSO A PASSO

GIRA AS SUAS GRAVAÇÕES NO COMPUTADOR

01 Execute o Windows Media Center e, no menu Iniciar, utilize o rato ou o seu comando à distância para chegar até às Tarefas. Agora

navegue nas Definições e vá até à opção de definições da sua colecção de vídeos.

02 Acrescente uma pasta. Esta opção faz com que o Media Center inclua todos os ficheiros de vídeo da pasta que acabou de seleccionar. Agora

precisa de indicar onde se encontra essa pasta. Pode acrescentar pastas deste PC ou de uma outra máquina da sua rede.

03 Clique em Seguinte e vá até à pasta que quer adicionar. Use os botões com os sinais de mais (+) para expandir as pastas que quer ver. Para

seleccionar uma pasta, assinale a caixa junto à mesma. Clique em Seguinte e feche em Terminar.

>

Page 59: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 61

Mantenha as despesas controladasNão deixe que os gastos se descontrolem logo no início do ano. Utilize uma folha de cálculo para se manter dentro do orçamento previsto

Em altura de crise, é muito

fácil cair no erro de pagar

as despesas, as prendas, as

viagens e tudo o resto a crédito

(sim, o novo portátil também). Essa

opção, se não for devidamente

ponderada, pode levar ao

endividamento e a situações de

alguma gravidade. Uma forma

de gerir melhor este tipo de

pagamento é criar uma folha de

cálculo.

A folha de cálculo pode ter três

folhas distintas. Este facto permite-

-nos manter algumas células

separadas da folha principal.

Usamos a folha número 2 para

guardar os totais, em vez de os

colocarmos no fundo da folha

número 1. Podemos “espalhar”

a folha de cálculo à vontade

– poderemos sempre aceder aos

totais clicando simplesmente na

folha número 2.

Quanto à folha número 3,

serve para definir as diferentes

categorias. Desta forma, podem

ser acrescentadas novas categorias

mais tarde sem ser necessário

alterar a ordem das células.

As categoriasAs categorias são a base

essencial deste projecto. Elas

permitem manter as despesas

debaixo de olho e saber em

concreto onde é que se está a

gastar dinheiro. Depois de o

leitor acrescentar valores, será

muito simples ver, através da

segmentação por categorias,

onde está a gastar mais dinheiro.

É uma forma fácil de controlar as

despesas e de verificar, ao longo

do tempo, onde pode poupar

(controlar as despesas com

material informático ou que fatia

já descontou no IRS, por exemplo).

Siga a caixa Passo a passo

para construir a folha de cálculo.

Nós usámos o Excel 2007, mas

consegue encontrar opções

semelhantes em versões mais

antigas do Office.

A caixa “pega” no projecto

imediatamente após ter criado as

várias categorias na folha 3. Vai

precisar que elas apareçam numa

lista na folha número 1. Seleccione

a coluna A, que tem as suas

categorias. Seleccione Formulas,

Definir Nome. Escreva Categorias

na caixa de diálogo e clique em

OK.

Ordene as categorias

alfabeticamente escolhendo

Dados, Ordenar e escolha de

A a Z. Clique em OK. Vá até

à folha número 1 e escolha

a coluna C. Escolha Dados,

Validação de Dados, Definições.

Na caixa Permitir escolha Lista

e escreva =Categoria. Não se

esqueça do sinal de igual (=) ou

o projecto não irá funcionar. Se

lhe escapou uma categoria, não

se preocupe. Pode acrescentar

uma nova categoria a qualquer

altura, indo até à folha número 3

e adicionando-a à Coluna A. Se

quiser que a ordem alfabética

se mantenha, terá de seleccionar

novamente a coluna e pedir ao

programa que ordene novamente.

Agora comece a adicionar as

despesas à medida que elas

vão surgindo. Veja como o fazer

na caixa ao lado deste texto.

A folha de cálculo de controlo

das despesas está pronta para

o ajudar a manter-se dentro do

orçamento. Vamos agora procurar

formas de a melhorar. Ao colocar

os totais na folha número 2, é

mais fácil ordenar os dados. Se

os quiser avaliar enquanto vê

o modo normal de introdução

de informações, pode fazê-lo

abrindo uma nova janela.

Escolha Nova Janela do menu

Ver no friso. Não vai notar uma

grande diferença no início, uma

vez que deverá ter a mesma

visualização na segunda janela

– aberta em cima da janela

original. No entanto, se escolher

Dispor Todas, Na Horizontal do

mesmo separador, vai ver duas

janelas idênticas, uma em cima

de outra. Na janela de cima, vá

até à folha número 2 de forma

a conseguir ver os totais. Pode

alterar as dimensões da janela

para que apenas os totais sejam

mostrados. Dessa forma, terá mais

espaço para trabalhar na folha

de introdução de despesas.

Ordene as folhasEm algumas circunstâncias, pode

ser uma boa ideia ordenar os

dados da folha de cálculo para

ver as mesmas categorias juntas.

Pode fazê-lo criando formas de

ordenamento na folha. Seleccione

todas as colunas que têm

informações. Neste caso, de A a

F. Agora escolha Dados, Ordenar

e defina a coluna que servirá de

padrão para o ordenamento.

Certifique-se de que a opção Os

Meus Dados Têm Cabeçalho está

assinalada. Clique em OK para

ver a lista. Pode organizá-las

de forma hierárquica, para que,

primeiro, sejam ordenadas por

categoria, e depois por data.

Clique em Adicionar Nível para

acrescentar um novo critério de

ordenamento.

Quando acabar a folha de

cálculo e tiver a certeza de

que tem as despesas debaixo

de olho, é possível começar a

calcular o dinheiro que gasta por

mês em comida, em prendas, em

hardware, etc. Vai ver o total na

folha número 2.

A chave para o controlo

orçamental é uma mistura de

organização, paciência e esforço

para utilizar o computador

e com ele gerir o máximo de

informação possível.

Depois de construir a sua folha de cálculo, comece a introduzir os custos

Já construiu a sua folha de cálculo, mas ainda não iniciou o processo de introdução das despesas. Comece por estabelecer um orçamento base – parte do seu ordenado, por exemplo. Coloque a data na célula A2. Repare na imagem e veja onde se situam as outras colunas. Agora comece a introduzir as despesas de acordo com a categoria a que pertencem.Na célula F3 vai precisar de introduzir uma fórmula de cálculo para o balanço. Escreva =F2+E3-D3 e prima Enter.Vá acrescentando as despesas à medida que as vai acumulando. Para manter o balanço do mês actualizado, utilize a fórmula já mencionada. Escolha F3 e seleccione Copiar. Agora escolha o resto da coluna F debaixo de F3 e escolha Colar. Não se preocupe, a fórmula será actualizada automaticamente.Uma vez introduzidas várias despesas (ou receitas), o utilizador pode “pedir” ao Excel que mostre as informações de acordo com os vários cabeçalhos das colunas.

Insira as despesas>

Utilize a lista de categorias que criou anteriormente para gerir os centros de custo

Page 60: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

62 F E V E R E I R O 2 0 0 8

TEMA DE CAPA PCGPCG

PASSO A PASSOPREPARE A FOLHA DE CÁLCULO

01 Abra uma folha de cálculo em branco. Na folha número 2 chame às células A1, A2 e A3 Total de despesas, Total de receitas e Balanço.

Na célula C1, escreva: =SUM (Sheet1!D2:D1000). Em C2 escreva: =SUM(Sheet1!E2:E1000). Na C3, escreva: =C2-C1.

03 Seleccione o separador da folha n.º1. Crie etiquetas nas células A1 a F1 com as seguintes referências: Data, Pago a, Categoria, Pago,

Recebido, Balanço. Certifique-se de que as colunas têm a largura suficiente para que as cabeças possam ser lidas.

05 Assegure-se ainda que as entradas estão formatadas como dinheiro. Escolha as colunas D, E e F e escolha Base, Moeda. Assinale a coluna A e

escolha Número e escolha Data por Extenso que lhe é mostrada.

>

02 Clique no botão C. No friso, escolha Base, Moeda. Esta opção irá formatar todos os números desta coluna como dinheiro. Seleccione as

linhas 1 a 3 e escolha a fonte e o tamanho de letra que quer usar.

04 Para manter os nomes das colunas sempre visíveis, mesmo quando navega muito para baixo na folha, clique na célula A2 e escolha Fixar

Painéis no separador ver.

06 A maioria dos programas de gestão orçamental permitem-lhe categorizar pagamentos. Vá até à folha número 3 para preparar a lista. Escreva as

categorias conforme achar conveniente na coluna A.

Page 61: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 63

As cartas de agradecimento vão deixar de ser uma dor de cabeça com a nossa ajudaAgradeça com estilo>

Há alturas em que as cartas de agradecimento têm de ser escritas, dê por onde der. Seja depois do Natal, após um casamento ou o baptizado de um filho, seja em quaisquer outras circunstâncias especiais. Nessas alturas, a melhor opção é criar um agradecimento geral e depois recorrer a opções de mail merge para garantir que toda a gente da sua base de dados recebe a carta. Para começar, deve assegurar-se de que a fonte de dados dos endereços está actualizada (uma folha de Excel com os contactos dos seus amigos, por exemplo), e construir um documento de Word que tenha marcações específicas para albergar a informação que se altera a cada registo da base de dados. A fonte da base de dados pode ser uma folha de Excel, como dissemos, mas pode também ser uma tabela de Word ou uma lista de contactos.No Excel, crie uma simples folha com o nome e a morada de cada um dos seus contactos. Guarde a base de dados e abra o Microsoft Word. Escolha Mailings, Iniciar Impressão em Série, Assistente de Impressão em Série Passo a Passo. Esta opção irá abrir um painel específico do lado direito do ecrã. Opte por Cartas e por Utilizar o Documento Actual. Em Seleccionar Destinatários escolha Usar uma Lista Existente (procurar). Navegue até à localização do ficheiro de Excel. Abra-o e escolha a primeira folha disponível. Deverá ver agora os diferentes contactos que tem na base de dados. Se houver destinatários que não quer utilizar, limpe a caixa de selecção que se encontra junto a estes. Clique em OK.Agora escreva a carta de agradecimentos. Pense num texto que possa

ser usado para toda a gente. Quando chegar a uma secção de texto que, à partida, irá variar (como o nome do destinatário, por exemplo), clique em Mais Itens em Informação do Destinatário e seleccione o campo que quer utilizar. Clique em Inserir e continue a escrever. Repita o processo se houver necessidade. Os campos que irão ser acrescentados ao documento serão mostrados entre aspas («»). Quando acabar de escrever a carta, clique em Seguinte: Pré-visualização. Esta opção mostrar-lhe-á as alterações. Verifique se tudo está correcto.Uma vez satisfeito com o resultado, clique em Seguinte, seleccione todos e, para finalizar, clique em OK. O seu novo documento deverá ter o texto padrão junto com os nomes das pessoas, que estavam na base de dados. Agora basta imprimir e enviar.

Image : iStockp

hoto.com

Cinco dicas>Quando comprar etiquetas para colar nos envelopes, certifique-se de que adquire o tamanho padrão. Isto porque é mais simples configurar o Word para as utilizar.

>A lista de Contactos no Outlook foi desenhada para ser mais fácil integrar os dados com o Word. Experimente utilizá-la como fonte.

>Dê novos nomes aos separadores do Excel clicando com o botão direito do rato em cima deles e escolhendo Renomear. Além disso, repare que é possível dar outra cor ao separador.

>Utilize o Windows Media Center para gravar programas de TV ou de rádio. Escolha Online Media a partir do menu inicial.

>Se não encontra um controlador para a sua placa de TV, experimente o DScaler. É uma aplicação que acede directamente ao hardware, ultrapassando as necessidades de drivers. Pode encontrá-la em http://deinterlace.sourceforge.net.

>

Elabore cartas de agradecimento com a opção Imprimir em Série

Page 62: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

INTERNET TOP 10PCG

64 F E V E R E I R O 2 0 0 8

INTERNET TOP 10PCG

JOÃO TRIGO

AInternet veio impor aos

meios de comunicação

uma nova estratégia.

Os jornais e os outros veículos

noticiosos tiveram de repensar a

forma como o seu conteúdo era

oferecido. Desde a altura em que

apareceram os primeiros sites, muita coisa mudou e os principais

meios de comunicação portugueses

adaptaram-se às exigências de

um novo público, de leitores que

recorrem à Internet como principal

veículo de comunicação.

É a vez de o leitor descobrir

onde consultar as notícias do dia

e encontrar conteúdos adicionais

interessantes.

CORREIO DA MANHÃwww.correiomanha.pt

Top 10 Nacional

de informação, e não é por acaso.

O rigor editorial que lhe reconhecido

é enriquecido por uma homepage com uma componente multimédia

bastante equilibrada, composta por

vídeos e por fotografias.

Muito embora a página esteja

repleta de notícias, a verdade é que

acaba por ser muito “pesada”, pelo

que se impunha um layout mais light.

PORTUGAL DIÁRIOwww.portugaldiario.iol.pt

Dispensa apresentações. A presença

da Sic Online ajudou a dinamizar

o espaço informativo cibernético

nacional e conta com uma área

noticiosa e com uma secção dedicada

à programação da “televisão

independente”.

O separador Notícias oferece

um acesso rápido e prático aos

principais títulos informativos do dia,

mas não deixe de consultar também

a secção de vídeos, um arquivo

multimédia com as imagens mais

importantes. Além disso, tem acesso,

como é natural, à TV em directo (Sic,

Sic Mulher, Sic Radical e Sic Notícias)

e a feeds RSS.

DIÁRIO DE NOTÍCIAShttp://dn.sapo.pt/

Os jornais online são muito mais do que extensões cibernéticas das versões impressas. Descubra onde pode encontrar as notícias diárias na Net nacional

receber em tempo real as notícias

mais importantes, mesmo quando não

tiver acesso a um PC. Tem RSS.

SOLwww.sol.pt

Um dos grandes nomes do jornalismo

escrito em Portugal tem presença

forte na maior das redes e reflecte

no espaço online parte da edição

escrita que diariamente se vende

nas bancas. Um layout simples

esconde um vasto conjunto de

notícias e informações devidamente

segmentadas por categoria. Veja a

barra lateral do lado esquerdo para

chegar às notícias temáticas mais

depressa. Mas nem só de notícias

se faz este site. O caderno de

classificados é dos mais preenchidos

do País (se não mesmo o maior) e é

um recurso muito útil se quiser, por

exemplo, comprar ou vender o carro

ou a casa, ou procurar emprego.

Veja ainda o sistema de alertas

por SMS – um serviço prático para

O mais recente semanário a

ser lançado em Portugal tem,

no nosso entender, um dos mais

apelativos layouts do universo

de sites informativos em Portugal.

Os separadores colocados do

lado esquerdo da área principal

do site são uma alternativa

muito interessante ao sistema de

separadores no topo que a maioria

das páginas oferece. A partir da

página principal, pode aceder a

blogs de colunistas conhecidos, bem

como às notícias de última hora.

Repare no topo do site. Além de

poder subscrever feeds RSS, pode

criar o seu próprio Blog e um álbum

fotográfico pessoal.

PÚBLICOwww.publico.pt

Um jornal com história e com um

espaço conquistado com mérito. O

site do Público foi considerado pelos

leitores da Revista como o melhor site

É um site noticioso sem versão

impressa, pelo que não tem a mesma

estratégia de complementaridade

que outros sites deste tipo. Em www.

portugaldiario.iol.pt o cibernauta

pode encontrar um diário online com um sistema de navegação

simples e intuitivo. O site é alvo de

actualizações muito frequentes e

conta com opções de assinatura

de feeds RSS e de subscrição de

newsletter.Não se esqueça de consultar a área

de Última Hora para saber das

mais recentes notícias nacionais e

internacionais.

SICwww.sic.pt

Se costuma ler o Diário de Notícias

(DN), a aparência deste site não lhe

será estranha. No entanto, as áreas

de anúncios e de cariz comercial

parecem sobrepor-se às secções de

conteúdo editorial, o que cria alguma

confusão. De qualquer forma, o leitor

tem acesso às principais notícias

devidamente segmentadas por

área. Se passar com o botão do rato

por cima da categoria (Sociedade,

Desporto, Internacional, entre outros),

consegue ver os principais títulos sem

ter de clicar nos mesmos. Infelizmente,

não existe hipótese de subscrição de

feed RSS.

EXPRESSOwww.expresso.ptO jornal Expresso tem tendência

para pesar no braço quando, ao

Page 63: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 65

Mesmo com uma agenda muito

preenchida, José Figueiras, uma

das caras conhecidas da televisão

portuguesa, dedicou à PCGuia

alguns minutos para revelar os

seus hábitos enquanto utilizador

da maior das redes.

O apresentador utiliza a Internet

«há mais ou menos 10 anos»,

mas garante que a sua vida

pessoal e profissional não foi

alvo de grandes mudanças

com a massificação deste meio

de comunicação. «A maior facilidade e rapidez na pesquisa de informação» são as duas

mais óbvias vantagens que José

Figueiras vê na Internet. A maior

desvantagem? «Ficamos perante um “livro” de dados pessoais aberto ao exterior», sublinha.

Todas as manhãs, o nosso

entrevistado faz uma ronda

pelos principais sites de notícias

e procura os mais importantes

títulos do dia. O apresentador

assume ter dezenas de endereços

gravados na pasta de Favoritos,

mas, quando é necessário

encontrar algo específico, recorre

ao motor de busca Google.

Além disso, tem por hábito

procurar sites de viagens, já

que consegue encontrar «férias económicas», fazendo pesquisas

por zonas geográficas do Globo.

Também procura com frequência

endereços relacionados com

eventos e espectáculos.

José Figueiras não é cliente de

qualquer serviço de Internet

Banking, nem costuma fazer

compras na Internet, uma vez

que não gosta de dar o número

do cartão. Admite receber muitos

e-mails de correio não solicitado,

mas só abre as mensagens cuja

proveniência é conhecida.

As restantes? «É simples; elimino tudo.»

José Figueiras, apresentador de televisão

passar certamente a oportunidade

de consultar este diário. O site foi

alvo de uma reestruturação gráfica

recente e pauta-se pela intuitividade

e pela facilidade de navegação.

O acesso rápido a notícias sobre os

três grandes, bem como os atalhos

para os resultados e as classificações

das várias ligas (nacionais e

internacionais) são mais-valias, mas a

maior atenção a outras modalidades

que não o desporto-rei é testemunho

de uma reorientação editorial da

qual o Record se pode orgulhar.

Particular destaque ainda para a

versão para PDA. Quer receber as

últimas notícias através de um feed

RSS? Veja www.xl.pt/xl/rss.shtml.

ZEROZEROwww.zerozero.pt

fim-de-semana, o leitor resolve levá-

-lo consigo para o pequeno-almoço

numa esplanada junto à praia. A

alternativa? www.expresso.pt. O

endereço do semanário está repleto

de links informativos. Além das

principais notícias, o utilizador pode

aceder a uma área de notícias de

última hora, a fotogalerias, a artigos

de opinião, a blogues e dossiês

especiais e a fóruns de discussão

dos mais variados temas. Vale a

pena a visita e vale também a pena

subscrever o feed RSS e receber

as notícias ainda “quentes” no seu

endereço de e-mail.

A BOLAwww.abola.pt

O design é bastante diferente dos

restantes sites de notícias desportivas,

mas esse aspecto confere

personalidade ao endereço do

jornal A Bola. O principal destaque

vai para as notícias referentes ao

desporto das massas, o futebol, mas

existem outras modalidades que

merecem especial referência.

É notória a atenção ao detalhe,

testemunhada nos pequenos ícones

com os símbolos dos clubes aos quais

dizem respeito as notícias. O acesso

rápido à classificação e às próximas

jornadas (na homepage) é outra

das vantagens. E sim, o leitor pode

receber as notícias mais actuais no

e-mail através de RSS.

RECORDwww.record.ptQuem gosta de desporto não deixa

Quando acorda de manhã, a

primeira coisa que faz é consultar

as notícias desportivas? Falta ao

emprego quando a sua equipa

joga na Champions? Sabe quem

foi o melhor marcador na 3.ª

divisão, série E? Então este site é

feito à sua medida. Aqui pode

encontrar tudo o que diz respeito

ao desporto rei – seja relativo

aos campeonatos internos como

aos dos outros países. O designé simplista, mas não se deixe

enganar. Perca alguns momentos

a navegar em www.zerozero.pt

para descobrir que não estamos a

brincar. Não se esqueça de assinar

o feed RSS, caso o seu cliente de

correio electrónico suporte esta

funcionalidade. ■

Page 64: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

66 F E V E R E I R O 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

Crie ambientes de acesso diversos para diferentes utilizadores ou finalidades

PCGUIA

Configure perfis para o Firefox

Suponha que existe mais

do que uma pessoa a

usar a mesma conta de

utilizador do Windows XP. Ou

que gostaria de instalar alguns

add-ons no Firefox sem que isso

atrapalhe o seu perfil normal.

A solução é simples: basta criar

um segundo perfil usando para

o efeito o Profile Manager do

Firefox.

Ao criar um perfil extra, poderá

carregar uma versão fresca

do Firefox que se assemelha

exactamente a uma instalação

nova. No entanto, nela não

constarão a sua história de

navegação, palavras-passe ou

add-ons, o que é perfeito para

que esse perfil possa ser usado

por outra pessoa.

O Profile Manager deve

ser usado por utilizadores

avançados. Para o aceder,

feche o Firefox e vá a Iniciar,

Executar e introduza “C:\

Program Files\Mozilla Firefox\

firefox.exe” –profilemanager.

Caso tenha instalado o Firefox

noutro directório, navegue até

ele. No Profile Manager, clique

em Create Profile, atribua-lhe

um nome e voltará ao Profile

Manager, no qual verá já o novo

perfil na lista.

Gerir o perfilQuando cria um novo perfil,

o Firefox selecciona-o como

pré-definido. Ou seja, quando

PASSO A PASSO

CRIE UM NOVO PERFIL NO FIREFOX

03 Clique no botão direito do rato sobre o desktop e escolha Novo, Atalho. Navegue até ao

local onde se encontra o ficheiro executável do Firefox, seleccione-o para obter “C:\Program Files\Mozilla Firefox\firefox.exe”. Adicione-lhe e adicione-lhe –P o_nome_do_seu_perfil –no-remote para personalizar o seu novo perfil.

01 Feche o Firefox. Clique em Iniciar, Executar e escreva “C:\Program Files\Mozilla Firefox\

firefox.exe” –profilemanager. Se o Firefox estiver instalado num local diferente , use a função Procurar para encontrar o ponto exacto e adicione a instrução –profilemanager no final.

02 O perfil actual aparece dentro do Profile Manager como default. Clique em Create

Profile e introduza um nome. Se optar por gravá-lo para um local diferente, crie sempre uma nova pasta em vez de usar uma já existente que contenha outros itens

>

executar o browser a partir do

menu Iniciar, ele arrancará com

o novo perfil. Para alterar esta

situação, vá até C:\Documents

and Settings\o_seu_nome_de_

utilizador\Application Data\

Mozilla\Firefox\profiles.ini. Será

preciso ter o Explorador do

Windows definido para exibir

os ficheiros ocultos dentro do

separador View, em Tools, Folder

Options.

Dentro de profiles.ini, verá

uma entrada para cada perfil.

Debaixo do último perfil criado

existe uma linha que mostra

“Default=1”. Mova-a até à

posição por debaixo do perfil

que deseja colocar como pré-

-definido (removendo-a da sua

localização original) e depois

grave o ficheiro.

Poderá aceder aos perfis,

bastando para isso que

carregue o Profile Manager.

Mas se quiser usar perfis

diferentes com frequência, será

mais conveniente fazer atalhos

no ambiente de trabalho. Clique

no botão direito do rato sobre o

desktop e escolha Novo, Atalho.

Navegue até ao local onde se

encontra o ficheiro executável do

Firefox, seleccione-o e adicione-

-lhe –P o_nome_do_seu_perfil

–no-remote, de modo a que

fique qualquer coisa como “C:\

Program Files\Mozilla Firefox\

firefox.exe” –P PerfilPCGuia

–no-remote. ■

Page 65: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 66: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Porquê perder tempo a ouvir coisas de que não gosta na rádio, quando pode escolher um podcast à sua medida? Aqui ficam os dez favoritos da PCGuia

Podcasts para todos os gostosPCGUIA

68 F E V E R E I R O 2 0 0 8

INTERNET 10 MELHORES PROGRAMASPCG

1 Guardian Podcastswww.guardian.co.uk/podcasts

Encontrará uma colecção enorme de podcasts sobre os

assuntos mais diversos no site do jornal «The Guardian».

Há sempre uma discussão sobre a notícia do dia no The

Guardian’s Newsdesk podcast, um podcast semanal sobre

vários temas, como ciência, desporto, entrevistas, livros, filmes

e música. Obtenha os destaques de todo este material e

também as notícias internacionais mais importantes da semana

em www.guardianabroad.co.uk/podcast.

2 Boing Boing Boinghttp://tinyurl.com/yvt22t

Este é um podcast feito a partir do excelente blog Boing Boing.

Abarca temas sérios, como tecnologia, política e cultura, mas

também oferece espaços especialmente dedicados a coisas

estranhas e humorísticas. Sai uma vez por mês, mas o leitor

pode sempre consultar o arquivo disponível. Se este podcast lhe

encher as medidas, pode aproveitar para consultar um podcast secundário em http://tinyurl.com/yr7svw.

4 Podcasts da National Geographicwww.nationalgeographic.com/podcasts

Aqui encontrará uma série de podcasts muito interessantes, que oferecem

acesso a música característica de várias partes do mundo, a palestras de

cientistas e exploradores, a destaques de revistas e notícias em podcasts, histórias sobre a natureza e ciência, tudo com a qualidade a que a National

Geografic já nos habituou.

3 Russell Brandwww.bbc.co.uk/radio/podcast/directory

Ouça os destaques do programa Russell Brand da Radio 2 descarregando

o respectivo podcast a partir do directório da BBC. Aprecie, agora sem

pressões, o humor característico deste profissional.

Imagem

: iSto

ckphoto

.com

Page 67: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 68: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

INTERNET 10 MELHORES PROGRAMASPCG

70 F E V E R E I R O 2 0 0 8

INTERNET 10 MELHORES PROGRAMASPCG

5 New Scientist Podcastwww.newscientist.com/podcasts.ns

O New Scientist em formato podcast é um meio formidável de ficar a

conhecer os destaques do conteúdo das revistas, isto, se não tiver tempo

para lê-las. São colocados novos podcasts com bastante frequência,

mas o visitante pode perfeitamente consultar o arquivo existente.

6 Podcast Bunkerwww.podcastbunker.com

O Podcast Bunker não é em si mesmo um podcast, mas é

uma óptima maneira de identificar ficheiros áudio que lhe

podem interessar. Há milhares de podcasts disponíveis, mas,

infelizmente, a maioria deles é terrível. O lema do Podcast

Bunker é: podcasts de qualidade, não em quantidade. Vale a

pena reter ainda este endereço: http://podscope.com. Foi das

melhores descobertas que fizemos, já que permite pesquisar as

palavras faladas dentro dos podcasts.

9 Podiobookswww.podiobooks.com

Podiobooks é uma colecção de

livros lidos em voz alta e disponíveis

para descarregar gratuitamente

em formato podcast. Os livros estão

divididos em episódios e cada um

é um ficheiro individual, o que evita

ter de debater-se com downloadsmuito pesados. Há livros de todos os

géneros, destacando-se História e

Ficção Científica. Existe ainda outro

site semelhante que vale a pena

visitar: o http://librivox.org.

10 OneMinuteHowTohttp://oneminutehowto.com

Estes espaços são meramente informativos, mas

apresentados com muito humor. Abrangem todos os

tipos de tópicos: como cortar uma cebola sem lágrimas,

como lidar com algo dentro do olho, como pôr um carro

a gasóleo a funcionar com banha frita, como tomar uma

decisão importante, como parar uma hemorragia... os

exemplos são infindáveis.

8 Times Podcast Directoryhttp://tinyurl.com/2186ey

Em vez de produzir exibições regulares, o jornal «The Times»

disponibiliza uma variedade de produções exclusivas. Este é

um daqueles directórios que vale a pena visitar regularmente,

para ver se há alguma coisa que lhe interessa em particular.

É uma fonte fidedigna de bom material.

7 O Economist Podcast

http://tinyurl.com/yu95sl

Este é um recurso excelente.

O arquivo é enorme – contém

desde os podcasts semanais até

aos do ano passado, assim como

informações especiais e entrevistas

com os autores de cada item.

Antes de aceder ao ficheiro

propriamente dito, poderá ler

um pequeno resumo do conteúdo

do mesmo, para que não se sinta

defraudado. Temos a certeza que

encontrará aqui algo que lhe vai

interessar.

Ima

ge : iS

tockp

hoto

.com

Imagem: iStockphoto.com

Page 69: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 70: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

72 F E V E R E I R O 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

Precisa de descobrir a origem de um endereço IP? Então, aprenda a fazer uma pesquisa Whols

PCGUIA

Identifique endereços IP

Um dos problemas da

Internet é o aparente

anonimato dos seus

utilizadores. Por vezes, as

pessoas usam-no como desculpa

para o seu mau comportamento.

Não é invulgar, nos blogues

ou nos serviços de trocas

de mensagens instantâneas,

depararmos com um tipo de

linguagem muito mais ofensiva

do que aquela que as pessoas

usariam cara a cara.

Há também uma significativa

minoria envolvida em crimes,

burlas e ciberassédio.

Convém lembrar, no entanto,

que a comunicação online não

é anónima: no fim de contas,

todos os rastos, sem excepção,

podem ser seguidos.

Cada computador ligado à

Internet possui um endereço IP

que o identifica.

É possível seguir os endereços

IP alugados aos ISP, e os

registos do ISP podem servir

para descobrir quem era

o responsável numa

determinada altura.

É desta forma que as empresas

de audiovisuais descobrem as

pessoas que descarregaram

filmes e música ilegalmente para

lhes moverem acções judiciais.

Normalmente é apresentada

uma queixa junto do ISP, seguida

da ameaça de uma acção

judicial, se a parte relevante do

ficheiro de relatório não

for divulgada.

Investigações privadasIsto significa que também pode

saber o endereço IP de alguém

que entre em contacto consigo

ou que passe pelo seu site.

Muitos fornecedores de

alojamento Web permitem-lhe

verificar os ficheiros de

relatório que contêm os

endereços IP dos computadores

que solicitaram as suas páginas,

bem como os cabeçalhos das

mensagens electrónicas onde

consta o endereço IP de cada

computador através do qual

a mensagem passou.

É certo que os cabeçalhos

podem ser forjados, mas,

normalmente, consegue

encontrar-se pelo menos um

endereço IP genuíno algures

lá no meio.

Depois de ter o endereço IP

que pretende investigar, pode

utilizar uma pesquisa inversa

Whols para descobrir a

empresa ou o ISP responsável

pelo endereço.

Esta informação encontra-se

guardada no registo relativo a

essa parte da Internet.

Os endereços IP europeus são

geridos pelo RIPE (www.ripe.

net), os endereços americanos

pelo ARIN (www.arin.net) e os

da região Ásia-Pacífico pelo

APNIC (www.apnic.net).

Existem outros registos que

cobrem áreas menores, mas

estes são os principais.

Para procurar um endereço,

visite um desses sites e use a

ferramenta Whols.

A explicação passo a passo

toma como exemplo o DNS Stuff

(www.dnsstuff.com. ■

PASSO A PASSO

DESCUBRA A LOCALIZAÇÃO DO ENVIO DE UMA MENSAGEM ELECTRÓNICA

>

02 Aceda a www.dnsstuff.com e desça até à zona dos testes. Cole o endereço IP no campo de teste IPWHOIS Lookup e

clique em WHOIS. Este processo interroga a totalidade dos principais registos para encontrar o IP que procura.

03 Os resultados WHOIS fornecem-lhe as informações geográficas, incluindo os detalhes de contacto relativamente

ao ISP que aloja o IP escolhido. Se este pertencer a uma empresa, obterá os respectivos detalhes de contacto. Pode queixar-se de comportamentos desagradáveis através do seu endereço de participação de abusos.

01 Para descobrir o endereço IP do remetente de uma mensagem electrónica, seleccione essa mensagem no

Outlook Express, clique nela com o botão direito do rato e escolha Propriedades. Mude para o separador Detalhes e percorra o cabeçalho até encontrar o endereço IP que pretende. Seleccione-o e copie-o.

Page 71: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 72: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

74 F E V E R E I R O 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

Se o seu software de segurança o decepcionou, não entre em pânico. Existem outras formas de eliminar estes intrusos do computador

PCGUIA

Livre o seu PC de Cavalos de Tróia

Já sublinhamos inúmeras vezes

os perigos dos Trojans. Não só

podem invadir o seu PC, como

passam facilmente despercebidos.

O pior é que muitas pessoas cujo

computador está infectado com

um Trojan nem sequer sabem o

que é este tipo de ficheiros, o que

é que ele é capaz de fazer, como

é que entrou no sistema ou – mais

importante de tudo – como se

elimina.

Tal como um cavalo de Tróia, os

Trojans parecem ser inofensivos.

No entanto, escondem um terrível

segredo: uma porta aberta no

PC para os hackers. Existem vários

tipos de Trojans, sendo o mais

comum o de administração remota,

que dá aos hackers a capacidade

de controlar o computador a partir

de qualquer lugar no mundo,

permitindo-lhes roubar palavras-

-passe, fazer download e uploadde ficheiros e até mesmo activar a

câmara Web para espiar.

Outros tipos de Trojans permitem

que pessoas mal-intencionadas

configurem servidores de ficheiros

nos computadores infectados,

enviem passwords ou registem

entradas de teclado, tais como o

código de segurança do serviço

de online banking. Tenha sempre

em mente que todos os Trojans são

uma ameaça à sua segurança e

privacidade, podendo danificar

seriamente os recursos do sistema.

Identificar os vários tiposO termo Trojan foi aplicado

pela primeira vez no mundo

computadores por Ken Tompson

para descrever um código que cria

uma porta de acesso camuflada

num sistema. Os principais sinais de

uma infecção deste tipo têm que

ver com um menor desempenho

e uma ocupação inexplicável dos

recursos em termos de CPU e

memória RAM. A primeira coisa

que precisa de fazer é correr a

aplicação antivírus ou de firewall, mas não se surpreenda se no

final os resultados forem nulos em

termos de infecções.

Tal com acontece com o spyware, os Trojans são ficheiros difíceis

de encontrar, sendo que terá de

recorrer a ferramentas dedicadas

para os detectar e eliminar.

Nesta matéria, recomendamos

programas como o ProcessGuard,

o Trojan Remover ou o Winpooch

Watchdog para fazer o trabalho

bem feito. Uma vez que esteja

seguro de que tem um Trojan no

sistema, não se sinta tentado em

procurar pelo nome dessa infecção

no Google e em descarregar a

primeira solução que encontrar

que diga ser capaz de eliminar

o problema, uma vez que esse é

meio caminho andado para ficar

com mais malware instalado no

PC. Existem sites e sites que dizem

ter a cura milagrosa, pelo que

deve ter cuidado em seleccionar a

ferramenta certa. A escolha é de

tal forma grande e confusa que

é muito provável que seja mais

complicado determinar quais as

opções genuinamente sérias e quais

as que são Trojans camuflados.

