Download - PC.Guia - Fevereiro 2008.pdf
EDITORIALPCG
F E V E R E I R O 2 0 0 8 3
PCG
Edirevistas Sociedade Editorial, S.A.grupo COFINA MEDIA – SGPS, SAInscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial
Conselho de Administração
Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva
Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães
Directora de Arte Sofia Lucas
Directora Comercial Olga Henriques
Director de Produção Avelino Soares
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Director On-line Nuno Ribeiro
Director de Informática Rui Taveira
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Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado
Director de Assinaturas João F. Almeida
Director de Circulação Mário Rosário
Directora de Research Ondina Lourenço
Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99
Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774
Tiragem 51 100 exemplares
Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 • Contribuinte n.° 500 061 130
...recusei-me a somar há quantos
meses estou à espera que me
concluam a activação do meu serviço
de Internet, sob pena de começar o
ano da pior forma: processada por
agressão. Também iniciei 2008 com
uma resolução de Ano Novo (que
surgiu minutos após ter percebido
que o meu disco de 120 GB tinha
morrido). Ser mais organizada na
gestão dos meus ficheiros...
e backups.>SUSANA ESTEVES
JORNALISTA [email protected]
Este é o mês que marca
uma das mais inovadoras
mudanças de sempre na
PCGuia. Vamos ser a primeira
revista de informática em
Portugal a oferecer uma
edição com dois DVD que,
mensalmente, lhe darão até 18
GB de informação. Parte desta
capacidade ser-lhe-á oferecida
...foi mais tranquilo. Mesmo assim,
houve helpdesk familiar.
Configurei a rede sem fios do meu
sogro e “vendi” ao meu pai as
vantagens das ofertas triple play
face ao que existe no mercado.
Além disso, perdi algum tempo a
reinstalar o sistema do meu Media
Center e a organizar o meu arquivo
multimédia.
...Ao contrário de grande parte dos
portugueses, não enviei por iniciativa
própria qualquer mensagem SMS
ou MMS.
Limitei-me a responder a quem me
contactou, o que curiosamente se
resumiu a pouco mais do que os dedos
de uma mão. Não significa isto que
não tenho “espírito natalício” ou que
não tenho amigos. Desta vez, optei por
fazê-lo pessoalmente ou por e-mail, ponto final. Fica mais barato.
>JOÃO TRIGO EDITOR
>JOÃO [email protected]
Tempos de mudança
>PEDRO TRÓIA [email protected]
ESTE MÊS…
sob a forma de uma nova
revista digital, completamente
pioneira em Portugal, que
não só inclui alguns conteúdos
típicos da PCGuia, como, por
exemplo, tutoriais e resolução
de problemas, mas também
novas temáticas, como ciência e
tecnologia, carros, áudio, vídeo,
filmes e música. Será uma nova
forma de levar a informação até
si. Na prática, terá a partir de
agora duas revistas num único
pacote. A PCGuia em papel e a
digital em DVD.
Se quiser ter os artigos digitais
em papel, poderá sempre optar
por imprimi-los, uma vez que se
encontram em formato PDF.
Resta-nos por fim referir os
novos preços de venda ao
público. A revista com dois
DVD manterá o preço habitual
de 6,40 euros, sendo que
a edição com o tradicional
DVD dupla face custa agora
4,95 euros; se lhe interessar
unicamente a versão de papel,
sem qualquer suporte digital,
pode continuar a adquiri-la
por 2,95 euros.
Desta forma, não só inovamos
como também adequamos a
oferta às necessidades dos
leitores.
Esperemos que goste!
Director Pedro Tróia
Editor João Trigo
Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso
Revisão Teresa Resende
Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho
Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo
ColaboradoresTexto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Mário Cunha, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos)
Secretária de Redacção Lurdes [email protected]
Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente)
Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim
Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente)
Assinaturas Margarida Matos email [email protected]
Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa
Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contac-te o 219 253 248 ou [email protected]
Publicidade Virgínia Melo [email protected] (Directora Comercial de Divisão) Ana Castro [email protected] (Directora de Publicidade); Ana Correia [email protected] (Gestor de Conta);Daniela Correia [email protected] (Gestor de Conta); Fátima Malaca [email protected] (coordenadora), Rute Dias [email protected] e Susana Fernandes [email protected] (Assistentes de publicidade)
Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34
Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA
Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa
Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A.,
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por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel
Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda,
Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745
Queluz
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Regulares06 Notícias18 Entrevista64 Top nacional118 Pergunte ao especialista
SoftwareSoluções88 Proteja a sua privacidade online
Guias92 Crie música de graça96 Mais opções para o menu de contexto97 Controle a forma como arranca no Vista98 Acelere as pesquisas no Vista99 Configure contas de utilizador num PC partilhado102 Crie o seu calendário para 2008104 Domine a impressão em série106 Tire mais partido do Office com as macros
HardwareGuias108 Transforme o seu computador num servidor multimédia114 Melhore a sua memória116 Revisão C do FireWire
InternetGuias66 Configure perfis para o Firefox68 Podcasts para todos os gostos72 Identifique endereços IP74 Livre o seu PC de Cavalos de Tróia76 Partilhe os seus ficheiros usando a Internet86 Partilhe o ecrã através da Web
Tire o máximo do seu Computador em casa
>
>
>
Partilhe os seus ficheiros usando a Internet
Proteja a sua privacidade online
88
Melhore a sua memória
>
56
76
114
no ano novo
Tire mais do seu PC
Uma vez em 2008, é altura de fazer balanços e planear formas de tirar o máximo partido do seu computador. A PCGuia dá-lhe uma ajuda
Blog do Gato
162
>
UpgradeBanco de Testes
26 Hardware Sony DSLR-A700 Asus G2S-7T126G OKI B2400n Brother HL4050 CDN Biostar TF7150U-M7 Asus EN8600GT OC Gear Gigabyte U60 PCmic HE P410-7250 PowerColor HD3850 PCS Xtreme e Gigabyte HD3850 RX26T256H
36 Software Paint Shop Pro Photo X2 PCmover 3.0
Braço-de-Ferro
42 Monitores BELINEA O.DISPLAY 2 BENQ FP222WH BENQ FP241W HANNS-G HG216DP HP LP2465 HYUNDAI IMAGEQUEST W240D NEC 2470WNX PHILIPS 220WS8 SAMSUNG 245B VIEWSONIC VX2255WMB
Assistência técnica119 Fórum120 Formação
Entretenimento16 Lançamentos127 Jogos
Company of Heroes Opposing Fronts Crysis Hellgate: London Football Manager 2008 Timeshift Blazing Angels 2
Shopping140 Engenhocas142 Sugestões144 Classificados
15 Demos no DVDDestaque
Democracy 2 The Witcher City Life 2008 18 Wheels of Steel Stuntmania Rising Eagle Multiblocks145145
20
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146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot
>
Já não faz sentido guardar um equipamento electrónico obsoleto porque, mais tarde, pode vir a dar jeito. Há melhores destinos para a tecnologia em fim de vida
O que fazer ao lixo electrónico
122
A PCGuia decidiu investigar se vale mesmo a pena investir as economias num sistema
gráfico moderno topo de gama
DX9 VS. DX10
>
NOTÍCIASPCG
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PCGPCGPCG
> Linha Replacer apresenta novos notebooks
e uma versão trial (60 dias) do
Office Professional 2007. Estão
ambos equipados com ecrã de 17
polegadas de alta resolução.
Os Replacer X7750 e X7790
pesam cerca de 4.1 quilos já com
bateria (Li-Ion de 4400mAh) e
apresentam preços recomendados
de 1995 e 2890 euros,
respectivamente.
A comunicação de ambos os
notebooks é feita a 10/100/1000
Mbps, através de wireless intel
4965 AGN, modem de 56K e
Bluetooth 2.0. O som fica a cargo
da Realtek High Definition Audio
4.1, com saídas através de quatro
colunas estéreo e subwoofer embutidas; o microfone é integrado
no equipamento.
Ambos os modelos disponibilizam
quatro portas USB 2.0, uma
Firewire, uma série, 1 RJ-45
e 1 RJ-11, conexões para
auscultadores, colunas, áudio e
microfone. A câmara de 1.3 Mp, o
teclado numérico e o TV Turner são
outras das características comuns,
bem como as saídas DVI, Vídeo,
TV e Vídeo, e as baías disponíveis
– slot Express Card e 1 leitor de
cartões 7 em 1 (MMC, RSMMC,
MS, MS Pro, MS Duo,
SD e Mini-SD).
As duas máquinas oferecem uma
placa gráfica GeForce Go 8700M
GT com 512 MB de memória
e disponibilizam o Windows
Vista Ultimate em Português.
A JP Sá Couto oferece nestes
modelos uma licença de 90 dias
do antivírus Panda 2008 OEM
ATsunami reforçou a
sua linha de portáteis
Replacer, com os
modelos X7750 e
X7790. O X7750 está equipado
com o Intel Core 2 Duo T7500 2.2
GHz 4 MB FSB800, cabendo ao X
7790 a versão 2 Extreme X7900
2.8 GHz 4MB FSB800. Tanto um
notebook como o outro dispõem
de memória DDR2 667. No caso
do X7750, a memória é de 2 GB,
expansíveis a 4 GB. O X7790 tem
4GB.
Tal como os restantes modelos da
família Replacer, as duas novas
aquisições encontram-se equipadas
com gravador de DVD RW Dual
(+/-) e chipset Intel 965PM. O
modelo X7750 trabalha com um
disco de 160 GB SATA. Já a versão
X7790, dispõe de 250 GB.
A Tsunami apresentou dois modelos com ecrãs de 17 polegadas e processadores Intel Core 2
> PSP com Skype
username no Skype podem proceder
ao seu registo de forma imediata
ao clicar no ícone do Skype e
introduzir o username e a password.
A SCEI vai implementar diversas
medidas para responder às
exigências dos utilizadores e
promover o crescimento da
plataforma PSP enquanto sistema
portátil que permite desfrutar de
um entretenimento digital interactivo.
Para usufruir das características
do Skype na PSP, os utilizadores
necessitam de um Memory Stick Duo,
uma ligação de Internet wireless e
um sistema de entrada de áudio
compatível com o Skype.
Podem ainda gerir a lista de
contactos Skype, visualizar quem
está online e disponível para falar e
aceder ou modificar os parâmetros
e os detalhes da conta do Skype
(incluindo a criação de username, definições do SkypeOut, voicemail e
rechamada.)
A comunicação não está, porém,
limitada aos utilizadores com Skype.
Mediante a prévia aquisição do
crédito Skype, os utilizadores
poderão usar o serviço SkypeOut,
que permite efectuar chamadas
para rede fixa e telemóveis em
qualquer parte do mundo, e o
serviço SkypeIn, que torna possível
a recepção de chamadas no
Skype de rede fixa e telemóveis,
independentemente da localização
do destinatário.
Os utilizadores da PSP vão
poder desfrutar também das
características e serviços do Skype
através de um upgrade do software
da PSP, cujo lançamento deverá ser
durante o mês de Janeiro. Este irá
adicionar o ícone Skype à categoria
Network no menu principal. Os
utilizadores de PSP que ainda
não dispõem de um username no
Skype podem registar-se ao clicar
no ícone e seguir as instruções. Os
utilizadores de PSP que já têm um
A Sony Computer Entertainment
adicionou à PSP Slim&Lite
(série PSP-2000) uma nova
funcionalidade: a comunicação
de voz, através da introdução
do Skype na consola. Esta
“contratação” Sony vai abrir
as portas a uma série de novos
serviços. Existem já mais de 246
milhões de pessoas registadas
para a utilização deste software de
comunicação.
As chamadas telefónicas entre
utilizadores de Skype são gratuitas.
Na prática, isto significa que os
detentores de uma PSP conseguem
comunicar entre si mais facilmente.
Sabe que vai poder fazer chamadas com a sua consola de jogos?
NOTÍCIASPCG
8 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
Os operadores móveis somaram um processamento total de 2,546 mil milhões de mensagens curtas entre os dias 21 de Dezembro de 2007 e 1 de Janeiro de 2008. A TMN foi a primeira empresa nacional do sector a quebrar a barreira dos mil milhões, tendo atingido os 1,050 mil milhões de mensagens. A Vodafone registou 922 milhões e a Optimus contribuiu com 504 milhões de mensagens SMS.
>
Novo Mac Pro vai ser eight-core
>
A Apple revelou que o novo Mac Pro virá equipado com dois processadores Intel Xeon quad-core de 45nm, suportados por 4 TB de espaço em disco. Cada CPU conta ainda com o apoio de uma cache L2 com 12MB. A nova arquitectura de elevada largura de banda permite correr dois FSB independentes a 1600MHz que suportam até 32GB de memória RAM DDR2 até 800MHz. Já a componente gráfica fica a cargo de uma ATI Radeon HD 2600 XT com 256MB de memória VRAM, havendo a possibilidade de incluir quatro placas de modo a que o Mac Pró possa ligar-se a oito ecrãs em simultâneo.
SMS batem recordes entre o Natal e o Ano Novo
A Toshiba Portugal está a lançar uma promoção destinada aos consumidores que adquiram (até 15 de Fevereiro de 2008) um computador portátil com HD-DVD, promovendo a oferta de um filme em DVD de alta definição e o sorteio de cinco televisores LCD 42’’ Full HD. De entre os filmes disponíveis, é possível encontrar êxitos de bilheteira, como «Transformers», «Os Filhos do Homem», «Supremacia», «Miami Vice» e «King Kong».
Toshiba promove alta definição
>
Logitech revela Harmony OneO dispositivo tem um ecrã sensível ao toque que permite controlar um equipamento de entretenimento doméstico
A Logitech apresentou
na Consumer Electronics
Show de 2008 (CES), em
Las Vegas, o comando
avançado Harmony
One, o novo dispositivo
na evolução da linha de
comandos Harmony. O
One oferece o mesmo
sistema de um toque e
o controlo baseado em
actividades dos restantes
comandos Harmony, mas
torna a interacção com os
sistemas de entretenimento
doméstico mais simples,
graças a um ecrã a cores
sensível ao tacto, uma
disposição intuitiva dos
botões e um «design
extremamente confortável e adaptado ao utilizador».
Este produto foi premiado
com o CES 2008 Design
and Engineering Award:
Best of Innovations in Home-
Microsoft pondera usar Blu-ray na XBox 360
>
Apesar de utilizar exclusivamente o formato HD-DVD da Toshiba, a Microsoft está a pensar utilizar o sistema de DVD de alta definição Blu-ray, da Sony, na Xbox 360. Relembre-se que a XBox 360 é compatível com um acessório vendido em separado que permite ver filmes em HD-DVD, enquanto a Sony dotou a concorrente PS3 de um mecanismo que oferece a mesma capacidade no formato Blu-ray.
Entertainment Accessories.
De acordo com Ashish
Arora, vice-presidente e
director-geral da Unidade
de Negócio da Logitech
Harmony, «os comandos universais avançados Harmony são um caso de sucesso por proporcionarem um acesso simples a diversas actividades, tais como ver TV, jogar, ou ouvir música – tudo com um simples comando».
O ecrã sensível ao
toque permite controlar
qualquer dispositivo de
entretenimento dotado de
um receptor infravermelhos,
incluindo gravadores de
vídeo digital, televisões
de alta-definição e muitos
outros.
Usando o ecrã a cores
sensível ao tacto, o
utilizador apenas necessita
>
de escolher o botão de
actividade desejado e o
comando Harmony One
faz o resto, ligando os
dispositivos necessários
na ordem correcta, e
configurando-os. Para ver
um DVD, por exemplo, o
utilizador apenas tem de
carregar no botão ‘Watch
a DVD’ no ecrã sensível
ao toque. O Harmony
One liga a TV, o leitor
Novas propostas da KanguruUma das soluções tem o formato de uma pen drive, a outra apresenta uma estética arrojada. Ambas conseguem velocidades até 7,2 Mbps
A Kanguru lançou dois
equipamentos: o Modem
Pen E170 HSUPA e o
Modem E270 HSUPA.
Ambas as soluções
permitem velocidades
de download até 7,2
Mbps e são compatíveis
com a tecnologia HSUPA
(High Speed Uplink Packet Access), que
alegadamente permite
velocidades de upload
até 1,4 Mbps. A diferença
entre ambos os modelos
está essencialmente no
formato. O Modem Pen
E170 HSUPA assemelha-
se, como o próprio nome
indica, a uma pen drive,
ou seja, dispensa o uso de
cabo para ser ligado ao
computador. Basta inseri-lo
directamente na porta USB
para navegar na Internet.
O segundo modelo joga
mais com a componente
estética. Em preto
brilhante, este modem resume-se a uma versão
formal do já lançado
modem em branco. Os
modelos Modem Pen
E170 HSUPA e Modem
USB E270 HSUPA
estão disponíveis por
149,90 e 99,90 euros,
respectivamente.
>
de DVD e o receptor
A/V. Posteriormente, se
necessário, o comando
Harmony One permite
um ajuste do volume do
amplificador de som. Não
existe necessidade de
controlar os componentes
individualmente.
Quando estiver a ler estas
linhas, o Harmony One já
deverá estar disponível por
199 euros
NOTÍCIASPCG
10 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
Durante uma acção de
fiscalização liderada pela
Inspecção-Geral das Actividades
Culturais (IGAC) e com o apoio
IGAC apreende material informático ilegal
>
Os alvos foram empresas de artes gráficas e de audiovisual
porque «utilizavam aplicações informáticas não licenciadas para o desenvolvimento das respectivas actividades empresariais», e 13
assistiram à apreensão de todo o
seu material informático. Segundo
o IGAC, «algumas das empresas foram inspeccionadas em conjunto com a Inspecção Tributária das Direcções de Finanças de Lisboa e Porto, no âmbito mais alargado de planeamento de operações de fiscalização conjuntas de diversas instituições da Administração Pública».
Brother reforça linha de multifunções
>
O novo equipamento fotográfico vem equipado com uma placa de rede wireless para ligações sem fios
A Brother revelou a sua aposta no
segmento de multifunções jacto de
tinta. O MFC-885CW integra a
função fax, além de impressora,
fotocopiadora e scanner, e dispõe
de um visor LCD a cores com a
dimensão de 4,2 polegadas.
Com este ecrã, o utilizador pode
visualizar detalhes da imagem
e fazer retoques nas fotografias
directamente a partir do LCD, sem
necessitar de computador.
Este multifunções inclui uma placa
de rede wireless e telefone DECT.
Desta forma, pode ligá-lo à
sua rede sem fios e partilhar
o equipamento com outros
utilizadores. Oferece também
a possibilidade de imprimir
directamente a partir de uma
câmara digital compatível
mediante uma ligação Pictbridge
ou a partir de uma pen drive
USB (formato JPEG a cores) e
digitaliza directamente para USB
em formato TIF, PDF e JPG.
O MFC-885CW está equipado
com um leitor de cartões de
memória que suporta CF, SD, xD
e MMC. Tem o software Reallusion
FaceFilter Studio e um editor de
fotografias que permite retocar
as fotos antes de dar a ordem de
impressão.
A resolução de digitalização vai
até 600 x 2.400 ppp, e o tempo
de digitalização é de quatro
segundos a preto e seis segundos
a cores. Além disso, imprime 22
cópias por minuto a preto e 20
cópias por minuto a cores. A
resolução máxima de impressão é
de 600x1.200 ppp (cor). A função
de fotocopiadora permite reduzir
até 25 por cento e ampliar até
400% em incrementos de 1%.
O novo multifunções é compatível
tanto com Windows como com
MacOS e liga-se através da porta
USB. Este modelo utiliza cartuchos
de tinta individuais e está à venda
por 298,90 euros
técnico da Associação Portuguesa
de Software (ASSOFT) foram
apreendidos 84 computadores
e 26 CD-ROM com programas
informáticos ilegais, tudo no valor
de 405 mil euros.
As inspecções, realizadas entre
Setembro e Dezembro de 2007,
incidiram essencialmente sobre
companhias dos sectores das
artes gráficas e audiovisual
e gabinetes de arquitectura
e design, num total de 51
empresas. Segundo a ASSOFT,
21 empresas foram multadas
Green PCAs preocupações ambientais ganham relevância e as empresas de TI mostram-se conscientes no que concerne ao consumo de energia. A HP, por exemplo, revelou já que irá diminuir o consumo dos seus computadores em 25% nos próximos dois anos. Na CÊS 2008, a companhia adiantou que integrará processos e tecnologias voltadas à economia energética em toda sua linha de PCs.
Wikia SearchO sistema de pesquisas online da Wikipedia já arrancou. A plataforma criada pelo fundador da Wikipedia serve-se das opiniões dos seus utilizadores para determinar a relevância dos resultados apresentados nas pesquisas. O projecto foi apresentado como o mais recente concorrente do Google, Yahoo e Live Search. Uma das maiores diferenças em relação aos sistemas de pesquisa actuais tem que ver com o carácter colaborativo da ferramenta, na medida em que permite que os voluntários aperfeiçoem a tecnologia da mesma forma que é introduzido conteúdo na Wikipedia.
Intel abandona OLPC A empresa californiana abandonou o programa One Laptop Per Child devido a «desentendimentos com a organização». Era já conhecida uma longa disputa que teve início quando a Intel se juntou ao projecto, em Julho do ano passado. Recorde-se que a ideia original passava por oferecer portáteis de cem dólares (cerca de 67 euros) a países que não teriam condições de os adquirir de outra forma. O computador XO utiliza o Linux, tem 256 MB de RAM e 1 GB de disco e custa agora 188 dólares (aproximadamente 128 euros).
Tirar proveito da mortePouco tempo após a morte da ex-primeira ministra do Paquistão, já era possível encontrar na Web sites maliciosos associados à pesquisa por “benazir” através do Google. Se o malware e outras ameaças são condenáveis, este tipo de acção é injustificável.
NA BERRA
A BERRAR
NOTÍCIASPCG
12 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
HP lança notebook de ecrã rotativo>
O Pavilion tx1325ep apresenta um ecrã de 12,1 polegadas e um peso inferior a 2 quilos
É uma das grandes apostas da
HP no mercado de notebook.
O Pavilion tx1325ep é um
computador portátil com um ecrã
touchscreen de 12,1 polegadas
rotativo que pesa somente 1,9
kg e que oferece componentes
de entretenimento digital. O
equipamento conta com uma
webcam e microfone embutidos e
com o HP QuickPlay – a aplicação
da empresa norte-americana que
permite visualizar os filmes e ouvir
as suas músicas predilectas. Além
disso, é vendido com um controlo
remoto para que o utilizador
possa controlar as funcionalidades
multimédia do portátil.
O computador está equipado com
um AMD Turion X2 e com 2 GB de
memória RAM. O disco rígido é
de 160 GB (SATA) e oferece uma
drive de gravação de DVD dual layer com Lightscribe. Além disso,
dispõe de um leitor de cartões de
memória (SD, MM, MS, MS duo e
xD) e de rede sem fios 802.11g.
A placa gráfica é uma Nvidia
GeForce Go 6150 e o chassis oferece um leitor biométrico para
leitura de impressões digitais e,
consequentemente, para garantir
que só o utilizador consegue
aceder à informação no portátil.
O ecrã dobra-se na horizontal
para uma melhor visualização dos
álbuns fotográficos, permitindo
ainda tomar notas directamente no
ecrã. O HP Pavilion tx1325ep já
está disponível em Portugal a um
preço recomendado de venda ao
público de 1099 euros.
Já está disponível em Portugal
a mais recente novidade da
TomTom. O sistema de GPS GO
920 T Premium inclui mapas
completos para 41 países da
Europa, Estados Unidos e Canadá
numa memória interna de 4 GB.
Mas a grande aposta desde
equipamento reside na nova
tecnologia de posicionamento
melhorada que oferece uma
experiência de navegação
contínua através de sensores de
movimento e de gravidade, que
calculam a posição dos condutores
quando os sinais de GPS se
encontram indisponíveis. O TomTom
GO 920 T vem ainda equipado
com um receptor de trânsito RDS-
-TMC para informação
actualizada de tráfego.
O novo TomTom topo de
gama tem um design elegante,
combinado com um ecrã táctil
de 4,3 polegadas e gráficos de
alta resolução. Saliente-se que,
pelo facto de ser panorâmico,
o ecrã oferece uma percepção
mais pormenorizada dos edifícios.
Aperfeiçoado foi ainda o kit mãos-livres, oferecendo um sistema
de som de alta qualidade para
que os condutores mantenham a
atenção na estrada ao efectuarem
chamadas telefónicas. Como é
habitual na série GO, destaca-se
a tecnologia de reconhecimento
de voz.
A nova aposta da TomTom contém
outras funcionalidades, tais
como transmissor FM integrado
o menu Ajuda!, que dá acesso
directo a serviços de emergência
e assistência rodoviária, e a
tecnologia TomTom Map Share,
TomTom aprsenta equipamento Premium>
O GP 920T inclui mapas de 41 países da Europa, EUA e Canadá
que permite aos utilizadores
corrigirem mapas, partilharem as
alterações e ainda beneficiarem
das correcções de terceiros.
Destaque para a presença de um
controlo remoto Bluetooth, de uma
bolsa de transporte e de um cabo
de ligação ao iPod.
NOTÍCIASPCG
14 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
Prosonic desenvolve nova gama de portáteis
>
Robustos, estáveis, equipados com a mais recente tecnologia CoreTM Duo da Intel e mais leves
A nova gama de Toughbooks
Executive da Panasonic contempla
três modelos: CF-W7, CF-T7 e
CF-Y7. A marca fez questão
de cumprir a tradição e manter
a aposta na robustez dos
equipamentos, elegendo como
ponto diferenciador a componente
estética e a leveza da construção.
Os chassis de magnésio e os quatro
apoios absorvem os choques,
protegem o disco rígido de
pancadas externas e asseguram
quedas desamparadas até 76 cm
sem danos no disco rígido de 80
GB. Em caso de derramamento
de líquidos, existe um sistema
de drenagem que permite o
escoamento para o exterior, o que
garante a protecção de todo
o sistema electrónico.
A gama Executive
tem ainda uma
distribuição
optimizada da
pressão que permite
suportar pressões até 100 kg.
Cada um destes equipamentos
pesa menos de 1550 gramas.
A capacidade de processamento
foi também aumentada, com a
introdução da tecnologia CoreTM
Duo da Intel. Os modelos CF-T7
e CF-W7 estão equipados com
um processador Intel Core 2 Duo
U7500 com clock a 1.06 GHz.
O CF-Y7 tem um processador
de baixa voltagem, 1.60 GHz
Intel Core 2 Duo L7500. Todos os
modelos incluem um ecrã a cores
XGA de 12.1”, anti-reflexo.
A nova geração de Toughbook
integra ainda tecnologia de
comunicação sem fios do Centrino
da Intel, Bluetooth, que suporta
os standards do mercado das
WLAN (IEEE 802.11 a/b/g)
e módulo HSDPA com antena,
capaz de garantir velocidades
de transferência de ficheiros com
segurança, da ordem dos 3.6
Mbit/s.
Os modelos CF-W7 e CF-Y7 estão
ainda equipados com unidades
de DVD múltiplas, de abertura
superior. Em vez de DVD, o modelo
CF-T7, tem um ecrã táctil, ideal
para trabalhos de exterior.
A Samsung Electronics revelou
o novo Music Phone F210,
um equipamento
especialmente
concebido para
utilizadores que não
dispensam música
no seu dia-a-dia. O
know-how na criação
de telemóveis com
funcionalidades
avançadas de música,
patente em modelos
como o SGH-F300,
permitiu à Samsung
desenvolver o Physical
User Interface (PUI),
uma interface pensada
para os apreciadores
de música, já que se
assemelha à de um
leitor de MP3, mesmo
quando a função de
telemóvel está em uso.
sendo também possível armazenar
ficheiros de música no dispositivo
de memória externa MicroSD.
Fechado, o F210 recria a
experiência de um MP3, com
um display horizontal da lista de
canções, equalizador e informação
sobre a música. Compatível
com o Windows Media Player
10, o F210 permite também
personalizar as definições de som,
organizar e transferir ficheiros de
música.
Na função telemóvel, o F210 tem
Samsung dá música ao telemóvel>
O Music Phone F210 é também um leitor de MP3
um teclado 3X4, disponibiliza
as mais avançadas operações e
funções de transmissão móveis,
agenda, calculadora, gravador de
voz, download de toques, fundos
de ecrã, jogos, bem com 1 GB de
memória.
O F210 está disponível desde
Novembro por um preço
recomendado de 269,90 euros.
As linhas simples do aparelho
permitem uma fácil utilização
tanto das teclas de
controlos musicais
como do telemóvel.
Para reforçar a
qualidade do som,
a Samsung integrou
nos Music Phones a
tecnologia ICEpower
– desenvolvida pela
Bang & Olufsen
– com o objectivo
de melhorar a
sonoridade de
telemóveis de
pequenas dimensões.
O leitor de música
multiformato é
compatível com
diferentes ficheiros de
media, incluindo MP3,
AAC, AAC+, e-AAC+,
WMA, WMDRM,
Targus aposta na privacidadeComo manter o ecrã do seu portátil afastado dos olhares do vizinho do lado
Privacy Screens é o nome do
mais recente acessório para
computadores portáteis da marca
Targus. Trata-se de uma linha de
películas protectoras que estão
direccionadas para trabalhadores
empresariais que valorizam a
privacidade e confidencialidade
da informação. Quando colocadas,
impossibilitam a visualização
da informação que está no seu
monitor, por parte de terceiros,
algo especialmente útil para quem
trabalha em viagem. Os Privacy
Screens estão disponíveis para
ecrãs com diferentes polegadas,
desde 12.1” a 22”. Os preços
variam dos 49,95 euros aos
109,95 euros.
>
16 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
JOGOS LANÇAMENTOS
It’s a Wonderful WorldÉ um jogo criado de raiz a pensar nas
consolas portáteis, mais especificamente
na DS. Foi desenvolvido pelos mesmos
criadores de «Kingdom Hearts», e é
um RPG que promete fazer sucesso.
As personagens são desenhadas à
semelhança de bonecos anime, vestem
roupas da moda e comportam-se como
jovens 100% citadinos, aliás, a acção
desenrola-se em Tóquio, mais propriamente
na região de Shibuya. Esta é uma zona
cheia de vida nocturna, muito comércio e
entretenimento, habitada maioritariamente
por jovens.
Locais conhecidos desta região de Tóquio,
como, por exemplo, as passadeiras
de Center Gai, consideradas as mais
movimentadas do mundo, são referências
facilmente identificáveis no jogo.
Mas nem tudo aqui é real: existem à solta
pelos cenários de Tóquio demónios e seres
míticos cuja existência se pauta por fazer
a vida negra à personagem principal:
Necku. Este rapaz, de poderes fantásticos,
tem como missão algo nada simples: salvar
a cidade da destruição.
EDITORA Square Enix
PLATAFORMA NintendoDS
Football Manager Handheld 2008Football Manager 2008» para PSP fará de qualquer jogador o melhor treinador
de bancada de sempre. O título da Sports Interactive tem novas funcionalidades,
como um sistema de aconselhamento que vai dando dicas ao jogador sobre vários
aspectos do jogo. Decerto, será um dos melhores investimentos do ano.
Editora: Sega
Plataforma: PSP
Rock BandSe o seu sonho sempre foi pertencer a uma banda de música Rock, mantenha essa porta
aberta, pelo menos até ao lançamento do «Rock Band» para a PlayStation3. O jogo
desafia qualquer um a dominar os baixos, as baterias e as vozes que imortalizaram
músicas das maiores estrelas mundiais. O jogo vem acompanhado de três periféricos
especiais, capazes de simular os três instrumentos. À disposição estão temas como
Paranoid, dos Black Sabbath, Creep, dos Radiohead, e Sabotage, dos Beastie Boys, num
total de 26 canções. O jogador pode ainda optar pelos modos World Tour, Solo Tour ou
Quickplay, ou juntar três amigos e participar numa exibição conjunta online.
EDITORA EA
PLATAFORMA PS3
F E V E R E I R O 2 0 0 7 17
Beta do IE8Ainda não existe uma data específica definida,
mas a Microsoft irá lançar a primeira beta do
Internet Explorer 8 nos próximos meses. Com esta
versão, a multinacional garante que alguns dos
problemas de compatibilidade vão acabar. Poderá
ir acompanhado a evolução deste browser em
http://internetexplorer8.net/
Beta 2 do Firefox 3A segunda versão beta do Firefox 3 já está
disponível. A Mozilla apostou essencialmente
na correcção de bugs e falhas de segurança, e
no melhoramente de algumas funcionalidades
como a gestão de palavras-passe, a integração
com antivírus no gestor de downloads, o nível de
personalização dos favoritos, entre outros pontos.
Destacam-se também suporte a JavaScript 1.8 e
melhorias no motor de renderização HTML.
Wii faz downloads para DSBrevemente, a Wii poderá realizar o download de jogos completos para a DSe enviá-los para a pequena
consola da Nintendo via Internet sem fios. Segundo o próprio presidente da Nintendo, Reggie Fils-Aime, o nível
de integração entre estas duas consolas será cada vez maior, bem como o uso que delas se poderá fazer.
Far Cry 2 nas consolasOs rumores sobre uma eventual versão do jogo
Far Cry 2 para as consolas já circulava há algum
tempo. Agora a Ubisoft já confirmou oficialmente
o lançamento de versões deste título para a Xbox
360 e a PS3. A data de lançamento ainda não
foi definida.
Skype na PSPMuito brevemente os detentores de uma PSP poderão
realizar chamadas via Skype. O segredo parece
estar muito bem guardado, pelo menos até ao CES
2008, mas, em comunicado oficial, a própria Sony
já confirmou a extensão das funcionalidades da sua
consola portátil para o campo das comunicações.
Unreal Tournament 3 para Xbox 360Afinal a chegado de Unreal Tournament 3 à Xbox
360 pode acontecer mais depressa do que o
que era esperado. A editora já fez saber que a
versão para a consola da Microsoft está quase
concluída e, apesar de não anunciar a sua data
de lançamento, confirma que chegará às lojas
mais cedo, possivelmente, dentro de 3 meses.
Warner vende MP3 sem restriçõesA Warner Music Group reviu o seu posicionamento face
à comercialização de músicas em MP3 sem tecnologia
anticópia e vai permitir o download de músicas em
formato MP3 sem qualquer restrição, ou seja, estes
ficheiros podem ser partilhados e gravados em CD.
Quem ganha com isto é a Amazon, que junta à sua
lista de editoras composta pela Universal e pela EMI
a Warner, ganhando ao mesmo tempo pontos face ao
rival iTunes.
AOL vai abandonar NetscapeO portal AOL vai deixar de suportar o Netscape
já a partir de Fevereiro. Nesta altura sairão os
últimos patches de segurança para este browser, no
entanto, este navegador, outrora grande no domínio
das tecnologias da informação, vai cair fruto da
chegada de outros browsers como o Internet Explorer
e o Firefox.
ano muito positivo para a HP.
Internacionalmente, ultrapassámos
a figura dos 100 biliões, sendo a
primeira vez que uma empresa de TI
o fez. Crescemos em todas as áreas
também em Portugal, na ordem dos
20 por cento. Quanto às áreas que
me dizem respeito – IPG e consumo
–, houve uma grande explosão no
mercado dos portáteis, uma forte
subida no mercado das máquinas
fotográficas digitais e mantivemos o
share em matéria de equipamentos
para impressão. Um lançamento
de extrema importância e do qual
estamos já a obter retorno tem a ver
com o Best Choice Portfolio.
A empresa aposta na disponibilização de ferramentas e de serviços que revolucionam a forma como se imprimem conteúdos online
TEXTO JOÃO PEDRO FARIA ● FOTOS HP
HP entra na era do Print 2.0
AHP é um dos maiores
motores da indústria de
tecnologias de informação
(TI). Por ser também um dos playersmais antigos no mercado, foram
várias as fases que a organização
teve de atravessar ao longo da
sua história. Numa altura em que
a empresa se está a adaptar aos
desafios da nova era da impressão,
Vasco Matafome, director-geral
do Image & Printing Group da HP
Portugal, fala com a PCGuia sobre a
estratégia a seguir e faz um balanço
sobre a actividade do IPG.
PCGuia – Que balanço faz de 2007?Vasco Matafome – Foi um
ENTREVISTAPCG
18 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG – Em que medida?V.M. – Graças a este iniciativa,
podemos oferecer tinteiros que são
direccionados para as necessidades
das pessoas. Para a HP, existem
três segmentos dentro do mercado
doméstico e PME que acabam
por estar muito ligados ao nosso
segmento de consumo, pelo que
adaptámos a oferta às necessidades
das pessoas. Quem imprime muito
tem que ter um custo por página
bastante mais baixo e quem imprime
pouco não precisa de ter tinteiros
tão grandes. A impressão está mais
barata porque a tecnologia também
o permite, mas também está mais
qualitativa e acessível.
PCG – Qual é a importância actual do segmento laser?V.M. – O laser monocromático
continuou a crescer mais do que o
laser a cores – bastante, até. Na
Europa, a tendência é inversa, ou
seja, o laser mono está a “morrer”
e o laser a cores está a subir a
um ritmo mais elevado. Também
crescemos muito no Business Inkjet.
PCG – O ano de 2007 marcou a consolidação do negócio de outsourcing?V.M. – A unidade Enterprise, já
existia mas foi bastante desenvolvida
em 2007, vende fundamentalmente
através de outsourcing, fazendo
VAsco Matafome, director-geral do Image & Printing
Group da HP Portugal
F E V E R E I R O 2 0 0 8 19
termos de clientes?V.M. – Conseguimos ganhar alguns
negócios com instituições bastante
importantes. No total, existem para
cima de 90 contratos com grandes
empresas.
PCG – E no que toca às soluções para a indústria gráfica?V.M. – É outra área onde a HP
fez os maiores progressos, até
porque estamos a fazer um grande
investimento nos equipamentos
Indigo, que não só garantem alta
qualidade, como permitem trabalhar
com grandes volumes. O digital está
a avançar muito, o que significa que
a sua velocidade, capacidade e
competitividade face ao analógico
também está a aumentar muito.
Na próxima Drupa, que decorrerá
durante Maio e Junho, em Dusseldorf,
iremos apresentar novidades. É
um mercado que está em franco
crescimento e no qual a HP quer ter
uma posição forte, pelo que está
e vai continuar a investir também
através de aquisições.
PCG – Outra área na qual a HP quer investir é a Web. Qual é a estratégia a seguir?V.M. – Começámos com o serviço
Snapfish, que já está a correr bem
também em Portugal. Queremos
estar no mercado da impressão
fotográfica também através de
quiosques, sendo que existem
dois instalados em Portugal, nas
instalações do Media Markt, em
Carnaxide e em Gaia. Espero
lançar ainda este ano minilabs que complementem esta oferta. O
conceito do Snapfish é muito simples
e ilustra bem a forma como a HP vê
a evolução da impressão.
Os nossos estudos dizem-nos que
mais de 50% do que se imprime
em casa vem da Web. O interesse
das pessoas encontra-se hoje na
Internet, o que significa que o
ambiente de impressão mudou muito.
E sabemos que imprimir a partir da
Web significa fazer impressões sem
formatação, com páginas e páginas
que nos dão não só o conteúdo
que queremos como também toda
a publicidade associada, fazendo
com que se desperdice tinta.
Tínhamos que fazer também aqui
uma entrada bastante estratégica
para responder às necessidades dos
nossos utilizadores. Essa estratégia
tem como nome Print 2.0.
Tal como na Web 2.0, é o utilizador
que começa a criar cada vez mais
os seus conteúdos também na parte
de impressão. Ele é cada vez mais
autónomo, também porque tem
ferramentas que lhe permitem
desenhar o que quer fazer e ver o
resultado final antes de imprimir.
PCG – Daí o exemplo do Snapfish... V.M. – É o melhor exemplo, uma
vez que me permite construir o meu
álbum, fazer os meus comentários,
escolher se quero fazer um desenho,
se prefiro um poster... No fundo, sou
eu, enquanto utilizador, que decido
a forma como quero formatar
o conteúdo e depois imprimi-lo.
Também estamos a avançar no
sentido de criar soluções para as
empresas, fundamentalmente PME,
mas também nalguns casos para
grandes empresas.
Contratámos designers de renome
que desenharam formatos de
catálogos. O objectivo é que a
pessoa vá à Web, desenhe o seu
catálogo e depois imprima, mas
que o faça cada vez mais em vários
lugares. Por exemplo, se quiser
imprimir apenas cinco exemplares,
provavelmente poderá fazê-lo em
casa. Mas, se quiser cinco mil, então
deverá ter forma de o enviar para
alguém que se encarregue disso. Mas
isso só foi possível porque quem o
criou e desenhou tinha as ferramentas
à sua disposição na Web.
PCG – Foram feitas mais aquisições para complementar a oferta da HP neste segmento específico?V.M. – Comprámos algumas start ups, formatámo-las e demos-lhes
dimensão. Estamos ainda em alguns
casos a afinar alguns pormenores
para fazer o roll out mundial das
soluções.
PCG – Como é que explica o recuo relativamente à comercialização de máquinas fotográficas digitais compactas?V.M. – Vendo as coisas de uma
forma objectiva, concluiu-se que
não só não existiria um valor
acrescentado face ao que já existe,
como também seria extremamente
difícil entrar no mundo da fotografia
digital dita profissional. Para a HP,
foi mais sensato reinvestir esse capital
na Web. Não quer isto dizer que
vamos sair deste mercado; vamos
continuar a trabalhá-lo de uma
forma diferente. Mas estamos já a
canalizar as pessoas que estavam
ligadas à área de fotografia digital
para o segmento relacionado com
a Web. É uma questão de evolução
normal. Na altura em que entrámos,
havia muito analógico e pouco
digital. Hoje, sentimos que a nossa
missão está cumprida. E os analistas
também perceberam muito bem a
nossa decisão.
PCG – Disse que era um negócio bem sucedido em Portugal. Que impacte espera que venha a ter no negócio?V.M. – Sem dúvida que vamos
sentir mais do que os nossos
colegas noutros países. Mas é
uma decisão da empresa que
percebemos perfeitamente. Sendo
a HP uma empresa global, se não
estivermos nas posições cimeiras
em determinado segmento de
mercado, torna-se insustentável
continuar. ■
a gestão do parque instalado.
A HP está hoje muito avançada
nesta área, tanto em termos de
ferramentas como de controlo.
Sentimos no mercado profissional
uma alteração enorme da
impressora para o equipamento
multifuncional em rede, o que tem
precisamente a ver com a maneira
como as empresas trabalham
cada vez mais com questões como
workflow e gestão de processos.
PCG – A gestão de custos também é uma vantagem que o mercado associa a estas soluções?V.M. – É algo que é inerente e
sem dúvida que é importante. A
impressão sempre sofreu muito por
nunca ninguém olhar para ela. Ao
instalar este tipo de soluções, existe
automaticamente uma redução
enorme de custos mas também existe
fundamentalmente uma grande
adaptação. No fundo, o que nós
fazemos é colocar as impressoras
ou os multifuncionais certos nos locais
indicados, recorrendo a software
que nos permite ver onde e de que
forma é que é possível optimizar os
processos. Assim, é possível ter um
parque perfeitamente eficiente.
PCG – Existe alguma métrica que possa adiantar em termos dessa mesma optimização?V.M. – Posso dizer que, se entrarmos
numa empresa que não tenha um
sistema de medição da impressão,
garantimos à partida uma redução
de custos na ordem dos 30%.
Entre outros aspectos, as empresas
nessas condições não controlam,
desperdiçam, têm imensas marcas.
A gestão de stock de consumíveis
acaba por funcionar sempre mal,
porque têm que fazer muitos stocks e os consumíveis acabam por passar
de validade. A própria gestão
é complicada, uma vez que são
necessários diversos controladores
em todo o lado. Os utilizadores
têm interfaces diferentes nos
equipamentos... Mas o que a nossa
experiência e os nossos estudos
também nos dizem é que as
empresas ganham muita eficiência
quando automatizam os workflows.
PCG – Existem algumas referências em
«Os nossos estudos dizem-nos que mais de 50% do que se imprime em casa vem da Web»
Já não faz sentido guardar um equipamento electrónico obsoleto porque, mais tarde, pode vir a dar jeito. Há melhores destinos para a tecnologia em fim de vida
TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VITOR GORDO
O que fazer ao lixo electrónico
20 F E V R E I R O 2 0 0 8
ESPECIAL RECICLAGEMPCG
Sabia que>A Amb3E tem no seu site informação sobre os pontos de recolha de lixo electrónico. Também poderá adquirir aqui o número verde para obter mais informações sobre o assunto. No entanto, as lojas onde compra o material electrónico novo são obrigadas, por lei, a aceitar o velho equipamento.
>
Clubismos à parte, no que
ao tratamento dos resíduos
diz respeito há que tentar
ser sempre verde, e ser verde
hoje em dia implica mais do que
seguir os exemplos dos meninos
das campanhas de sensibilização.
Uma das preocupações da
União Europeia é precisamente
o tratamento dado aos resíduos
eléctricos e electrónicos (REE).
Além dos plásticos, do papel
e de outros desperdícios já
conhecidos, não deverá depositar
computadores, monitores
e telemóveis velhos numa
arrecadação ou numa qualquer
lixeira. As várias peças que os
compõem são elaboradas a partir
de materiais muitos mais perigosos
do que o mero plástico.
Por toda a Europa se tem vindo
a acumular uma montanha
de resíduos de equipamentos
eléctricos e electrónicos. Os
números não são certos, mas, em
média, cada consumidor gera
16 quilogramas destes resíduos,
por ano, num total de seis milhões
de toneladas anuais em toda a
Europa.
Por lei, os Estados-membros têm
de respeitar uma taxa mínima de
recolha de quatro quilogramas, em
média, por habitante e por ano,
de resíduos eléctricos e electrónicos
provenientes de particulares. No
entanto, está previsto um novo
objectivo será estabelecido até ao
final de 2008.
Para saber como as coisas
funcionam no terreno, a PCGuiadeslocou-se ao Renascimento, um
centro de recepção de resíduos
da mais variada ordem, incluindo
eléctricos e electrónicos. O
espaço está aberto ao público,
ou seja, qualquer pessoa se pode
deslocar a Loures para entregar
um equipamento informático ou
electrónico já em fim de vida. No
entanto, o grande volume aqui
tratado provém dos pontos de
recolha e dos camiões geridos por
empresas externas.
Elsa Pereira, responsável pelo
centro Renascimento, não nos soube
indicar quantas toneladas de
equipamento chegam por dia, pelo
facto de não existir um padrão.
No entanto, confirmou que, com
o aparecimento das entidades
gestoras, o fluxo de PCs foi o que
mais cresceu, principalmente em
termos de monitores, cujo custo
de tratamento é bastante mais
elevado. «As empresas não queriam tratar esse material e este era visto
F E V E R E I R O 2 0 0 8 21
como sucata. À medida que o tempo passa começam a aparecer outros fluxos, como máquinas de roupa e louça, mas a quantidade é ainda pouca, porque infelizmente existem os destinos não legais».
Fernando Lamy da Fontoura,
director-geral da Amb3E,
Associação Portuguesa de Gestão
de Resíduos de Equipamentos
Eléctricos e Electrónicos, fez
questão de sublinhar que a
maior parte desses locais «não estão licenciados e estão a fazer concorrência desleal a quem está a tratar o lixo. No caso dos frigoríficos, [nesses locais] limitam--se a arrancar o condensador e os CFC vão para a atmosfera».
Por via legal, o processo é simples.
Após a entrega do material
para abate, este é desmontado
por operários. As peças são
distribuídas por contentores,
conforme o tipo e a composição.
Na desmontagem de um desktope de uma impressora, à qual
assistimos, os discos rígidos, as
motherboards, os cabos, os toners e
os componentes são todos passíveis
de serem reciclados. Cumprida
esta tarefa, cabe ao centro
Renascimento entregar os diversos
componentes, já devidamente
seleccionados e agrupados, às
empresas de valorização.
Aquando da chegada, o material
é pesado. É este valor que
posteriormente dita a quantia
a pagar a associações como a
Amb3E. A tabela de preços não é
fixa; depende do tipo de material
em questão.
Artigos como antigos monitores
CRT, frigoríficos, lâmpadas e
equipamentos com componentes
perigosos são colocados num
local separado. Estes não são
desmontados pelos profissionais da
Renascimento, apenas deslocados
para uma superfície de reciclagem
que trate especificamente este tipo
de material. A empresa recebe e
desmantela dois tipos de fluxos: o
A, respeitante aos equipamentos
de grande dimensão, como
máquinas de lavar a roupa, e o C,
relativo aos pequenos dispositivos
electrónicos, onde se incluem os
computadores.
Os operadores retiram dos
desktops e impressoras todos os
componentes recicláveis, como
plásticos, metais, toners e as
várias placas. Relativamente a
estas últimas, as regras mandam
que sejam recicladas todas as
placas superiores a 10 cm. Estas
são separadas de acordo com
as características (ricas, médias
e pobres, consoante o tipo de
metais).
Os plásticos propriamente ditos
são uma das grandes dores de
cabeças dos centros de recepção
e de reciclagem, pelo facto
de muitos deles não estarem
devidamente identificados
quanto à composição. Ou
Sabia que>Poderá colocar os toners nos contentores que a AMI tem em vários locais (como, por exemplo, nos CTT). Este programa conta já com mais de 5 mil empresas aderentes e, neste caso, não só está a ajudar o ambiente, como esta instituição.
>
TRIOPOLIS: A CIDADE DOS 3RSSegundo reza o ditado português, «é de pequenino que se torce o pepino». Como tal, por que não apostar na formação das crianças no que à reciclagem diz respeito? O Triplolis é um produto multimédia, em CD-rom, lúdico e educativo, que simula o dia-a-dia de uma família citadina, confrontada com a problemática dos resíduos. A cidade possui vários edifícios produtores de resíduos. O objectivo deste jogo é dar a conhecer equipamentos, técnicas e organismos responsáveis pela gestão de todo o tipo de resíduos produzidos, bem como promover a apreensão do conceito dos três R (reduzir, reciclar, reutilizar) através da sua demonstração em cada um dos edifícios da cidade. A aplicação poderá ser personalizada com imagens e informação adicional e específica relativa a uma região e instituição. Mais informação e demo em http://www.formatoverde.pt
COMPOSTOPOLIS: A CIDADE DA COMPOSTAGEMA cidade Compostopolis é composta por uma escola, um hospital, uma câmara municipal, uma biblioteca, um restaurante, habitações, um laboratório, uma oficina, um centro de tratamento dos resíduos e um parque. Alguns destes elementos estão activos e basta clicar sobre eles para mudar o cenário. A visita é guiada pelo Rir-Sol, habitante de Compostopolis, que vai fornecendo toda a informação relacionada com a compostagem, à medida que vamos entrando nos vários locais. Veja a demo em http://www.formatoverde.pt
Detalhes>
seja, os plásticos que não vêm
caracterizados são difíceis de
identificar como artigos recicláveis.
Actualmente, é já obrigatório que
qualquer componente plástico
seja devidamente identificado,
no entanto, como lembrou a
responsável deste centro, os
resíduos que chegam nesta
fase aos centros são materiais
mais antigos, pelo que este tipo
de dificuldade é agora uma
realidade. Ainda assim, a evolução
da indústria da reciclagem permite
que cerca de 90% dos plásticos
sejam enviados para reciclagem.
Quando existe dúvida, o plástico
é colocado num contentor com
resíduos plásticos mistos. Este tipo
de material está a ser muito usado
por uma indústria emergente que
o aproveita para construir vários
produtos utilizados no dia-
computador é reciclável. O que
não é de todo reciclável são os
plásticos que estão misturados com
borracha e que não se consegue
separá-los. De qualquer forma,
cada componente é tratado de
forma específica, como é o caso
das fontes de alimentação e dos
carregadores dos equipamentos.
Os cabos dos PCs, por exemplo,
são desmantelados e separado o
plástico do cobre. Os plásticos são
separados por tipologia conforme
a sua composição. Estas ditam as
futuras utilizações.
Afinal, onde é que se deita fora?A diversificação do tipo de
produtos digitais e a constante
alteração dos materiais e
componentes que os integram
colocam barreiras e desafios
à optimização da gestão dos
diferentes materiais. Os REE
apresentam como problema
principal na sua reciclagem
a variedade de materiais
presentes em cada produto e de
substâncias com elevado grau
de perigosidade, tornando mais
difícil a sua valorização. É o caso
das lâmpadas fluorescentes e
de outros, cujo maior problema
é a presença de mercúrio, tubos
de raios catódicos, que têm na
sua constituição vidro composto
por metais pesados e outras
substâncias poluentes, como os
electrodomésticos, em particular os
frigoríficos, onde os componente
poluentes mais comuns são os CFC
contidos no circuito de refrigeração
e também na espuma.
No caso dos telefones móveis,
o grande malefício reside nas
baterias que poluem, por exemplo,
a água, afectando os ecossistemas.
Esta é uma temática que se arrasta
há algum tempo. Já em 2001,
a Comissão Europeia esperava
reciclar milhões de telemóveis com
a aplicação da directiva que visa
a reciclagem dos equipamentos
electrónicos e eléctricos, devido a
determinados matérias prejudiciais
ao ambiente, nomeadamente, no
que toca à bateria dos modelos
mais antigos.
Onde se podem deixar então
os telemóveis antigos ou os
computadores? Quando adquire
um novo equipamento, o
consumidor tem o direito de exigir
que a loja receba o antigo. Isto
é algo consignado na Lei. Se
esta questão não se colocar, o
consumidor poderá simplesmente
contactar a câmara municipal da
respectiva residência e requisitar
um serviço de recolha. Outra
opção é entregar os antigos
aparelhos eléctricos, sem despesas
adicionais, em instalações de
recolha situadas nas imediações
do seu local de residência. Por
lei, quem coloca os produtos no
mercado é responsável pela sua
recolha, tratamento e reciclagem.
Ao fazer-se valer dos seus direitos,
o consumidor não está a pedir um
O que é o Ponto Electrão?>O Ponto Electrão é uma estrutura onde se podem depositar para reciclagem os resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE). A rede de recolha está disponível, numa primeira fase, nos principais centros comerciais e de lazer Sonae Sierra. A disponibilização destes locais de recolha visa facilitar o depósito correcto dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida, aumentando assim os níveis de recolha para reciclagem. Esta é uma iniciativa inédita na Europa e que tem a assinatura da Amb3E.
