Quarta-feira, 20 de junho de 2012 Ano: XXI - Nº 4.942Site: www.ptnacamara.org.br Twitter: @ptnacamara E-mail: pauta@informes.org.br

Fechamento: 19/06/12 às 23h55

Paulo Teixeira propõe que CPMIouça juiz ameaçado de morte

O deputado PPPPPaulo Taulo Taulo Taulo Taulo Teixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP), vice-presidenteda Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) queinvestiga a organização criminosa chefiada pelocontraventor Carlinhos Cachoeira, apresentou ontemrequerimento propondo que o juiz federal Paulo AugustoMoreira Lima seja ouvido pela comissão.

Na semana passada, o magistrado pediuafastamento da operação Monte Carlo, que investiga aorganização de Cachoeira, alegando ter recebido ameaçasde morte e justificando estar com problemas de saúdeque o impediriam de prosseguir conduzindo o processo.

Para o deputado Paulo Teixeira, as ameaças

constituem “uma afronta à democracia e ao Estadobrasileiro” e podem prejudicar as investigações judiciaiscontra a organização criminosa, bem como atrapalharos trabalhos da CPMI. “Um juiz federal ser ameaçado éum fato gravíssimo que não podemos aceitar. Pedireiprovidências para que ele seja protegido”, afirmou oparlamentar na sua página do Twitter.

“É imprescindível que a CPMI ouça o juiz ameaçado,inclusive porque ele suspeita que já teriam ocorridoassassinatos em decorrência das investigações que aoperação Monte Carlo realizou. Precisamos ouvi-lo,mesmo que seja num depoimento secreto, reservadoapenas aos parlamentares”, disse Teixeira.

SuspeiçãoSuspeiçãoSuspeiçãoSuspeiçãoSuspeição – Paulo Teixeira protocolou outrorequerimento, também ontem, solicitando que o ConselhoNacional de Justiça (CNJ) apure se existem relações entreo juiz Leão Aparecido Alves, que substituiu Paulo AugustoMoreira Lima, e a organização de Carlinhos Cachoeira.

Notícias da imprensa dão conta de que o juiz Alvespossui relações com um dos réus da operação Monte Carlo– José Olímpio Queiroga Neto, acusado de comandar aexploração de jogos ilegais no entorno do Distrito Federal.Além disso, um dos telefones do magistrado apareceuem interceptações telefônicas da operação, fato jáconfirmado, inclusive, pela corregedora nacional deJustiça, ministra Eliana Calmon.

Líderes querem alternativapara tramitação de MPse defendem soberania

O líder do governo na Câmara, deputadoArlindo Chinaglia (PTArlindo Chinaglia (PTArlindo Chinaglia (PTArlindo Chinaglia (PTArlindo Chinaglia (PT-----SP),SP),SP),SP),SP), e o líder do PT na Câmara,deputado Jilmar TJilmar TJilmar TJilmar TJilmar Tatto (SP)atto (SP)atto (SP)atto (SP)atto (SP), questionaram a decisãoda Mesa Diretora anunciada ontem pelo presidenteda Casa, deputado Marco Maia (PTMarco Maia (PTMarco Maia (PTMarco Maia (PTMarco Maia (PT-RS), -RS), -RS), -RS), -RS), acerca datramitação de medidas provisórias (MPs).

De acordo com o anúncio, a partir do novorito decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF),as MPs não poderão mais receber parecer emplenário. Isso porque, pela nova regra, elas devemser analisadas por uma comissão de deputados esenadores, antes de chegar ao plenário, quedeverá votar o parecer aprovado pelo colegiado.

Arlindo Chinaglia defendeu a criação de umgrupo de trabalho para elaborar uma propostade emenda à Constituição (PEC) revisando oprocesso legislativo das MPs. “Não consigoassimilar que uma comissão tome uma decisãoque o plenário da Câmara e o plenário do Senadonão poderão alterar. A comissão tem mais poderque o plenário”, criticou Chinaglia.

O líder do PT, Jilmar Tatto, reiterou anecessidade de buscar uma alternativa que garantaa “prerrogativa de voto” ao parlamentar. “É precisodebater esse assunto à luz do que foi decididopelo STF, para que os deputados possam exercerseu direito na plenitude, sem cerceamento nopoder de decisão do voto da MP e das emendas.O plenário é soberano e ninguém pode representaro deputado na hora de votar”, ressaltou o líder.

Nova tramitaçãoNova tramitaçãoNova tramitaçãoNova tramitaçãoNova tramitação – Em março deste ano, umadecisão do Supremo Tribunal Federal definiu queas MPs precisam ser analisadas por uma comissãomista de deputados e senadores, como prevê aConstituição, antes de serem apreciadas pelaCâmara e pelo Senado.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovouontem o projeto de resolução (PRC 111/12), de autoriado deputado José Mentor (PT-SPJosé Mentor (PT-SPJosé Mentor (PT-SPJosé Mentor (PT-SPJosé Mentor (PT-SP), que modificadispositivos do Regimento Interno da Câmara, parainstituir a Comissão Permanente de Consolidação das Leis.

José Mentor, atual presidente do Grupo de Trabalhode Consolidação das Leis, explicou a importância datransformação do grupo em comissão permanente,destacando que o colegiado analisa atualmente 25projetos de consolidação. “É fundamental que o grupotenha uma classificação mais sistemática na estruturada Casa para dar efetividade ao seu trabalho e paraagilizar suas ações”, afirmou.

O relator da proposta, deputado Alessandro MolonAlessandro MolonAlessandro MolonAlessandro MolonAlessandro Molon(PT-RJ)(PT-RJ)(PT-RJ)(PT-RJ)(PT-RJ), afirmou em seu parecer que a Comissão é

CCJ aprova Comissão de Consolidação das Leis

necessária, “seja pela importância dos projetos para aeficácia do ordenamento jurídico e do próprio Estado deDireito, seja pelo volume de trabalho que demanda umnovo e mais condizente tratamento”.

