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RADIAÇÕES PARTE I - Radiação cósmica Radiação Solar Chuveiros de partículas Campo magnético terrestre PARTE II - Radiação da crosta terrestre (rochas e solo). Radiação proveniente de radionuclídeos inalados. Radiação devido à radionuclídeos incorporados internamente. PARTE III Aplicações Medida e doses

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RADIAÇÕES

PARTE I - Radiação cósmica

Radiação Solar

Chuveiros de partículas

Campo magnético terrestre

PARTE II - Radiação da crosta terrestre (rochas e solo).

Radiação proveniente de radionuclídeos inalados.

Radiação devido à radionuclídeos incorporados internamente.

PARTE III – Aplicações

Medida e doses

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PARTE I - RADIAÇÃO CÓSMICA

RC

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CONTEXTO HISTÓRICO

• Em meados de 1900 já haviam grandes descobertas sobre a radioatividade e estudos sobre as radiações vindas do cosmos.

• Embora as descobertas radioativas fossem concretizadas, não havia nenhum indício de raios mais energéticos e penetrantes que os gamas

• Eletroscópio carregado, isolado, revestido de placas de chumbo se descarregava gradualmente; a carga no eletroscópio é proporcional à altura

• O processo de descarga ocorria constantemente no período matutino e noturno

• Primeira interpretação: Raios provindos da crosta terrestre

• Segunda interpretação: Raios emanados pelo sistema solar

• Surgimento de três novas hipóteses: 1) crosta terrestre, 2) atmosfera, 3) áreas situadas distantes da atmosfera

• Entretanto, acreditava-se que a radiação era proveniente da Terra

• O suíço Gockel com um eletroscópio em seu balão rumou a elevadas altitudes. Raios originados distantes do meio terrestre

RC

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- Hess realizou a experiência abordada por Gockel, porém com

altitude mais elevada. Kohlhörster a grandes altitudes comprovou

que a radiação vinha do espaço interestelar. Verificou-se que esta

radiação possui um elevado potencial de ionização

- Ottis, Cameron e Millikan mostraram que os raios cósmicos tinham

poder de penetração superior aos raios gama. Concluiu-se que a

fonte dos raios cósmicos não é uniforme na atmosfera, mas sim

provindos de regiões remotas desta

O que são eletroscópios?

Indicador de corpos eletrizados

Pêndulo eletrostático Eletroscópio de folhas

PARA

FAZER

RC

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O QUE SÃO RAIOS CÓSMICOS

- Radiação proveniente do espaço sideral

- Partículas sub-atômicas

- Dotadas de alto poder de penetração

- Elevado potencial de energia

- Velocidades próximas a da luz (300.000 km/s)

- Bombardeiam a Terra por todas as partes

- Partículas com energia jamais previstas na natureza

Tipo de Raios Cósmicos

Raios Cósmicos Primários: Radiação vinda do espaço

que atinge a atmosfera, colidindo com seus átomos

Raios Cósmicos Secundários: Radiação formada pela

colisão das partículas com os átomos, ou seja, originada na

atmosfera. Sendo estes portadores de menor energia.

RC

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- Variação de energia entre partículas primárias e secundárias

1) 200 partículas com energia aproximada a 10 eV por metro

quadrado a cada segundo

2) 1 partícula com energia aproximada a 10 eV por quilômetro

quadrado a cada semana

3) 1 partícula com energia maior que 10 eV por quilômetro

quadrado por século

- Para medir a intensidade desta energia os cientistas usufruem

de enormes detectores de raios cósmicos

- Quanto maior a energia, maior é o espaço percorrido pela

partícula e maior é a informação acarretada por esta ao longo

de seu percurso

6

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ENERGIA DE PARTÍCULAS CÓSMICAS RC

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COMPOSIÇÃO DOS RAIOS CÓSMICOS

-90% de prótons (núcleo do átomo de hidrogênio)

-7% de partículas alfa (núcleo do átomo de Hélio)

-1% de núcleos de Carbono, Nitrogênio e Oxigênio

-1% de elétrons e pósitrons

-0,01% de raios gama (fótons de alta energia)

-0,0001% de núcleos de elementos pesados

PARA

PESQUISA

RC

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-Energia radiante que se propaga pelo vácuo a uma velocidade próxima de 300.000 km/s.

