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1 Patrimônio Histórico Cultural O reconhecimento do patrimônio histórico abarca os mais variados elementos da cultura. Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai” ou “paterno”. De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta a noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria”, “evolução” e “progresso”. Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva. Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita.

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Page 1: Patrimônio Histórico Cultural - Escola Vila Prado · O Patrimônio Histórico Cultural pode ser constituído por bens materiais e os não materiais, ou seja, uma estátua de alguém

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Patrimônio Histórico Cultural

O reconhecimento do patrimônio histórico abarca os mais variados elementos da cultura.

Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai” ou “paterno”. De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade.

Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta a noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria”, “evolução” e “progresso”.

Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva.

Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita.

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A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes. Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais.

Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.

Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros.

Fonte: disponível em: http://www.brasilescola.com/curiosidades/patrimonio-historico-cultural.htm. Acesso em 15 de agosto de 2012 às 15h.

Lista do Patrimônio Mundial no Brasil

A UNESCO desenvolve atividades para a proteção e conservação do patrimônio natural e cultural brasileiro, incluindo-se aí os sítios declarados pela UNESCO "Patrimônio da Humanidade”.

O site do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) traz mais detalhes sobre cada um dos sítios do Patrimônio Mundial no Brasil, assim como o site Patrimônios Culturais da Humanidade no Brasil. A Cidade Histórica de Ouro Preto/MG (1980) O Centro Histórico de Olinda/PE (1982) As Missões Jesuíticas Guarani, Ruínas de São Miguel das Missões/RS (1983) O Centro Histórico de Salvador/BA (1985) O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo/MG(1985) O Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu/PR (1986) O Plano Piloto de Brasília/DF (1987) O Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato/PI (1991) O Centro Histórico de São Luiz do Maranhão/MA (1997) Centro Histórico da Cidade de Diamantina / MG (1999) Mata Atlântica - Reservas do Sudeste SP/PR (1999) Costa do Descobrimento - Reservas da Mata Atlântica BA/ES (1999) Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central (2000) Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal - MS/MT (2000)

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Centro Histórico da Cidade de Goiás - GO (2001) Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas - GO (2001) Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas - RN(2001) Praça de São Francisco, na cidade de São Cristóvão, SE (2010) Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre a montanha e o mar (2012) Fonte: disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/list-of-world-

heritage-in-brazil/. Acesso em 15 de agosto de 2012 às 17h.

Concluindo: O Patrimônio Histórico Cultural pode ser constituído por bens materiais e

os não materiais, ou seja, uma estátua de alguém que marcou a história do Brasil ou de qualquer outro país, uma descoberta na medicina, ou qualquer outro acontecimento pode ser considerado um patrimônio cultural.

Por exemplo: a maneira de se expressar; os modos de viver; as criações de arte ou descobrimentos; documentos, uma infinidade de “coisas” pode ser considerada um Patrimônio cultural, sendo assim, o Patrimônio é tudo o que nos cerca.

Fonte: disponível em: http://www.colegioweb.com.br/curiosidades/o-que-e-patrimonio-historico-

cultural.html. Acesso em 15 de agosto de 2012 às 16h.

Construção da Superfície do Planeta Terra A formação do planeta terra e características geográficas gerais: o

homem na imensidão do universo. O homem moderno surgiu no planeta Terra há cerca de apenas 200.000

anos, enquanto seu ancestral mais próximo apareceu há 400.000 anos.

Quase nada quando comparado com a história da formação do planeta

terra e menos ainda em relação ao surgimento do sistema solar ou do universo conhecido.

Refletir sobre estas questões nos mostra o quanto somos pequenos diante de tudo que existe.

Porém, continuamos a destruir a natureza e tratar nosso próximo com desdém.

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A solução é olhar para fora de nós mesmos e quem sabe, assim, voltar a olhar para dentro, fazendo uma reflexão mais aprofundada para mudar o mundo a partir do “eu”.

A formação do sistema solar. Segundo a teoria mais aceita, o universo surgiu através do “Big Bang”,

por volta de 13 bilhões de anos atrás.

Quando uma massa em estado extremamente denso e quente, o

chamado “átomo primordial”, começou a se expandir, afastando os objetos continuamente, movimento que persiste até hoje.

