parecer tÉcnico - 2

7/22/2019 PARECER TCNICO - 2

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LAUDO TCNICORESIDNCIA NO SETOR VILAREGINA

Vistoria extrajudicial em residncia por apresentarfissuras, trincas e rachaduras aps inicio de obras no loteadjacente ao mesmo

ANDERSON FERNANDES ROCHA

10/03/2014


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ANDERSON FERNANDES ROCHA ENGENHEIRO CIVIL

SUMRIO...................................................................................................................................... 2

CONDIES PRELIMINARES......................................................................................3

OBJETIVOS DO LAUDO TCNICO..............................................................................4

1. FONTES DE DADOS BSICOS.............................................................................4

2. LOCALI!AAO E DESCRIAO GERAL................................................................4

3. DESCRIAO DA OBRA ADJACENTE " RESIDNCIA.........................................#

4. METODOLOGIA E COLETA DE PROVAS...........................................................11

$. FATORES %UE PROVOCARAM AVARIAS " RESIDNCIA ..............................4&

'. SISTEMAS DE RECUPERA(O.........................................................................4$

). ABERTURA DE FISSURAS...............................................................................4$

)). ABERTURAS* TRINCAS E RACHADURAS......................................................4+

))). INFILTRA(O TETO E PAREDE....................................................................4,

)-. ABERTURA* RACHADURA NO TETO.............................................................4,

-. PORTAS EMPERRANDO.................................................................................4,

-). FUNDA(O DA RESIDENCIA.........................................................................$&

-)). PISO DA RESIDNCIA...................................................................................$&

-))). FENDA ACIMA DO PORTAL DA EDCULA 1.................................................$&

+. CONCLUS(O.......................................................................................................$2

Rua 6, Numero 20, apto 301, Setor Oeste, Goiania GO, CREA 17011/D GOTE! 62 "22# 2$$2, An%erson&'ernan%esro()a*+mai&(om -.+ina 2


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CONDIES PRELIMINARES

O presente trabalho tem por finalidade, responder a questionamentos e esclarecer

as causas e os problemas ocorridos na residncia da Requerente.



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OBJETIVOS DO LAUDO TCNICO

O objetivo geral do Laudo !cnico registrada no presente relatrio ! a

verifica"#o da existncia de avarias em paredes, pisos e lajes da casa situada $ Rua

%anta &am!lia, '( )* lt +, %etor Vila Regina, &- /.0123)*, de propriedade da

Lu4ilene da %ilva (uarte, portadora do &56 10.31).+2)* , visando6

2 constatar as avarias existentes7

2 executar inspe"#o e levantamento fotogr8fico da casa e de seu entorno7

2 apontar as causas das avarias e

2 sugerir solu"9es para os problemas encontrados.

O laudo visa fornecer elementos t!cnicos objetivos, racionais e lgicos,

fundamentados em princ:pios f:sicos e em aplica"9es de engenharia, como auxilio $

apura"#o da verdade dos fatos.

1. FONTES DE DADOS BSICOS

O signat8rio baseou2se suas an8lises em dados objetivos obtidos das seguintes

fontes6

a; ?= @>ssocia"ao ?rasileira de =ormas !cnicas; de

nAmeros =?R B*3+ @ %eguran"a de escava"#o de c!u aberto;, =?R +1/0)

@er:cias de engenharia na constru"#o civil; e outras fontes.

2. LOCALIZAAO E DESCRIAO GERAL> casa examinada apresenta fissuras, trincas e rachadura em paredes, pisos e

lajes de teto. Cm dos objetivos da per:cia ! verificar a existncia de rela"#o de

causalidade entra tais rachaduras e uma obra de constru"#o que acontece no lote vi4inho

$ casa examinada.

