parte integrante da revista newslab edição 130 melhor idade … · 2016-11-30 · idade colabora...
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é ciência
Parceria entre Roche Diagnóstica e
Prevent Senior garante atendimento rápido
para pacientes na terceira idade
FaZEnDO a DiFEREnÇa
Marcadores de remodelação óssea
Cuidado eprevenção na melhor idadePa
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da
Revis
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ewsla
b ed
ição
130
Ano 17 | Número 03 | Junho/Julho 2015
Até 2055, a participação de idosos na população
brasileira será maior também do que a de
jovens com até 29 anos.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
cAnAl rochE
roche Diagnóstica em ranking das Melhores Empresas para Trabalhar em Saúde
EM Foco
Acompanhe os principais acontecimentos de clientes e parceiros da roche
FAzEnDoA DIFErEnçA é cIêncIA
Artigo sobre marcadores de remodelação óssea
Prevent Senior foca a população com mais de 49 anos
/// índice
1704 14
cuidados com a população mais velha
Doenças crônicas como diabetes e hipertensão, muito
comuns em pessoas com mais de 50 anos, parecem refor-
çar a ideia de que, para essa população, os custos com
saúde são maiores. é por isso que a Prevent Senior, um
plano de saúde específico para adultos acima dos 49 anos
de idade, se diferencia no mercado. criada há 18 anos,
a seguradora se especializa em um público carente de
atenção em saúde, que costuma ser visto como dispen-
dioso para planos de saúde e centros médicos.
Entre os serviços e benefícios oferecidos, o convênio pos-
sui uma rede de diagnóstico equipada com a tecnologia
da roche Diagnóstica. A gerente de Diagnósticos da
Prevent Senior, érika Gufe, explica que os equipamentos
e o atendimento da roche são peças fundamentais nessa
engrenagem. “Ter equipamentos de ponta faz muita dife-
rença, porque eles nos permitem fazer uma média de 390
mil exames por mês. nossa capacidade atual é de até 700
mil exames mensais, portanto existe uma possibilidade de
crescimento nos próximos tempos”, avalia. Saiba mais sobre
a Prevent Senior e o trabalho da Byogene, distribuidora
da roche Diagnóstica responsável pelo atendimento, no
Fazendo a Diferença. Já a seção É Ciência traz um artigo
sobre marcadores de remodelação óssea.
/// editorial
10
3Roche News | Junho/Julho 2015
4
/// Fazendoa diferença
Investimento do plano de saúde Prevent Senior em equipamentos de ponta para melhor atender à terceira idade colabora para o desenvolvimento de uma empresa focada no envelhecimento da população
Por Lais Cattassini
Eles devem ultrapassar o grupo de brasi-
leiros com até 14 anos até 2030. Segundo
o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), até 2055 a participa-
ção de idosos na população brasileira
será maior também do que a de jovens
com até 29 anos. Não é segredo, portan-
to, que estamos envelhecendo, ganhando
mais experiência e exigindo cuidados em
saúde que jovens com menos de 29 anos
não necessitam.
Doenças crônicas como diabetes e hiper-
tensão, muito comuns em pessoas com
mais de 50 anos, parecem reforçar a ideia
de que, para essa população, os custos
com saúde são maiores. É por isso que a
Prevent Senior, um plano de saúde espe-
cífico para adultos acima dos 49 anos de
idade, se diferencia no mercado.
Criada há 18 anos, a seguradora se espe-
cializa em um público carente de atenção
em saúde, que costuma ser visto como
dispendioso para planos e centros médi-
cos. “É justamente a pessoa que, há um
certo tempo, conta com a renda da apo-
sentadoria ou com a ajuda da família e tem
essa dificuldade em ter uma assistência
Experiência a toda prova
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terts
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adequada, uma assistência que atenda às
particularidades de sua faixa etária.
A Prevent Senior veio para atender a essa
segmentação do mercado”, explica a
gerente do Departamento Jurídico e
assessora corporativa da Presidência,
Negócios e Novos Investimentos da
Prevent Senior, Tereza Cristina Mello.
Para essa população, o primordial é a pre-
venção. Antes que doenças crônicas se
tornem eventos cardíacos ou problemas
mais graves, é preciso trabalhar para
administrar essas patologias. “Um grande
número de idosos tem diabetes e hiper-
tensão, doenças que, na maioria das
vezes, acometem pessoas mais velhas.
Mas se elas tiverem acompanhamento
médico, bom atendimento, centros labora-
toriais bem equipados e medicação ade-
quada, ficarão longe de problemas como
AVC ou infarto. Tentamos cuidar da pes-
soa, estimular a frequência com que vai ao
médico. Dessa forma, é possível evitar que
o evento ruim aconteça”, completa Tereza.
Mais do que campanhas antitabagistas,
programas de controle de hipertensão e
orientações médicas, a Prevent Senior
5
/// Fazendoa diferença
6
/// Fazendoa diferença
Laboratório da Prevent Senior
é equipado com tecnologia
da Roche Diagnóstica
valoriza a qualidade de vida, promovendo
oficinas de artes, dança, atividades físicas
e ambientes de socialização, de modo a
garantir a saúde mental do idoso.
“Entendemos que é preciso oferecer ao
nosso idoso algo além do que ele já rece-
be quando está doente. Tentamos pro-
porcionar algo que ele possa desfrutar
mesmo quando não está doente e trans-
formar, assim, o plano realmente em um
plano de saúde”, afirma o cardiologista e
coordenador médico da Prevent Senior,
Anderson Nascimento.
Além de problemas típicos do envelheci-
mento celular, que provocam as doenças
características da idade, a carga emocio-
nal que alguns idosos carregam pode ser
prejudicial. Portanto, o convênio oferece
oficinas de luto, destinadas a discutir per-
das com os idosos, e atividades em gru-
po, para estimular o convívio social, cum-
prindo o papel de fortalecimento desse
aspecto da saúde.