Um conceito que cria um paradoxo, pois se o universo se expande no tempo e espaço, porque antes era imutável.

O que então teria criado um desequilíbrio em meio a uma massa estática?

Para responder esta questão, uma teoria mais recente diz que o universo nunca foi estático, sempre esteve em expansão.

Acontece que passa a impressão de ter sido imutável devido à limitação do que os telescópios permitem observar.

Neste sentido, haveria universos paralelos, com múltiplas realidades. Outra teoria diz que antes o universo era vasto e foi encolhendo até se

tornar o átomo primordial, agora está se expandindo e um dia voltara a diminuir até chegar novamente a uma massa densa e quente.

O sistema solar.

Segundo medições recentes, o sistema solar começou a se formar há 5 bilhões de anos.

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No entanto, durante a maior parte da história da humanidade, o sol, na verdade uma estrela dentre 750 bilhões presentes apenas na Galáxia da Via Láctea, não considerado o centro do sistema de astros que inclui o planeta Terra.

A observação a olho nu dá a impressão que todos os astros giram em torno da Terra.

Uma impressão confirmada teoricamente pelo filosofo, matemático e astrônomo grego Claudio Ptolomeu, no século II d.C., através da teoria do universo geocêntrico, também chamado geocentrismo.

Embora o filósofo e astrônomo grego Aristarco de Samos, no século III a.C., tivesse proposta a teoria do sol como centro, com a Terra efetuando movimentos de translação ao redor da estrela e de rotação em seu próprio eixo, no sentido anti-horário.

Na realidade, o geocentrismo acabou atendendo os interesses teológicos do cristianismo, ratificando que o homem era o centro da criação divina e que, portanto, sua morada, o planeta terra, seria o centro do universo.

Assim, negar o geocentrismo, por séculos, passou a significar questionar a existência de Deus, já que iria contra as palavras da Bíblia.

Somente nos século XVI o geocentrismo seria colocado em duvida pela teria heliocêntrica de Nicolau Copérnico, prussiano de nascimento, mas criado na Polônia e Itália.

Segundo o heliocentrismo, o sol seria o centro de um sistema de astros, dentre inúmeros outros sistemas estelares.

Uma teoria que na época foi aceita como possibilidade por grande parte do clero, mas que foi desacreditada pelos homens de ciência, já que Copérnico não tinha provas matemáticas ou astronômicas além de suas observações a olho nu.

No século XVII, foi Galileu Galilei que provou a teoria heliocêntrica, através de cálculos e do uso do telescópio.

Porém, ele foi processado pela Inquisição e forçado a negar suas teorias para escapar da fogueira.

Segundo consta, ao negar o heliocentrismo, teria pronunciado: “nego, contudo a terra se move”.

O heliocentrismo só foi aceito após os estudos de Johannes Kepler no século XVII e Isaac Newton no século XVIII.

Seja como for, o sistema solar é composto tradicionalmente pelos planetas (1.Mercúrio, 2.Vênus, 3.Terra, 4. Marte, 5.Júpiter, 6.Saturno, 7.Urano, 8. Neptuno).

Isto porque em 2005 foi descoberto um décimo planeta, Eris, gravitando apara além do que antes seria considerado como pertencendo ao sistema solar, considerado um planeta anão.

Além disto, em 2006 foi descoberto mais um planeta anão entre Plutão e Éris, nomeado como Ceres, localizado em um cinturão de asteróides e, por isto, antes não localizado.

Ainda em 2006, mais um planeta anão foi descoberto entre Plutão e Ceres, chamado Makemake.

E em 2008 um novo planeta não foi reconhecido como tal, apesar de ter sido descoberto em 2004, trata-se de Haumea, que fica entre Plutão e Makemake.

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Assim, atualmente, o sistema solar teria treze planetas e suspeitasse da possibilidade da existência de um décimo quarto planeta, no caso em orbita vertical ao sol, descoberto em 2011.

A formação do planeta Terra. Estima-se que o planeta Terra tenha se formado há cerca de 4 bilhões

de anos, propiciando um ambiente que originou vida na forma de moléculas auto-replicadoras há cerca de 1 bilhão de anos.

Estas ultimas, depois, transformadas em organismos multicelulares e formas de vida mais complexas como plantas e animais na chamada expansão Cambriana há 530 milhões de anos.