-Atinge a Terra onde parte é refletida de volta para o espaço e outra absorvida pelos objetos terrestres transformando-se em calor ou outras formas de energia. Qual? PARA

PESQUISA

RADIAÇÃO SOLAR

RC

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CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA

-Um tipo desta radiação de baixa energia chega do Sol pelas

tempestades solares.

-Radiação cósmica de diferentes energias atinge a Terra.

-Liberação de plasma quente no campo magnético solar.

-O campo magnético se estende indefinidamente.

-Limita-se à magnetosfera ou invólucro magnético.

-Essas partículas realizam três movimentos na linha de campo

magnético da Terra.

-Configuração dos chamados cinturões de radiação da Terra.

-Os cinturões ionizam em demasia as regiões mais baixas da

atmosfera (ionosfera e mesosfera).

CMT

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A magnetosfera protege a superfície da Terra das partículas carregadas

do vento solar.

As radiações de Van Allen ocorrem, na

região equatorial. Consiste de prótons

altamente energéticos, que se originam

pelo decaimento de nêutrons produzidos

quando raios vindos do espaço exterior

colidem com átomos e moléculas da

atmosfera terrestre, parte dos nêutrons é

ejetada para fora da atmosfera e se

desintegra em prótons e elétrons ao

atravessar esta região do cinturão. Essas

partículas se movem em trajetórias

espirais ao longo de linhas de força do

campo magnético terrestre.

CMT

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Partículas eletricamente carregadas, expelidas pelo Sol durante uma erupção

solar, chegam à terra (a maior parte é desviada). Quando parte consegue penetrar

através da magnetosfera, chocam-se com os átomos de oxigênio e

nitrogênio da atmosfera produzindo uma radiação visível que é atraída pelo

campo magnético da Terra nas regiões mais frágeis que são os pólos. Então, luzes

coloridas surgem no céu causando um belo espetáculo chamado AURORA.

Durante diversas horas as auroras podem ser vistas em vários países localizados

em alta latitude como Suécia, Finlândia, Noruega, Escócia e nas regiões norte

dos Estados Unidos e Canadá. Quanto maior a atividade solar, mais intensa são

as auroras. As que aparecem próximas ao pólo norte são chamadas de Auroras

Boreais e as próximas ao pólo sul são chamadas de Auroras Austrais.

Em geral essas luzes são observadas em uma altitude aproximada de 60 km.

As auroras podem apresentar forma variada como arcos, estruturas em bandas,

raios, etc. Ao serem excitados pelos elétrons de alta velocidade do vento solar o

espectro de radiação eletromagnética varia de infravermelho aoultravioleta.

O espectro visível é dominado pela luz branca e verde produzidas pelas moléculas

de oxigênio excitadas e luz cor de rosa emitida pelo nitrogênio. Mas as cores

também podem ser amarela, vermelha, roxa e, com menos ocorrência, azul. As

tempestades geomagnéticas produzem auroras multicoloridas e quando atingem

uma intensidade muito alta as luzes passam a ser avermelhadas decorrentes da

excitação dos átomos de nitrogênio PARA

PESQUISA

CMT

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CHUVEIRO DE PARTÍCULAS Ocorre na atmosfera

-Interação entre essas partículas com

outras da atmosfera.

-Ocorre porque as partículas secundárias

têm energia suficiente para outras interações.

-O processo continua quando a atmosfera se

torna mais densa e a energia das partículas

se abaixa.

-Surgem partículas subatômicas chamadas de múons.

- Múons são as partículas carregadas mais abundantes do

fundo da radiação cósmica na superfície terrestre.

CMT

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O nêutron demorou bastante para ser descoberto, só no começo

da década de 1930. Na década de 1930, se entendeu que o

núcleo atômico era formado tanto de prótons como também de

nêutrons.

