parte i - trabalho temporÁrio e terceirizaÇÃo · jurídica de direito privado destinada a...

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Luciana Guedes Ferreira Pinto

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Luciana Guedes Ferreira Pinto

Luciana Guedes Ferreira Pinto

PARTE I - TRABALHO TEMPORÁRIO E TERCEIRIZAÇÃO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ LEI Nº 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE 1974.

Dispõe sobre o Trabalho Temporário nas Empresas Urbanas, e dá outrasProvidências.

■ LEI Nº 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017.

Altera dispositivos da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõesobre o trabalho temporário nas empresas urbanas e dá outrasprovidências; e dispõe sobre as relações de trabalho na empresa deprestação de serviços a terceiros.

LEI Nº 6.019

TRABALHO TEMPORÁRIO E TERCEIRIZAÇÃO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

TRABALHO TEMPORÁRIO TERCEIRIZAÇÃOe154 de

30/07/2015 ► a duração normal do trabalho dos motoristas e operadores pode s

acrescida, quanto necessário, de horas extraordinárias de até 4 (quatro) horas

■ Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa físicacontratada por uma empresa de trabalho temporário que acoloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços,para atender à necessidade de substituição transitória depessoal permanente ou à demanda complementar deserviços ► Art. 2º

■ Empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoajurídica de direito privado destinada a prestar à contratanteserviços determinados e específicos ► Art. 4º-A.

Operadores de Máquinas e Equipamentos ► Artigo 4º da Lei 13.154

de 30/07/2015 ► a duração normal do trabalho dos motoristas e

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ TRABALHO TEMPORÁRIO

empresa de trabalho temporário ► empregador

empresa tomadora de serviços ► tomador

substituição transitória de pessoal permanente, ou

demanda complementar de serviços

TRABALHO TEMPORÁRIO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica,devidamente registrada no Ministério do Trabalho,responsável pela colocação de trabalhadores à disposição deoutras empresas temporariamente ► Art. 4o

■ Empresa tomadora de serviços é a pessoa jurídica ouentidade a ela equiparada que celebra contrato de prestaçãode trabalho temporário com a empresa de trabalhotemporário ► Art. 5o

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ Trabalhador Temporário ► pessoa física que, por intermédiode empresa de trabalho temporário, presta serviço a umaempresa para atender à necessidade transitória de substituiçãoou à demanda complementar de serviço.

Necessidade de substituição transitória do pessoalpermanente da empresa tomadora ► por exemplo,decorrente de afastamento ou impedimento deempregado efetivo por motivo de férias, auxílio-doença,licença maternidade, entre outros

Demanda complementar de serviços ► oriunda defatores imprevisíveis ou, quando decorrente de fatoresprevisíveis, tenha natureza intermitente, periódica ousazonal (ex: pico de produção)► Art. 2o , § 2º

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ O contrato de trabalho temporário pode versar sobre odesenvolvimento de atividades-meio e atividades-fim aserem executadas na empresa tomadora de serviços ► Art.9o , § 3o

QUADRO SINÓTICO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ LEGISLAÇÃO ► antes da LEI Nº 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017

Não havia uma norma jurídica geral e abstrata que tratasse damatéria de forma geral.

Não havia na legislação vigente norma que proibisse aterceirização.

TERCEIRIZAÇÃO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ NORMAS ESPECÍFICAS

trabalho temporário (Lei nº 6.019/74);

vigilantes (Lei nº 7.102/83);

de serviços de limpeza;

da empreitada (arts. 610 a 626 do Código Civil);

da subempreitada (art. 455 da CLT);

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ TERCEIRIZAÇÃO► VÁCUO LEGAL

A jurisprudência avançou, negativamente, estabelecendoum limite imaginário e subjetivo de atividade meio e fim,através da edição da Súmula nº 331 do Colendo TribunalSuperior do Trabalho.

Súmula nº 331:

LÍCITA ► contratação de serviços especializados(qualquer um) ligados à atividade-meio do tomador,desde que inexistente a pessoalidade e a subordinaçãodireta

ILÍCITA ► terceirização de atividades fim da empresatomadora

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ LEI Nº 13.429/17 ► LEI Nº 6.019/74

■ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS ► TERCEIRIZAÇÃO

Empresa prestadora de serviços a terceiros ► Art. 4º A

pessoa jurídica de direito privado

que presta à contratante serviços determinados eespecíficos

Contratante ► Art. 5º A

pessoa física ou jurídica

que celebra contrato com empresa de prestação deserviços determinados e específicos

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ Requisitos para funcionamento da empresa prestadora deserviços a terceiros► art. 4º-B

NÚMERO DE EMPREGADOS CAPITAL MÍNIMO

0 a 10 R$ 10.000,00

11 a 20 R$ 25.000,00

21 a 50 R$ 45.000,00

51 a 100 R$ 100.000,00

101 em diante R$ 250.000,00

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ Prestação de Serviços ►

Cabe à empresa prestadora de serviços contratar,remunerar e DIRIGIR o trabalho realizado por seustrabalhadores ► Art. 4º A, § 1º

Permitida a subcontratação ► Art. 4º A, § 1º

Serviços podem ser executados nas instalações dacontratante ou em outro local designado ► Art. 5º A, § 2º

Vedado à contratante a utilização dos trabalhadoresem atividades distintas daquelas que foram objeto docontrato com a empresa prestadora de serviços ► Art.5º A, § 1º

QUADRO SINÓTICO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ TERCEIRIZAÇÃO ► RECOMENDAÇÕES

Verificar da idoneidade das subcontratadas;

Verificar o Capital Social da terceirizada;