Locais com Ponto Electrão>CASCAISHOPPINGPiso 0 – Estacionamento ao lado do Toys R us
>CENTRO COLOMBOPiso -1, zona azul, rua J/K, nos lugares duplos junto à sala de apoio a clientes
>GAIASHOPPINGParque inferior da fase I
>NORTESHOPPINGParque de estacionamento -2, Quadrante Vermelho
>VASCO DA GAMAPiso -1, lado sul da entrada dos tapetes rolantes
>
-a-dia, como mesas de jardim ou
pavimentos para o chão. A este
respeito, Elsa Pereira exemplificou:
«Exportámos recentemente 100 toneladas de plástico para a Holanda.»
Todo o material que não é
reciclável, proveniente do interior
do computador, é enviado
para incineração e valorização
energética ou para aterro de
resíduos industriais. Em termos
percentuais, cerca de 80% de um
ESPECIAL RECICLAGEMPCG
22 F E V E R E I R O 2 0 0 8
favor. Quando compra um produto,
já está incluída no preço uma taxa
que ajuda a suportar estes custos.
O primeiro estudoOs resultados do primeiro estudo
sobre os hábitos de reciclagem
de resíduos de equipamentos
eléctricos e electrónicos não são
de todo animadores: 81,8% dos
portugueses não sabem ainda
o que fazer com estes resíduos.
A percentagem foi retirada do
primeiro estudo realizado sobre os
hábitos de reciclagem deste tipo
de resíduos em Portugal, levado a
cabo pela Amb3E.
O inquérito mostrou que 41,4%
das pessoas deixam este tipo
de materiais na rua para ser
recolhido pela câmara municipal.
Apenas 38,4% dos inquiridos
afirmaram proceder à reciclagem
dos seus equipamentos eléctricos e
electrónicos, ainda assim um valor
que a associação considera positivo
e revelador da consciência de que
este tipo de resíduos não pode ser
tratado como lixo comum.
O estudo apurou ainda que
apenas 28,8% dos inquiridos
fazem sempre ou frequentemente a
reciclagem dos seus equipamentos
eléctricos e electrónicos.
Comentando o facto de a grande
maioria das pessoas não saber
como encaminhar para reciclagem
este tipo de lixo, Fernando Lamy
da Fontoura, director-geral
da Amb3E, referiu que «este valor indica que, para além das campanhas de sensibilização já lançadas, ainda há muito trabalho a realizar nesta matéria junto do cidadão-consumidor, trabalho esse que tem de ser mais esclarecedor e elucidativo». Se por um lado,
as pessoas demonstram estar
susceptíveis a esta realidade, por
outro, afirma aquele responsável,
este é um valor baixo, tendo
em conta os valores relativos ao
material vendido.
A Universidade da ONU, com
sede na Alemanha elaborou
um relatório, segundo o qual os
europeus deverão reciclar cerca
de 60 por cento dos pequenos
aparelhos electrónicos e 75 por
cento dos de maior dimensão de
maneira a fazer o primeiro valor
subir aos 5,3 milhões de toneladas
de resíduos electrónicos reciclados
na União Europeia até 2011.
Este mesmo relatório mostra que,
actualmente, apenas 25 por cento
dos electrodomésticos e 40 por
cento dos aparelhos electrónicos
são reciclados, enquanto que os
aparelhos de pequena dimensão,
como os secadores de cabelo ou
os MP3, registam uma taxa de
reciclagem quase nula.
Ruediger Kuehr, responsável pelo
relatório, afirma que os resíduos
electrónicos devem aumentar
entre 2,5 a 2,7 por cento todos os
anos, passando dos 10,3 milhões
de toneladas de 2005 para os
12,3 milhões de toneladas de
resíduos produzidos em 2020. A
directiva europeia sobre e-waste
(resíduos electrónicos) estabelece
como objectivo a recolha de 4
quilogramas por pessoa, embora a
análise da ONU revele «grandes
diferenças» face às percentagens
reais na UE. Um outro autor do
mesmo estudo, Jaco Huisman,
admite que se o índice de
reciclagem dentro da UE subisse
dos actuais 27 por cento para os
75 por cento, reduzir-se-iam as
emissões de dióxido de carbono
para a atmosfera em 34 milhões
de toneladas.
Transpondo as directivas europeias
para a realidade portuguesa, e
traduzindo os 4 kg de resíduos por
habitante no nosso país, este valor
corresponderia a 40 mil toneladas
de resíduos. Até Agosto deste ano,
a Amb3E já tinha recolhido perto
de 6 mil toneladas, um valor que
fica bastante abaixo da meta
definida pela União Europeia. A
empresa pretende ultrapassar
as 10 mil toneladas até ao final
do ano de 2007 e as 30 mil
toneladas no final deste ano. ■
Ligações úteis>eunaofacolixo.com >http://www.zeroresiduos.info/index.php>www.ambienteonline.pt>www.netresiduos.com>www.ceifa-ambiente.net>http://eur-lex.europa.eu/>www.quercus.pt>www.iambiente.pt/>www.icn.pt>www.inresiduos.pt
>
«ainda não sabem como fazer para proceder correctamente à reciclagem dos seus equipamentos eléctricos e electrónicos; e é por aí que temos de ir, sensibilizar, informar e esclarecer».
Para este executivo, o estudo
realizado pela Amb3E servirá
de instrumento de definição
de futuras estratégias, quer de
estratégias de comunicação
e sensibilização dirigidas ao
cidadão-consumidor, quer de
estratégias de implementação
do sistema integrado da Amb3E,
através da criação de mais centros
de recepção Amb3E.
O lixo do Velho ContinenteSe a relação produção/recolha
de lixo electrónico em Portugal
ainda não se encontra em terreno
positivo, no resto da Europa o
cenário é semelhante. A UE recolhe
2,2 milhões de toneladas de lixo
electrónico anualmente, no entanto,
ESPECIAL RECICLAGEMPCG
24 F E V E R E I R O 2 0 0 8
26 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Sony DSLR-A700Uma máquina com selo de qualidade e desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
FABRICANTE SonyPREÇO 1579€
CONTACTO 808 200 185SITE www.sony.ptFICHA TÉCNICA 12,2 megapixels, saída de vídeo e de HD/HDMI, USB 2.0, sensor da imagem CMOS EXMOR, duplo sistema de protecção contra pó, 11 pontos com sensor central Dual-Cross e sensor do tipo F2.8. Formato de gravação: Jpeg, RAW, cRaw, ecrã LCD com 3”, processador de imagem BIONZ, foco manual, Sony dynamic range optimizer, estabilizador Super SteadyShot, função Quick Navi
em liga de alumínio, este é um
produto ergonomicamente bem
conseguido. Ajusta-se à mão
e é equilibrado, facilitando a
estabilidade necessária. Ainda
assim, esta câmara tem um
estabilizador de imagem óptico
Super SteadyShot melhorado na
estrutura da câmara.
A A700 tem também duas
slots para cartões de memória,
ainda que um deles esteja
apenas destinado a Memory
Stick Duo Pro e não a SD ou CF.
Este modelo é compatível com
a gama completa de lentes de
montagem tipo A da Sony e
da Carl Zeiss e lentes Konica
Minolta. A restrição a estas
marcas é talvez o único ponto
menos positivo deste pacote
global. SE
É impossível ficar indiferente
a esta câmara, não só pelo
ar profissional, como pelas
funcionalidades que comporta.
Mas não é só de “ar” que esta
câmara vive. Podemos desde já
adiantar que o ADN da Konica
Minolta, que está bem patente
neste modelo, é mais do que
bem-vindo.
A A700 é uma máquina
semiprofissional, perfeitamente
ajustada para ser usada,
por exemplo, como segunda
máquina por um profissional da
fotografia, ou como primeira
escolha de um amador amante
da arte fotográfica. Quisemos
fazer um test drive a este
modelo, pelo que testámos esta
câmara em ambientes fechados,
ao ar livre com muito sol, em
movimento, entre outros cenários.
A máquina ultrapassou, com
distinção, todos os obstáculos
colocados. A qualidade de
imagem é excelente e a nitidez
e precisão das cores é bem
visível. É claro que a boa lente
que usámos, uma DT16–105 mm,
ajudou bastante, mas, no geral, o
desempenho é muito bom.
Em termos de funcionalidades
e características pode contar
com um sensor CMOS de 12,24
megapixels Sony ‘Exmor’, com
conversão A/D no circuito
integrado, redução dupla de
ruído, motor de processamento
de imagem BIONZ, focagem
automática de 11 pontos e
captação contínua de imagens
de 5fps, saída HDMI para
visualização num visor preparado
para HD e modo PhotoTV HD
para imagens optimizadas em
HD total. O ecrã LCD de 3,0
polegadas com resolução de
921k pontos representa uma
mais-valia significativa.
Apesar do porte e das
funcionalidades que integra, esta
câmara é extremamente simples
de usar. Tem uma série de
botões de comando que lhe dão
acesso directo às funções mais
utilizadas. O restante esquema
de personalização pode ser
acompanhado de forma
bastante intuitiva no ecrã
LCD e é facilitado pela
função Quick Navi.
Com uma estrutura
em magnésio e chassis
OUROPCGuia
28 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Ao longo dos últimos anos, os
equipamentos de impressão
baseados em tecnologia de
jacto de tinta têm ganho vantagem sobre
os laser, sendo a primeira escolha para
quem precisa de um dispositivo capaz de
lidar com as tarefas quotidianas de quem
tem em casa um pequeno escritório. A
principal razão desta tendência tem que
ver com o preço. Ora, com o contínuo
decréscimo no custo de aquisição e
exploração associado ao laser, esta
tecnologia começa a constituir uma séria
ameaça ao mercado jacto de tinta nesta
franja de mercado, sobretudo quando se
fala em matéria de impressoras.
Apesar de ser monocromática, OKI
B2400n representa mesmo assim uma
excelente escolha sobretudo para quem
precisa de lidar com documentos de texto.
É compacta, eficaz, económica, não muito
ruidosa em operação e, sobretudo,
acessível. Aliás, este aspecto reforça a
importância do mercado das impressoras
laser para a OKI Printing Solutions, no qual
a empresa obteve um crescimento de 10,4
por cento no primeiro semestre de 2007
face ao período homólogo do ano
anterior. Analisada por partes, esta área
foi maioritariamente impulsionada pela
subida de 14,5% na venda de impressoras
monocromáticas, principalmente graças
aos modelos de gama baixa, «a mais
importante para a OKI», segundo Javier
Gutierrez, director-geral da OKI Systems
Ibérica em Portugal.
Mas voltemos à análise a esta B2400n.
Concebida para utilizadores individuais e
para as (muito) PME, foi pensada para
situações de utilização em que o espaço é
fundamental, apresentado um
tamanho inferior em 30% face
a qualquer outro modelo da
sua categoria existente no
mercado. A B2400n é o modelo
mais evoluído da série B2000
e é capaz de atingir uma
resolução de 1200x600dpi e
20ppm em modo A4, sendo a
primeira impressão obtida em apenas
cinco segundos. A memória fornecida é de
8MB (o máximo que a B2400n pode ter) e
o facto de ter o “n” significa que pode ser
ligada em rede (network). O alimentador
permite um máximo de 150 folhas (papel A4
de 80 gramas). Neste aspecto, a B2400n
aceita formatos como Letter, Legal 13 e 14,
A5, A6 ou B5, para além de A4. O máximo
de páginas por mês que o tonner permite
imprimir é de 15 mil. J.P.F.
Um portátil de jogos que todos gostariam de ter mas que só está ao alcance de alguns
Asus G2S-7T126G
Let’s game é o mote deste Asus G2S-
7T126G. Trata-se, de facto, de uma
máquina que encaixa na categoria
desktop replacement e que vai ao encontro
de quem procura um computador portátil
de elevado desempenho, recomendado
para satisfazer as necessidades da
jogabilidade móvel. Claro que esta acaba
por ser uma falsa questão, pois, quem
compra um G2S, sabe que terá de o deixar
pousado em qualquer lado, apesar de o
pacote incluir uma mochila de transporte
que sempre dará uma ajuda a quem se
aventure a andar com mais de quatro
quilos de material (e isto contabilizando
apenas o computador) de um lado para o
outro.
No papel, o Asus G2S-7T126G impressiona
qualquer um. Para além do que é possível
ler naficha técnica, há que realçar a oferta
de um rato de gaming, que se revelou nos
nossos testes como uma solução muito
interessante.
É difícil dizer mal da qualidade geral deste
Asus. Com um chassis robusto e acabamentos
muito acima da média, ostenta pormenores
deliciosos. É o caso das luzes vermelhas
que piscam dos lados quando o
computador está em
hibernação
o u d o
pequeno relógio
digital colocado na parte superior esquerda
do teclado. Refira-se que este apresenta
um excelente toque, primando pelo
conforto de utilização e pela precisão, à
semelhança do que acontece também com
o touchpad.
Dois conjuntos de quatro teclas apresentam
um destaque a vermelho – W, A, S, D e os
cursores, o que mais uma vez realça o cariz
deste portátil. Ainda na parte superior do
teclado, junto ao ecrã, existem os habituais
leds de função diagnóstico e cinco botões
que permitem alterar o perfil de utilização
(High Perfomance, Enterntainment Mode,
Quiet Office ou Battery Saving), aceder à
funcionalidade Power for Phone, calibrar
o ecrã (Normal Mode, Gamma Correction,
Vivid Mode, Theater Mode e Soft Mode),
controlar o touchpad (ligado ou desligado)
e ligar o sistema. Outra coisa que não falta
a este G2S são portas de ligação e
expansão. Do lado esquerdo, poderá
encontrar uma slot PC Card Express, um
leitor de cartões compatível com os
formatos MMC, SD, MS e MS Pro, a porta
de infravermelhos, uma ficha FireWire, as
ligações de som, a ficha para o sintonizador
de televisão, uma ligação USB e uma
tomada para rede (gigabit) e outra para
modem. Atrás, o G2S tem três portas USB,
uma e-SATA, as habituais ligações VGA e
S-Video e uma muito útil porta HDMI.
Na prática, todas estas especificações têm
como resultado um desempenho bastante
aceitável. No PCMark 05, o G2S topo de
gama obteve 6226 marks, catapultados
sobretudo pelo processador e pela placa
gráfica. No 3Mark06, este componente
específico conseguiu alcançar os 3879
marks, um valor bastante razoável para um
computador portátil. Resta falar sobre a
autonomia. Voltamos a trazer à baila a
falsa questão da portabilidade,
comprovada pela 1h20 (para sermos
optimistas) que a bateria demora a
esvaziar a sua carga. J.P.F.
OKI B2400nPrecisa de uma pequena impressora monocromática para o seu escritório doméstico? Eis uma excelente opção
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE OKIPREÇO €153,67CONTACTO 214 704 200SITE www.oki.ptFICHA TÉCNICA Impressora laser/digital LED, CPU PowerPC a 266MHz, 8MB de memória, 20ppm, 1ª página em 5 segundos, resolução 1200x600, 15 mil páginas por mês, alimentação até 150 folhas, 52dB(A) em operação, 4,8Kg
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE AsusPREÇO €3399CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.comFICHA TÉCNICA processador Intel Core Extreme X7800 a 2,60 GHz, 2040 MB de RAM DDR2 667 + 1 GB de Turbo Memory, disco interno SATA com 200 GB + disco externo e-SATA/USB com 160 GB, ecrã de 17” com resolução WUXGA, placa gráfica Nvidia GeForce 8600GT com 256 MB de memória DDR3/1 GB TC, unidade óptica HD-DVD, rede LAN Gigabit, WLAN 802.11a/b/g, Bluettoth, TV Tuner, Webcam com 1,3Mp, Windows Vista Ultimate
PRATAPCGuia
PRATAPCGuia
30 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Biostar TF7150U-M7Capaz mas limitada, esta motherboard para sistemas de entretenimento doméstico prima por uma boa relação qualidade/preço
Com o advento dos sistemas de
entretenimento doméstico, os
fabricantes de motherboards têm
aproveitado para lançar modelos de
formato mini-ATX capazes de responder
às necessidades de quem procura um PC
para a sala. Um aspecto importante que
é impossível dissociar tem que ver com o
facto de os fabricantes de chipsets terem
sido lestos a lançar para o mercado
soluções capazes de endereçar aos
requisitos destes sistemas. É o caso da
Nvidia, que apresentou recentemente a
família Nvidia GeForce 7000 composta
por três versões: 7050, 7100 e 7150.
É precisamente nesta última versão que a
Biostar TF7150U-M7 se baseia. Na sua
génese está um tipo de utilização que
privilegia os ambientes multimédia, sendo
de destacar logo à cabeça as três
ligações mais importantes nesta matéria
em termos de vídeo, desde a mais antiga
VGA até à habitual DVI, passando pela
HDMI, sendo que estas duas últimas portas
suportam streaming seguro de vídeo
(HDCP). De salientar que a porta HDMI
apenas é capaz de transmitir som estéreo,
o que tem que ver com as limitações do
chipset. Já a outra parte importante do
multimédia, o som, apresenta algumas
limitações. De facto, o sistema sonoro da
TF7150U-M7 resume-se a um codec muito
simples capaz de produzir onboard som
HD até 7.1, notando-se claramente a falta
de uma ficha S/PDIF também onboard, o
que significa que é necessário comprar
um bracket em separado, caso se pretenda
usufruir desta sempre útil ligação neste
tipo de sistemas.
Outro aspecto que falha nesta motherboard
é a falta de uma porta FireWire, que muito
jeito daria a juntar às quatro ligações USB
2.0 presentes. A ligação em rede não será
um problema graças à interface gigabit
existente no painel traseiro. Em termos de
dispositivos de armazenamento, as quatro
fichas SATA2 são suficientes, sendo de
destacar a possibilidade de se poder
montar um sistema RAID nas configurações
0, 1, 0+1 e 5. Para os dispositivos mais
antigos, marcam presença uma ficha para
FDD e uma ficha IDE. Interessa realçar dois
comandos que poderão dar muito jeito,
que são dois botões onboard capazes de
ligar o sistema e de o reiniciar.
Uma palavra ainda para a presença de
apenas dois slots de memória, que
poderão receber um máximo de 4GB
DDR2 a 800MHz. E apesar de ser
compatível com os processadores Intel
com 45nm e FSB a 1333MHz, a verdade
é que não se obterá um desempenho
elevado com esta board. Por 84,5 euros,
é uma proposta interessante, que é
contudo penalizada pelas limitações
inerentes ao chipset mas também pelo
bundle não mais do que básico. J.P.F.
Brother HL4050 CDNUma impressora laser a cores para pequenos grupos de trabalho
pequenos grupos de trabalho. Conta
com uma placa de rede, o que
possibilita que seja incluída na
estrutura de rede do seu escritório e,
assim, fica disponível a todos os seus
colaboradores.
A capacidade de processamento é
boa. As 20 páginas por minuto a
preto e a cores garantem um débito
adequado para necessidades de
impressão exigentes. Os 13 segundos
de saída da primeira página a preto
estão, no entanto, acima do que a
nossa Redacção esperaria de um
equipamento deste estilo.
Caso precise de adquirir consumíveis,
saiba desde já que o toner preto com
capacidade standard para 2500
páginas (5 por cento de cobertura)
custra-lhe-á 63 euros, enquanto que
os outros três toners de cores (cião,
magenta e amarelo)
garantem 1500 páginas e
estão disponíveis por 82,60
euros. São valores razoáveis,
mas tem ainda à disposição toners de elevada capacidade (para mais
detalhes, consulte o site).
Feitas as contas, a HL4050 CDN
apresenta um desempenho
convincente, muito embora o preço
esteja um pouco acima do que
esperávamos de uma impressora
deste tipo. De qualquer forma, é uma
proposta a considerar para a sua
empresa, se necessitar de um
equipamento que sirva os seus
colaboradores e está pronto para
dar o “salto” para o laser. J.T.
APCGuia não tem por hábito
testar impressoras laser, muito
embora, este ano, tenha
publicado um teste em grupo a este
tipo de dispositivos. Não costuma
fazê-lo porque, até recentemente, os
preços de venda ao público destes
equipamentos não permitiam que os
conseguíssemos enquadrar no espectro
editorial de impressoras pessoais ou
para pequenos grupos de trabalho.
No entanto, os preços das impressoras
laser a cores têm vindo a descer e
conseguem encontrar-se agora no
mercado dispositivos a um preço
bastante razoável.
Esta proposta da Brother não é a
laser a cores mais barata que
consegue encontrar à venda, mas é
uma proposta equilibrada para
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE BrotherPREÇO €664,29CONTACTO 808 223 000SITE www.brother.ptFICHA TÉCNICA Impressora laser a cores com débito de até 20 ppm em monocromático, 20 ppm a cores, tempo de impressão da primeira página de 13 segundos a preto e 17 segundos a cores, resolução de 2.400 x 600 ppp, memória 64 MB ampliável até 576 MB, com 1 módulo DIMM de 144 pines, USB 2.0 Hi-Speed, Paralelo IEEE1284, 10/100 Base-TX, PictBridge, placa de rede integrada, entrada de papel, bandeja interna 250 folhas A4, bandeja opcional LT 500 folhas, dois anos de garantia
BRONZEPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €84,5CONTACTO 218 440 260SITE www.biostar.com.twFICHA TÉCNICA Motherboard mini-ATX com chipset Nvidia GeForce 7150/nForce 630i compatível com processadores Intel com socket LGA775, chipset gráfico integrado com partilha de até 512MB de memória, suporta até 4GB de RAM DDR2 800, 4x SATA 2.0 com RAID 0,1, 0+1 e 5, 4x USB 2.0, 1x GbE, 1x DVI e 1x HDMI com suporte HDCP, 1x VGA, 1xPCI-E x16, 1x PCI-E x1, 2x PCI, som onboard 7.1
BRONZEPCGuia
Numa altura em que os jogos
com os mais recentes motores
gráficos compatíveis com
DirectX 10 vão aparecendo no
mercado, começa a fazer sentido
adoptar uma solução gráfica
compatível com DX10 (o que implica
dar o salto para o Windows Vista, é
certo) que permita apreciar a
maravilhosa qualidade cénica que a
nova API gráfica veio introduzir no
mundo dos computadores pessoais.
No entanto, existe um problema sério.
É que, caso se pretenda explorar os
jogos em ambientes DX10 ao máximo
para poder contemplar a perfeição
das texturas, será necessário ir para
uma solução topo de gama. Um bom
compromisso poderá ser optar por
uma das novas gráficas baseadas na
nova revisão da Nvidia, que dá pelo
nome de G92 (esperamos testá-la
nas versões GT e GTS nas próximas
edições). Nesse caso, será necessário
desembolsar algumas centenas de
euros. E isto para não falar no
paraíso do DX10, que dá pelos
nomes de GTX e Ultra, e é
praticamente inatingível devido aos
preços astronómicos praticados.
Apesar de se encontrar alguns furos
abaixo em termos de desempenho
face à família 8800, a série 8600GT
conta agora com uma proposta que
vem dar maior competitividade à
gama. Quem a apresenta é a Asus,
que pegou numa placa com um motor
gráfico GeForce 8600GT e lhe juntou
um dispositivo de oveclocking dinâmico.
Trata-se, segundo a própria empresa,
do primeiro componente para uma
placa gráfica com comando baseado
em hardware destinado à
aceleração do desempenho em
tempo real (em trinta por
cento, de acordo com a Asus).
Este acessório encaixa numa baía de
5,25” e liga-se através de um cabo
USB precisamente a um conector USB
livre na motherboard. Deve ser feita
uma crítica ao seu comprimento. Se
quiser, por exemplo (como nós
quisemos), instalar o OC Gear no topo
de uma Cooler Master Stacker STC-01,
esqueça, pois o cabo dificilmente
conseguirá chegar ao conector USB na
motherboard. Depois, basta instalar a
placa gráfica na slot PCI Express x16
e instalar o software do OCG e da
Asus EN8600GT. Convém ainda
verificar se existem não só drivers mais
recentes para a placa mas também
actualizações para o OCG.
A primeira impressão com que ficamos
ao vermos o OCG montado na caixa é
que se trata visualmente de um
excelente componente para modding,
devido não só ao efeito prateado
quando desligado, mas sobretudo aos
efeitos gráficos que exibem quando a
funcionar. É possível ler diversos tipos
de informação no pequeno ecrã:
volume geral, relógio do GPU,
velocidade da ventoinha, temperadora
do GPU e, talvez o mais interessante
de todos (pelo menos, é um dado
pouco comum neste tipo de
mostradores), o número de frames por
segundo que se estão a
processar no momento exacto
(este valor apenas é exibido
em ambientes 3D). Para
alterar as três primeiras
indicações referidas,
basta premir o selector
até chegar ao
elemento pretendido e
proceder à alteração.
De modo a testarmos a
aplicação prática das
alterações
pelo que poderá ser necessário elevar
a rotação do cooler, o que poderá
provocar algum ruído extra.
Para terminar, urge tentar encontrar
uma questão que faz todo o sentido
colocar: não seria mais lógico incluir o
OCG numa placa de gama superior,
com maior espaço para overclocking
até porque a 8600GT já é uma
versão acelerada do motor gráfico
GeForce 8600GT? A nossa resposta é
sim, naturalmente. Mas também não
podemos deixar de sublinhar que a
Asus combina neste pacote um
equipamento de topo com uma placa
de gama média, o que é sempre de
louvar. E por menos de 150 euros, só
podemos recomendá-la como uma boa
compra para quem procura um
excelente compromisso entre preço e
desempenho. E não é demais salientar
o pormenor delicioso de podermos
saber quantas fps se estão a processar
sem ter de recorrer a uma aplicação
externa ao jogo. J.P.F.
32 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Asus EN8600GT OC GearEis como dar mais poder a uma placa gráfica de gama média de uma forma engenhosa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE AsusPREÇO €145CONTACTO 808 789 888SITE pt.asus.comFICHA TÉCNICA Placa gráfica – motor gráfico GeForce 8600GT com 256MB de memória DDR3, relógio do motor a 540 MHz, relógio da memória a 1,4 GHz (700MHz DDR3), interface de memória de 128 bits, resolução máxima de 2048x1536, bus PCI Express x16, saídas 1x S-Video e 2x DVI-I (com adaptador VGA), HDTV via cabo HDTV Out, TV Output; OC Gear – requer uma baía de 5,25” e um conector USB livre na motherboard. Permite controlar o volume geral do sistema, o relógio do motor do GPU e a velocidade da respectiva ventoinha de arrefecimento
produzidas pelo OCG, abrimos a
consola SmartDoctor e começámos a
rodar o selector. De facto, é possível
constatar que o valor de aceleração
do engine aumenta ou diminui
conforme avançamos ou recuamos o
selector (o selector da memória terá
que ser activado no próprio
SmartDoctor, uma vez que o OCG
não o gere). Sublinhe-se que
gostámos das sensações ao tacto e
da forma precisa como ele gira.
Em termos de resultados, fizemos testes
a uma resolução de 1280x1024 e
pudemos constatar que esta
engenhoca permite aumentar o
desempenho, apesar de não termos
atingido os 30% anunciados pela Asus.
Mas ficamos satisfeitos com os valores
médios dos benchmarks: 41fps em
«Quake 4», 49fps em «Half-Life 2» e
37fps em «BioShock». É claro que o
facto de estar a trabalhar no clock
máximo provoca algum aquecimento,
PRATAPCGuia
34 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Esta é a primeira vez que a Micro Máquinas
envia um notebook para a PCGuia, uma vez
que a empresa entrou recentemente no
mercado de computadores portáteis. O
HE P410-7250 apresenta um nome extenso
e quase imperceptível, mas que contrasta
PCmic HE P410-7250A primeira incursão da Micro Máquinas no mercado de notebooks foi bem-sucedida
Os UMPC, abreviatura de Ultra Mobile
PC, já existem desde 2006, mas, em
Portugal, os lançamentos têm sido feitos
a conta-gotas, havendo mesmo marcas
que decidiram não lançar os seus
modelos no nosso país. O que não foi o
caso da Gigabyte.
O U60 está de acordo com o standard
UMPC acordado entre a Microsoft,
Intel e Samsung em tudo, chegando
mesmo a ultrapassá-lo porque também
inclui um pad para o poder controlar
sem usar a caneta, webcam, um teclado
completo (infelizmente em Inglês), rede
sem fios 802.11b/g e Bluetooth. O U60
pesa 720 gramas.
Dentro da caixa encontra também o
módulo GPS e uma docking station que
serve para carregar a bateria e permite
a ligação de um monitor, rede com fios,
FireWire (IEEE1394 de 4 pinos) e mais
três dispositivos USB.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €705CONTACTO 218 440 260SITE www.gigabyte.com.twFICHA TÉCNICA Computador ultra portátil, baseado no processador VIA C7-M a 1 GHz, placa gráfica VIA Unichrome Pro, ecrã táctil de 6,5 polegadas com resolução máxima de 800X480, 768 MB de memória RAM, disco de 30 GB, webcam, rede sem fios 802.11b/g, Bluetooth, 2 USB, leitor de cartões SD. 720 gramas de peso
Gigabyte U60A PCGuia testou o primeiro UMPC da Gigabyte
com a simplicidade e com o aspecto da
máquina.
O PCmic é robusto e oferece um chassis
totalmente preto, que lhe confere um ar
profissional e umas linhas muito atraentes.
Toda a estrutura é negra (mesmo o
touchpad) e a única luz visível é o led
azul indicador de energia. Além disso,
dispõe de atalhos para as principais
tarefas, como sejam o acesso à Internet
ou ao gestor de correio electrónico.
Para activar estas opções, basta tocar
ao de leve no botão – um facto que,
mais uma vez, reforça a originalidade
desta máquina. Muito embora não
tenhamos notado que faça barulho
além do aceitável a funcionar, a
verdade é que a maioria da
refrigeração é feita pela parte
inferior do chassis, o que pode
ser um problema,
caso esteja
a desempenhar tarefas de elevadas
necessidades de processamento com o
notebook assente numa mesa . No topo
do ecrã existe uma webcam de 2.0Mp
que serve para os serviços de mensagens
instantâneas ou para aplicações de
videoconferência. A tecla de função (Fn)
juntamente com atalhos de teclado são
uma das formas de ligar ou desligar o
bluetooth ou a rede Wi-fi, mas existe
ainda um botão na parte frontal do
computador para ligar ou desligar o
acesso à rede sem fios.
Nos nossos testes, o PCmic HE P410-7250
registou 4375 marks (PCMark 2005) ligado
à corrente (4854 CPU; 4129 memória; 4077
disco rígido) e 4216 marks em autonomia
da bateria (4949 CPU; 4178 memória; 4045
disco rígido). No 3Dmark 2006, a máquina
obteve 1443 e 1444 3dmarks,
respectivamente. Os valores são motivo
de orgulho e atestam da capacidade do
PCmic para desempenhar as tarefas com
maior necessidade de processamento.
O peso de 2,6 kg (com a bateria) é
adequado, muito embora os nossos testes
com o BatteryMark tenham revelado uma
autonomia de cerca de 2h30, um valor
aquém do esperado.
Feitas as contas, o HE P410-7250
apresenta uma boa relação qualidade/
preço, mas faz falta oferta de software
adicional – apesar de a empresa
oferecer a mala de transporte. Se
precisa de uma máquina para todo o tipo
de utilizações e e procura um computador
discreto, esta é uma boa opção. J.T.
FABRICANTE MicromáquinasPREÇO €1090CONTACTO 229 051 660SITE www.micromaquinas.ptFICHA TÉCNICA Processador Intel T7250, 2 GB de memória RAM, disco rígido de 160 GB, drive DVD-RW, placa gráfica GF8400GS 256 MB, webcam embutida, suporte para Bluetooth e rede sem fios, leitor de impressões digitais, quatro portas USB, uma firewire e leitor de cartões de memória, sistema operativo Vista Home Premium. Peso: 2,6 kg
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
PRATAPCGuia
Visualmente, o U60 é parecido com um
pequeno tijolo. Já os botões estão muito
bem posicionados, tornando confortável
a utilização com as duas mãos. O teclado
desliza para debaixo do ecrã e como está
dividido em duas partes, também facilita a
utilização com as duas mãos, porque
coloca as teclas ao alcance dos dedos. O
plástico rígido e com acabamento polido
dá-lhe o ar sólido dos produtos da
Gigabyte, mas, pessoalmente, não é dos
que gosto mais.
A Gigabyte decidiu incluir o Windows
XP Tablet PC Edition em detrimento do
Vista. Esta decisão é inteligente, uma vez
que um computador com o Windows XP,
em conjunto com um processador
desenhado para consumir pouca energia,
faz muito melhor figura. O sistema
funciona bastante bem; a resposta à
escrita é muito rápida. Só é pena que o
Windows XP reconhecimento de
caracteres em Português. O GPS sem
software também é uma situação que
necessita de ser repensada.
Estas máquinas não podem ser apreciadas
do ponto de vista da performance, isto
porque esse factor também não é parte
fundamental do seu desenho. Ainda assim
executámos o CPU Bench, tendo obtido
1985 MDIPS no teste Dhrystone ALU; no
teste WhetStone obteve 163 MWIPS. A
bateria durou cerca de 2 horas no nosso
BatteryMark.
O U60 é uma máquina que desperta dois
sentimentos. No interior é uma máquina
muito boa, a oferta de acessórios é
excelente. Mas o desenho faz lembrar
os antigos Lancia Delta de rali, que eram
os melhores carros da sua época, mas
eram tão bonitos como os autocarros da
Carris.
Se precisar de uma máquina para levar
para qualquer lado, o U60 é uma opção
muito atraente. P.T.
PRATAPCGuia
36 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Terá visto a nossa análise à
plataforma Spider na edição de
Janeiro. As placas da série 68xx
são, como já explicámos, parte
integrante desta plataforma, que
é composta ainda por um novo
processador (Phenom) e um novo
chipset.Nesta análise, colocamos frente a
frente as duas propostas HD3850
da PowerColor e Gigabyte, que
nos foram facultadas no último
mês. A arquitectura por detrás
de ambos os produtos é idêntica,
como é natural. O GPU de 55nm
tem 666 milhões de transístores e
são colocadas no slot PCI (v2.0).
Se atentar às fichas técnicas, verá
também que as especificações
pouco mudam entre si.
Depois de termos visto as placas
de referência da AMD em
Varsóvia (veja também no número
de Janeiro), não há como fugir
à comparação entre os PCB
disponibilizados pelo fabricante
de chips e os das placas testadas.
A maior diferença está patente
na placa da PowerColor, que
conta com um cooler Zalman e lhe
dá capacidades de refrigeração
adicionais. Além disso, as
potencialidades de overclocking
reveladas (e suportadas por este
cooler melhorado) fazem desta
proposta um bom upgrade para
os adeptos de aceleração de
hardware.
Se olhar para a solução que a
Gigabyte colocou nas nossas
mãos, verá que também ela
apresenta diferenças para a
placa de referência da AMD
Duas das novas placas da série 38xx chegam à nossa sala de testes para tirar as suas dúvidas
– nomeadamente
no que concerne ao
cooler. Além disso,
conta com o processo
de fabrico que o
fabricante designa por
Ultra Durable 2 e que
garante uma optimização
das características dos
componentes eléctricos, de
circuitos e das opções de
refrigeração.
Um dos aspectos que achámos
mais surpreendentes tem que
ver com o facto de ambas estas
propostas serem muito silenciosas
– nenhuma delas tem refrigeração
passiva.
Na nossa análise, a PowerColor
obteve 15121 marks no 3Dmark
2005 e 9766 marks no 3Dmark
2006. Registou ainda uma média
de 78 frames por segundo (fps) no
jogo «Company of Heroes» e 39
fps em «World in Conflict».
A Gigabyte registou 14932 marks
no 3Dmark 2005, 9256 marks
no 3DMark 2006. Nos jogos
que executámos nesta análise,
verificámos 70 fps («Company
of Heroes») e 35 fps («World in
Conflict»).
A questão que se coloca não
será que placa escolher entre
as duas. Se assim for, a escolha
é simples. O desempenho de
ambas é aproximado, como seria
de esperar, e a diferença de
preço é marginal. Se quiser mais
performance e um PCB com um
cooler melhorado, a PowerColor é
a opção certa. Se, por outro lado,
está satisfeito com os números
da Gigabyte e a oferta do
«Neverwinter Nights 2» não lhe
sai da cabeça, então opte pela
segunda opção. Nesse caso, tenha
em atenção que terá de abdicar
da porta HDMI, que a PowerColor
oferece, mas a Gigabyte não.
Para nós, porém, a escolha deve
colocar-se entre estas HD3850
e placas como as 8600GTS,
da Nvidia. Nesse campo, as
3850 parecem ser, no capítulo
do desempenho, opções mais
acertadas. O preço entre os
dois modelos (AMD e nVidia) é
aproximado, mas o desempenho
destas propostas da AMD não
deixa margem sobre a sua
superioridade. Já se ponderar
a aquisição de um modelo
8800GTS, a conversa é outra,
e o preço também – é que as
8800GTS são, em alguns casos,
quase o dobro do preço destas
HD3850.
No geral, estas placas de gama
média apresentam um rendimento
muito aceitável e mais do que
suficiente para o que ambos os
fabricantes pedem por elas. Se
precisa de uma boa placa mas
não está disposto a gastar uma
fortuna, são duas boas opções.
J.T.
PowerColor HD3850 PCS Xtreme e Gigabyte HD3850 RX26T256H
DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €189CONTACTO 218 440 260SITE www.powercolor.comFICHA TÉCNICA Placa gráfica PCI Express 2.0 ATI Radeon com 512 MB de memória GDDR3, duas saídas DVI e HDMI, suporte para som 5.1 e para DirectX 10.1. Velocidade de relógio de 720 MHz, interface de memória 256bit, suporte para CrossFireX
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
POWERCOLOR HD3850
DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €182,90CONTACTO 218 440 260SITE www.gigabyte.com.twFICHA TÉCNICA Placa gráfica PCI Express 2.0 ATI Radeon com 256 MB de memória GDDR3, duas saídas DVI, suporte para DirectX 10.1, oferta do jogo «Neverwinter Nights 2», suporte para CrossFireX
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
GIGABYTE HD3850
Sistema de testes: Processador Core 2 Quad E6600, 2GB de memória RAM DDR2, Windows XP
PRATAPCGuia
PRATAPCGuia
BANCO DE TESTES SOFTWAREPCG
38 F E V E R E I R O 2 0 0 8
Paint Shop Pro Photo X2Analisámos as novas formas de melhorar as suas fotos e ficámos convencidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR Sector ZeroPREÇO €89CONTACTO 210 300 300SITE www.corel.comREQUISITOS DE SISTEMA Processador de 1 GHz, Windows XP ou Vista, 512 MB de memória RAM, 500 MB de espaço livre no disco, ecrã com suporte para 1024 x 768 a 24 bits
Se no fim-de-semana for passear
com o seu filho, é muito
provável que volte a casa com
um cartão de memória cheio de
fotografias. E, decerto, a grande
maioria delas precisa de ajustes de
cores e de outro tipo de arranjos.
Os modos de fixes automáticos de
alguns programas de edição de
imagem, como o Photoshop Elements
ou o Serif PhotoPlus, dão uma ajuda.
No entanto, não conferem ao
utilizador a abrangência de opções
que seria desejável para ajustes
adequados. O novo Express Lab do
Paint Shop Pro oferece uma
abordagem muito mais directa.
Como acontece com as mais recentes
edições do Paint Shop Pro, o leitor tem
acesso ao Organizer, que lhe permite
pré-visualizar, rodar e imprimir folhas
com contactos ou colecções de
fotografias. É ainda possível enviar
fotos através de correio electrónico
ou encomendar fotos online. Além
destes conceitos base, o Express Lab
faculta muitas mais opções. Uma barra
com thumbnails na base do ecrã torna
a navegação entre as várias colecções
de fotografias muito simples e
disponibiliza uma pré-visualização
automática na janela principal e
opções de zoom para verificar os
vários detalhes da imagem.
Ferramentas do Express LabMais do que oferecer somente uma
pré-visualização automática, o Express
Lab permite aplicar vários efeitos e
correcções de forma simples e,
sobretudo, muito rápida. A mais útil
destas opções será o Smart Photo Fix,
que consegue corrigir automaticamente
os níveis de luminosidade, contraste,
sombras e saturação e, desta forma,
melhorar a aparência geral da
imagem.
Tudo o que o utilizador tem de fazer é
clicar no botão Suggest Settings. Se
não ficar satisfeito com o efeito final,
basta ajustar as barras deslizantes de
cada um dos parâmetros individualmente.
Entre as restantes ferramentas do
Express Lab estão as opções para rodar
e para cortar a imagem, bem como
(para retocar a área em volta dos
olhos) e a Thinify (que faz com que as
pessoas nas fotografias pareçam estar
a cumprir uma dieta rigorosa).
Entre as novas opções podemos ainda
encontrar uma ferramenta HDR (High
Dynamic Range), que facilita a fusão
de diferentes exposições de forma a
reproduzir detalhes através de cenas
de elevado contraste, bem como uma
ferramenta de conversão para preto
e branco que simula a utilização de
filtros de cores. Uma das nossas
ferramentas preferidas é a ferramenta
Film Effects, que oferece estilos como
glamour ou a aplicação de tons terra
quentes através de um só clique.
Rápido, simples, eficaz e versátil, o X2
é a melhor versão de sempre do Paint
Shop Pro. Por este preço, vale bem a
pena. PCGUIA
ferramentas para remoção de olhos
vermelhos, ou para clonagem.
No teste ao produto, reparámos que
enquanto são feitos ajustes na pré-
-visualização, o Paint Shop Pro abre o
ficheiro de imagem como acção de
fundo, ficando assim preparado para
aplicar quaisquer efeitos que o
utilizador decida, “escrevendo” por
cima do ficheiro de imagem ou
gravando uma cópia do mesmo. Mas
pode sempre avançar para a próxima
imagem na lista sem aplicar quaisquer
efeitos – nessa altura, o ficheiro é
fechado (também como acção de
fundo), e a área de pré-visualização
substitui a imagem por outra.
Nos nossos testes, o Express Lab
permitiu-nos alterar grandes conjuntos
de fotografias em cerca de metade do
tempo e com resultados excelentes.
Um face liftContudo, o programa não se resume
ao Express Lab. Se sair desta aplicação,
vai dar consigo na normal área de
trabalho, com a nova aparência e com
o seu esquema de cores de grafite,
cujo objectivo é fazer com que o
utilizador não se distraia tanto. As
ferramentas de retoques faciais foram
revistas. A ToothBrush, a Blemish
Remover e a Suntan funcionaram muito
bem nos nossos testes, e existem ainda
novas adições, como sejam a Eye Drop
OUROPCGuia
O Express Lab permite aplicar vários efeitos e correcções de forma simples e, sobretudo, muito rápida
BANCO DE TESTES SOFTWAREPCG
40 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCmover 3.0A ferramenta de migração da Laplink está finalmente entre nós
Muito embora o
assistente de
transferências do
Windows Vista consiga dar conta
do recado no que respeita a
ficheiros e a definições, não
consegue transferir programas
completos do seu antigo PC para
o novo computador. O utilizador
pode preparar tudo manualmente,
mas é muito provável que perca
definições. A solução é usar o
PCmover 3.0.
No passado, esta aplicação sofria
do que se pode designar por “uma
abordagem de tudo ou nada”.
Além de algumas definições, o
leitor só podia definir que drives e
que definições de contas de
utilizador transferir. Agora, é
possível escolher as pastas
específicas, os tipos de ficheiros e
os programas que quer migrar.
Além disso, se já utiliza o PCmover
3.0, não terá de gastar um cêntimo
no upgrade para esta nova versão.
Basta verificar se existem updates
após instalar o programa e
descarregar a versão mais recente.
Tem três opções no que concerne
ao processo de transferência de
um computador para outro. As
primeiras duas têm que ver com
ligações directas através de uma
rede ou de um cabo USB,
enquanto que a última envolve
uma drive externa. O método mais
rápido é recorrer ao cabo USB
de transferências, desde que seja
um cabo USB 2.0 ligado a portas
também elas USB 2.0.
Na opção que mencionámos
anteriormente, terá de gravar os
dados a exportar para um disco
rígido externo, ou para um CD ou
DVD. Depois de efectuado o
processo, coloque o primeiro CD
na drive do seu novo computador
(ou ligue a drive externa), e o
conteúdo será desbloqueado.
Seja qual for o método que
escolher, prepare-se para gastar
algumas horas no processo.
Como funcionaO PCmover é instalado primeiro
no novo computador, de onde é
tirada uma “fotografia” que irá
posteriormente ajudá-lo no
processo de migração. Depois,
volte ao seu PC antigo e instale o
programa: é nesta altura que terá
de inserir o número de série, uma
vez que o PCmover está indexado
à sua antiga máquina, e não à
nova. A partir de aqui, pode fazer
a migração para qualquer número
de computadores (como um
notebook e um computador de
secretária).
Ser-lhe-á facultada uma
informação que refere que o
PCmover não tem forma de saber
se os programas serão
compatíveis com o hardware que
tem no novo PC. Além disso, tenha
em consideração que o software
de antivírus e anti-spyware não é
transferido por defeito, pelo que,
caso esteja a usar o Windows
2000 ou o XP, recorra ao Vista
Upgrade Advisor como ajuda.
O assistente irá guiá-lo na escolha
das contas de utilizador, nas
definições e nos programas a
transferir. A “fotografia” que
mencionámos anteriormente
permite mapear estes dados no
novo computador, ou ver que
aplicações já estão instaladas.
Na práticaÉ fácil seguir o assistente. Assim que
as suas escolhas estiverem feitas, a
transferência tem início –
directamente ou indirectamente, já
que depende do método que
escolheu. O processo é simples.
Para prevenir quaisquer problemas
de compatibilidade no início, todos
os programas alvo da migração que
arrancam com o sistema operativo
são removidos do Startup.
Depois, basta reactivar o
arranque para aqueles programas
que o leitor tem a certeza de
serem compatíveis com o
hardware que tem no novo
computador. Mas o programa não
está livre de problemas. O
principal tem que ver com a falta
de uma aplicação de controlo de
compatibilidade de software. No
entanto, a possibilidade de
migração de programas faz com
que o PCmover 3.0 se distancie da
restante concorrência –
nomeadamente das soluções
gratuitas oferecidas no XP e no
Vista – e torna-a numa hipótese
muito em conta para quem quer
fazer o upgrade para um novo
computador. PCGUIA
O assistente guia-o na escolha de contas de utilizador, nas definições e nos programas a transferir
DISTRIBUIDOR IntermediaPREÇO €65,34CONTACTO 239 703 577SITE www.laplink.com/pcmoverREQUISITOS MÍNIMOS Sistemas operativos Windows (de 95 ao Vista), rede, cabo de transferência USB ou disco rígido externo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
OUROPCGuia
PCG
42 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES
Superteste MonitoresHá muitos monitores de grandes dimensões a preços acessíveis. Eis dez ecrãs panorâmicos de 22 e 24 polegadas nessas condições
PCGUIA
NEC 2470WNXP48
BENQ FP222WH P46
HANNS-G HG216DP P46
HP LP2465 P48
HYUNDAI IMAGEQUEST W240D P48
BENQ FP241W P46
BELINEA O.DISPLAY 2 P46
F E V E R E I R O 2 0 0 8 43
raros exemplos de uma empresa
que consegue vender monitores
equipados com os próprios painéis
que produz.
Queremos com isto dizer que, devido
ao número relativamente pequeno
de fabricantes de painéis, muitas
vezes o que se verifica é que várias
unidades de diferentes fabricantes
ostentam uma qualidade de imagem
semelhante. Isso acontece porque
utilizam o mesmo painel, o que é o
caso dos modelos de 24 polegadas
da Samsung e da Hyundai no braço-
-de-ferro deste mês.
E é muito provável que seja também
o caso de alguns dos ecrãs de 22
polegadas aqui incluídos – cada
um deles utiliza um painel do tipo
TN+Film. Ora bem, são todos muito
baratos. Mas será que prestam
para alguma coisa? Afinal de
contas, a tecnologia TN+Film do
LCD está associada, por norma,
a má qualidade de imagem. De
facto, os ângulos de visualização
duvidosos, o contraste medíocre e a
desastrada representação das cores
são entradas indesejáveis no menu
TN+Film.
No caso específico da representação
das cores, tem que ver com a
limitação de 6 bits dos painéis
TN+Film, que, por sua vez, resulta
num limite máximo de apenas
262.144 cores. Precisa do suporte
para milhões de cores para poder
desfrutar de imagens reais.
Magia visualUma rápida vista de olhos nas
listas de especificações revela que
todos os monitores TN+Film deste
superteste suportam 16,7 milhões de
cores. O que se passa então? Bom,
isso deve-se à acção de um par
de truques tecnológicos conhecidos
por sombreado (dithering, em
Inglês) e controlo da velocidade dos
fotogramas (Frame Rate Control, ou
FRC). O primeiro combina os pixels
Cerca de duzentos euros por
um ecrã panorâmico LCD
de 22 polegadas, com
toda a excelência da alta definição
e compatível com a encriptação
HDCP é um preço absolutamente
louco segundo os valores de há tão-
-somente um ano. Esta é a situação
perfeita em termos de custo e
desempenho no que ao concerne
ao mercado de monitores. Não
resista, pois, ao inexorável progresso
tecnológico, à globalização e à boa
e velha economia de escala.
Os monitores de 22 polegadas
passaram virtualmente para o
patamar de entrada e o próximo
degrau importante na escada dos
ecrãs panorâmicos está cada vez
mais perto. É isso mesmo, caro leitor.
Os ecrãs de 24 polegadas caminham
a passos largos na direcção da maior
parte dos consumidores. O monitor
de 24 polegadas mais barato nesta
selecção de ecrãs panorâmicos pode
ser seu por menos de 400 euros,
se procurar bem na Internet. Mas
poderá nem ser preciso fazê-lo, pois
soubemos através de fonte segura
que esses monitores vão rebentar de
forma massificada com a barreira
dos 400 euros já no começo deste
ano. Ninguém pode negar que são
boas notícias. Será?
Mesmo nesta era de progresso
aparentemente imparável, por vezes
mais barato também é sinónimo de
pior qualidade. E o mesmo acontece
com os monitores LCD. Em particular,
a mais recente venda ao desbarato
de ecrãs LCD de 22 polegadas tem
sido alimentada pela produção de
monitores LCD TN+Film baratos.
Convém referir que a produção dos
painéis LCD utilizados nos monitores
é um processo especializado. Só uma
mão-cheia de empresas no planeta
Terra consegue fazê-lo. Daí que a
maioria das marcas que vendem
monitores completos não produza
os painéis. A Samsung é um dos
Se procurar bem na Internet, o monitor de 24 polegadas mais barato desta selecção pode ser seu por menos de 400 euros
SAMSUNG 245BP49
VIEWSONIC VX2255WMB P49
PHILIPS 220WS8P48
Além dos habituais testes métricos da qualidade da imagem, entre os quais se incluem os testes de avaliação do gradiente da cor sintética, do vídeo nos jogos e do ambiente de trabalho, medimos também o atraso de entrada. Para tal, utilizámos um bom monitor LCD conhecido com um atraso baixo para efeitos de controlo. Os resultados que obtivemos proporcionam uma leitura interessante. Devido à acentuada crispação ambiental vivida nos últimos tempos, avaliámos igualmente o consumo de energia com o brilho no máximo. A ignorância nunca mais será uma boa desculpa!
Como testámos
J A N E I R O 2 0 0 8 43
44 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MONITORESPCG
adjacentes para se aproximar
da cor pretendida, enquanto o
segundo percorre a cor dos pixels de fotograma em fotograma para
conseguir um efeito semelhante.
Leia as análises individuais para
saber ao certo como estas técnicas
contribuem para aproximar os
mais recentes painéis TN+Film das
alternativas de 8 bits genuínas.
Entretanto, não restam dúvidas de
que o TN+Film continua a ser a
tecnologia de resposta dos pixels mais rápida do mercado, sendo
agora norma os baixos tempos de
resposta de preto para branco na
ordem de um único dígito.
Para alguns jogadores que adoram
passar o tempo a rebentar com
tudo e com todos no ecrã, isso é
mais importante do que a vibração
ou a fidelidade das cores pura
e simples. A rapidez de resposta
é também uma característica
terrivelmente procurada para a
reprodução de filmes com uma
acção quase ininterrupta.
Existem duas grandes alternativas à
tecnologia TN+Film. A mais exacta
em termos de representação das
cores é a IPS, ou In-Plane Switching.
Apesar de serem mais fracos em
termos de contraste e resposta
dos pixels, os painéis IPS mais
recentes começaram a colmatar a
brecha nessas áreas. No entanto,
trata-se de uma tecnologia cara
e que não é muito usual nos
monitores comerciais. Mais comuns
são os chamados “painéis de
alinhamento vertical”: PVA e MVA.
Cores mais penetrantes e pretos
mais carregados são os cartões
de visita típicos dos painéis de
alinhamento vertical, a par de uma
resposta aceitável dos pixels. No
papel, parecem reunir os melhores
atributos das tecnologias TN+Film e
IPS numa única tecnologia acessível.
Porém, conseguir uma resposta
rápida dos pixels nos LCD de
alinhamento vertical exige que se
recorra a uma técnica chamada
overdrive, por meio da qual os
sinais exagerados forçam os pixels a mudar de estado muito mais
rapidamente. O problema é que
os painéis sujeitos a overdrive demonstram uma tendência para
exibir aquilo a que se dá o nome
de atraso de entrada (input
lag). Este assunto já foi por nós
abordado anteriormente.
Em jeito de breve recapitulação,
trata-se de um fenómeno distinto
do da resposta dos pixels, que
até há bem pouco tempo ocupava
o primeiro lugar da lista de
preocupações dos jogadores.
Em palavras simples, envolve um
aparente atraso entre o sinal
de saída da placa de vídeo e a
resultante actualização do ecrã
no monitor LCD. Por norma, isto
manifesta-se na forma de uma
vagarosa resposta do rato no
ambiente de trabalho do Windows
ou em entradas “atrasadas” do rato
durante os jogos. Todos os monitores
LCD sofrem de algum tipo de
atraso devido ao processamento do
sinal necessário para accionar uma
matriz de pixels individuais.