Na década de 1960, se entendeu que os prótons e os nêutrons não

eram partículas fundamentais, eles próprios eram constituídos por

outras partículas ainda menores os quarks

O píon foi previsto, mas demorou um pouco para ser observado A

troca desses píons, entre os nêutrons e os prótons, seria

responsável por mantê-los coesos no núcleo atômico. Isso foi

previsto na década de 1930, mas só foi observado em 1947, por

um grupo que tinha o brasileiro César Lattes.

O múon foi descoberto em 1937. Quando ele foi descoberto,

pensou-se que era o píon, que já estava sendo esperado. O

múon não sentia a força forte. Hoje sabemos que o múon é um

irmão do elétron. Ele é igualzinho ao elétron em todos os

aspectos, mas tem uma massa maior.”

P

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- Descoberta por César Lattes, Powell e Occhialini

- 1947 Produção artificial do méson pi em um acelerador de partículas,

Lattes e o físico americano Eugene Gardner comprovariam a produção

artificial de mésons pi, agora produzidos por choques de partículas no

acelerador de Berkeley, na costa oeste daquele país.

- Os mésons são partículas instáveis, são hádrons

-Primeiramente foram considerados os responsáveis pela força de ligação

entre os prótons e nêutrons no núcleo atômico

-Posteriormente verificou-se que o verdadeiro responsável era o píon e

após a desintegração radioativa decai em um múon

-Lattes contribuiu para o surgimento de duas grandes instituições como o

Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e o Conselho Nacional de

Pesquisa (CNPq)

DESCOBERTAS E EXPERIÊNCIAS P

PARA

PESQUISA

César Lattes

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A primeira evidencia do méson pi surgiu no Laboratório H. H.

Wills, da Universidade de Bristol (Inglaterra), numa equipe

liderada pelo físico inglês Cecil Frank Powell (1903-1969), da

qual faziam parte o brasileiro Cesar Lattes e o físico italiano

Giuseppe Occhialini (1907-1993), que havia sido professor de

Lattes no Brasil. A técnica usada pela equipe consistia em

expor em altitudes elevadas chapas fotográficas especiais,

conhecidas como emulsões nucleares.

O primeiro registro da trajetória de um méson pi numa

emulsao surgiu de chapas exposta no Pic du Midi, na Europa.

Em seguida, Lattes realizou experiência semelhante no

Monte Chacaltaya, na Bolívia, de onde trouxe emulsões

contendo mais cerca de 30 novas imagens da partícula.

Os trabalhos da equipe de Bristol trariam desdobramentos

importantes para a institucionalização da ciência no Brasil no

final dos anos 40 e início dos 50.

P

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A descoberta do méson pi foi um passo fundamental na

compreensão do mundo sub-atômico

Abria um novo mundo para entender as partículas já

existentes e deixava claro que existiam muitas partículas

para descobrir

P

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Essa descoberta teve o mais amplo desdobramento

científico, em âmbito mundial, e internamente, pelo que

representou para o desenvolvimento da Ciência no Brasil.

Pode-se dizer, sem exageros, que as iniciativas mais

relevantes que garantiram um desenvolvimento científico

ininterrupto, em ampla frente - a criação do Centro

Brasileiro de Pesquisas Físicas, em janeiro de 1949, a do

CNPq, em 15 de janeiro de 1951, e, posteriormente, de

outras agências comprometidas com o desenvolvimento

científico, a Reforma Universitária, isto é, a inserção da

pesquisa científica no quadro operacional da universidade

brasileira, a criação dos primeiros cursos de pós-

graduação no país - todos estiveram direta ou

indiretamente ligados àquele memorável feito.

P

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Fotografia de um méson-pi artificial produzido no cíclotron de

184", cuja trajetória é fácil de observar. Isto porque, ao passar

perto de um núcleo, o méson-pi é absorvido por atração elétrica e

quase sempre explode o núcleo que o captura. Os fragmentos

formam, na emulsão revelada, um desenho semelhante a uma

estrela. Assim, se a descoberta do méson-pi na natureza passou

à história da física, inaugurando a área da física de partículas, a

produção e detecção artificial dos mésons fez emergir uma outra

época na física experimental: a era dos aceleradores de

partículas O cíclotron de 184 polegadas foi construído por Ernest Orlando

Lawrence, Prêmio Nobel de 1939 e chefe do Radiation Laboratory de

Berkeley, físico internacionalmente conhecido como o maior especialista

em aceleradores de

partículas.