Uma forma de conseguir separar o

trigo do joio passa por ter atenção

a detalhes como a utilização de

banners com spam, o design do

site mal concebido ou a falta de

opções em termos de suporte.

PASSO A PASSO

VARRA AS AMEAÇAS PARA BEM LONGE DO SISTEMA

>

02 Se encontrar alguma infecção, abra imediatamente o Trojan Remover. Deverá actualizar as definições do programa logo

após a instalação. Agora, poderá – e deverá – premir o botão Scan para perseguir o Trojan que suspeita ter entrado no seu PC.

03 As pesquisas serão interrompidas por mensagens de aviso. Leia-as com atenção antes de confirmar o que quer que seja.

Muitas acções terão como consequência alterações no Registo. Uma vez que a pesquisa esteja concluída, os resultados serão mostrados e o log completo poderá ser estudado (confirme as entradas mais evasivas em http://anti-trojan.org).

01 Corra o programa ProcessGuard, que estuda o seu sistema e procura por alterações que possam parecer suspeitas.

Desta forma, evitará que mesmo o mais “silencioso” dos cavalos de Tróia seja capaz de instalar drivers maliciosos. Execute este programa com regularidade.

Page 73: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Ima

gem

: iSto

ckp

hoto

.com

Remover as infecçõesA partir do momento em que

tem a certeza de que o seu PC

está infectado, poderá dar início

ao processo de desinfecção. Se

o sistema ficou deficiente, será

melhor reiniciar o Windows e

entrar em Modo de Segurança

(este processo impede também

que o malware comece a funcionar

quando o Windows inicia). Se

já tiver conseguido identificar o

programa que está a causar parte

do malware e o quiser remover,

experimente o programa Autoruns,

que poderá obter em http://tinyurl.

com/yzemuj.

Reinicie em Modo de Segurança

e corra o programa. Clique no

menu Options e active as seguintes

opções: Include Empty Locations,

Verify Code Signatures e Hide

Signed Microsoft Entries. Prima F5

para actualizar a lista de arranque

com estas novas definições. O

programa mostra informação

sobre as entradas de arranque

e oito separadores diferentes.

Clique em cada um deles para

ver em detalhe as respectivas

listas e assim procurar melhor o

ficheiro que deseja remover. Alguns

programas de malware disfarçam-

-se, usando os mesmos nomes de

alguns ficheiros Microsoft válidos.

Por isso, tenha muita atenção e

apenas elimine um ficheiro se tiver

a certeza absoluta de que não se

trata de um componente Microsoft.

Consulte a base de conhecimento

em http://support.microsoft.com

para saber quais os ficheiros que

são genuínos.

É claro que também poderá

querer usar um programa

dedicado à localização de Trojans.

Recomendamos o Trojan Remover,

que é para nós um dos melhores.

O processo de pesquisa permite

verificar itens, quer nos processos

em execução, quer no Registo.

É demorado mas também é

exaustivo. Tal como acontece

com os programas anti-spyware, confira os ficheiros a eliminar não

vá apagar acidentalmente um

ficheiro válido e piorar ainda mais

as coisas.

Manter o sistema limpoUma das coisas mais difíceis

de fazer num PC no que à sua

manutenção diz respeito é manter

o sistema livre das ameaças da

Web. Para isso, deverá fazer

actualizações diárias do softwarede segurança, claro está, mas

poderá também manter-se

actualizado, visitando, por exemplo,

o URL http://anti-trojan.org. Este

site também é útil enquanto base

de dados para determinar que

tipo de infecções poderá o seu PC

apanhar e como as remover. ■

O termo Trojan foi aplicado pela primeira vez por Ken Tompson para descrever um código que criava uma porta de acesso camuflada no sistema

Page 74: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Graças às aplicações de partilha remota de ficheiros, é possível manter um arquivo multimédia sempre à mão

PCGUIA

Partilhe os seus ficheiros usando a Internet

Os PCs tornaram-se no

centro do lar digital – a

música, os vídeos, os

documentos e as imagens estão

armazenados em computadores.

Mas isso não quer dizer que

tenha de estar preso ao seu PC

para aceder a estes conteúdos.

A banda larga permitiu que

o streaming de multimédia

se tornasse realidade, e com

aplicações como o Orb (www.

orb.com) pode aceder aos seus

ficheiros a partir de qualquer

dispositivo ligado à Internet.

O Orb usa uma funcionalidade

chamada MyCasting para

ver e partilhar TV, podcasts, música, vídeos, fotografias

e outros suportes multimédia

armazenados num computador ou

na Internet, ao vivo ou gravados.

O MyCasting permite-lhe fazer

stream de todos os seus suportes

multimédia digitais sempre que

queira. Resumindo, é o seu canal

de multimédia pessoal.

Pode descarregar a aplicação

a partir de http://corpo.orb.

com/download_orb. Precisa de

escolher um nome de utilizador

e uma palavra-chave e clicar no

link enviado para o seu endereço

de correio electrónico para usar

este serviço. A versão actual do

Orb (2.0) é uma aplicação em

duas partes que reside no PC

host (hospedeiro) e existe como

aplicação de Web na forma de

uma home page, como o iGoogle

ou o Netvibes.

A versão Web do Orb (http://

mycast.orb.com/orb/html/index.

html) é uma home page flexível

onde pode acrescentar e

76 F E V E R E I R O 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

remover módulos, de modo a

poder aproveitar ao máximo

os seus suportes de multimédia

e o que a Internet proporciona

em termos de música, vídeo

e imagem. Claro que pode

executar os suportes no seu PC

hospedeiro a partir da interface

Web fazendo a respectiva

selecção no menu Open

Application.

Execute o MyCastingQuando o Orb estiver instalado

no seu PC, poderá aceder

Page 75: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 76: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

78 F E V E R E I R O 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

aos ficheiros multimédia das

pastas As minhas imagens, A

minha música e Os meus vídeos,

respectivamente. Pode também

configurar o Orb para aceder a

ficheiros multimédia guardados

em quaisquer outras pastas de

rede ou locais e enviá-los para

outro dispositivo. A experiência

de visão e audição dependerá

da velocidade tanto de download como de upload da ligação de

banda larga.

Com o Orb instalado no PC

hospedeiro, agarre no seu

dispositivo móvel e inicie uma

sessão na sua conta com o browser que preferir. É-lhe apresentada

uma selecção de módulos, ou

canais, que pode ou não manter.

Use o ícone Add Channels and

Remove para adicionar ou

remover conteúdo. Muitos destes

módulos de introdução dizem

respeito a uma ou outra aplicação

da Internet, e alguns têm tutoriais

úteis. Pode adicionar outros canais

do Orb aos seus contactos, para

aceder aos ficheiros multimédia

deles.

No entanto, o Orb serve

principalmente para fazer streamda sua colecção de multimédia

para qualquer lugar do mundo.

Na interface Web, vá a Open

Application e escolha Control

Panel. Aqui pode seleccionar o

formato. Por defeito, o programa

irá utilizar o formato Windows

Media (.asx). Repare que está

apenas a escolher o formato

predefinido para o streaming no

Orb. Estes streams reproduzem-

-se no leitor de multimédia

que esteja associado com esse

tipo de ficheiro no seu PC. Em

Devices, pode seleccionar as suas

definições para sintonizadores de

TV e webcams.Para reduzir o buffering, pode

diminuir a velocidade de Web

actual (o dispositivo para onde

tenta enviar o stream) ou a

velocidade de upstream (o PC

que executa o Orb); é usada a

mais baixa das duas. Por defeito,

faz-se um teste de velocidade

em cada sessão. Este pode ser

desligado escolhendo Remember

Speed. As outras opções são

mais superficiais, como a máscara

da página, ou um número por

página das pré-visualizações em

miniatura de cada suporte.

Agora escolha qual o suporte

que deseja ver no separador

Open Application – por exemplo,

uma fotografia – e utilize a

Library ou o botão Search para

localizar a imagem armazenada

no PC hospedeiro. A estrutura

das directorias reflecte a

estrutura normal do Explorador

do Windows. Se clicar duas

vezes num item, vai abri-lo no

visualizador do Orb em tamanho

natural.

O Orb nos dispositivos móveisAté agora, tratámos da

utilização do Orb em

computadores de secretária

e portáteis, mas pode ser

igualmente útil em PDAs e

telemóveis. Para estes aparelhos

a aplicação adquire a forma

de uma versão muito mais

simplificada da interface Web

completa, mas tem uma estrutura

semelhante.

Por exemplo, num telemóvel

necessita primeiro de ir a www.

orb.com/4u no browser do

telemóvel para ver se o seu

modelo específico suporta

streaming multimédia usando a

aplicação Orb.

Se o seu telemóvel for

compatível, pode iniciar a sessão

em http://mycast.orb.com através

do browser. Alguns telemóveis já

têm a aplicação instalada. Assim,

é só ir lá e iniciar a sessão para

começar a ver e ouvir os suportes

multimédia.

Com o Orb instalado, pode ver todo o tipo de ficheiros multimédia arquivados nas suas pastas

PASSO A PASSOACEDA AO ARQUIVO MULTIMÉDIA DE SUA CASA

03 O Orb também lhe dá acesso a uma enorme comunidade online e uma série de outros suportes multimédia, para além dos seus ficheiros locais. Neste

caso, abrimos a pasta do YouTube para encontrar os vídeos mais populares.

01 Inicie sessão na sua conta do Orb e escolha quais os módulos que quer que apareçam na sua home page. Isto é útil para obter um stream de

fotografias, de um site como o Flickr, para a página, e deste modo aceder com rapidez às suas últimas fotografias.

02 Para executar um ficheiro no seu PC hospedeiro, escolha Open Application e depois encontre a pasta apropriada. A vista é parecida à

do explorador do Windows. Se, por exemplo, reproduzir um vídeo, o sistema abre o Windows Media Player.

>

Page 77: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 78: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

80 F E V E R E I R O 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

fotografias, 13 horas de música

e milhares de documentos. Pode

também descarregar-se um cliente

de Windows para trabalhar

localmente.

Configure uma conta de Omnidrive

e inicie a sessão na home page. Descarregue e instale o cliente

de Windows e depois execute o

programa. Além de se adequar

aos seus requisitos pessoais, o

Omnidrive pode ser usado para

partilhar ficheiros com os amigos.

Os ficheiros podem ser apenas

de leitura ou editáveis pelas

pessoas com quem os partilhar.

Para configurar o Omnidrive,

clique em Settings no cliente de

Web, e escolha Summary. Este

separador mantém informações

como: o seu endereço de correio

electrónico, a quota da sua conta,

a largura de banda, o número de

ficheiros carregados e mais. Não

é possível alterar nenhum destes

dados aqui. Pode ver uma lista dos

ficheiros carregados recentemente

seleccionando um determinado

número de dias (relativos ao

período abrangido pela busca) na

lista Upload History e premindo

em OK.

Ficheiros e pastasHá duas maneiras para fazer o

upload de um ficheiro para a sua

conta de Omnidrive. Primeiro, há

o uploader genérico, que o limita

a cinco ficheiros de cada vez.

Seleccione Upload File do menu à

esquerda, escolha Add e encontre

o ficheiro que deseja. Quando tiver

terminado a escolha, uma barra

de estado mostra-lhe como corre o

upload. Após concluído o upload, o

ficheiro aparece automaticamente

na sua conta, mas pode movê-lo

para uma nova pasta, criando-

-a (File, New, New Folder). Para

carregar um conjunto de ficheiros,

seleccione +Add. Pode seleccionar

+Add até cinco vezes.

O segundo método é o Advanced

Uploader, que se encontra abaixo

do botão Upload. Se estiver a

executar o Advanced Uploader

pela primeira vez, é-lhe pedido

que autorize a execução da

aplicação de Java.

Quando o uploader estiver a correr,

pode também carregar ficheiros

seleccionando o botão Browse, que

lhe permite encontrar facilmente

os ficheiros no seu PC e seleccioná-

-los para upload. O Advanced

Uploader é mais rápido, e dá para

arrastar o link Advanced Upload

para os marcadores do browser para criar um novo link directo nos

Favoritos.

Quando tiver os ficheiros na

aplicação Omnidrive, poderá

visualizá-los e editá-los mais tarde.

Para ver os ficheiros carregados

recentemente, é só abrir a pasta

Recently Uploaded nos Favoritos.

Pode escolher visualizar os seus

ficheiros por nome, tamanho,

etc. Para ver as informações de

qualquer ficheiro que quer alterar

ou criar, é só seleccionar a pasta

e olhar para o fundo do ecrã.

Desse modo, obtém mais dados

sobre esse ficheiro. Encontra a

data em que o ficheiro foi criado

e modificado e o URL público, se o

tiver disponibilizado dessa forma.

PluginsOs plugins do Omnidrive foram

criados para integrarem as

aplicações de edição nos

documentos do Omnidrive. A

Apartilha e streaming

de ficheiros envolvem

também alguma forma

de armazenamento. Embora o

Orb seja excelente para visualizar

multimédia em movimento, os

programas como o Omnidrive

(www.omnidrive.com) fazem

falta para editar documentos e

armazenar ficheiros online.À semelhança do Orb, o Omnidrive

é tão fácil de usar como um disco

rígido local, mas permite-

-lhe partilhar ficheiros com outros

utilizadores e editar ficheiros online

usando aplicações populares,

como o Zoho. É tudo feito com

drag-and-drop e o Omnidrive

actualiza automaticamente a cópia

online do ficheiro, se guardar o

mesmo ficheiro localmente. Uma

conta gratuita do Omnidrive

pode armazenar mais de 700

Mais capacidade de armazenamento com a NETBem-vindo ao Omnidrive, um local seguro onde se podem guardar ficheiros de graça

Cinco dicas rápidas>Faça a qualquer altura um upload para o Omnidrive, seleccionando o botão Stop. Pode então remover um ou dois dos ficheiros seleccionados, ou seleccionar Remove All e ter tudo removido imediatamente.

>Para partilhar documentos com pessoas que não usam o Omnidrive, clique com o botão direito do rato no ficheiro que deseja partilhar e seleccione Actions, Publish. Volte a clicar com o botão direito do rato e escolha Properties. Copie o link Public URL e cole-o num e-mail ou num endereço de Web.

>Para impedir as eliminações acidentais de ficheiros, use o Omnidrive Recycle Bin, onde pode recuperar ficheiros do mesmo modo que da reciclagem do Windows.

>Pode usar várias contas de Gmail com a extensão Gdrive. É só clicar com o botão direito do rato na drive e alterar o endereço de destino para outro endereço de correio electrónico.

>Acelere o processo de upload. Use uma ferramenta de FTP como o FireFTP (http://fireftp.mozdev.org) ou o SmartFTP (www.smartftp.com).

>

À semelhança do Orb, o Omnidrive é tão fácil de usar como um disco rígido local, mas permite--lhe partilhar ficheiros com outros utilizadores e editar ficheiros online

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82 F E V E R E I R O 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

PASSO A PASSOUSE A INTERNET COMO UM SEGUNDO DISCO RÍGIDO

03 Quando estiverem carregados, os seus ficheiros aparecem no visualizador principal

com os nomes dos ficheiros originais. Para organizar a sua conta de Omnidrive, precisa de criar novas pastas onde colocar os seus ficheiros de multimédia.

01 O Omnidrive aparece como um disco rígido em O Meu Computador, para onde

pode arrastar e largar ficheiros. Veja as informações de armazenamento e de largura de banda clicando com o botão direito do rato. Isto mostra-lhe um gráfico e os dados da conta.

02 No seu browser, os ficheiros locais podem ser carregados para o Omnidrive clicando

no botão Upload. O procedimento de upload de ficheiros permite-lhe navegar no seu computador ou por qualquer drive a ele ligada para encontrar a pasta que deseja.

>

sua integração com a suite de

office Zoho permite-lhe abrir

documentos de Microsoft Word

da sua conta de Omnidrive. Aqui

pode criar documentos ou editar

os documentos existentes e voltar

a guardá-los na sua conta de

Omnidrive.

Há duas maneiras de criar

um documento novo de Word.

Seleccione File, New, Word

Document, ou clique com o botão

direito do rato e seleccione New,

Word Document. Aparece um

ícone de um documento Word,

com o nome New Word Document.

Clique duas vezes com o botão

direito do rato neste documento e

seleccione Action, Open. Isto abre

o documento no Zoho, pronto para

ser trabalhado.

Há uma funcionalidade no

Omnidrive que também possibilita

obter feeds. As denominadas Live

Folders detêm os conteúdos de um

site com um feed que pode assinar,

como um stream de fotografias

do Flickr, um podcast ou um feed

noticioso. Para usar uma Live Folder,

só precisa de introduzir o URL do

feed. Para partilhar ficheiros e

pastas com os seus outros contactos

de Omnidrive, clique com o botão

direito do rato no ficheiro e escolha

Share a partir da lista das opções.

Introduza o nome de utilizador da

pessoa com que deseja partilhar

o ficheiro. O ficheiro é então

partilhado automaticamente e o

destinatário da partilha do ficheiro

recebe um e-mail avisando-o que

tem acesso ao ficheiro partilhado.

Para ver uma lista dos ficheiros que

partilhou com outros utilizadores

ou que outros partilharam consigo,

é só dar uma vista de olhos a

Folders, no menu colocado no lado

esquerdo.

Experimente soluções como o Small Drive para beneficiar de uma superior capacidade de armazenamento

A tendência para o armazenamento e partilha de ficheiros online é cada vez mais popular. Por isso, vale a pena investigar mais umas aplicações, especialmente as que são gratuitas. O Small Drive, disponível em www.viksoe.dk/code/gmail.htm, transforma a sua conta de Gmail ou de Google Mail num local de armazenagem para todos os seus ficheiros. Basta arrastá-los para lá de uma das suas pastas locais. Acabaram os dias de se mandar a si próprio e-mails com documentos importantes para

os obter noutro computador. O Gmail Drive gera um e-mail a partir do ficheiro que lá largou e pode ser recuperado abrindo simplesmente a sessão no seu Gmail ou Google Mail, como de costume.Outras aplicações, como o Xdrive (www.xdrive.com), proporcionam capacidades de backup fantásticas com mais uns extras, como o Xdrive Shows, que é uma plataforma para ver os ficheiros multimédia que tem armazenados. O Xdrive Shows

facilita a partilha das suas showreels de multimédia preferidas com os amigos e a família.Quando tiver criado a tal showreel especial com as imagens e a música do último evento familiar, poderá partilhá-la enviando um e-mail a todos com um link seguro para a sua conta de Xdrive. Com as capacidades de partilha do Xdrive, pode até dar-lhes permissão para editarem a showreel. Como o Gdrive, o Xdrive funciona totalmente a drag-and-drop.

Outras opções de armazenamento online>

O Xdrive facilita a partilha de showreels de multimédia em segurança

Transforme a sua conta de Google Mail num dispositivo de armazenamento adicional

Page 81: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 82: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

84 F E V E R E I R O 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

PASSO A PASSOTRABALHO COLABORATIVO COM O SISTEMA OPERATIVO

03 Para partilhar programas e ficheiros numa reunião, use o ícone flipchart. Pode também disponibilizar folhetos, uma vez que são documentos editáveis.

01 A Área de Reunião do Windows encontra pessoas na sua rede a quem pode recorrer para partilhar ficheiros. É só uma questão de encontrar o

contacto certo. Se houver uma reunião em curso a que deseja aderir, clique em Aderir a Uma Reunião, ou abra um convite.

02 Há duas maneiras de convidar pessoas para partilharem ficheiros consigo. Ou selecciona os nomes no diálogo Convidar pessoas e envia

os convites por correio electrónico, ou através de um ficheiro de convite, que pode ser enviado por correio electrónico ou guardado noutros suportes.

>

OWindows Vista

tem ferramentas

de colaboração

incorporadas, por isso, se

precisar de partilhar um

documento de Word ou folha

de cálculo de Excel em especial,

não precisa de mais software.

A Área de Reunião do Windows

é a forma existente no Vista

de partilhar conteúdo com

outros utilizadores de

Windows Vista e em qualquer

altura através de uma rede com

fios, uma rede local sem fios

(WLAN) ou uma rede Windows

ad-hoc.Definir as ligações com a

segurança ampliada é rápido

e fácil. Uma pessoa inicia uma

sessão na Área de Reunião do

Windows.

Depois, configura a sessão

de reunião e permite ao

organizador convidar pessoas

e enviar-lhes a palavra-chave

que se vai usar nessa sessão.

Os outros podem aderir,

partilhar ficheiros ou ver a

mesma vista de um programa

ou ambiente de trabalho

e fazer trabalho colaborativo

em tempo real.

MySpaceAbrindo uma sessão na Área

de Reunião do Windows, pode

aderir às sessões e descobrir

que pessoas estão à sua volta.

Pode fazer uma busca para

ver as pessoas com quem pode

contactar numa rede local

ou numa rede sem fios privada

ad-hoc (PC a PC).

Quando tiver encontrado um

contacto, crie uma reunião

escolhendo Iniciar uma Nova

Reunião.

Agora atribua um nome à

reunião e escolha uma

palavra-chave. Abrirá então

o Painel das Reuniões, onde

pode seleccionar as

aplicações partilháveis.

Clique em Partilhar um

Programa no Ambiente

de Trabalho e faça a sua

escolha na lista.

Aí pode convidar mais

participantes ou adicionar

um folheto, que é um

documento editável por

qualquer participante, e que

é actualizado para reflectir

as alterações (o documento

hospedeiro original não é

alterado).

É possível enviar convites por

correio electrónico ou criar

um ficheiro de convite para

ser usado nas mensagens

instantâneas. ■

Partilhe ficheiros e pastas no VistaExplore a Área de Reunião do Windows

O Windows Vista tem ferramentas de colaboração incorporadas. Se precisar de partilhar um documento Word ou uma folha de cálculo do Excel, não precisa de mais software

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Page 84: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

86 F E V E R E I R O 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

Ligue-se de forma segura a qualquer PC, partilhe ficheiros e resolva problemas à distância com o Crossloop

PCGUIA

Partilhe o ecrã através da Web

De vez em quando, surge

um daqueles programas

que é obrigatório

instalar no PC. Algo tão positivo

que acabamos por questionar

como é que foi possível viver

sem ele. O Crossloop (www.

crossloop.com) é um desses

casos. A sua missão é facilitar a

relação entre utilizador e PC.

Ajudar um utilizador de um

outro PC pode ser uma tarefa

frustrante, sobretudo, quando

essa assistência tem de ser

prestada à distância. Precisa

de ter a paciência de um santo,

caso tenha de explicar como

fazer determinada tarefa ou

executar determinada acção

sem se dar ao luxo de estar no

mesmo lugar físico da pessoa

em apuros.

O Crossloop pode dar

uma ajuda, ao permitir ver

remotamente o ecrã de um

outro PC que não seu e tomar

o controlo das operações, o

que inclui o uso do teclado e

do rato alheios. O programa

em causa usa uma transmissão

de dados segura baseada num

esquema peer-to-peer (P2P).

A informação passada entre

os utilizadores sobre a rede

Crossloop é encriptada através

do método Blowfish de 128

bits, o que quer dizer que pode

estar descansado relativamente

a questões como a privacidade

e a segurança.

Como começarAmbos os computadores devem

ter o Crossloop instalado.

Um dos utilizadores será o

convidado (Guest) e o outro

o anfitrião (Host). O PC que

tem o problema deverá ter a

segunda função. O PC hóspede

deverá fazer um requerimento

ao anfitrião para se poder ligar.

Uma vez aceite o pedido, o

primeiro tomará o controlo do

PC anfitrião.

Existe ainda uma funcionalidade

que permite que os

computadores troquem de

papel durante a sessão. Clique

no ícone Switch control e será

isso mesmo que acontecerá.

Também poderá ser necessário

A assistência remota não é nada de novo. Esta capacidade esteve sempre disponível de uma forma ou de outra entre computadores. Um bom exemplo disso é a ferramenta PC Anywhere, que se mantém disponível para qualquer pessoa. A assistência remota faz ainda parte do Windows XP e do Windows Vista. No entanto, o Crossloop bate a concorrência em termos de simplicidade. Por exemplo, lance o utilitário de Assistência Remota no Windows Vista, em Iniciar, Ajuda e Suporte, Assistência Remota no Windows, e será convidado a introduzir uma série de dados e a responder a uma quantidade de questões que só o vão deixar mais confuso. Este esquema é pouco prático, sobretudo para quem está à procura de assistência remota acima de tudo. Existe uma via mais simples de o

fazer, que passa pelo Windows Live Messenger. Só que, para isso, precisará de instalar o Love Messenger em ambas as máquinas. Se a pessoa que estiver a solicitar a ajuda não tiver esta aplicação na sua máquina, terá de ultrapassar uma série de obstáculos antes de conseguir sequer começar.O Crossloop é totalmente flexível. Não precisa de se preocupar se tem o mesmo sistema operativo instalado nas duas máquinas ou o mesmo programa de instant messaging. É muito fácil partilhar o controlo do ecrã, quer esteja a usar o Windows Vista ou o XP. E se estiver a lidar com um utilizador inexperiente, então a única dificuldade poderá ser levá-lo a descarregar e a instalar o programa. Mas, uma vez que este processo esteja concluído, é extremamente fácil lidar com o programa.

Assistência remota vs. Crossloop>

O Crossloop permite redefinir o cenário do suporte técnico

trocar ficheiros. Nesse caso,

basta clicar no ícone com uma

pasta na janela do programa

e fornecer a localização do

ficheiro que deseja transferir.

É ainda uma boa ideia pôr os

computadores a comunicarem

enquanto usa o Crossloop.

Assim, terá um meio para

explicar à outra pessoa

o que é que está a ser feito.

O programa de mensagem

instantânea que costuma usar

é a melhor solução, ou pelo

menos é a mais fácil para

se manter em contacto com

outros utilizadores, sendo

uma ferramenta que hoje

em dia está disponível em

qualquer PC. ■

A interface do Crossloop envergonha o software da Microsoft

Page 85: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 87

03 Ignore quaisquer avisos acerca da segurança; estes avisos aparecem devido à ligação. Dê acesso ao programa através

da sua firewall e ignore quaisquer pop-ups do Windows Defender.

05 Na qualidade de convidado, poderá movimentar-se livremente pelo PC anfitrião para resolver quaisquer

problemas. O anfitrião poderá parar a partilha em qualquer altura, bastando para isso clicar em Disconnect.

02 Introduza o código e clique em Connect. O outro utilizador também deverá clicar em Connect e depois confirmar o desejo

de partilhar o controlo do PC consigo.

06 Para partilhar um ficheiro com o PC anfitrião, deverá clicar no ícone com uma pasta. O PC convidado perguntará depois

ao respectivo utilizador se deseja aceitar o ficheiro que está prestes a ser enviado.

01 Instale o Crossloop em ambos os PC. A janela do programa tem dois separadores – Join e Host. Uma vez que será o

convidado, terá de pedir ao outro utilizador para lhe dar o código de acesso.

04 Irá aparecer uma janela no seu ambiente de trabalho, na qual se encontra o desktop do PC anfitrião. Ambos os utilizadores

poderão partilhar o controlo do teclado e do rato.

CONTROLE UM PC À DISTÂNCIAPASSO A PASSO>

Page 86: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

88 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

Ilustração: Magic Torch

PCGUIA

Proteja a sua privacidade onlineAproveite as próximas páginas para saber como partilhar dados críticos, encriptar ficheiros privados, apagar o histórico e usar o e-mail, a Web e o IM de forma segura

Tudo o que fazemos online deixa um rasto. O ano

passado a comunidade

de internautas ficou indignada

quando a americana AOL deu a

conhecer uma lista das procuras

mais efectuadas por cerca de

600 mil utilizadores. Esta questão

não gerou muito alarido, porque

os detalhes pessoais de cada

um dos pesquisadores foram

reservados. No entanto, se

pensarmos melhor no assunto, se

calhar havia razões para alguma

preocupação.

Cada procura ou pesquisa está

associada a um identificador

específico que reúne todo o

histórico de pesquisas de um

determinado utilizador. Se fossem

buscar todas as pesquisas de um

identificador, chegariam facilmente

a todo o histórico daquele

utilizador em particular. É possível

identificar uma pessoa consoante

o que ela pesquisa num motor de

busca. No caso AOL, a identidade

real de alguns dos utilizadores

chegou a ser descoberta. Com isto,

as pessoas começaram a perceber

que não é uma boa ideia permitir

que uma empresa que tutela um

motor de busca possa reunir este

tipo de informação tão detalhada

acerca das suas preferências.

Existe ainda outro ponto de

particular fragilidade: os locais

públicos de acesso wireless à

Internet.

dicas20

Nunca se sabe se a pessoa que

está sentada ao seu lado não está

a usar um pequeno programa que

lhe permite visualizar e aceder a

tudo o que está a consultar que

não esteja encriptado.

Nas próximas 20 dicas

mostramos-lhe como proteger

a sua informação de alguns

utilizadores mais curiosos e

oportunistas. São passos bastante

simples que deve ter sempre

presentes.

Page 87: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 89

livre, ou seja, passível de receber

novos dados. No entanto, até que

esse espaço seja esgotado com nova

informação, os antigos dados que

pensa ter apagado permanecem lá.

Aliás, mesmo quando esse espaço for

ocupado por novos ficheiros, existe

software capaz de resgatar toda a

informação supostamente apagada

do disco. Se pretender desfazer-se

de ficheiros para sempre, terá de

usar um programa de eliminação

seguro que apague repetidamente

os ficheiros. Existe uma boa opção

disponível, que até é gratuita, de seu

nome Eraser (www.heidi.ie.eraser). O

Eraser adiciona um menu de contexto

ao Internet Explorer e à Reciclagem

e tem duas opções: uma permite-lhe

apagar um ficheiro de forma segura

(Erase a file); a outra possibilita

que os dados colocados dentro

da reciclagem sejam eliminados

permanentemente e em segurança

(Erase the Recycle Bin).

07Limpe o espaço livre

Se já apagou uma série de

informação pessoal ou crítica

usando a forma tradicional para

o fazer, poderá tornar todos esses

dados irrecuperáveis limpando esse

espaço disponível com o Eraser.

Escolha File, New task. A opção

que lhe permite limpar a área do

disco em questão já se encontra

seleccionada, por defeito. Este

chamados spam bots, usados para

caçar endereços na Internet. Um dos

truques que pode utilizar é criar o seu

endereço num ficheiro de imagem e

exibi-lo desta forma no site.

05ReachbySe não quiser de todo

colocar o seu endereço e-mail na

Internet, então existe uma forma de

passar o seu contacto a quem lhe

interessa, sem o expor aos olhares

das pessoas que não lhe interessam.

Esta solução cria uma espécie de

formulário de contacto que reenvia

mensagens para si. Dirija-se à

página http://yourname.reachby.

com para ter acesso ao formulário e

a um campo que lhe permite facultar

algumas informações pessoais, se

assim o desejar. Os utilizadores

introduzem os detalhes pessoais

que pretendem e a mensagem que

querem passar nesse formulário.

Poderá também estabelecer uma

questão que exige uma resposta

antes de o formulário poder ser

enviado. Experimente o http://

reachby.com.

06Elimine ficheiros

de forma seguraSempre que apaga algo do

seu disco rígido, esse dado não

é totalmente eliminado. O que

acontece é que o sistema operativo

marca essa área do disco como

processo irá apagar quaisquer

vestígios dos seus dados, que ainda

possam existir.

08CookiesOs cookies são pequenos

ficheiros de texto colocados no seu

computador pelos sites que visita

e pelos anúncios que possam estar

associados aos mesmos. Os cookiespodem invadir a sua privacidade,

tendo em conta que permitem que

os sites de onde provêm procurem

informação acerca da sua pessoa.

É possível configurar o browser para

bloquear a entrada de cookies, no

entanto, esta medida é demasiado

extrema, uma vez que alguns deles

até são necessários.

Poderá indicar ao IE quais os cookiesque devem ser bloqueados e quais

os que podem entrar livremente na

sua máquina. Dirija-se ao separador

Privacidade, que se encontra na

caixa Opções. No Firefox pode

criar uma lista dos sites que têm luz

verde para enviar cookies. Se está

particularmente preocupado com

esta questão, então aconselhamos

a remover a opção que diz Ignorar

Manipulação Automática, que se

encontra no separador Privacidade

(em Ferramentas, Opções). Desta

forma, sempre que visitar um site, cujo cookie pretende guardar, pode

adicioná-lo à lista de sites permitidos.

Clique em Excepções para definir

esta lista.

02Remova ficheiros index.dat

Mesmo após ter usado o seu browserpara remover dados pessoais,

continuarão a existir indícios da sua

passagem por determinados locais

e da informação por si trabalhada

guardados em ficheiros designados

por index.dat. Poderá usar o CClea-

ner para os apagar. Basta fazer o

download em www.ccleaner.com. No

ecrã Cleaner Settings certifique-

-se de que a opção está seleccionada

e carregue em Run Cleaner. Poderá

usar esta ferramenta para limpar os

seus cookies e ficheiros temporários.

03Lembre-se do Googe Desktop

Tenha sempre presente que se tiver o

Google Desktop instalado ele regista

todos os sites que consultar.

04Evite colocar o endereço online

É significativo o número de pessoas

que continuam a colocar o endereço

de e-mail no seu website, blog ou em

diferentes locais da Internet. Não o

faça! Os spammers são uma espécie

de raça que cheira ao longe, e em

poucos segundos, as novas entradas

de endereços de e-mail na Net.

Se quiser facultar o seu endereço

a terceiros, precisa de o fazer de

uma forma específica, capaz de

reduzir ao máximo as investidas por

parte dos spammers, enganando os

01Limpe o histórico da Internet

No Firefox siga até Tools, Options,

separador Privacy. Clique em Clear

Now. Aqui poderá optar por apagar

o histórico da Internet, o histórico dos

downloads realizados, a cache, os

cookies, as palavras-passe guardadas

e as sessões que pedem autenticação.

A opção Clear Private Data, no menu

Tools, permite-lhe configurar o que

quer apagar, usando os comandos de

configuração disponíveis no separador

Privacy. Neste último existe ainda a

opção de apagar toda a informação

privada sempre que sair do Firefox.

No IE, dirija-se a Ferramentas, Apagar

Histórico. Esta opção permite-lhe apagar

temporariamente ficheiros da Internet,

cookies, histórico e palavras-passe.

Page 88: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

90 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

09Privacidade do Facebook

Quem usa o Facebook, geralmente,

não pensa muito na questão da

privacidade e não mexe, por

regra, na configuração que vem

estipulada de raiz. À partida, as

pessoas só conseguem aceder

ao seu perfil se as adicionar

previamente como amigas. Não é

bem assim. Por exemplo, qualquer

pessoa é livre de escrever o seu

nome no campo de pesquisas do

Google, ver a sua foto e consultar

o nome e as fotografias dos seus

amigos. Será que não se importa

nada com isto? Para que tal não

aconteça, aceda à sua conta do

Facebook e clique no link Privacy.

Aqui encontrará opções que lhe

permitem controlar ao pormenor

quem pode ver o quê. Dirija-se ao

link Search para controlar quem

terá acesso ao seu perfil através de

uma pesquisa num motor de busca

e o que cada uma dessas pessoas

poderá visualizar nos resultados

dessa busca.

São conhecidas algumas falhas

de privacidade do Facebook.

