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miiiuiiiiii L«inii'"ii_H .li mi i i Aí<NO x.v QUINTA-FEJRA 7 DE MARÇO DE 1*07 N. 89.4 3__»creve-se no escrlpU rio da Sypographia Imparcial, Rua d3 Imperatriz n. 27, para a capital a íit rs.por anno, e 6$ rs.por se- ineitre, e para fora a 15_ rs.por ann». A assignatura pôde começar ovn qoalquer dia do anno, mas acaba sempre em fim de Junho e Dezem- ora. PAGAMENTO ADIANTADO PüitlCiÇÕEI. Annancios 100 rs. pnr linha Publicações litterarias 60 ra. » Ditas particulares 100 ri. » Noticias diversas 500 rs. » Folha avulsa custa 800 ri. á.3 coi.-esponüí-ncias e comam nlcados serão dirlgidts em ei ria fachada ai escript«xlo da reâi* «io. fflirector ba «facção c proprietário bo estabelecimento— |Hll_^^(í.oiiaborafa«0 òxotxsos PARTE ill A EXPEDIENTE Dl PRESIDÊNCIA 25 DE FEVEREIRO DE 1867 —Ao director interino do estabelecimento naval do Itapura.—Peln ssü oíHcin n. 32 de 20 de dezembro do anno findo, fiquei inteirado de haver a escrava da na- çào, de nome Lucrada; dado á luz no dia 30 de outu- bro, duas crianças; que foram baptisadas com os nomes de Laodicia e Carmosin i. —Ao inspector da thesouraria.—Remetto áv. s. pa ra os fins coinementes, o Incluso c/ffl :io em que o dires- lor interino do estabelecimento naval dn Itapura apre- santa o orç amento da despeza a f^zar-so no corrente se mestre roai o serviço da linha postal entre o dito esta- jjelecimenlo e a cidade de Cuyabâ. —Ao commandante suppior interino de Sorncaha.— Com profundo pesar li o offi ;io que v. s. me dirigio em data de 15 do corrente m z, dando-me parte de haver fallecido o coronel Manoel Lopes de Oliveira, comman dante superior da guarJ* n.cional de«se districto. Ao inspector ds thesouraria.—Remetto â v. s. o incluso officio em que o director interino do estabeleci- mentr» naval do Iupura apresenta o orçamento da des peza & fdzsr-se com o mesmo estabelecimento no actual semestre de Janeiro á Junho, para que haja de infor- mar-me á respeito. —Aodr. chefe de policia.—Dê v. s. as necessárias providencias afim de que. como informa em oíBcio n. 405 de 12 do corrente, sujara remettidcs para l«uipe, â serem processados nos termos da lei, pelo respectivo delegado de policia, os guardas policiaes de que trata, Feliciano José Doaiingues, Felisherto Antônio Luiz, Joào Anionioda Silva, Olympio Manoel Gomes e João Lopes de Lima, pelo fado de haverem deixado evadir- se no logar denominado Peruhybe dous dos 5 recrutai que daquella cidade condu/.iam escoltados á esta capi- tal. —Ao presidente do Ceará.—Tenho a honra de accusar o recebimento do oüiclo que v. exc. me dirigio em da- ta de 1 ° do corrente mez, remettendo-me um exem- plar do relatório e cathalogo dos produetos que figura- ram na exposição dessa provincia. —Ao in8p3Ctor da thesouraria.—Rametto á v. 8. pa- ra os fim convsnientes o incluso rflr.lo em que director interino da coloria militar do Itapura apresenta as pri- meiras e terceiras vias dos documentos da despeza fei- ta com aquelle estabelecimento no primeiro semistre do anno financeiro de 1866 à 1867, na importância de 5:l49«386rs. —Ao mesmo.—Remetlo á v. s. o incluso oflido em que o ajudante interino da colônia militar de Itapura apresenta o orçamento da despeza a fazer se no actual semestri, para que haja de informar-me á esse res- peito. —Ao barão de Guaratinguetá.—Com muito prazer li o ofBno que v. exc. me dirigio em data de 26 de Ja- neiio próximo passado communicando-me que f^zia su- gnir para a corte um pardo à quem o cidadão Manoel José Bittencourt, á pedido seu, dera liberdade para as- sentar praça no exercito. Agradecendo á v. s. a parte que tomou nesse acto verdadeiramente patriotiro i humanitário, recommen- do-ltiH que em meu nome louve e agradeça ao referido cidadão, qm o praticou. —Ao mesmo.—Acho-me de posse do officio que v. exc. me dirigio em data de 20 de Janeiro próximo passado participando-me que fazia seguir direitamente para a cone ires escravos á quem dera liberdade para servirem no exercito, alóm de um outro á quem para o mesmo fim alforreoa o tenente-coronel Antônio Pires Barbosa. Receba v. exc. os meus agradecimentos e louvores pelo acto verdadeiramente patriótico e humanitário que praticou, e sirva-se traosmittil-os igualmente ao men- cionado tenente-coronel. FOLHETIM O PALÁCIO DE NIORRES $)oi O. Capendu, SEGUNDA PARTE 0 PALAIS-ROYAL (Continuação do n. 3,232) I—Um bom amigo Algumas horas depois da volta do carrabas que d* Versalhes havia reconduzido para Pariz uma parte dos viajantes que havíamos visto partir de ma- ha, o jardim do Palais-Royal regorgitava de passeiadores e mostra- va se cheio de animação e ruido. Eram ^ horas e maia dadas; o dia declinava sensi- velmente; o ealor era intenso; e como freqüentes vezes acontece depois de um dia ardente de estio, um nevoei- ro arroxeado formava uma como gaze tenuissima con- densada sobre as c.be.ças dos freqüentadores do jar- dim. Nada mais extraordinariamente animado, mais va- riado o alegra i «ttraclivn que o «aspecto daquHIa para gem a luz crepuscuUr daquella hora, qut pree-adia o momento do jantar para o povo e a clss.su dos burgue- zei, e (|u-i seguia-se ao jantar da aristocracia e das classes ricai que modelavam seu» hábitos pelos da «-ôr- te, e que por isso jantavam ás õ horas, pois que Luiz xvi fatia-o também aquella hora. Entre o concurso immenso e animado dos freqüenta- dores do jardim,dous moços.conversando em voz baixa, PARTE POLICIAL Dia 5 de Março de 1867 CAPITAL A 2 do mez precedente, pela delegacia de policia, procedeu-se a «ximes em Manoel Gonçalves Peixoto e Maria das Dores da Conceição, levemente feridos pelo porluguez Domingos José Ribeiro. Apresentou e jurou R-salia Baudrot queixa por cri- me de fl^nsas physicas e ameaça, contra o francez E* tanisláo Miinoiy, qne foi. a 5, pronunciado como incur- so nos art.206 e 207 do código criminal. A 6, apr sant.u João Vicente C-isarino queixa por crime de injuria, contra Jn.«é Pimo. Apresentou o alferes Vicente Ferreira da Aquino e jurou queixa nelo crime definido no art. 201 flo código criminal, contra João Ribeiro dos Santos Camargo. A 7,, foi pronunciado como incurso nos arts.167.168 e 26-1 § _.• dn mssmo código, o réo preso Albino Guer- ra N.ipiileão Marcondes. Procedeu-se a auto de corpo delicto em Delfim Pin- to de Mattos, morto de desastre no lugar denominado Grota Funda—na estrada de ferro: verificou se que sen- do elle surdo, e istando em tr balho, nos trilhos, pas- sou o trem por cima das pernas. Foi colhido em 11 grante delicto de furto o africano livre Manoel Z fe.ino da Costa. Apresentou e jnrnu Francisco Garcia de Miranila.qu-i xa por crime de offe.nsas leves contra Silverio de Castro e Mello. A 8, apresentou e jurou qne;xa por crime de injuria, o preto Pr >çopio,eontra os africanos Procopio o Bento. A 10, assiguoi) termo de segurança Estanisláo Mono ry e julg .u so por sentença a desistência a elle tffi-re- cida pela auetora Rosalia Baudrot. Ali, assignou termo de bsm viver Maria da Concei- ção, conhecida por Pareguaya para nâo admittir em sua casa ajuntamento de filho» família menores. Foi pronunciado no art.201 do código penal João Ri- beiro dos Santos Camargo, em virtude de queixa dada contra elle pelo alteres Vicente Ferreira de Aquino. Procedeu-se a exame em ferimentos leves, que Joa- quim Cboclo, com uma pedrada, pnticou no menor J.ião Augusto, A 12, apresentou João Ribeiro dos Santos Camargo queixa por crime de injurias contra o alferes Vicente Ferreira de Aquino. Apresentou José Moreira queixa por crime da roubo contra Actonio Victorino e seus irmãos Antônio da Luz o Josó oe tal. Aprcs-ntou Felisbsrto Pedroso d" Queiroz, queixa por cnme de dan.no contra Elesbão Peuro. A 13. foi preso André Nnrguense, que invadio a casa do dr. França Leit», arm do, com o fim de matar um escravo do mesmo doutor. A 16, julgou-se improredente a queixa dada por Fe- lisberto Pedroso de Queiroz contra EUsbão Pedro. A 18, tomou-se por termo, desistência requerida por José Moreira a favor dos íéos Antônio Victonno e seus dous irmãos. A 19. apresentou Joaquim Dias da Silva queixa por crime de calumnias impressas contra o «Correio Pau- listano». A 2.2, procedeu se a exame cm a menor Eicolas tica recentemente deli .rada por indivíduo ain da desconhecido. A menor foi apresentada pelo dr.juiz dos orphãos. Apresentou e jurou Jesuino de Oliveira Mendes quei- xa de calumnia e injurias impressas contra José Pedro da Silva Ramoa. A 24, apresenton se ferido por Isidoro Adriano, qu- foi preso. Joaquim, escravo doalfres C-zar. Proce- deu se ao competente exame e instauração do summa rio. Procedeu-se a igual exame em offjnsas physicas fei tas em Maria do Espirito Santo. A 2õ, apresentou Silverin Alves de C»stro, queix* por crime de injuria, contra Francisco Garcia de Mi- randa. MOGY MIRIM A 16 do precedente, nesta cidade, por ocçasião de aprehenderem-se dous escravos fugidos de nomes Ju vencio Eliseu, pertencentes ao dr.Antônio Barbosa de caminhavam ao longo dos muros das galerias, parecen* do ilissjosos de conservarem-se isolados da multidão. Estes dous moços enm o marquez d'IIarbois e o vis conde de Rinneville. —Seta horas e meia I Dis«e nm delles, examinando seu relógio. Estás certo, Henrique, de te não haveres enganado? —Certíssimo; M. Rogirio disse-me qm o esperasse- mos aqui ao da galeria de V.lois, ás 7 horas. —Mas por que nio veio até o present- f —Ila de vir. Esp r-mos ainda um pouco. —Elle mostrava-se bmi disposto em nosso fivor ? —Como de costnm». Seus modos obseqoiosos ião sempre os mesmos. A felicidade foi que collocou-o em nosso c.ininhol... Sem elle como poderíamos f.z^r Uo de súbito a nossa viagem ? —E é uigenlis«iiiio partir amanhã de noute. —Partiremos, Carlos, se Branca e Laonor resolverem- se a seguir-nos. —Ainda que tenhamos de leval-as i força, disse o marquez cora ar resduto, é preciso que ellas nos acom- panh-m I —E, emquanto fui procurar M. Rogério, tu pudeste fali «r a Saint-JeanT Perguntou o visconde. —Sim. Tudo convencionei com elle. Esse pobre ra paz, que é tão devotado em nosso favor, e que adora seu amo embora deplore a sua fcqu>-z« e irr-solueáo, prometteu-me que ha de rôr amanhã i uma