A família do beneficiário também é uma
preocupação do plano de saúde. “Temos
um trabalho de pós-hospitalização, em
que oferecemos alguns cuidados após a
alta hospitalar, para ajudar a família no
trato com o paciente, para ensinar a viver
essa nova realidade”, conta Tereza.
Por isso, o plano possui parcerias com
hotéis, clubes e centros culturais, além
de ter uma rede que conta com os hos-
pitais Sancta Maggiore (são oito no
estado de São Paulo), um pronto-socorro
de ortopedia e um centro de referência
em neurologia. Além disso, possui
núcleos de prevenção com atendimento
ambulatorial, núcleos de oftalmologia,
um núcleo de oncologia, um núcleo de
ortopedia e traumatologia e uma rede de
diagnóstico equipada com a tecnologia
da Roche Diagnóstica.
Velocidade de resultados Outro aspecto que destaca o trabalho rea-
lizado pela Prevent Senior está relacionado
ao diagnóstico desses pacientes. A rapidez
no atendimento é uma exigência e uma
necessidade em casos mais graves. “Os
idosos cobram a antecipação no prazo de
resultados, porque eles fazem o exame
hoje e já marcaram a consulta médica para
daqui a três dias”, explica a administradora
de unidade, Cidéria Barbosa da Costa.
O organismo mais fragilizado dos idosos
justifica a urgência em entregar resultados
e encaminhar os beneficiários para o aten-
dimento médico, o que, por sua vez, exige
a integração completa de toda a rede.
“A medicina tem de ser integrada, a parte
curativa deve estar amarrada à parte pre-
ventiva. Do contrário, a prestação de servi-
ço fica prejudicada e o paciente não tem
um bom resultado. Além disso, o custo
acaba inviabilizando o atendimento daque-
le idoso que não teve um processo de
acolhimento correto desde o início”, afirma
Sysmex XT 1800® – Registro na AnviSA nº 80015490018cobas® e 501 system – Registro na AnviSA nº 10287410597
integra® 400 – Registro na AnviSA nº 10287410320
cobas® e 501 module – Registro na AnviSA nº 10287410597cobas® e 601 module– Registro na AnviSA nº 10287410597
Sysmex XT 4000® – Registro na AnviSA nº 80015490073
7Roche News | Junho/Julho 2015
/// Fazendoa diferença
Tereza. Segundo ela, o rápido atendimento é
uma maneira de garantir tanto o bem-estar
do paciente quanto evitar complicações.
“Procuramos dar respostas rápidas para evitar
que o paciente fique muitos dias hospitalizado
e para que ele não tenha sequelas de uma
longa internação, por exemplo. Esse é o dife-
rencial que precisamos ter e dar uma ênfase
maior no que diz respeito ao tipo de público
que atendemos.”
Os resultados de exames são entregues em
até 48 horas para os beneficiários. Nesse
ponto, entra o importante trabalho de parce-
ria com a Roche Diagnóstica. “A Prevent
Senior tem um diferencial no atendimento
técnico. Eles precisam de um atendimento
rápido e, por isso, têm esse serviço”, afirma o
executivo de contas da Roche Angelo Tirone.
Para os adultos com mais de 50 anos, equipa-
mentos como o cobas® c 501 module e o
cobas® e 601 module, para bioquímica e imu-
no-hormônio, as tecnologias de hemograma,
como o Sysmex XT4000® e o Sysmex
XT1800®, o cobas® b 121 system, para gaso-
metria, todos usados pela Prevent Senior, se
tornam grandes aliados. Além disso, todas as
unidades hospitalares da rede utilizam a plata-
forma Integra® 400 padronizada. Testes de
enzimas cardíacas, por exemplo, se tornam
rotina, já que nessa idade aumentam os riscos
de doenças do coração. Os reagentes para
cada uma dessas análises também são parte
do portfólio da Roche na rede da Prevent. O
setor de urinálise da Prevent Senior também é
automatizado com equipamentos da Roche.
Os equipamentos e o atendimento da Roche
são peças fundamentais nessa engrenagem.
“Ter equipamentos de ponta faz muita diferen-
ça, porque com eles nós fazemos uma média
de 390 mil exames por mês. Nossa capacida-
de atual é de até 700 mil exames mensais,
portanto existe uma possibilidade de cresci-
mento nos próximos tempos”, avalia a gerente
de Diagnósticos da Prevent Senior, Érika Gufe.
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8
/// Fazendoa diferença
O crescimento natural da capacidade de
atendimento e diagnóstico da operadora
de saúde acompanha as estatísticas do
IBGE. O último censo realizado verificou
que a população de pessoas com até 24
anos caiu de 47,4% em 2002 para 39,6%
em 2012. A idade média da população
passou de 29,4 anos para 33,1.
Ao lado da Byogene, distribuidora da
Roche Diagnóstica responsável pelo
atendimento, a empresa planeja pratica-
mente triplicar a capacidade do labora-
tório e se antecipar ao aumento do
número de beneficiários. “Vamos ampliar
o número de unidades, o que demanda-
rá mais do setor técnico”, afirma Érika. A
parceria entre Byogene, Roche
Diagnóstica e Prevent Senior já dura oito
anos e só deve crescer. “Fazemos um
trabalho de consultoria laboratorial, que
tem como objetivo otimizar processos,
recursos e automação. Essas ações
devem acontecer sempre em parceria,
buscando sempre o melhor equipamen-
to disponível no mercado e alinhando
com o objetivo que eles têm de cresci-
mento para os próximos cinco anos,
para conseguir crescer de forma conso-
lidada”, explica o gerente comercial da
Byogene, Felipe Garcia.
Fotos inácio Teixeira / RS Press
Acima,
a gerente de Diagnósticos
da Prevent Senior, Érika
Gufe, e a administradora de
unidade, Cidéria Barbosa
Ao lado,
Felipe Garcia, gerente
comercial da Biogene
9Roche News | Junho/Julho 2015
/// Fazendoa diferença
Novos rumosO desenvolvimento da Prevent Senior e
linhas de investimento da empresa parece
sugerir uma mudança de visão sobre
como o mercado deve encarar o envelhe-
cimento. Essa mudança deve impactar e
passa diretamente pela melhoria do aten-
dimento a essa população. “Essa cons-
ciência está começando a aparecer.
