parque nacional do itatiaia · sumário 1. introdução 5 1.1 metodologia 6 2. o parque nacional do...

PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA

PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA

2019

ficha técnica

realizaçãoICMBio - MMAFOMIN - BIDIBAMWWF - BrasilFSA / CAIXA

instituto chico mendes de conservação da biodiversidade – icmbio

PresidenteRicardo José Soavinski

Diretor da DIMANPaulo Henrique Marostegan e Carneiro

Coordenador Geral de Uso Público e NegóciosPedro de Castro da Cunha e Menezes

Coordenadora de Concessões e NegóciosLarissa Moura Diehl

Coordenador de Ordenamento e EstruturaçãoPaulo Faria

Chefe da Divisão de ParceriasCarla Guaitanele

Técnicos ResponsáveisAnderson NascimentoFernando Ramos Mendes

instituto brasileiro de administração municipal – IBAM

Superintendente GeralPaulo Timm

Coordenador Geral da Unidade de Execução do PAPPAlexandre Carlos de Albuquerque Santos

Design da capaPaulo Felicio

equipe técnica

Pedro Paes Lira - Coordenador

Camila Sanches

Manoela Machado Muniz

Giulia Corsi

Camila Reis

Raquel Araruna

Luna Viana

Renata Monteiro

Julia Marini

Laura Lacastagneratte

Equipe econômico-financeira:

Maurício Taufic

Caíque de Souza Neiva

Joyce Maia

Equipe jurídica:

Fabio Sertori

Kook Chung Junior

Paola Oliveira Lima

Bruno Maschietto Lauria

Contato: [email protected]

Julho / 2018

parque nacional do itatiaia - icmbio

Elisabete Hulgado de Hollanda

Elza Corrêa da Silva

Gustavo Wanderley Tomzhinski

Leonardo Teófilo da Silva Cândido

Walter Behr

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parque nacional do itatiaia

sumário

1. introdução 51.1 metodologia 6

2. o parque nacional do itatiaia 72.1 caracterização do território 7

3. visão de futuro para o pni 443.1 diretrizes gerais 443.2 atividades potenciais 463.3 infraestrutura 53

4. matriz de atividades e intervenções 544.1 matriz de atividades e intervenções 54

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1. introdução

O ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), com apoio do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) estão desenvolvendo o Projeto Desenvolvimento de Parcerias Ambientais Público-Privadas para gestão de UC – PAPP, que visa formular e fomentar a aplicação de modelos de parcerias ou alianças ambientais público-privadas voltadas para o aproveitamento sustentável das potencialidades econômicas do Parque Nacional do Itatiaia com vistas a desenvolver uma matriz de parcerias para a UC e criar condições técnicas para sua implementação com o intuito de fortalecer sua gestão. Sendo assim, o estudo em questão tem como foco:

• Criar uma matriz de parcerias para apoiar a gestão do PNI de forma sustentável, por meio de negócios nas áreas de ecoturismo, pesquisa, capacitação, serviços ambientais, inovação, mecanismos financeiros, entretenimento e outros temas compatíveis com os objetivos do parque;

• Analisar as infraestruturas e atividades disponíveis no PNI para as parcerias, dando a melhor destinação a cada uma delas;

• Desenvolver os projetos básicos, estudos de viabilidade econômica e demais estudos para a realização das parcerias;

• Desenvolver as minutas de editais e demais instrumentos de parceria para que o projeto seja implementado; e

• Capacitar a equipe do ICMBio para o estabelecimento e acompanhamento das parcerias.

Para o desenvolvimento destas parcerias, o ICMBio disponibilizou diversos imóveis adquiridos pelo PNI nos últimos anos, por meio do processo de regularização fundiária do parque. Sendo assim, o estudo auxiliará na decisão do ICMBio quanto a melhor destinação destes imóveis.

Acredita-se que o fomento de parcerias pode ser uma alternativa sustentável de uso da UC, cumprindo um dos seus objetivos de criação, que é compatibilizar a conservação da natureza com uso sustentável de parcela de seus recursos naturais.

Sendo assim, para execução do trabalho e conquista dos objetivos acima citados, o Consórcio Natureza Urbana & Una criou uma metodologia de trabalho organizada em 5 fases:

1.1 Mobilização da equipe

1.2 Sistematização e complementação dos estudos e parcerias existentes

1.3 Visita Técnica

1.4 Reunião de planejamento inicial

1.5 Revisão e detalhamento do Plano de Trabalho

1.6 Entrega Produto 1

2.1 Diagnóstico dos imóveis 2.2 Estudo técnico conceitual para implantação de trilha suspensa e arvorismo

2.3 Estudo técnico conceitual para implantação de teleférico

2.4 Diagnóstico de demais potencialidades de parcerias

2.5 Levantamento de Campo

2.6 Masterplan de uso público

2.7 Análise histórica do turismo no PNI

2.8 Tese de Investimento


2.10 Reunião de apresentação

2.11 Complementação do levantamento de campo

2. diagnóstico das estruturas e atividades

disponíveis para parcerias

1.diagnóstico 3. apresentação do diagnóstico e discussões

4. elaboração dos produtos para parcerias

5. editais e metodologia de acompanhamento

3.1 Reunião com atores do mercado de turismo, negócios e parcerias em UC

3.2 Reunião com sociedade local

3.3 Reunião com o Conselho Consultivo do PNI

3.4 Reunião técnica com equipe do ICMBio


4.1 Elaboração de projetos básicos

4.2 Estudos de viabilidade econômica

4.3 Propostas de ferramentas jurídicas para as parcerias

4.4 Reunião técnica com equipe do ICMBio no PNI

4.5 Entrega intermediária Produto 4

4.6 Entrega produto 4

5.1 Elaboração de minutas de editais ou instrumentos de parcerias para cada parceria prevista

5.2 Elaboração de diretrizes e metodologia para acompanhamento das parcerias

5.3 Reunião técnica com equipe do ICMBio

5.4 Curso de capacitação da equipe do ICMBio

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Primeiro Parque Nacional do Brasil, o Itatiaia (PNI) possui grande importância ambiental e histórica, além de estar localizado em uma região estratégica, próximo das principais capitais do país – São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Em 2016 o PNI recebeu mais de 127 mil visitantes, estando entre os 10 parques nacionais mais visitados do Brasil. Nele, os turistas podem tomar banho de cachoeira, fazer travessias, caminhadas, observação de fauna, montanhismo, escalada, entre outras atividades. Nota-se assim que o PNI possui grande potencial para visitação, suas atrações podem ser melhoradas com base num ecoturismo diversificado, tanto de aventura como contemplativo. A intenção é desenvolver um turismo de qualidade, seguro e um melhor retorno econômico a este importante ativo ambiental do Brasil.

Dentro deste contexto, é importante ressaltar a importância de um planejamento de visitação pautado sobre os princípios sustentáveis e que vise fortalecer a apropriação da área protegida pela sociedade, incrementar a economia local, além de garantir os objetivos de proteção da UC.

Este documento está organizado da seguinte maneira:

1. O Parque Nacional do Itatiaia: diagnóstico realizado através de visita de campo e análise de documentação sobre o parque;

2. A Visão de futuro para o PNI: que apresenta o conceito de visitação idealizado para o parque no futuro, com relação às atividades potenciais e imagem que se deseja criar do parque;

3. Matriz de Atividades e Intervenções: que consolida as etapas anteriores por meio de tabela, apresentando os agrupamentos propostos e suas responsabilidades;

4. Modelo Econômico-Financeiro: construído com base nos itens anteriores do produto, que demonstra as análises da viabilidade econômica das parcerias;

5. Estudos jurídicos: que apresenta análise das principais questões jurídicas que envolvem a consolidação de parcerias no parque; e

O documento, portanto, traz uma visão de futuro desejável ao PNI, de maneira a enquadrá-lo nos conceitos mais modernos de visitação e conservação ambiental que tem se desenvolvido no mundo, apoiado sobre os estudos de viabilidade econômica e jurídica. A intenção é construir um projeto sustentável e atrativo em todos os sentidos e aspectos: de uso público, de arquitetura, economicamente, financeiramente e juridicamente.

1.1 metodologia

1. O PARQUE NACIONAL DO

ITATIAIA

2. VISÃO DE FUTURO PARA O

PNI

3. MATRIZ DE ATIVIDADES E

INTERVENÇÕES

5. ESTUDOS JURÍDICOS

4. MODELO ECONÔMICO-FINANCEIRO

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Trilha da Chachoeira Véu de Noiva

Chachoeira Véu de Noiva

Piscina do Maromba

Cachoeira Itaporani

Trilha da Chachoeira Itaporani

Exemplo: Atrativos do Núcleo Maromba Exemplo: Imóveis do Núcleo Donati

Casa 17

Lote 128

Casa de Pedra PB / Casa 81

Casa do Pinheral / Casa 19

Hotel Donati

150 km

RMSP

sp

mg

rjRMRJ

2. o parque nacional do itatiaia

2.1 caracterização do território1. a região do parque 3. os setores do parque

4. núcleos 5. atrativos 6. imóveis disponíveis para parcerias

Para entender o contexto e a relevância do PNI, faz-se necessário um estudo em diferentes escalas e temáticas que são permanentemente cruzadas e complementadas entre si. O objetivo é construir uma leitura geral do território e assim estabelecer as relações e as influencias de diferentes aspectos sobre a visitação do parque, identificando as potencialidades a serem fortalecidas e os desafios a serem vencidos.

O território do parque foi organizado em diferentes escalas e elementos, que são apresentados ao lado. A intenção desta organização visa melhor planejar a visitação, ao mesmo tempo em que facilita a identificação dos imóveis e dos atrativos, ordenando o território do parque.

Àrea delimitada pela localização do parque e seu entorno, em um raio aproximado de 150 km.

Território geral do parque, que envolvem seus 28.000 hectares.

Divisão interna do PNI em três setores: a Parte Baixa, a Parte Alta e Visconde de Mauá.

Em cada setor foram identificados uma série de núcleos, que correspondem a uma região com um conjunto de imóveis e de atrativos que se relacionam entre si espacialmente. É o caso, por exemplo, do Núcleo Maromba, que engloba a piscina natural do Maromba, as cachoeiras Véu de Noiva e Itaporani, as trilhas do local e o sanitário Maromba.

Atrativos correspondem tanto a atrativos naturais, como cachoeiras, rio ou formação rochosa, quanto atrativos construídos e turísticos do parque, como o Centro de Visitantes ou um museu. Estes têm como característica atrair o visitante ao local para conhecê-lo.

O ICMBio disponibilizou diversos imóveis para parcerias, os quais estão sendo analisados para implantação de novas atividades no parque. Estes foram organizados em núcleos, como por exemplo, o Núcleo Donati, que envolve a estrada do hotel e os imóveis nela implantados.

pni Parte Alta

Parte Baixa

Visconde de Mauá

2. o parque

Maromba

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2.1.1.1 localização

O PNI está inserido em uma região privilegiada, sobre a qual esta análise procurou conhecer e entender principalmente os seguintes aspectos:

• Sua localização, entendida como privilegiada e estratégica por estar próxima das principais capitais do país, além de ser uma região bem desenvolvida e com boa infraestrutura urbana;

• Relevância ambiental, já que faz parte da Serra da Mantiqueira e do Corredor Ecológico da Serra do Mar, além de possuir outras UC no entono com potencial para atividades de ecoturismo;

• Turismo, que é bem desenvolvido na região, com diversos e diversificados polos turísticos.

Acredita-se que estes aspectos são significativos por possuírem questões que se relacionam direta e indiretamente com o parque, podendo dar inputs interessantes ao projeto.

O PNI situa-se entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de também estar próximo da divisa com o estado de São Paulo. Seu território envolve parte de Bocaina de Minas (MG), Itamonte (MG), Itatiaia (RJ) e Resende (RJ), municípios desenvolvidos e com boa infraestrutura urbana. Dentre eles, Resende é o mais populoso e se destaca, sendo considerado uma das melhores cidades do estado do Rio de Janeiro, que encontra-se em crescente desenvolvimento socioeconômico. Há de se ressaltar seu amplo parque industrial que abriga importantes unidades fabris nos setores metal-mecânico e químico-farmacêutico, tais como, Novartis, Montadora VDO, Nissan e Hyundai Industries Brasil.

Um dos motivos para o desenvolvimento da região é devido ao fato de estar a meio caminho entre Rio de Janeiro e São Paulo, além da proximidade com Belo

2.1.1 a região do pni

Vista do Mirante do Último Adeus na Parte Baixa do Parque Nacional do ItatiaiaFonte: Natureza Urbana

Horizonte, principais centros urbanos e financeiros do Brasil.

Ao longo da conexão entre Rio de Janeiro e São Paulo, caracterizada pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116), existem outros municípios de interesse ao projeto, pelo seu bom desenvolvimento econômico e considerável população, tais como Jacareí, São José dos Campos, Taubaté, Aparecida, Guaratinguetá, Lorena, Barra Mansa e Volta Redonda, além de Campos do Jordão, Pouso Alegre, Vassouras, entre outros. Acredita-se que este entono, considerando as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio Janeiro, apresenta grande potencial de novos visitantes ao parque, já que possui uma população estimada (IBGE, 2017) em mais de 36 milhões de habitantes, o que representa cerca de 17,4% da população brasileira. Acredita-se que o desenvolvimento de novas estratégias de comunicação, divulgação e apresentação do PNI e de seus atrativos auxiliará na atratividade de turistas da própria região e de outros locais do Brasil ao parque. A intenção é fortalecer nossa beleza natural e fazer o brasileiro se apropriar de sua própria nação.

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Aeroporto

Rodoviária

Rodovias de acesso ao PNI

Rodovias

Divisão Estadual

Mancha urbana

PNI

Acessos do PNI

Mapa de localização e acesso

O parque situa-se numa região de fácil acesso e que pode ser acessado através de diferentes meios de transporte, apresentando uma boa infraestrutura viária e de terminas rodoviários. A principal via de chegada é a BR-116 (Rodovia Presidente Dutra), que faz a conexão entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Existem dois pontos de chegada de ônibus próximos ao parque, o Terminal Rodoviário de Resende, no município de Resende, e o Terminal Rodoviário Jorge Miguel Jayme, em Itatiaia. Os aeroportos mais próximos da região estão em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Atualmente o parque possui duas entradas principais e já estruturadas: o Posto 1 na Parte Baixa com ingresso pela região de Itatiaia; e o Posto 3 (Posto do Marcão) na Parte Alta, com ingresso pela região da Garganta do Registro, entre os estados de RJ e MG.

A distância aproximada de algumas das principais cidades da região e do Brasil são apresentadas a seguir:

OrigemPosto 1 (Parte Baixa) Posto 3 (Posto do Marcão)

Distância Tempo estimado Distância Tempo estimado

São Paulo 274 km 3h 23 min 293 km 4h

Rio de Janeiro 180 km 2h 15 min 230 km 3h 41 min

Belo Horizonte 431 km 5h 54 min 463 km 6h 34 min

Itatiaia 7,6 km 13 min 51,6 km 1h 17 min

Resende 20,9 km 26 min 65,7 km 1h 30 min

Itamonte 59,6 km 48 min 33,6 km 1h0 50 100 km

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0 50 100 km

Mapa das unidades de conservação do entorno

2.1.1.2 relevância ambiental

O território do PNI faz parte do Mosaico de Unidades de Conservação da Serra da Mantiqueira, que constitui uma das maiores e mais importantes cadeias montanhosas do sudeste brasileiro. Abrange cerca de 445.615 hectares, 37 municípios e 19 Unidades de Conservação nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Trata-se de uma região de extrema importância ecológica e ambiental, que além de integrar o bioma Mata Atlântica, com formações mistas de campos, florestas e enclaves de matas de araucária; é considerada a maior província de água mineral do planeta em quantidade e qualidade do recurso (Lino, Albuquerque, & Dias, 2007). O Mosaico da Serra da Mantiqueira, juntamente com o PNI, está inserido na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica reconhecida pela UNESCO com o mais alto patamar de importância e necessidade de proteção dos remanescentes existentes.

PNI

UC de Uso Sustentável

APA Serra da Mantiqueira

UC de Proteção Integral

Parque Nacional da Serra da BocainaParque Estadual de Campos do JordãoParque Estadual da Serra do Papagaio

Parque Estadual da Pedra Selada

No entorno do PNI existem outras importantes Unidades de Conservação de Proteção Integral que valem ser observadas tanto pela proximidade com o parque, como pelas atividades disponíveis para visitação.

A proximidade destas Unidades de Conservação reforça a proteção ambiental da região, que é de extrema importância e relevância. Estas podem ser parceiras do PNI e juntas divulgarem os atrativos naturais da região, além de propor conexões e caminhos de longo percurso em meio à Serra da Mantiqueira, como está sendo proposto o Caminho da Mata Atlântica abraçado pela WWF-Brasil, ICMBio e Movimento Borandá. A proposta envolve um percurso de 3 mil km em trilhas que conectaria o Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro por meio de remanescentes de Mata Atlântica.

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2.1.1.3 turismo

O PNI está inserido em uma das regiões mais belas do Brasil e por isso bastante atrativa. A cadeia montanhosa que se estende pela Serra da Mantiqueira é responsável por inúmeras cachoeiras e formações rochosas que compõem três dos maiores picos do país - Marins, Serra Fina e Itatiaia, com uma bela paisagem coberta pela Mata Atlântica. Além das atrações naturais da região, existem pequenas cidades históricas e acolhedoras no interior de São Paulo e de Minas Gerais que atraem turistas o ano todo.

Com tantos atributos naturais e culturais, a região apresenta um turismo consolidado e bastante diversificado, possuindo diferentes roteiros e polos turísticos ricos em atrativos naturais e de turismo.