> casa est8 locali4ada no endere"o6 Rua %anta &am!lia, 'd )* lote +, Vila

Regina. O imvel possui 0/1mD de 8rea de lote7 com duas frentes, sendo uma para Rua

%anta &am!lia e outra para a Rua Eonte %evantes7 8rea constru:da de +3) mD, os quais



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constituem6 uma casa e duas ed:culas, sendo uma das ed:culas com frente para Rua

Eonte %evantes. > casa ! constitu:da por6 varanda, quarto +, quarto ), quarto 1, quarto

, quarto 0, sala + e sala ), sendo o quarto suite. > ed:cula + possui6 co4inha, varanda

e banheiro social. > ed:cula ) possui6 quarto +, quarto ), co4inha, sala e varanda. >

caracter:stica construtiva da casa6 estrutura do telhado de madeira, telhas de barro,

estrutura em alvenaria, forro de laje, esquadrias de ferro, piso cerFmico. > ed:cula +

com caracter:stica construtiva6 estrutura do telhado de madeira, telhas de barro,

estrutura em alvenaria, sem forro, esquadrias de ferro, piso cerFmico. > ed:cula ),

caracter:stica construtiva6 estrutura do telhado de madeira, telhas de barro, estrutura em

alvenaria, forro V&, esquadrias de ferro, piso cerFmico.

Foto 1 - V!t" "#$%" &" '"!" &%(t)'"(&o %&)'"*+%! ")%t"&"! % o ,ot% o(&% o'o$$%

'o(!t$*o.

Rua 6, Numero 20, apto 301, Setor Oeste, Goiania GO, CREA 17011/D GOTE! 62 "22# 2$$2, An%erson&'ernan%esro()a*+mai&(om -.+ina $


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Foto 2 - V!t" )$o(t", &" $%!&/('" (" R" S"(t" C"0#," V," R%(".

Foto 3 -V!t" )$o(t", &" '"!".

Foto 4 - V!t" )$o(t", &" %&5'," 1 % &" %(t$"&" &" %&5'," 2 $%!6%'t7"0%(t%.

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Foto 8 - V!t" )$o(t", &" %&5'," 2.

Foto 9 - V!t" )$o(t", &%0o,*o (o ,ot% o(&% :o;% o'o$$% " o


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Foto = - P,"(t" B">" &" '"!".

Foto ? - P,"(t"


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,* metros, aproximadamente, em rela"#o $ cota do terreno natural. >ssim pGde

verificar que h8 um subsolo e haver8 mais pavimentos superiores, devido $ constru"#o

ser extens#o da edifica"#o existente ao longo do mesmo lote.

%egue abaixo, o est8gio encontrado da obra no momento da vistoria.

Foto 11 - O


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Foto 12 V!","*o &o 6$#&o %>!t%(t%

Foto 13 - Vo &o 0$o &% 'o(t%(*o !%0 6,"'"! &% 'o('$%to

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Foto 14 - D7!" %(t$% " $%!&/('" 7!to$"&" % o


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lote da constru"#o e a edifica"#o existente, conforme foto +0 tirada pela %olicitante, em

que se constatou a situa"#o de amea"a para edifica"9es vi4inhas. &om isso retornaram

com a terra removida para ent#o executarem muro provisrio para conter com o

desmoronamento de terra.

Foto 18 D%!0o$o("0%(to &o 0$o &% &7!" "6! %!'"7"*"o

>s fotos +3 e +/ exp9em o equipamento de bate2estaca utili4ado para crava"#o

dos perfis met8licos para a execu"#o do muro de conten"#o. &om a utili4a"#o do

equipamento, alguns danos provavelmente surgiram na residncia durante a opera"#o do

mesmo. &om o impacto do peso do bate2estaca sobre as estacas, as telhas foram

danificadas e uma parte do muro que fa4ia divisa com o lote da constru"#o desmoronou@fotos +I a )+;. &om as vibra"9es, toda a estrutura do muro foi enfraquecida

ocasionando o desabamento.



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Foto 1 EH6"0%(to &%


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Foto 1= M$o H% )" &7!" 'o0 ,ot% &" o


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Foto 2@ B$%':" (o 0$o &% &7!"

Foto 21 A6! &%!" seguir, as fotos s#o apresentadas constatando as avarias ocorridas nos

cGmodos de acordo com o leiaute da planta baixa da residncia nas fotos I, B e +*6

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Foto 22 A7"$" (o 6!o % 6"$%&% &" 7"$"(&" &" '"!"