Contudo, alguns painéis do tipo PVA
em particular sofrem de um atraso
de entrada tão acentuado que
quase impossibilitam os jogos que
requerem uma grande rapidez de
acção por parte do utilizador. Sem
querermos revelar a identidade
do culpado antes de chegarmos
às análises propriamente ditas,
podemos adiantar que há uma
excelente unidade no superteste
deste mês, cujo desempenho
foi arruinado pelo atraso de
actualização do ecrã. Com isto
em mente, testámos cada monitor
contra um modelo que sabemos ser
dotado de baixos níveis de atraso
de entrada (nomeadamente o
monstro de 30 polegadas da Dell, o
3007WFP-HC).
Confronto de painéisNo cômputo global, procurámos
averiguar neste superteste o nível
de variação que existe entre painéis
que partilham a mesma tecnologia.
Foi também interessante observar o
grau de convergência existente entre
as várias tecnologias concorrentes.
Será que os monitores LCD TN+Film
mais recentes são realmente tão
dinâmicos e vibrantes como um bom
painel do tipo PVA, por exemplo?
Além das questões em torno das
tecnologias dos painéis, prestámos
igualmente particular atenção às
interfaces de vídeo e ao suporte
de gestão dos direitos digitais
oferecidos pelos diferentes modelos.
Temos o prazer de informar que
até o monitor mais barato deste
teste possui algum tipo de interface
de vídeo digital. Na verdade, esse
modelo específico dispõe inclusive
de uma porta HDMI com suporte
para a encriptação de conteúdos
HDCP. Goste-se ou não, a presença
da HDCP no monitor assegura
que aquele não dá cabo das
possibilidades de se reproduzirem
discos de vídeo de alta definição, ou
talvez um possível serviço encriptado
de vídeo a pedido no futuro.
Quanto à presença de interfaces de
vídeo analógico de alta-fidelidade,
tais como vídeo componente,
por exemplo, não achamos que
seja uma característica relevante
em termos de utilização com um
computador – na nossa opinião,
hoje em dia uma ligação digital é o
estritamente necessário. No entanto,
quem tenciona utilizar o monitor com
uma consola do género da Xbox
360 tem sem dúvida uma opinião
diferente.
E finalmente, nesta grande era de
sensibilização ambiental – se não
for antes de histeria moderada
–, medimos a quantidade de
electricidade que cada painel
chupa quando funciona na potência
máxima. Não nos compete fazer
juízos a respeito dessas matérias.
Mas quem tem uma consciência
ambiental para manter ficará
intrigado por saber que um par de
polegadas extra acarreta o dobro
do consumo de energia.
O futuro é (muito) brilhanteAO DETALHE
Daqui a pouco tempo, os monitores para computador podem ser resumidos desta forma: maiores e mais baratos. A Hyundai, por exemplo, está a planear uma versão reduzida do seu 24 polegadas sem HDMI que tenciona vender por menos de 420 euros. Sem dúvida que perto do fim de 2008, os monitores de 24 polegadas estarão a avançar rumo à barreira dos 300 euros.Num futuro mais distante, a chegada de tecnologias de visualização radicalmente
novas para substituir o LCD parece cada vez mais provável. Com efeito, a Sony apresentou recentemente o primeiro ecrã OLED comercial. Reconhecemos que parece ser um péssimo negócio dar cerca de 1 1200 euros por um televisor digital de 11 polegadas. Contudo, trata-se de um primeiro passo importante para uma tecnologia que promete melhorar a eficiência, aumentar o desempenho e eventualmente baixar os custos de produção.
Um par de polegadas extra acarreta o dobro do consumo de energia
46 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES
Começamos o nosso
superteste com este invulgar
ecrã de 22 polegadas da
Belinea. Invulgar, sublinhe-se, em
termos de estética. A maioria dos
concorrentes no segmento “barato
mas agradável” do mercado de
LCD opta por tons de preto e prata.
Mas não este modelo. Repleto de
linhas brancas, disfarça habilmente
as suas origens de nível de
entrada com um visual agradável.
Outros pontos positivos tomam
a forma de entradas VGA
e DVI com suporte de HDCP.
Contudo, não há como disfarçar
a tecnologia TN+Film do painel
LCD deste O.Display. As cores
deslavadas, os ângulos de
visualização banais e uma falta
geral de vibração encarregam-
se disso. Mesmo assim, mercê de
uma resposta ágil dos pixels e
de nenhum atraso de entrada,
sem dúvida que os jogadores
poderiam ficar muito pior servidos.
Que valor se pode dar a
um conector HDMI? Ao
que parece, a BenQ
considera que a resposta é cerca
de 35 euros. Pelo menos, este é
o montante adicional que cobra
em comparação com o seu outro
monitor idêntico sem HDMI. Quanto
a outros aspectos, este monitor de
tecnologia TN+Film pouco ou quase
nada faz para se destacar do resto
do conjunto de 22 polegadas.
No que toca à qualidade de
imagem, não passa de um ecrã
banal. Em relação aos aspectos
negativos, as suas origens TN+Film
não deixam margem para
dúvidas, com cores apagadas e
retroiluminação. A BenQ incluiu
uns quantos circuitos decentes de
sombreado, se é que nos podemos
guiar pelos gradientes de cor
extremamente suaves. A notável
ausência de qualquer excesso de
luz à volta da extremidade do ecrã
também é mais do que se pode
dizer a respeito de alguns dos
outros 22 polegadas em análise.
Com especificações de
“xpto” e um preço
razoável – apesar de
se poder considerar elevado – o
24 polegadas da BenQ cheira
a vencedor. E é, de facto, o
nosso vencedor. O FP241W tem
tudo aquilo que possa imaginar:
entradas DVI, HDMI e de vídeo,
ligações USB, sólida qualidade de
imagem a partir de um painel PVA
e um magnífico chassis.
No que concerne à representação
de cores. São muito mais vivas
do que os tons lamacentos dos
rivais TN+Film no campo das
24 polegadas. Se bem que
os tons pretos são um nada
desagradáveis. Esperávamos
um ar mais profundo e mais
carregado da parte de um
painel PVA. Mas podemos viver
com isso face ao grande triunfo
deste monitor: não tem atraso.
Nas medições que efectuámos, o
FP241W foi apenas 10 ms mais
lento do que o nosso painel IP de
referência (o da Dell).
Se anda em busca de uma
prova da total massificação
do mercado de monitores
de 22 polegadas, eis o artigo que
procura. Único monitor a esgueirar-
se abaixo da barreira dos 250
euros, mesmo assim faz uma óptima
figura no papel em comparação
com as marcas mais conhecidas.
Digno de referência é o facto de
incluir um conector HDMI para a
reprodução despreocupada de
conteúdos de alta definição. Note
que não possui uma porta DVI – é
preciso usar um adaptador para
ligar a uma saída DVI. Num mundo
perfeito, isso é algo que a Hanns-G
teria incluído na caixa. Mas o que se
pode esperar por 250 euros?
Quanto à qualidade de imagem,
não há choques nem surpresas.
Pelo lado positivo, isso significa
que se compara aos outros painéis
TN+Film deste teste, com uma
rápida resposta dos pixels e zero
de atraso. Pelo lado negativo, temos
os habituais defeitos relativos às
cores sombrias e aos ângulos de
visualização que caracterizam estes
ecrãs.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE BelineaPREÇO cerca de €254,36SITE www.belinea.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE BenqPREÇO €359CONTACTO 213 164 113SITE www.benq.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
FABRICANTE BenqPREÇO €969CONTACTO 213164 113SITE www.benq.com
BELINEA O.DISPLAY 2 (22”) BENQ FP222WH (22”)
BENQ FP241W (24”) HANNS-G HG216DP (22”)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
PONTO DE VENDA PixmaniaPREÇO €250CONTACTO 707 782 121SITE www.hannsg.com
PRATAPCGuia
PRATAPCGuia
OUROPCGuia
PRATAPCGuia
48 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES
Este monitor de 24 polegadas
é extremamente apetecível
mas acaba por se revelar
uma pequena tragédia. Vejamos
porquê. Sob muitos aspectos, é o
melhor deste teste. Em termos de
qualidade da imagem estática, bate
a concorrência. Alimentado por um
painel PVA de qualidade, é ousado,
brilhante e belo. Até o BenQ, com
um equipamento semelhante, parece
um tanto ou quanto deslavado
em comparação com as cores
vivas e altamente saturadas do
HP. Os níveis de preto são outro
ponto forte, da mesma forma que
os ângulos de visualização estão
acima de qualquer crítica. Tudo
isto ganha contornos trágicos se
tivermos em conta o facto de este
ecrã ser lento. Nas nossas medições,
mostrou-se aproximadamente 25
ms mais lento do que o monitor
da Dell. Não é o pior resultado,
mas é o suficiente para destruir as
hipóteses de o utilizar como ecrã de
uma máquina multimédia. O que é
uma grande pena.
Os preços dos monitores
LCD de 24 polegadas
estão mesmo em
queda livre, como se fosse uma
espécie de festival tecnológico de
preços cadentes dos dias de hoje.
Agora, por menos de 550 euros,
consegue um enorme painel de
ecrã panorâmico de 24 polegadas
da Hyundai com nada menos
do que 1.920 x 1.200 pixels.
Impressionante! Inclui também
ambas as opções de entrada
digital DVI e HDMI, além de uma
caixa e um suporte decentes.
Com efeito, é muito equipamento
pelo dinheiro que se paga, e graças
à utilização de uma nova geração
de painéis LCD TN+Film baratos, o
brilho não constitui problema. Este
imponente monitor vai dar a volta
a muitas retinas. Infelizmente, tanto
as cores (um pouco berrantes e
desprovidas de detalhes refinados)
como os ângulos de visualização
(algo medíocres no plano vertical)
são decepcionantes. Mesmo assim, é
tão bom quanto o Samsung 245B.
Por vezes, um monitor não
perfaz a soma dos elementos
que o compõem. Assim é
o 2470WNX da NEC. No papel,
parece um matador. A sua tecnologia
de painel PVA, a relação de
contraste de 1.000:1, o brilho de
500 cd/m2 e o perímetro de 24
polegadas proporcionam uma leitura
interessante.
Quando se abre a caixa de par em
par, as linhas limpas e minimalistas
apenas contribuem para aumentar
a expectativa. Queríamos gostar
deste monitor. Daí termos de indicar,
com grande pena nossa, que é um
fiasco.
O maior problema reside no
atraso de entrada: é de longe
o mais lento monitor deste teste.
Para pessoas como nós que jogam
no computador, isso significa que
não é de todo recomendável.
A qualidade de imagem
decepcionante só vem piorar as
coisas. Sim, é muito brilhante e
exibe uma elevada nitidez e até
retroiluminação. Mas falta-lhe
subtileza à representação das
cores, especial para um painel PVA.
Longe vão os tempos em
que uma marca grande era
sinónimo de preços elevados,
ou de um desempenho inigualável.
Este ecrã Philips de 22 polegadas
não se enquadra em qualquer
uma dessas duas condições. Em
termos de qualidade de imagem,
praticamente não se distingue do
resto da maralha TN+Film de 22
polegadas. Não se trata, portanto,
de um mau monitor. É rápido, não
sofre de qualquer tipo de atraso e
suporta a encriptação HDCP através
de ligação DVI.
Mas é difícil deixarmo-
-nos entusiasmar pelas cores
desenxabidas, os tons pretos
ligeiramente deslavados e os ângulos
de visualização medíocres. Também
não estamos propriamente doidos
pelos brancos de aspecto sujo. O
suporte pouco sólido tão-pouco
transmite a sensação de artigo
dispendioso que seria de esperar
da marca Philips. Não se perderia
nada se houvesse um pouco menos
de vulgaridade e um pouco mais de
estilo.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
FABRICANTE HyundaiPREÇO €551,09CONTACTO www.dhanetwork.ptSITE www.hyundaiq.com
HP LP2465 (24”) HYUNDAI W240D (24”)
NEC 2470WNX (24”) PHILIPS 220WS8 (22”)
PRATAPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE HPPREÇO €740CONTACTO 808 200 808SITE www.hp.pt
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE PhilipsPREÇO €355,77CONTACTO 214 163 333SITE www.consumer.philips.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR InforlandiaPREÇO €389CONTACTO 808 201 640SITE www.necdisplay.com
OUROPCGuia
BRONZEPCGuia
BRONZEPCGuia
Quando a Samsung
anunciou pela primeira
vez o 245B, ficámos
em pulgas. Afinal, aqui estava a
empresa responsável por alguns
dos melhores painéis LCD de 24
polegadas. Recheámos as carteiras e
esperámos pela data de lançamento.
Foi então que descobrimos que a
Samsung tinha desenvolvido para o
245B um novo painel TN+Film de
24 polegadas com uma orientação
mais económica. E voltámos a
guardar as carteiras, pois agora
impunha-se que analisássemos
atentamente este novo monitor.
Temos de admitir que a Samsung
fez um trabalho razoável. Este é
um painel TN+Film de superior
qualidade. É extremamente
brilhante, tem uma retroiluminação
impecável e o contraste e as
cores são muito sólidos para o
seu género. Porém, não podemos
negar que não é tão bom como um
ecrã PVA, segundo a maioria dos
resultados dos testes de qualidade
da imagem.
Entre as fileiras cerradas de
monitores de ecrã panorâmico
TN+Film de 22 polegadas,
uma vantagem, por pequena que
seja, pode ter uma grande influência.
Será, então, que o ligeiro aumento
da qualidade de imagem do
Viewsonic justifica o preço elevado?
Provavelmente não. Na verdade,
causa um impacte superior com a sua
representação de cores vivas. Mas
estamos a falar de um pormenor,
não de uma diferença entre o dia e
a noite. E continua a sofrer de tons
pretos e ângulos de visualização
relativamente medíocres em
comparação com os IPS e PVA.
Por conseguinte, a questão está em
saber se as outras características
justificam a etiqueta com um preço
ligeiramente inflacionado. Para
dizer a verdade, preferíamos que
a Viewsonic investisse o dinheiro
extra num painel de topo de gama
do que em engenhocas como a
câmara Web de 1,3Mp, microfone
e altifalantes integrados. Dito isto,
a caixa de cor preta acetinada
apresenta uma construção sólida e
ergue-o acima do resto no que toca
aos preços.
SAMSUNG 245B (24”)
VIEWSONIC VX2255WMB (22”)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE SamsungPREÇO €649CONTACTO 808 20 samsungSITE www.samsung.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE ViewsonicPREÇO €380CONTACTO 219 591 770SITE www.consumer.philips.com
BRONZEPCGuia
BRONZEPCGuia
50 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES
Melh
or
Atraso de entrada medido vs. Dell 3007WFP
Belinea
o.display 2
BenQ
FP222Wh
BenQ
FP241W
Hanns-G HD216DP HP
LP2465
Hyundai
W240D
NEC
2470WNX
Philips
220WS8
Samsung
245B
Viewsonic
VX2255WMb
5ms mais rápido
10ms mais rápido
Same as Dell 3007
WFP
10ms mais rápido
10ms mais rápido
35ms mais lento
15ms mais rápido
25ms mais lento
10ms mais lento
10ms mais rápido
Diagonal do ecrã
22 polegadas
22 polegadas
24 polegadas
24 polegadas
24 polegadas
24 polegadas
22 polegadas
21.6 polegadas
24 polegadas
22 polegadas
Belinea
o.display 2
BenQ
FP222Wh
BenQ
FP241W
Hanns-G HD216DP
HP
LP2465
Hyundai
W240D
NEC
2470WNX
Philips
220WS8
Samsung
245B
Viewsonic
VX2255WMb
Máximo consumo de energia medido
39 Watts 40 Watts
82 Watts79 Watts
40 Watts
94 Watts86 Watts
40 Watts 39 Watts
73 Watts
Belinea
o.display 2
BenQ
FP222Wh
BenQ
FP241W
Hanns-G HD216DP HP
LP2465
Hyundai
W240D
NEC
2470WNX
Philips
220WS8
Samsung
245B
Viewsonic
VX2255WMb
Melho
r
Número de pixels
1.7
64.0
00
2.3
04.0
00
1.7
64.0
00
Belinea
o.display 2
BenQ
FP222Wh
BenQ
FP241W
Hanns-G HD216DP HP
LP2465
Hyundai
W240D
NEC
2470WNX
Philips
220WS8
Samsung
245B
Viewsonic
VX2255WMb
1.7
64.0
00
2.3
04.0
00
2.3
04.0
00
2.3
04.0
00
2.3
04.0
00
1.7
64.0
00
1.7
64.0
00
Melh
or
Melh
or
0ms
Testes de referência
O principal valor que separa os ecrãs de qualidade da norma é o atraso de entrada, que medimos em comparação com o ecrã Dell de 30 polegadas da nossa máquina de testes. Quanto mais baixo é o tempo, melhor é a experiência global. Note que não deve ser confundido com o tempo de resposta do ecrã, o qual é medido independentemente da entrada externa. Aproveitámos também para medir o máximo consumo de energia dos ecrãs sob carga. Isto proporciona uma leitura interessante dado o enorme fosso que existe a este respeito entre os ecrãs analisados.
Resultados vistos à lupaAO DETALHE
52 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES
BELINEA O.DISPLAY 2 BENQ FP222WH BENQ FP241W HANNS-G HD216DP HP LP2465
DIAGONAL DO ECRÃ 22 polegadas 22 polegadas 24 polegadas 21,6 polegadas 24 polegadas
RESOLUÇÃO NATIVA 1.680x1.050 1.680x1.050 1.920x1.200 1.680x1.050 1.920x1.200
RELAÇÃO DE ASPECTO 16:10 16:10 16:10 16:10 16:10
TIPO DE PAINEL TN+Film TN+Film S-PVA TN+Film S-PVA
DISTÂNCIA ENTRE PIXELS 0,282 mm 0,282 mm 0,270 mm 0.276mm 0,270 mm
BRILHO 300 cd/m2 300cd/m2 500cd/m2 300cd/m2 500cd/m2
CONTRASTE 700:1 700 : 1 1.000 : 1 1.000 : 1 1.000 : 1
CORES 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo
RESPOSTA DOS PIXELS 5 ms (on/off) 5ms (on-off) 16ms (on-off), 6ms (g to g) 5ms (on-off) 16ms (on-off), 6ms (g to g)
ÂNGULOS DE VISUALIZAÇÃO EM GRAUS H/V 170/160 170/160 178/178 170/160 178/178
SUPORTE DE HDCP Sim Sim Sim Sim Não
ENTRADAS VGA, DVI VGA, DVI, HDMIVGA, DVI, HDMI, vídeo composto, vídeo compo-nente, S-Vídeo, USB
VGA, HDMI 2x DVI
REGULAÇÃO DO CHASSIS Inclinação Inclinação Inclinação, rotação, altura, giratório Inclinação Inclinação, rotação,
altura, giratório
DIMENSÕES 517x202x411 mm 518x169x422mm 567x248x474mm 518x230x412mm 654x292x606mm
PESO 5,9 kg 5,8kg 10,6kg 5,8kg 10,7kg
PREÇO €254,36 €359 €969 €250 €749
VEREDICTO 8 8 9 8 8
HYUNDAI W240D NEC 2470WNX PHILIPS 220WS8 SAMSUNG 245B VIEWSONIC VX2255WMB
DIAGONAL DO ECRÃ 24 polegadas 24 polegadas 22 polegadas 24 polegadas 22 polegadas
RESOLUÇÃO NATIVA 1.920x1.200 1.920x1.200 1,680x1,050 1.920x1.200 1,680x1,050
RELAÇÃO DE ASPECTO 16:10 16:10 16:10 16:10 16:10
TIPO DE PAINEL TN+Film S-PVA TN+Film TN+Film TN+Film
DISTÂNCIA ENTRE PIXELS 0,270 mm 0,270 mm 0,282 mm 0,270 mm 0,282 mm
BRILHO 400 cd/m2 500cd/m2 300cd/m2 400 cd/m2 280cd/m2
CONTRASTE 3.000:1 1.000 : 1 1.000 : 1 1.000 : 1 700 : 1
CORES 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões 16,7 milhões
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo Mate anti-reflexo
RESPOSTA DOS PIXELS 5 ms (on/off) 16ms (on-off), 6ms (g to g) 5ms (on-off) 5ms (on-off) 5ms (on-off)
ÂNGULOS DE VISUALIZAÇÃO EM GRAUS H/V 160/160 176/176 160/160 160/160 170/160
SUPORTE DE HDCP Sim Sim Sim Sim Sim
ENTRADAS VGA, DVI, HDMI VGA, DVI, USB VGA, DVI VGA, DVI VGA, DVI, USB
REGULAÇÃO DO CHASSIS Inclinação, rotação, altura, giratório
Inclinação, rotação, altura, giratório Inclinação Inclinação, rotação,
altura, giratório Altura, inclinação
DIMENSÕES 579x240x455 mm 559x270x420mm 513x213x416mm 560x250x444mm 527x225x450mm
PESO 9,9 kg 12,4 kg 5,6 kg 8,4 kg 5,9 kg
PREÇO €551,09 €389 €355,77 €649 €380
VEREDICTO 9 7 7 9 8
Tabela de características
Tem-se verificado alguma
consolidação no mercado de
monitores de 22 polegadas.
Em termos de ecrã, todos os
exemplos neste teste em grupo são
TN+Film com resoluções de 1.680
x 1.050 pixels. Também gozam
de uma qualidade de imagem
satisfatória, mas sofrem de ângulos
de visualização pouco aceitáveis
e de um contraste relativamente
medíocre, algo que é comum a
esta tecnologia de ecrã.
Existe, contudo, um aspecto positivo
a tirar desta situação – facilita-nos
a tarefa de termos de escolher um
vencedor para esta “categoria”
das 22 polegadas. Qualquer uma
das propostas é válida e não irá
diferir muito de todas as outras em
termos de qualidade de imagem,
sendo portanto uma questão de
escolher o modelo mais indicado
de acordo com o design e o estilo.
Todavia, devemos realçar o Hanns-
Goffers, que apresenta a melhor
54 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BENQ FP241W
E o vencedor é...Afinal, o tamanho sempre importa para alguma coisa
relação qualidade/preço nos
modelos de 22 polegadas.
Os problemas relacionados com os
ecrãs de 22 polegadas também
significam outra coisa – o vencedor
geral deste comparativo encontra-
-se na gama de 24 polegadas. É
muito bom poder ver finalmente
alguns dos mais luxuosos modelos
acessíveis ao comum dos mortais.
Em termos de análise, o HP LP2465
oferece a melhor qualidade de
imagem estática mas é penalizado
pelo enorme tempo de entrada
que apresenta. Ora, estando o
NEC a nosso ver fora da corrida
pelos primeiros lugares, devido
às razões já expostas, cabe aos
modelos da Samsung, da Hyundai
e da BenQ – todos merecedores
de uma medalha de ouro – lutar
pelo prémio de melhor monitor
deste braço-de-ferro. Desta vez,
essa honra cabe ao BenQ, não só
pela qualidade de imagem, mas
também pela qualidade geral. ■
PCG
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES
TEMA DE CAPA PCGPCG
56 F E V E R E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
Saídos da época festiva
que foi o Natal de
2007 e o início do ano
de 2008, é tempo de pensar
se estamos realmente a tirar
partido do computador que
temos em casa e da nossa
ligação de banda larga à
Internet. É muito provável que
não esteja a usar o computador
para tudo o que poderia
fazer com ele. Muitas vezes as
pessoas não se apercebem da
grande quantidade de tarefas
que ele facilita, e é por isso
que a PCGuia fez este tema de
capa.
Vamos mostrar-lhe como usar
o computador para começar
bem o ano. Comece por criar
uma lista de pessoas para quem
poderá enviar cartões a desejar
um bom ano novo, bem como
de felicitações pelo aniversário.
Escreva os nomes das pessoas
numa folha de Excel ou numa
tabela no Microsoft Word. É
até possível pedir ao Word que
imprima os envelopes por si…
é que está cada vez mais na
moda enviar e-mails ou cartões
electrónicos e dar o dinheiro que
gastaria em cartões normais para
instituições de ajuda social.
Também pode promover
encontros familiares através do
Messenger ou de outros serviços
de mensagens instantâneas.
Há alturas do ano em que
vale a pena convidar amigos
e familiares para partilharem
consigo um bom momento, mesmo
que alguns deles não possam
estar presentes fisicamente. No
próximo aniversário do seu filho,
por exemplo, seria uma boa
ideia instalar uma webcam e um
microfone e partilhar algumas
mensagens com os seus parentes
que vivem em França ou com
aquela tia-avó que se fixou no
Canadá há uma série de anos.
A força da TVSerá desnecessário dizer que, nos
tempos que correm, a televisão
está no centro da sala de estar
e muitas vezes da vida familiar.
Uma vez em 2008, é altura de fazer balanços e planear formas de tirar o máximo partido do seu computador. A PCGuia dá-lhe uma ajuda
PCGUIA
no ano novo
Tire mais do seu PC
Mantenha-se em contactoExistem várias formas de
permanecer próximo dos seus
amigos e familiares no ano que
ainda agora começou. Algumas
pessoas não têm um endereço de
correio electrónico (essas pessoas
precisam de ler mais vezes a
PCGuia), mas a grande maioria
não prescinde desta forma de
comunicação, razão pela qual
poderá desde já pensar em
enviar cartões electrónicos nos
aniversários, na Páscoa, no próximo
Natal ou em qualquer outra data,
seja ela festiva ou não. Vamos
mostrar-lhe como criar estacionários
para que as suas mensagens
tenham um melhor aspecto e uma
finalidade específica.
Se é normalmente desorganizado
e esquece-se frequentemente de
enviar os cartões de felicitações,
por que não envia algumas
mensagens de e-mail com um
pequeno texto a referir que não
é apologista de cartões de papel
por motivos ecológicos? A verdade
O leitor não deve esquecer-
se de que pode recorrer ao
computador como um acessório
da televisão. Com ele, pode
assegurar-se de que não perde
pitada dos seus programas
preferidos guardando lembretes
ou gravando os programas no
disco rígido.
As fotografias de amigos e
familiares devem guardar-se, mas
aceder a elas rapidamente e com
poucos cliques nem sempre é fácil.
Ao fazer o upload de algumas
delas para um site especializado,
é possível garantir que toda a
gente tem acesso a elas. Deste
modo, pode comentar com os
seus amigos aquela fotografia
especial através do Messenger.
Já pensou nas potencialidades de
criar um blogue para a família,
onde todos os membros possam
participar?
Vamos então começar o projecto.
Esperamos que, no fim, nos dê
razão e perceba que, em 2008,
pode usar a sua máquina para
coisas que nunca tinha imaginado.
F E V E R E I R O 2 0 0 8 57
Estamos habituados a enviar
cartões de felicitações de
Natal, de aniversário ou de
outros eventos marcantes, mas, e
e-mails temáticos sobre
determinados acontecimentos?
Tanto o Outlook Express como
o Windows Mail do Vista permitem
que os utilizadores personalizem
o estacionário.
Imagine que uma situação em
que quer enviar uma informação
importante para muita gente, com
um aspecto diferente, mas não quer
perder tempo com papel – uma
mensagem a desejar boa Páscoa
ou bom Natal, ou a comunicação
do nascimento do seu filho (nesta
última situação, não tem mesmo
tempo para quase nada).
A forma mais simples de aplicar um
estacionário diferente é escolher
um dos ficheiros que já existem
no Outlook Express. Escolha
Ferramentas, Opções, Compor. A
secção do meio deste separador
é dedicada ao estacionário. Pode
escolher diferentes designs para
mensagens de correio electrónico e
para news. Assinale a caixa Correio
e clique em Escolher. Escolha um dos
vários ficheiros HTML que contêm
o “ambiente” gráfico necessário.
Assinale a caixa se quiser ver uma
pré-visualização. Escolha aquele
que pretende.
Como alternativa, lembre-se
de que pode seleccionar um
estacionário diferente para cada
mensagem. Com a caixa de correio
(Inbox) seleccionada, clique na
seta ao lado da opção para criar
uma nova mensagem. Seleccione
Escolher Estacionário e clique em
OK para aplicar a selecção que
fez.
Os ficheiros de estacionário do
Outlook Express são simples HTML
– têm o mesmo formato que as
páginas da Internet. É essa a razão
pela qual vai encontrar imensas
opções online, muitas das quais
estão disponíveis gratuitamente.
Desde que o ficheiro seja colocado
na pasta correcta, o Outlook
Express irá reconhecer o ficheiro
como estacionário e facultar-
-lhe-á uma opção para o utilizar
como qualquer um dos ficheiros
preexistentes. A directoria em
questão é C:\Program Files\
Common Files\Microsoft Shared\
Stationery, sendo que o C: é a drive utilizada para guardar os ficheiros
Envie estacionários temáticosConfira aos seus cartões festivos – físicos ou virtuais – uma aparência que dê nas vistas
e o Windows. Quaisquer ficheiros
com imagens que digam respeito
ao ficheiro HTML devem ser
colocados na mesma localização.
Existem muitos sites que oferecem
estacionários específicos para o
Outlook Express – faça uma busca
no Google e vai ver que não
estamos a mentir.
Desenhe o seu estacionárioO papel de carta pessoal não é
para toda a gente. Porém, não
há qualquer razão para não
criar o seu próprio estacionário.
O assistente de criação de
estacionários dá-lhe uma grande
ajuda. É possível escolher ficheiros
de gráficos para utilizar no
cabeçalho ou no rodapé da
página, ou para colocar por
detrás do texto, como uma imagem
contínua. No entanto, o assistente
é muito fraco, uma vez que
apresenta um leque de cores muito
limitado e muitas dessas cores são
demasiado claras, o que dificulta
a leitura do texto. O utilizador
pode, no entanto, criar ficheiros
HTML utilizando um programa de
edição de páginas Web. O Word
Dicas>Para que o estacionário seja mostrado de forma correcta, o Windows Mail precisa de criar novas mensagens em formato HTML. Seleccione Ferramentas, Opções, Enviar. Mude o formato das mensagens para HTML e clique em OK.>O Pamela for Skype oferece um número de opções acrescidas, entre as quais se inclui um voicemail gratuito. Existe uma versão sem custo disponível em www.pamela-systems.com/download/index.php.
>
Se nem sempre consegue participar nas reuniões familiares, marque presença através do PCProvavelmente, já teve de explicar à sua avó que as obrigações profissionais nem sempre lhe possibilitam estar junto dela e do resto da família no Natal, na Páscoa ou nos aniversários. Nós sabemos o que isso é... Mas isso não quer dizer que não pode passar algum tempo com o resto da família nestas e noutras ocasiões. Graças à Voz sobre IP (VoIP) e à videoconferência, pode falar e ver os seus familiares, mesmo quando eles estão a milhares de quilómetros de distância.Programas como o Windows Live Messenger (http://get.live.com/messenger/overview) e o Skype (www.skype.pt) são formas de falar com a sua família através de ligações de baixo custo (ou mesmo gratuitas), graças à ligação de banda larga. As chamadas para outros utilizadores de Skype ou da aplicação de mensagens instantâneas são gratuitas. Pode ainda manter-se em contacto com a família e amigos usando as linhas de telefone ou de telemóvel através do Skype – nessa hipótese, terá de adquirir créditos Skype. Ligue e configure uma webcam e um microfone e poderá ver toda a família e permitir que ela o veja a si também.Se optar por se manter em contacto através do correio electrónico, anime um pouco as coisas com um estacionário mais pessoal. No Outlook Express ou no Windows Mail, clique em Ferramentas, Opções,
Compor. Para criar o seu papel de carta pessoal, clique no botão Criar Novo. Esta opção confere-lhe acesso ao assistente do estacionário. Clique em Seguinte para prosseguir. Seleccione uma imagem (ou procure uma foto do seu arquivo). Escolha a posição na página e escolha uma cor, se quiser, antes de clicar em Seguinte. Agora seleccione o tipo de letra e o tamanho da mesma. Não se esqueça de criar as margens de topo e de fim de página para que o seu texto não se sobreponha às imagens. Clique em Seguinte, defina um nome para o ficheiro e complete a criação do estacionário.
Mantenha-se em contacto com a família>
Crie numa questão de minutos um e-mail com aspecto diferente
ou o FrontPage são duas boas
opções. Crie uma página como se
se tratasse de uma página para
publicação na Net e grave-a como
um ficheiro HTML na sua pasta
de estacionário, para que fique
acessível ao Outlook Express.
No Microsoft Word, crie um novo
documento e insira uma foto ou
uma imagem adequada (sua ou
do Clip Art). Seleccione Formatar,
Fundo e escolha uma cor de
fundo ou textura. Agora escolha
Ficheiro, Guardar Como e vá até
C:\Program Files\Common Files\
Microsoft Shared Stationery. Dê um
nome à sua criação e altere o tipo
de ficheiro para *.thm ou *.html.
Está pronto a ser utilizado.
Acrescente uma saudação à assinaturaUma outra ideia para rentabilizar
a sua máquina é acrescentar uma
mensagem de desejos de um bom
ano de 2008 em cada uma das
mensagens de correio electrónico
que enviar; basta adicionar umas
linhas específicas à sua assinatura.
As assinaturas podem ser de texto
simples ou em HTML. No entanto,
o tamanho máximo de cada uma
é 4 KB, por isso, se quiser utilizar
HTML para lhe conferir um aspecto
diferente, necessita de recorrer a
um bom programa de Web Design
para criar o código. Muito embora
o Word consiga gerar páginas
Web, não é a aplicação indicada
para criar uma assinatura.
No separador Assinatura, clique
em Nova e dê-lhe um nome. Agora
insira o texto que quer utilizar e
clique em Adicionar para que
ele seja colocado em todas as
mensagens de e-mail que enviar.
58 F E V E R E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
TEMA DE CAPA PCGPCG
Partilhe as suas fotografiasUtilize a Internet para mostrar aos seus amigos e familiares as fotos das férias
PASSO A PASSO
AJUSTE O ÁUDIO E O VÍDEO
03 Escolha a sua câmara da lista disponível. Deverá conseguir ver a imagem que ela está a captar.
Ajuste a posição do aparelho para que capte o que o leitor quer que os seus amigos e família vejam. Se precisar de alterar os níveis de contraste ou de luminosidade, clique em Opções.
01 Ligue o seu microfone e a câmara. Instale os drivers, se tal for necessário. Verifique se
os dispositivos têm energia. Escolha Ferramentas, Áudio e Video. Será executado um assistente que averigua o estado da sua câmara e do microfone, bem como das colunas. Clique em Seguinte e escolha a placa de som e as colunas.
02 Clique em Reproduzir Som para poder ajustar o volume das colunas. Depois, faça
o mesmo tipo de ajuste com o microfone e verifique o indicador colorido. Pare os ajustes quando o volume se encontrar na zona amarela de cada vez que falar.
>
Os eventos festivos e as
férias são as ocasiões
em que mais fotografias
são tiradas. Graças à tecnologia
digital e à Net, é possível partilhar
essas fotos com os seus amigos
e familiares, mesmo que estes se
encontrem do outro lado do Globo.
A forma mais comum de partilhar
fotografias na Net é através
de um conjunto de thumbnails. Quando clica em cima do
thumbnail, tem acesso a uma versão
maior da imagem. No entanto,
uma fotografia de grandes
dimensões não fica bem num
site, especialmente se o browser do visitante do seu site está a
utilizar uma definição baixa. Além
disso, vale a pena mencionar as
limitações do espaço Web e da
largura de banda, que não é
infinita, como sabemos. Lembre-
se de que alguns serviços de
armazenamento online limitam a
quantidade de dados transferida
de e para o site em questão. Se
as suas fotografias são grandes,
então de cada vez que alguém
estiver a ver uma, essa pessoa irá
“comer” toda a largura de banda
disponível. Esta é a razão pela
qual vale a pena redimensionar
as fotografias para um tamanho
razoável antes de fazer o upload.
Redimensione imagensSe estiver a fazer um álbum
online, precisa de dotar as suas
fotografias de um tamanho
adequado à Internet. Além disso,
é muito provável que tenha
de gerar os thumbnails dessas
imagens. Qualquer aplicação de
edição de imagem permite que o
utilizador redimensione as fotos,
muito embora algumas tenham
opções específicas para criação
de thumbnails. O Media Resizer
Free (www.mediaresizer.com)
permite-lhe alterar o tamanho
das fotografias e adicionar
marcas de água para garantir
os direitos das mesmas. Execute
o programa e clique em Load
Image. Navegue até à imagem
que quer redimensionar e clique
em Open. Em Resize Image,
escolha o tamanho do thumbnail que pretende, em pixels (altura e
largura). Em adição, seleccione se
quer aumentar o detalhe ou cortar
alguma parte da foto. Clique em
Add Watermarks e escolha se quer
recorrer a um ficheiro de imagem
ou a algum texto para criar a
marca de água no seu thumbnail. No caso de pretender colocar
texto, use os símbolos de direito
de autor e da data. Escolha o
posicionamento do texto e defina a
opacidade. Clique em OK, seguido
de Change Style. Agora, pode
escolher o estilo dos botões do seu
thumbnail ou colocar uma máscara
em cima da imagem. Quando
estiver contente com as alterações,
clique em OK e Save Image.
Prepare uma galeria de fotografiasEm vez de fazer a sua própria
página na Net, pode escolher um
serviço especializado de álbuns
fotográficos, como o Pbase (www.
pbase.com). O serviço garante
a todos os utilizadores 10 MB
de espaço Web gratuito. Se
ultrapassar este limite, terá de
pagar. Para criar a sua própria
galeria, clique em Create Your
Account. Faculte as informações
necessárias, entre as quais se inclui
um endereço de e-mail válido,
já que é para ele que serão
enviados os dados necessários
para activar a conta. Clique em
Register. Depois, poderá fazer o
sign in escrevendo o seu endereço
de correio electrónico e a palavra-
chave. Vá até ao fim da página
de boas-vindas e personalize as
definições do serviço. Escolha ainda
a forma como as suas fotografias
deverão aparecer e acrescente
uma mensagem de direitos de
autor. Clique me Update. Agora
utilize o WinZip ou outro programa
de compactação de ficheiros para
criar um arquivo das fotografias
que quer publicar. O Pbase
funciona com várias fotografias
num formato comprimido – arquivos
Zip ou Tar são aceites. Acrescente
as fotografias que quer publicar e
guarde o arquivo num local seguro.
No site do Pbase, clique em Update
Photos to this Gallery. Clique
em Browse e localize o ficheiro
comprimido. Clique em Open
seguido de Upload Image.
Uma vez feito o upload, as
imagens são descomprimidas
automaticamente. O
Pbase informa-o quando a
descompressão for bem-sucedida.
Vá até à sua galeria e examine
os thumbnails. Clique num deles
para aumentar a imagem. Depois,
clique em Edit this Gallery para
acrescentar imagens ou para
alterar os títulos das fotografias.
J A N E I R O 2 0 0 8 59
Não perca pitada...Use o PC para gerir os vídeos familiares e para gravar programas de televisão
Os dias estão mais
pequenos, a
temperatura não
convida a grandes passeios,
enfim, tudo se coaduna para
que os nossos leitores e as suas
famílias passem algumas tardes
de fim-de-semana em frente à
televisão. No entanto, todos nós
sabemos quão conflituoso pode
ser o processo de selecção do
programa a ver. Há centenas de
canais e milhares de programas
diferentes, e ainda há quem
prefira (pasme-se!) ver uma
telenovela ou um programa de
culinária a um jogo de futebol
entre o Benfica e o Sporting...
Nem sempre se conseguem
resolver estes impasses, mas
o conhecimento adequado da
programação é indiscutivelmente
um factor que não deve ser
descorado, uma vez que muitos
programas se repetem várias
vezes numa semana. O truque é
descobrir quando isso acontece.
Desta forma, ou faz uma busca
no Electronic Programme Guide
(que, em Portugal, nem sempre
funciona adequadamente),
ou vai aos sites dos canais
de televisão consultar a
programação detalhada.
Se tem um computador de sala
(vulgo Media Center), perca
algum tempo a alterar as
definições, para garantir que o
PC funciona como um gravador
de vídeo quando for necessário.
Se configurar adequadamente
o sistema, vai poder “pedir-
lhe” que grave determinados
programas ou filmes, para
visioná-los mais tarde.
Em Portugal, os serviços de IPTV,
como o Clix (Novis) ou o meo
(Portugal Telecom) oferecem
aos seus clientes um serviço
de EPG que permite ver os
programas através de um guia
de TV. Existe, em alguns casos,
a possibilidade de fazer o
download de um ficheiro com a
programação para a semana ou
para o mês.
O funcionamento do EPG
é relativamente simples. O
utilizador acede à Internet e
ao EPG. Depois, navega no
sistema e encontra os filmes que
quer ver (por exemplo). Como
alternativa, pode pedir ao
computador que grave todos
os programas em que o actor
Clint Eastwood entre. Desde
que o sistema de EPG tenha
informações sobre o elenco dos
filmes, identificará quais deles
contam com a participação do
actor e programará a gravação
em função disso.
Tenha em atenção que,
infelizmente, o sistema EPG
implementado em Portugal
difere em alguns detalhes
do que existe noutros países
europeus.
Se, por algum acaso, a
programação for alvo de uma
alteração de última hora, o
utilizador acabará por ficar com
o programa errado gravado.
Imagine, por exemplo, que
Se tem um computador de sala, passe algum tempo a alterar as definições para ter a certeza de que, na altura desejada, o PC funciona como um gravador de vídeo
60 F E V E R E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
Diga o que quer partilhar com o mundoAs imagens podem valer mil palavras, mas mesmo assim há situações em que são necessárias. Nesse caso, em vez de enviar uma carta à sua família, publique de tempos a tempo as novidades num blogue. É muito fácil de criar e de actualizar e não custa um único cêntimo.Existem vários serviços gratuitos para criação de blogues. Entre os mais conhecidos encontram-se o Blogger (www.blogger.com), o Wordpress (http://wordpress.com) e o LiveJournal (www.livejournal.com). Pode escrever os seus posts online como se estivesse a utilizar um normal editor de texto. Antes, isso só era possível criando primeiro a mensagem no Word e depois cortando e colando-a na interface de mensagens do blogue ou enviando o texto por mail para um serviço complementar. Neste momento, é até possível publicar mensagens no blogue directamente a partir do Word.Para criar um post no blogue, clique no botão do Office e escolha Novo, Novo Poste no Blogue, Criar. Se for a primeira vez que está a fazer um post a partir do Word, o programa irá pedir-lhe as definições do serviço de blogue que está a utilizar. São suportados todos os serviços mais conhecidos. Depois de criar o conteúdo do post, clique em Publicar e dê um saltinho ao seu blogue.
Coloque o seu blogue online>
quer gravar um filme que está
marcado para as 22h00, mas
a estação de televisão resolve
prolongar a telenovela emitida
antes do mesmo durante mais
1h00. O sistema irá começar
a gravar às 21h55 (ou à hora
que definiu como início da
gravação), pelo que vai ficar
com 1h00 de telenovela e,
provavelmente, (se não deu
margem suficiente no final da
gravação), vai acabar por não
gravar o fim do filme.
O Media Center tem o seu
próprio guia televisivo digital,
mas pode, como sabe, utilizar o
computador para gerir os seus
vídeos familiares. Veja a caixa
Passo a passo para ver como
pode acrescentar uma pasta à
biblioteca de vídeos.
Se não tem o Windows Vista,
não desespere. Existem outras
opções disponíveis, como o
Media Portal (www.team-
-mediaportal.com) ou o GB-PVR
(www.gbpvr.com). Têm opções
semelhantes ao Windows Media
Center. Se ainda utiliza o XP,
experimente uma destas duas
aplicações.
PASSO A PASSO
GIRA AS SUAS GRAVAÇÕES NO COMPUTADOR
01 Execute o Windows Media Center e, no menu Iniciar, utilize o rato ou o seu comando à distância para chegar até às Tarefas. Agora
navegue nas Definições e vá até à opção de definições da sua colecção de vídeos.
02 Acrescente uma pasta. Esta opção faz com que o Media Center inclua todos os ficheiros de vídeo da pasta que acabou de seleccionar. Agora
precisa de indicar onde se encontra essa pasta. Pode acrescentar pastas deste PC ou de uma outra máquina da sua rede.
03 Clique em Seguinte e vá até à pasta que quer adicionar. Use os botões com os sinais de mais (+) para expandir as pastas que quer ver. Para
seleccionar uma pasta, assinale a caixa junto à mesma. Clique em Seguinte e feche em Terminar.
>
F E V E R E I R O 2 0 0 8 61
Mantenha as despesas controladasNão deixe que os gastos se descontrolem logo no início do ano. Utilize uma folha de cálculo para se manter dentro do orçamento previsto
Em altura de crise, é muito
fácil cair no erro de pagar
as despesas, as prendas, as
viagens e tudo o resto a crédito
(sim, o novo portátil também). Essa
opção, se não for devidamente
ponderada, pode levar ao
endividamento e a situações de
alguma gravidade. Uma forma
de gerir melhor este tipo de
pagamento é criar uma folha de
cálculo.
A folha de cálculo pode ter três
folhas distintas. Este facto permite-
-nos manter algumas células
separadas da folha principal.
Usamos a folha número 2 para
guardar os totais, em vez de os
colocarmos no fundo da folha
número 1. Podemos “espalhar”
a folha de cálculo à vontade
– poderemos sempre aceder aos
totais clicando simplesmente na
folha número 2.
Quanto à folha número 3,
serve para definir as diferentes
categorias. Desta forma, podem
ser acrescentadas novas categorias
mais tarde sem ser necessário
alterar a ordem das células.
As categoriasAs categorias são a base
essencial deste projecto. Elas
permitem manter as despesas
debaixo de olho e saber em
concreto onde é que se está a
gastar dinheiro. Depois de o
leitor acrescentar valores, será
muito simples ver, através da
segmentação por categorias,
onde está a gastar mais dinheiro.
É uma forma fácil de controlar as
despesas e de verificar, ao longo
do tempo, onde pode poupar
(controlar as despesas com
material informático ou que fatia
já descontou no IRS, por exemplo).
Siga a caixa Passo a passo
para construir a folha de cálculo.
Nós usámos o Excel 2007, mas
consegue encontrar opções
semelhantes em versões mais
antigas do Office.
A caixa “pega” no projecto
imediatamente após ter criado as
várias categorias na folha 3. Vai
precisar que elas apareçam numa
lista na folha número 1. Seleccione
a coluna A, que tem as suas
categorias. Seleccione Formulas,
Definir Nome. Escreva Categorias
na caixa de diálogo e clique em
OK.
Ordene as categorias
alfabeticamente escolhendo
Dados, Ordenar e escolha de
A a Z. Clique em OK. Vá até
à folha número 1 e escolha
a coluna C. Escolha Dados,
Validação de Dados, Definições.
Na caixa Permitir escolha Lista
e escreva =Categoria. Não se
esqueça do sinal de igual (=) ou
o projecto não irá funcionar. Se
lhe escapou uma categoria, não
se preocupe. Pode acrescentar
uma nova categoria a qualquer
altura, indo até à folha número 3
e adicionando-a à Coluna A. Se
quiser que a ordem alfabética
se mantenha, terá de seleccionar
novamente a coluna e pedir ao
programa que ordene novamente.
Agora comece a adicionar as
despesas à medida que elas
vão surgindo. Veja como o fazer
na caixa ao lado deste texto.
A folha de cálculo de controlo
das despesas está pronta para
o ajudar a manter-se dentro do
orçamento. Vamos agora procurar
formas de a melhorar. Ao colocar
os totais na folha número 2, é
mais fácil ordenar os dados. Se
os quiser avaliar enquanto vê
o modo normal de introdução
de informações, pode fazê-lo
abrindo uma nova janela.
Escolha Nova Janela do menu
Ver no friso. Não vai notar uma
grande diferença no início, uma
vez que deverá ter a mesma
visualização na segunda janela
– aberta em cima da janela
original. No entanto, se escolher
Dispor Todas, Na Horizontal do
mesmo separador, vai ver duas
janelas idênticas, uma em cima
de outra. Na janela de cima, vá
até à folha número 2 de forma
a conseguir ver os totais. Pode
alterar as dimensões da janela
para que apenas os totais sejam
mostrados. Dessa forma, terá mais
espaço para trabalhar na folha
de introdução de despesas.
Ordene as folhasEm algumas circunstâncias, pode
ser uma boa ideia ordenar os
dados da folha de cálculo para
ver as mesmas categorias juntas.
Pode fazê-lo criando formas de
ordenamento na folha. Seleccione
todas as colunas que têm
informações. Neste caso, de A a
F. Agora escolha Dados, Ordenar
e defina a coluna que servirá de
padrão para o ordenamento.
Certifique-se de que a opção Os
Meus Dados Têm Cabeçalho está
assinalada. Clique em OK para
ver a lista. Pode organizá-las
de forma hierárquica, para que,
primeiro, sejam ordenadas por
categoria, e depois por data.
Clique em Adicionar Nível para
acrescentar um novo critério de
ordenamento.
Quando acabar a folha de
cálculo e tiver a certeza de
que tem as despesas debaixo
de olho, é possível começar a
calcular o dinheiro que gasta por
mês em comida, em prendas, em
hardware, etc. Vai ver o total na
folha número 2.
A chave para o controlo
orçamental é uma mistura de
organização, paciência e esforço
para utilizar o computador
e com ele gerir o máximo de
informação possível.
Depois de construir a sua folha de cálculo, comece a introduzir os custos
Já construiu a sua folha de cálculo, mas ainda não iniciou o processo de introdução das despesas. Comece por estabelecer um orçamento base – parte do seu ordenado, por exemplo. Coloque a data na célula A2. Repare na imagem e veja onde se situam as outras colunas. Agora comece a introduzir as despesas de acordo com a categoria a que pertencem.Na célula F3 vai precisar de introduzir uma fórmula de cálculo para o balanço. Escreva =F2+E3-D3 e prima Enter.Vá acrescentando as despesas à medida que as vai acumulando. Para manter o balanço do mês actualizado, utilize a fórmula já mencionada. Escolha F3 e seleccione Copiar. Agora escolha o resto da coluna F debaixo de F3 e escolha Colar. Não se preocupe, a fórmula será actualizada automaticamente.Uma vez introduzidas várias despesas (ou receitas), o utilizador pode “pedir” ao Excel que mostre as informações de acordo com os vários cabeçalhos das colunas.
Insira as despesas>
Utilize a lista de categorias que criou anteriormente para gerir os centros de custo
62 F E V E R E I R O 2 0 0 8
TEMA DE CAPA PCGPCG
PASSO A PASSOPREPARE A FOLHA DE CÁLCULO
01 Abra uma folha de cálculo em branco. Na folha número 2 chame às células A1, A2 e A3 Total de despesas, Total de receitas e Balanço.
Na célula C1, escreva: =SUM (Sheet1!D2:D1000). Em C2 escreva: =SUM(Sheet1!E2:E1000). Na C3, escreva: =C2-C1.
03 Seleccione o separador da folha n.º1. Crie etiquetas nas células A1 a F1 com as seguintes referências: Data, Pago a, Categoria, Pago,
Recebido, Balanço. Certifique-se de que as colunas têm a largura suficiente para que as cabeças possam ser lidas.
05 Assegure-se ainda que as entradas estão formatadas como dinheiro. Escolha as colunas D, E e F e escolha Base, Moeda. Assinale a coluna A e
escolha Número e escolha Data por Extenso que lhe é mostrada.
>
02 Clique no botão C. No friso, escolha Base, Moeda. Esta opção irá formatar todos os números desta coluna como dinheiro. Seleccione as
linhas 1 a 3 e escolha a fonte e o tamanho de letra que quer usar.
04 Para manter os nomes das colunas sempre visíveis, mesmo quando navega muito para baixo na folha, clique na célula A2 e escolha Fixar
Painéis no separador ver.
06 A maioria dos programas de gestão orçamental permitem-lhe categorizar pagamentos. Vá até à folha número 3 para preparar a lista. Escreva as
categorias conforme achar conveniente na coluna A.
F E V E R E I R O 2 0 0 8 63
As cartas de agradecimento vão deixar de ser uma dor de cabeça com a nossa ajudaAgradeça com estilo>
Há alturas em que as cartas de agradecimento têm de ser escritas, dê por onde der. Seja depois do Natal, após um casamento ou o baptizado de um filho, seja em quaisquer outras circunstâncias especiais. Nessas alturas, a melhor opção é criar um agradecimento geral e depois recorrer a opções de mail merge para garantir que toda a gente da sua base de dados recebe a carta. Para começar, deve assegurar-se de que a fonte de dados dos endereços está actualizada (uma folha de Excel com os contactos dos seus amigos, por exemplo), e construir um documento de Word que tenha marcações específicas para albergar a informação que se altera a cada registo da base de dados. A fonte da base de dados pode ser uma folha de Excel, como dissemos, mas pode também ser uma tabela de Word ou uma lista de contactos.No Excel, crie uma simples folha com o nome e a morada de cada um dos seus contactos. Guarde a base de dados e abra o Microsoft Word. Escolha Mailings, Iniciar Impressão em Série, Assistente de Impressão em Série Passo a Passo. Esta opção irá abrir um painel específico do lado direito do ecrã. Opte por Cartas e por Utilizar o Documento Actual. Em Seleccionar Destinatários escolha Usar uma Lista Existente (procurar). Navegue até à localização do ficheiro de Excel. Abra-o e escolha a primeira folha disponível. Deverá ver agora os diferentes contactos que tem na base de dados. Se houver destinatários que não quer utilizar, limpe a caixa de selecção que se encontra junto a estes. Clique em OK.Agora escreva a carta de agradecimentos. Pense num texto que possa
ser usado para toda a gente. Quando chegar a uma secção de texto que, à partida, irá variar (como o nome do destinatário, por exemplo), clique em Mais Itens em Informação do Destinatário e seleccione o campo que quer utilizar. Clique em Inserir e continue a escrever. Repita o processo se houver necessidade. Os campos que irão ser acrescentados ao documento serão mostrados entre aspas («»). Quando acabar de escrever a carta, clique em Seguinte: Pré-visualização. Esta opção mostrar-lhe-á as alterações. Verifique se tudo está correcto.Uma vez satisfeito com o resultado, clique em Seguinte, seleccione todos e, para finalizar, clique em OK. O seu novo documento deverá ter o texto padrão junto com os nomes das pessoas, que estavam na base de dados. Agora basta imprimir e enviar.
