pav flexiveis - recup de defeitos em pav flexiv

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DNIT /2009 NORMA DNIT ______- ES Pavimentos flexíveis – Recuperação de defeitos em pavimentos - Especificação de serviço MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR Processo: 50607.000138/2009-02 Origem: Revisão da Norma DNER - ES 321/97. Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de / / . Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: Nº total de páginas Pavimentos, Recuperação, Defeitos 9 Resumo Este documento define a sistemática empregada na recuperação de defeitos do pavimento de rodovias em áreas restritas, abrangendo os remendos superficiais e profundos, trincas, além de outros tipos de ocorrência. São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, inclusive controle de qualidade, condições de conformidade e não- conformidade e os critérios de medição dos serviços. Abstract This document defines methods to be used in the rehabilitation of highway pavements, in restricted areas, included patches and sealing, besides any other type of surface degradation. It includes the requirements concerning materials, the equipment, the execution, includes also a quality control, and the conditions for conformity and non-conformity and the criteria for the measurement of the performed jobs. Sumário Prefácio ......................................................................1 1 Objetivo .............................................................1 2 Referências normativas .....................................1 3 Definições ..........................................................2 4 Condições gerais .............................................. 3 5 Condições específicas ...................................... 4 6 Condicionantes ambientais ............................... 6 7 Inspeções .......................................................... 6 8 Critérios de medição ........................................ 6 Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................ 8 Índice geral ................................................................ 9 Prefácio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como documento base, visando estabelecer a sistemática empregada para os serviços de execução e controle da qualidade da restauração de pavimentos de rodovias em áreas restritas. Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 – PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 321/97. 1 Objetivo Esta Norma tem por objetivo estabelecer os procedimentos para os reparos do pavimento em locais restritos. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para

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Instruções para recuperação de pavimentos flexíveis

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  • DNIT /2009 NORMA DNIT ______- ES

    Pavimentos flexveis Recuperao de defeitos em pavimentos - Especificao de servio

    MINISTRIO DOS TRANSPORTES

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

    DIRETORIA GERAL

    DIRETORIA EXECUTIVA

    INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIRIAS

    Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodovirio Vigrio Geral

    Rio de Janeiro RJ CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600

    Autor: Instituto de Pesquisas Rodovirias - IPR Processo: 50607.000138/2009-02

    Origem: Reviso da Norma DNER - ES 321/97. Aprovao pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunio de / / .

    Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.

    Palavras-chave: N total de pginas Pavimentos, Recuperao, Defeitos 9

    Resumo

    Este documento define a sistemtica empregada na

    recuperao de defeitos do pavimento de rodovias em

    reas restritas, abrangendo os remendos superficiais e

    profundos, trincas, alm de outros tipos de ocorrncia.

    So tambm apresentados os requisitos concernentes a

    materiais, equipamentos, execuo, inclusive controle de

    qualidade, condies de conformidade e no-

    conformidade e os critrios de medio dos servios.

    Abstract

    This document defines methods to be used in the

    rehabilitation of highway pavements, in restricted areas,

    included patches and sealing, besides any other type of

    surface degradation.

    It includes the requirements concerning materials, the

    equipment, the execution, includes also a quality control,

    and the conditions for conformity and non-conformity and

    the criteria for the measurement of the performed jobs.

    Sumrio

    Prefcio ...................................................................... 1

    1 Objetivo ............................................................. 1

    2 Referncias normativas ..................................... 1

    3 Definies .......................................................... 2

    4 Condies gerais .............................................. 3

    5 Condies especficas ...................................... 4

    6 Condicionantes ambientais ............................... 6

    7 Inspees .......................................................... 6

    8 Critrios de medio ........................................ 6

    Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................ 8

    ndice geral ................................................................ 9

    Prefcio

    A presente Norma foi preparada pelo Instituto de

    Pesquisas Rodovirias IPR/DIREX, para servir como

    documento base, visando estabelecer a sistemtica

    empregada para os servios de execuo e controle da

    qualidade da restaurao de pavimentos de rodovias em

    reas restritas. Est formatada de acordo com a Norma

    DNIT 001/2009 PRO, cancela e substitui a Norma

    DNER-ES 321/97.