A pirâmide etária está se invertendo e o
mundo foi obrigado a perceber que todos
nós estamos envelhecendo”, reflete Tereza.
Apesar disso, a idade não pesa mais tan-
to quanto pesava antes. Ainda de acordo
com o IBGE, a expectativa é de que, nos
próximos 50 anos, cerca de 63% das
pessoas com mais de 60 anos continua-
A Prevent Senior acreditou nesse público, se especializou, e hoje o resultado desse crescimento é notório
Angelo Tirone, executivo de contasda Roche Diagnóstica
rão trabalhando. Hoje, essa porcentagem
é de aproximadamente 19%. “As pessoas
de 70 anos ainda são produtivas, partici-
pam da economia e da força de trabalho
deste país. Precisamos começar a pensar
no envelhecimento, mas mudando os
paradigmas. O idoso não é mais uma
pessoa na fase final da vida, mas sim um
ente que carrega toda uma experiência,
todo um conhecimento, que podem ser
transferidos para as gerações mais
jovens”, completa Tereza.
Enquanto a população idosa aumenta,
também crescem a qualidade de diagnósti-
co, a rapidez de atendimento e o número
de empresas especializadas nesse público,
como a Prevent Senior. “Para quem está de
fora, é muito interessante perceber essa
diferença, ver como a Prevent se especiali-
zou. Há alguns anos, muitos falavam que
idosos davam despesa, que não davam
retorno financeiro para as empresas.
A Prevent Senior acreditou nesse público,
se especializou, e hoje o resultado desse
crescimento é notório. É uma empresa que
está a anos luz dos outros, porque eles
entenderam e estão crescendo junto com
essa população”, avalia Tirone.
Ao passo que muitos preferiram olhar para
essa fatia da população com o aumento
nos cuidados ao longo dos anos, Tereza
lembra outra faceta interessante dessa
parcela da população: “Estamos falando
de um cidadão que talvez precise de cui-
dados que não precisava antes? Sim, mas
ele não passa mais por uma gravidez de
risco, por exemplo, raramente é um cida-
dão que bebe demais e se envolve em aci-
dentes, entre tantos outros fatores de ris-
co. Portanto, é um perfil diferente em ter-
mos de atenção à saúde”.
Angelo Tirone, executivo de contas
da Roche Diagnóstica
10
/// ÉCiência
IntroduçãoOsso é um tecido dinâmico que apresenta contínua remo-delação induzida por vários sistemas que vão muito além do papel físico de sustentação do corpo e estão relacionados ao controle metabólico, hematopoético e outros. O tecido ósseo contém inúmeros tipos celulares, desde células-tronco até as células com função mais diferenciadas, especificamente os osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. Osteoblastos têm origem mesenquimal, sendo os responsáveis pela formação do tecido osteoide, a estrutura basicamente colágena onde ocorre a deposição mineral. Os osteócitos são da mesma linhagem e derivam de osteoblastos que foram envolvidos pelo osteoide produzido. Já os osteoclastos são de linhagem macrófago-monocitária, recrutados da circulação e diferen-ciados localmente em células multinucleadas e capazes de reabsorver a matriz óssea calcificada.
Células precursoras dos osteoblastos são responsáveis pela sinalização que induz ao recrutamento local, maturação e consequente início do processo de reabsorção local pelos osteoclastos. Após um período relativamente curto, de duas a três semanas, os osteoclastos entram em processo de apop-tose e a área reabsorvida é ocupada por osteoblastos, que por sua vez iniciam o processo de reposição do osteoide reab-sorvido. O processo de síntese da matriz osteoide leva vários meses, e a deposição mineral, especialmente de hidroxiapa-tita, vai ocorrendo paralelamente, levando à formação de tecido ósseo maduro calcificado ao longo de meses e anos. Alguns osteoblastos acabam envolvidos pela nova matriz, evoluindo para o fenótipo de osteócitos, a diferenciação final da linhagem. Osteócitos são células com característi-cas e funções complexas, permanecem conectados entre si e com a superfície óssea por um complexo sistema canali-cular; com capacidade de detectar sinais mecânicos e hor-monais, interagem sistemicamente e podem induzir remo-delação adaptativa (1). Um esquema representando uma unidade de remodelação óssea é apresentado na Figura 1.
Marcadores de remodelação óssea
José Gilberto Henriques Vieira
Professor afiliado, disciplina de endocrinologia, EPM/Unifesp
Assessor médico, Grupo Fleury, São Paulo, SP
O conhecimento acumulado sobre a fisiologia óssea, em especial sobre a atividade desses três tipos celulares, con-solidou uma nova área de estudo e potencial uso clínico, a medida dos marcadores de remodelação óssea. Na Tabela 1, apresentamos os principais marcadores disponíveis atualmente (2014). Eles foram divididos didaticamente em dois grupos: os marcadores de formação e os mar-cadores de reabsorção. Com base no que já descrevemos sobre as unidades de remodelação, torna-se fácil definir que os marcadores de formação representam a atuação dos osteoblastos e que os marcadores de reabsorção repre-sentam a dos osteoclastos (Tabela 1). Diversas revisões sobre a utilidade e aplicação desses marcadores na prá-tica clínica, em especial em osteoporose, mas também em outras condições em que a remodelação óssea pode ser afetada, têm sido publicadas (2-9). O acompanhamento da literatura e a vivência prática do uso dos marcadores evidenciam claramente uma evolução técnica, que com o acúmulo de experiência tende a tornar seu uso mais rotineiro. Uma evidência prática dessa observação é a publicação recente por parte de sociedades internacionais de osteoporose e laboratório clínico objetivando padro-nização e uso baseado em evidências (10-11).
