parte 03 mesa de monitor

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0(6$'(021,725 AeM – Áudio e Música www.audioemusica.com.br [email protected] AeM – Áudio e Música Todos os diretos reservados, nenhuma parte desta apostila poderá ser reproduzida ou transmitida por quaisquer meio ou processo sem previa autorização por escrito do autor.

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AeM – Áudio e Música Todos os diretos reservados, nenhuma parte desta apostila poderá ser reproduzida ou

transmitida por quaisquer meio ou processo sem previa autorização por escrito do autor.

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MESA DE MONITOR

Conhecidas como mesa de palco, elas se diferenciam dos consoles de P.A.

porque possuem recursos que só podem ser usados em palcos. As mesas de monitores variam na quantidade de vias e de sub-masters, e

em primeiro plano falaremos das quantidades de vias e logo adiante dos Sub Masters.

Uma mesa pode ter entre cinco até trinta e seis vias ou mais, conforme a

necessidade. Cada potenciômetro (Botão) da mesa tem sua função específica na raia (canal).

Em todas as raias existe um controle de volume de todo um grupo de

instrumentos, proporcionando assim, uma mixagem de um modo global, estes comandos são conhecidos por controle de nível de amplitude, e corresponde a uma via de monitor, um volume independente para cada instrumento ou voz.

Cada raia da mesa são idênticas para que possa controlar o volume, a equalização e depois enviar este sinal para o monitor desejado.

INPUT CHANNEL (Canal de entrada)

C on tro le de vo lum e d a ra iade um a m esa de M o nito r

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C on tro le de vo lum e M aster L /R

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Supondo que na raia 1, você tenha o sinal do Bumbo, e na raia 2 você

tenha o Contra Baixo, você poderá mandar o sinal de um para o outro. Cada raia tem o controle de volume das demais vias e cada canal

possibilita uma mixagem com a quantidade de vias existentes na mesa. Todas as raias possuem controles de equalização (Filtros), atenuadores

HPF e LPF, Insert, Volume, ganho de entrada e outras configurações variando de fabricante para fabricante.

Tudo isso é controlado depois por um volume geral das vias chamado de SUB MASTER.

ESQUEMA DE INTERLIGAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITOR E

SUBMASTERS

Em cada mesa, no seu painel traseiro, existe as saídas (OUT) de cada via, que são denominadas de OUT – 1, OUT – 2 ou em outras configurações do tipo MASTER OUT – 1, MASTER OUT – 2 e assim por diante.

Cada saída (OUT) dessas deverá ser interligada na entrada (IN) de um

equalizador. Na figura, os equalizadores estéreo, mas cada lado interligado em uma Saída Master da Mesa.

O sinal sai da mesa, passa pelo equalizador, é endereçado para o

amplificador que irá amplificar o sinal no alto falante da caixa monitora.

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Cada procedimento deste tipo deverá se repetir em todos as demais saídas Master da mesa e mapeá-los conforme a necessidade e aplicação.

No painel traseiro da mesa de monitor, temos suas respectivas entradas

(INPUT) e saídas (OUTPUT)

PAINEL DIANTEIRO COM ENTRADAS E SAIDAS

01 Saída dos MASTERS MASTER OUT 02 Entradas dos auxiliares AUX IN 03 Saída dos auxiliares AUX OUT 04 Chave LIGA/DESLIGA 05 Saídas Direita ou Esquerda L./R OUT 06 Alimentação fantasma PHANTON POWER 07 Entradas e Saídas dos Inserts INSERT IN/OUT 08 Saída para gravação Direto DIRECT 09 Entradas não balanceadas UNIBALANCED IN 10 Entradas Balanceadas BALANCED IN 11 Entrada de alimentação da mesa DC POWER INPUT

Duas dessas vias de mesa de monitor são endereçadas para o SIDE que também tem um controle master e uma saída (OUT) específica para a via L/R.

Como podemos notar, os recursos são os mesmos, apenas trabalhamos

com aplicações diferentes.

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Algumas mesas possuem grupos de PHANTON POWER. No modelo YAMAHA MC 24/10 a alimentação fantasma é feita em grupos

de quatro raias, e em outras como no modelo da SOUNDCRAFT VENUE, a alimentação é feita um por um, com uma chave comutadora em todas as raias.

Há também outros modelos onde essa alimentação é feita geral. Outros filtros após essa etapa também são utilizados para igualizar o bom

alinhamento do sistema. Quando falamos de igualizar, estamos nos referindo ao ajuste de todas as

freqüências, tanto do local, quanto dos instrumentos somados a uma boa equalização.