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Líder da Bancada: Líder da Bancada: Líder da Bancada: Líder da Bancada: Líder da Bancada: Deputado Jilmar Tatto (SP)Chefe de Gabinete:Chefe de Gabinete:Chefe de Gabinete:Chefe de Gabinete:Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa: Denise Camarano (Editora-chefe); Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) - Editores: Editores: Editores: Editores: Editores: Vânia Rodrigues e Tarciano RicartoRRRRRedação:edação:edação:edação:edação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Ivana Figueiredo , Rogério Tomaz Jr., Tarciano Ricarto e Vânia Rodrigues - Rádio PTRádio PTRádio PTRádio PTRádio PT: : : : : Ana Cláudia Feltrim e Chico Pereira (radio@informes.org(radio@informes.org(radio@informes.org(radio@informes.org(radio@informes.org.br).br).br).br).br) -FFFFFotógrafos: otógrafos: otógrafos: otógrafos: otógrafos: Gustavo Bezerra e Salu Parente - PPPPProjeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráfico: : : : : Sandro Mendes - Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação: Ronaldo Martins e Sandro Mendes - WWWWWeb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico: Cláudia Barreiros - Apoio administrativo:Apoio administrativo:Apoio administrativo:Apoio administrativo:Apoio administrativo: BomfimCabral - Colaboração:Colaboração:Colaboração:Colaboração:Colaboração: assessores dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.O Boletim PT na CâmaraPT na CâmaraPT na CâmaraPT na CâmaraPT na Câmara, antigo Informes, foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.

EXPEDIE

NTE

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O deputado Eudes Xavier (PTEudes Xavier (PTEudes Xavier (PTEudes Xavier (PTEudes Xavier (PT-----CE)CE)CE)CE)CE)lamentou ontem, em plenário, o que chamoude “censura” à prefeita de Fortaleza, LuizianneLins (PT). De acordo com Eudes Xavier, opresidente da Assembleia Legislativa do Estado,Roberto Cláudio (PSB), censurou a exibição, nanoite de segunda-feira (18), do Programa JogoPolítico, que entrevistaria a prefeita LuizianneLins e que seria transmitido ao vivo pela TV OPovo, em sintonia com a TV Assembleia. “Esseé um ato que não cabe em uma democracia. ATV Assembleia é uma concessão pública.Portanto, nunca vetou a entrevista de ninguémem um espaço democrático”, cobrou o petista.

A TV Assembleia, transmissora do Programa,saiu do ar no momento da entrevista da prefeitaLuizianne, alegando problemas técnicos. Para odeputado Eudes Xavier, houve motivação políticapara a censura. “Vamos dar entrada emrequerimento no Ministério das Comunicações eno Observatório das Comunicações para queessa questão seja averiguada. Não pode umaTV pública vetar nenhum cidadão”, ressaltou.

O plenário da Câmara aprovou ontem a medidaprovisória (MP 561/12) que transfere a propriedade deimóveis financiados pelo programa “Minha Casa, MinhaVida” para a mulher, em caso de separação. Segundolevantamento do programa, 47% dos contratos daprimeira etapa do programa foram assinados por mulheres.

A nova regra não será aplicada quando o casaltiver filhos e a guarda deles após a separação for dadaexclusivamente ao pai. O texto aprovado também per-mite que as mulheres de todas as faixas de renda en-

O deputado Henrique Fontana (PT-RS)Henrique Fontana (PT-RS)Henrique Fontana (PT-RS)Henrique Fontana (PT-RS)Henrique Fontana (PT-RS), relatorda comissão especial da reforma política, defendeuem plenário a votação da proposta no colegiado. “Pre-cisamos votar o relatório, que está pronto há três me-ses na comissão, para podermos chamá-lo ao plená-rio e votarmos”, afirmou o relator.

Na avaliação de Fontana, “é cada vez mais atuale necessária” para o País a reforma da estrutura polí-tica. “Chamo de ‘financeirização’ da democracia oprocesso político que vivemos ao longo dos últimosanos. As campanhas estão cada vez mais caras, e écada vez mais difícil o acesso a esse financiamento.Os riscos são cada vez maiores”, disse.

Para o parlamentar, a reforma política deve servotada com o “alicerce fundamental” do financia-mento público de campanha. “O financiamento pú-

O deputado VVVVValmir Assunção (PT-BA)almir Assunção (PT-BA)almir Assunção (PT-BA)almir Assunção (PT-BA)almir Assunção (PT-BA) manifestouapoio, em pronunciamento no plenário, à campanha “Eudefendo a causa indígena!”, lançada na semana passa-da pelo Conselho Indigenista Missionário, vinculado àConferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), emparceria com a Associação de Juízes para a Democracia.“Esse é um esforço para o reconhecimento dos territóriosindígenas do nosso País”, disse Valmir Assunção.

O movimento disponibilizou um manifesto na in-ternet com o intuito de colher o maior número de assi-naturas de pessoas favoráveis à causa indígena. “Omanifesto pede políticas públicas para os povos indíge-

PLENÁRIOPLENÁRIOPLENÁRIOPLENÁRIOPLENÁRIO

Câmara aprova medida que contemplamulher no “Minha Casa, Minha Vida”

trem no “Minha Casa, Minha Vida” sem a necessidadede assinatura dos maridos nos contratos. A medida jáexistia, mas era limitada às mulheres chefes de família,com renda familiar mensal inferior a R$ 1.395,00.

DesastresDesastresDesastresDesastresDesastres – A MP também prevê aumento paraR$ 2 bilhões do teto que o Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) pode concederde subvenção para financiamentos voltados a empre-sários e agricultores atingidos por desastres. A medidasegue para análise do Senado.

NA TRIBUNANA TRIBUNANA TRIBUNANA TRIBUNANA TRIBUNA

Eudes protesta contra“censura” de TV pública

em Fortaleza

blico vai trazer maior igualdade entre os candidatos,além de tranquilidade e independência para as lide-ranças políticas que elegemos”, disse Fontana. Se-gundo acrescentou o petista, a medida vai “diminuirprofundamente o impacto e o papel que tem o podereconômico dentro do processo eleitoral”.