Image : iStockp
hoto.com
Cinco dicas>Quando comprar etiquetas para colar nos envelopes, certifique-se de que adquire o tamanho padrão. Isto porque é mais simples configurar o Word para as utilizar.
>A lista de Contactos no Outlook foi desenhada para ser mais fácil integrar os dados com o Word. Experimente utilizá-la como fonte.
>Dê novos nomes aos separadores do Excel clicando com o botão direito do rato em cima deles e escolhendo Renomear. Além disso, repare que é possível dar outra cor ao separador.
>Utilize o Windows Media Center para gravar programas de TV ou de rádio. Escolha Online Media a partir do menu inicial.
>Se não encontra um controlador para a sua placa de TV, experimente o DScaler. É uma aplicação que acede directamente ao hardware, ultrapassando as necessidades de drivers. Pode encontrá-la em http://deinterlace.sourceforge.net.
>
Elabore cartas de agradecimento com a opção Imprimir em Série
INTERNET TOP 10PCG
64 F E V E R E I R O 2 0 0 8
INTERNET TOP 10PCG
JOÃO TRIGO
AInternet veio impor aos
meios de comunicação
uma nova estratégia.
Os jornais e os outros veículos
noticiosos tiveram de repensar a
forma como o seu conteúdo era
oferecido. Desde a altura em que
apareceram os primeiros sites, muita coisa mudou e os principais
meios de comunicação portugueses
adaptaram-se às exigências de
um novo público, de leitores que
recorrem à Internet como principal
veículo de comunicação.
É a vez de o leitor descobrir
onde consultar as notícias do dia
e encontrar conteúdos adicionais
interessantes.
CORREIO DA MANHÃwww.correiomanha.pt
Top 10 Nacional
de informação, e não é por acaso.
O rigor editorial que lhe reconhecido
é enriquecido por uma homepage com uma componente multimédia
bastante equilibrada, composta por
vídeos e por fotografias.
Muito embora a página esteja
repleta de notícias, a verdade é que
acaba por ser muito “pesada”, pelo
que se impunha um layout mais light.
PORTUGAL DIÁRIOwww.portugaldiario.iol.pt
Dispensa apresentações. A presença
da Sic Online ajudou a dinamizar
o espaço informativo cibernético
nacional e conta com uma área
noticiosa e com uma secção dedicada
à programação da “televisão
independente”.
O separador Notícias oferece
um acesso rápido e prático aos
principais títulos informativos do dia,
mas não deixe de consultar também
a secção de vídeos, um arquivo
multimédia com as imagens mais
importantes. Além disso, tem acesso,
como é natural, à TV em directo (Sic,
Sic Mulher, Sic Radical e Sic Notícias)
e a feeds RSS.
DIÁRIO DE NOTÍCIAShttp://dn.sapo.pt/
Os jornais online são muito mais do que extensões cibernéticas das versões impressas. Descubra onde pode encontrar as notícias diárias na Net nacional
receber em tempo real as notícias
mais importantes, mesmo quando não
tiver acesso a um PC. Tem RSS.
SOLwww.sol.pt
Um dos grandes nomes do jornalismo
escrito em Portugal tem presença
forte na maior das redes e reflecte
no espaço online parte da edição
escrita que diariamente se vende
nas bancas. Um layout simples
esconde um vasto conjunto de
notícias e informações devidamente
segmentadas por categoria. Veja a
barra lateral do lado esquerdo para
chegar às notícias temáticas mais
depressa. Mas nem só de notícias
se faz este site. O caderno de
classificados é dos mais preenchidos
do País (se não mesmo o maior) e é
um recurso muito útil se quiser, por
exemplo, comprar ou vender o carro
ou a casa, ou procurar emprego.
Veja ainda o sistema de alertas
por SMS – um serviço prático para
O mais recente semanário a
ser lançado em Portugal tem,
no nosso entender, um dos mais
apelativos layouts do universo
de sites informativos em Portugal.
Os separadores colocados do
lado esquerdo da área principal
do site são uma alternativa
muito interessante ao sistema de
separadores no topo que a maioria
das páginas oferece. A partir da
página principal, pode aceder a
blogs de colunistas conhecidos, bem
como às notícias de última hora.
Repare no topo do site. Além de
poder subscrever feeds RSS, pode
criar o seu próprio Blog e um álbum
fotográfico pessoal.
PÚBLICOwww.publico.pt
Um jornal com história e com um
espaço conquistado com mérito. O
site do Público foi considerado pelos
leitores da Revista como o melhor site
É um site noticioso sem versão
impressa, pelo que não tem a mesma
estratégia de complementaridade
que outros sites deste tipo. Em www.
portugaldiario.iol.pt o cibernauta
pode encontrar um diário online com um sistema de navegação
simples e intuitivo. O site é alvo de
actualizações muito frequentes e
conta com opções de assinatura
de feeds RSS e de subscrição de
newsletter.Não se esqueça de consultar a área
de Última Hora para saber das
mais recentes notícias nacionais e
internacionais.
SICwww.sic.pt
Se costuma ler o Diário de Notícias
(DN), a aparência deste site não lhe
será estranha. No entanto, as áreas
de anúncios e de cariz comercial
parecem sobrepor-se às secções de
conteúdo editorial, o que cria alguma
confusão. De qualquer forma, o leitor
tem acesso às principais notícias
devidamente segmentadas por
área. Se passar com o botão do rato
por cima da categoria (Sociedade,
Desporto, Internacional, entre outros),
consegue ver os principais títulos sem
ter de clicar nos mesmos. Infelizmente,
não existe hipótese de subscrição de
feed RSS.
EXPRESSOwww.expresso.ptO jornal Expresso tem tendência
para pesar no braço quando, ao
F E V E R E I R O 2 0 0 8 65
Mesmo com uma agenda muito
preenchida, José Figueiras, uma
das caras conhecidas da televisão
portuguesa, dedicou à PCGuia
alguns minutos para revelar os
seus hábitos enquanto utilizador
da maior das redes.
O apresentador utiliza a Internet
«há mais ou menos 10 anos»,
mas garante que a sua vida
pessoal e profissional não foi
alvo de grandes mudanças
com a massificação deste meio
de comunicação. «A maior facilidade e rapidez na pesquisa de informação» são as duas
mais óbvias vantagens que José
Figueiras vê na Internet. A maior
desvantagem? «Ficamos perante um “livro” de dados pessoais aberto ao exterior», sublinha.
Todas as manhãs, o nosso
entrevistado faz uma ronda
pelos principais sites de notícias
e procura os mais importantes
títulos do dia. O apresentador
assume ter dezenas de endereços
gravados na pasta de Favoritos,
mas, quando é necessário
encontrar algo específico, recorre
ao motor de busca Google.
Além disso, tem por hábito
procurar sites de viagens, já
que consegue encontrar «férias económicas», fazendo pesquisas
por zonas geográficas do Globo.
Também procura com frequência
endereços relacionados com
eventos e espectáculos.
José Figueiras não é cliente de
qualquer serviço de Internet
Banking, nem costuma fazer
compras na Internet, uma vez
que não gosta de dar o número
do cartão. Admite receber muitos
e-mails de correio não solicitado,
mas só abre as mensagens cuja
proveniência é conhecida.
As restantes? «É simples; elimino tudo.»
José Figueiras, apresentador de televisão
passar certamente a oportunidade
de consultar este diário. O site foi
alvo de uma reestruturação gráfica
recente e pauta-se pela intuitividade
e pela facilidade de navegação.
O acesso rápido a notícias sobre os
três grandes, bem como os atalhos
para os resultados e as classificações
das várias ligas (nacionais e
internacionais) são mais-valias, mas a
maior atenção a outras modalidades
que não o desporto-rei é testemunho
de uma reorientação editorial da
qual o Record se pode orgulhar.
Particular destaque ainda para a
versão para PDA. Quer receber as
últimas notícias através de um feed
RSS? Veja www.xl.pt/xl/rss.shtml.
ZEROZEROwww.zerozero.pt
fim-de-semana, o leitor resolve levá-
-lo consigo para o pequeno-almoço
numa esplanada junto à praia. A
alternativa? www.expresso.pt. O
endereço do semanário está repleto
de links informativos. Além das
principais notícias, o utilizador pode
aceder a uma área de notícias de
última hora, a fotogalerias, a artigos
de opinião, a blogues e dossiês
especiais e a fóruns de discussão
dos mais variados temas. Vale a
pena a visita e vale também a pena
subscrever o feed RSS e receber
as notícias ainda “quentes” no seu
endereço de e-mail.
A BOLAwww.abola.pt
O design é bastante diferente dos
restantes sites de notícias desportivas,
mas esse aspecto confere
personalidade ao endereço do
jornal A Bola. O principal destaque
vai para as notícias referentes ao
desporto das massas, o futebol, mas
existem outras modalidades que
merecem especial referência.
É notória a atenção ao detalhe,
testemunhada nos pequenos ícones
com os símbolos dos clubes aos quais
dizem respeito as notícias. O acesso
rápido à classificação e às próximas
jornadas (na homepage) é outra
das vantagens. E sim, o leitor pode
receber as notícias mais actuais no
e-mail através de RSS.
RECORDwww.record.ptQuem gosta de desporto não deixa
Quando acorda de manhã, a
primeira coisa que faz é consultar
as notícias desportivas? Falta ao
emprego quando a sua equipa
joga na Champions? Sabe quem
foi o melhor marcador na 3.ª
divisão, série E? Então este site é
feito à sua medida. Aqui pode
encontrar tudo o que diz respeito
ao desporto rei – seja relativo
aos campeonatos internos como
aos dos outros países. O designé simplista, mas não se deixe
enganar. Perca alguns momentos
a navegar em www.zerozero.pt
para descobrir que não estamos a
brincar. Não se esqueça de assinar
o feed RSS, caso o seu cliente de
correio electrónico suporte esta
funcionalidade. ■
66 F E V E R E I R O 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
Crie ambientes de acesso diversos para diferentes utilizadores ou finalidades
PCGUIA
Configure perfis para o Firefox
Suponha que existe mais
do que uma pessoa a
usar a mesma conta de
utilizador do Windows XP. Ou
que gostaria de instalar alguns
add-ons no Firefox sem que isso
atrapalhe o seu perfil normal.
A solução é simples: basta criar
um segundo perfil usando para
o efeito o Profile Manager do
Firefox.
Ao criar um perfil extra, poderá
carregar uma versão fresca
do Firefox que se assemelha
exactamente a uma instalação
nova. No entanto, nela não
constarão a sua história de
navegação, palavras-passe ou
add-ons, o que é perfeito para
que esse perfil possa ser usado
por outra pessoa.
O Profile Manager deve
ser usado por utilizadores
avançados. Para o aceder,
feche o Firefox e vá a Iniciar,
Executar e introduza “C:\
Program Files\Mozilla Firefox\
firefox.exe” –profilemanager.
Caso tenha instalado o Firefox
noutro directório, navegue até
ele. No Profile Manager, clique
em Create Profile, atribua-lhe
um nome e voltará ao Profile
Manager, no qual verá já o novo
perfil na lista.
Gerir o perfilQuando cria um novo perfil,
o Firefox selecciona-o como
pré-definido. Ou seja, quando
PASSO A PASSO
CRIE UM NOVO PERFIL NO FIREFOX
03 Clique no botão direito do rato sobre o desktop e escolha Novo, Atalho. Navegue até ao
local onde se encontra o ficheiro executável do Firefox, seleccione-o para obter “C:\Program Files\Mozilla Firefox\firefox.exe”. Adicione-lhe e adicione-lhe –P o_nome_do_seu_perfil –no-remote para personalizar o seu novo perfil.
01 Feche o Firefox. Clique em Iniciar, Executar e escreva “C:\Program Files\Mozilla Firefox\
firefox.exe” –profilemanager. Se o Firefox estiver instalado num local diferente , use a função Procurar para encontrar o ponto exacto e adicione a instrução –profilemanager no final.
02 O perfil actual aparece dentro do Profile Manager como default. Clique em Create
Profile e introduza um nome. Se optar por gravá-lo para um local diferente, crie sempre uma nova pasta em vez de usar uma já existente que contenha outros itens
>
executar o browser a partir do
menu Iniciar, ele arrancará com
o novo perfil. Para alterar esta
situação, vá até C:\Documents
and Settings\o_seu_nome_de_
utilizador\Application Data\
Mozilla\Firefox\profiles.ini. Será
preciso ter o Explorador do
Windows definido para exibir
os ficheiros ocultos dentro do
separador View, em Tools, Folder
Options.
Dentro de profiles.ini, verá
uma entrada para cada perfil.
Debaixo do último perfil criado
existe uma linha que mostra
“Default=1”. Mova-a até à
posição por debaixo do perfil
que deseja colocar como pré-
-definido (removendo-a da sua
localização original) e depois
grave o ficheiro.
Poderá aceder aos perfis,
bastando para isso que
carregue o Profile Manager.
Mas se quiser usar perfis
diferentes com frequência, será
mais conveniente fazer atalhos
no ambiente de trabalho. Clique
no botão direito do rato sobre o
desktop e escolha Novo, Atalho.
Navegue até ao local onde se
encontra o ficheiro executável do
Firefox, seleccione-o e adicione-
-lhe –P o_nome_do_seu_perfil
–no-remote, de modo a que
fique qualquer coisa como “C:\
Program Files\Mozilla Firefox\
firefox.exe” –P PerfilPCGuia
–no-remote. ■
Porquê perder tempo a ouvir coisas de que não gosta na rádio, quando pode escolher um podcast à sua medida? Aqui ficam os dez favoritos da PCGuia
Podcasts para todos os gostosPCGUIA
68 F E V E R E I R O 2 0 0 8
INTERNET 10 MELHORES PROGRAMASPCG
1 Guardian Podcastswww.guardian.co.uk/podcasts
Encontrará uma colecção enorme de podcasts sobre os
assuntos mais diversos no site do jornal «The Guardian».
Há sempre uma discussão sobre a notícia do dia no The
Guardian’s Newsdesk podcast, um podcast semanal sobre
vários temas, como ciência, desporto, entrevistas, livros, filmes
e música. Obtenha os destaques de todo este material e
também as notícias internacionais mais importantes da semana
em www.guardianabroad.co.uk/podcast.
2 Boing Boing Boinghttp://tinyurl.com/yvt22t
Este é um podcast feito a partir do excelente blog Boing Boing.
Abarca temas sérios, como tecnologia, política e cultura, mas
também oferece espaços especialmente dedicados a coisas
estranhas e humorísticas. Sai uma vez por mês, mas o leitor
pode sempre consultar o arquivo disponível. Se este podcast lhe
encher as medidas, pode aproveitar para consultar um podcast secundário em http://tinyurl.com/yr7svw.
4 Podcasts da National Geographicwww.nationalgeographic.com/podcasts
Aqui encontrará uma série de podcasts muito interessantes, que oferecem
acesso a música característica de várias partes do mundo, a palestras de
cientistas e exploradores, a destaques de revistas e notícias em podcasts, histórias sobre a natureza e ciência, tudo com a qualidade a que a National
Geografic já nos habituou.
3 Russell Brandwww.bbc.co.uk/radio/podcast/directory
Ouça os destaques do programa Russell Brand da Radio 2 descarregando
o respectivo podcast a partir do directório da BBC. Aprecie, agora sem
pressões, o humor característico deste profissional.
Imagem
: iSto
ckphoto
.com
INTERNET 10 MELHORES PROGRAMASPCG
70 F E V E R E I R O 2 0 0 8
INTERNET 10 MELHORES PROGRAMASPCG
5 New Scientist Podcastwww.newscientist.com/podcasts.ns
O New Scientist em formato podcast é um meio formidável de ficar a
conhecer os destaques do conteúdo das revistas, isto, se não tiver tempo
para lê-las. São colocados novos podcasts com bastante frequência,
mas o visitante pode perfeitamente consultar o arquivo existente.
6 Podcast Bunkerwww.podcastbunker.com
O Podcast Bunker não é em si mesmo um podcast, mas é
uma óptima maneira de identificar ficheiros áudio que lhe
podem interessar. Há milhares de podcasts disponíveis, mas,
infelizmente, a maioria deles é terrível. O lema do Podcast
Bunker é: podcasts de qualidade, não em quantidade. Vale a
pena reter ainda este endereço: http://podscope.com. Foi das
melhores descobertas que fizemos, já que permite pesquisar as
palavras faladas dentro dos podcasts.
9 Podiobookswww.podiobooks.com
Podiobooks é uma colecção de
livros lidos em voz alta e disponíveis
para descarregar gratuitamente
em formato podcast. Os livros estão
divididos em episódios e cada um
é um ficheiro individual, o que evita
ter de debater-se com downloadsmuito pesados. Há livros de todos os
géneros, destacando-se História e
Ficção Científica. Existe ainda outro
site semelhante que vale a pena
visitar: o http://librivox.org.
10 OneMinuteHowTohttp://oneminutehowto.com
Estes espaços são meramente informativos, mas
apresentados com muito humor. Abrangem todos os
tipos de tópicos: como cortar uma cebola sem lágrimas,
como lidar com algo dentro do olho, como pôr um carro
a gasóleo a funcionar com banha frita, como tomar uma
decisão importante, como parar uma hemorragia... os
exemplos são infindáveis.
8 Times Podcast Directoryhttp://tinyurl.com/2186ey
Em vez de produzir exibições regulares, o jornal «The Times»
disponibiliza uma variedade de produções exclusivas. Este é
um daqueles directórios que vale a pena visitar regularmente,
para ver se há alguma coisa que lhe interessa em particular.
É uma fonte fidedigna de bom material.
7 O Economist Podcast
http://tinyurl.com/yu95sl
Este é um recurso excelente.
O arquivo é enorme – contém
desde os podcasts semanais até
aos do ano passado, assim como
informações especiais e entrevistas
com os autores de cada item.
Antes de aceder ao ficheiro
propriamente dito, poderá ler
um pequeno resumo do conteúdo
do mesmo, para que não se sinta
defraudado. Temos a certeza que
encontrará aqui algo que lhe vai
interessar.
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hoto
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Imagem: iStockphoto.com
72 F E V E R E I R O 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
Precisa de descobrir a origem de um endereço IP? Então, aprenda a fazer uma pesquisa Whols
PCGUIA
Identifique endereços IP
Um dos problemas da
Internet é o aparente
anonimato dos seus
utilizadores. Por vezes, as
pessoas usam-no como desculpa
para o seu mau comportamento.
Não é invulgar, nos blogues
ou nos serviços de trocas
de mensagens instantâneas,
depararmos com um tipo de
linguagem muito mais ofensiva
do que aquela que as pessoas
usariam cara a cara.
Há também uma significativa
minoria envolvida em crimes,
burlas e ciberassédio.
Convém lembrar, no entanto,
que a comunicação online não
é anónima: no fim de contas,
todos os rastos, sem excepção,
podem ser seguidos.
Cada computador ligado à
Internet possui um endereço IP
que o identifica.
É possível seguir os endereços
IP alugados aos ISP, e os
registos do ISP podem servir
para descobrir quem era
o responsável numa
determinada altura.
É desta forma que as empresas
de audiovisuais descobrem as
pessoas que descarregaram
filmes e música ilegalmente para
lhes moverem acções judiciais.
Normalmente é apresentada
uma queixa junto do ISP, seguida
da ameaça de uma acção
judicial, se a parte relevante do
ficheiro de relatório não
for divulgada.
Investigações privadasIsto significa que também pode
saber o endereço IP de alguém
que entre em contacto consigo
ou que passe pelo seu site.
Muitos fornecedores de
alojamento Web permitem-lhe
verificar os ficheiros de
relatório que contêm os
endereços IP dos computadores
que solicitaram as suas páginas,
bem como os cabeçalhos das
mensagens electrónicas onde
consta o endereço IP de cada
computador através do qual
a mensagem passou.
É certo que os cabeçalhos
podem ser forjados, mas,
normalmente, consegue
encontrar-se pelo menos um
endereço IP genuíno algures
lá no meio.
Depois de ter o endereço IP
que pretende investigar, pode
utilizar uma pesquisa inversa
Whols para descobrir a
empresa ou o ISP responsável
pelo endereço.
Esta informação encontra-se
guardada no registo relativo a
essa parte da Internet.
Os endereços IP europeus são
geridos pelo RIPE (www.ripe.
net), os endereços americanos
pelo ARIN (www.arin.net) e os
da região Ásia-Pacífico pelo
APNIC (www.apnic.net).
Existem outros registos que
cobrem áreas menores, mas
estes são os principais.
Para procurar um endereço,
visite um desses sites e use a
ferramenta Whols.
A explicação passo a passo
toma como exemplo o DNS Stuff
(www.dnsstuff.com. ■
PASSO A PASSO
DESCUBRA A LOCALIZAÇÃO DO ENVIO DE UMA MENSAGEM ELECTRÓNICA
>
02 Aceda a www.dnsstuff.com e desça até à zona dos testes. Cole o endereço IP no campo de teste IPWHOIS Lookup e
clique em WHOIS. Este processo interroga a totalidade dos principais registos para encontrar o IP que procura.
03 Os resultados WHOIS fornecem-lhe as informações geográficas, incluindo os detalhes de contacto relativamente
ao ISP que aloja o IP escolhido. Se este pertencer a uma empresa, obterá os respectivos detalhes de contacto. Pode queixar-se de comportamentos desagradáveis através do seu endereço de participação de abusos.
01 Para descobrir o endereço IP do remetente de uma mensagem electrónica, seleccione essa mensagem no
Outlook Express, clique nela com o botão direito do rato e escolha Propriedades. Mude para o separador Detalhes e percorra o cabeçalho até encontrar o endereço IP que pretende. Seleccione-o e copie-o.
74 F E V E R E I R O 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
Se o seu software de segurança o decepcionou, não entre em pânico. Existem outras formas de eliminar estes intrusos do computador
PCGUIA
Livre o seu PC de Cavalos de Tróia
Já sublinhamos inúmeras vezes
os perigos dos Trojans. Não só
podem invadir o seu PC, como
passam facilmente despercebidos.
O pior é que muitas pessoas cujo
computador está infectado com
um Trojan nem sequer sabem o
que é este tipo de ficheiros, o que
é que ele é capaz de fazer, como
é que entrou no sistema ou – mais
importante de tudo – como se
elimina.
Tal como um cavalo de Tróia, os
Trojans parecem ser inofensivos.
No entanto, escondem um terrível
segredo: uma porta aberta no
PC para os hackers. Existem vários
tipos de Trojans, sendo o mais
comum o de administração remota,
que dá aos hackers a capacidade
de controlar o computador a partir
de qualquer lugar no mundo,
permitindo-lhes roubar palavras-
-passe, fazer download e uploadde ficheiros e até mesmo activar a
câmara Web para espiar.
Outros tipos de Trojans permitem
que pessoas mal-intencionadas
configurem servidores de ficheiros
nos computadores infectados,
enviem passwords ou registem
entradas de teclado, tais como o
código de segurança do serviço
de online banking. Tenha sempre
em mente que todos os Trojans são
uma ameaça à sua segurança e
privacidade, podendo danificar
seriamente os recursos do sistema.
Identificar os vários tiposO termo Trojan foi aplicado
pela primeira vez no mundo
computadores por Ken Tompson
para descrever um código que cria
uma porta de acesso camuflada
num sistema. Os principais sinais de
uma infecção deste tipo têm que
ver com um menor desempenho
e uma ocupação inexplicável dos
recursos em termos de CPU e
memória RAM. A primeira coisa
que precisa de fazer é correr a
aplicação antivírus ou de firewall, mas não se surpreenda se no
final os resultados forem nulos em
termos de infecções.
Tal com acontece com o spyware, os Trojans são ficheiros difíceis
de encontrar, sendo que terá de
recorrer a ferramentas dedicadas
para os detectar e eliminar.
Nesta matéria, recomendamos
programas como o ProcessGuard,
o Trojan Remover ou o Winpooch
Watchdog para fazer o trabalho
bem feito. Uma vez que esteja
seguro de que tem um Trojan no
sistema, não se sinta tentado em
procurar pelo nome dessa infecção
no Google e em descarregar a
primeira solução que encontrar
que diga ser capaz de eliminar
o problema, uma vez que esse é
meio caminho andado para ficar
com mais malware instalado no
PC. Existem sites e sites que dizem
ter a cura milagrosa, pelo que
deve ter cuidado em seleccionar a
ferramenta certa. A escolha é de
tal forma grande e confusa que
é muito provável que seja mais
complicado determinar quais as
opções genuinamente sérias e quais
as que são Trojans camuflados.
Uma forma de conseguir separar o
trigo do joio passa por ter atenção
a detalhes como a utilização de
banners com spam, o design do
site mal concebido ou a falta de
opções em termos de suporte.
PASSO A PASSO
VARRA AS AMEAÇAS PARA BEM LONGE DO SISTEMA
>
02 Se encontrar alguma infecção, abra imediatamente o Trojan Remover. Deverá actualizar as definições do programa logo
após a instalação. Agora, poderá – e deverá – premir o botão Scan para perseguir o Trojan que suspeita ter entrado no seu PC.
03 As pesquisas serão interrompidas por mensagens de aviso. Leia-as com atenção antes de confirmar o que quer que seja.
Muitas acções terão como consequência alterações no Registo. Uma vez que a pesquisa esteja concluída, os resultados serão mostrados e o log completo poderá ser estudado (confirme as entradas mais evasivas em http://anti-trojan.org).
01 Corra o programa ProcessGuard, que estuda o seu sistema e procura por alterações que possam parecer suspeitas.
Desta forma, evitará que mesmo o mais “silencioso” dos cavalos de Tróia seja capaz de instalar drivers maliciosos. Execute este programa com regularidade.
Ima
gem
: iSto
ckp
hoto
.com
Remover as infecçõesA partir do momento em que
tem a certeza de que o seu PC
está infectado, poderá dar início
ao processo de desinfecção. Se
o sistema ficou deficiente, será
melhor reiniciar o Windows e
entrar em Modo de Segurança
(este processo impede também
que o malware comece a funcionar
quando o Windows inicia). Se
já tiver conseguido identificar o
programa que está a causar parte
do malware e o quiser remover,
experimente o programa Autoruns,
que poderá obter em http://tinyurl.
com/yzemuj.
Reinicie em Modo de Segurança
e corra o programa. Clique no
menu Options e active as seguintes
opções: Include Empty Locations,
Verify Code Signatures e Hide
Signed Microsoft Entries. Prima F5
para actualizar a lista de arranque
com estas novas definições. O
programa mostra informação
sobre as entradas de arranque
e oito separadores diferentes.
Clique em cada um deles para
ver em detalhe as respectivas
listas e assim procurar melhor o
ficheiro que deseja remover. Alguns
programas de malware disfarçam-
-se, usando os mesmos nomes de
alguns ficheiros Microsoft válidos.
Por isso, tenha muita atenção e
apenas elimine um ficheiro se tiver
a certeza absoluta de que não se
trata de um componente Microsoft.
Consulte a base de conhecimento
em http://support.microsoft.com
para saber quais os ficheiros que
são genuínos.
É claro que também poderá
querer usar um programa
dedicado à localização de Trojans.
Recomendamos o Trojan Remover,
que é para nós um dos melhores.
O processo de pesquisa permite
verificar itens, quer nos processos
em execução, quer no Registo.
É demorado mas também é
exaustivo. Tal como acontece
com os programas anti-spyware, confira os ficheiros a eliminar não
vá apagar acidentalmente um
ficheiro válido e piorar ainda mais
as coisas.
Manter o sistema limpoUma das coisas mais difíceis
de fazer num PC no que à sua
manutenção diz respeito é manter
o sistema livre das ameaças da
Web. Para isso, deverá fazer
actualizações diárias do softwarede segurança, claro está, mas
poderá também manter-se
actualizado, visitando, por exemplo,
o URL http://anti-trojan.org. Este
site também é útil enquanto base
de dados para determinar que
tipo de infecções poderá o seu PC
apanhar e como as remover. ■
O termo Trojan foi aplicado pela primeira vez por Ken Tompson para descrever um código que criava uma porta de acesso camuflada no sistema
Graças às aplicações de partilha remota de ficheiros, é possível manter um arquivo multimédia sempre à mão
PCGUIA
Partilhe os seus ficheiros usando a Internet
Os PCs tornaram-se no
centro do lar digital – a
música, os vídeos, os
documentos e as imagens estão
armazenados em computadores.
Mas isso não quer dizer que
tenha de estar preso ao seu PC
para aceder a estes conteúdos.
A banda larga permitiu que
o streaming de multimédia
se tornasse realidade, e com
aplicações como o Orb (www.
orb.com) pode aceder aos seus
ficheiros a partir de qualquer
dispositivo ligado à Internet.
O Orb usa uma funcionalidade
chamada MyCasting para
ver e partilhar TV, podcasts, música, vídeos, fotografias
e outros suportes multimédia
armazenados num computador ou
na Internet, ao vivo ou gravados.
O MyCasting permite-lhe fazer
stream de todos os seus suportes
multimédia digitais sempre que
queira. Resumindo, é o seu canal
de multimédia pessoal.
Pode descarregar a aplicação
a partir de http://corpo.orb.
com/download_orb. Precisa de
escolher um nome de utilizador
e uma palavra-chave e clicar no
link enviado para o seu endereço
de correio electrónico para usar
este serviço. A versão actual do
Orb (2.0) é uma aplicação em
duas partes que reside no PC
host (hospedeiro) e existe como
aplicação de Web na forma de
uma home page, como o iGoogle
ou o Netvibes.
A versão Web do Orb (http://
mycast.orb.com/orb/html/index.
html) é uma home page flexível
onde pode acrescentar e
76 F E V E R E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
remover módulos, de modo a
poder aproveitar ao máximo
os seus suportes de multimédia
e o que a Internet proporciona
em termos de música, vídeo
e imagem. Claro que pode
executar os suportes no seu PC
hospedeiro a partir da interface
Web fazendo a respectiva
selecção no menu Open
Application.
Execute o MyCastingQuando o Orb estiver instalado
no seu PC, poderá aceder
78 F E V E R E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
aos ficheiros multimédia das
pastas As minhas imagens, A
minha música e Os meus vídeos,
respectivamente. Pode também
configurar o Orb para aceder a
ficheiros multimédia guardados
em quaisquer outras pastas de
rede ou locais e enviá-los para
outro dispositivo. A experiência
de visão e audição dependerá
da velocidade tanto de download como de upload da ligação de
banda larga.
Com o Orb instalado no PC
hospedeiro, agarre no seu
dispositivo móvel e inicie uma
sessão na sua conta com o browser que preferir. É-lhe apresentada
uma selecção de módulos, ou
canais, que pode ou não manter.
Use o ícone Add Channels and
Remove para adicionar ou
remover conteúdo. Muitos destes
módulos de introdução dizem
respeito a uma ou outra aplicação
da Internet, e alguns têm tutoriais
úteis. Pode adicionar outros canais
do Orb aos seus contactos, para
aceder aos ficheiros multimédia
deles.
No entanto, o Orb serve
principalmente para fazer streamda sua colecção de multimédia
para qualquer lugar do mundo.
Na interface Web, vá a Open
Application e escolha Control
Panel. Aqui pode seleccionar o
formato. Por defeito, o programa
irá utilizar o formato Windows
Media (.asx). Repare que está
apenas a escolher o formato
predefinido para o streaming no
Orb. Estes streams reproduzem-
-se no leitor de multimédia
que esteja associado com esse
tipo de ficheiro no seu PC. Em
Devices, pode seleccionar as suas
definições para sintonizadores de
TV e webcams.Para reduzir o buffering, pode
diminuir a velocidade de Web
actual (o dispositivo para onde
tenta enviar o stream) ou a
velocidade de upstream (o PC
que executa o Orb); é usada a
mais baixa das duas. Por defeito,
faz-se um teste de velocidade
em cada sessão. Este pode ser
desligado escolhendo Remember
Speed. As outras opções são
mais superficiais, como a máscara
da página, ou um número por
página das pré-visualizações em
miniatura de cada suporte.
Agora escolha qual o suporte
que deseja ver no separador
Open Application – por exemplo,
uma fotografia – e utilize a
Library ou o botão Search para
localizar a imagem armazenada
no PC hospedeiro. A estrutura
das directorias reflecte a
estrutura normal do Explorador
do Windows. Se clicar duas
vezes num item, vai abri-lo no
visualizador do Orb em tamanho
natural.
O Orb nos dispositivos móveisAté agora, tratámos da
utilização do Orb em
computadores de secretária
e portáteis, mas pode ser
igualmente útil em PDAs e
telemóveis. Para estes aparelhos
a aplicação adquire a forma
de uma versão muito mais
simplificada da interface Web
completa, mas tem uma estrutura
semelhante.
Por exemplo, num telemóvel
necessita primeiro de ir a www.
orb.com/4u no browser do
telemóvel para ver se o seu
modelo específico suporta
streaming multimédia usando a
aplicação Orb.
Se o seu telemóvel for
compatível, pode iniciar a sessão
em http://mycast.orb.com através
do browser. Alguns telemóveis já
têm a aplicação instalada. Assim,
é só ir lá e iniciar a sessão para
começar a ver e ouvir os suportes
multimédia.
Com o Orb instalado, pode ver todo o tipo de ficheiros multimédia arquivados nas suas pastas
PASSO A PASSOACEDA AO ARQUIVO MULTIMÉDIA DE SUA CASA
03 O Orb também lhe dá acesso a uma enorme comunidade online e uma série de outros suportes multimédia, para além dos seus ficheiros locais. Neste
caso, abrimos a pasta do YouTube para encontrar os vídeos mais populares.
01 Inicie sessão na sua conta do Orb e escolha quais os módulos que quer que apareçam na sua home page. Isto é útil para obter um stream de
fotografias, de um site como o Flickr, para a página, e deste modo aceder com rapidez às suas últimas fotografias.
02 Para executar um ficheiro no seu PC hospedeiro, escolha Open Application e depois encontre a pasta apropriada. A vista é parecida à
do explorador do Windows. Se, por exemplo, reproduzir um vídeo, o sistema abre o Windows Media Player.
>
80 F E V E R E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
fotografias, 13 horas de música
e milhares de documentos. Pode
também descarregar-se um cliente
de Windows para trabalhar
localmente.
Configure uma conta de Omnidrive
e inicie a sessão na home page. Descarregue e instale o cliente
de Windows e depois execute o
programa. Além de se adequar
aos seus requisitos pessoais, o
Omnidrive pode ser usado para
partilhar ficheiros com os amigos.
Os ficheiros podem ser apenas
de leitura ou editáveis pelas
pessoas com quem os partilhar.
Para configurar o Omnidrive,
clique em Settings no cliente de
Web, e escolha Summary. Este
separador mantém informações
como: o seu endereço de correio
electrónico, a quota da sua conta,
a largura de banda, o número de
ficheiros carregados e mais. Não
é possível alterar nenhum destes
dados aqui. Pode ver uma lista dos
ficheiros carregados recentemente
seleccionando um determinado
número de dias (relativos ao
período abrangido pela busca) na
lista Upload History e premindo
em OK.
Ficheiros e pastasHá duas maneiras para fazer o
upload de um ficheiro para a sua
conta de Omnidrive. Primeiro, há
o uploader genérico, que o limita
a cinco ficheiros de cada vez.
Seleccione Upload File do menu à
esquerda, escolha Add e encontre
o ficheiro que deseja. Quando tiver
terminado a escolha, uma barra
de estado mostra-lhe como corre o
upload. Após concluído o upload, o
ficheiro aparece automaticamente
na sua conta, mas pode movê-lo
para uma nova pasta, criando-
-a (File, New, New Folder). Para
carregar um conjunto de ficheiros,
seleccione +Add. Pode seleccionar
+Add até cinco vezes.
O segundo método é o Advanced
Uploader, que se encontra abaixo
do botão Upload. Se estiver a
executar o Advanced Uploader
pela primeira vez, é-lhe pedido
que autorize a execução da
aplicação de Java.
Quando o uploader estiver a correr,
pode também carregar ficheiros
seleccionando o botão Browse, que
lhe permite encontrar facilmente
os ficheiros no seu PC e seleccioná-
-los para upload. O Advanced
Uploader é mais rápido, e dá para
arrastar o link Advanced Upload
para os marcadores do browser para criar um novo link directo nos
Favoritos.
Quando tiver os ficheiros na
aplicação Omnidrive, poderá
visualizá-los e editá-los mais tarde.
Para ver os ficheiros carregados
recentemente, é só abrir a pasta
Recently Uploaded nos Favoritos.
Pode escolher visualizar os seus
ficheiros por nome, tamanho,
etc. Para ver as informações de
qualquer ficheiro que quer alterar
ou criar, é só seleccionar a pasta
e olhar para o fundo do ecrã.
Desse modo, obtém mais dados
sobre esse ficheiro. Encontra a
data em que o ficheiro foi criado
e modificado e o URL público, se o
tiver disponibilizado dessa forma.
PluginsOs plugins do Omnidrive foram
criados para integrarem as
aplicações de edição nos
documentos do Omnidrive. A
Apartilha e streaming
de ficheiros envolvem
também alguma forma
de armazenamento. Embora o
Orb seja excelente para visualizar
multimédia em movimento, os
programas como o Omnidrive
(www.omnidrive.com) fazem
falta para editar documentos e
armazenar ficheiros online.À semelhança do Orb, o Omnidrive
é tão fácil de usar como um disco
rígido local, mas permite-
-lhe partilhar ficheiros com outros
utilizadores e editar ficheiros online
usando aplicações populares,
como o Zoho. É tudo feito com
drag-and-drop e o Omnidrive
actualiza automaticamente a cópia
online do ficheiro, se guardar o
mesmo ficheiro localmente. Uma
conta gratuita do Omnidrive
pode armazenar mais de 700
Mais capacidade de armazenamento com a NETBem-vindo ao Omnidrive, um local seguro onde se podem guardar ficheiros de graça
Cinco dicas rápidas>Faça a qualquer altura um upload para o Omnidrive, seleccionando o botão Stop. Pode então remover um ou dois dos ficheiros seleccionados, ou seleccionar Remove All e ter tudo removido imediatamente.
>Para partilhar documentos com pessoas que não usam o Omnidrive, clique com o botão direito do rato no ficheiro que deseja partilhar e seleccione Actions, Publish. Volte a clicar com o botão direito do rato e escolha Properties. Copie o link Public URL e cole-o num e-mail ou num endereço de Web.
>Para impedir as eliminações acidentais de ficheiros, use o Omnidrive Recycle Bin, onde pode recuperar ficheiros do mesmo modo que da reciclagem do Windows.
>Pode usar várias contas de Gmail com a extensão Gdrive. É só clicar com o botão direito do rato na drive e alterar o endereço de destino para outro endereço de correio electrónico.
>Acelere o processo de upload. Use uma ferramenta de FTP como o FireFTP (http://fireftp.mozdev.org) ou o SmartFTP (www.smartftp.com).
>
À semelhança do Orb, o Omnidrive é tão fácil de usar como um disco rígido local, mas permite--lhe partilhar ficheiros com outros utilizadores e editar ficheiros online
82 F E V E R E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
PASSO A PASSOUSE A INTERNET COMO UM SEGUNDO DISCO RÍGIDO
03 Quando estiverem carregados, os seus ficheiros aparecem no visualizador principal
com os nomes dos ficheiros originais. Para organizar a sua conta de Omnidrive, precisa de criar novas pastas onde colocar os seus ficheiros de multimédia.
01 O Omnidrive aparece como um disco rígido em O Meu Computador, para onde
pode arrastar e largar ficheiros. Veja as informações de armazenamento e de largura de banda clicando com o botão direito do rato. Isto mostra-lhe um gráfico e os dados da conta.
02 No seu browser, os ficheiros locais podem ser carregados para o Omnidrive clicando
no botão Upload. O procedimento de upload de ficheiros permite-lhe navegar no seu computador ou por qualquer drive a ele ligada para encontrar a pasta que deseja.
>
sua integração com a suite de
office Zoho permite-lhe abrir
documentos de Microsoft Word
da sua conta de Omnidrive. Aqui
pode criar documentos ou editar
os documentos existentes e voltar
a guardá-los na sua conta de
Omnidrive.
Há duas maneiras de criar
um documento novo de Word.
Seleccione File, New, Word
Document, ou clique com o botão
direito do rato e seleccione New,
Word Document. Aparece um
ícone de um documento Word,
com o nome New Word Document.
Clique duas vezes com o botão
direito do rato neste documento e
seleccione Action, Open. Isto abre
o documento no Zoho, pronto para
ser trabalhado.
Há uma funcionalidade no
Omnidrive que também possibilita
obter feeds. As denominadas Live
Folders detêm os conteúdos de um
site com um feed que pode assinar,
como um stream de fotografias
do Flickr, um podcast ou um feed
noticioso. Para usar uma Live Folder,
só precisa de introduzir o URL do
feed. Para partilhar ficheiros e
pastas com os seus outros contactos
de Omnidrive, clique com o botão
direito do rato no ficheiro e escolha
Share a partir da lista das opções.
Introduza o nome de utilizador da
pessoa com que deseja partilhar
o ficheiro. O ficheiro é então
partilhado automaticamente e o
destinatário da partilha do ficheiro
recebe um e-mail avisando-o que
tem acesso ao ficheiro partilhado.
Para ver uma lista dos ficheiros que
partilhou com outros utilizadores
ou que outros partilharam consigo,
é só dar uma vista de olhos a
Folders, no menu colocado no lado
esquerdo.
Experimente soluções como o Small Drive para beneficiar de uma superior capacidade de armazenamento
A tendência para o armazenamento e partilha de ficheiros online é cada vez mais popular. Por isso, vale a pena investigar mais umas aplicações, especialmente as que são gratuitas. O Small Drive, disponível em www.viksoe.dk/code/gmail.htm, transforma a sua conta de Gmail ou de Google Mail num local de armazenagem para todos os seus ficheiros. Basta arrastá-los para lá de uma das suas pastas locais. Acabaram os dias de se mandar a si próprio e-mails com documentos importantes para
os obter noutro computador. O Gmail Drive gera um e-mail a partir do ficheiro que lá largou e pode ser recuperado abrindo simplesmente a sessão no seu Gmail ou Google Mail, como de costume.Outras aplicações, como o Xdrive (www.xdrive.com), proporcionam capacidades de backup fantásticas com mais uns extras, como o Xdrive Shows, que é uma plataforma para ver os ficheiros multimédia que tem armazenados. O Xdrive Shows
facilita a partilha das suas showreels de multimédia preferidas com os amigos e a família.Quando tiver criado a tal showreel especial com as imagens e a música do último evento familiar, poderá partilhá-la enviando um e-mail a todos com um link seguro para a sua conta de Xdrive. Com as capacidades de partilha do Xdrive, pode até dar-lhes permissão para editarem a showreel. Como o Gdrive, o Xdrive funciona totalmente a drag-and-drop.
Outras opções de armazenamento online>
O Xdrive facilita a partilha de showreels de multimédia em segurança
Transforme a sua conta de Google Mail num dispositivo de armazenamento adicional
84 F E V E R E I R O 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
PASSO A PASSOTRABALHO COLABORATIVO COM O SISTEMA OPERATIVO
03 Para partilhar programas e ficheiros numa reunião, use o ícone flipchart. Pode também disponibilizar folhetos, uma vez que são documentos editáveis.
01 A Área de Reunião do Windows encontra pessoas na sua rede a quem pode recorrer para partilhar ficheiros. É só uma questão de encontrar o
contacto certo. Se houver uma reunião em curso a que deseja aderir, clique em Aderir a Uma Reunião, ou abra um convite.
02 Há duas maneiras de convidar pessoas para partilharem ficheiros consigo. Ou selecciona os nomes no diálogo Convidar pessoas e envia
os convites por correio electrónico, ou através de um ficheiro de convite, que pode ser enviado por correio electrónico ou guardado noutros suportes.
>
OWindows Vista
tem ferramentas
de colaboração
incorporadas, por isso, se
precisar de partilhar um
documento de Word ou folha
de cálculo de Excel em especial,
não precisa de mais software.
A Área de Reunião do Windows
é a forma existente no Vista
de partilhar conteúdo com
outros utilizadores de
Windows Vista e em qualquer
altura através de uma rede com
fios, uma rede local sem fios
(WLAN) ou uma rede Windows
ad-hoc.Definir as ligações com a
segurança ampliada é rápido
e fácil. Uma pessoa inicia uma
sessão na Área de Reunião do
Windows.
Depois, configura a sessão
de reunião e permite ao
organizador convidar pessoas
e enviar-lhes a palavra-chave
que se vai usar nessa sessão.
Os outros podem aderir,
partilhar ficheiros ou ver a
mesma vista de um programa
ou ambiente de trabalho
e fazer trabalho colaborativo
em tempo real.
MySpaceAbrindo uma sessão na Área
de Reunião do Windows, pode
aderir às sessões e descobrir
que pessoas estão à sua volta.
Pode fazer uma busca para
ver as pessoas com quem pode
contactar numa rede local
ou numa rede sem fios privada
ad-hoc (PC a PC).
Quando tiver encontrado um
contacto, crie uma reunião
escolhendo Iniciar uma Nova
Reunião.
Agora atribua um nome à
reunião e escolha uma
palavra-chave. Abrirá então
o Painel das Reuniões, onde
pode seleccionar as
aplicações partilháveis.
Clique em Partilhar um
Programa no Ambiente
de Trabalho e faça a sua
escolha na lista.
Aí pode convidar mais
participantes ou adicionar
um folheto, que é um
documento editável por
qualquer participante, e que
é actualizado para reflectir
as alterações (o documento
hospedeiro original não é
alterado).
É possível enviar convites por
correio electrónico ou criar
um ficheiro de convite para
ser usado nas mensagens
instantâneas. ■
Partilhe ficheiros e pastas no VistaExplore a Área de Reunião do Windows
O Windows Vista tem ferramentas de colaboração incorporadas. Se precisar de partilhar um documento Word ou uma folha de cálculo do Excel, não precisa de mais software
86 F E V E R E I R O 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
Ligue-se de forma segura a qualquer PC, partilhe ficheiros e resolva problemas à distância com o Crossloop
PCGUIA
Partilhe o ecrã através da Web
De vez em quando, surge
um daqueles programas
que é obrigatório
instalar no PC. Algo tão positivo
que acabamos por questionar
como é que foi possível viver
sem ele. O Crossloop (www.
crossloop.com) é um desses
casos. A sua missão é facilitar a
relação entre utilizador e PC.
Ajudar um utilizador de um
outro PC pode ser uma tarefa
frustrante, sobretudo, quando
essa assistência tem de ser
prestada à distância. Precisa
de ter a paciência de um santo,
caso tenha de explicar como
fazer determinada tarefa ou
executar determinada acção
sem se dar ao luxo de estar no
mesmo lugar físico da pessoa
em apuros.
O Crossloop pode dar
uma ajuda, ao permitir ver
remotamente o ecrã de um
outro PC que não seu e tomar
o controlo das operações, o
que inclui o uso do teclado e
do rato alheios. O programa
em causa usa uma transmissão
de dados segura baseada num
esquema peer-to-peer (P2P).
A informação passada entre
os utilizadores sobre a rede
Crossloop é encriptada através
do método Blowfish de 128
bits, o que quer dizer que pode
estar descansado relativamente
a questões como a privacidade
e a segurança.
Como começarAmbos os computadores devem
ter o Crossloop instalado.
Um dos utilizadores será o
convidado (Guest) e o outro
o anfitrião (Host). O PC que
tem o problema deverá ter a
segunda função. O PC hóspede
deverá fazer um requerimento
ao anfitrião para se poder ligar.
Uma vez aceite o pedido, o
primeiro tomará o controlo do
PC anfitrião.
Existe ainda uma funcionalidade
que permite que os
computadores troquem de
papel durante a sessão. Clique
no ícone Switch control e será
isso mesmo que acontecerá.
Também poderá ser necessário
A assistência remota não é nada de novo. Esta capacidade esteve sempre disponível de uma forma ou de outra entre computadores. Um bom exemplo disso é a ferramenta PC Anywhere, que se mantém disponível para qualquer pessoa. A assistência remota faz ainda parte do Windows XP e do Windows Vista. No entanto, o Crossloop bate a concorrência em termos de simplicidade. Por exemplo, lance o utilitário de Assistência Remota no Windows Vista, em Iniciar, Ajuda e Suporte, Assistência Remota no Windows, e será convidado a introduzir uma série de dados e a responder a uma quantidade de questões que só o vão deixar mais confuso. Este esquema é pouco prático, sobretudo para quem está à procura de assistência remota acima de tudo. Existe uma via mais simples de o
fazer, que passa pelo Windows Live Messenger. Só que, para isso, precisará de instalar o Love Messenger em ambas as máquinas. Se a pessoa que estiver a solicitar a ajuda não tiver esta aplicação na sua máquina, terá de ultrapassar uma série de obstáculos antes de conseguir sequer começar.O Crossloop é totalmente flexível. Não precisa de se preocupar se tem o mesmo sistema operativo instalado nas duas máquinas ou o mesmo programa de instant messaging. É muito fácil partilhar o controlo do ecrã, quer esteja a usar o Windows Vista ou o XP. E se estiver a lidar com um utilizador inexperiente, então a única dificuldade poderá ser levá-lo a descarregar e a instalar o programa. Mas, uma vez que este processo esteja concluído, é extremamente fácil lidar com o programa.
Assistência remota vs. Crossloop>
O Crossloop permite redefinir o cenário do suporte técnico
trocar ficheiros. Nesse caso,
basta clicar no ícone com uma
pasta na janela do programa
e fornecer a localização do
ficheiro que deseja transferir.
É ainda uma boa ideia pôr os
computadores a comunicarem
enquanto usa o Crossloop.
Assim, terá um meio para
explicar à outra pessoa
o que é que está a ser feito.
O programa de mensagem
instantânea que costuma usar
é a melhor solução, ou pelo
menos é a mais fácil para
se manter em contacto com
outros utilizadores, sendo
uma ferramenta que hoje
em dia está disponível em
qualquer PC. ■
A interface do Crossloop envergonha o software da Microsoft
F E V E R E I R O 2 0 0 8 87
03 Ignore quaisquer avisos acerca da segurança; estes avisos aparecem devido à ligação. Dê acesso ao programa através
da sua firewall e ignore quaisquer pop-ups do Windows Defender.
05 Na qualidade de convidado, poderá movimentar-se livremente pelo PC anfitrião para resolver quaisquer
problemas. O anfitrião poderá parar a partilha em qualquer altura, bastando para isso clicar em Disconnect.
02 Introduza o código e clique em Connect. O outro utilizador também deverá clicar em Connect e depois confirmar o desejo
de partilhar o controlo do PC consigo.
06 Para partilhar um ficheiro com o PC anfitrião, deverá clicar no ícone com uma pasta. O PC convidado perguntará depois
ao respectivo utilizador se deseja aceitar o ficheiro que está prestes a ser enviado.
01 Instale o Crossloop em ambos os PC. A janela do programa tem dois separadores – Join e Host. Uma vez que será o
convidado, terá de pedir ao outro utilizador para lhe dar o código de acesso.
04 Irá aparecer uma janela no seu ambiente de trabalho, na qual se encontra o desktop do PC anfitrião. Ambos os utilizadores
poderão partilhar o controlo do teclado e do rato.
CONTROLE UM PC À DISTÂNCIAPASSO A PASSO>
88 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
Ilustração: Magic Torch
PCGUIA
Proteja a sua privacidade onlineAproveite as próximas páginas para saber como partilhar dados críticos, encriptar ficheiros privados, apagar o histórico e usar o e-mail, a Web e o IM de forma segura
Tudo o que fazemos online deixa um rasto. O ano
passado a comunidade
de internautas ficou indignada
quando a americana AOL deu a
conhecer uma lista das procuras
mais efectuadas por cerca de
600 mil utilizadores. Esta questão
não gerou muito alarido, porque
os detalhes pessoais de cada
um dos pesquisadores foram
reservados. No entanto, se
pensarmos melhor no assunto, se
calhar havia razões para alguma
preocupação.
Cada procura ou pesquisa está
associada a um identificador
específico que reúne todo o
histórico de pesquisas de um
determinado utilizador. Se fossem
buscar todas as pesquisas de um
identificador, chegariam facilmente
a todo o histórico daquele
utilizador em particular. É possível
identificar uma pessoa consoante
o que ela pesquisa num motor de
busca. No caso AOL, a identidade
real de alguns dos utilizadores
chegou a ser descoberta. Com isto,
as pessoas começaram a perceber
que não é uma boa ideia permitir
que uma empresa que tutela um
motor de busca possa reunir este
tipo de informação tão detalhada
acerca das suas preferências.
Existe ainda outro ponto de
particular fragilidade: os locais
públicos de acesso wireless à
Internet.
dicas20
Nunca se sabe se a pessoa que
está sentada ao seu lado não está
a usar um pequeno programa que
lhe permite visualizar e aceder a
tudo o que está a consultar que
não esteja encriptado.
Nas próximas 20 dicas
mostramos-lhe como proteger
a sua informação de alguns
utilizadores mais curiosos e
oportunistas. São passos bastante
simples que deve ter sempre
presentes.
F E V E R E I R O 2 0 0 8 89
livre, ou seja, passível de receber
novos dados. No entanto, até que
esse espaço seja esgotado com nova
informação, os antigos dados que
pensa ter apagado permanecem lá.
Aliás, mesmo quando esse espaço for
ocupado por novos ficheiros, existe
software capaz de resgatar toda a
informação supostamente apagada
do disco. Se pretender desfazer-se
de ficheiros para sempre, terá de
usar um programa de eliminação
seguro que apague repetidamente
os ficheiros. Existe uma boa opção
disponível, que até é gratuita, de seu
nome Eraser (www.heidi.ie.eraser). O
Eraser adiciona um menu de contexto
ao Internet Explorer e à Reciclagem
e tem duas opções: uma permite-lhe
apagar um ficheiro de forma segura
(Erase a file); a outra possibilita
que os dados colocados dentro
da reciclagem sejam eliminados
permanentemente e em segurança
(Erase the Recycle Bin).
