pavão e pedro para a reitoria da uerj!

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PARA REITORIA, VOTE NOS DIAS 25, 26 E 27/10 fale conosco: [email protected]

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A Chapa Paulo Pavão e Pedro Senne representa os melhores anseios da comunidade de alunos, funcionários e professores da UERJ, diante da tirania midiático-administrativa atualmente vigente na gestão da Universidade. Votação 25 (hoje), 26 e 27 de outubro. Cada voto é importante! Vamos derrotar O Cérebro!

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Page 1: Pavão e Pedro para a Reitoria da UERJ!

5/10/2018 Pav o e Pedro para a Reitoria da UERJ! - slidepdf.com

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PARA REITORIA, VOTE NOS DIAS 25, 26 E 27/10 

fale conosco: [email protected]

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5/10/2018 Pav o e Pedro para a Reitoria da UERJ! - slidepdf.com

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O que esperar da adminis-tração Pavão e Pedro Senne?

 Antes de tudo uma postura autôno-ma frente aos poderes políticos. É claro,isso não significa soberania, atributopróprio do Estado, mas agir com basena Constituição Federal, que concedeautonomia às universidades, paraperseguir seus fins precípuos. Qualquerargumentação de que tal postura possasignificar conflito com o poder executivoe resultar em prejuízo ou retaliação deveser tomada como chantagem. Essa éatitude característica daqueles atrelados

ao servilismo e que não querem assumiro ônus pessoal da defesa da UERJ. Nós

assumimos tal ônus como missão porqueacreditamos no alto valor do que fazemosaqui e que precisa ser defendido.

O direito constitucional a 6% darenda tributaria líquida do Estado doRio de Janeiro não caiu do céu nem veiofácil. Foi fruto de uma luta muito intensade vários setores da universidade juntoà Constituinte Estadual em 1989. A UERJ, e apenas ela, é nominada noartigo e, portanto, é direito nosso.

Infelizmente, os governos não seconformam com o funcionamentoautônomo das instituições de educaçãopública e logo buscam maneiras deburlar ou não cumprir a lei. Uma ação

direta de inconstitucionalidade foilevada ao STF pelo governo do Rio em1992 e resultou numa liminarsuspendendo o efeito do artigo e seumérito não foi julgado. O processo ficouparado por 15 anos, até que durante ogoverno Cabral, em dezembro de 2007,

o processo foi extinto. Seria a chancede a universidade resgatar o seu direito.No entanto, durante os seis meses emque ficou extinta, nada foi feito pelareitoria. O governo Cabral, nas férias de

 julho de 2008, entra com outra ADI como mesmo propósito e nova liminarimpede o acesso aos recursos de quetanto precisamos. Não cabe à qualqueradministração desconsiderar essapreciosa fonte de recursos que elevariaa mais do dobro o orçamento da univer-sidade e que, pensemos bem, tornou-se

 vital para o futuro da UERJ. Nós temosconsciência disso e esse passo será dado

 junto com toda a UERJ para mostrar a

nossa força e união na defesa de nossosdireitos. Nossa administração não terápropósitos diferentes de toda a comuni-dade universitária.

  Autonomia significa também orespeito às funções dos colegiadossuperiores que não podem ser atrope-lados por uma reitoria que usurpe as fun-ções daqueles. Os colegiados representamas nuances da comunidade universitária,a riqueza da diversidade de pensamento

e contraponto ao poder da administração.Nunca alguém deve ter todo o poder. Autonomia é ouvir as associações de

classe que atuam na defesa dos quetrabalham e contribuem para ofuncionamento e desenvolvimento daUERJ. Ouvir também os docentes e ostécnico-administrativos diretamente nomeio em que desempenham suas tarefase incorporar sugestões para a melhoriade rotinas, de funcionamento acadêmico

e dos serviços. Com isso, vamos buscarum ambiente de trabalho mais solidário,engajado e participativo.

 Autonomia é entender a singularidadedas atividades de uma universidade

 voltada para o convívio acadêmico, cujocentro é a relação de apoio à formaçãointelectual e moral dos seus alunos.Queremos estreitar a participação dosestudantes de graduação e pós-graduaçãonas decisões relativas aos cursos ecurrículos. Pensamos ser necessário criarinstâncias apropriadas mais inclusivas, quenão sejam meros pontos no organograma,mas efetivos espaços de participação,além, é claro, de valorizar as atividadesdos departamentos.

 Autonomia compreende decidirpolíticas próprias relativas aos objetivose atividades da universidade maisadequadas aos seus fins e implementá-los com seus recursos sem depender dointeresse dos governos ou de agênciasde fomento. Com isso ganha o ensino,a pesquisa e a comunidade que nosenvolve porque poderemos inserir auniversidade na resolução dosproblemas sociais.

 Autonomia, finalmente, é o cons-tante aperfeiçoamento do caráterpúblico das ações, garantindo que osresultados e os benefícios da inteli-gência aqui concentrada revertam emriqueza apropriada por toda a socie-dade nos seus aspectos material, morale intelectual.