Há relatos de pessoas que

alegam ter recebido mensagens

que não lhes eram destinadas,

e é do conhecimento público a

existência de um bug que permitia

que qualquer um pudesse ler

Notas previamente designadas

como privadas. Ou seja, com isto

queremos dizer que é sempre má

ideia colocar qualquer tipo de

informação pessoal no Facebook.

Também deverá ter atenção às

aplicações que instala, uma vez que

estas são criadas por terceiros.

10Use uma ligação SSL para o

Google-mailQuando entra no seu e-mail, o loginé transmitido através de uma ligação

encriptada, no entanto, assim que

passa a etapa da autenticação e

começa a aceder aos e-mails e a

navegar livremente na Internet, a

barreira Encriptação desaparece.

Isto deixa as mensagens vulneráveis,

e estas passam a poder ser lidas

por outras pessoas. Para usar uma

ligação SSL encriptada com o

Google-mail, basta colocar a letra

browser.html, o espaço online de um

browser criado no próprio Tor.

15Comunicações VoIP

O serviço VoIP da Skype e as

mensagens instantâneas são

encriptadas. Se alguém tentar

interceptar a comunicação em

curso, terá apenas acesso uma série

de dados baralhados. Sempre

que usar o Skype Out para

efectuar uma chamada para um

número da rede fixa, ou o Skype

In para receber uma chamada da

mesma rede, a sua comunicação

é encriptada até ao momento

em que chega ao telefone do

interlocutor. Enquanto os dados

andam na Internet não conseguem

ser acedidos por terceiros.

Se usar um outro sistema VoIP pode

encriptar os seus dados de forma

gratuita fazendo uso do Zfone

em http://zfoneproject.com. Há

muitas pessoas que se mostram

um pouco cépticas acerca do

modelo de encriptação usado pelo

Skype, uma vez que faz uso de um

protocolo proprietário. Na prática,

ninguém pode realmente averiguar

se a encriptação está mesmo a

funcionar.

16Serviços de mensagens

instantâneasAs conversas que mantém através

dos serviços de mensagens

instantâneas são enviadas pela

Internet como texto simples, ou seja,

podem ser interceptadas. Poderá

encriptar essas conversas usando

um programa gratuito chamado

SimpLite, disponível em http://

tinyurl.com/yxt4s6. Existem versões

compatíveis com quase todos os

grandes clientes de IM.

Em alternativa, existe um plug-inpara o Pidgin (que anteriormente

se designava por Gaim), o qual

consegue encriptar todas as suas

comunicações. O Pidgin é um cliente

que lhe permite falar com os seus

contactos e com quase todos os

serviços de IM. Pode encontrá-lo

em http://sourceforge.net/projects/

pidgin. O plug-in para encriptação

pode ser adquirido em http://

pidgin-encrypt.sourceforge.net.

apresentados quando escreve o seu

nome num motor de busca. Podem

existir bases de dados comerciais

com os seus dados não detectáveis

pelos motores de pesquisa. Este

site consegue ser bastante eficaz,

permitindo ao utilizador saber

exactamente por onde anda o seu

nome e a sua informação pessoal.

Existe uma versão demo gratuita

por 30 dias do serviço Garlik.

14Assegure a sua privacidade

na NetO Tor permite usar a Internet de

forma segura e privada. Se usar

este serviço, poderá entrar em sitessem revelar o seu endereço IP, algo

bastante útil, tendo em conta que

é através dele que um utilizador

pode ser identificado. A rede Tor

encripta a sua transmissão e faz

12E-mail privadoO Hushmail é um serviço

de webmail gratuito que usa PGP

para encriptar as suas mensagens de

e-mail. O processo de encriptação

é feito automaticamente. O serviço

permite ainda a partilha de ficheiros

e a utilização de IM de forma

segura. Saiba mais em www.hushmail.

com.

13Verifique o perfil online

Garlik.com é o nome de um siteque lhe permite saber que tipo

de informação pessoal acerca

da sua pessoa anda a circular

na Internet. O que este site faz é

bastante mais do que os resultados

com que esta passe por vários

computadores para que seja mais

difícil de lhe seguir o rasto. Só que,

se aceder à Internet através do Tor,

a sua ligação à Net é bastante mais

lenta.

No site oficial do Tor são dados

alguns exemplos onde o seu uso se

torna particularmente importante.

Por exemplo, na comunicação entre

os jornalistas e as suas fontes ou na

transmissão de dados sensíveis entre

um qualquer utilizador e um médico

num fórum da especialidade ou

num serviço de auxílio a vítimas de

violação ou violência.

Saiba mais sobre este serviço em

www.torproject.org. Poderá ainda

visitar o http://xerobank.com/xB_

“s” após http. Ficará com algo como

http://mail.google.com. Deverá

sempre seguir este procedimento se

estiver a ceder à Web através de

uma ligação wireless pública. Estas

ligações SSL são válidas para outros

webmails, como é o caso do Yahoo ou

do Windows Live Hotmail.

11Pesquisas anónimas na Web

É possível efectuar pesquisas

na Internet sem que estas sejam

associadas à sua pessoa, via cookies ou login: usando o Scroogle (www.

scroogle.org) ou o Black Box Search

(www.blackboxsearch.com). Ambos

reenviam as suas pesquisas para

os motores de busca de uma forma

dinâmica, para que este pense que

se trata de uma pessoa diferente

de cada vez que procura um

determinado item.

Page 89: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 91

18Use mais do que um serviço

Se usar o Google como webmail, calendários e motor de pesquisa,

e se recorrer ao Google Docs,

então a sua informação está toda

concentrada no mesmo local, na base

de dados da mesma companhia,

o que faz com que seja mais fácil

cruzar todos os seus dados e traçar

o seu perfil. As grandes empresas

como a Google têm políticas de

privacidade bem estruturadas. Mas a

sua base de dados não está livre das

garras de outras entidades, como

os governos ou mesmo do público

em geral, no caso de um qualquer

erro acontecer. Se não quiser manter

todos os seus dados sob o mesmo

tecto, então opte por escolher

diferentes prestadores para os vários

serviços que utiliza.

19Encripte a sua informação

privadaO TrueCrypt (www.truecrypt) é

um excelente programa gratuito

que cria um volume encriptado

dentro do seu disco rígido ou da

sua drive USB. Basta arrastar os

dados para esse volume para estes

serem “baralhados” ou camuflados.

Quando activar esse volume (trata-

se de uma drive virtual e a sua

activação é equivalente ao processo

de inserir uma pen drive na porta

USB do seu computador), terá de

fornecer a palavra-passe respectiva.

Mesmo que a desactive, ninguém

acederá aos dados inseridos dentro

dessa drive virtual, a menos que

tenha a palavra-passe correcta. O

site deste programa tem ainda um

espaço bastante útil com informação

sobre encriptação de ficheiros.

PASSO A PASSOENCRIPTE OS SEUS FICHEIROS COM O TRUCRYPT

03 Para activar o volume, escolha uma letra de uma drive que esteja disponível no TruCrypt,

clique em Select File, seleccione o seu volume, clique em Mount e introduza a palavra-passe. Poderá ver o volume já activo em Meu Computador. Basta arrastar para lá os ficheiros que pretende encriptar.

01 Instale o TruCrypt, clique em Create Volume, Select File. Introduza o nome que lhe quer

atribuir e o local onde pretende guardar o disco virtual. Pode escolher o seu disco rígido, ou qualquer outro dispositivo de armazenamento externo. Não mexa nos valores de encriptação definidos por defeito.

02 Defina qual o espaço que pretende que o volume tenha e a respectiva palavra-passe.

Este espaço será completado com dados aleatórios a partir do local onde se encontra o ponteiro do seu rato. Agite o rato durante cerca de 30 segundos. Clique em Format.

>

20Use uma palavra-passe

mestra no FirefoxO Firefox pode guardar todos os

seus logins e palavras-passe usadas

no e-mail, nas compras online ou

em qualquer outro serviço que

exija autenticação prévia. Esta

funcionalidade é bastante útil, se

tiver a certeza que ninguém mais

acederá ao seu PC. Caso contrário,

qualquer pessoa poderá usar os seus

serviços e aceder a toda a qualquer

informação pessoal que neles possa

estar inserida. Pior ainda, qualquer

pessoa que entre na sua máquina

pode ir a Tools, Options, Privacy,

Show Passwords e ver todos os seus

logins e palavras-passe. Para que

nada disto aconteça, aconselhamo-lo

a definir uma palavra-passe mestra,

que terá de inserir sempre que inicia

o Firefox. ■

17Aprenda a mentir nos

formulários da NetExistem cada vez mais sites que

exigem o preenchimento de um

formulário de registo para que possa

aceder aos conteúdos. O que não

se sabe é o que cada um deles vai

fazer com a informação inserida nos

campos desse mesmo formulário.

Minta sempre. Se não for muito

bom neste jogo, então use toda a

ajuda que puder, recorrendo, por

exemplo, ao Fake Name Generator

(www.fakenamegenerator.com). Este

consegue gerar dados no formato

correcto para cada formulário

existente na Net, mesmo até aqueles

que detectam se a informação que

acabou de inserir está correcta ou se

apenas se trata de um conjunto de

letras sem qualquer significado.

Page 90: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Use mais do que apenas uma opção>

O software de produção musical pode custar uma fortuna. A PCGuia consegue os mesmos resultados de forma gratuita, com o Ubuntu

PCGUIA

Crie música de graça

Agora pode...

>Compor a sua música.>Gravar maquetas da sua banda.>Misturar projectos de áudio.>Acrescentar efeitos em tempo real à sua música.

>

Nos últimos dez anos,

a indústria da

produção musical tem

sofrido revoluções graças ao

computador de secretária. As

tarefas que eram do domínio

exclusivo de uma consola de

mistura e de um gravador de

fita multifaixa – e do perito

técnico que era preciso para

operar este equipamento

– passaram a necessitar apenas

de software e do humilde PC.

Não foi só o processo

de gravação que sofreu

uma revolução. A maior

parte dos componentes de

hardware que encontrava

num estúdio de gravação tem

agora equivalentes virtuais:

sintetizadores clássicos, unidades

de processamento de áudio e

O Linux tem uma das melhores soluções para o velho problema de obter áudio de uma aplicação e enviá-lo para outra. A solução chama-se Jack – ou Jack Audio Connection Kit. É tão bem sucedido a ajudar as várias aplicações de áudio a comunicarem umas com as outras que é muito usado no OS X, para além do Linux. O Jack é o equivalente virtual dos cabos que serpenteiam pelo típico estúdio de gravação.Todas as aplicações que mencionámos são compatíveis com o Jack. Isso quer dizer que todas podem enviar e receber áudio umas das outras. Por exemplo, pode querer ligar o resultado de um sintetizador de software à entrada do software multifaixas Ardour, e deste para um processador de efeitos. O Jack liga um equipamento a outro, e, tal como os cabos, precisa de uma gestão cuidadosa para evitar a desorganização.O Jack pode ser instalado a partir do gestor de programas Synaptic. Deve também instalar a aplicação qjackctl, usada para gerir as ligações, assim como para iniciar e parar o serviço Jack. Depois de ter tudo instalado, deverá lançar o qjackctl do menu Multimedia e clicar no botão Start. Após ter o Jack a funcionar, deverá lançar então as outras aplicações de Jack que deseja utilizar (o Jack precisa de estar em funcionamento primeiro).Muitas das aplicações configurar-se-ão automaticamente. O Ardour, por exemplo, usa o Jack internamente para todos os encaminhamentos

de áudio. Pode ver esta configuração clicando na janela Connect do qjackctl. Esta janela de ligações também lhe permite ligar as aplicações manualmente. Pode assim pegar no resultado do Ardour e enviá-lo para ser gravado no Audacity. É só clicar nas portas de entrada e de saída que quer ligar e clicar em Connect.

Quanto maiores forem os buffers utilizados no Jack, mais tempo passa entre a pressão numa tecla de um sintetizador de software e o som que sai do hardware.

É o factor de latência

Recorra ao equivalente em aplicações dos cabos de áudio

92 F E V E R E I R O 2 0 0 8

LINUX GUIAS PCGPCG

Page 91: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 93

Metáfora da misturaApós a edição vem a mistura.

Como cada instrumento é

gravado separadamente,

precisa de equilibrar o volume

de cada pista, assim como

cortar e colar todas as partes

que precisam de ajustes. Pode

também aplicar efeitos às várias

pistas antes de as misturar todas

num único ficheiro de áudio.

Há duas aplicações de código

aberto muito usadas para

este propósito. A primeira é o

Audacity, um editor de áudio

usável com o Windows e com

Linux, e que é capaz de gravar

várias pistas de áudio ao mesmo

tempo. Mas a aplicação mais

popular para a produção de

música em Linux é o Ardour.

Tem um controlo virtual de

mistura, onde pode inserir os

seus instrumentos para gravação

assim como acrescentar efeitos

a tempo real e misturar a

gravação final. O Ardour

funciona de maneira muito

semelhante ao tão usado estúdio

de produção Pro Tools e tem

uma abordagem semelhante à

interface do utilizador.

Áudio e MIDISe preferir não ter a

preocupação de gravar

instrumentos reais e quiser

manter a sua produção musical

a nível do software, então

precisa de um sequenciador

MIDI/Áudio. É nesta categoria

que se inserem o Cubase e o

Logic. São duas das aplicações

mais famosas para o Windows

e OS X.

efeitos de viola à antiga, todos

eles recriados em software.

Muitos estúdios de gravação

usam apenas um PC ou um

Mac, em lugar do equipamento

necessário antigamente e que

enchia salas inteiras. Isto quer

dizer que qualquer pessoa

que tenha desejado ter o seu

próprio estúdio pode agora

construir um baseando-se no

seu computador pessoal, e os

utilizadores de Linux não são

excepção.

Faça você mesmoO Linux não se deixou ficar

para trás nesta revolução.

Há bastante software de

música e de gravação de nível

profissional à sua escolha, e

de graça. É perfeitamente

possível gravar a sua banda,

editar e fazer a mistura da

sua gravação e gravar o disco

master usando software gratuito

Linux.

Há muitos estúdios de gravação

que fazem isso mesmo. O

software a escolher depende

da música que quiser criar. Se

procura algo parecido com uma

gravação em estúdio, precisa de

software de gravação multipista.

Este funciona gravando cada

instrumento numa pista distinta.

Uma pista consiste numa

gravação em mono ou estéreo

que contém um único instrumento.

Pode colocar, por exemplo, a

gravação vocal numa pista, a

viola eléctrica na pista dois,

baixos e bateria nas pistas três

e quatro.

Depois da fase de gravação

vem a edição e a mistura. A

edição é tão simples como tirar

as partes de cada gravação

que não gosta e processar

as partes que podem ser

corrigidas. É um pouco como

ajustar uma imagem com o

Photoshop.

O LMMS é o melhor programa para começar, se o software de criação musical for novidade para si

PASSO A PASSOLIDAR COM OS CABOS VIRTUAIS

03 O resultado da ligação é que o Meter Bridge mostra o volume do áudio que está a ser enviado das saídas do LMMS. É uma boa maneira de se certificar

que a música não fica com um volume muito alto. Pode usar o Jack para efeitos a tempo real, com o Jack Rack.

01 O Jack permite-lhe enviar e receber áudio de qualquer aplicação compatível. Após instalar o Jack Control, execute-o a partir do menu

Multimedia. Depois, precisa de o iniciar antes de executar qualquer aplicação que seja compatível com o Jack.

02 Clique Connect no qjackctl para unir as suas aplicações umas com as outras. Todo o software de áudio compatível aparecerá na lista. No

nosso exemplo, corremos o Meter Bridge e ligámo-lo ao resultado do LMMS clicando em ambas as aplicações. Depois, seleccionámos Connect.

>

Dica>A tecla de espaço inicia e pára a reprodução da grande maioria do software de áudio/música, incluindo o LMMS.

>

Page 92: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

94 F E V E R E I R O 2 0 0 8

LINUX GUIAS PCGPCG

LADSPA – Linux Audio Developers Simple Plugin – é o equivalente em Linux ao Direct X e aos efeitos áudio VST no Windows. É um nome horrível para uma tecnologia esplêndida. Enviar áudio através de um plug-in de LADSPA altera o som de algum modo. Pode ser distorção para uma guitarra eléctrica, ou um eco cavernoso para uma faixa vocal ou sintética. Os efeitos de LADSPA são normalmente efectuados em tempo real, para que possa ouvi-los de imediato, e são uma parte essencial da produção de áudio. Há

centenas deles, e podem ser instalados usando o gestor de programas Synpatic. Após a instalação, aparecerão em qualquer software que suporte a sua utilização.Pode também usá-los um a um para processar o áudio directamente. A ferramenta para o conseguir chama-se Jack Rack; permite-lhe encadear uma série de efeitos de LADSPA e aceder-lhes desde qualquer aplicação compatível com Jack. Os efeitos dão encadeados com frequência. Por exemplo, a distorção da guitarra é normalmente uma

combinação de equalização para dar ênfase à alta-frequência do sinal, a compressão serve para aumentar o volume subjectivo, e finalmente a distorção dá para cortar e processar o som. Pode também acrescentar efeitos de atraso após a distorção. Pode recriar este som no Jack Rack acrescentando um efeito um após o outro – uma configuração chamada “em série”, porque o sinal flúi de um efeito para o seguinte. Pode depois usar os efeitos de Jack Rack em qualquer outra aplicação compatível com Jack.

Como acrescento efeitos à minha música?>

Cinco dicas rápidas

>Instale uma ferramenta chamada Lineak para usar todas as teclas de multimédia que normalmente se encontram nos teclados modernos. Pode depois atribuir-lhes as funções que deseja.

>Clique na aplicação de controlo de mistura na barra de ferramentas para abrir o misturador de volume. Daí pode atribuir um atalho do teclado para desligar o som.

>Pode gravar a sua configuração de cabos personalizada no Jack Control. Clique no botão Patchbay e acrescente o perfil da configuração de entrada e saída.

>Se a reprodução com o Jack tem problemas, clique no botão Setup e aumente o parâmetro Periods ou o Frames. Esta opção também aumenta o atraso.

>Se usar MIDI para os sintetizadores, pode também fazer ligações de MIDI de e para os sequenciadores MIDI usando a interface de Jack Control.

>

No Linux, o que há de mais

parecido com o Cubase é o

Rosegarden. Combina MIDI e

áudio na mesma aplicação,

o que quer dizer que o pode

utilizar para programas e

gravar sintetizadores de

software usando MIDI. Este

é o protocolo usado há mais

de 25 anos para comunicar

com sintetizadores e vários

equipamentos de produção

musical.

Usar MIDI quer dizer que pode

escrever as notas numa matriz

e tocá-las num sintetizador, ou

até gravá-las do sintetizador e

editá-las mais tarde. Quando

estiver pronto a gravar um

ficheiro de áudio, é tocar a

sequência MIDI e ao mesmo

tempo gravar o resultado do

sintetizador. Uma alternativa

ao Rosegarden chama-se Muse,

e parece-se um pouco com o

Ardour, mas com suporte para

MIDI.

Divirta-seNão precisa de levar a sério

toda esta produção musical se

não quiser. Se preferir esquecer

o MIDI e a gravação de

instrumentos, então a aplicação

indicada chama-se LMMS.

Poderá parecer-lhe familiar se

já tiver utilizado uma aplicação

para Windows chamada FL

Studio (formalmente chamada

Fruity Loops), já que o LMMS é

semelhante.

Foi criado para facultar

resultados rápidos e para

divertir o utilizador enquanto

trabalha com o programa.

Largue uma amostra de bateria

numa matriz e clique no botão

da direita para a activar.

Acrescente um baixo sintético

e um pouco de cordas para

terminar e pode exportar a

canção inteira para um ficheiro

de áudio. Na nossa opinião, o

LMMS é o melhor programa

para começar se este software

de criação musical for novidade

para si ou se estiver com falta

de ideias ou quiser apenas

brincar por um bocadinho. ■

O Jack é o equivalente virtual dos cabos que serpenteiam pelo típico estúdio de gravação

Vem-nos à cabeça uma palavra: “LADSPA”!

PASSO A PASSO

GRAVAÇÃO E MISTURA DE MULTIMÉDIA

03 Depois de ter gravado e

importado todas as suas faixas de áudio, misture cada faixa e acrescente efeitos. Escolha Show Mixer do menu Windows e desloque as barras como se se tratasse de uma consola de mistura. Depois, exporte a pista de áudio completa.

01 O Ardour é ideal para gravar e

misturar música. Execute-o e crie um nome para o seu projecto. Depois adicione uma faixa por cada instrumento que deseja gravar e misturar. Clique com o botão direito do rato na área por baixo da faixa master e seleccione o número de canais que deseja.

02 Se está a gravar ao vivo, precisa

de mapear cada pista para uma entrada da sua placa de som usando o Jack. Permita a gravação de cada faixa e prima em Record. Pode também importar áudio previamente gravado através do menu do botão direito do rato.

>

Page 93: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 95

03 Arrastando as amostras para o editor de ritmo, criámos uma bateria simples. Os separadores pequenos à esquerda de

cada amostra são pontos de activação. Prima Play na barra de títulos e construa um ritmo clicando nestes separadores.

05 Clique com o botão direito do rato na pista no editor de ritmo atribuído ao sintetizador e seleccione o editor Piano

Roll. Isto permite-lhe criar notas, e pode escrever os seus acordes e melodias arrastando as notas com o rato.

02 A interface de utilizador do LMMS consiste numa lista de pastas de multimédia, à esquerda, e vários editores de música, à

direita. Comece por abrir a pasta My Samples e arraste uma amostra de kick, snare e Hi-Hat para o editor de ritmo.

06 Ponha em ordem os ritmos, baixos e a melodia usando o botão Song Editor. Isto permite-lhe tocar e repetir blocos de música

usando o Beat Editor. Finalmente, seleccione Export no menu File para criar um ficheiro de áudio.

01 O LMMS é um estúdio musical com tudo. Precisa de ser instalado a partir do Synaptic. Quando arranca pela primeira

vez, tem de seleccionar ALSA como interface de áudio. Pode também escolher o Jack se usar o servidor de Jack.

04 Precisamos de adicionar uma melodia. Em vez de amostras, experimente arrastar o sintetizador de oscilador triplo do painel

de instrumentos. Trata-se de um sintetizador clássico a tempo real e é capaz de gerar sons de cordas e de baixos.

PRODUZA UM ÊXITO COM O LMMSPASSO A PASSO>

Page 94: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

96 F E V E R E I R O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Aumente o leque de escolhas disponíveis com um simples toque no botão direito do rato

PCGUIA

Mais opções para o menu de contexto

Aopção Enviar Para,

disponível através do

botão direito do rato,

dentro do Explorador do Windows,

dá muito jeito. No entanto, as

opções são limitadas a alguns

destinos mais comuns do sistema

operativo. Se usar o Send To

Toys, um programa que poderá

descarregar e instalar a partir

do site www.gabrieleponti.com/

software/#sentotoys#, poderá

aumentar este menu de sistema e

ganhar um maior controlo.

O programa disponibiliza alguns

destinos a mais para a opção

Enviar Para e adiciona uma appletao Painel de Controlo. Quer isto

dizer que poderá a partir de

agora não só definir as opções de

Enviar Para, bem como configurar

outras opções desta função

especificamente. Uma das mais

úteis opções é a Send to Clipboard

(ou Enviar Para a Área de

Transferência, caso a interface do

programa estivesse em Português),

que permite copiar o nome do

ficheiro seleccionado para a área

de transferência, e assim evitar

erros de transcrição. Poderá alterar

o comportamento daquilo que é

enviado para a área transferência,

bastando para isso que abra a

applet do Send to Toys no Painel de

Controlo ou escolha Configure Send

to Toys no menu Iniciar.

Área de transferência mais completaNo separador Clipboard poderá

especificar o que é que está

PASSO A PASSOCONFIGURE O SEND TO TOYS

03 No separador Mail Recipient, poderá definir a conta de correio electrónico a usar para enviar

ficheiros por e-mail. Introduza os endereços para os quais pretende enviar os ficheiros e indique um Subject (assunto) e, caso pretenda, uma breve mensagem. Estas serão usadas da próxima vez que usar a função Send To, Mail Recipient.

01 Instale o programa. Escolha Iniciar, Todos os Programas, Configure Send To Toys. No

separador Send To, poderá adicionar ou remover locais da função Enviar Para. Para eliminar um, seleccione-o e clique em Remove.

02 No separador Folder, poderá especificar a localização da pasta predefinida para a qual

deseja mover os ficheiros. É possível seleccionar a última pasta usada ou optar pela User Folder e depois navegar até à pasta que deseja efectivamente utilizar.

>

copiado na área de transferência

quando usa Send To Clipboard (as

name). Seleccione a opção Include

complete path, caso deseje que

seja incluída toda a localização

do ficheiro. Também é útil activar

a opção que faz com que seja

adicionado um espaço em branco

ao nome do ficheiro. Desta forma,

terá uma pequena mas suficiente

margem para quando colar um

nome no documento ou quando

usar o Send To Toys para executar

funções que envolvam a linha

de comandos. Poderá ainda

convertê-los em pequenos nomes

de ficheiros e assim aumentar a

compatibilidade com o DOS e

outros sistemas operativos mais

antigos. Ao usar Send To Command

Prompt, o programa destaca uma

janela com a prompt de comando

aberta no directório actual, o que

poupa ao utilizador o trabalho de

ter de mudar manualmente entre

directórios (cd \ seguido pelo nome

ou pelo caminho completo da

pasta na qual deseja trabalhar).

Por outro lado, o nome do ficheiro

seleccionado será copiado para

a linha de comandos para que

toda e qualquer operação que

se esteja a preparar envolva

automaticamente esse ficheiro.

Entre outras opções úteis, inclui-

-se a capacidade de predefinir

uma conta de correio electrónico,

com o objectivo de poder enviar

quaisquer ficheiros sob a forma

de um anexo a partir do menu de

contexto. Veja a caixa para saber

como o fazer. ■

Page 95: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 97

PCG

GUIAS SOFTWAREPCG

Esqueça as complexas linhas de comandos. A PCGuia indica-lhe um método mais elegante para gerir a configuração de arranque usando o Vista Boot Pro

PCGUIA

Controle a forma como arranca no Vista

Quem tem um sistema

com arranque duplo

sabe como é difícil

gerir o carregador de arranque

do Vista (“boot loader” em

inglês). É preciso lidar com

ferramentas da linha de

comandos, tais como bcdedit.exe

e bootsect.exe, as quais não são

propriamente fáceis de utilizar.

O Vista Boot Pro 3.3 oferece

uma útil interface gráfica para

gerir o carregador de arranque

e outras definições essenciais.

A caixa Passo a passo faz uma

breve introdução de algumas

das suas funções. O programa

apresenta seis botões na barra

de ferramentas principal. Cinco

deles dão acesso aos diferentes

ecrãs do programa, enquanto

o sexto permite a ligação aos

fóruns de suporte online.

O ecrã View Settings apresenta

as definições actuais do

carregador de arranque.

Escolha Overview para dar

uma rápida vista de olhos às

entradas ou seleccione Detailed

or All para ver todo o conteúdo

do ficheiro do carregador de

arranque. O ecrã Manage

OS Entries permite modificar,

remover ou adicionar sistemas

operativos à lista de arranque.

Os que não correspondem a

sistemas operativos de arranque

aparecem a vermelho. O

sistema operativo predefinido

está a azul, ao passo que

PASSO A PASSOALTERAR A CONFIGURAÇÃO DE ARRANQUE

03 Em certos casos, pode ser preciso reinstalar o carregador de arranque do Vista para resolver

quaisquer problemas. Vá até Bootloader e seleccione o carregador de arranque do Vista. Opte por instalar em todas as unidades, a menos que pretenda instalá-lo numa partição específica. Clique em Install Bootloader.

01 Quando executa o Vista Boot Pro pela primeira vez, é alertado para o facto de que ainda não

criou uma cópia de segurança da sua actual configuração de arranque. Como tal, é conduzido até ao Backup/Restore Centre. Em Backup Path, clique em Browse e indique um nome e a localização para a cópia de segurança.

02 Vá até Manage OS Entries. Aqui vê a entrada predefinida apresentada a azul. Quaisquer

problemas que possa haver aparecem a vermelho. Para adicionar um novo sistema operativo ao carregador de arranque, clique em Add New OS. Indique agora o nome e o tipo de sistema operativo, bem como a unidade onde o mesmo se encontra.

>

as outras entradas válidas

(mas não predefinidas) são

apresentadas a preto.

Pode alterar a ordem pela

qual aparecem os sistemas

operativos ou eliminar os que

não pretende.

Tomar o caminho avançadoA página Advanced Settings

permite alterar as definições

de arranque do Vista. Isto

não afecta quaisquer outras

versões do Windows que possa

ter instalado. Pode activar ou

desactivar aqui o arranque

gráfico e examinar os processos

de arranque, ou efectuar

alterações nas definições de

segurança. Guarde as definições

existentes ou restaure as antigas

em Backup/Restore Centre. Isto

pode livrá-lo de dificuldades se

por qualquer motivo danificar o

actual carregador de arranque.

O ecrã final permite reinstalar

o carregador de arranque do

Vista ou instalar o do Windows

Legacy.

Evite esta acção, a menos que

seja absolutamente necessário,

pois poderá deixar o seu

computador inoperacional, caso

cometa um erro. Consulte os

fóruns em www.pro-networks.

org/forum/viewforum.

php?f=220 se precisar de

alguns conselhos acerca da

utilização deste programa. ■

Page 96: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

98 F E V E R E I R O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Fazer buscas a partir do menu Iniciar pode ser um processo muito rápido

PCGUIA

Acelere as pesquisas no Sistema

Um dos melhoramentos

mais notáveis do

Windows Vista face às

versões mais antigas tem que

ver com a capacidade de este

sistema operativo fazer uma

pesquisa num PC directamente

a partir do menu Iniciar.

Com isto, fica simplificada a

tarefa de encontrar o que

quer que seja – quer sejam

programas camuflados pelas

opções do menu Iniciar, quer

sejam ficheiros, incluindo

palavras-chave – graças a um

disco rígido meticulosamente

indexado.

Esta função pode ser útil,

contudo, poderá conduzir o

leitor a resultados que não

interessam para nada. Se, por

exemplo, estiver à procura de

uma carta que escreveu no mês

passado, não estará interessado

em ter os logs de chat do

Messenger como hipóteses

nos resultados da pesquisa.

Algumas pessoas querem

simplesmente usar a ferramenta

Procurar do menu Iniciar para

localizar programas, pelo que

os resultados redundantes não

só provocam confusão e ruído,

como também acabam por

atrasar tudo.

Configurar é a chaveAs funções de busca no menu

Iniciar podem ser configuradas

de modo a obter apenas os

resultados que quer. Poderá

encontrar estas opções na Barra

PASSO A PASSOCONFIGURE AS BUSCAS

03 Se quiser usar a função Procurar do menu Iniciar para localizar programas,

seleccione Não procurar ficheiros, o que faz aumentar consideravelmente a rapidez da pesquisa. Para uma busca mais completa, opte por procurar todo o índice, em vez de se ficar apenas pelos ficheiros do utilizador.

01 Para configurar o menu Iniciar, clique no botão direito do rato sobre o botão Iniciar e escolha

Propriedades. Escolha Personalizar para permitir ou inibir os diferentes itens no menu Iniciar. Precisará de navegar através da caixa de diálogo para encontrar as opções de pesquisa.

02 Pode retirar a selecção em Procurar para desactivar tudo, apesar de esta acção

não remover a função Procurar no menu Iniciar. Para acelerar as buscas, deixe em branco as caixas marcadas por Procurar Comunicações e Procurar nos Favoritos e Histórico.

>

de Tarefas e nas Propriedades

do menu Iniciar. Clique no botão

direito do rato sobre o botão

Iniciar e escolha Propriedades.

No separador Menu Iniciar,

clique em Personalizar e terá

acesso a uma caixa de diálogo

com uma série de itens que se

podem activar ou inibir. Também

lhe dá a hipótese de especificar

o número de programas

recentes a mostrar na coluna à

esquerda do menu Iniciar, bem

como reiniciar os programas de

Internet e de correio electrónico

para os seus valores de origem.

Navegue um pouco mais para

baixo através dos links e pare

quando encontrar aqueles

designados para modificar as

pesquisas. A opção Procurar

Comunicações examina o

Windows Mail e o Windows

Contacts. Se usar um programa

diferente para gerir o correio

electrónico ou a lista de

contactos, poderá retirar a

selecção sobre esta opção. O

item Procurar nos Favoritos e

Histórico examina o Internet

Explorer mas não o faz com

o Firefox. Se não usar o IE, ou

se preferir que os resultados

não incluam as páginas Web

que visitou, deixe em branco

esta opção. A maior parte

dos utilizadores achará útil

a pesquisa por entre os seus

próprios ficheiros, no entanto, se

quiser apenas que os resultados

incluam programas, deverá

desactivar também este item. ■

Page 97: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 99

PCG

GUIAS SOFTWARE PCG

Minimize os problemas inerentes à partilha do computador através da criação de contas de utilizadores no Vista

PCGUIA

Configure contas de utilizador num PC partilhado

Apartilha de um

computador doméstico

entre todos os membros

da família nunca é uma tarefa

de fácil gestão. Há sempre

discussões sobre quem é o

próximo a jogar, a navegar

na Internet, a enviar correio

electrónico, e por aí fora. O

que não é nada difícil é manter

a privacidade dos dados de

cada pessoa relativamente

aos demais utilizadores. Basta

criar uma conta de utilizador

para cada um deles. Também

é possível gerar um login único

para os que utilizam o mesmo

PC. Deste modo, todos os

membros da família dispõem de

um sítio seguro para guardar os

seus ficheiros.

Além de ser um sítio que

lhes permite guardar os seus

dados em segurança, os

utilizadores podem personalizar

o computador sem afectar

o ambiente de trabalho das

restantes pessoas que dele

se servem. Isso inclui criar as

suas próprias pastas, alterar

os esquemas de cores e

escolher o fundo do ambiente

de trabalho. Os fervorosos

apoiantes do Windows XP

lembram-se certamente desta

funcionalidade. A boa notícia

é que está muito melhor no

Windows Vista.

O elemento da segurançaEvidentemente, a segurança

Foi introduzida no Windows Vista com o intuito de impedir a instalação de software malicioso. Surge no ecrã sempre que tenta executar uma tarefa que vai alterar os ficheiros de sistema. O Controlo de Conta de Utilizador actua com base nos privilégios. Olha para o nível de acesso a que o utilizador tem direito relativamente ao seu tipo de conta, como administrador ou padrão, por exemplo.Se qualquer utilizador tentar levar a cabo uma tarefa, como seja instalar um programa ou alterar uma definição do sistema, é invocado o Controlo de Conta de Utilizador. Aparece um aviso no ecrã para informar que o Windows necessita de permissão para continuar. Se nesse momento a sessão pertencer a um utilizador padrão, este só poderá continuar caso insira uma palavra-passe de administrador. Na eventualidade de se tratar de um utilizador com conta de administrador, poderá continuar normalmente sem ter de inserir a palavra-passe. Isso acontece porque já possui privilégios de nível superior.

Domine o Controlo de Conta de Utilizador>

Esta funcionalidade pode ajudar a manter o Windows seguro

é essencial, não apenas entre

utilizadores, mas também

para a estabilidade global

do computador. Com isto em

mente, estão disponíveis três

tipos de conta diferentes. A um

utilizador permanente pode ser

atribuída uma conta padrão

ou de administrador. Para

os utilizadores casuais existe

a conta de convidado. Esta

possibilita que alguém use o

PC sem ter acesso aos ficheiros

pessoais dos outros utilizadores.