07Limpe o espaço livre
Se já apagou uma série de
informação pessoal ou crítica
usando a forma tradicional para
o fazer, poderá tornar todos esses
dados irrecuperáveis limpando esse
espaço disponível com o Eraser.
Escolha File, New task. A opção
que lhe permite limpar a área do
disco em questão já se encontra
seleccionada, por defeito. Este
chamados spam bots, usados para
caçar endereços na Internet. Um dos
truques que pode utilizar é criar o seu
endereço num ficheiro de imagem e
exibi-lo desta forma no site.
05ReachbySe não quiser de todo
colocar o seu endereço e-mail na
Internet, então existe uma forma de
passar o seu contacto a quem lhe
interessa, sem o expor aos olhares
das pessoas que não lhe interessam.
Esta solução cria uma espécie de
formulário de contacto que reenvia
mensagens para si. Dirija-se à
página http://yourname.reachby.
com para ter acesso ao formulário e
a um campo que lhe permite facultar
algumas informações pessoais, se
assim o desejar. Os utilizadores
introduzem os detalhes pessoais
que pretendem e a mensagem que
querem passar nesse formulário.
Poderá também estabelecer uma
questão que exige uma resposta
antes de o formulário poder ser
enviado. Experimente o http://
reachby.com.
06Elimine ficheiros
de forma seguraSempre que apaga algo do
seu disco rígido, esse dado não
é totalmente eliminado. O que
acontece é que o sistema operativo
marca essa área do disco como
processo irá apagar quaisquer
vestígios dos seus dados, que ainda
possam existir.
08CookiesOs cookies são pequenos
ficheiros de texto colocados no seu
computador pelos sites que visita
e pelos anúncios que possam estar
associados aos mesmos. Os cookiespodem invadir a sua privacidade,
tendo em conta que permitem que
os sites de onde provêm procurem
informação acerca da sua pessoa.
É possível configurar o browser para
bloquear a entrada de cookies, no
entanto, esta medida é demasiado
extrema, uma vez que alguns deles
até são necessários.
Poderá indicar ao IE quais os cookiesque devem ser bloqueados e quais
os que podem entrar livremente na
sua máquina. Dirija-se ao separador
Privacidade, que se encontra na
caixa Opções. No Firefox pode
criar uma lista dos sites que têm luz
verde para enviar cookies. Se está
particularmente preocupado com
esta questão, então aconselhamos
a remover a opção que diz Ignorar
Manipulação Automática, que se
encontra no separador Privacidade
(em Ferramentas, Opções). Desta
forma, sempre que visitar um site, cujo cookie pretende guardar, pode
adicioná-lo à lista de sites permitidos.
Clique em Excepções para definir
esta lista.
02Remova ficheiros index.dat
Mesmo após ter usado o seu browserpara remover dados pessoais,
continuarão a existir indícios da sua
passagem por determinados locais
e da informação por si trabalhada
guardados em ficheiros designados
por index.dat. Poderá usar o CClea-
ner para os apagar. Basta fazer o
download em www.ccleaner.com. No
ecrã Cleaner Settings certifique-
-se de que a opção está seleccionada
e carregue em Run Cleaner. Poderá
usar esta ferramenta para limpar os
seus cookies e ficheiros temporários.
03Lembre-se do Googe Desktop
Tenha sempre presente que se tiver o
Google Desktop instalado ele regista
todos os sites que consultar.
04Evite colocar o endereço online
É significativo o número de pessoas
que continuam a colocar o endereço
de e-mail no seu website, blog ou em
diferentes locais da Internet. Não o
faça! Os spammers são uma espécie
de raça que cheira ao longe, e em
poucos segundos, as novas entradas
de endereços de e-mail na Net.
Se quiser facultar o seu endereço
a terceiros, precisa de o fazer de
uma forma específica, capaz de
reduzir ao máximo as investidas por
parte dos spammers, enganando os
01Limpe o histórico da Internet
No Firefox siga até Tools, Options,
separador Privacy. Clique em Clear
Now. Aqui poderá optar por apagar
o histórico da Internet, o histórico dos
downloads realizados, a cache, os
cookies, as palavras-passe guardadas
e as sessões que pedem autenticação.
A opção Clear Private Data, no menu
Tools, permite-lhe configurar o que
quer apagar, usando os comandos de
configuração disponíveis no separador
Privacy. Neste último existe ainda a
opção de apagar toda a informação
privada sempre que sair do Firefox.
No IE, dirija-se a Ferramentas, Apagar
Histórico. Esta opção permite-lhe apagar
temporariamente ficheiros da Internet,
cookies, histórico e palavras-passe.
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PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
09Privacidade do Facebook
Quem usa o Facebook, geralmente,
não pensa muito na questão da
privacidade e não mexe, por
regra, na configuração que vem
estipulada de raiz. À partida, as
pessoas só conseguem aceder
ao seu perfil se as adicionar
previamente como amigas. Não é
bem assim. Por exemplo, qualquer
pessoa é livre de escrever o seu
nome no campo de pesquisas do
Google, ver a sua foto e consultar
o nome e as fotografias dos seus
amigos. Será que não se importa
nada com isto? Para que tal não
aconteça, aceda à sua conta do
Facebook e clique no link Privacy.
Aqui encontrará opções que lhe
permitem controlar ao pormenor
quem pode ver o quê. Dirija-se ao
link Search para controlar quem
terá acesso ao seu perfil através de
uma pesquisa num motor de busca
e o que cada uma dessas pessoas
poderá visualizar nos resultados
dessa busca.
São conhecidas algumas falhas
de privacidade do Facebook.
Há relatos de pessoas que
alegam ter recebido mensagens
que não lhes eram destinadas,
e é do conhecimento público a
existência de um bug que permitia
que qualquer um pudesse ler
Notas previamente designadas
como privadas. Ou seja, com isto
queremos dizer que é sempre má
ideia colocar qualquer tipo de
informação pessoal no Facebook.
Também deverá ter atenção às
aplicações que instala, uma vez que
estas são criadas por terceiros.
10Use uma ligação SSL para o
Google-mailQuando entra no seu e-mail, o loginé transmitido através de uma ligação
encriptada, no entanto, assim que
passa a etapa da autenticação e
começa a aceder aos e-mails e a
navegar livremente na Internet, a
barreira Encriptação desaparece.
Isto deixa as mensagens vulneráveis,
e estas passam a poder ser lidas
por outras pessoas. Para usar uma
ligação SSL encriptada com o
Google-mail, basta colocar a letra
browser.html, o espaço online de um
browser criado no próprio Tor.
15Comunicações VoIP
O serviço VoIP da Skype e as
mensagens instantâneas são
encriptadas. Se alguém tentar
interceptar a comunicação em
curso, terá apenas acesso uma série
de dados baralhados. Sempre
que usar o Skype Out para
efectuar uma chamada para um
número da rede fixa, ou o Skype
In para receber uma chamada da
mesma rede, a sua comunicação
é encriptada até ao momento
em que chega ao telefone do
interlocutor. Enquanto os dados
andam na Internet não conseguem
ser acedidos por terceiros.
Se usar um outro sistema VoIP pode
encriptar os seus dados de forma
gratuita fazendo uso do Zfone
em http://zfoneproject.com. Há
muitas pessoas que se mostram
um pouco cépticas acerca do
modelo de encriptação usado pelo
Skype, uma vez que faz uso de um
protocolo proprietário. Na prática,
ninguém pode realmente averiguar
se a encriptação está mesmo a
funcionar.
16Serviços de mensagens
instantâneasAs conversas que mantém através
dos serviços de mensagens
instantâneas são enviadas pela
Internet como texto simples, ou seja,
podem ser interceptadas. Poderá
encriptar essas conversas usando
um programa gratuito chamado
SimpLite, disponível em http://
tinyurl.com/yxt4s6. Existem versões
compatíveis com quase todos os
grandes clientes de IM.
Em alternativa, existe um plug-inpara o Pidgin (que anteriormente
se designava por Gaim), o qual
consegue encriptar todas as suas
comunicações. O Pidgin é um cliente
que lhe permite falar com os seus
contactos e com quase todos os
serviços de IM. Pode encontrá-lo
em http://sourceforge.net/projects/
pidgin. O plug-in para encriptação
pode ser adquirido em http://
pidgin-encrypt.sourceforge.net.
apresentados quando escreve o seu
nome num motor de busca. Podem
existir bases de dados comerciais
com os seus dados não detectáveis
pelos motores de pesquisa. Este
site consegue ser bastante eficaz,
permitindo ao utilizador saber
exactamente por onde anda o seu
nome e a sua informação pessoal.
Existe uma versão demo gratuita
por 30 dias do serviço Garlik.
14Assegure a sua privacidade
na NetO Tor permite usar a Internet de
forma segura e privada. Se usar
este serviço, poderá entrar em sitessem revelar o seu endereço IP, algo
bastante útil, tendo em conta que
é através dele que um utilizador
pode ser identificado. A rede Tor
encripta a sua transmissão e faz
12E-mail privadoO Hushmail é um serviço
de webmail gratuito que usa PGP
para encriptar as suas mensagens de
e-mail. O processo de encriptação
é feito automaticamente. O serviço
permite ainda a partilha de ficheiros
e a utilização de IM de forma
segura. Saiba mais em www.hushmail.
com.
13Verifique o perfil online
Garlik.com é o nome de um siteque lhe permite saber que tipo
de informação pessoal acerca
da sua pessoa anda a circular
na Internet. O que este site faz é
bastante mais do que os resultados
com que esta passe por vários
computadores para que seja mais
difícil de lhe seguir o rasto. Só que,
se aceder à Internet através do Tor,
a sua ligação à Net é bastante mais
lenta.
No site oficial do Tor são dados
alguns exemplos onde o seu uso se
torna particularmente importante.
Por exemplo, na comunicação entre
os jornalistas e as suas fontes ou na
transmissão de dados sensíveis entre
um qualquer utilizador e um médico
num fórum da especialidade ou
num serviço de auxílio a vítimas de
violação ou violência.
Saiba mais sobre este serviço em
www.torproject.org. Poderá ainda
visitar o http://xerobank.com/xB_
“s” após http. Ficará com algo como
http://mail.google.com. Deverá
sempre seguir este procedimento se
estiver a ceder à Web através de
uma ligação wireless pública. Estas
ligações SSL são válidas para outros
webmails, como é o caso do Yahoo ou
do Windows Live Hotmail.
11Pesquisas anónimas na Web
É possível efectuar pesquisas
na Internet sem que estas sejam
associadas à sua pessoa, via cookies ou login: usando o Scroogle (www.
scroogle.org) ou o Black Box Search
(www.blackboxsearch.com). Ambos
reenviam as suas pesquisas para
os motores de busca de uma forma
dinâmica, para que este pense que
se trata de uma pessoa diferente
de cada vez que procura um
determinado item.
F E V E R E I R O 2 0 0 8 91
18Use mais do que um serviço
Se usar o Google como webmail, calendários e motor de pesquisa,
e se recorrer ao Google Docs,
então a sua informação está toda
concentrada no mesmo local, na base
de dados da mesma companhia,
o que faz com que seja mais fácil
cruzar todos os seus dados e traçar
o seu perfil. As grandes empresas
como a Google têm políticas de
privacidade bem estruturadas. Mas a
sua base de dados não está livre das
garras de outras entidades, como
os governos ou mesmo do público
em geral, no caso de um qualquer
erro acontecer. Se não quiser manter
todos os seus dados sob o mesmo
tecto, então opte por escolher
diferentes prestadores para os vários
serviços que utiliza.
19Encripte a sua informação
privadaO TrueCrypt (www.truecrypt) é
um excelente programa gratuito
que cria um volume encriptado
dentro do seu disco rígido ou da
sua drive USB. Basta arrastar os
dados para esse volume para estes
serem “baralhados” ou camuflados.
Quando activar esse volume (trata-
se de uma drive virtual e a sua
activação é equivalente ao processo
de inserir uma pen drive na porta
USB do seu computador), terá de
fornecer a palavra-passe respectiva.
Mesmo que a desactive, ninguém
acederá aos dados inseridos dentro
dessa drive virtual, a menos que
tenha a palavra-passe correcta. O
site deste programa tem ainda um
espaço bastante útil com informação
sobre encriptação de ficheiros.
PASSO A PASSOENCRIPTE OS SEUS FICHEIROS COM O TRUCRYPT
03 Para activar o volume, escolha uma letra de uma drive que esteja disponível no TruCrypt,
clique em Select File, seleccione o seu volume, clique em Mount e introduza a palavra-passe. Poderá ver o volume já activo em Meu Computador. Basta arrastar para lá os ficheiros que pretende encriptar.
01 Instale o TruCrypt, clique em Create Volume, Select File. Introduza o nome que lhe quer
atribuir e o local onde pretende guardar o disco virtual. Pode escolher o seu disco rígido, ou qualquer outro dispositivo de armazenamento externo. Não mexa nos valores de encriptação definidos por defeito.
02 Defina qual o espaço que pretende que o volume tenha e a respectiva palavra-passe.
Este espaço será completado com dados aleatórios a partir do local onde se encontra o ponteiro do seu rato. Agite o rato durante cerca de 30 segundos. Clique em Format.
>
20Use uma palavra-passe
mestra no FirefoxO Firefox pode guardar todos os
seus logins e palavras-passe usadas
no e-mail, nas compras online ou
em qualquer outro serviço que
exija autenticação prévia. Esta
funcionalidade é bastante útil, se
tiver a certeza que ninguém mais
acederá ao seu PC. Caso contrário,
qualquer pessoa poderá usar os seus
serviços e aceder a toda a qualquer
informação pessoal que neles possa
estar inserida. Pior ainda, qualquer
pessoa que entre na sua máquina
pode ir a Tools, Options, Privacy,
Show Passwords e ver todos os seus
logins e palavras-passe. Para que
nada disto aconteça, aconselhamo-lo
a definir uma palavra-passe mestra,
que terá de inserir sempre que inicia
o Firefox. ■
17Aprenda a mentir nos
formulários da NetExistem cada vez mais sites que
exigem o preenchimento de um
formulário de registo para que possa
aceder aos conteúdos. O que não
se sabe é o que cada um deles vai
fazer com a informação inserida nos
campos desse mesmo formulário.
Minta sempre. Se não for muito
bom neste jogo, então use toda a
ajuda que puder, recorrendo, por
exemplo, ao Fake Name Generator
(www.fakenamegenerator.com). Este
consegue gerar dados no formato
correcto para cada formulário
existente na Net, mesmo até aqueles
que detectam se a informação que
acabou de inserir está correcta ou se
apenas se trata de um conjunto de
letras sem qualquer significado.
Use mais do que apenas uma opção>
O software de produção musical pode custar uma fortuna. A PCGuia consegue os mesmos resultados de forma gratuita, com o Ubuntu
PCGUIA
Crie música de graça
Agora pode...
>Compor a sua música.>Gravar maquetas da sua banda.>Misturar projectos de áudio.>Acrescentar efeitos em tempo real à sua música.
>
Nos últimos dez anos,
a indústria da
produção musical tem
sofrido revoluções graças ao
computador de secretária. As
tarefas que eram do domínio
exclusivo de uma consola de
mistura e de um gravador de
fita multifaixa – e do perito
técnico que era preciso para
operar este equipamento
– passaram a necessitar apenas
de software e do humilde PC.
Não foi só o processo
de gravação que sofreu
uma revolução. A maior
parte dos componentes de
hardware que encontrava
num estúdio de gravação tem
agora equivalentes virtuais:
sintetizadores clássicos, unidades
de processamento de áudio e
O Linux tem uma das melhores soluções para o velho problema de obter áudio de uma aplicação e enviá-lo para outra. A solução chama-se Jack – ou Jack Audio Connection Kit. É tão bem sucedido a ajudar as várias aplicações de áudio a comunicarem umas com as outras que é muito usado no OS X, para além do Linux. O Jack é o equivalente virtual dos cabos que serpenteiam pelo típico estúdio de gravação.Todas as aplicações que mencionámos são compatíveis com o Jack. Isso quer dizer que todas podem enviar e receber áudio umas das outras. Por exemplo, pode querer ligar o resultado de um sintetizador de software à entrada do software multifaixas Ardour, e deste para um processador de efeitos. O Jack liga um equipamento a outro, e, tal como os cabos, precisa de uma gestão cuidadosa para evitar a desorganização.O Jack pode ser instalado a partir do gestor de programas Synaptic. Deve também instalar a aplicação qjackctl, usada para gerir as ligações, assim como para iniciar e parar o serviço Jack. Depois de ter tudo instalado, deverá lançar o qjackctl do menu Multimedia e clicar no botão Start. Após ter o Jack a funcionar, deverá lançar então as outras aplicações de Jack que deseja utilizar (o Jack precisa de estar em funcionamento primeiro).Muitas das aplicações configurar-se-ão automaticamente. O Ardour, por exemplo, usa o Jack internamente para todos os encaminhamentos
de áudio. Pode ver esta configuração clicando na janela Connect do qjackctl. Esta janela de ligações também lhe permite ligar as aplicações manualmente. Pode assim pegar no resultado do Ardour e enviá-lo para ser gravado no Audacity. É só clicar nas portas de entrada e de saída que quer ligar e clicar em Connect.
Quanto maiores forem os buffers utilizados no Jack, mais tempo passa entre a pressão numa tecla de um sintetizador de software e o som que sai do hardware.
É o factor de latência
Recorra ao equivalente em aplicações dos cabos de áudio
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LINUX GUIAS PCGPCG
F E V E R E I R O 2 0 0 8 93
Metáfora da misturaApós a edição vem a mistura.
Como cada instrumento é
gravado separadamente,
precisa de equilibrar o volume
de cada pista, assim como
cortar e colar todas as partes
que precisam de ajustes. Pode
também aplicar efeitos às várias
pistas antes de as misturar todas
num único ficheiro de áudio.
Há duas aplicações de código
aberto muito usadas para
este propósito. A primeira é o
Audacity, um editor de áudio
usável com o Windows e com
Linux, e que é capaz de gravar
várias pistas de áudio ao mesmo
tempo. Mas a aplicação mais
popular para a produção de
música em Linux é o Ardour.
Tem um controlo virtual de
mistura, onde pode inserir os
seus instrumentos para gravação
assim como acrescentar efeitos
a tempo real e misturar a
gravação final. O Ardour
funciona de maneira muito
semelhante ao tão usado estúdio
de produção Pro Tools e tem
uma abordagem semelhante à
interface do utilizador.
Áudio e MIDISe preferir não ter a
preocupação de gravar
instrumentos reais e quiser
manter a sua produção musical
a nível do software, então
precisa de um sequenciador
MIDI/Áudio. É nesta categoria
que se inserem o Cubase e o
Logic. São duas das aplicações
mais famosas para o Windows
e OS X.
efeitos de viola à antiga, todos
eles recriados em software.
Muitos estúdios de gravação
usam apenas um PC ou um
Mac, em lugar do equipamento
necessário antigamente e que
enchia salas inteiras. Isto quer
dizer que qualquer pessoa
que tenha desejado ter o seu
próprio estúdio pode agora
construir um baseando-se no
seu computador pessoal, e os
utilizadores de Linux não são
excepção.
Faça você mesmoO Linux não se deixou ficar
para trás nesta revolução.
Há bastante software de
música e de gravação de nível
profissional à sua escolha, e
de graça. É perfeitamente
possível gravar a sua banda,
editar e fazer a mistura da
sua gravação e gravar o disco
master usando software gratuito
Linux.
Há muitos estúdios de gravação
que fazem isso mesmo. O
software a escolher depende
da música que quiser criar. Se
procura algo parecido com uma
gravação em estúdio, precisa de
software de gravação multipista.
Este funciona gravando cada
instrumento numa pista distinta.
Uma pista consiste numa
gravação em mono ou estéreo
que contém um único instrumento.
Pode colocar, por exemplo, a
gravação vocal numa pista, a
viola eléctrica na pista dois,
baixos e bateria nas pistas três
e quatro.
Depois da fase de gravação
vem a edição e a mistura. A
edição é tão simples como tirar
as partes de cada gravação
que não gosta e processar
as partes que podem ser
corrigidas. É um pouco como
ajustar uma imagem com o
Photoshop.
O LMMS é o melhor programa para começar, se o software de criação musical for novidade para si
PASSO A PASSOLIDAR COM OS CABOS VIRTUAIS
03 O resultado da ligação é que o Meter Bridge mostra o volume do áudio que está a ser enviado das saídas do LMMS. É uma boa maneira de se certificar
que a música não fica com um volume muito alto. Pode usar o Jack para efeitos a tempo real, com o Jack Rack.
01 O Jack permite-lhe enviar e receber áudio de qualquer aplicação compatível. Após instalar o Jack Control, execute-o a partir do menu
Multimedia. Depois, precisa de o iniciar antes de executar qualquer aplicação que seja compatível com o Jack.
02 Clique Connect no qjackctl para unir as suas aplicações umas com as outras. Todo o software de áudio compatível aparecerá na lista. No
nosso exemplo, corremos o Meter Bridge e ligámo-lo ao resultado do LMMS clicando em ambas as aplicações. Depois, seleccionámos Connect.
>
Dica>A tecla de espaço inicia e pára a reprodução da grande maioria do software de áudio/música, incluindo o LMMS.
>
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LINUX GUIAS PCGPCG
LADSPA – Linux Audio Developers Simple Plugin – é o equivalente em Linux ao Direct X e aos efeitos áudio VST no Windows. É um nome horrível para uma tecnologia esplêndida. Enviar áudio através de um plug-in de LADSPA altera o som de algum modo. Pode ser distorção para uma guitarra eléctrica, ou um eco cavernoso para uma faixa vocal ou sintética. Os efeitos de LADSPA são normalmente efectuados em tempo real, para que possa ouvi-los de imediato, e são uma parte essencial da produção de áudio. Há
centenas deles, e podem ser instalados usando o gestor de programas Synpatic. Após a instalação, aparecerão em qualquer software que suporte a sua utilização.Pode também usá-los um a um para processar o áudio directamente. A ferramenta para o conseguir chama-se Jack Rack; permite-lhe encadear uma série de efeitos de LADSPA e aceder-lhes desde qualquer aplicação compatível com Jack. Os efeitos dão encadeados com frequência. Por exemplo, a distorção da guitarra é normalmente uma
combinação de equalização para dar ênfase à alta-frequência do sinal, a compressão serve para aumentar o volume subjectivo, e finalmente a distorção dá para cortar e processar o som. Pode também acrescentar efeitos de atraso após a distorção. Pode recriar este som no Jack Rack acrescentando um efeito um após o outro – uma configuração chamada “em série”, porque o sinal flúi de um efeito para o seguinte. Pode depois usar os efeitos de Jack Rack em qualquer outra aplicação compatível com Jack.
Como acrescento efeitos à minha música?>
Cinco dicas rápidas
>Instale uma ferramenta chamada Lineak para usar todas as teclas de multimédia que normalmente se encontram nos teclados modernos. Pode depois atribuir-lhes as funções que deseja.
>Clique na aplicação de controlo de mistura na barra de ferramentas para abrir o misturador de volume. Daí pode atribuir um atalho do teclado para desligar o som.
>Pode gravar a sua configuração de cabos personalizada no Jack Control. Clique no botão Patchbay e acrescente o perfil da configuração de entrada e saída.
>Se a reprodução com o Jack tem problemas, clique no botão Setup e aumente o parâmetro Periods ou o Frames. Esta opção também aumenta o atraso.
>Se usar MIDI para os sintetizadores, pode também fazer ligações de MIDI de e para os sequenciadores MIDI usando a interface de Jack Control.
>
No Linux, o que há de mais
parecido com o Cubase é o
Rosegarden. Combina MIDI e
áudio na mesma aplicação,
o que quer dizer que o pode
utilizar para programas e
gravar sintetizadores de
software usando MIDI. Este
é o protocolo usado há mais
de 25 anos para comunicar
com sintetizadores e vários
equipamentos de produção
musical.
Usar MIDI quer dizer que pode
escrever as notas numa matriz
e tocá-las num sintetizador, ou
até gravá-las do sintetizador e
editá-las mais tarde. Quando
estiver pronto a gravar um
ficheiro de áudio, é tocar a
sequência MIDI e ao mesmo
tempo gravar o resultado do
sintetizador. Uma alternativa
ao Rosegarden chama-se Muse,
e parece-se um pouco com o
Ardour, mas com suporte para
MIDI.
Divirta-seNão precisa de levar a sério
toda esta produção musical se
não quiser. Se preferir esquecer
o MIDI e a gravação de
instrumentos, então a aplicação
indicada chama-se LMMS.
Poderá parecer-lhe familiar se
já tiver utilizado uma aplicação
para Windows chamada FL
Studio (formalmente chamada
Fruity Loops), já que o LMMS é
semelhante.
Foi criado para facultar
resultados rápidos e para
divertir o utilizador enquanto
trabalha com o programa.
Largue uma amostra de bateria
numa matriz e clique no botão
da direita para a activar.
Acrescente um baixo sintético
e um pouco de cordas para
terminar e pode exportar a
canção inteira para um ficheiro
de áudio. Na nossa opinião, o
LMMS é o melhor programa
para começar se este software
de criação musical for novidade
para si ou se estiver com falta
de ideias ou quiser apenas
brincar por um bocadinho. ■
O Jack é o equivalente virtual dos cabos que serpenteiam pelo típico estúdio de gravação
Vem-nos à cabeça uma palavra: “LADSPA”!
PASSO A PASSO
GRAVAÇÃO E MISTURA DE MULTIMÉDIA
03 Depois de ter gravado e
importado todas as suas faixas de áudio, misture cada faixa e acrescente efeitos. Escolha Show Mixer do menu Windows e desloque as barras como se se tratasse de uma consola de mistura. Depois, exporte a pista de áudio completa.
01 O Ardour é ideal para gravar e
misturar música. Execute-o e crie um nome para o seu projecto. Depois adicione uma faixa por cada instrumento que deseja gravar e misturar. Clique com o botão direito do rato na área por baixo da faixa master e seleccione o número de canais que deseja.
02 Se está a gravar ao vivo, precisa
de mapear cada pista para uma entrada da sua placa de som usando o Jack. Permita a gravação de cada faixa e prima em Record. Pode também importar áudio previamente gravado através do menu do botão direito do rato.
>
F E V E R E I R O 2 0 0 8 95
03 Arrastando as amostras para o editor de ritmo, criámos uma bateria simples. Os separadores pequenos à esquerda de
cada amostra são pontos de activação. Prima Play na barra de títulos e construa um ritmo clicando nestes separadores.
05 Clique com o botão direito do rato na pista no editor de ritmo atribuído ao sintetizador e seleccione o editor Piano
Roll. Isto permite-lhe criar notas, e pode escrever os seus acordes e melodias arrastando as notas com o rato.
02 A interface de utilizador do LMMS consiste numa lista de pastas de multimédia, à esquerda, e vários editores de música, à
direita. Comece por abrir a pasta My Samples e arraste uma amostra de kick, snare e Hi-Hat para o editor de ritmo.
06 Ponha em ordem os ritmos, baixos e a melodia usando o botão Song Editor. Isto permite-lhe tocar e repetir blocos de música
usando o Beat Editor. Finalmente, seleccione Export no menu File para criar um ficheiro de áudio.
01 O LMMS é um estúdio musical com tudo. Precisa de ser instalado a partir do Synaptic. Quando arranca pela primeira
vez, tem de seleccionar ALSA como interface de áudio. Pode também escolher o Jack se usar o servidor de Jack.
04 Precisamos de adicionar uma melodia. Em vez de amostras, experimente arrastar o sintetizador de oscilador triplo do painel
de instrumentos. Trata-se de um sintetizador clássico a tempo real e é capaz de gerar sons de cordas e de baixos.
PRODUZA UM ÊXITO COM O LMMSPASSO A PASSO>
96 F E V E R E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Aumente o leque de escolhas disponíveis com um simples toque no botão direito do rato
PCGUIA
Mais opções para o menu de contexto
Aopção Enviar Para,
disponível através do
botão direito do rato,
dentro do Explorador do Windows,
dá muito jeito. No entanto, as
opções são limitadas a alguns
destinos mais comuns do sistema
operativo. Se usar o Send To
Toys, um programa que poderá
descarregar e instalar a partir
do site www.gabrieleponti.com/
software/#sentotoys#, poderá
aumentar este menu de sistema e
ganhar um maior controlo.
O programa disponibiliza alguns
destinos a mais para a opção
Enviar Para e adiciona uma appletao Painel de Controlo. Quer isto
dizer que poderá a partir de
agora não só definir as opções de
Enviar Para, bem como configurar
outras opções desta função
especificamente. Uma das mais
úteis opções é a Send to Clipboard
(ou Enviar Para a Área de
Transferência, caso a interface do
programa estivesse em Português),
que permite copiar o nome do
ficheiro seleccionado para a área
de transferência, e assim evitar
erros de transcrição. Poderá alterar
o comportamento daquilo que é
enviado para a área transferência,
bastando para isso que abra a
applet do Send to Toys no Painel de
Controlo ou escolha Configure Send
to Toys no menu Iniciar.
Área de transferência mais completaNo separador Clipboard poderá
especificar o que é que está
PASSO A PASSOCONFIGURE O SEND TO TOYS
03 No separador Mail Recipient, poderá definir a conta de correio electrónico a usar para enviar
ficheiros por e-mail. Introduza os endereços para os quais pretende enviar os ficheiros e indique um Subject (assunto) e, caso pretenda, uma breve mensagem. Estas serão usadas da próxima vez que usar a função Send To, Mail Recipient.
01 Instale o programa. Escolha Iniciar, Todos os Programas, Configure Send To Toys. No
separador Send To, poderá adicionar ou remover locais da função Enviar Para. Para eliminar um, seleccione-o e clique em Remove.
02 No separador Folder, poderá especificar a localização da pasta predefinida para a qual
deseja mover os ficheiros. É possível seleccionar a última pasta usada ou optar pela User Folder e depois navegar até à pasta que deseja efectivamente utilizar.
>
copiado na área de transferência
quando usa Send To Clipboard (as
name). Seleccione a opção Include
complete path, caso deseje que
seja incluída toda a localização
do ficheiro. Também é útil activar
a opção que faz com que seja
adicionado um espaço em branco
ao nome do ficheiro. Desta forma,
terá uma pequena mas suficiente
margem para quando colar um
nome no documento ou quando
usar o Send To Toys para executar
funções que envolvam a linha
de comandos. Poderá ainda
convertê-los em pequenos nomes
de ficheiros e assim aumentar a
compatibilidade com o DOS e
outros sistemas operativos mais
antigos. Ao usar Send To Command
Prompt, o programa destaca uma
janela com a prompt de comando
aberta no directório actual, o que
poupa ao utilizador o trabalho de
ter de mudar manualmente entre
directórios (cd \ seguido pelo nome
ou pelo caminho completo da
pasta na qual deseja trabalhar).
Por outro lado, o nome do ficheiro
seleccionado será copiado para
a linha de comandos para que
toda e qualquer operação que
se esteja a preparar envolva
automaticamente esse ficheiro.
Entre outras opções úteis, inclui-
-se a capacidade de predefinir
uma conta de correio electrónico,
com o objectivo de poder enviar
quaisquer ficheiros sob a forma
de um anexo a partir do menu de
contexto. Veja a caixa para saber
como o fazer. ■
F E V E R E I R O 2 0 0 8 97
PCG
GUIAS SOFTWAREPCG
Esqueça as complexas linhas de comandos. A PCGuia indica-lhe um método mais elegante para gerir a configuração de arranque usando o Vista Boot Pro
PCGUIA
Controle a forma como arranca no Vista
Quem tem um sistema
com arranque duplo
sabe como é difícil
gerir o carregador de arranque
do Vista (“boot loader” em
inglês). É preciso lidar com
ferramentas da linha de
comandos, tais como bcdedit.exe
e bootsect.exe, as quais não são
propriamente fáceis de utilizar.
O Vista Boot Pro 3.3 oferece
uma útil interface gráfica para
gerir o carregador de arranque
e outras definições essenciais.
A caixa Passo a passo faz uma
breve introdução de algumas
das suas funções. O programa
apresenta seis botões na barra
de ferramentas principal. Cinco
deles dão acesso aos diferentes
ecrãs do programa, enquanto
o sexto permite a ligação aos
fóruns de suporte online.
O ecrã View Settings apresenta
as definições actuais do
carregador de arranque.
Escolha Overview para dar
uma rápida vista de olhos às
entradas ou seleccione Detailed
or All para ver todo o conteúdo
do ficheiro do carregador de
arranque. O ecrã Manage
OS Entries permite modificar,
remover ou adicionar sistemas
operativos à lista de arranque.
Os que não correspondem a
sistemas operativos de arranque
aparecem a vermelho. O
sistema operativo predefinido
está a azul, ao passo que
PASSO A PASSOALTERAR A CONFIGURAÇÃO DE ARRANQUE
03 Em certos casos, pode ser preciso reinstalar o carregador de arranque do Vista para resolver
quaisquer problemas. Vá até Bootloader e seleccione o carregador de arranque do Vista. Opte por instalar em todas as unidades, a menos que pretenda instalá-lo numa partição específica. Clique em Install Bootloader.
01 Quando executa o Vista Boot Pro pela primeira vez, é alertado para o facto de que ainda não
criou uma cópia de segurança da sua actual configuração de arranque. Como tal, é conduzido até ao Backup/Restore Centre. Em Backup Path, clique em Browse e indique um nome e a localização para a cópia de segurança.
02 Vá até Manage OS Entries. Aqui vê a entrada predefinida apresentada a azul. Quaisquer
problemas que possa haver aparecem a vermelho. Para adicionar um novo sistema operativo ao carregador de arranque, clique em Add New OS. Indique agora o nome e o tipo de sistema operativo, bem como a unidade onde o mesmo se encontra.
>
as outras entradas válidas
(mas não predefinidas) são
apresentadas a preto.
Pode alterar a ordem pela
qual aparecem os sistemas
operativos ou eliminar os que
não pretende.
Tomar o caminho avançadoA página Advanced Settings
permite alterar as definições
de arranque do Vista. Isto
não afecta quaisquer outras
versões do Windows que possa
ter instalado. Pode activar ou
desactivar aqui o arranque
gráfico e examinar os processos
de arranque, ou efectuar
alterações nas definições de
segurança. Guarde as definições
existentes ou restaure as antigas
em Backup/Restore Centre. Isto
pode livrá-lo de dificuldades se
por qualquer motivo danificar o
actual carregador de arranque.
O ecrã final permite reinstalar
o carregador de arranque do
Vista ou instalar o do Windows
Legacy.
Evite esta acção, a menos que
seja absolutamente necessário,
pois poderá deixar o seu
computador inoperacional, caso
cometa um erro. Consulte os
fóruns em www.pro-networks.
org/forum/viewforum.
php?f=220 se precisar de
alguns conselhos acerca da
utilização deste programa. ■
98 F E V E R E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Fazer buscas a partir do menu Iniciar pode ser um processo muito rápido
PCGUIA
Acelere as pesquisas no Sistema
Um dos melhoramentos
mais notáveis do
Windows Vista face às
versões mais antigas tem que
ver com a capacidade de este
sistema operativo fazer uma
pesquisa num PC directamente
a partir do menu Iniciar.
Com isto, fica simplificada a
tarefa de encontrar o que
quer que seja – quer sejam
programas camuflados pelas
opções do menu Iniciar, quer
sejam ficheiros, incluindo
palavras-chave – graças a um
disco rígido meticulosamente
indexado.
Esta função pode ser útil,
contudo, poderá conduzir o
leitor a resultados que não
interessam para nada. Se, por
exemplo, estiver à procura de
uma carta que escreveu no mês
passado, não estará interessado
em ter os logs de chat do
Messenger como hipóteses
nos resultados da pesquisa.
Algumas pessoas querem
simplesmente usar a ferramenta
Procurar do menu Iniciar para
localizar programas, pelo que
os resultados redundantes não
só provocam confusão e ruído,
como também acabam por
atrasar tudo.
Configurar é a chaveAs funções de busca no menu
Iniciar podem ser configuradas
de modo a obter apenas os
resultados que quer. Poderá
encontrar estas opções na Barra
PASSO A PASSOCONFIGURE AS BUSCAS
03 Se quiser usar a função Procurar do menu Iniciar para localizar programas,
seleccione Não procurar ficheiros, o que faz aumentar consideravelmente a rapidez da pesquisa. Para uma busca mais completa, opte por procurar todo o índice, em vez de se ficar apenas pelos ficheiros do utilizador.
01 Para configurar o menu Iniciar, clique no botão direito do rato sobre o botão Iniciar e escolha
Propriedades. Escolha Personalizar para permitir ou inibir os diferentes itens no menu Iniciar. Precisará de navegar através da caixa de diálogo para encontrar as opções de pesquisa.
02 Pode retirar a selecção em Procurar para desactivar tudo, apesar de esta acção
não remover a função Procurar no menu Iniciar. Para acelerar as buscas, deixe em branco as caixas marcadas por Procurar Comunicações e Procurar nos Favoritos e Histórico.
>
de Tarefas e nas Propriedades
do menu Iniciar. Clique no botão
direito do rato sobre o botão
Iniciar e escolha Propriedades.
No separador Menu Iniciar,
clique em Personalizar e terá
acesso a uma caixa de diálogo
com uma série de itens que se
podem activar ou inibir. Também
lhe dá a hipótese de especificar
o número de programas
recentes a mostrar na coluna à
esquerda do menu Iniciar, bem
como reiniciar os programas de
Internet e de correio electrónico
para os seus valores de origem.
Navegue um pouco mais para
baixo através dos links e pare
quando encontrar aqueles
designados para modificar as
pesquisas. A opção Procurar
Comunicações examina o
Windows Mail e o Windows
Contacts. Se usar um programa
diferente para gerir o correio
electrónico ou a lista de
contactos, poderá retirar a
selecção sobre esta opção. O
item Procurar nos Favoritos e
Histórico examina o Internet
Explorer mas não o faz com
o Firefox. Se não usar o IE, ou
se preferir que os resultados
não incluam as páginas Web
que visitou, deixe em branco
esta opção. A maior parte
dos utilizadores achará útil
a pesquisa por entre os seus
próprios ficheiros, no entanto, se
quiser apenas que os resultados
incluam programas, deverá
desactivar também este item. ■
F E V E R E I R O 2 0 0 8 99
PCG
GUIAS SOFTWARE PCG
Minimize os problemas inerentes à partilha do computador através da criação de contas de utilizadores no Vista
PCGUIA
Configure contas de utilizador num PC partilhado
Apartilha de um
computador doméstico
entre todos os membros
da família nunca é uma tarefa
de fácil gestão. Há sempre
discussões sobre quem é o
próximo a jogar, a navegar
na Internet, a enviar correio
electrónico, e por aí fora. O
que não é nada difícil é manter
a privacidade dos dados de
cada pessoa relativamente
aos demais utilizadores. Basta
criar uma conta de utilizador
para cada um deles. Também
é possível gerar um login único
para os que utilizam o mesmo
PC. Deste modo, todos os
membros da família dispõem de
um sítio seguro para guardar os
seus ficheiros.
Além de ser um sítio que
lhes permite guardar os seus
dados em segurança, os
utilizadores podem personalizar
o computador sem afectar
o ambiente de trabalho das
restantes pessoas que dele
se servem. Isso inclui criar as
suas próprias pastas, alterar
os esquemas de cores e
escolher o fundo do ambiente
de trabalho. Os fervorosos
apoiantes do Windows XP
lembram-se certamente desta
funcionalidade. A boa notícia
é que está muito melhor no
Windows Vista.
O elemento da segurançaEvidentemente, a segurança
Foi introduzida no Windows Vista com o intuito de impedir a instalação de software malicioso. Surge no ecrã sempre que tenta executar uma tarefa que vai alterar os ficheiros de sistema. O Controlo de Conta de Utilizador actua com base nos privilégios. Olha para o nível de acesso a que o utilizador tem direito relativamente ao seu tipo de conta, como administrador ou padrão, por exemplo.Se qualquer utilizador tentar levar a cabo uma tarefa, como seja instalar um programa ou alterar uma definição do sistema, é invocado o Controlo de Conta de Utilizador. Aparece um aviso no ecrã para informar que o Windows necessita de permissão para continuar. Se nesse momento a sessão pertencer a um utilizador padrão, este só poderá continuar caso insira uma palavra-passe de administrador. Na eventualidade de se tratar de um utilizador com conta de administrador, poderá continuar normalmente sem ter de inserir a palavra-passe. Isso acontece porque já possui privilégios de nível superior.
Domine o Controlo de Conta de Utilizador>
Esta funcionalidade pode ajudar a manter o Windows seguro
é essencial, não apenas entre
utilizadores, mas também
para a estabilidade global
do computador. Com isto em
mente, estão disponíveis três
tipos de conta diferentes. A um
utilizador permanente pode ser
atribuída uma conta padrão
ou de administrador. Para
os utilizadores casuais existe
a conta de convidado. Esta
possibilita que alguém use o
PC sem ter acesso aos ficheiros
pessoais dos outros utilizadores.
Quem entra como convidado
não pode instalar software nem
hardware, alterar definições ou
criar uma palavra-passe.
Um utilizador com uma conta
de administrador tem acesso a
todo o sistema. Pode modificar
Quando aparece uma janela Controlo de Conta de Utilizador a um utilizador padrão, este tem de inserir credenciais de administrador para poder continuar
Superdicas>Deve activar a conta de convidado para os utilizadores casuais do seu computador. Para tal, abra Contas de Utilizadores e clique em Gerir outra conta. Clique em Convidado para activar a conta.>A funcionalidade Controlo de Conta de Utilizador existe para sua segurança, mas ao fim de algum tempo pode revelar-se maçadora. Se assim for, desactive-a a partir de Contas de Utilizadores. Em alternativa, corra o utilitário Configuração do sistema e seleccione o separador Ferramentas. Clique em Desactivar UAC e depois OK.>É possível promover ou despromover os tipos de conta de utilizador em qualquer altura. Seleccione Alterar o tipo de conta do utilizador e escolha qual pretende. Não se esqueça de que o computador precisa de pelo menos um administrador.>Na eventualidade de se esquecer da palavra-passe, não há forma possível de conseguir aceder aos seus dados. Por conseguinte, é aconselhável criar um disco de reposição de palavras--passes para cada utilizador. Pode usar para o efeito uma disquete ou uma unidade flash USB.>Caso não queira que um utilizador continue a ter acesso ao computador, pode eliminar a conta respectiva. Ao fazê-lo, é-lhe dada a possibilidade de manter os seus ficheiros pessoais ou removê-los.
>
100 F E V E R E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Superdicas>Clique com o botão direito do rato num ficheiro ou pasta e escolha Propriedades. Seleccione o separador Partilhar a fim de definir permissões de acesso para utilizadores individuais. Pode, por exemplo, permitir o acesso só de leitura ou a capacidade de efectuar alterações.
>
se destine a ser utilizado
pelos elementos mais jovens
da família, talvez ache
particularmente útil a opção
Restrições de Acesso. Permite
vigiar e controlar a forma
como cada indivíduo utiliza
o computador. Seleccione
Restrições de Acesso no
Painel de controlo e escolha
o utilizador a quem pretende
aplicá-las. Além de receber
relatórios acerca de como
e quando foi utilizado o
computador, pode determinar
igualmente as aplicações às
quais é possível aceder.
Trabalhar com contas de utilizadoresConfigurar uma nova conta
é simples. Abra o Painel de
controlo e clique em Adicionar
ou remover contas de utilizador.
Seleccione Criar uma nova
conta e depois escreva o nome
as definições de segurança
e alterar ficheiros de sistema
sem qualquer tipo de restrição.
Com tamanho poder ao
alcance dos dedos de alguém,
é aconselhável haver uma
única conta de administrador.
Todas as outras pessoas têm
de se contentar com uma
conta de utilizador padrão.
Podem utilizar o computador
normalmente, mas com algumas
restrições. Enquanto tiverem uma
sessão aberta, não é possível
instalar ou remover software. Os
ficheiros importantes não podem
ser eliminados nem alteradas as
definições que afectam outros
utilizadores.
No entanto, quando um
utilizador padrão tenta levar a
cabo algumas dessas tarefas,
é-lhe pedido que insira as
credenciais de alguém com
uma conta de administrador.
Se as inserir com êxito, poderá
continuar. Sem elas, as suas
acções serão bloqueadas. Isto
dá pelo nome de Controlo
de Conta de Utilizador e
trata-se de uma das novas
funcionalidades do Windows
Vista.
Caso o computador também
PASSO A PASSO
UTILIZE AS RESTRIÇÕES DE ACESSO
03 Em Limites de Tempo, escolha quando o utilizador pode ter acesso
ao computador. Seleccione períodos de tempo que cubram as horas e os dias da semana em que é possível utilizar o computador. Sempre que quiser, pode clicar em Ver relatórios de actividades para se inteirar do que os utilizadores andam a fazer no computador.
01 Abra o Painel de controlo e clique em Configurar restrições de acesso para
qualquer utilizador. As restrições de acesso permitem manter debaixo de olho aquilo que os utilizadores fazem no computador. Também é possível definir limites para a utilização do PC. Clique no utilizador cuja actividade pretende vigiar.
02 Para controlar o acesso online, clique em Filtro Web do Windows Vista. Se quiser
bloquear determinados sites para não serem vistos, escolha o nível de conteúdo adequado. Também pode bloquear a transferência de ficheiros, o que ajuda a impedir a instalação de software malicioso.
>
da pessoa a quem a conta
se destina. O nome utilizado
aparece no ecrã de boas-vindas
quando o computador arranca.
É precisamente nesta altura que
cada pessoa pode entrar na sua
conta. Escolha entre Utilizador
padrão (recomendado) e
Administrador para o tipo de
conta e a seguir clique em Criar
Conta. Depois de criada, a
conta pode ser personalizada
em função do utilizador. Por
exemplo, é possível alterar a
imagem que está associada à
conta.
Clique em Alterar a imagem
e seleccione uma alternativa
no conjunto de imagens
apresentadas. Caso não
encontre uma que lhe agrade,
clique em Procurar mais imagens
e seleccione uma no disco
rígido. Para tornar a conta mais
segura, clique em Criar uma
palavra-passe.
Um utilizador com uma conta de administrador tem acesso a todo o sistema
F E V E R E I R O 2 0 0 8 101
Terminar uma sessãoQuando um utilizador pretende
terminar a sua sessão, pode
fazê-lo clicando no botão Iniciar
e premindo depois o botão da
seta que está junto ao botão
do cadeado. No menu que
aparece, seleccione Terminar
sessão para regressar ao ecrã
de boas-vindas.
PASSO A PASSO
CONFIGURE UM BLOQUEIO GERAL DO SISTEMA COM O EDITOR DE POLÍTICA DE GRUPO
03 Com a ajuda destas opções, pode ser austero ou brando à sua vontade. Caso
não queira que a interface seja alterada, há opções para lidar com isso. Em Ambiente de Trabalho, dispõe de uma opção para impedir que a Barra de Tarefas e as barras de ferramentas sejam redimensionadas e arrastadas.
01 A escolha de uma conta de administrador dá-lhe a possibilidade de controlar o que os
utilizadores podem fazer no seu computador. O Editor de objecto de política de grupo leva as coisas um pouco mais longe. Pode usá-lo para controlar o acesso de cada um a funcionalidades e opções de menu no Windows.
02 Clique em Iniciar, escreva gpedit.msc e prima Enter (apenas disponível nas versões
avançadas do Vista). Vá até Configuração do utilizador e abra Modelos administrativos, Painel de controlo. Aqui pode ocultar ícones específicos do Painel de controlo para impedir que sejam alterados.
>
Se partilha um computador entre um grupo de utilizadores, certamente vai querer seguir de perto a utilização do disco rígido. Sem quaisquer salvaguardas em vigor, é demasiado fácil que alguém ocupe todo o espaço disponível no disco. Isto pode tornar o computador inutilizável ou instável quando outras pessoas tentam aceder--lhe.A solução está em pôr de lado volumes fixos de espaço no disco para cada pessoa. Esta funcionalidade está disponível no Windows XP e Windows Vista. Abra Computador, clique com o botão direito do rato em Disco local (C:) e escolha Propriedades. Seleccione o separador Quota e clique depois em Mostrar definições de quota. Assinale a opção Activar gestão de quotas para começar a impor limites.Seleccione também a seguinte opção: Negar espaço em disco a utilizadores que excedam o limite de quota. Se não o fizer, a funcionalidade Quota de Disco apenas tem capacidade para alertar para o facto, ao invés de limitar fisicamente a utilização do disco. Escolha Limitar espaço em disco a; de seguida, defina um nível. Pense cuidadosamente nisto. Mesmo que queira atribuir a maior parte do espaço aos utilizadores, lembre-se de que precisa de deixar espaço suficiente no qual o Windows possa funcionar.As opções de registo de eventos permitem fazer uso das funcionalidades de informação integradas no Windows. Pode ver quais são os utilizadores que desrespeitam persistentemente o sistema de quotas. Clique em Entradas de quota, caso pretenda distribuir os limites de quota entre os diferentes utilizadores do computador.
Controle a utilização do disco rígido>
Defina limites para evitar que o espaço no disco rígido desapareça
A maneira mais rápida e mais fácil de impedir a perda total de espaço no disco consiste em definir quotas para os utilizadores e limitar o espaço disponível
Há, no entanto, uma forma
muito mais rápida de mudar
de utilizador. É ideal quando
um utilizador precisa de
interromper outro para se
servir do computador. Chama-
-se Mudar de utilizador e está
disponível a partir do mesmo
menu. Esta funcionalidade
permite ao Windows alternar
entre contas sem ser preciso
terminar primeiro a sessão.
A única coisa a ter em conta
quando se muda de utilizador
é que qualquer ficheiro aberto
deve ser previamente guardado.
As alterações efectuadas em
quaisquer documentos não são
guardadas automaticamente
quando a troca tem lugar. ■
102 F E V E R E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Crie o seu calendário para 2008Esqueça as propostas comerciais. A PCGuia sugere-lhe que faça um calendário de acordo com o seu gosto e necessidades
Já reparou com certeza nos
calendários que aparecem
nas lojas com meses de
antecedência do final do ano.
Decerto percebeu que não são
nada baratos. Também quererá
algo mais interessante do que
um calendário oferecido pelo
dono do talho... Então, por
que não criar um calendário
personalizado para o próximo
ano? Basta que tenha uma
impressora de jacto de tinta
razoável, algumas fotos de
família e uma hora de tempo
livre. Existem vários programas
para esse efeito.
Caso tenha o Microsoft Office,
pode utilizar o Publisher, que
dispõe de alguns modelos
espectaculares ideais para
começar.
No menu Ficheiro, clique em
Novo. No painel de tarefas Nova
publicação, por baixo de Novo
a partir de um design, clique
em Publicações para impressão,
Calendários. Em Calendários,
clique no tipo de calendário que
pretende criar (Página inteira ou
De bolso). Na galeria de pré-
-visualização, clique no modelo
que pretende (pode alterá-lo em
qualquer altura).
Por baixo de Mês ou ano no
Painel de tarefas, clique em
Alterar intervalo de datas.
Personalização rápidaCom o Publisher é fácil adicionar
fotos e comentários pessoais ao
modelo e mexer na disposição
para lhe dar um aspecto
profissional. Tão profissional,
que até pode oferecer versões
impressas aos seus amigos.
Uma boa regra quando se
aborda o desenho de um
calendário no Publisher consiste
em efectuar todas as alterações
de estilo pretendidas para
um mês e depois modificar
manualmente o número de dias.
Isto reduz o tempo que é preciso
dedicar à edição de modelos,
os quais, muitas das vezes, estão
carregados de gráficos ou
“acessórios” desnecessários. Pode
usar qualquer um dos modelos
para obter as datas correctas
– basta copiá-las.
No Publisher encontra um extenso
conjunto de tipos de letra para
usar no seu calendário, e é
fácil mudar de tipo de letra.
É ainda mais fácil no Office
2007, graças à funcionalidade
da faixa, que permite pura e
simplesmente passar o cursor
do rato sobre um estilo de letra
Há um grande número de sites destinados à concepção deste tipo de projectoOutras formas gratuitas de fazer calendários>
Se parar um pouco para ver o que as lojas têm à disposição, depressa se aperceberá de que os calendários comerciais são muitas vezes dominados pelas imagens. No caso de preferir algo mais tradicional, experimente algumas das ferramentas que a seguir lhe sugerimos.Antes de mais, saiba que há um grande número de sites onde pode criar um calendário e imprimi-lo. Dois exemplos dessas aplicações Web gratuitas são www.timeanddate.com/calendar/generate.html e www.myfreecalendarmaker.com. Existem também alguns mais excêntricos, como http://thunder.eeap.cwru.edu/ccal, o qual gera um calendário com caracteres chineses. Se passa todo o dia em frente ao computador, por que não faz do seu calendário online o fundo do ambiente de trabalho? Procure o calendário que gostaria de ter para esse efeito, como o Google Calendar, e vá até às respectivas definições do calendário. Deverá haver uma secção de endereço do calendário que oferece a possibilidade de obter a página do calendário em formato HTML básico.No Windows XP, vá até Painel de controlo, Visualização, Ambiente de trabalho e
Transforme o seu ambiente de trabalho num calendário e nunca mais deixe passar uma data em claro
Dica>Pode criar no Publisher um calendário com fotos antigas de família; os intervalos de datas recuam até 1900.
>
diferente para pré-visualizar em
tempo real o aspecto com que
fica o seu projecto.
Quando tiver terminado, é altura
de imprimir. Certifique-se de
que a resolução das imagens
não é demasiado elevada.
Provavelmente utilizou uma
máquina digital para tirar as
fotos, por isso, precisa de reduzir
a qualidade das mesmas para
manter um tamanho de ficheiro
aceitável. Além disso, verifique
as margens antes de imprimir
para não cortar parte
do calendário. ■
escolha Personalizar o ambiente de trabalho. Seleccione o separador Web e clique em Novo para adicionar o endereço URL do seu Google Calendar. Guarde as definições e o
seu calendário aparecerá como fundo do ambiente de trabalho. Agora acabaram-se as desculpas para não se lembrar das datas dos aniversários.