P

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-Estudar o universo dos

microcosmos

- Adquirir informações sobre o

meio macrocosmo

-Desvendar os mistérios do Universo

- Analisar os constituintes da matéria

- Obter informações sobre a interação entre as

partículas nucleares

- Compreender questões cosmológicas e

astrofísicas

Por que estudar a radiação cósmica

P

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CURIOSIDADES

A RADIAÇÃO CÓSMICA PODE INTERFERIR NAS

TELECOMUNICAÇÕES?

A RADIAÇÃO CÓSMICA PODE OCASIONAR DANOS

À VIDA HUMANA?

A RADIAÇÃO CÓSMICA AUMENTA A PRODUÇÃO

DE TOMATES

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PARTE II

RADIAÇÃO DA CROSTA TERRESTRE

(ROCHAS E SOLO).

- Tipos de radiação - Características das radiações - Radiação proveniente de radionuclídeos inalados. - Radiação devido à radionuclídeos incorporados

internamente

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RADIAÇÕES NATURAIS

RADIAÇÕES DA CROSTA TERRESTRE

O universo teve sua origem no Big Bang (15 a 20 bilhões de anos)

- Caracterizado por uma elevada temperatura e densidade

extremamente alta.

-Inicialmente havia apenas partículas elementares: elétrons, prótons,

neutrinos, etc. e radiação, ou seja, fótons.

- Expansão e esfriamento (após ~2hs), alcançando hoje valores

característicos da emissão de um corpo negro a 2.7 K,

- Principais elementos: ~73% a de H, 23% de He e ~2% elementos

mais pesados

- Formação de elementos radioativos aquecimento

- Idade da Terra ~4,6 bilhões de anos

Curiosidade: estado de singularidade um ponto matemático de

densidade infinita, a matéria atingiria o valor de 1090 quilos por centímtro

cúbico e a temperatura atingiria o fantástico patamar de 1031 graus Kelvin

RCT

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-Existem os chamados “radionuclídeos primordiais”, aqueles que

estavam presentes quando a terra foi formada, há 4,8 bilhões de

anos atrás.

-- Somente os radionuclídeos de meias-vidas acima de 100

milhões de anos, ou radionuclídeos originários destes, ainda

existem na natureza, como exemplo, podemos citar o potássio-40

(meia-vida 47,5 bilhões de anos), o urânio-238 (meia-vida 4,5

bilhões de anos).

-- Há ainda uma fração de radionuclídeos criados continuamente,

através da interação dos raios-cósmicos de alta energia com os

átomos da atmosfera. Esses radionuclídeos, em geral de baixo

número atômico, são chamados “radionuclídeos cosmo gênicos”

-- Dos radionuclídeos primordiais e suas interações se formaram

os outros elementos químicos

-Qual será a idade da Lua ou meteoritos?

RCT

PARA

PESQUISA

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A RADIAÇÃO DA CROSTA TERRESTRE

-Associa-se aos radionuclídeos em rochas e solos.

-Apresenta uma dependência geográfica.

-É mais intensa em depósitos minerais que contem

elementos radioativos.

-Ex: depósitos de areia monazítica, minas África?

-Transmutações ou "desintegrações" sucessivas

realizadas por elementos radioativos.

-Surgimentos dos isótopos radioativos naturais.

-Séries ou famílias radioativas: urânio, actínio e tório.

RCT

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TIPOS DE RADIAÇÃO NATURAL

54%

18%

8%

11%

8% 1%

Radônio

Radiação devido à

atividade humana

Radiações terrestres

Radiações internas

Radiação cósmica

Outras

RCT

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Principais concentrações de radioatividade em materiais de construção,

medidas em diferentes países (Bueno 1995).