hora da madrugada na rua do Gr«n l-Cu«nliir um carro á nossa esp-ra. Ha de ser J'rge quem nos ha de conduzir até a pnmei'» posta. Por esie modo nem uma pessoa de quem possamos desconfiar sabe>á do f.itn. EUas receb-ráõ nossas cartas esta noute, e esla noute mesmo teretuos suas respostas... mas, se não ouiz-rem partir?.,. —Tudo está previsto. Saint-Jean deu-me o molde da fechadura da porta do jardim ; ji mandei fizer ama chave... Azevedo Veiga, resistio o primeiro dos ditos escravos á prisão, disparando seis tiros de re\V"lver contra o dr. promotor publico, que nenhuma oflensa recebeu,e con- tra o subdelegado, que ficou gravemente ferido em um b aço. Esta auctoriilade dirigia a escolta incumbida de verificar a diligencia, acto om que era auxiliado por aqmlla. Pela delegacia fez-se o competente exame, que foi re- mettilo ao dr.juiz municipal, para proceder nos ter mos da lei, á dsposiçâo do qu-l fn| posio o pardo Ju- vencio ; e deu-so providencias para a captura do escia- vo Ehseu. Aos refiridos escravos for m aprr.b«ndiilos um relo- gio de ouro, e a quantia de 800^000 rs., que o do no- me Juvencio, decliarou haver subtraindo ííi o senhor. Por esta repartição ló'úvoiJ'sè o procedimento rio dr. promotor publico e do sul)delegado de policia, pila de- dicação e z"lo pelo serviço publico, de que deram pro- vas n'e8ta diligencia. SILVEIRAS Pela delegacia, a 21 de Janeiro ultimo, procedeu se a aolo de cepo de delido em Jemnyma, filha de Joio Baptista de Uliveira, gravemente f rida eom um tiro de espmgarJa, que disp rado por 8*u irmão Fauslo, que evadio se apenas praticado o delicto. Eslá em an •lamento o competente processo. WÈMÊil Coliceio eleitoral—Hontem A hora legal reu- niu-se e crpo eleilo«al que compõe o collegio da capi- tal pertencente an districto desta provincia. A maioria da mesa composta dos sr«. presidente e serrelarios apresentou o s.^u parecer sobre os diplomas dos eleitores julgando todos válido», exiepto os das pa rochias Santos, S. Bernardo, O, e S. Vicente, cujos votos pediu fossem tomados em sepurado. Em seguida os escruudores, em minnria, deram igualmente o sen parecer «-m divergência com o prim-i ro, e no sentMo náo de s-rem julgadas legaes. as eleições do Sunlos. S. B-rnardo. O', e S. Vicente, como ¦te serem tidos por nullos os diplomas da parochia do Braz e tomados em separado os votos dos eleitores da Sé. Uma rommi8s3o especial apresentou a sua opinião snbre os diplomas dos mesanos. de conformidade com as idéas expen lidas pela maioria da mesa, isto é, que eram sem vicio os diplomas dos mesanos por pertence- rem á paròchias, cuja eleiçã ¦ reputavam limpa de de- feitos, excepto aquella penencenta ao ruesario dr. F. Quirino dos Santos que è um dos eleitores de Santos. Aberta a discussão sobre estes parec res fallou o sr dr. Quirino dos Santos sustentando o pensamento que expendeu de par com o outro escrutador e contra o voto da maioria da mesa ; fnllou depois o sr. dr. João Mendes de Almeida em s-ntido diverso. Recomndo-M â vot-çào, esta deu em resultado se r^m a| provados os pareceres da maioria da mesa e da commissão revisora dos diplomas dos mesanos. Em conseqüência foram tomados em separado os votos dos el-itores de Santos, S. Bernardo, O', e S. ViCHte. Esta é, pois, a apuração dos votos do collegio, na forma suprariita: Dr. Rodrigo S lva 61 Dr. J.âo Mendes do Almeida 58 Ci.ininendador Antônio Joaquim da Rosa. 55 Dr. Américo Brazuense dH Almeida MHI0 19 Consi-lheiro J.só Bonifácio de Andrada e Sal v- ]7 Consdhr-iro J' ão da Silva Carrio 16 Dr. Francisco Xavier Paes de B«rros 1 Dr. Francisco Antônio Siiz» Queiroz. 1 Em sEPAnano Dr. Américo Brazilnnso 21 Conselheiro José B «nifacio 21 Conselheiro Carráo 19 Dr. RodrigoSilva 1 Dr. João Mendes 1 Festas earnavaUneas— As deste annoliml- —E's alli M. Rogério I Disse o visconde. D; ficto um 111 Hvlriuo appareréra a pouca distancia. Era o mesmo M. Rogério qua vimos em casa da mS" Ltfevre, emVersalhes, jantando com M.Goraln e M. Ger- vais. Avistando os dous officiaes de marinha M. Rogério encaminhou-se par« o lugar «m qne estavam. —Boa tarde, sr. Rogério. D.sse o maiquez .ffectuosa- mente. —Vosso servidor, meus senhores I Respondeu ore- cemchegado inilinando-se. Demorai-me um pouco p<>r que negócios importantíssimos, de monsenhor me deli vrram. P-çn-vos perdão I... Mas. eis-me aqui ás vos- sas ordens; o que é que quereis de mim ? —Vós bem o sabeis | Disse d'Herbols. —Em duas palavras expliquei-vos o que desejamos. Ajuninu o visconde. —Sim, en s-i; mas o que d»sejaes é justamente o que eu julgo difficlll... O dinheiro é raro, e o amigo que me tem fornecido quantias para dar-vos está ausente nesta ocçasião; quanto a mim... vós sabeis... não disponho de fortuna. —Men bom Rogério, disse o marquez. trata-se para nós de um n'g cm importantíssimo! vós não nos dei _,reis mal p-«r duz-ntos mls-raveis luiz-s! Ah I senhores I se eu tivesse.!... —M.s em falta do amigo em questão, nio tendes ai gum nutro? —T-nho um quo podia... ma'... —Estamos s 1 s I exc.l-.mru o »is.-onde. —Mas... nbs-rvna Rogério, esse indivíduo de que falli é de uma avl«l« z horrível e insaciável I... —Qie importa isso I D sse n"U-.rbois; tstamos prom- pios a pagar qnnlquer p.emio I... —Mas não trata-se unicamente dos prêmios; isso realmente era nada; a consa e o praso eurto para o pagamento, e uma garantia... tmm-s', m capital, á renascença do antigo uso das larangmhas, seringas e bnhos. Nem mesmo houve com antecedência preparativos paraorgmi 8'çilo de bandos carnavalescos, único meio que poderia ter sido empregado para dai vida aoerna- vai, e ao mesmo tempo matar n entrudo de água fria. Houvebails as Quatro Nações e no theat'inho do largo do Collegio, mas esses mesmos muito pouco con- corridos. E' rerto, em to Io caso, que esta frieza da popul-ção paulistana pelo carnaval ô de lastimar-se; primeiro, porque é nm divertimento agrad-vel de menos; em se- (itindo lugar, porque aso ao desenvòlvio ento dos excessos do entrudo, sempre inconvenientes e perigo- 80S.r n Correio.—Hoje aoneiodia ferha-se a mala do correio de Bragunça e ás 5 horas da tarde a do do nor- te. Moffy-mirim.-Fui nomeado o dr. Josó Joaquim ! e Mnrans para o lugar d.' 2. ° supplente do delegado oe policia do termo de Moiy-mirim. Espectaculo.-No Domingo, 10 do correnle, a companhia dramática a prmeira representação. Sohe á scena o drama A filha rio Lavrador Tornam parte nn desempenho, os artistas d. Adelai- de Amaral e Pedro Joaquim. Semana Santa.-Da villa de Parnahyba e?cre- vem-nos o evuMiie: « Ne-U vila lem de s°raolemnisada a S«mana Santa no corrente anno. com toda a pompa ; sendo proveHo- rçs ns srs. Manoel de Souza Diniz, e Antônio Joaouim M nu^s." «Fazemos votos para que se realise com o maior frne- to o mais eslupendo u ysterio da religião, que professa- mos Obituarlo.— No dia 5 não sepultou-se pessoa ai- guina, Nn dia 6, Anna, 18 mpz»s, hemorrhagla cerebral, D- lha do sr. dr. Camillo Gavião Peixoto. «Jornada arriscada.—D'z-se qne para a opoca da exposição uniVersVij Ide Párls.ten.ijonam vários nada- dorns «.travessar a nado o estreito que separa a França de I-gl -terra, fixando-se o tempo em que se ha de fazer a travessia, Segnião os nadadores alguns barcos parasoccorrel- os em caso de accidenle. Cada nadado- t.»á direito a uma taboa chamada do descanço, quo le«ará comsigo, eque servirá pararpou- s-ir. Conta-se que t»ntaram esta travessia dez íran- cezea prisioneiros em IngUt^rra durante as guerras d* Império e que deste numero dous chegaram a Fran- ça. Cartinltos de ferro na Cliina.-Princlpia- ram as obras p.ara a coiutracçáo dos caminhos de ferre neste ímp-rio. A p-imeira linha que vai ser construída é a de Shan- ííli y n Soutehern, atravessando a rica província de Ki ng-s>n, para chegar aos districtos prednetores da 8-daechá. A-sdespezas, da constr.ocçâo doHa linha, npmprehendendo o material fixo e vol nte, elevara se a 2,14:200 Iam, e calcula-se que n sen rendimento, dedu- ziHas as d.-spexas de exploração e conservação, poderá offerecer uni juro de 6 1/2 por cenlo. Navegação a vapor.—Ha actoalmente na In- latena treze compi-nhiaü de v pores transatlânticos que navegam entre a Europa e ns R«ia los Unidos. Estes vapores f.zam por anno 420 viagpns redondas mie t rim. médio, produzem um lucro annual de mais de. 15.750:000. Pássaros pescadores.—Entre as exc.enlricaí euiib çõ-s qne se admiraram na secçâo chineza da ex- pos ção universal, merece menção especial o exercício •Ia p-sca operada pelos pasams. Esta industria, uni- camente exercida na China, é muilo original. —Uma garantia I onde vamos nósbuscal-at não ts- mos mais propriedades I —Mas... \ós estaes para casar-vos em breve com as meninas de Niorres. E' verdade que ellas nào tem fortuna, mas seu tio as dotará seguramente, e vós po- dereis sohre Isso pre-tar uma garantia. —Nãol não! Disse de Rennevijle com desgostoI —S-ria vergonhosoI stjont- u d'HTbois. ²Vergonhoso, por quu? D.sse Kngi-rlo. Sel-o-hia se a divida contrahida fosse uma infâmia I Em todo ca- so comprehendo vossa repugn-ncia, e nesse caso não Mlemos mais nisto I Espar.e sóinente oito dias; meu amigo voltaiá alé lá, e tntão air.njaremos o dinheiro. —Esp-rar é impossível I Precisamos do dinheiro boja mesmo 1 D.sse o visconde. ²Nesse caso, ajuntou Rogério, sinto nâo poder aer- vir-vos. —Qne I pois abandonais- nos assim? —P.zi-me o factoI mas que quereis... as condições que vos sào propost.s sâo tão pesadas I —Mas emfim... que faremos? —As condiçõ-s são as seguintes: tereis hoje mesmo os duzentos luizes, com a promissa de pagar trezentos dentro de um mez; ou, se não fô' possível esse paga- o ento no pras.. justo, qu&irocentos no dia seguinte ae de vovso casní-nlo. —Ms f-lUr dessa união em um conlraclo deseme- lhante ordem I... D sse o marquez rom indign-çâo. —E-se acio nào sahirà das n-i<s do creda.r, e vós o lerus I-go qne a divida fôr paga I Em todo caso, fazei o qne o qu'zerd<'S. D-pois de r»fl clirem um pouco visivelmente contra- riado», os dous umço.i tomaram afinal uma res luçêo. —E'para s»lval-asl Disse o marquiz ao vncoride em vot baixa. —Pois bem I Disse este ultimo a Rogério, nós accei- tamos as vossas condições. (Coníifitla).