 A UERJ é um manancial de capa-cidades que se encontra aprisionado porpráticas restritivas e discriminatórias cujaroupagem quer passar-se por meritória,

mas pouco consegue esconder seuelitismo ultrapassado. Novas concepçõesadministrativas, mais inclusivas, abertas

e recompensadoras como carreiras emcontínua progressão para todas asfunções e cargos, além de facilitação parao aperfeiçoamento, reforçam o interesseprofissional na universidade.

Os dispositivos do PCC e do PCD jáse mostram esgotados e precisam serrevistos. Cremos que o corpo funcionalda UERJ merece ser regido porprincípios únicos e igualitários postoque contribuímos para os mesmos fins.

 A diferença de cargos não deve ensejardireitos básicos diferenciados.  A organização e a estrutura da

universidade devem obedecer a umahierarquia que não inviabilize a iniciativados diversos níveis de decisão. O respeito

Vamos juntos em defesa da Uerja normas instauradas num ambientedemocrático deve vigorar para preservaro direito individual, o direito coletivo e de

funcionamento dos organismos públicos. A harmonia não implica, por outro lado,omissão. A administração sempre estaráinteressada em levar a bom termo oesforço de todo o conjunto que deve servir,sempre, o bem público. Assim, todas asunidades de ensino e de serviço terão porparte da reitoria o tratamento e aconsideração para os seus problemasespecíficos e serão chamadas a conhecer

e partilhar da reflexão sobre os grandestemas da UERJ. As unidades distantes dasede não podem ser esquecidas ou vistasapenas como um problema distante, poisa UERJ é uma só. Não entendemos aexpressão "unidades externas" como aindicação para o descaso ou menosprezo,é uma expressão equivocada, pois, se éUERJ, não está fora dela.

Caros estudantes, técnico-adminis-trativos e docentes, há muito mais a

conversar. Há tanto por fazer que é

impossível que esgotemos em poucopapel o caudal de expectativas que seforma em momentos assim, de decisão.Pedimos a sua confiança e, por enquan-to, damos em troca apenas a nossasinceridade. Queremos ter a oportu-nidade de mostrar a nossa capacidadede servir a grande instituição que dese-

 jamos e temos a vaidade, se nos permi-tirem esse defeito, de sermos lembradosno futuro como construtores da UERJ.

 A chapa 10 PAVÃO E PEDRO SENNEconta com a colaboração, o discerni-mento, a força e o voto de vocês.

Antes de tudo umapostura autônomafrente aos poderes

políticos

Os colegiadosrepresentam a

riqueza da

diversidade depensamento e

contraponto aopoder da

administração

buscar um ambi-

ente de trabalhomais solidário,engajado e

participativo.

estreitar a

participação dosestudantes de

graduação e pós-graduação nas

decisões

o corpo funcionalda UERJ merece

ser regido porprincípios únicos e

igualitários

A administraçãosempre estará

interessada emlevar a bom termoo esforço de servir,

sempre, o bempúblico

Não entendemos"unidades exter-nas" como a indi-

cação para odescaso ou

menosprezo

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· Garantia da Autonomia Uni-versitária com base nos prin-

cípios constitucionais da CF-88;

· Financiamento integral daUniversidade com recursospúblicos, cobrando o mínimo de

6% estabelecidos na Constituição

Estadual para que a universidade

cumpra dignamente sua função

social;· Uso do mandato no sentido

de não permitir a implantaçãode fundações de direito priva-do na Universidade, nem de

Organizações Sociais ou simila-

res, que signifiquem o aprofun-

damento da privatização na Uerj;

· Reconstrução da autorida-de política e acadêmica da rei-toria frente ao governo do esta-

do para recuperação dos salá-

rios, orçamento e o caráter pú-

blico da universidade;

· Construção de um Congres-so Estatuinte Democrático e

representativo dos três

segmentos da universidade;

· Eleições para todos os car-

gos de chefia da Universidadecomo forma de expressão do

conjunto dos trabalhadores dos

diferentes setores da Uerj;

· Construção coletiva de umplanejamento estratégico, com

metas de curto, médio e longo

prazo;

· Implantação do Orçamento

Participativo, deliberado emconjunto com a comunidade

universitária;

· Gestão colegiada da reito-

ria, com sub-reitorias e demais

órgãos da administração central;

· Criação de canais efetivosde comunicação entre a admi-

nistração central e a comunidade

universitária;

· Permanente diálogo comas entidades representativasdos trabalhadores e estudan-tes e respeito as suas

organizações. Respeito aos

movimentos sociais e combate a

sua criminalização.

