parecerno o3 /2014/depconsu/pgf/agu · 6. conquanto haja questionamentos judiciais a respeito dos...
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DEPARTAMENTO DE CONSULTORIA
PARECER NO O3 /2014/DEPCONSU/PGF/AGU
PROCESSO N9 00407.007881/2013-40 (em 1 volume).
INTERESSADO: Universidade Federal do Pará - UFPA.
ASSUNTO: Dúvida quanto à aplicabilidade do Parecer AGU GQ-145.
I - Acumulação constitucional de cargos/empregos
públicos. Carga horária total limitada a 60 (sessenta)
horas semanais. PARECER AGU GQ-145.
II - independentemente de considerações de ordem fática
quanto à compatibilidade de horários e à ausência de
prejuízos às atividades dos cargos/empregos acumulados,
a Administração Pública Federal encontra-se vinculada ao
entendimento de que não é possível acumulação que
ultrapasse o limite total de 60 (sessenta) horas semanais.
Sr. Diretor do Departamento de Consultoria,
Relatório
1, Cuida-se do Ofício nQ PG-UFPA/334/2013, por meio do qual a Procuradoria
Federal junto à Universidade Federal do Pará - PF-UFPA veicula consulta a este
Departamento de Consultoria - DEPCONSU acerca da "aplicabilidade do Parecer GQ-145
da AGU quando possível o reconhecimento da licitude da acumulação com
jornadas de trabalho superiores a 60 horas semanais, uma vez comprovadas a
compatibilidade de horários e a ausência de prejuízo às atividades exercidas em
cada um dos cargos ocupados, de acordo com a jurisprudência dos tribunais
superiores, a fim de se evitar ações judiciais futuras" (fl. 01 - grifo do original).
SAS - Qd. 03 - Lote 5/6 - Edifício Muiti Brasil Corporate, 7? e 8? Andar - Setor de Autarquia Sul - Brasília - DF
Continuação do PARECER N^ &3 /2014/DEPCONSU/PGF/AGU
2. A PF-UFPA contextualiza a origem da consulta, aduzindo que os trabalhos da
Controladoria-Geral da União no Pará e da Auditoria Interna da UFPA identificaram 32 (trinta
e dois) servidores em acumulação ilícita de cargos públicos, o que gerou a necessidade da
adoção das respectivas medidas administrativas de regularização.
3. Chamada a se pronunciar no bojo do processo NUP 23073.036860/2013-56
(cópia às fls. 02-37-v), que cuida da situação da servidora-interessada Elna Maria Andersen
Trindade - ocupante do cargo de Professora de Magistério Superior em regime de trabalho
de 40 horas semanais na UFPA (atualmente afastada em virtude de curso de Doutorado) e
do emprego de Arquiteto na Caixa Econômica Federal em regime de 30 horas semanais (fl.
20), totalizando, assim, 70 horas semanais (circunstância que levou já à autorização para
abertura do respectivo processo administrativo disciplinar - fl. 19), a PF-UFPA exarou o
PARECER Ne 01577/2013/PF-UFPA/PGF/AGU (fls. 22-35, com aprovação à fl. 36 e
homologação à fl. 37).
4. No referido parecer, a PF-UFPA identifica, em suma, a) que há posicionamento
vinculante para a Administração no sentido de que, tratando-se de acumulação de
cargos/empregos públicos, não poderia haver um somatório total de carga horária superior
a 60 horas semanais, haja vista o disposto no PARECER AGU GQ-145 e que, b) por outro
lado, em sentido contrário, tanto o Judiciário quanto o próprio Tribunal de Contas da União
teriam o entendimento de se admitir a acumulação de cargos/empregos públicos sem a
observância do limite máximo de 60 horas semanais, desde que devidamente comprovadas,
em cada caso concreto, a compatibilidade de horários e a ausência de prejuízos em cada
cargo.
5. É o relatório.
Fundamentação
6. Conquanto haja questionamentos judiciais a respeito dos limites práticos da
compatibilidade de horários nas hipóteses em que a Constituição admite a acumulação de
cargos/empregos públicos, certo é que o PARECER AGU GQ-145 encontra-se em vigor - e,
portanto, com força vinculante para toda a Administração Pública Federal, eis que aprovado
pelo Exmo. Sr. Presidente da República -, tendo o entendimento dele decorrente sido
inclusive reafirmado pela NOTA NQ 114/2010/DECOR/CGU/AGU, aprovada pelo Sr. Advogado-
Geral da União.
7. De acordo com a referida NOTA NQ 114/2010/DECOR/CGU/AGU, cuja cópia
segue em anexo ao presente parecer, verbis:
Continuação do PARECER Ne O3 /2014/DEPCONSU/PGF/AGU
(...)
