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P ASTORAL OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS TODOS OS DOMINGOS | 18:30 SÉRIE O CHAMADO DOS TRABALHADORES 19 de Julho Sempre com um palavra para a sua edificação! Ano 15 Mês 07 Edição Local 03 CULTOS | DOMINGOS 09 E ÀS 18:30 Venha e convide outras pessoas. 2015 | O ANO DA EXPLOSÃO

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Pastoral semanal do mês de Julho. Terceiro estudo da série "O Chamados dos trabalhadores"

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Page 1: Pastoral 19 07

PASTORAL

OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS

TODOS OS DOMINGOS | 18:30

SÉRIE O CHAMADO DOS TRABALHADORES

19 de Julho

Sempre com um palavra para a sua edificação!

Ano 15 Mês 07 Edição Local

03

CULTOS | DOMINGOS 09 E ÀS 18:30

Venha e convide outras pessoas.

2015 | O ANO DA EXPLOSÃO

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Há uma necessidade de descobrir o sentido da nossa existência e concluir com sucesso o chamado de Deus para

nós. Todos nós nascemos para um propósito divino, e nossa vida é bordada, nos mínimos detalhes, para atender a este chamado (Sl 139). O propósito de Deus requereu o nosso nascimento, não nascemos por um acaso e nossa vida só encontrará plena realização dentro do propósito de Deus.

Foi Deus que provocou esses sonhos que queimam no seu coração. Ele é o causador dessa expectativa, em viver, realizar, ser e produzir. É neste lugar que nos satisfazemos. É nele que está a nossa realização existencial, nossa felicidade e é também nesse território onde mais frutificamos.

Neste lugar, teremos todo suprimento, provisão, ferramentas e tudo o que é necessário para cumprir o chamado de Deus. Recursos, favor e unção estarão sempre disponíveis para nós. Toda graça “capacitadora” também estará disponível na medida em que precisarmos. Tudo o que é útil e necessário, Deus já te deu, apenas reconheça.

Na via inversa, não haverá bênção de Deus, unção e muito menos recursos. Quando seus pés estiverem fora do propósito de Deus para sua vida, a insatisfação, a esterilidade e as orações não respondidas serão sua colheita.

“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” Jeremias 1:5

Perceba, o propósito nasceu antes do profeta e o seu nascimento se deu para cumprir os sonhos do coração de Deus. Como é maravilhoso se sentir parte dos sonhos de Deus! Não estamos aqui por um acaso, queridos irmãos, você e eu nascemos de Deus,

e temos um empolgante chamado para cumprir, uma carreira foi colocada diante de nós para corrermos (Hb 12:1).

A unção do Espírito Santo está no propósito, isto é, a capacitação sobrenatural estará restrita ao lugar do propósito. Para andar na unção, saiba que ela fluirá em sua vida apenas dentro do quadrante do propósito de Deus. É por isso que muita gente se arrebenta, tentando fazer o que Deus não mandou. É por esse motivo que o inimigo procura te afastar do propósito, porque quando nos afastamos do propósito, nos afastamos da unção, pois a unção está dentro do propósito.

No texto de João 4.31-36, nós vemos Jesus vivendo essa questão existencial própria, como o Messias, como o Cristo. Ele começa então a colocar para fora, a despejar os seus sonhos, o seu coração e a sua paixão sobre a vida dos seus discípulos.

Ele havia acabado de ter um encontro com uma mulher samaritana e se mostrou como o modelo vivo da revolução que estava falando, e era uma prova viva. Jesus fala de avivamento, do mover de Deus. Ele é um modelo vivo desse mover.

Guiado pelo Espírito em todo tempo, Jesus se livra dos discípulos, para ter com a mulher samaritana sem constrangê-la, sem fazer um concílio local a respeito da vida daquela mulher, sem expectadores esquisitos e cheios de olhos em cima dela, pois assim, ela nunca iria se abrir.

Então, Jesus dá um jeito de se livrar dos doze, para ter um tempo a sós com a mulher samaritana, em um lugar público e falar da vida dela. O interessante dessa conversa entre os dois, é que do começo ao fim eles falam de sede, e de fato, Jesus estava cansado por causa da viagem, andando a pé, debaixo do sol, andando por estradas cheias de pedras, ou seja, uma viagem totalmente desconfortável.

OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS

OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS

OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS - SÉRIE O CHAMADO DOS TRABALHADORESPASTORAL

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Podemos imaginar que Jesus estava perdendo l íqu ido , t ransp i rando , desidratado e desesperado pelo o quê?

Água! E Jesus pede água para a mulher samaritana e no final da conversa, a mulher é quem lhe pede água, “Senhor, mostra que água viva é essa que você está falando, para que eu possa beber e não ter mais que voltar aqui.” (Jo 4:15). 143 O interessante é que eles conversaram do começo ao fim sobre água, mas ninguém bebe um copo, porque no final das contas eles não estão falando de H2O, e sim de satisfação no espírito.