RADIAÇÕES DA CROSTA TERRESTRE RCT

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UM POUCO DE HISTÓRIA DAS RADIAÇÕES

- Fim do século XIX e começo do século XX

- O que estava acontecendo?

- Wilhelm Conrad Röntgen –Rx

- Antoine Henri Becquerel descobriu a radiação natural com a

colaboração de Pierri e Marie Curri.

- Sendo também conhecido como o descobridor da

Radioatividade, termo designado por Marie Curri, devido a

suas grandes pesquisas realizadas.

H R

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1895 - Wilhelm Conrad Röentgen descobre os Raios X –

Revolução na medicina

1896 - Marie e Pierre Curie descobrem as substâncias radioativas

•1896 – Becquerel descobre que o Urânio emitia radiação sem a

necessidade de uma fonte de energia, tipo do Sol, havia descoberto a

Radioatividade; a espontânea emissão de radiação vinda de um material.

que compartilhava certas características como os raios X. Porém não era

como os raios X, pois podia ser desviado por um campo magnético e, por

essa razão, deveria ser composto por partículas carregadas. Por sua

descoberta, Becquerel obteve em 1903, o Prêmio Nobel em Física.

Pierre Curie Marie Curie Wilhelm Conrad

Röentgen

H R

Henry Becquerel

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Em uma de suas experiências,

Röentgen colocou a mão de sua mulher,

Bertha, na frente do filme e obteve a

primeira radiografia da história,

mostrando os ossos de Dona Bertha e

até seu anel de casamento.

Radiografia tirada por Röentgen de seu rifle de caça.

Observe que há um pequeno defeito no cano. Com essa

foto, Röentgen antecipou o uso industrial dos Raios-X

como controle de qualidade de peças.

H R

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Mas, o que é radiação?

Desintegração espontânea do núcleo atômico, o qual sofre

alterações ao final de uma reação (reação nuclear)

Radiação é a propagação da energia por meio de partículas ou ondas

Todos os corpos emitem radiação

A radiação pode ser classificada:

Pelos seus efeitos:

–Radiação ionizante capaz de ionizar moléculas.

–Radiação não ionizante incapaz de ionizar moléculas

Pelo elemento condutor de energia:

–Radiação eletromagnética fótons.

–Radiação na forma de partículas (prótons, nêutrons, etc.)

–Radiação gravitacional grávitons

Pela fonte de radiação:

–Radiação Solar causada pelo Sol

– Radiação Cerenkov causada por partículas com a velocidade superior

a da luz no meio.

–Radioatividade núcleos instáveis.

RAD

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Imagine um jogo de bilhar onde as bolas sejam os átomos e o triângulo

com o conjunto de bolas seja uma molécula. Agora imagine que a bola

branca seja uma radiação ionizante.

O que acontece com as bolas quando o jogador dá a primeira

tacada?

Elas se separam espalhando-se pela mesa. É o que acontece com as

moléculas do nosso corpo quando atingidas pelas radiações

ionizantes. Seus átomos se separam e elas se desmancham

formando outras moléculas.

Agora imagine que a bola branca é de algodão.

O que acontece quando o jogador dá a primeira tacada?

Por mais forte que ela seja, o máximo de reação provocada pela

bola de algodão é dar uma balançada nas bolas, não conseguindo

arrancá-Ias do lugar. É o que acontece com as radiações não-

ionizantes. Elas não são capazes de desmanchar as moléculas do

nosso corpo. Elas apenas fazem com que essas moléculas vibrem, o

que pode produzir o aquecimento da região atingida .

RAD

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Energia suficiente para arrancar

elétrons de um átomo

produção de pares de íons

Remoção de um elétron de um

átomo.

Partículas carregadas: alfa, beta, prótons e elétrons.

Partículas não carregadas: nêutron e ondas eletromagnéticas, raios gama.

RAD

RADIAÇÃO IONIZANTE

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Não tem energia suficiente para ionizar átomos da matéria.

Não eliminam elétrons de átomos ou moléculas.

