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Saia do mar KARLOS GEROMY/OIMP/D. A PRESS Peixes da água doce podem surpreender se acrescentados a receitas requintadas Tiquira PÁGINAS 3 A 5 PÁGINAS 13 E 14 PÁGINAS 11 E 12 Aguardente maranhense em coquetéis PÁGINAS 9 E 10 Porções Provamos Seis deliciosos petiscos de botecos em São Luís Çá-Vá Gastrô Bar, um autêntico bistrô francês em São Luís São Luís, domingo, 8 de janeiro de 2017 DIVULGAÇÃO PAULOMALHEIROS Tilápia grelhada

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Saia do mar

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Peixes da água doce podem surpreender se acrescentados

a receitas requintadas

Tiquira

PÁGINAS 3 A 5PÁGINAS 13 E 14 PÁGINAS 11 E 12

Aguardente maranhense em coquetéis

PÁGINAS 9 E 10

Porções ProvamosSeis deliciosos petiscos de botecos em São Luís

Çá-Vá Gastrô Bar, um autêntico bistrô francês

em São Luís

São Luís, domingo, 8 de janeiro de 2017

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PÁGINAS 3 A 5

Aguardente maranhense em coquetéis

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São Luís, domingo, 8 de janeiro de 20172

Diretor-PresidentePedro [email protected]

Diretor de RedaçãoRaimundo [email protected]

Superint. de TecnologiaCelio [email protected]

O IMPARCIAL - EMPRESA PACOTILHA S/A. Rua Assis Chateaubriand, s/n. Renascença II. CEP: 65075-670. São Luís- MA. (98) 3212.2035/2023

E X P E D I E N T EDiagramaçãoHellen [email protected]

EditoraLisiane [email protected]

ÍNDICE{345

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PURA TIQUIRA

TIPI

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A SIMPLICIDADE DO JOÃO DO CALDO

A aguardente maranhense pode ser a base de deliciosos coquetéis

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O FINO SABOR DOS RIOS

PROV

AMOS

1613

O lado bar de ser gastrô :Çá-Vá Gastrô Bar alia descontração com boa gastronomia em ambiente simpático e aconchegante8

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11/12

GASTRÔilhaAs comidas desses estabelecimentos sempre têm um sabor particular, que deixa o gostinho de quero mais

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{Aguardente típica do Maranhão, a tiquira é a base

perfeita para diversos coquetéis

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Puratiquira

Lisiane Martins

Típica do Maranhão, a tiquira é uma daquelas cachaças que os turistas têm que levar de lembrança de São Luís ou é

um ótimo suvenir para presentear alguém com uma bebida tradicional maranhense.

Feita à base de mandioca, ela chama a atenção pela cor roxa, possível após a cachaça feita artesanalmente ser fervida com folhas de tangerina. Essa é uma estratégia para diferenciá-la das demais bebidas existentes no mercado. Outro fator que também chama a atenção é o teor alcoólico alto. Criada por índios,

reza a lenda que, se a pessoa toma a Tiquira e em seguida tomar banho, o nível de álcool pode aumentar e a pessoa pode fi car extremamente bêbada.

Quem tem receio de experimentar a aguardente maranhense pura, pode degustá-la em versões mais refi nadas, misturada com frutas e até mesmo com outras bebidas alcoólicas.

O barman Victor Levi, do Restaurante Recoleta, que trabalha há 10 anos elaborando drinks e coquetéis, pontua que a tiquira merece ser explorada, porém, muita gente acha que ela não é feita da forma

adequada e acabam deixando-a de lado. “A tiquira fi ca próxima à cachaça, mas é uma aguardente ideal para fazer drinks como a caipirinha. Mesmo sendo feita no Maranhão, as pessoas acreditam que a produção não leva os cuidados necessários que se deve ter com destilados, mas ela é daqui e temos que explorar e inovar com coquetéis como a “Tiquira Formosa”, que tem mamão e se torna algo bem nordestino”.

Os drinks com a tiquira são marcantes e a aguardente consegue sempre ter destaque por ser forte, e seu sabor sempre vai sobressair.