A análise destes polos auxilia a entender o perfil turístico da região por meio da identificação dos principais atrativos e atividades disponíveis aos visitantes, que tornam aquele local único e atrativo. A intenção é assimilar o que o visitante da região deseja e procura, e a partir disso, criar diretrizes para potencializar o turismo no PNI e captar parte desse público para dentro do parque. O projeto deve olhar esta diversidade de público e buscar atender estas demandas já existentes na região.

Travessia da Serra Fina | Serra da MantiqueiraFonte: https://3.bp.blogspot.com/-DBk_nzu_jHM/Vxbn7oHsQRI/AAAAAAAAnJs/dtO78U4QXwgSLr-0yx6j0mTF-dHS_MSIQCLcB/s1600/IMG_1405-001.jpg

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0 50 100 km

PNI

Mancha urbana

Rodovias de acesso ao PNIDivisão Estadual

Mapa dos principais polos turísticos da região

Considerando um raio de 150 km do Parque Nacional do Itatiaia e a facilidade de acesso à Rodovia Presidente Dutra (BR-116), os polos turísticos que se destacam na região são: Circuito da Mantiqueira Paulista e Mineiro, Circuito das Águas, Visconde de Mauá, Campos do Jordão, Penedo e Aparecida, que serão apresentados a seguir.

Estes atraem visitantes o ano todo e contam com uma boa infraestrutura turística, com ampla oferta de hotéis, restaurantes e receptivos, de acordo com seu perfil turístico.

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circuito da mantiqueira paulista

O Circuito da Mantiqueira Paulista é composto pelas cidades de Campos do Jordão, Monteiro Lobato, Pindamonhangaba, Piquete, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São Francisco Xavier, São José dos Campos e Taubaté, situadas no Vale do Paraíba, no estado de São Paulo. Todas elas tem perfil tranquilo de cidade do interior, com casas antigas e boa culinária.

Dentre as cidades do circuito, campos do jordão, conhecida como “A Suíça Brasileira”, se destaca em termos de infraestrutura com boas opções de restaurantes, hospedagem, compras, lazer e eventos culturais, além de pousadas de charme. A cidade é sobretudo procurada no inverno por pessoas que buscam o frio da serra, quando acontece o Festival Internacional de Inverno, que chega a receber mais de um milhão de turistas. A cidade está a 161 km do Parque Nacional do Itatiaia (2h 20 min de carro).

As demais cidades do circuito também possuem suas peculiaridades, como Monteiro Lobato que serviu de inspiração ao escritor que deu nome ao município, Pindamonhangaba com construções coloniais e passeio de trem, ou Piquete bastante procurada para atividades de ecoturismo.

terras altas da mantiqueira (mg)

O Circuito turístico Terras Altas da Mantiqueira é composto pelas cidades do sul de Minas Gerais, uma das regiões mais prósperas do estado, Aiuruoca, Alagoa, Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Pouso Alto, São Sebastião do Rio Verde e Virgínia.

A região possui perfil para atividades de ecoturismo junto à Mata Atlântica, turismo rural e gastronômico; e tem atraído turistas que buscam desfrutar do clima frio que oferece (temperaturas entre 5 graus negativos e 27 graus positivos), além de belas paisagens, comidas típicas mineiras e a pratica de esportes radicais (canoagem, bóia-cross, voo livre, rapel).

circuito das águas

O Circuito das Águas de Minas Gerais é conhecido por suas estâncias hidrominerais que possuem propriedades medicinais e terapêuticas. Compreende as cidades de: Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cruzília, Dom Viçoso, Lambari, Liberdade, Passa Vinte, São Lourenço, Soledade de Minas e Três Corações. As águas de cada uma dessas cidades possuem características próprias.

Além das atividades ligadas ao poder terapêutico das águas minerais, estas cidades possuem atrativos naturais, parques, pedalinhos, teleféricos, balão e uma boa infraestrutura hoteleira e gastronômica.

penedo

Penedo é um distrito do município de Itatiaia que dista a 19 km do Parque Nacional do Itatiaia (30 min de carro). A região recebeu importante influência dos imigrantes finlandeses desde a década de 20, mantendo até hoje os costumes, a cultura e a arquitetura de seus fundadores. Além disso, o local também possui cachoeiras e trilhas naturais.

Atualmente, a principal movimentação econômica do local é gerada pelo turismo, que envolve atividades de ecoturismo, além da visitação da Casa do Papai Noel, a Casa de Chocolate, o Museu, seus centrinhos comerciais, restaurantes, e boa infraestrutura de pousadas que atrai uma diversidade de turistas, como casais, solteiros, famílias e aventureiros. De acordo com informações de 2015, Penedo costuma receber cerca de três mil turistas nos finas de semana, podendo chegar a seis mil visitantes em feriados.

A proximidade e o fácil acesso de Penedo ao PNI potencializa a visitação do parque, sendo utilizado como um ponto de visitação dos turistas da região.

Serra da MantiqueiraFonte: Gustavo Felipe Carvalho dos Santos

Parque em São LourençoFonte: https://rosanetur.s3.amazonaws.com/website%2Fpublic%2Fimages%2Fcontainer-roteiros%2F963464792879.jpg

Itamonte

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-PYWOlSVtPKA/TtpLVePmOuI/AAAAAAAAAcU/F-x5meJxZZY/s1600/PA_CasaraoeIgreja.jpg

Cachoeiras em Minas GeraisFonte: Acervo Ecoguias/Divulgação

Praça em PenedoFonte: Eduardo Andreassi

perfil turístico perfil turístico perfil turístico perfil turístico13


aparecida

A cidade de Aparecida é conhecida como a capital da fé e possui o maior templo do mundo dedicado à Nossa Senhora Aparecida. Os visitantes são principalmente de devotos vindos de diferentes regiões do Brasil e até de outros países com intuito de fazer romarias, pedidos e agradecimentos a Santa.

Todos os atrativos da cidade remetem ao vínculo com a imagem de Nossa Senhora e outras atividades religiosas. Em 2017, quando a aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida completou 300 anos, a cidade recebeu 13 milhões de visitantes, o maior público já registrado. O teleférico, um dos atrativos existentes, recebe em média 2 mil visitantes por dia.

O Parque Nacional do Itatiaia fica a 90 km de Aparecida (1h 10 min de carro) e poderia ser divulgado como uma das opções de atrativos naturais da região.

canção nova (cachoeira paulista)

Comunidade católica com sede no município de Cachoeira Paulista - a 69,5km do Centro de Visitantes do PNI (1h10min de carro), atrai milhares de visitantes para eventos religiosos celebrados no Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes, com capacidade para até 44 mil pessoas.

Além de missas promovidas no Centro, conta também com programação de shows e outros eventos de cunho religioso. No Reveillon de 2017, recebeu um público de 15 mil pessoas para o Acampamento de Ano Novo.

A Canção Nova conta ainda com rede emissora de rádio e televisão, centro de formação, loja e canal virtual de divulgação de eventos e produtos relacionados a instituição.

visconde de mauá

A região de Visconde de Mauá abrange três vilas: Visconde de Mauá, Maromba e Maringá que estão está entre os municípios de Resende, Itatiaia e Bocaina de Minas, na divisa com o setor Visconde de Mauá do Parque Nacional do Itatiaia. A distancia entre a Vila de Visconde de Mauá e o Posto 1 do PNI é de

O acesso a estas vilas é difícil, se dá por meio de estradas que necessitam de manutenção e ampliação, e que nos dias de alta temporada e/ou com chuva ficam com grande congestionamento.

A principal atividade econômica da região é o turismo, com mais de 100 estabelecimentos de hospedagens, além de uma boa infraestrutura de bares e restaurantes. Os turistas são atraídos pelas cachoeiras, rios e piscinas naturais do local, sendo que alguns destes atrativos fazem parte do PNI.

Cachoeira em Visconde de MauáFonte: http://desviantes.blob.core.windows.net/desviantes/media/adventures/items/3b265e165e8959eb17ff90ae4fd81836.jpg Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida em

Aparecida

Centro de Evangelização Dom João Hipólito de MoraesFonte: Canção Nova

Parque Nacional da Serra dos ÓrgãosFonte: https://selfmadetrip.com/wp-content/uploads/2016/08/BR-1162.jpg

perfil turístico perfil turísticoperfil turístico

Fonte: http://valedafe.net.br/valedafe/wp-content/uploads/bfi_thumb/basilica-santuario-nacional-Aparecida-maior-destino-de-turismo-religioso-do-Brasil-31nmbt3fymxnl4tgepg26i.jpg

Além dos polos turísticos levantados, existe a região da Serra Verde Imperial do estado do Rio de Janeiro, que envolve as cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Estas cidades estão fora do raio de 150 km do PNI, por isso não foram analisadas, mas possuem uma ótima infraestrutura turística. Dentre elas, por exemplo Petrópolis é a mais próxima do PNI, que fica a 200 km (3h de carro). A região se destaca por ser o berço do montanhismo nacional e possui a travessia Petrópolis – Teresópolis, uma das mais famosas do Brasil, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

A região de Angra dos Reis (150km / 1h 50 min) e Paraty (189 km / 3h 20 min) são outras duas cidades de forte atratividade turística dentro do raio de 150km do PNI. No entanto, as atividades e atrativos principais estão relacionados à bens históricos (edificações e sítios) e às praias da região.

Dentre os polos turísticos pesquisados, os que mais divulgam o Parque Nacional do Itatiaia são Visconde de Mauá e Penedo, por estarem em cidades vizinhas ao parque. Antigamente o PNI possuía uma série de hotéis e pousadas que com o passar do tempo foram entrando em declínio e muitos fecharam, existindo poucos atualmente. Um dos motivos relacionados a este acontecimento, foi devido à concorrência de Visconde de Mauá e de Penedo, que começaram a se desenvolver turisticamente e atrair mais turistas.

Cachoeira em Visconde de MauáFonte: http://desviantes.blob.core.windows.net/desviantes/media/adventures/items/3b265e165e8959eb17ff90ae4fd81836.jpg

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Nota-se que, de maneira geral, há um grande potencial turístico na região, que já vem sendo explorado e está bem consolidado, recendo milhares de turistas ao longo do ano.

Com base na análise realizada sobre os polos turísticos, foram identificados os principais segmentos de turismo praticados na região, sendo eles: Turismo Cultural, Turismo Rural, Turismo Histórico, Ecoturismo, Turismo de Bem-Estar e Turismo Religioso. Esta diversidade de opções acaba por atrair um público com diferentes perfis e desejos, que envolve famílias, casais, romeiros e até aventureiros para prática de esportes radicais.

De maneira geral, observou-se que a região é bastante procurada por causa do frio típico da serra, com estruturas charmosas e gastronomia requintada e típica mineira e do interior paulista. Além disso, por conta da beleza natural da Serra da Mantiqueira, existem diversos locais para prática de atividades de ecoturismo e esportes de aventura. Outro segmento que atrai milhares de turistas é o religioso, com diversas igrejas.

A partir destas observações, podem ser criadas novas estratégias turísticas para o PNI com intuito de captar parte deste público da região para o parque. Podem ser criados novos atrativos aos turistas, explorando as particularidades do parque, como o frio da Parte Alta, as questões históricas que envolvem sua criação e as atividades de ecoturismo. Além disso, entende-se como essencial o fortalecimento dos laços entre estas localidades e o parque, de modo que este seja apresentado como mais um importante atrativo da região.

A intenção é desenvolver as atividades turísticas do parque e consolidá-lo como um novo destino turístico do Brasil.

turismo cultural: atividades turísticas que buscam relações com as tradições da região, gastronomia diversificada, artesanato variado, valorizando e promovendo os bens materiais da cultura do local.

turismo rural: atividades turísticas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade.

turismo histórico: atividades turísticas que envolvem as lembranças e os patrimônios históricos da região.

ecoturismo: segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente.

turismo de bem-estar: Turismo de Saúde, ou turismo de bem-estar constitui-se das atividades turísticas decorrentes da utilização de meios e serviços para fins médicos, terapêuticos e estéticos.

turismo religioso: atividades turísticas decorrentes da busca espiritual e da prática religiosa em espaços e eventos relacionados às religiões institucionalizadas.

Polos Turísticos Parque Nacional do ItatiaiaPerfil turístico da região

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2.1.2 o parque nacional do itatiaia

2.1.2.1 um pouco de história e curiosidades

O Itatiaia foi o primeiro parque nacional criado no país, em junho de 1937, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Mas a relevância ambiental e paisagística da área já era reconhecida bem antes disso. André Rebouças, responsável pela primeira proposta para criação de parques nacionais no Brasil em 1876, reconheceu a importância da região em 1878, escrevendo “Ao Itatiaia” que defendia o convívio e a contemplação da natureza como atividades fundamentais para o bem-estar e mental do homem.

A área pertencia, inicialmente, ao Visconde de Mauá e foi adquirida pelo Governo Federal em 1908 para criação de dois núcleos coloniais destinados à colonização da região e ao cultivo de frutas, o Visconde de Mauá e Itatiaia. A intenção fracassou e logo deixou de existir.

Em 1913, o naturalista suíço Joseph Hubmayer defendeu, mais uma vez, a criação de um parque nacional no Itatiaia, devido ao grande potencial da região para pesquisas, convivência e localização privilegiada, entre os centros mais populosos do país. Em 1914, então, a região é reconhecida como Reserva Florestal de Itatiaia. Em 1929, a área passou a ser subordinada ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a qual passou depois a se denominar Estação Biológica de Itatiaia. Estas duas medidas figuram entre as primeiras iniciativas de criação de unidades de conservação no Brasil, quando nem mesmo tais figuras eram previstas na legislação.

A ideia de criação de um parque nacional persistiu, e finalmente em 1937, o PNI foi decretado, com 11.943 ha de área protegida. Em 1982 o PNI foi ampliado, incorporando terras do Estado de Minas Gerais cobertas por campos e florestas de altitude, passando a ter seus atuais 28.000 hectares de área protegida.

O PNI, portanto, está repleto de histórias sobre a evolução das áreas protegidas no Brasil, além de outras curiosidades. Uma delas é a relação entre Getúlio Vargas e a Casa de Pedra (na Parte Alta). Há quem diga que o imóvel foi construído para ser seu refúgio durante a Segunda Guerra Mundial em caso de ataque ao Palácio do Governo, história que é lenda, mas encontra-se no imaginário da população da região.

Outro interessante acontecimento foi o inverno de 1985, quando a temperatura na Parte Alta chegou a cerca de 15 graus negativos e o branco de neve tingiu as altitudes das Agulhas Negras. Em alguns locais, a neve chegou a 1 metro de altura. Em 1988 também nevou, mas só na região das Agulhas Negras. Foram registradas outras nevascas na região, que acabam por atrair diversos turistas ao parque.

Destaca-se também que o PNI possui uma rica biodiversidade, apresentando espécies de fauna e flora endêmicos e que foram descobertos na parque, recebendo, por isso, seu nome. É o caso, por exemplo, do Itatiaia spinetail, também conhhecido como Garrincha-chorona.

Imagem do Pico das Agulhas em Itatiaia, de 1879Fonte: http://www.itamonte.net/portal/historia-parque-nacional-de-itatiaia/

Mapa oficial do PNI. Em vermelho - Ampliação do PNI em 1982; Azul - Patrimônio do Jardim Botânico do RJ em 1914; e marcação do ex-núcleo colonial. Fonte: http://www.itamonte.net/portal/historia-parque-nacional-de-itatiaia/

Nevasca na Parte Alta em 1985Fonte: http://itatiaiabrasil.blogspot.com.br/2014/11/fotos-historicas-de-itatiaia-locais.html

Garrincha-choronaFonte: http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/galeria-de-imagens/aves/4-aves/detail/31-grimpeiro-foto-luiz-carlos-ribenboim.html

Nevasca na Parte Alta em 1985Fonte: http://itatiaiabrasil.blogspot.com.br/2014/11/fotos-historicas-de-itatiaia-locais.html

Fonte: http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/quem-somos/historico.html

16


Frente sua grande relevância histórica, ambiental e paisagística, o PNI é um dos parques nacionais mais visitados do país e recebeu mais de 127 mil visitantes/ano nestes últimos anos. O parque oferece diversas oportunidades de recreação aos visitantes que desejam ter mais contato com a natureza, sejam eles motivados pelo ecoturismo, turismo de aventura, de lazer ou de contemplação. Nele, o visitante pode fazer escaladas em rocha, rapel, além de travessias, caminhadas por trilhas e trekking. Também há cachoeiras e piscinas naturais, onde o banho é permitido.

O PNI funciona diariamente, sendo cobrada uma taxa para visitação. Segundo a Portaria ICMBio nº 26/09/2017, o valor do ingresso individual é de R$ 33,00. O visitante brasileiro tem desconto de 50% (R$ 17,00) e o desconto de 90% (R$ 3,00) é válido somente para os moradores do entorno do parque (municípios de Itatiaia, Resende, Bocaina de Minas e Itamonte), não sendo válido em feriados e feriados prolongados e nos finais de semana dos meses de janeiro e fevereiro. Há ainda o desconto de 25% (R$ 25,00) para visitantes do Mercosul. Crianças até 12 anos e idosos maiores de 60 anos são isentos da taxa. Para os visitantes que queiram visitar o PNI por mais de um dia consecutivo, terá direito a desconto de 50% nos finas de semana e feriados, e 90% em dias úteis, a partir do segundo dia.

2.1.2.2 visitação 2.1.2.3 demanda

fluxo da visitação sazonalidade parte alta x parte baixa

Valores dos Ingressos do PNI

Tipo de ingresso Valor (R$)

Público Geral 33,00

Desconto Brasil (50%) 17,00

Desconto Entorno (90%) 3,00

Desconto Mercosul (25%) 25,00Fonte: http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/guia-do-visitante.html

Fluxo de visitações no PNI (visitante/ano) Fluxo de visitações na Parte Baixa (visitante/ano)

Fluxo de visitações na Parte Alta (visitante/ano)

Sazonalidade da visitação no PNI

Análise preliminar da demanda de visitação no PNI demonstra poucas oscilações entre 2007 e 2017. A curva da série histórica dos últimos 10 anos apresenta piso de 72.703 visitantes/ano em 2007 e teto de 139.616 visitantes/ano em 2017. Nos últimos 3 anos a visitação encontrou-se acima de 125 mil visitantes e a média de visitantes nos últimos 5 anos, entre 2013 a 2017, é de 123.704/ano (Fonte: ICMBio).