· Implantação de uma políticapermanente de combate aoassédio moral na universidade;

· Revisão do Plano de Cargose Carreiras (PCC) dos técnico-administrativos conforme de-

mandas do segmento e cobran-

ça ao governo do imediato

pagamento das correções dos

cargos (minutas do PCC);

· Imediata implantação daDedicação Exclusiva para to-dos os docentes e da progres-são para associado, nos termos

aprovados pela categoria e pelo

Conselho Universitário;

· Aquisição de materiais eequipamentos de trabalhopara o pleno desenvolvimento

das atividades profissionais eimplantação de política dequalificação profissional, de

acordo com as demandas dos

diferentes segmentos;

· Provimento de cargosexclusivamente por concursopúblico, contra qualquer forma

de flexibilização do emprego;

· Elaboração de proposta depolítica de reposição dasperdas salariais de todos os

servidores a ser defendida frente

ao governo do estado;

· Redefinição do papel doDessaúde, enquanto órgão de

planejamento e execução da

política de saúde do trabalhador,

com autonomia técnica;

· Implantação de política que

atenda aos portadores denecessidades especiais;

· Construção de ProgramaIntegral de Assistência Estu-dantil, com participação dos es-

tudantes, para garantir as condi-

ções necessárias à sua perma-

nência e bom desempenho

acadêmico;

· Implementação de BANDE-JÃO em todos os campi e que

contemple as reais condições da

comunidade universitária seja em

qualidade, quantidade e preço;

· Construção de creche ealojamento;

· Implantação dos ônibusinter-campi e defesa do passe

livre universitário.

· Reafirmação das UnidadesAcadêmicas localizadas emoutros municípios como efe-tivos pólos de interiorização epresença da Uerj em todo o

Estado, inseridos no planeja-

mento estratégico;

· Consulta à comunidade doInstituto de Aplicação acercade sua permanência à Rua

Santa Alexandrina e, comomedida emergencial, a imediata

melhoria das atuais instalações;

· Integração e dotaçãoorçamentária adequadas atodas as unidades externas aoCampus Maracanã, com

recuperação de suas instalações,

ampliação de acervos e

equipamentos de laboratórios,de acordo com o planejamento

estratégico.

· Reafirmação da

indissociabilidade entreensino, pesquisa e extensão;

· Imediata implantação daDedicação Exclusiva para os

docentes;

AUTONOMIA EDEMOCRACIA COM

A FORÇA DACOMUNIDADE

· Criação de Fóruns perma-nentes e ampliados de discus-

são acadêmica;

· Investimentos públicos napesquisa, compreendida como

instrumento de desenvolvi-

mento do estado e do país;

· Defesa de política degratuidade dos cursos de pós-graduação lato sensu eextensão, como forma de

acesso público à universidade;

· Construção coletiva pelostrabalhadores e usuários dasbibliotecas de uma novaconcepção dinâmica desse

espaço de cultura comenriquecimento do seu acervo,

informatização e higienização.

· Reafirmação do vínculoadministrativo, acadêmico eorçamentário do o HUPE/UERJ.

Manter o hospital como espaço

acadêmico repelindo qualquer

prática privatizante, seja sob a

forma de organizações sociais,

fundações ou qualquer outra

similar;

· Investimentos na infra-

estrutura física e material dohospital;

· Investimento narecomposição dos recursoshumanos, com ênfase na

qualificação profissional.

VALORIZAÇÃODOS SERVIDORES

DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EDOS ESTUDANTES ERESPEITO AOS SEUS

ESPAÇOSORGANIZATIVOS

INTEGRAÇÃODAS UNIDADES,

DEPARTAMENTOSE CAMPI

EXCELÊNCIAACADÊMICA

RECUPERAÇÃODO HUPE

vote

10PAVÃO ePEDRO

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5/10/2018 Pav o e Pedro para a Reitoria da UERJ! - slidepdf.com

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Para a reitoria, vote

REITOR

PAULO PAVÃO (HUPE/PSIQUIATRIA)

Coordenador da Unidade Docente-Assistencial de Psiquiatria do HUPE

(desde 1994). Coordenador do PESUERJ – Espaço Servidor da UERJ (1994-

2001). Livre Docência em Psiquiatria e Psicopatologia pela FCM/UERJ(1980).

Especialização em Psiquiatria – Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo

Cruz (1974). Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas – UEG (1971).

Preceptor da residência Médica do Serviço de Psiquiatria do HUPE (1975-

2002). Diretor Geral do centro Psiquiátrico Pedro II (1985-1986).

Coordenador do Hospital Ricardo Montalbam da Unidade Docente-

Assistencial de Psiquiatria do HUPE/

UERJ (1994-2001). Membro do

Conselho Universitário pelo

HUPE (2010-2012).

VICE-REITOR

PEDRO LUIZ SANTIAGO SENNE (IFCH)

Cientista Político, graduado pelo IFCS/ UFRJ, professor do Instituto de

Filosofia e Ciências Humanas da UERJ desde 1987.

Membro do Laboratório de Dinâmicas Societárias- LDS- do IFCH/UERJ.

Membro do Conselho Universitário, representando o IFCH (2008-2010) e

representando os professores do Centro de Ciências Sociais(2010-2012).