Foto 23 Ot$o 6o(to 'o0 $"':"&$" (o 6!o &" 7"$"(&" &" '"!"

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Foto 24 T%$'%$o 6o(to (" 7"$"(&" &" '"!" 'o0 $"':"&$" (o 6!o % 6"$%&%

Foto 28 R"':"&$" (" 7"$"(&" 400 &% "


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Foto 2 T$('" (',("&" (" 6"$%&%

=as fotos )), )1, ) e )0, a rachadura no piso tipifica avarias que sofrem devido

aos esfor"os diferenciados nas funda"9es do tipo rasa e cont:nuas, que no caso a

residncia foi estruturada sobre alicerces tamb!m denominados de blocos corridos feito

de alvenaria ou pedra argamassada, tipo este ressaltada pela propriet8ria.

> trinca inclinada surge na dire"#o de onde sofreu o recalque @afundamento do

solo;, conforme apresentada na foto )3, o qual nasce junto ao piso. O local onde

apresenta esta trinca ! na varanda da casa e a parede ! a de veda"#o do quarto *).

(a mesma maneira a foto )/ apresenta uma trinca com inclina"#o em dire"#o

ao afundamento do solo, acima do portal do quarto *+ na face externa da casa. =a parte

interna, ainda acima do portal do quarto *+ @foto )I;, as fissuras nascem no canto dos

v#os da porta e seguem inclina"#o em dire"#o ao teto. -stas fissuras apresentam uma

caracter:stica t:pica de afundamento do solo, porque alem da dire"#o, h8 forma de

escamas @foto )I;. > porta de acesso ao quarto *+ pela varanda est8 emperrada ao abrir

a porta, provavelmente devido ao recalque.

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> foto )I apresenta machas no teto, ocasionada pelo acumulo de 8gua sobre a

laje, por a cobertura n#o vedar a precipita"#o de 8gua sobre o mesmo, ocorrendo, assim,

a infiltra"#o. O motivo da falta de veda"#o s#o as telhas danificadas eHou afastadas pelas

vibra"9es sofridas pelo equipamento de bate2estacas @foto )B;. Jgua escorre pelo ponto

de lumin8ria no teto com facilidade.

> parede que fa4 divisa com a obra, como tamb!m toda a casa, sofreu vibra"9es

devido ao impacto do equipamento com as estacas met8licas. &omo isso o

descolamento do rodap! ! n:tido em toda extens#o do comprimento do quarto *+ @foto

1+ e 1);. >ps desabamento do muro de divisa, esta parede na sua face externa ficou

exposta a umidade propicia do ar e de chuvas, ocasionando a infiltra"#o @foto 1*;.

> trinca na parede junto com o teto, na parede que fa4 divisa com a obra

caracteri4a o problema de afundamento do solo da residncia @foto 11 e 1;, apontando

a maneira que o afundamento do solo aconteceu em rela"#o $ disposi"#o da residncia

no lote, o qual ! destacado mais a frente nesse relatrio.

Foto 29 T$('"! "'0" &o 6o$t", (" %(t$"&" &o H"$to 1

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Foto 2= T$('"! (" 6"$%&% "'0" &o 6o$t", (" 6"$t% (t%$(" &o H"$to 1 % (),t$"*o (o t%to

Foto 2? T%,:"! &"()'"&"! 6%,"! 7


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Foto 3@ A7"$" (o $o&"6# % (),t$"*o (" 6"$%&% H% )" &7!" 'o0 o ,ot% o(&% o'o$$% " 'o(!t$*o

Foto 31 D%!'o,"0%(to &% to&o $o&"6# (" )"'% &" 6"$%&% H% )" &7!" 'o0 " o


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Foto 32 D%t",:% (" "7"$" &o $o&"6#

Foto 33 T$('" t56'" 6$%!%(t% (o to6o &" 6"$%&%



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Foto 34 T$('" 7%$t'", '"$"'t%$5!t'o &% o(&% !o)$% $%'",H%



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Foto 38 R"':"&$" %0 &$%*o "o $%'",H% ;(to " ;"(%," &o H"$to 1

Foto 3 R"':"&$" 'o0 18 00 &% " rachadura acima do portal do quarto ) que d8 acesso ao quarto + apresenta a

inclina"#o em dire"#o ao afundamento do solo @foto 1/;.