Acompanhando a evolução do planeta e da vida, existem teorias que defendem a hipótese de que a Terra teria passado por cinco extinções em massa, a última ocorrida há 65 milhões de anos, responsável pela extinção dos dinossauros devido ao impacto de um asteroide.

O único satélite natural da Terra, a lua, segundo algumas hipóteses teria evitado outras extinções, funcionando como um escudo contra o impacto de corpos celestes.

Alias, segundo a teoria mais aceita, a lua foi formada quando um objeto do tamanho de Marte se chocou com a Terra.

Segundo esta hipótese, parte deste objeto teria se fundido com a terra e parte se desprendido, formando a lua, situada a cerca de 384 mil km de distância da terra, com 1/4 de seu tamanho e 1/6 de sua gravidade.

A origem do termo Terra vem a partir dos gregos na antiguidade. Dominando a astronomia, identificaram os planetas então observáveis com deuses, tal como Hades ou Hermes.

O nosso planeta representava para eles Gaia, deusa da fertilidade, nome transformado em terra pelos romanos, termo que em latim tinha o mesmo significado atual de solo.

Os romanos foram os primeiros a registrar o termo planeta terra em textos que versavam sobre astronomia, fazendo referencia aos habitantes do planeta Terra.

Herdeiros da cultura grega, eles também renomearam os outros planetas, latinizando os nomes em grego dos deuses, tal como Vênus e Marte.

De qualquer forma, é interessante ressaltar que o planeta Terra é o terceiro mais próximo do sol e o quinto maior, com uma área de 510 milhões de quilômetros quadrados temperatura que varia de - 89 graus Celsius até 57 graus positivos.

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A maior parte do planeta é composta por água, 70%, dividida em oceanos (Pacifico, Atlântico, Índico, Glacial Ártico e Glacial Antártico).

A parte terrestre é dividida em continentes (Antártida, América, Oceania, Europa África e Ásia.

No inicio da formação do planeta estes continentes estariam unidos em

uma única massa de terra, chamada Pangeia (do grego pan = inteiro + gea que vem de gaia), cercada por um único oceano, nomeado Pantalassa (do grego pan + talasso = mar).

Uma teoria desenvolvida, no inicio do século XX, pelo meteorologista alemão Afred Wegener, embora somente confirmada dez anos após sua morte, em 1940.

Esta massa teria começado a se afastar há cerca de 200 milhões de anos, devido ao efeito das placas tectônicas, blocos da superfície da crosta terrestre, que se movimentam conforme a pressão interna do planeta, causando terremotos e erupções vulcânicas.

Alias, a liberação de vapor de água pelos vulcões foi responsável pela formação da atmosfera terrestre.

A primeira atmosfera era composta, principalmente, por hélio e hidrogênio, quando o calor provinha da crosta em forma de plasma.

Há 3 bilhões de anos a superfície do planeta esfriou, formando uma crosta endurecida repleta de vulcões que liberaram vapor de água, dióxido de carbono e amoníaco.

Este ambiente criou a segunda atmosfera, composta, sobretudo, por dióxido de carbono, vapor de água, amônia, metano e óxidos de enxofre.

Este componentes geraram um efeito estufa que impediu a Terra de esfriar durante 2 bilhões de anos.

Posteriormente, o vapor de água condensou formando chuvas que compuseram os oceanos, dissolvendo o dióxido de carbono, transformado em combustíveis fósseis e rochas sedimentares.

Foi somente então que surgiu a terceira atmosfera, a atual, composta, principalmente, por nitrogênio e oxigênio.

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Quando a existência de vida na Terra se tornou finalmente possível, propiciando o aparecimento de animais e vegetais, inicialmente nos mares e depois na porção terrestre.

Concluindo: Uma observação rápida de características gerais da formação do

universo e do planeta Terra, mesmo que básica e condensada, mostra como o equilíbrio da vida é precário.

Sendo assim, será que os seres humanos sobreviveram à evolução

natural de nosso planeta e do universo? Portanto, diante de nossa pequenez, não seria o caso de revermos

nossas atitudes e a forma como lidamos com o outro? Questões que precisam ser respondidas se quisermos fazer a diferença

em nossa breve passagem por este mundo. Fonte: disponível em: http://fabiopestanaramos.blogspot.com.br/2011/08/formacao-do-planeta-terra-e.html. Acesso em: 15 de agosto de 2012 às 21h.