Quem entra como convidado

não pode instalar software nem

hardware, alterar definições ou

criar uma palavra-passe.

Um utilizador com uma conta

de administrador tem acesso a

todo o sistema. Pode modificar

Quando aparece uma janela Controlo de Conta de Utilizador a um utilizador padrão, este tem de inserir credenciais de administrador para poder continuar

Superdicas>Deve activar a conta de convidado para os utilizadores casuais do seu computador. Para tal, abra Contas de Utilizadores e clique em Gerir outra conta. Clique em Convidado para activar a conta.>A funcionalidade Controlo de Conta de Utilizador existe para sua segurança, mas ao fim de algum tempo pode revelar-se maçadora. Se assim for, desactive-a a partir de Contas de Utilizadores. Em alternativa, corra o utilitário Configuração do sistema e seleccione o separador Ferramentas. Clique em Desactivar UAC e depois OK.>É possível promover ou despromover os tipos de conta de utilizador em qualquer altura. Seleccione Alterar o tipo de conta do utilizador e escolha qual pretende. Não se esqueça de que o computador precisa de pelo menos um administrador.>Na eventualidade de se esquecer da palavra-passe, não há forma possível de conseguir aceder aos seus dados. Por conseguinte, é aconselhável criar um disco de reposição de palavras--passes para cada utilizador. Pode usar para o efeito uma disquete ou uma unidade flash USB.>Caso não queira que um utilizador continue a ter acesso ao computador, pode eliminar a conta respectiva. Ao fazê-lo, é-lhe dada a possibilidade de manter os seus ficheiros pessoais ou removê-los.

>

Page 98: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

100 F E V E R E I R O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Superdicas>Clique com o botão direito do rato num ficheiro ou pasta e escolha Propriedades. Seleccione o separador Partilhar a fim de definir permissões de acesso para utilizadores individuais. Pode, por exemplo, permitir o acesso só de leitura ou a capacidade de efectuar alterações.

>

se destine a ser utilizado

pelos elementos mais jovens

da família, talvez ache

particularmente útil a opção

Restrições de Acesso. Permite

vigiar e controlar a forma

como cada indivíduo utiliza

o computador. Seleccione

Restrições de Acesso no

Painel de controlo e escolha

o utilizador a quem pretende

aplicá-las. Além de receber

relatórios acerca de como

e quando foi utilizado o

computador, pode determinar

igualmente as aplicações às

quais é possível aceder.

Trabalhar com contas de utilizadoresConfigurar uma nova conta

é simples. Abra o Painel de

controlo e clique em Adicionar

ou remover contas de utilizador.

Seleccione Criar uma nova

conta e depois escreva o nome

as definições de segurança

e alterar ficheiros de sistema

sem qualquer tipo de restrição.

Com tamanho poder ao

alcance dos dedos de alguém,

é aconselhável haver uma

única conta de administrador.

Todas as outras pessoas têm

de se contentar com uma

conta de utilizador padrão.

Podem utilizar o computador

normalmente, mas com algumas

restrições. Enquanto tiverem uma

sessão aberta, não é possível

instalar ou remover software. Os

ficheiros importantes não podem

ser eliminados nem alteradas as

definições que afectam outros

utilizadores.

No entanto, quando um

utilizador padrão tenta levar a

cabo algumas dessas tarefas,

é-lhe pedido que insira as

credenciais de alguém com

uma conta de administrador.

Se as inserir com êxito, poderá

continuar. Sem elas, as suas

acções serão bloqueadas. Isto

dá pelo nome de Controlo

de Conta de Utilizador e

trata-se de uma das novas

funcionalidades do Windows

Vista.

Caso o computador também

PASSO A PASSO

UTILIZE AS RESTRIÇÕES DE ACESSO

03 Em Limites de Tempo, escolha quando o utilizador pode ter acesso

ao computador. Seleccione períodos de tempo que cubram as horas e os dias da semana em que é possível utilizar o computador. Sempre que quiser, pode clicar em Ver relatórios de actividades para se inteirar do que os utilizadores andam a fazer no computador.

01 Abra o Painel de controlo e clique em Configurar restrições de acesso para

qualquer utilizador. As restrições de acesso permitem manter debaixo de olho aquilo que os utilizadores fazem no computador. Também é possível definir limites para a utilização do PC. Clique no utilizador cuja actividade pretende vigiar.

02 Para controlar o acesso online, clique em Filtro Web do Windows Vista. Se quiser

bloquear determinados sites para não serem vistos, escolha o nível de conteúdo adequado. Também pode bloquear a transferência de ficheiros, o que ajuda a impedir a instalação de software malicioso.

>

da pessoa a quem a conta

se destina. O nome utilizado

aparece no ecrã de boas-vindas

quando o computador arranca.

É precisamente nesta altura que

cada pessoa pode entrar na sua

conta. Escolha entre Utilizador

padrão (recomendado) e

Administrador para o tipo de

conta e a seguir clique em Criar

Conta. Depois de criada, a

conta pode ser personalizada

em função do utilizador. Por

exemplo, é possível alterar a

imagem que está associada à

conta.

Clique em Alterar a imagem

e seleccione uma alternativa

no conjunto de imagens

apresentadas. Caso não

encontre uma que lhe agrade,

clique em Procurar mais imagens

e seleccione uma no disco

rígido. Para tornar a conta mais

segura, clique em Criar uma

palavra-passe.

Um utilizador com uma conta de administrador tem acesso a todo o sistema

Page 99: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 101

Terminar uma sessãoQuando um utilizador pretende

terminar a sua sessão, pode

fazê-lo clicando no botão Iniciar

e premindo depois o botão da

seta que está junto ao botão

do cadeado. No menu que

aparece, seleccione Terminar

sessão para regressar ao ecrã

de boas-vindas.

PASSO A PASSO

CONFIGURE UM BLOQUEIO GERAL DO SISTEMA COM O EDITOR DE POLÍTICA DE GRUPO

03 Com a ajuda destas opções, pode ser austero ou brando à sua vontade. Caso

não queira que a interface seja alterada, há opções para lidar com isso. Em Ambiente de Trabalho, dispõe de uma opção para impedir que a Barra de Tarefas e as barras de ferramentas sejam redimensionadas e arrastadas.

01 A escolha de uma conta de administrador dá-lhe a possibilidade de controlar o que os

utilizadores podem fazer no seu computador. O Editor de objecto de política de grupo leva as coisas um pouco mais longe. Pode usá-lo para controlar o acesso de cada um a funcionalidades e opções de menu no Windows.

02 Clique em Iniciar, escreva gpedit.msc e prima Enter (apenas disponível nas versões

avançadas do Vista). Vá até Configuração do utilizador e abra Modelos administrativos, Painel de controlo. Aqui pode ocultar ícones específicos do Painel de controlo para impedir que sejam alterados.

>

Se partilha um computador entre um grupo de utilizadores, certamente vai querer seguir de perto a utilização do disco rígido. Sem quaisquer salvaguardas em vigor, é demasiado fácil que alguém ocupe todo o espaço disponível no disco. Isto pode tornar o computador inutilizável ou instável quando outras pessoas tentam aceder--lhe.A solução está em pôr de lado volumes fixos de espaço no disco para cada pessoa. Esta funcionalidade está disponível no Windows XP e Windows Vista. Abra Computador, clique com o botão direito do rato em Disco local (C:) e escolha Propriedades. Seleccione o separador Quota e clique depois em Mostrar definições de quota. Assinale a opção Activar gestão de quotas para começar a impor limites.Seleccione também a seguinte opção: Negar espaço em disco a utilizadores que excedam o limite de quota. Se não o fizer, a funcionalidade Quota de Disco apenas tem capacidade para alertar para o facto, ao invés de limitar fisicamente a utilização do disco. Escolha Limitar espaço em disco a; de seguida, defina um nível. Pense cuidadosamente nisto. Mesmo que queira atribuir a maior parte do espaço aos utilizadores, lembre-se de que precisa de deixar espaço suficiente no qual o Windows possa funcionar.As opções de registo de eventos permitem fazer uso das funcionalidades de informação integradas no Windows. Pode ver quais são os utilizadores que desrespeitam persistentemente o sistema de quotas. Clique em Entradas de quota, caso pretenda distribuir os limites de quota entre os diferentes utilizadores do computador.

Controle a utilização do disco rígido>

Defina limites para evitar que o espaço no disco rígido desapareça

A maneira mais rápida e mais fácil de impedir a perda total de espaço no disco consiste em definir quotas para os utilizadores e limitar o espaço disponível

Há, no entanto, uma forma

muito mais rápida de mudar

de utilizador. É ideal quando

um utilizador precisa de

interromper outro para se

servir do computador. Chama-

-se Mudar de utilizador e está

disponível a partir do mesmo

menu. Esta funcionalidade

permite ao Windows alternar

entre contas sem ser preciso

terminar primeiro a sessão.

A única coisa a ter em conta

quando se muda de utilizador

é que qualquer ficheiro aberto

deve ser previamente guardado.

As alterações efectuadas em

quaisquer documentos não são

guardadas automaticamente

quando a troca tem lugar. ■

Page 100: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

102 F E V E R E I R O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Crie o seu calendário para 2008Esqueça as propostas comerciais. A PCGuia sugere-lhe que faça um calendário de acordo com o seu gosto e necessidades

Já reparou com certeza nos

calendários que aparecem

nas lojas com meses de

antecedência do final do ano.

Decerto percebeu que não são

nada baratos. Também quererá

algo mais interessante do que

um calendário oferecido pelo

dono do talho... Então, por

que não criar um calendário

personalizado para o próximo

ano? Basta que tenha uma

impressora de jacto de tinta

razoável, algumas fotos de

família e uma hora de tempo

livre. Existem vários programas

para esse efeito.

Caso tenha o Microsoft Office,

pode utilizar o Publisher, que

dispõe de alguns modelos

espectaculares ideais para

começar.

No menu Ficheiro, clique em

Novo. No painel de tarefas Nova

publicação, por baixo de Novo

a partir de um design, clique

em Publicações para impressão,

Calendários. Em Calendários,

clique no tipo de calendário que

pretende criar (Página inteira ou

De bolso). Na galeria de pré-

-visualização, clique no modelo

que pretende (pode alterá-lo em

qualquer altura).

Por baixo de Mês ou ano no

Painel de tarefas, clique em

Alterar intervalo de datas.

Personalização rápidaCom o Publisher é fácil adicionar

fotos e comentários pessoais ao

modelo e mexer na disposição

para lhe dar um aspecto

profissional. Tão profissional,

que até pode oferecer versões

impressas aos seus amigos.

Uma boa regra quando se

aborda o desenho de um

calendário no Publisher consiste

em efectuar todas as alterações

de estilo pretendidas para

um mês e depois modificar

manualmente o número de dias.

Isto reduz o tempo que é preciso

dedicar à edição de modelos,

os quais, muitas das vezes, estão

carregados de gráficos ou

“acessórios” desnecessários. Pode

usar qualquer um dos modelos

para obter as datas correctas

– basta copiá-las.

No Publisher encontra um extenso

conjunto de tipos de letra para

usar no seu calendário, e é

fácil mudar de tipo de letra.

É ainda mais fácil no Office

2007, graças à funcionalidade

da faixa, que permite pura e

simplesmente passar o cursor

do rato sobre um estilo de letra

Há um grande número de sites destinados à concepção deste tipo de projectoOutras formas gratuitas de fazer calendários>

Se parar um pouco para ver o que as lojas têm à disposição, depressa se aperceberá de que os calendários comerciais são muitas vezes dominados pelas imagens. No caso de preferir algo mais tradicional, experimente algumas das ferramentas que a seguir lhe sugerimos.Antes de mais, saiba que há um grande número de sites onde pode criar um calendário e imprimi-lo. Dois exemplos dessas aplicações Web gratuitas são www.timeanddate.com/calendar/generate.html e www.myfreecalendarmaker.com. Existem também alguns mais excêntricos, como http://thunder.eeap.cwru.edu/ccal, o qual gera um calendário com caracteres chineses. Se passa todo o dia em frente ao computador, por que não faz do seu calendário online o fundo do ambiente de trabalho? Procure o calendário que gostaria de ter para esse efeito, como o Google Calendar, e vá até às respectivas definições do calendário. Deverá haver uma secção de endereço do calendário que oferece a possibilidade de obter a página do calendário em formato HTML básico.No Windows XP, vá até Painel de controlo, Visualização, Ambiente de trabalho e

Transforme o seu ambiente de trabalho num calendário e nunca mais deixe passar uma data em claro

Dica>Pode criar no Publisher um calendário com fotos antigas de família; os intervalos de datas recuam até 1900.

>

diferente para pré-visualizar em

tempo real o aspecto com que

fica o seu projecto.

Quando tiver terminado, é altura

de imprimir. Certifique-se de

que a resolução das imagens

não é demasiado elevada.

Provavelmente utilizou uma

máquina digital para tirar as

fotos, por isso, precisa de reduzir

a qualidade das mesmas para

manter um tamanho de ficheiro

aceitável. Além disso, verifique

as margens antes de imprimir

para não cortar parte

do calendário. ■

escolha Personalizar o ambiente de trabalho. Seleccione o separador Web e clique em Novo para adicionar o endereço URL do seu Google Calendar. Guarde as definições e o

seu calendário aparecerá como fundo do ambiente de trabalho. Agora acabaram-se as desculpas para não se lembrar das datas dos aniversários.

Page 101: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 103

03 Utilize a biblioteca para alterar os esquemas de tipos de letra e de cores, mas primeiro seleccione a área a modificar

com a ferramenta Seleccionar objectos. Confirme se a sua impressora consegue reproduzir fielmente as cores que pretende.

05 Para dar asas à criatividade com os tipos de letra, use a Galeria de WordArt (Inserir, WordArt). É óptima para criar

texto 3D e fazer com que as manchetes realmente sobressaiam. Caso contrário, vá até Estilos e formatação para seleccionar os habituais tipos de letra do Office.

02 Pode alterar a orientação e o formato de mês/ano de qualquer modelo que escolher. Para inserir uma imagem, use a barra

de ferramentas flutuante (nas versões 2003/2007), e no separador Inserir imagem localize a pasta com imagens.

06 O intervalo de datas pode ser qualquer um à sua escolha, mas provavelmente vai querer 12 meses. Seleccione de Janeiro a

Dezembro de 2008; no fundo do ecrã aparece um separador referente a cada mês para facilitar a navegação.

01 Abra o Publisher e vá até ao separador Calendários. É possível alterar o modelo em qualquer altura, mas procure escolher

um que seja mais parecido com o formato que pretende copiar para acelerar o processo de design.

04 À medida que se torna mais criativo com os seus designs, vai querer certamente fazer uma visita à Galeria de design do

Microsoft Office Publisher para obter efeitos mais chamativos, tais como legendas de imagens, linhas de destaque e uma selecção de manchetes prontas a usar.

A POSTOS PARA 2008 COM O PUBLISHERPASSO A PASSO>

Dezem

bro

20

08

Dezem

bro

20

08

Dezembro 2008Dezembro 2008

Page 102: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

104 F E V E R E I R O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

A PCGuia envia em massa cartas personalizadas usando o Office 2007 e o OpenOffice.org

PCGUIA

Domine a impressão em série

Aimpressão em série é

especialmente útil quando

tem uma lista com os

contactos de várias pessoas e

uma carta que pretende enviar

a todas elas, mas que deve

conter os dados pessoais de

cada pessoa. A solução está

em escrever a carta uma vez

e depois inserir marcadores

de posição para indicar ao

processador de texto onde deve

colocar a informação.

Uma linha contendo marcadores

de posição pode parecer-se

com isto: “Caro [Nome próprio]

[Apelido]”. Nem sequer precisa

de escrever estes marcadores

de posição; o Word ou o

OOo Writer criam-nos e pode

ajustar a sua posição. Quando

tiver terminado, imprima as

cartas para as enviar por

correio normal ou por correio

electrónico personalizado.

Neste caso não aparecem os

endereços electrónicos dos outros

destinatários.

A primeira coisa a tratar é a

origem dos dados, que consiste

num ficheiro com os nomes e

endereços. A maneira mais fácil

é criar uma folha de cálculo

com cabeçalhos de colunas, tais

como Nome próprio, Apelido,

Endereço 1, etc. Durante o

processo de configuração da

impressão em série, o leitor indica

ao processador de texto qual o

ficheiro onde deve procurar e

aquele lê as informações a partir

da folha de cálculo.

Limitado ao OutlookTanto o Word como o OOo

Writer têm prós e contras. O

Word é engenhoso e fácil de

usar, mas no caso de querer

enviar correio electrónico

em série, precisa de recorrer

ao Outlook (não o Outlook

Express), além de que a versão

do Office tem de ser a mesma

do Outlook. Caso tenha essa

configuração, é uma excelente

opção, pois também pode utilizar

os contactos do Outlook como

origem de dados. Se não tem

o Outlook, ou se as versões do

Outlook e do Office não são

idênticas, use o OOo Writer

para enviar correio electrónico

em série.

Embora o OOo consiga fazer

a maioria das coisas que o

Office faz, a impressão em série

é uma área na qual o Office

fica claramente por cima. O

assistente de impressão em série

do OOo é muito complicado de

usar. Serve para uma utilização

ocasional, mas se é uma tarefa

que efectua regularmente, talvez

seja melhor investir no Office. ■

PASSO A PASSO

IMPRIMA EM SÉRIE NO OPENOFFICE.ORG WRITE

03 No OOo, para enviar mensagens insira a informação da conta de correio electrónico e a

aplicação encarrega-se de estabelecer ligação com o servidor e trata do envio. Na caixa pendente Para, seleccione o campo da origem de dados que contém endereços electrónicos. Note que pode adicionar um campo Cc através do botão Copiar para.

01 No Writer, clique em Ferramentas, Assistente de impressão em série e siga os vários

passos. O OOo não é tão inteligente como o Word quando se trata de fazer corresponder os cabeçalhos dos campos que você utilizou aos que estão contidos na impressão em série. Clique em Corresponder campos para indicar qual dos cabeçalhos se refere ao Cargo, Nome próprio e assim sucessivamente.

02 Para personalizar o formato de saudação, clique em Novo. Precisa de fazê-lo para

os destinatários do sexo masculino e feminino. Copie os elementos de saudação com a seta. Clique em Saudação na caixa grande, e na segunda caixa escreva “Caro” ou “Olá”, conforme a sua preferência.

>

Se não tem o Outlook use o 00o Writer para enviar correio electrónico em série

Page 103: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 105

03 Clique em Seleccionar Destinatários para procurar a origem dos contactos. Utilizámos para o efeito uma folha de cálculo

do Excel. Também pode seleccionar os destinatários a partir dos contactos do Outlook, da lista de contactos do Microsoft Schedule+ 7.0 ou de uma base de dados do Access.

05 Adicione os marcadores de posição que indicam ao Word onde deve inserir os dados personalizados. Clique onde

pretende que o endereço apareça e depois em Bloco de Endereços. Aqui pode configurar o formato que o endereço deve ter. Repita o processo em Linha de Saudações.

02 Escreva a carta que pretende enviar às pessoas, guarde-a e deixe-a aberta. Clique no separador Mailings. Clique em Iniciar

Impressão em Série e escolha se quer imprimir cartas, envelopes ou etiquetas ou enviar mensagens de correio electrónico.

06 Para incluir outros campos que não o bloco de endereços e a linha de saudações, clique em Inserir Campo de Impressão em Série.

Pré-visualize os resultados para se certificar de que as coisas têm o aspecto que deseja. Clique em Concluir & Intercalar para imprimir, enviar através de correio electrónico ou editar documentos individuais.

01 Em primeiro lugar, precisa de pôr os dados relativos aos destinatários num formato que o Word consiga compreender,

indicando quais são os vários bits de informação. A maneira mais fácil de o fazer consiste em criar uma folha de cálculo no Excel com esses cabeçalhos de colunas.

04 O Word lê o ficheiro dos destinatários e cria esta caixa de diálogo com os contactos – para tal, clique em Editar a Lista de

Destinatários. Verifique se os dados foram lidos correctamente. Especifique os contactos a incluir no mailing e depois clique em OK.

IMPRESSÃO EM SÉRIE NO OFFICE 2007PASSO A PASSO>

Page 104: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

106 F E V E R E I R O 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Anda a perder tempo no Word? Damos-lhe todas as dicas essenciais para acelerar a sua experiência com o Office

PCGUIA

Tire mais partido do Office com as macros

OWord, o Excel e

o PowerPoint são

excelentes ferramentas

que a maioria dos utilizadores

só usa para trabalhar ou para

ocupar os tempos livres. Poucos

são os que tiram proveito da

totalidade das funcionalidades

que oferecem, como, por

exemplo, aqueles programas que

executam algumas tarefas de

forma automática. É o caso das

macros, uma espécie de atalhos

que reduzem o tempo e o esforço

passados a escrever e a clicar.

Uma macro consiste num

miniprograma que regista as

batidas nas teclas, o que se

traduz na posterior poupança

de segundos, sobretudo, quando

se criam documentos. Por

exemplo, se precisa de formatar

o mesmo texto repetidamente

em diferentes documentos, pode

configurar uma macro para

executar numa única tarefa, que,

de outro modo, exigiria quatro

ou cinco alterações. Também é

possível utilizar as macros para

configurar as propriedades de

tabelas ou efectuar uma série de

cálculos no Excel.

GravadorA criação de uma macro consiste

na gravação de um conjunto

de batidas nas teclas e cliques

do rato. Precisa de planear o

que faz, pois não quererá ficar

com uma macro que baralha os

dados. Caso pretenda utilizar a

macro para formatar texto no

Word ou uma célula no Excel,

tem de evidenciar os dados

relevantes antes de a gravar.

A razão é muito simples: não

é possível criar uma macro

que altera algo sem mostrar

primeiro o que ela tem para

alterar. Por outras palavras, não

se pode criar uma nova macro e

fornecer-lhe os detalhes depois.

No nosso exemplo de definição

do tipo de letra e cor, depois de

configurar a macro, a única coisa

que é necessário fazer para

repetir a ordem é evidenciar o

texto que se pretende alterar e

correr a macro.

MacromundoO mais certo é que já exista uma

O OpenOffice.org é um pacote de programas fantástico que rivaliza com o Microsoft Office, e as suas macros funcionam de forma semelhante. O OOoMacros (www.ooomacros.org) é um repositório das melhores macros criadas pela comunidade do OpenOffice.org. A maior parte das macros à disposição também funciona com o StarOffice, cuja construção se baseia no código do OpenOffice. Para ver as macros da comunidade, vá até www.ooomacros.org/user.php e percorra a coluna da esquerda a fim de procurar uma macro útil. Junto ao nome de cada macro encontra-se uma breve descrição e uma ligação para efectuar a transferência. Trata--se de ficheiros comprimidos, mas o seu tamanho quase nunca ultrapassa alguns megabytes. Para gravar a sua própria macro, vá até Ferramentas, Macros, Gravar macro.

Obtenha macros no OpenOffice>

Se não tem uma cópia do Microsoft Office, então recorra à automatização do OpenOffice

macro para executar a tarefa

que o leito pretende realizar.

Muitas aplicações do Office

têm um conjunto de comandos

que não são representados

por botões das barras de

ferramentas ou opções de menu,

mas têm macros disponíveis. Para

saber o que está disponível,

abra a caixa de diálogo

Macros: escolha Ferramentas,

Macro, Macros. Para visualizar

as macros de comandos

existentes e as incluídas no

documento em que está a

trabalhar, use a lista pendente

do campo Macros em:. O nome

da macro dá-lhe uma ideia do

que faz, mas seleccione-a para

ver a respectiva explicação

detalhada. ■

O pacote OpenOffice.org contém um conjunto de componentes de produtividade para trabalhar com macros

Dica>Se o seu documento for só de leitura, não pode guardar alterações resultantes da execução de macros. Em vez disso, guarde--o como um novo documento

>

Uma macro consiste num miniprograma que regista as batidas nas teclas

Page 105: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 107

03 As macros no Word funcionam de modo semelhante, mas é-lhe dada a opção de as adicionar às barras de ferramentas

ou ao teclado. Vá até Ferramentas, Macro, Gravar nova macro, seleccione Barras de ferramentas ou Teclado e por fim atribua a tecla de comando.

05 Quando utiliza a caixa de diálogo Personalizar para copiar uma barra de ferramentas para outro modelo, o Word não

copia as macros associadas aos botões da barra de ferramentas. Tem de usar a caixa de diálogo Personalizar para copiar manualmente as macros.

02 O cursor do rato mostra que está a gravar, por isso, execute agora as tarefas para a macro. Clique no botão Stop da barra de

ferramentas para terminar. Para lançar a macro, escolha Ferramentas, Macro, Macros e seleccione-a na lista de macros.

06 Uma vez que as macros podem conter vírus, seja prudente quando se trata de as executar. Dê instruções ao Office para aumentar

o nível de segurança das macros. Vá até Ferramentas, Opções, clique no separador Segurança, e em Segurança de macros seleccione Muito alta.

01 No Microsoft Office Excel, escolha Ferramentas, Macro, Gravar nova macro para lançar a caixa de diálogo Gravar

macro. Dê um nome à macro e atribua-a unicamente ao documento actual ou ao modelo normal. Clique em OK para gravar.

04 Uma tecla de atalho dá-lhe a possibilidade de aceder à macro directamente a partir do teclado. Clique em Ferramentas,

Personalizar e escolha se pretende guardar esta definição para o documento actual ou para o modelo normal. Clique depois em Teclado.

GRAVAR UMA MACRO NO OFFICE PARA EXECUTAR UMA TAREFA REPETITIVAPASSO A PASSO>

Page 106: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

108 F E V E R E I R O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

Há muitas maneiras de transmitir streams de música e vídeo em casa, mas na PCGuia achamos que não há nada como integrar todas as suas engenhocas tecnológicas

PCGUIA

Transforme o seu computador num servidor multimédia

Calculamos que o que

está a pensar no preciso

momento de começar

a ler este artigo é algo do

género: «Não acredito que se trata de mais um artigo acerca

O que precisa>Um computador e um dispositivo adequado ao qual transmitir o stream. Este pode ser um leitor portátil, uma consola de jogos ou outro computador. Mais uma rede doméstica UPnP

>

A

BC

D

Ligar à rede doméstica via Wi-Fi ou Ethernet Computador doméstico O centro do seu sistema de entretenimento doméstico. A forma mais fácil de organizar e guardar os seus ficheiros multimédia a postos para serem transmitidos via streaming.

A

Router Os filmes de alta definição não se dão lá muito bem com o streaming através da norma 802.11g, um problema que não se põe com os demais ficheiros. Uma vez que os dispositivos portáteis e as consolas de jogos ainda não conseguiram atingir as velocidades da norma 802.11n, pode poupar algum dinheiro se optar pela norma mais antiga.

B

Archos 605 WiFi (mais estação) Enquanto leitor portátil, o Archos é brilhante. Combine-o com a estação de ligação e obtém um videogravador pessoal e streamer multimédia na mesma unidade.

C

Nintendo Wii Apesar de não ter sido concebida para o streaming multimédia, a verdade é que se trata de um receptor de conteúdos perfeitamente idóneo graças à ligação sem fios integrada.

D

do princípio do computador no centro da casa digital, e de como estamos todos a viver o futuro agora...» Seja paciente, e

continue a ler. Só assim ficará a

conhecer o derradeiro dispositivo

de streaming multimédia. Trata-

se de um dispositivo que nunca

teve por finalidade ser utilizado

dessa maneira, é difícil de

configurar e, contudo, revela ser

tão capaz como o Vista e a Xbox

Page 107: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 109

PASSO A PASSO

PARTILHE A SUA BIBLIOTECA COM UPNP

03 Há um grande número de

leitores multimédia e dispositivos de partilha à disposição. O próprio WinAmp pode ser actualizado com um (www.winamp.com site) a fim de incluir suporte para UPnP. Também pode utilizar o WinAmp Remote (corp.orb.com/winamp) da mesma forma que faz com o Orb (ver no verso) para partilhar bibliotecas com dispositivos não UPnP.

01 Antes de poder iniciar

o streaming de música, precisa de configurar o computador para partilhar a respectiva biblioteca. A última versão do Windows Media Player torna este processo razoavelmente simples. Basta ir até Ferramentas, Opções, Biblioteca, Configurar Partilha e seleccionar o dispositivo local com o qual pretende partilhar.

02 Para facilitar a configuração,

certifique-se de que todos os computadores fazem parte do mesmo grupo de trabalho, como “Casa”, por exemplo. Caso pretenda alterar o nome do grupo de trabalho, clique com o botão direito do rato em O Meu Computador, seleccione Propriedades, Nome do computador, Alterar e defina o mesmo nome do grupo de trabalho para cada computador ligado à rede.

>360 juntos. Mas não queremos

adiantar-nos – em primeiro

lugar, precisamos de criar um

enquadramento.

Padrões elevadosO streaming multimédia conheceu

importantes avanços nos últimos

12 meses. Não foi assim há

tanto tempo que os utilizadores

precisavam de instalar no

computador uma complicada base

de dados e software de servidor a

fim de conseguirem passar música

numa rede doméstica para um

cliente especializado. Quando os

maravilhosos receptores SIiMP3

foram lançados pela primeira

vez há uns meros quatro anos,

com efeito, tinha de se aprender

um pouco de Python para

fazer a coisa funcionar, algo

absolutamente impensável hoje

em dia.

Felizmente, existem agora normas

bem estabelecidas que regem

os leitores ligados em rede e o

software de servidor, o que torna

o streaming fácil desde que se

tenha o equipamento certo.

O termo-chave a procurar

é UPnP, que significa Universal

Plug and Play.

Verá que software como

o Windows Media Player

11 o suporta, assim como

a maioria dos routers. Se

ligar um segundo elemento

de hardware ou software compatível, poderá partilhar as

bibliotecas multimédia em todos

os dispositivos ligados com o

simples toque num botão. Estes

dispositivos podem ser outro

computador a correr o Media

Player, uma consola de jogos

da próxima geração (como a

Xbox 360 ou PlayStation 3), um

receptor do género do Linksys

KiSS 1600 ou inclusive um leitor

de MP3 compatível (voltaremos a

este assunto mais adiante).

Da Digital Living Network

Alliance (DLNA) emana um novo

conjunto de linhas directrizes

com o objectivo de garantir a

compatibilidade. Se o seu novo

dispositivo ostenta o rótulo da

certificação DLNA, isso é sinónimo

de que funcionará com outros

dispositivos DLNA.

Tudo isto representa um

grande passo em frente no

streaming multimédia em casa,

especialmente agora que estão

a aparecer umas quantas

engenhocas UPnP fantásticas.

A nossa favorita é o novo

iPod Touch. Graças ao UPnP

e à ligação em rede 802.11g

integrada, um mero toque no

ecrã táctil é quanto basta para

o pôr à procura de bibliotecas

em quaisquer máquinas que

estejam por perto e a reproduzir

episódios antigos de «The Wire».

Alguns telefones, como o Nokia

N80, são compatíveis com o

UPnP, pelo que podem acumular

funções, como streamers de

música, num ambiente doméstico.

Basta ligá-los a um sistema de

alta-fidelidade ou televisor.

Um descuidoHá um dispositivo popular que faz

as delícias de muitos utilizadores

em Portugal (e no resto do mundo,

como é óbvio). Trata-se de uma

consola de jogos que goza de

um público adulto mais entusiasta

e mais diversificado do que seja

lá o que for que a Microsoft ou

a Sony produzam em série, e

contudo é a única ferramenta

informática de que há memória

recente que parece desdenhar a

reprodução multimédia.

Falamos, evidentemente, da

excelente Nintendo Wii. O

potencial desta máquina

inteligente para fazer parte

integrante de um fantástico

sistema de entretenimento

doméstico permanece

inexplorado, mas é perfeita

para a tarefa em mãos.

A Wii tem muito mais que se

Alguns telefones, como o Nokia N80, são compatíveis com o UPnP, pelo que podem acumular funções, como streamers de música, num ambiente doméstico

lhe diga do que o facto de ser

simplesmente uma inovadora e

divertida experiência de jogo. Na

verdade, não há razão para que

a Wii não possa ser a única caixa

por baixo da sua TV e fazer

tudo. Leia o nosso tutorial para

descobrir como. ■

Page 108: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

110 F E V E R E I R O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

04 Depois de instalar o Orb, salte a configuração da TV – a menos que tenha um sintonizador no computador – e

seleccione as pastas que pretende partilhar, tais como Os meus vídeos e A Minha Música, por exemplo. Deixe o computador ligado.

07 Pode aproximar e afastar a janela do programa de navegação com as teclas + e - menos, respectivamente,

do comando à distância da Wii. Percorra as opções da biblioteca para procurar vídeos, música, fotos ou inclusive TV ao vivo.

02 A maneira mais fácil de o fazer é através do Orb, uma pequena aplicação capaz de partilhar a biblioteca multimédia com

qualquer dispositivo provido de um programa de navegação. Consegue converter vídeos sem preparação prévia para minimizar a quantidade de largura de banda utilizada.

08 No painel de controlo do Orb, seleccione o leitor flash para obter a melhor qualidade de reprodução. O vídeo de alta definição ainda

é um tanto ou quanto irregular devido à baixa capacidade de processamento da Wii, mas tudo o mais pode ser visto sem problemas de maior.

01 A Wii suporta UPnP, só que não dispõe de software multimédia integrado. Há vários projectos na forja, mas,

de momento, a melhor opção consiste em enviar o stream via Internet. No entanto, isto consome a largura de banda.

05 Tem de comprar para a sua Wii o Internet Channel, baseado no Opera – custa 400 pontos Wii – cerca de 4,50 euros). Clique em

Shopping, Wii Software e insira os dados do seu cartão de crédito.

ENVIAR STREAMS DE MÚSICA E VÍDEO PARA A WII

PASSO A PASSO>

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F E V E R E I R O 2 0 0 8 111

Desfaça-se por completo do computador

Mesmo que precise de ter um computador a executar o software de servidor para uma caixa passiva como a Wii, a grande vantagem do UPnP está no facto de ser um padrão aberto que não necessita do Windows para correr. Tudo o que precisa é de um disco rígido correctamente ligado à sua rede, de onde qualquer leitor multimédia UPnP poderá sacar canções e filmes sem grandes complicações.Os dispositivos NAS (Network Attached Storage, ou armazenamento ligado em rede) costumavam estar reservados às grandes empresas que necessitavam de discos rígidos separados para a criação de cópias de segurança. Porém, hoje em dia, os preços baixaram tanto que, em vez de comprar um disco externo USB para ligar directamente ao computador, pode adquirir uma caixa NAS para qualquer disco por cerca 70 euros.Para uma caixa NAS compatível com o UPnP, no entanto, precisa de algo como o LinkStation da Buffalo – uma versão de 320 GB seria indicada.A opção mais barata, caso ainda não tenha um router sem fios, é comprar um dos routers WRT350N da Linksys. Este tem Wireless-N, Gigabit Ethernet e uma porta USB, capaz de transformar qualquer disco rígido USB normal (ou inclusive memórias flash) num sistema NAS UPnP totalmente funcional para guardar e transmitir os ficheiros multimédia para outros dispositivos. É pena, contudo, que ainda não haja uma versão com modem integrado.

