patogênese da periodontite humana -...

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1 Patogênese da periodontite humana Fatores de risco genéticos Alterações clínicas Fatores de risco ambientais e adquiridos Resposta do hospedeiro Destruição das fibras de colágeno, matriz extracelular e osso Citoquinas e prostaglandinas MMP Proteases RLO PMN Anticorpos Complemento Antígeno LPS outros

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1

Patogênese da periodontite humana

Fatores de risco genéticos

Altera

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clínic

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Fatores de risco ambientais e adquiridos

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Destruição

das fibras

de

colágeno,

matriz

extracelular

e osso

Citoquinas

e prostaglandinas

MMP

Proteases

RLO

PMN

Anticorpos

Complemento

Antígeno

LPS

outros

2

Epidemiologia

3

Epidemiologia

Brown et al. (1989) EUA- até 1 sítio > 6 mm

3.4% (população 19-44 anos), 16.5% (45-

64 anos) e 14% (65 anos ou mais)

Baelum et al. (1986) Tanzânia (30-69 anos)

com alto acúmulo de placa

10% com perda de inserção > 6mm.

75% dos dentes com > 7 mm foram

encontrados em 31% dos indivíduos.

4

Epidemiologia

Estudos epidemiológicos demonstram que

a forma severa da periodontite crônica se

manifesta numa parcela muito pequena da

população. Existe uma tendência para o

aumento com a idade, atingindo um pico

aos 50-60 anos (Lindhe 1997).

5

Hospedeiro

”Relativamente poucos indivíduos

em cada faixa etária desenvolvem

uma forma severa de periodontite e

esses poucos indivíduos contam para

a maioria dos sítios envolvidos com

periodontite severa” (Revisão da

literatura, Lindhe 1997).

6

Fatores de risco para a

periodontite crônica

7

Fatores de risco genéticos

Altera

çõe

s

clínic

as

Fatores de risco ambientais e adquiridos

Re

sp

osta

do

ho

sp

ed

eiro

Destruição

das fibras

de

colágeno,

matriz

extracelular

e osso

Citoquinas

e prostaglandinas

MMP

Proteases

RLO

PMN

Anticorpos

Complemento

Antígeno

LPS

outros

8

Fatores de risco

Um fator de risco faz farte da cadeia

causal ou leva a exposição do hospedeiro

a uma determinada doença (Beck 1994).

9

Fatores de risco

A presença de um fator de risco aumenta a

probabilidade de uma doença ocorrer e, caso

o mesmo seja removido, uma redução deve

ocorrer. O que se diferencia de marcadores,

os quais geralmente são resultados da

doença, variam com o tempo e contribuem

para a progressão natural de uma doença

(Salvi et al. 1997).

10

Diabetes

A DIABETES MELLITUS ocorre quando há

falta de insulina ou ela não atua de forma eficaz,

causando um aumento da taxa de GLICOSE no

sangue (HIPERGLICEMIA).

Todos nós precisamos de insulina para que nosso

corpo funcione bem e possa utilizar glicose

(açúcar) como principal fonte de ENERGIA.

http://www.saude.gov.br/programas/diabetes/diabete.htm

11

Hemoglobina glicosada

A hemoglobina absorve a glicose na mesma

proporção que ela se encontra na corrente

sanguínea.

níveis de glicose no sangue dentro da

normalidade:

De 80 mg/dl a 120 mg/dl (em jejum)

É esse o objetivo do diabético no seu dia-a-dia.

12

Hemoglobina glicosilada

Os glóbulos vermelhos do sangue renovam-se a

cada 2 ou 3 meses. A hemoglobina glicosilada é

um teste que permite a medição das camadas de

glicose que cobrem as hemoglobinas.

Este exame permite uma medida aproximada do

controle do metabolismo nos últimos 2 ou 3

meses.

13

Hemoglobina glicosilada

Se a glicose do diabético esteve alta nos últimos 2

ou 3 meses ( hiperglicemia), teremos mais

camadas de glicose na hemoglobina. Se esteve

baixa (hipoglicemia), teremos menos camadas de

glicose agregadas.

Hemoglobina Glicosilada: (HbG)

Valores de referência: 2,9 a 4,3% da

hemoglobina total

14

Diabetes e a Periodontite

Risco adicional - ”Odds ratio”: entre 2 e 3

para diabéticos, quando comparados com não-

diabéticos (Salvi et al. 1997).