Estrutura da Terra

A Terra é um planeta que se encontra no sistema solar e está bem próximo ao Sol – cerca de 150 milhões de quilômetros. Aparentemente é um planeta ondulado, porém possui forma elipsoidal, ou seja, possui os polos achatados por causa do movimento que realiza em torno de si mesmo. Também é irregular e matematicamente complexo. Possui aproximadamente ¾ de sua superfície formada por água, é dividido em crosta, manto e núcleo.

O núcleo, a parte mais interna do planeta, é dividido em núcleo sólido e líquido. O núcleo sólido é composto predominantemente por ferro e níquel e possui elevada temperatura em função do seu campo magnético. O núcleo líquido é composto pelos mesmos componentes do núcleo sólido, porém em estado líquido. A essa parte do núcleo é que se atribui a formação do campo magnético.

O manto, a parte que se encontra entre o núcleo e a crosta, é formado por silício, ferro e magnésio em estado pastoso. Apesar de ser encontrado em estado sólido, acredita-se que permanece no estado pastoso em função das altas temperaturas, 3.400ºC.

A crosta, também chamada de litosfera, é a parte externa do planeta que se forma a partir de oxigênio, silício, alumínio, magnésio e ferro. Possui placas tectônicas ou litosféricas que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto. Tais movimentações ocorrem por causa das pressões que o manto

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exerce sobre a crosta, o que acarreta deformações na crosta. Também sofre o rompimento de suas camadas rochosas resultantes da pressão do manto, provocando o vulcanismo (que se dá principalmente em regiões onde existe o encontro de placas tectônicas) e os terremotos (que são vibrações induzidas pelos movimentos das placas litosféricas).

Acredita-se que o planeta Terra seja o único a ter vida. O campo magnético formado no núcleo do planeta juntamente com a atmosfera é que contribui para a vida no planeta, pois juntos protegem-no contra a radioatividade vinda do Sol e das estrelas, além dos meteoros que são destruídos antes de chegarem à superfície.

Fonte: disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/o-planeta-terra.htm. Acesso em 15 de agosto de 2012 às 20h.

Agentes Endógenos e Exógenos

Quando estudamos as formas do relevo terrestre, devemos considerar dois grandes agentes formadores: os Endógenos (internos) e os Exógenos (externos). Quando acontece um soerguimento de uma cadeia montanhosa, existem forças que modelam a paisagem, como as águas da chuva. Desta maneira, existe sempre essa interação destes dois agentes, que atuam conjuntamente na formação do relevo da Terra. Os agentes internos estão relacionados a todos os movimentos causados por alguma ação geológica, que tem sua gênese com alguma força interior da Terra. Um dos exemplos são as Falhas, ou Falhamentos, que causam deformações na superfície do nosso planeta. Os falhamentos com desenvolvimento vertical podem ser considerados como movimentos Epirogenéticos, pois existe a ascendência ou a subsidência da superfície terrestre.

Tipos de falhas geológicas

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Outro fator que pode modificar a superfície, são movimentos Orogenéticos, ou seja, se desenvolvem por alguma pressão horizontal. Os relevos resultantes dessas forças laterais são chamados de relevos Dobrados (Dobramentos). As partes com a dobra com direção ao interior da terra, são chamadas de anticlinais, e as pro céu, são as sinclinais, conforme a figura abaixo:

Um relevo dobrado com Anticlinais e Sinclinais

Dependendo da atividade geológica, áreas com intensa atividade

vulcânica podem trazer materiais magmáticos para a superfície terrestre, fazendo com que esta tenha novas características, depois de que estas rochas ígneas estiverem cristalizadas. Portanto o vulcanismo pode ser considerado também como um agente endógeno.

Os agentes exógenos (externos) estão relacionados a radiação solar juntamente com os fenômenos meteorológicos, atuam como os agentes externos do relevo. O calor do sol e as águas são os grandes modeladores das paisagens e fazem essa esculturação em toda a superfície criada por algum agente interno. O radiação que vem do Sol faz com que haja o intemperismo físico das rochas, ou seja, elas se desagregam. Já as águas, agem primeiramente com o intemperismo químico, que altera os minerais da rocha, transformando em minerais de solo, fazendo com que o relevo tome a forma que deve tomar, de acordo com a proporção que estes intemperismos agem na Terra.