19. De fato, ainda que a Constituição da República permita que dois cargos
públicos sejam acumulados quando houver compatibilidade de horário, isso
só poderá ocorrer quando ambos os cargos puderem ser desempenhados de
forma adequada e satisfatória, atendendo-se aos princípios constitucionais
regedores da matéria e aos deveres funcionais e proibições estabelecidos na
Lei 8112/90, que correspondem a projeções concretizadoras desses
princípios,
(...)
22. Dessa forma, percebe-se que as circunstâncias fáticas atuam como
limitadoras do direito a cumulação de cargos. Sempre que a carga horária for
elevada a ponto de impedir o adequado desempenho dos cargos, não há que
se falar em direito subjetivo do indivíduo ao seu exercício.
(...)
24. A partir dessa constatação, duas questões se colocam:
i) é possível instituir limite único de jornada para todos os
servidores, ou seria necessário atentar-se às
especificidades dos casos concretos?
ii) e, caso se admita a instituição de limite único, o limite
máximo de 60 horas semanais considerado aceitável por
esta instituição é adequado ou necessita ser revisto?
25. No que tange ao primeiro questionamento, consideramos inexistir
qualquer óbice à instituição de limite único para todas as categorias.
De fato, a limitação de jornada diz respeito à capacidade humana de
produzir, que é finita, e à necessidade de repouso para que o indivíduo se
recupere e se insira adequadamente na sociedade em que vive,
estabelecendo laços de fraternidade e fortalecendo seus laços familiares.
(...)
32. Atentando-se, ainda, ao aspecto pragmático que envolve a questão,
consideramos que observar as especificidades de cada caso concreto,
investigando a situação funcional e as necessidades de cada postulante à
acumulação de cargos seria tarefa extremamente árdua para a
Administração Pública, não apenas em função dos custos gerados, mas,
principalmente, em decorrência do lapso temporal despendido nessa tarefa.
33. Conclui-se, assim, que não seria imperiosa a análise das
circunstâncias que envolvem cada caso concreto, sendo possível a
aplicação de limite único a todos os profissionais sujeitos à
possibilidade de cumulação.
34. Resta perquirir se o limite estabelecido por esta Advocacia-Geral da União
no PARECER GO-145, de 60 horas semanais, é adequado.
(...)
38. Dessa forma, conclui-se que, apesar da CLT não ser diretamente aplicável
aos servidores públicos, a ratio que informa o estabelecimento da limitação
nela prevista, que se relaciona à necessidade humana de repouso para a
recuperação da capacidade laborativa e inserção do indivíduo de forma ativa
no meio em que vive, é totalmente aplicável a esses servidores, pois também
desempenham atividades laborativas.
Continuação do PARECER NO 03 /2014/DEPCONSU/PGF/AGU
39. Assim, não haveria sentido em diferenciar a jornada máxima de dois
indivíduos apenas em função da natureza do vínculo laborativo que possuem.
Como já ressaltado, a referida limitação é proteção conferida ao trabalhador,
e é conseqüência da condição humana e da dignidade que íhe é intrínseca.
40. Por esse motivo, não vemos qualquer óbice em adotar a referida
premissa também para os servidores públicos federais. Consideramos que se
trata de patamar razoável, que já corresponde a jornada extremamente
desgastante, além do qual haveria prejuízo ao serviço e/ou à saúde física e
mental do servidor.
41. Dessa forma, não vemos razão para revisar o limite de 60 horas
semanais, estabelecido a partir de legítima interpretação da Constituição da
República conduzida por este órgão.
47. Dessa forma, diante da ausência de posição consolidada acerca da
matéria no âmbito da jurisprudência pátria e do Pretório Excelso a justificar a
modificação do posicionamento adotado no PARECER GQ-145, e da
razoabilidade do limite imposto em tal manifestação, pugnamos por sua
manutenção.1
(...)
8. Como se vê, o posicionamento da Advocacia-Geral da União e da
Administração Pública Federal como um todo é no sentido de que o limite de 60 horas
semanais deve ser observado de uma maneira geral nas hipóteses de acumulação de
cargos/empregos constitucionalmente admitidas.
9. Duas observações finais se impõem. Primeiro, destacar que a conclusão
institucional acima explanada não reflete necessariamente o entendimento pessoal deste
parecerista. Segundo, chamar a atenção para o fato - já apontado, aliás, no parecer da PF-
UFPA -, de que tal posicionamento institucional tem sido objeto de judicializaçao, havendo
jurisprudência que afasta o limite de 60 horas semanais administrativamente estabelecido.2
Grifos em negrito nossos.
