parecer prévio 2002

670
T T R R I I B B U U N N A A L L D D E E C C O O N N T T A A S S E E S S T T A A D D O O D D O O R R I I O O G G R R A A N N D D E E D D O O S S U U L L Relatório e Parecer Prévio Sobre as Contas do Governo do Estado Exercício de 2002 Conselheira-Relatora Terezinha Gisela Irigaray

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  • TTRRIIBBUUNNAALL DDEE CCOONNTTAASS

    EESSTTAADDOO DDOO RRIIOO GGRRAANNDDEE DDOO SSUULL

    Relatrio e Parecer PrvioSobre as Contas doGoverno do Estado

    Exerccio de 2002

    Conselheira-Relatora

    Terezinha Gisela Irigaray

  • CIP CATALOGAO NA PUBLICAO

    R585r Rio Grande do Sul. Tribunal de Contas do Estado

    Relatrio e parecer prvio sobre as contas do Governo do Estado: exerccio de 2002 / rel. Terezinha Gisela Irigaray Porto Alegre: TCE/RS, 2003.670 p.

    1.Governo do Estado RS Contas 2002 ParecerPrvio I. Irigaray, Terezinha Gisela, rel.

    CDU 336.126:351.94 (816.5) 2002

    Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca do Tribunal de Contas do Estado do RS

  • Conselheiros

    VICTOR JOS FACCIONI Presidente

    SANDRO DORIVAL MARQUES PIRES 1 Vice-Presidente

    TEREZINHA GISELA IRIGARAY 2 Vice-Presidente

    ALGIR LORENZON

    PORFIRIO JOS PEIXOTO

    HELIO SAUL MILESKI

    JOO LUIZ DOS SANTOS VARGAS

    Procurador do Ministrio Pblico Especial junto ao TCE

    CEZAR MIOLA

    Adjunto de Procurador

    GERALDO COSTA DA CAMINO

    Procuradores de Justia

    ROBERTO RUDOLFO CARDOSO EILERT

    MARIO ROMERA

    Auditores Substitutos de Conselheiro

    ADERBAL TORRES DE AMORIM

    HELOISA TRIPOLI GOULART PICCININI

    ROZANGELA MOTISKA BERTOLO

    ROSANE HEINECK SCHMITT

    CESAR VITERBO MATOS SANTOLIM

    PEDRO HENRIQUE POLI DE FIGUEIREDO

    ALEXANDRE MARIOTTI

  • Diretor-Geral

    Csar Augusto Pinto Ribeiro

    Chefe do Gabinete da Presidncia

    Jorge Alberto dos Santos Arruda

    Diretor de Controle e Fiscalizao

    Jader Branco Cavalheiro

    Diretor Administrativo

    Eduardo Moreira Cordeiro

  • SUPERVISO DE INSTRUO DE CONTAS ESTADUAIS

    SICE

    Supervisor

    Cont. Marcelo Winck Ramos

    Coordenador

    Cont. Ivan Parizotto

    Equipe

    Contadores

    Angela Terezinha da Costa Huve

    Clayton Paim Moreira

    Cristina Assmann

    Flvio Flach

    Joir Pinto Brum

    Luiz Carlos dos Santos Barbosa

    Rita Rosane Ketzer Schmitt

    Economistas

    Elton Machado Lersch

    Fernando Augusto Wobeto

    Reviso Gramatical

    Bel. em Letras Cristina Casado

    Apoio

    Superviso de Informtica

    Superviso de Auditoria Externa

  • SumrioSiglas ................................................................................................................................. 15

    Introduo ................................................................................................................................. 19

    1 - Gesto Oramentria .............................................................................................................. 23

    1.1 - Instrumentos Legais do Processo Oramentrio .........................................................231.2 - Plano Plurianual (PPA) ..................................................................................................241.3 - Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO).......................................................................481.4 - Lei Oramentria Anual (LOA)....................................................................................531.5 - Balano Oramentrio Consolidado .............................................................................55