> parede entre varanda e quarto ) com rachadura inclinada nascendo no canto da

janela e descendo at! o piso, inclina"#o em dire"#o ao afundamento do solo @foto 1I;.

>ssim como no canto do portal do quarto ) que d8 acesso $ sala +, rachadura

caracteri4ada por problema de recalque @afundamento do solo; @foto 1B;.



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Foto 3= R"':"&$" 6"$%&% &o H"$to 2 ;(to " ;"(%,"



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Foto 3? R"':"&$" 6o$t", H"$to 2 'o0 !"," 1

> sala + apresenta v8rios tipos de trincas que variam em suas causas, mas quepela solicita"9es sofridas pelos esfor"os diferenciados por motivo de recalque e

tamb!m, principalmente, pelas vibra"9es do impacto do equipamento nas estacas podem

ter cooperado para abertura das trincas e fissuras. >s fotos *, +, ) e 1 mostram a

disposi"#o da rachadura. -sse tipo de trinca ou rachadura normalmente ! proveniente da

a"#o do aumento e diminui"#o da temperatura entre o telhado e a laje, que instigam a

dilata"#o e contra"#o podendo produ4ir fissuras longitudinais nas regi9es de encontro

vigota2lajota. -stes materiais de tipos diferentes sofrem movimenta"9es diferenciadasque acabam mostrando abertura entre os dois materiais.

> foto + e apresentam trincas na parede que provavelmente sejam

conseqKncia das vibra"9es ocorridas pelo impacto da maquina bate2estaca.

Foto 4@ R"':"&$" t56'" &% $%!,t"&o &" 0o70%(t"*o t#$0'" &o! 0"t%$"! &)%$%('"&o! (" 'o(!tt*o &"

,";% 6$#-0o,&"&"



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Foto 41 R"':"&$" (o t%to % t$('" (" 6"$%&% H% &7&% H"$to 1 &" !"," 1

Foto 42 R"':"&$"! (o t%to &" !"," 1

Rua 6, Numero 20, apto 301, Setor Oeste, Goiania GO, CREA 17011/D GOTE! 62 "22# 2$$2, An%erson&'ernan%esro()a*+mai&(om -.+ina 2+


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Foto 43 R"':"&$" (o t%to 6$>0o 6"$%&% H% &7&% !"," 1 'o0 H"$to 8

Foto! 44 F!!$"! 6$o7"7%,0%(t% "&H$&"! 6%,"! 7 sala ) e o quarto tem fissuras, trincas e rachaduras que apontam para outro

recalque no lado oposto ao da obra. &omo n#o foi feito um relatrio fotogr8fico portoda a casa para verificar a existncia ou n#o anteriormente aos fatos relatados no

presente laudo em verifica"#o da influncia da obra, o signat8rio sente2se apenas em

apresentar os fatos coletados sem concluir o relato por falta de fundamenta"#o para o

proposto. >s fotos 0, 3 e / destacam as diversas causas das trincas e rachaduras. >s

paredes da foto 0, uma divide quarto com sala ) e outra sala ) com sala +,

apresentam suas causas. > foto 3 apresenta o destacamento das trincas entre as paredes

e o teto o qual aconteceu por enfraquecida liga"#o e amarra"#o da parede2parede eHou

parede2teto. 'ualquer vibra"#o destaca a fissura ou trinca no ponto enfraquecido.



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Foto 48 R"':"&$"! % t$('"! 6"$%&% % t%to &" !"," 2 6$o7o'"&"! 6o$ $%'",H% 7


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Foto 49 P"$%&% H% &7&% H"$to 3 'o0 6"$t% %>t%$(" &" '"!"

