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MARIA FERREIRA TORRES 3º ANO – TURMA A PATRIMÓNIO HISTÓRICO DA FREGUESIA S. DOMINGOS DE RANA Capela de N.ª Sra. da Conceição da Abóboda Desconhecendo-se quando foi fundada por Frei Gonçalo de Azevedo, cavaleiro da Ordem de Malta, a ermida de Nossa Senhora da Conceição da Abóboda tem como mais antigo registo datável o ano de 1579, inscrito na sepultura armoriada, que pode ser observada na capela-mor do templo. Nesta pequena capela e no convento que se lhe anexou em 1673 instalou- se um núcleo de frades da congregação dos Agostinhos Descalços, que aqui se manteve por três anos. Aproximadamente em 1750, o equipamento religioso foi ocupado por frades polacos da Ordem da Imaculada Conceição, ficando-lhe associado o nome do conhecido Padre Casimiro Wyszynsky, que acabou por falecer, com fama de santidade, no Convento de Balsamão Macedo de Cavaleiros, onde se encontra sepultado. No século XVIII, a capela acolheu uma irmandade de homens do mar que assegurava a realização, a 8 de Dezembro, das festas em honra da padroeira, tradição que perdurou até aos dias de hoje. Recentemente, a ermida foi restaurada, mas foram poucas as características da traça original que se conservaram. Página 1 de 8

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Património da localidade

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MARIA FERREIRA TORRES3º ANO – TURMA A

PATRIMÓNIO HISTÓRICO DA FREGUESIA S. DOMINGOS DE RANA

Capela de N.ª Sra. da Conceição da Abóboda

Desconhecendo-se quando foi fundada por Frei Gonçalo de Azevedo, cavaleiro da Ordem de Malta, a ermida de Nossa Senhora da Conceição da Abóboda tem como mais antigo registo datável o ano de 1579, inscrito na sepultura armoriada, que pode ser observada na capela-mor do templo.

Nesta pequena capela e no convento que se lhe anexou em 1673 instalou-se um núcleo de frades da congregação dos Agostinhos Descalços, que aqui se manteve por três anos.

Aproximadamente em 1750, o equipamento religioso foi ocupado por frades polacos da Ordem da Imaculada Conceição, ficando-lhe associado o nome do conhecido Padre Casimiro Wyszynsky, que acabou por falecer, com fama de santidade, no Convento de Balsamão Macedo de Cavaleiros, onde se encontra sepultado.

No século XVIII, a capela acolheu uma irmandade de homens do mar que assegurava a realização, a 8 de Dezembro, das festas em honra da padroeira, tradição que perdurou até aos dias de hoje.

Recentemente, a ermida foi restaurada, mas foram poucas as características da traça original que se conservaram.

Capela N.ª Sra. da Graça

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É, hoje, praticamente impossível estabelecer com rigor a data da construção da capela que se encontra implantada na atual Praça Fernando Lopes Graça, em Tires. Não obstante, o estilo barroco do monumento indica que este terá sido erigido entre o final do século XVI e meados do século XVIII.

Ao que consta, a capela teve, inicialmente, o nome de Nossa Senhora das Graças por força das benesses que a Virgem teria concedido, em 1362, aos pescadores de Cascais. Reza a história que os homens do mar, ao recolherem as redes repletas de peixe, encontraram, na parte de fora do emalhado, uma imagem da santa. O nome teria sido naturalmente simplificado pela oralidade do povo para Nossa Senhora da Graça.

Casal Saloio de Outeiro de Polima

Esta casa rural localiza-se na zona central de Outeiro de Polima, povoação situada na parte Este do concelho. Embora se encontre em avançado estado de degradação, mantém ainda a sua estrutura edificada e a divisão dos espaços internos e do logradouro perfeitamente definidos.

Construído em alvenaria de pedra e massa de cal com areia, é de calcular que o casal possa ter tido alguma falha estrutural num passado recente: nas traseiras, dois contrafortes sustentam uma parede frágil, porém um deles tapa parcialmente um vão de janela, o que indicia uma intervenção posterior.

