partida escalonada

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partida escalonada de dois ou mais motores trifásicos.

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INTRODUO

Existem aplicaes em que dois ou mais aparelhos no devem ser energizados ao mesmo tempo, mas um aps outro em intervalos de tempo diferentes. Neste caso, deve-se utilizar um sistema automtico que possa fazer isso de forma eficiente na ordem desejada, visando garantir os intervalos no tempo almejado (2).Um exemplo de aplicao em que dois equipamentos no podem ser ligados ao mesmo tempo o de aparelhos de som de alta potncia, em alguns desses sistemas o alto-falante s deve ser conectado ao circuito aps o amplificador ser alimentado para evitar o "bump" (coliso) da fonte que pode danificar o componente. Faz-se necessrio certo retardo no acionamento de dois ou mais equipamentos e isso pode ser conseguido com a partida escalonada (2).Esta condio bloqueia a partida simultnea de dois motores e como dito antes geralmente utilizada para evitar sobrecarga em uma rede, na qual o automatismo mantm uma ordem de ligao dos motores, caso ocorra uma queda de tenso, no retorno da mesma, os motores partiriam simultaneamente provocando perturbaes no sistema numa partida comum, no caso atual, deseja-se projetar um sistema de partida de dois motores, atravs de um nico conjunto de botoeiras, sendo que dado um comando de ligar, parte primeiro um motor, e depois de um tempo parte o outro, sendo que o desligamento simultneo (1).Nesta situao o automatismo faz com que se liguem dois ou mais motores, que tenham sua parte de fora (o trifilar) totalmente independente, mas o seu comando vinculado. Como se trata da operao em conjunto de dois ou mais motores, o funcionamento fica condicionado boa operao de todos os motores e, se o trmico de um deles atuar, derruba o sistema por completo, por isso os contatos dos rels trmicos dos motores costumam estar em srie. Neste sistema, juntamente com a energizao do contator principal, h a energizao do rel temporizado, fazendo com que o mesmo comece a contar tempo para operar seus contatos, decorrido o tempo pr-determinado, um contato normalmente aberto do temporizador faz com que se energize o outro contator, ligando assim o segundo motor e permanecendo ligado atravs do contato do temporizador. A operao do segundo motor fica tambm condicionada aos mesmos contatos de atuao do trmico e da botoeira de desliga (5).

OBJETIVOGeral

Compreender os princpios e aplicaes da partida escalonada com dois ou mais motores trifsicos assim como seu funcionamento componente por componente.Especficos

Com os conhecimentos de dispositivos obtidos, fazer o uso dos mesmos para o acionamento de todos componentes necessrios partida escalonada com dois ou mais motores trifsicos.REFERENCIAL TERICO

A partida de motores exige um consumo de potncia relativamente exagerado, na maioria dasvezesa rede dos usurios padroniza limites para a rede eltrica para distribuir energia proporcionalmente e no causar danos ou ausncia de energia em outros setores (3).Algumas caractersticas so a corrente de partida que maior do que a de funcionamento normal e a potncia utilizada que diretamente proporcional potncia mecnica no eixo (3).Na instalao de motores devem-se tomar cuidados como: o padro de limitaes para partida de motores, limitar queda de tenso nos outros pontos durante a partida, o rendimento e a perda de potncia dos motores (3).Para escolher o mtodo de partida do motor devem ser consideradas as caractersticas da mquina, disponibilidade de potncia fornecida, segurana nos procedimentos, queda de tenso e o mais importante, o que ser ligado ao(s) mesmo(s) (3).Os motores de induo trifsicos com rotor de gaiola variam em suas caractersticas (torque- velocidade e corrente de partida), devido a este fato existem trs categorias de partida, cada uma adequando-se ao tipo de mquina (4).Categoria N: Acionam em cargas normais (bombas, mquinas operatrizes e ventiladores) (4);Categoria H: Exigem maior torque na partida (transportadores carregadores, britadores etc.) (4);Categoria D: Carga com picos peridicos com torque alto e corrente de partida limitada (elevadores etc.) (4).MATERIAL UTILIZADO

Para a realizao da montagem do circuito para ligao de duas lmpadas (com contatos independentes) sero utilizados os seguintes materiais; (2)