Foto 4= R"':"&$" (" 6"$%&% H% &7&% H"$to 3 'o0 !"," 2



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Foto 4? R"':"&$" (" 6"$%&% H% &7&% H"$to 3 &o H"$to 1

Foto 8@ R"':"&$" (o t%to % (" (t%$)"'% 6"$%&%-6"$%&% (o H"$to 3



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Foto 81 R"':"&$" (o H"$to 4



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Foto 82 P"$%&% %(t$% H"$to 4 %


34/54


Foto 83 R"':"&$" 7%$t'", "t%$("



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>s fotos seguintes apresentam os pontos afetados nas ed:culas que fa4em divisa

com a obra. 5endas foram abertas no piso e destacamento entre paredes devido aos

esfor"os sofrido por causa do recalque.

Foto 88 R"':"&$" o'"!o("&" 6%,o $%'",H%

Foto 8 R"':"&$" (o 6!o &" %&5'," 1 &%7&o "o $%'",H%



36/54


Foto 89 B$%':" "


37/54


Foto 8? D%!(57%, (o 6!o &" 'o(:" &" %&5'," @1



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Foto @ D%!t"'"0%(to %(t$% "! 6"$%&%! &" 'o(:" H% )" &7!" 'o0 " o


39/54


Foto 2 D%!t"'"0%(to (t%$)"'% ",7%("$" % 6,"$ &% 'o('$%to 6"$%&% H"$to 27"$"(&"

Foto 3 T$('" :o$o(t", (" 6"$%&% H% )" &7!" 'o(:"7"$"(&"



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Foto 4 T$('" (',("&" ("!'%(&o (o '"(to &" ;"(%," &" !"," H% )" &7!" 'o0 " 7"$"(&"

Foto 8 D%!t"'"0%(to 6"$%&% 6"$%&% (o H"$to 1

8. FATORES KUE PROVOCARAM AVARIAS RESIDNCIA

>o iniciar uma constru"#o de uma edifica"#o em que h8 necessidade de escavaro solo em cotas inferiores ao n:vel do imvel vi4inho, ! necess8rio a execu"#o de

estruturas de conten"#o, conforme est8 na norma =?R B*3+.

>ntes de dar in:cio a uma nova obra ! extremamente recomend8vel fa4er um

laudo de vistoria do estado de conserva"#o em toda a vi4inhan"a que est8 no per:metro

da obra a uma distancia de )* metros da divisa por parte do respons8vel da obra, o qual

n#o foi feito. O laudo apresentaria fotos que registrariam o estado do imvel vistoriado



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para preserva"#o de futuras dAvidas a respeito se foi avaria por ocasi#o da obra ou pelo

tempo da edifica"#o.

>s fotos retiradas pela propriet8ria da residncia durante o tempo da obra e as

informa"9es coletadas pela metodologia empregada apontam para o relato de que osprocedimentos necess8rios n#o foram aplicados.

> norma =?R B*3+ alega dentro das condi"9es gerais no item .1 a necessidade

de levantamento das edifica"9es vi4inhas e os estudos de condi"9es de desloca"#o e

deforma"#o que podem provocar ao reali4ar a escava"#o. >ssim como no item ., que

o controle das edifica"9es vi4inhas e a escava"#o deve ocorrer atrav!s de inspe"#o e

instrumenta"#o adequada ao porte da obra e das edifica"9es vi4inhas.

4.3 Edificaes vizinhas e redes de utilidades pblicas

indispensvel o levantamento topogrfico do terreno, olevantamento das edificaes vizinhas tipo de fundaes,cotas de assentamento das fundaes, dist!ncia " borda daescava#o$ e das redes de utilidades pblicas, n#o s% para adetermina#o das sobrecargas como,tamb&m, no estudodas condies de deslocabilidade e deformabilidade 'uepodem ser provocadas pela e(ecu#o da escava#o. )s

levantamentos devem abranger uma fai(a, em rela#o "sbordas, de pelo menos duas vezes a maior profundidade a seratingida na escava#o.