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Chuva e sol, os grandes agentes modeladores do relevo pelos intemperismos

Após o intemperismo agir, os processos erosivos começam a acontecer,

fazendo com que o relevo terrestre ganhe a sua forma. Estes processos são fundamentais para deixar o relevo mais aplainado, mais baixo, agindo concomitantemente com os agentes endógenos.

Os processos erosivos como modeladores da paisagem

Fontes disponíveis em: http://claramartinsfafe.blogspot.com/2010_05_01_archive.html http://cienciasreticencias.webnode.pt/portfolio/falhas-e-dobras/ http://rio-maior-cidadania.blogspot.com/2010/12/escarpa-de-penas-de-andorinha-em.html http://thiagoazeredogeomorfologiageral.blogspot.com/2011/04/relevo-estrutural.html http://www.apolo11.com/vulcoes.php?titulo=Cientistas_perfuram_poco_e_encontram_magma_incandescente&posic=dat_20090105-081148.inc http://falecombrunosilva.blogspot.com/2010/09/o-sol-e-chuva-caim-pra-todos.html http://biogeo.paginas.sapo.pt/geo12/geo12_contents02.htm http://www.colegioweb.com.br/geografia/agentes-internos.html. Acesso em: 15 de agosto de 2012 às 23h.

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Formas de Relevo Planaltos: também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados. Exemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Planícies: é uma área geográfica caracterizada por superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude). São encontradas, na maioria das vezes, em regiões de baixas altitudes. As planícies são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de sedimentos. Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal. Depressões: são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas depressões. Exemplo: Depressão Sul Amazônica. Montanhas: são formações geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acabam se elevando na superfície, formando assim as montanhas. Estas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte deste tipo de montanhas formaram-se na era geológica do Terciário. Existem também, embora menos comum, as montanhas formadas por vulcões. As altitudes das montanhas são superiores as das regiões vizinhas. Quando ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de cordilheira. Exemplos: Aconcágua (Argentina), Pico da Neblina (Brasil), Logan (Canadá), Kilimanjaro (Tanzânia), Monte Everest (Nepal, China), Monte K2 (Paquistão, China), Monte Blanco (França, Itália). Fonte: disponível em: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/formas_de_relevo.htm. Acesso em: 18 de agosto de 2012 às 13h.

Concluindo e recapitulando: O relevo é a forma da superfície terrestre, que apresenta variação de nível de um local para outro. Os elementos que modelam o relevo são oriundos de forças internas (terremotos e vulcanismo) e externas (ventos, chuvas, geleiras, etc.). O território brasileiro apresenta diferentes formas de relevo. Existem várias classificações do relevo nacional, no entanto, a mais aceita divide o relevo do Brasil em planalto, planície e depressão.

Planalto: são terrenos elevados, com altitudes acima de 300 metros. Esse tipo de relevo pode ser encontrado em diferentes partes do país, sendo caracterizado pela formação de chapadas e de extensas superfícies planas. Um exemplo dessa forma de relevo é o Planalto Central no Brasil, que inclui os estados do Centro-Oeste, além de Minas Gerais e Tocantins. O ponto mais elevado do Brasil é o Pico da Neblina, com 2.993,78 metros acima do nível do mar.

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Planície: é uma forma de relevo recente, sendo caracterizado por superfícies extremamente planas, com altitudes entre 0 e 100 metros. Essas áreas, em razão da baixa altitude, estão sujeitas a inundações. Essas formações são encontradas nas regiões litorâneas ou próximas de rios e lagos, como, por exemplo, nas margens do Rio Amazonas. O Pantanal, localizado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Bolívia e Paraguai, é a maior planície inundável do planeta.

Depressão: caracteriza-se por terrenos relativamente inclinados cuja altitude varia de 100 a 500 metros. A erosão é o principal fenômeno responsável pela formação desse tipo de relevo. Um exemplo de depressão no Brasil é a borda leste da bacia hidrográfica do Paraná. Fonte: disponível em: http://www.escolakids.com/relevo-brasileiro.htm. Acesso em: 18 de agosto de 2012 às 14h.