Então com isso alinhamos os sistemas, colocamos todas as freqüências em

um bom plano, para que o ouvido possa ouvir todas com perfeita definição.

MAPEAMENTO

O mapeamento das mesas, tanto de P.A. quanto de Monitor, é de muita importância para que não se perca nenhum detalhe do instrumento ligado na RAIA e do equipamento que se está trabalhando.

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1 K Abreviatura de Kick (Bumbo) 2 SN ↑ Abreviatura de Snare (MIC em Cima) 3 SN ↓ Abreviatura de Snare (MIC em Baixo) 4 H.H Abreviatura de HI-HAT (Ximbal) 5 → I Abreviatura de Ton N° 1 (→ Lado Direito) 6 II ← Abreviatura de Ton N° 2 (← Lado Esquerdo) 7 SW Abreviatura de Swing (Surdo) 8 KEY → Abreviatura de Teclado (→ Lado Direito) 9 KEY ← Abreviatura de Teclado (← Lado Esquerdo)

10 BX Abreviatura de Contra Baixo 11 GT Abreviatura de Guitarra 12 VI Abreviatura de Violão 13 VI 2 Abreviatura de Violão 2 14 VI 3 Abreviatura de Violão 3 15 VIO Abreviatura de Violino 16 V 1 Abreviatura de Voz 1 17 V 2 Abreviatura de Voz 2 18 * Símbolo que indica a VOZ PRINCIPAL

OBS: As setas indicam o lado em que o som irá sair no P.A.

É muito usado para indicar o lado do panorâmico que será utilizado na mesa

Cada canal da mesa deverá ter o nome do instrumento ligado em cada

RAIA. São muito usadas, palavras abreviadas para definir um instrumento, como por exemplo: BUMBO abrevia-se “BB”, CAIXA da bateria, abrevia-se “CX”, XIMBAL, abrevia-se “X” e assim por diante. Existem vários tipos de abreviações e cabe a você escolher a que mais lhe agrade e facilite o seu trabalho na hora da mixagem.

Para um bom mapeamento, é importante que o técnico tenha sempre

consigo uma “Caneta Retroprogetora”. Para que você possa escrever no Console de mixagem é preciso que a

superfície esteja coberta com um longo pedaço de FITA CREPE (normalmente usada pra fixação de fraudas de bebês), ou qualquer outra fita que possibilite a fácil aderência da tinta da caneta.

As fitas são usadas para que você não escreva na superfície da mesa, de

modo que você não afetará a pintura, uma questão de conservação para facilitar a venda na hora de trocar.

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A cada show o técnico tem seu RIDER ou INPUT LIST constando a

maneira que ele trabalha, no caso de um som “Alugado” (que você não é acostumado a viajar com ele), exige que todos os equipamentos solicitados estejam em seus devidos lugares.

RIDER ( Input List )

TÉCNICO P.A. AeM – Áudio e Música TÉCNICO MONITOR

CANAL INSTRUMENTOS MICROFONES & DIRECT INSERT P.A. INSERT MONITOR

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

O Input List é a lista de entradas da mesa onde os instrumentos irão ser ligados cada um no respectivo canal. Nele estarão contidas todas as informações de que a empresa de locação necessita para que o técnico possa realizar o show. Como já vimos anteriormente, cada técnico desenvolve seu RIDER de acordo com suas necessidades.

Além de todas as informações necessárias, também especifica os inserts, marcas e modelos de microfones a serem utilizados e em que canal deverá ser ligado e mapeado.

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MAPA DE PALCO

No mapa de palco o técnico mostra através de um desenho de fácil visualização, tudo sobre a disposição e o posicionamento de instrumentos, microfones, monitores, amplificadores, etc, que os músicos da banda irão usar.

OBS: Segue-se a risca toda montagem de palco de acordo com o MAPA e

o RIDER do artista, e se houver alguma modificação, deve-se urgentemente entrar em contato com o responsável, o empresário ou propriamente o técnico.

Tudo isso é importante para que o técnico possa fazer uma boa mixagem,

uma boa equalização, enfim, um bom trabalho. É preciso que você descreva junto ao RIDER, a quantidade de

equipamentos a serem usados no Show e se preferir até as marcas e modelos que você esteja acostumado a trabalhar.

Com isso você facilita para o locador, ou a empresa que prestará serviço de montagem do equipamento.