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Aí<NO x.v QUINTA-FEJRA 7 DE MARÇO DE 1*07 N. 89.4

3__»creve-se no escrlpU rio daSypographia Imparcial, Rua d3Imperatriz n. 27, para a capital aíit rs.por anno, e 6$ rs.por se-ineitre, e para fora a 15_ rs.porann».

A assignatura pôde começar ovnqoalquer dia do anno, mas acabasempre em fim de Junho e Dezem-ora. PAGAMENTO ADIANTADO

PüitlCiÇÕEI.Annancios 100 rs. pnr linha

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á.3 coi.-esponüí-ncias e comamnlcados serão dirlgidts em ei riafachada ai escript«xlo da reâi*«io.

fflirector ba «facção c proprietário bo estabelecimento— |Hll_^^(í.oiiaborafa«0 òxotxsos

PARTE ill

A

EXPEDIENTE Dl PRESIDÊNCIA25 DE FEVEREIRO DE 1867

—Ao director interino do estabelecimento naval doItapura.—Peln ssü oíHcin n. 32 de 20 de dezembro doanno findo, fiquei inteirado de haver a escrava da na-çào, de nome Lucrada; dado á luz no dia 30 de outu-bro, duas crianças; que foram baptisadas com os nomesde Laodicia e Carmosin i.

—Ao inspector da thesouraria.—Remetto áv. s. para os fins coinementes, o Incluso c/ffl :io em que o dires-lor interino do estabelecimento naval dn Itapura apre-santa o orç amento da despeza a f^zar-so no corrente semestre roai o serviço da linha postal entre o dito esta-jjelecimenlo e a cidade de Cuyabâ.

—Ao commandante suppior interino de Sorncaha.—Com profundo pesar li o offi ;io que v. s. me dirigio emdata de 15 do corrente m z, dando-me parte de haverfallecido o coronel Manoel Lopes de Oliveira, commandante superior da guarJ* n.cional de«se districto.

— Ao inspector ds thesouraria.—Remetto â v. s. oincluso officio em que o director interino do estabeleci-mentr» naval do Iupura apresenta o orçamento da despeza & fdzsr-se com o mesmo estabelecimento no actualsemestre de Janeiro á Junho, para que haja de infor-mar-me á respeito.

—Aodr. chefe de policia.—Dê v. s. as necessáriasprovidencias afim de que. como informa em oíBcio n.405 de 12 do corrente, sujara remettidcs para l«uipe, âserem processados nos termos da lei, pelo respectivodelegado de policia, os guardas policiaes de que trata,Feliciano José Doaiingues, Felisherto Antônio Luiz,Joào Anionioda Silva, Olympio Manoel Gomes e JoãoLopes de Lima, pelo fado de haverem deixado evadir-se no logar denominado Peruhybe dous dos 5 recrutaique daquella cidade condu/.iam escoltados á esta capi-tal.

—Ao presidente do Ceará.—Tenho a honra de accusaro recebimento do oüiclo que v. exc. me dirigio em da-ta de 1 ° do corrente mez, remettendo-me um exem-plar do relatório e cathalogo dos produetos que figura-ram na exposição dessa provincia.

—Ao in8p3Ctor da thesouraria.—Rametto á v. 8. pa-ra os fim convsnientes o incluso rflr.lo em que directorinterino da coloria militar do Itapura apresenta as pri-meiras e terceiras vias dos documentos da despeza fei-ta com aquelle estabelecimento no primeiro semistredo anno financeiro de 1866 à 1867, na importância de5:l49«386rs.

—Ao mesmo.—Remetlo á v. s. o incluso oflido emque o ajudante interino da colônia militar de Itapuraapresenta o orçamento da despeza a fazer se no actualsemestri, para que haja de informar-me á esse res-peito. •

—Ao barão de Guaratinguetá.—Com muito prazer lio ofBno que v. exc. me dirigio em data de 26 de Ja-neiio próximo passado communicando-me que f^zia su-gnir para a corte um pardo à quem o cidadão ManoelJosé Bittencourt, á pedido seu, dera liberdade para as-sentar praça no exercito.

Agradecendo á v. s. a parte que tomou nesse actoverdadeiramente patriotiro i humanitário, recommen-do-ltiH que em meu nome louve e agradeça ao referidocidadão, qm o praticou.

—Ao mesmo.—Acho-me de posse do officio que v.exc. me dirigio em data de 20 de Janeiro próximopassado participando-me que fazia seguir direitamentepara a cone ires escravos á quem dera liberdade paraservirem no exercito, alóm de um outro á quem para omesmo fim alforreoa o tenente-coronel Antônio PiresBarbosa.

Receba v. exc. os meus agradecimentos e louvorespelo acto verdadeiramente patriótico e humanitário quepraticou, e sirva-se traosmittil-os igualmente ao men-cionado tenente-coronel.

FOLHETIMO PALÁCIO DE NIORRES

$)oi O. Capendu,

SEGUNDA PARTE

0 PALAIS-ROYAL(Continuação do n. 3,232)

I—Um bom amigoAlgumas horas depois da volta do carrabas que d*

Versalhes havia reconduzido para Pariz uma parte dosviajantes que havíamos visto partir de ma- ha, o jardimdo Palais-Royal regorgitava de passeiadores e mostra-va se cheio de animação e ruido.

Eram ^ horas e maia dadas; o dia declinava sensi-velmente; o ealor era intenso; e como freqüentes vezesacontece depois de um dia ardente de estio, um nevoei-ro arroxeado formava uma como gaze tenuissima con-densada sobre as c.be.ças dos freqüentadores do jar-dim.

Nada mais extraordinariamente animado, mais va-riado o alegra i «ttraclivn que o «aspecto daquHIa paragem a luz crepuscuUr daquella hora, qut pree-adia omomento do jantar para o povo e a clss.su dos burgue-zei, e (|u-i seguia-se ao jantar da aristocracia e dasclasses ricai que modelavam seu» hábitos pelos da «-ôr-te, e que por isso jantavam ás õ horas, pois que Luizxvi fatia-o também aquella hora.

Entre o concurso immenso e animado dos freqüenta-dores do jardim,dous moços.conversando em voz baixa,

PARTE POLICIALDia 5 de Março de 1867

CAPITALA 2 do mez precedente, pela delegacia de policia,

procedeu-se a «ximes em Manoel Gonçalves Peixoto eMaria das Dores da Conceição, levemente feridos peloporluguez Domingos José Ribeiro.

Apresentou e jurou R-salia Baudrot queixa por cri-me de fl^nsas physicas e ameaça, contra o francez E*tanisláo Miinoiy, qne foi. a 5, pronunciado como incur-so nos art.206 e 207 do código criminal.

A 6, apr sant.u João Vicente C-isarino queixa porcrime de injuria, contra Jn.«é Pimo.Apresentou o alferes Vicente Ferreira da Aquino e

jurou queixa nelo crime definido no art. 201 flo códigocriminal, contra João Ribeiro dos Santos Camargo.

A 7,, foi pronunciado como incurso nos arts.167.168e 26-1 § _.• dn mssmo código, o réo preso Albino Guer-ra N.ipiileão Marcondes.

Procedeu-se a auto de corpo d« delicto em Delfim Pin-to de Mattos, morto de desastre no lugar denominado —Grota Funda—na estrada de ferro: verificou se que sen-do elle surdo, e istando em tr balho, nos trilhos, pas-sou o trem por cima das pernas.

Foi colhido em 11 grante delicto de furto o africanolivre Manoel Z fe.ino da Costa.

Apresentou e jnrnu Francisco Garcia de Miranila.qu-ixa por crime de offe.nsas leves contra Silverio de Castroe Mello.

A 8, apresentou e jurou qne;xa por crime de injuria,o preto Pr >çopio,eontra os africanos Procopio o Bento.

A 10, assiguoi) termo de segurança Estanisláo Monory e julg .u so por sentença a desistência a elle tffi-re-cida pela auetora Rosalia Baudrot.

Ali, assignou termo de bsm viver Maria da Concei-ção, conhecida por Pareguaya para nâo admittir emsua casa ajuntamento de filho» família menores.

Foi pronunciado no art.201 do código penal João Ri-beiro dos Santos Camargo, em virtude de queixa dadacontra elle pelo alteres Vicente Ferreira de Aquino.

Procedeu-se a exame em ferimentos leves, que Joa-quim Cboclo, com uma pedrada, pnticou no menorJ.ião Augusto,

A 12, apresentou João Ribeiro dos Santos Camargoqueixa por crime de injurias contra o alferes VicenteFerreira de Aquino.

Apresentou José Moreira queixa por crime da roubocontra Actonio Victorino e seus irmãos Antônio daLuz o Josó oe tal.

Aprcs-ntou Felisbsrto Pedroso d" Queiroz, queixapor cnme de dan.no contra Elesbão Peuro.

A 13. foi preso André Nnrguense, que invadio a casado dr. França Leit», arm do, com o fim de matar umescravo do mesmo doutor.

A 16, julgou-se improredente a queixa dada por Fe-lisberto Pedroso de Queiroz contra EUsbão Pedro.

A 18, tomou-se por termo, desistência requerida porJosé Moreira a favor dos íéos Antônio Victonno e seusdous irmãos.

A 19. apresentou Joaquim Dias da Silva queixa porcrime de calumnias impressas contra o «Correio Pau-listano».

A 2.2, procedeu se a exame cm a menor Eicolastica recentemente deli .rada por indivíduo ainda desconhecido. A menor foi apresentada pelo dr.juizdos orphãos.

Apresentou e jurou Jesuino de Oliveira Mendes quei-xa de calumnia e injurias impressas contra José Pedroda Silva Ramoa.

A 24, apresenton se ferido por Isidoro Adriano, qu-foi preso. Joaquim, escravo doalfres C-zar. Proce-deu se ao competente exame e instauração do summario.

Procedeu-se a igual exame em offjnsas physicas feitas em Maria do Espirito Santo.

A 2õ, apresentou Silverin Alves de C»stro, queix*por crime de injuria, contra Francisco Garcia de Mi-randa.

MOGY MIRIMA 16 do precedente, nesta cidade, por ocçasião de

aprehenderem-se dous escravos fugidos de nomes Juvencio • Eliseu, pertencentes ao dr.Antônio Barbosa de

caminhavam ao longo dos muros das galerias, parecen*do ilissjosos de conservarem-se isolados da multidão.Estes dous moços enm o marquez d'IIarbois e o vis

conde de Rinneville.—Seta horas e meia I Dis«e nm delles, examinando

seu relógio. Estás certo, Henrique, de te não haveresenganado?

—Certíssimo; M. Rogirio disse-me qm o esperasse-mos aqui ao pé da galeria de V.lois, ás 7 horas.—Mas por que nio veio até o present- f—Ila de vir. Esp r-mos ainda um pouco.—Elle mostrava-se bmi disposto em nosso fivor ?—Como de costnm». Seus modos obseqoiosos iãosempre os mesmos. A felicidade foi que collocou-o emnosso c.ininhol... Sem elle como poderíamos f.z^rUo de súbito a nossa viagem ?

—E é uigenlis«iiiio partir amanhã de noute.—Partiremos, Carlos, se Branca e Laonor resolverem-

se a seguir-nos.—Ainda que tenhamos de leval-as i força, disse o

marquez cora ar resduto, é preciso que ellas nos acom-panh-m I

—E, emquanto fui procurar M. Rogério, tu pudestefali «r a Saint-JeanT Perguntou o visconde.

—Sim. Tudo convencionei com elle. Esse pobre rapaz, que é tão devotado em nosso favor, e que adoraseu amo embora deplore a sua fcqu>-z« e irr-solueáo,prometteu-me que ha de rôr amanhã i uma hora damadrugada na rua do Gr«n l-Cu«nliir um carro á nossaesp-ra. Ha de ser J'rge quem nos ha de conduzir até apnmei'» posta. Por esie modo nem uma pessoa dequem possamos desconfiar sabe>á do f.itn.

— EUas receb-ráõ nossas cartas esta noute, e eslanoute mesmo teretuos suas respostas... mas, se nãoouiz-rem partir?.,.—Tudo está previsto. Saint-Jean deu-me o molde dafechadura da porta do jardim ; ji mandei fizer amachave...