Ingredientes50ml de Tiquira1 limão siciliano2 colheres de sopa de açúcar8 folhas de hortelãUma rodela fi na de gengibre Gelo

Modo de preparo Em uma coqueteleira, coloque o limão cortado em pedaços, o açúcar e macere – amasse dentro do copo. Em seguida, acrescente as folhas de hortelã, o gengibre e a tiquira e macere rapidamente, sem muita força

para não machucar muito as folhas da hortelã. Acrescente o gelo e sacuda bem a coquete-leira até gelar. Na taça, acres-cente um punhado de hortelã no fundo do copo e acrescente a bebida e sirva em seguida. Na decoração, podem ser usadas folhas de hortelã ou o limão. “Neste caso se deve macerar bem os ingredientes, mas tendo o cuidado de deixar as folhas de hortelã mais inteiras para que o sabor forte das folhas não interfi ra no resultado fi -nal da bebida”, explica Levi.

MulinhaCinco receitas de coquetéis que vão te surpreender

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FOTOS: PAULO MALHEIROS/POIMPARCIAL

barman Victor Levi

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IngredientesMetade de uma manga-rosa2 colheres de sopa de açúcar8 folhas de manjericãoUma rodela fi na de gengibre50ml de tiquiraGelo

Modo de preparo Corte a metade da manga em cubos e sem a casca coloque dentro da coqueteleira, acrescente o açúcar e macere bem. Acrescente as folhas de manjericão, o gengibre, a dose de tiquira e o gelo e sacuda a coqueteleira. Sirva em seguida.Perfeito para o verão, o coquetel com a manga é bem tropi-cal. Agradável de beber e um pouco doce por causa da fru-ta que forma um contraponto a ardência da água ardente.

Ingredientes50ml de Cointreau (Licor fi no de laranja)½ de TiquiraSuco de uma lima da Pérsia Xarope de laranjaGelo

Modo de preparo Primeiro resfrie a taça específi ca para coquetéis, enchendo-a de gelo. Na coqueteleira, coloque licor de laranja, a Tiquira, o suco de lima da Pérsia e gelo, bata bem. Em seguida, retire o gelo da taça e coloque o drink. Faça uma tira da casca da lima e passe na borda da taça, deixando-a dentro, e fi nalize com o xarope, que, apesar de ser de laranja, tem cor azul e dá um charme na bebida.

Tiquira Espelho

Tiquira Marina

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Ingredientes50ml de tiquira20ml de xarope de tangerina30ml de suco natural de laranja10ml de licor de morango1 laranjaGelo

Modo de preparo Na coqueteleira, coloque o xarope de tangerina, tiquira, suco de laranja e o gelo e sacuda até a coqueteleira ge-lar. Leve a mistura para o copo e fi nalize com o licor de morango. Para decorar, coloque um pedaço da laranja na borda do copo e sirva em seguida.

Ingredientes1/3 de mamão tipo formosa em cubos2 colheres de açúcar mascavo40ml de tiquira Gelo

Modo de preparo Na coqueteleira, coloque o mamão e o açúcar e macere, em seguida, acrescente a tiquira e o gelo, sacuda bem e sirva.Essa é uma mistura bem nordestina. Nesse caso, o sabor não é tão forte e quase não é possível sentir o gosto do mamão que, nesse caso, dá leveza ao drink.

Tiquira Sunrise

Tiquira Formosa

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{Grupo de estudos identifica que pratos maranhenses ainda são pouco

presentes nos restaurantes de São Luís

Tipicamente fora da mesa

Linda Rodrigues, coor-denadora do grupo de pesquisa da UFMA

A máxima da preservação é o conhecimento, eu só preservo o que eu me identifico e isso faz com que sua permanência se estenda ao longo das nossas vidas e a cultura vai transmitindo de geração a geração“

Lisiane Martins

Quais os restaurantes que você conhece que vendem comi-da tipicamente maranhen-se? Ou que agrega de alguma

forma um item da gastronomia local no cardápio, transformando o tradi-cional em algo novo e fazendo valer a

máxima da cozinha contemporânea? Não é muito fácil fazer a seleção,

pois, quer seja para inovar ou para atender ao desejo dos clientes, muitos restaurantes escolhem oferecer pra-tos distantes da cultura maranhense. Isso ocorre em parte pelo preconceito com os produtos locais e pelo desin-teresse cultural, como explica Linda

Rodrigues, coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Identidades Culturais da Gastronomia Maranhen-se formado por professoras e alunas de Hotelaria e Turismo da Universi-dade Federal do Maranhão (UFMA).