Marcadores de Formação ÓsseaO mais tradicional e conhecido marcador de formação é a fosfatase alcalina sérica, uma enzima de membrana que é expressa pelos osteoblastos na fase de mineralização do osteoide (12). Como a enzima também é produzida em outros tecidos, em especial pelos hepatócitos, na prática podemos considerar que, da dosagem total de fosfatase alcalina sérica em um indivíduo adulto normal, 50% pro-vém da atividade osteoblástica e 50% dos hepatócitos. Ensaios foram desenvolvidos para a medida específica de fração óssea, com base no emprego de anticorpos mono-clonais que distinguem modificações pós-translacionais.
11Roche News | Junho/Julho 2015
/// éCiência
Esses ensaios mais específicos ainda apresentam reativi-dade cruzada com a fração hepática em torno de 20% (13). A dosagem é disponível, estável, e não apresenta variação circadiana expressiva. No entanto, é pouco sensível como ferramenta diagnóstica, pode apresentar interferência significativa em pacientes com insuficiência hepática e as modificações induzidas por intervenção terapêutica são visíveis apenas em longo prazo.
A osteocalcina é a principal proteína não colágena pro-duzida pelos osteoblastos, sendo sua função no osteoide relacionada ao processo de deposição dos cristais de hidro-xiapatita. Produzida especificamente pelos osteoblastos, sua utilização na prática apresenta limitações relativas à especificidade dos diferentes ensaios disponíveis (14), sua rápida degradação no soro e presença de ritmo circadiano.
O estudo da principal atividade dos osteoblastos no que se refere à remodelação óssea, a produção de colágeno tipo I, beneficiou-se significativamente da evolução do conhecimento sobre a bioquímica de síntese da proteína. Como qualquer proteína complexa sintetizada, as fibrilas do colágeno incluem sequências sinal amino e carboxiter-minais, que quando da organização das fibrilas extracelu-larmente, são clivadas e chegam à circulação. Na Figura 2, apresentamos uma visão simplificada do processo. Esses peptídeos são designados de propeptídeos do procolá-geno tipo I, amino (N) ou carboxi (C) terminais, respec-tivamente PINP e PICP. Em função de sua estabilidade, ritmo circadiano pouco significativo e disponibilidade em plataformas automáticas, a dosagem de PINP foi recen-temente indicada como o marcador de referência para a avaliação da formação óssea (10, 11). Os ensaios disponí-veis em plataformas automatizadas medem o PINP total, o que inclui a forma trimérica e os fragmentos.
Marcadores de Reabsorção ÓsseaOs marcadores de reabsorção incluem produtos gerados pela atividade osteoclástica. A medida da fosfatase ácida tartrato-resistente (TRACP) e de seu subtipo 5b é especí-fica da ação dos osteoclastos (TRACP5b). A fragilidade da enzima implica problemas de coleta, ritmo circadiano significativo e baixa disponibilidade, limitando seu uso.Já a medida dos fragmentos de colágeno provenientes da degradação resultante da ação dos osteoclastos vem apre-sentando evolução significativa tanto do ponto de vista metodológico quanto de aplicação clínica. Na Figura 3,
procuramos representar esquematicamente a origem des-ses fragmentos específicos do catabolismo do colágeno, consequente à ação dos osteoclastos sobre a matriz óssea. O colágeno maduro apresenta nas porções terminais de cada fibra estruturas bioquímicas únicas originárias da interligação entre as fibrilas (‘cross-links’ ou ‘X’). Dentre estas, destacam-se as piridinolinas e deoxipiridinolinas, resultado da reação entre radicais lisil (ou hidroxilisil), formando estruturas fluorescentes (15) e os fragmen-tos peptídicos carboxi e amino terminais (C-Terminal Cross-link, CTX, e N-Terminal Cross-link, NTX).
Figura 1. Esquema simplificado de uma unidade de remodelação óssea. Entenda-
-se como osso ‘velho’ a matriz que não foi reabsorvida nesse processo e osso ‘novo’
o osteoide formado durante o processo atual e mineralizado ao longo do tempo
Figura 2. As proteases N e C terminais atuam sobre a tripla hélice de colágeno
recém-formado, liberando os propeptídeos amino (PINP) e carboxi terminal (PICP)
Figura 3. Enzimas liberadas pelos osteoclastos em ambiente ácido digerem
a matriz óssea com a liberação de íons, fragmentação do colágeno tipo I e
produção de peptídeos característicos como as piridinolinas e os fragmentos
interligadores amino e carboxi terminais (NTX e CTX)
12
/// ÉCiência
As piridinolinas podem ser medidas na urina (ensaios fluorescentes ou imunoensaios) ou no soro (imunoen-saios); já os peptídeos CTX e NTX também podem ser medidos na urina ou no soro, nos dois casos por imuno-ensaios específicos. A coleta deve ser feita em jejum e pela manhã, pois os peptídeos apresentam ritmo circadiano significativo e são influenciados pela ingestão alimentar (16), além de sofrerem alterações significativas em função de insuficiência renal e hepática. Pela disponibilidade, pre-sença em plataformas automatizadas, padronização (um octapeptídeo bem definido) e acúmulo de experiências (17), a dosagem de CTX sérico tem sido indicada como o marcador de reabsorção óssea de preferência (10, 11).
Utilidade dos Marcadoresna Prática Clínica
Avaliação do Ritmo de Perda Óssea
Muitos dos trabalhos relativos aos marcadores de remode-lação óssea procuram relacionar o aumento de remodela-ção com a perda óssea acelerada e risco de fraturas (18,19). Dados consistentes demonstram serem os marcadores bons preditores de perda óssea, em especial em população de mulheres pós-menopausadas, que apresentam uma sen-sibilidade de 80% para a definição de perdedoras rápidas (‘fast losers’, > 3% de perda de DMO/ano) quando anali-sada a DMO de rádio distal (20). O mesmo não pode ser definido para a DMO de fêmur e coluna vertebral. Níveis
elevados de marcadores podem ser também úteis em pacientes suspeitos de causas secundárias de osteoporose, como hiperparatireoidismo primário e hipertireoidismo.