2 A título exemplifícativo, confira-se, no Superior Tribunal de Justiça - STJ: "MANDADO DE SEGURANÇA.
ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS. POSSIBILIDADE. SOBREPOSIÇÃO DE HORÁRIOS. NÃO
OCORRÊNCIA. CARGA HORÁRIA TOTAL SEMANAL SUPERIOR A 60 (SESSENTA) HORAS. IRRELEVÂNCIA. PARECER AGU
GQ-145/1998. FORÇA NORMATIVA. AUSÊNCIA. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. "A jurisprudência desta Corte Superior
firmou-se no sentido de afastar o Parecer AGU GQ-145/1998, no que tange à limitação da carga horária máxima
permitida nos casos em que há acumulação de cargos, na medida em que o referido ato não possui força
normativa para regular a matéria" (AgRg no REsp 1.168.979/Rj, Rei. Min. OG FERNANDES, Sexta Turma, DJe
14/12/12). 2. Mandado de segurança concedido. Custas ex lege. Sem condenação em honorários advocatícios. (MS
19.776/RJ, Rei. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/04/2013, DJe 18/04/2013)".
Ainda no STJ: "ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE. ACUMULAÇÃO DE
CARGOS. DEMISSÃO. VERIFICAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. MERA APLICAÇÃO DO ACÓRDÃO
2242/2007, LAVRADO PELO TCU, E DO PARECER GQ 145/98, EXPEDIDO PELA AGU. VIOLAÇÃO DE DIREITO LÍQUIDO
E CERTO PREVISTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1. Cuida-se de impetração efetuada por servidora pública federal
demitida por acumulação supostamente ilícita de dois cargos públicos na área de saúde, segundo a qual a
Administração Pública tão somente cotejou o quantitativo máximo de horas fixado pelo Acórdão 2242/2007,
lavrado pelo TCU, e pelo Parecer GQ-145, da Advocacia-Geral da União, com o que era laborado pela servidora. 2.
No caso concreto, concluiu a Administração Pública que a impetrante possuía jornada superior a 60 horas
semanais, o que implicaria a perda de eficiência no serviço público. 3 O Supremo Tribunal Federal examinou a
matéria e negou provimento ao recurso extraordinário, do Estado do Rio de Janeiro, que produziu Decreto similar -
ao Parecer AGU GQ-145, de 3.8.1998, considerando a regulamentação como violadora, aduzindo ser 'regra nãc
Continuação do PARECER N^ 03 /2014/DEPCONSU/PGF/AGU
Conclusão
10. Assim, em resposta à consulta formulada, conclui-se que, independentemente
de considerações de ordem fática quanto à compatibilidade de horários e à ausência de
prejuízos às atividades dos cargos/empregos acumulados, o posicionamento vinculante para
a Administração Pública Federal como um todo é no sentido de não ser possível acumulação
que ultrapasse o limite de 60 horas semanais.
11. À consideração superior, com sugestão, caso aprovado o presente parecer, de
devolução dos presentes autos à direção central da Procuradoria Federal junto à
Universidade Federal do Pará - PF-UFPA, para conhecimento e providências de sua alçada.
Sugere-se, ainda, que cópia do presente parecer seja encaminhada ao Departamento de
prevista' e Verdadeira norma autônoma' Precedente: Recurso Extraordinário 351.905, Rei. Min. Ellen Gracie,
Segunda Turma, julgado em 24.5.2005, publicado no Diário da Justiça de l5.7.2005, p. 88, Ementário vol. 2.198-05,
p. 831, republicação no Diário da justiça de 9.9.2005, p. 63, publicado na LEX-STF, v. 27, n. 322, 2005, p. 299-303.