Dividida em sônicas e eletromagnéticas.

Radiações com energias menores que 10 eV são nomeadas não-ionizantes.

Pode quebrar moléculas e ligações químicas:

Ultravioleta, Infravermelho, Radiofreqüência, Laser, Microondas, Luz visível.

Como saber qual radiação é ionizante ou não ionizante?

Qual é o parâmetro que permite classificar as radiações?

RAD

RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE

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O espectro eletromagnético

-Dividido em regiões ou bandas.

1) Banda da luz.

2) Banda do ultravioleta.

3) Banda de raios X.

4) Banda infravermelha.

5) Banda do espectro solar.

hfE

RAD

O espectro eletromagnético

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É o tempo necessário para que haja a

desintegração da metade dos átomos

É característica de cada isótopo radioativo, sendo não

dependente da quantidade inicial deste, pressão e temperatura

Por que a emissão de partículas pode ser

acompanhada de emissão de energia ?

Quando acontece a emissão

de partículas e como

acontece?

RAD

MEIA VIDA

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Decaimento radioativo ou desintegração radioativa é

o processo no qual se sucede a emissão de energia

na forma de partículas subatômicas ou ondas

eletromagnéticas

Isótopos radioativos.

Elementos de um mesmo átomo

que possuem mesmo número

atômico, mas massa diferente

1H1 (hidrogênio), 1H

2

(deutério) e 1H3 (trítio)

Decaimento radioativo

DR

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O isótopo radioativo para adquirir a estabilidade emite

radiações por meio de partículas subatômicas, alfa e beta, e

raios gama.

Leis da radioatividade

1ª lei da radioatividade – ai de Soddy

Partícula alfa - α

Quando um núcleo emite uma partícula alfa, seu número

atômico subtrai 2 unidades e sua massa 4 unidades. Por emitir

2 prótons e 2 nêutrons (partícula alfa), pode-se dizer que este

emite um átomo de Hélio.

231

90

4

2

235

92: ThUEx

4

2

4

2

A

z

A YzX EXEMPLO

DR

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Quando um núcleo emite uma partícula beta, seu número

atômico soma 1 unidade e sua massa permanece a mesma.

210

84

0

1

210

83

1

0

1

: PoEx

YZX AA

Z

EXEMPLO

Quando um núcleo emite raios gama, seu número atômico e sua

massa não se alteram, devido estes raios não possuírem carga

elétrica

2ª LEI DA RADIOATIVIDADE – LEI DE SODDY - FAJANS

– RUSSEL

Partícula BETA - β

RADIAÇÃO GAMA

DR

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DECAIMENTO DR

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• O tempo de vida de um átomo de um radioisótopo não

é o mesmo que o tempo de vida de outro átomo do

mesmo radioisótopo. Por isso define-se como:

• vida-média de um radioisótopo = média aritmética do

tempo de vida de todos os átomos de uma determinada

massa deste isótopo. Como consequência, a vida-

media é o tempo médio que um isótopo instável leva

para decair ou desintegrar

• Não confundir com meia vida, que é o tempo

necessário para que uma determinada massa de um

radioisótopo caia pela metade, por desintegração

• A relação entre este termos é: T1/2 = Log 2 VM

DR

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Não há meios para se determinar o período no qual um núcleo se

desintegrará. fenômeno probabilístico

Contudo, pode-se determinar a vida média (VM) do núcleo. Esta VM é

medida no SI em segundos.

Sua inversa se chama constante de desintegração radioativa ( )

VM

1

A constante é medida no SI em desintegrações por segundo

Becquerel (Bq).

Devido o número de desintegrações ser muito alto, utiliza-se para a

constante de desintegração radioativa, a unidade de medida curie

(Ci):

BqxCi 10107,31

A relação entre VM e o período de semidesintegração é: 2

1T

xVMT 693,02

1

DR

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Será que

CADEIA

RADIOATIVA

se refere ao

lugar onde os

átomos

permanecem

presos???

CADEIA RADIOATIVA é o processo no qual ocorre transmutações

ou desintegrações sucessivas, sendo emitidas partículas alfa,

beta e raios gama por isótopos radioativos, até que o núcleo

destes atinja uma configuração estável.