    1 Objetivo

    Esta Norma tem por objetivo estabelecer os

    procedimentos para os reparos do pavimento em locais

    restritos.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so

    indispensveis aplicao desta norma. Para

  • NORMA DNIT xxx/xxxxxx 2

    referncias datadas, aplicam-se somente as

    edies citadas. Para referncias no datadas,

    aplicam-se as edies mais recentes do referido

    documento (incluindo emendas).

    a) BRASIL. Departamento Nacional de Infra-

    Estrutura de Transportes. DNIT 001/2009

    PRO - Elaborao e apresentao de

    normas do DNIT - procedimento. Rio de

    Janeiro: IPR, 2009.

    b) _____. DNIT 005/2003-TER - Defeitos nos

    pavimentos flexveis e semi-rgidos -

    terminologia. Rio de Janeiro: IPR, 2003.

    c) _____. DNIT 011/2004-PRO - Gesto de

    qualidade em obras rodovirias -

    procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004.

    d) _____. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos

    para a qualidade em obras rodovirias -

    procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004.

    e) _____. DNIT 070/2006-PRO -

    Condicionantes ambientais das reas de

    uso de obras - procedimento. Rio de

    Janeiro: IPR, 2006.

    f) _____. DNIT 031/2006-ES - Pavimentos

    flexveis Concreto asfltico - especificao

    de servio. Rio de Janeiro: IPR, 2006.

    g) _____. DNIT_________ES - Pavimentao

    flexvel Regularizao do subleito

    especificao de servio. Rio de Janeiro.

    IPR, 2009.

    h) _____. DNIT_________ES - Pavimentao

    flexvel Sub-base estabilizada

    granulometricamente especificao de

    servio. Rio de Janeiro: IPR, 2009.

    i) _____. DNIT_________ES - Pavimentao

    flexvel Base estabilizada

    granulometricamente especificao de

    servio. Rio de Janeiro: IPR, 2009.

    j) _____. DNIT_________ES - Pavimentao

    flexvel Imprimao especificao de

    servio. Rio de Janeiro: IPR, 2009.

    k) _____. DNIT_________ES - Pavimentao

    flexvel Pintura de ligao especificao

    de servio. Rio de Janeiro: IPR, 2009.

    l) _____. DNIT______- ES. Pavimentao

    flexvel Pr-misturado a frio

    especificao de servio. Rio de Janeiro:

    IPR, 2009..

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies

    seguintes, de acordo coma Norma DNIT 005/2003-TER.

    3.1 Fenda

    Qualquer descontinuidade na superfcie do pavimento,

    que conduza a aberturas de menor ou maior porte,

    apresentando-se sob diversas formas, conforme descrito.

    a) Fissura - fenda de largura capilar existente no revestimento, posicionada longitudinal,

    transversal ou obliquamente ao eixo da via,

    somente perceptvel a vista desarmada de

    uma distncia inferior a 1,50 m.

    NOTA: As fissuras so fendas incipientes

    que ainda no causam problemas funcionais

    ao revestimento, no sendo assim

    consideradas quanto gravidade nos

    mtodos atuais de avaliao das condies

    de superfcie.

    b) Trinca - fenda existente no revestimento,

    facilmente visvel vista desarmada, com

    abertura superior da fissura, podendo

    apresentar-se sob a forma de trinca isolada

    ou trinca interligada.

    c) Trinca isolada

    Trinca transversal - trinca isolada que apresenta direo predominantemente

    ortogonal ao eixo da via. Quando

    apresentar extenso de at 100 cm

    denominada trinca transversal curta.

    Quando a extenso for superior a 100

    cm denomina-se trinca transversal

    longa.

    Trinca longitudinal - trinca isolada que apresenta direo predominantemente

    paralela ao eixo da via. Quando

    apresentar extenso de at 100 cm

  • NORMA DNIT xxx/xxxxxx 3

    denominada trinca longitudinal curta.

    Quando a extenso for superior a 100

    cm denomina-se trinca longitudinal

    longa.