06 A partir do menu da Wii, inicie o programa de navegação, rume em direcção a mycast.orb.com e abra uma sessão. O teclado

da Wii é um pouco delicado, mas não voltará a precisar dele. O Orb 2.0 possui uma original máscara ao estilo de centro multimédia na qual é fácil navegar.

09 Existem várias outras aplicações gratuitas para realizar um streaming idêntico. No próximo mês, a Xoom irá lançar

um pacote comercial que pode ser ainda mais simples de configurar e utilizar. Fique atento.

03 Vá até ao site do Orb (www.orb.com) e registe-se como um novo utilizador. Para instalar o software, pode fazê-lo

depois de concluída a transferência ou então aceda à localização no disco rígido onde o mesmo se encontra. Precisa de se registar com um endereço electrónico válido para fins de verificação.

Há várias maneiras de transmitir streams de TV ao vivo do ou para o seu computador

Ver TV no computador

Partilhar os ficheiros de música e vídeo é uma coisa, mas o que nós queremos mesmo é cortar no número de cabos e caixas perto do televisor. Se planeia configurar um computador como servidor multimédia para transmitir entretenimento ao televisor ou aos leitores portáteis, por que não o configura também para controlar o sinal de TV em sua casa? Dessa forma, pode pôr igualmente de parte a caixa do seu videogravador.Comprar e instalar um sintonizador de TV é simples, e tem à sua disposição um sem-número de opções da Hauppauge, Pinnacle e afins que servem perfeitamente. Precisa de software adicional, como o Beyond TV da SnapStream (www.snapstream.

com), para substituir o Windows Media Player como software de servidor, uma vez que este não suporta TV ao vivo.Caso não pretenda deixar o computador permanentemente ligado, todavia, pode valer a pena investir numa SlingBox Pro. Esta funciona de maneira contrária: ao invés de receber o sinal de TV no computador e em seguida transmiti-lo, a SlingBox possui um sintonizador integrado que pode ser controlado a partir de uma simples aplicação. Depois de a instalar, basta abrir uma sessão para poder ver, em qualquer parte do mundo, o que quer que seja que a SlingBox mostra nesse momento em sua casa.

Uma unidade NAS ou um router sem fios servem perfeitamente

>

A SlingBox Pro consegue transmitir remotamente os seus programas de TV preferidos

Os sistemas NAS compatíveis com o UPnP funcionam independentemente do computador

>

Page 110: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 111: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 112: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Com o lançamento do Core

2 Duo, a Intel percebeu

finalmente que a AMD

afinal tinha uma certa razão.

A velocidade do processador,

medida através do número de

ciclos de relógio por segundo, já

não é a melhor forma de medir

o desempenho de um CPU. Foi-se

embora o Pentium 4 a 3 GHz e

entrou o E6700. A eficácia passou

a ser a palavra a reter e ter mais

núcleos a trabalhar a velocidades

mais reduzidas passou a ser o

objectivo.

Porém, os megahertz ainda são um

assunto que interessa. Afinal de

contas, lá porque as velocidades

dos CPU não se apresentam ao

nível das de um avião supersónico,

isso não significa que esses números

não interessam ou que não devam

ser agitados. A quantidade de

dados, cujo crescimento não pára

de dia para dia, precisa cada

vez mais de alcançar os cores dos

processadores a velocidades cada

vez mais rápidas. Senão, mesmo

o mais eficaz dos CPU vai ficar

de braços cruzados à espera de

que o próximo conjunto de zeros

PCGUIA

e uns seja transferido a partir

da memória do sistema. E isto

quer dizer duas coisas. Primeiro,

as velocidades entre a RAM e o

processador – conhecidas pela

expressão Front Side Bus (FSB)

nas motherboards baseadas em

Intel – têm de continuar a crescer.

Segunda, tal como deve crescer a

taxa à qual os chips de memória

enviam informação de um lado

para o outro.

RAM rápidaDe momento, a maior parte dos

novos desktops vendidos vem

equipada com memória RAM

DDR2. Tal como acontecia com a

sua antecessora, a RAM Double

Data Rate (DDR), a DDR2 é capaz

de transferir bits em ambos os

limites de um ciclo de relógio. Ao

aumentar o buffer de transporte

de dois para quatro bits, a DDR2

permite que seja processada o

dobro da informação face à DDR

tradicional, o que quer dizer que

o dobro dos dados entra e sai da

memória em cada ciclo de relógio

por segundo. Em Português simples,

a memória DDR2 apresenta,

portanto, o dobro da velocidade

face à DDR. Os primeiros módulos

DDR2 apresentavam a velocidade

de relógio de 100 MHz, mas

as operações processavam-se

efectivamente a 400 MHz (DDR2-

400). Tal como a DDR (e a DDR3),

os módulos DDR2 têm um bus de

64 bits, o que quer dizer que

a largura de banda teórica de

um módulo DDR2-400 é de 3,2

GB por segundo. A matemática

também não engana: 400 MHz x

64 bits = 25600 Mbits/segundo.

Dividindo por oito (bits por bite), dá

3200 Mbits/segundo, ou seja, 3,2

Gbytes (GB) por segundo.

A mais rápida memória DDR2

pensada para as especificações

JEDEC (ver texto em caixa) diz

respeito aos módulos a 800 MHz

(6,4 GB/s). Uma vez que os mais

recentes processadores Core 2 da

Intel requerem um FSB efectivo de

1333 MHz, existe um bottleneckpotencial, uma vez que o FSB

pode ser capaz de transportar

uma quantidade de dados mais

elevada face às capacidades

da memória. Na prática, este

assunto ainda não é uma dor

de cabeça. Mas à medida que

os processadores e os FSB vão

aumentando de velocidade, o

formato de memória DDR2 vai

sendo incapaz de acompanhar

estas evoluções.

A Guerra das Memórias – Parte 3É aqui que entra em cena o

formato DDR3. Ao apresentar

melhorias em termos de fabrico

face às gerações DDR anteriores,

um módulo de memória RAM

DDR3 consegue gastar menos

energia e, também por isso mesmo,

funcionar a uma temperatura

mais baixa do que um módulo

DDR2, tornando-os indicados para

uma utilização em computadores

portáteis de elevado desempenho,

por exemplo.

Existem ainda algumas alterações

na concepção que permitem

reduzir as perdas eléctricas e a

interferência de sinal. A diferença

mais crucial reside no facto de,

mais uma vez, se verificar o

dobro do buffer de transporte em

comparação com a RAM DDR2,

sendo agora de 8 bits. Duplica-

Melhore a sua memóriaA Corsair já disponibiliza módulos de RAM a 2 GHz. Mas será a DD3 o equivalente a usar um carro de Fórmula 1 para levar os filhos à escola?

114 F E V E R E I R O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

Page 113: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 115

se assim a quantidade de dados

transferidos por segundo.

A memória DDR3 mais lenta

foi lançada a 800 MHz. Mais

recentemente, a Corsair anunciou

que tem módulos que funcionam

a 2 GHz ou mais, o que perfaz

a fantástica quantia de 16

GB de dados transferidos por

segundo. Tendo em conta que a

SD RAM demorou duas décadas

a chegar ao patamar dos 800

MHz, um aumento de 150 por

cento na largura de banda em

apenas três meses é algo que tem

obrigatoriamente que ser referido,

sendo um facto sem precedentes

na história da informática.

Latências maioresContudo, nem tudo são rosas. À

medida que as velocidades de

relógio da memória RAM se vão

tornando mais rápidas, os números

que dizem respeito às latências

também vão aumentando, o que

faz sentido: os ciclos de relógio

são reduzidos a apenas algumas

fracções de um nanossegundo e,

por conseguinte, são necessários

mais ciclos de relógio para

realizar determinadas tarefas

que são fisicamente limitadas.

Uma das grandes desvantagens

da DDR2 tinha que ver com o

facto de ser comparativamente

mais elevada em termos de

latências face à DDR. No final do

seu tempo de vida, os módulos

DDR a 400 MHz apresentavam

uma latência CAS (Column Access

Strobe, referindo-se ao número

de ciclos que um chip demora

a localizar a coluna física na

grelha da memória, na qual

está guardada uma porção dos

dados que estão a ser solicitados)

de 2, enquanto que as DDR2

atingem latências CAS de até 9.

A maior velocidade das memórias

DDR3 torna esta questão menos

problemática. Mesmo que as

latências CAS possam atingir

valores como 11, os ciclos de

relógio duram apenas metade

do caminho. Assim sendo, um

módulo de RAM DDR3 com CAS

10 demora o mesmo tempo que

um módulo de RAM DDR2 a 800

MHz com CAS 5 a executar uma

mesma operação, fazendo-o

porém com um throughput geral

muito mais elevado.

Compre agora, pague depoisNos dias que correm (ou, pelo

menos, nos dias em que estas linhas

foram produzidas), existem apenas

dois chipsets de motherboardsque usam DDR3, e são ambos

Intel – P35 e X38. Por outro lado,

os módulos são extremamente

caros. Pior ainda, uma vez que

a velocidade da memória se

define como uma relação do FSB,

para chegar sequer perto das

velocidades de topo dos módulos

DDR3 será preciso recorrer a muito

overclocking na motherboard.

Numa perspectiva de actualização,

a tecnologia não faz por enquanto

muito sentido. Os processadores

de hoje em dia não têm limitações

em termos de largura de banda

disponível para a memória e

os benchmarks que corremos

mostram que não existe um

ganho significativo em termos de

desempenho só porque se está a

correr com memória mais rápida.

Para os entusiastas, contudo,

podem ser atingidos overclockingsimpressionantes. Os processadores

Core 2 conseguem ser muito

estáveis mesmo a 4 GHz ou mais.

Nesta matéria, a RAM DDR3 é

mesmo a única via para manter

estes ritmos bem alimentados em

termos de memória. Mas para uma

utilização diária normal, não faz

sentido avançar para já.

Já enquanto plataforma

tecnológica para o futuro, a DDR3

será (ao que tudo indica) capaz

de providenciar bastante espaço

de evolução para as gerações

vindouras. O próximo padrão, o

DDR4, só deverá ser ratificado

em 2011 e a única tecnologia

concorrente, a XDR RAM (que

aparece na PlayStation 3 da

Sony), é uma variante dispendiosa

da RAMBUS. Não irá sair já à

rua para comprar uma nova

motherboard compatível com

memória DDR3, mas apostamos

que o próximo PC que comprar

terá suporte nativo para este

formato. ■

Page 114: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

116 F E V E R E I R O 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

A PCGuia investiga uma tecnologia confusa, determinada a encher o peito de ar uma última vez antes de se afogar

PCGUIA

Revisão C do FireWire

Por vezes, a marcha

inexorável da

tecnologia não é

assim tão inexorável. Certas

tecnologias instáveis tombam

espectacularmente de costas

cada vez que tentam dar

um passo em frente. Mas no

preciso momento em que se

começa a cavar a sua sepultura,

na esperança de confiar à

terra os seus restos patéticos,

surgem pequenas criaturas

que começam a tirar a terra

de volta do buraco. Nada

mais resta, pois, senão uma

tecnologia morta-viva, gemendo

e movendo-se demasiado

lentamente para conseguir

acompanhar o resto do grupo,

mas que conserva o apetite

pelos cérebros dos seus infelizes

apoiantes.

O FireWire é um desses

mutantes de andar arrastado,

que aparentemente se mantém

vivo graças à acção de raios

cósmicos ou de algum tipo de

vírus da imortalidade. Para

começar, não tem o dom da

ubiquidade do USB, se bem que

muitos utilizadores depositam

toda a sua fé e confiança na

existência quase desprovida

de significado do FireWire

para satisfazerem as suas

necessidades de transferência

de dados.

Se a isto juntarmos um certo

número de previsões nada

animadoras acerca do futuro

do FireWire (a In-Stat, uma

empresa que se dedica à

análise da indústria, é da

opinião que estará morto em

2009), depressa se conclui que

as perspectivas não são boas.

O FireWire, contudo, tem as suas

vantagens: trata-se no fundo de

um formato “peer-

-to-peer” (em contraste com a

estrutura do USB, baseada num

computador hospedeiro), o que

significa que não necessita de

um PC pelo meio para transferir

dados entre dispositivos.

Embora as primeiras revisões

fossem razoavelmente lentas,

o 1394b (também conhecido

como FireWire 800) é quase

duas vezes mais rápido do que

o USB em termos de velocidade

de transferência pura. A

principal razão por que leva a

melhor sobre a velocidade do

USB deriva do número de fios

utilizados na cablagem.

O USB emprega um sistema

de quatro fios, dois dos quais

são utilizados para alimentar

o dispositivo, pelo que sobra

um único par torcido para a

transferência de dados.

O FireWire 800, por seu lado,

utiliza oito fios, dos quais três

pares estão por conta das

comunicações, o que lhe confere

uma largura de banda teórica

muito superior e a capacidade

para utilizar cabos de até 100

metros de comprimento.

Ao que parece, a solução

para a existência contínua

do FireWire passa por

fazê-lo contrapor os seus

pontos fortes óbvios.

Além de ser um formato

preferencial para a

transferência de ficheiros,

o FireWire – graças à sua

estrutura peer- to-peer – é capaz

de actuar como protocolo de

rede. Numa decisão que deve

ter demorado literalmente

minutos a ponderar, a

ressurreição do FireWire

O abandono insensível por parte do FireWire dos seus antigos cabos pode representar uma boa notícia em termos de velocidade, mas o interessante legado deixado pela velha guarda acabará por ir parar à prateleira. Sabia, por exemplo, que a forma dos primeiros conectores FireWire se baseava quase inteiramente na do cabo de ligação do Game Boy original? E sabia também que a Apple – inventora do FireWire – cobrava inicialmente 1 dólar por porta aos fabricantes que pretendiam utilizá-lo nos seus produtos? Apesar de este valor ter sido reduzido para uma taxa de 0,25 dólares pela associação do IEEE, essa penalização contribuiu em grande medida para limitar o crescimento do FireWire ao longo dos anos.

Todo um legado perdido>

O FireWire é um desses mutantes de andar arrastado, que aparentemente se mantém vivo graças à acção de algum tipo de vírus da imortalidade

parece ocorrer na forma de

uma velha tecnologia com

provas dadas. Diga adeus aos

conectores de forma estranha

e aos cabos impossíveis de

encontrar: a mais recente

revisão (1394c) traz o formato

para a cablagem Ethernet Cat

5 padrão.

Deste modo, recuando alguns

passos até um passado muito

mais risonho, o FireWire

espera conseguir garantir a

sua presença no nosso futuro

árido baseado no USB. Se

estará morto e enterrado

em 2009 é uma questão que

depende agora meramente

de a indústria estar de todo

interessada em utilizar este

formato revisto. O “dinheiro

inteligente” provavelmente já

está a reservar o carro fúnebre

e a folhear os poemas de W.

H. Auden, mas há algo de

maravilhosamente antiquado

acerca desta ideia, e que por

uma estranha razão qualquer

nos atrai... ■

Page 115: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 117

COMO FUNCIONA

Poderá sugar dados a partir da câmara de vídeo a uma velocidade cerca de dez vezes superior à do FireWire 800, o que significa que a blogagem ultrapremonitória – ou a pornografia revolucionária quase ao vivo – está à distância de um salto de gerações.

As maiores vantagens serão notadas a um nível mais local. Ligue o seu portátil à rede para desfrutar de velocidades de transferência absurdamente rápidas, com a possibilidade de mudar para Ethernet se as coisas não correrem da melhor maneira.

>

O actual ponto forte do FireWire reside nos dispositivos externos, por isso, não conte que a revisão C introduza quaisquer alterações significativas a esse respeito. Continuará a ter de recorrer à alimentação externa, mas as velocidades rondarão as do rival USB 3.0.

Page 116: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALISTA

118 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Caríssimos amigos, é com redobrada vontade e com reforçada vitalidade que volto a estas lides. O ano de 2008 vai ser de muitas novidades tecnológicas, logo, de novas dúvidas técnicas. Vamos às primeiras.

Pergunte ao

Especialista

POlá, sou um assíduo da vossa revista à qual desde

já dou os meus parabéns. Adquiri um portátil recentemente, com o Windows Vista Home Premium (Toshiba A200 com core duo 7100 a 1.8, placa gráfica chipset Intel e 2 GB de memória). Este Natal, o meu filho resolveu instalar o jogo «Age of Empires III» neste PC e não se consegue ver nada do título. Já no PC antigo, com XP e Celeron a 900 MHz/512 MB de memória, conseguimos jogar perfeitamente. Gostaria ainda de colocar um outro problema. Depois de comprar o dito portátil, cheguei a casa e, após ligar o modem via USB, venho a constatar que pura e simplesmente o sistema não o reconhece. Liguei para o ISP e para meu espanto dizem-me para me ligar por cabo de rede... O modem que possuo não tem drivers novos disponíveis. O que posso fazer?Carlos Santos, por e-mail

ROlá, Carlos. Vamos por

partes. No que concerne

ao «Age Of Empires», a razão é

aparentemente simples. A placa

gráfica do portátil não suporta

o jogo em questão. Existem jogos

que não podem ser executados

em plataformas gráficas. O «Age

Of Empires» é um jogo que, em

determinadas alturas, impõe

muitos elementos gráficos no

ecrã, pelo que uma placa gráfica

como a deste notebook não vai

conseguir dar conta do recado.

O segundo problema é

efectivamente um problema de

drivers. A verdade é que enquanto

o ISP ou o fabricante do modem

não publicarem controladores

para o Windows Vista, o meu

amigo terá de utilizar a ligação

de rede – que tem, na verdade,

várias vantagens face à ligação

USB. A principal é que terá

uma conexão em rede nativa. A

ligação USB emula uma placa

de rede, e consome, assim, mais

recursos de sistema.

PEm anexo envio documento de Word com uma imagem

do conteúdo da minha pasta C:\Windows, onde existem centenas de ficheiros e pastas como os que pode ver. Agradecia que me indicasse se é possível apagá-los sem consequências negativas.

Carlos Fernandes,

por e-mail

RRegra a cumprir em todas

as situações: não sabe o que

são os ficheiros ou as pastas? Não

apague nada. No entanto, estive

a ver o anexo que me enviou.

Estas pastas (NtUninstall) dizem

ao sistema como desinstalar um

update do Windows que o Carlos

descarregou da Net e instalou.

Há diferentes pastas com nomes

distintos devido ao facto de haver

diferentes actualizações para

o sistema operativo. Se for ao

Painel de Controlo e escolher uma

actualização para desinstalar,

o sistema irá procurar instruções

sobre a melhor forma de executar

o processo à pasta NtUninstal

correspondente a esse update.

Além disso, existem algumas

pastas que dizem respeito a

alguns hotfixes da Microsoft. Se

não quiser fazer um roll back para

uma altura anterior à instalação

desse fix, então pode apagá-

-las, mas o difícil é saber que

pastas correspondem a que fixes.

Experimente o XP remove Hotfix

Backup (http://www.dougknox.

com/xp/utils/xp_remove_hotfix_

backup.zip), um programa muito

útil que lhe pode dar uma ajuda

valiosa.

Resumindo, pode apagar as

pastas, desde que tenha a certeza

de que não quer desinstalar as

actualizações a que elas dizem

respeito. Antes de o fazer, porém,

aguarde algum tempo após a

instalação dos updates, pelo

menos até ter a certeza de que

tudo está a correr como devia.

Se não estiver, poderá sempre

desinstalá-los convenientemente.

PNa revista de Dezembro de 2007, na resposta ao

Francisco, o João afirma que o Roxio Easy Media Creator tem suporte para vídeo de alta definição, o que contradiz o que é informado na crítica a esse produto inserida em páginas anteriores. O que se passou?

Francisco Dias Silva,

por e-mail

RHá quem considere os

jornalistas de tecnologias

máquinas perfeitas de débito

de caracteres, que enchem

as páginas das revistas com

verdades indiscutíveis e com uma

prosa quase poética que nunca

se pensaria possível de aplicar

a uma linguagem mais técnica.

Também há quem os considere

parvos. Face ao início da minha

resposta à sua pergunta, deixo

ao seu critério a consideração de

quem tem razão.

A verdade é que, por vezes,

nos enganamos. Outras vezes,

como é o caso, caímos no erro

de sermos pouco explícitos. Aqui

fica o esclarecimento necessário:

o produto da Roxio permite

trabalhar com ficheiros de alta

definição (fazer edição, por

exemplo), mas não permite a

gravação em HDDVD ou Blu-

-ray, uma vez que não constrói

a estrutura necessária para a

gravação (mesmo que o Francisco

tenha uma drive de HDDVD ou

Blu-ray). Assim, suporta, mas não

permite gravar os discos (é útil

somente para guardar os ficheiros

em HD no disco rígido).

CONTACTO

Envie as suas perguntas para:

[email protected]

JOÃO TRIGO

POlá, João. Estou a pensar em comprar uma caixa de PC,

mas não sei bem o que procurar. Podes dar-me uma ajuda?

Frederico Durão,

ao telefone

RA resposta a esta questão

é mais complexa do que

parece. Todos temos as nossas

caixas preferidas, mas a escolha

depende directamente do que

pretende fazer com o computador.

É para um PC de sala? É para

uma máquina de jogos? É um

computador para se ligar à Net e

pouco mais?

Tenha em atenção o form factor e o tamanho da caixa. São duas

características que devem ser

tidas em conta como essenciais.

Além disso, pense na caixa

como um elemento integrante do

sistema de arrefecimento – ela

não está lá apenas para guardar

o seu hardware, pode dissipar

calor também. Veja ainda as

possibilidades de expansão, a

facilidade de abertura da caixa

(para quando precisa de mudar

placas, por exemplo) e, por fim, a

aparência.

Todos estes critérios devem ser

tidos em conta na altura de fazer

a sua opção. Agora terá de os

adaptar à utilização que quer

dar ao PC. Vai construir um PC

de jogos? Então a dissipação e as

opções de expansibilidade são

particularmente importantes. É

uma máquina para fazer tarefas

básicas de acesso à Net? Então a

poupança de espaço (form factor e dimensão) deve ser um dos

principais critérios.

Page 117: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

ASSISTÊNCIA TÉCNICA FÓRUMPCG

F E V E R E I R O 2 0 0 7 119

PGostaria de instalar um programa que abra ficheiros em formato bin.

Pedro Alves

R Poderá utilizar o Nero Burning

Rom, o Alchool 120% ou o

Daemon Tools, entre outros.

Catarina

PTenho um PC que assenta numa board da Asus e que tem um processador

P4 a 3,6 GHz e 2 GB de memória. Gostaria de saber se, ao comprar uma gráfica, nomeadamente, a 8800 GTX Ultra, esta funcionará. É que vejo em todo o lado que é compatível com isto, compatível com aquilo, mas nada se refere ao processador P4.Óscar Barradas

R Em princípio nada impedirá

a compatibilidade entre

ambos. Deverá ter especial atenção

em relação à compatibilidade

entre a placa gráfica e o chipset da motherboard. Investigue qual é o

chipset da sua motherboard e verifique

a sua compatibilidade com a nova

placa gráfica

Ricardo Amaro

PHá pouco tempo apareceu um problema estranho no meu PC que me impede de

o utilizar. Quando faço login em qualquer das contas, a sessão é iniciada, mas de imediato é terminada. Já copiei o ficheiro USERINIT.EXE para o System32, mas o problema mantém--se. Será que me podem ajudar?João B.

Dúvidas sobre hardware ou software? Precisa de ajuda? Partilhe as suas questões com os outros leitores em www.pcguia.pt

Fórum PCGuia

R Talvez este link ajude:

http://s2.metaldamage.

com.pt/c.php?uid=131224

Offdeath

PComprei há pouco um computador portátil da marca

Asus. Claro que, de momento, ainda está dentro da garantia. Mas várias são as vezes que “perde” o ficheiro C:\Windows\System32\cdrom.sys, logo, deixa de reconhecer o DVD (ou CD), nem mesmo aparecendo o símbolo quando se clica no Meu Computador. Feita a queixa, a firma que vendeu o computador disse-me para carregar na tecla F9 e reinstalar o Windows. Claro que tive de guardar alguns ficheiros na segunda partição, mas de resto perdi tudo o que estava na primeira, tendo que reinstalar todos os outros programas que lá tinha. No fim, lá apareceu tudo certinho de novo, com o CD-ROM a trabalhar e com o abençoado ficheiro. Mas, minutos depois, já não estava lá nada, e o CD-ROM tinha de novo desaparecido. Voltei ao princípio. E já é a terceira vez que faço o mesmo. Creio sinceramente que o problema esteja no Windows Vista. Nunca gostei dele, e continuo a não gostar, mas venderam-me o portátil com ele e não instalaram o XP como eu tinha pedido. Claro que se instalo lá o XP, perco a garantia do aparelho.Manuel Correia

R Eu não sei qual é a

solução para o seu

problema, mas penso que,

se instalar o XP, não perde a

garantia já que esta só é relativa

ao hardware. Mas é uma questão

de se informar melhor.

NotaO conteúdo desta página é retiradodos fóruns da PCGuia online.As respostas dos cibernautas nãosão da responsabilidade da revista.

>

PCGUIA

Page 118: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃOPCG

120 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Empresa dedicada à presta-

ção de serviços na área da

informática, comunicação e

formação profissional, a Galileu

tem como core business a formação

em tecnologias de informação pa-

ra particulares e empresas. A sua

oferta formativa é vasta e abran-

ge desde cursos de microinformá-

tica na óptica do utilizador (níveis

de operação e avançados) a áreas

especializadas das TI, como redes

e sistemas, bases de dados, pro-

gramação e web design.Além dos cursos programados, com

datas de realização mensais, a

Galileu ministra ainda formação

à medida para empresas,

acompanhando-as desde o

levantamento das necessidades

de formação na fase inicial até ao

apoio pós-formação. Segundo a

directora-geral, Cláudia Vicente,

«a Galileu apresenta, também, a possibilidade de formação one-to-

-one (um curso, um formando, um formador), algo que é cada vez mais procurado no mercado, onde a acção de formação é optimizada e adaptada a cem por cento ao cliente, desde a data, a carga horária e o local de realização até aos conteúdos programáticos leccionados».

A Galileu tem vindo ao longo dos

últimos anos a aumentar o seu

leque de parceiros, o que se tem

Expandir a rede, alargar a oferta e apostar na formação personalizada para particulares e empresas são as prioridades para este ano

JOÃO PEDRO FARIA

reflectido positivamente no volume

de negócio e quota de mercado.

Através desta rede, a empresa

viu crescer a oferta formativa e,

ao mesmo tempo, acrescentou

valor aos serviços adquiridos

pelos clientes. «Cada vez mais, um formando Galileu adquire um conjunto de vantagens que, através dos seus parceiros, a Galileu pode disponibilizar», sublinha Cláudia

Vicente.

Em 2008, a empresa

pretende continuar a apostar

nesta política, expandindo a rede

de parcerias para potenciar a

qualidade dos seus serviços e a

variedade de cursos. De acordo

com a directora-geral, «se, por um lado, o objectivo é abranger todas as necessidades de formação que possam surgir no mercado, a Galieu procura também por, outro lado, optimizar a relação custo/benefício dos seus serviços, acrescentando valor ao investimento dos clientes».

Nos últimos anos, a Galileu

reforçou a importância das

certificações internacionais para

todos aqueles que pretendam

entrar e vencer no mercado

de trabalho, criando soluções

acessíveis e de acompanhamento

contínuo – os Percursos de

Formação e Certificação. Para

este ano, o objectivo passa por

«continuar a promover a qualidade dos seus serviços, a sua ética e responsabilidade social, dando continuidade ao que tem feito nos últimos 16 anos de vida». Quer isto

dizer que «o seu plano de acção para o futuro passará por tês eixos: afirmar, fidelizar e expandir». A

directora-geral realça ainda o

«posicionamento da Galileu como especialista em formação na área das TI devidamente acreditada pelas software houses, com cobertura nacional e pautada pela competência, flexibilidade e rapidez de resposta às necessidades emergentes». A Galileu apresenta

quatro centros de formação no

Galileu traça objectivos para 2008

Sabia que...

>Nos últimos dez anos, a Galileu contou com 77 063 formandos, em 13.800 acções de formação distintas, ministradas em 176 146 horas de formação, e realizou 1225 acções de exames, que representam cerca de 12250 certificações internacionais.

>

Cláudia Vicente, directora-geral da Galileu

território nacional distribuídos

por Aveiro, Beja, Lisboa e Porto.

Mais recentemente, estabeleceu

uma parceria que permitirá

passar a disponibilizar também

a formação Galileu na região

do Algarve. «O enorme sucesso e a experiência adquirida com os centros de formação existentes no universo Galileu fomentam a intenção de continuar a expandir e obter a cobertura total do território continental e regiões autónomas da Madeira e Açores, tornando-se na maior empresa de formação portuguesa a oferecer cobertura nacional», destaca Cláudia Vicente. ■

Page 119: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 120: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

124 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCGUIA

A PCGuia decidiu investigar se vale mesmo a pena investir as economias num sistema gráfico moderno topo de gama

estamos de facto muito longe

dessa possibilidade.

Na altura em que estas linhas

são escritas, não existe um único

jogo compatível com a DX10.

Agora, tente adivinhar o número

daqueles que, apesar de se

poderem jogar em DX9, também

estão preparados para suportar

DX10. Cem? Cinquenta? E se lhe

dissermos que os dedos das mãos

chegam para os contar? Se tiver

arriscado oito, acertou. Na lista

constam «Crysis», «Bioshock»,

«Company of Heroes», «Lost

A mudança permitiria entrar em

mundos virtuais nos quais a água

parece mesmo água, onde as

plantas se deixam cortar pelas

balas fumegantes de uma arma

e onde o nevoeiro esfuma tudo à

volta.

Uma das promessas feitas pelo

DX10 é a qualidade aumentada

dos jogos, mas por enquanto

a única coisa acessível são as

demos, que permitem antever

efeitos especiais que tardam

em massificar-se. Mas no que

concerne aos actuais jogos, ainda

Já muito se falou sobre as

potencialidades do DirectX

10 (DX10). Já muitas linhas

se escreveram sobre o que é

que a nova API é capaz e o que

permite aos programadores

fazerem. Parece que não só

acreditamos nesta nova vaga,

como queremos que toda a gente

à nossa volta faça o mesmo.

Temos visto – e continuamos a

ver – indícios de que estamos à

beira de um dos mais importantes

avanços na história dos jogos

para PC.

DX9 VS. DX10

Planet», «World in Conflict», «Call

of Juarez» e «Hellgate Lodon»,

o último dos oito a chegar às

lojas. Dirá, com toda a razão,

que esta lista não tem nada

de impressionante, mas mesmo

assim conta com dois títulos que

representaram dois dos jogos mais

importantes na indústria dos PC.

No entanto, «World in Conflict»

e «Bioshock» estão também

disponíveis em DX9. Isto levanta

algumas questões: Que diferença

faz realmente o DX10 face ao

DX9? E a que custo?

Page 121: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 123

Photo

gra

phy –

Pete

Thic

kett

A imagem que vê diz respeito a uma cena de «Crysis» a correr em DX9. Ainda está a pensar em gastar uma fortuna para jogar em DX10? Nós também não...

PUB

Page 122: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

124 F E V E R E I R O 2 0 0 8

A questão que se deve

colocar acerca de qualquer

novo lançamento de DirectX

é se vai valer a pena fazer o

upgrade. Geralmente, a resposta

é sim, pelo menos desde que os

programadores e os fabricantes

de hardware tenham tido tempo

suficiente para corrigir os bugs. Existe ainda uma ajuda muito

bem-vinda – a parte do software,

que inclui a API do DirectX em si,

está ao alcance de um download

rápido, o que facilita em muito as

actualizações. Por outras palavras,

a maioria dos jogadores tem acesso

à API mesmo que não disponha

do hardware necessário para tirar

partido dela.

Também é importante referir que o

DirectX 10 não se dá com qualquer

sistema operativo mais antigo. De

facto, é preciso ter o Windows Vista

instalado para se poder usufruir

das suas capacidades. Só que, e

quem tiver o Vista instalado irá

certamente corroborar esta opinião:

nem tudo são rosas no novo sistema

operativo da Microsoft. Apesar de

apreciarmos alguns dos elementos

gráficos e algumas ferramentas,

numa perspectiva de plataforma

para jogos, não conseguimos

ver uma razão suficientemente

forte que obrigue a fazer uma

actualização compulsiva. A menos

que se encarem títulos como «Halo

2» e «Showdown» como razões

mais do que evidentes. Nesse

caso, teríamos que consultar ajuda

profissional!

Tudo isto significa que, em relação

aos jogos, existem dois campos

distintos. De um lado, temos o novo

hardware DX10 “casado” com o

Vista. Do outro lado, temos o DX9

e o Windows XP. É como se fossem

duas máquinas incompatíveis, o que

em termos de jogos não se afasta

assim tanto da verdade.

Para ver de que forma é que

estes dois sistemas para jogos

se comparam, montámos duas

máquinas e organizámos uma

batalha de pixels para determinar

como é que cada uma delas

consegue lidar com os mais recentes

títulos com suporte para DX10. O

aspecto mais interessante sobre

estes sistemas é o orçamento

necessário para os montar, uma vez

que uma é praticamente o dobro

do preço da outra.

No caso da máquina para DX10,

usamos uma configuração da qual

fazem parte um CPU Intel QX6600

a 2,4 GHz, 2GB de memória RAM

DDR2 e uma placa gráfica GeForce

8800GTX. Para a máquina DX9,

escolhemos um hardware mais

modesto, incluindo um CPU AMD

Athlon 64 X2 4800+, 1,5 GB de

RAM e uma gráfica ATI Radeon

1950XT com 256 MB de memória.

Vale a pena sublinhar que este

sistema é capaz de correr os mais

recentes jogos, considerados da

próxima geração, a resoluções

decentes e com definições

interessantes, o que não deixa de

ser positivo para um conjunto de

especificações que muita gente, à

DX10

DX9 (1680x1050, 4xAA)

Sistema DX 9 Sistema DX10

31

fps

43

fps

COMPANY OF HEROES

Sendo o primeiro jogo DX10 comercialmente disponível («Lost Planet» e de «Call of Juarez» surgiram um mês antes mas nas versões demo), «Company of Heroes» é um jogo de grande interesse. Infelizmente, as notícias não são boas para todos aqueles que estavam à espera de ficar pasmados com as novidades gráficas, uma vez que o desempenho extra não se nota. Como pode ver no gráfico, a máquina DX9 ultrapassou o sistema DX10.Visualmente falando, existe muito pouca coisa que distingue as duas versões. A mais notória prende-se com os efeitos de iluminação, na medida em que as sombras e as fontes de luz marcam presença de uma forma muito mais parecida com a realidade. Os detalhes relativos às texturas mais complexas também são impressionantes. Os efeitos com fumo também gozam de uma nova perspectiva, colocando o DX10 um ponto final nas margens desagradáveis e no fraco contraste quando se olham objectos através de uma nuvem de fumo ou de nevoeiro.No entanto, estas subtis adições de DX10 não se tornam tão imediatas quando se vê o cenário no seu todo e não se olha apenas ao pormenor. A única coisa que irá realmente ver é um desempenho mais lento por parte da máquina topo de gama.

Se olhar de perto, conseguirá ver as texturas melhoradas e os efeitos na relva graças ao DX10

DX9

Page 123: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 125

partida, excluiria da sua lista de

escolhas.