4.4 )bservaes da obra

) controle das edificaes vizinhas e da escava#o deveobedecer a um plano de acompanhamento, atrav&s deinspe#o e de instrumenta#o ade'uada ao porte da obra edas edificaes vizinhas.

a$ *nspe#o+ tem por f inal idade observar 'ual'uerevento cu-a anlise permite medidas preventivas ouconsideraes especiais para a segurana da obra

b$ *nstrumenta#o+ visa a medida direta de grandezasf/sicas necessrias " interpreta#o e previs#o do desempenhodas obras, com refer0ncia aos crit&rios de segurana eecon1micos adotados na fase de pro-eto.



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O lote preparado para a constru"#o estava com a cota do n:vel do terreno junto

ao n:vel dos terrenos vi4inhos. >ntes da retirada do material da escava"#o havia uma

estabilidade que mantinha as condi"9es da residncia sem sofrer esfor"os @figura +;.

F$" 1 Co(&*+%! &% %!t"


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&om a escava"#o, retiraram2se as condi"9es de estabilidade do terreno e

funda"#o, provocando movimenta"9es no solo, bem como, trincas e fissuras no imvel

da Requerente. -mbora n#o ameni4asse as condi"9es de rompimento do solo, aps o

retorno do material escavado gerou2se va4ios no terreno que abriu2seM condi"9es para

ocasionar recalque do solo. Logo, para alcan"ar novamente a estabilidade da residncia,

acontece a acomoda"#o da estrutura da casa sobre o terreno, gerando novos esfor"os no

conjunto, como um todo, n#o previstos. O resultado da acomoda"#o gerou avarias

identificadas nas fotos colocadas neste laudo.

F$" 3 V"o! !o< " $%!&/('"

Outro recalque acontece no lado oposto da divisa da casa com o lote da obra,

devido $ inclina"#o das trincas e rachaduras e tamb!m da rachadura abaixo da janela do

quarto *, provavelmente ocorrente pelo tempo da casa. O que n#o retira a hiptese de

que pode ter aumentado as aberturas das trincas e rachaduras com o incidente estudado,e nova acomoda"#o no solo foi surgindo. >s trincas e rachaduras que ad!quam ao

recalque ) da figura est#o na sala ) e no quarto , sendo na sala ) parede de divisa

com quarto , assim como tamb!m parede do quarto 0 na varanda.



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F$" 4 R%'",H%! (" '"!"

>s vibra"9es ocasionadas pela utili4a"#o do equipamento ao bater as

estacas que comp9e o muro de conten"#o tamb!m geraram novas avarias, alem

das do recalque. 5issuras e trincas que n#o caracteri4am como reali4adas pelo

recalque s#o fortemente apontadas como resultado dos impactos sobre as

estacas. %ua eficincia ! de +* golpes por minuto e deve ser colocado na ponta

da estaca um capacete para que a distribui"#o de energia dinFmica gerada por

um peso que ! entre + e toneladas seja uniforme. > maneira pela qual essas

vibra"9es em meios estruturais vem a influenciar a vi4inhan"a est8 diretamente

ligada $ freqKncia, a dire"#o que essa vibra"#o atinge as edifica"9es e seu

comportamento ao longo do tempo que podem ser cont:nuos, intermitentes ou

transitrios. >s estacas cravadas na divisa da residncia atingida com o lote da

obra alcan"am amplitude de vibra"9es e freqKncia que s#o consider8veis para

danifica"9es como constatadas. >s avarias apontam tanto para problema de

afundamento do solo como para as vibra"9es sofridas. %e com va4ios no solo j8

existe uma tendncia para afundamento do mesmo, com as vibra"9es !

diminu:do o tempo para que a residncia recalque e preencha os va4ios sobre o

solo.



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&omo resultado dessas vibra"9es foi encontrado6 telhas quebradas,

afastadas uma das outras, trincas em paredes, fissuras no acabamento e

rachaduras nas paredes e pisos.

. SISTEMAS DE RECUPERAO

Os meios para recuperar as avarias encontradas na residncia da Requerente

ser#o sugestivos, os quais as t!cnicas a serem utili4adas restituem as aberturas

ocasionadas pelos recalques, movimenta"9es t!rmicas e vibra"9es pelo bate2estaca.