Valmir Assunção divulga campanha em defesa de indígenas

Fontana defende votação da reforma políticacom financiamento público de campanha

nas, efetividade nas demarcações de suas terras, julga-mento urgente das causas indígenas e rejeição à PEC215”, explicou Valmir Assunção. A referida proposta deemenda à Constituição (PEC 215/00) inclui entre ascompetências exclusivas do Congresso Nacional a apro-vação da demarcação de terras indígenas.

Ainda de acordo com Valmir Assunção, a campa-nha circula junto a uma carta direcionada à presiden-ta da República, Dilma Rousseff; ao presidente do Su-premo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Brito, eaos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP),e da Câmara, Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS)Marco Maia (PT-RS).

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Os representantes dos órgãos públicos federaispresentes à audiência pública também apresentaram asações do governo para resolver os conflitos rurais e aexploração ilegal de madeira no Amazonas. Segundo ospresentes, a grande extensão da área e a pouca colaboraçãodo poder público dessas localidades dificultam a resoluçãodo problema. Lábrea, Matupi e Rio do Sono foramconsiderados as áreas mais críticas na região.

Para o chefe da Divisão de Repressão a Crimes contrao Meio Ambiente da Polícia Federal, delegado WellingtonClay Silva, o governo tem tomado as providências possíveis.“Em relação aos crimes ligados ao meio ambiente, a PolíciaFederal realiza desde 2007 as Operações Arco de Fogo eDefesa da Vida na região”, lembrou. Segundo ele, maisde 70 policiais (da PF e da Força Nacional) têm atuadona repressão aos crimes ambientais e na proteção às

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Amazônia: País precisa impedir ação degrileiros e desmatadores na região, diz Dutra

Representantes de movimentos sociais e agentespúblicos, ligados ao governo federal e da Amazônia,debateram ontem os conflitos rurais e a exploração demadeira ilegal que acontecem na região. Durante areunião, foram denunciados casos de violações aosdireitos humanos além de crimes praticados por grileirose madeireiros. A audiência pública, coordenada pelopresidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara,deputado Domingos Dutra (PT-MA)Domingos Dutra (PT-MA)Domingos Dutra (PT-MA)Domingos Dutra (PT-MA)Domingos Dutra (PT-MA), foi realizada emconjunto com a Comissão da Amazônia, IntegraçãoNacional e Desenvolvimento Regional.

“O País, que tem avançado muito na áreaeconômica e social nos últimos anos, não pode permitirque a violência ligada aos crimes de pistolagem,grilagem de terras e extração ilegal de madeiracontinue a ocorrer na Amazônia”, defendeu Dutra. Elecobrou ainda uma ação mais rigorosa das autoridadesda União e do governo do Amazonas para barrar essescrimes que, segundo ele, “também têm ligação com adevastação ambiental na região”.

Em um depoimento emocionado, a lídercamponesa da Associação Deus Proverá (AM),Nilcilene Lima, incluída no programa de proteçãoa testemunhas do governo federal, relatou aviolência que sofreu por denunciar crimes naregião. “Apanhei de grileiros e madeireiros, tiveminha casa queimada, plantação destruída, e jávi vários companheiros serem assassinados porpistoleiros”, denunciou. A líder camponesa, que

vive escondida, afirmou que no Amazonas “nãohá presença do poder público e quem manda naregião são os madeireiros e os pistoleiros”.

Crime ambientalCrime ambientalCrime ambientalCrime ambientalCrime ambiental – Segundo Nilcilene Lima, aviolência “é fruto da ganância de grupos econômicosque expulsam as populações ribeirinhas para lucrarcom a derrubada da floresta”. Além da presença dogoverno na região, por meio de postos policiais, postosde saúde e escolas, a líder camponesa tambémreivindica a criação de uma reserva extrativista nalocalidade do Rio do Sono (AM) como forma de garantira subsistência da população.

Para a representante da Comissão Pastoral daTerra (CPT/AM), Marta Sponton, apenas criar umareserva extrativista não resolve o problema. “O Estadotambém precisa garantir a segurança dos seringueirose moradores dessas localidades, que estão sendoexpulsos de suas terras”, afirmou.

De acordo com a representante da CPT, o atrasona criação dessas reservas estimula a ação de grileiros.“O governo de Roraima, por exemplo, é contra a criação(das reservas). E a demora na criação tambémcontribui para que grileiros tenham mais liberdadepara expulsar moradores”, destacou Sponton.

Representantes do governo federalapontam ações para resolver conflitos

pessoas ameaçadas na região Norte.Em relação à regularização de terras públicas no

Amazonas, alvo de disputas, o representante daSecretaria do Patrimônio da União (SPU), JorgeArzabe, disse que o governo também adotou medidaspara proteger as populações desassistidas. “Criamoscoordenações da SPU em todos estados da região.Também alteramos a forma de regularização de áreasocupadas pelas populações ribeirinhas ao fixarmos em500 metros o raio ao redor da habitação”, explicou.

Já o Diretor de Criação e Manejo das Unidades deConservação do Instituto Chico Mendes (ICMBio), PauloHenrique Carneiro, destacou que, “desde o início doprimeiro governo do ex-presidente Lula, já foramdemarcados 25 milhões de hectares em unidades deconservação”. Essa ação “contribui para inibir a ação

de madeireiros, grileiros e contrabandistas de recursosda nossa biodiversidade”.

Fiscalização Fiscalização Fiscalização Fiscalização Fiscalização – Em relação aos crimes ambientais,o coordenador-geral de Fiscalização do Ibama, RodrigoDutra, apontou que a maior prova da eficiência dafiscalização do setor “é a redução em 77% dodesmatamento na Amazônia nos últimos anos”.Segundo ele, o órgão também tem investido em açõespara eliminar o comércio ilegal de madeiras na região.