FONTE: ICMBioFONTE: ICMBioFONTE: ICMBio

A sazonalidade é relevante no PNI, prevalecendo a visitação nos meses de junho e julho, somando aproximadamente 13,33% do total de visitação ao ano. Por outro lado, os meses de março e novembro concentram as menores taxas de visitação, sendo março o mês de menor visitação, com cerca de 6,05%.

A inserção de novos mecanismo de desenvolvimento turística podem atenuar o desequilíbrio entre os meses, potencializando uma demanda em patamares elevados durante o ano todo.

Analisando a demanda entre os visitantes da Parte Baixa e da Parte Alta podemos ver que o fluxo de visitação na Parte Alta é significativamente maior que o da Parte Baixa, além disso podemos ver que a evolução do número de visitantes na Parte Baixa é mais volátil que os da Parte Alta. Por fim podemos ver que a partir de 2011 o número de visitantes na Parte Alta tem crescido de forma acelerada nos últimos anos.

A análise sobre a visitação de cada setor será detalhada nos próximos itens do relatório.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

139.616

127.494

133.801

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

13,33%

6,05%

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

17


2.1.2.4 perfil dos visitantes

origens

As pesquisas do SEBRAE (2013) e Ideias, são divergentes em relação a origem dos visitantes.

Segundo apontado na pesquisa de 2011 do Plano de Manejo do PNI, existe variação relevante da origem do visitante e o local de visitação (Parte Baixa/Parte Alta). A pesquisa do Plano de Manejo aponta que na Parte Baixa a origem preponderante é do RJ (62%), seguido de SP (31%) e MG (4%), outros Estados (2%) e estrangeiros (1%). Na Parte Alta a diferença diminui, sendo RJ (41%), SP (38%), MG (19%), outros Estados (2%) e estrangeiros (1%).

SEBRAE: (SP 43,8%, RJ 26,4%, MG 18,1%)

Instrução

Faixa etária

Rio de Janeiro

São Paulo

Minas Gerais

Sem Resposta

Paraná

Distrito Federal

Espírito Santo

Bahia

Rio Grande do Sul

Mato Grosso do Sul

Santa Catarina

Rio de Janeiro

São Paulo

Minas Gerais

Sem Resposta

Paraná

Distrito Federal

Espírito Santo

Bahia

Rio Grande do Sul

Mato Grosso do Sul

Santa Catarina

Ideias: (RJ 64,0%; SP 27,9%; MG 3,6%)

gênero

SEBRAE Ideias

Feminino 43,6% 44,4%

Masculino 56,4% 55,6%

As pesquisas apontam prevalência sutil do gênero masculino. No geral, assume-se equilíbrio.

faixa etária e instrução

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Não sabe/recusa

R$ 20.401 ou mais

Até R$ 2.550

R$ 15.501 - R$ 20.400

R$ 10.201 - R$ 15.500

R$ 7.551 - R$ 10.200

R$ 2.551 - R$ 5.100

R$ 5.101 - R$ 7.550

renda

Fonte: SEBRAE (2013)

Para análise do perfil dos visitantes do parque foram utilizadas as pesquisas disponibilizadas pela equipe do ICMBio, a saber, SEBRAE (2013) e Ideias. Estes documentos analisam os visitantes de maneira geral do parque, não segregando a pesquisa entre a Parte Alta e Parte Baixa.

A pesquisa do SEBRAE ouviu os turistas presentes nos municípios de Itatiaia e Resende.

permanência no parque

Aproximadamente 50% dos visitantes ficam de 3 a 4 dias no parque.

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

4 dias 3 dias 1/2 dia 2 dias 1 dia 5 dias 7 dias de 8 a15 dias

maisde 31dias

18


turistashospedagem alimentação

Gasto médio, por diária, com hospedagem é de R$ 133,19/visitante (atualizado a IPCA acumulado nov/2017)

Ticket médio com refeição, por dia, é de R$ 38,62/visitante (atualizado a IPCA acumulado nov/2017)

Pousadas Urbanas, Hotéis Urbanos e Pousadas Rurais correspondem a 71% dos provedores de hospedagem.

Restaurantes, bares e lanchonetes correspondem a aproximadamente 75% dos provedores de refeições.

Pousada Urbana

43%

Casa de Parentes

20%

Hotel Urbano

19%

Pousada Rural9%

Hotel Fazenda

5%

Camping3%

Restaurantes74%

Casa de Parentes/Amigos

11%

Hotel/Pousada9%

Bar/Lanchonete5%

0%2%4%6%8%

10%12%14%16%18%20%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

A maioria dos visitantes tem como motivo para viajar o descanso, alguns querem entrar em contato com a natureza.

Mais de 60% dos visitantes vem com a família, em segundo lugar empatados ficam os visitantes que vem acompanhados de seus amigos e os que vem com seu namorado(a).

Fonte: IDEIAS

Família; 62,4%

Amigos; 17,4%Namorado(a);

17,4%

Grupo de Turismo; 2,0% Outro; 0,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Família Amigos Namorado(a) Grupo deTurismo

Outro

Com quem veio

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Descansar, passear, divertir

Entrar em contato com a natureza

Negócios

Visitar parentes e amigos

Eventos/ Festa Regional

Estudos

Motivo para Viajar

62% dos entrevistados estavam fazendo a sua primeira visita ao parque.

Fonte: SEBRAE (2013)Fonte: SEBRAE (2013)

19


2.1.2.4 análise de demanda - média móvel ponderada

Média Móvel (n2, n4, n5 e n6) – 2000 a 2017 Projeção preliminar da demanda (Parte Alta e Parte Baixa)

A média móvel ponderada foi usada para prever a demanda em 2018, essa metodologia se utiliza da série histórica, atribuindo pesos maiores para os períodos mais próximos, e ela pode ser calculada a partir de dois até sete períodos precedentes (usar mais do que sete períodos resulta em erros muitos grandes).

2.1.2.5 projeção preliminar de demanda

A análise estatística aponta que a curva da demanda mantem-se crescente para o próximos anos. Sem considerar a inserção de novas atividades ou infraestrutura, estima-se que a partir de 2019 a demanda ultrapasse os 150.000 visitantes/ano e a partir de 2033 chegue em 200.000 visitantes ano.

Entretanto, acredita-se que a curva de crescimento possa ser mais acentuada, conforme a reformulação dos atrativos turísticos existentes e implementação de novos.

Obs: A demanda prevista será revisada e ajustada ao longo dos estudos em função dos impactos positivos relacionados ao modelo de parceria e projetos selecionados para o parque.

Fonte: Dados ICMBIO | Elaboração Consórcio Natureza Urbana & unaProjeção da demanda considerando o número de visitantes registrados no parque (Parte Alta e Parte Baixa).

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

200

020

01

200

220

03

200

420

05

200

620

07

200

820

09

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

Projeção de demanda para os próximos anos

Ano Nº visitantes

2018 143.657

2019 150.785

2020 155.070

2021 160.548

2022 164.902

2023 169.365

2024 173.348

2025 177.228

2026 180.831

2027 184.279

2028 187.534

2029 190.640

2030 193.591

2031 196.409

2032 199.098

2033 201.669

2034 204.128

2035 206.483

2036 208.741

2037 210.906

2038 212.985

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

110.000

120.000

130.000

140.000

150.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Histórico n = 2 n = 4 n = 5 n = 6

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

110.000

120.000

130.000

140.000

150.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Histórico n = 2 n = 4 n = 5 n = 6

20


parte alta Corresponde a parte noroeste

do parque, no Planalto do Itatiaia, caracterizada por área

montanhosa de campos de altitude onde estão localizados

as Prateleiras e o Pico das Agulhas Negras, com vegetação

predominante de campos de altitude.

parte baixaCorresponde à área sul do parque, onde se localiza o antigo Núcleo Colonial de

Itatiaia. Apresenta exuberante vegetação de Mata Atlântica e generosos cursos d´água, com

diversos locais para banho.

visconde de mauáÁrea montanhosa de Mata

Atlântica no vale do rio Preto e alto do rio Grande. O setor ainda não está estruturado em termos de

visitação, mas está localizado em entorno com alto desenvolvimento

turístico, mas com carência de infraestruturas urbanas.

O PNI possui cerca de 28.000 hectares e tem seu território dividido em três setores, com características, acessos, atrativos e perfil de público bem distintas entre si: a Parte Baixa, a Parte Alta e Visconde de Mauá. Atualmente, o ingresso ao parque é feito pela Parte Baixa e pela Parte Alta, onde a visitação está estruturada (acessos, bilheteria, atrativos). Visconde de Mauá ainda não possui estrutura de visitação, mas apresenta grande potencial, já que está do lado da região turística de Visconde de Mauá.

Tendo em vista a distinção entre os setores, pode-se dizer que existem três parques em um, com opções de atrativos e atividades para todos os públicos. Recomenda-se que se faça esforços para potencializar as características marcantes de cada um deles, ao mesmo tempo em que se equilibre a qualidade da visitação do parque como um todo.

Mapa dos setores do PNI

2.1.3 os setores do pni

21


2.1.3.1 parte baixa

A Parte Baixa do PNI é uma área com vegetação de Mata Atlântica úmida, densa e de fértil floresta montana, localizada entre o vale do Paraíba e as escarpas da face sul da Serra do Itatiaia.

É o setor do parque mais procurado para visitação, devido ao acesso fácil e pela existência de boa infraestrutura de apoio ao visitante, como o Centro de Visitantes Professor Wanderbilt Duarte de Barros, a Área Administrativa, o Núcleo de Pesquisa e de Educação Ambiental do PNI, além de algumas trilhas curtas que conduzem a piscinas naturais e cachoeiras onde o visitante pode tomar banho e aproveitar a paisagem do local.

Atualmente, os atrativos abertos para visitação, segundo o site do ICMBio, são: Mirante do Último Adeus, Pedra da Fundação, Centro de Visitantes, Lago Azul, Maromba, Três Picos e as cachoeiras Itaporani e Véu de Noiva. Estes serão melhor apresentados a seguir.

Três Picos

Mirante do Último Adeus

Pedra da FundaçãoCentro de Visitantes

Maromba

C. Véu de NoivaC. Itaporani

Lago Azul

BR- 485 (aprox. 5 km)

Terminal Rodoviário

Itatiaia

Resende

BR- 116 (Dutra)

Centro de Recuperação de Itatiaia do Exército

Mapa da Parte Baixa - principais atrativos

22


acesso

A principal via de acesso à Parte Alta é a BR-116 (Rodovia Presidente Dutra), até a saída da altura do km 318 para a BR-485 (Estrada do Parque Nacional) em Itatiaia, onde o visitante percorre cerca de 5 km até a entrada do parque – Posto 1. Esta via está sendo revitalizada e melhorará parte do percurso que atualmente encontra-se com buracos e problemas com drenagem. Ela é bem sinalizada e ao longo do percurso existem placas orientando o visitante com relação ao PNI.

É importante comentar que ao longo da BR-485, em Itatiaia, existem algumas pousadas e hotéis para atendimento dos visitantes do parque. E observou-se que a via é muito utilizada pelos moradores locais para práticas esportivas, como corrida e caminhada. Ao final da tarde, são vistas várias pessoas se exercitando pelo local, que é rente ao rio Campo Belo. Por vezes este uso é perigoso, já que o pedestre e o carro utilizam o mesmo local.

O Terminal Rodoviário Jorge Miguel Jayme, em Itatiaia, localiza-se no início da BR-485, a aproximadamente 5 km do Posto 1, entrada do PNI. Apresenta-se como uma boa opção para quem deseja chegar à região de ônibus. Existe também o Terminal Rodoviário de Resende que se localiza a 24 km do parque, na Rodovia Presidente Dutra.

Quando o visitante chega no Posto 1, ele compra o ingresso e recebe um mapa com os atrativos do parque. Do lado de fora da portaria existe um mapa que apresentam os principais atrativos do setor.

Este acesso poderia ser melhor explorado, informando de maneira mais clara os visitantes sobre os atrativos do setor, auxiliando-os a organizar sua visitação no parque. Além disso, tem potencial para receber outras atividades, além da bilheteria e informações, como uma pequena loja e quiosque para venda de alimentos rápidos. Não há, ao longo da estrada este tipo de estrutura.

BR - 116 com vista para sinalização de acesso ao Parque Nacional do Itatiaia.

Fonte: Google Street View

Posto 1, controle de acesso e entrada da Parte Baixa.

Fonte: Natureza Urbana

Terminal Rodoviário Jorge Miguel Jayme, na entrada do município de Itatiaia, a 5 km do Posto 1 da Parte Baixa.


Placas próximas ao Posto 1 indicando os hotéis e as atividades da região.


Mapa do parque ao lado de fora do posto 1.


Ao longo da via de acesso à Parte Baixa, por Itatiaia, é possível avistar placas indicativas do acesso ao parque.


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quando ir visitação e principais atrativos

A Parte Baixa está aberto diariamente, mas apresenta um horário de funcionamento limitado, que inicia-se às 8h, com permanência até ás 17h.Os atrativos do Complexo Maromba têm horário de permanência até às 16h.

Durante os dias de levantamento de campo observou-se diversos veículos sendo barrados na entrada do parque por conta do horário, que poderia ser mais flexível.

Seria interessante, neste sentido, criar novos atrativos com o intuito de ampliar o tempo de permanência do visitante no parque e que permitissem uma visitação até mais tarde. O pôr-do-sol no Mirante do Último Adeus ou em outros pontos mais altos do parque é muito bonito e poderia ser explorado como um diferencial na região, por exemplo.

A Parte Baixa é caracterizada com uma vegetação densa e alta de Mata Atlântica, além de ser cortada pelo rio Campo Belo, que possui diversas cachoeiras e piscinas naturais.

É o setor onde está localizada a sede administrativa do parque, com a residência do chefe do parque, administração central, alojamentos, moradias de funcionários, oficinas e outras infraestruturas. Além disso, o setor apresenta outras importantes infraestruturas de visitação, tais como o Centro de Visitantes e o Centro de Vivência.

Atualmente, os atrativos abertos para visitação da Parte Baixa são:

• Mirante do Último Adeus,

• Pedra da Fundação,

• Centro de Visitantes,

• Lago Azul,

• Três Picos,

• Complexo Maromba e as cachoeiras Itaporani e Véu de Noiva.

Os mais procurados e frequentados são o Complexo Maromba e o Lago Azul, pois possuem piscinas naturais que podem ser usadas para banho; seguido do Centro de Visintantes que conta com exposição interpretativa sobre o parque.

Vista da Parte Baixa pelo Mirante do Último AdeusFonte: Natureza Urbana

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Mirante do Último Adeus Pedra da Fundação

Centro de Visitantes

Lago Azul

Três Picos

Complexo Maromba

Mirante com vista panorâmica e privilegiada do vale do Rio Campo Belo e da região, de onde também é possível observar o Centro de Visitantes. O atrativo não funciona como local de permanência e é pequeno. Poderia ser melhor aproveitado.

Pedra que marca o primeiro Parque Nacional do Brasil, criado na gestão do Presidente Getúlio Vargas, em 14 de junho de 1937. O local encontra-se perto da administração, mas possui acesso dificultado por estar um pouco escondido da estrada.

Edifício imponente em forma de U, com auditório, salas de exposições, biblioteca e um espaço para café que se encontra fechado. Nele o visitante poderá conhecer melhor o parque e seus atrativos, com uma exposição interpretativa sobre os principais aspectos do PNI. Seria interessante repensar o fluxo da visitação do espaço, criando novas atividades e serviços para os visitantes.

Piscina natural utilizada para banho, com grande beleza natural. O local encontra-se a 500 metros do Centro de Visitantes e pode ser acessado por meio de uma trilha de fácil percurso ou por uma escadaria com 120 degraus. O mobiliário e os elementos facilitadores do local podem ser melhorados de modo a facilitar a visitação.

Próximo ao atrativo existem quiosques que podem ser utilizados para piquenique, além de sanitários.

Atrativo natural que oferece visão para o vale do Rio Paraíba, do parque e dos contrafortes da Serra da Mantiqueira e da Serra do Mar. Pode ser visitado por meio de uma trilha íngreme de 7 km por dentro da Mata Atlântica. A caminhada tem a duração de um dia inteiro. O acesso à trilha encontra-se entre o Maromba e o Centro de Visitantes e pode ser melhor sinalizado.

O Complexo Maromba apresenta atualmente três atrativos naturais: a Piscina Natural do Maromba, a Cachoeira Itaporani e a Cachoeira Véu de Noiva, onde o visitante pode tomar banho e fazer caminhada nas trilhas. O local disponibiliza sanitários e vestiário para os visitantes.

Piscina Natural do Maromba – grande piscina natural formada onde o rio se acalma. O acesso se dá por meio de uma escadaria, que desce 50 metros. Cachoeira Itaporani – é acessada por meio de trilha de 640 metros, a partir da ponde do Maromba. No meio desta trilha está a entrada para a Cachoeira Véu de Noiva, que possui 40 metros de altura.

Vista da região pelo Mirante do Último AdeusFonte: Natureza Urbana

Pedra da FundaçãoFonte: http://horizonteencontrado.com.br/wp-content/uploads/25-Pedra-da-funda%C3%A7%C3%A3o-do-parque-Itatiaia.jpg

Três PicosFonte: Carla Maronezi / ICMBio

Cachoeira Véu de NoivaFonte: Natureza Urbana

Lago AzulFonte: Natureza Urbana

Centro de VisitantesFonte: Natureza Urbana

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Segundo o Mapa de Uso Público do PNI, a Parte Baixa possui diversas trilhas, sendo que algumas ainda não estão abertas para visitação. De modo geral, é necessário levantamento detalhado sobre a situação destas trilhas para identificar a necessidade de instalação de elementos facilitadores e outras infraestruturas de apoio aos visitantes, além de manutenção constante de seu percurso. Algumas das trilhas são identificadas no mapa ao lado.