Azevedo Veiga, resistio o primeiro dos ditos escravos áprisão, disparando seis tiros de re\V"lver contra o dr.promotor publico, que nenhuma oflensa recebeu,e con-tra o subdelegado, que ficou gravemente ferido em umb aço. Esta auctoriilade dirigia a escolta incumbida deverificar a diligencia, acto om que era auxiliado poraqmlla.

Pela delegacia fez-se o competente exame, que foi re-mettilo ao dr.juiz municipal, para proceder nos termos da lei, á dsposiçâo do qu-l fn| posio o pardo Ju-vencio ; e deu-so providencias para a captura do escia-vo Ehseu.

Aos refiridos escravos for m aprr.b«ndiilos um relo-gio de ouro, e a quantia de 800^000 rs., que o do no-me Juvencio, decliarou haver subtraindo ííi o senhor.

Por esta repartição ló'úvoiJ'sè o procedimento rio dr.promotor publico e do sul)delegado de policia, pila de-dicação e z"lo pelo serviço publico, de que deram pro-vas n'e8ta diligencia.

SILVEIRASPela delegacia, a 21 de Janeiro ultimo, procedeu se a

aolo de cepo de delido em Jemnyma, filha de JoioBaptista de Uliveira, gravemente f rida eom um tiro deespmgarJa, que disp rado por 8*u irmão Fauslo,que evadio se apenas praticado o delicto. Eslá em an•lamento o competente processo.

WÈMÊilColiceio eleitoral—Hontem A hora legal reu-

niu-se e crpo eleilo«al que compõe o collegio da capi-tal pertencente an 1» districto desta provincia.

A maioria da mesa composta dos sr«. presidente eserrelarios apresentou o s.^u parecer sobre os diplomasdos eleitores julgando todos válido», exiepto os das parochias dè Santos, S. Bernardo, O, e S. Vicente, cujosvotos pediu fossem tomados em sepurado.

Em seguida os escruudores, em minnria, deramigualmente o sen parecer «-m divergência com o prim-iro, e no sentMo náo só de s-rem julgadas legaes. aseleições do Sunlos. S. B-rnardo. O', e S. Vicente, como¦te serem tidos por nullos os diplomas da parochia doBraz e tomados em separado os votos dos eleitores daSé.

Uma rommi8s3o especial apresentou a sua opiniãosnbre os diplomas dos mesanos. de conformidade comas idéas expen lidas pela maioria da mesa, isto é, queeram sem vicio os diplomas dos mesanos por pertence-rem á paròchias, cuja eleiçã ¦ reputavam limpa de de-feitos, excepto aquella penencenta ao ruesario dr. F.Quirino dos Santos que è um dos eleitores de Santos.

Aberta a discussão sobre estes parec res fallou o srdr. Quirino dos Santos sustentando o pensamento queexpendeu de par com o outro escrutador e contra ovoto da maioria da mesa ; fnllou depois o sr. dr. JoãoMendes de Almeida em s-ntido diverso.

Recomndo-M â vot-çào, esta deu em resultado ser^m a| provados os pareceres da maioria da mesa e dacommissão revisora dos diplomas dos mesanos. Emconseqüência foram tomados em separado os votos dosel-itores de Santos, S. Bernardo, O', e S. ViCHte.

Esta é, pois, a apuração dos votos do collegio, naforma suprariita:

Dr. Rodrigo S lva 61Dr. J.âo Mendes do Almeida 58Ci.ininendador Antônio Joaquim da Rosa. 55Dr. Américo Brazuense dH Almeida MHI0 19Consi-lheiro J.só Bonifácio de Andrada e

Sal v- ]7Consdhr-iro J' ão da Silva Carrio 16Dr. Francisco Xavier Paes de B«rros 1Dr. Francisco Antônio d» Siiz» Queiroz. 1

Em sEPAnanoDr. Américo Brazilnnso 21Conselheiro José B «nifacio 21Conselheiro Carráo 19Dr. RodrigoSilva 1Dr. João Mendes 1

Festas earnavaUneas— As deste annoliml-

—E's alli M. Rogério I Disse o visconde.D; ficto um 111 Hvlriuo appareréra a pouca distancia.Era o mesmo M. Rogério qua vimos em casa da mS"

Ltfevre, emVersalhes, jantando com M.Goraln e M. Ger-vais.

Avistando os dous officiaes de marinha M. Rogérioencaminhou-se par« o lugar «m qne estavam.—Boa tarde, sr. Rogério. D.sse o maiquez .ffectuosa-mente.

—Vosso servidor, meus senhores I Respondeu ore-cemchegado inilinando-se. Demorai-me um pouco p<>rque negócios importantíssimos, de monsenhor me delivrram. P-çn-vos perdão I... Mas. eis-me aqui ás vos-sas ordens; o que é que quereis de mim ?

—Vós bem o sabeis | Disse d'Herbols.—Em duas palavras expliquei-vos o que desejamos.

Ajuninu o visconde.—Sim, en s-i; mas o que d»sejaes é justamente o queeu julgo difficlll... O dinheiro é raro, e o amigo queme tem fornecido quantias para dar-vos está ausente

nesta ocçasião; • quanto a mim... vós sabeis... nãodisponho de fortuna.

—Men bom Rogério, disse o marquez. trata-se paranós de um n'g cm importantíssimo! vós não nos dei_,reis mal p-«r duz-ntos mls-raveis luiz-s!— Ah I senhores I se eu o» tivesse.!...

—M.s em falta do amigo em questão, nio tendes aigum nutro?

—T-nho um quo podia... ma'...—Estamos s 1 v« s I exc.l-.mru o »is.-onde.—Mas... nbs-rvna Rogério, esse indivíduo de quefalli é de uma avl«l« z horrível e insaciável I...—Qie importa isso I D sse n"U-.rbois; tstamos prom-

pios a pagar qnnlquer p.emio I...—Mas não trata-se unicamente dos prêmios; isso

realmente era nada; a consa e o praso eurto para opagamento, e uma garantia...

tmm-s', m capital, á renascença do antigo uso daslarangmhas, seringas e bnhos.Nem mesmo houve com antecedência preparativos

paraorgmi 8'çilo de bandos carnavalescos, único meioque poderia ter sido empregado para dai vida aoerna-vai, e ao mesmo tempo matar n entrudo de água fria.Houvebails as Quatro Nações e no theat'inho dolargo do Collegio, mas esses mesmos muito pouco con-corridos.

E' rerto, em to Io caso, que esta frieza da popul-çãopaulistana pelo carnaval ô de lastimar-se; primeiro,porque é nm divertimento agrad-vel de menos; em se-(itindo lugar, porque dá aso ao desenvòlvio ento dosexcessos do entrudo, sempre inconvenientes e perigo-80S. r n

Correio.—Hoje aoneiodia ferha-se a mala docorreio de Bragunça e ás 5 horas da tarde a do do nor-te.

Moffy-mirim.-Fui nomeado o dr. Josó Joaquim! e Mnrans para o lugar d.' 2. ° supplente do delegadooe policia do termo de Moiy-mirim.

Espectaculo.-No Domingo, 10 do correnle, dá acompanhia dramática a prmeira representação.

Sohe á scena o drama A filha rio LavradorTornam parte nn desempenho, os artistas d. Adelai-de Amaral e Pedro Joaquim.

Semana Santa.-Da villa de Parnahyba e?cre-vem-nos o evuMiie:« Ne-U vila lem de s°raolemnisada a S«mana Santano corrente anno. com toda a pompa ; sendo proveHo-rçs ns srs. Manoel de Souza Diniz, e Antônio Joaouim

M nu^s. "«Fazemos votos para que se realise com o maior frne-to o mais eslupendo u ysterio da religião, que professa-mos

Obituarlo.— No dia 5 não sepultou-se pessoa ai-guina,

Nn dia 6, Anna, 18 mpz»s, hemorrhagla cerebral, D-lha do sr. dr. Camillo Gavião Peixoto.

«Jornada arriscada.—D'z-se qne para a opocada exposição uniVersVij Ide Párls.ten.ijonam vários nada-dorns «.travessar a nado o estreito que separa a Françade I-gl -terra, fixando-se o tempo em que se ha de fazera travessia,

Segnião os nadadores alguns barcos parasoccorrel-os em caso de accidenle.Cada nadado- t.»á direito a uma taboa chamada dodescanço, quo le«ará comsigo, eque servirá pararpou-s-ir. Conta-se que já t»ntaram esta travessia dez íran-cezea prisioneiros em IngUt^rra durante as guerras d*

Império e que deste numero só dous chegaram a Fran-ça.

Cartinltos de ferro na Cliina.-Princlpia-ram as obras p.ara a coiutracçáo dos caminhos de ferreneste ímp-rio.A p-imeira linha que vai ser construída é a de Shan-

ííli y n Soutehern, atravessando a rica província deKi ng-s>n, para chegar aos districtos prednetores da8-daechá. A-sdespezas, da constr.ocçâo doHa linha,npmprehendendo o material fixo e vol nte, elevara se a2,14:200 Iam, e calcula-se que n sen rendimento, dedu-ziHas as d.-spexas de exploração e conservação, poderáofferecer uni juro de 6 1/2 por cenlo.

Navegação a vapor.—Ha actoalmente na In-latena treze compi-nhiaü de v pores transatlânticosque navegam entre a Europa e ns R«ia los Unidos.

Estes vapores f.zam por anno 420 viagpns redondasmie t rim. médio, produzem um lucro annual de maisde. 15.750:000.

Pássaros pescadores.—Entre as exc.enlricaíeuiib çõ-s qne se admiraram na secçâo chineza da ex-pos ção universal, merece menção especial o exercício•Ia p-sca operada pelos pasams. Esta industria, uni-camente exercida na China, é muilo original.

—Uma garantia I onde vamos nósbuscal-at não ts-mos mais propriedades I—Mas... \ós estaes para casar-vos em breve com

as meninas de Niorres. E' verdade que ellas nào temfortuna, mas seu tio as dotará seguramente, e vós po-dereis sohre Isso pre-tar uma garantia.—Nãol não! Disse de Rennevijle com desgostoI—S-ria vergonhosoI stjont- u d'HTbois.Vergonhoso, por quu? D.sse Kngi-rlo. Sel-o-hiase a divida contrahida fosse uma infâmia I Em todo ca-so comprehendo vossa repugn-ncia, e nesse caso nãoMlemos mais nisto I Espar.e sóinente oito dias; meuamigo voltaiá alé lá, e tntão air.njaremos o dinheiro.—Esp-rar é impossível I Precisamos do dinheiro bojamesmo 1 D.sse o visconde.

Nesse caso, ajuntou Rogério, sinto nâo poder aer-vir-vos.—Qne I pois abandonais- nos assim?—P.zi-me o factoI mas que quereis... as condições

que vos sào propost.s sâo tão pesadas I—Mas emfim... que faremos?—As condiçõ-s são as seguintes: tereis hoje mesmoos duzentos luizes, com a promissa de pagar trezentosdentro de um mez; ou, se não fô' possível esse paga-o ento no pras.. justo, qu&irocentos no dia seguinte aede vovso casní-nlo.—Ms f-lUr dessa união em um conlraclo deseme-

lhante ordem I... D sse o marquez rom indign-çâo.—E-se acio nào sahirà das n-i<s do creda.r, e vós olerus I-go qne a divida fôr paga I Em todo caso, fazeio qne o qu'zerd<'S.D-pois de r»fl clirem um pouco visivelmente contra-riado», os dous umço.i tomaram afinal uma res luçêo.—E'para s»lval-asl Disse o marquiz ao vncoride

em vot baixa.—Pois bem I Disse este ultimo a Rogério, nós accei-

tamos as vossas condições.(Coníifitla).

CORREIO PAULISTANO f

Ostliinrzas ensinara os pássaros pescadorescnm tanta arte como ne ensinava antigamente na Europa os falcões para caçarem pássaros.