PPPPProteçãoroteçãoroteçãoroteçãoroteção – De acordo com o coordenador-geraldo Programa de Proteção aos Defensores de DiretosHumanos da Secretaria de Direitos Humanos daPresidência da República, Igor Martini, a contribuiçãoda pasta para resolver o problema é proteger a vidados denunciantes. “34 pessoas são protegidas peloprograma apenas no estado do Amazonas”, garantiu.

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Pesquisa divulgada pelo IBGE na Conferência dasNações Unidas Rio+20, nesta semana, confirmaque o modelo de desenvolvimento brasileiro ésuperior ao dos demais países emergentes. O Brasilreduziu, nos últimos anos, o ritmo de desmatamentoda Amazônia Legal e de emissão de gás estufa.Aumentou o número de áreas de proteção ambientale avançou no acesso à água, esgoto e coleta de lixo.O País gerou empregos, reduziu a pobreza e diminuiupela metade a mortalidade infantil.

“Esse é o resultado da política de universalizaçãode combate à pobreza adotada pelo governo Lula eintensificada pelo governo Dilma Rousseff, que aomesmo tempo investe na geração de emprego e napreservação ambiental”, avalia o deputado Bohn GassBohn GassBohn GassBohn GassBohn Gass(PT-RS)(PT-RS)(PT-RS)(PT-RS)(PT-RS), secretário Nacional Agrário do PT.

O deputado enfatiza que o Partido dosTrabalhadores assumiu o Brasil com péssimosindicadores sociais, ambientais e econômicos. “Essebalanço do País, apresentado pelo IBGE, mostraclaramente como herdamos o Brasil e como invertemosa lógica de desenvolvimento, optando pelasustentabilidade”, afirma Bohn Gass. Ele ressalta que olema do governo Dilma é “Crescer, incluir e preservar”.

Bohn Gass reconhece, no entanto, que ainda háum longo caminho a percorrer em relação àsdesigualdades socioeconômicas e à preservação do meioambiente. Ele critica também o uso exagerado deagroquímicos no País. “É preciso pisar no acelerador eampliar vários programas para atingirmos as nossasmetas de ter um País rico para todos”, alerta.

IBGE: Indicadores confirmam que Brasil avança rumo ao desenvolvimento sustentável

Amazônia LegalAmazônia LegalAmazônia LegalAmazônia LegalAmazônia Legal - Quem também defendeampliação das ações e programas de inclusão social ede melhoria da qualidade de vida, principalmente naAmazônia Legal, é o deputado Francisco PFrancisco PFrancisco PFrancisco PFrancisco Praciano (PT-raciano (PT-raciano (PT-raciano (PT-raciano (PT-AM)AM)AM)AM)AM), que integra a comitiva oficial do partido naRio+20. Ele reconhece que é louvável o resultadoapresentado pelo IBGE, principalmente em relação àredução da mortalidade infantil e também do

desmatamento da Amazônia. “Mas não dá para baterpalma. Ficar só comemorando. É preciso acelerar, anossa meta tem que ser desmatamento zero,principalmente o desmatamento criminoso. É urgentetambém avançar nas políticas socioeconômicas einclusivas para a população amazônica”, afirma.

O deputado Praciano argumenta que não hácompatibilidade entre preservação ambiental e fome.

- O Brasil reduziu aceleradamente o consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio, superando, inclusive, as metas estabelecidaspara o país no Protocolo de Montreal. Entre 2007 e 2009, houve um pequeno aumento, justificado pelo maior consumo de refrigeradores,condicionadores de ar, espumas, solventes e extintores de incêndio.- Em seis anos, houve a redução de cerca de 77% no desflorestamento bruto anual da Amazônia Legal. Apesar disso, a área desflorestada seaproxima hoje dos 20% do original. Também é crítica a situação dos demais biomas: restam somente 12% da mata atlântica, 95% do pampa, 49%do cerrado, 46% da caatinga e 15% do pantanal.- A fauna brasileira tem 627 espécies ameaçadas de extinção, e a flora, 461. A maioria está na Mata Atlântica, seguida pelo cerrado e pelaAmazônia. A boa notícia é que cresceu o número de Unidades de Conservação (UCs) e de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), nasquais a exploração dos recursos naturais é proibida ou controlada por legislação específica. O país contava, em 2011, com 310 UCs, abrangendo8,8% do território nacional e 574 RPPNs.- O modelo de desenvolvimento da agricultura brasileira, centrado em ganhos de produtividade, tem gerado aumento crescente do uso defertilizantes e agrotóxicos.- Redes de água e esgoto se expandem no País, mas ainda apresentam deficiências Acesso a sistema de abastecimento de água, acesso aesgotamento sanitário e tratamento do esgoto, coleta e destinação final do lixo são os indicadores de saneamento. A análise do acesso à redegeral de água mostra que tem crescido continuamente o percentual da população com abastecimento adequado: 93,1% na zona urbana em2009.- Coleta de lixo para quase toda a população urbana (98,2%), mas com muita desigualdade regional na destinação. O indicador de acesso aserviço de coleta de lixo doméstico apresenta resultados mais favoráveis ao desenvolvimento sustentável que os demais indicadores de saneamento.Em 2009, 98,2% dos moradores em áreas urbanas tiveram seu lixo coletado.