    Trinca de retrao - trinca isolada no atribuda aos fenmenos de fadiga e

    sim aos fenmenos de retrao trmica

    ou do material do revestimento ou do

    material de base rgida ou semi-rgida

    subjacentes ao revestimento trincado.

    d) Trinca interligada

    Trinca tipo Couro de Jacar - conjunto de trincas interligadas sem direes

    preferenciais, assemelhando-se ao

    aspecto de couro de jacar. Essas

    trincas podem apresentar, ou no,

    eroso acentuada nas bordas.

    Trinca tipo Bloco - conjunto de trincas interligadas caracterizadas pela

    configurao de blocos formados por

    lados bem definidos, podendo, ou no,

    apresentar eroso acentuada nas

    bordas.

    3.2 Afundamento

    Deformao permanente caracterizada por depresso da

    superfcie do pavimento, acompanhada, ou no, de

    solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de

    afundamento plstico ou de consolidao.

    a) Afundamento plstico - afundamento

    causado pela fluncia plstica de uma ou

    mais camadas do pavimento ou do subleito,

    acompanhado de solevamento. Quando

    ocorre em extenso de at 6 m

    denominado afundamento plstico local;

    quando a extenso for superior a 6 m e

    estiver localizado ao longo da trilha de roda

    denominado afundamento plstico da

    trilha de roda.

    b) Afundamento de consolidao -

    afundamento de consolidao causado

    pela consolidao diferencial de uma ou

    mais camadas do pavimento ou subleito,

    sem estar acompanhado de solevamento.

    Quando ocorre em extenso de at 6 m

    denominado afundamento de consolidao

    local; quando a extenso for superior a 6m e

    estiver localizado ao longo da trilha de roda

    denominado afundamento de

    consolidao da trilha de roda.

    3.3 Ondulao ou corrugao

    Deformao caracterizada por ondulaes ou

    corrugaes transversais na superfcie do pavimento.

    3.4 Escorregamento

    Deslocamento do revestimento em relao camada

    subjacente do pavimento, com aparecimento de fendas

    em forma de meia-lua.

    3.5 Exsudao

    Excesso de ligante betuminoso na superfcie do

    pavimento, causado pela migrao do ligante atravs do

    revestimento.

    3.6 Desgaste

    Efeito do arrancamento progressivo do agregado do

    pavimento, caracterizado por aspereza superficial do

    revestimento e provocado por esforos tangenciais

    causados pelo trfego.

    3.7 Panela ou buraco

    Cavidade que se forma no revestimento por diversas

    causas (inclusive por falta de aderncia entre camadas

    superpostas, causando o desplacamento das camadas),

    podendo alcanar as camadas inferiores do pavimento,

    provocando a desagregao dessas camadas.

    3.8 Remendo

    Panela preenchida com uma ou mais camadas de

    pavimento na operao denominada de tapa-buraco.

    3.9 Remendo profundo

    Aquele em que h substituio do revestimento e,

    eventualmente, de uma ou mais camadas inferiores do

    pavimento. Usualmente, apresenta forma retangular.

    3.10 Remendo superficial

    Correo, em rea localizada, da superfcie do

    revestimento, pela aplicao de uma camada

    betuminosa.

    4 Condies Gerais

    4.1 Estes servios precedero execuo da camada do recapeamento projetado.

  • NORMA DNIT xxx/xxxxxx 4

    4.2 Os reparos de cunho local so executados em reas caracterizadas por situaes nitidamente

    diferenciadas em relao ao todo, com visvel

    deficincia estrutural, seja em pontos j

    restaurados, seja nos demais.

    4.3 As camadas comprometidas devero ser removidas, e reconstrudo o pavimento. Quando

    julgado conveniente, as camadas inferiores do

    subleito podero tambm ser substitudas.

    4.4 Verificada a presena de gua subterrnea aprisionada, devero ser construdas valetas de

    drenagem, transversais ao pavimento (sangrias),

    com largura aproximada de 0,50 m e

    profundidade igual da base.

    4.5 Em determinadas situaes, quando a base existente for considerada ntegra, deve-se

    proceder remoo, apenas, do revestimento

    betuminoso.