No capítulo dos testes, pegámos

na lista de jogos habitual e

corremos os benchmarks em

ambas as máquinas na mesma

resolução (1680x1050), sendo

que no sistema DX10 colocámos as

definições no nível mais elevado

possível e no DX9 recorremos a

settings de termo médio e elevado,

utilizando aqui e ali alguns

efeitos tais como anti-aliasing(com o intuito de produzir uma

experiência de jogo agradável,

comparável de alguma forma

com o visualmente mais sofisticado

DX10). A máquina com DX9 deve

ser considerada como padrão em

termos de resultados. E devemos

dizer que estes foram, no mínimo,

interessantes.

Nalguns jogos, como é o caso de

«Lost Planet», vimos o sistema

DX10 ultrapassar o DX9. Noutros,

verificámos que a Microsoft

nem sempre tem razão quando

diz que a nova versão da API

expressamente pensada para

o Windows Vista representa um

futuro melhor. O maior choque

As explosões são um dos pratos fortes de «World in Conflict», sendo que na versão DX10 ganham um realismo impressionante

DX9

DX10

1440x900, médio,

2xAA, 0xAF

Sistema DX 9 Sistema DX10

N/D

30

fps

1680x1050, muito

elevado, 4xAA, 4xAF

Sistema DX 9 Sistema DX10

29

fps

11

fps

WORLD IN CONFLICT

Ao contrário de «Company of Heroes», «World in Conflict» foi desenhado para incorporar as características do DX10 desde a raiz e não numa forma de patch e os valores que obtivemos no nosso benchmark mostram-no claramente. Com ambas as máquinas a correrem o jogo com as definições mais elevadas, o sistema DX10 superou o DX9 em mais do dobro das framerates por segundo. É certo que ficou mesmo assim abaixo da marca mágica das 30fps, o que mesmo assim continuou a acontecer depois de termos instalado o patch de desempenho.Ao baixar as exigências no que à resolução diz respeito e ao mudar as definições para um patamar médio na máquina DX9, obtivemos resultados de desempenho quase idênticos aos do sistema DX10 com tudo no máximo, apesar de isso ser quase imperceptível na qualidade da imagem. No entanto, se olharmos com mais atenção, veremos a luz volumétrica a rasgar as nuvens e a difusão avançada de fumo tornar-se mais nítida. Mas, mais uma vez, estes detalhes exigem um olhar muito atento.Em suma, apesar de a versão DX10 trazer alguns mimos, como é o caso do detalhe da relva, só isso não consegue justificar a necessidade de se jogar nesta versão em detrimento da DX9.

Efeitos como o fumo ou as partículas ganharam uma nova vida em «World in Conflict» quando trabalhados em DX10

DX10

deu-se em «Company of Heroes»,

que nos pareceu muito semelhante

quer no sistema DX9, quer no

sistema DX10. No entanto, o

desempenho neste último sistema

tornou-se bastante mais lento

face ao DX9, o que penaliza em

muito a experiência de jogar este

fantástico título de estratégia

em tempo real da Relic debaixo

da versão 10 do DirectX. Nestes

pontos de “estrangulamento”

durante a acção do jogo, a versão

DX9 saiu-se sempre bem.

Temos em mãos uma máquina que

custa entre três a quatro vezes

menos do que o sistema DX10,

mas que consegue disponibilizar a

mesma experiência de utilização

Temos em mãos uma máquina que custa entre três a quatro vezes menos do que o sistema DX10, mas que consegue disponibilizar a mesma experiência de utilização e jogabilidade

e jogabilidade. Admitimos que

existem algumas diferenças em

termos gráficos, mas estas não

deixam de ser subtis, tendo o

sistema DX10 a capacidade

de fazer as coisas ficarem

com um aspecto ainda melhor,

particularmente no que se refere

aos efeitos volumétricos (como são

os casos do nevoeiro e dos raios

de luz). Mas não encontrámos uma

razão suficientemente forte para

justificar esta diferença mínima de

qualidade face a uma diferença

grande em termos de preço.

À partida para este comparativo,

DX10

Page 124: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

126 F E V E R E I R O 2 0 0 8

tínhamos a plena noção de que o

DX10 é apenas uma actualização

incremental e não revolucionária

face ao DX9. Por isso mesmo,

as diferenças apenas podem

ser subtis. Foi isso mesmo que

observámos. Sem dúvida que

os jogos de hoje são muito mais

evoluídos em termos gráficos

e, à partida, convidam-nos a

experimentá-los com as mais

recentes placas gráficas disponíveis

no mercado. Mas não deixa de ser

um obstáculo o facto de muitos dos

títulos que suportam DX10 terem

melhor aspecto debaixo de DX9.

É o caso de «Bioshock», que não

suporta anti-aliansing em DX10.

Mas voltemos às questões

levantadas no início do texto. Que

diferença faz realmente o DX10

face ao DX9? E a que custo? Estas

duas perguntas podem resumir-

se numa dúvida mais do que

legítima e que afectará muita

gente nesta altura em que se tem

sempre um pé-de-meia para

gastar em informática – vale a

pena fazer uma actualização para

DX10? À luz dos nossos testes, a

resposta pronta será “não”. Mas se

ponderarmos um pouco, veremos

que a resposta mais indicada é

“ainda não”.

Quando falamos em DX10, não

basta pensar numa placa gráfica

de última geração, pois ela de

nada servirá se o sistema operativo

utilizado para correr os jogos com

suporte DX10 for outro que não

o Windows Vista. Quer isto dizer

que terá que associar o preço

da placa ao custo de comprar o

Vista, o que não irá certamente

agradar, por exemplo, para

quem comprou há pouco tempo

um sistema baseado no Windows

XP. Há ainda que lembrar que o

DX9 permite, na maioria dos casos

e das configurações (pelo menos,

por enquanto), uma jogabilidade

melhor face ao DX10. Prevemos,

por isso, que os sistemas DX9

continuem a ser os mais utilizados

nos próximos tempos.

Uma conclusão que se pode retirar

de tudo isto é que, se realmente

quer construir um sistema “à

desenvolvimento são más notícias

para quem esperava que o final

de 2007 ou o início de 2008 fosse

a rampa de lançamento para os

jogos da nova geração gráfica.

Por outro lado, não existem planos

por parte dos editores no sentido

de se lançarem jogos apenas

para DX10, uma vez que isso

não é financeiramente sustentável

– o mercado ainda é demasiado

pequeno.

Trata-se, pois, de uma questão de

custos. Por isso mesmo, recusamo-

nos a gastar um balúrdio por

um sistema que será capaz de

proporcionar praticamente o mesmo

tipo de experiência de utilização

que uma máquina DX9 permite por

um preço bem inferior. Sem dúvida

que as explosões e os elementos

naturais, como é o caso das texturas

na relva ou os reflexos na água

de um magnífico pôr-do-sol, são

mais do que convidativas. Mas, por

uma fortuna? Por enquanto, nem

pensar. É por isso que declaramos o

sistema DX9 como o vencedor deste

comparativo. ■

Elementos como a textura do colar do nosso herói e a luz brilhante suave são a prova de

que esta é uma imagem obtida num jogo com suporte DX10

DX10

DX9

1440x900, médio/

elevado, 0xAA, Trilinear

Sistema DX 9 Sistema DX10

N/D

32

fps

1680x1050, elevado,

4xAA, 4xAF

Sistema DX 9 Sistema DX10

40

fps

11 fps

LOST PLANETAo contrário de «Company of Heroes», «World in Conflict» foi desenhado para incorporar as características do DX10 desde a raiz e não numa forma de patch e os valores que obtivemos no nosso benchmark mostram-no claramente. Com ambas as máquinas a correrem o jogo com as definições mais elevadas, o sistema DX10 superou o DX9 em mais do dobro das framerates por segundo. É certo quEis finalmente um jogo onde se nota uma grande diferença entre as versões DX9 e DX10. O desempenho de «Lost Planet» nesta última atingiu uns respeitáveis 40fps em plenos campos de neve e 54fps em cenas de interiores, o que bate por muito a fraca performance conseguida pelo sistema DX9 com tudo no máximo. Como é possível ver no gráfico, o sistema DX10 é o grande vencedor neste caso. A única forma que encontrámos para tentar equilibrar os pratos da balança foi baixar a resolução um pouco e passar as definições de elevado para médio/elevado. Mesmo assim, o sistema DX9 não passou de 32fps, um resultado ainda aquém do registado pelo sistema DX10. Este decréscimo na qualidade teve obviamente consequências em termos gráficos, sendo disso dois óptimos exemplos as linhas que se criavam no meio de uma tempestade de neve e as margens mal recortadas dos objectos sem anti-aliansing.Tendo em conta o nível de desempenho que o sistema DX9 conseguiu com «Bioshock», é estranho que «Lost Planet» não consiga correr nesta máquina a uma velocidade decente. Relembramos que, mesmo com tudo no máximo e a uma resolução de 1680x1050, o sistema DX9 “mastigou” o benchmark «Bioshock» com a mesma eficácia do sistema DX10. olharmos com mais atenção, veremos a luz volumétrica a rasgar as nuvens e a difusão avançada de fumo tornar-se mais nítida. Mas, mais uma vez, estes detalhes exigem um olhar muito atento.Em suma, apesar de a versão DX10 trazer alguns mimos, como é o caso do detalhe da relva, só isso não consegue justificar a necessidade de se jogar nesta versão em detrimento da DX9.

prova de futuro”, uma escolha

abaixo do DX10 poderá limitar

ou até comprometer as escolhas

a médio prazo. No entanto, se

seguir a via do DX10, e se não

estiver interessando em montar

um sistema CrossFire ou SLI, então

estará limitado à gama de placas

gráficas 8800 da Nvidia, desde a

mais recente GT (baseada no G92)

até à potente Ultra, passando

pelas GTS e GTX (de base G80).

Isto porque as ofertas mainstream

da AMD e da Nvidia não só são

muito lentas para ambientes DX10,

como também não ajudam muito

no que concerne ao rendering em

DX9. Outro aspecto em que os

nossos testes confirmaram as nossas

suspeitas, desta feita no que diz

respeito ao DX9, é o facto de as

placas ATI X1950 Pro e XT serem

das melhores escolhas para quem

não tem um orçamento generoso

para gastar.

Resta-nos falar do papel dos

editores. A falta de títulos DX10 e

a pouca informação relativamente

a jogos para DX10 em

Page 125: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

J A N E I R O 2 0 0 8 127

Envolva-se mais uma vez no espírito das batalhas da Segunda Guerra Mundial

Mãos ao ar para todos os

que estão fartos até à

ponta dos cabelos dos

jogos sobre a Segunda Guerra

Mundial. OK, uma mão basta, não

é preciso levantar as duas. Mesmo

assim vemos muitas mãos… O

melhor é apresentar «Company of

Heroes: Opposing Fronts» (CoH:

OF). Apesar de estarem fartos,

talvez venham a gostar desta

“expandalone” (palavra inventada

pela Relic Entretainment). Na

verdade, vem comprovar que ainda

existe vida na histórica guerra

ocorrida entre 1939 e 1945.

«Company of Heroes» já era um

dos melhores exemplos em matéria

de jogos sobre as investidas

nazis durante a Segunda Guerra

Mundial. Esta expansão foi feita

para agradar não só a todos os

que gostam de vestir a pele de

britânicos, como também a todos

os que sonham jogar no papel

de alemães. Pela primeira vez, é

possível calçar as famosas jackbootsdo exército alemão e fingir que

se pertence à elite Panzer. A

oportunidade de ser um soldado

raso faz com que esta seja uma

mudança bem-vinda face aos

ianques chauvinistas.

No começo da primeira campanha,

os ingleses dirigem-se para o

magnífico campo de batalha,

blasfemando como um pelotão

de histéricos. Tem havido alguma

preocupação relativamente aos

novos exércitos, no sentido de estes

serem ser demasiado difíceis para

os novatos da série. Mas, logo

após o início, a campanha facilita o

comando, mostrando cada uma das

capacidades especiais dos novos

exércitos, e com uma elegância

brutal.

Os ingleses ajustam-se

perfeitamente ao estilo de jogo,

sendo mais uma espécie de

força de combate, que progride

pelo próprio esforço através do

mapa. Os seus quartéis-generais

móveis contribuem para que

as escaramuças sejam longas e

sangrentas.

Fingir que é um bárbaro é uma

outra conversa. Existe bem mais

Company of Heroes do que uma força de mobilidade

rápida. De facto, a primeira

unidade que o jogo lhe dá acesso

resume-se a uma motocicleta sem

armamento, mas que consegue

rapidamente capturar pontos,

enquanto constrói as tropas

agressivas.

O facto de estes dois exércitos

serem tão antagónicos faz com

que as campanhas sejam também

bastante diferentes. Aquilo que

acrescentam aos modos jogadores

múltiplos e de escaramuça é o que

dá asas a esta expansão. Com o

«CoH» original tem agora acesso

a quatro exércitos diferentes e,

graças a alguma ajuda técnica e a

uma grande actualização face ao

jogo original, os proprietários do

«CoH» e do “expandalone” podem

agora jogar cada um deles sem

terem necessariamente de comprar

o outro. Esta é a verão 1.5 de

«CoH» e é assim que se cria uma

expansão. Além disso, esta é a

expansão mais satisfatória que já

tivemos o prazer de jogar. ■

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

Originalidade

EDITORA THQPREÇO €34,99CONTACTO www.worten.ptSITE www.companyofheroesgames.comREQUISITOS CPU a 2 GHz, 512 MB de RAM, placa gráfica DX9C

OUROPCGuia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9

Opposing FrontsPCGUIA

F E V E R E I R O 2 0 0 8 127

Page 126: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

128 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9

Originalidade

OUROPCGuia

Bonito não é? Agora vamos partir tudo!

DISTRIBUIDOR Electronics Arts PREÇO €49,95CONTACTO 707 200 712SITE www.incrysis.comREQUISITOS CPU a 2,8 GHz, 2 GB de RAM, placa gráfica com 256 MB

Page 127: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

CRYSISDepois de anos de expectativa, chegou o shooter mais aguardado do momento

F E V E R E I R O 2 0 0 8 129

Pode disparar contra um

soldado distraído, observá-

-lo a correr para uma casa

nas proximidades à procura de

protecção; depois ficar a vê-lo a

esmurrar uma viga para conseguir

desmoronar uma estrutura,

enquanto ouve um grito vindo

do interior do edifício. É por este

tipo de situações que vale a pena

jogar «Crysis».

Na hipótese remota de estar

interessado num enredo que

envolva uma escavação de

artefactos extraterrestres, talvez

fique desiludido. Em dois terços do

jogo, o jogador é apenas parte

de uma equipa de observadores

especiais enviada para uma ilha

tropical, invadida pela Coreia do

Norte. A tentativa da Crytek de

PCGUIA

Há que permanecer corajoso do princípio ao fim do jogo

Page 128: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

130 F E V E R E I R O 2 0 0 8

tecer uma rede de mistério implica

que a sua equipa se questionou

quanto ao que se passa antes

de começar a disparar contra os

inimigos.

Porém, é nesses primeiros dois terços

que provavelmente mais se divertirá.

É o «Crysis» a fazer de «Far Cry»,

com níveis bem abertos, o que dá

ao jogador tudo o que precisa

para se divertir. Desta vez, temos

um ambiente altamente destrutível,

onde as cercas, as casas em ruínas

e as árvores podem ser abatidas

e derrubadas. E tudo, desde

computadores, cadeiras e rãs, pode

ser apanhado e atirado.

Sou invencível!Tem também à sua disposição

o Nano Suit, que é a essência

do «Crysis». Este permite-lhe

escolher entre velocidade máxima,

armadura máxima, força máxima

e uma capacidade de ocultação

do tipo predador. Assim que

começar a ficar confortável na

personagem, vai sentir-se poderoso.

Imaginemos que precisa de

desactivar uma arma antiaérea

num posto avançado inimigo, mas

está um franco-atirador numa

torre de vigia. Pode disfarçar-se,

subir à torre, agarrar o atirador

pela garganta (é o acréscimo mais

brutal de «Crysis» ao combate

FPS), passar para a força máxima

e lançar o atirador pelo telhado do

quartel abaixo.

O senão destas capacidades é

retirarem-lhe poder, o qual funciona

como armadura. Assim, utilizar

qualquer uma das capacidades

pode deixá-lo vulnerável. A energia

recarrega rapidamente, mas não

há muita disponível. As tentativas

de fingir que é o Super-Homem

terminam frequentemente no jogador

escondido numa trincheira.

Contudo, a opção está sempre

presente e é algo a somar à

MÍNIMO: As distâncias vastíssimas e os modelos de qualidade tornam as coisas suportáveis. No entanto, assim que se aproximar dos objectos, a textura da baixa resolução será demasiado evidente.

MÁXIMO: É extraordinário. As sombras projectadas pela vegetação sussurrante, as águas transparentes como cristal e os modelos de qualidade são espantosos.

Desempenho Defi nições do jogo

A IA torma os inimigos em adversários difíceis de eliminar

liberdade que o jogador tem para

derrubar oponentes inteligentes

geridos pela IA. Isto, já para não

falar nos barcos, jipes, helicópteros

e tanques, a temer ou a tomar

de assalto. Positiva é também a

sensação de subir a uma colina, olhar

para uma base de soldados em

baixo e inventar um plano lunático

que envolve carregar um jipe com

barris de explosivos. Nada o supera,

excepto talvez ver um artifício de

sinalização de emergência ser

disparado da base que está a

destruir com as suas próprias mãos,

para chamar a cavalaria. Venham

eles!

Bombas nucleares à misturaPor comparação, as partes coloridas

do cenário e a conclusão dramática

do último terço do jogo, embora

estimulantes, são muito mais lineares.

E é terrível ficar preso por uma

trela, depois de passar oito ou mais

horas sozinho a fazer o que bem lhe

apetece. Neste ponto havia potencial

para acrescentar inimigos e obter

algum caos, em vez de os norte-

coreanos ficarem esquecidos, que é o

que o jogo acaba por fazer.

Page 129: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 131

Acerte primeiro no atirador

São só dois punhos, certo? Errado. Quando começar a jogar, vai perceber porquê...

2

1

AO DETALHE1 Uma opção prática e

útil 2 Pode optar por

uma abordagem

furtiva, recorrendo à

camufl agem

Se for o caos que procura, ficará

satisfeito com os dois modos

multijogador de «Crisys». O Power

Struggle está bastante próximo

da saga «Battlefield», com um

mapa enorme e vários pontos que

pode ganhar para a sua equipa,

ficando próximo deles. A diferença

é que neste jogo compra o seu

equipamento (incluindo veículos)

com pontos acumulados ao estilo de

«Counterstrike».

O objectivo de cada equipa é

comprar um dos tanques nucleares ou

manusear bombas nucleares e fazer

explodir o quartel-general dos seus

oponentes. Para obter estas armas,

precisa de segurar a instalação

protótipo no centro de cada mapa

e accioná-las através da captura de

Alien Crash Sites.

O outro modo é só jogo de morte,

embora o superfato (Nano Suit) o

eleve a algo mais. As coisas ficam

fora de controlo quando todas as

pessoas que encontra se podem

tornar translúcidas, saltar quase três

metros ou correr tão rápido como

um comboio de mercadorias. Para

mais, toda a gente anda com uma

pistola sem energia, por isso, o mapa

está sempre cheio de jogadores

desesperados à procura de uma boa

arma. Vai subestimá-los até que um

deles passe para a máxima força e

acabe consigo apenas com um murro.

«Crysis» não é o FPS mais

inteligente que anda por aí, mas

pode muito bem ser o FPS mais

robusto que já vimos. A acção

é consistente, de amplo alcance

e só pára quando o leitor quiser.

O que não vai acontecer por muito,

muito tempo. ■

Page 130: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

132 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7

Originalidade

DISTRIBUIDOR Electronic ArtsPREÇO €49,95CONTACTO 707 200 172SITE www.incrysis.comREQUISITOS Processador 2 GHz, 1 GB de memória RAM, Placa 3D 128 MB DX9c

BRONZEPCGuia

Uma visão diferente de Londres...

Page 131: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 133

HELLGATE: LONDONE

xiste uma certa afeição

pelo «Diablo II» em alguns

dos grupos de jogadores

de títulos RPG – algo que a

PCGuia respeita e aprecia

inteiramente. Esmagar coisas

sobre a cabeça e armazenar

pilhagens em esconderijos pode

ser bastante divertido. Em parte,

são argumentos como estes que

mantêm as pessoas a jogar

«World of Warcraft» ou outros

jogos do género. «Hellgate:

London» dispõe de um estilo de

jogo similar. O pretexto? Existe

um portal gigante que permite

a entrada de um mal sem

precedentes em Londres.

O jogo tem alguns problemas,

mas isso não quer dizer que não

tenha méritos próprios; longe disso.

Existem algumas abordagens

únicas e interessantes à mecânica

Um título que o leva até ao centro da capital inglesa. Vamos salvar a Ponte de Londres?

PCGUIA

da acção RPG. Em primeiro lugar,

há um equilíbrio muito maior entre

a amplitude das classes e a luta de

armas construída para cativar os

fãs do tradicional FPS.

As armas em questão não

requerem uma precisão de

especialista para atingir os

inimigos. O jogo fornece um

incentivo para criar várias

personagens e jogar com

as árvores de habilidades.

Existe também um sistema de

actualização de itens que, mesmo

que descarte um item, permite

recuperar algum valor a partir

dele e utilizar os componentes

para melhorar as suas armas. Além

disso, é possível associar objectos

de estimação a armas individuais,

permitindo-lhe personalizar o

seu bastão Shulgoth com a força

especial que escolher.

As alterações aos atributos da

personagem quase não se notam

(muito embora as habilidades

sejam mais importantes), mas

alguns pontos extra na espada

fazem uma grande diferença

quando está a usá-la nos inimigos.

É aqui que irá gastar a maioria do

seu tempo.

Há um número assustador de

cenários para desbravar no

modo de jogo de single player e são todos “habitados” por

monstros. O combate é baseado

nas habilidades, desbloqueadas

à medida que passa os níveis,

e os efeitos activos podem ser

especificados de modo idêntico

para os números de teclas ou

para os botões do rato. Claro

que quando se descobre que

é possível ordenar um ataque

Blademaster, que devolve saúde ao

Page 132: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

134 F E V E R E I R O 2 0 0 8

2

1

3

4

botão esquerdo do rato, as coisas

tornam-se muito fáceis. «Hellgate»

acaba por tornar-se numa espécie

de festa. Apesar de começar a

especializar-se em duas ou três

habilidades, o leitor encontra uma

combinação que funciona sempre

para cada monstro e acabará

por fazê-lo sentir-se confiante o

suficiente para continuar a jogar.

Se está obcecado com a variedade

de itens e vibra quando um pedaço

de armadura cai do peito de um

adversário, estará no céu; é sinal

de que está pronto para reduzir a

“matilha” de vilões um pouco mais

depressa. Alguém que esteja à

espera de algum tipo de enredo

para enriquecer as operações,

ou de algumas áreas feitas por

medida para quebrar o desfile de

ruas e canos de esgoto idênticos,

ficará altamente desapontado.

O modo multijogador faz mais

sentido e as instâncias de combate

são mais apropriadas ao jogo

social, mas, mesmo assim, não há

a variedade de paisagens do

MÍNIMO: É talvez a melhor forma de jogar. Assim, pode concentrar-se em destruir adversários a alta velocidade. De qualquer forma, o cenário não é inspirador.

MÁXIMO: O jogo tem uma aparência muito mais atraente quando recorre ao DX10, mas precisará de um PC potente para lidar com estes espaços populados por tanta gente.

Desempenho DEFINIÇÕES DE JOGO

«WoW» ou de batalhas únicas.

Trata-se apenas de triturar ordas

intermináveis de demónios com os

seus amigos e depois comparar

directamente os resultados.

Queríamos muito gostar de

«Hellgate: London» mais do que

gostamos. A ficção e os ambientes

constrangedores têm o potencial

para serem brilhantes, as classes

de personagens são variadas e o

sistema de pilhagens é do melhor,

mas não encontrámos nada que

nos motive a continuar. A introdução

cinemática dá uma ideia falsa

de uma intriga de jogo pouco

relevante e mesmo as áreas feitas

à mão parecem só marginalmente

diferentes das geradas de forma

processual.

O tédio assola-nos o espírito

durante a caminhada árdua

e interminável através dos

corredores da mente de Techsmith

314. A marca de um bom jogo

é a quantidade de momentos

memoráveis. Neste campo,

infelizmente, «Hellgate» não é a

melhor fonte. De qualquer forma,

vai mantê-lo entretido durante

algum tempo. ■

AO DETALHE1 A nossa personagem é o flagelo

da classe dos demónios e dos pintores de cabelo. 2 Os itens que utiliza podem ser desmontados e as peças que os compõem podem ser utilizadas para actualizar armas e armaduras, assim que alcançar a segurança de uma estação do metro. 3 Organize três “cargas” preestabelecidas; estas podem ser permutadas em combate, dependendo do tipo específico de criaturas que está a combater nas galerias abandonadas.4. As habilidades, os feitiços e os itens estão dispostos, como é da praxe, no fundo do ecrã e associados a números de teclas e botões do rato. Certifique-se de que configura o seu ataque favorito ao botão esquerdo do rato.

Queríamos muito gostar do «Hellgate: London» mais do que gostamos

Page 133: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 134: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

136 F E V E R E I R O 2 0 0 8

As folhas de cálculo mais evoluídas para jogos de PC estão de volta

Ainda não houve nenhum

título na história dos jogos

que nos tenha feito gritar

e barafustar tanto com o ecrã

como o «Football Manager» (FM).

Finalmente, o grande reforço

desta época já chegou. Evolução

em vez de revolução tem sido o

lema mais difundido na versão

deste ano, e por uma boa razão.

Novas ligas de futebol,

informações correctas sobre

os jogadores e as últimas

transferências é tudo o que o se

esperaria de uma actualização

anual. Mas ainda há um saco

cheio de novas e pequenas

funcionalidades. Apenas algumas

delas são muito importantes.

Apesar disso, nelas encontramos

o suficiente para fazer desta

actualização uma compra

obrigatória para todos os fãs de

FM.

A SI tem dado passos para

assegurar que esta é a versão

mais acessível de todas, o que não

quer dizer que não tenham sido

realizadas alterações profundas

no programa. De facto, continua a

ser a mais perfeita simulação de

futebol. Mas desta vez a empresa

ajustou a interface e adicionou-

-lhe elementos que ajudarão

os jogadores durante as suas

primeiras épocas.

Dois dos aspectos que mais se

evidenciam é o conselheiro e o

recorte do Microsoft Word. Por um

lado, constata-se a presença da

imagem desagradável. Mas, por

outro lado, representa uma ajuda

para o jogador. Esta ferramenta

tem um valor inestimável para

o principiante, e mostra aos

utilizadores mais rodados ecrãs

que nunca utilizaram antes.

A interface do utilizador foi

também retocada, estando agora

bem mais limpa. Nas páginas mais

utilizadas, apresenta uma linha de

ícones ao longo da parte superior

do ecrã. Continuará, no entanto,

a ser familiar para os jogadores

experientes.

Vários novos elementos mais

PCGUIA

Football Manager 2008

pequenos foram introduzidos,

os quais criam uma ambiência

bem mais cativante. A secção

Confidence é a mais útil,

detalhando não somente as

expectativas da administração,

mas também o modo como os seus

fãs estão a reagir aos eventos,

dentro e fora do relvado.

As transferências foram ajustadas

de forma a parecerem-se com

os negócios do mundo real,

possibilitando agora mais

negociações sobre remunerações

e sobre os acordos das

prestações. A secção Finances,

por seu lado, permite agora mais

flexibilidade nos salários e nos

orçamentos de transferências.

Resumindo, continua a ser um jogo

rigoroso e detalhado, agora com

funcionalidades e acessibilidades

melhoradas. Nunca houve melhor

altura para ficar viciado. ■

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

Originalidade

DISTRIBUIDORA EcogamesPREÇO €44,99CONTACTO 256 836 200SITE www.fm08.footballmanager.netREQUISITOS CPU a 1,2 GHz, 256 MB de RAM, placa gráfica 3D

Dores faciaisOutra funcionalidade nova é a tecnologia licenciada Facegen, um software de modelação facial que permite criar perfis de todos os elementos da equipa técnica e jogadores.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

8

Com apenas três jogos já conseguimos ultrapassar alguns recordes

PRATAPCGuia

Page 135: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 136: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Reze para nunca perder o controlo remoto

Ter o seu tempo controlado

de modo a poder fazer

uma pausa, abrandá-lo e

voltar ao passado seria brilhante.

Infelizmente, antes de a sua

personagem ter um momento para

pensar nas implicações de uma

carreira de mágico, de ladrão

de bancos ou de pervertido

profissional, o seu colega execrável

Krone deu uma corrida ao passado

e transformou o mundo numa

ditadura, que governa, de forma

discreta, a partir de um robô-

aranha gigante.

O seu trabalho é baixar o

orçamento do império de Breen

através da utilização dos poderes

de controlo do tempo e da

selecção de armamento. Na sua

essência, o jogo «Timeshift» é um

FPS competente, talvez um pouco

desajeitado. Graficamente é

bonito, com todos os efeitos de

sombras bem representados nas

superfícies e maquetas, tal como

manda o figurino. Esta base sólida

significa que quando utilizar os

talentos temporais, o jogo se eleva

a um nível superior comparado

com um shooter médio.

Somos grandes fãs da paragem

do tempo, do descarregar das

munições das espingardas contra

três inimigos e depois da retirada

do tempo do modo pausa para

vê-los explodir em uníssono. É claro,

que há algum abuso da função

espaço/tempo, mas é engraçado.

Logo, deixamos as avaliações

condenatórias “einsteinianas” para

quem se interessa por elas.

Tempo para matarA inteligência artificial maneja os

movimentos de flexão em tempo

real e de forma divertida. Se,

por exemplo, parar o relógio e

se esconder, os seus oponentes

reagem como se simplesmente

deixasse de existir. Têm também o

hábito de cair quando não estão

mortos, pelo menos até que assuma

o comando da criminalidade,

fazendo explodir setas de bestas.

Tudo contribui para os melhores

efeitos, não nos níveis da pista de

tiro da cidade mas, mais tarde,

quando se entrincheira pelos

campos fora, se desloca numa

bicicleta de quatro rodas, ou

PCGUIA

Timeshift

assalta os acampamentos inimigos.

Com tempo e espaço para planear

o seu ataque, os truques de

«Timeshift» tornam-se altamente

poderosos, transformando-o num

deus do tempo, apto para o

serviço, em vez de ser liquidado

num instante, como acontece

no jogo «Max Payne». Existe

também o antigo puzzle, que

requer um ou a combinação de um

conjunto de poderes. E, embora

o Portal não se mantenha activo

à noite, proporciona um aparte

interessante entre disparos.

Apesar do desenvolvimento

visivelmente problemático,

«TimeShift» é muito divertido. A

história é só conversa fiada, os

níveis revelam uma dívida imensa

para com «Half-Life 2» e o

frontend é um consolo fantástico,

mas agarrar a besta e provocar a

explosão de homens em movimento

lento fá-lo-ão sorrir num abrir e

fechar de olhos. ■

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

Originalidade

EDITORA SierraPREÇO €49,99CONTACTO www.fnac.ptSITE www.timeshiftgame.comREQUISITOS CPU a 2 GHz, 1 GB de RAM, placa 3D com 128 MB

138 F E V E R E I R O 2 0 0 8

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

8

PRATAPCGuia

O segredo da levitação...

Nada exprime tão bem um ditador lunático em delírio como uma

enorme fortaleza andante

Repare no desmembramento quase

perfeito deste inimigo

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

Page 137: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Nada melhor do que uma boa dose de audácia nos céus

Não nos interpretem

mal. Gostamos de

um bom steak au poivre mas, de vez em quando,

sentimos um desejo ardente

que só pode ser saciado por

um suculento hambúrguer

com queijo. Por sorte, isso

é, metaforicamente, o que

«Blazing Angels 2» fornece

– acção substancial com um

montão de queijo saudável em

cima.O leitor desempenha o

papel do capitão audaz de um

esquadrão secreto de pilotos

de caças da Segunda Guerra

Mundial incumbido de realizar

missões especiais.

O resultado é uma colectânea

de aventuras emocionantes

e condimentadas em várias

partes do Globo. «BA 2»

apresenta cortinas de fundo

brilhantes e minuciosas, que

se transformam em descidas

rapidíssimas. A vista das

cidades, particularmente de

Paris e Roma, está cheia de

pontos de referência e de

edifícios.

Existe também uma grande

variedade no que toca às

missões, desde largar espias

a partir de comboios em

movimento, até ao combate

com os zeppelins germânicos

perto das pirâmides do Cairo.

O modo multijogador é

agradável, com os modos

padrão de deathmatch online e o jogo cooperativo através

de toda a campanha.

Apesar de o sistema de mira

ser um pouco desajeitado,

tornando difícil encontrar alvos

isolados, «BA 2» é o combate

aéreo de curta distância no seu

melhor, ao estilo de Hollywood.

Certifique-se que muda da

terrível manipulação arcadepara o modo sim, no menu

de opções. Pode não ser tão

engenhoso e fanfarrão como

«Crimson Skies», mas é o

mais aproximado que vimos

ultimamente. ■

PCGUIA

Blazing Angels 2

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

Originalidade

EDITORA UbisoftPREÇO €45,95CONTACTO www.worten.ptSITE www.blazing-angels.ubi.comREQUISITOS CPU a 2,4 GHz, 1 GB de RAM, placa 3D com 64 MB

OUROPCGuia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9

Não se distraia com a beleza das vistas aéreas

Page 138: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

SHOPPING ENGENHOCASPCG

140 F E V E R E I R O 2 0 0 8

São por demais evidentes os argumentos

que fazem com que este dispositivo

Pocket PC tudo-em-um seja reconhecido

por Kaiser, um termo germânico que

provém da palavra César e que

significa Imperador. Para além de contar

com as tradicionais funções de um PDA

equipado com o moderno Windows

Mobile 6 Professional, o TyTN II não só

é compatível com redes HSDPA/UMTS

triband e GSM/GPRS/EDGE quadband,

como também é capaz de servir de

sistema GPS ou até máquina fotográfica

digital, contando para o efeito com um

CMOS de 3Mp.

Mas a verdadeira vocação do TyTN

II é o mundo empresarial. Graças ao

teclado QWERTY deslizável escondido

no chassis, permite executar facilmente

tarefas, como processamento de texto,

edição de folhas de cálculo, desenho

(e exibição) de apresentações ou

consulta e composição de e-mails. A

compatibilidade com redes sem fios

Bluetooth 2.0 e Wi-Fi 802.11b/g

também não é um problema. Mas

no que toca a este particular, são

três os handicaps: o preço, o peso e o

desempenho. J.P.F.

Quando os Pocket PC ainda estavam na

infância, já a Sony Ericsson disponibilizava

um PDA/telefone completo que utilizava

uma caneta como meio de introdução de

texto escrito e reconhecido em tempo real.

O novo P1i é o mais novo membro dessa

família com tão importantes pergaminhos.

Trata-se de uma máquina que segue o

design da Sony Ericsson.

Na parte de trás situa-se a câmara de 3

MP e na da frente está a câmara para

as chamadas vídeo, o ecrã e o teclado

(que desta vez não é possível desmontar,

como acontecia nas versões anteriores), o

que faz com o ecrã seja substancialmente

mais pequeno do que o dos antecessores.