O aumento da susceptibilidade parece estar

mais associado como uma resposta aberrante

do hospedeiro (Salvi et al 1997) do que com

diferenças na microbiota (Mandell et al.

1992).

15

Diabetes e a Periodontite

Danos na quimiotaxia e fagocitose de

neutrófilos (McMullen et al. 1981).

Aumento da produção de prostaglandina E2,

TNF-a e interleuquina-1b após estimulação in

vitro com lipopolissacarídeo (Salvi et al.

1997; Salvi et al. 1998).

16

Periodontite e a Diabetes

O tratamento periodontal e seus efeitos no

controle glicêmico (Taylor 1999):

A literatura atual não fornece informações

suficientes para determinar se o tratamento

periodontal pode contribuir para o controle

glicêmico da diabete tipo 1 e 2.

17

Fumo

18

Tabagismo

O consumo de cigarros é a mais devastadora causa

evitável de doenças e mortes prematuras da

história da humanidade.

Dos atuais 1,25 bilhões de usuários estimados no

mundo, metade morrerá por doenças relacionadas

com o consumo de cigarro como câncer de

pulmão, enfisema pulmonar, infarto do miocárdio,

bronquite crônica e derrame cerebral.

19

O que é o câncer?

Câncer é o nome dado a um conjunto de

mais de 100 doenças que têm em comum o

crescimento desordenado (maligno) de

células que invadem os tecidos e órgãos,

podendo espalhar-se (metástase) para

outras regiões do corpo.

20

O que é o câncer?

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a

ser muito agressivas e incontroláveis,

determinando a formação de tumores (acúmulo de

células cancerosas) ou neoplasias malignas.

Por outro lado, um tumor benigno significa

simplesmente uma massa localizada de células que

se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao

seu tecido original, raramente constituindo um

risco de vida.

21

O que é o câncer?

Se o câncer tem início em tecidos epiteliais

como pele ou mucosas ele é denominado

carcinoma. Se começa em tecidos

conjuntivos como osso, músculo ou

cartilagem é chamado de sarcoma.

22

Câncer de pulmão

O câncer de pulmão é o mais comum de

todos os tumores malignos, apresentando um

aumento por ano de 2% na sua incidência

mundial.

Em 90% dos casos diagnosticados está

associado ao consumo de derivados de

tabaco.

23

Câncer de pulmão

No Brasil, o câncer de pulmão foi

responsável por 14.069 óbitos em 1999,

sendo o tipo de câncer que mais fez vítimas.

Segundo as Estimativas de Incidência e

Mortalidade por Câncer do INCA, o câncer de

pulmão deverá atingir 21.425 pessoas

(15.040 homens e 6.385 mulheres) e causar

15.955 mortes em 2002.

24

Fumo e a Periodontite

Risco adicional - ”Odds ratio” - 2.8(Papapanou 1996).

Gengivite - nenhuma diferença na flora ou no acúmulo de placa (Bergström & Preber 1994).

Periodontite

Preber et al. (1992) - nenhuma diferença.

Zambon et al. (1996) - aumento significante nos níveis de B. forsythus.

25

Fumo e a Periodontite

Alterações na resposta inflamatória:

Quimiotaxia e fagocitose de neutrófilos

(Kraal & Kenney 1979).

Alterações no pico respiratório (Ryder et al.

1998).

Numabe et al. (1998) - neutrófilos salivares

estão mais reativos após fumar.

26

Fumo e a Periodontite

Alterações na resposta inflamatória:

Níveis de IgG2

Inibidores de protease

Circulação local

27

Fredriksson et al. 1999

Os níveis de IgG2 estavam mais baixos em

pacientes com periodontite do que em

controles (p<0.014), e no grupo de fumantes,

as concetrações estavam ainda mais baixas

(p<0.005).

A concetração baixa de IgG2 em pacientes

que fumam pode prejudicar a função de

neutrófilos e ser um dos mecanismos pelo

qual o fumo agrava a periodontite.

28

Travis et al. 1994

Dento-gengival Pulmão

Acúmulo de placa

Inflamação e bactérias

anaeróbicas

Proteases

complemento

Recrutamento e ativação de neutrófilos

Fagocitose frustrada

Liberação de proteases neutrofílicas

Destruição tecidual aberrante

Periodontite Enfisema

Depósito de materiais

estranhos

29

Síndrome de Down

30

Síndrome de Down

Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho

com Síndrome de Down, independente da

raça ou condição sócio-econômica.