E' o corvo-mariulio (« leu tze») que é destrado nestegênero de exercido. Duranta a sua jducaçâo é ali nentado unicamente com peixe miúdo e com plantas legu-minosas.

Logo que esta habituado a sua nova profissão, o cor-vo nisrinho é conduz du á margem nu ai centro do rio.E upoleirado na proa do barco, a ura signal dado pjlobirqu- iro, e que consiste em darcotn o remo n'»gui, opescador slado salta da proa, mergulha, e volta pomradepois tom a presa. Pira que elle nào possa engolir opeixe, apertam lhe, por meio de um annel, a parte in-ferior do pescoço.

Oi rios e lagos da China sáo freqüentados por grandequantidade de barcos que se emuregim nesta espécie depesca. Em cada barco ha dez ou doze deste «leu-lz.»

Cumpre porém accrescenUr que o corvo marinho éobrigado aestar debaixo d'água até apanhar peixe.

Se vera á superfi ie d'agua sem trazer nula, se se daa preguiça ou procura descanço, os bárbaros pescadores ca.stigimn'o tom uma longi van e irapillem-ii'opara o fundo do rio para continuar o seu serviço.

Mas corno o trai),lio merece remuneração, o corvo-marinho depois de ter trabilhilo por conti do >eu amodesde as 10 horas da manhã 'até ás õ da tarde, è recompensado com a liberdade de pescar por sua própria con-ta.

Oscorvos-marinhos (hylrocorax), vivera em todas aspartes do mundo. São sobretudo muito numerosos naH ill«nda, onde os seus ovos são muito procurados peloseu emorpgo nos biscoutosde embarque.

Uma particulàrld ide que se observa no instincto destepass-.ro é a sua habilidade em nngulir o p^ixe. atira oao ar e receba o no bico, a cabeçi primeiro, de modoque as barb -tinas se lobram na passagem, ao passo quea pell) membranosa q' guamece a p>rte inferior do bicoesieudc-se quanto é necessário para que o peixe passeinteiro, ainda que seja rnuilo gordo.

k mmRio Claro

nidos, para assegurar os interesses dos empr-sirios ocort r as repetidas disputas que se tem dado entre con-currentes e cocheiros.

3.°Sendo assim, ô mislor em alditamepto â referida ta-

beüa, consignar os preços de todos os veliiculos, poisque «'ia tabela dos preços, e lix ção doi pontas, e imns do trab Itio só se trata dos carros e tyibuns, e nào»das diligencias oranibus, e goo-tolas que sao as de maiortransito, e nccupadas por iodos, com especialidade pe-los menos favorecraos da boa sorte.

4.°E' justo portanto q' appireçi o additamento com at

lança i as pequenas distancias, que os veluculos tem depercorrer, eslabelecenlo-se preços de meias passage isalé qualquer ponto ntermeliano, tendo-se muito emvista o preço de 200 rs. que se paga na corte para ira lugares—quatro vt-zes mais distantes de q ie os apro-ximadns pontos a que aqui—se pó le atingir.

Conviria mesmo estabelecer pontos diversos, e assimpreços relativos.—v. g.

Para o lado da Luz.Até a estação da estrada de ferro üAte o aterrado ff

Para o lado do Br;z.Até a igreja HAté a p rate Preta 8

Assim pira os de miis pontos.5.°E' conveniente aos proprietários das gondulas, om

nibus, e diligencias, estabelecerem regularmente ashoras, das idas e voltas dos referidos veluculos, para oshabitantes contarem com os tr-ms a hor.is certas parapoderem vir á ci ia le e voltar no tempo conveniente.

Faça-se o serviço com lodo o escrúpulo e reguUrila-de, encontre o povo toounodidade em pn>m tniàn epn ços, pois que óuma despeza duria, facilite-s-a o trans to. ponh-m-se as gon lulas, oranibus, e d.l gencias aoalcatce de todos, e verão os donos os grandes lucros queteus vahi ralos Ih• darão, por qua nesta cidai.'e de conlinuo pr>gresso, nas te; pequeno Rio de J .neno—nâohaveiá quem nao queira andar carregado, e poupar o*pés e os sapatos.

Queira, sr. redactor, publicar estas lembranças doseu

AíTectuoso leitor.O AIlRIVACEinO.

que deve presidir a teda-çío de qualqu°r |ornil. Inuvando por exemplo, o comportamento do povo paulistaha mezes, qualificado de rovarle pela mesma «Voz daVerdade», d^senha-se as glorias do nosso município,aponta-se o« nomes dos que serviram ao paiz, e nemsequer de pissagem profere-33 uma palavra sobre o ac-tual delegado! !

Ainda mais se aclara o pensamento da redacção, quando relativamente ao sr. Ignacio Marcon les, ella conhe-ce a iniqui I ide do t.orap irumento da câmara.

Pois bem, contra essa opposiç io syathematica que setrama contra a autoridade, qíe tanto se ha distingui Io 3sacrificado pda cansa publica: contra es>e artigo alro-de elaborado para d rareei ir um nome que nos é tão ca-ro, é que protestamos p li imprensa com todas as for-ças de nossa alma.

Pindaraonhiiigab.i, 25 de fevereiro de 1861.Labienus

-««jijjggeiiau^^t-ai-j--

AO PUBLTCO

SS^fitSiENem sempre o silencio ó o meio mais profícuo da

eombater as narrativas infiéis a que calculadamente se

dão noveleiros habituados a desnaturar tudo, com tan-

to que afinal visem a realisaçáo do seu oceulto propo-silo ; porque não é sempre, infelizmente, que a vei dade

por seu próprio esforço deixi de ser sufiocada, sob aatmosphera da fd-idade.

E' portanto com respeito a este principio, e não coma tresluucada ambição de travar vais polemicas, quenos remettemos ao encontro do noticiarisla do Rio Cia-ro que fez-se cargo de imaginar fados, vesti los de côres mais ou menos ennjgrecidas e altribui-los ao com

mandante superior da comarca nas suas missivas á«Revista Commercial», ou nas suas cartas confidenciaesa inespertos «barões» que lhes dão publicidade na gi-zetilha do «Diário de S.Paulo».

O illustré notidirista a que alludimos, no fundo desua peculiar excentricidade, contemplando osacontecimenlos com a app^reite indiffarençi que lhe é habituale vendo «torcer se nas convulsões da agonia o ultimodistricto eleitoral que ainda empalmava o partido peloqual ta"to se desvela, deixou romperem-se os diques da

cholera, e, viciado destarte o seu mecanismo int*llectu-!, nada mais pòle ver na sua nublada imaginação,do que somb'as da oppressào, contradança de guardasnaci mes, prisões, demissões de uns e nomeações deoutros ; tudo isto inspirado ao commandante superior

pelo só des-jo de fazer triumphar nas eleições o parti-do liberal da sua localidade, onde de ha muito se ignora a existência de outro partido !

E' perdoavel o seu erro.A explosão das paixões não pôde nem deve ter o

mesmo juiz cue julga das acções emanadas da consciencia calma e refletida.

A severidade de julgamento na hypothese vertente éo esquecimento da justiça, e conseguintereente a perdatotal dos elevados instinetos da natureza humana.

E' bastante dizer-se que a victima, se alli existe,pode reagir contra o supposto algoz.

Portanto erga-se o offendido e peça ás leis do paiz areparação do mal que. lhe foi causado.

Os tribunaes não foram ainda fechados, e é n'ell?s

que se devem abrigar os infelizes aggravados em sevsdireitos.

Nào é com gritos de furor que se curam chagas dasociedade.

Continue, pois, o sr. coronel Estanisláo de Oliveirano caminho da prudmna, da moderação edo patriotis-mo que até squi tem lão nobremente trilhado, e nãopreste ouvidos a essas vozes desconcertadas, filhas dapaixão e do desvario.

Na consciência publica está o reconhecimento dosbons serviços prestados por aquel e cidadão a causa li-beral, e á causa da pátria na d (li il situação que atraveas* : se é isto que estimula as iras de seus adversa-sario.s, tanto peiur para elles, por que no s-u descaminho encontrarão a queda que lhes prepara o propri0erro.

Cada um no sen terreno.Fevereiro—1861.

Dkntatus.

Deo «tírutia

São convidados os srs. provedor e mesarios dairman-dade de N. S. das Dores da Sé para se reunirpm era me-sa, domingo, 10 io corrente, ás 11 hor^s, a fira de tra-tar-i-e da lesti de N.Senhora, em Sexta-Feira de trium-pho como ordena o compro isso.

ProvedorO irmão João Ribeiro dos S-ntos Camargo.

SecretarioO irmão, Conego Chantre dr. Ildefonso Xavier Ferrei-

ra.Procurador

O irmão dr. Paulo Antônio do Valle.Thesoureiro

O irmão capitão Josó Elias de Paiva.Zdador

O irmão Frederico Antônio de Alvarenga.Irmãos de mesa

Major Francisco Martins de Almeida.Antônio Carlos de Campos Mello.Antônio da C >st< Rego.Firmino José Barbozi.Conego Antônio Augusto de Araújo Muniz.Antônio Joaquim Branco.Antônio Bernardo Quartim.M inoel de Paiva e OliveTa.João de S iuzi Carvalho Júnior.Alfe es Antônio Pinheiro de Oliveira.Antônio Pinto rio Re^o Freitis.Tenente Albino B ib 'Za. de Vasconcellos Lima.

S<-guem-se as irmãs '<e mesa.fl.^ gjgjg jj—

Villa de 8. Bento de Sapueiilij-niiriiii

No «Correio Paulistano» de 12 do corromte depareicora ura artigo—Villa de S. Bento de Sapucahy-rainra.

Apresso-me em declarar á meus amigos e patrícios,que n-nhuui conhecimento tive de semelhante artigo.senão quando o It impresso.

Villa de S.Bento de Sapucahy-mirim,20 de Fevereirode 1867.

Seu assignantaO Padre Peoiio Nolasco Cezar.

r—ssa~&£i>í!<&i£Sm

Piiidaiiioiiliitiiiraba

Carros de aluguel

1.°Tendo silo ord-nido a todos os possuidores de vehi-

culos de cond icçãi para alugar, q' acesantiss-m seuscarros pira se' numerados, - tpn Io p istennrmente b >ixado a t-b Ila dos preços julgamos dever f izer algum <*0'isid.jraçôjs a biin do interesse publico e particu-

2.°1.® dn re^ul i ne ito, tolo o carro, tilbn-ias, oranibus, "te. será» numera los; lendo

por fita essa exigência estabelecer preços certos e defi-

1Dz o art.

ry«, I -ligenc

Nunca pretendemos denunciar ao publico a grave fal-ta que commetteu a câmara municipal desta cidade,quando respon lendo a circular era que o presidente daprovíncia p-dia informações stbre os serviços presta-das rtl-.tivamente aos negócios daguerra, classificou ems-xlo logar o nome do sr. capitão Malhius MarcondesMachado Cezar, e omittio o dj sr. Ignacio Marcondes:e i to por muitas razões.

Nâo queríamos augmentar as dores ao afflictOj nemaggravar a posição precária dos membros da co.nmissàopermanente; sempre lhes fizemos a justiça de suppôr,q ie acostumados a dar á cada ura o que é seu. já tenàose depurado no fogo da consciência, desse momento defragilidade, e que por isso convlnlu poupar-lhes o san-gue que por ventura manaria da ferida craatrisada pelotempo.

E demais, sabe-se perfeitamente ao que visa o gover-no com essas iiiformaçõjs, e para aqieiles que, como ossrs. capitão Matheus e ígiucio Miroond-s, consideraraa dedicação á patiia como um dever sacrosaiito, as con-decorações nada significam, nada tem de real. Para es-ses, a rec raipensa está no pmpno cumprimento do dever,na intima e profunda satisfação que o homem 86111",quando a consciência brada-lh s aos ouvidos—cumpns-ie o t-ra dever! E quando mesmo este prazer indizivelè quasi mystenoso que retempera o espirito de novasforças, não bastasse para remunerar ao deluvio de sa-•:rili;ios que os dous honrados cidalâos <-lT-receram aopaiz, ain esta a voz do município que orgulhosa os con-terapia no numero dos seus beneméritos.