O teclado é composto por teclas pretas

duplas que permitem a introdução de dois

caracteres diferentes se clicar à esquerda

ou à direita, o que optimiza o teclado.

Isto, no papel, até pode funcionar se tiver

dedos pequenos, o que não é o caso. O

P1i pode ligar-se através das tecnologias

mais comuns: 3G, rede sem fios 802.11b/

g, Bluetooth 2 e infravermelhos. O

P1i usa os novos cartões de memória

Memory Stick M2 que vão até 8 GB. No

software destaca-se em primeiro lugar a

configuração automática das ligações à

Internet e MMS. Em segundo lugar, inclui

uma aplicação de acesso a sistemas de e-mail que utilizem o MS Exchange através

do protocolo Activesync e que permite a

sincronização do correio, do calendário

e dos contactos. E o programa de OCR

para cartões de visita é uma delícia.

O tempo de vida da bateria não é

famoso, principalmente se usar a sincronia

de email. Se não a usar, pode carregar a

bateria de três em três dias.

Concluindo, o P1i é a máquina ideal se

precisar de se ligar à Internet onde quer

que esteja; se não o conseguir fazer com

o P1i é porque não consegue de todo.

Para o que oferece, é uma das máquinas

mais leves que já vimos. Só falta limar

algumas arestas, como por exemplo o

sistema de gestão de energia. P.T.

Para quem os números são uma constante da vida, trabalhar com um portátil

pode não ser tarefa fácil e, nesses casos, a compra de um teclado numérico

pode revelar-se uma grande opção. A proposta da Lifetech nesta área surge

com o KP 019, um pequeno teclado numérico, USB, que consegue optimizar

bastante o trabalho de quem faz muito uso desta parcela do teclado.

Leve e com um aspecto bastante sóbrio (preto e prateado), este dispositivo

traz uma tecla especial 000, útil para

quem opera na área financeira, por

exemplo. O cabo USB é extensível, o

que ajuda ao transporte do teclado.

Visto ser um aparelho Plug&Play,

é muito fácil de usar. Basta ligar e

começar a teclar. S.E.

Lifetech KP 019

Sony Ericsson P1i

HTC TyTN II P4550

DISTRIBUIDOR NovabasePREÇO €779CONTACTO 213 836 300SITE www.htc.comFICHA TÉCNICA Processador Qualcomm MSM 7200 a 400 MHz, 256 MB de ROM e 128 MB de SDRAM, ecrã TFT-LCD táctil com 2,8” (240x320 QVGA), HSDPA/UMTS e GSM/GPRS/EDGE Bluetooth 2.0 e Wi-Fi IEEE 802.11b/g, HTC ExtUSB, GPS, câmara principal com CMOS de 3Mp e secundária com CMOS VGA, teclado QWERTY, slot de expansão microSD (compatível com SD 2.0), Windows Mobile 6 Professional, 193 gramas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

PRATAPCGuia

FABRICANTE LifetechPREÇO €19,90CONTACTO 214 200 458SITE www.lifetech-world.comFICHA TÉCNICA Teclado de 19 teclas, com led indicador de bloqueio das funções. Tecla extra 000 e cabo extensível

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE Sony EricssonPREÇO De €549 a €569CONTACTO 808 204 466SITE www.sonyericsson.ptFICHA TÉCNICA Smartphone Quad-band baseado em software Symbian UIQ, ecrã com 240x320 de resolução, ligações USB 2, rede sem fios 802.11g, Bluetooth 2 e infravermelhos. 124 gramas

PRATAPCGuia

PRATAPCGuia

Page 139: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 141

É grande e não é um telefone bonito, mas

temos de admitir que é uma ferramenta de

trabalho bastante completa. Para além do

sistema operativo Microsoft Windows Mobile 6.0

Professional com Direct Push Mail e das aplicações

do universo Office, este terminal funciona também

como um navegador GPS, possui bluetooth, Wi-fi,

entre outras funcionalidades.

Uma das aplicações que pode merecer algum

destaque, pelo facto de não ser comum em

terminais semelhantes, é a World Card Mobile,

uma ferramenta que permite ler cartões de visita,

reconhecer automaticamente os campos que nele

constam e importar directamente os dados para o

livro de contactos do Outlook. Podia ser, de facto,

uma das ferramentas mais úteis, o problema é

que não suporta língua portuguesa, pelo que a

precisão da leitura de todos os caracteres está

longe dos 100%. Terá sempre de fazer retoques,

sobretudo se estiver a trabalhar com palavras

acentuadas.

Na parte inferior do ecrã, o NPhone tem

uma série de teclas de atalho e um comando

especialmente bem-vindo: uma espécie de

trackball que permite navegar por todas as

opções sem ser necessário o recurso à velha

caneta. Uma tecla de atalho lateral activa o modo

de navegação, algo que dá muito jeito.

Navegar com um aparelho como este é sempre

mais complicado do que com um navegador

pessoal, mas estas são as condicionantes de

quem quer ter um dois-em-um. O pacote inclui

dois carregadores (um de isqueiro), cabo para

transferência de ficheiros e uns auscultadores. S.E.

Belkin Notebook Cooler F5L001ERPara resolver os problemas de sobreaquecimento comuns nos computadores

portáteis, após algumas horas de uso, a Belkin lançou uma base de

arrefecimento com um design patenteado ondulado que aumenta a

capacidade de arrefecimento da base. A ventoinha do dispositivo é

alimentada por USB e está colocada debaixo da base do portátil. Além de

oferecer funções de arrefecimento, a base coloca o computador a uma altura

superior, aumentando assim o conforto do utilizador. O design é outra das

suas vantagens. O look branco e as curvas convidativas fazem do Notebook

Cooler F5L001ER uma oferta apetecível. J.T.

O modelo 3.5 dos navegadores da

Blaupunkt consegue reunir no mesmo

pacote uma série de funcionalidades

interessantes e úteis. Por exemplo, além

das comuns funções atribuídas a este

tipo de dispositivos, foi acrescentada a

possibilidade de o utilizador ser informado

do estado do trânsito e do excesso de

velocidade a que circula. Outra mais-

valia são os avisos de engarrafamento,

possíveis devido ao receptor TMC

integrado (este serviço ficará disponível

em Portugal brevemente). O dispositivo

permite calcular a sua rota indicando que

pretende que lhe seja revelado o caminho

mais rápido ou o mais curto e que quer

evitar auto-estradas, portagens ou outro

tipo de barreiras. A autonomia da bateria

melhorou em relação a modelos anteriores,

no entanto, terá de seguir grande parte

da viagem com o navegador ligado ao

isqueiro do carro, especialmente, se utilizar

as funcionalidades multimédia. O aparelho

pode ser utilizado como leitor de MP3 ou

suporte para visualização de fotos. S.E.

TravelPilot Lucca 3.5

Ndrive S300

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

VEREDICTO 8

DISTRIBUIDOR BlaupunktPREÇO €349CONTACTO 218 500 144SITEwww.blaupunkt.com/ptFICHA TÉCNICA Processador Dual Core Centrality Atlas III ARM9 400 MHz, memória flash interna de 1 GB, memória SDRAM de 64 MB, ecrã táctil 4,3” 16:9 a cores TFT-LCD 480 x 272 pixels, leitor de cartões MMC/SD/SDHC (256 MB/4 GB), reprodução de ficheiros áudio e de imagem

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7

DISTRIBUIDOR IntroduxiPREÇO €23CONTACTO 226 098 900SITE www.belkin.comFICHA TÉCNICA Base de arrefecimento para computadores portáteis. Com ventoinha. A alimentação é garantida através da ligação à porta USB da máquina.

Qualidade/Preço

Características

Desempenho

VEREDICTO

BRONZEPCGuia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

VEREDICTO 7

FABRICANTE NdrivePREÇO desde €400CONTACTO 228 320 440SITE www.ndrive.ptFICHA TÉCNICA Microsoft Windows Mobile 6.0 Professional com Direct Push Mail, combinação GSM/GPRS/PDA e GPS, 128 MB ROM, 64 MB RAM (suporta MicroSD), câmara de 2 MP, bluetooth, Wi-Fi/WLAN, ecrã reflectivo TFT (240x320 pixels) com 65000 cores, touch sensitive com Trackball

BRONZEPCGuia

PRATAPCGuia

Page 140: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

SHOPPING SUGESTÕESPCG

142 F E V E R E I R O 2 0 0 8

>

Os relógios Carrera voltam a combinar energia, força

e potência. Foram criados para pessoas activas

que procuram algo único e que não têm medo da

acção. As formas octogonais, imagem de marca da

Carrera, têm características modernas e ao mesmo

tempo clássicas e desportivas.

Os preços de venda ao público variam entre os

119 euros e os 139 euros e os relógios podem

ser encontrados, entre outros locais, nos

seguintes pontos de venda: Ana Joalheiros

(C.C. Campo Pequeno), Ourivesaria Wanda

(Oeiras Parque), Ourivesaria Wanda (Cascais

Shopping), Ana Joalheiros (Odivelas Parque),

Jóia Pura (Almada Fórum), Jóia Pura (Fórum

Montijo), Bluebird (Arrábida Shopping), Barca

(Arrábida Shopping), Diamanti Shop (Vila Nova

de Gaia), Ourivesaria Karatt (Leiria) e Lojas Gois

(Coimbra).

>

>

Baileys, um presente doce para o Dia dos Namorados

>

Sushi você mesmo>Sushi você mesmo é a primeira de uma série de aulas de culinária em

DVD preparadas pela Marktree. Com o primeiro DVD, ir às compras,

arranjar o peixe, cozinhar o arroz e preparar um maki será mais fácil

e engraçado. Depois de ver as

imagens, sozinho ou na companhia

da família e amigos, é só pôr as

mãos no Sushi e deixar todos com

água na boca!

O DVD estará disponível num

quiosque perto de si por apenas

7,99 euros. Com esta nova série vai

encontrar soluções práticas para os

seus dias serem mais saborosos.

Cozinhar será mais fácil, rápido e

barato. Para dar ideias ou feedback,

utilize o endereço de correio

electrónico [email protected],

ou então consulte o site www.voce-

mesmo.com.

No próximo Dia dos Namorados pense em

Baileys quando preparar o momento a dois.

Disponível em três sabores distintos – Creme

Caramel, Mint Chocolate e Original –, o licor de

whiskey irlandês assume-se como o presente ideal

para esta ocasião. Creme Caramel para quem

gosta de sabores intensos; Mint Chocolate para

quem aprecia a combinação do chocolate com a

menta; Original para quem prefere o autêntico.

Produzido a partir de ingredientes naturais,

com especial destaque para as natas frescas

e os aromas a chocolate que lhe conferem

um sabor inconfundível, Baileys assume-

se como o presente perfeito para

esta ocasião tão especial. A sua

textura macia e aveludada promete

tornar este dia ainda mais doce

e envolvente. O preço de venda

recomendado é de 13,65 euros.

Barba dura, barba normal ou pele

com problemas? Os novos cuidados de

barbear Avène oferecem uma resposta

suavizante, purificante e hidratante para

cada caso. Mais actual, a nova gama

distingue-se também pelas suas fórmulas

completas que fazem do barbear um

momento de cuidado. A gama renovada

conta com gel de barbear (peles com

imperfeições), espuma de barbear

(barba normal) e creme de barbear

(barba dura).

Para depois do barbear, a Avène

desenvolveu o bálsamo (peles normais a

secas) e o fluido (peles mistas a oleosas),

cuja acção reparadora se deve à adição

de sucralfato, um sal que cicatriza as

microfissuras provenientes do barbear.

Água termal da Avène para homem

Carrera Multifunções, um desportivo clássico para acelerar

Fiabilidade e design. Estes são os

conceitos dos relógios da mais recente

colecção Pulsar Málaga. O rótulo de

individualidade serve, uma vez mais,

de espelho a uma colecção que

acompanha o slogan “Tell it your

way”.

Desenhada a pensar num consumidor

jovem capaz de valorizar a arte de

saber fazer, a colecção mantém-se

fiel ao espírito

relojoeiro

da marca.

Os modelos

da linha

Málaga

reflectem a conciliação óptima entre

a estética e a técnica.

No design, o uso contrastante dos

tons básicos com os elementos

metálicos adiciona valor à

arquitectura de fiabilidade Pulsar.

Os relógios estão à venda

por 120 e 159 euros.

Propostas Pulsar para o dia dos namorados

Page 141: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 142: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 143: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCGUIAPRO ÍNDICEPCG

O U T U B R O 2 0 0 6 145

PCG

Gateway implementa POS na StaplesCaso em Estudo

EntrevistaEBC reforça aposta na convergência IP

NAS conquista ambientes empresariais

HotspotG

ett

yIm

ag

es

146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot

Índice

Software de GestãoNexus, uma plataforma de controlo de acessos

Page 144: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG

146 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Microsoft Windows Server 2008 a caminho

A Microsoft já adoçou a boca

dos utilizadores interessados no

Windows Server 2008 durante

a pré-apresentação desta

plataforma, feita durante o

TechEd EMEA, que se realizou em

Barcelona. No entanto, a grande

apresentação está preparada para

27 de Fevereiro, em Los Angeles.

Pelo que sabemos, vai ter direito

a cenários dignos de um qualquer

cartaz de Hollywood. A expectativa

em torno desta versão é de facto

muita.

Mas, afinal, o que é que o Server

2008 traz de novo? Fomos falar

com José Grilo, responsável pela

Unidade de Negócio de Server &

Tools da Microsoft, que atribuiu

ao novo Server três aspectos

fundamentais: web, virtualização e

segurança. No que à virtualização

diz respeito, uma das temáticas

que está na ordem do dia, há uma

diferença fundamental: «O facto

de existir uma camada de software

que tem por base o hypervisor, ou

seja, um standard de mercado».

A Microsoft não só construiu a sua

peça de software de virtualização

com base neste standard, como

está também a trabalhar com os

vários fabricantes de hardware, de

forma a assegurar a optimização

para cada um deles. Isto porque

os fabricantes de hardware

poderão fornecer a peça de

virtualização do Windows Server.

A empresa norte-americana

está a fornecer o HyperV fora do

sistema operativo. «Os fabricantes

de hardware podem fornecer

um sistema só com aquela peça;

o preço é de 28 dólares, o que é

irrisório», defendeu José Grilo.

Existe ainda «a possibilidade

de licenciamento separada do

server 2008 com e sem a peça

de virtualização». A versão para

virtualização tem de assentar num

processador de 64 bits.

Relativamente à componente

web, entre outros aspectos,

as novidades contemplam a

existência de um código base

sobre o qual as equipas podem

desenvolver aplicações mais

facilmente. «Apesar de existirem

novidades relativas aos ambientes

web, a componente fundamental

passa pela inclusão do Internet

Information Server 7», adiantou o

mesmo responsável.

No campo da segurança, José

Grilo fez questão de destacar

uma tecnologia de nome

Network Access Protection,

«particularmente indicada para

o dia-a-dia das empresas que

têm um parque de computadores

portáteis elevado». Esta tecnologia

assegura a impossibilidade de

um computador portátil ligar-se à

rede interna de uma empresa sem

que primeiro seja alvo de uma

verificação de segurança por parte

do sistema.

«Este Network Access Protection

permite montar uma rede com

um servidor que faz a verificação

do estado de um determinado

computador. Define perfis e, antes

de permitir que um computador

aceda à rede, faz verificação do

estado dessa máquina», explicou

José Grilo. «Um administrador de

sistemas deixa de ter problemas

ao definir que uma determinada

máquina tenha obrigatoriamente

de passar por uma série de

verificações antes de se ligar».

Existe ainda outra funcionalidade,

de nome Read-Only Domain

Controller, que aparece em

conjunto com outra tecnologia,

o bit locker, já introduzido no

Windows Vista. «Com este último,

por exemplo, se alguém tirar

um disco não poderá aceder ao

seu conteúdo», exemplificou

o responsável da Microsoft,

sublinhando que «a segurança foi

uma das prioridades».

No passado, a maior parte das

configuração de segurança

vinham abertas, e eram

posteriormente ajustadas à

medida de cada ambiente pelas

equipas de gestão da empresa,

encarregadas de definir as

políticas de segurança. O Windows

Server 2008 vem agora fechado

e as equipas decidem o que têm

de abrir.

Para quem gere os ambientes,

há uma série de novidades

interessantes, como é o caso

do PowerShell, que permite

capacidades acrescidas

de automatização e de

desenvolvimento de melhores

funcionalidades. O Windows

Server 2008 terá várias versões,

entre as quais a Standard, a

Advanced e a versão Datacenter.

Cada uma delas está orientada

para o target específico e para

um número de processadores

existente. A par do lançamento

desta plataforma será também

apresentado o Visual Studio 2008

e o SQL Server 2008.

A multinacional norte-americana garante que a plataforma não vai desiludir os que há muito tempo esperam pelas mais-valias da nova versão

Arq

uivo

S.I.

José Grilo, responsável pela Unidade de Negócio de Server & Tools da Microsoft

Page 145: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Entre Janeiro e Setembro de

2007, foram cerca de 2,4 milhões

os residentes no Continente com

quatro e mais anos que acederam

a sites de comércio electrónico a

partir de casa. Os valores, patentes

no estudo Netpanel da Marktest,

correspondem a 78,7 por cento

dos internautas nacionais. Neste

período, foram visitadas cerca de

569 milhões de páginas de sites de

comércio, o que perfaz uma média

de 239 por utilizador.

O mesmo trabalho dá ainda conta

que o tempo total de navegação

nestes sites ultrapassou as 4,5

milhões de horas, ou seja, uma

média de 1 hora e 54 minutos por

utilizador. Foi em Janeiro que mais

pessoas acederam a estes sites,

num total de 1 297 mil, ao contrário

do mês de Agosto, quando apenas

1 151 mil utilizadores únicos

acederam.

Sites de e-Com visitados por 2,4 milhões

O www.fnac.pt liderou em

utilizadores únicos, mas foi no

www.miau.pt que os internautas

visualizaram mais páginas e

passaram mais tempo, diz o estudo

Netpanel da Marktest. Por seu

turno, o espaço da Fnac recebeu

829 mil visitantes diferentes. Já em

páginas visitadas, o www.miau.pt

liderou com mais de 110 milhões.

Em segundo, «mas a uma distância

considerável», refere o estudo, ficou

o www.laredoute.pt, com mais de

59 milhões, e em terceiro, o www.

fnac.pt, com cerca de 54 milhões

de páginas.

Em tempo despendido, a liderança

coube igualmente ao www.miau.

pt, que obteve qualquer coisa como

675 mil horas de navegação. O

www.fnac.pt ficou em segundo,

com mais de 441 mil horas e o

www.laredoute.pt ficou em terceiro,

com quase 372 mil horas.

Miau.pt, Fnac.pt e Laredoute.pt foram os três endereços onde os cibernautas portugueses gastaram mais tempo

Biblioteca Infoeuropa já está onlineA biblioteca disponibiliza cerca de 30 mil registos de documentos

O Centro de Informação Europeia

Jacques Delors reformulou a sua

biblioteca na Internet. O espaço

pretende ser um dos pontos

nacionais de acesso privilegiado

aos documentos sobre assuntos

europeus. Resultado de uma

parceria com a Direcção-Geral de

Assuntos Europeus, a Infoeuropa

(disponível em http://infoeuropa.

eurocid.pt) passa a apresentar

uma interface de pesquisa «mais

acessível e usável, bem como novos

serviços e funcionalidades», segundo

se lê no comunicado de imprensa

divulgado pelo Portal do Cidadão.

A biblioteca reúne um espólio

de cerca de 30 mil registos de

documentos, entre os quais

tratados, catálogos, brocguras e

periódicos, sendo possível fazer o

download gratuito de edições em

formato electrónico.

Servindo uma comunidade de

12 600 utilizadores registados,

a Infoeuropa aposta também

no diálogo com os internautas,

disponibilizando uma área

de sugestões e outra onde é

possível contactar pessoalmente

o organismo responsável, via

telefone, Internet, e-mail, ou

em tempo real através do MSN

Messenger e do Yahoo! Messenger.

Page 146: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG

148 F E V E R E I R O 2 0 0 8

O volume de negócios dos

fornecedores de software no

mercado nacional representou

um valor aproximado de 600

milhões de euros durante o ano

de 2006, o que representa um

crescimento de 12 por cento

quando comparado com o ano de

2005.

Estes dados foram publicados

pela IDC no estudo «Análise

Competitiva do Mercado de

Software em Portugal – 2007»,

e resultaram de um exame

realizado no primeiro semestre

de 2007, junto de 260 empresas

fabricantes e distribuidoras de

software, as quais representam

95% do total do volume de

negócios do sector.

De acordo com este estudo, a

venda de software aplicacional

representa cerca de 45% de

todo o mercado, seguindo-se o

software de infra-estrutura com

pouco mais de 30%, e, por último,

Negócio dos fornecedores de software em Portugal supera os 600 milhões de eurosMicrosoft, SAP, IBM, Novabase e Oracle detêm 42% do volume de vendas

o software de desenvolvimento,

com menos de 25%.

«O crescimento de 12% do volume

de negócios dos fornecedores de

software em Portugal reflecte

que as organizações estão a

dirigir os seus investimentos

para soluções que possibilitem

aumentar a produtividade e

competitividade», disse Gabriel

Coimbra, research & consulting

director da IDC Portugal.

«Para manter esta dinâmica, os

fornecedores de software devem

reforçar a oferta de soluções

integradas, simplificadas e

devidamente verticalizadas,

de modo a disponibilizarem

valor acrescentado que permita

às empresas atingirem o seu

objectivo primordial, que é o de

aumentarem a sua competitividade

com o suporte das tecnologias de

informação», acrescentou este

responsável.

De acordo com este estudo,

42% do volume de negócios

dos fornecedores de software

encontra-se concentrado em

cinco empresas, onde se incluem

a Microsoft, a SAP, a IBM, a

Novabase e a Oracle. Este grupo

é liderado pela Microsoft, que,

em 2006, manteve a liderança do

mercado de software com uma

quota de 19%. Esta posição de

liderança da Microsoft mantém-

-se também nas vendas quando

analisadas por tipo de software

(aplicacional; de infra-estrutura e

de desenvolvimento). A segunda

posição é ocupada pela SAP,

seguindo-se a IBM, a Novabase e a

Oracle, respectivamente.

Gasolineiras são porta de entrada da PHC em EspanhaA parceria com a Tokheim Koppens Ibérica permite a oferta de uma solução integrada para gerir o back-office dos postos de abastecimento

O fabricante nacional de software de

gestão PHC assinou uma parceria

exclusiva com a Tokheim Koppens

Ibérica, uma empresa de soluções

para gasolineiras que detém uma

quota de mercado de 80 por cento

nas instalações espanholas.

O acordo rubricado pressupõe o

fornecimento de software PHC para

o back-office das empresas que

adquiram os sistemas Tohkeim,

permitindo às duas companhias

oferecer uma solução completa

e integrada para o posto de

abastecimento e para a gestão do

respectivo back-office.

Sedeada em Madrid, a Tokheim

tem como clientes 80% dos postos

de abastecimento de gasolina

em Espanha, possuindo a grande

maioria dos postos em Portugal,

com excepção dos postos da Galp

no país vizinho.

Com esta aliança, a PHC reforça

a capacidade de acompanhar os

seus clientes nas diversas fases do

seu negócio, mesmo em matéria

de expansão para outros países,

e alarga significativamente o seu

leque de potenciais clientes em

mais de cinco mil instalações (500

postos de gasolina em Portugal e

4500 em Espanha).

Esta aliança abre também as

Gabriel Coimbra, research & consulting director da IDC Portugal

Arq

uivo

S.I.

portas para que a PHC entre em

Espanha com outras soluções, uma

possibilidade que a software-house

portuguesa já vinha a preparar

há algum tempo e para a qual

havia reforçado a sua equipa de

desenvolvimento. Fruto desse

investimento, a PHC avança para

Espanha com vários módulos

já traduzidos e actualmente em

fase final de localização para

as especificidades do mercado,

nomeadamente, o PHC Gestão,

o PHC Contabilidade, o PHC

ControlDoc, o PHC POS, o PHC

Teamcontrol e o PHC Workflow.

Arq

uivo

S.I.

Page 147: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Lifetech entra na RússiaNo primeiro ano de actividade a empresa portuguesa estima alcançar um volume de negócios de 3 milhões de euros

A Lifetech, Solutions For Life

Technology - Tecnologias

Informáticas abriu uma nova

subsidiária na Rússia. A entrada

naquele que é o maior país do

mundo em termos de dimensão

e o oitavo maior em termos

populacionais, com cerca de 142

milhões de habitantes, está ainda

em fase de construção com a

criação de uma rede qualificada

de parceiros para, no prazo de

um ano, disponibilizar toda a sua

gama de produtos.

A filial é liderada por Alina

Sokolova, que tem como

responsabilidade desenvolver as

áreas de comercial e marketing

da empresa, e a abertura de

novas áreas assim que o negócio

o justificar. O objectivo comercial

delineado para o primeiro ano

de actividade da filial russa visa

alcançar um volume de negócios

de três milhões de euros.

Segundo Nuno Barradas,

administrador da Lifetech, «as

primeiras impressões sobre o

mercado russo são bastante

promissoras, não só pela

dimensão do mercado, mas

também pela motivação de todos

os envolvidos no projecto». Em

declarações à PCGuia, este

responsável confirmou que

já estão feitas as primeiras

encomendas para o mercado

russo, pelo que estima que a

partir de Fevereiro do próximo

ano as soluções comecem a ser

comercializadas.

Na primeira fase, a Lifetech

investiu cerca de 150 mil

euros para abrir a filial

russa, estando actualmente

na fase de recrutamento de

distribuidores. No entanto, Nuno

Barradas reconheceu que esse

investimento terá de aumentar,

«quando a companhia começar a

apostar no mercado de retalho,

onde é necessário comprar espaço

nas prateleiras dos principais

pontos de venda para ganhar

notoriedade».

De acordo com este responsável,

a nova filial «vai servir como

um hub para todo o mercado da

Federação Russa, à semelhança

do que acontece com a operação

da Lifetech no Brasil, que serve

toda a América Latina, enquanto

a União Europeia e os PALOP são

servidos desde a sede, em Lisboa».

Ge

ttyI

ma

ge

s

Page 148: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

Os anos em que a EBC se

restringia à importação e

distribuição de periféricos

já lá vão. Neste momento, a em-

presa assume-se como um player no

mercado de convergência IP, tendo

assinado um acordo com a innova-

phone, uma empresa do mercado de

networking especializada em soluções

de voz sobre IP. O objectivo da EBC

– que acredita que daqui a três anos

este negócio representará perto de

30 por cento da sua facturação – é

atacar os mercados espanhol e de

países de língua oficial portuguesa

(PALOP). Mas, para já, trabalha na

certificação de parceiros.

PCG – Como surgiu o acordo com a innovaphone e o que esperam desta parceria?

oficial portuguesa?D.R. – Sim, e já temos propostas

feitas a clientes nos três mercados.

PCG – Como vão garantir o acompanhamento do negócio em Espanha e nos PALOP?D.R. – A estratégia da innovaphone,

que iremos repercutir nos mercados

falados, é a de criar parceiros

certificados. Neste caso, vão existir

innovaphone Authorised Sales

Partner (iAS), por nós certificados.

Essas empresas estarão aptas a

fazer grande parte dos projectos,

mas, caso pretendam avançar para

implementações mais sofisticadas,

terão outro processo de formação

avançada.

Temos técnicos formados em Lisboa,

pelo que numa primeira fase iremos

David Ruah – A nossa empresa

tem 12 anos e começámos a

importar e distribuir periféricos.

Em 2004, mudámos a estratégia e

reforçámos a aposta neste mercado

mas definimos a convergência IP

(nomeadamente Voz sobre IP) como

uma área fundamental. Criou-se

assim a necessidade de procurar um

parceiro que fosse ao encontro da

nossa forma de estar no mercado e

que garantisse soluções de VoIP. A

innovaphone revelou-se num parceiro

muito compatível com a nossa forma

de estar. Tem flexibilidade para

encontrar soluções para cenários

específicos e achámos que era o

parceiro indicado.

PCG – A parceria é exclusiva para Portugal, Espanha e países de língua

centralizar o centro de competências

na capital portuguesa. A partir

daqui, vamos apoiar os parceiros

dos países envolvidos no contrato. No

entanto, em 2008, vamos fazer cursos

de certificação IAS em Portugal e

Espanha.

PCG – Quantos parceiros pensam ter certificados no fim de 2008?D.R. – Pensamos fazer uma

certificação em Portugal de cerca de

100 parceiros iAS até ao fim do ano.

A primeira certificação decorrerá já

em Fevereiro. Nos PALOP, o contexto

é diferente, já que muitas das

empresas que actuam nesses países

são baseadas em Portugal, pelo

que a certificação das competências

em Portugal deverá, por motivos

óbvios, estender-se às filiais nos

David Ruah, director ibérico da EBC

Depois do acordo com a innovaphone, a empresa pretende apostar em mercados além-fronteiras

EBC reforça aposta na convergência IP

TEXTO JOÃO TRIGO FOTOS VITOR GORDO

PCGUIAPRO ENTREVISTAPCGPCG

150 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Page 149: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 151

países africanos. Em Espanha, temos

o mesmo milestone que em Portugal,

mas vai ser o ano zero. Já existem

propostas no país vizinho, mas é um

processo que envolve mais trabalho

que em Portugal.

PCG – A innovaphone é a principal parceria para este ano?D.R. – É uma parceria-chave.

Não sei se será a mais importante

porque através dela poderão

vir outras soluções satélite de

convergência IP.

PCG – Quais são as principais vantagens técnicas das soluções innovaphone?D.R. – A marca tem soluções de

pura telefonia IP. Além disso, não são

baseadas em servidores, nem em

discos, nem em software. São soluções

próprias baseadas em gateways e a

grande vantagem é serem totalmente

baseadas em standards de telefones:

SIP e H.323/H.450. Funcionam,

pois, com as mais variadas soluções

específicas, como sejam os call centres, billings, centros de unified messaging,

instant messaging, entre outros.

Além disso, a migração é suave, já

que o facto de ter standards implica

que a instalação é totalmente

independente do fabricante, pelo

que o cliente pode utilizar o hardware

preexistente. Pode começar com um

pequeno gateway com interface para

VoIP, mas continuar a crescer com a

implementação de PBX na própria

gateway – activando simplesmente

licenças de PBX – e interligar sem

qualquer problema com a estação

tradicional extensões IP com as

extensões tradicionais. E como é uma

solução escalável, o investimento

não se perde; o cliente pode ir

acrescentando “módulos” à medida

que a infra-estrutura cresce.

Repare ainda que as soluções

innovaphone têm um sistema

operativo embutido no firmware que garante que não existe

dependência de terceiros. Assim,

não está dependente de falhas de

software, de problemas no sistema

de refrigeração ou falhas de disco

rígido.

PCG – Quanto deverá representar esta parceria para o ano e daqui a três anos?D.R. – Estimamos que seja

um dos segmentos em que estamos

a trabalhar. Para tal, temos criado

parcerias que nos possibilitam entrar

em segmentos onde não estávamos

presentes e dentro dos mercados

onde já estávamos a funcionar

estamos a trabalhar para fazer

crescer a nossa gama de clientes.

PCG – Para 2008, qual é a estratégia?D.R. – A nossa estratégia é feita

a três/cinco anos, devidamente

adaptada às imposições de um

mercado dinâmico. Nós queremos

continuar a apostar numa estratégia

de importação e distribuição

de acessórios e periféricos de

informática e também de parceiro

de valor acrescentado para passivos

de redes e soluções de convergência

IP. Queremos tornar-nos no parceiro

de referência dos nossos clientes, seja

através de práticas de cross selling ou

através de suporte pré e pós-venda.

Para além dos produtos que

vendemos, oferecemos serviços

para que os nossos clientes consigam

propor aos clientes deles soluções

profissionais para as quais não têm

capacidade técnica ou know how.

PCG – Mas esses serviços são cobrados à parte?D.R. – Sim. Temos uma tabela de

preços específica para os serviços

desta natureza. São preços de

revenda, pelo que o nosso parceiro

pode usar estes serviços em vez

de contratar técnicos ou de dar

formação aos seus colaboradores.

Quando ele faculta este serviço

ao cliente final, pode ter em

consideração a sua margem e fazer

negócio. ■

responsável por 15 por cento do

negócio em 2008. Daqui a três anos,

25 a 30%.

PCG – É um valor significativo...D.R. – Sim, mas uma das linhas

estratégicas da nossa empresa

é evitar dependência, seja de

fornecedores, de parceiros ou de

clientes. Estes valores que lhe dei

baseiam-se na perspectiva de que

o negócio global da empresa irá

continuar a crescer a bom ritmo.

PCG – Que outras parcerias vão ser anunciadas este ano?D.R. – Vamos ter uma parceria

importante na área de convergência

IP. A StoneVoice vai estar em

exclusivo connosco em Portugal e

servirá para complementar aquilo

que fazemos com cross selling. É uma

empresa que trabalha há algum

tempo com a innovaphone e que é

certificada por ela. Garante uma

solução adicional de software para

ambientes de VoIP (não só para

innovaphone, mas para Alcatel, Cisco,

Avaya, etc.).

São soluções integráveis e

modulares que cobrem áreas como

a videoconferência, IVR (Interactive

Voice Response) ou call center. Além

disso, oferecem gateways para

Skype (por software), o que faz com

que possamos considerar o Skype

(que é outro parceiro) como uma

alternativa àqueles operadores que

tradicionalmente configuramos com

os produtos innovaphone.

PCG – Que tipo de empresas vê como clientes para esta solução?D.R. – Empresas que necessitem de

serviços de videoconferência (para

os PALOP, por exemplo) ou de

aplicações de call center ou de IVR

são hipóteses a considerar.

PCG – Na área de consumo, o que podemos esperar para breve?D.R. – Estamos a falar com

algumas grandes superfícies para

colocarmos os nossos produtos à

venda nesses locais.

PCG – Como se divide percentualmente o negócio da EBC, entre o mercado de consumo e o mercado de convergência IP profissional?

D.R. – Eu diria que cada segmento

representa cerca de metade da

facturação.

PCG – Existe um novo projecto com acessórios Skype...D.R. – Sim, a Skype começou a

vender hardware sem ser através

da loja virtual, fruto de um acordo

com a empresa TX. Isto porque o

negócio em torno da marca Skype

gerou cerca de 694,5 milhões de

euros em 2006 – a Skype quis

encontrar um lugar no mercado

tradicional de periféricos.

Nós somos o parceiro em Portugal.

Vamos disponibilizar pacotes que

são compostos pelo acessório, pela

aplicação Skype e por um bónus

– tradicionalmente, um voucher de 60 minutos de Skype Out.

Estamos a desenvolver soluções de

retalho específicas para este tipo

de produtos e vamos abrir outros

canais de mercado para vender

este pacote.

PCG – Quanto espera que este negócio Skype venha a representar dentro da área de consumo da EBC em 2008?D.R. – Esperamos que represente

15% da facturação na área de

consumo.

PCGuia – Como correu o ano de 2007?D.R. – Não divulgamos valores,

mas foi um ano de consolidação.