Dar preferência a empresas que prestam serviços a diversos contratantes;

Explicitar quais serão os serviços determinados e específicos a seremexecutados;

Verificar o cumprimento de suas respectivas obrigações trabalhistas eprevidenciárias;

Evitar relações de subordinação;

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ EFEITOS DA LEI

TAC ► questionar ► A Nova lei se sobrepõe à Súmula do TST

► Indenizações já pagas ► não há devolução

ACP em andamento ► art. 493 do CPC e Súmula 394 do TST ► o juizdeverá considerar o disposto na nova lei em sua decisão ► extinção da açãopor perda do objeto

ACP transitada em julgado ► ação revisional

Contratos anteriores à Lei ► deverão ser adequados ► objeto docontrato ► serviços determinados e específicos e capital mínimo

“Pejotização” irrestrita ► continuam vigentes as restrições legais a essaprática ► Art. 3º da CLT ► habitualidade, onerosidade, pessoalidade esubordinação

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ TERCEIRIZAÇÃO ► CONCLUSÃO

A lei deveria ser mais clara e objetiva, para conferir a necessáriasegurança jurídica aos contratos.

Prestação de serviços a terceiros ► o contrato deverá disporserviços "determinados" e "específicos” ► Art. 4º A ►opçãodo legislador pelo critério da especialização como pressupostopara reconhecer a legalidade da terceirização

Trabalho temporário ► O contrato de trabalho temporáriopode versar sobre o desenvolvimento de atividades-meio eatividades-fim a serem executadas na empresa tomadora deserviços ► art. 9º, § 3º.

ponto de divergência entre os operadores do direito.

Reforma trabalhista

Luciana Guedes Ferreira Pinto

PARTE I I - REFORMA TRABALHISTA

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ PROJETO DE LEI Nº 6.787-B DE 2016►

Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis nºs 6.019,de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212,de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novasrelações de trabalho.

Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e vintedias de sua publicação oficial.

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ 1 - DO DIREITO SINDICAL – DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA – DAREPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES

■ 2 - DO CONTRATO DE TRABALHO

■ 3- DO DANO EXTRAPATRIMONIAL – DA LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ

■ 4 - DO PROCESSO DO TRABALHO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ O principal ponto da reforma trabalhista prevê que os acordos entrepatrões e empregados, por meio dos sindicatos, prevaleçam sobre alei, mas respeitando a Constituição.

■ Negociações deixam de valer após atingirem prazo de validade

■ Homologação de rescisão pelo sindicato deixa de ser obrigatória paraquem tem mais de um ano de casa

■ Demissão em massa não precisará mais ter a concordância do sindicato

■ Quem aderir a plano de demissão voluntária não poderá reclamardireitos depois

■ A contribuição sindical será opcional

NEGOCIAÇÃO

1 DO DIREITO SINDICAL – DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA – DA

REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ Férias, Jornada, Tempo na Empresa, Intervalo para Refeição eDescanso, Remuneração, Plano de Cargos e Salários, Horas InItinere, Compensação de Jornada, Banco de Horas, Ajuda deCusto, Equiparação Salarial, Gratificação Cargo de Confiança,Demissão por Justa Causa

■ Trabalho intermitente,

■ Trabalho remoto (home office)

■ Trabalho parcial

CONTRATO DE TRABALHO

2 DO CONTRATO DE TRABALHO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ Reparação de danos de natureza extrapatrimonial

decorrentes da relação de trabalho

■ Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé

como reclamante, reclamado ou interveniente.

DANO

3 DO DANO EXTRAPATRIMONIAL – DA LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ

Luciana Guedes Ferreira Pinto

■ Como é hoje O trabalhador pode faltar a até três audiências judiciais. Os

honorários referentes a perícias são pagos pela União. Alémdisso, quem entra com ação não tem nenhum custo.

■ Como pode ficar O trabalhador será obrigado a comparecer às audiências na

Justiça do Trabalho e, caso perca a ação, arcar com as custas doprocesso.

Honorários de sucumbência, devidos aos advogados da partevencedora - 5% e 15% do valor da sentença.

4 DO PROCESSO DO TRABALHO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

O trabalhador que tiver acesso à Justiça gratuita também estará sujeito ao pagamento de honorários de perícias se tiver obtido créditos em outros processos capazes de suportar a despesa. Caso contrário, a União arcará com os custos.

Multa■ Como é hoje A empresa está sujeita a multa de um salário mínimo regional, por

empregado não registrado, acrescido de igual valor em cadareincidência.

■ Como pode ficar A multa para empregador que mantém empregado não registrado

é de R$ 3 mil por empregado, que cai para R$ 800 paramicroempresas ou empresa de pequeno porte.

PROCESSO

4 DO PROCESSO DO TRABALHO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

“A lei é a expressão da vontade do Estado, e esta persiste

autônoma, independente do complexo de pensamentos e

tendências que animaram as pessoas cooperantes na sua

emanação. Deve o intérprete descobrir e revelar o conteúdo

de vontade expresso em forma constitucional, e não as

volições algures manifestadas, ou deixadas no campo

intencional; pois que a lei não é o que o legislador quis,

nem o que pretendeu exprimir, e, sim, o que exprimiu de

fato. ” Francesco Ferrara- Trattado di diritto civile Italiano,

Vol.I, p.210, Saleilles.

VOTO

Luciana Guedes Ferreira Pinto

OBRIGADA !

SANTIAGO, TÔRRES E SALDANHA ADVOGADOS

Av. do Contorno, 4924 - 4º andarBelo Horizonte – MG

Luciana Guedes Ferreira Pinto

[email protected]

[email protected]

(31) 21210438

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