“Entendemos que precisamos de políticas públicas, incentivo e inves-timento na área de alimentos e be-

bidas. Pois, quando a comida local é degustada, ela recebe muitos elogios e adeptos fiéis”, diz Linda, que acres-centa ainda: “A máxima da preserva-ção é o conhecimento, eu só preservo o que eu me identifico e isso faz com que sua permanência se estenda ao longo das nossas vidas e a cultura vai transmitindo de geração a geração”.

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{{O MARANHENSE TEM MUITO DISSO,

ELE COME QUALQUER COMIDA ESTRANGEIRA, MAS SEMPRE VALORIZA

O QUE É DA TERRA DELE

Identidade gastronômica

Além de conhecer, é necessá-rio ter a percepção que, de acordo com as pesquisadoras, pode estar em atitudes simples como utilizar os ingredientes naturalmente ma-ranhenses e manter os nomes de pratos, como a juçara ao invés de açaí e jerimum ao invés de abóbora, ajudando a sustentar a identidade local, o que não quer dizer que a comida não é apreciada. “Acho que a comida é valorizada sim, embora alguns comerciantes insistam em não ofertá-la e, quando o fazem, têm como retorno uma boa acei-tação de seu consumidor”, pontua Ana Letícia Burite, mestre em cul-tura e sociedade.

Grupo de Estudo e Pesquisa em Identidades Culturais da Gastronomia Maranhense

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Incentivos públicos podem aju-dar a mudar essa realidade através de uma divulgação maior da gas-tronomia local e a percepção da re-lação estreita entre as receitas de pratos maranhenses e os costumes alimentares que têm influência di-reta do ecossistema em que os pro-dutores e a comunidade estão in-seridos, e esse talvez seja o início da formação dessa identidade tão rica e diversificada, como explica Marilene Sabino, mestre em sus-tentabilidade e ecossistemas. “Os hábitos alimentares têm tudo a ver com o ecossistema onde o homem está inserido, um exemplo é o ecos-sistema de litoral, como é o nosso caso, a gente vê uma extrema rela-ção com a gastronomia baseada em peixes e mariscos. Quando a gente

vai para o interior do estado, obser-vamos outros hábitos, como o con-sumo frequente de peixe da água doce, farinha d’água, além de ou-tras relações como o pato ou a gali-nha ao molho pardo, por exemplo. O nosso grupo analisa todas essas relações para que possamos abrir mais os olhos para essa importan-te questão”.

“Quando falamos em valorizar, não quer dizer que a pessoa vá se fechar para a cultura de fora, ela pode comer um hot-dog, um fast-food, mas a pessoa sempre vai ter aquela comida como referência, co-mida da avó, aquela coisa cultural, e o maranhense tem muito disso, ele come qualquer comida estran-geira, mas sempre valoriza o que é da terra dele”, finaliza Ana Burite.

Galinha ao molho pardo

Juçara com farinha

Peixe da água doce , curimatá

Cuxá e camarão

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Serviço:

do João do CaldoA simplicidade e o sabor

{As receitas são segredo na lanchonete que funciona há mais de 40 anos

Se lamentamos pelo segredo das receitas, temos de concordar sobre o ótimo tratamento recebido por to-dos. Da vendedora de loja próxima ao juiz, do político ao professor, do idoso à criança, todos são recebidos com um sorriso e encaminhados pra algum lugar nas mesas de uso coletivo.

Com uma pequena porta e janela de cor azul na Rua do Sol, a lanchonete tem apenas oito mesas que

são utilizadas coletivamente. Ao entrar, o proprietário já oferece um lugar vago, apresenta seus novos com-panheiros de mesa e atende rapidamente.

“O espaço é pequeno, mas o coração é grande. Aqui é uma casa de amigos! Você chega, senta ao lado de um velho conhecido ou toma um caldo conversando com alguém que nunca viu na vida, mas pode surgir uma ami-zade. Aqui todos são tratados de forma igual”, explica.