    5 Condies gerais

    5.1 Material

    5.1.1 Material de recomposio do pavimento - ser

    empregada brita graduada para a recomposio

    das camadas de base e sub-base, de acordo com

    as recomendaes das DNER-ES 301/97 e

    DNER-ES 303/97.

    5.1.2 Para execuo das sangrias, recomenda-se a

    utilizao de brita com a granulometria seguinte:

    Peneiras %, em peso, passando

    Pol. mm

    1 1/2 38,1 100

    1 25,4 75 - 100

    3/4 19,1 25 - 80

    1/2 12,7 0 - 15

    3/8 9,5 0 - 5

    n 4 4,8 0

    5.1.3 Imprimao

    Empregar asfalto diludo CM-30 ou emulso asfltica, no

    caso de interveno nas camadas de base, conforme a

    DNER-ES 306/97 ou DNER-ES 307/97.

    5.1.4 Revestimento

    Para substituio do revestimento dever ser utilizada

    mistura betuminosa de pr-misturado a frio, DNER-ES

    317/97, nas reas degradadas menores e

    independentes. Nos servios de maior porte, com

    recomposio do revestimento em panos ou em

    segmentos da rodovia, empregado concreto

    betuminoso, conforme as recomendaes da DNIT

    031/2004-ES.

    5.2 Equipamento

    Para execuo dos reparos locais no pavimento

    existente, sero utilizados os seguintes equipamentos:

    a) Caminhes equipados com caambas;

    b) Compressor de ar;

    c) Perfuratrizes pneumticas com implemento

    de corte;

    d) Ferramentas manuais diversas;

    e) retro-escavadeira;

    f) Soquetes mecnicos portteis e/ou

    vibratrios portteis;

    g) Distribuidor de produtos betuminosos

    autopropulsionado ou rebocvel, equipado

    com espargidor manual;

    h) Rolo pneumtico autopropulsionado de

    presso varivel (35 psi a 120 psi), e

    i) Rolo vibratrio liso.

    5.3 Execuo

    5.3.1 Recuperao em reas degradadas

    a) Previamente ao incio dos servios, demarcar

    os permetros das reas degradadas a serem

    abertas, cuidando-se que estas reas

    apresentem configurao de quadrilteros.

    b) Corte do revestimento, segundo o permetro

    demarcado e remoo do pavimento

    existente, at uma profundidade tal que

    permita a execuo da recomposio do

    pavimento projetado. As paredes da caixa

  • NORMA DNIT xxx/xxxxxx 5

    escavada devem apresentar uma declividade

    de 8 (V):1(H).

    c) As caixas resultantes da escavao devero

    ser providas de sadas ligadas aos

    dispositivos de drenagem superficiais ou

    profundos, ou ainda por sangrias especficas

    para dren-las.

    d) A regularizao do subleito do pavimento

    remanescente ser executada mantendo-se

    as declividades longitudinais e transversais

    da plataforma, de modo a assegurar a

    compactao de pelo menos 15 cm da

    camada de pavimento ou subleito

    remanescente, com uma massa especfica

    aparente seca mxima de 100%, referida no

    ensaio DNER-ME 037/94.

    e) Proceder ao enchimento da caixa com brita

    graduada, em camadas de no mximo 15 cm

    de espessura, compactadas com soquetes

    mecnicos manuais.

    f) Imprimar a superfcie assim obtida com CM-

    30 ou emulso asfltica.

    g) Complementar o enchimento da caixa com a

    mistura betuminosa, restabelecendo o nvel

    da superfcie do pavimento existente.

    h) A aplicao da pintura de ligao para

    execuo das etapas de construo do

    reforo betuminoso, somente dever ser

    realizada aps a sua exposio ao trfego

    durante 10 dias, ou mais. Aps este perodo,

    caso constatadas depresses nas reas

    reparadas, devero ser tomadas s

    necessrias providncias corretivas. Todas

    as despesas inerentes a tais providncias

    constituiro nus exclusivo para a

    Executante.

    i) Os materiais das camadas do pavimento,

    removidos durante a abertura das caixas,

    sero transportados para fora do corpo

    estradal e depositados em reas prximas

    aos pontos de passagem, de corte para

    aterro, de forma a no prejudicar a

    configurao do terreno, ou interferir no

    processo de escoamento das guas

    superficiais.

    j) Em nenhum caso sero deixadas escavaes

    expostas ao trfego. Devem ser protegidas

    do trfego, mediante o uso de sinalizao

    adequada, e preenchidas dentro de um prazo

    que no exceda trs dias da abertura da

    caixa.