DR

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Em cada decaimento, os núcleos se tornam mais organizados

que o anterior. Essas seqüências de núcleos dão origem aos

isótopos radioativos naturais que pertencem à três séries ou

famílias radioativas naturais seguintes:

SÉRIES RADIOATIVAS DR

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estável

U-234

U-238

Th-234

Pa-234

Th-230

Ra-226

Rn-222

Po-218

Pb-214

Bi-214

Po-214

Pb-210

Bi-210

Po-210

Pb-216

CADEIA RADIATIVA DO URÂNIO

DR

Decaimento beta

Decaimento alfa

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Utilização em Usinas Nucleares.

Presença na natureza: isótopos identificados pela soma do

número de prótons e de nêutrons pertencentes no núcleo.

Urânio-238 é o mais comum na natureza,

se fissiona espontaneamente, 99,274%

Urânio-235 é fissionável pela captura de nêutrons

0,720%

Urânio-234 é o menos comum, 0,0054%

URÂNIO

PARA

PESQUISA

Minas de urânio

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A China anunciou a retomada da construção da maior usina de energia

nuclear do mundo. Outros países também estão desenvolvendo um

apetite voraz por essa fonte – seja para alcançar segurança energética

ou para diminuir a pressão sobre combustíveis fósseis.

Os Emirados Árabes, Indonésia e até do Brasil, voltaram a discutir a

instalação de novas usinas nucleares. Não é só a demanda que cresce.

O estoque de urânio, matéria-prima necessária para gerar energia em

reatores nucleares, aumentou 12,5% entre 2008 e 2010, para 7,8 bilhões

de toneladas.

Brasil é um dos que lidera em novas descobertas. Para se ter uma ideia,

as reservas nacionais de urânio cresceram 357%, entre 2001 e 2011,

segundo dados do World Nuclear.

Austrália 1,66 bilhão de ton Participação mundial: 31%

Cazaquistão 629 milhões de ton Participação mundial: 12%.

Rússia 487,7 milhões de ton Participação mundial: 9%

Canadá 468,7 milhões de ton Participação mundial: 9%

Brasil 276,7 milhões de ton Participação mundial: 5% Variação em 10

anos: 357%

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Urânio-238

Decaimento do Uranio-238

• Partícula alfa: é um núcleo de hélio, com 2 protrons e 2 eletrons, uma grande massa e carga elétrica positiva e pode ser freiada facilmente.

α42

O que acontece no decaimento do urânio?

Cadeia radioativa elementos radioativos Ra-226 e Rn-222

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TIPOS DE RADIAÇÃO NATURAL

54%

18%

8%

11%

8% 1%Radônio

Radiação devido à

atividade humana

Radiações terrestres

Radiações internas

Radiação cósmica

Outras

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Rn-222 - α

http://radioatividadethales.blogspot.com.br/

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Usuais

Legais

Relação entre si

Atividade

1 cúrio = 37 milhões

de desintegrações

por segundo.

1 becquerel = 1

impulso por

segundo.

1Ci = 3,7x1010 Bq.

Doses de radiação

1 rad = 1/100J/kg

1 gray = 1 J/kg

1 Gy = 100 rad

Doses equivalentes

sobre um ser humano

1 rem = 1/100 J/kg

1 sievert = 1 J/kg

1 Sv = 100 rem

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Grandeza Nome Símbolo Definição

Atividade becquerel Bq Atividade na qual se produz uma

desintegração nuclear por segundo

Exposição Coulomb

/ kg

C/ Kg Exposição tal que a carga total de íons de

mesmo sinal produzidos em 1 Kg de ar é

de 1 C em valor absoluto

Dose

absorvida

Gray Gy Dose de radiação ionizante absorvida

uniformemente por uma porção de

matéria, à razão de 1 J/ Kg de sua massa

Equivalente

de dose

sievert Sv Equivalente de dose de uma radiação

igual a 1 J/ Kg.

Unidades de medida das

radiações