F E V E R E I R O 2 0 0 8 103
03 Utilize a biblioteca para alterar os esquemas de tipos de letra e de cores, mas primeiro seleccione a área a modificar
com a ferramenta Seleccionar objectos. Confirme se a sua impressora consegue reproduzir fielmente as cores que pretende.
05 Para dar asas à criatividade com os tipos de letra, use a Galeria de WordArt (Inserir, WordArt). É óptima para criar
texto 3D e fazer com que as manchetes realmente sobressaiam. Caso contrário, vá até Estilos e formatação para seleccionar os habituais tipos de letra do Office.
02 Pode alterar a orientação e o formato de mês/ano de qualquer modelo que escolher. Para inserir uma imagem, use a barra
de ferramentas flutuante (nas versões 2003/2007), e no separador Inserir imagem localize a pasta com imagens.
06 O intervalo de datas pode ser qualquer um à sua escolha, mas provavelmente vai querer 12 meses. Seleccione de Janeiro a
Dezembro de 2008; no fundo do ecrã aparece um separador referente a cada mês para facilitar a navegação.
01 Abra o Publisher e vá até ao separador Calendários. É possível alterar o modelo em qualquer altura, mas procure escolher
um que seja mais parecido com o formato que pretende copiar para acelerar o processo de design.
04 À medida que se torna mais criativo com os seus designs, vai querer certamente fazer uma visita à Galeria de design do
Microsoft Office Publisher para obter efeitos mais chamativos, tais como legendas de imagens, linhas de destaque e uma selecção de manchetes prontas a usar.
A POSTOS PARA 2008 COM O PUBLISHERPASSO A PASSO>
Dezem
bro
20
08
Dezem
bro
20
08
Dezembro 2008Dezembro 2008
104 F E V E R E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
A PCGuia envia em massa cartas personalizadas usando o Office 2007 e o OpenOffice.org
PCGUIA
Domine a impressão em série
Aimpressão em série é
especialmente útil quando
tem uma lista com os
contactos de várias pessoas e
uma carta que pretende enviar
a todas elas, mas que deve
conter os dados pessoais de
cada pessoa. A solução está
em escrever a carta uma vez
e depois inserir marcadores
de posição para indicar ao
processador de texto onde deve
colocar a informação.
Uma linha contendo marcadores
de posição pode parecer-se
com isto: “Caro [Nome próprio]
[Apelido]”. Nem sequer precisa
de escrever estes marcadores
de posição; o Word ou o
OOo Writer criam-nos e pode
ajustar a sua posição. Quando
tiver terminado, imprima as
cartas para as enviar por
correio normal ou por correio
electrónico personalizado.
Neste caso não aparecem os
endereços electrónicos dos outros
destinatários.
A primeira coisa a tratar é a
origem dos dados, que consiste
num ficheiro com os nomes e
endereços. A maneira mais fácil
é criar uma folha de cálculo
com cabeçalhos de colunas, tais
como Nome próprio, Apelido,
Endereço 1, etc. Durante o
processo de configuração da
impressão em série, o leitor indica
ao processador de texto qual o
ficheiro onde deve procurar e
aquele lê as informações a partir
da folha de cálculo.
Limitado ao OutlookTanto o Word como o OOo
Writer têm prós e contras. O
Word é engenhoso e fácil de
usar, mas no caso de querer
enviar correio electrónico
em série, precisa de recorrer
ao Outlook (não o Outlook
Express), além de que a versão
do Office tem de ser a mesma
do Outlook. Caso tenha essa
configuração, é uma excelente
opção, pois também pode utilizar
os contactos do Outlook como
origem de dados. Se não tem
o Outlook, ou se as versões do
Outlook e do Office não são
idênticas, use o OOo Writer
para enviar correio electrónico
em série.
Embora o OOo consiga fazer
a maioria das coisas que o
Office faz, a impressão em série
é uma área na qual o Office
fica claramente por cima. O
assistente de impressão em série
do OOo é muito complicado de
usar. Serve para uma utilização
ocasional, mas se é uma tarefa
que efectua regularmente, talvez
seja melhor investir no Office. ■
PASSO A PASSO
IMPRIMA EM SÉRIE NO OPENOFFICE.ORG WRITE
03 No OOo, para enviar mensagens insira a informação da conta de correio electrónico e a
aplicação encarrega-se de estabelecer ligação com o servidor e trata do envio. Na caixa pendente Para, seleccione o campo da origem de dados que contém endereços electrónicos. Note que pode adicionar um campo Cc através do botão Copiar para.
01 No Writer, clique em Ferramentas, Assistente de impressão em série e siga os vários
passos. O OOo não é tão inteligente como o Word quando se trata de fazer corresponder os cabeçalhos dos campos que você utilizou aos que estão contidos na impressão em série. Clique em Corresponder campos para indicar qual dos cabeçalhos se refere ao Cargo, Nome próprio e assim sucessivamente.
02 Para personalizar o formato de saudação, clique em Novo. Precisa de fazê-lo para
os destinatários do sexo masculino e feminino. Copie os elementos de saudação com a seta. Clique em Saudação na caixa grande, e na segunda caixa escreva “Caro” ou “Olá”, conforme a sua preferência.
>
Se não tem o Outlook use o 00o Writer para enviar correio electrónico em série
F E V E R E I R O 2 0 0 8 105
03 Clique em Seleccionar Destinatários para procurar a origem dos contactos. Utilizámos para o efeito uma folha de cálculo
do Excel. Também pode seleccionar os destinatários a partir dos contactos do Outlook, da lista de contactos do Microsoft Schedule+ 7.0 ou de uma base de dados do Access.
05 Adicione os marcadores de posição que indicam ao Word onde deve inserir os dados personalizados. Clique onde
pretende que o endereço apareça e depois em Bloco de Endereços. Aqui pode configurar o formato que o endereço deve ter. Repita o processo em Linha de Saudações.
02 Escreva a carta que pretende enviar às pessoas, guarde-a e deixe-a aberta. Clique no separador Mailings. Clique em Iniciar
Impressão em Série e escolha se quer imprimir cartas, envelopes ou etiquetas ou enviar mensagens de correio electrónico.
06 Para incluir outros campos que não o bloco de endereços e a linha de saudações, clique em Inserir Campo de Impressão em Série.
Pré-visualize os resultados para se certificar de que as coisas têm o aspecto que deseja. Clique em Concluir & Intercalar para imprimir, enviar através de correio electrónico ou editar documentos individuais.
01 Em primeiro lugar, precisa de pôr os dados relativos aos destinatários num formato que o Word consiga compreender,
indicando quais são os vários bits de informação. A maneira mais fácil de o fazer consiste em criar uma folha de cálculo no Excel com esses cabeçalhos de colunas.
04 O Word lê o ficheiro dos destinatários e cria esta caixa de diálogo com os contactos – para tal, clique em Editar a Lista de
Destinatários. Verifique se os dados foram lidos correctamente. Especifique os contactos a incluir no mailing e depois clique em OK.
IMPRESSÃO EM SÉRIE NO OFFICE 2007PASSO A PASSO>
106 F E V E R E I R O 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Anda a perder tempo no Word? Damos-lhe todas as dicas essenciais para acelerar a sua experiência com o Office
PCGUIA
Tire mais partido do Office com as macros
OWord, o Excel e
o PowerPoint são
excelentes ferramentas
que a maioria dos utilizadores
só usa para trabalhar ou para
ocupar os tempos livres. Poucos
são os que tiram proveito da
totalidade das funcionalidades
que oferecem, como, por
exemplo, aqueles programas que
executam algumas tarefas de
forma automática. É o caso das
macros, uma espécie de atalhos
que reduzem o tempo e o esforço
passados a escrever e a clicar.
Uma macro consiste num
miniprograma que regista as
batidas nas teclas, o que se
traduz na posterior poupança
de segundos, sobretudo, quando
se criam documentos. Por
exemplo, se precisa de formatar
o mesmo texto repetidamente
em diferentes documentos, pode
configurar uma macro para
executar numa única tarefa, que,
de outro modo, exigiria quatro
ou cinco alterações. Também é
possível utilizar as macros para
configurar as propriedades de
tabelas ou efectuar uma série de
cálculos no Excel.
GravadorA criação de uma macro consiste
na gravação de um conjunto
de batidas nas teclas e cliques
do rato. Precisa de planear o
que faz, pois não quererá ficar
com uma macro que baralha os
dados. Caso pretenda utilizar a
macro para formatar texto no
Word ou uma célula no Excel,
tem de evidenciar os dados
relevantes antes de a gravar.
A razão é muito simples: não
é possível criar uma macro
que altera algo sem mostrar
primeiro o que ela tem para
alterar. Por outras palavras, não
se pode criar uma nova macro e
fornecer-lhe os detalhes depois.
No nosso exemplo de definição
do tipo de letra e cor, depois de
configurar a macro, a única coisa
que é necessário fazer para
repetir a ordem é evidenciar o
texto que se pretende alterar e
correr a macro.
MacromundoO mais certo é que já exista uma
O OpenOffice.org é um pacote de programas fantástico que rivaliza com o Microsoft Office, e as suas macros funcionam de forma semelhante. O OOoMacros (www.ooomacros.org) é um repositório das melhores macros criadas pela comunidade do OpenOffice.org. A maior parte das macros à disposição também funciona com o StarOffice, cuja construção se baseia no código do OpenOffice. Para ver as macros da comunidade, vá até www.ooomacros.org/user.php e percorra a coluna da esquerda a fim de procurar uma macro útil. Junto ao nome de cada macro encontra-se uma breve descrição e uma ligação para efectuar a transferência. Trata--se de ficheiros comprimidos, mas o seu tamanho quase nunca ultrapassa alguns megabytes. Para gravar a sua própria macro, vá até Ferramentas, Macros, Gravar macro.
Obtenha macros no OpenOffice>
Se não tem uma cópia do Microsoft Office, então recorra à automatização do OpenOffice
macro para executar a tarefa
que o leito pretende realizar.
Muitas aplicações do Office
têm um conjunto de comandos
que não são representados
por botões das barras de
ferramentas ou opções de menu,
mas têm macros disponíveis. Para
saber o que está disponível,
abra a caixa de diálogo
Macros: escolha Ferramentas,
Macro, Macros. Para visualizar
as macros de comandos
existentes e as incluídas no
documento em que está a
trabalhar, use a lista pendente
do campo Macros em:. O nome
da macro dá-lhe uma ideia do
que faz, mas seleccione-a para
ver a respectiva explicação
detalhada. ■
O pacote OpenOffice.org contém um conjunto de componentes de produtividade para trabalhar com macros
Dica>Se o seu documento for só de leitura, não pode guardar alterações resultantes da execução de macros. Em vez disso, guarde--o como um novo documento
>
Uma macro consiste num miniprograma que regista as batidas nas teclas
F E V E R E I R O 2 0 0 8 107
03 As macros no Word funcionam de modo semelhante, mas é-lhe dada a opção de as adicionar às barras de ferramentas
ou ao teclado. Vá até Ferramentas, Macro, Gravar nova macro, seleccione Barras de ferramentas ou Teclado e por fim atribua a tecla de comando.
05 Quando utiliza a caixa de diálogo Personalizar para copiar uma barra de ferramentas para outro modelo, o Word não
copia as macros associadas aos botões da barra de ferramentas. Tem de usar a caixa de diálogo Personalizar para copiar manualmente as macros.
02 O cursor do rato mostra que está a gravar, por isso, execute agora as tarefas para a macro. Clique no botão Stop da barra de
ferramentas para terminar. Para lançar a macro, escolha Ferramentas, Macro, Macros e seleccione-a na lista de macros.
06 Uma vez que as macros podem conter vírus, seja prudente quando se trata de as executar. Dê instruções ao Office para aumentar
o nível de segurança das macros. Vá até Ferramentas, Opções, clique no separador Segurança, e em Segurança de macros seleccione Muito alta.
01 No Microsoft Office Excel, escolha Ferramentas, Macro, Gravar nova macro para lançar a caixa de diálogo Gravar
macro. Dê um nome à macro e atribua-a unicamente ao documento actual ou ao modelo normal. Clique em OK para gravar.
04 Uma tecla de atalho dá-lhe a possibilidade de aceder à macro directamente a partir do teclado. Clique em Ferramentas,
Personalizar e escolha se pretende guardar esta definição para o documento actual ou para o modelo normal. Clique depois em Teclado.
GRAVAR UMA MACRO NO OFFICE PARA EXECUTAR UMA TAREFA REPETITIVAPASSO A PASSO>
108 F E V E R E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Há muitas maneiras de transmitir streams de música e vídeo em casa, mas na PCGuia achamos que não há nada como integrar todas as suas engenhocas tecnológicas
PCGUIA
Transforme o seu computador num servidor multimédia
Calculamos que o que
está a pensar no preciso
momento de começar
a ler este artigo é algo do
género: «Não acredito que se trata de mais um artigo acerca
O que precisa>Um computador e um dispositivo adequado ao qual transmitir o stream. Este pode ser um leitor portátil, uma consola de jogos ou outro computador. Mais uma rede doméstica UPnP
>
A
BC
D
Ligar à rede doméstica via Wi-Fi ou Ethernet Computador doméstico O centro do seu sistema de entretenimento doméstico. A forma mais fácil de organizar e guardar os seus ficheiros multimédia a postos para serem transmitidos via streaming.
A
Router Os filmes de alta definição não se dão lá muito bem com o streaming através da norma 802.11g, um problema que não se põe com os demais ficheiros. Uma vez que os dispositivos portáteis e as consolas de jogos ainda não conseguiram atingir as velocidades da norma 802.11n, pode poupar algum dinheiro se optar pela norma mais antiga.
B
Archos 605 WiFi (mais estação) Enquanto leitor portátil, o Archos é brilhante. Combine-o com a estação de ligação e obtém um videogravador pessoal e streamer multimédia na mesma unidade.
C
Nintendo Wii Apesar de não ter sido concebida para o streaming multimédia, a verdade é que se trata de um receptor de conteúdos perfeitamente idóneo graças à ligação sem fios integrada.
D
do princípio do computador no centro da casa digital, e de como estamos todos a viver o futuro agora...» Seja paciente, e
continue a ler. Só assim ficará a
conhecer o derradeiro dispositivo
de streaming multimédia. Trata-
se de um dispositivo que nunca
teve por finalidade ser utilizado
dessa maneira, é difícil de
configurar e, contudo, revela ser
tão capaz como o Vista e a Xbox
F E V E R E I R O 2 0 0 8 109
PASSO A PASSO
PARTILHE A SUA BIBLIOTECA COM UPNP
03 Há um grande número de
leitores multimédia e dispositivos de partilha à disposição. O próprio WinAmp pode ser actualizado com um (www.winamp.com site) a fim de incluir suporte para UPnP. Também pode utilizar o WinAmp Remote (corp.orb.com/winamp) da mesma forma que faz com o Orb (ver no verso) para partilhar bibliotecas com dispositivos não UPnP.
01 Antes de poder iniciar
o streaming de música, precisa de configurar o computador para partilhar a respectiva biblioteca. A última versão do Windows Media Player torna este processo razoavelmente simples. Basta ir até Ferramentas, Opções, Biblioteca, Configurar Partilha e seleccionar o dispositivo local com o qual pretende partilhar.
02 Para facilitar a configuração,
certifique-se de que todos os computadores fazem parte do mesmo grupo de trabalho, como “Casa”, por exemplo. Caso pretenda alterar o nome do grupo de trabalho, clique com o botão direito do rato em O Meu Computador, seleccione Propriedades, Nome do computador, Alterar e defina o mesmo nome do grupo de trabalho para cada computador ligado à rede.
>360 juntos. Mas não queremos
adiantar-nos – em primeiro
lugar, precisamos de criar um
enquadramento.
Padrões elevadosO streaming multimédia conheceu
importantes avanços nos últimos
12 meses. Não foi assim há
tanto tempo que os utilizadores
precisavam de instalar no
computador uma complicada base
de dados e software de servidor a
fim de conseguirem passar música
numa rede doméstica para um
cliente especializado. Quando os
maravilhosos receptores SIiMP3
foram lançados pela primeira
vez há uns meros quatro anos,
com efeito, tinha de se aprender
um pouco de Python para
fazer a coisa funcionar, algo
absolutamente impensável hoje
em dia.
Felizmente, existem agora normas
bem estabelecidas que regem
os leitores ligados em rede e o
software de servidor, o que torna
o streaming fácil desde que se
tenha o equipamento certo.
O termo-chave a procurar
é UPnP, que significa Universal
Plug and Play.
Verá que software como
o Windows Media Player
11 o suporta, assim como
a maioria dos routers. Se
ligar um segundo elemento
de hardware ou software compatível, poderá partilhar as
bibliotecas multimédia em todos
os dispositivos ligados com o
simples toque num botão. Estes
dispositivos podem ser outro
computador a correr o Media
Player, uma consola de jogos
da próxima geração (como a
Xbox 360 ou PlayStation 3), um
receptor do género do Linksys
KiSS 1600 ou inclusive um leitor
de MP3 compatível (voltaremos a
este assunto mais adiante).
Da Digital Living Network
Alliance (DLNA) emana um novo
conjunto de linhas directrizes
com o objectivo de garantir a
compatibilidade. Se o seu novo
dispositivo ostenta o rótulo da
certificação DLNA, isso é sinónimo
de que funcionará com outros
dispositivos DLNA.
Tudo isto representa um
grande passo em frente no
streaming multimédia em casa,
especialmente agora que estão
a aparecer umas quantas
engenhocas UPnP fantásticas.
A nossa favorita é o novo
iPod Touch. Graças ao UPnP
e à ligação em rede 802.11g
integrada, um mero toque no
ecrã táctil é quanto basta para
o pôr à procura de bibliotecas
em quaisquer máquinas que
estejam por perto e a reproduzir
episódios antigos de «The Wire».
Alguns telefones, como o Nokia
N80, são compatíveis com o
UPnP, pelo que podem acumular
funções, como streamers de
música, num ambiente doméstico.
Basta ligá-los a um sistema de
alta-fidelidade ou televisor.
Um descuidoHá um dispositivo popular que faz
as delícias de muitos utilizadores
em Portugal (e no resto do mundo,
como é óbvio). Trata-se de uma
consola de jogos que goza de
um público adulto mais entusiasta
e mais diversificado do que seja
lá o que for que a Microsoft ou
a Sony produzam em série, e
contudo é a única ferramenta
informática de que há memória
recente que parece desdenhar a
reprodução multimédia.
Falamos, evidentemente, da
excelente Nintendo Wii. O
potencial desta máquina
inteligente para fazer parte
integrante de um fantástico
sistema de entretenimento
doméstico permanece
inexplorado, mas é perfeita
para a tarefa em mãos.
A Wii tem muito mais que se
Alguns telefones, como o Nokia N80, são compatíveis com o UPnP, pelo que podem acumular funções, como streamers de música, num ambiente doméstico
lhe diga do que o facto de ser
simplesmente uma inovadora e
divertida experiência de jogo. Na
verdade, não há razão para que
a Wii não possa ser a única caixa
por baixo da sua TV e fazer
tudo. Leia o nosso tutorial para
descobrir como. ■
110 F E V E R E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
04 Depois de instalar o Orb, salte a configuração da TV – a menos que tenha um sintonizador no computador – e
seleccione as pastas que pretende partilhar, tais como Os meus vídeos e A Minha Música, por exemplo. Deixe o computador ligado.
07 Pode aproximar e afastar a janela do programa de navegação com as teclas + e - menos, respectivamente,
do comando à distância da Wii. Percorra as opções da biblioteca para procurar vídeos, música, fotos ou inclusive TV ao vivo.
02 A maneira mais fácil de o fazer é através do Orb, uma pequena aplicação capaz de partilhar a biblioteca multimédia com
qualquer dispositivo provido de um programa de navegação. Consegue converter vídeos sem preparação prévia para minimizar a quantidade de largura de banda utilizada.
08 No painel de controlo do Orb, seleccione o leitor flash para obter a melhor qualidade de reprodução. O vídeo de alta definição ainda
é um tanto ou quanto irregular devido à baixa capacidade de processamento da Wii, mas tudo o mais pode ser visto sem problemas de maior.
01 A Wii suporta UPnP, só que não dispõe de software multimédia integrado. Há vários projectos na forja, mas,
de momento, a melhor opção consiste em enviar o stream via Internet. No entanto, isto consome a largura de banda.
05 Tem de comprar para a sua Wii o Internet Channel, baseado no Opera – custa 400 pontos Wii – cerca de 4,50 euros). Clique em
Shopping, Wii Software e insira os dados do seu cartão de crédito.
ENVIAR STREAMS DE MÚSICA E VÍDEO PARA A WII
PASSO A PASSO>
F E V E R E I R O 2 0 0 8 111
Desfaça-se por completo do computador
Mesmo que precise de ter um computador a executar o software de servidor para uma caixa passiva como a Wii, a grande vantagem do UPnP está no facto de ser um padrão aberto que não necessita do Windows para correr. Tudo o que precisa é de um disco rígido correctamente ligado à sua rede, de onde qualquer leitor multimédia UPnP poderá sacar canções e filmes sem grandes complicações.Os dispositivos NAS (Network Attached Storage, ou armazenamento ligado em rede) costumavam estar reservados às grandes empresas que necessitavam de discos rígidos separados para a criação de cópias de segurança. Porém, hoje em dia, os preços baixaram tanto que, em vez de comprar um disco externo USB para ligar directamente ao computador, pode adquirir uma caixa NAS para qualquer disco por cerca 70 euros.Para uma caixa NAS compatível com o UPnP, no entanto, precisa de algo como o LinkStation da Buffalo – uma versão de 320 GB seria indicada.A opção mais barata, caso ainda não tenha um router sem fios, é comprar um dos routers WRT350N da Linksys. Este tem Wireless-N, Gigabit Ethernet e uma porta USB, capaz de transformar qualquer disco rígido USB normal (ou inclusive memórias flash) num sistema NAS UPnP totalmente funcional para guardar e transmitir os ficheiros multimédia para outros dispositivos. É pena, contudo, que ainda não haja uma versão com modem integrado.
06 A partir do menu da Wii, inicie o programa de navegação, rume em direcção a mycast.orb.com e abra uma sessão. O teclado
da Wii é um pouco delicado, mas não voltará a precisar dele. O Orb 2.0 possui uma original máscara ao estilo de centro multimédia na qual é fácil navegar.
09 Existem várias outras aplicações gratuitas para realizar um streaming idêntico. No próximo mês, a Xoom irá lançar
um pacote comercial que pode ser ainda mais simples de configurar e utilizar. Fique atento.
03 Vá até ao site do Orb (www.orb.com) e registe-se como um novo utilizador. Para instalar o software, pode fazê-lo
depois de concluída a transferência ou então aceda à localização no disco rígido onde o mesmo se encontra. Precisa de se registar com um endereço electrónico válido para fins de verificação.
Há várias maneiras de transmitir streams de TV ao vivo do ou para o seu computador
Ver TV no computador
Partilhar os ficheiros de música e vídeo é uma coisa, mas o que nós queremos mesmo é cortar no número de cabos e caixas perto do televisor. Se planeia configurar um computador como servidor multimédia para transmitir entretenimento ao televisor ou aos leitores portáteis, por que não o configura também para controlar o sinal de TV em sua casa? Dessa forma, pode pôr igualmente de parte a caixa do seu videogravador.Comprar e instalar um sintonizador de TV é simples, e tem à sua disposição um sem-número de opções da Hauppauge, Pinnacle e afins que servem perfeitamente. Precisa de software adicional, como o Beyond TV da SnapStream (www.snapstream.
com), para substituir o Windows Media Player como software de servidor, uma vez que este não suporta TV ao vivo.Caso não pretenda deixar o computador permanentemente ligado, todavia, pode valer a pena investir numa SlingBox Pro. Esta funciona de maneira contrária: ao invés de receber o sinal de TV no computador e em seguida transmiti-lo, a SlingBox possui um sintonizador integrado que pode ser controlado a partir de uma simples aplicação. Depois de a instalar, basta abrir uma sessão para poder ver, em qualquer parte do mundo, o que quer que seja que a SlingBox mostra nesse momento em sua casa.
Uma unidade NAS ou um router sem fios servem perfeitamente
>
A SlingBox Pro consegue transmitir remotamente os seus programas de TV preferidos
Os sistemas NAS compatíveis com o UPnP funcionam independentemente do computador
>
Com o lançamento do Core
2 Duo, a Intel percebeu
finalmente que a AMD
afinal tinha uma certa razão.
A velocidade do processador,
medida através do número de
ciclos de relógio por segundo, já
não é a melhor forma de medir
o desempenho de um CPU. Foi-se
embora o Pentium 4 a 3 GHz e
entrou o E6700. A eficácia passou
a ser a palavra a reter e ter mais
núcleos a trabalhar a velocidades
mais reduzidas passou a ser o
objectivo.
Porém, os megahertz ainda são um
assunto que interessa. Afinal de
contas, lá porque as velocidades
dos CPU não se apresentam ao
nível das de um avião supersónico,
isso não significa que esses números
não interessam ou que não devam
ser agitados. A quantidade de
dados, cujo crescimento não pára
de dia para dia, precisa cada
vez mais de alcançar os cores dos
processadores a velocidades cada
vez mais rápidas. Senão, mesmo
o mais eficaz dos CPU vai ficar
de braços cruzados à espera de
que o próximo conjunto de zeros
PCGUIA
e uns seja transferido a partir
da memória do sistema. E isto
quer dizer duas coisas. Primeiro,
as velocidades entre a RAM e o
processador – conhecidas pela
expressão Front Side Bus (FSB)
nas motherboards baseadas em
Intel – têm de continuar a crescer.
Segunda, tal como deve crescer a
taxa à qual os chips de memória
enviam informação de um lado
para o outro.
RAM rápidaDe momento, a maior parte dos
novos desktops vendidos vem
equipada com memória RAM
DDR2. Tal como acontecia com a
sua antecessora, a RAM Double
Data Rate (DDR), a DDR2 é capaz
de transferir bits em ambos os
limites de um ciclo de relógio. Ao
aumentar o buffer de transporte
de dois para quatro bits, a DDR2
permite que seja processada o
dobro da informação face à DDR
tradicional, o que quer dizer que
o dobro dos dados entra e sai da
memória em cada ciclo de relógio
por segundo. Em Português simples,
a memória DDR2 apresenta,
portanto, o dobro da velocidade
face à DDR. Os primeiros módulos
DDR2 apresentavam a velocidade
de relógio de 100 MHz, mas
as operações processavam-se
efectivamente a 400 MHz (DDR2-
400). Tal como a DDR (e a DDR3),
os módulos DDR2 têm um bus de
64 bits, o que quer dizer que
a largura de banda teórica de
um módulo DDR2-400 é de 3,2
GB por segundo. A matemática
também não engana: 400 MHz x
64 bits = 25600 Mbits/segundo.
Dividindo por oito (bits por bite), dá
3200 Mbits/segundo, ou seja, 3,2
Gbytes (GB) por segundo.
A mais rápida memória DDR2
pensada para as especificações
JEDEC (ver texto em caixa) diz
respeito aos módulos a 800 MHz
(6,4 GB/s). Uma vez que os mais
recentes processadores Core 2 da
Intel requerem um FSB efectivo de
1333 MHz, existe um bottleneckpotencial, uma vez que o FSB
pode ser capaz de transportar
uma quantidade de dados mais
elevada face às capacidades
da memória. Na prática, este
assunto ainda não é uma dor
de cabeça. Mas à medida que
os processadores e os FSB vão
aumentando de velocidade, o
formato de memória DDR2 vai
sendo incapaz de acompanhar
estas evoluções.
A Guerra das Memórias – Parte 3É aqui que entra em cena o
formato DDR3. Ao apresentar
melhorias em termos de fabrico
face às gerações DDR anteriores,
um módulo de memória RAM
DDR3 consegue gastar menos
energia e, também por isso mesmo,
funcionar a uma temperatura
mais baixa do que um módulo
DDR2, tornando-os indicados para
uma utilização em computadores
portáteis de elevado desempenho,
por exemplo.
Existem ainda algumas alterações
na concepção que permitem
reduzir as perdas eléctricas e a
interferência de sinal. A diferença
mais crucial reside no facto de,
mais uma vez, se verificar o
dobro do buffer de transporte em
comparação com a RAM DDR2,
sendo agora de 8 bits. Duplica-
Melhore a sua memóriaA Corsair já disponibiliza módulos de RAM a 2 GHz. Mas será a DD3 o equivalente a usar um carro de Fórmula 1 para levar os filhos à escola?
114 F E V E R E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
F E V E R E I R O 2 0 0 8 115
se assim a quantidade de dados
transferidos por segundo.
A memória DDR3 mais lenta
foi lançada a 800 MHz. Mais
recentemente, a Corsair anunciou
que tem módulos que funcionam
a 2 GHz ou mais, o que perfaz
a fantástica quantia de 16
GB de dados transferidos por
segundo. Tendo em conta que a
SD RAM demorou duas décadas
a chegar ao patamar dos 800
MHz, um aumento de 150 por
cento na largura de banda em
apenas três meses é algo que tem
obrigatoriamente que ser referido,
sendo um facto sem precedentes
na história da informática.
Latências maioresContudo, nem tudo são rosas. À
medida que as velocidades de
relógio da memória RAM se vão
tornando mais rápidas, os números
que dizem respeito às latências
também vão aumentando, o que
faz sentido: os ciclos de relógio
são reduzidos a apenas algumas
fracções de um nanossegundo e,
por conseguinte, são necessários
mais ciclos de relógio para
realizar determinadas tarefas
que são fisicamente limitadas.
Uma das grandes desvantagens
da DDR2 tinha que ver com o
facto de ser comparativamente
mais elevada em termos de
latências face à DDR. No final do
seu tempo de vida, os módulos
DDR a 400 MHz apresentavam
uma latência CAS (Column Access
Strobe, referindo-se ao número
de ciclos que um chip demora
a localizar a coluna física na
grelha da memória, na qual
está guardada uma porção dos
dados que estão a ser solicitados)
de 2, enquanto que as DDR2
atingem latências CAS de até 9.
A maior velocidade das memórias
DDR3 torna esta questão menos
problemática. Mesmo que as
latências CAS possam atingir
valores como 11, os ciclos de
relógio duram apenas metade
do caminho. Assim sendo, um
módulo de RAM DDR3 com CAS
10 demora o mesmo tempo que
um módulo de RAM DDR2 a 800
MHz com CAS 5 a executar uma
mesma operação, fazendo-o
porém com um throughput geral
muito mais elevado.
Compre agora, pague depoisNos dias que correm (ou, pelo
menos, nos dias em que estas linhas
foram produzidas), existem apenas
dois chipsets de motherboardsque usam DDR3, e são ambos
Intel – P35 e X38. Por outro lado,
os módulos são extremamente
caros. Pior ainda, uma vez que
a velocidade da memória se
define como uma relação do FSB,
para chegar sequer perto das
velocidades de topo dos módulos
DDR3 será preciso recorrer a muito
overclocking na motherboard.
Numa perspectiva de actualização,
a tecnologia não faz por enquanto
muito sentido. Os processadores
de hoje em dia não têm limitações
em termos de largura de banda
disponível para a memória e
os benchmarks que corremos
mostram que não existe um
ganho significativo em termos de
desempenho só porque se está a
correr com memória mais rápida.
Para os entusiastas, contudo,
podem ser atingidos overclockingsimpressionantes. Os processadores
Core 2 conseguem ser muito
estáveis mesmo a 4 GHz ou mais.
Nesta matéria, a RAM DDR3 é
mesmo a única via para manter
estes ritmos bem alimentados em
termos de memória. Mas para uma
utilização diária normal, não faz
sentido avançar para já.
Já enquanto plataforma
tecnológica para o futuro, a DDR3
será (ao que tudo indica) capaz
de providenciar bastante espaço
de evolução para as gerações
vindouras. O próximo padrão, o
DDR4, só deverá ser ratificado
em 2011 e a única tecnologia
concorrente, a XDR RAM (que
aparece na PlayStation 3 da
Sony), é uma variante dispendiosa
da RAMBUS. Não irá sair já à
rua para comprar uma nova
motherboard compatível com
memória DDR3, mas apostamos
que o próximo PC que comprar
terá suporte nativo para este
formato. ■
116 F E V E R E I R O 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
A PCGuia investiga uma tecnologia confusa, determinada a encher o peito de ar uma última vez antes de se afogar
PCGUIA
Revisão C do FireWire
Por vezes, a marcha
inexorável da
tecnologia não é
assim tão inexorável. Certas
tecnologias instáveis tombam
espectacularmente de costas
cada vez que tentam dar
um passo em frente. Mas no
preciso momento em que se
começa a cavar a sua sepultura,
na esperança de confiar à
terra os seus restos patéticos,
surgem pequenas criaturas
que começam a tirar a terra
de volta do buraco. Nada
mais resta, pois, senão uma
tecnologia morta-viva, gemendo
e movendo-se demasiado
lentamente para conseguir
acompanhar o resto do grupo,
mas que conserva o apetite
pelos cérebros dos seus infelizes
apoiantes.
O FireWire é um desses
mutantes de andar arrastado,
que aparentemente se mantém
vivo graças à acção de raios
cósmicos ou de algum tipo de
vírus da imortalidade. Para
começar, não tem o dom da
ubiquidade do USB, se bem que
muitos utilizadores depositam
toda a sua fé e confiança na
existência quase desprovida
de significado do FireWire
para satisfazerem as suas
necessidades de transferência
de dados.
Se a isto juntarmos um certo
número de previsões nada
animadoras acerca do futuro
do FireWire (a In-Stat, uma
empresa que se dedica à
análise da indústria, é da
opinião que estará morto em
2009), depressa se conclui que
as perspectivas não são boas.
O FireWire, contudo, tem as suas
vantagens: trata-se no fundo de
um formato “peer-
-to-peer” (em contraste com a
estrutura do USB, baseada num
computador hospedeiro), o que
significa que não necessita de
um PC pelo meio para transferir
dados entre dispositivos.
Embora as primeiras revisões
fossem razoavelmente lentas,
o 1394b (também conhecido
como FireWire 800) é quase
duas vezes mais rápido do que
o USB em termos de velocidade
de transferência pura. A
principal razão por que leva a
melhor sobre a velocidade do
USB deriva do número de fios
utilizados na cablagem.
O USB emprega um sistema
de quatro fios, dois dos quais
são utilizados para alimentar
o dispositivo, pelo que sobra
um único par torcido para a
transferência de dados.
O FireWire 800, por seu lado,
utiliza oito fios, dos quais três
pares estão por conta das
comunicações, o que lhe confere
uma largura de banda teórica
muito superior e a capacidade
para utilizar cabos de até 100
metros de comprimento.
Ao que parece, a solução
para a existência contínua
do FireWire passa por
fazê-lo contrapor os seus
pontos fortes óbvios.
Além de ser um formato
preferencial para a
transferência de ficheiros,
o FireWire – graças à sua
estrutura peer- to-peer – é capaz
de actuar como protocolo de
rede. Numa decisão que deve
ter demorado literalmente
minutos a ponderar, a
ressurreição do FireWire
O abandono insensível por parte do FireWire dos seus antigos cabos pode representar uma boa notícia em termos de velocidade, mas o interessante legado deixado pela velha guarda acabará por ir parar à prateleira. Sabia, por exemplo, que a forma dos primeiros conectores FireWire se baseava quase inteiramente na do cabo de ligação do Game Boy original? E sabia também que a Apple – inventora do FireWire – cobrava inicialmente 1 dólar por porta aos fabricantes que pretendiam utilizá-lo nos seus produtos? Apesar de este valor ter sido reduzido para uma taxa de 0,25 dólares pela associação do IEEE, essa penalização contribuiu em grande medida para limitar o crescimento do FireWire ao longo dos anos.
Todo um legado perdido>
O FireWire é um desses mutantes de andar arrastado, que aparentemente se mantém vivo graças à acção de algum tipo de vírus da imortalidade
parece ocorrer na forma de
uma velha tecnologia com
provas dadas. Diga adeus aos
conectores de forma estranha
e aos cabos impossíveis de
encontrar: a mais recente
revisão (1394c) traz o formato
para a cablagem Ethernet Cat
5 padrão.
Deste modo, recuando alguns
passos até um passado muito
mais risonho, o FireWire
espera conseguir garantir a
sua presença no nosso futuro
árido baseado no USB. Se
estará morto e enterrado
em 2009 é uma questão que
depende agora meramente
de a indústria estar de todo
interessada em utilizar este
formato revisto. O “dinheiro
inteligente” provavelmente já
está a reservar o carro fúnebre
e a folhear os poemas de W.
H. Auden, mas há algo de
maravilhosamente antiquado
acerca desta ideia, e que por
uma estranha razão qualquer
nos atrai... ■
F E V E R E I R O 2 0 0 8 117
COMO FUNCIONA
Poderá sugar dados a partir da câmara de vídeo a uma velocidade cerca de dez vezes superior à do FireWire 800, o que significa que a blogagem ultrapremonitória – ou a pornografia revolucionária quase ao vivo – está à distância de um salto de gerações.
As maiores vantagens serão notadas a um nível mais local. Ligue o seu portátil à rede para desfrutar de velocidades de transferência absurdamente rápidas, com a possibilidade de mudar para Ethernet se as coisas não correrem da melhor maneira.
>
O actual ponto forte do FireWire reside nos dispositivos externos, por isso, não conte que a revisão C introduza quaisquer alterações significativas a esse respeito. Continuará a ter de recorrer à alimentação externa, mas as velocidades rondarão as do rival USB 3.0.
PCG
ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALISTA
118 F E V E R E I R O 2 0 0 8
Caríssimos amigos, é com redobrada vontade e com reforçada vitalidade que volto a estas lides. O ano de 2008 vai ser de muitas novidades tecnológicas, logo, de novas dúvidas técnicas. Vamos às primeiras.
Pergunte ao
Especialista
POlá, sou um assíduo da vossa revista à qual desde
já dou os meus parabéns. Adquiri um portátil recentemente, com o Windows Vista Home Premium (Toshiba A200 com core duo 7100 a 1.8, placa gráfica chipset Intel e 2 GB de memória). Este Natal, o meu filho resolveu instalar o jogo «Age of Empires III» neste PC e não se consegue ver nada do título. Já no PC antigo, com XP e Celeron a 900 MHz/512 MB de memória, conseguimos jogar perfeitamente. Gostaria ainda de colocar um outro problema. Depois de comprar o dito portátil, cheguei a casa e, após ligar o modem via USB, venho a constatar que pura e simplesmente o sistema não o reconhece. Liguei para o ISP e para meu espanto dizem-me para me ligar por cabo de rede... O modem que possuo não tem drivers novos disponíveis. O que posso fazer?Carlos Santos, por e-mail
ROlá, Carlos. Vamos por
partes. No que concerne
ao «Age Of Empires», a razão é
aparentemente simples. A placa
gráfica do portátil não suporta
o jogo em questão. Existem jogos
que não podem ser executados
em plataformas gráficas. O «Age
Of Empires» é um jogo que, em
determinadas alturas, impõe
muitos elementos gráficos no
ecrã, pelo que uma placa gráfica
como a deste notebook não vai
conseguir dar conta do recado.
O segundo problema é
efectivamente um problema de
drivers. A verdade é que enquanto
o ISP ou o fabricante do modem
não publicarem controladores
para o Windows Vista, o meu
amigo terá de utilizar a ligação
de rede – que tem, na verdade,
várias vantagens face à ligação
USB. A principal é que terá
uma conexão em rede nativa. A
ligação USB emula uma placa
de rede, e consome, assim, mais
recursos de sistema.
PEm anexo envio documento de Word com uma imagem
do conteúdo da minha pasta C:\Windows, onde existem centenas de ficheiros e pastas como os que pode ver. Agradecia que me indicasse se é possível apagá-los sem consequências negativas.
Carlos Fernandes,
por e-mail
RRegra a cumprir em todas
as situações: não sabe o que
são os ficheiros ou as pastas? Não
apague nada. No entanto, estive
a ver o anexo que me enviou.
Estas pastas (NtUninstall) dizem
ao sistema como desinstalar um
update do Windows que o Carlos
descarregou da Net e instalou.
Há diferentes pastas com nomes
distintos devido ao facto de haver
diferentes actualizações para
o sistema operativo. Se for ao
Painel de Controlo e escolher uma
actualização para desinstalar,
o sistema irá procurar instruções
sobre a melhor forma de executar
o processo à pasta NtUninstal
correspondente a esse update.
Além disso, existem algumas
pastas que dizem respeito a
alguns hotfixes da Microsoft. Se
não quiser fazer um roll back para
uma altura anterior à instalação
desse fix, então pode apagá-
-las, mas o difícil é saber que
pastas correspondem a que fixes.
Experimente o XP remove Hotfix
Backup (http://www.dougknox.
com/xp/utils/xp_remove_hotfix_
backup.zip), um programa muito
útil que lhe pode dar uma ajuda
valiosa.
Resumindo, pode apagar as
pastas, desde que tenha a certeza
de que não quer desinstalar as
actualizações a que elas dizem
respeito. Antes de o fazer, porém,
aguarde algum tempo após a
instalação dos updates, pelo
menos até ter a certeza de que
tudo está a correr como devia.
Se não estiver, poderá sempre
desinstalá-los convenientemente.
PNa revista de Dezembro de 2007, na resposta ao
Francisco, o João afirma que o Roxio Easy Media Creator tem suporte para vídeo de alta definição, o que contradiz o que é informado na crítica a esse produto inserida em páginas anteriores. O que se passou?
Francisco Dias Silva,
por e-mail
RHá quem considere os
jornalistas de tecnologias
máquinas perfeitas de débito
de caracteres, que enchem
as páginas das revistas com
verdades indiscutíveis e com uma
prosa quase poética que nunca
se pensaria possível de aplicar
a uma linguagem mais técnica.
Também há quem os considere
parvos. Face ao início da minha
resposta à sua pergunta, deixo
ao seu critério a consideração de
quem tem razão.
A verdade é que, por vezes,
nos enganamos. Outras vezes,
como é o caso, caímos no erro
de sermos pouco explícitos. Aqui
fica o esclarecimento necessário:
o produto da Roxio permite
trabalhar com ficheiros de alta
definição (fazer edição, por
exemplo), mas não permite a
gravação em HDDVD ou Blu-
-ray, uma vez que não constrói
a estrutura necessária para a
gravação (mesmo que o Francisco
tenha uma drive de HDDVD ou
Blu-ray). Assim, suporta, mas não
permite gravar os discos (é útil
somente para guardar os ficheiros
em HD no disco rígido).
CONTACTO
Envie as suas perguntas para:
JOÃO TRIGO
POlá, João. Estou a pensar em comprar uma caixa de PC,
mas não sei bem o que procurar. Podes dar-me uma ajuda?
Frederico Durão,
ao telefone
RA resposta a esta questão
é mais complexa do que
parece. Todos temos as nossas
caixas preferidas, mas a escolha
depende directamente do que
pretende fazer com o computador.
É para um PC de sala? É para
uma máquina de jogos? É um
computador para se ligar à Net e
pouco mais?
Tenha em atenção o form factor e o tamanho da caixa. São duas
características que devem ser
tidas em conta como essenciais.
Além disso, pense na caixa
como um elemento integrante do
sistema de arrefecimento – ela
não está lá apenas para guardar
o seu hardware, pode dissipar
calor também. Veja ainda as
possibilidades de expansão, a
facilidade de abertura da caixa
(para quando precisa de mudar
placas, por exemplo) e, por fim, a
aparência.
Todos estes critérios devem ser
tidos em conta na altura de fazer
a sua opção. Agora terá de os
adaptar à utilização que quer
dar ao PC. Vai construir um PC
de jogos? Então a dissipação e as
opções de expansibilidade são
particularmente importantes. É
uma máquina para fazer tarefas
básicas de acesso à Net? Então a
poupança de espaço (form factor e dimensão) deve ser um dos
principais critérios.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA FÓRUMPCG
F E V E R E I R O 2 0 0 7 119
PGostaria de instalar um programa que abra ficheiros em formato bin.
Pedro Alves
R Poderá utilizar o Nero Burning
Rom, o Alchool 120% ou o
Daemon Tools, entre outros.
Catarina
PTenho um PC que assenta numa board da Asus e que tem um processador
P4 a 3,6 GHz e 2 GB de memória. Gostaria de saber se, ao comprar uma gráfica, nomeadamente, a 8800 GTX Ultra, esta funcionará. É que vejo em todo o lado que é compatível com isto, compatível com aquilo, mas nada se refere ao processador P4.Óscar Barradas
R Em princípio nada impedirá
a compatibilidade entre
ambos. Deverá ter especial atenção
em relação à compatibilidade
entre a placa gráfica e o chipset da motherboard. Investigue qual é o
chipset da sua motherboard e verifique
a sua compatibilidade com a nova
placa gráfica
Ricardo Amaro
PHá pouco tempo apareceu um problema estranho no meu PC que me impede de
o utilizar. Quando faço login em qualquer das contas, a sessão é iniciada, mas de imediato é terminada. Já copiei o ficheiro USERINIT.EXE para o System32, mas o problema mantém--se. Será que me podem ajudar?João B.
Dúvidas sobre hardware ou software? Precisa de ajuda? Partilhe as suas questões com os outros leitores em www.pcguia.pt
Fórum PCGuia
R Talvez este link ajude:
http://s2.metaldamage.
com.pt/c.php?uid=131224
Offdeath
PComprei há pouco um computador portátil da marca
Asus. Claro que, de momento, ainda está dentro da garantia. Mas várias são as vezes que “perde” o ficheiro C:\Windows\System32\cdrom.sys, logo, deixa de reconhecer o DVD (ou CD), nem mesmo aparecendo o símbolo quando se clica no Meu Computador. Feita a queixa, a firma que vendeu o computador disse-me para carregar na tecla F9 e reinstalar o Windows. Claro que tive de guardar alguns ficheiros na segunda partição, mas de resto perdi tudo o que estava na primeira, tendo que reinstalar todos os outros programas que lá tinha. No fim, lá apareceu tudo certinho de novo, com o CD-ROM a trabalhar e com o abençoado ficheiro. Mas, minutos depois, já não estava lá nada, e o CD-ROM tinha de novo desaparecido. Voltei ao princípio. E já é a terceira vez que faço o mesmo. Creio sinceramente que o problema esteja no Windows Vista. Nunca gostei dele, e continuo a não gostar, mas venderam-me o portátil com ele e não instalaram o XP como eu tinha pedido. Claro que se instalo lá o XP, perco a garantia do aparelho.Manuel Correia
R Eu não sei qual é a
solução para o seu
problema, mas penso que,
se instalar o XP, não perde a
garantia já que esta só é relativa
ao hardware. Mas é uma questão
de se informar melhor.
NotaO conteúdo desta página é retiradodos fóruns da PCGuia online.As respostas dos cibernautas nãosão da responsabilidade da revista.
>
PCGUIA
ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃOPCG
120 F E V E R E I R O 2 0 0 8
Empresa dedicada à presta-
ção de serviços na área da
informática, comunicação e
formação profissional, a Galileu
tem como core business a formação
em tecnologias de informação pa-
ra particulares e empresas. A sua
oferta formativa é vasta e abran-
ge desde cursos de microinformá-
tica na óptica do utilizador (níveis
de operação e avançados) a áreas
especializadas das TI, como redes
e sistemas, bases de dados, pro-
gramação e web design.Além dos cursos programados, com
datas de realização mensais, a
Galileu ministra ainda formação
à medida para empresas,
acompanhando-as desde o
levantamento das necessidades
de formação na fase inicial até ao
apoio pós-formação. Segundo a
directora-geral, Cláudia Vicente,
«a Galileu apresenta, também, a possibilidade de formação one-to-
-one (um curso, um formando, um formador), algo que é cada vez mais procurado no mercado, onde a acção de formação é optimizada e adaptada a cem por cento ao cliente, desde a data, a carga horária e o local de realização até aos conteúdos programáticos leccionados».
A Galileu tem vindo ao longo dos
últimos anos a aumentar o seu
leque de parceiros, o que se tem
Expandir a rede, alargar a oferta e apostar na formação personalizada para particulares e empresas são as prioridades para este ano
JOÃO PEDRO FARIA
reflectido positivamente no volume
de negócio e quota de mercado.
Através desta rede, a empresa
viu crescer a oferta formativa e,
ao mesmo tempo, acrescentou
valor aos serviços adquiridos
pelos clientes. «Cada vez mais, um formando Galileu adquire um conjunto de vantagens que, através dos seus parceiros, a Galileu pode disponibilizar», sublinha Cláudia
Vicente.
Em 2008, a empresa
pretende continuar a apostar
nesta política, expandindo a rede
de parcerias para potenciar a
qualidade dos seus serviços e a
variedade de cursos. De acordo
com a directora-geral, «se, por um lado, o objectivo é abranger todas as necessidades de formação que possam surgir no mercado, a Galieu procura também por, outro lado, optimizar a relação custo/benefício dos seus serviços, acrescentando valor ao investimento dos clientes».
Nos últimos anos, a Galileu
reforçou a importância das
certificações internacionais para
todos aqueles que pretendam
entrar e vencer no mercado
de trabalho, criando soluções
acessíveis e de acompanhamento
contínuo – os Percursos de
Formação e Certificação. Para
este ano, o objectivo passa por
«continuar a promover a qualidade dos seus serviços, a sua ética e responsabilidade social, dando continuidade ao que tem feito nos últimos 16 anos de vida». Quer isto
dizer que «o seu plano de acção para o futuro passará por tês eixos: afirmar, fidelizar e expandir». A
directora-geral realça ainda o
«posicionamento da Galileu como especialista em formação na área das TI devidamente acreditada pelas software houses, com cobertura nacional e pautada pela competência, flexibilidade e rapidez de resposta às necessidades emergentes». A Galileu apresenta
quatro centros de formação no
Galileu traça objectivos para 2008
Sabia que...
>Nos últimos dez anos, a Galileu contou com 77 063 formandos, em 13.800 acções de formação distintas, ministradas em 176 146 horas de formação, e realizou 1225 acções de exames, que representam cerca de 12250 certificações internacionais.
>
Cláudia Vicente, directora-geral da Galileu
território nacional distribuídos
por Aveiro, Beja, Lisboa e Porto.
Mais recentemente, estabeleceu
uma parceria que permitirá
passar a disponibilizar também
a formação Galileu na região
do Algarve. «O enorme sucesso e a experiência adquirida com os centros de formação existentes no universo Galileu fomentam a intenção de continuar a expandir e obter a cobertura total do território continental e regiões autónomas da Madeira e Açores, tornando-se na maior empresa de formação portuguesa a oferecer cobertura nacional», destaca Cláudia Vicente. ■
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
124 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCGUIA
A PCGuia decidiu investigar se vale mesmo a pena investir as economias num sistema gráfico moderno topo de gama
estamos de facto muito longe
dessa possibilidade.
Na altura em que estas linhas
são escritas, não existe um único
jogo compatível com a DX10.
Agora, tente adivinhar o número
daqueles que, apesar de se
poderem jogar em DX9, também
estão preparados para suportar
DX10. Cem? Cinquenta? E se lhe
dissermos que os dedos das mãos
chegam para os contar? Se tiver
arriscado oito, acertou. Na lista
constam «Crysis», «Bioshock»,
«Company of Heroes», «Lost
A mudança permitiria entrar em
mundos virtuais nos quais a água
parece mesmo água, onde as
plantas se deixam cortar pelas
balas fumegantes de uma arma
e onde o nevoeiro esfuma tudo à
volta.
Uma das promessas feitas pelo
DX10 é a qualidade aumentada
dos jogos, mas por enquanto
a única coisa acessível são as
demos, que permitem antever
efeitos especiais que tardam
em massificar-se. Mas no que
concerne aos actuais jogos, ainda
Já muito se falou sobre as
potencialidades do DirectX
10 (DX10). Já muitas linhas
se escreveram sobre o que é
que a nova API é capaz e o que
permite aos programadores
fazerem. Parece que não só
acreditamos nesta nova vaga,
como queremos que toda a gente
à nossa volta faça o mesmo.
Temos visto – e continuamos a
ver – indícios de que estamos à
beira de um dos mais importantes
avanços na história dos jogos
para PC.
DX9 VS. DX10
Planet», «World in Conflict», «Call
of Juarez» e «Hellgate Lodon»,
o último dos oito a chegar às
lojas. Dirá, com toda a razão,
que esta lista não tem nada
de impressionante, mas mesmo
assim conta com dois títulos que
representaram dois dos jogos mais
importantes na indústria dos PC.
No entanto, «World in Conflict»
e «Bioshock» estão também
disponíveis em DX9. Isto levanta
algumas questões: Que diferença
faz realmente o DX10 face ao
DX9? E a que custo?
F E V E R E I R O 2 0 0 8 123
Photo
gra
phy –
Pete
Thic
kett
A imagem que vê diz respeito a uma cena de «Crysis» a correr em DX9. Ainda está a pensar em gastar uma fortuna para jogar em DX10? Nós também não...
PUB
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
124 F E V E R E I R O 2 0 0 8
A questão que se deve
colocar acerca de qualquer
novo lançamento de DirectX
é se vai valer a pena fazer o
upgrade. Geralmente, a resposta
é sim, pelo menos desde que os
programadores e os fabricantes
de hardware tenham tido tempo
suficiente para corrigir os bugs. Existe ainda uma ajuda muito
bem-vinda – a parte do software,
que inclui a API do DirectX em si,
está ao alcance de um download
rápido, o que facilita em muito as
actualizações. Por outras palavras,
a maioria dos jogadores tem acesso
à API mesmo que não disponha
do hardware necessário para tirar
partido dela.
Também é importante referir que o
DirectX 10 não se dá com qualquer
sistema operativo mais antigo. De
facto, é preciso ter o Windows Vista
instalado para se poder usufruir
das suas capacidades. Só que, e
quem tiver o Vista instalado irá
certamente corroborar esta opinião:
nem tudo são rosas no novo sistema
operativo da Microsoft. Apesar de
apreciarmos alguns dos elementos
gráficos e algumas ferramentas,
numa perspectiva de plataforma
para jogos, não conseguimos
ver uma razão suficientemente
forte que obrigue a fazer uma
actualização compulsiva. A menos
que se encarem títulos como «Halo
2» e «Showdown» como razões
mais do que evidentes. Nesse
caso, teríamos que consultar ajuda
profissional!