    1.5.1 - Relao entre a Receita e a Despesa Oramentrias Consolidadas ......................561.5.2 - Evoluo das Receitas e Despesas da Administrao Direta ................................59

    1.6 - Execuo da Receita na Administrao Direta, Autarquias e Fundaes ................591.6.1 - Evoluo das Receitas Correntes e de Capital da Administrao Direta ..............601.6.2 - Receitas por rgos da Administrao Direta e Indireta ......................................611.6.3 - Receitas por Categoria Econmica e Fontes .........................................................63

    1.6.3.1 - Receitas Tributrias ..................................................................................641.6.3.1.1 - ICMS.........................................................................................65

    1.6.3.2 - Receitas de Contribuies ........................................................................671.6.3.3 - Receitas Correntes Intergovernamentais ..................................................681.6.3.4 - Operaes de Crdito................................................................................691.6.3.5 - Alienao de Bens ....................................................................................701.6.3.6 - Amortizao de Emprstimos Concedidos...............................................711.6.3.7 - Demais Receitas........................................................................................71

    1.6.3.7.1 - Receitas de Anulaes de Restos a Pagar .................................721.6.4 - Participao do Estado nas Receitas das Autarquias e Fundaes........................731.6.5 - Receita Corrente Lquida.......................................................................................74

    1.7 - Execuo da Despesa na Administrao Direta, Autarquias e Fundaes ...............761.7.1 - Evoluo das Despesas Correntes e de Capital da Administrao Direta.............77

  • - 10 -

    1.7.2 - Despesas por rgos da Administrao Direta e Indireta.....................................771.7.3 - Despesas Segundo a Classificao por Grupo de Natureza ..................................79

    1.7.3.1 - Despesas com Pessoal e Encargos Sociais ...............................................811.7.3.2 - Despesas com Juros e Encargos da Dvida...............................................861.7.3.3 - Outras Despesas Correntes .......................................................................86

    1.7.3.3.1 - Transferncias a Municpios .....................................................881.7.3.4 - Investimentos............................................................................................891.7.3.5 - Amortizao da Dvida .............................................................................901.7.3.6 - Outras Despesas de Capital ......................................................................91

    1.7.4 - Despesas por Funo da Administrao Direta e Indireta ....................................921.7.4.1 - Funo Encargos Especiais ......................................................................94

    1.7.5 - Despesas do Estado com as Autarquias e Fundaes............................................941.7.6 - Execuo da Despesa por Responsveis Pagamentos sem Prvio

    Empenho.................................................................................................................951.8 - Resultado Oramentrio ................................................................................................991.9 - Vinculaes Constitucionais ........................................................................................102

    1.9.1 - Receita Lquida de Impostos e Transferncias (RLIT) .......................................1021.9.2 - Financiamento da Educao................................................................................103

    1.9.2.1 - Emenda Constitucional n 14 e as Subvinculaes de Recursos............1041.9.2.2 - Vinculao de Recursos Para Aplicao na Manuteno e

    Desenvolvimento do Ensino (art. 202 da C.E. e art 212 da C.F.) ........1071.9.2.3 - 1 e 2 Subvinculaes Constitucionais: 15% da RLIT para o Ensino

    Fundamental e a Transferncia de recursos para o FUNDEF...............1131.9.2.4 - 3 Subvinculao Constitucional: 60% dos recursos do FUNDEF

    destinados remunerao de professores em efetivo exerccio daatividade docente....................................................................................116

    1.9.3 - Salrio-Educao.................................................................................................1201.9.4 - Financiamento da Sade......................................................................................126

    1 9.4.1 - Emenda Constitucional Federal n 29/00 ...............................................1261.9.4.2 - Receita Tributria Lquida......................................................................1301.9.4.3 - Emenda Constitucional Estadual n 25/1999..........................................131