Entenda o contexto dessa passagem, percebemos que Jesus está pregando para alguém que Ele não poderia nem conversar. Os judeus por tradição rejeitavam os samaritanos, eles nem passavam perto, muito menos tinham comunhão com eles, e para piorar, havia uma questão cultural, era um homem conversando com uma mulher. Agora, Jesus sendo guiado pelo Espírito Santo, teve uma palavra de conhecimento a respeito da vida daquela mulher e se dispôs a ir para um campo que não estava supostamente branco, não havia tanta receptividade para a pregação do Evangelho.

Dentro desse contexto todo, os discípulos chegaram preocupados porque já era tarde, pois o “papo” deveria ter sido demorado, e Ele deveria estar faminto. E o que os discípulos falaram para Jesus? Mestre, come! Jesus dá uma resposta que surpreende a todos, como sempre fazia, “uma comida tenho para comer, que vós não conheceis” (Jo 4:31).

Comida é algo pelo qual o nosso corpo clama quando estamos famintos. E se estamos dispostos a colocar de lado a nossa fome, significa que a razão pelo qual desistimos de comer é mais importante do que a comida. Isto demonstra a nossa paixão pelo nosso encargo e por aquilo que nos move aqui na terra.

Jesus estava abrindo mão e deixando de lado algo que era fundamental para Ele: para fazer a vontade de Deus. E Ele continua dizendo, “uma comida tenho para comer que vocês não conhecem, é algo que vocês não entendem”. Ele afirma isso porque a tendência dos discípulos é a mesma que a nossa, enxergar as coisas somente do ponto de vista natural. É identificar primeiro se as pessoas estão famintas, chorando, desesperadas, implorando

para que você pregue o evangelho para elas e só depois de ter uma certeza destes sinais é que você abre a boca para testemunhar. Porque, infelizmente, a nossa tendência, é querer ter evidências de que a nossa iniciativa de compartilhar as boas notícias não será rejeitada.

Temos o costume de pensar que as pessoas nunca estão preparadas e prontas, por isso ficamos em busca de evidências, mas Jesus fala exatamente o contrário, Ele afirma, “os campos já estão brancos para serem colhidos” (Jo 4:35). E se queremos ser um instrumento de Deus em nossa geração devemos ir já. Porque, da mesma forma que para os discípulos, Jesus nos diz: “vocês falam que ainda faltam quatro meses para a ceifa” (Jo 4:35), em outras palavras, “parece que você nunca está pronto para ir e pregar”, ou “no dia em que orarem por mim, no dia em que me encherem de óleo, no dia em que eu terminar o quadragésimo curso de evangelista que estou me formando, nesse dia eu irei”.

Na verdade, nunca nos sentimos preparados e prontos. Sabe que dia estaremos prontos? Nunca! Nunca iremos sentir que todas as condições estão alinhadas e que temos confiança de que é a hora de abrir a boca e fazer algo. O que Jesus está ensinando é que o momento é agora, esse é o nosso tempo. Esse é o tempo da nossa oportunidade. Vemos então, um exemplo, através de Cristo de como deve ser para nós atender a esse chamado. É lá fora no campo, na faculdade, não é dentro do prédio da igreja! É na sua empresa, família e escola, lá é o seu campo. E no trecho lido, Jesus está sendo este modelo.

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Sedento e faminto, ali está Jesus, afirmando que a sua prioridade, o seu interesse, o seu desespero, e a sua

paixão pelo encargo é por uma comida de ordem espiritual, é por uma comida existencial. Ele está falando de outro tipo de comida, de realização, satisfação. Em outras palavras Jesus está nos instigando para que esse também seja o nosso desespero e paixão.

O que é que te satisfaz existencialmente? Que comida é essa que te satisfaz? Arroz e feijão só irão resolver o problema do seu “bucho”, mas não da sua razão existencial. O que Jesus está ensinando é que primeiro precisamos resolver o problema da fome existencial, mas como? Obedecendo, ouvindo e indo para o campo.

Qual é esse campo? Deus tem um lugar para nós e para cumprirmos esse propósito, precisamos estar no lugar que Deus separou e preparou para� nós, e isto é extremamente importante. É preciso estar onde Deus te mandou ir, porque se Deus te mandou ir para Társis e você resolve ir para Nínive, você terá problema. E se do contrário, Deus mandou você ir para Nínive, mas você resolve ir para Társis, você terá problemas também. Logo, há uma relação íntima entre a bênção e o lugar.

Deus prepara o lugar antes de te mandar para lá. Assim como Ele preparou o jardim antes de formar o homem. Isto é princípio espiritual, Deus sempre prepara o lugar antes de você chegar, Ele primeiro faz o jardim para depois colocar Adão (Gn 2.8).

Deus nos planta (Am 9.15)! A princípio, Deus é quem preparou um lugar para Adão, e não Adão quem prepara um lugar para si, ele cultiva onde Deus o plantou, é ali que trabalha e frutifica. Foi Deus é quem colocou Adão no jardim.