Samir Aranha

Uma das mais antigas lan-chonetes do Centro de São Luís, com mais de 40 anos em funcionamento inin-

terrupto, a “João do Caldo” é consi-derada, por cada um dos seus fiéis clientes, um patrimônio da gastro-nomia popular maranhense.

Comandada pelo simpático João Gomes Ramos, ou simples-mente “Seu João do Caldo”, em com-panhia da esposa, Vilena Ramos, o local é parada obrigatória a todos que desejam matar a fome, curar a ressaca ou apenas se refrescar do intenso calor após uma caminha-da nas centenárias ruas históricas.

Como antecipa o nome do es-tabelecimento, a pedida é experi-mentar um dos caldos da casa. São servidas três opções diariamente – mariscada, caldo de carne com ovos e caldo de peixe – os outros sabores

são oferecidos de acordo com o pe-ríodo do ano e da disponibilidade dos fornecedores, como adianta o dono do estabelecimento.

Mariscada do JoãoFeito com um mistura de ta-

riobas, sururus, sarnambis, os-tras, camarões e peixe desfiado, a mariscada é o caldo mais pedi-do, vendido a partir de R$ 10,00. Para acompanhar, a sugestão é

um ou dois pastéis árabes - sal-gado recheado de carne e assado ao forno, que é outra febre entre a clientela -, molho de pimen-ta com limão artesanal da casa e um dos sucos de frutas da esta-ção. Apesar de dizer que não há segredos em suas receitas, João não revela nem o modo de pre-paro de suas iguarias, nem o vo-lume de vendas diárias. “Não há segredos, todo caldo bem tempe-radinho fica gostoso. Não posso te dizer como eu faço, pois você fará em casa e me abandona. Se disser quanto eu vendo, pesso-as invejosas podem colocar olho. Meu segredo é tratar todo mundo bem”, diz, um tanto enigmático, para em seguida abrir um riso lar-go. Além dos caldos, a lanchone-te ainda oferece em seu cardápio diversas opções de salgados, su-cos variados, refrigerantes, água mineral e café.

• Localização: Rua do Sol, 135, Centro.• Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Sábado, das 8h às 14h.• Preços: Caldo Mariscada: R$ 10,00 (Pequeno) R$ 12,00 (Grande); Pastel Árabe: R$ 3,00; Suco de fruta da estação (300ml): R$ 5,00.

FOTOS: PAULO MALHEIROS

Ambiente democrático

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Pintado com molho de pimentão

O fino sabor

Peixes da água doce podem ser o ingrediente principal de receitas requintadas

dos rios FOTO

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Lisiane Martins

Em São Luís, os peixes da água salgada fazem mui-to sucesso e são mais consumidos que os de água doce. A explicação é obvia, a capital está localizada no litoral e esse detalhe faz toda a diferença, pois

facilita o acesso ao produto. Mas, além disso, tem a ques-tão da desvalorização dos peixes de água doce pela grande maioria. É até difícil encontrar um restaurante que tenha receita com esse tipo de peixe por aqui.

As espécies de peixe de água doce são inúmeras, al-gumas têm escama, outras couro, muita espinha, e tam-bém há muitas receitas e maneiras de se preparar o pei-xe. Barato, o peixe da água doce é facilmente encontrado e pode ser o principal ingrediente de receitas requintadas que fogem ao tradicional e que levam molhos delicados e cheios de sabor.

Para mostrar que é possível, o chef Júnior Belém pre-parou uma receita com pintado, peixe de couro servido normalmente cozido, e a tilápia, peixe de escama que cai muito bem grelhado. A apresentação também conta mui-to na hora de servir, por isso, fique atento às dicas do chef.

Ingredientes Postas de pintado, mas nesse caso sem a espinha do meio½ cebola30g de mix de vegetais (abobrinha e ce-noura) 30ml de vinho branco5g de pimenta calabresa50ml de leite de coco1 pimentão vermelho15g de alhoCheiro-verde a gostoSal a gostoLimão

Chef JúniorBelem

Molho a base de pimentão Bata o pimentão in natura com alho e cheiro-verde e reserve. Modo de preparo do PintadoEmuma panela, coloque o molho de pimentão, cebola, os vegetais, alho e refogue no vinho bran-co. Em seguida, coloque o peixe e deixe cozinhar. Após o cozimento, acrescente um pouco de ca-labresa e o leite de coco para que o molho fique mais claro e o sabor do pimentão não fique tão forte. Finalize com cheiro-verde e uma fatia de limão para decorar e sirva.