No entanto, posso adiantar que,

nos últimos dois anos, duplicámos a

facturação e continuamos com um

crescimento sólido. A facturação

está a aumentar e a estratégia

está a dar frutos. Queremos criar e

fidelizar clientes valiosos em cada

«Uma das linhas estratégicas da nossa empresa é evitar dependência, seja de fornecedores, parceiros ou clientes»

Page 150: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG

152 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCGPCG

TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VÍTOR GORDO

A escolha da solução surgiu para cobrir um problema de segurança, mas a cadeia de lojas de equipamento informático acabou por obter outras vantagens

Gateway dá segurança à Staples

AO DETALHE>Projecto Implementação POS>Prestador Gateway >Cliente Staples Office Center>Custo de exploração 30 mil euros

A Gateway foi a empresa

escolhida pela Staples

Office Center para garantir

a segurança dos equipamentos

electrónicos disponíveis nas várias

lojas que possui em Portugal. O

projecto envolveu a implementação

de PODs, dispositivos que

desencorajam clientes com tentações

de levar para casa equipamentos

livre serviço de forma segura».

José Leocádio, director comercial

da Gateway Portugal, garante que

os POD «protegem eficientemente telemóveis, máquinas fotográficas, câmaras digitais, leitores de MP3, PDAs, iPods, GPSs, entre outros produtos electrónicos de pequeno porte, proporcionando, por um lado, uma protecção eficaz e, por outro, uma experiência de compra muito mais agradável, através da possibilidade de os visitantes interagirem com os artigos em exposição».

Tecnologicamente falando, estes

dispositivos trabalham por infra-

PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG

sem o respectivo pagamento prévio.

Esta solução é uma alternativa

às vitrinas fechadas, aos packs selados ou a dummies (cópias)

mais convencionais. O cliente pode,

desta forma, experimentar e tocar

nos produtos, algo essencial em

termos de política de marketing e

comercial para um estabelecimento

como a Staples. Francisco Miranda,

director de Real Estate da Staples,

disse à PCGuia que «a Staples Office Centre sentiu necessidade de encontrar uma solução que oferecesse a protecção contra os furtos, mas que não se tratasse de uma protecção defensiva. Pretendia a exposição em

Francisco Miranda, director de Real Estate da Staples

Page 151: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 153

cada artigo que queremos proteger.»O projecto foi desenvolvido à

medida do parceiro, como explicou,

o director comercial da Gateway

Portugal. «Após o estabelecimento do projecto adequado à Staples, efectuámos a instalação de todas as soluções de protecção PODs numa primeira loja, e progressivamente nas várias lojas, mediante as remodelações programadas. Para as lojas entretanto inauguradas, foram instaladas desde início as soluções deste novo conceito de protecção e exposição mais moderno e atraente que são os PODs.» O projecto envolveu ainda o estudo

dos resultados obtidos em relação à

redução da perda e aos aumentos

de vendas. Mais recentemente

foi realizada uma acção de

reciclagem da formação e foram

apresentadas novas soluções para

reforçar o merchandising. «Nas lojas Staples onde o conceito já está implementado, o cliente pode agora percorrer os corredores da secção de electrónica, e encontrar os artigos expostos livremente e com um merchandising atractivo, potenciando a sua aquisição através de uma experiência de compra mais agradável», sublinhou.

Para além desta vertente, as

vantagens pós-implementação

traduziram-se numa diminuição

significativa dos furtos nas lojas,

razão pela qual o executivo da

Staples fez questão de sublinhar

que o retorno do investimento de

30 mil euros feito neste projecto

é facilmente medido, «através do decréscimo de furtos e tudo o que os mesmos acarretam, como a disponibilização de tempo por parte dos colaboradores, a abertura de processos judiciais, o risco para os colaboradores, o sentimento de insegurança nas lojas por parte dos colaboradores e de outros clientes que possam estar presentes no momento do furto, entre outros aspectos», enumerou Francisco

Miranda.

A adjudicação deste projecto à

Gateway foi antecedida de uma

consulta do mercado que tinha

por base requisitos como o tipo de

soluções apresentadas, a eficácia

das mesmas, o serviço de apoio

técnico, a forma de implementação

do serviço nas lojas e a relação

qualidade/preço. No entanto, a

relação entre ambas as empresas

possui antecedentes. «Já tínhamos uma parceria com a Gateway, com as caixas de segurança, mas esta foi a empresa que preencheu os critérios que orientaram a nossa escolha»,

lembrou Francisco Miranda.

Este sistema terá ainda que ser

implementado nas restantes

oito lojas da Staples Office

Centre, razão pela qual o

director da Gateway frisou

que esta parceria não vem com

data de validade. O projecto,

desde a sua concepção

até à instalação das

soluções na última

loja, demorou um

ano a ser concluído.

No entanto, além das

restantes lojas para

remodelação em 2008, a

Gateway permanecerá com o título

de parceira para a implementação

de novas lojas que vão surgindo.

O impacte deste negócio nas

contas da Gateway é passado

para segundo plano em prol

do benchmark que este projecto

representa. Como lembrou José

Leocádio, esta é uma solução

extremamente acessível e

economicamente viável.

«Mais do que simplesmente vender estas soluções, preocupa-nos que as lojas as utilizem correctamente e que em cada loja 100% dos PODs instalados estejam a funcionar»,

disse, reforçando que «o interesse não é vender cada vez mais PODs, mas sim que o cliente reconheça as vantagens desta solução e que veja as suas vendas crescerem devido à nova exposição de artigos. Se conseguirmos satisfazer o cliente na questão da protecção e ao mesmo tempo contribuirmos para o aumento das vendas nas suas lojas, então o investimento efectuado compensa certamente».

Para além das implementações no

contexto nacional, a empresa possui

entre mãos projectos em território

francês. Questionado sobre as

vantagens competitivas das soluções

da Gateway, José Leocádio elege

como um dos principais trunfos

vermelhos e com chaves de

segurança codificadas, únicas para

cada loja para evitar trocas ou

cópias, e apresentam uma alta

diversidade de cabos para cada

situação. Os PODs garantem

a auto-alimentação destes

equipamentos, o que em termos

práticos significa que os clientes

podem tocar e experimentar os

menus dos aparelhos. Esta solução

funciona ainda em sistema Stand

Alone, possibilitando desde logo

a demonstração dos produtos em

modo stand-by (e auto-alarming

após a respectiva demonstração),

sem necessidade de desactivação

da central, como se verifica nos

sistemas tradicionais.

«As vantagens de design tornam-se também evidentes. Os PODs instalados na Staples revelam-se bastante mais apelativos e melhoram claramente o visual da loja (eliminando cablagem visível), dando uma maior dinâmica à disposição dos artigos electrónicos e melhorando a experiência de compra do cliente final», acrescentou o

responsável da Stapples.

O projecto foi aplicado, nesta

fase inicial, a 16 lojas da Staples

e implicou o envolvimento do

Departamento de Operações

«por forma a aplicar aos artigos de electrónica, sobretudo os mais pequenos, uma solução de protecção que permitisse o manuseamento dos mesmos por parte dos nossos clientes»,

adiantou Francisco Miranda.

A solução Alpha PODs da Gateway

foi, desta forma, aplicada a

artigos como telemóveis, leitores

MP3 e máquinas fotográficas.

Segundo garantiu o representante

da Staples, a empresa não teve

de efectuar quaisquer alterações

aos seus sistemas e processos de

trabalho para acomodar esta

solução. «As soluções são deveras interessantes em termos de segurança oferecida e possuem uma facilidade de instalação a 100 por cento nos nossos sistemas já existentes»,

sublinhou.

Para Leocádio, este é um produto

muito user-friendly: «Apenas verificámos algumas pequenas questões relativamente ao conhecimento das várias soluções existentes e das mais adequadas para

os POD Displays. «São soluções extremamente eficazes na protecção dos artigos contra o furto, e que conseguem conciliar ainda um design muito apelativo, visando assim não só o factor segurança, mas também indo um passo mais à frente na relação com o retalhista, procurando expor livremente os artigos e melhorando, consequentemente, a experiência de compra do cliente final, o que se irá reflectir num aumento de vendas. E, como os artigos comercializados (e protegidos) se encontram agora em exposição livre, conseguimos enaltecer o factor promocional – merchandising». O factor “auto-alimentação” é o

que o responsável da Gateway

designou de cereja no topo do bolo.

«Ter um artigo em livre exposição, protegido, mas sem utilidade por estar desligado, é o mesmo que o ter dentro de uma caixa de cartão». Os objectivos da Gateway para

2008 passam por colocar esta

solução no top 10 dos retalhistas

de electrónica e entretenimento.

«Finalmente iremos procurar personalizar ainda mais a nossa oferta, através da customização de cada artigo POD com adaptação das cores dos suportes às cores corporativas das insígnias ou da colocação dos seus logótipos». ■

Page 152: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCGUIAPRO OPINIÃOPCGPCG

154 F E V E R E I R O 2 0 0 8

Desde o primeiro carácter

móvel, de Gutenberg,

muito coisa mudou. Hoje

em dia, a gestão documental

não se limita apenas à impressão

de documentos, arquivo, envio

ou distribuição. Naquela que é

considerada a Era da Informação,

a segurança na gestão documental

e o controlo de acessos são

essenciais para gerir a informação,

seja ela confidencial ou pública.

Afinal, o principal activo de uma

empresa é a informação!

Num mercado tão competitivo

como o de hoje, torna-se

imperativo garantir o máximo de

confidencialidade em todo o tipo

de documentos e em qualquer

tipo de suporte, para impedir

o extravio e a reprodução não

autorizada. Existem já normas

internacionais que visam garantir

a preservação e gestão da

informação, como a ISO 27001-

-ISMS, a ISO 15408–Common

Criteria, a Sarbanes-Oxley ou o

SOX. Todas estas normas e outras

são já uma prioridade para muitas

empresas.

Nos equipamentos actuais

de escritório, onde a

multifuncionalidade é a palavra-

-chave, vemos que são sistemas

avançados com sistema operativo

próprio e que se interligam a 100

por cento com a rede informática

de cada empresa. Sendo uma

interface ao nível funcional

e técnico, são também uma

potencial ameaça à integridade

da informação da empresa,

caso não se tomem as medidas

de segurança apropriadas. A

protecção de novos documentos, a

recepção segura de documentos,

o controlo da distribuição dos

mesmos, a auditoria a actividades

externas e internas, a protecção

automática de dados, o eliminar

de dados informáticos residuais

e a expansão dos limites da

comunicação segura são alguns dos

principais factores a ter em conta

para garantir que a segurança da

informação empresarial.

Em muitas ocasiões, os pormenores,

fruto por vezes de má utilização,

podem ser os mais importantes. É

usual os utilizadores imprimirem

informação confidencial para

uma impressora comum, à qual

toda a empresa tem acesso, tal

como é também bastante habitual

deixarem os mesmos na bandeja

de saída quando o trabalho

acumula ou existem várias tarefas

em fila de espera na impressora.

Porque se trata de um mercado

tão competitivo, há que impedir o

acesso por parte de pessoas não

autorizadas, que podem utilizar

a informação maliciosamente e

distribuí-la a outras fontes, pondo

em risco os projectos, os resultados

e a qualidade do serviço

empresarial. Pequenas distracções

que mencionei são a oportunidade

perfeita para a má utilização

JORGE SILVA, DIRECTOR DE MARKETING DA RICOH PORTUGAL

A informação é a alma do negócio

Para evitar situações de perigo, torna-se fundamental uma política de segurança de gestão documental e controlo de acessos

>

de documentos e violações de

privacidade da propriedade

intelectual ou de patentes.

Para evitar situações de perigo,

que podem comprometer a

empresa a vários níveis, torna-

-se fundamental uma política de

segurança de gestão documental

e controlo de acessos, garantindo

que a informação está segura,

independentemente do suporte

onde é trabalhada. O modo como

a empresa protege, gere e guarda

a informação é essencial para

o sucesso empresarial. Através

das soluções de impressão e

gestão documental actualmente

disponibilizadas, a informação

fica totalmente protegida desde

a entrada até à saída, sem

interrupções do fluxo de trabalho

diário, com soluções de topo a

nível industrial e que não deixam

qualquer risco sem abordagem.

Soluções simples como a utilização

de uma password pessoal no

multifuncional ou impressora – que

permitem que a informação seja

impressa apenas na sua presença

–, a autenticação do utilizador do

equipamento e de administrador,

o controlo do acesso ao servidor

de documentos, a encriptação de

definições e livros de endereços,

a protecção de linhas telefónicas

e fax, a criação de registos

cronológicos são algumas das

soluções que garantem a protecção

de todo o tipo de informação

essencial.

Num mundo empresarial altamente

competitivo, todo o cuidado é

pouco, e as empresas fiáveis são

aquelas que assumem a liderança.

E líder é aquele que protege a

alma do seu negócio. ■

OPINIÃO

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Page 154: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCGUIAPRO SOFTWARE DE GESTÃOPCGPCG

156 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCGPCG

SUSANA ESTEVES

A plataforma permite a gestão de várias componentes associadas à área de recursos humanos e posterior tratamento e análise dos dados

Nexus controla acessos e assiduidades

Nexus é o nome de um

sistema de gestão de

assiduidade e controlo

de acessos, que está sob a

alçada da HPG e inclui o módulo

NexusEscalas com terminais

biométricos Biostation. Na sua

base, esta solução é composta

por vários módulos que cobrem

áreas como a gestão de toda a

assiduidade (Backoffice), consultas,

planeamento de férias/faltas e

justificações, consultas via Web

(chefias e colaboradores) e

gestão de escalas de pessoal,

turnos e troca de turnos. «O sistema foi desenvolvido de acordo com as necessidades típicas das organizações, na sua gestão de recursos humanos, dispondo de vários automatismos e alertas que optimizam o processo de gestão da assiduidade», indicou o director-

-geral da HPG, Artur Pardal.

Numa análise mais incisiva sobre

algumas das funcionalidades, o

Nexus pode ser integrado com a

plataforma de processamento de

salários, optimizando o cruzamento

Como explicou Artur Pardal,

o processo de implementação

é composto por uma fase

inicial de definição do plano

de implementação da solução,

durante a qual o cliente tem de

facultar informação sobre a sua

organização para pré-instalação

da solução. «Nesta fase será colocado um terminal nos recursos humanos para recolha da biometria dos funcionários», avançou. Numa

segunda fase é dada formação

à equipa de Recursos Humanos,

para utilização da plataforma,

dividida em duas partes.

Artur Pardal elegeu como

vantagens mais importantes da

solução a interface comum entre

a aplicação de backoffice em

utilização nos RH e a de consulta

Web para os funcionários

da organização. O Nexus

disponibiliza uma interface Web

para os funcionários e chefias da

organização poderem efectuar

consultas de saldos, justificação

de faltas, marcação de férias

no seu próprio PC, bem como

a sua posterior validação pelo

respectivo superior hierárquico.

No final, a plataforma pode

disponibilizar informação

estatística baseada na recolha de

dados da assiduidade.

PCGPCG

de dados e os processos de gestão,

ao nível dos recursos humanos.

Disponibiliza automatismos

que permitem o tratamento

dos vários tipos de faltas para

integração directa com o sistema

de cadastro e de vencimentos e o

planeamento de férias de acordo

com os regimes dos contratos de

trabalho, categorias profissionais

e antiguidade. Possibilita o

carregamento automático dos

feriados, a utilização de códigos

de ausência para serviço externo,

o envio por e-mail de alertas para

justificação de absentismo, entre

outros.

«Os operadores de backoffice têm uma única janela a partir da qual trabalham, não tendo necessidade de utilizar várias janelas para efectuarem todas as acções necessárias no trabalho diário de gestão de recursos humanos», disse

o mesmo responsável. A solução

está ainda totalmente integrada

com os terminais biométricos

Biostation. Estes permitem que

os utilizadores efectuem a

consulta de saldos, justificações

de absentismo e horas extra no

próprio terminal.

O custo de uma solução de

registo de assiduidade depende

do número de funcionários da

empresa cliente, do número e

tipo de terminais a instalar e

da integração dos dados da

assiduidade com plataformas de

processamento de salários. ■

Page 155: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
Page 156: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

158 F E V E R E I R O 2 0 0 8

DIGICOMP>

NAS conquista ambientes empresariaisFunciona como um repositório de ficheiros comum, simplifica o trabalho de gestão e manutenção de um sistema de armazenamento e resolve o problema da nova era informática: a falta de espaço

SUSANA ESTEVES

GET

TYIM

AGES

Os requisitos de

armazenamento já não

são o que eram, e nem

precisa de trabalhar numa grande

empresa para ter noção desta

realidade. Por exemplo, basta

ter crianças e uma boa máquina

fotográfica digital, uma paixão pela

Sétima Arte e outra semelhante pelo

mundo da música para começar a

ver os gigas a desaparecerem face

a tanto ficheiro.

Se no caso de um utilizador

residencial esta questão se resolve

com uns discos rígidos externos

ou com o investimento no upgrade

do computador, o mesmo já não

acontece a quem tem de gerir um

negócio, por muito pequeno que

seja. Os processos de trabalho

assentam cada vez mais na

transferência de ficheiros, em

aplicações multimédia, em bases de

dados que potenciam o cruzamento

de dados e que trabalham sobre

redes gigabit...

A substituição do papel pelo suporte

digital é também uma realidade

à qual ninguém pode fugir, à

semelhança da obrigatoriedade

de reter a informação por vários

anos e a vários níveis. Tudo isto

sobe automaticamente os requisitos,

não só quanto ao armazenamento,

como também no que diz respeito à

segurança e integridade dos dados.

Uma das opções mais apreciadas

actualmente, e que já é vista como a

futura galinha dos ovos de ouro desta

área, é a solução NAS (Network

Attached Storage), ou seja, de

armazenamento ligado em rede.

O conceito parte de um sistema

de armazenamento separado, que

oferece espaço de alojamento para

partilha de ficheiros entre servidores

e estações de trabalho.

Como argumento de venda de uma

solução NAS destaca-se a facilidade

de partilhar informação, não sendo

necessário ter um servidor (no caso

das empresas) nem um técnico

especializado para fazer a sua

manutenção. A solução NAS permite

aos clientes finais, e em particular

às PME, terem um disco rígido

partilhado entre vários utilizadores,

com diferentes perfis para cada um

deles. Estas soluções, consoante os

produtos, oferecem também outras

funcionalidades, tais como: UPnP,

servidor DHCP, Active Directory,

acesso remoto via ftp/s, http/s,

suporte para RAID 0,1,5,0+,1 e X-

-RAID, backups incrementais,

completos e programáveis

e print server.

O mercado está consciente desta

realidade e mostra-se cada vez

mais permeável a parcelar o seu

orçamento, contabilizando um

pedaço cada vez maior para a

componente storage. Um estudo

da IDC mostra que só o mercado

de discos para armazenagem de

dados atingiu os 5,9 mil milhões de

dólares (4,10 mil milhões de euros)

no segundo trimestre deste ano, o

que representou um crescimento

de 6% face ao mesmo período do

ano anterior. Pela primeira vez, a

capacidade total destes sistemas

atingiu os 704 petabytes, crescendo

51,5% face ao mesmo período

de 2006.

Numa altura em que o Tera é o

conceito do momento, quais são as

melhores opções disponíveis no nosso

mercado? A PCGuia deu uma volta

em terreno nacional para averiguar

o que é que existe destinado aos

pequenos escritórios e utilizadores

residenciais, e descobriu que a

oferta, além de vasta, consegue

abranger um leque bastante

heterogéneo de pessoas.

Actualmente a representar a marca

Synology, a Digicomp dispõe no

seu portfolio de soluções NAS com

um disco, dois discos (RAID 0/1) e

unidades com quatro discos (RAID

0/1/5). Todas elas têm servidor de

ficheiros, servidor de impressora,

servidor FTP (alguns modelos com

SSH), servidor Web com PHP e

MySQL, estação de descargas,

servidor de multimédia, servidor de

iTunes, estação de áudio, estação

de fotografias e vídeo (publica via

Web fotografias e vídeo) e servidor

de cópias de segurança.

Jorge Sousa, responsável máximo

da Digroup da Digicomp, aponta

como grandes vantagens destas

soluções a facilidade de utilização,

a multiplicidade de funcionalidades

e o menor consumo de energia

relativamente a outras soluções. A

oferta da Synology está orientada

sobretudo para ambientes

domésticos (SOHO), pequenas

e médias empresas (PME) e

departamentos de empresariais.

O preço depende da capacidade

dos discos instalados, no entanto, e

como exemplo, Jorge Sousa avança

que, excluindo os discos, os preços

vão desde 230 euros até 925

euros. Para a Digicomp, no global,

este negócio já contribuiu para um

crescimento de cerca de 50% no

valor das vendas.

Page 157: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 159

SMC>A oferta da SMC é composta por

uma unidade com capacidade até

4 T (correspondente a quatro discos

de 1 Tera), destina-se sobretudo

ao mercado de PME, no entanto,

poderá ser utilizada por utilizadores

SoHo que tenham necessidades de

armazenagem mais elevadas. Nuno

Silveiro, country manager da SMC,

anuncia, porém, que a empresa

irá lançar, no início de 2008, uma

unidade apenas com dois discos

e capacidade de raid 0 ou 1.

«A grande flexibilidade aliada à

disponibilização da informação contida

neste modelo são os seus grande trunfos

face à concorrência», destaca este

responsável.

Nuno Silveiro lembra que, ao permitir

a utilização em raid 0,1,4 ou 5 de

4 discos (hotswap), garante maior

segurança nos dados contidos. O facto

de o acesso ser efectuado através de

quatro portas Gigabit diminui tempo

de acesso à informação. «Pode ainda

adicionar-se armazenamento extra

através de uma das três portas USB,

garantindo ainda maior capacidade»,

completa.

Esta solução possui quatro portas

Gigabit, três portas USB2.0 (com

possibilidade de printserver), discos

hotswap, media server integrado,

alerta automático por e-mail de

incidências (pouco espaço, falhas no

disco, entre outros), integração com AD

e transferência de ficheiros por NFS.

O preço situa-se nos 529 euros.

Para a SMC, o alvo desta solução

é amplo: «Todos os clientes com

necessidade de armazenar uma

quantidade de informação elevada

(seja qual for o seu negócio), ou que

simplesmente tenham um conjunto

elevado de informação à qual desejem

efectuar backups.»

LinkStation PRO, LinkStation Live,

TeraStation PRO II e TeraStation

PRO Live são as soluções NAS que

constam da oferta da IfThenElse. O

LinkStation PRO está mais orientado

para necessidades de desempenho.

Oferece um rácio de transferência

até 35MB/s, suporta redes Gigabit

«e rácios de transferência cinco

a seis vezes mais rápidos do que

outros dispositivos NAS», destaca

João Galvão, sócio-gerente

da IFThenElse. A performance é

comparável com USB 2.0 direct

attached storage. Está disponível nas

versões 250 GB, 320 GB, 500 GB,

750 GB e 1 TB.

O LinkStation Live Multimedia Storage

Server é um dispositivo multifuncional

com rácios de transferência até 35MB/

s. O utilizador pode fazer streaming

de conteúdos multimédia para um PC,

Mac, Buffalo LinkTheater, ou outros

media players DLNA Certified. Integra-

se ainda com o iTunes 7. Pelas suas

funcionalidades está mais vocacionado

para uso residencial ou para pequenos

negócios que necessitem de um

local centralizado para partilha de

ficheiros de dados ou multimédia, aos

quais todos os dispositivos na rede

possam aceder. Está disponível com as

capacidades 250 GB, 320 GB, 500

GB, 750 GB e 1 TB.

O TeraStation Pro II é a segunda

geração da TeraStation Pro.

Suporta mais níveis de RAID, oferece

integração com o Active Directory,

suporte DFS, fonte de alimentação

e sistema de arrefecimento de alta

resistência, discos rígidos SATA de

troca fácil e rápida, e um led de LCD

de estatísticas. O alvo eleito são as

empresas. As versões vão desde 1 a

4 TB.

Armazenamento em massa para

uma rede SOHO, juntamente com a

segurança do RAID 5, que protege

os dados em caso de falha de um

disco, é o que oferece o TeraStation

PRO Live. Permite o stream de

conteúdos multimédia directamente

para qualquer dispositivo DLNA na

rede, garante fonte de alimentação

e sistema de arrefecimento de alta

resistência, discos rígidos SATA de

troca rápida e um led de LCD de

estatísticas. Está disponível até 4 TB.

«A Buffalo foi a primeira a integrar

nesta solução o DLNA, Active Directory,

e discos SATA», sublinha João

Galvão, apontando este facto como

vantagem estratégica face a produtos

concorrentes.

Preços

LinkStation PRO: ........................................................Desde € 211,75 a € 653,40

LinkStation Live: ........................................................Desde € 211,75 a € 653,40

TeraStation PRO: ......................................................Desde € 740,52 a € 2238,50

TeraStation Live: ......................................................Desde € 701,80 a € 2038,85

Estes preços podem variar, consoante o revendedor.

IFTHENELSE>

Page 158: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

160 F E V E R E I R O 2 0 0 8

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

MINITEL>

A Minitel comercializa duas marcas

com soluções NAS: a Netgear e

a LaCie. O portfolio da primeira

representada é composto por duas

soluções: uma orientada para PME

e escritórios domésticos e outra

para maiores grupos de trabalho

– a ReadyNAS NV+ e a ReadyNAS

1100, respectivamente.

O primeiro equipamento foi

desenhado sob o conceito da

simplicidade. O automatismo do

sistema RAID é suportado pela

tecnologia X-RAID, enquanto

que a característica hot swap

permite a remoção de discos sem

necessidade de desligar o sistema.

O desempenho é garantido

através do microprocessador de

rede configurado à medida pela

Netgear e pela porta de rede

Gigabit. Possui quarto discos SATA

de 250 GB e um gestor de backups

integrado, que dá para copiar

dados para um disco USB ou para

um servidor remoto, através de um

clique num botão. Tem servidor de

iTunes integrado, suporta UPnP AV

e transporta um LCD com painel de

estado. Tudo isto está disponível

num equipamento com uma

estrutura compacta de 8 polegadas

de altura e 6 de largura.

Preços

LaCie Ethernet mini Home edition 500 GB ....................................................255 €

LaCie Ethernet Big Disk 1 TB ........................................................................ 419 €

LaCie 2 Big Network 1 TB ........................................................................... 439 €

LaCie Ethernet Disk 1 TB ................................................................ 775 €, 1079 €

LaCie Ethernet Disk RAID 1/2/3/4 TB ......................930 € /1225 € /1729 € / 2450 €

Netgear: ReadyNAS NV+ 1 TB (2x500 GB) 1286 €, 1TB (4x250 GB) 1286 €, 2 TB (4x500 GB) 1949 €

ReadyNAS 1100: 2 TB (4x500 GB) ........................: 2571 €, 3 TB (4x750 GB) : 3733 €

Para quem prefere Linux, a Minitel

disponibiliza o ReadyNAS 1100.

Ideal para grupos de trabalho

departamentais, este equipamento

suporta RAID 0, 1, 5, X-RAID, inclui

o software Backup EMC Retrospect,

tem quatro discos 500 GB hot swap

SATA HDD. Inclui ainda um sistema

de monitorização com SNMP e

alertas por e-mail e possibilita uma

monitorização inteligente da bateria

dos equipamentos de backup.

A oferta da marca LaCie é

bastante mais alargada. Inclui cinco

modelos que contemplam produtos

direccionados para redes domésticas,

PME ou grandes companhias, e que,

além do armazenamento, asseguram

sistemas de backup e RAID. Focando-

-nos nas duas primeiras, a LaCie

Ethernet mini Home edition 500 GB

foi desenhada para ligações em

rede Gigabit. A partilha e o acesso

deste equipamento podem ser

feitos através do portal multimédia

da LaCie. Entre outras coisas, este

modelo permite a partilha do disco

com terceiros através de convite

electrónico.

A LaCie Ethernet Big Disk 1/1.5/2

TB é uma solução orientada para

clientes finais e PME que facilita a

partilha em rede entre computadores

Windows, Macintosh e Linux. A

administração pode ser feita via

Web e permite criar partilhas

e perfis para diferentes

utilizadores.

Segundo Pedro Cortez,

director de Marketing da Minitel,

as soluções da Netgear destacam-

-se pela versatilidade e facilidade

de utilização e pela tecnologia

proprietária Flex RAID e X-RAID.

«Estas tecnologias permitem aumentar

a capacidade em GB do RAID

sem parar o RAID, sem necessitar

de salvaguardar os dados ou de

formatar os novos discos, bastando

tirar o disco obsoleto para repor um

novo com maior capacidade.»

Page 159: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

F E V E R E I R O 2 0 0 8 161

A oferta da EMC em termos de

armazenamento, ou de IP Storage,

como é por ela designado, vai

além das soluções NAS. No

entanto, no que a estas últimas diz

respeito, a atenção cai sobre a

família de produtos EMC Celerra.

Rui Guerreiro, technical consultant

da EMC Portugal, defende que

o conceito NAS é visto na EMC

como sendo a capacidade nativa

dos equipamentos de storage

virtualizarem file servers para

utilização, tanto em ambientes

Windows, como Unix.

A família EMC Celerra apresenta-

-se como sendo um equipamento

“all in one box”. «Através de um

único equipamento pode virtualizar

file servers para utilização em

ambientes Windows e/ou ambientes

Unix», explica aquele responsável.

Estes file servers virtualizados

possibilitam a total integração

com serviços de directórios, como

a Active Directory, da Microsoft, ou

soluções LDAP de outros fabricantes.

Para os ambientes Unix é possível

ainda a integração com serviços NIS

(Network Information Service).

A implementação de SANs iSCSI

(Internet SCSI) é também possível

a partir destes equipamentos. Em

ambientes com especificidades de

performance ou de arquitectura é

possível adicionar funcionalidades

que permitam a implementação de

tradicionais SANs FC.

Segundo Rui Guerreiro, o principal

argumento que normalmente é

considerado na venda de uma solução

NAS tem que ver com o custo da

solução e o investimento inicial. Mas,

«uma vez que recorremos à utilização

de meios já disponíveis na infra-

-estrutura dos clientes, o custo

associado ao investimento inicial é

menor quando comparado com as

tradicionais soluções Fiber Channel».

O technical consultant da EMC

Portugal sublinha ainda que a

utilização de um meio já disponível

na infra-estrutura do cliente permite

disponibilizar tecnologias que o

cliente já conhece e domina, neste

caso, baseadas em TCP\IP, reduzindo

assim os custos relacionados com

a formação dos recursos para

administração de novas tecnologias

e proporcionando às equipas de

administração um domínio muito mais

rápido sobre a tecnologia.

Outro argumento forte diz respeito

ao princípio que a EMC defende

em todas as suas arquitecturas: o da

aplicação da tecnologia adequada

a cada caso. «Se olharmos para a

maioria dos projectos, tanto a nível

de consolidação de servidores, como

a nível de consolidação de storage,

temos uma grande presença de

ambientes Microsoft», indicou o mesmo

responsável, explicando que «em

EMC>

grande parte destes projectos, o

recurso às tradicionais tecnologias

SAN FC está claramente acima das

reais necessidades, obrigando as

empresas a fazerem investimentos

avultados ou a não avançarem

com os projectos, continuando com

as tradicionais infra-estruturas

distribuídas e a gerir diariamente os

problemas que esse tipo de infra-

estruturas lhes trás».

Este responsável garante que

a EMC aplica numa solução

entry-level a mesma arquitectura

desenvolvida para as soluções

de high-end. «Existe sempre a

garantia de a EMC escalar as suas

soluções, tanto horizontalmente

como verticalmente», completa.

Em relação ao preço, é possível

colocar uma solução entry-level

da família EMC Celerra no cliente

final por cerca de 12 mil euros.

FreeNAS 0.686b1>

Se não tiver dinheiro para uma solução NAS, por

que não optar por um home made NAS? Pegue

num computador mais antigo e instale o FreeNAS.

Este programa dá para aceder a todas as

funcionalidades permitidas por um disco externo

de rede, e a mais algumas funções. Por exemplo,

poderá partilhar uma base de imagens e vídeos

armazenados no FreeNAS. O computador que o

armazena não necessita de teclado pois tudo é

controlado remotamente via browser.

O FreeNAS é uma solução gratuita e livre de

servidor NAS (Network Attached Storage),

baseada no FreeBSD. Suporta diversos protocolos e

serviços de comunicação, (como CIFS (samba), FTP,

NFS, Rsync), autenticação local de utilizadores e

suporte a RAID (0,1,5). Tem também uma interface

de gestão via browser.

O sistema inteiro ocupa cerca de 44 MB e pode

ser instalado numa PenDrive USB, Compact Flash

ou ainda num disco rígido. O instalador pode ser

retirado do site do projecto (www.freenas.org)

em formato ISO ou ainda em forma de máquina

virtual pré-instalada VMWare. Caso queira

instalar o FreeNAS numa pendrive, tenha a certeza

de que ela está ligada ao computador antes de

iniciar a instalação (alguns computadores não são

compatíveis com arranque de pendrive).

Page 160: PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf

162 F E V E R E I R O 2 0 0 8

BLOG DO GATOPCG

Há uma petição a correr na Internet para que se

crie o dia mundial anti-Windows. Isto porque o

sistema da Microsoft é considerado pesado, caro e

altamente restritivo.

Quanto maior for a empresa, maior é o alvo para

onde todos fazem pontaria. Temos que ver uma

coisa: ninguém é obrigado a usar o Windows…

A grande maioria dos fabricantes vende PCs sem

sistema operativo se o cliente o desejar, dando-

-lhe a liberdade para fazer o que quiser da sua

máquina. Existem aplicações freeware que fazem

tudo o que as da Microsoft fazem.

Agora, se as pessoas não têm capacidade para

utilizar outra coisa que não o Windows ou o Office

e ainda reclamam, algo está errado.

Eu penso que o Windows realmente

podia ser mais optimizado, mas, como

é óbvio, existe uma grande ligação

entre os fabricantes de hardware e de

software. Se se continuasse a optimizar

o software como se fazia antigamente,

quem é que compraria um computador com

processadores de 4 cores, placas gráficas

com capacidades de processamento

equivalentes a supercomputadores, teras e

teras de discos rígidos e gigas de RAM, que,

na realidade, para quem escreve, preenche

folhas de cálculo ou lê e-mails não servem

absolutamente para nada?

É caro? Sim é muito caro

e não há justificação

para estes preços,

principalmente, quando depois se vem a descobrir

que o Vista não é assim tão diferente do XP. Mas

está na moda dizer mal por dizer mal, sobretudo,

se o alvo for grande – é muito mais fácil de lhe

acertar.

Já que estamos a falar mal de sistemas operativos,

peritos em segurança descobriram agora que

o Mac OS X é tão inseguro ou mais do que o

Windows. O problema é, como existem menos

utilizadores, não se notam tanto os defeitos Não

ouvi ninguém levantar a voz contra a Apple. Nem

quando, num movimento claramente monopolista,

a empresa californiana nos obriga a usar aquela

“coisa” que se chama Itunes para que se possa usar

o Ipod, que além de ser um buraco de segurança,

enche o computador de pequenos programas que

só servem para tornar o arranque do sistema ainda

mais lento do que já é. Já para não falar do facto

de ser um dos programas menos user friendly que a

Apple jamais fez.

Mas pronto, se não é Microsoft, é porque é bom!

O dia anti-Windows

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«Está na moda dizer mal por dizer mal, sobretudo se o alvo for grande — é muito mais fácil de lhe acertar»

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