Dimensão Ambiental- As desigualdades regionais, por gênero e cor ou raça ainda se mantêm, apesar dos avanços sociais.- A taxa de mortalidade infantil caiu de 29,7‰ (por mil) em 2000 para 15,6‰ em 2010, uma diminuiçãode 47,5%. As regiões Nordeste e Norte apresentaram taxas superiores à nacional (18,5‰ e 18,1‰,respectivamente), enquanto Sul (12,6‰), Sudeste (13,1‰) e Centroda média brasileira.- Mesmo apresentando tendência de declínio a partir de 1993 (732,8 por 100 mil habitantes), o número deinternações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI) ainda é elevado. Em2010, ocorreram 320,6 casos por 100 mil habitantes, uma redução de aproximadamente 50%.- Percentual da população adulta com ensino fundamental incompleto cai. Entre 1992 e 2009, houveaumento de 59,7% para 85,2% na taxa de frequência bruta à escola dos estudantes de 15 a 17 anos.- Rondônia tem 11,9% de domicílios adequados; no DF são 80,6%. O número de domicílios adequados(com até dois moradores por dormitório e que possuem os serviços de coleta de lixo, abastecimento de águapor rede geral e esgotamento sanitário por rede coletora ou fosse séptica) cresceu entre 1992 e 2009,passando de 36,8% para 56,8%.- Taxas de homicídios do país são elevadas, decorrência da alta e crescente taxa na população masculina.No período de 1992 a 2009, ocorreu um aumento no coeficiente de mortalidade por homicídios, de 19,2para 27,1 homicídios por 100 mil habitantes. O coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte temse mantido elevado durante todo o período. O ano de 2000 registrou o menor número de óbitos por 100mil habitantes da série histórica (17,4), enquanto o ano com maior número de ocorrências foi 1996 (22,6).

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: Indicadores confirmam que Brasil avança rumo ao desenvolvimento sustentável

- As desigualdades regionais, por gênero e cor ou raça ainda se mantêm, apesar dos avanços sociais.- A taxa de mortalidade infantil caiu de 29,7‰ (por mil) em 2000 para 15,6‰ em 2010, uma diminuiçãode 47,5%. As regiões Nordeste e Norte apresentaram taxas superiores à nacional (18,5‰ e 18,1‰,respectivamente), enquanto Sul (12,6‰), Sudeste (13,1‰) e Centro-Oeste (14,2‰) encontram-se abaixoda média brasileira.- Mesmo apresentando tendência de declínio a partir de 1993 (732,8 por 100 mil habitantes), o número deinternações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI) ainda é elevado. Em2010, ocorreram 320,6 casos por 100 mil habitantes, uma redução de aproximadamente 50%.

ercentual da população adulta com ensino fundamental incompleto cai. Entre 1992 e 2009, houveaumento de 59,7% para 85,2% na taxa de frequência bruta à escola dos estudantes de 15 a 17 anos.

ondônia tem 11,9% de domicílios adequados; no DF são 80,6%. O número de domicílios adequados(com até dois moradores por dormitório e que possuem os serviços de coleta de lixo, abastecimento de águapor rede geral e esgotamento sanitário por rede coletora ou fosse séptica) cresceu entre 1992 e 2009,passando de 36,8% para 56,8%.

axas de homicídios do país são elevadas, decorrência da alta e crescente taxa na população masculina.No período de 1992 a 2009, ocorreu um aumento no coeficiente de mortalidade por homicídios, de 19,2para 27,1 homicídios por 100 mil habitantes. O coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte temse mantido elevado durante todo o período. O ano de 2000 registrou o menor número de óbitos por 100mil habitantes da série histórica (17,4), enquanto o ano com maior número de ocorrências foi 1996 (22,6).

Dimensão Social- Aumentam reciclagem e consumo de energia, mas sobe participação defontes não renováveis na produção energética. Consumo de energia percapita alcança o patamar mais alto em oito anos: 52,9 GJ/hab. Aparticipação das fontes renováveis na produção de energia é de 45,5%.- Segundo o relatório do IBGE, o aumento no consumo está relacionadoao grau de desenvolvimento do país e ao maior acesso a bens de consumoessenciais e a serviços de infraestrutura.- O alumínio permaneceu como destaque da reciclagem nacional, compercentual de 98,2% em 2009, o mais alto da série histórica iniciada em1993. No Brasil, a reciclagem é uma alternativa econômica para apopulação de baixa renda.

Dimensão Econômica

- O número de organizações da sociedade civil cresceu 270% em dezanos. Eram 66,5 por 100 mil habitantes em 1996, chegando a 184,4 por100 mil habitantes em 2005. A participação de municípios em Comitêsde Bacias Hidrográficas (CBH), que tratam da gestão dos recursos hídricos,passou de 46,8% em 2002 para 61,1% em 2009. Também houve aumentona proporção de municípios com conselhos de meio ambiente ativos: de22,3% em 2001 para 39,9% em 2009.

Dimensão Institucional

Os Indicadores de DesenvolvimentoSustentável - IDS 2012, que o Instituto Brasileirode Geografia e Pesquisa (IBGE) divulgou nestasemana traçam um panorama do País em quatrodimensões: ambiental, social, econômica einstitucional. Os 62 indicadores, produzidos oureunidos pelo IBGE, mostram ganhos efragilidades do Brasil.

Entre os ganhos, incluem-se a redução, emseis anos, de cerca de 77% no desmatamentobruto anual da Amazônia Legal; o aumento donúmero de áreas protegidas; a queda damortalidade infantil, pela metade, em uma

Números do IBGE traçam panoramaambiental, social, econômico

e institucional do Paísdécada; e o acesso crescente às redes de água eesgoto e aos serviços de coleta de lixo.

Quase metade dos indicadores apontaresultados favoráveis, parte deles com algum tipode ressalva. No capítulo relativo ao desmatamento,consta um alerta em relação à Mata Atlântica –só restam 12% de sua área preservada, compreocupação para o maior número de espéciesameaçadas de extinção. Há também deficiências,como é o caso da coleta, destinação ou tratamentoadequado de água, esgoto e lixo, queapresentaram baixos índices. O saneamento éconsiderado um dos maiores desafios.

“Enquanto houver pobreza, vai haver poluição,desmatamento e agressão ao meio ambiente”,avalia. Praciano cita dados da pesquisa do IBGE naqual 42% da população amazônica vive em estadode pobreza, sendo 16% em estado de extremapobreza. Ele lembra ainda que 34% da populaçãoda região não têm água encanada e 80% nãocontam com saneamento básico.