Indicação e Acompanhamento de Tratamento de Osteoporose
Os marcadores de metabolismo ósseo podem ser úteis na indicação de tratamento e no seguimento de pacien-tes com osteoporose. Publicações baseadas nos grandes ensaios clínicos para validação de bisfosfonatos no trata-mento de osteoporose indicam que essas drogas antirrea-bsortivas são mais efetivas em pacientes com marcadores elevados (21, 22). No entanto, parece lógica a utilidade da medida dos marcadores no seguimento de pacientes sob tratamento (23-29). A importância da observação da resposta esperada, em função do tipo de droga (ini-bidora de reabsorção ou anabólica), ultrapassa a curio-sidade científica e comporta-se como importante ferra-menta para assegurar a aderência ao tratamento (30). O mesmo tipo de raciocínio pode ser estendido a pacien-tes em que a terapêutica é suspensa, em especial aqueles após mais de cinco anos do uso de bisfosfonatos (31).
Considerações Finais e PerspectivaO uso dos marcadores bioquímicos em doenças oste-ometabólicas segue uma lógica que compreende a fisiologia e as alterações induzidas por patologias e por terapias específicas. Seu emprego como marcador
Nomenclatura e principais características dos marcadores de remodelação óssea disponíveis
Marcadores de Reabsorção
CTX: telopeptídeo carboxi terminal do colágeno tipo I; pode ser medido no soro ou urina; deriva da hidrólise de colágeno; disponível em sistemas automatiza-dos; coleta do soro em jejum; ritmo circadiano importante (colher pela manhã); influenciado por alterações de função renal e hepática
NTX: telopeptídeo amino terminal do colágeno tipo I: características semelhantes ao CTX
Piridinolinas: fragmentos originados da proteólise do colágeno, em especial do tipo I; características semelhantes ao CTX
TRACP e TRAC5b: fosfatase ácida tartrato-resistente; produto da atividade dos osteoclastos; apresenta ritmo circadiano, hemólise interfere; não disponível em sistemas automatizados
Marcadores de Formação
Osteocalcina: proteína não colágena produzida pelos osteoblastos; sensível à proteólise; várias formas circulantes dificultam comparação entre métodos; disponível automatizada; ritmo circadiano significativo
Fosfatase alcalina: total circulante proveniente principalmente dos osteoblastos (50%) e hepatócitos (50%); ensaios específicos para a forma óssea são disponíveis; automatizada; estável; baixa sensibilidade a intervenções de curto prazo
P1NP/P1CP: propeptídeos do colágeno tipo I amino (N) e carboxi (C) terminais; gerados durante a síntese do colágeno; ritmo circadiano pouco marcado; estável e disponível em sistemas automatizados (P1NP).
TABELA 1
13Roche News | Junho/Julho 2015
/// éCiência
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19. Weel AEAM, Seibel MJ, Hofman A, Leeuwen JPTM, Pols HAP. Which fractures are associated with high bone resorption in elderly women: the Rotterdam study. J Bone Miner Res 1999; 14[Suppl 1].
20. Delmas PD, Eastell R, Garnero P, Seibel MJ. Stepan J. The use of biochemical markers of bone turnover in osteoporosis. Osteoporos Int 2000; 11:S2-S17.
21. Bauer DC, Garnero P, Hochberg MC, Santoro A, Delmas P, Ewing SK, Black DM. Pretreatment levels of bone turnover and the antifracture efficacy of alendronate: the fracture intervention trial. J Bone Miner Res 2006; 21:291-299.
22. Seibel MJ, Naganathan V, Barton I, Grauer A. Relationship between pretreatment bone formation and vertebral fracture incidence in menopausal osteoporotic women treated with residronate. J Bone Miner Res 2004; 19:323-329.
23. Bonnick SL, Shulman L. Monitoring osteoporosis therapy: bone mineral density, bone turnover markers, or both? Am J Med 2006; 119:25S-31S.
24. Bergmann P, Body JJ, Boonen S, et al. Evidence-based guidelines for the use of biochemical markers of bone turnover in the selection and monitoring of bisphosphonate treatment in osteoporosis: a consensus document of the Belgian Bone Club. Int J Clin Pract2009; 63:19–26.
25. Burnett-Bowie SA, Saag K, Sebba A, de Papp AE, Chen E, Rosenberg T. Prediction of changes in bone mineral density in postmenopausal women treated with once-weekly bisphosphonates. J Clin Endocrinol Metab 2009; 94:1097-1103.
26. Bauer DC, Black DM, Garnero P. Change in bone turnover and hip, non-spine, and vertebral fracture in alendronate-treated women: the fracture intervention trial. J Bone Miner Res 2004; 19:1250–8.
27. Eastell R, Barton I, Hannon RA, Chines A, Garnero P, Delmas PD. Relationship of early changes in bone resorption to the reduction infracture risk with risedronate. J Bone Miner Res 2003; 18:1051–6.
28. Eastell R, Krege JH, Chen P, Glass EV, Reginster JY. Development of analgorithm for using PINP to monitor treatment of patients with teriparatide. Curr Med Res Opin 2006; 22:61–6.
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30. Ishak KJ, Huybrechts KF, Raggio G, Naujoks C. The impact of compliance with osteoporosis therapy on fracture rates in actual practice. Osteopos Int 2004; 15:1003-1008.
31. Silva AG, Vieira JG, Sizue I, de Lana JM, Lazaretti-Castro M. The effects of discontinuing long-term alendronate therapy in a clinical practice setting. Arq Bras Endocrinol Meatb 2011; 55:272-278.
32. Bouxsein ML, Delmas PD. Considerations for development of surrogate endpoints for antifracture efficacy of new treatments in osteoporosis: a perspective. J Bone Miner Res 2008; 23: 1155-1167.