    1.9.5 - Receita Lquida de Impostos Prprios (RLIP) ....................................................1321.9.6 - Financiamento do Ensino Superior Comunitrio ................................................1331.9.7 - Fomento Educao e Pesquisa Cientfica e Tecnolgica...............................135

    2 - Gesto Patrimonial ................................................................................................................. 139

    2.1 - Gesto Patrimonial Financeira....................................................................................1392.1.1 - Ativo Financeiro..................................................................................................1392.1.2 - Passivo Financeiro...............................................................................................141

  • - 11 -

    2.1.3 - Movimentao Financeira dos Recursos Vinculados..........................................1432.1.4 - Sistema Integrado de Administrao de Caixa - SIAC .......................................1452.1.5 - Situao Lquida Financeira................................................................................156

    2.2 - Gesto Patrimonial Permanente .................................................................................1582.2.1 - Ativo Permanente ................................................................................................158

    2.2.1.1 - Participaes...........................................................................................1592.2.1.2 - Crditos...................................................................................................1612.2.1.3 - Dvida Ativa ...........................................................................................161

    2.2.1.3.1 - Composio.............................................................................1622.2.1.3.2 - Arrecadao ............................................................................1632.2.1.3.3 - Evoluo..................................................................................165

    2.2.2- Passivo Permanente ..............................................................................................1672.2.2.1 - Dvida Fundada Estadual........................................................................167

    2.2.2.1.1 - Dvida Fundada em Ttulos.....................................................1702.2.2.1.2 - Dvida Fundada em Contratos.................................................1702.2.2.1.3 - Dvida Fundada em Dbitos Parcelados .................................174

    2.2.2.2 - Limite de Endividamento .......................................................................1762.3 - Variaes Patrimoniais Consolidadas.........................................................................179

    3 - Sociedades de Economia Mista e Entidades Controladas ................................................... 181

    3.1 -Anlise do Balano Patrimonial Consolidado .............................................................1823.2 - Anlise da Demonstrao do Resultado do Exerccio Consolidado .........................1853.3 - Recursos Transferidos da Administrao Direta ......................................................1883.4 - Destaques .......................................................................................................................190

    3.4.1 - Banco do Estado do Rio Grando do Sul - BANRISUL ......................................1903.4.1.1 - Anlise das Demonstraes Contbeis ...................................................1923.4.1.2 - Anlise do Desempenho Financeiro .......................................................1993.4.1.3 - Anlise do Desempenho Econmico ......................................................2013.4.1.4 - Investimentos e Realizaes ...................................................................202

    3.4.2 - Companhia Estadual de Energia Eltrica - CEEE...............................................2043.4.2.1 - Anlise das Demonstraes Contbeis ...................................................2073.4.2.2 - Anlise do Desempenho Financeiro .......................................................2143.4.2.3 - Investimentos e Realizaes ...................................................................216

    3.4.3 - Companhia Riograndense de Saneamento - CORSAN.......................................2223.4.3.1 - Anlise das Demonstraes Contbeis ...................................................2233.4.3.2 - Anlise do Desempenho Financeiro .......................................................2293.4.3.3 - Anlise do Desempenho Econmico ......................................................2313.4.3.4 - Investimentos Efetuados.........................................................................233

    4 - Aes e Investimentos Setoriais do Governo ........................................................................ 239

  • - 12 -

    4.1 - Consideraes Preliminares.........................................................................................2394.1.1 - Critrios na Avaliao dos Limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e

    Respectiva Situao da Administrao Pblica Estadual ....................................2394.1.1.1 - Receita Corrente Lquida........................................................................2404.1.1.2 - Restos a Pagar e Disponibilidades Financeiras ......................................2414.1.1.3 - Despesa Total com Pessoal.....................................................................2424.1.1.4 - Servios de Terceiros..............................................................................2434.1.1.5 - Dvida Consolidada, Operaes de Crdito, Concesso de Garantias e