3 Leds (placa P029)(VM1, VD1 e AM1); Botoeiras NF e NA (placa P019)(B0 e B1); 2 Contatoras (placa P053)(C1 e C2); 2 Fusveis (FU-2A); 1 Rel Temporizador (T1); 2 Motores Trifsicos (M1 e M2).Deseja-se projetar um sistema de partida de dois motores, atravs de um nico conjunto de botoeiras, sendo que dado um comando de ligar, parte primeiro um motor, e depois de um tempo parte o outro, sendo que o desligamento simultneo.-Utilizar fusveis e trmicos individuais para cada motor, um nico jogo de botoeiras e um rel temporizado;-A atuao de um rel trmico provoca a parada do sistema;-Sinalizar o sistema ligado, desligado e trmico atuado. Sinalizar na mesma lmpada de ligado a condio ligando, porm de forma pulsante.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Na figura 1, possvel notar a disposio de cada um dos componentes citados e suas ordens de montagem para que a prtica possa demonstrar a partida escalonada entre dois motores trifsicos. Nesta situao o automatismo faz com que se liguem dois motores, que tenham sua parte de fora, o trifilar, totalmente independente, mas o seu comando vinculado. Portanto o diagrama trifilar (Figura 1) apresenta a ligao de dois motores de forma independente, cada um com os seus fusveis, contator e rel trmico, sendo representado o motor M1 e o motor M2.No comando parte-se de um acionamento normal de um motor, com o contato do trmico, botoeira de desliga, botoeira de liga, selo e bobina do contator C1. Como se trata da operao em conjunto de dois motores, o funcionamento fica condicionado boa operao dos dois motores e, se o trmico de um deles atuar, derruba o sistema, os dois motores, por isso esto em srie com os contatos dos rels trmicos dos dois motores, 49-1 e 49-2. Neste sistema, juntamente com a energizao do contator C1, h a energizao do rel temporizado T1, fazendo com que o mesmo comece a contar tempo para operar seus contatos. Decorrido o tempo pr-determinado, um contato NA do temporizador T1 faz com que se energize o contator C2, ligando assim o segundo motor e permanecendo ligado atravs do contato do temporizador. A operao do segundo motor, contator C2, fica tambm condicionada aos mesmos contatos de atuao do trmico e da botoeira de desliga.Para a sinalizao leva-se em considerao o sistema desligado quando no foi acionado o primeiro motor, contato NF do contator C1. A condio de sistema ligado feita somente quando o segundo motor for acionado, contato NA de C2. No intervalo de tempo com C1 ligado e C2 desligado, feita a sinalizao de sistema ligando atravs do pisca, ficando a lmpada da condio ligado piscando e, com a entrada de C2 prevalece a condio de lmpada acesa de forma contnua, sinalizando sistema ligado. Para a condio de trmico atuado so colocados em paralelo os contatos de 49-1 e 49-2, acionando assim a sinaleira AM1 quando qualquer um deles operar.Sempre que o boto de emergncia, desliga (Liga NA) ou os contatos trmicos forem acionados todo o sistema dever parar.

Figura 1 Diagrama de potncia e de comando da partida escalonada entre dois motores.

6 RESULTADOS E DISCUSSES

Foi possvel observar que neste sistema (Figura 1), juntamente com a energizao do contator principal, houve a energizao do rel temporizado, fazendo com que o mesmo comeasse a contar tempo para operar seus contatos, decorrido o tempo pr-determinado, um contato normalmente aberto do temporizador fez com que se energizasse o outro contator, ligando assim o segundo motor e permanecendo ligado atravs do contato do temporizador. A operao do segundo motor ficou tambm condicionada aos mesmos contatos de atuao do trmico e da botoeira de desliga (5).O automatismo dos componentes desta prtica fez com que dois motores fossem ligados com uma diferena de tempo entre eles (escalonados), e a sua parte de fora (o trifilar) totalmente independente, mas o seu comando vinculado. Como se trata da operao em conjunto de dois ou mais motores, o funcionamento fica condicionado boa operao de todos os motores e, se o trmico de um deles atuar, derruba o sistema por completo, por isso os contatos dos rels trmicos dos motores estavam em srie.

7 CONCLUSO

Os motores trifsicos preferencialmente tm de ser ligados rede eltrica por partida direta, no entanto, em alguns casos existem restries (citadas no relatrio), como neste caso, faz-se necessria partida escalonada para que o circuito eltrico seja alimentado da forma desejada. O relatrio, assim como todas as atividades extraclasse, veio a aperfeioar os conhecimentos adquiridos em sala. Visualizamos perfeitamente a importncia do assunto abordado, devido ao grau de pesquisa exercido pelo discente para elaborao deste relatrio.

8 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

1- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAMe0AE/instalacoes-eletrivas-industriais?part=2, acessado em 11 de Agosto de 2015;2- http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/175-automacao/automacao-predial-domotica/2680-mec058, acessado em 11 de Agosto de 2015;3- CARVALHO, Amauri Dias.Apostila de Acionamentos Industriais, 4 edio, IFSP Campus Cubato, 2009;4- ebah.com.br/content/ABAAAek7MAH/partida-motores-trifasicos ,acessado em 17 de agosto de 2015);5- KOSOV, Irving L. Mquinas Eltricas e transformadores, 8. ed. So Paulo, Globo, 1989.

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