    5.3.2 Remendos superficiais

    a) Os remendos superficiais so executados

    para selar, provisoriamente, as trincas

    superficiais, evitando a penetrao da

    umidade no interior do pavimento, impedindo

    maiores degradaes. Este tipo de reparo

    pode ser executado atravs da aplicao de

    capa selante ou de uma fina camada de

    material betuminoso e agregado mido,

    misturados em usina.

    b) Aplica-se a capa selante em segmentos cujas

    trincas no apresentem uma largura superior

    a 3 mm.

    c) Para preparar adequadamente a rea onde

    ser aplicado o remendo, corta-se o

    revestimento existente, inicialmente formando

    uma vala em torno da rea degradada, a fim

    de proporcionar bordas verticais que

    formaro os limites da rea a ser reparada.

    d) A rea varrida e limpa, usando-se

    vassouras ou jato de ar comprimido, caso

    necessrio.

    e) Sobre a superfcie aplicada emulso

    asfltica de ruptura rpida, na taxa de 0,5

    l/m2, devendo esta ser aumentada caso as

    fendas absorvam mais ligante que o previsto.

    f) Espalhar o agregado de cobertura,

    imediatamente aps a aplicao da emulso,

    recomendando-se a utilizao de material

    compreendido entre as peneiras de 3/8" e no

    10.

    g) Logo a seguir, iniciar a compresso com rolo

    pneumtico, ou eventualmente utilizar

    passagens do pneumtico do caminho

    transportador do agregado de cobertura.

    h) A abertura ao trfego deve ser permitida,

    somente, aps a ruptura da emulso.

  • NORMA DNIT xxx/xxxxxx 6

    i) Nos remendos superficiais a serem

    executados nas reas que apresentam

    trincas com mais de 3mm de largura, deve

    ser empregada mistura betuminosa a quente

    produzida em usina.

    5.3.3 Remendo profundo

    a) Os remendos profundos visam executar

    reparos no pavimento em carter

    permanente, devendo-se remover todo

    material constituinte do pavimento na rea

    degradada at a profundidade considerada

    necessria para estabelecer um apoio firme,

    eventualmente incluindo o subleito.

    b) No entorno da rea degradada dever ser

    aberto um corte para possibilitar a obteno

    de bordas verticais. O corte do pavimento

    dever estender-se, pelo menos, distncia

    de 30cm da parte no afetada.

    c) As faces verticais da abertura devero

    receber a pintura de ligao, de preferncia,

    utilizando emulso asfltica de ruptura rpida.

    Caso o fundo da abertura atinja camada da

    base de material granular, integrante da

    estrutura do pavimento, dever ser procedida

    limpeza rigorosa e a seguir imprimada, antes

    de receber a mistura betuminosa.

    d) O preenchimento da cava realizado

    mediante a utilizao de mistura betuminosa

    a quente, de graduao densa,

    cuidadosamente espalhada para evitar

    desagregao, e compactada com rolo

    pneumtico, placa vibratria ou, para servios

    de pequeno porte, utilizar os pneumticos do

    caminho transportador.

    e) No caso de no haver disponibilidade de

    material a quente, poder ser usada mistura

    asfltica a frio, utilizando-se como ligante

    emulso asfltica de ruptura mdia, ou

    asfalto diludo. Adotam-se os demais

    procedimentos recomendados anteriormente.

    6 Condicionantes ambientais

    Objetivando a preservao ambiental, devero ser

    devidamente observadas e adotadas as solues e os

    respectivos procedimentos especficos atinentes ao tema

    ambiental definidos, e/ou institudos, no instrumental

    tcnico-normativo pertinente vigente no DNIT,

    especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na

    documentao tcnica vinculada execuo das obras,

    documentao esta que compreende o Projeto de

    Engenharia PE, o Plano Bsico Ambiental PBA e os

    Programas Ambientais.