    Alienao de Ativos ...............................................................................2444.1.1.6 - Receitas e Despesas Previdencirias e Projees Atuariais do Regime

    Prprio de Previdncia ...........................................................................2454.1.2 - Execuo Oramentria por Programas, Projetos e Atividades ..........................2464.1.3 - Execuo Oramentria por Poder/rgo...........................................................246

    4.2 - Poder Legislativo ..........................................................................................................2484.2.1 - Assemblia Legislativa........................................................................................248

    4.2.1.1 - Anlise da Execuo Oramentria por Grupo de Despesa ...................2484.2.1.2 - Execuo Oramentria por Programas, Projetos e Atividades .............2494.2.1.3 - Aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal ..........................................251

    4.2.1.3.1 - Despesa com Pessoal...............................................................2514.2.1.3.2 - Servios de Terceiros ..............................................................2524.2.1.3.3 - Restos a Pagar e Disponibilidades Financeiras.......................252

    4.2.2 - Tribunal de Contas ..............................................................................................2534.2.2.1 - Anlise da Execuo Oramentria por Grupo de Despesa ...................2544.2.2.2 - Execuo Oramentria por Programas, Projetos e Atividades .............2554.2.2.3 - Aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal ..........................................256

    4.2.2.3.1 - Despesa com Pessoal...............................................................2564.2.2.3.2 - Servios de Terceiros ..............................................................2574.2.2.3.3 - Restos a Pagar e Disponibilidades Financeiras.......................258

    4.3 - Poder Judicirio............................................................................................................2584.3.1 - Anlise da Execuo Oramentria por Grupo de Despesa ................................2594.3.2 - Execuo Oramentria por Programas, Projetos e Atividades ..........................2604.3.3 - Aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal.......................................................261

    4.3.3.1 - Despesa com Pessoal ..............................................................................2624.3.3.2 - Servios de Terceiros..............................................................................2634.3.3.3 - Restos a Pagar e Disponibilidades Financeiras ......................................263

    4.4 - Ministrio Pblico.........................................................................................................2644.4.1 - Anlise da Execuo Oramentria por Grupo de Despesa ................................2644.4.2 - Execuo Oramentria por Programas, Projetos e Atividades ..........................2654.4.3 - Aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal.......................................................266

  • - 13 -

    4.4.3.1 - Despesa com Pessoal ..............................................................................2674.4.3.2 - Servios de Terceiros..............................................................................2674.4.3.3 - Restos a Pagar e Disponibilidades Financeiras ......................................268

    4.5 - Poder Executivo ............................................................................................................2704.5.1 - Aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal.......................................................270

    4.5.1.1 - Despesa com Pessoal ..............................................................................2714.5.1.2 - Servios de Terceiros..............................................................................2724.5.1.3 - Restos a Pagar e Disponibilidades Financeiras ......................................2724.5.1.4 - Dvida Consolidada Lquida...................................................................2834.5.1.5 - Garantias Concedidas .............................................................................2874.5.1.6 - Operaes de Crdito X Despesa de Capital ........................................2874.5.1.7 - Operaes de Crdito X Receita Corrente Lquida ..............................2884.5.1.8 - Alienao de Ativos e Aplicao de Recursos .......................................2884.5.1.9 - Resultado Primrio e Nominal................................................................2904.5.1.10 - Receitas e Despesas Previdencirias e Projees Atuariais do

    Regime Prprio de Previdncia..............................................................2914.5.1.11 - Concluso .............................................................................................2924.5.1.12 - Controle Interno....................................................................................295

    4.5.2 - Aes Desenvolvidas ..........................................................................................2964.5.2.1 - rea de Segurana Pblica .....................................................................296

    4.5.2.1.1 - Funo 06 - Segurana Pblica ...............................................2964.5.2.1.2 - Subfuno 061 Ao Judiciria............................................3024.5.2.1.3 - Subfuno 181 Policiamento................................................307