Tempo de preparo: 15 minutos.

Pintado com molho de pimentão

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{ Barato, o peixe da água doce é facilmente encontrado e pode ser o principal ingrediente de receitas requintadas que fogem ao tradicional e que levam molhos delicados e cheios de sabor

Tilápia grelhada

Tilápia grelhadaIngredientes4 filés de Tilápia sem a espinha principal1 batata inglesa Meia peça de alho-poró1 limão siciliano½ cebola roxaCebolinha a gosto3 dentes de alhoSal a gastoPimenta-do-reino a gostoAzeiteCreme de leite

Modo de preparo Tilápia grelhada

Tempere o peixe com sal, pi-menta-do-reino e azeite, faça incisões nos filés para que a coc-ção seja mais rápida e o peixe não encolha ou curve enquanto está sendo grelhado. Batatas no alho-poróCorte a batata em julienne e co-zinhe. Após o cozimento puxe a batata na manteiga com alho-poró, em seguida acrescente as quatro fatias de limão siciliano para que possam caramelizar, acrescente cebola-roxa e fina-liza com cebolinha e sirva no prato embaixo dos filés de ti-

lápia grelhada.Molho de alho com perfume de tangerinaCozinhe os dentes de alho pelo menos quatro vezes em água rápida, para que possam per-der a acidez e em seguida leve ao fogo com creme de leite e deixe cozinhar e logo após bata no liquidificador e finalize com sal e pimenta do reino e espre-ma uma tangerina no final para adocicar levemente o creme, que vai decorar o prato para em seguida servir. Tempo de preparo de 8 a 10 minutos.

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{Çá-Vá Gastrô Bar, no Olho d’Água, alia descontração com boa gastronomia em ambiente simpático e aconchegante

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O lado bar de ser gastrô

PROVAMOS

Da Redação

Se você for ao Çá-Vá Gastrô Bar, no Olho d’Água, elimine a expectativa de expe-rimentar um autêntico bistrô francês em São Luís do Maranhão. Ele é, diga-

mos, mais que isso. O pequeno e simpático restaurante idealizado pelo atencioso chef Rafael Libério representa bem alguns can-tos da Europa, da decoração ao cardápio. E atende com criatividade à clientela que de-seja degustar bons pratos num clima amis-toso e descontraído.

O Você, Gastrô esteve por lá em duas oca-siões. Fomos, pela segunda vez, dispostos a eliminar uma primeira experiência razoável - com cortes de carne fora do ponto, pratos com escassez de frutos do mar e uma burra-ta mal apresentada. E dessa vez acertamos. Escolhemos o clima ideal: descontração com alta gastronomia.

Steak Tartar

{ {O PEQUENO E SIMPÁTICO RESTAURANTE IDEALIZADO PELO ATENCIOSO CHEF RAFAEL LIBÉRIO REPRESENTA BEM

ALGUNS CANTOS DA EUROPA

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Acesso O bistrô fica localizado na Galeria Bandeira, Olho d’Água. Não tem estacionamento próprio, mas há oferta de vagas.

Critérios de avaliação

Vale a pena Pela simpatia no atendimento, comida de qualidade e preço justo. Talvez um dos mais justos dos contemporâneos de São Luís.

Pratos:Saborosos, criativos, rápidos no serviço.

AtendimentoGarçons simpáticos, mas sem suficiente conhecimento de gastronomia - um deles não soube reconhecer a lula, por exemplo.

AmbienteDescolado, mistura o moderno com o clássico. Clima de bar refinado. Ótimo para casais jovens ou quem quer aliar a descontração com a boa gastronomia.

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Em meio a mousses, tiramissu, brulee e tartal-leti, uma sobremesa salta aos olhos já na leitura do

cardápio: o Pote Pourri (R$ 22). A criatividade vai além do nome. E a descri-ção (“Uma incrível sobre-

mesa com tudo que há de bom!”) é justíssima. A

receita traz sorvete, peda-ços de bolo de chocolate,

calda de chocolate, coulis de morango e farofa doce.

Tudo bem organizado e servido em um... pote!