    7 Inspees

    7.1 Controle dos insumos

    O controle de qualidade dos materiais dever ser

    realizado de acordo com as recomendaes indicadas

    nas especificaes de servio, correspondentes aos

    tipos de camada ou de revestimento indicados.

    7.2 Controle da produo

    7.2.1. O controle da execuo de remendos superficiais

    e profundos, trincas e fissuras, exsudaes,

    escorregamentos e outros reparos isolados, ser

    visual.

    7.2.2. No caso de reposio de revestimentos, incluindo

    camadas inferiores, devero ser realizados

    reparos utilizando os mesmos critrios

    recomendados para o controle especfico do tipo

    de servio indicado.

    7.2.3. Para os remendos profundos, atingindo camadas

    inferiores, controlar a aplicao do material, em

    camadas com espessuras de at 15cm,

    devidamente compactadas.

    7.3 Verificao do produto

    A verificao final da qualidade ser feita mediante

    inspeo visual, observando-se o comportamento do

    material aplicado em relao ao trfego.

    8 Critrios de Medio

    Os servios conformes sero medidos de acordo com os

    critrios estabelecidos no Edital de Licitao dos servios

    ou, na falta destes critrios, de acordo com as seguintes

    disposies gerais:

    8.1 A remoo do revestimento betuminoso das

    camadas do pavimento e, eventualmente, do subleito,

    ser medida em metros cbicos, obtidos mediante a

    multiplicao das espessuras mdias das camadas

    removidas pela rea da caixa e de suas sangrias, em

    cada caso.

    8.2 A medio da regularizao do subleito ser

    efetuada em metros quadrados.

  • NORMA DNIT xxx/xxxxxx 7

    8.3 A medio da brita graduada da caixa e das valas

    de sangria ser dada em metros cbicos, obtidos pela

    multiplicao da rea da caixa e de suas sangrias, pelas

    espessuras mdias executadas.

    8.4 A medio da mistura betuminosa ser dada em

    toneladas, obtidas pelo produto da rea da caixa e de

    suas sangrias (m), pela espessura da camada

    executada, e pelo valor da massa especfica da mistura

    betuminosa compactada.

    8.5 A medio da imprimao ser efetuada em

    metros quadrados, de acordo com a rea efetivamente

    imprimada.

    8.6 Os transportes dos materiais para execuo da

    brita graduada, da mistura asfltica e material para valas

    de sangria, sero pagos parte, de acordo com as

    indicaes do projeto.

    8.7 Sero remunerados a aquisio e o transporte

    dos materiais betuminosos, da fonte de fornecimento aos

    depsitos da obra.

    _________________/Anexo A

  • NORMA DNIT xxx/xxxxxx 8

    Anexo A (Informativo)

    Bibliografia

    BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de

    Transportes: Manual de restaurao de pavimentos

    asflticos. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2006. (IPR. Publ.

    720)

    _________________/ndice geral

  • NORMA DNIT xxx/xxxxxx 9

    ndice geral

    Abstract 1

    Afundamento 3.2 3

    Anexo A (Informativo)

    Bibliografia 8

    Condicionantes ambientais 6 6

    Condies especficas 5 4

    Condies gerais 4 3

    Controle da produo 7.2 6

    Controle dos insumos 7.1 6

    Critrios de medio 8 6

    Definies 3 2

    Desgaste 3.6 3

    Equipamento 5.2 4

    Escorregamento 3.4 3

    Execuo 5.3 4

    Exsudao 3.5 3

    Fenda 3.1 2

    Imprimao 5.1.3 4

    ndice geral 9

    Inspees 7 6

    Material 5.1 4

    Objetivo 1 1

    Ondulao ou corrugao 3.3 3

    Panela ou buraco 3.7 3

    Prefcio 1

    Recuperao em reas

    degradadas 5.3.1 4

    Referncias normativas 2 2

    Remendo 3.8 3

    Remendo profundo 3.9, 5.3.3 3, 5

    Remendo superficial 3.10 3

    Remendos superficiais 5.3.2 5

    Resumo 1

    Revestimento 5.1.4 4

    Sumrio 1

    Verificao do produto 7.3 6

    _________________