• 1.B - Trilha do Lago Azul - Escada

• 2.B - Trilha Quiosques Lago Azul

• 3.B - Trilha das Borboletas

• 4.B - Trilha dos Três Picos - Estrada (Bifurcação)

• 5.B - Trilha dos Três Picos - Hotel Simon (Bifurcação)

• 6.B - Trilha dos Três Picos - Três Picos (Bifurcação)

• 7.B - Trilha da Piscina do Maromba

• 8.B - Trilha da Cachoeira Véu de Noiva - Estrada (Bifurcação)

• 9.B - Trilha da Cachoeira Véu de Noiva

• 10.B - Trilha da Cachoeira do Itaporani

• 11.B - Trilha da Água Branca

A Parte Baixa também possui outros atrativos naturais que podem ser explorados no futuro junto ao rio Campo Belo, mas que dependem de regularização fundiária, como é o caso do Sítio 25, próximo ao Lago Azul, ou a Cachoeira Poranga. Existem também outras opções de atrativos que já estão em fase de desenvolvimento, como uma trilha especifica para bicicletas.

Além das alternativas comentadas, o quadro de atrativos da Parte Baixa pode ser ampliado com a implantação de novas atividades de ecoturismo, como arvorismo, tirolesa, canopy, observação de fauna e até mesmo um teleférico. No capítulo 2 e 3 estas propostas são melhor detalhadas.

Três Picos


Pedra da FundaçãoCentro de Visitantes

Maromba

C. Véu de NoivaC. Itaporani

Lago Azul

Mapa da Parte Baixa - trilhas abertas para visitação

BR- 485 (aprox. 5 km)

Itatiaia

Resende

BR- 116 (Dutra)

Centro de Recuperação de Itatiaia do Exército

Terminal Rodoviário

26


0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000

Estrang. Brasil Entorno


< (12) + (60) Militares Pesq

V O (Estudantes) Outros Isentos Voluntários Condutores

Guias Escoteiros



Guias Escoteiros



Guias Escoteiros

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000


12.305

4.542 4.219

13.698



Guias Escoteiros



visitantes

A Parte Baixa é o setor do parque que mais recebe visitantes, com cerca de 70 a 80% da visitação anual do PNI. Em 2016 foram mais de 90 mil visitantes no ano, sendo janeiro, julho e dezembro os meses de maior visitação. Em 2017, a visitação

De modo geral, a maioria dos visitantes são de pagantes, que chega a ser cerca de 75% do número total. Dentre eles, a maioria são brasileiros, seguidos dos moradores do entorno e poucos estrangeiros (cerca de 2%).

Dentre os não pagantes, a maioria são de crianças, idosos e estudantes, como pode ser observado nos gráficos a seguir.

Visitação da Pare Baixa em 2017 ao longo do ano

Visitação de 2016 - Relação entre pagantes e não pagantes

Fonte: ICMBio

Fonte: ICMBio Fonte: ICMBio

1,2%

9,8%

89,0%

1,6%

Visitação de 2017 - Relação entre pagantes e não pagantes

Visitantes pagantes em 2016

87,9%

Visitantes não pagantes em 2016

10,5%

Visitantes não pagantes em 2017Visitantes pagantes em 2017

Total de visitantes (100%)

Pagantes (73%)

Isentos (27%)

aumentou, apresentando mais de 93 mil visitantes. Julho foi o mês com mais visitantes, 13.698. O local recebe sobretudo, famílias, casais e visitantes que buscam maior contato com a natureza através de caminhadas nas trilhas e banho nas piscinas naturais.

39,8%

39,2%

31,6%

34,4%

20,6%

17,3%

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000


Pagantes (74%)

Isentos (26%)

27


Carro Van Ônibus

Moto Bicicleta Pedestres

Outros transportes Caminhão

Carro Van Ônibus


Outros transportes CaminhãoCarro Van Ônibus



Carro Van Ônibus



Carro Van Ônibus





Carro Van Ônibus



Carro Van Ônibus





Carro Van Ônibus



Carro Van Ônibus



Carro Van Ônibus



transporte e estacionamento

Atualmente, o principal meio de transporte utilizado para acessar e visitar a Parte Baixa é o veículo particular, embora existam linhas de ônibus circular da Viação Penedo disponíveis e que entram no interior do parque:

Linha Itatiaia x Parque Nacional:

• Saídas do Centro da Cidade até o Centro de Visitantes - 07:00 / 12:00 / 15:00 / 18:00

• Saída do Centro da Cidade até o Portão do Parque Nacional - 10:20

• Saída do Portão do Parque Nacional até o Centro da Cidade - 11:00

• Saída do Centro de Visitantes do Parque Nacional até o Centro da Cidade - 08:00 / 13:00 / 17:00 / 19:00

Esta opção é utilizada principalmente pelos funcionários do parque e pelos moradores locais.

A Parte Baixa recebeu nos últimos anos mais de 24 mil veículos por ano, sendo 26.549 em 2015, 23.887 em 2016 e 24.814 em 2017. Este número representa todos os veículos que entraram no parque, carro, van, ônibus, moto, bicicleta, outros transportes e caminhão. A quantidade de veículos é bem distribuída ao longo do ano e são poucos os dias com mais de 300 ou 400 veículos no parque.

Em 2017, foram 23 dias com mais de 200 veículos no interior da Parte Baixa e apenas 4 dias com mais de 300 veículos. Estes dias são principalmente de alta visitação (férias, finas de semana e feriados).

Com as parcerias, acredita-se que o número de veículos no parque aumentará, o que torna necessáiro buscar soluções para diminuir os impactos que estes podem causar ao meio ambiente e à qualidade da visitação do parque.

Observa-se também que há um número expressivo de pessoas que acessam a Parte Baixa a pé. Estes correspondem cerca de 3% das entradas da Parte Baixa, 801 pedestres em 2015 e 829 em 2016. Os veículos contabilizados são do tipo: carro, van, ônibus,

moto, bicicleta, outros transportes e caminhão.

Ônibus da Viação Penedo no interior do parque.


Quantidade de dias com mais veículos na Parte Baixa

Total de veículos no interior da Parte Baixa ao longo de 2015 Principais acessos em 2015

Principais acessos em 2016


Total de veículos no interior da Parte Baixa ao longo de 2016

Total de veículos no interior da Parte Baixa ao longo de 2017

2015 2016 2017

Dias com mais de 100 veículos

99 86 93


53 39 43


28 19 23


10 8 4


2 3 0

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

94,1%

94,2%

94,5%

28


Estacionamento do Centro de Visitantes, que ainda não conta com demarcação de vagas e sinalização.


Estacionamento do Complexo Maromba

Fonte: Natureza UrbanaA Parte Baixa possui uma bela paisagem que pode ser melhor aproveitada para a visitação. O local possui grande potencial e pode incrementar sua visitação, seja incorporando novos atrativos ao local, como teleférico, tirolesa e canopy; implantando novas infraestruturas de visitação, como locais para hospedagem, lojas de souvenires e restaurantes, aproveitando os imóveis disponíveis para parcerias; ou através de melhorias nos atrativos existentes tendo como base a criação de estruturas de

conclusão

qualidade, seguras e que levem os visitantes a desfrutarem, da melhor maneira possível, de seu contato com a natureza.

É interessante também implantar atividades de aventura e montanhismo no local, de modo a também atrair os turistas da Parte Alta, além de buscar soluções para melhor conectar e integrar os setores.

Lago Azul


A Parte Baixa possui um número limitado de vagas de estacionamento formal e em dias de alta visitação não atende à demanda de veículos no interior do parque: existem apenas 108 vagas formais no setor e em pelo menos 93 dias em 2017 o número de veículos foi maior ou próximo à quantidade de vagas existentes.

Muitos visitantes acabam estacionando ao longo da estrada, gerando intenso fluxo e congestionamento, principalmente no Complexo Maromba e no CV, que também dá acesso ao Lago Azul.

O intenso fluxo de veículos no interior da Parte Baixa pode gerar impactos negativos ao meio natural do parque, além de dificultar a visitação dos atrativos. Uma das soluções para tal situação é a criação de um transporte único circular do parque para os dias de alta visitação, além da otimização dos espaços existentes de estacionamento no interior do parque, e a criação de outras áreas para tal finalidade. Estas propostas serão melhor detalhadas no Capítulo 3 do Relatório.

Número de vagas

Mirante do Último Adeus 8

Centro de Visitantes 80

Complexo Maromba 20

Total 108

Número de vagas de estacionamento na Parte Baixa

29


2.1.3.2 parte alta

A Parte Alta, também conhecida como Planalto de Itatiaia, é caracterizada pelos frios campos de altitude, maciços rochosos e os vales suspensos onde nascem diversos rios da região. Este setor do PNI é marcado por paisagens impressionantes, que tem como plano de fundo atrativos como o Morro do Couto, a Pedra do Altar, as “Prateleiras” e o Pico das Agulhas Negas, sendo este último o quinto ponto mais alto do Brasil, com 2.790 metros de altura. A vegetação do local também é surpreendente, sendo poucos os locais do Brasil onde se pode observar campos de altitude.

Devido à altitude e seus atrativos naturais, as trilhas do local estão na lista das mais procuradas e mais bonitas do Brasil. As três travessias existentes no parque tem como ponto de partida o Abrigo Rebouças, localizado na Parte Alta. A Travessia Ruy Braga, com 22 km, conecta a Parte Alta à Parte Baixa; a Travessia Serra Negra, com 32 km, conecta a Parte Alta à Cachoeira Santa Clara na Vila da Maromba; e a Travessia Rancho Caído, com 27 km, conecta a Parte Alta ao Rancho Caído.

A região também é bastante conhecida como um dos berços do montanhismo brasileiro e por isso é bastante procurada para práticas de esportes radicais, montanhismo e ecoturismo, tendo como base as diversas vias de escalada do local.

Resende

Itamonte

Mapa da Parte Alta - principais atrativos

Garganta do Registro

Vargem Grande

30


acesso

O acesso à Parte Alta é realizado através da região da Garganta do Registro, que fica na BR-354, também conhecida como estrada Rio-Caxambu (Circuito da Águas). A partir daí segue-se 14 km por estrada (BR-485) que em alguns trechos apresenta resquícios de asfalto e em outros não está pavimentada, até o Posto Marcão, antigo Posto 3, que marca a entrada do parque. Outra forma de acessar a Parte Alta é pela estrada de Vargem Grande, sendo esta não pavimentada.

Para chegar neste setor de ônibus, a Viação Cidade do Aço faz o trajeto de Resende até Caxambu, onde o visitante deve descer na Garganta do Registro, e seguir caminhando até o Posto Marcão.

A estrada BR-485 encontra-se em mau estado de conservação e necessita de melhorias a fim de facilitar o acesso ao parque. Em diversos trechos ela não está pavimentada e não há sistema de drenagem. Nos locais com pavimentação existem muitos buracos, o que dificulta o acesso para os carros pequenos. A via, portanto, necessita de manutenção, o que facilitará o acesso ao parque.

Destaca-se também que esta mesma via pode ser entendida como um atrativo do parque, já que possui diversos pontos com potencial para mirantes. Nela, o visitante também pode observar a transformação da vegetação ao longo do percurso, quanto mais alto está, mais baixa a vegetação fica.

Mesmo com parte da estrada já pertencendo ao parque, o acesso do visitante só é controlado no Posto Marcão, que encontra-se a 14 km da Garganta do Registro. Nota-se assim, que existem diversos atrativos que o visitante pode visitar sem ter passado pela bilheteria e ter seu registro notificado. Como o parque é grande e possui locais de difícil acesso e perigosos, o controle da entrada e da saída dos visitantes é importante para segurança dos mesmos.

Frente a isso, acredita-se que o melhor local para um futuro posto de controle e informação da Parte Alta seria no Brejo da Lapa, local onde as estradas que vêm da Garganta do Registro e de Vargem Grande se encontram. Esta região possui uma bela paisagem natural, além de estar próxima da barragem construída para aterrizagem do hidroavião do Getúlio Vargas, elementos que também podem ser explorados como atrativo.

A Garganta do Registro possui diversos pontos de comércio onde o visitante encontra produtos regionais, comidas típicas e artesanato. Último local com venda de alimentos antes de acessar a Parte Alta do parque, que não possui infraestrutura de alimentação

A BR-485, de acesso ao parque, necessita de manutenção constante. Além do mau estado de conservação da pavimentação, é possível encontrar vegetação na estrada, o que dificulta o percurso.

Brejo da Lapa, que marca o acesso pela Vargem Grande à BR-485

Estrada com trechos esburacados.

Posto do Marcão

A estrada possui diversos pontos com potencial para implantação de mirantes.

Sinalização na Garganta do Registro fazendo referência ao Parque Nacional do Itatiaia.

Fonte: Natureza UrbanaFonte: Natureza Urbana


Fonte: Natureza UrbanaFonte: Natureza UrbanaFonte: Natureza Urbana

31


quando ir

A Parte Alta funciona diariamente, com horário de ingresso das 7h até às 16h, com permanência estendendo-se até às 17h.

Entendemos que esse horário restrito de visitação ocorre por alguns motivos: o setor conta com poucos funcionários para fiscalização, existência de pouca infraestrutura para os visitantes, sendo que a maioria deles frequenta a Parte Alta para as práticas de atividades vinculadas às travessias e para escaladas, que necessitam de acompanhamento e termo de responsabilidade. No entanto, seria interessante disponibilizar outras atividades no setor, de modo a aumentar seu horário de funcionamento e assim atrair novos visitantes.

Com o aumento dos atrativos e infraestrutura desse setor acreditamos que esse horário de funcionamento deveria ser estendido, aumentando o tempo de permanência no parque e possibilitando aos visitantes novas experiências como a possibilidade de ver o por do sol nos mirantes, frequentar os restaurantes não somente para almoços, entre outros.

principais atrativos

A Parte Alta do PNI é bastante conhecida por suas formações rochosas (Camelo, Couto, Prateleiras, Agulhas Negras, Altar, etc) e campos de altitude, possuindo diversos atrativos naturais, que são acessados por trilhas e travessias.

Atualmente, os atrativos abertos para visitação da Parte Alta, segundo o site do ICMBio, são:

• Pico das Agulhas Negras,

• Maciço das Prateleiras,

• Cachoeira Aiuruoca,

• Pedra do Altar,

• Abrigo Rebouças,

• Camping Rebouças,

• Morro do Couto,

• Asa de Hermes,

• Pedra da Maçã,

• Circuito 5 Lagos,

• Circuito Couto-Prateleiras,

• Morro da Antena,

• Pedra do Sino,

• Ovos de Galinha,

• Abrigo Massena,

• Pedra assentada e

• Pedra da Tartaruga/Maçã.

Destaca-se que para visitar a Parte Alta, o visitante deve preencher um Termo de Responsabilidade e entregá-lo no Posto Marcão, assim que acessa o parque. Nele o visitante deve indicar os atrativos que irá conhecer e por qual caminho percorrerá. Assim, a equipe do parque mantêm o controle do número de visitantes que entram e saem do parque.

Trilha entre Posto Marcão e Abrigo Rebouças

32


Fonte: Natureza Urbana Fonte: Natureza Urbana

Fonte: Natureza UrbanaPico das Agulhas Negras

O Pico das Agulhas Negras é quinto ponto mais alto do Brasil (2.791m) e principal elevação do Planalto de Itatiaia. Este planalto se tornou, ao lado da Serra dos Órgãos, também no Estado do RJ, o principal centro do montanhismo no Brasil, procurado por montanhistas e escaladores nacionais e internacionais.

A partir do maciço das Agulhas Negras se tem uma vista panorâmica, de onde é possível observar a Represa do Funil, Serra Fina, a região de Visconde de Mauá e o Vale do Paraíba. Seu acesso é feito a partir do Abrigo Rebouças por meio de trilha e vias de escaladas com diferentes graus de dificuldade. No local também são realizados treinamentos de grupos especiais e militares. Quando isto ocorre, o acesso ao Pico é limitado a esses grupos e divulgado na BR 485.

Maciço das Prateleiras

Este maciço possui uma conformação de grandes blocos de rocha com 2.548m de altitude no ponto mais alto. Seu acesso é feito através de trilha a partir do final da estrada da BR 485, onde se inicia a Travessia Ruy Braga (a trilha para as Prateleiras é um ramal desta travessia). É possível, como no Pico das Agulhas Negras, caminhar até a base do maciço e depois dar continuidade à subida através de vias de escalada de diferentes dificuldades. Ao redor das Prateleiras existem, ainda, outros atrativos, como a Pedra da Maçã, a Pedra das Tartaruga e a Pedra Assentada.

Abrigo Rebouças

Com capacidade para 20 pessoas, o Abrigo Rebouças foi construído durante a primeira metade dos anos 50 do século passado, é o abrigo público mais alto do Brasil, sendo um típico abrigo de montanha. Sua obra mais recente de recuperação foi em 2016, em que ocorreu a retirada do fogão a lenha e da chaminé.

Pedra do Altar

Possui 2.665m de altitude e pode ser acessada até o topo através de trilha ou usando vias de escalada. É uma caminhada simples com visual para as Agulhas Negras, Morro do Couto e Asa de Hermes.

Camping

Ao lado do Abrigo Rebouças há um espaço para camping com 20 vagas para barracas de até 3 pessoas que podem ser reservadas com antecedência no site do ICMBio.

Cachoeira Aiuruoca

Esta cachoeira de águas muito geladas está localizada no Vale do Aiuruoca, voltado para o estado de Minas Gerais, e pode ser visitada através de uma caminhada de dificuldade moderada, partindo do Abrigo Rebouças.