>s aberturas de fissuras, trincas e rachaduras, at! brechas, encontradas s#o

vari8veis em suas medidas. ortanto para cada uma delas ser8 sugerido um tipo de

t!cnica que apropria mais para recupera"#o e d8 condi"9es para ser pertinente ao

respectivo problema.

%#o t!cnicas que exigem produtos dos quais de f8cil acesso no mercado

brasileiro. =#o ser#o mencionadas marcas de produtos para resguardar o signat8rio de

priori4ar algumas reconhecidas no mercado.

>s recupera"9es &%7%0 !%$ $%","&"! !o0%(t% "6! " 'o(!t$*o 7(:" !%$

)(","&".

i. >?-RCR> (- 5%

O signat8rio sugere que as fissuras, os quais constituem as aberturas menores

que *,0 mm, sejam tratadas com fita de poli!ster = @tecido n#o2tecido;. ois o

tratamento costuma ser bem simples e envolve poucos materiais. > recupera"#o atuacomo um curativo flex:vel, ou seja, preenche a falha sem enrijecer a superf:cie, evitando

que surjam novas fissuras nas proximidades.

->>%6

>ntes de iniciar o trabalho, passe um pano Amido sobre toda 8rea a ser

trabalhada. -spere a parede secar por cerca de trs horas e, s ent#o, d

continuidade ao tratamento. ara uso em ambiente externo, ! necess8rio que o



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tempo esteja firme, pois a presen"a de chuvas certamente ir8 atrapalhar a

secagem dos produtos.

+; >l!m do produto para vedar a fissura @fita de poli!ster =;, voc vai

precisar de massa acr:lica, lixa, esp8tula, tesoura, celulide aplicador demassa, pincel ou rolo e tinta acr:lica para finali4ar.

); >s superf:cies devem ser limpas, secas e isentas de poeira e fuligens.

1; N preciso cobrir toda a extens#o da fissura com a fita adesiva prpria para

esse fim. or isso, com o prprio rolo da fita adesiva, me"a o comprimento

da fissura e a quantidade de fita que voc ir8 precisar.

; -m seguida, corte a fita com uma tesoura. &aso a fissura a ser reparada tenha

formato irregular e siga por sentidos diversos, corte v8rios peda"os da fita, o

suficiente para cobrir todos os trechos. =#o se esque"a de que nenhum

peda"o da fissura poder8 ficar descoberto. %e for necess8rio, voc pode

sobrepor a fita em + cm at! cobrir toda a fissura.

$/ > etapa seguinte ! colar a fita adesiva centrali4ando na parte fissurada. 5a"aisso enquanto retira a pel:cula protetora. >ten"#o6 esse procedimento deve

ser feito com cuidado, pois a fita ! bastante fina e se dobra com facilidade.

3; (epois de a fita ser fixada na parede, pegue um peda"o do papel que sobrou

@no qual a fita estava colada; e esfregue cuidadosamente a face lisa sobre

toda a superf:cie. O objetivo ! retirar o ar que eventualmente estiver entre a

fita e a parede e fa4er com que o produto se molde melhor $s imperfei"9es

do substrato. (eixe a tinta ultrapassar pelo menos ) cm de cada lado. -spere

o tempo recomendado pelo fabricante da tinta para secagem.

/; ara selar o curativo na parede, passe uma dem#o de tinta acr:lica com

pincel ou rolo sobre toda a 8rea tratada. &om isso, voc ir8 proporcionar uma

ancoragem perfeita $ fita.

I; (eixe a tinta ultrapassar pelo menos ) cm de cada lado. -spere o tempo

recomendado pelo fabricante da tinta para secagem.