No Brasil, acredita-se que ocorra um caso em

cada 600 nascimentos, isso quer dizer que

nascem cerca de 8 mil bebês com Síndrome

de Down por ano.

31

Síndrome de Down

O número de cromossomos presente nas

células de uma pessoa é 46 (23 do pai e 23

da mãe), e estes se dispõem em pares,

formando 23 pares.

32

Síndrome de Down

No caso da Síndrome de Down, ocorre um

erro na distribuição e, ao invés de 46, as

células recebem 47 cromossomos.

O elemento extra fica unido ao par número

21. Daí também, o nome de Trissomia do 21.

Ela foi identificada pela primeira vez pelo

geneticista francês Jérôme Lejeune em 1958.

33

Tipos de trissomia

Existem 3 tipos de trissomia 21, detectadas por um

exame chamado cariótipo. São eles:

Trissomia 21 simples (ou padrão): a pessoa possui

47 cromossomos em todas as células (ocorre em

95% dos casos de Síndrome de Down).

Mosaico: a alteração genética compromete apenas

parte das células, ou seja, algumas células têm 47

e outras 46 cromossomos (2% dos casos de

Síndrome de Down).

34

Tipos de trissomia

Translocação: o cromossomo extra do par 21 fica

"grudado" em outro cromossomo. Nese caso

embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é

portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos

casos de Síndrome de Down).

35

Síndrome de Down e a Periodontite

Prevalência pode atinguir 90% (Reuland-

Bosma & van Dijk 1986).

39% da crianças ente 10-19 anos

apresentavam perda óssea (Suécia, Modéer et

al. 1990)

Danos na síntese do colágeno, alterações na

morfologia de capilares e defeitos funcionais

em neutrófilos.

36

Fatores de risco genéticos

Altera

çõe

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clínic

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Fatores de risco ambientais e adquiridos

Re

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eiro

Destruição

das fibras

de

colágeno,

matriz

extracelular

e osso

Citoquinas

e prostaglandinas

MMP

Proteases

RLO

PMN

Anticorpos

Complemento

Antígeno

LPS

outros

37

Genética

E sua relação com a doença

periodontal

38

Desordens genéticas

Monogênicos - Quando causado por genes

mutantes, podendo estar apenas em um par,

acompanhado por um alelo normal, ou em ambos,

e exibem padrões óbvios e típicos;

Cromossômicos: Não advém de um erro isolado,

mas de um excesso ou deficiência dos genes. Ex:

Sindrome de Down;

39

Desordens genéticas

Herança multifatorial – que pode ser

caracterizada por distúrbios de desenvolvimento

que resultam em malformações congênitas ou

distúrbios na idade adulta. Nesse caso fatores

ambientais podem estar envolvidos, tendem a

ocorrer em famílias, mas não exibem padrões de

heterograma.

40

Um gene pode ser considerado como

candidato quando o processo fisiológico

determinado pelo gene estiver associado

com a severidade da doença (KORNMAN & di

GIOVINE 1998)

41

Desordens pró-inflamatórias

LPS- proteína de adesão: Locus: 20q11.23-q12.

Produzida durante a fase aguda da infecção, gera a

resposta LPS-dependente de monócitos.

Fator de necrose tumoral -a (TNF-a): Locus:

6p21.3. Polimorfismos podem afetar os resultados

de uma infecção

Interleuquina-1b. Locus: 2q13-q21. Polimorfismos

da interleuquina 1 têm sido associados ao aumento

da severidade de doenças inflamatórias.

42

Polimorfismo x Periodontite

Citoquina Locus do polimorfismo

IL-1a IL-1A - 889 (promoter)

IL-1b IL-1B - 511 (promoter)

IL-1b IL-1B +3953 (exon 5)

TNF-a TNF-A - 238 (promoter)

TNF-a TNF-A - 308 (promoter)

43

Gore et al. (1998)

A presença significantemente maior

do alelo 2 IL-1b + 3953 (IL-1b + 3953

1/2 e IL-1b + 3953 2/2) em pacientes

com periodontite avançada

comparado a leve e moderada.

IL-1b + 3953 - indivíduos positivos

produzem significantemente mais IL-

1b.