33. Glover SJ, Gall M, Schoenborn-Kellenberger O, Wagener M, , Delmas PD, Eastell R. Establishing a reference interval for bone turnover markers in 637 healthy, young, premenopausal women from the United Kingdom, France, Belgium, and United States. J Bone Miner Res 2009; 24:389-397.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
realizados e valores de referência publicados (33), sendo que sua análise inclui uma série de variáveis, em especial idade, sexo e uso de medicações que pos-sam interferir no metabolismo ósseo.
alternativo, em especial em osteoporose, segue a mesma lógica e o acúmulo de dados tende a solidificar esse conceito (5, 32). Um ponto que ainda gera dúvidas se refere aos valores de normalidade; esforços têm sido
Os conceitos emitidos são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião da Roche Diagnóstica
14
/// EMFoco
Em parceria com a Roche, o Lab
Rede amplia sua atuação e inaugura
o Setor de Biologia Molecular, área
que vive uma grande expansão em
razão dos benefícios oferecidos pelo
diagnóstico molecular de doenças
infecciosas e genéticas.
A inauguração do Setor de Biologia
Molecular é mais um exemplo do
compromisso do Lab Rede com a
qualidade do diagnóstico. Os tes-
tes moleculares, que se baseiam
em análise de ácidos nucleicos, são
métodos fundamentais para o diag-
nóstico de várias doenças.
A reação em cadeia da polime-
rase (do inglês polymerase chain
react ion, PCR) trouxe enorme
desenvolvimento científico. A PCR
em tempo real vem ganhando
espaço nos diagnósticos clínicos
por apresentar a capacidade de
gerar resultados quantitativos de
O crescimento do DNA Laboratório
e Genética Médica, importante labo-
ratório da área de aconselhamento
genético, tem a participação da Roche
Diagnóstica. A empresa já estava pre-
sente no laboratório na área de biologia
molecular e agora faz parte também
da rotina das áreas de bioquímica,
hematologia e imunologia.
Segundo o executivo de contas Rodrigo
Araújo, serão instalados cinco equipa-
mentos no novo parque tecnológico do
DNA. “Isso representa uma parceria.
Estamos crescendo juntos na região”,
afirma Araújo.
O laboratório, que ganhou o prêmio Top
of Mind como umas das instituições
de saúde mais lembradas de Salvador
(BA), é conhecido pelo acompanha-
mento gestacional e referência na
área de aconselhamento genético. “O
DNA vem despontando como um dos
players que mais crescem na região e
vem investindo para tornar esse cresci-
mento sustentável em termos de qua-
lidade de atendimento e tecnologia”,
avalia Araújo.
maneira mais precisa. A reação com
a sonda TaqMan é considerada um
método sensível para determinar a
presença ou ausência de sequên-
cias específicas.
Além de novas tecnologias, o novo
setor traz uma equipe altamente
qualificada, que oferece um aten-
dimento completo, com consultoria
para a discussão de resultados e
dúvidas técnicas.
As atividades do Setor de Biologia
Molecular tiveram início no mês de
fevereiro com os testes:
• Roche cobas® Ampliprep/
cobas® TaqMan HIV-1, para
detecção e quantificação do
RNA viral do HIV-1 (vírus da
imunodeficiência humana)
• Roche cobas® Ampliprep/
cobas® TaqMan HBV, para
detecção do DNA viral do HBV
(vírus da hepatite B)
• Roche cobas® Ampliprep/
cobas® TaqMan HCV, para
detecção e quantificação do
RNA viral do HCV, todos pela
técnica de PCR em tempo real
Com mais de 200 parceiros, o Lab
Rede é referência quando se trata
de atendimento diferenciado, pau-
tado pela ética, transparência, sus-
tentabilidade, responsabilidade e
reconhecimento. A rede investe
constantemente em processos das
atividades laboratoriais, priorizando
a rapidez e qualidade de testes.
Lab Rede inaugura Setor de Biologia Molecular Novo parque
tecnológico do DNA Laboratório e Genética Médica, em Salvador
Dra. Myrian Dumont Farace, diretora técnica do Lab Rede, Janaina Pereira Gradisse, Cláudio Brito, da assessoria científica Roche Diagnóstica, e Lucinéa Ferreira Amancio
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cobas® TaqMan HBV – Registro na AnVisA nº 10287410926cobas® TaqMan HCV – Registro na AnVisA nº 10287411084
cobas® Ampliprep – Registro na AnVisA nº 10287410509cobas® TaqMan HiV-1 – Registro na AnVisA nº 10287410831
15Roche News | Junho/Julho 2015
/// EMFoco
Nos dias 17 e 18 de março, aconteceu
a 11ª edição do Tucson Symposium,
evento científico realizado anual-
mente pela Roche/Ventana na cidade
de Tucson, nos Estados Unidos.
Patologistas brasileiros também foram
convidados a participar.
Estiveram presentes Dr. Cristovam
Scapulatempo Neto, chefe da
Patologia do Hospital de Câncer
de Barretos; Dra. Monica Stiepcich,
chefe da Patologia do Fleury S/A;
Prof. Venâncio Avancini Ferreira
personalizada e oncologia, heteroge-
neidade e evolução do câncer, res-
posta imune de pacientes na era da
imunoterapia e genômica do câncer.
Eventos satélites também colabora-
ram para que os especialistas tro-
cassem informações sobre o trata-
mento e o diagnóstico do câncer,
além de terem contato com o port-
fólio de produtos da Roche/Ventana.
O College of American Pathologists
(CAP) ofereceu duas sessões inte-
rativas para os participantes do sim-
pósio. Elas discutiram questões da
anatomopatologia e o uso de testes
moleculares com funções-chave para
o acompanhamento de pacientes.
O Ventana 360 Tour, outro evento
satélite do simpósio, incluiu visões
corporativas e científicas para os
participantes, proporcionando o
contato direto dos profissionais
com o portfólio de equipamentos
e tecnologias.
Alves, diretor do Departamento de
Anatomia Patológica do Hospital
das Clínicas da Faculdade de
Medicina da USP (HC-FMUSP);
Dra. Dirlei Begnami, chefe da Imuno-
-Histoquímica da Patologia do A. C.