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,/ 'uando a tinta estiver seca, cubra o trecho tratado com massa acr:lica

aplicada com celulide. ?-RCR>%6 R% - R>&P>(CR>%

ara as aberturas entre *,0 e ) mm, o signat8rio sugere que o tipo de recupera"#o

para as paredes seja feito a seguinte t!cnica6

+; (escascar a parede no local da trinca, com largura de +* cm para cada lado

da trincaHfissura7

); >bertura da trinca em cunha, tipo VM com uma profundidade de

aproximadamente 0mm7

1; Limpe4a do local com pincel seco e aplica"#o de + @uma; camada de primer

@fundo preparador de paredes no sulco;, constitu:do de + parte de vedante

acr:lico com dilui"#o de +6+ @conforme instru"#o fabricante;, para aderncia

do sistema



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; &olagem de tira de fita adesiva, do tipo fechamento de caixa, ocupando todo

o espa"o da trincaHrachadura e mais alguma sobra lateral. %obre a fita, aplicar

novamente o primer. @-tapa opcional;

0; -fetuar uma mistura vedante acrilico @sem dilui"#o; Q cimento cola, at!

formar uma massa homognea, com uma aparncia pastosa. > aplica"#o ser8

executada com esp8tula, por esse motivo a mistura n#o pode ser muito

l:quida. -ssa mistura, para efeito de c8lculo, ! algo em torno de +6) @resina6

cimento colante;. reencher toda a trincaHrachadura que foi aberta em VM

deixando faceada com a massa de revestimento reboco7

3; &ortar a tela na largura da trinca H fissura com +* cm para cada lado, aplicar

uma camada de vedante acr:lico dilu:do na propor"#o de +6+ @vedante

acr:licoQ8gua;, para fixa"#o da tela

/; (eixar secar +) horas aps o 0 passo

I; >plicar uma camada de massa corrida sobre a tela de poli!ster, alisando com

desempenadeira at! ficar no n:vel da parede. >plicar a massa adequada para

a 8rea interna @V> ou acr:lica; ou externa @somente acr:lica;.

B; >guarde a secagem e ent#o lixe normalmente e efetue a pintura adequada.

F$" 8 D%!%(:o %!H%0t'o &" t#'('" " !%$ %06$%"&" ("! t$('"!$"':"&$"!.

>s liga"9es entre as paredes, onde ocorreram trincas, para serem refor"adas,

al!m do procedimento anterior deve ser colocada tela hexagonal met8lica de viveiro

ligando uma parede $ outra ao cobrir de massa para o embo"o.



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iii. R-(-

>s infiltra"9es no teto ser#o tratadas da seguinte maneira6

+; rimeiro trocar telhas quebradas e recolocar telhas deslocadas para veda"#o

da cobertura.

); =o local onde houver manchas de infiltra"#o, em paredes que fa4em divisa

com a 8rea externa da casa, na parte externa da parede, se n#o houver contato

direto com o solo do terreno vi4inho, aplicar argamassa polim!rica at! +

metro de altura. %e houver contato com o solo, aplicar manta asf8ltica desde

as vigas baldrames at! 1* cm acima do n:vel do solo.

1; >ps etapa anterior, demarcar toda a 8rea com infiltra"#o e fa4er raspagem e

remo"#o das manchas na parede. %e necess8rio for, remover todo

revestimento e aplicar uma nova massa no local para embo"o e reboco.

; =o teto reali4ar o mesmo procedimento que ! feito na parede na face interna.

0; >ps todo procedimento, aplicar pintura conforme t!cnica de pintura.

iv. >?-RCR>6 R>&P>(CR> =O -O

ara as aberturas no teto, a recomenda"#o ! um tipo de selante tixotrpico

flex:vel para trabalhar junto com os movimentos t!rmicos que ocorrem no mesmo. Csar

o mesmo procedimento utili4ado nas trincasHrachaduras da parede, colocando fita

adesiva antes da aplica"#o do selante flex:vel.

v. OR>% -E-RR>=(O

Onde as portas est#o emperradas devido ao recalque, retirar as portas, reali4ar

um novo requadramento dos v#os das portas de acordo com as dimens9es da esquadria

e chumb82la novamente no v#o.



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vi. 5C=(>STO (> R-%


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ara todos os servi"os de recupera"#o ! importante a contrata"#o de empresa

especiali4ada para os itens sugeridos.

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O objeto >-%>(O em quest#o, a qual se refere este L>C(O N&=(O.

WORSO (- )*+

YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY

-=W6 >=(-R%O= 5-R=>=(-% RO&P>

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&R->6 +/*++H( 2 WO

parecer tÉcnico - 2

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