Freiria

Nos últimos anos, Freiria revelou-se um manancial de informações arqueológicas, dado aí terem sido encontrados vestígios que remontam a um passado distante, desde o Neolítico até à alta Idade Média. Não obstante, foi durante o período

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romano que adquiriu maior relevância, com a instalação de uma importante “villa” de campo, na qual foi desenvolvido um considerável complexo agrícola.

“As ruínas desta casa de campo romana situam-se no vale entre as povoações de Outeiro e de Polima, na freguesia de S. Domingos de Rana, concelho de Cascais. À zona está ligada a lenda de Nossa Senhora da Conceição da Abóboda e por estas paragens identificou Vergílio Correia, em 1912, uma sepultura romana.

E foi exatamente a tentativa de localizar essa necrópole que nos proporcionou a identificação de inúmeros vestígios superficiais que denotavam a existência da importante vila.

Igreja de S. Domingos de Rana

A Igreja de S. Domingos de Rana, como templo paroquial, era já tida por Frei Luís de Sousa como bastante antiga, sendo descrita como “sagrada de tempo imemorial”.

Talvez pelas suas proporções, para Barruncho este era o “templo mais rico do concelho”. Danificada pelo terramoto de 1755, a igreja foi reconstruída tempos depois, provavelmente só em 1810, numa arquitetura simples no interior, em flagrante contraste com a sua fachada que apresenta uma certa grandeza.

Nas obras efetuadas em 1964, o teto da nave caiu, desaparecendo assim a célebre pintura de Pedro Alexandrino. Restam, porém, e ainda da primitiva construção, a lindíssima tábua da Anunciação (talvez do séc. XVI) e as tábuas da sacristia, como a Última Ceia (fins do séc. XVI), representando o Pentecostes, cantarias e mármores preciosos. As telas "Assunção da Virgem" e "Cristo com a Cruz às Costas" completam o inventário artístico deste templo.

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Ostentando uma majestosa fachada, cuja porta principal é emoldurada por ricos ornatos, o imponente edifício possui duas torres sineiras, uma delas com um relógio de sol. Lá do alto pode-se avistar um magnífico panorama que abarca terra e mar por muitas milhas de distância, justificando que a igreja tenha sido um importante marco na navegação marítima.

Mina

'A Freguesia de S. Domingos de Rana esconde verdadeiros tesouros históricos. Acompanhámos o presidente da junta, Manuel do Carmo Mendes, na descoberta do património edificado na sua autarquia.

Rumámos à Mina, bairro de génese ilegal, assim batizado graças à nascente de água ali existente. O propósito desta visita prendia-se com o Torreão, cuja construção remonta aos tempos do Marquês de Pombal com a finalidade de alimentar a sua quinta, atualmente a Estação Agronómica Nacional.

Quinta da Torre D'Aguilha

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Há notícias da existência desta quinta a partir de finais do século XVI, conforme os livros de registo da igreja de São Domingos de Rana.

A Quinta da Torre D`Aguilha foi comprada pela Congregação do Espírito Santo em 13 de Junho de 1948, tendo a escritura respetiva sido feita a 13 de Outubro do mesmo ano.Em 1950 foi colocada e benzida a primeira pedra, para a construção do atual seminário, pelo cardeal Cerejeira, no dia 8 de Dezembro de 1950, com a presença do Dr. Agostinho de Moura, superior providencial, e do comandante Sarmento Rodrigues, na altura ministro do Ultramar.  A inauguração realizou-se a 31 de Outubro de 1951, com a presença de vários membros da Congregação, o Diretor Geral do Ensino Colonial e o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, entre outros. Mas a inauguração oficial, isto é, após a construção total do Instituto, foi efetuada a 7 de Julho de 1957, com a presença do Cardeal-Patriarca, núncio apostólico e alguns membros do Governo. Foi representado na ocasião o auto, expressamente escrito para a festa, “O Pastor das Ovelhas Perdidas”, da autoria do Dr. Eurico Lisboa (filho). O instituto funcionou normalmente até fins de 1972. Nesta ocasião, porém, os alunos de teologia, já poucos, foram dispersos por vários institutos católicos de Espanha e França. Devemos salientar aqui que o edifício se deve à traça do arquiteto Licínio Cruz e a responsabilidade de execução a Júlio Cisneiro.

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Pontes da Freguesia de S. Domingos de Rana

Rana

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Caparide

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