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Paulo Mendes, Beatriz Antunes Escola Secundária André de Gouveia Évora, Évora 1.º (8.º Ano) ; FQ, HSST ESAG 1 – Pileca Aquática 5 + 2

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Page 1: Paulo Mendes, Beatriz Antunes Escola Secundária André de Gouveia Évora, Évora 1.º (8.º Ano) ; FQ, HSST ESAG 1 – Pileca Aquática 5 + 2

Paulo Mendes, Beatriz Antunes

Escola Secundária André de Gouveia

Évora, Évora

1.º (8.º Ano) ; FQ, HSST

ESAG 1 – Pileca Aquática

5 + 2

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O barquinho solar é um projecto do 1.º IRC. É um barquinho de concepção bastante simples e com os flutuadores feitos em cortiça (material abundante na região). Apesar do material em causa não ser muito leve, achámos que seria interessante, do ponto de vista estético, utilizá-lo para o casco do catamaran.

Fig. 1 – Corte da cortiça Fig. 2 – Uma lâmina de cortiça e um modelo de flutuador Fig. 3 – Flutuadores Fig. 4 – Desenho do modelo

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A planificação deste protótipo teve quatro fases distintas: pesquisa sobre carrinhos solares, idealização do protótipo, recolha de materiais e execução do carrinho. As células demoraram a estar disponíveis o que fez atrasar o processo. No entanto, quando da sua chegada, foram feitos ensaios com as células fotovoltaicas envolvendo situações distintas: medição da d.d.p. com a exposição solar, com a utilização de um motor, inclinação relativamente ao sol e colocação de superfícies reflectoras à volta das células.

Tabela 1 - Valores de d.d.p. dos ensaios dos materiais fotovoltaicos

Fig. 5 – Ensaio dos materiais fotovoltaicos

Interior da sala Exterior da salaCondições

vsÂngulo

Célulasc/ resguardo

(V)

Célulass/ resguardo

(V)

Célulasc/ resguardos/motor (V)

Célulass/ resguardos/motor (V)

Célulasc/ resguardoc/motor (V)

Célulass/ resguardoc/motor (V)

0º 1.25 1.8 13.6 13.52 11.4 1145º 1.82 1.73 13.41 13.77 10.8 10.490º 1.44 2.5 12.74 13.36 5.65 7.1

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Aos alunos foi dada a liberdade de escolha sobre os materiais a utilizar e de algumas situações a nível técnico, nomeadamente a distribuição das células.Quanto às fontes de informação consultadas podemos destacar a internet, alguns livros técnicos, modelos de barquinhos solares e o Workshop disponibilizado pela Ciência Viva.As principais dificuldades encontradas, prenderam-se com o corte da cortiça. Não se conseguiu um casco perfeito mas com as ferramentas disponíveis, tal era difícil.Quanto ao tempo estimado de execução do projecto, pensamos que 40/50 horas seja um valor ajustado à consecução das diversas fases.

Fig. 6– Depois da discussão, a montagem das células para posterior posicionamento

Fig. 7– Casco experimental :serviu para adaptação dos alunos às ferramentas para o corte da cortiça

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Quanto à produção/comercialização do protótipo, esta não foi equacionada. No entanto, com as aprendizagens realizadas e a motivação patenteada pelos alunos, pretendemos efectuar , no próximo ano lectivo, um mini Rali Solar a nível da escola, de modo a que os vencedores das respectivas categorias a representem a nível nacional. Apesar de os alunos poderem aplicar conteúdos dos programas nas diversas etapas do projecto, não existiu uma verdadeira integração do Rali Solar no currículo. Este facto deveu-se ao conhecimento e inscrição no evento ter sido efectuada já no segundo período. A divulgação na escola foi muito restrita e aberta apenas a quatro turmas (1.º IRC, 1.º PTGEI, 10.º CT1 e 10º CT2. Esta situação prendeu-se com os motivos explicados anteriormente e pela impossibilidade de efectuar uma divulgação eficaz junto de toda a comunidade escolar e de suportar uma logística “pesada” num intervalo de tempo muito curto. Pela nossa ausência de experiências anteriores neste âmbito, o Rali Solar 2010 foi encarado por todos nós como o ano 0, um ano de muita aprendizagem e sem muita atenção a detalhes e aperfeiçoamentos. Este ano, o espírito é de participar e conseguir que todos os nossos protótipos funcionem. No entanto, tanto os alunos envolvidos como os professores abraçaram este projecto com muito entusiasmo e dedicação., decorrendo os trabalhos ,maioritariamente, em tempo lectivo.

Fig. 8 – A equipa