Camargo Cancer Center, e Dr.
Fernando Soares, chefe da Patologia
do A. C. Camargo Cancer Center.
Os especialistas discutiram assuntos
como biomarcadores e câncer de
mama, tecnologia e transformação
dos cuidados com a saúde, medicina
Evento reúne especialistas internacionais em patologia e oncologia
Médicos patologistas de todo o mundo participaram de simpósio nos Estados Unidos
Convidados brasileiros revisam lâmina com patologista do Ventana
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16
/// EMFoco
Um projeto em parceria com o Instituto
Nacional de Cardiologia (INC), em
Laranjeiras, no Rio de Janeiro, promete
ampliar o alcance de pacientes e centros
de saúde ao CoaguChek®, que melhora
a rapidez e qualidade de exames de INR.
O equipamento, usado especificamente
para pacientes que tomam medicamen-
tos anticoagulantes, é capaz de medir
INR em apenas um minuto, melhorando
o fluxo de pacientes no hospital. “Há
uma carência maior desse serviço na
rede pública de saúde”, avalia a exe-
cutiva de contas da linha Point of Care
e Laboratório, Regina Barros.
Com o objetivo de levar a tecnologia a
um número maior de pessoas, a Roche
desenvolve um projeto para a criação
de polos de coagulação em diferentes
regiões do estado do Rio de Janeiro
Projeto ampliaacesso ao CoaguChek®
no Rio de Janeiro
em parceria com o Instituto de Cardiologia.
“Esse hospital é especializado em cirurgia
cardíaca, então tem um número grande
de pacientes que tomam anticoagulantes
para o resto da vida. Com esse cliente,
vamos proporcionar um maior acesso a
pacientes da Baixada Fluminense, por
exemplo”, explica Regina.
Acesse o conteúdo extra da revista pelo aplicativo
Os usuários do aplicativo Roche news têm acesso a conteúdos
exclusivos, além de poder ler todos os textos da versão impressa
na íntegra com a facilidade de um tablet ou smartphone.
Baixar o aplicativo é muito simples: basta procurar por Roche news
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quem utiliza o iOS).
Além de armazenar todas as versões da revista, o aplicativo pode
ser configurado para notificar o usuário toda vez que uma nova
edição for publicada.
Utilize um leitor QR Code e acesse rapidamente a loja de aplicativos.
AppStore (iOS)
PlayStore (Android)
Além da rapidez de resul tados, o
CoaguChek® proporciona maior adesão
ao tratamento. “O paciente não perde o dia
de trabalho, porque consegue fazer o exame
no hospital e ir embora. Com essa expan-
são, o paciente que é monitorado também
pode fazer o exame mais próximo de casa”,
afirma a executiva de contas.
Dra. Maria das Graças Fonseca, hematologista e chefe do Hemonúcleo, Regina Barros, executiva de contas da Roche Diagnóstica e Dra. Angela Dantas, médica e chefe do Laboratório do INC
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CoaguCheck® – Registro na AnVisA nº 10287410562
Roche News | Junho/Julho 2015 17
/// canalRoche
Para Ricardo Silva, gerente de Assuntos Legais e Regulatórios,
reclamações são importantes fontes de informação
Tecnovigilância colabora para a melhoria de produtos
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Roche Diagnóstica em quinto lugar no ranking das empresas de saúde do Great Place to Work
A Roche Diagnóstica foi eleita uma das melhores
empresas de saúde para trabalhar, segundo o ran-
king do Great Place to Work Institute. A empresa
está entre as cinco melhores empregadoras do País
no segmento de Healthcare companies, entre as
53 empresas participantes da pesquisa em 2014.
“A fórmula do sucesso é um modelo 100% par-
ticipativo, acompanhado pelo Comitê Executivo
da empresa, em que, a cada pesquisa, todos
os departamentos atuam juntos para avaliar as
necessidades e melhorias no ambiente de tra-
balho. Existe transparência e consistência na
comunicação e todos os funcionários são infor-
mados sobre tudo o que acontece na empresa”,
explica o diretor de RH & Comunicação da Roche
Diagnóstica, Adib Estefan.
Mesmo com a posição de destaque entre as melho-
res empresas do País, periodicamente a Roche
Diagnóstica avalia GAPs e pontos de melhoria em
conjunto com representantes dos funcionários de
diversas áreas para continuar como referência no
segmento e construir um lugar cada vez melhor
para trabalhar.
Para garantir a qualidade, segurança e eficácia dos pro-
dutos da Roche Diagnóstica, a tecnovigilância é uma
ferramenta essencial. O termo representa o sistema
de vigilância pós-comercialização de produtos para a
saúde e significa monitorar eventos adversos e quei-
xas técnicas de produtos.
A Roche Diagnóstica recebe e trata esses relatos
seguindo todos os requisitos aplicáveis da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informa-
ções coletadas durante a tecnovigilância servem para
aprimorar o atendimento aos clientes e torna a tecno-
logia da empresa mais alinhada às necessidades dos
pacientes. “As reclamações são fonte importante de
informações e extremamente úteis para a nossa empresa.
Somos receptivos e abertos para receber reclamações
e extremamente comprometidos em tratar cada uma
delas apropriadamente”, afirma o gerente de Assuntos
Legais e Regulatórios da Roche Diagnóstica Brasil e
Compliance Officer para América Latina, Ricardo Silva.
Durante o processo de tecnovigilância, o objetivo é
garantir a segurança do paciente, permitir avaliações
de tendências e desvios de qualidade nos produtos,
implementar melhorias, cumprir a legislação de tecno-
vigilância e guidelines da matriz, garantir compliance e
prevenir ou minimizar a repetição de incidentes adversos.