Hummmm... Dali em diante, a agra-

dável experiência tornou-se marcante. Ao experi-

mentar o lado bar de ser gastrô, descobrimos a

real vocação do Çá-Vá: comida criativa com des-contração e muita potên-

cia nas entradas. Por lá, vale se arriscar em tudo.

Mas parar já no começo é uma ótima pedida.

O cardápio Sobremesa

As entradas

De acesso fácil para carros, as pouco mais de 10 mesas do estiloso Çá-Vá exigem reser-va para os dias mais disputados. E também uma boa estratégia para explorar o cardápio do chef Libério. São quatro fases: ‘Pra come-çar’ (entradas), ‘Pra satisfazer’ (pratos prin-cipais), ‘Pra ser feliz’ (sanduíches da casa) e ‘A vida é doce’ (sobremesas), sem contar as opções hambúrguer gourmet.

Atacamos a primeira e a última fase para explorar o lado Gastrô (do) Bar do Çá-Vá. Degustamos um bom vinho (português), três entradas e finalizamos com uma so-bremesa para adocicar a vida.

Das cinco pedidas, fomos bem em to-das, com algumas ressalvas. A modesta carta de vinhos traz poucos e bons títulos a um preço justo - se gostar de drinks, também há ótimas opções.

Na primeira entrada - Lulas Çá-Vá (R$ 25,50) -, fomos de lulas saltea-das com pancetta artesanal, servida em um chips de batata-doce e picles de rabanete. Uma mistura pra lá de criativa e saborosa. O ponto fraco: a lula, rara no prato, perde o protago-nismo e frustra os apaixonados pela iguaria. O sabor acaba dominado pela pancetta e o chips de batata-doce.

Na segunda entrada da noite - Pan-cettas Fritas (R$ 23) -, fomos surpre-endidos pela virilidade da barriga de

porco com cortes generosos, servi-dos com uma ótima geleia de pimen-ta caseira. Faltou um pouquinho de crocância e suculência, ok. Mas isso não elimina o ótimo custo-benefício do prato.

Pra finalizar - as entradas -, esco-lhemos um Steak Tartar (R$ 29) servi-do com mostarda dijon, cebola-roxa e alcaparras, acompanhado de chips de batata-doce. Mesmo com mos-tarda em excesso, o sabor e texturas agradaram.

Lulas Çá-Vá

LULAS ÇÁ-VÁ LULAS SALTEADAS COM PANCETTA ARTESANAL, SERVIDA EM UM CHIPS

DE BATATA-DOCE E PICLES DE RABANETE

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{Combinado BH, Filé na Pedra,

Pasteizinhos entre outras delícias que

tornam a ida ao boteco ainda mais

agradável

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de botecoPorções

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Bebida boa e petiscos saborosos são a combinação perfeita para a reunião en-tre amigos em bares ou botecos espa-lhados pela cidade. Pra lá de especiais,

as comidas desses estabelecimentos sempre têm um sabor particular, que deixa o gostinho

de quero mais, após cada porção. Atraentes por reunir um pouco do que há

de melhor na gastronomia local, esses locais, além de vender sabor, passam também a criati-vidade do chef ou cozinheiro da casa que quer simplicidade sem oferecer mais do mesmo.

Selecionamos seis opções deliciosas para a sua próxima reunião com os amigos.

Combinado BHBem harmonizado, o Combinado BH foi

incluído recentemente no cardápio do Papo de Boteco. A sugestão é uma explosão de

sabores e leva linguiça mineira defumada, carne de sol de lombinho suíno, farofa de

coração de frango, torresmo pururuca, macaxeira frita com parmesão e manteiga

de garrafa aromatizada com ervas finas. Tudo em porções separadas, mas que fazem

parte do combinado que serve de três a quatro pessoas e custa R$ 49,99.

“As pessoas que procuram os botecos hoje querem variedade e alternativas

diferentes. Elas saíram do automático de chegar a um bar e pedir filé com fritas. A

ideia dos combinados foi despertar novos sabores nas pessoas e dar várias opções em

um único prato para os clientes”, pontua o chef Gustavo Araújo.

Papo de Boteco Oficial - Amsterdã Center, na Avenida Mário Andreazza, nº

03, loja 01, Turu. Funcionamento: Terça a sábado, a partir das 18h; segunda a sexta a casa está aberta para almoço comercial

self-service.