Fonte: https://visionbresil.files.wordpress.com/2016/09/agulhas-negras.jpg

Fonte: http://eliseufrechou.com.br/wp-content/uploads/2013/06/DSC_4663-890x395_c.jpg

Fonte: https://scontent.fcgh14-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/14212538_1045886732175616_310122208573212914_n.jpg?oh=16a8060e8a5d4c84979631013b49a2ac&oe=5B05E5F2

33


Segundo o Mapa de Uso Público do PNI, a Parte Alta possui diversos atrativos, como formações rochosas, trilhas e vias para escalada. Como já mencionado, diferente da Parte baixa, a maioria dos atrativos são atrativos naturais e trilhas com pouca ou nenhuma infraestrutura a sua volta, dessa forma é necessário levantamento detalhado sobre a situação destes atrativos para identificar a necessidade de instalação de elementos facilitadores e outras infraestruturas de apoio aos visitantes, além de manutenção constante destes locais.

As trilhas abertas para visitação são as seguintes, sendo que algumas estão identificadas no mapa ao lado

1.A - BR-485 - Parte Alta

2.A - Trilha do Couto

3.A - Trilha Couto-Prateleiras

4.A - Trilha Pedra da Maçã e Tartaruga

5.A - Trilha Pedra Assentada

6.A - Base Prateleiras

7.A - Trilha dos Cinco Lagos

8.A - Trilha das Agulhas Negras (Rebouças - Bifurcação Altar)

9.A - Trilha das Agulhas Negras (Bifurcação Altar - Base Agulhas)

10.A - Trilha para Asa de Hermes (Bifurcação Agulhas - Asa de Hermes)

11.A - Trilha Altar (Bifurcação Agulhas - Altar)

12.A - Travessia do Morro Cavado (Altar - Cach. do Aiuruoca)

13.A - Travessia do Morro Cavado (Cach. do Aiuruoca - Serra Negra)

14.A - Travessia do Morro Cavado (Serra Negra - Mauá)

15.A - Trilha do Rancho Caído (Rebouças)

Mapa da Parte Alta - trilhas

1.A

2.A

3.A

7.A

8.A 9.A10.A

11.A

12.A

13.A

14.A

15.A

4.A 5.A

6.A

34


0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 20170

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

100.472

93.319

64.42946.297

9.989

0 10000 20000 30000 40000


Pagantes (74)

Isentos (26%)

0 10000 20000 30000 40000


Pagantes (76)

Isentos (24%)

0 10000 20000 30000 40000


Pagantes (78)

Isentos (22%)



Guias Escoteiros



Guias Escoteiros< (12) + (60) Militares Pesq






Guias Escoteiros









Guias Escoteiros









Guias Escoteiros



Guias Escoteiros



Guias Escoteiros

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000


visitantes

Na Parte Alta do PNI há um número menor de visitantes quando comparado com a Parte Baixa. O local não tem um acesso tão fácil como o outro setor e faltam infraestruturas de permanência para os visitantes.

Nos últimos anos de 2015 e 2016, a visitação do setor representou cerca de 25% e 29% do total do parque. Em 2017, observou-se um grande crescimento em sua visitação, representando cerca de 33% do total do parque. Como pode ser observado no gráfico a seguir, a visitação da Parte Alta tem tido um crescimento constante nos últimos anos

O principal período de visitação do setor é no inverno, entre os meses de maio a julho, quando o tempo está seco. Os interessados em se hospedar no Abrigo Rebouças, que possui apenas 20 vagas, devem reservar com antecedência, já que a infraestrutura é bastante procurada.

A maioria dos visitantes da Parte Alta são de pagantes e dentre eles, destacam-se os brasileiros, que representam cerca de 84%. Observa-se que o parque atrai poucos turistas estrangeiros.

Dentre os visitantes que não pagantes, a maioria são de militares que utilizam o parque para treinamento. Há também um número expressivo também de crianças (<12 anos), idosos (>60 anos) e estudantes no local.

Dados dos últimos 10 anos de visitação da Parte Baixa Dados dos últimos 10 anos de visitação da Parte Alta

Relação de pagantes e isentos em 2015 Relação de não pagantes em 2015

Relação de pagantes e isentos em 2016 Relação de não pagantes em 2016

Relação de pagantes e isentos em 2017Relação de não pagantes em 2017

Visitação da Parte Alta ao longo de 2016

Fonte ICMBio

Fonte ICMBio Fonte ICMBio

11.717

1.380 1.396

41%

13%

14%

16%

12%

10%

9%

45%

46%

35


De modo geral, a Parte Alta apresenta um grande potencial de visitação. Sua atratividade tem despertado o interesse dos visitantes, tanto que a visitação tem aumentado nos últimos anos.

O setor pode ser melhorado, com a implantação de novas infraestruturas para os visitantes, além da implantação de novos atrativos. A itenção é diversificar as opções de atrativos, distribuindo o fluxo da visitação para diferentes locais do parque, além de atrair um perfil de público diferente.

conclusão

Vista da área de camping do Abrigo Rebouças


2015 2016 2017


13 17 28


3 7 11


0 1 1

O acesso de veículos no interior da Parte Alta é limitado e bastante controlado. O Abrigo Rebouças, de onde saem as principais trilhas para os atrativos do local, possui 20 vagas para carros e 6 vagas para moto. Quando o local está cheio, não podem entrar mais veículos na região e o visitante é obrigado a estacionar no Posto Marcão e fazer o percurso a pé, até o Abrigo Rebouças.

O estacionamento do Posto Marcão ainda não está organizado, mas estima-se que na região caibam aproximadamente 100 veículos.

O número de veículos no interior da Parte Alta tem aumentado, assim como a visitação. Em 2015, o local recebeu 7.319 veículos, em 2016 foram 8.247 veículos, já em 2017 foram 9.744 mil veículos. A maioria do acesso ao parque é feito através de carro e observa-se um número expressivo de pessoas que entram a pé.

Em 2017, foram 28 dias com mais de 100 veículos no interior da Parte Alta, 11 dias com mais de 150 veículos e apenas 1 dia com mais de 200 veículos. Estes dias são principalmente de alta visitação, que ocorre no período de inverno. O aumento de veículos no setor tem crescido consideravelmente e não há estacionamento ordenado, o que pode impactar a visitação no futuro.

transporte e estacionamento

Quantidade de dias com mais veículos na Parte Alta

Fonte ICMBio

Evolução do número de veículos na Parte Alta

Carro Van Ônibus







Carro Van Ônibus







Carro Van Ônibus





0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

2015 2016 2017

8.2477.319

Carro Van Ônibus



89,1%

90,0%

14,3%

21,2%

Acredita-se que quando a visitação é ordenada e diversificada, não há impactos negativos ao meio ambiente.

36


2.1.3.3 visconde de mauá

O Setor Visconde de Mauá do PNI está inserido próximo ao polo turístico de Visconde de Mauá, tanto que alguns atrativos da região são do parque.

O setor ainda não está consolidado em termos de visitação, não possuindo infraestrutura de apoio ou serviços aos turistas. Neste sentido, como a região é bem desenvolvida em termos de turismo, a iniciativa privada oferece os serviços e atividades no entorno do parque.

O Projeto prevê a estruturação da visitação nesta região do parque, que apresenta grande potencial. Para tal o parque já adquiriu uma importante propriedade que é o Sítio do Escorrega 2 localizado em frente à Cachoeira do Escorrega, um dos pontos mais turísticos do local. No local, será construído, no futuro, um Centro de Visitantes com bilheteria, controle de acesso ao parque, espaços que alimentação, feira de artesanato com praça contemplativa 1, que proporcionarão aos turistas um ambiente mais organizado e estruturado de forma adequada à sua demanda.

Destaca-se que o ICMBio também possui uma base de apoio na Vila Visconde de Mauá, que pode ser utilizada como Receptivo e Posto de Informações sobre o parque também.

Por não haver controle de visitantes, não há dados oficiais sobre a visitação do setor, como apresentados nas Partes Baixa e Alta.

1

2

Vila Maromba

RJ-163

RJ-163

RJ-151

RJ-151Vila Maringá

Vila Visconde de Mauá

Cachoeira do escorrega

Mapa da Visconde de Mauá - atrativos

37


acesso

A principal via de acesso à Visconde de Mauá é a BR-116 (Rodovia Presidente Dutra) em direção ao Rio de Janeiro, após a cidade de Itatiaia há uma saída para Visconde Mauá e Penedo (saída 311). A estrada bifurca em Penedo e após a bifurcação a rodovia RJ-163 dá acesso à Visconde de Mauá.

O acesso para os atrativos naturais é bem sinalizado, porém a estrada é muito ruim, necessitando de melhorias para facilitar a chegada ao parque. Aos finais de semana e feriados, quando há muitos turistas na região, a estrada apresenta um fluxo de veículos muito superior ao que suporta, ocorrendo congestionamento.

Atualmente a entrada de veículos até a praça do escorrega é limitado. Existe um pequeno estacionamento próximo, que por vezes não suporta a demanda. Seria interessante fazer parceria com a prefeitura com o intuito de criar um transporte circular entre as vilas, para diminuir o fluxo de veículos na estrada e melhorar o acesso até a cachoeira do escorrega e futura entrada do parque.

As fotos abaixo destacam a qualidade da estrada de acesso aos atrativos naturais da região de Visconde de Mauá.

O mapa temático da região de Visconde de Mauá mostra os principais atrativos naturais da região, porém não mostra que muitos dos atrativos estão dentro do parque.

A praça da cachoeira do escorrega precisa de melhorias e infraestrutura mínima para melhorar a visitação. Como este setor não está estruturado, a iniciativa privada fornece os serviços para os visitantes do local, interferindo bastante na praça.

Acesso precário e estreito para chegar na cachoeira do escorrega. Atualmente a entrada de veículos é limitada.

Os atrativos que estão localizados dentro do parque estão sinalizados conforme às demais partes do parque.







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Cachoeira dos Macacos Cachoeira Santa Clara

Localizada a 6 km da Vila da Maromba, bem próxima à cachoeira do Escorrega encontra-se a cachoeira dos Macacos. Ela é acessada por meio de uma pequena trilha envolvida por uma vegetação densa.

É uma cachoeira pequena, mas pela proximidade com a cachoeira do escorrega possui grande potencial para implantação de um atrativo que conecte as duas por meio de passarelas elevadas.

A cachoeira Santa Clara é uma das mais conhecidas da região de Visconde de Mauá. Após a queda d´água tem uma piscina natural e uma prainha, muito boa para banho.

A cachoeira é utilizada para prática de rapel .

visitação, principais atrativos e imóveis disponíveis para parceria

Esse setor do parque não possui nenhum controle de acesso à visitação. De modo geral, os atrativos que fazem parte do parque são identificados como tal, mas são de difícil acesso devido ao desenvolvimento urbano desordenado das vilas da região.

Os principais atrativos abertos à visitação atualmente neste setor do parque são:

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Fonte: Natureza Urbana Fonte: Natureza Urbana

Cachoeira do Escorrega

A cachoeira do Escorrega é o cartão postal de Visconde de Mauá e apresenta-se como um tobogã natural, que foi esculpido pela natureza após uma forte tempestade em 1966. Permite um deslizamento perfeito que desemboca numa piscina natural profunda.

De frente à cachoeira existe uma praça, que ainda não possui infraestrutura organizada de visitação, onde acontece uma feirinha de artesanato e alguns imóveis particulares que prestam serviços aos visitantes do local.

O local já possui uma visitação consolidada, recebendo um fluxo intenso de visitação que ainda não é organizado e nem controlado. A propriedade do ICMBio, denominada Sítio do Escorrega, engloba a praça de acesso à cachoeira e há de se construir estratégias de como organizar a visitação do espaço, limitando ou não o uso da cachoeira e das demais infraestruturas que o local demanda, tais como sanitários, quiosque de alimentação, entre outros.

Além das melhorias necessárias na praça, o local tem grande potencial para implantação de novas atividades de aventura e ecoturismo.


Local disponível para construção de Centro de Visitantes de Visconde de Mauá, no interior do Sítio do Escorrega.

Este local também é conhecido por ser a saída da Travessia Rebouças - Rancho Caído.

O imóvel construído disponível para parceria no setor é este chalé, que encontra-se em mau estado de conservação. Ele está localizado no alto de uma colina que possui vista panorâmica da região, possuindo grande potencial para ser um lugar contemplativo.

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Rancho Caído

Maromba

Abrigo Rebouças

Abrigo Rebouças


Cachoeira Santa Clara

2.1.3.4 travessias

No PNI existem três travessias com distancias e percursos variados que podem ser realizadas em um ou dois dias dependendo do ritmo da caminhada e paradas.

A Travessia Ruy Braga é a mais antiga e a que possui mais infraestrutura em seu trajeto, com 5 abrigos presentes em seu percurso. Era o único acesso à Parte Alta até a construção da BR-45, com aproximadamente 21 km de extensão saindo da Parte Alta em direção a Parte Baixa do parque, a travessia foi reaberta em 2007 depois de 17 anos fechada.

As Travessias da Serra Negra e Rancho Caído conectam a Parta Alta à Vila da Maromba. A Travessia da Serra Negra é a maior em extensão do PNI, com 33 km. Seu percurso inicia-se no Posto 3 na Parte Alta passando pelo Vale Aiuruoca até chegar à cachoeira Santa Clara. O único local permitido para pernoite é na área particular conhecida como Matão.

Por último, a Travessia Rancho Caído, com chegada ao Vale das Cruzes, é uma rota alternativa de alcance mais direto à Vila da Maromba, com aproximadamente 24 km. Ao longo da travessia, o único lugar permitido para pernoite é no Rancho Caído.

Mapa das Travessias

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Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=n-ovDj7leaw

Fonte: J. Augusto

Travessia da Serra Negra Travessia Ruy Braga Travessia do Rancho Caído

O itinerário se inicia no Posto do Marcão, passa pelo Rebouças e segue o caminho que leva à cachoeira do Aiuruoca, onde inflete na direção geral da calha do rio Aiuruoca encontrando duas construções de madeira conhecidas como Cabanas do Aiuruoca. Sua capacidade máxima é de 40 pessoas por dia e o único local permitido para pernoite é na área particular conhecida como Matão.

A Travessia Ruy Braga é a mais famosa do PNI e conecta a Parte Alta com a Parte Baixa, passando pelas principais formações rochosas do parque. O percurso possui também uma bela paisagem, com vistas panorâmicas da região.

A capacidade máxima da travessia é de 26 pessoas por dia. A atividade deve ser reservada com antecedência junto ao ICMBio.

O local possui 4 imóveis disponíveis para parcerias, os Abrigos Massena, Macieira, Lamego e Água Branca. Atualmente o pernoite é permitido apenas na área do abrigo Massena e no abrigo Água Branca, com taxa de hospedagem de 30 reais por noite. Destes, o que possui melhor infraestrutura é o Água Branca. O Massena, embora esteja com estado de conservação ruim, é o mais utilizado pelos visitantes para passar a noite.

O itinerário se inicia no Posto do Marcão, passa pelo Rebouças e segue o caminho que leva à cachoeira do Aiuruoca, onde segue na direção aos Ovos da Galinha, prosseguindo em direção ao Vale dos Dinossauros seguindo para o Rancho Caído. A capacidade máxima permitida é de 26 pessoas por dia.

Núcleo Imóvel

Travessia Ruy Braga

Abrigo Massena - Casa 29

Abrigo Macieira - Casa 28

Abrigo Lamego - Casa 27

Abrigo Água Branca - Casa 66

Imóveis disponíveis para parcerias na Parte Baixa

De modo geral, os abrigos da travessias precisam de melhorias, que serão detalhadas no capítulo 3 do relatório.

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Apesar de figurar-se entre as 10 unidades de conservação com maior visitação em 2017 e situar-se entre as duas maiores cidades do Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), o Parque Nacional de Itatiaia (PNI) apresenta um conjunto de desafios que necessitam ser superados para o cumprimento pleno de seus objetivos sociais, ambientais e econômicos. Os principais problemas são:

• Entraves jurídicos para otimização da gestão das áreas de uso público. O gerenciamento atual, suportado integralmente pela o regramento do Direito Administrativo convencional, não se demonstra eficiente para utilização plena das áreas comuns de uso público do parque.

• Potencial turístico não atendido - inexistência de incentivos econômicos e segurança jurídica para desenvolvimento de novas atividades turísticas para a experiência dos visitantes, repelindo as iniciativas que exigem volumes de recursos relevantes em investimentos para infraestrutura e custeio da operação.

desafios / barreiras

• Custeio e depreciação da infraestrutura - parte significativa dos imóveis comprados pelo governo, e subsequentemente integralizados às áreas do parque, não tem qualquer finalidade de uso. Isso proporciona passivos recorrentes (e potenciais) à administração pública em função de manutenção e obsolescência destes ativos.

• Não aproveitamento do potencial econômico de novas receitas – existência de conjunto de outras fontes de receitas que não são assimiladas pelo parque. São receitas com potencial para realização no curto, médio e longo prazo, a depender de suas característica.

• Sazonalidade acentuada ao longo do ano, ocasionando épocas com capacidade ociosa significativa da infraestrutura disponível e épocas com sobrecarga de alguns atrativos.

• Legislação (bilheteira/gratuidade): limitações legais para elaboração da política de preços para entrada no parque.

• Sazonalidade: oscilações relevantes na demanda

1.1.4 conclusões - potencialidades e desafios

O PNI apresenta diversas vantagens competitivas para execução de projetos turísticos e correlatos.

• Localização: posicionamento estratégico próximo ao principal corredor logístico do Brasil com grande adensamento populacional, entre Rio de Janeiro e São Paulo, cercado por núcleos com infraestrutura e operação turística (Penedo e Visconde de Mauá).

• Histórico turístico: mercado turístico consolidado, demanda crescente e ativos intangíveis relacionados à imagem (p.e. 1º parque nacional do Brasil).