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FLASHFLASHFLASHFLASHFLASHO presidente da Câmara, Marco MaiaMarco MaiaMarco MaiaMarco MaiaMarco Maia

(PT-RS)(PT-RS)(PT-RS)(PT-RS)(PT-RS), se reuniu ontem com represen-tantes de diversas entidades de fotógrafos.Na pauta, a possibilidade de inclusão detodas as categorias de fotógrafos no PL6781/10, de autoria de Marco Maia. Hojehá um entendimento que apenas os repór-teres fotográficos seriam beneficiados pe-las condições especiais de trabalho e apo-sentadoria especial prevista no projeto delei. O deputado acolheu o pedido das enti-dades e acenou para a mudança.

LULA E HOLLANDELULA E HOLLANDELULA E HOLLANDELULA E HOLLANDELULA E HOLLANDEO debate sobre as alternativas de su-

peração da crise econômica, que fragilizao mundo desde 2008, estará na agendado encontro entre o ex-presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva e o presidente francês re-cém-eleito, François Hollande. O encontroocorrerá no Sofitel (Av. Atlântica, 4240, Co-pacabana), às 10h30 de hoje e é uma dasatividades que o ex-presidente terá duran-te a Conferência Rio+20. Lula teria a cum-prir uma longa agenda na Rio+20, maspor ordem médica foi obrigado a reduzirseus compromissos.

ENGENHARIAENGENHARIAENGENHARIAENGENHARIAENGENHARIAO deputado André VAndré VAndré VAndré VAndré Vargas (PT-PR)argas (PT-PR)argas (PT-PR)argas (PT-PR)argas (PT-PR) e o

prefeito de Apucarana, João Carlos de Olivei-ra, estiveram ontem com o secretário executi-vo do Ministério da Educação, José HenriquePaim Fernandes, e com o secretário da Educa-ção Superior, Amaro Henrique Pessoa Lins,para tratarem de novos cursos de engenharianas cidades de Londrina e Apucarana. O MECse comprometeu a avaliar. A decisão final éda presidente Dilma Rousseff.

CHICO NO TWITTERCHICO NO TWITTERCHICO NO TWITTERCHICO NO TWITTERCHICO NO TWITTERSe pudéssemos sintetizar e materiali-

zar a arte brasileira numa pessoa, essa se-ria Chico Buarque de Holanda. Feliz ani-versário e vida longa. Deputado MárcioMárcioMárcioMárcioMárcioMacêdo (PT-SE)Macêdo (PT-SE)Macêdo (PT-SE)Macêdo (PT-SE)Macêdo (PT-SE). @marciomacedo.

Ministra defende igualdade de gêneroIncorporar a igualdade entre mulheres e homens é

um dos desafios assumidos pela ministra EleonoraMenicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM)da Presidência da República, na Conferência das NaçõesUnidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20.A ministra Eleonora se dedica atualmente na Conferênciaà articulação com autoridades governamentais e liderançasda sociedade civil.

“Justiça social e equidade são referenciais para aeliminação das assimetrias baseadas em relações depoder discriminatórias e desigualdades de sexo, articu-ladas sob os aspectos econômicos, políticos, sociais,culturais e ambientais”, avalia a ministra das Mulheres.Para ela, “desenvolvimento sustentável deve decorrer daparticipação ativa de setores sociais, tradicionalmenteexcluídos dos processos”.

Segundo Menicucci, são desafios para a Rio+20 fazeravançar direitos das mulheres por meio do uso dos recursosnaturais e enfrentar a divisão sexual do trabalho, comodetermina o Consenso de Brasília firmado na 11ª ConferênciaRegional sobre a Mulher da América Latina e Caribe.

O presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputadoNewton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP)Newton Lima (PT-SP), participou ontem do lançamento doPrograma Brasil Sustentável, do Ministério da Ciência, Tecnologiae Inovação e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Oevento fez parte da programação da Rio+20.

Newton apoia Programa Brasil SustentávelDe acordo com o deputado, o programa vai aplicar R$

2 bilhões no desenvolvimento de produtos, processos eserviços inovadores ligados ao conceito de sustentabilida-de que tratem de forma integrada de aspectos sociais,ambientais e econômicos.

ORÇAMENTOORÇAMENTOORÇAMENTOORÇAMENTOORÇAMENTO

A Comissão Mista de Orçamento aprovou na noite deontem o relatório preliminar ao projeto da Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO-2013). Com isso, começa hoje o prazopara a apresentação de emendas ao texto da lei e ao anexode metas e prioridades. As emendas podem serencaminhadas à comissão até o dia 28 deste mês.

O presidente do colegiado, deputado PPPPPaulo Pimenta (PT-aulo Pimenta (PT-aulo Pimenta (PT-aulo Pimenta (PT-aulo Pimenta (PT-RSRSRSRSRS), divulgou um novo cronograma de tramitação da proposta,com apresentação do relatório final no dia 3 de julho. A LDOprecisa ser aprovada pelo plenário do Congresso Nacional até o

Aprovado relatório preliminar da LDO 2013dia 17 de julho para garantir o recesso parlamentar.

A LDO estabelece as diretrizes e bases para o governoelaborar a proposta orçamentária do próximo ano, e queserá enviada ao Congresso até o dia 31 de agosto.

Segundo o relator da matéria, senador Antônio CarlosValadares (PSB-SE), as prioridades definidas pelo governona LDO são o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)e os programas de combate à pobreza. O senador ressaltouque não mexeu nos parâmetros macroeconômicospropostos pelo Executivo.

A deputada Janete Pietá (PT-SP)Janete Pietá (PT-SP)Janete Pietá (PT-SP)Janete Pietá (PT-SP)Janete Pietá (PT-SP), que participa dasatividades da Rio+20, esteve ontem na abertura do Fó-rum de Mulheres Líderes pela Igualdade de Gênero. Nasegunda-feira, a parlamentar se encontrou com a ministraEleonora Menicucci e com a ministra Gleisi Hoffmann (CasaCivil). “Solicitei à ministra Gleisi um encontro da presidentaDilma Rousseff com a Bancada Feminina e com as depu-tadas que irão concorrer nas eleições municipais”.