Interrogai ao rico e ao pobre, perguntai o liberaés econservadores, e elles vos dirão, que na coroa tecidapi-lo nosso município, figura como um dos primeiros, onome do sr. capitão Matheus. Foi elle que sacrificandosua lavoura, os seus interesses e o seu repouso, itnpri-mio tio acertada direcçâo no patr.otusuiJ do povo; fezpé firme,e de combin ção com as iníliencias do logarpromoveu o alistamento de quarenta e tantos voluntários,e o recrutamento de Igual numero de homens.

Mas hoje, o arair que inb itaraos á verdade, forçt-nos a mudar de propósito. Está nos parecendo que áfoiça de re,ietii,ões, se pretenda sustentar o procedi nen-to da câmara, nao já collooanto em sexto Jogar o nomeio .sr. cap tao Mathtíus, masesquecando-o e ns'.aiido-o

do numero dos que bem merecem -Ia pátria : E' o quese d-duz do artigo editorial da «Voz da Verdade» emsau numero 23.

Nesse artigo em quefe quebra a unidade de doutrina

ElFeitos de má visinhança(Continuação)

Tendo de passar a analyse das testemunhas, começire nos pela primeira, que fúi o sr. dr. llypolito Soaresde Souza.

Perguntado pelo sr. delegado de policia, começou osr. líypolito o seu depoimento por uma asserção op-posta â verdade, dize ido qoe Cindida estava eracimp«nhia de minha mulher, entregue pelo juiz de or-phãos.

(Jnle foi s. s. descobrir esta jurisprudência orphano-lógica, de que a uma senhora casada se faça entrega deuma orpha?

Se f isse enUegue pelo ju;zO competente, seria a mim:oias constou ao sr. líypolito, que o juiz de orphãos, deC.mpinas, me tives-e feito entrega da orpha indigentee iiHtior, Candi ia?

Nao lhe podia constar, porque tal facto jamais seleu ; então para que foi allegir em j iízo uma asserçãodespida da verdade? Preten lia por esse meio ag^ravar a sitn-ção em que pela sua denuncia pretendia cul-locar mraha mulher ?

O sr. líypolito, devia ser mais circumspecto no seudepoimento, porque dos próprios autos se prova o conirarto do que disse, pelo depoimento do sr. commeniaior Aranha.

D se mais o sr. líypolito, que sabia ser Cândida fre-queutemente maltraudi em minha casa, com castigosnão correspondentes a sua idade; e que isto sabia poroivir bnlha de vuzeria e pmcaia1. que pelo som reco-uheceu ferem dadas com chicote, e pelo que líie conta-va a sia escoava Rita.

Ain Ia isto não é verdade, porque a educação e tratamérito desvelino qUe d' minha mulher, rec bia Cindi-da, é provado nos próprios autos pelos de.-oiment.isdossrs. dr. Vicente Ferrein da Sdva Bueno, (juiz de direito de Campinas); commendador Joaquim E. de S. Ara-nha, major Cimargo, e suas e-xmas. consortes, bemcomo pelos srs. capitão J. C. Duarte. (le Campinas), edr. Lupercio; e tolas estas pess ias sabjm melhor daverdade relativa a Cândida, do que o sr. Hypolito.

Mas o depoimento do sr. líypolito, revela a má vontade e o desejo de f-.zer mal de que se achava animado,e que, provavelmente, ainda estai ti; porém, a simplesaia'yse claramente demonstra qua o sr. líypolito, nâop-Mii iu no que disse-

Pois atravez das paredes da casa em que mora, co-nhecia o sr. Hypolilo, que todis as vezes quo se falia-va alto, ou se fazia bullia, era para castigar Cândida?

Atravéz de uma parede, o sr. líypolito, teve a habi-lid de de còhhi-raér sons de chicote ? Esta é forte 1

Ah I o sr. Hypolilo, na conversação com a sua escra-va, sabia o que se passava em casa do visinho? Tam-bem náo é lá muito bonito; mas o sr. Hypolilo o disso.

Mas, quem diria que o sr. Hypdito, só com a ganade fizer mal, fosse d'pòr em |uno que se oecupa eraescutar a casa do visinho, e a indagar do que se passipela sua escrava?

Ap zar do sr. Hypolit", nâo trepidar era fizer essafoníh-ào que lhe è pouco decorosa, bem se vô q ie ella•ó foi feila, com o fi n de sustentar a denuncia que linha dado, se n poder provar qne ella seja verdadeira,antes deixando reconhecer que toda essa prespicacia deque alardeia, é inverosimil.

Por mais «confnnçi» que o sr. líypolito tenha na«sua mulata',• nâo parecerá muito honesto e irrepre-hensivel, que pjU sua «curiosidade,» acoroçoasse as re-lagoas oceultas havidas entre a escrava e a menor Can-dida, o que indic a vehementemente, que de antemão sepr puava o drama, em que s. s. escolheu nm papel tãosalie-tj.

D.z mais osr. llyoolitf, que Can lida refugiou-se emsua casa, pedindo prutr.çáo contra os u áis tratos quesoffria, e de qiu se achava com siguaes remotos e re-c ntes, mo ivo porque elh a levara á policia, para queo sr. delegado providenciasse a respeito.

O sr. dr. Hypolilo, não reflvtio no que depunln;quiz seguir a ordem da denuncia e ilida mais.

Se Cândida, fugindo para sua casa, estivesse civicia-da, como diz, (ainda mesoo sen querer obrar comobom visinho, que não estivesse de prevenção á esperade Cândida), nâo precisava conservai-a cn sua casi porlanus horas, quando a poucos pissos de distancia in >rauma autori Ia le criraind, o sr. dr. juiz municipal, aquem a podia I- var immediatamente.

Porque o nao f z? Porque uào roorreu logo a essaautonda le p ra sa fazer auto de corpo de d l.cto «incitiiinenti,» nessas civicias, que diz existiao ?

Sa tioha convicção de que a menor me estava entre-gue judicial mente, porque não a levou ao dr. juiz deorphãos, que m -ra na rua pnxima ?

Qual! O sr. Hypolilo, prefeno íévàl-a ao sr. delegado de policia, e uar-lhe a sua denuncia, mas depois queCândida estevo por algumas limas em sua casa.

Ora. se o sr. líypolito quizjsse. podia bem explicarse Cândida t nha, quan lo fug o pira sua casa, as Uesecçhymosis, que desapparecerao em horas.

S. s, bem deve saber, se como legista conhece alga-ma coisa de medicma-legal, que muitas vez s as oITansas simuladas, tem produzido fahas aceusaçõ-s; daves b-;r, pela sua experiência de jurisconsulto, qu< u»iavingançt, muitas vezes mesquinha e até to-pe, dá otigem a t-s.a simulação. Se o sr Hyp dito nos qu zessed zer porq ie demorou CanJlda, era sua casa por algu-mas horas

Disse mais o sr. líypolito. qua a sua escrava Rita lheinformara, que Cândida era fechada ern ura quirto, pri-vala da alimento, o qual, pjr compaixão, lha era dadopelos escravos, por baixo nu por cima da porta.

A consciência do sr. Hypolilo estremeceu, quandoavançou este il.sl.u-», de qua a mesma verdade se assus-ta. Já nâo vio atravéz da parede, como tinha ouvido ;lambem a coisa era por demus espinhosa e por isso ali-rou a carga para a informação da «sua mulata de con-finçi.»

Todas as pessoas qne frequpntara minhi casa, sabemqu¦• nâo ha quartos alé n da sala de jantar; qu-» os q.ieali ex steui, nenhum serve de prisão, eque lambem nâote n .baru alguma por onde caibi ura dedo, quer sejapor bnxo. quer por cima da porta.

Todas ess-s prssoas podem lest-munhar como Candi-da era tratada, e que, mesmo para sua educação, sendoencarregada de dirigir uma parte do serviço da casa,

em seu pod»rcons-'rvava sempre as diversas chaves etc,,e que o seu lug ir de costura era na sala de jantar, pro-xima de minln mulher.

Nada a este respeito pó le dizer a sua escrava, porquejamais entrou em minha casa; mas sua familia, se qui-zer dizVí a veidido, que lhe informe se quando a ad-raittia em minha casa, vio alguma vez maltratar Candi-da, e se a náo via sempre na s .Ia de jantar, ou oecupa-da em seu serviço doméstico.

Mis o snr.Hypolit1, talvez ache que pira bem edu-car Cindida, devia t-l-a todo o dia á janelh', de piles-tra com quem passa? Nida; Cindida precisava de sereducada conforme o seu est ido, para ser boa doni decasa, e nâo para boneca de j anel Ia.

Emfi n, a invenção da tal pri-ãi no quarto e morta áfome, é tão grosseira, que só mot va o riso de dó. aqualquer pessoa que conhece a minha vida domestica.

0 quo ha de real, ó que por rainha ordem, do alturalempo a esta parte, Cindida, junto com uma minha es-crava, dormiam era um quarto qua se f ixav á chave;mas este quarto é de tal fôrma considera lo pnsao, ain-da me3ino para de nout-\ que por muitas vezes ahidormiam tora elj i uma afilha Ja de minha mulhire umasua sobrinha, ambis meninis quasi da edade de Cm-dida.

S». eu linha esta ciutelli, cnm Cândida, é porque ha-via-lhe notado inclinações desenvoltas. que me obriga-rara a taes cautellas cora uma menina maior de trezíannos, por quem, moralmente, estava responsável, eqne é minha afilhada. 0 snr. líypolito ha da permit-tir que cala ura siga a educação uomestica, que melhorlhe parecer.

Estou certo que todo o chef-j de familia que presar odecoro e a honestidade em sua casa, ha de approvar ora mi proceder.

ti ij eqúe estou informado que Cândida, entrelinharelações oceultas cora a mulata decon/iaiifa do snr.lly-polito e outras pessoas de sua casa, ate por um buracoabolo no muro divisório do quintal, a que só descobridepois da fugi, e que ainda existe para provar a quemo quizjr ver, felicito-me dascautellas quetoraav-, e de-Igum modo acho uma explicaçlo á fugi'le Cândida,para casa do snr.Hypolilo, no qua me confirma o peli-do que a mesma Cândida, fez ao snr.dr.juiz municl-nal, perante testemunhas, para que o mes-ira snr .juiz,consentisse que ella fosse para casa de pareiitps prox-rans do snr. líypolito. ao que o digno magistrado náoannuiu, determinando que ella fosse entregue ao snr.dr. juiz de orphãos; o que ignoro se foi cumprido.

Passemos ás outns testemunhas que sáo dous filhose a escrava de éónfiànçà do snr. líypolito.

Torna-se desnecessário analysar minuciosamente odepoimento d'estas Ires testemunha*! porque os filhosque moram sob o mesmo tecto com seu pae, deviamsab«r o que tencionava depô", deviam ter conversadoem faniiha, e nào o haviam desmentir. A escrava quesegundo se deduz do processo, é a cnnli lente de seu se-nhor e ouvida na casa com certa altenção; necessária-mente s-ben Io as aeeusações que deviam servir de apoioe reforço â denuncia, não as havia contrariar.

Ede facto, os filhos do snr dr.líypolito, nos seus de-poimentos, só procuraram denegrir as ró-es do quadrotraç ido por seu pae. E-a justo, deviam ser consenta-n-os, porque sao solidários no z^lo que deviam mostrarpor Cândida, qne queria viver em sua companhia, p;.rao qui-, parece, fugiu de minln casa.

Mas que peso pó 'em ter esses depoimentos? Que va-lor se pó le dar á deposição dos filhos do denunciante,que, contra toda a expectativa, fui tambem chamadopara testety.unha ? Seria melhor que toda a familia dosnr.líypolito, acompanhando a menina Candinha, unavocê. desse a denuncia, e una você, depuzisse como tes-temunhas. No entanto, houve quem julgasse todos es-tes factos correntes com a boa hermenêutica jurídica, eque sobre elles procedesse.