4. Cumpre à Administração Pública comprovar a existência de incompatibilidade de horários em cada caso
específico, não bastando tão somente cotejar o somatório de horas trabalhadas com o padrão derivado de um
parecer ou mesmo de acórdão do Tribunal de Contas da União. Precedente: MS 15415/DF, Rei. Min. Humberto
Martins, Primeira Seção, julgado em 13/04/2011, Dje 04/05/2011. 5. A violação ao postulado da eficiência como
fator impeditivo ao exercício acumuiativo dos cargos públicos deve ser provada expressamente pela Administração
Pública Federal, e não apenas mencionada em termos meramente teóricos. 6. Há direito líquido e certo da
impetrante, haja vista que a Constituição Federal permite a acumulação de dois cargos públicos na área de saúde
(art. 37, XVI, da CF; art. 118, da Lei n. 8.112/90}, desde que haja compatibilidade de horários, circunstância
comprovada documentalmente neste mandamus. Segurança concedida. (MS 19.476/DF, Rei. Ministro HUMBERTO
MARTINS, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/05/2013, Dje 30/08/2013)". Há vários precedentes de tribunais regionais
federais. O Tribunal Regional Federal da l1 Região - TRF1, por exemplo, já decidiu que, verbis-. "CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. COMPATIBILIDADE
DE HORÁRIOS. ARQUITETO E PROFESSOR. ART. 37, XVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PARECER DA ADVOCACIA
GERAL DA UNIÃO IMPONDO LIMITE DE CARGA HORÁRIA SEMANAL. IMPOSSIBILIDADE, i - Nos termos do art. 37,
inciso XVI, alínea "b", da Constituição Federal, é possível a acumulação remunerada do cargo de professor com
outro técnico, desde que haja compatibilidade de horários. I! - Em sendo o cargo de Arquiteto considerado técnico
pela própria Administração, e havendo compatibilidade de horários, afigura-se legítima a acumulação de cargos
pretendida na espécie dos autos. III - Registre-se, ainda, que é ilegítima, na espécie, a aplicação de restrição
imposta por Parecer da Advocacia Geral da União, limitando a carga horária semanal, posto que mero parecer
administrativo não tem o condão de afastar direito assegurado constitucionalmente. IV - Apelação e remessa oficial
desprovidas. Sentença confirmada. (AMS 0015730-38.2010.4.01.4300 / TO, Rei. DESEMBARGADOR FEDERAL
SOUZA PRUDENTE, QUINTA TURMA, e-DJFl p.850 de 30/08/2013)". Do TRF da 5? Região, destaque-se, verbis.
"CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS. PROFESSOR E TÉCNICO. ARTIGO 37,
XVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. COMPATIBILIODE DE HORÁRIOS. POSSIBILIDADE. I. A Constituição Federal, ao
exigir a compatibilidade de horário para a cumulação de cargo público, não limita a quantidade de horas
trabalhadas, mas tão somente requer que uma função não seja exercida no mesmo horário que a outra. Sendo
assim, não havendo tal limitação no texto constitucional, nem em qualquer diploma legal, não pode a
Administração instituir tal vedação. II. A tentativa da administração federal, por ato normativo - através do Parecer
Normativo AGU/GQ ng 145/98 de disciplinar a questão fixando um limite de sessenta horas semanais nos casos de
cumulação de cargos ou empregos, evidentemente não tem efeito de lei, nem vinculante, não criando direitos,
decorrendo de mero parecer. III. No caso, mostra-se plausível o direito do autor à acumulação do cargo de analista
ministerial do MP/PE, cuja jornada de trabalho é de 30 (trinta) horas semanais, das 12 as 18 h, com o de professor
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco -IECT-PE (jornada de 40 (quarenta) horas
semanais). IV. Requisitos da tutela antecipada preenchidos, nos termos do art. 273 do CPC. V. Apelação provida.
(PJE: 08003781920134058300, AC/PE, RELATORA: DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELÜ, Quarta
Turma, JULGAMENTO: 13/08/2013)". O próprio Tribunal de Contas da União - TCU tem evoluído seu entendimento,
no sentido de admitir carga horária semanal total superior a 60 horas, desde que comprovadas a compatibilidade
de horários e a ausência de prejuízo às atividades exercidas em cada um dos cargos acumulados. A respeito,
conferir o Acórdão n$ 1008/2013-TCU-Plenário (destacado, aliás, pela PF-UFPA).
Continuação do PARECER N^ 03 /2014/DEPCONSU/PGF/AGU
Contencioso desta Procuradoria-Geral Federal
União - CGU/AGU, para conhecimento.
- DEPCONT/PGF e à Consultoria-Geral da
Brasília/DF, 29 de janeiro de 2014.
IGOR OHABÀS DE CARVALHO
Procurador Federal
De acordo.
Brasília/DF,
ANTÔNIO CARLO: OARE
do Departamento de Consultoria
Aprovo.
Brasília/DF, OÇ>\ deí
de ^CfV -
MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS
Procurador-Geral Federal
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a fornada semgnsi ultrapasse 60 horas, não se limitando a considerar Inadmissível a
§ 2o A 8cymu!sçkf de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à
Ic poder
que acumulam cargos públicos.
perceber que defender a NléJa simplista de que a Inexistência ds lei impediria que
Ms humana de produzir, que é flntta,
racuosre e se insira ai
27, Esse raciocínio foi adotado também peta Consolidação das tós do Trabalho,
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, a tornada de 70 horas, às
Dessa forma, conclui-se que, apesar da CIT nâo ser diretamente aplicável
do indivíduo d© forma ativa no m^io em que vive, é totalmente
também pára os servidores públicos federais, Consideramos que se trata de patamar
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horários» nlo aluda expressamente à durâçio máxima a jornada de Èfabamo,
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administrados.