18
/// canalRoche
ExPEDiENTE
Canais de ComuniCaçãoCeaC (Centro de excelência em atendimento ao Cliente)
0800 77 20 295Customer service:
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Regattieri, Marisa Dinnocenzo, Patricia Ogochi, Regina Barros,Ricardo Silva, Rodrigo Araujo, Sandra Sampaio, Thais Viviane
e William Kuan
Rs PRessJornalista Responsável:
Roberto Souza (MTB: 11.408) editor: Rodrigo Moraes
Reportagem: Lais Cattassini e Vinicius Morais
Revisão: Paulo Furstenau Projeto gráfico: RS Press
diagramação:Lenon Della Rovere, Leonardo Fial,
Luiz Fernando Almeida e Willian Fernandes
Foto de capa: Shutterstock
FSC
A implementa-
ção de disposi-
tivos para a aná-
lise de marca-
dores cardíacos
ajuda o médico
a determinar, em minutos, a origem de eventos
como infarto ou insuficiência cardíaca, o que
permite aos especialistas determinar o melhor
tratamento para cada caso. O tema foi discutido
por profissionais de diferentes países reunidos
em Buenos Aires, Argentina, no início de abril.
Para o paciente que chega ao hospital ou posto
de saúde com uma dor aguda no peito, os
minutos que se passam até que o tratamento
seja determinado são decisivos para sua melhor
recuperação e, para isso, os testes de biomar-
cadores são grandes aliados.
Os testes analisam a presença de proteínas ou
outras substâncias biológicas no sangue, que indi-
cam a origem do sintoma. A presença da proteína
NT-proBNP no
sangue pode
i nd i ca r uma
insuficiência
cardíaca, pois é
a proteína libe-
rada quando há dificuldade do coração para
bombear o sangue.
A disponibilidade de testes de biomarcadores
cardíacos em centros de emergência ou de
terapia intensiva pode representar um grande
avanço no cuidado com a saúde cardíaca. O
tratamento guiado por esse teste apresenta uma
queda significativa nas taxas de mortalidade
por todas as causas quando em comparação
ao processo padrão de atendimento.
Para os pacientes que apresentam dificuldade
para respirar, o teste também possibilita melhor
utilização de recursos, evitando exames des-
necessários, reduzindo o tempo de internação
e aumentando os benefícios do tratamento.
Encontro aborda a importância de biomarcadores cardíacos
Salvador recebeu em 28 de maio mais uma edi-
ção do Simpósio – Hematologia 2015. Com o
tema Hematologia – Qualidade e Automação
ao Alcance de Todos, o evento, realizado em
parceria com o distribuidor Biotrade, teve a par-
ticipação de cerca de 70 pessoas, que puderam
compreender os benefícios de trabalhar com
um hemograma de 3P DiFF e conhecer as van-
tagens de passar de uma tecnologia 3P DiFF
para 5P DiFF. Segundo o gerente de Produtos
em Hematologia da Roche Diagnóstica, Jordi
Simpósio de hematologia destaca benefícios de trabalhar com qualidade e segurança
Lopez, o evento foi um sucesso. “Tivemos
uma excelente avaliação dos participantes.
O sucesso de um evento como esse só é
possível com o comprometimento de nosso
distribuidor e de nossos clientes.”
As próximas cidades a receberem o Simpósio
serão Passo Fundo(RS), em 3 de julho, em
parceria com o distribuidor Laborsys, e
Cuiabá (MT), em 31 de julho, com a parce-
ria do distribuidor MS Diagnóstica.
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NT-ProBNP – Registro na ANvISA nº 10287410667
Roche News | Junho/Julho 2015 19
/// canalRoche
Roche Diagnóstica edistribuidores autorizados RocheROCHE DIAGNÓSTICA BRASILAv. Engenheiro Billings, 1729, Jaguaré | São Paulo | CEP 05321-900 | TEL: 0800 77 20 295 | www.roche.com.br
Não importa o tamanho do seu laboratório,
o que importa é a inovação que o faz crescer.
AMAZONAS
J.a.s Loureiro & Cia. R. Monsenhor Coutinho, 519, Centro Manaus | CEP 69010-110 | TEL (92) 3233-4799 [email protected]
grupo Bringel Avenida Cosme Ferreira – 1877 – Aleixo Manaus | CEP 69083-000 | Tel (92) 2126-4000 www.bringelgrupo.com.br
BAHIA
Biotrade Av. Antônio Carlos Magalhães, 4009, loja 10, Brotas Salvador | CEP 40280- 000 | TEL (71) 3450-0546 www.biotrade.com.br
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esse ene Rua Alfeu Aboim, 738, Papicu Fortaleza | CEP 60175-375 | TEL (85) 5331-8000 www.esse-ene.com.br
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ms diagnóstica (Filial) Av. João Eugênio Gonçalves Pinheiro, 284, Areão Cuiabá | CEP 78010-308 | TEL (65) 3634-5170 www.msdiagnostica.com/Joomla
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RdF distrib de Prod saúde Ltda Av. invo. Mário Câmara, 2300, Ns. de Nazaré C. da Esperança - Natal CEP 59070-60 | TEL (91) 9101-2300 www.prontomedica.com.br
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apijã (filial) Q ACSE 11 Conj 03 lt 11, Rua SE 11 Sl 210 Plano Diretor Sul Palmas | CEP 77020-026 | TEL (63) 3026-3833 www.apija.com.br | [email protected]
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Biomédica Rua Antônio Araújo, 400, Novo Horizonte Marabá | CEP 68503-600 www.biomedica.bio.br
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goes goes dist. imp. exp Ltda Trav. do Chaco, 688, Pedreira Belém | CEP 66085-080 | TEL (91) 3233-0764 www.biomedica.bio.br
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médica Av. Manoel Borba, 837, Boa Vista Recife | CEP 50070-000 | TEL (81) 9193-0120 www.medica-ne.com.br
RIO DE JANEIRO
art Lab Rua Mariana Portela, 28, Sampaio Rio de Janeiro | CEP 20970-600 | TEL (21) 2581-8644 www.artlabrio.com.br
Biodinâmica Rua Carlos Costa, 10, Riachuelo Rio de Janeiro | CEP 20970- 090 | TEL (21) 3578-0800 www.biodinamica-ltda.com.br
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