Filé na PedraNo badalado Nosso Canto, uma das boas pedidas é o Filé na Pedra, com lâminas de filé mignon, puxadas na cebola com requeijão e mozarela. Servido com os famosos pães de alho da casa, o prato é vendido por R$ 44, 90 e serve de duas a três pessoas.Nosso Canto – Rua 85 nº 28 Planalto Vinhais.

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{ Pastelin da Cozinha de RoseInovar é sempre necessário para que os clientes possam ter outras opções para a degustação. Na Cozinha De Rose, é possível encontrar uma versão do tradicional pastelzinho de boteco, mas, nesse caso, o recheio está do lado de fora da massa. O Pastelin é um pastelzinho invertido com recheio de linguiça toscana caseira ou requeijão. A porção com oito unidades é vendida por R$ 24, 90. A receita é criação da chef Paula De Rose. “Todo mundo gosta de pastelzinho e ele é sucesso em qualquer boteco, mas eu quis inovar, eu tirei o recheio de dentro e coloquei para fora e tem sido um sucesso”, acrescenta. Cozinha De Rose - Rua 85, quadra 02, nº 28, Planalto Vinhais. Atendimento de terça a domingo, das 18h à 0h.

Comida típica brasileira, o Frango à Passarinho do Quiosque Chopp Brahma

da Avenida Aririzal é uma das opções mais pedidas por quem visita o bar. A porção crocante é feita com iscas de

sobrecoxas desossadas fritas e puxadas no alho e salsa para acentuar o sabor. É

vendida por R$ 29,90.Quiosque Chopp Brahma - Avenida

Aririzal. Horário de atendimento de segunda-feira a sábado, das 18h às 2h.

Pasteizinhos

Minibolinho Nordestino

Frango à Passarinho

Tradicionais e crocantes, os Pasteizinhos são sempre uma boa pedida. O Boteco Samba, Cerveja e Futebol faz questão de manter no cardápio a opção com 10 unidades

que é servida com recheios de carne e queijo e, para tornar o petisco mais gostoso, acompanha uma geleia de pimenta à base de abacaxi. A pedida

sai por R$ 21.O Boteco Samba, Cerveja e

Futebol - Recanto do Vinhais, Avenida Antares, nº 812 - agradece!

Funcionamento: Quarta-feira a domingo, das 18h à 0h.

A receita, que leva macaxeira, carne de sol e manteiga de garrafa, faz sucesso no Salomé Bar. Apesar de levar o nome de Minibolinho, as unidades não são tão pequenas assim e a porção bem servida leva

20 unidades por R$ 31,90. Salomé Bar – Lagoa da Jansen. Horário de atendimento de quarta a quinta-feira, das 18h à 1h; sexta a sábado,

das 18h às 3h; e nos domingos, das 16h à 0h.

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{O prato sofisticado pode ser preparado em casa e tornar a

refeição entre família ainda mais especial

São Luís, domingo, 8 de janeiro de 2017 15

LagostaCaribenha

DIVULGAÇÃO

Difícil resistir ao sabor especial de uma lagosta. Se, mesmo quando apenas passada na mantei-ga, já provoca elogios, imagina quando elabora-da pelo chef Lúcio Diniz, do Gaia Restaurante,

especialista em pratos mais sofisticados. A receita da

iguaria, que não consta no cardápio da casa, foi criada especialmente para o “Você, Gastrô” para que você pos-sa fazer em casa, seguindo a receita ao lado da lagosta caribenha grelhada, servida com risoto de alho poró, aromatizado com espuma cítrica de limão siciliano.

Lagosta caribenha

Ingredientes:250g arroz arbóreo pré-cozido

1 xc de caldo de legumes40g alho-poró fatiado

30g cebola picadaSal

Pimenta 30g manteiga

40g queijo parmesão raladoEspuma de limão siciliano

1 colher de chá de azeite de oliva400g lagostinha.

Modo de preparo:Em uma panela levemente

aquecida coloque fios de azeite, depois a cebola picada e o

alho-poró deixe cozinhar por um minuto. Acrescente o arroz arbóreo e o caldo de legumes e deixe no fogo por três minutos. Grelhe a lagostinha com sal a gosto e pimenta do reino, logo

após leve ao forno a 190 graus por cerca de três minutos.