Tudo isto significa que, em relação
aos jogos, existem dois campos
distintos. De um lado, temos o novo
hardware DX10 “casado” com o
Vista. Do outro lado, temos o DX9
e o Windows XP. É como se fossem
duas máquinas incompatíveis, o que
em termos de jogos não se afasta
assim tanto da verdade.
Para ver de que forma é que
estes dois sistemas para jogos
se comparam, montámos duas
máquinas e organizámos uma
batalha de pixels para determinar
como é que cada uma delas
consegue lidar com os mais recentes
títulos com suporte para DX10. O
aspecto mais interessante sobre
estes sistemas é o orçamento
necessário para os montar, uma vez
que uma é praticamente o dobro
do preço da outra.
No caso da máquina para DX10,
usamos uma configuração da qual
fazem parte um CPU Intel QX6600
a 2,4 GHz, 2GB de memória RAM
DDR2 e uma placa gráfica GeForce
8800GTX. Para a máquina DX9,
escolhemos um hardware mais
modesto, incluindo um CPU AMD
Athlon 64 X2 4800+, 1,5 GB de
RAM e uma gráfica ATI Radeon
1950XT com 256 MB de memória.
Vale a pena sublinhar que este
sistema é capaz de correr os mais
recentes jogos, considerados da
próxima geração, a resoluções
decentes e com definições
interessantes, o que não deixa de
ser positivo para um conjunto de
especificações que muita gente, à
DX10
DX9 (1680x1050, 4xAA)
Sistema DX 9 Sistema DX10
31
fps
43
fps
COMPANY OF HEROES
Sendo o primeiro jogo DX10 comercialmente disponível («Lost Planet» e de «Call of Juarez» surgiram um mês antes mas nas versões demo), «Company of Heroes» é um jogo de grande interesse. Infelizmente, as notícias não são boas para todos aqueles que estavam à espera de ficar pasmados com as novidades gráficas, uma vez que o desempenho extra não se nota. Como pode ver no gráfico, a máquina DX9 ultrapassou o sistema DX10.Visualmente falando, existe muito pouca coisa que distingue as duas versões. A mais notória prende-se com os efeitos de iluminação, na medida em que as sombras e as fontes de luz marcam presença de uma forma muito mais parecida com a realidade. Os detalhes relativos às texturas mais complexas também são impressionantes. Os efeitos com fumo também gozam de uma nova perspectiva, colocando o DX10 um ponto final nas margens desagradáveis e no fraco contraste quando se olham objectos através de uma nuvem de fumo ou de nevoeiro.No entanto, estas subtis adições de DX10 não se tornam tão imediatas quando se vê o cenário no seu todo e não se olha apenas ao pormenor. A única coisa que irá realmente ver é um desempenho mais lento por parte da máquina topo de gama.
Se olhar de perto, conseguirá ver as texturas melhoradas e os efeitos na relva graças ao DX10
DX9
F E V E R E I R O 2 0 0 8 125
partida, excluiria da sua lista de
escolhas.
No capítulo dos testes, pegámos
na lista de jogos habitual e
corremos os benchmarks em
ambas as máquinas na mesma
resolução (1680x1050), sendo
que no sistema DX10 colocámos as
definições no nível mais elevado
possível e no DX9 recorremos a
settings de termo médio e elevado,
utilizando aqui e ali alguns
efeitos tais como anti-aliasing(com o intuito de produzir uma
experiência de jogo agradável,
comparável de alguma forma
com o visualmente mais sofisticado
DX10). A máquina com DX9 deve
ser considerada como padrão em
termos de resultados. E devemos
dizer que estes foram, no mínimo,
interessantes.
Nalguns jogos, como é o caso de
«Lost Planet», vimos o sistema
DX10 ultrapassar o DX9. Noutros,
verificámos que a Microsoft
nem sempre tem razão quando
diz que a nova versão da API
expressamente pensada para
o Windows Vista representa um
futuro melhor. O maior choque
As explosões são um dos pratos fortes de «World in Conflict», sendo que na versão DX10 ganham um realismo impressionante
DX9
DX10
1440x900, médio,
2xAA, 0xAF
Sistema DX 9 Sistema DX10
N/D
30
fps
1680x1050, muito
elevado, 4xAA, 4xAF
Sistema DX 9 Sistema DX10
29
fps
11
fps
WORLD IN CONFLICT
Ao contrário de «Company of Heroes», «World in Conflict» foi desenhado para incorporar as características do DX10 desde a raiz e não numa forma de patch e os valores que obtivemos no nosso benchmark mostram-no claramente. Com ambas as máquinas a correrem o jogo com as definições mais elevadas, o sistema DX10 superou o DX9 em mais do dobro das framerates por segundo. É certo que ficou mesmo assim abaixo da marca mágica das 30fps, o que mesmo assim continuou a acontecer depois de termos instalado o patch de desempenho.Ao baixar as exigências no que à resolução diz respeito e ao mudar as definições para um patamar médio na máquina DX9, obtivemos resultados de desempenho quase idênticos aos do sistema DX10 com tudo no máximo, apesar de isso ser quase imperceptível na qualidade da imagem. No entanto, se olharmos com mais atenção, veremos a luz volumétrica a rasgar as nuvens e a difusão avançada de fumo tornar-se mais nítida. Mas, mais uma vez, estes detalhes exigem um olhar muito atento.Em suma, apesar de a versão DX10 trazer alguns mimos, como é o caso do detalhe da relva, só isso não consegue justificar a necessidade de se jogar nesta versão em detrimento da DX9.
Efeitos como o fumo ou as partículas ganharam uma nova vida em «World in Conflict» quando trabalhados em DX10
DX10
deu-se em «Company of Heroes»,
que nos pareceu muito semelhante
quer no sistema DX9, quer no
sistema DX10. No entanto, o
desempenho neste último sistema
tornou-se bastante mais lento
face ao DX9, o que penaliza em
muito a experiência de jogar este
fantástico título de estratégia
em tempo real da Relic debaixo
da versão 10 do DirectX. Nestes
pontos de “estrangulamento”
durante a acção do jogo, a versão
DX9 saiu-se sempre bem.
Temos em mãos uma máquina que
custa entre três a quatro vezes
menos do que o sistema DX10,
mas que consegue disponibilizar a
mesma experiência de utilização
Temos em mãos uma máquina que custa entre três a quatro vezes menos do que o sistema DX10, mas que consegue disponibilizar a mesma experiência de utilização e jogabilidade
e jogabilidade. Admitimos que
existem algumas diferenças em
termos gráficos, mas estas não
deixam de ser subtis, tendo o
sistema DX10 a capacidade
de fazer as coisas ficarem
com um aspecto ainda melhor,
particularmente no que se refere
aos efeitos volumétricos (como são
os casos do nevoeiro e dos raios
de luz). Mas não encontrámos uma
razão suficientemente forte para
justificar esta diferença mínima de
qualidade face a uma diferença
grande em termos de preço.
À partida para este comparativo,
DX10
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
126 F E V E R E I R O 2 0 0 8
tínhamos a plena noção de que o
DX10 é apenas uma actualização
incremental e não revolucionária
face ao DX9. Por isso mesmo,
as diferenças apenas podem
ser subtis. Foi isso mesmo que
observámos. Sem dúvida que
os jogos de hoje são muito mais
evoluídos em termos gráficos
e, à partida, convidam-nos a
experimentá-los com as mais
recentes placas gráficas disponíveis
no mercado. Mas não deixa de ser
um obstáculo o facto de muitos dos
títulos que suportam DX10 terem
melhor aspecto debaixo de DX9.
É o caso de «Bioshock», que não
suporta anti-aliansing em DX10.
Mas voltemos às questões
levantadas no início do texto. Que
diferença faz realmente o DX10
face ao DX9? E a que custo? Estas
duas perguntas podem resumir-
se numa dúvida mais do que
legítima e que afectará muita
gente nesta altura em que se tem
sempre um pé-de-meia para
gastar em informática – vale a
pena fazer uma actualização para
DX10? À luz dos nossos testes, a
resposta pronta será “não”. Mas se
ponderarmos um pouco, veremos
que a resposta mais indicada é
“ainda não”.
Quando falamos em DX10, não
basta pensar numa placa gráfica
de última geração, pois ela de
nada servirá se o sistema operativo
utilizado para correr os jogos com
suporte DX10 for outro que não
o Windows Vista. Quer isto dizer
que terá que associar o preço
da placa ao custo de comprar o
Vista, o que não irá certamente
agradar, por exemplo, para
quem comprou há pouco tempo
um sistema baseado no Windows
XP. Há ainda que lembrar que o
DX9 permite, na maioria dos casos
e das configurações (pelo menos,
por enquanto), uma jogabilidade
melhor face ao DX10. Prevemos,
por isso, que os sistemas DX9
continuem a ser os mais utilizados
nos próximos tempos.
Uma conclusão que se pode retirar
de tudo isto é que, se realmente
quer construir um sistema “à
desenvolvimento são más notícias
para quem esperava que o final
de 2007 ou o início de 2008 fosse
a rampa de lançamento para os
jogos da nova geração gráfica.
Por outro lado, não existem planos
por parte dos editores no sentido
de se lançarem jogos apenas
para DX10, uma vez que isso
não é financeiramente sustentável
– o mercado ainda é demasiado
pequeno.
Trata-se, pois, de uma questão de
custos. Por isso mesmo, recusamo-
nos a gastar um balúrdio por
um sistema que será capaz de
proporcionar praticamente o mesmo
tipo de experiência de utilização
que uma máquina DX9 permite por
um preço bem inferior. Sem dúvida
que as explosões e os elementos
naturais, como é o caso das texturas
na relva ou os reflexos na água
de um magnífico pôr-do-sol, são
mais do que convidativas. Mas, por
uma fortuna? Por enquanto, nem
pensar. É por isso que declaramos o
sistema DX9 como o vencedor deste
comparativo. ■
Elementos como a textura do colar do nosso herói e a luz brilhante suave são a prova de
que esta é uma imagem obtida num jogo com suporte DX10
DX10
DX9
1440x900, médio/
elevado, 0xAA, Trilinear
Sistema DX 9 Sistema DX10
N/D
32
fps
1680x1050, elevado,
4xAA, 4xAF
Sistema DX 9 Sistema DX10
40
fps
11 fps
LOST PLANETAo contrário de «Company of Heroes», «World in Conflict» foi desenhado para incorporar as características do DX10 desde a raiz e não numa forma de patch e os valores que obtivemos no nosso benchmark mostram-no claramente. Com ambas as máquinas a correrem o jogo com as definições mais elevadas, o sistema DX10 superou o DX9 em mais do dobro das framerates por segundo. É certo quEis finalmente um jogo onde se nota uma grande diferença entre as versões DX9 e DX10. O desempenho de «Lost Planet» nesta última atingiu uns respeitáveis 40fps em plenos campos de neve e 54fps em cenas de interiores, o que bate por muito a fraca performance conseguida pelo sistema DX9 com tudo no máximo. Como é possível ver no gráfico, o sistema DX10 é o grande vencedor neste caso. A única forma que encontrámos para tentar equilibrar os pratos da balança foi baixar a resolução um pouco e passar as definições de elevado para médio/elevado. Mesmo assim, o sistema DX9 não passou de 32fps, um resultado ainda aquém do registado pelo sistema DX10. Este decréscimo na qualidade teve obviamente consequências em termos gráficos, sendo disso dois óptimos exemplos as linhas que se criavam no meio de uma tempestade de neve e as margens mal recortadas dos objectos sem anti-aliansing.Tendo em conta o nível de desempenho que o sistema DX9 conseguiu com «Bioshock», é estranho que «Lost Planet» não consiga correr nesta máquina a uma velocidade decente. Relembramos que, mesmo com tudo no máximo e a uma resolução de 1680x1050, o sistema DX9 “mastigou” o benchmark «Bioshock» com a mesma eficácia do sistema DX10. olharmos com mais atenção, veremos a luz volumétrica a rasgar as nuvens e a difusão avançada de fumo tornar-se mais nítida. Mas, mais uma vez, estes detalhes exigem um olhar muito atento.Em suma, apesar de a versão DX10 trazer alguns mimos, como é o caso do detalhe da relva, só isso não consegue justificar a necessidade de se jogar nesta versão em detrimento da DX9.
prova de futuro”, uma escolha
abaixo do DX10 poderá limitar
ou até comprometer as escolhas
a médio prazo. No entanto, se
seguir a via do DX10, e se não
estiver interessando em montar
um sistema CrossFire ou SLI, então
estará limitado à gama de placas
gráficas 8800 da Nvidia, desde a
mais recente GT (baseada no G92)
até à potente Ultra, passando
pelas GTS e GTX (de base G80).
Isto porque as ofertas mainstream
da AMD e da Nvidia não só são
muito lentas para ambientes DX10,
como também não ajudam muito
no que concerne ao rendering em
DX9. Outro aspecto em que os
nossos testes confirmaram as nossas
suspeitas, desta feita no que diz
respeito ao DX9, é o facto de as
placas ATI X1950 Pro e XT serem
das melhores escolhas para quem
não tem um orçamento generoso
para gastar.
Resta-nos falar do papel dos
editores. A falta de títulos DX10 e
a pouca informação relativamente
a jogos para DX10 em
J A N E I R O 2 0 0 8 127
Envolva-se mais uma vez no espírito das batalhas da Segunda Guerra Mundial
Mãos ao ar para todos os
que estão fartos até à
ponta dos cabelos dos
jogos sobre a Segunda Guerra
Mundial. OK, uma mão basta, não
é preciso levantar as duas. Mesmo
assim vemos muitas mãos… O
melhor é apresentar «Company of
Heroes: Opposing Fronts» (CoH:
OF). Apesar de estarem fartos,
talvez venham a gostar desta
“expandalone” (palavra inventada
pela Relic Entretainment). Na
verdade, vem comprovar que ainda
existe vida na histórica guerra
ocorrida entre 1939 e 1945.
«Company of Heroes» já era um
dos melhores exemplos em matéria
de jogos sobre as investidas
nazis durante a Segunda Guerra
Mundial. Esta expansão foi feita
para agradar não só a todos os
que gostam de vestir a pele de
britânicos, como também a todos
os que sonham jogar no papel
de alemães. Pela primeira vez, é
possível calçar as famosas jackbootsdo exército alemão e fingir que
se pertence à elite Panzer. A
oportunidade de ser um soldado
raso faz com que esta seja uma
mudança bem-vinda face aos
ianques chauvinistas.
No começo da primeira campanha,
os ingleses dirigem-se para o
magnífico campo de batalha,
blasfemando como um pelotão
de histéricos. Tem havido alguma
preocupação relativamente aos
novos exércitos, no sentido de estes
serem ser demasiado difíceis para
os novatos da série. Mas, logo
após o início, a campanha facilita o
comando, mostrando cada uma das
capacidades especiais dos novos
exércitos, e com uma elegância
brutal.
Os ingleses ajustam-se
perfeitamente ao estilo de jogo,
sendo mais uma espécie de
força de combate, que progride
pelo próprio esforço através do
mapa. Os seus quartéis-generais
móveis contribuem para que
as escaramuças sejam longas e
sangrentas.
Fingir que é um bárbaro é uma
outra conversa. Existe bem mais
Company of Heroes do que uma força de mobilidade
rápida. De facto, a primeira
unidade que o jogo lhe dá acesso
resume-se a uma motocicleta sem
armamento, mas que consegue
rapidamente capturar pontos,
enquanto constrói as tropas
agressivas.
O facto de estes dois exércitos
serem tão antagónicos faz com
que as campanhas sejam também
bastante diferentes. Aquilo que
acrescentam aos modos jogadores
múltiplos e de escaramuça é o que
dá asas a esta expansão. Com o
«CoH» original tem agora acesso
a quatro exércitos diferentes e,
graças a alguma ajuda técnica e a
uma grande actualização face ao
jogo original, os proprietários do
«CoH» e do “expandalone” podem
agora jogar cada um deles sem
terem necessariamente de comprar
o outro. Esta é a verão 1.5 de
«CoH» e é assim que se cria uma
expansão. Além disso, esta é a
expansão mais satisfatória que já
tivemos o prazer de jogar. ■
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9
Opposing FrontsPCGUIA
F E V E R E I R O 2 0 0 8 127
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
128 F E V E R E I R O 2 0 0 8
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9
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Bonito não é? Agora vamos partir tudo!
DISTRIBUIDOR Electronics Arts PREÇO €49,95CONTACTO 707 200 712SITE www.incrysis.comREQUISITOS CPU a 2,8 GHz, 2 GB de RAM, placa gráfica com 256 MB
CRYSISDepois de anos de expectativa, chegou o shooter mais aguardado do momento
F E V E R E I R O 2 0 0 8 129
Pode disparar contra um
soldado distraído, observá-
-lo a correr para uma casa
nas proximidades à procura de
protecção; depois ficar a vê-lo a
esmurrar uma viga para conseguir
desmoronar uma estrutura,
enquanto ouve um grito vindo
do interior do edifício. É por este
tipo de situações que vale a pena
jogar «Crysis».
Na hipótese remota de estar
interessado num enredo que
envolva uma escavação de
artefactos extraterrestres, talvez
fique desiludido. Em dois terços do
jogo, o jogador é apenas parte
de uma equipa de observadores
especiais enviada para uma ilha
tropical, invadida pela Coreia do
Norte. A tentativa da Crytek de
PCGUIA
Há que permanecer corajoso do princípio ao fim do jogo
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
130 F E V E R E I R O 2 0 0 8
tecer uma rede de mistério implica
que a sua equipa se questionou
quanto ao que se passa antes
de começar a disparar contra os
inimigos.
Porém, é nesses primeiros dois terços
que provavelmente mais se divertirá.
É o «Crysis» a fazer de «Far Cry»,
com níveis bem abertos, o que dá
ao jogador tudo o que precisa
para se divertir. Desta vez, temos
um ambiente altamente destrutível,
onde as cercas, as casas em ruínas
e as árvores podem ser abatidas
e derrubadas. E tudo, desde
computadores, cadeiras e rãs, pode
ser apanhado e atirado.
Sou invencível!Tem também à sua disposição
o Nano Suit, que é a essência
do «Crysis». Este permite-lhe
escolher entre velocidade máxima,
armadura máxima, força máxima
e uma capacidade de ocultação
do tipo predador. Assim que
começar a ficar confortável na
personagem, vai sentir-se poderoso.
Imaginemos que precisa de
desactivar uma arma antiaérea
num posto avançado inimigo, mas
está um franco-atirador numa
torre de vigia. Pode disfarçar-se,
subir à torre, agarrar o atirador
pela garganta (é o acréscimo mais
brutal de «Crysis» ao combate
FPS), passar para a força máxima
e lançar o atirador pelo telhado do
quartel abaixo.
O senão destas capacidades é
retirarem-lhe poder, o qual funciona
como armadura. Assim, utilizar
qualquer uma das capacidades
pode deixá-lo vulnerável. A energia
recarrega rapidamente, mas não
há muita disponível. As tentativas
de fingir que é o Super-Homem
terminam frequentemente no jogador
escondido numa trincheira.
Contudo, a opção está sempre
presente e é algo a somar à
MÍNIMO: As distâncias vastíssimas e os modelos de qualidade tornam as coisas suportáveis. No entanto, assim que se aproximar dos objectos, a textura da baixa resolução será demasiado evidente.
MÁXIMO: É extraordinário. As sombras projectadas pela vegetação sussurrante, as águas transparentes como cristal e os modelos de qualidade são espantosos.
Desempenho Defi nições do jogo
A IA torma os inimigos em adversários difíceis de eliminar
liberdade que o jogador tem para
derrubar oponentes inteligentes
geridos pela IA. Isto, já para não
falar nos barcos, jipes, helicópteros
e tanques, a temer ou a tomar
de assalto. Positiva é também a
sensação de subir a uma colina, olhar
para uma base de soldados em
baixo e inventar um plano lunático
que envolve carregar um jipe com
barris de explosivos. Nada o supera,
excepto talvez ver um artifício de
sinalização de emergência ser
disparado da base que está a
destruir com as suas próprias mãos,
para chamar a cavalaria. Venham
eles!
Bombas nucleares à misturaPor comparação, as partes coloridas
do cenário e a conclusão dramática
do último terço do jogo, embora
estimulantes, são muito mais lineares.
E é terrível ficar preso por uma
trela, depois de passar oito ou mais
horas sozinho a fazer o que bem lhe
apetece. Neste ponto havia potencial
para acrescentar inimigos e obter
algum caos, em vez de os norte-
coreanos ficarem esquecidos, que é o
que o jogo acaba por fazer.
F E V E R E I R O 2 0 0 8 131
Acerte primeiro no atirador
São só dois punhos, certo? Errado. Quando começar a jogar, vai perceber porquê...
2
1
AO DETALHE1 Uma opção prática e
útil 2 Pode optar por
uma abordagem
furtiva, recorrendo à
camufl agem
Se for o caos que procura, ficará
satisfeito com os dois modos
multijogador de «Crisys». O Power
Struggle está bastante próximo
da saga «Battlefield», com um
mapa enorme e vários pontos que
pode ganhar para a sua equipa,
ficando próximo deles. A diferença
é que neste jogo compra o seu
equipamento (incluindo veículos)
com pontos acumulados ao estilo de
«Counterstrike».
O objectivo de cada equipa é
comprar um dos tanques nucleares ou
manusear bombas nucleares e fazer
explodir o quartel-general dos seus
oponentes. Para obter estas armas,
precisa de segurar a instalação
protótipo no centro de cada mapa
e accioná-las através da captura de
Alien Crash Sites.
O outro modo é só jogo de morte,
embora o superfato (Nano Suit) o
eleve a algo mais. As coisas ficam
fora de controlo quando todas as
pessoas que encontra se podem
tornar translúcidas, saltar quase três
metros ou correr tão rápido como
um comboio de mercadorias. Para
mais, toda a gente anda com uma
pistola sem energia, por isso, o mapa
está sempre cheio de jogadores
desesperados à procura de uma boa
arma. Vai subestimá-los até que um
deles passe para a máxima força e
acabe consigo apenas com um murro.
«Crysis» não é o FPS mais
inteligente que anda por aí, mas
pode muito bem ser o FPS mais
robusto que já vimos. A acção
é consistente, de amplo alcance
e só pára quando o leitor quiser.
O que não vai acontecer por muito,
muito tempo. ■
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
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Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7
Originalidade
DISTRIBUIDOR Electronic ArtsPREÇO €49,95CONTACTO 707 200 172SITE www.incrysis.comREQUISITOS Processador 2 GHz, 1 GB de memória RAM, Placa 3D 128 MB DX9c
BRONZEPCGuia
Uma visão diferente de Londres...
F E V E R E I R O 2 0 0 8 133
HELLGATE: LONDONE
xiste uma certa afeição
pelo «Diablo II» em alguns
dos grupos de jogadores
de títulos RPG – algo que a
PCGuia respeita e aprecia
inteiramente. Esmagar coisas
sobre a cabeça e armazenar
pilhagens em esconderijos pode
ser bastante divertido. Em parte,
são argumentos como estes que
mantêm as pessoas a jogar
«World of Warcraft» ou outros
jogos do género. «Hellgate:
London» dispõe de um estilo de
jogo similar. O pretexto? Existe
um portal gigante que permite
a entrada de um mal sem
precedentes em Londres.
O jogo tem alguns problemas,
mas isso não quer dizer que não
tenha méritos próprios; longe disso.
Existem algumas abordagens
únicas e interessantes à mecânica
Um título que o leva até ao centro da capital inglesa. Vamos salvar a Ponte de Londres?
PCGUIA
da acção RPG. Em primeiro lugar,
há um equilíbrio muito maior entre
a amplitude das classes e a luta de
armas construída para cativar os
fãs do tradicional FPS.
As armas em questão não
requerem uma precisão de
especialista para atingir os
inimigos. O jogo fornece um
incentivo para criar várias
personagens e jogar com
as árvores de habilidades.
Existe também um sistema de
actualização de itens que, mesmo
que descarte um item, permite
recuperar algum valor a partir
dele e utilizar os componentes
para melhorar as suas armas. Além
disso, é possível associar objectos
de estimação a armas individuais,
permitindo-lhe personalizar o
seu bastão Shulgoth com a força
especial que escolher.
As alterações aos atributos da
personagem quase não se notam
(muito embora as habilidades
sejam mais importantes), mas
alguns pontos extra na espada
fazem uma grande diferença
quando está a usá-la nos inimigos.
É aqui que irá gastar a maioria do
seu tempo.
Há um número assustador de
cenários para desbravar no
modo de jogo de single player e são todos “habitados” por
monstros. O combate é baseado
nas habilidades, desbloqueadas
à medida que passa os níveis,
e os efeitos activos podem ser
especificados de modo idêntico
para os números de teclas ou
para os botões do rato. Claro
que quando se descobre que
é possível ordenar um ataque
Blademaster, que devolve saúde ao
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
134 F E V E R E I R O 2 0 0 8
2
1
3
4
botão esquerdo do rato, as coisas
tornam-se muito fáceis. «Hellgate»
acaba por tornar-se numa espécie
de festa. Apesar de começar a
especializar-se em duas ou três
habilidades, o leitor encontra uma
combinação que funciona sempre
para cada monstro e acabará
por fazê-lo sentir-se confiante o
suficiente para continuar a jogar.
Se está obcecado com a variedade
de itens e vibra quando um pedaço
de armadura cai do peito de um
adversário, estará no céu; é sinal
de que está pronto para reduzir a
“matilha” de vilões um pouco mais
depressa. Alguém que esteja à
espera de algum tipo de enredo
para enriquecer as operações,
ou de algumas áreas feitas por
medida para quebrar o desfile de
ruas e canos de esgoto idênticos,
ficará altamente desapontado.
O modo multijogador faz mais
sentido e as instâncias de combate
são mais apropriadas ao jogo
social, mas, mesmo assim, não há
a variedade de paisagens do
MÍNIMO: É talvez a melhor forma de jogar. Assim, pode concentrar-se em destruir adversários a alta velocidade. De qualquer forma, o cenário não é inspirador.
MÁXIMO: O jogo tem uma aparência muito mais atraente quando recorre ao DX10, mas precisará de um PC potente para lidar com estes espaços populados por tanta gente.
Desempenho DEFINIÇÕES DE JOGO
«WoW» ou de batalhas únicas.
Trata-se apenas de triturar ordas
intermináveis de demónios com os
seus amigos e depois comparar
directamente os resultados.
Queríamos muito gostar de
«Hellgate: London» mais do que
gostamos. A ficção e os ambientes
constrangedores têm o potencial
para serem brilhantes, as classes
de personagens são variadas e o
sistema de pilhagens é do melhor,
mas não encontrámos nada que
nos motive a continuar. A introdução
cinemática dá uma ideia falsa
de uma intriga de jogo pouco
relevante e mesmo as áreas feitas
à mão parecem só marginalmente
diferentes das geradas de forma
processual.
O tédio assola-nos o espírito
durante a caminhada árdua
e interminável através dos
corredores da mente de Techsmith
314. A marca de um bom jogo
é a quantidade de momentos
memoráveis. Neste campo,
infelizmente, «Hellgate» não é a
melhor fonte. De qualquer forma,
vai mantê-lo entretido durante
algum tempo. ■
AO DETALHE1 A nossa personagem é o flagelo
da classe dos demónios e dos pintores de cabelo. 2 Os itens que utiliza podem ser desmontados e as peças que os compõem podem ser utilizadas para actualizar armas e armaduras, assim que alcançar a segurança de uma estação do metro. 3 Organize três “cargas” preestabelecidas; estas podem ser permutadas em combate, dependendo do tipo específico de criaturas que está a combater nas galerias abandonadas.4. As habilidades, os feitiços e os itens estão dispostos, como é da praxe, no fundo do ecrã e associados a números de teclas e botões do rato. Certifique-se de que configura o seu ataque favorito ao botão esquerdo do rato.
Queríamos muito gostar do «Hellgate: London» mais do que gostamos
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
136 F E V E R E I R O 2 0 0 8
As folhas de cálculo mais evoluídas para jogos de PC estão de volta
Ainda não houve nenhum
título na história dos jogos
que nos tenha feito gritar
e barafustar tanto com o ecrã
como o «Football Manager» (FM).
Finalmente, o grande reforço
desta época já chegou. Evolução
em vez de revolução tem sido o
lema mais difundido na versão
deste ano, e por uma boa razão.
Novas ligas de futebol,
informações correctas sobre
os jogadores e as últimas
transferências é tudo o que o se
esperaria de uma actualização
anual. Mas ainda há um saco
cheio de novas e pequenas
funcionalidades. Apenas algumas
delas são muito importantes.
Apesar disso, nelas encontramos
o suficiente para fazer desta
actualização uma compra
obrigatória para todos os fãs de
FM.
A SI tem dado passos para
assegurar que esta é a versão
mais acessível de todas, o que não
quer dizer que não tenham sido
realizadas alterações profundas
no programa. De facto, continua a
ser a mais perfeita simulação de
futebol. Mas desta vez a empresa
ajustou a interface e adicionou-
-lhe elementos que ajudarão
os jogadores durante as suas
primeiras épocas.
Dois dos aspectos que mais se
evidenciam é o conselheiro e o
recorte do Microsoft Word. Por um
lado, constata-se a presença da
imagem desagradável. Mas, por
outro lado, representa uma ajuda
para o jogador. Esta ferramenta
tem um valor inestimável para
o principiante, e mostra aos
utilizadores mais rodados ecrãs
que nunca utilizaram antes.
A interface do utilizador foi
também retocada, estando agora
bem mais limpa. Nas páginas mais
utilizadas, apresenta uma linha de
ícones ao longo da parte superior
do ecrã. Continuará, no entanto,
a ser familiar para os jogadores
experientes.
Vários novos elementos mais
PCGUIA
Football Manager 2008
pequenos foram introduzidos,
os quais criam uma ambiência
bem mais cativante. A secção
Confidence é a mais útil,
detalhando não somente as
expectativas da administração,
mas também o modo como os seus
fãs estão a reagir aos eventos,
dentro e fora do relvado.
As transferências foram ajustadas
de forma a parecerem-se com
os negócios do mundo real,
possibilitando agora mais
negociações sobre remunerações
e sobre os acordos das
prestações. A secção Finances,
por seu lado, permite agora mais
flexibilidade nos salários e nos
orçamentos de transferências.
Resumindo, continua a ser um jogo
rigoroso e detalhado, agora com
funcionalidades e acessibilidades
melhoradas. Nunca houve melhor
altura para ficar viciado. ■
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
Originalidade
DISTRIBUIDORA EcogamesPREÇO €44,99CONTACTO 256 836 200SITE www.fm08.footballmanager.netREQUISITOS CPU a 1,2 GHz, 256 MB de RAM, placa gráfica 3D
Dores faciaisOutra funcionalidade nova é a tecnologia licenciada Facegen, um software de modelação facial que permite criar perfis de todos os elementos da equipa técnica e jogadores.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8
Com apenas três jogos já conseguimos ultrapassar alguns recordes
PRATAPCGuia
Reze para nunca perder o controlo remoto
Ter o seu tempo controlado
de modo a poder fazer
uma pausa, abrandá-lo e
voltar ao passado seria brilhante.
Infelizmente, antes de a sua
personagem ter um momento para
pensar nas implicações de uma
carreira de mágico, de ladrão
de bancos ou de pervertido
profissional, o seu colega execrável
Krone deu uma corrida ao passado
e transformou o mundo numa
ditadura, que governa, de forma
discreta, a partir de um robô-
aranha gigante.
O seu trabalho é baixar o
orçamento do império de Breen
através da utilização dos poderes
de controlo do tempo e da
selecção de armamento. Na sua
essência, o jogo «Timeshift» é um
FPS competente, talvez um pouco
desajeitado. Graficamente é
bonito, com todos os efeitos de
sombras bem representados nas
superfícies e maquetas, tal como
manda o figurino. Esta base sólida
significa que quando utilizar os
talentos temporais, o jogo se eleva
a um nível superior comparado
com um shooter médio.
Somos grandes fãs da paragem
do tempo, do descarregar das
munições das espingardas contra
três inimigos e depois da retirada
do tempo do modo pausa para
vê-los explodir em uníssono. É claro,
que há algum abuso da função
espaço/tempo, mas é engraçado.
Logo, deixamos as avaliações
condenatórias “einsteinianas” para
quem se interessa por elas.
Tempo para matarA inteligência artificial maneja os
movimentos de flexão em tempo
real e de forma divertida. Se,
por exemplo, parar o relógio e
se esconder, os seus oponentes
reagem como se simplesmente
deixasse de existir. Têm também o
hábito de cair quando não estão
mortos, pelo menos até que assuma
o comando da criminalidade,
fazendo explodir setas de bestas.
Tudo contribui para os melhores
efeitos, não nos níveis da pista de
tiro da cidade mas, mais tarde,
quando se entrincheira pelos
campos fora, se desloca numa
bicicleta de quatro rodas, ou
PCGUIA
Timeshift
assalta os acampamentos inimigos.
Com tempo e espaço para planear
o seu ataque, os truques de
«Timeshift» tornam-se altamente
poderosos, transformando-o num
deus do tempo, apto para o
serviço, em vez de ser liquidado
num instante, como acontece
no jogo «Max Payne». Existe
também o antigo puzzle, que
requer um ou a combinação de um
conjunto de poderes. E, embora
o Portal não se mantenha activo
à noite, proporciona um aparte
interessante entre disparos.
Apesar do desenvolvimento
visivelmente problemático,
«TimeShift» é muito divertido. A
história é só conversa fiada, os
níveis revelam uma dívida imensa
para com «Half-Life 2» e o
frontend é um consolo fantástico,
mas agarrar a besta e provocar a
explosão de homens em movimento
lento fá-lo-ão sorrir num abrir e
fechar de olhos. ■
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
Originalidade
EDITORA SierraPREÇO €49,99CONTACTO www.fnac.ptSITE www.timeshiftgame.comREQUISITOS CPU a 2 GHz, 1 GB de RAM, placa 3D com 128 MB
138 F E V E R E I R O 2 0 0 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8
PRATAPCGuia
O segredo da levitação...
Nada exprime tão bem um ditador lunático em delírio como uma
enorme fortaleza andante
Repare no desmembramento quase
perfeito deste inimigo
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
Nada melhor do que uma boa dose de audácia nos céus
Não nos interpretem
mal. Gostamos de
um bom steak au poivre mas, de vez em quando,
sentimos um desejo ardente
que só pode ser saciado por
um suculento hambúrguer
com queijo. Por sorte, isso
é, metaforicamente, o que
«Blazing Angels 2» fornece
– acção substancial com um
montão de queijo saudável em
cima.O leitor desempenha o
papel do capitão audaz de um
esquadrão secreto de pilotos
de caças da Segunda Guerra
Mundial incumbido de realizar
missões especiais.
O resultado é uma colectânea
de aventuras emocionantes
e condimentadas em várias
partes do Globo. «BA 2»
apresenta cortinas de fundo
brilhantes e minuciosas, que
se transformam em descidas
rapidíssimas. A vista das
cidades, particularmente de
Paris e Roma, está cheia de
pontos de referência e de
edifícios.
Existe também uma grande
variedade no que toca às
missões, desde largar espias
a partir de comboios em
movimento, até ao combate
com os zeppelins germânicos
perto das pirâmides do Cairo.
O modo multijogador é
agradável, com os modos
padrão de deathmatch online e o jogo cooperativo através
de toda a campanha.
Apesar de o sistema de mira
ser um pouco desajeitado,
tornando difícil encontrar alvos
isolados, «BA 2» é o combate
aéreo de curta distância no seu
melhor, ao estilo de Hollywood.
Certifique-se que muda da
terrível manipulação arcadepara o modo sim, no menu
de opções. Pode não ser tão
engenhoso e fanfarrão como
«Crimson Skies», mas é o
mais aproximado que vimos
ultimamente. ■
PCGUIA
Blazing Angels 2
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
Originalidade
EDITORA UbisoftPREÇO €45,95CONTACTO www.worten.ptSITE www.blazing-angels.ubi.comREQUISITOS CPU a 2,4 GHz, 1 GB de RAM, placa 3D com 64 MB
OUROPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9
Não se distraia com a beleza das vistas aéreas
SHOPPING ENGENHOCASPCG
140 F E V E R E I R O 2 0 0 8
São por demais evidentes os argumentos
que fazem com que este dispositivo
Pocket PC tudo-em-um seja reconhecido
por Kaiser, um termo germânico que
provém da palavra César e que
significa Imperador. Para além de contar
com as tradicionais funções de um PDA
equipado com o moderno Windows
Mobile 6 Professional, o TyTN II não só
é compatível com redes HSDPA/UMTS
triband e GSM/GPRS/EDGE quadband,
como também é capaz de servir de
sistema GPS ou até máquina fotográfica
digital, contando para o efeito com um
CMOS de 3Mp.
Mas a verdadeira vocação do TyTN
II é o mundo empresarial. Graças ao
teclado QWERTY deslizável escondido
no chassis, permite executar facilmente
tarefas, como processamento de texto,
edição de folhas de cálculo, desenho
(e exibição) de apresentações ou
consulta e composição de e-mails. A
compatibilidade com redes sem fios
Bluetooth 2.0 e Wi-Fi 802.11b/g
também não é um problema. Mas
no que toca a este particular, são
três os handicaps: o preço, o peso e o
desempenho. J.P.F.
Quando os Pocket PC ainda estavam na
infância, já a Sony Ericsson disponibilizava
um PDA/telefone completo que utilizava
uma caneta como meio de introdução de
texto escrito e reconhecido em tempo real.
O novo P1i é o mais novo membro dessa
família com tão importantes pergaminhos.
Trata-se de uma máquina que segue o
design da Sony Ericsson.
Na parte de trás situa-se a câmara de 3
MP e na da frente está a câmara para
as chamadas vídeo, o ecrã e o teclado
(que desta vez não é possível desmontar,
como acontecia nas versões anteriores), o
que faz com o ecrã seja substancialmente
mais pequeno do que o dos antecessores.
O teclado é composto por teclas pretas
duplas que permitem a introdução de dois
caracteres diferentes se clicar à esquerda
ou à direita, o que optimiza o teclado.
Isto, no papel, até pode funcionar se tiver
dedos pequenos, o que não é o caso. O
P1i pode ligar-se através das tecnologias
mais comuns: 3G, rede sem fios 802.11b/
g, Bluetooth 2 e infravermelhos. O
P1i usa os novos cartões de memória
Memory Stick M2 que vão até 8 GB. No
software destaca-se em primeiro lugar a
configuração automática das ligações à
Internet e MMS. Em segundo lugar, inclui
uma aplicação de acesso a sistemas de e-mail que utilizem o MS Exchange através
do protocolo Activesync e que permite a
sincronização do correio, do calendário
e dos contactos. E o programa de OCR
para cartões de visita é uma delícia.
O tempo de vida da bateria não é
famoso, principalmente se usar a sincronia
de email. Se não a usar, pode carregar a
bateria de três em três dias.
Concluindo, o P1i é a máquina ideal se
precisar de se ligar à Internet onde quer
que esteja; se não o conseguir fazer com
o P1i é porque não consegue de todo.
Para o que oferece, é uma das máquinas
mais leves que já vimos. Só falta limar
algumas arestas, como por exemplo o
sistema de gestão de energia. P.T.
Para quem os números são uma constante da vida, trabalhar com um portátil
pode não ser tarefa fácil e, nesses casos, a compra de um teclado numérico
pode revelar-se uma grande opção. A proposta da Lifetech nesta área surge
com o KP 019, um pequeno teclado numérico, USB, que consegue optimizar
bastante o trabalho de quem faz muito uso desta parcela do teclado.
Leve e com um aspecto bastante sóbrio (preto e prateado), este dispositivo
traz uma tecla especial 000, útil para
quem opera na área financeira, por
exemplo. O cabo USB é extensível, o
que ajuda ao transporte do teclado.
Visto ser um aparelho Plug&Play,
é muito fácil de usar. Basta ligar e
começar a teclar. S.E.
Lifetech KP 019
Sony Ericsson P1i
HTC TyTN II P4550
DISTRIBUIDOR NovabasePREÇO €779CONTACTO 213 836 300SITE www.htc.comFICHA TÉCNICA Processador Qualcomm MSM 7200 a 400 MHz, 256 MB de ROM e 128 MB de SDRAM, ecrã TFT-LCD táctil com 2,8” (240x320 QVGA), HSDPA/UMTS e GSM/GPRS/EDGE Bluetooth 2.0 e Wi-Fi IEEE 802.11b/g, HTC ExtUSB, GPS, câmara principal com CMOS de 3Mp e secundária com CMOS VGA, teclado QWERTY, slot de expansão microSD (compatível com SD 2.0), Windows Mobile 6 Professional, 193 gramas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
PRATAPCGuia
FABRICANTE LifetechPREÇO €19,90CONTACTO 214 200 458SITE www.lifetech-world.comFICHA TÉCNICA Teclado de 19 teclas, com led indicador de bloqueio das funções. Tecla extra 000 e cabo extensível
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE Sony EricssonPREÇO De €549 a €569CONTACTO 808 204 466SITE www.sonyericsson.ptFICHA TÉCNICA Smartphone Quad-band baseado em software Symbian UIQ, ecrã com 240x320 de resolução, ligações USB 2, rede sem fios 802.11g, Bluetooth 2 e infravermelhos. 124 gramas
PRATAPCGuia
PRATAPCGuia
F E V E R E I R O 2 0 0 8 141
É grande e não é um telefone bonito, mas
temos de admitir que é uma ferramenta de
trabalho bastante completa. Para além do
sistema operativo Microsoft Windows Mobile 6.0
Professional com Direct Push Mail e das aplicações
do universo Office, este terminal funciona também
como um navegador GPS, possui bluetooth, Wi-fi,
entre outras funcionalidades.
Uma das aplicações que pode merecer algum
destaque, pelo facto de não ser comum em
terminais semelhantes, é a World Card Mobile,
uma ferramenta que permite ler cartões de visita,
reconhecer automaticamente os campos que nele
constam e importar directamente os dados para o
livro de contactos do Outlook. Podia ser, de facto,
uma das ferramentas mais úteis, o problema é
que não suporta língua portuguesa, pelo que a
precisão da leitura de todos os caracteres está
longe dos 100%. Terá sempre de fazer retoques,
sobretudo se estiver a trabalhar com palavras
acentuadas.
Na parte inferior do ecrã, o NPhone tem
uma série de teclas de atalho e um comando
especialmente bem-vindo: uma espécie de
trackball que permite navegar por todas as
opções sem ser necessário o recurso à velha
caneta. Uma tecla de atalho lateral activa o modo
de navegação, algo que dá muito jeito.
Navegar com um aparelho como este é sempre
mais complicado do que com um navegador
pessoal, mas estas são as condicionantes de
quem quer ter um dois-em-um. O pacote inclui
dois carregadores (um de isqueiro), cabo para
transferência de ficheiros e uns auscultadores. S.E.
Belkin Notebook Cooler F5L001ERPara resolver os problemas de sobreaquecimento comuns nos computadores
portáteis, após algumas horas de uso, a Belkin lançou uma base de
arrefecimento com um design patenteado ondulado que aumenta a
capacidade de arrefecimento da base. A ventoinha do dispositivo é
alimentada por USB e está colocada debaixo da base do portátil. Além de
oferecer funções de arrefecimento, a base coloca o computador a uma altura
superior, aumentando assim o conforto do utilizador. O design é outra das
suas vantagens. O look branco e as curvas convidativas fazem do Notebook
Cooler F5L001ER uma oferta apetecível. J.T.
O modelo 3.5 dos navegadores da
Blaupunkt consegue reunir no mesmo
pacote uma série de funcionalidades
interessantes e úteis. Por exemplo, além
das comuns funções atribuídas a este
tipo de dispositivos, foi acrescentada a
possibilidade de o utilizador ser informado
do estado do trânsito e do excesso de
velocidade a que circula. Outra mais-
valia são os avisos de engarrafamento,
possíveis devido ao receptor TMC
integrado (este serviço ficará disponível
em Portugal brevemente). O dispositivo
permite calcular a sua rota indicando que
pretende que lhe seja revelado o caminho
mais rápido ou o mais curto e que quer
evitar auto-estradas, portagens ou outro
tipo de barreiras. A autonomia da bateria
melhorou em relação a modelos anteriores,
no entanto, terá de seguir grande parte
da viagem com o navegador ligado ao
isqueiro do carro, especialmente, se utilizar
as funcionalidades multimédia. O aparelho
pode ser utilizado como leitor de MP3 ou
suporte para visualização de fotos. S.E.
TravelPilot Lucca 3.5
Ndrive S300
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR BlaupunktPREÇO €349CONTACTO 218 500 144SITEwww.blaupunkt.com/ptFICHA TÉCNICA Processador Dual Core Centrality Atlas III ARM9 400 MHz, memória flash interna de 1 GB, memória SDRAM de 64 MB, ecrã táctil 4,3” 16:9 a cores TFT-LCD 480 x 272 pixels, leitor de cartões MMC/SD/SDHC (256 MB/4 GB), reprodução de ficheiros áudio e de imagem
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7
DISTRIBUIDOR IntroduxiPREÇO €23CONTACTO 226 098 900SITE www.belkin.comFICHA TÉCNICA Base de arrefecimento para computadores portáteis. Com ventoinha. A alimentação é garantida através da ligação à porta USB da máquina.
Qualidade/Preço
Características
Desempenho
VEREDICTO
BRONZEPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 7
FABRICANTE NdrivePREÇO desde €400CONTACTO 228 320 440SITE www.ndrive.ptFICHA TÉCNICA Microsoft Windows Mobile 6.0 Professional com Direct Push Mail, combinação GSM/GPRS/PDA e GPS, 128 MB ROM, 64 MB RAM (suporta MicroSD), câmara de 2 MP, bluetooth, Wi-Fi/WLAN, ecrã reflectivo TFT (240x320 pixels) com 65000 cores, touch sensitive com Trackball
BRONZEPCGuia
PRATAPCGuia
SHOPPING SUGESTÕESPCG
142 F E V E R E I R O 2 0 0 8
>
Os relógios Carrera voltam a combinar energia, força
e potência. Foram criados para pessoas activas
que procuram algo único e que não têm medo da
acção. As formas octogonais, imagem de marca da
Carrera, têm características modernas e ao mesmo
tempo clássicas e desportivas.
Os preços de venda ao público variam entre os
119 euros e os 139 euros e os relógios podem
ser encontrados, entre outros locais, nos
seguintes pontos de venda: Ana Joalheiros
(C.C. Campo Pequeno), Ourivesaria Wanda
(Oeiras Parque), Ourivesaria Wanda (Cascais
Shopping), Ana Joalheiros (Odivelas Parque),
Jóia Pura (Almada Fórum), Jóia Pura (Fórum
Montijo), Bluebird (Arrábida Shopping), Barca
(Arrábida Shopping), Diamanti Shop (Vila Nova
de Gaia), Ourivesaria Karatt (Leiria) e Lojas Gois
(Coimbra).
>
>
Baileys, um presente doce para o Dia dos Namorados
>
Sushi você mesmo>Sushi você mesmo é a primeira de uma série de aulas de culinária em
DVD preparadas pela Marktree. Com o primeiro DVD, ir às compras,
arranjar o peixe, cozinhar o arroz e preparar um maki será mais fácil
e engraçado. Depois de ver as
imagens, sozinho ou na companhia
da família e amigos, é só pôr as
mãos no Sushi e deixar todos com
água na boca!
O DVD estará disponível num
quiosque perto de si por apenas
7,99 euros. Com esta nova série vai
encontrar soluções práticas para os
seus dias serem mais saborosos.
Cozinhar será mais fácil, rápido e
barato. Para dar ideias ou feedback,
utilize o endereço de correio
electrónico [email protected],
ou então consulte o site www.voce-
mesmo.com.
No próximo Dia dos Namorados pense em
Baileys quando preparar o momento a dois.
Disponível em três sabores distintos – Creme
Caramel, Mint Chocolate e Original –, o licor de
whiskey irlandês assume-se como o presente ideal
para esta ocasião. Creme Caramel para quem
gosta de sabores intensos; Mint Chocolate para
quem aprecia a combinação do chocolate com a
menta; Original para quem prefere o autêntico.
Produzido a partir de ingredientes naturais,
com especial destaque para as natas frescas
e os aromas a chocolate que lhe conferem
um sabor inconfundível, Baileys assume-
se como o presente perfeito para
esta ocasião tão especial. A sua
textura macia e aveludada promete
tornar este dia ainda mais doce
e envolvente. O preço de venda
recomendado é de 13,65 euros.
Barba dura, barba normal ou pele
com problemas? Os novos cuidados de
barbear Avène oferecem uma resposta
suavizante, purificante e hidratante para
cada caso. Mais actual, a nova gama
distingue-se também pelas suas fórmulas
completas que fazem do barbear um
momento de cuidado. A gama renovada
conta com gel de barbear (peles com
imperfeições), espuma de barbear
(barba normal) e creme de barbear
(barba dura).
Para depois do barbear, a Avène
desenvolveu o bálsamo (peles normais a
secas) e o fluido (peles mistas a oleosas),
cuja acção reparadora se deve à adição
de sucralfato, um sal que cicatriza as
microfissuras provenientes do barbear.
Água termal da Avène para homem
Carrera Multifunções, um desportivo clássico para acelerar
Fiabilidade e design. Estes são os
conceitos dos relógios da mais recente
colecção Pulsar Málaga. O rótulo de
individualidade serve, uma vez mais,
de espelho a uma colecção que
acompanha o slogan “Tell it your
way”.
Desenhada a pensar num consumidor
jovem capaz de valorizar a arte de
saber fazer, a colecção mantém-se
fiel ao espírito
relojoeiro
da marca.
Os modelos
da linha
Málaga
reflectem a conciliação óptima entre
a estética e a técnica.
No design, o uso contrastante dos
tons básicos com os elementos
metálicos adiciona valor à
arquitectura de fiabilidade Pulsar.
Os relógios estão à venda
por 120 e 159 euros.
Propostas Pulsar para o dia dos namorados
PCGUIAPRO ÍNDICEPCG
O U T U B R O 2 0 0 6 145
PCG
Gateway implementa POS na StaplesCaso em Estudo
EntrevistaEBC reforça aposta na convergência IP
NAS conquista ambientes empresariais
HotspotG
ett
yIm
ag
es
146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot
Índice
Software de GestãoNexus, uma plataforma de controlo de acessos
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
146 F E V E R E I R O 2 0 0 8
Microsoft Windows Server 2008 a caminho
A Microsoft já adoçou a boca
dos utilizadores interessados no
Windows Server 2008 durante
a pré-apresentação desta
plataforma, feita durante o
TechEd EMEA, que se realizou em
Barcelona. No entanto, a grande
apresentação está preparada para
27 de Fevereiro, em Los Angeles.
Pelo que sabemos, vai ter direito
a cenários dignos de um qualquer
cartaz de Hollywood. A expectativa
em torno desta versão é de facto
muita.
Mas, afinal, o que é que o Server
2008 traz de novo? Fomos falar
com José Grilo, responsável pela
Unidade de Negócio de Server &
Tools da Microsoft, que atribuiu
ao novo Server três aspectos
fundamentais: web, virtualização e
segurança. No que à virtualização
diz respeito, uma das temáticas
que está na ordem do dia, há uma
diferença fundamental: «O facto
de existir uma camada de software
que tem por base o hypervisor, ou
seja, um standard de mercado».
A Microsoft não só construiu a sua
peça de software de virtualização
com base neste standard, como
está também a trabalhar com os
vários fabricantes de hardware, de
forma a assegurar a optimização
para cada um deles. Isto porque
os fabricantes de hardware
poderão fornecer a peça de
virtualização do Windows Server.
A empresa norte-americana
está a fornecer o HyperV fora do
sistema operativo. «Os fabricantes
de hardware podem fornecer
um sistema só com aquela peça;
o preço é de 28 dólares, o que é
irrisório», defendeu José Grilo.
Existe ainda «a possibilidade
de licenciamento separada do
server 2008 com e sem a peça
de virtualização». A versão para
virtualização tem de assentar num
processador de 64 bits.
Relativamente à componente
web, entre outros aspectos,
as novidades contemplam a
existência de um código base
sobre o qual as equipas podem
desenvolver aplicações mais
facilmente. «Apesar de existirem
novidades relativas aos ambientes
web, a componente fundamental
passa pela inclusão do Internet
Information Server 7», adiantou o
mesmo responsável.
No campo da segurança, José
Grilo fez questão de destacar
uma tecnologia de nome
Network Access Protection,
«particularmente indicada para
o dia-a-dia das empresas que
têm um parque de computadores
portáteis elevado». Esta tecnologia
assegura a impossibilidade de
um computador portátil ligar-se à
rede interna de uma empresa sem
que primeiro seja alvo de uma
verificação de segurança por parte
do sistema.
«Este Network Access Protection
permite montar uma rede com
um servidor que faz a verificação
do estado de um determinado
computador. Define perfis e, antes
de permitir que um computador
aceda à rede, faz verificação do
estado dessa máquina», explicou
José Grilo. «Um administrador de
sistemas deixa de ter problemas
ao definir que uma determinada
máquina tenha obrigatoriamente
de passar por uma série de
verificações antes de se ligar».
Existe ainda outra funcionalidade,
de nome Read-Only Domain
Controller, que aparece em
conjunto com outra tecnologia,
o bit locker, já introduzido no
Windows Vista. «Com este último,
por exemplo, se alguém tirar
um disco não poderá aceder ao
seu conteúdo», exemplificou
o responsável da Microsoft,
sublinhando que «a segurança foi
uma das prioridades».
No passado, a maior parte das
configuração de segurança
vinham abertas, e eram
posteriormente ajustadas à
medida de cada ambiente pelas
equipas de gestão da empresa,
encarregadas de definir as
políticas de segurança. O Windows
Server 2008 vem agora fechado
e as equipas decidem o que têm
de abrir.
Para quem gere os ambientes,
há uma série de novidades
interessantes, como é o caso
do PowerShell, que permite
capacidades acrescidas
de automatização e de
desenvolvimento de melhores
funcionalidades. O Windows
Server 2008 terá várias versões,
entre as quais a Standard, a
Advanced e a versão Datacenter.