E quem me pó le asseverar que os filhos do snr.lly-polito, na ncc^s'ài do ssu depoimento, se achavam deperfeita saudei Quem me pó le asseverar que o snr.Carlos não e-taria soflrendo dos seus encommodos ner-vos >s nneturnos ?

Demais, todo o S. Paulo, conhece bem os filhos dosnr dr.líypolito, qUe depuzeram no processo, e seriaocioso dizer mais.

Q lanto ao depoimento da escrava, bastará dizer queseguiu o syslhíma de seu senhor e de seus senhotesmoços; disse muito para confirmar, ou ref rçar o queellrs disseram; prevaleceu-se da sua qualidade de es-crava de confiança, para mentir desf-ça-lamente, men-liras de que umi só niio se prova, salvo se de casa dosnr. llyo,dito surgirem '¦'¦$ testemunhas, que corroborema mentira da sua mulati de conítinça. Só a escravaconfessou três verdades qui tslíio de peifeilo accordocom o depoimento de seu senhor: confessou que t'nhao -.cultas rehçõ -,s com C n lida, que le continuo espiavia minha casa, « que confi lenceia com s»u senhor.

Finalmente estas quitro testemunhas que pretend'-ram fiz.ír tola a cargi no processo, conjectura ara,suqpnzarara, firmaram hypnitVses. m<s faU-u-lhea oanimo pa-a dizerem que, ainda mesmo espiando de macasa, tinham assi-l do ars maus tiatos que disá*fa'm,Cindida, sofiYia. Podiam uizel-n, era só mais i m pis-so na honrosa carreira, qu' Impávidos trilharam ! oiastalvez Issii nâo entrasse em plano, podia haver dis .or-dancia, foi m-lhor o silencio.

E;tou perf-ilamente convencido i.u nem avarç 'ia na linto, se ^u ou minlii mulher e-iivess-mins pi i n eá inquirição das testemunhas; rraso processo f.n feitoâ revelii, e n'esse casn as lest-munhas póle.n d zar o•juizerein, se n medo de serem cmil-estauas.

SoVe o Uilimo, Rianqiuni. apêzir de na Ia dizer, se-não o que oui\ra á escrava do snr.Hypolilo. mesmoporqu-.- tn mais de dous annos que salnu de minha ca-sa, direi sónenti qne o motivo do o despedir de meuóosinheiro, foi por soff er delirium tremais, de que otratai.

Resta o menor Antônio Pinto, meu empregado, quedecUrou tirnb-ra náo ver o clviciaraento de Cindida,mas ouvir bullia que lhe pareceu .Ih pancadas.

Mu note-se que este menor, voltando da policia, te-clarou a rarias pessoas ([ue po lvmos apresentar), quefora ameaçado da recrutamento e que p ir isso depute-ra sem saber o quu; pira cnnlirmaçto d'isto, contavaPinto, uma historia de «dedo que alivinhi e não queagarra, qua fisga», que sa tinha pissalo na audiência.;e foi tal o te'ror de qui se possuiu e o medo com queeslava de ser recrutalo por ler relatido essjs facto?,que fugiu para o interior da provincia, abanionantotu Io. até a roupi, que está em meu poler.

Eis ahi as testeraunhis que depuzeram no processode minha mulher. Pelo qua deixamos dito, e de quese acham provas no processo, o publico que as julgue emdrallsá o seu valor.

Restam-nos algumas considerações que deixamos pa-ra amanhã

S. Paulo, 7 de Março de 1861Pedro Ernesto Albuquerque deOliveira.

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Contra íactos comprovados n5o ha argumentos.A experiência muitas vezes repetida leva-nos ás legitimas asserções.Eis o que nos pertence dizer acerca do nosso—Extracto liquido de Sal-saparrilha—sem intuito de o engrandecermos immerecidamente.E' um medicamento poderosíssimo em todas as moléstias provenien-tes da impureza do sangue, isto é, dos máos humores, curando-as radi-calmente, sem causar aos doentes o menor damno, o menor incommodo.Eisaqui as moléstias em que freqüentes vezes o temos applicado e semprecom o mais feliz resultado-moléstias da pelle, como sejão: sarnas, dar-tros ou im pingas, feridas pustulosas. manchas escuras ou esbranquiçadas,

tumores indolentes ou com sensibilidade etc.Moléstias da garg-nta—como sejão— inflammações das glândulas comdificuldade de fallar e de engulir, embaraço na expectoraçâo, rouquicõesetc. ele.Moléstias propriamente dilas syphiliticas como sejão—bubões, cha-

gas, cancros, gononheas, rheumatismo, orchiles, Ínguas, cxcrescencias,ulceras, purgação pelos ouvidos, pbimosis, raraphimosis, inflammaçào nosolhos, na bocea, no nariz etc. E ainda na morj héa—o qu é mais ade-miravel, temos applicado o—Extracto de Salsaparrilha—e com os mais ma-ravilhosos effeitos.Para mais provarmos o que deixamos dito, aqui expomos á vista dosleitores alguns certificados das (uros que temos feito com o nosso—Extracto

liquido de Salsaparrilha—não mencionandocentenares de casos que se temdado com pessoas desconhecidas já desta já,do outras províncias.Vende-se na rua do Ouvidor n 19—em S. Paulo.Cada garrafa custaUma duzia de garrafas (á dinheiro)Meia duzia » „

S. Paulo l.o de Novembro de 1866.Albuquerque 8c Granjo.

Rs. 4$000" 36$0u0í 20$000

Snrs. Albuquerque & Granjo.Perseguido, durante três annos, por uma mortjficante impingem, r depois de ser desensça-nado por alguns médicos da corte, encontrei lenitivo para meu soffrer no «Extracto liquido deSalsaparrilha» composto p<>r vós. Fazendo esta declaração, scientifico-vos de que já me achocurado, e dou uma prova de que admiro as pessoas intelligeutes e trabalhadoras como vósS. Paulo, 11 de Agosto de 1806.

Sou de vós amigo respeitador, e criajo.José Ferreira Nobre.

O meu estado de falia de saúde foi por todos conhecido, não só pelo muito tempo que sof-fn. como pelo incremento que tomarão os meus encommodos.Impossibilitado de sahir da cama por causa de um rhenmalismo agudissimo, que me tolhiado menor movimento, e coberto de uma erupção cutânea levada ao auge de ver descarnadosos dedos de ambas as mãos,e soffrendo emli.n o maior flag.llo a que está sujeita a humanidadetomei o expediente de me tratar pelos medicamentos anti-syphiliticos. o que fiz se»uindo o usocontinuado dessa grande preparação, a que os seus autores denominão=Extracto liouido deSalsaparrilha. MCom effeito é esle precioso medicamento de tanto poder que, apenas principiei a tomal-odesde logo comecei lambem a notar as suas admiráveis virtudes; pois que o mal se foi affas-tando pouco e pouco, e as terríveis dores a enfraquecerem-se cada vez mais, e os meus dedosa tornarem ao seu primitivo estado, consentindo-me o escrever, o trabalhar e todos os movi-mentos que até ali me não erão permittirlos.Acho-me hoje radicalmente curado, o que devo ao poder medicamentoso do «Extractoliquido de Salsaparrilha, dos snrs. Albuquerque tf Granjo.Aconselho este virtuoso remédio a todos aquelles que soffrerem qualquer moléstia here-ditaria ou adquirida, que lenha por base a impureza do sangue, porque infaUivelmcntc scrüocurados.Pedem-me aquelles senhores um atlestado, e eu o passo com o maior prazer, e debaixode toda a verdade, que ninguém em S Piniln poderá du idar, pois que me conhecerão doentee boje me vêm perfeitamente curado. S. Paulo, 18 de Setembro de 186(3.=_João Baptista deMoraes. vDepois de ter soffrido de uma moléstia de pi ile durante o espaço de alguns mezes, para o

que me sugeitei á acção de muitos medicamentos, e não encontrando alivio algum, e já quasidesanimado.lomci a resolução de me tratarem o sr. Albuquerque. pharn»aceulico,o qual me feztomar o seu «Extracto liquido de Salsaparrilha», que em muito pouco tempo me deu o verdadei-ro estado de saúde.

Nada soffro actualmente, o que altribuo aos maravilhosos effeitos dessa boa preparação me-dicinnl, e sirva esta minha declaração de utilidade aquellas pessoas que se julgarem affectadasporque, defeito, encontrarão o melhor resultado, usando do referido «Extracto liquido de SüI-saparrilha» dos srs. Albuquerque & Granjo, a quem dou os meus parabéns por 13o feliz de6-coberta. Suo Paulo, '20 de Julho de 18ti6.—João Anlonio Gonçalves.

Achando-s» duas minhas filhas, uma de 4 annos e outra de 3, e ambas gravemente enfermas com um» daimais terríveis moléstias, po.risso que se lhes manifestou nos olhos e em toda a cara, a pmto de se acreditar queficassem cegas, o que se diria st humores, mas lão ma. encarados que ninguém previa que jamais se nodessemcurar; resolvi mea lhes dar a b-ber o«Extiaeto liquido de Sulsuparnlhs» dos sis. Alhuquerque e Granjo o quano esp^o ile um m-z as deixou em perfeito estudo, sendo verdade queminlpslilhinhas toiuavão remédios haviaquasi dous annos, indo cada vez a peior, e só com esse maravilho niedicanunlo ..e Salsap;,rii)ha se acharão per-feitamente cura-las. v

Passo este. atlestado por ser uma verdade que ninguém poderá contestar, e por ser de muitas pessoas sabidae ao nesmo tempocomo para um aviso aos pais de família, que precisando de um medicamento infallivel paraas moléstias que sejao provenientes de humores ou de mau sangue, o procurem no «Extracto liquido de SaNapar-rilha» dos srs.Albuquerque e Granjo. S.Paulo, 16 de Setembro de 1866 — Joaquim Antônio de Lemos Crux.E' tão evidente oeffeilo do «Extracto liquido de. Salsaparrilha» dos srs. Albuquerque e Granjo, q.iesoflrendoeu de uma itfhmmação de garganta, a ponto de não poder engulir nem mover o pescoço, porque lambem o in-fartamento das glândulas estava no seu auge, fiquei mi bem pouco tempo verdadeiramente curado, o que muito

agradeço aos illn s.srs.Albuquerque e Granjo, lembrando ao mesmo tempo aquelles que sa virem em Identicaicircunstancias, de recorrerem a este maravilhoso medicamento, poique encoulraráò nella a verdadeira cura

S Paulo, 31 de Outubro de 1866.— Mariano José de Medeiros.Com uma de minhas filhas n'um estado da doença grave e em proporções de se tornar incurável, pois quaera uma moléstia de tâo feio caracter que já nem se atrevia a sahir de casa, , passando pelo pezar de ser consi-derada morpheiica, nem á própria família qneri» apparecer, por ter em tod* o rosto, bem visíveis, os signaes damorphéa. Q nz a Providencia qne eu assim me«mo ainda tentasse um novo curativo, e foi justamente com o«r.AJbequerqne, pWm»c*ntirn qne realmente anfim de oito mezes, b»m se pôde dizer qne. fez um milagre, por

qne dexnn n Inh. filha perfeitamente sã, f.zendo lhe tomar o seu «Extracto liquido de Salsaparrilha». Istoéuma cura qne só vendo se é que se acre úu, porqu» já ninguém s» lemhrav» q e mii ha filh» tornasse a ter saúde.

O reu Ite conserve a vida p-ra bem da humanidade, e que Deus lhe recompense, já qua ei nio posso.Sio Paulo, 14 de Março de 1866.— Joaquim César do Esptritt Santo.(Estão reconheciaaa as firmas pelo tabellifto Joaquim José Comia. 50—40

CORREIO PAULISTANO

DR. I10RACK) TOWER FOGGCirurgião dentista

deSS. Wlff. V. At. II.