44

Figueredo et al. 1999

Site GG p1 GP p2 PP p3

IL-1b (pg/l) 2.0 0.009 5.0 NS 5.4 0.0036

0

1

2

3

4

5

6

GP

GP

PP

45

PST®- Genetic Susceptibility Test

“Teste para susceptibilidade genética para

doença periodontal”.

“O teste faz a análise por DNA para um

marcador genético específico que tem sido

provado estar associado com a forma mais

severa de doença gengival”.

46

PST®- Genetic Susceptibility Test

Existe uma distância a ser considerada entre

a replicação do DNA, a transcrição e a

tradução, que levaria ao produto final que é

a proteína.

Além disso, a susceptibilidade seria para

qualquer doenças mediada por IL-1b, e não

especificamente a periodontite.

47

Possíveis fatores de risco

48

HIV

O Brasil tem, aproximadamente, 597 mil

portadores do vírus da aids, o HIV.

Segundo previsão do Banco Mundial na década de

80, o Brasil teria 1,2 milhão de brasileiros

infectados no ano 2000. Desses 597 mil portadores

incluem-se as pessoas que já desenvolveram AIDS

e excluem-se os óbitos.

49

AIDS

O preocupante da epidemia, atualmente, são as

transmissões entre mulheres e homens

heterossexuais.

A transmissão heterossexual representa 27,4% dos

casos notificados em 1980-2001, enquanto que a

transmissão homossexual representa 17%, a

bissexual 9,7% e o uso de drogas injetáveis é

responsável por 18,1% dos casos registrados.

50

Transmissão

"Malcom Potts, especialista americano em AIDS,

escreveu que o latex utilizado na fabricação das

"camisinhas", tanto como das luvas cirúrgicas,

possui poros de até 5 micra de diâmetro (um

mícron é o milésimo do milímetro), além das

pequenas fissuras que podem surgir pela tração do

látex.

51

Transmissão

Considerando-se que o vírus da AIDS tem 0,1

mícron de diâmetro - ou seja, 50 vezes menor do

que os poros - com certeza as "camisinhas", tanto

quanto as luvas cirúrgicas, não se constituem em

barreiras 100% eficazes contra tais vírus".

www.geocities.com/SoHo/Lofts/7254/mednews.html

52

Transmissão

A Dra.Susan C. Welles, em pesquisa publicada na

revista Social Science and Medicine, em 1993,

relata que as "camisinhas" apresentam 87% de

eficiência na prevenção da gravidez e 69% na

prevenção da transmissão do virus da AIDS".

53

Y

Antígenos virais de cultura

Soro do paciente

Rico em Ig

Y Anti-Ig humana

+ peroxidase

ELISA

54

Testes de amplificação viral

- Carga viral abaixo de 10.000 cópias de RNA por

ml: baixo risco de progressão ou de piora da

doença.

- Carga viral entre 10.000 e 100.000 cópias de

RNA por ml: risco moderado de progressão ou de

piora da doença.

- Carga viral acima de 100.000 cópias de RNA

por ml: alto risco de progressão ou de piora da

doença.

55

Contagem de células CD+4 em sangue periférico

A contagem de células T CD4+ em sangue

periférico tem implicações prognósticas na

evolução da infecção pelo HIV, pois é a medida de

imunocompetência celular; é mais útil no

acompanhamento de pacientes infectados pelo

HIV.

De maneira didática, pode-se dividir a contagem

de células T CD4+ em sangue periférico em

quatro faixas:

56

Contagem de células CD+4 em sangue periférico

Maior que 500 células/mm3: estágio da infecção

pelo HIV com baixo risco de doença. Há boa

resposta às imunizações de rotina e boa

confiabilidade nos testes cutâneos de

hipersensibilidade tardia.

Casos de infecção aguda podem apresentar estes

níveis de células T CD4+, embora, de modo geral,

esses pacientes tenham níveis mais baixos.

57

Contagem de células CD+4 em sangue periférico

Entre 200 e 500 células/mm3: estágio

caracterizado por surgimento de sinais e sintomas

menores ou alterações constitucionais. Risco

moderado de desenvolvimento de doenças

oportunistas. Nesta fase, podem aparecer

candidíase oral, herpes simples recorrente, herpes

zoster, tuberculose, leucoplasia pilosa, pneumonia

bacteriana.

58

Contagem de células CD+4 em sangue periférico

Entre 50 e 200 células/mm3: estágio com alta

probabilidade de surgimento de doenças

oportunistas como pneumocistose, toxoplasmose

de SNC, neurocriptococose, histoplasmose,

citomegalovirose localizada.