Beto OliveiraBeto OliveiraBeto OliveiraBeto OliveiraBeto Oliveira

PT NA CÂMARA/INFORMES7

20/6/2012

COMISSÕESCOMISSÕESCOMISSÕESCOMISSÕESCOMISSÕESFRENTEFRENTEFRENTEFRENTEFRENTE

A Comissão da Amazônia, que realiza reunião às10h de hoje, no plenário 15, poderá apreciar o proje-to de lei (PL 1.220/11), de autoria da então senado-ra Gleisi Hoffmann (PT-PR), que dispõe sobre o Siste-ma Nacional de Defesa Civil (Sindec). A proposta tra-ta das transferências de recursos para ações de socor-ro, assistência às vítimas, restabelecimento de servi-ços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas pordesastre, bem como sobre o Fundo Especial para Ca-lamidades Públicas.

Sistema de DefesaCivil está na pautade comissão

Reunião às 9h, no plenário 7.SEGURIDADE SOCIALSEGURIDADE SOCIALSEGURIDADE SOCIALSEGURIDADE SOCIALSEGURIDADE SOCIAL

Reunião às 14h, no plenário 6.

MINAS E ENERGIAMINAS E ENERGIAMINAS E ENERGIAMINAS E ENERGIAMINAS E ENERGIAReunião no plenário 14, às 10h.

TRANSPORTESTRANSPORTESTRANSPORTESTRANSPORTESTRANSPORTES

Reunião às 10 h, no plenário 9.

SEGURANÇA PÚBLICASEGURANÇA PÚBLICASEGURANÇA PÚBLICASEGURANÇA PÚBLICASEGURANÇA PÚBLICA

Reunião às 10h, no plenário 8.DEFESA DO CONSUMIDORDEFESA DO CONSUMIDORDEFESA DO CONSUMIDORDEFESA DO CONSUMIDORDEFESA DO CONSUMIDOR

Reunião às 10h, no plenário 12.

TRABALHOTRABALHOTRABALHOTRABALHOTRABALHO

O Ministério dos Transportes divulgou esta sema-na o edital para a execução dos estudos de Viabilida-de Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Ferro-via Norte/Sul, em três lotes. Um deles corresponde aotrecho de Panorama (SP) a Chapecó (SC). O segundolote trata do trecho de Chapecó a Porto Rio Grande(RS). E o terceiro se refere à ligação ferroviária entreMaracajú/MS e Cascavel (PR).

O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, PauloSérgio Passos, durante o Seminário Ferrovias e Desenvol-vimento Regional, promovido pela Frente Parlamentar dasFerrovias, na segunda-feira (18) em Chapecó.

O presidente da Frente Parlamentar, deputadoPPPPPedro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC), destacou a atuação do colegi-ado para a expansão da ferrovia, que agora vai cortar

Reunião no plenário 11, às 10h.

FISCALIZAÇÃO FINANCEIRAFISCALIZAÇÃO FINANCEIRAFISCALIZAÇÃO FINANCEIRAFISCALIZAÇÃO FINANCEIRAFISCALIZAÇÃO FINANCEIRA

Ministro anuncia expansão de rede ferroviária;Pedro Uczai destaca ação parlamentar

o sul do País. “Não hesitamos em buscar junto aogoverno federal a expansão da Norte/Sul até o Portode Rio Grande, passando por Chapecó”, comemorou odeputado. Ele ressaltou também a garantia dos R$43 bilhões no Plano Plurianual (PPA 2012-2015),no ano passado, para as obras ferroviárias, que incluios projetos de Santa Catarina.

Para o deputado Pedro Uczai, a ferrovia é estraté-gica para o escoamento da produção através dos portoscatarinenses, que além de reduzir os custos e agregarvalor aos produtos vai potencializar as exportações paraos países do Mercosul e da Ásia. “Ainda em 2010,garantimos a inclusão da Ferrovia da Integração noPAC2, pois é impossível pensar o desenvolvimento dasnossas regiões somente pelas rodovias”. Segundo ele,

As comissões de Direitos Humanos e de RelaçõesExteriores promovem às 14h de hoje, no plenário 9,audiência pública para debater o tema “MigraçõesInternacionais e direitos humanos: refúgio, tráfico de

AGENDA DE COMISSÕESAGENDA DE COMISSÕESAGENDA DE COMISSÕESAGENDA DE COMISSÕESAGENDA DE COMISSÕES

Deputados e especialistasdebatem migrações internacionais

pessoas e questão dos haitianos no Brasil”.Foram convidados para debater o tema, entre outros

expositores, Renato Zerbini Leão, membro do Comitê doPacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais eCulturais da ONU; ministra do Itamaraty Maria LuizaRibeiro Lopes da Silva, diretora do Departamento Consu-lar e de Brasileiros no Exterior; Maria Beatriz BonnaNogueira, assessora Internacional da Secretaria de DireitosHumanos da Presidência da República; e Michelle Geraldi,autora de livro atual sobre tráfico de pessoas.

O debate atende a requerimentos dos deputadospetistas Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ), Domingos DutraDomingos DutraDomingos DutraDomingos DutraDomingos Dutra(PT-MA)(PT-MA)(PT-MA)(PT-MA)(PT-MA), Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) e Luiz Couto (PT-PB).Luiz Couto (PT-PB).Luiz Couto (PT-PB).Luiz Couto (PT-PB).Luiz Couto (PT-PB).

A subcomissão especial da Câmara que discute aparticipação do setor produtivo nacional na cadeia de ex-ploração e refino do petróleo, especialmente na camadado pré-sal, realiza audiência hoje com o Comitê de Com-petitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da Fiergs.Presidida pelo deputado Ronaldo Zulke (PT-RS)Ronaldo Zulke (PT-RS)Ronaldo Zulke (PT-RS)Ronaldo Zulke (PT-RS)Ronaldo Zulke (PT-RS), asubcomissão debaterá “A Contribuição do Estado e asOportunidades no Rio Grande do Sul para o Desenvolvi-mento da Cadeia de Petróleo e Gás”. A audiência estámarcada para as 14h, na sede da Fiergs, em Porto Alegre.