Entenda, não é o homem que te colocará no jardim e, sim Deus, apenas submeta a vontade de Dele, e deixe Ele te conduzir. E por último, depois que Deus plantou o jardim e colocou o homem, a Bíblia diz que Ele o abençoou. Certamente a bênção está no lugar onde Deus nos plantou.

Esses princípios são simples e até óbvios, mas que possuem implicações profundas na vida e ministério. Nem sempre esse lugar será o mais agradável, e até mesmo o mais gostoso de estar, mas se é lugar de Deus, é o lugar da bênção. Fomos escolhidos por Deus para uma geração, para um tempo, para um povo e para um lugar. Lembre-se sempre, de que o lugar da baleia é no mar. O que queremos dizer com isso? O que desejamos deixar claro é que não basta ser, é necessário estar no lugar certo para nós.

Há certas coisas que só acontecem em determinados lugares. Havia por exemplo, um lugar determinado para o pentecostes, Jesus morreu exatamente na Páscoa. E por que na Páscoa? Porque Ele era o Cordeiro Pascal e a morte dEle era um cumprimento da profecia. O Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja, exatamente cinquenta dias após a Páscoa, na festa de Pentecostes, porque havia um cumprimento profético, Deus é um deus de agenda e de lugares.

Maria foi escolhida por Deus e por isso havia uma promessa sobre ela. A promessa era que ela iria gerar o Emanuel que iria redimir o homem. Há uma promessa e um propósito. Existem promessas especificas de Deus para nós, assim como Maria sabia que a promessa precisava vir à existência e que não seria algo instantâneo, mas havia um custo, afinal, ela estava grávida mesmo sendo virgem, sem falar que estava noiva, o que não era algo simples em seu tempo. Mas ela teve fé para trazer a existência a promessa de Deus, no entanto, ela precisava estar no lugar para a promessa se cumprir. Jesus tinha que nascer em Belém, Deus havia determinado um lugar, Jesus tinha um lugar para nascer e um para morrer. E você também tem um lugar determinado por Deus para que as promessas se cumpram, vá para sua “Belém” e ali você irá crescer e florescer.

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OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS

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É importante destacar algo, nem sempre esse lugar será o mesmo para o resto de sua vida. Em 1 Reis 17, Elias estava num

lugar onde havia provisão, torrente de água e corvos que o alimentou, Deus preparou o lugar para Elias, mas chegou um momento em que aquele não era mais o lugar. Tem uma hora que o rio seca, a provisão cessa (1Rs 17:7-9), essa é a hora que Deus está te mostrando que é tempo de partir, é tempo de ir para um outro lugar.

Cumprimos, portanto o propósito de Deus no campo onde Ele nos plantou, é nesse lugar que fazemos a Sua vontade e a nossa fome é saciada. Comida é satisfação, mas também é aquilo que nos fortalece. Sabe o que te enfraquece? Fazer aquilo que não te inspira, o qual você não tem encargo, e nem foi chamado para realizar pelo próprio Deus. Mas o que te fortalece é fazer aquilo para o qual você tem unção. Sabe qual é o segredo? Quanto mais você coopera com a unção, mas ela cresce, quanto mais você cultiva a unção, mas ela irá desenvolver, quanto mais fé é liberada, mais ela cresce também e quanto mais insistimos naquele fruto, mais ele se multiplica, é assim que funciona.

Jesus continua dizendo, “erguei os olhos” (Jo 4:35), qual é o tamanho da sua visão? Quando você levanta os seus olhos até onde você enxerga? Erga os olhos para o seu campo e reconheça o lugar onde Deus te plantou. A sua visão é até um “palmo do nariz”? Qual é a visão

que você tem? O que está diante dos seus olhos? O tamanho da unção será proporcional à sua visão. A medida de unção acompanhará o nosso horizonte, se conseguimos enxergar apenas um palmo adiante do nariz, será um palmo adiante do nariz cheio de unção, se a sua visão não limita o agir de Deus na sua vida, podemos afirmar que a unção também será poderosa e ampla. Você irá dimensionar o tamanho da colheita que irá fazer e o nível do seu impacto.

A questão de Jesus termina aqui, mas onde estão os trabalhadores (Mt 9.37-38)? Aquele coração faminto e sedento, que postergou comer e beber por conta da paixão que Ele tinha pela colheita, está perguntando, “onde estão os trabalhadores? ”. Jesus fala o tempo inteiro em sua conversa, sobre água e comida, água e comida (Jo 4), mas ninguém comeu uma refeição se quer. Por quê? Porque a fome de Jesus é a sua resposta. O almoço que vai satisfazer a fome de Jesus é a sua entrega e a ú n i c a f o r m a d e v o c ê en t regar um p ra to de comida que vai t razer satisfação para Jesus é ir até Ele e dizer: “aqui está o obre i ro ” , “aqu i es tá o trabalhador”, “aqui está o ceifeiro”, “aqui está o Seu almoço”.

Quais os sonhos ministeriais Deus plantou em seu coração?

Como você pode ajudar a sua célula a levantar mais trabalhadores?

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