3 RUA DO ROSÁRIO 3Pôde ser procurado Iodos os dias, com ex-

cepção dos domingos.Cadeiras de balanço a 10f$ e 8$P

rs. cada uma.ftfi—Rua Dimita 20-4

í_l£^í_M^í2^„^.Sg_. i &j_ Vitlorino José Gomes CariBilo s>g DESPACHANTE NA ESTAÇÃO DA LUZ, ££)g§ DA VIA FÉRREA DE S. PAULO. gi*U*j Encarrega se de recib*r e expedir a sen fêij>á destino, p-In trem rie flrrô', todos o* gene- g£SÍâ ros nu mercadorias.lant» proeedentes -lo in- g_|ÍCH terror da provincia, como as que a ella se EpJ1 "'*»• 10-2 _

l^jt-o veclor-iaDe ordem do meMissimojirz provedor dr. Segurada,

f^çn publie.o. que na StXU-feua 8 do corrente ao méiddia, ás párias da casa da residência do mesmo juiz hàode ir á praç« um esnravo d» nome José Francisco, ava-Halo Lor tiOOS rs.; um dito de nome Ans*-l:uo, por50QJ rs.; um burro preto por 16$ rs., e uru dito velho,íe:rHiro por 6# rs.

S.TdUlo, 4 ue Março de 1S67.0 ea-írivSò

F. L. de Abreu Medeiros. i-~ó

C<«}j>t#«#W^^

GradbineteI\_ tísicas

Papelaria

etc.MM11 _„9

' A111 de

Leitura

Aos assig-nantes do CabriãoPrevine-se aos snr*. assigrinntes do Cabiião,

de que n pagamento da as^ign itura é adiantado,como repete o jnrn.il todos < s domingos. Nãopôde pois o pagamento ser adindo para o fimdo mez, como querem alguns. Fnz-se esteaviso porque está-se procedendo á cobrança do2. ° trimestre que linda em fins de Março. i=3

Phosphoros que accendem só nacaixinha, a 80 rs. a caixa, 800 rs. adúzia el^pâOOa grosa.

46—Rua Direita. 20-5

DispensaDe ordem des. exc. rvdma. faço

publieo que a dispensa para se podercomer carne durante a quaresma

JBSB>72

coiiunua em vigor no corrente annoá excepção das sextas-feiras e os diasda Semana Santa. Câmara eccle-si.istica do bispa-lo de Soo Paulo, 5de Março de 1867.

0 conego A. A. de Araújo Muniz.3=2

j 21 RUA M IMPERATRIZ 21I Chegou a esla casa o mais bonito sortimento que alé ag ra lemf apparecido

I £)e ponteiras De espuma bo mar para cigarros-I* Chpgou a esta casa o mais rico, o mais bonito, o mais escolhido,|i o mais variado sortimento deI PONTEIRAS PARA CHARUTOS E CIGARROSás Chagou a esta casaJ, Um bom sortimento de cliarutos de I-Iavana

Chegou a esta casaUM SORTIMENTO DE APRECIÁVEIS CHARUTOS DE HAVANA

'% Chegou a esta casaUm grande numero de BOLÇ AS PARA SENHORAS,

jl do gosto o mais novo, a Benoiton e outros,da qualidade á mais fina, vôr paraaprecial-as,

com estojos e sem estojos de aostura.Chegou a esta casa um sortimento

¦$» de I>»1ças |u-oi>rias para viagem de caminho de ferro.tij Chegou a esta casa o mais bonito sortimentoJj de artigos de fumadores, taes como chaniteia-as e cigarrclrag

de nmi-fitu, de tartaruga, de palha do fhili etc.

As mais lindas CAIXINHAS PARA PHOSI HORüS;¦f As mais commodas CARTEIRAS co-ahecidas;

As mais escolhidas BOLÇ AS PARA FUMO.jL Chegou a esta casa

muito t-nais objectos cuja enumeração seria muito longa.

I Estão para chegar a esta casa 30,000charutos das marcos as mais apre-

ciadas e as mais conhecidas.m&wh D>_ »__&___2—M 10-5I

ri

A ©Ai*íj_<_?@ ©a sés

Encontra-se os artigos seguintes

LEON HERTZ, sócio da firma Bcruard eHeriz, em Campinas, lendo de retirur-se paraa Europa, e nao podendo pessoalinenle despe-dir-se dos seus numerosos amigos e freguezes,vem por esle meio respeitosamente pedir des-culpa a todas as pessoas de sua amisade, e offc-rece o seu prestimo não só na Europa, comoem Campinas, onde fica o seu sncio.

S. Paulo, 5 de Março de 1867. 3-2Relógios americanos para cima de

mesa, a 18$ rs.A6-R»a Direita. 20-3

Sociedade Portugueza de BeneficênciaSão rogados os snrs. sócios que se achão

atrasados em suas mensalidades, a saiisfazcl-nsaté o fim do correnie mez ao snr. .irocurador,rua Dreila n. 20 B, afim de não serem incur-sos nas penas do arl.ü § 1. ° dos estatutos.

Convida-se aos portuguezes que se achSo nascondições do arl. 5. ° . qne ainda não são so-cios, a virem incorporar-se nesta tao ulil insli-tuicão.

S. Paulo, 3 de Março de 1867.Ol.° secretario

Casimiro Alves Ferreira.3-3UNGUENTO MORElT

Remédio maravilhoso para curartodas as chagas provenientes de feri-das, talhos, queimaduras, abscessossyphiliticos, frieiras, dentadas etc.

á 5$000 o rolo.Vende-se nesta typographia.

Grande fabrica de agüás gazozasRua da Fundição, (esquina da rua

do CarmoHenrique Roger tendo recebido pelo ultimo

paquete francez um grande sortimento de sy-phões e uma completa collccçào de sumos deiodas as fruetas conhecidas, participa ao res-peiiavel publico d'esla cidade que pode salis-fazer qualquer pedido, tanto de aeua gazoza,limonadas e ouiras bebidas gazózãs já tempera-das, como xaropes já promptos paro os quequizerem temperal-os ao seu gosto.

Recebeu lambem vinho de Bordaux de muitoboa qualidade á 500 rs. a garrafa, recebendo ocasco. Mamla se levar na casa dos freguezesqualquer encornmenda, que se poderá fazer aocaixeiro que conduz o carro que diariamentepercorre todas as ruas da cidade. HenriqueRoger empregará todos os seus exforços parasatisfazer o publico.

As expedições para o interior se fazem sóem garrafas, não se podendo expedir os sy-pbões.

Deposito de café moido da fabrica de Bra-gança.

Para qualquer encornmenda pôde também sedirigir ao becco da Lapn n7..

Vende-se sò a dinheiro. 12—5

KJS mAMA

Na rua da Boa Visla n.A2 se dirá quem temuma. 2-2

Conduceão de gênerosArmazém da viuva Reis

N. 48-Rua de S. líento-N. 48O abaixo assignado encarrega-se de mandar

conduzir "cneros de qualquer qualidade, quetenham de embarcar ou deseíi baixar da estra-da de ferro, paro cujo fim dispõe de um nu-mero sufíieiente de carroças, de sorte á serviras pessoas que o honrarem com sua confiança,com a maior presiezae commodidade de pre-ços possíveis.

E' sufficienti! que as pessoas que tiverem ge-neros á desembarcar, lhe dêem uma auciori-sação para recelxd-os, porque o abaixo assig-nado responsabilisa-se pela prompia entregados m'Sinos.

S. Paulo, 1.° de Março de 1^67.João Custodio dos Reis. 4—4

Peitoral de Anacahuita e de Cere-ja, legitimo.

_i6-Rua Direita. 20-3

Âo CommercioPelo baratissimo preço de 5.;j) rs. compra-se

na casa Garraux, 200 enveloppes coinnvrciaese uma re.Ninade papel de peso de boa qualidade.

15 6

Papel para desenho.Pupel de luto.Papel d« peso.Papel xlojasso.Pipel fl irete.Papt-1 lltlhrida.Papel de phantasia.Papel de cartas.Envdoppes brancos.Enveloppes de cores.Enveloppes de luto.Enveloppes comaurciaes.Enveloppes forrados de panno.Canões de visita.Dilos para casamentos.Tinteiro de vidro.Tinteiro decrysial.Tinteiro de bronze.Tint^iros ricos de pliantasia.Pmnasdeaco, de varias qualidadesPennas de ave.Sin»tes.Canivetes.Facas de cortar papel.Lacre.Obreias.Imagens.Quadros de devoção.Desenho».Álbuns para desenho.

Álbuns para photoj*raphia.Quadros para pliotographia.Carteiras.Estoj is de viagem.Caixas de perfumaria.Caixas de papelaria.Caixas de costura com musica.Caixas de matheuiaticas.Caixas de tintas.Tintas de escrever.Livros de direito.Livros de litteratura.Livros de devoção.Livros de educação.Livros de homceopalhia.Livros de missa.Horas Marianas.Livros de luxo para presentes.Objectos de phantasia para. presentes.Lápis.Baralhos de cartas.Biraihos de cartas de phantasia.Bengullas.Livros para apontamentos.Stereoscopos.Vistas para stereoscopos.Folhinhas do anno.Pastas.

lii v rosPromenade en Amérique, Etals-Unis, Cuba,

Mcxiq,iie., por J. J. Ampare, 2 vols. 1$.Vozes da America, porN. F.Varella, 1 vol. 3J>.Caipira logrado, comedia, 500 rs.Romances de Gasti-llo Branco, a 2j> o volume.Cancioneiro de João de Lemos, 2 vols. õ_.Cousas e lonsas, 1._.Cânticos, por Mendes Leal, 3$.Houzé, geographie uiiiverselle, â$,Poe ias de Nicoláo Tolentino, com gravuras,4«tl>.Providencia, por A. Sarmento, 2$.

Nesta typographia.

E muito mais objectos.

Grande sortimento de papel pintadopara forrar casas, fabricados em Paris

desde 500 rs. a peça para cimaGuarnição, roda-pé, paisagens etc.

Esta casa recebe directaraente da Europa todos seus livros e mercado-rias, e dest'arte pôde offerecer ás pessoas que a ella se dirigem considera-veis vantagens. 60—36

Fhiíi vemlerUm terreno cem ü braças de frente e 18 de fun-do.

Uma escrava cosinheira s< m vícios.Manoel de Paiva e Oliveira. 6—3

CATHECISMO BRASILEIROPara uso das escolas de primeiras letras de ambos os

sexos, approvado e adoptado pela instrucção publica daprovíncia deS. Pedro no Rio-Grande do Sul,por Cyriaeo Antônio dos Santos c Silva

A' ven ia no esrnplorio do Correio Paulistano, a 500rs. o exemplr. Comprando e n porçõss de 100 exem-plares para cima, vende-se a 300 rs. o exemplar.

Chocolate de Berrini, novo e su-perior a 1-7JD rs. a libra.

36-Rua Direita. 20-3

Ao Commercio1 resma de papel de peso com 200 envelop-

pes commerciaes, pelo baralissimo preço de5_< rs.

Na casa Garraux. 15—7

Petfumarias de llimmel muito eraconta.

46—Rua Direita. 20-3

DevoçãoO abaixo assignado participa ás rxcellenti.ssi-

mas senhoras que Dizem parte da devoção dasDores da igreja do Rosário, que durante a qua-resma em todas as sextas-feiras depois da ceie-bração da missa do costume, cantar-se-ba acoiôa das Dores, bem como que o rvdm. ca-pellão da devoçüo se presta a confessar as devo-tas que alli quizerem concorrer. São poisçonvidfldas as mesmas senhoras a concorreremás sextas-feiras.

S.Paulo, 7 de Março de 1867.t» zelador da devoção

Tliomaz das Dores Ribeiro.

Theatro de S. JoséDOMINGO 10 DE MARÇO DE 1867

Estréa dos aríistan D. Adelaide de Ama-ral e Fedro Joaquim

Recita de acciomstasSubirá á scen i o importante drama

A Filha do LavradorDesempenhando os dois novos artistas os

prinripaes papeis.O resto do experiaculo será annunciado.

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Typ. Imparcial