• Equipamentos públicos e insumos: disponibilidade a equipamentos e serviços públicos próximos (hospitais, corpo de bombeiros, delegacias/batalhões, etc.), mão de obra e outros insumos para operacionalização do negócio.

• Acessibilidade: proximidade relativa a aeroportos, rodovias de acesso em bom estado e existência de vias dentro do parque.

• Diversidade de atrativos: diferentes opções de vivência turística para operação com cobertura (hedge) para diversificação do risco da sazonalidade e aumento da captura de valor por visitante.

• Investimentos a fundo perdido: investimentos realizados pelo poder público destinados à aquisição de imóveis, disponibilização de serviços de energia, manutenção de vias, entre outros que incentivam o desenvolvimento de projetos no local.

• Apoio institucional: aval e demonstração de interesse pela Administração Pública na elaboração de parcerias com parceiros privados, através do lançamento dos programas de Parcerias Ambientais Público-Privadas (PAPPs).

• Escalabilidade: replicação no desenvolvimento dos Centros de Investimentos (CI) dentro do parque, proporcionando economia de escala e escopo.

• Relevo: proteção natural ao acesso aos pontos estratégicos do parque, sendo possíveis tão somente passando pelos pontos de controle.

vantagens competitivas

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3. visão de futuro para o pni

O Parque Nacional do Itatiaia apresenta um grande potencial para atividades de uso público, situação que é confirmada pela sua posição entre os parques nacionais mais visitados do Brasil. Como apresentado no Produto 2, que analisou o parque de maneira multiescalar e multidisciplinarmente, existem diversos pontos que podem ser melhorados, potencializados e até mesmo implementados que visam construir uma visitação diversificada de maior qualidade, sem perder os aspectos positivos

O PNI está localizado em uma região privilegiada, estando próximo das principais capitais do país – São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de estar envolto de diversos polos turísticos que atraem um número grande de visitantes.

É interessante construir estratégias para aumentar a visibilidade do parque em seu entorno e no Brasil, atraindo novos visitantes e parceiros.

O PNI possui cerca de 28.000 hectares e tem seu território dividido em três setores, com características, acessos, atrativos e perfil de público bem distintas entre si. Pode-se dizer que existem três parques em um.

Recomenda-se que se faça esforços para conectar os três setores do parque, tanto em termos físicos por meio de travessias e transporte que leve o visitante de um lugar para outro; como em termos qualitativos, de modo que todos os setores possuam boa infraestrutura de uso público, sem perder suas características e funções próprias.

Cada setor do parque possui sua característica particular em termos de atividades e perfil de público e Visconde de Mauá ainda não possui atividades implantadas.

Sugere-se que se faça esforços para potencializar as características marcantes de cada setor, ao mesmo tempo em que diversifique as atividades disponíveis de modo que o visitante interessado no montanhismo da parte alta também seja atraído à parte baixa, por exemplo, potencializando o parque como um todo.

O PNI possui grande relevância ambiental e histórica, sendo o primeiro parque nacional implantado no Brasil. Sua visitação atualmente visa envolver o visitante na natureza, com infraestruturas que precisam ser melhoradas.

É interessante potencializar o parque e melhorar sua infraestrutura de visitação, tendo como base intervenções bem inseridas na natureza e sustentáveis. Além disso, deve-se fomentar a educação ambiental em todas as atividades de uso público, de modo a melhor sensibilizar o visitante sobre a importância da conservação do meio ambiente e do próprio parque.

de contato com a natureza que o PNI atualmente proporciona. Sendo assim, a partir do diagnóstico foram elaboradas 4 diretrizes gerais que se deseja fomentar no parque, tendo como intenção seu desenvolvimento como um todo. São elas:

3. diversificar atividades nos setores2. permeabilidade entre os setores 4. potencializar a educação ambiental e o contato com a natureza

1. aumentar visibilidade do parque

AtualAtual AtualIntençãoIntenção Intenção

3.1 diretrizes gerais

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parceriasnovas

atividades

ambiental econômico jurídicouso público arquitetura

Fortalecimento do turismo do parque e melhor divulgação do mesmo como

destino de ecoturismo único por ser em área

protegida

Aumento do tempo de permanência do

visitante no parque por meio da diversificação

das atividades e desenvolvimento da atratividade de todos

os setores

Diversificação do perfil do visitante em todas os setores do parque (Parte Alta, Baixa e Visconde de

Mauá)

PNI como uma referência de

uso público e de modelos de Parcerias Ambientais Público-

Privadas

Desenvolvimento de benefícios sociais,

econômicos e ambientais

Desenvolvimento de atividades educacionais

que sensibilizem os visitantes sobre a

preservação do meio ambiente e áreas

protegidas

Aumentar o número de visitantes no

parque, prevendo um melhor ordenamento

da visitação e uma estrutura compatível

e diversificada

Fomentar a conexão entre os setores do

parque, fazendo com que o visitante percorra

e conheça diferentes áreas das mais diversas

formas possíveis

Modernizar e reorganizar a estrutura

de visitação tendo como base a qualidade e sustentabilidade dos serviços, sem impactar

a preservação do parque.

Tendo como base as diretrizes acima expostas, esta proposta acredita que o parque apresenta grande potencial de crescimento e de desenvolvimento, tanto à (i) nível de atrações destinadas ao uso público; (ii) quanto na melhora de infraestruturas voltadas para suprir necessidades essenciais e para atender as demandas da visitação futura com qualidade; como no (iii) número de visitantes, atraídos pela oportunidade de estar mais próximos da natureza com uma gama de serviços atrativos e de qualidade. Este crescimento pode ser respaldado por meio de parcerias destinadas à implementação de atividades de uso público, que repercutirá no desenvolvimento do parque como um todo.

Para a construção de modelos de parcerias atrativos e sustentáveis é necessária uma visão que engloba aspectos de Uso Público, de Arquitetura, Ambientais, Econômicos e Jurídicos, que são constantemente cruzados e discutivos entre si. Estes modelos são destinados a implantação de atividades específicas voltadas aos visitantes, que foram identificadas ao longo da fase de diagnóstico.

Através destas parcerias espera-se a geração de resultados positivos ao parque, tais como os apresentados ao lado.

aspectos analisados

para construção de

com intenção de gerar

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Hospedagem

Ativ

idades de Aventura

Ed. A

mbiental & Recreação

Alimentação

Tran

sporte & Estacionam

ento

Bilheteria

Comércio

parcerias

3.2 atividades potenciais

Neste item serão apresentadas as atividades propostas para o melhor desenvolvimento do uso público do Parque Nacional do Itatiaia, tendo em vista a aplicação de parcerias ambientais público-privadas de diferentes modelos.

Há de se destacar que estas atividades se complementam entre si e visam proporcionar uma visitação de qualidade, de modo a melhor ordenar a visitação do parque e transformá-lo em um destino turístico atrativo de ecoturismo.

3.2.1 atividadesAo longo da fase de diagnóstico do estudo foram identificadas diversas atividades em potencial para o PNI, tendo como base:

• Solicitações previstas no TDR;

• As atividades previstas e permitidas no Plano de Manejo;

• As visitas de campo, reuniões com a equipe do ICMBio e com atores locais;

• As peculiaridades de cada setor do parque, representadas pelos seus atrativos naturais, características físicas e ambientais e pelas atividades que já são realizadas;

• Benchmarking de atrativos de ecoturismo; e

• Viabilidade econômica e jurídica.

De modo geral, o parque apresenta potencial para realização de diversos tipos de atividades voltadas ao uso público, envolvendo tanto usos voltados ao ecoturismo e aventura, quanto recepção e educação dos visitantes. A exploração de usos diversificados e que levem o visitante a interagir com a natureza de formas diferentes e criativas é entendida como positiva e neste sentido, o ICMBio pode contar com a experiência de parceiros privados para implantação e operação de novas atividades enquanto assume o papel de fiscalizar o que está sendo realizado e entregue aos usuários, de modo que tanto a preservação da área protegida quanto a qualidade dos serviços sejam asseguradas.

A princípio, as atividades propostas para o PNI foram organizadas em 7 diferentes categorias: Bilheteria, Transporte & Estacionamento, Alimentação, Comércio, Hospedagem, Atividades de Aventura e Educação Ambiental. Estas possuem funções e características distintas entre si e envolvem um pacote de serviços, voltados ao público, e de infraestruturas, a serem implantadas e/ou melhoradas para realização destes serviços com qualidade, além de apoiar a visitação do parque.

Acredita-se que a construção de parcerias no parque pode ser iniciada envolvendo estas atividades e no futuro poderão surgir outras oportunidades, utilizando como exemplo os modelos propostos neste estudo.

Vale observar que cada setor do PNI possui características e necessidades distintas entre si que estão sendo consideradas na construção das atividades e, como consequência, das parcerias.

A seguir as atividades e seus objetivos serão apresentados de maneira geral, sem entrar nos pormenores da proposta, que é detalhada nos próximos capítulos do relatório.

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Bilheteria

O Parque Nacional do Itatiaia possui a venda de ingresso regulamentada pela Portaria ICMBio nº 26/09/2017. Atualmente só não há controle de acesso em Visconde de Mauá, estrutura que deverá ser implementada. Nos demais setores, Parte Alta e Parte Baixa há cobrança de ingresso, sendo necessário modernização do sistema atual.

Dessa maneira, é proposto que a atividade que envolve a Bilheteria do PNI seja modernizada, visando a a implantação de um sistema eficiente e controlado, que terá como objetivo:

• Vender ingressos do parque, quer seja por meio físico na entrada de cada setor ou eletrônico em um site do parque;

• Controlar de forma efetiva e eficiente a visitação dos diferentes Setores do parque;

• Recepcionar, informar e orientar os visitantes a respeito da visitação na UC, com pequena exposição interpretativa, de forma a sensibilizar o turista de que está em uma área protegida, que deve ser preservada e cuidada;

• Vender as outras opções de passeios de dentro do parque, como por exemplo, a tirolesa, a passarela elevada e transfer para outro setor do parque;

Valores dos Ingressos do PNI

Tipo de ingresso Valor (R$)

Público Geral 33,00

Desconto Brasil (50%) 17,00

Desconto Entorno (90%) 3,00

Desconto Mercosul (25%) 25,00Fonte: http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/guia-do-visitante.html

• Monitorar o número de visitantes, bem como seu perfil por meio do sistema de ingresso;

• Explorar a venda de produtos da UC, de artesanato local e serviços de alimentação.

Sendo assim, entende-se que devam ser instaladas infraestruturas coerentes com tais objetivos, de modo que a atividade seja sustentável e eficiente, prevendo inclusive a instalação, atualização e licença de “softwares” para operação da cobrança de ingressos durante o prazo do contrato.

Além disso, deve-se prever a instalação de sistemas para cobrança e monitoramento da atividade pelo ICMBio.

Um dos objetivos de criação dos parques nacionais envolve o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, além da recreação em contato com a natureza, atividades que são bastante incentivadas no PNI. Observa-se que a equipe do ICMBio e seus voluntários são ativos em promover ações que envolvem tais atividades com a finalidade de envolver os visitantes com a natureza e com questões relevantes do parque.

Além das atividades já apresentadas anteriormente, que visam a implantação de novos serviços para o incremento da visitação, acredita-se que podem ser construídas parcerias para o desenvolvimento e promoção de ações de educação ambiental e de recreação junto à Entidades de Terceiro Setor, Clubes de Montanhismo ou Associações locais. Estas podem usar as trilhas, as travessias, o Centro de Visitantes, os atrativos naturais do parque e até mesmo alguns imóveis como base às atividades, tendo como objetivo:

• Estimular o visitante, através de propostas que estejam alinhadas aos objetivos de criação do PNI;

• Desenvolver um pensamento crítico sobre as problemáticas ambientais, e estabelecer ligações afetivas com o ambiente e seus elementos, gerando o interesse, a compreensão da importância dos mesmos, o respeito e a valorização, buscando uma conduta harmônica e responsável do visitante com o meio durante sua estadia no local e que possivelmente essa sensibilização possa transcender sua visita ao parque e ser incorporada à sua forma de conduta pessoal;

Educação Ambiental e Recreação

• Disponibilizar conteúdos informativos para o visitante através de uma abordagem expositiva e/ou interativa sobre a fauna, flora, paisagem história e curiosidades do parque;

• Intensificar as oportunidades de contato com a natureza, oferecendo ações e atividades que proporcionem diferentes vivências e experiências sensoriais, lúdicas e interpretativas aos visitantes.

Existem diversas temáticas e meios de interação que podem ser exploradas nas atividades e algumas serão sugeridas ao longo da proposta. São detalhadas, a título de exemplo, algumas atividades sugeridas a seguir:

• Implantação de trilhas interpretativas e guiadas: o PNI possui diversas espécies de fauna e flora nativas e endêmicas cuja imagem pode ser explorada nas trilhas, com implantação de informações sobre os animais mais comumente visualizados e ameaçados pela trilha; demarcação de árvores para atividades interpretativas, lúdicas e sensoriais; valorização das formações rochosas e do relevo; entre outras. É importante também prover as trilhas com equipamentos facilitadores seguros e atrativos, tais como mirantes, sinalização, passarelas elevadas, escadas e outros.

• Observação de pássaros / fauna: atividade incentivada nos Parques Nacionais e que vem crescendo nos últimos anos. O PNI é um dos principais destinos de pesquisadores de aves do país e conta com 363 espécies, sendo algumas endêmicas. Podem ser implantadas bases de apoio ao longo das trilhas para promover a atividade.

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Transporte & Estacionamento

Estacionamento

Tanto a Parte Baixa como a Parte Alta do PNI apresentam grande demanda para ordenamento de veículos no interior do parque. O intenso fluxo pode gerar impactos negativos ao meio natural, além de dificultar a visitação dos atrativos dos setores, já que atualmente não há áreas específicas e estruturadas para o estacionamento dos veículos.

Sendo assim, acredita-se ser necessária a implantação de áreas ordenadas de estacionamento no interior do parque, serviço que poderá ser implantado e explorado por meio de parcerias. Tal atividade tem como objetivo:

• Controlar o fluxo de veículos no interior, criando áreas específicas para estacionamento, desassociadas dos atrativos;

• Controlar a entrada de veículos no parque, assegurando que não entrará um número superior ao permitido.

• Melhorar o acesso aos atrativos do parque, que não serão mais impactados pelos veículos;

• Estruturar a área de estacionamento, com a demarcação de vagas para diferentes tipos de veículos, tais como automóveis, vans, ônibus e motos; além de sinalização e iluminação adequadas;

• Guardar os veículos dos visitantes com segurança e comodidade.

Destaca-se que é interessante buscar alternativas de implantação que visem o mínimo impacto ao meio ambiente e à paisagem, utilizando materiais sustentáveis e que permitam a permeabilidade do solo, além de árvores para sombreamento dos veículos. Neste sentido, é importante preservar ao máximo a vegetação existente nos locais previstos para estacionamento.

Transporte

Como complemento à ordenação do fluxo de veículos propõe-se a implantação de um sistema de transporte único no na Parte Baixa, de modo a estruturar uma rede de apoio à visitação do PNI. Além dos objetivos citados no Estacionamento, o serviço visa transportar o visitante, sendo uma alternativa de acesso aos principais atrativos do setor.

Poderá ainda existir, como serviço opcional para o concessionário, um serviço de Transfer, que leve o visitante de um setor ao outro do parque. Este é interessante pois convida a visitação aos outros setores do parque, além de ser uma alternativa sustentável e fortalece o circuito entre todas as regiões do parque.

Há ainda o potencial para a implantação de aluguel de bicicletas, que pode complementar a visitação, proporcionando uma diferente maneira do visitante conhecer o parque e incentivar uma atividade que atrairá novos turistas. É interessante que além do aluguel de bicicleta sejam implementadas trilhas com diferentes circuitos, tanto para iniciantes como para maiores velocidades.

Faz parte da infraestrutura do transporte interno a implantação de sinalização adequada, com totens, painéis e placas, informando as distâncias e direções, módulos de ponto de parada, veículos, entre outros.

Veículo elétrico para visitantes (Parque Nacional do Iguaçu).Fonte: http://www.ecoadventures.com.br/upload/atrativos/ecoadventures-atrativo-86-DSC_0906_GD-.JPG

Módulo de infraestrutura de banheiro/parada de transporteFonte: Franck Fleury

Eco ShuttlesFonte: http://www.specialtyvehicles.com/electric-vehicles/

Estacionamento verdeFonte: http://buildabetterburb.org/

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Alimentação

Observou-se que o PNI não oferece serviços de alimentação aos visitantes, que precisam levar seu próprio alimento durante a visitação. Entende-se que tal serviço é essencial para o melhoramento da visitação e pode, inclusive, contribuir para atração de turistas à UC, desde que implementados com qualidade. Além disso, é uma importante fonte de receita ao parceiro privado.

Para o PNI, a atividade de alimentação remonta a três tipos de ações: (1) serviços para comercialização de refeições, alimentos e bebidas que necessitam de preparação, com a implantação de estruturas tais como restaurante, lanchonete ou café; (2) espaços para comercialização de alimentos prontos ou semi-prontos de fácil preparação e montagem, como quiosques e lojas de conveniência; e (3) espaços de apoio à visitação com infraestrutura para piquenique. Cada um atrai um público diferente, alcançando tanto um visitante que busca a comodidade e a qualidade para se alimentar em um local bem estruturado e diferenciado dentro do parque, como um usuário que visa utilizar as áreas de apoio do parque e que quer economizar.

Deseja-se que as áreas de alimentação estejam localizadas, sempre que possível, em locais com vistas privilegiadas para a natureza, para que o visitante desfrute da paisagem durante a refeição.

O PNI também não possui pontos de comércio, infraestruturas para venda e exposição de artesanato local, souvenires, produtos de primeira necessidade e produtos destinados ao conforto e satisfação do visitante, tais como: protetores solares, repelentes, pilhas, capas de chuva, bonés, camisetas, mochilas, botas, chapéus, canecas, bichos de pelúcia e outros.