Está associado à síndrome consumptiva,

leucoencefalopatia multifocal progressiva,

candidíase esofagiana, etc.

59

Contagem de células CD+4 em sangue periférico

Menor que 50 células/mm3: estágio com grave

comprometimento de resposta imunitária. Alto

risco de surgimento de doenças oportunistas como

citomegalovirose disseminada, sarcoma de

Kaposi, linfoma não-Hodgkin e infecção por

micobactérias atípicas.

Alto risco de vida com baixa sobrevida.

60

Janela imunológica:

É o tempo compreendido entre a aquisição da infecção e a soroconversão (também chamada de janela biológica).

O tempo decorrido para a sorologia anti-HIV tornar-se positiva é de seis a 12 semanas após a aquisição do vírus, com o período médio de aproximadamente 2,1 meses.

Os testes utilizados apresentam geralmente níveis de até 95% de soroconversão nos primeiros 5,8 meses após a transmissão

61

AIDS e a Periodontite

Nesses casos a doença periodontal é

caracterizada por dor, sangramento e

exposição óssea, associado a uma rápida

perda de inserção.

A microbiota é similar a periodontite

Acontecem várias alterações no sistema

imune, como por exemplo: distúrbios na

quimiotaxia e aumento na produção de

radicais livres de oxigênio.

62

AIDS e a Periodontite

Barr et al (1992) - clara relação entre imuno

supressão (contagem de linfócitos T) e

perda de inserção.

Diferenças entre estudos passados e atuais.

63

Stress

64

Stress

Não existe evidências suficientes.

Hormônios no fluido - nutrientes subgengival.

GUNA - baixa proliferação de linfócitos in vitro.

Excesso de nor- e adrenalina: redução do fluxo sangüíneo.

Depressão: quimiotaxia e fagocitose.

66

Osteoporose

É uma doença que leva ao enfraquecimento dos ossos,

tornando-os vulneráveis aos pequenos traumas.

A osteoporose é assintomática, lenta e progressiva. Seu

caráter silencioso faz com que, usualmente, não seja

diagnosticada até que ocorram as fraturas, principalmente

nos ossos do punho, quadril e coluna vertebral.

Estima-se que até o ano 2000, cerca de 15 milhões de

Brasileiros estarão propensos a desenvolver osteoporose.

www.uddo.com/osteoporose/

67

Osteoporose

Na osteoporose, o osso cortical se

afina gradualmente e os buracos do

osso trabecular se tornam cada vez

maiores e irregulares.

68

Osteoporose

•Quando a estrutura interna do osso for

comprometida, o traumatismo de uma

pequena queda ou mesmo o peso normal do

corpo pode causar fraturas.

69

Pacientes de risco

Idade adulta

As mulheres têm um risco quatro vezes maior de

desenvolver osteoporose que os homens,

basicamente em função da diminuição de

hormônios sexuais femininos após a menopausa.

Os homens também podem desenvolver

osteoporose, embora menos freqüentemente, em

decorrência de distúrbios hormonais ou do uso de

alguns medicamentos.

70

Diagnóstico

Seguindo as normas da Organização Mundial da

Saúde (OMS, 1994), o diagnóstico da osteoporose

é feito através da densitometria óssea.

Este é um teste simples e não-invasivo da medida

da densidade óssea.

Os locais do esqueleto mais importantes são o colo

do fêmur, a coluna vertebral baixa (região lombar)

e os ossos do punho. Exatamente porque nesses

locais ocorrem as fraturas.

71

Osteoporose e a Periodontite

Não existe evidências suficientes.

Níveis elevados de IL-6 e IL-1b em GCF

de mulheres sem suplemento de

estrogênio.

Polimorfismo para o receptor de

estrogênio.

Periodontite ou perda óssea alveolar ?

72

Outros fatores

Fatores não considerados como

de risco para o desenvolvimento

da periodontite

Fatores não considerados

Medicação

Nutrição

Anemia

Higiene oral e flora

Posição sócio-econômica

Serviços odontológicos

Doenças pré-existentes: marcadores ou

risco previsível

Idade

Problemas:

Não é claro a influência da idade na

qualidade do periodonto.

Adultos ”jovens” x ”mais velhos”

Mecanismo patogênico.

Não é possível reduzir o risco por

intervenção.