Cada uma delas está orientada
para o target específico e para
um número de processadores
existente. A par do lançamento
desta plataforma será também
apresentado o Visual Studio 2008
e o SQL Server 2008.
A multinacional norte-americana garante que a plataforma não vai desiludir os que há muito tempo esperam pelas mais-valias da nova versão
Arq
uivo
S.I.
José Grilo, responsável pela Unidade de Negócio de Server & Tools da Microsoft
Entre Janeiro e Setembro de
2007, foram cerca de 2,4 milhões
os residentes no Continente com
quatro e mais anos que acederam
a sites de comércio electrónico a
partir de casa. Os valores, patentes
no estudo Netpanel da Marktest,
correspondem a 78,7 por cento
dos internautas nacionais. Neste
período, foram visitadas cerca de
569 milhões de páginas de sites de
comércio, o que perfaz uma média
de 239 por utilizador.
O mesmo trabalho dá ainda conta
que o tempo total de navegação
nestes sites ultrapassou as 4,5
milhões de horas, ou seja, uma
média de 1 hora e 54 minutos por
utilizador. Foi em Janeiro que mais
pessoas acederam a estes sites,
num total de 1 297 mil, ao contrário
do mês de Agosto, quando apenas
1 151 mil utilizadores únicos
acederam.
Sites de e-Com visitados por 2,4 milhões
O www.fnac.pt liderou em
utilizadores únicos, mas foi no
www.miau.pt que os internautas
visualizaram mais páginas e
passaram mais tempo, diz o estudo
Netpanel da Marktest. Por seu
turno, o espaço da Fnac recebeu
829 mil visitantes diferentes. Já em
páginas visitadas, o www.miau.pt
liderou com mais de 110 milhões.
Em segundo, «mas a uma distância
considerável», refere o estudo, ficou
o www.laredoute.pt, com mais de
59 milhões, e em terceiro, o www.
fnac.pt, com cerca de 54 milhões
de páginas.
Em tempo despendido, a liderança
coube igualmente ao www.miau.
pt, que obteve qualquer coisa como
675 mil horas de navegação. O
www.fnac.pt ficou em segundo,
com mais de 441 mil horas e o
www.laredoute.pt ficou em terceiro,
com quase 372 mil horas.
Miau.pt, Fnac.pt e Laredoute.pt foram os três endereços onde os cibernautas portugueses gastaram mais tempo
Biblioteca Infoeuropa já está onlineA biblioteca disponibiliza cerca de 30 mil registos de documentos
O Centro de Informação Europeia
Jacques Delors reformulou a sua
biblioteca na Internet. O espaço
pretende ser um dos pontos
nacionais de acesso privilegiado
aos documentos sobre assuntos
europeus. Resultado de uma
parceria com a Direcção-Geral de
Assuntos Europeus, a Infoeuropa
(disponível em http://infoeuropa.
eurocid.pt) passa a apresentar
uma interface de pesquisa «mais
acessível e usável, bem como novos
serviços e funcionalidades», segundo
se lê no comunicado de imprensa
divulgado pelo Portal do Cidadão.
A biblioteca reúne um espólio
de cerca de 30 mil registos de
documentos, entre os quais
tratados, catálogos, brocguras e
periódicos, sendo possível fazer o
download gratuito de edições em
formato electrónico.
Servindo uma comunidade de
12 600 utilizadores registados,
a Infoeuropa aposta também
no diálogo com os internautas,
disponibilizando uma área
de sugestões e outra onde é
possível contactar pessoalmente
o organismo responsável, via
telefone, Internet, e-mail, ou
em tempo real através do MSN
Messenger e do Yahoo! Messenger.
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
148 F E V E R E I R O 2 0 0 8
O volume de negócios dos
fornecedores de software no
mercado nacional representou
um valor aproximado de 600
milhões de euros durante o ano
de 2006, o que representa um
crescimento de 12 por cento
quando comparado com o ano de
2005.
Estes dados foram publicados
pela IDC no estudo «Análise
Competitiva do Mercado de
Software em Portugal – 2007»,
e resultaram de um exame
realizado no primeiro semestre
de 2007, junto de 260 empresas
fabricantes e distribuidoras de
software, as quais representam
95% do total do volume de
negócios do sector.
De acordo com este estudo, a
venda de software aplicacional
representa cerca de 45% de
todo o mercado, seguindo-se o
software de infra-estrutura com
pouco mais de 30%, e, por último,
Negócio dos fornecedores de software em Portugal supera os 600 milhões de eurosMicrosoft, SAP, IBM, Novabase e Oracle detêm 42% do volume de vendas
o software de desenvolvimento,
com menos de 25%.
«O crescimento de 12% do volume
de negócios dos fornecedores de
software em Portugal reflecte
que as organizações estão a
dirigir os seus investimentos
para soluções que possibilitem
aumentar a produtividade e
competitividade», disse Gabriel
Coimbra, research & consulting
director da IDC Portugal.
«Para manter esta dinâmica, os
fornecedores de software devem
reforçar a oferta de soluções
integradas, simplificadas e
devidamente verticalizadas,
de modo a disponibilizarem
valor acrescentado que permita
às empresas atingirem o seu
objectivo primordial, que é o de
aumentarem a sua competitividade
com o suporte das tecnologias de
informação», acrescentou este
responsável.
De acordo com este estudo,
42% do volume de negócios
dos fornecedores de software
encontra-se concentrado em
cinco empresas, onde se incluem
a Microsoft, a SAP, a IBM, a
Novabase e a Oracle. Este grupo
é liderado pela Microsoft, que,
em 2006, manteve a liderança do
mercado de software com uma
quota de 19%. Esta posição de
liderança da Microsoft mantém-
-se também nas vendas quando
analisadas por tipo de software
(aplicacional; de infra-estrutura e
de desenvolvimento). A segunda
posição é ocupada pela SAP,
seguindo-se a IBM, a Novabase e a
Oracle, respectivamente.
Gasolineiras são porta de entrada da PHC em EspanhaA parceria com a Tokheim Koppens Ibérica permite a oferta de uma solução integrada para gerir o back-office dos postos de abastecimento
O fabricante nacional de software de
gestão PHC assinou uma parceria
exclusiva com a Tokheim Koppens
Ibérica, uma empresa de soluções
para gasolineiras que detém uma
quota de mercado de 80 por cento
nas instalações espanholas.
O acordo rubricado pressupõe o
fornecimento de software PHC para
o back-office das empresas que
adquiram os sistemas Tohkeim,
permitindo às duas companhias
oferecer uma solução completa
e integrada para o posto de
abastecimento e para a gestão do
respectivo back-office.
Sedeada em Madrid, a Tokheim
tem como clientes 80% dos postos
de abastecimento de gasolina
em Espanha, possuindo a grande
maioria dos postos em Portugal,
com excepção dos postos da Galp
no país vizinho.
Com esta aliança, a PHC reforça
a capacidade de acompanhar os
seus clientes nas diversas fases do
seu negócio, mesmo em matéria
de expansão para outros países,
e alarga significativamente o seu
leque de potenciais clientes em
mais de cinco mil instalações (500
postos de gasolina em Portugal e
4500 em Espanha).
Esta aliança abre também as
Gabriel Coimbra, research & consulting director da IDC Portugal
Arq
uivo
S.I.
portas para que a PHC entre em
Espanha com outras soluções, uma
possibilidade que a software-house
portuguesa já vinha a preparar
há algum tempo e para a qual
havia reforçado a sua equipa de
desenvolvimento. Fruto desse
investimento, a PHC avança para
Espanha com vários módulos
já traduzidos e actualmente em
fase final de localização para
as especificidades do mercado,
nomeadamente, o PHC Gestão,
o PHC Contabilidade, o PHC
ControlDoc, o PHC POS, o PHC
Teamcontrol e o PHC Workflow.
Arq
uivo
S.I.
Lifetech entra na RússiaNo primeiro ano de actividade a empresa portuguesa estima alcançar um volume de negócios de 3 milhões de euros
A Lifetech, Solutions For Life
Technology - Tecnologias
Informáticas abriu uma nova
subsidiária na Rússia. A entrada
naquele que é o maior país do
mundo em termos de dimensão
e o oitavo maior em termos
populacionais, com cerca de 142
milhões de habitantes, está ainda
em fase de construção com a
criação de uma rede qualificada
de parceiros para, no prazo de
um ano, disponibilizar toda a sua
gama de produtos.
A filial é liderada por Alina
Sokolova, que tem como
responsabilidade desenvolver as
áreas de comercial e marketing
da empresa, e a abertura de
novas áreas assim que o negócio
o justificar. O objectivo comercial
delineado para o primeiro ano
de actividade da filial russa visa
alcançar um volume de negócios
de três milhões de euros.
Segundo Nuno Barradas,
administrador da Lifetech, «as
primeiras impressões sobre o
mercado russo são bastante
promissoras, não só pela
dimensão do mercado, mas
também pela motivação de todos
os envolvidos no projecto». Em
declarações à PCGuia, este
responsável confirmou que
já estão feitas as primeiras
encomendas para o mercado
russo, pelo que estima que a
partir de Fevereiro do próximo
ano as soluções comecem a ser
comercializadas.
Na primeira fase, a Lifetech
investiu cerca de 150 mil
euros para abrir a filial
russa, estando actualmente
na fase de recrutamento de
distribuidores. No entanto, Nuno
Barradas reconheceu que esse
investimento terá de aumentar,
«quando a companhia começar a
apostar no mercado de retalho,
onde é necessário comprar espaço
nas prateleiras dos principais
pontos de venda para ganhar
notoriedade».
De acordo com este responsável,
a nova filial «vai servir como
um hub para todo o mercado da
Federação Russa, à semelhança
do que acontece com a operação
da Lifetech no Brasil, que serve
toda a América Latina, enquanto
a União Europeia e os PALOP são
servidos desde a sede, em Lisboa».
Ge
ttyI
ma
ge
s
Os anos em que a EBC se
restringia à importação e
distribuição de periféricos
já lá vão. Neste momento, a em-
presa assume-se como um player no
mercado de convergência IP, tendo
assinado um acordo com a innova-
phone, uma empresa do mercado de
networking especializada em soluções
de voz sobre IP. O objectivo da EBC
– que acredita que daqui a três anos
este negócio representará perto de
30 por cento da sua facturação – é
atacar os mercados espanhol e de
países de língua oficial portuguesa
(PALOP). Mas, para já, trabalha na
certificação de parceiros.
PCG – Como surgiu o acordo com a innovaphone e o que esperam desta parceria?
oficial portuguesa?D.R. – Sim, e já temos propostas
feitas a clientes nos três mercados.
PCG – Como vão garantir o acompanhamento do negócio em Espanha e nos PALOP?D.R. – A estratégia da innovaphone,
que iremos repercutir nos mercados
falados, é a de criar parceiros
certificados. Neste caso, vão existir
innovaphone Authorised Sales
Partner (iAS), por nós certificados.
Essas empresas estarão aptas a
fazer grande parte dos projectos,
mas, caso pretendam avançar para
implementações mais sofisticadas,
terão outro processo de formação
avançada.
Temos técnicos formados em Lisboa,
pelo que numa primeira fase iremos
David Ruah – A nossa empresa
tem 12 anos e começámos a
importar e distribuir periféricos.
Em 2004, mudámos a estratégia e
reforçámos a aposta neste mercado
mas definimos a convergência IP
(nomeadamente Voz sobre IP) como
uma área fundamental. Criou-se
assim a necessidade de procurar um
parceiro que fosse ao encontro da
nossa forma de estar no mercado e
que garantisse soluções de VoIP. A
innovaphone revelou-se num parceiro
muito compatível com a nossa forma
de estar. Tem flexibilidade para
encontrar soluções para cenários
específicos e achámos que era o
parceiro indicado.
PCG – A parceria é exclusiva para Portugal, Espanha e países de língua
centralizar o centro de competências
na capital portuguesa. A partir
daqui, vamos apoiar os parceiros
dos países envolvidos no contrato. No
entanto, em 2008, vamos fazer cursos
de certificação IAS em Portugal e
Espanha.
PCG – Quantos parceiros pensam ter certificados no fim de 2008?D.R. – Pensamos fazer uma
certificação em Portugal de cerca de
100 parceiros iAS até ao fim do ano.
A primeira certificação decorrerá já
em Fevereiro. Nos PALOP, o contexto
é diferente, já que muitas das
empresas que actuam nesses países
são baseadas em Portugal, pelo
que a certificação das competências
em Portugal deverá, por motivos
óbvios, estender-se às filiais nos
David Ruah, director ibérico da EBC
Depois do acordo com a innovaphone, a empresa pretende apostar em mercados além-fronteiras
EBC reforça aposta na convergência IP
TEXTO JOÃO TRIGO FOTOS VITOR GORDO
PCGUIAPRO ENTREVISTAPCGPCG
150 F E V E R E I R O 2 0 0 8
F E V E R E I R O 2 0 0 8 151
países africanos. Em Espanha, temos
o mesmo milestone que em Portugal,
mas vai ser o ano zero. Já existem
propostas no país vizinho, mas é um
processo que envolve mais trabalho
que em Portugal.
PCG – A innovaphone é a principal parceria para este ano?D.R. – É uma parceria-chave.
Não sei se será a mais importante
porque através dela poderão
vir outras soluções satélite de
convergência IP.
PCG – Quais são as principais vantagens técnicas das soluções innovaphone?D.R. – A marca tem soluções de
pura telefonia IP. Além disso, não são
baseadas em servidores, nem em
discos, nem em software. São soluções
próprias baseadas em gateways e a
grande vantagem é serem totalmente
baseadas em standards de telefones:
SIP e H.323/H.450. Funcionam,
pois, com as mais variadas soluções
específicas, como sejam os call centres, billings, centros de unified messaging,
instant messaging, entre outros.
Além disso, a migração é suave, já
que o facto de ter standards implica
que a instalação é totalmente
independente do fabricante, pelo
que o cliente pode utilizar o hardware
preexistente. Pode começar com um
pequeno gateway com interface para
VoIP, mas continuar a crescer com a
implementação de PBX na própria
gateway – activando simplesmente
licenças de PBX – e interligar sem
qualquer problema com a estação
tradicional extensões IP com as
extensões tradicionais. E como é uma
solução escalável, o investimento
não se perde; o cliente pode ir
acrescentando “módulos” à medida
que a infra-estrutura cresce.
Repare ainda que as soluções
innovaphone têm um sistema
operativo embutido no firmware que garante que não existe
dependência de terceiros. Assim,
não está dependente de falhas de
software, de problemas no sistema
de refrigeração ou falhas de disco
rígido.
PCG – Quanto deverá representar esta parceria para o ano e daqui a três anos?D.R. – Estimamos que seja
um dos segmentos em que estamos
a trabalhar. Para tal, temos criado
parcerias que nos possibilitam entrar
em segmentos onde não estávamos
presentes e dentro dos mercados
onde já estávamos a funcionar
estamos a trabalhar para fazer
crescer a nossa gama de clientes.
PCG – Para 2008, qual é a estratégia?D.R. – A nossa estratégia é feita
a três/cinco anos, devidamente
adaptada às imposições de um
mercado dinâmico. Nós queremos
continuar a apostar numa estratégia
de importação e distribuição
de acessórios e periféricos de
informática e também de parceiro
de valor acrescentado para passivos
de redes e soluções de convergência
IP. Queremos tornar-nos no parceiro
de referência dos nossos clientes, seja
através de práticas de cross selling ou
através de suporte pré e pós-venda.
Para além dos produtos que
vendemos, oferecemos serviços
para que os nossos clientes consigam
propor aos clientes deles soluções
profissionais para as quais não têm
capacidade técnica ou know how.
PCG – Mas esses serviços são cobrados à parte?D.R. – Sim. Temos uma tabela de
preços específica para os serviços
desta natureza. São preços de
revenda, pelo que o nosso parceiro
pode usar estes serviços em vez
de contratar técnicos ou de dar
formação aos seus colaboradores.
Quando ele faculta este serviço
ao cliente final, pode ter em
consideração a sua margem e fazer
negócio. ■
responsável por 15 por cento do
negócio em 2008. Daqui a três anos,
25 a 30%.
PCG – É um valor significativo...D.R. – Sim, mas uma das linhas
estratégicas da nossa empresa
é evitar dependência, seja de
fornecedores, de parceiros ou de
clientes. Estes valores que lhe dei
baseiam-se na perspectiva de que
o negócio global da empresa irá
continuar a crescer a bom ritmo.
PCG – Que outras parcerias vão ser anunciadas este ano?D.R. – Vamos ter uma parceria
importante na área de convergência
IP. A StoneVoice vai estar em
exclusivo connosco em Portugal e
servirá para complementar aquilo
que fazemos com cross selling. É uma
empresa que trabalha há algum
tempo com a innovaphone e que é
certificada por ela. Garante uma
solução adicional de software para
ambientes de VoIP (não só para
innovaphone, mas para Alcatel, Cisco,
Avaya, etc.).
São soluções integráveis e
modulares que cobrem áreas como
a videoconferência, IVR (Interactive
Voice Response) ou call center. Além
disso, oferecem gateways para
Skype (por software), o que faz com
que possamos considerar o Skype
(que é outro parceiro) como uma
alternativa àqueles operadores que
tradicionalmente configuramos com
os produtos innovaphone.
PCG – Que tipo de empresas vê como clientes para esta solução?D.R. – Empresas que necessitem de
serviços de videoconferência (para
os PALOP, por exemplo) ou de
aplicações de call center ou de IVR
são hipóteses a considerar.
PCG – Na área de consumo, o que podemos esperar para breve?D.R. – Estamos a falar com
algumas grandes superfícies para
colocarmos os nossos produtos à
venda nesses locais.
PCG – Como se divide percentualmente o negócio da EBC, entre o mercado de consumo e o mercado de convergência IP profissional?
D.R. – Eu diria que cada segmento
representa cerca de metade da
facturação.
PCG – Existe um novo projecto com acessórios Skype...D.R. – Sim, a Skype começou a
vender hardware sem ser através
da loja virtual, fruto de um acordo
com a empresa TX. Isto porque o
negócio em torno da marca Skype
gerou cerca de 694,5 milhões de
euros em 2006 – a Skype quis
encontrar um lugar no mercado
tradicional de periféricos.
Nós somos o parceiro em Portugal.
Vamos disponibilizar pacotes que
são compostos pelo acessório, pela
aplicação Skype e por um bónus
– tradicionalmente, um voucher de 60 minutos de Skype Out.
Estamos a desenvolver soluções de
retalho específicas para este tipo
de produtos e vamos abrir outros
canais de mercado para vender
este pacote.
PCG – Quanto espera que este negócio Skype venha a representar dentro da área de consumo da EBC em 2008?D.R. – Esperamos que represente
15% da facturação na área de
consumo.
PCGuia – Como correu o ano de 2007?D.R. – Não divulgamos valores,
mas foi um ano de consolidação.
No entanto, posso adiantar que,
nos últimos dois anos, duplicámos a
facturação e continuamos com um
crescimento sólido. A facturação
está a aumentar e a estratégia
está a dar frutos. Queremos criar e
fidelizar clientes valiosos em cada
«Uma das linhas estratégicas da nossa empresa é evitar dependência, seja de fornecedores, parceiros ou clientes»
PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG
152 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCGPCG
TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VÍTOR GORDO
A escolha da solução surgiu para cobrir um problema de segurança, mas a cadeia de lojas de equipamento informático acabou por obter outras vantagens
Gateway dá segurança à Staples
AO DETALHE>Projecto Implementação POS>Prestador Gateway >Cliente Staples Office Center>Custo de exploração 30 mil euros
A Gateway foi a empresa
escolhida pela Staples
Office Center para garantir
a segurança dos equipamentos
electrónicos disponíveis nas várias
lojas que possui em Portugal. O
projecto envolveu a implementação
de PODs, dispositivos que
desencorajam clientes com tentações
de levar para casa equipamentos
livre serviço de forma segura».
José Leocádio, director comercial
da Gateway Portugal, garante que
os POD «protegem eficientemente telemóveis, máquinas fotográficas, câmaras digitais, leitores de MP3, PDAs, iPods, GPSs, entre outros produtos electrónicos de pequeno porte, proporcionando, por um lado, uma protecção eficaz e, por outro, uma experiência de compra muito mais agradável, através da possibilidade de os visitantes interagirem com os artigos em exposição».
Tecnologicamente falando, estes
dispositivos trabalham por infra-
PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG
sem o respectivo pagamento prévio.
Esta solução é uma alternativa
às vitrinas fechadas, aos packs selados ou a dummies (cópias)
mais convencionais. O cliente pode,
desta forma, experimentar e tocar
nos produtos, algo essencial em
termos de política de marketing e
comercial para um estabelecimento
como a Staples. Francisco Miranda,
director de Real Estate da Staples,
disse à PCGuia que «a Staples Office Centre sentiu necessidade de encontrar uma solução que oferecesse a protecção contra os furtos, mas que não se tratasse de uma protecção defensiva. Pretendia a exposição em
Francisco Miranda, director de Real Estate da Staples
F E V E R E I R O 2 0 0 8 153
cada artigo que queremos proteger.»O projecto foi desenvolvido à
medida do parceiro, como explicou,
o director comercial da Gateway
Portugal. «Após o estabelecimento do projecto adequado à Staples, efectuámos a instalação de todas as soluções de protecção PODs numa primeira loja, e progressivamente nas várias lojas, mediante as remodelações programadas. Para as lojas entretanto inauguradas, foram instaladas desde início as soluções deste novo conceito de protecção e exposição mais moderno e atraente que são os PODs.» O projecto envolveu ainda o estudo
dos resultados obtidos em relação à
redução da perda e aos aumentos
de vendas. Mais recentemente
foi realizada uma acção de
reciclagem da formação e foram
apresentadas novas soluções para
reforçar o merchandising. «Nas lojas Staples onde o conceito já está implementado, o cliente pode agora percorrer os corredores da secção de electrónica, e encontrar os artigos expostos livremente e com um merchandising atractivo, potenciando a sua aquisição através de uma experiência de compra mais agradável», sublinhou.
Para além desta vertente, as
vantagens pós-implementação
traduziram-se numa diminuição
significativa dos furtos nas lojas,
razão pela qual o executivo da
Staples fez questão de sublinhar
que o retorno do investimento de
30 mil euros feito neste projecto
é facilmente medido, «através do decréscimo de furtos e tudo o que os mesmos acarretam, como a disponibilização de tempo por parte dos colaboradores, a abertura de processos judiciais, o risco para os colaboradores, o sentimento de insegurança nas lojas por parte dos colaboradores e de outros clientes que possam estar presentes no momento do furto, entre outros aspectos», enumerou Francisco
Miranda.
A adjudicação deste projecto à
Gateway foi antecedida de uma
consulta do mercado que tinha
por base requisitos como o tipo de
soluções apresentadas, a eficácia
das mesmas, o serviço de apoio
técnico, a forma de implementação
do serviço nas lojas e a relação
qualidade/preço. No entanto, a
relação entre ambas as empresas
possui antecedentes. «Já tínhamos uma parceria com a Gateway, com as caixas de segurança, mas esta foi a empresa que preencheu os critérios que orientaram a nossa escolha»,
lembrou Francisco Miranda.
Este sistema terá ainda que ser
implementado nas restantes
oito lojas da Staples Office
Centre, razão pela qual o
director da Gateway frisou
que esta parceria não vem com
data de validade. O projecto,
desde a sua concepção
até à instalação das
soluções na última
loja, demorou um
ano a ser concluído.
No entanto, além das
restantes lojas para
remodelação em 2008, a
Gateway permanecerá com o título
de parceira para a implementação
de novas lojas que vão surgindo.
O impacte deste negócio nas
contas da Gateway é passado
para segundo plano em prol
do benchmark que este projecto
representa. Como lembrou José
Leocádio, esta é uma solução
extremamente acessível e
economicamente viável.
«Mais do que simplesmente vender estas soluções, preocupa-nos que as lojas as utilizem correctamente e que em cada loja 100% dos PODs instalados estejam a funcionar»,
disse, reforçando que «o interesse não é vender cada vez mais PODs, mas sim que o cliente reconheça as vantagens desta solução e que veja as suas vendas crescerem devido à nova exposição de artigos. Se conseguirmos satisfazer o cliente na questão da protecção e ao mesmo tempo contribuirmos para o aumento das vendas nas suas lojas, então o investimento efectuado compensa certamente».
Para além das implementações no
contexto nacional, a empresa possui
entre mãos projectos em território
francês. Questionado sobre as
vantagens competitivas das soluções
da Gateway, José Leocádio elege
como um dos principais trunfos
vermelhos e com chaves de
segurança codificadas, únicas para
cada loja para evitar trocas ou
cópias, e apresentam uma alta
diversidade de cabos para cada
situação. Os PODs garantem
a auto-alimentação destes
equipamentos, o que em termos
práticos significa que os clientes
podem tocar e experimentar os
menus dos aparelhos. Esta solução
funciona ainda em sistema Stand
Alone, possibilitando desde logo
a demonstração dos produtos em
modo stand-by (e auto-alarming
após a respectiva demonstração),
sem necessidade de desactivação
da central, como se verifica nos
sistemas tradicionais.
«As vantagens de design tornam-se também evidentes. Os PODs instalados na Staples revelam-se bastante mais apelativos e melhoram claramente o visual da loja (eliminando cablagem visível), dando uma maior dinâmica à disposição dos artigos electrónicos e melhorando a experiência de compra do cliente final», acrescentou o
responsável da Stapples.
O projecto foi aplicado, nesta
fase inicial, a 16 lojas da Staples
e implicou o envolvimento do
Departamento de Operações
«por forma a aplicar aos artigos de electrónica, sobretudo os mais pequenos, uma solução de protecção que permitisse o manuseamento dos mesmos por parte dos nossos clientes»,
adiantou Francisco Miranda.
A solução Alpha PODs da Gateway
foi, desta forma, aplicada a
artigos como telemóveis, leitores
MP3 e máquinas fotográficas.
Segundo garantiu o representante
da Staples, a empresa não teve
de efectuar quaisquer alterações
aos seus sistemas e processos de
trabalho para acomodar esta
solução. «As soluções são deveras interessantes em termos de segurança oferecida e possuem uma facilidade de instalação a 100 por cento nos nossos sistemas já existentes»,
sublinhou.
Para Leocádio, este é um produto
muito user-friendly: «Apenas verificámos algumas pequenas questões relativamente ao conhecimento das várias soluções existentes e das mais adequadas para
os POD Displays. «São soluções extremamente eficazes na protecção dos artigos contra o furto, e que conseguem conciliar ainda um design muito apelativo, visando assim não só o factor segurança, mas também indo um passo mais à frente na relação com o retalhista, procurando expor livremente os artigos e melhorando, consequentemente, a experiência de compra do cliente final, o que se irá reflectir num aumento de vendas. E, como os artigos comercializados (e protegidos) se encontram agora em exposição livre, conseguimos enaltecer o factor promocional – merchandising». O factor “auto-alimentação” é o
que o responsável da Gateway
designou de cereja no topo do bolo.
«Ter um artigo em livre exposição, protegido, mas sem utilidade por estar desligado, é o mesmo que o ter dentro de uma caixa de cartão». Os objectivos da Gateway para
2008 passam por colocar esta
solução no top 10 dos retalhistas
de electrónica e entretenimento.
«Finalmente iremos procurar personalizar ainda mais a nossa oferta, através da customização de cada artigo POD com adaptação das cores dos suportes às cores corporativas das insígnias ou da colocação dos seus logótipos». ■
PCGUIAPRO OPINIÃOPCGPCG
154 F E V E R E I R O 2 0 0 8
Desde o primeiro carácter
móvel, de Gutenberg,
muito coisa mudou. Hoje
em dia, a gestão documental
não se limita apenas à impressão
de documentos, arquivo, envio
ou distribuição. Naquela que é
considerada a Era da Informação,
a segurança na gestão documental
e o controlo de acessos são
essenciais para gerir a informação,
seja ela confidencial ou pública.
Afinal, o principal activo de uma
empresa é a informação!
Num mercado tão competitivo
como o de hoje, torna-se
imperativo garantir o máximo de
confidencialidade em todo o tipo
de documentos e em qualquer
tipo de suporte, para impedir
o extravio e a reprodução não
autorizada. Existem já normas
internacionais que visam garantir
a preservação e gestão da
informação, como a ISO 27001-
-ISMS, a ISO 15408–Common
Criteria, a Sarbanes-Oxley ou o
SOX. Todas estas normas e outras
são já uma prioridade para muitas
empresas.
Nos equipamentos actuais
de escritório, onde a
multifuncionalidade é a palavra-
-chave, vemos que são sistemas
avançados com sistema operativo
próprio e que se interligam a 100
por cento com a rede informática
de cada empresa. Sendo uma
interface ao nível funcional
e técnico, são também uma
potencial ameaça à integridade
da informação da empresa,
caso não se tomem as medidas
de segurança apropriadas. A
protecção de novos documentos, a
recepção segura de documentos,
o controlo da distribuição dos
mesmos, a auditoria a actividades
externas e internas, a protecção
automática de dados, o eliminar
de dados informáticos residuais
e a expansão dos limites da
comunicação segura são alguns dos
principais factores a ter em conta
para garantir que a segurança da
informação empresarial.
Em muitas ocasiões, os pormenores,
fruto por vezes de má utilização,
podem ser os mais importantes. É
usual os utilizadores imprimirem
informação confidencial para
uma impressora comum, à qual
toda a empresa tem acesso, tal
como é também bastante habitual
deixarem os mesmos na bandeja
de saída quando o trabalho
acumula ou existem várias tarefas
em fila de espera na impressora.
Porque se trata de um mercado
tão competitivo, há que impedir o
acesso por parte de pessoas não
autorizadas, que podem utilizar
a informação maliciosamente e
distribuí-la a outras fontes, pondo
em risco os projectos, os resultados
e a qualidade do serviço
empresarial. Pequenas distracções
que mencionei são a oportunidade
perfeita para a má utilização
JORGE SILVA, DIRECTOR DE MARKETING DA RICOH PORTUGAL
A informação é a alma do negócio
Para evitar situações de perigo, torna-se fundamental uma política de segurança de gestão documental e controlo de acessos
>
de documentos e violações de
privacidade da propriedade
intelectual ou de patentes.
Para evitar situações de perigo,
que podem comprometer a
empresa a vários níveis, torna-
-se fundamental uma política de
segurança de gestão documental
e controlo de acessos, garantindo
que a informação está segura,
independentemente do suporte
onde é trabalhada. O modo como
a empresa protege, gere e guarda
a informação é essencial para
o sucesso empresarial. Através
das soluções de impressão e
gestão documental actualmente
disponibilizadas, a informação
fica totalmente protegida desde
a entrada até à saída, sem
interrupções do fluxo de trabalho
diário, com soluções de topo a
nível industrial e que não deixam
qualquer risco sem abordagem.
Soluções simples como a utilização
de uma password pessoal no
multifuncional ou impressora – que
permitem que a informação seja
impressa apenas na sua presença
–, a autenticação do utilizador do
equipamento e de administrador,
o controlo do acesso ao servidor
de documentos, a encriptação de
definições e livros de endereços,
a protecção de linhas telefónicas
e fax, a criação de registos
cronológicos são algumas das
soluções que garantem a protecção
de todo o tipo de informação
essencial.
Num mundo empresarial altamente
competitivo, todo o cuidado é
pouco, e as empresas fiáveis são
aquelas que assumem a liderança.
E líder é aquele que protege a
alma do seu negócio. ■
OPINIÃO
PCGUIAPRO SOFTWARE DE GESTÃOPCGPCG
156 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCGPCG
SUSANA ESTEVES
A plataforma permite a gestão de várias componentes associadas à área de recursos humanos e posterior tratamento e análise dos dados
Nexus controla acessos e assiduidades
Nexus é o nome de um
sistema de gestão de
assiduidade e controlo
de acessos, que está sob a
alçada da HPG e inclui o módulo
NexusEscalas com terminais
biométricos Biostation. Na sua
base, esta solução é composta
por vários módulos que cobrem
áreas como a gestão de toda a
assiduidade (Backoffice), consultas,
planeamento de férias/faltas e
justificações, consultas via Web
(chefias e colaboradores) e
gestão de escalas de pessoal,
turnos e troca de turnos. «O sistema foi desenvolvido de acordo com as necessidades típicas das organizações, na sua gestão de recursos humanos, dispondo de vários automatismos e alertas que optimizam o processo de gestão da assiduidade», indicou o director-
-geral da HPG, Artur Pardal.
Numa análise mais incisiva sobre
algumas das funcionalidades, o
Nexus pode ser integrado com a
plataforma de processamento de
salários, optimizando o cruzamento
Como explicou Artur Pardal,
o processo de implementação
é composto por uma fase
inicial de definição do plano
de implementação da solução,
durante a qual o cliente tem de
facultar informação sobre a sua
organização para pré-instalação
da solução. «Nesta fase será colocado um terminal nos recursos humanos para recolha da biometria dos funcionários», avançou. Numa
segunda fase é dada formação
à equipa de Recursos Humanos,
para utilização da plataforma,
dividida em duas partes.
Artur Pardal elegeu como
vantagens mais importantes da
solução a interface comum entre
a aplicação de backoffice em
utilização nos RH e a de consulta
Web para os funcionários
da organização. O Nexus
disponibiliza uma interface Web
para os funcionários e chefias da
organização poderem efectuar
consultas de saldos, justificação
de faltas, marcação de férias
no seu próprio PC, bem como
a sua posterior validação pelo
respectivo superior hierárquico.
No final, a plataforma pode
disponibilizar informação
estatística baseada na recolha de
dados da assiduidade.
PCGPCG
de dados e os processos de gestão,
ao nível dos recursos humanos.
Disponibiliza automatismos
que permitem o tratamento
dos vários tipos de faltas para
integração directa com o sistema
de cadastro e de vencimentos e o
planeamento de férias de acordo
com os regimes dos contratos de
trabalho, categorias profissionais
e antiguidade. Possibilita o
carregamento automático dos
feriados, a utilização de códigos
de ausência para serviço externo,
o envio por e-mail de alertas para
justificação de absentismo, entre
outros.
«Os operadores de backoffice têm uma única janela a partir da qual trabalham, não tendo necessidade de utilizar várias janelas para efectuarem todas as acções necessárias no trabalho diário de gestão de recursos humanos», disse
o mesmo responsável. A solução
está ainda totalmente integrada
com os terminais biométricos
Biostation. Estes permitem que
os utilizadores efectuem a
consulta de saldos, justificações
de absentismo e horas extra no
próprio terminal.
O custo de uma solução de
registo de assiduidade depende
do número de funcionários da
empresa cliente, do número e
tipo de terminais a instalar e
da integração dos dados da
assiduidade com plataformas de
processamento de salários. ■
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
158 F E V E R E I R O 2 0 0 8
DIGICOMP>
NAS conquista ambientes empresariaisFunciona como um repositório de ficheiros comum, simplifica o trabalho de gestão e manutenção de um sistema de armazenamento e resolve o problema da nova era informática: a falta de espaço
SUSANA ESTEVES
GET
TYIM
AGES
Os requisitos de
armazenamento já não
são o que eram, e nem
precisa de trabalhar numa grande
empresa para ter noção desta
realidade. Por exemplo, basta
ter crianças e uma boa máquina
fotográfica digital, uma paixão pela
Sétima Arte e outra semelhante pelo
mundo da música para começar a
ver os gigas a desaparecerem face
a tanto ficheiro.
Se no caso de um utilizador
residencial esta questão se resolve
com uns discos rígidos externos
ou com o investimento no upgrade
do computador, o mesmo já não
acontece a quem tem de gerir um
negócio, por muito pequeno que
seja. Os processos de trabalho
assentam cada vez mais na
transferência de ficheiros, em
aplicações multimédia, em bases de
dados que potenciam o cruzamento
de dados e que trabalham sobre
redes gigabit...
A substituição do papel pelo suporte
digital é também uma realidade
à qual ninguém pode fugir, à
semelhança da obrigatoriedade
de reter a informação por vários
anos e a vários níveis. Tudo isto
sobe automaticamente os requisitos,
não só quanto ao armazenamento,
como também no que diz respeito à
segurança e integridade dos dados.
Uma das opções mais apreciadas
actualmente, e que já é vista como a
futura galinha dos ovos de ouro desta
área, é a solução NAS (Network
Attached Storage), ou seja, de
armazenamento ligado em rede.
O conceito parte de um sistema
de armazenamento separado, que
oferece espaço de alojamento para
partilha de ficheiros entre servidores
e estações de trabalho.
Como argumento de venda de uma
solução NAS destaca-se a facilidade
de partilhar informação, não sendo
necessário ter um servidor (no caso
das empresas) nem um técnico
especializado para fazer a sua
manutenção. A solução NAS permite
aos clientes finais, e em particular
às PME, terem um disco rígido
partilhado entre vários utilizadores,
com diferentes perfis para cada um
deles. Estas soluções, consoante os
produtos, oferecem também outras
funcionalidades, tais como: UPnP,
servidor DHCP, Active Directory,
acesso remoto via ftp/s, http/s,
suporte para RAID 0,1,5,0+,1 e X-
-RAID, backups incrementais,
completos e programáveis
e print server.
O mercado está consciente desta
realidade e mostra-se cada vez
mais permeável a parcelar o seu
orçamento, contabilizando um
pedaço cada vez maior para a
componente storage. Um estudo
da IDC mostra que só o mercado
de discos para armazenagem de
dados atingiu os 5,9 mil milhões de
dólares (4,10 mil milhões de euros)
no segundo trimestre deste ano, o
que representou um crescimento
de 6% face ao mesmo período do
ano anterior. Pela primeira vez, a
capacidade total destes sistemas
atingiu os 704 petabytes, crescendo
51,5% face ao mesmo período
de 2006.
Numa altura em que o Tera é o
conceito do momento, quais são as
melhores opções disponíveis no nosso
mercado? A PCGuia deu uma volta
em terreno nacional para averiguar
o que é que existe destinado aos
pequenos escritórios e utilizadores
residenciais, e descobriu que a
oferta, além de vasta, consegue
abranger um leque bastante
heterogéneo de pessoas.
Actualmente a representar a marca
Synology, a Digicomp dispõe no
seu portfolio de soluções NAS com
um disco, dois discos (RAID 0/1) e
unidades com quatro discos (RAID
0/1/5). Todas elas têm servidor de
ficheiros, servidor de impressora,
servidor FTP (alguns modelos com
SSH), servidor Web com PHP e
MySQL, estação de descargas,
servidor de multimédia, servidor de
iTunes, estação de áudio, estação
de fotografias e vídeo (publica via
Web fotografias e vídeo) e servidor
de cópias de segurança.
Jorge Sousa, responsável máximo
da Digroup da Digicomp, aponta
como grandes vantagens destas
soluções a facilidade de utilização,
a multiplicidade de funcionalidades
e o menor consumo de energia
relativamente a outras soluções. A
oferta da Synology está orientada
sobretudo para ambientes
domésticos (SOHO), pequenas
e médias empresas (PME) e
departamentos de empresariais.
O preço depende da capacidade
dos discos instalados, no entanto, e
como exemplo, Jorge Sousa avança
que, excluindo os discos, os preços
vão desde 230 euros até 925
euros. Para a Digicomp, no global,
este negócio já contribuiu para um
crescimento de cerca de 50% no
valor das vendas.
F E V E R E I R O 2 0 0 8 159
SMC>A oferta da SMC é composta por
uma unidade com capacidade até
4 T (correspondente a quatro discos
de 1 Tera), destina-se sobretudo
ao mercado de PME, no entanto,
poderá ser utilizada por utilizadores
SoHo que tenham necessidades de
armazenagem mais elevadas. Nuno
Silveiro, country manager da SMC,
anuncia, porém, que a empresa
irá lançar, no início de 2008, uma
unidade apenas com dois discos
e capacidade de raid 0 ou 1.
«A grande flexibilidade aliada à
disponibilização da informação contida
neste modelo são os seus grande trunfos
face à concorrência», destaca este
responsável.
Nuno Silveiro lembra que, ao permitir
a utilização em raid 0,1,4 ou 5 de
4 discos (hotswap), garante maior
segurança nos dados contidos. O facto
de o acesso ser efectuado através de
quatro portas Gigabit diminui tempo
de acesso à informação. «Pode ainda
adicionar-se armazenamento extra
através de uma das três portas USB,
garantindo ainda maior capacidade»,
completa.
Esta solução possui quatro portas
Gigabit, três portas USB2.0 (com
possibilidade de printserver), discos
hotswap, media server integrado,
alerta automático por e-mail de
incidências (pouco espaço, falhas no
disco, entre outros), integração com AD
e transferência de ficheiros por NFS.
O preço situa-se nos 529 euros.
Para a SMC, o alvo desta solução
é amplo: «Todos os clientes com
necessidade de armazenar uma
quantidade de informação elevada
(seja qual for o seu negócio), ou que
simplesmente tenham um conjunto
elevado de informação à qual desejem
efectuar backups.»
LinkStation PRO, LinkStation Live,
TeraStation PRO II e TeraStation
PRO Live são as soluções NAS que
constam da oferta da IfThenElse. O
LinkStation PRO está mais orientado
para necessidades de desempenho.
Oferece um rácio de transferência
até 35MB/s, suporta redes Gigabit
«e rácios de transferência cinco
a seis vezes mais rápidos do que
outros dispositivos NAS», destaca
João Galvão, sócio-gerente
da IFThenElse. A performance é
comparável com USB 2.0 direct
attached storage. Está disponível nas
versões 250 GB, 320 GB, 500 GB,
750 GB e 1 TB.
O LinkStation Live Multimedia Storage
Server é um dispositivo multifuncional
com rácios de transferência até 35MB/
s. O utilizador pode fazer streaming
de conteúdos multimédia para um PC,
Mac, Buffalo LinkTheater, ou outros
media players DLNA Certified. Integra-
se ainda com o iTunes 7. Pelas suas
funcionalidades está mais vocacionado
para uso residencial ou para pequenos
negócios que necessitem de um
local centralizado para partilha de
ficheiros de dados ou multimédia, aos
quais todos os dispositivos na rede
possam aceder. Está disponível com as
capacidades 250 GB, 320 GB, 500
GB, 750 GB e 1 TB.
O TeraStation Pro II é a segunda
geração da TeraStation Pro.
Suporta mais níveis de RAID, oferece
integração com o Active Directory,
suporte DFS, fonte de alimentação
e sistema de arrefecimento de alta
resistência, discos rígidos SATA de
troca fácil e rápida, e um led de LCD
de estatísticas. O alvo eleito são as
empresas. As versões vão desde 1 a
4 TB.
Armazenamento em massa para
uma rede SOHO, juntamente com a
segurança do RAID 5, que protege
os dados em caso de falha de um
disco, é o que oferece o TeraStation
PRO Live. Permite o stream de
conteúdos multimédia directamente
para qualquer dispositivo DLNA na
rede, garante fonte de alimentação
e sistema de arrefecimento de alta
resistência, discos rígidos SATA de
troca rápida e um led de LCD de
estatísticas. Está disponível até 4 TB.
«A Buffalo foi a primeira a integrar
nesta solução o DLNA, Active Directory,
e discos SATA», sublinha João
Galvão, apontando este facto como
vantagem estratégica face a produtos
concorrentes.
Preços
LinkStation PRO: ........................................................Desde € 211,75 a € 653,40
LinkStation Live: ........................................................Desde € 211,75 a € 653,40
TeraStation PRO: ......................................................Desde € 740,52 a € 2238,50
TeraStation Live: ......................................................Desde € 701,80 a € 2038,85
Estes preços podem variar, consoante o revendedor.
IFTHENELSE>
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
160 F E V E R E I R O 2 0 0 8
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
MINITEL>
A Minitel comercializa duas marcas
com soluções NAS: a Netgear e
a LaCie. O portfolio da primeira
representada é composto por duas
soluções: uma orientada para PME
e escritórios domésticos e outra
para maiores grupos de trabalho
– a ReadyNAS NV+ e a ReadyNAS
1100, respectivamente.
O primeiro equipamento foi
desenhado sob o conceito da
simplicidade. O automatismo do
sistema RAID é suportado pela
tecnologia X-RAID, enquanto
que a característica hot swap
permite a remoção de discos sem
necessidade de desligar o sistema.
O desempenho é garantido
através do microprocessador de
rede configurado à medida pela
Netgear e pela porta de rede
Gigabit. Possui quarto discos SATA
de 250 GB e um gestor de backups
integrado, que dá para copiar
dados para um disco USB ou para
um servidor remoto, através de um
clique num botão. Tem servidor de
iTunes integrado, suporta UPnP AV
e transporta um LCD com painel de
estado. Tudo isto está disponível
num equipamento com uma
estrutura compacta de 8 polegadas
de altura e 6 de largura.
Preços
LaCie Ethernet mini Home edition 500 GB ....................................................255 €
LaCie Ethernet Big Disk 1 TB ........................................................................ 419 €
LaCie 2 Big Network 1 TB ........................................................................... 439 €
LaCie Ethernet Disk 1 TB ................................................................ 775 €, 1079 €
LaCie Ethernet Disk RAID 1/2/3/4 TB ......................930 € /1225 € /1729 € / 2450 €
Netgear: ReadyNAS NV+ 1 TB (2x500 GB) 1286 €, 1TB (4x250 GB) 1286 €, 2 TB (4x500 GB) 1949 €
ReadyNAS 1100: 2 TB (4x500 GB) ........................: 2571 €, 3 TB (4x750 GB) : 3733 €
Para quem prefere Linux, a Minitel
disponibiliza o ReadyNAS 1100.
Ideal para grupos de trabalho
departamentais, este equipamento
suporta RAID 0, 1, 5, X-RAID, inclui
o software Backup EMC Retrospect,
tem quatro discos 500 GB hot swap
SATA HDD. Inclui ainda um sistema
de monitorização com SNMP e
alertas por e-mail e possibilita uma
monitorização inteligente da bateria
dos equipamentos de backup.
A oferta da marca LaCie é
bastante mais alargada. Inclui cinco
modelos que contemplam produtos
direccionados para redes domésticas,
PME ou grandes companhias, e que,
além do armazenamento, asseguram
sistemas de backup e RAID. Focando-
-nos nas duas primeiras, a LaCie
Ethernet mini Home edition 500 GB
foi desenhada para ligações em
rede Gigabit. A partilha e o acesso
deste equipamento podem ser
feitos através do portal multimédia
da LaCie. Entre outras coisas, este
modelo permite a partilha do disco
com terceiros através de convite
electrónico.
A LaCie Ethernet Big Disk 1/1.5/2
TB é uma solução orientada para
clientes finais e PME que facilita a
partilha em rede entre computadores
Windows, Macintosh e Linux. A
administração pode ser feita via
Web e permite criar partilhas
e perfis para diferentes
utilizadores.
Segundo Pedro Cortez,
director de Marketing da Minitel,
as soluções da Netgear destacam-
-se pela versatilidade e facilidade
de utilização e pela tecnologia
proprietária Flex RAID e X-RAID.
«Estas tecnologias permitem aumentar
a capacidade em GB do RAID
sem parar o RAID, sem necessitar
de salvaguardar os dados ou de
formatar os novos discos, bastando
tirar o disco obsoleto para repor um
novo com maior capacidade.»
F E V E R E I R O 2 0 0 8 161
A oferta da EMC em termos de
armazenamento, ou de IP Storage,
como é por ela designado, vai
além das soluções NAS. No
entanto, no que a estas últimas diz
respeito, a atenção cai sobre a
família de produtos EMC Celerra.
Rui Guerreiro, technical consultant
da EMC Portugal, defende que
o conceito NAS é visto na EMC
como sendo a capacidade nativa
dos equipamentos de storage
virtualizarem file servers para
utilização, tanto em ambientes
Windows, como Unix.
A família EMC Celerra apresenta-
-se como sendo um equipamento
“all in one box”. «Através de um
único equipamento pode virtualizar
file servers para utilização em
ambientes Windows e/ou ambientes
Unix», explica aquele responsável.
Estes file servers virtualizados
possibilitam a total integração
com serviços de directórios, como
a Active Directory, da Microsoft, ou
soluções LDAP de outros fabricantes.
Para os ambientes Unix é possível
ainda a integração com serviços NIS
(Network Information Service).
A implementação de SANs iSCSI
(Internet SCSI) é também possível
a partir destes equipamentos. Em
ambientes com especificidades de
performance ou de arquitectura é
possível adicionar funcionalidades
que permitam a implementação de
tradicionais SANs FC.
Segundo Rui Guerreiro, o principal
argumento que normalmente é
considerado na venda de uma solução
NAS tem que ver com o custo da
solução e o investimento inicial. Mas,
«uma vez que recorremos à utilização
de meios já disponíveis na infra-
-estrutura dos clientes, o custo
associado ao investimento inicial é
menor quando comparado com as
tradicionais soluções Fiber Channel».
O technical consultant da EMC
Portugal sublinha ainda que a
utilização de um meio já disponível
na infra-estrutura do cliente permite
disponibilizar tecnologias que o
cliente já conhece e domina, neste
caso, baseadas em TCP\IP, reduzindo
assim os custos relacionados com
a formação dos recursos para
administração de novas tecnologias
e proporcionando às equipas de
administração um domínio muito mais
rápido sobre a tecnologia.
Outro argumento forte diz respeito
ao princípio que a EMC defende
em todas as suas arquitecturas: o da
aplicação da tecnologia adequada
a cada caso. «Se olharmos para a
maioria dos projectos, tanto a nível
de consolidação de servidores, como
a nível de consolidação de storage,
temos uma grande presença de
ambientes Microsoft», indicou o mesmo
responsável, explicando que «em
EMC>
grande parte destes projectos, o
recurso às tradicionais tecnologias
SAN FC está claramente acima das
reais necessidades, obrigando as
empresas a fazerem investimentos
avultados ou a não avançarem
com os projectos, continuando com
as tradicionais infra-estruturas
distribuídas e a gerir diariamente os
problemas que esse tipo de infra-
estruturas lhes trás».
Este responsável garante que
a EMC aplica numa solução
entry-level a mesma arquitectura
desenvolvida para as soluções
de high-end. «Existe sempre a
garantia de a EMC escalar as suas
soluções, tanto horizontalmente
como verticalmente», completa.
Em relação ao preço, é possível
colocar uma solução entry-level
da família EMC Celerra no cliente
final por cerca de 12 mil euros.
FreeNAS 0.686b1>
Se não tiver dinheiro para uma solução NAS, por
que não optar por um home made NAS? Pegue
num computador mais antigo e instale o FreeNAS.
Este programa dá para aceder a todas as
funcionalidades permitidas por um disco externo
de rede, e a mais algumas funções. Por exemplo,
poderá partilhar uma base de imagens e vídeos
armazenados no FreeNAS. O computador que o
armazena não necessita de teclado pois tudo é
controlado remotamente via browser.
O FreeNAS é uma solução gratuita e livre de
servidor NAS (Network Attached Storage),
baseada no FreeBSD. Suporta diversos protocolos e
serviços de comunicação, (como CIFS (samba), FTP,
NFS, Rsync), autenticação local de utilizadores e
suporte a RAID (0,1,5). Tem também uma interface
de gestão via browser.
O sistema inteiro ocupa cerca de 44 MB e pode
ser instalado numa PenDrive USB, Compact Flash
ou ainda num disco rígido. O instalador pode ser
retirado do site do projecto (www.freenas.org)
em formato ISO ou ainda em forma de máquina
virtual pré-instalada VMWare. Caso queira
instalar o FreeNAS numa pendrive, tenha a certeza
de que ela está ligada ao computador antes de
iniciar a instalação (alguns computadores não são
compatíveis com arranque de pendrive).
162 F E V E R E I R O 2 0 0 8
BLOG DO GATOPCG
Há uma petição a correr na Internet para que se
crie o dia mundial anti-Windows. Isto porque o
sistema da Microsoft é considerado pesado, caro e
altamente restritivo.
Quanto maior for a empresa, maior é o alvo para
onde todos fazem pontaria. Temos que ver uma
coisa: ninguém é obrigado a usar o Windows…
A grande maioria dos fabricantes vende PCs sem
sistema operativo se o cliente o desejar, dando-
-lhe a liberdade para fazer o que quiser da sua
máquina. Existem aplicações freeware que fazem
tudo o que as da Microsoft fazem.
Agora, se as pessoas não têm capacidade para
utilizar outra coisa que não o Windows ou o Office
e ainda reclamam, algo está errado.
Eu penso que o Windows realmente
podia ser mais optimizado, mas, como
é óbvio, existe uma grande ligação
entre os fabricantes de hardware e de
software. Se se continuasse a optimizar
o software como se fazia antigamente,
quem é que compraria um computador com
processadores de 4 cores, placas gráficas
com capacidades de processamento
equivalentes a supercomputadores, teras e
teras de discos rígidos e gigas de RAM, que,
na realidade, para quem escreve, preenche
folhas de cálculo ou lê e-mails não servem
absolutamente para nada?
É caro? Sim é muito caro
e não há justificação
para estes preços,
principalmente, quando depois se vem a descobrir
que o Vista não é assim tão diferente do XP. Mas
está na moda dizer mal por dizer mal, sobretudo,
se o alvo for grande – é muito mais fácil de lhe
acertar.
Já que estamos a falar mal de sistemas operativos,
peritos em segurança descobriram agora que
o Mac OS X é tão inseguro ou mais do que o
Windows. O problema é, como existem menos
utilizadores, não se notam tanto os defeitos Não
ouvi ninguém levantar a voz contra a Apple. Nem
quando, num movimento claramente monopolista,
a empresa californiana nos obriga a usar aquela
“coisa” que se chama Itunes para que se possa usar
o Ipod, que além de ser um buraco de segurança,
enche o computador de pequenos programas que
só servem para tornar o arranque do sistema ainda
mais lento do que já é. Já para não falar do facto
de ser um dos programas menos user friendly que a
Apple jamais fez.
Mas pronto, se não é Microsoft, é porque é bom!
O dia anti-Windows
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«Está na moda dizer mal por dizer mal, sobretudo se o alvo for grande — é muito mais fácil de lhe acertar»
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