Tal atividade poderá contribuir como fonte de receita ao parceiro privado, além da oportunidade de desenvolver material para divulgação da imagem do parque.

Neste sentido é importante destacar a necessidade da criação de um conceito de identidade visual para o PNI, abordando seus aspectos de paisagem, flora, fauna e atividades recorrentes, como o montanhismo. Assim, o parceiro poderá explorar a marca da unidade para fabricação e venda de produtos exclusivos do PNI, sendo elaborados e selecionados levando em consideração o perfil dos visitantes, padrão de qualidade, e valores de comercialização.

É interessante também que seja explorada a venda de artesanato, de modo a fomentar a produção local por meio de programas socioambientais.

Comércio

Quiosque com produtos naturaisFonte: https://i.pinimg.com/736x/c1/5b/7c/c15b7c45937506c20804f1b582d4f7ca.jpg

Loja de apoio na Torre Central y Camping, Chile Fonte: https://torresdelpaine.com/

Deck de madeira com vista previlegiada - Satara Restcamp RestFonte: acervo Natureza Urbana

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De modo geral, o PNI apresenta grande potencial para realização de atividades de aventura, envolvendo aqui tanto as atividades terrestres quanto as aquáticas e as de montanhismo.

O objetivo das atividades de aventura é proporcionar aos visitantes momentos únicos de lazer e aventura, por meio de passeios opcionais tais como tirolesa e arvorismo. Para tanto, é preciso implantar infraestruturas adequadas, seguras e que gerem o mínimo de impacto ao meio ambiente, ao mesmo tempo que sejam integradas à natureza e à paisagem do parque.

Há de se destacar que a Parte Alta é bastante procurada para atividades de montanhismo e para realização de trekking e travessias de longo percurso. De modo a complementar e diversificar a visitação em todo o PNI, propõe-se o incentivo e a estruturação desse tipo de atividades nos demais setores do PNI, principalmente na Parte Baixa. Estas atividades também podem ser melhor ordenadas, visando a segurança dos visitantes.

Todas estas atividades devem estar sempre em perfeito estado de conservação para manter segurança dos visitantes.

Atividades de Aventura

Pasarela elevada - Parque Nacional dos Lagos de PlitviceFonte: https://keytothewest.com/2017/09/25/plitvice-lakes-national-park-croatia/

Observação de aves: abrigoFonte: https://www.flickr.com/photos/catimages/6774492404/in/set-72157627376032379

Kirstenbosch National Botanical Garden, África do SulFonte: https://www.boredpanda.com/tree-canopy-walkway-path-kirstenbosch-national-botanical-garden/

Aluguel/Trilha de bicicleta.Fonte: https://www.wethepeoplewiki.com/wellington-bicycle-routes/

Jungle Surf - tirolesa estilo Austrália na florestaFonte: https://www.alquemie.com.au/pt/zipline-australia-jungle-surfing/

National Tourist Route Trollstigen / Reiulf Ramstad Arkitekter + Oslo NorwayFonte: Jiri Havran / Statens vegvesen

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Hospedagem

Esta categoria de atividade visa a implantação de serviços de hospedagem aos visitantes, oferecendo a opção de passar a noite dentro da UC, em uma estrutura exclusiva. O PNI possui diversos imóveis com potencial para receber tal atividade, além de áreas que estão sem uso que podem incrementar a visitação e a interação que os visitantes terão com o parque. Observou-se a possibilidade de alguns tipos de hospedagem no PNI:

Camping:

Com uma infraestrutura básica para os hospedes, os campings são amplamente utilizados em áreas naturais e nas atividades de montanha. A atividade envolve a demarcação de espaços para montagem de barracas e área de apoio com vestiários e pequena cozinha.

Sua área deve ser definida estrategicamente em relação às infraestruturas do parque, além de garantir o mínimo de impacto possível ao ambiente natural.

Glamping / Pousada

É uma nova tendência de hospedagem para os viajantes. Trata-se de um acampamento de luxo, com maior conforto e segurança contra intempéries quando comparado a um acampamento convencional.

Com toda a infraestrutura necessária para uma ótima estadia semelhante às pousadas e chalés tradicionais, os glampings diferenciam-se pelas construções de baixo impacto na paisagem e da possibilidade de serem desmontadas, se necessário.

As atividades dos glampings estão intimamente ligadas ao meio ambiente e a proximidade com a natureza é o principal objetivo dos visitantes. Neste contexto, este modelo de hospedagem deverá

buscar identificar e dimensionar adequadamente a infraestrutura necessária para seu funcionamento ideal, visando o mínimo impacto ao meio ambiente e o maior contato com a natureza. Serão construções inseridas na paisagem local, utilizarão materiais ecológicos, seguindo princípios de sustentabilidade e ao mesmo tempo confortáveis e seguras para seus hóspedes.

Aluguel de temporada

O PNI possui diversos imóveis sem uso que estão disponíveis para parcerias. Alguns deles apresentam características arquitetônicas e históricas diferenciadas, com grande potencial para receberem atividades de hospedagem do tipo aluguel de temporada para famílias, casais ou grupos.

Sendo assim, esses imóveis precisam ser reformados e estruturados com mobiliário e equipamentos para serem alugados por um período de tempo aos visitantes interessados.

Abrigo

Por conta das travessias de longo percurso é importante prever locais adequados, seguros e com o mínimo de infraestrutura necessária para o atendimento dos visitantes, principalmente no que diz respeito à sanitários.

O PNI possui abrigos construídos na Travessia Ruy Braga, sendo que alguns estão desativados. Nas demais travessias não há nenhum e acredita-se ser interessante prover o mínimo de infraestrutura aos usuários, de modo a melhor ordenar a visitação e o espaço de pernoite.

Refugio y Camping Paine Grande, Patagonia - Chile.Fonte: https://torresdelpaine.com/alojamiento/refugio-y-camping-paine-grande/

Galería de Micro Cabinas Colorado Outward Bound / University of Colorado DenverFonte: https://www.archdaily.mx/mx/786398/micro-cabinas-colorado-outward-bound-university-of-colorado-denver

Casa en ExtremaduraFonte: http://sole-studio.blogspot.com.br/2014/05/casa-en-extremadura-de-establo-vivienda.html?m=1

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Hospedagem

Ativ

idades de aventura

Ed. A

m

biental & Recreação

Alimentação

Tran

sp

orte & Estacionamento

Bilheteria Comércio

atividades potenciais e seus respectivos modelos de parcerias

agrupamentos e lotes dos modelos de parceria propostos

3.2.2 agrupamentos

As atividades propostas e apresentadas anteriormente foram organizadas em diferentes agrupamentos, de acordo com as características dos serviços e infraestruturas a elas associadas. A identificação destes agrupamentos auxiliará na construção e formalização dos futuros modelos de parceria, já que predetermina o perfil de um possível parceiro.

Cada grupo, portanto, será responsável pela implantação e operação de uma série de infraestruturas e de serviços, que envolvem a implementação das atividades potenciais sugeridas ao uso público do parque.

Há de se destacar, no entanto, que as atividades principais de cada grupo não são limitantes e nem exclusivas, sendo possível um grupo explorar outros serviços, desde que preestabelecidos em contrato. É o caso, por exemplo, do Grupo 1 (Bilheteria, Transporte e Estacionamento), Grupo 3 (Hospedagem) ou Grupo 4 (Atividades de Aventura), que também poderão disponibilizar aos visitantes serviços de alimentação e de comércio, caso seja de interesse e desde de que realizadas com qualidade.

Nos estudo econômicos desse relatório foram propostos conjuntos desses agrupamentos, visando a viabilidade econômica do projeto.

As atividades, os agrupamentos e os conjuntos estão representados ao lado:

atividades propostas

Hos

p. Parte Alta

Ativ

idades de aventura

Alimentação

Tran

sp

orte & Estacionamento

Bilheteria Comércio

lote 1 lote 2 lote 3

hotel simon

acordo de cooperação

concessão de uso pmi

Hos

p. Parte Baixa

Hos

p. V

isconde de M

auá

Ed. A

m

biental & Recreação

52


3.3 infraestrutura

Para a construção de um destino turístico de sucesso diversos pontos devem ser observados, tais como seus acessos, atrativos naturais disponíveis, atividades potenciais e a infraestrutura existente, incluindo desde edificações até energia elétrica e abastecimento de água. Estes aspectos devem ser analisados de modo a identificar as demandas suprimidas e que deverão ser atendidas para dar suporte à visitação com qualidade e segurança, potencializando a atratividade do local. Destaca-se, que quando se trata do desenvolvimento turístico de um parque nacional, a implantação de tais infraestruturas de apoio devem seguir os princípios da sustentabilidade, a fim de minimizar os impactos negativos ao meio ambiente da área protegida. Além disso, elas devem buscar soluções arquitetônicas e de engenharia, principalmente no que diz respeito à materialidade, eficiência, implantação e forma, que sejam harmoniosos à paisagem natural, estando bem inseridos no contexto do parque.

De forma geral, o PNI apresenta diversos atrativos naturais interessantes e dispõe de boa infraestrutura para visitação que pode ser melhorada. Tendo em vista a construção de parcerias para o desenvolvimento do uso público do parque, acredita-se que suas estruturas como um todo precisam de modernização e ampliação a fim de potencializar sua atratividade e proporcionar novas experiências aos usuários. Este momento, portanto, se apresenta como uma oportunidade de planejar o que se deseja para o PNI, tanto a nível de atividades, serviços e parcerias, como de infraestruturas voltadas à apoiar a visitação com sustentabilidade, qualidade e eficiência.

tipos de infraestruturaA infraestrutura do parque pode ser organizada da seguinte maneira:

imóveis

Edificações para o desenvolvimento de serviços de uso público. O PNI disponibilizou ao menos 47 imóveis para o desenvolvimento de atividades no parque. Estes foram analisados na fase do desenvolvimento dos estudos de viabilidade, verificando seu potencial, a curto prazo, de receber atividades de uso público. Neste sentido, o estudo auxiliou o ICMBio quanto a melhor destinação destes imóveis.

pontos de apoio dos atrativos

Correspondem aos espaços de suporte existentes e necessários para a visitação dos atrativos do parque, tais como sanitários, mirantes e quiosques. Estes têm como característica atender as necessidades dos visitantes durante a visita.

elementos facilitadores

Infraestrutura de apoio à visitação dos atrativos e das trilhas, tais como rampas, guarda-corpo, sinalização e decks.

tipos de intervençãoGrande parte das infraestruturas do parque necessitam de intervenções para se adaptarem ao novo conceito de visitação que se deseja para o PNI, cujo objetivo é potencializar a atratividade do parque sem perder suas características singulares de aproximar o visitante da natureza.

A partir da análise do parque, de seu potencial e de suas infraestruturas, foram propostos os seguintes tipos de intervenções:

reforma

r Intervenção em imóvel existente e disponível para o PAPP, de modo a adaptá-lo à novos usos, dentro das atividades potenciais identificadas para o parque, adequá-lo às normativas vigentes de acessibilidade e segurança; além de torná-lo mais atrativo em termos de uso público e arquitetura.

nova construção

nImplantação de nova infraestrutura em locais estratégicos do parque. Intervenção apresenta-se necessária quando não há infraestrutura para atividade ou quando o imóvel existente não atende com qualidade os novos usos propostos, tendo como base, o melhor ordenamento e a modernização da visitação. A nova construção contempla também a demolição, quando localizada no mesmo local de um imóvel existente.

demolição

d Demolição da infraestrutura existente por apresentar-se em mau estado de conservação e não apresentar potencial de uso público. A intervenção contempla também a regeneração da vegetação no local, podendo ser usada como compensação ambiental.

sem intervenção

sForam analisados mais de 47 imóveis e alguns deles, a princípio, não apresentam potencial para as parcerias. Estes imóveis podem fazer parte de um “pacote de imóveis disponíveis” a ser apresentado aos futuros parceiros, verificando o interesse para implantação de novas atividades, principalmente de alimentação, comércio e hospedagem, ou para uso administrativo. Para estes imóveis não foram elaborados projetos básicos. O parceiro deverá em um prazo de até 36 meses ativar o uso do imóvel de interesse ou se não, deverá demoli-lo. Neste caso, o ICMBio também poderá optar ao final dos 36 meses por retirar o imóvel do contrato e dar outro uso.

53


4. matriz de atividades e intervenções

4.1 matriz de atividades e intervenções

parte baixa• Intervenção nos imóveis

existentes PAPP, novos usos;

• Criação de sistema de transporte interno;

• Construção de elementos facilitadores, edifícios de apoio e atrativos âncora e secundários.

visconde de mauá• Construção de elementos

facilitadores, edifícios de apoio e atrativos âncora e secundários.

Os setores do PNI devem ser tratados de acordo com suas características e especificidades:

• A Parte Baixa tem um perfil de visitação de lazer familiar com acesso a trilhas fáceis a moderadas e a pontos de banho em cachoeiras. Esse setor também possui pontos privilegiados para a prática de atividades de aventura, além de diversas estruturas passíveis de abrigar uso de hospedagem, alimentação e comércio que precisam ser ativadas.

• Na Parte Alta que apresenta um perfil de visitante mais especializado, com foco em montanhismo, é necessário diversificar e distribuir melhor a visitação no tempo e no espaço, expandindo-a para atividades voltadas à família e que estimulem uma maior permanência no local.

• O setor de Visconde de Mauá, carente de infraestruturas e com algumas limitações de implantação, necessita de uma estruturação ampla para dar suporte à visitação

A fim de que se tenha uma visão geral das propostas para as parcerias, será apresentada uma tabela que identifica todas as intervenções previstas, contendo as seguintes informações:

• Objeto e local da intervenção no parque;

• ID ICMBio, nome oficial dos imóveis disponíveis para parcerias;

• Tipo de Intervenção necessária no imóvel: Reforma, Nova Construção, Demolição e Sem Intervenção.

• Condicionantes ou observações a cerca do imóvel;

• Agrupamento responsável pela intervenção, tanto a nível de investimento como de operação.

Proposta para os setores do PNI

parte alta • Intervenção nos imóveis

existentes PAPP, novos usos;

• Criação de sistema de transporte interno acesso ao Posto 3;

• Construção de elementos facilitadores, edifícios de apoio, atrativos âncora e secundários e novos locais de hospedagem;

54


4.1.1 parte baixa

As atividades presentes na Parte Baixa são em sua maioria relacionada aos cursos d’água e à trilhas contemplativas, imersas em uma exuberante vegetação da Floresta Ombrófila. Apesar da região oferecer diferentes visuais e atrativos naturais, eles não são explorados em toda sua potencialidade, muitos estão fechados à visitação e faltam infraestruturas de apoio ao visitante.

De maneira geral o projeto busca aumentar a oferta de atrativos, tanto naturais quanto construídos, na Parte Baixa e qualificar os atrativos já existentes, criando novos núcleos com diferentes atividades, ampliando e diversificando o público desse setor.

Dentro no novo conceito de visitação as edificações existentes disponíveis servirão como apoio à visitação. Serão reestruturadas para oferecer novas atividades vinculadas por exemplo à alimentação, comércio, hospedagem dentro do parque e usos administrativo.

Para tornar esses usos viáveis, as intervenções nesta área se resumem a:

• Intervenção nos imóveis existentes disponíveis para PAPP de modo a adaptá-los aos novos usos;

• Construção de elementos facilitadores nas estradas, trilhas e cursos d’água;

• Construção de edificações de apoio ao visitante;

• Construção de atrativos âncora e secundários;

• Criação de um sistema de transporte interno do Parque;

12

3

4

56

7

8

9

!0

Itatiaia

Acesso ao PNI desde a via Dutra

!0

123

4

5

6

7

89

Limite Parte Baixa

legenda:

NúcleosTrilhas

MunicípiosEstradas

PNI


Posto 1

Administração

Pedra da Fundação

Hotel Donati

Centro de Visitantes

Lago Azul

Hotel Simon

Complexo do Maromba

Chalé Alpino

55


OBJETO | LOCAL ID ICMBIO INTERVENÇÃO CONDICIONANTES / OBS LOTE

POSTO 1

Posto 1 Posto 1 - Casa 40 n Nova Construção | Obrigatória Está prevista a demolição da edificação atual do Posto 1 nesse cenário. lote 1

Sítio do Portão 2 imóveis d Demolição| Obrigatória lote 1

MIRANTE DO ÚLTIMO ADEUS

Mirante e passarelas elevadas Mirante do Último Adeus n Nova Construção | Obrigatória lote 1

Estacionamento Mirante do último adeus Mirante do Último Adeus n Nova Construção | Obrigatória lote 1

ESTRADA HOTEL DONATI

Casa do Pinheiral Casa 19 r Reforma | Obrigatória lote 2

Casa 17 Casa 17 s Sem intervenção O parceiro deverá em um prazo de até 36 meses ativar o uso do imóvel, se não, deverá demoli-lo.

lote 2

Casa 128 Casa 128 - (5 imóveis 101/102) Obrigatória a partir de 2022 Imóvel atualmente em uso, com grande potencial para hospedagem quando liberado. lote 2

Sítio Santa Rita Casa 81 e 82 r Reforma | Obrigatória lote 2

PEDRA DA FUNDAÇÃO

Casa dos Seixos Casa 36 r Reforma lote 1

ADMINISTRAÇÃO

Casa do Palmito Casa 41 s Sem intervenção -

Centro de Vivência Casa 34 r Reforma | Obrigatória lote 2

Casa do Pesquisador Abrigo 1 - Casa 6 s Sem intervenção

Abrigo 3 Casa 33s Sem intervenção | operação

obrigatória após reforma ICMBioReforma será feita por meio de verba do ICMBio, mas a operação ficará a cargo do concessionário.

lote 2

Estufa Casa 60 s Sem intervenção -

LAGO AZUL

Abrigo 4 - Casa 11 Abrigo 4 - Casa 11 r Reforma | Obrigatória - lote 2

Casa 12 Casa 12 r Reforma | Obrigatória - lote 2

Quiosques Casa 70 r Reforma | Obrigatória lote 1

Sanitários Lago Azul Casa 46 r Reforma | Obrigatória - lote 1

Mirante Lago Azul Ponte Lago Azul n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

Base de apoio para TirolesaLanchonete Lago Azul - Casa 38

n Nova Construção | Obrigatória Centro de aventuras, arvorismo, tirolesa e outras atividades de aventura lote 1

Tirolesa Percurso 1 (1100m) - n Nova Construção | Obrigatória Percurso Lago Azul - Mirante do Último Adeus lote 1

Tirolesa Percurso 2 (480m) - n Nova Construção | Opcional Mirante do Último Adeus - Rio Campo Belo lote 1

Sítio 25 - s Sem intervenção Imóvel em processo de aquisição pelo ICMBio -

PAR

TE

BAIX

APA

RT

E BA

IXA

56


OBJETO | LOCAL ID ICMBIO INTERVENÇÃO CONDICIONANTES / OBS LOTE

CENTRO DE VISITANTES

Centro de Visitantes Casa 35 r Reforma | Obrigatória - lote 1

Estacionamento CV - r Reforma | Obrigatória lote 1

Casa dos Voluntários Casa 21 r Reforma | Obrigatória Contrapartida lote 1

ESTRADA HOTEL SIMON / TRÊS PICOS

Sítio das Acácias Casa 24 s Sem intervenção | opcionalO parceiro deverá em até 36 meses ativar o uso do imóvel ou se não, deverá demoli-lo.

lote 2

Recando Guerreiro ID 90 r Reforma | Obrigatória - lote 2

Sobrado Triplex ID 91 s Sem intervenção Sem potencial para uso público, poderá ser casa funcional -

Camping WalhallaSítio Walhalla (3 casas / 104)

r Reforma | Obrigatória - lote 2

Hotel Simon Hotel Simon Abertura de PMI Sem intervenção até lançamento do PMI.