Subcomissão sobrerefino do petróleopromove audiências

A Comissão de Desenvolvimento Econômicose reúne às 9h30 de hoje, no plenário 5, paradeliberar, entre outras proposições, sobre oprojeto de decreto legislativo (PDC 560/12),da Comissão de Relações Exteriores e de DefesaNacional (MSC 496/2011), que aprova o textodo Acordo Internacional de Madeiras Tropicais,concluído em Genebra, em 27 de janeiro de2006. A relatoria é do deputado Afonso Afonso Afonso Afonso AfonsoFlorence (PTFlorence (PTFlorence (PTFlorence (PTFlorence (PT-BA).-BA).-BA).-BA).-BA).

Colegiado podevotar acordointernacional

“a ferrovia é um transporte mais barato, mais seguro eambientalmente sustentável, além de desenvolver asregiões por onde ela passa”, finalizou.

PT NA CÂMARA/INFORMES8

20/6/2012

COMISSÕESCOMISSÕESCOMISSÕESCOMISSÕESCOMISSÕES

Mudança no Estatuto do Desarmamentorecebe críticas durante debate

Entidades da sociedade civil, associações erepresentantes do governo que participaram ontemde audiência pública promovida pela Comissão deSegurança Pública e Combate ao Crime Organizadodivergiram sobre propostas que flexibilizam oEstatuto do Desarmamento (Lei 10.826/01). Odeputado Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ) foi um dospropositores da audiência.

Os diferentes projetos de lei concedem porte dearma a diferentes categorias: PL 3624/08, a agentesde trânsito; PL 7896/10, a agentes de segurançado Ministério Público da União; PL 6971/10, acolecionadores e atiradores; PL 1754/11, aadvogados; e PL 1966/11, a policiais legislativosestaduais e do DF.

O deputado VVVVVanderlei Siraque (PT-SP)anderlei Siraque (PT-SP)anderlei Siraque (PT-SP)anderlei Siraque (PT-SP)anderlei Siraque (PT-SP) seposicionou contrário à alteração do Estatuto doDesarmamento. Segundo ele, a ausência de umaproposta sistematizada prejudica o debate.“Independentemente da categoria que a proposta vaiprivilegiar, ela deve ser discutida de forma sistemáticae não fragmentada como está sendo debatida nacomissão. Minha posição é que não devemos ampliara concessão de porte de arma para as categorias queestão reivindicando. A flexibilização do Estatuto doDesarmamento não resolve o problema da segurançadesses profissionais”, argumentou.

A secretária Nacional de Segurança Pública,Regina Miki, também criticou as propostas que visama flexibilizar a lei. Ela lembrou que, desde 2003,

quando o Estatuto do Desarmamento foi instituído,houve “facilidade” de as pessoas entregarem as armasmediante indenização. De acordo com Regina Miki, aLei reduziu a “criminalidade no Brasil”.

O representante do Movimento Viva Rio, AntônioBandeira, defendeu a preservação “daquilo que dácerto”. Segundo ele, as propostas apresentadas quedefendem as reivindicações das entidades de classe“ferem de morte” o Estatuto do Desarmamento.

Melissa Risso, diretora do Instituto Sou da Paz,disse que a Lei reduziu homicídios e a “letalidade” da

O deputado Luiz Couto (PT-PB)Luiz Couto (PT-PB)Luiz Couto (PT-PB)Luiz Couto (PT-PB)Luiz Couto (PT-PB),membro da Comissão Parlamentar deInquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas noBrasil, considerou insuficiente o depoimentodo dono da Dom Agency Model’s, BeneditoAparecido Bastos, acusado de enviar umamodelo brasileira de 19 anos, da cidadede Conselheiro Lafaiete (MG), para Mumbai,na Índia. Lá a modelo teria sido vítima detráfico internacional de pessoas e submetidaa assédio moral e sexual, além de cárcereprivado e servidão por dívida.

Ele definiu como “contraditório” o depoimentodado ontem por Benedito à CPI. “Há muitascontradições entre o que foi denunciado na imprensae o depoimento do Sr. Benedito à CPI. Ele precisavoltar e esclarecer os fatos”, afirmou o petista.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão da

Procuradoria da República em São Paulo, JeffersonAparecido Dias, também participou da audiência. Elereclamou da legislação brasileira sobre a tipificação docrime de tráfico de pessoas. Jefferson Dias afirmou aindaque o Ministério Público Federal tem buscado suprir aausência da lei com a qualificação de outros crimes.

Luiz Couto solicitou uma série dedocumentos que podem elucidar o caso,entre eles, o relatório do Consulado deMumbai; dados sobre a ação civil públicado Ministério Público Federal e dasinvestigações da Polícia Federal; cópia doscontratos das modelos, entre outros. Odeputado informou ainda que o presidenteda CPI, Arnaldo Jordy (PPS-PA), vai solicitara quebra do sigilo fiscal e telefônico doproprietário da Dom Agency Model. Jordyafirmou que a tipificação penal desse crime

deverá ser sugerida pelo colegiado.Além da Dom Agency Model, uma agência de

modelos de Rio Preto (SP) que enviou duas jovenspara trabalhos publicitários em Mumbai está sendoacusada de tráfico internacional de pessoas. Elas estãoimpedidas de enviar novas modelos para o exterior.

Luiz Couto quer mais informações sobre tráfico de modelo

violência. De acordo com ela, não se pode permitirque o debate sobre segurança de determinadascategorias “coloque em risco uma política que temavançado e reduzido a criminalidade em todo o País.

Contrário a essas posições, o presidente doMovimento Viva Brasil, Bene Barbosa, argumentouque a proposta vai corrigir “falhas” contidas nalegislação. Ele defendeu também a ampliação da leiàs categorias que, segundo ele, foram “alijadas” doEstatuto. Segundo Barbosa, “o sucesso da lei é umagrande mentira”.

“

”

A flexibilização

do Estatuto do

Desarmamento

não resolve o

problema da

segurança

desses

profissionais