Enquanto a lagostinha está no forno finalize o risoto aquecendo

na manteiga, queijo parmesão ralado, pimenta e sal a gosto, bata o risoto até que fiquei a textura de

cremosidade.Sirva o risoto juntamente com a lagostinha e aromatize com

espuma de limão siciliano.O prato serve duas pessoas e pode ser acompanhado com um vinho

branco ou tinto.

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São Luís, domingo, 8 de janeiro de 201716

GASTRÔilha

{ {Wcarnes PrimeCriada pelo grupo Guimarães, que há 30 anos está no mercado, a nova boutique de carnes em São Luís

traz peças nobres de raças de destaque como Angus, Red Angus, a japonesa Wagyu, entre outras. Além de cortes especiais também de suínos, ovinos, caprinos, a loja oferece linguiças, pães, queijos, especiarias e

acessórios para churrasco e até itens de decoração com o tema.

Jantar a quatro mãos no Thai

Um jantar a quatro mãos vai movimentar o restaurante Thai Cozi-nha Contemporânea e Japonesa, na noite do próximo dia 19 de ja-neiro. Isto porque o chef da casa, Allan Patrício, irá receber a cake

designer que está entre os grandes nomes do ramo de docerias na-cionalmente, Lia Quinderé, vencedora do prêmio Gula de Melhor

Doceria do Brasil em 2015. A ocasião contará com um cardápio ex-clusivo para os clientes que contratarem o serviço. Três entradas

abrem o jantar, seguidos de dois pratos principais, sob supervisão do chef. Já a sobremesa ficará a cargo da Quinderé.

Exclusivo para vegetarianos

A Stay Hamburgueria, que há três anos está no mercado de São Luís e já tem sugestões sem carne no menu, no mês de fevereiro vai ampliar as opções

de sanduíches, panquecas, entre outros itens veganos e vegetarianos com carne

de soja, jaca e glúten e lançar um cardápio exclusivo. O preço dos sanduíches vão variar entre R$18 a R$25. O cardápio

tradicional da casa de hambúrgueres com carne vermelha permanece.

Quem é o chef?>> DANIEL ROMY, CHEZ ROMY

Fiel à cozinha francesa, o chef suíço Daniel tem mais de 40 anos de profissão

e uma vasta experiência profissional, principalmente como chef em hotéis de

luxo. No início da carreira veio para o Brasil e trabalhou no Rio Janeiro, em 1976 chegou a São Luís, onde trabalhou no extinto Hotel

Quatro Rodas por dois anos. Passado esse período, atuou como chef de cozinha em

hotéis pela Jamaica, Republica Dominicana e na Suíça por 11 anos, onde liderou uma

cozinha com 50 cozinheiros. Após esse período, ele e a esposa maranhense já com

dois filhos resolveram fincar raízes na capital maranhense, onde há nove anos abriram o

Chez Romy Restaurante. Com uma proposta que mistura

aconchego e requinte, o chef perfeccionista faz questão de ser fiel às receitas que serve no restaurante sem mudar absolutamente

nada e o sabor permaneça sempre o mesmo. Dentre todas as nossas especialidades,

alguns pratos e molhos se destacam: Tartare de filé mignon, Lasanha de Camarões com Curry Verde, Filet Mignon Petit Casseroles

com molho choron.

O maranhense Matheus Lobato foi

eleito o melhor garçom entre competidores de nove estados que

participaram do desafio dos avaliadores da categoria Serviço de Restaurante

das Competições Senac de Educação Profissional. O garçom participou da

terceira etapa do evento que seguiu de 28 de novembro até 2 de dezembro,

no Espírito Santo.

O melhor garçom

KARLOS GEROMY/ O IMPARCIAL

O ‘Armazém Burguer & Cervejas Especiais’ foi eleita a melhor hamburgueria gourmet de São Luís pelos

internautas do site ‘Você, Gastrô’. A primeira enquete da página ficou no ar durante uma semana e teve 3.825 votos.

A hamburgueria campeã teve 870 votos.

A melhor hamburgueria gourmet

KARLOS GEROMY/ O IMPARCIAL