COMPLEXO MAROMBA

Praça, Mirantes e decks Ponte do Maromba n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

Sanitário Maromba Casa 86 r Reforma | Obrigatória - lote 1

Estacionamento Maromba - r Reforma | Obrigatória lote 1

Passarela elevada Maromba - n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

CHALÉ ALPINO

Chalé Alpino Chalé Alpino (5 imóveis) r Reforma | Obrigatória Contrapartida lote 2

PAR

TE

BAIX

A

A seguir apresentam-se alguns projetos referenciais elaborados para as intervenções propostas para a Parte Baixa, que tem como conceito:

• Desenhar espaços confortáveis e convidativos à permanência e que melhorem a qualidade da visitação;

• Implantar equipamentos de qualidade: mobiliário confortável e durável; sinalização clara e objetiva; iluminação adequada;

• Integração com a natureza tanto em termos de materialidade como de forma;

• Uso de elementos construtivos com madeira, além de vegetação compondo a materialidade das edificações.

MATA ATLÂNTICA QUENTE E CHUVA VERTICALIDADE PILARES + PROTEÇÃO DA COPA

MADEIRA + VERDE + PEDRA COBERTURA VERDE

REFLEXO DA NATUREZA CIRCUNDANTE

57


posto 1

Usos e Fluxos já existentes e propostos

Espacialização e fluxos Cobertura integrada ao padrão de vegetação local

Forma final

Usos pré existentes e propostos dimensionados e agrupados de acordo com suas características

principais.

Cobertura incorpora o padrão da vegetação do entorno, gerando mínimo impacto visual

e proporcionando um espaço coberto de recepção aos visitantes.

A disposição em blocos direciona os fluxos, garante maior flexibilidade de usos, gera espaços com diferentes propósitos e proporciona baixo impacto na paisagem.

Volumetria final visa criar uma linguagem arquitetônica para a Parte Baixa do Parque integrada à natureza.

O Posto 1 é o local onde o visitante tem o primeiro contato com o PNI na Parte Baixa e precisa ser renovado para cumprir sua função de recepcionar o visitante sobre o parque, transformando-o em um centro mais acolhedor e informativo ao visitante.

58


mirante do último adeus

O Mirante do Último Adeus é um dos pontos mais visitados da Parte Baixa e merece ser reestruturado visando incrementar sua atratividade através de novas atividades e uma maior aproximação do visitante com a natureza. O projeto propõe a ampliação do mirante existente, com criação de um circuito acessível em diferentes níveis, construção de passarela elevada e organização de pequeno estacionamento na beira da estrada. A intenção é proporcionar um maior contato do visitante com a natureza.

Ampliação do mirante + passarela acessível + tirolesa + vias de escalada

Sistema estrutural da passarela acessível

Mirante existente + vias de escalada

Como aproveitar o grande potencial que o atual mirante e a pedra em que ele está inserido possuem?

Tornar o mirante mais atrativo e estruturado através de sua ampliação e criar uma passarela aproveitando a topografia

local sem interferir nas vias de escalada existentes.

Situação com possibilidade de apoio abaixo do piso da passarela.

Situação com possibilidade de apoio somente por engaste lateral.

59


ponte lago azul

O projeto propõe a troca da ponte existente que encontra-se com a estrutura comprometida. A intenção do projeto é implantar uma ponte mirante, já que encontra-se em um importante atrativo do parque.

Situação atual: Ponte + escadarias Novas infraestruturas de apoio Integração física entre ponte/mirante e o deck

Dois níveis

A ponte existente tem grande potencial como mirante e a piscina do Lago Azul é um dos pontos de maior visitação do Parque. Como aproveitar tamanho potencial?

Inversão da função da ponte, que passa a ser um espaço de permanência voltado aos visitantes a pé. Para tal, surgem desníveis e decks que proporcionam espaços confortáveis e atrativos.

Conexão física entre as partes do projeto, aproveitando as características da topografia local de modo integrar os atrativos do Lago azul.

Resumidamente o projeto foca potencializar duas diferentes relações com a natureza: A visual, através do mirante no nível de superior e a física, através de um deck nas margens do Rio Campo Belo, que serve como elemento facilitador para o banho na piscina natural.

60


praça do maromba

Atualmente no Complexo Maromba há uma edificação com sanitários. O projeto prevê a ampliação dos sanitários e a implantação de serviços de alimentação e espaço coberto para piquenique e assim melhorar a visitação da piscina natural próxima do local.

Edificação existente Reforma da edificação + Praça Integração com o verde e espaço coberto Volumetria final

Espaço coberto incorpora o padrão da vegetação do entorno, gerando mínimo impacto visual.

Volumetria final visa criar uma linguagem arquitetônica para a Parte Baixa do Parque integrada à natureza.

Potencial do local para criação de um espaço de acolhimento ao visitante no Complexo Maromba.

Incorporação de novos usos e estruturação de um espaço de permanência.

61


4.1.2 parte alta

O projeto prevê aumentar as ofertas de atrativos da Parte Alta e qualificar os já existentes, de forma que amplie e diversifique o público desse setor do Parque.

Dentro do novo conceito de visitação, as edificações existentes disponíveis servirão como apoio à visitação. Serão reestruturadas para oferecer novas atividades vinculadas por exemplo à alimentação, comércio e hospedagem dentro do parque.

Para tornar esses usos viáveis, as intervenções nesta área se resumem a:

• Intervenção nos imóveis existentes disponíveis para PAPP de modo a adaptá-los aos novos usos;

• Construção de elementos facilitadores nas estradas, trilhas e cursos d’água;

• Construção de edificações de apoio ao visitante;

• Construção de atrativos âncora e secundários;

• Construção de novos locais de hospedagem

1

2

3

4

5

6

123

4

5

6

Limite Parte Alta

legenda:

NúcleosTrilhas

MunicípiosEstradas

PNI

Casa de Pedra

Garganta do Registro

Brejo da Lapa

Hotel Alsene

Posto 3 - Posto do Marcão

Abrigo Rebouças

62


TRAVESSIA RUY BRAGA

Abrigo Massena Casa 29

s Sem intervenção | operação obrigatória depois de reformado

Reforma dos 4 abrigos será feita pelo ICMBio através do TAC FURNAS/FUNBIO, porém a operação ficará a cargo do concessionário.

lote 1

Abrigo Macieira Casa 28 lote 1

Abrigo Lamego Casa 27 lote 1

Abrigo Água Branca Casa 66 lote 1

OBJETO | LOCAL ID ICMBIO TIPO DE INTERVENÇÃO CONDICIONANTES / OBS AGRUPAMENTO

CASA DE PEDRA

Casa de Pedra Casa 83 r Reforma | Obrigatória - lote 1

Casa dos Voluntários Casa 83 caseiro n Nova Construção | Obrigatória Contrapartida lote 1

NÚCLEO DA MONTANHA (POSTO MARCÃO)

Base de Apoio ICMBio Posto Marcão - Casa 73 r Reforma | Obrigatória Contrapartida lote 1

Receptivo Parte Alta - n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

Estacionamento - n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

Camping da Montanha -s Sem intervenção | operação

obrigatória depois de construídoA implantação do camping será feita pelo ICMBio através do TAC FURNAS/FUNBIO. A operação ficará a cargo do concessionário.

lote 1

Observatório Antena de Furnas Antena Furnas n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

Glamping - n Nova Construção | Obrigatória Existem duas opções para implantação do glamping lote 1

NÚCLEO REBOUÇAS

Praça Rebouças Sanitários Rebouças - Casa 75 n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

Deck Represa n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

Abrigo Rebouças Casa 31 r Reforma | Obrigatória - lote 1

Camping Rebouças Glamping r Reforma | Obrigatória Sem necessidade de intervenção. lote 1

PAR

TE

ALT

AT

RA

VES

SIA

S

A seguir apresentam-se alguns projetos referenciais elaborados para as intervenções propostas para a Parte Alta, que tem como conceito:

• Desenhar espaços confortáveis e convidativos à permanência e que melhorem a qualidade da visitação;

• Implantar equipamentos de qualidade: mobiliário confortável e durável; sinalização clara e objetiva; iluminação adequada;

• Integração com a natureza tanto em termos de materialidade como de forma;

• Uso de elementos construtivos com madeira, além de vegetação compondo a materialidade das edificações.

PEDRAS

FRIO E NEBLINA

VEGETAÇÃO CAMPOS DE CIMA

VISTA DAS MONTANHAS E

PICOS

EDIFÍCIO COMO PEDRAS QUE SE CAMUFLAM NA

PAISAGEM

EXEMPLO: ABRIGO REBOUÇAS

63


núcleo da montanha

Este núcleo é o atual ponto de recepção dos visitantes na Parte Alta do parque. Visando melhorias no fluxo e ordenamento da visitação do espaço, são propostas diversas intervenções, tais como:

• Adequação do Posto do Marcão em Base de Apoio do ICMBio;

• Implantação de um camping a cargo de Furnas;

• Implantação de um novo estacionamento, com capacidade para mais de 150 vagas;

• Ordenamento das vias visando um novo fluxo de veículos e visitantes;

Conceito atual da visitação na Parte Alta

Controle/venda de ingressos no Posto do Marcão; Estacionamento não ordenado nos locais não alagados; Trilhas que partem de pontos diversos.

Conceito proposto para visitação na Parte Alta

Posto do Marcão passará a ser uma base de apoio do ICMBio na Parte Alta; Avanço dos carros até o novo estacionamento proposto com 150 vagas para carros; Controle/venda de ingressos, exposição, informativo no novo posto de controle da parte alta; Reorganização das trilhas, todas terão início após o controle da Parte Alta.

Novos fluxos na Parte Alta

Fechamento de trechos das estradas existentes na Parte Alta para que o Camping e a Antena de Furnas só sejam acessados após a passagem pelo controle no novo receptivo.

• Implantação de um novo receptivo, com bilheteria, espaço de informações e controle, exposição e apoio ao visitante;

• Novos acessos à Trilha 5 lagos e Couto, depois do receptivo.

• Implantação de um observatório na região da Antena de Furnas.

• Implantação de Glamping, para dar a possibilidade do visitante ficar hospedado dentro do parque.

64


núcleo da montanha - receptivo

Dimensionamento e usos Adaptação de formaCriação de espaços de acolhimento Forma final

Dimensionamento e distribuição de usos.

Adaptação de forma para criação de espaços internos cobertos e estruturação de uma praça de acolhimento ao visitante.

Volumetria final visa criar uma linguagem arquitetônica para a Parte Alta do Parque integrada à natureza.

Volumetria de adapta de acordo com parede de escalada interna prevista e topografia local.

O projeto propõe a implantação de um novo receptivo na Parte Alta, cuja função será vender o ingresso do parque, informar o visitante sobre as atrações existentes, organizar a visitação e ter um espaço expositivo.

65


O projeto prevê a implantação de um glamping na Parte Alta com objetivo de diversificar as opções de hospedagem no interior do parque. No setor já existe camping e abrigo de montanha. O conceito criado para a atividade é que esteja bem inserida na paisagem, com módulos pequenos e sustentáveis de modo a gerar o mínimo impacto.

núcleo da montanha - glamping

Estadia no parque em meio à natureza, com conforto e infraestrutura.

A estrutura se adapta à topografia para gerar o mínimo impacto visual, ao mesmo tempo em que se abre para as vistas oferecendo máximo aproveitamento do potencial paisagístico do lugar.

A estrutura de apoio cria um espaço de convívio e faz a conexão entre os módulos.

Estadia no PNI Conexão com entorno Estruturação

sanitários

cozinha/refeitório

hospedagem (glamping)

66


O Núcleo Rebouças é de extrema importância para a visitação dos atrativos naturais da Parte Alta, funcionando como último ponto com infraestrutura de apoio aos visitantes em direção às trilhas Agulhas Negras, Prateleiras e travessias.

Visando modernizar e melhorar a infraestrutura existente são propostas as seguintes intervenções no núcleo:

• Implantação da Praça Rebouças, com espaço de apoio ao visitante, sanitários e local para descanso e contemplação da natureza do local. A praça será elevada por conta de alamentos na região;

• As atuais estruturas de sanitário e apoio, serão demolidas, para construção de edificações mais modernas e bem dimensionadas;

• Reforma do Abrigo Rebouças, ampliando sua capacidade de hospedagem.

núcleo rebouças

Potencialidade para conectar os usos atuais e atender maior demanda oferecendo os serviços com mais qualidade.

As estruturas se conformam à topografia e se abrem para o máximo aproveitamento das visuais do entorno, incorporando a vegetação existente e privilegiando os elementos naturais.

O teto verde incorpora a vegetação do entorno, gerando mínimo impacto visual e proporcionando um espaço coberto de convívio para os visitantes.

Conexão dos usos por meio de deck que se conforma respeitando a topografia do terreno. Como aumentar a capacidade de demanda sem criar um grande volume na paisagem?

A quebra em blocos direciona os fluxos, garante maior flexibilidade de usos, gera espaços de convívio e proporciona baixo impacto na paisagem.

Situação atual

Adaptação ao entorno

Implantação de nova proposta

Praça coberta verde e forma final

Flexibilidade

67


praça rebouças

68


A reforma do abrigo visa aumentar sua capacidade de hospedagem e proporcionar maior conforto aos usuários.

De acorco com as áreas livres existentes e edificação atual foram estudados as melhores áreas para ampliação do abrigo.

Para criação de espaços externos de acolhimento e visuais para paisagem local.

Adaptação de cobertura de modo a mimetizar a edificação da paisagem e topografia local.

Abrigo existente + novas demandas Estudo do entorno Adaptação de formaMimetização Forma finalVisa criar uma linguagem arquitetônica integrada à natureza, mantendo as característica do abrigo atual.

O projeto propõe ampliar a capacidade do Abrigo Rebouças para receber mais visitantes. A reforma passa por um conceito de melhor integração com a paisagem de modo a diminuir o impacto visual.

núcleo rebouças - abrigo rebouças

69


Vila Maromba Vila Maringá

Vila Visconde de Mauá


4.1.3 visconde de mauá

1

2

A região de Visconde de Mauá é composta por 3 vilas: a Vila Visconde de Mauá, a Vila de Maringá e a Vila da Maromba. Nesta está última, localizada na divisa com o Parque Nacional do Itatiaia, encontram-se as principais cachoeiras e piscinas naturais da região.

Apesar dos vários atrativos naturais existentes, é a área menos estruturada do Parque. Conta apenas com uma base apoio do ICMBio localizada na Vila Visconde de Mauá.

O projeto prevê a estruturação da visita na região a partir da construção de 02 núcleos: o núcleo da Cachoeira do Escorrega e o Chalé do Escorrega para oferecer novas atividades vinculadas, por exemplo, à alimentação, comércio, hospedagem dentro do parque. Usos propostos:

12

Limite Parte Alta

legenda:

NúcleosTrilhas

MunicípiosEstradas

PNI

Chalé do Escorrega


70


OBJETO | LOCAL ID ICMBIO TIPO DE INTERVENÇÃO CONDICIONANTES / OBS AGRUPAMENTO

PRAÇA DO ESCORREGA

Praça do Escorrega e Pórtico de entrada Praça / Pórtico de Entrada (área 1) n Nova Construção | Obrigatória Projeto existente lote 1

Trilha Escorrega - Macaco - n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

SÍTIO DO ESCORREGA

Camping Área de Convivência (área 3) n Nova Construção | Obrigatória - lote 3

Centro de Visitantes Centro de Visitantes (área 2) n Nova Construção | Obrigatória - lote 1

Estrada interna VM - n Nova Construção | Obrigatória Projeto existente lote 1

Glamping Chalé Escorrega n Nova Construção | Obrigatória lote 3

Pórtico de Saída Pórtico de Saída (área 4) n Nova Construção | Obrigatória Projeto existente lote 1

71


parque nacional do itatiaia · sumário 1. introdução 5 1.1 metodologia 6 2. o parque nacional do...

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