    4.5.2.2 - rea de Sade .........................................................................................3194.5.2.2.1 - Funo 10 Sade ..................................................................3194.5.2.2.2 - Subfuno 301 Ateno Bsica............................................3264.5.2.2.3 - Subfuno 302 Assistncia Hospitalar e Ambulatorial........3284.5.2.2.4 - Fundo Estadual de Sade FES .............................................329

    4.5.2.3 - rea de Educao ...................................................................................3324.5.2.3.1 - Funo 12 Educao ............................................................3324.5.2.3.2 - Subfuno 361 Ensino Fundamental..................................3404.5.2.3.3 - Subfuno 362 Ensino Mdio ..............................................3424.5.2.3.4 - Subfuno 364 Ensino Superior...........................................345

    4.5.2.4 - rea de Transporte .................................................................................3484.5.2.4.1 - Funo 26 Transporte...........................................................3484.5.2.4.2 - Subfuno 781 Transporte Areo ........................................3554.5.2.4.3 - Subfuno 782 Transporte Rodovirio ................................356

    4.5.2.5 - rea de Previdncia................................................................................3694.5.2.5.1 - Instituto de Previdncia do Estado do RGS IPERGS ..........369

    4.6 - Publicidade ....................................................................................................................3834.7 - Precatrios.....................................................................................................................388

  • - 14 -

    4.7.1 - Os Precatrios e a Legislao Pertinente ............................................................3884.7.2 - Anlise Gerencial dos Precatrios.......................................................................3904.7.3 - Dvida Apurada com Precatrios Judiciais .........................................................391

    4.7.3.1 - Precatrios Registrados no TJE/RS........................................................3924.7.3.2 - Precatrios Registrados no TRT 4 Regio ............................................393

    4.7.4 - Precatrios a Pagar Contabilizados no Balano Geral do Estado .......................3954.7.5 - Total da Dvida com Precatrios Registrados nos Tribunais ..............................3994.7.6 - Fatos Relevantes..................................................................................................401

    4.8 - Fundo de Desenvolvimento para Complexos Industriais (FDI/RS).........................401

    5 - Sntese ................................................................................................................................ 405

    Promoo MPE/TCE N 018/2003 .............................................................................................. 457

    Esclarecimentos ............................................................................................................................ 465

    Anlise de Esclarecimentos ......................................................................................................... 529

    Parecer MPE/TCE n 1363/2003................................................................................................. 549

    Concluso e Voto da Exma. Sra. Conselheira-Relatora Terezinha Gisela Irigaray .............. 595

    Primeira Sesso Especial ............................................................................................................. 613

    Segunda Sesso Especial .............................................................................................................. 619

    Voto do Exmo. Sr. Conselheiro Algir Lorenzon........................................................................ 643

    Voto do Exmo. Sr. Conselheiro Helio Saul Mileski................................................................... 661

    Parecer n10.745/2003 .................................................................................................................. 669

  • SiglasA seguir so apresentadas as siglas adotadas no trabalho:

    ADCT Ato das Disposies Constitucionais TransitriasAFE Sistema de Administrao Financeira do EstadoAGERGS Agncia Estadual de Regularizao dos Servios Pblicos Delegados do RSAL-GIA Auto de Lanamentos Guia de Informao do ICMSBAGERGS BANRISUL Armazns Gerais S/ABDP Banco de Dados de PessoalBANRISUL Banco do Estado do Rio Grande do SulBGE/2001 Balano Geral do Estado exerccio 2001BID Banco Interamericano de DesenvolvimentoBIRD Banco Internacional de Reconstruo e DesenvolvimentoBJCI Banco Japons para Cooperao Internacional (Japan Bank for International

    Cooperation)BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e SocialCADIP Caixa de Administrao da Dvida Pblica Estadual S/ACAGE Contadoria e Auditoria Geral do EstadoCEASA Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul S/ACE Constituio EstadualCEAF Caixa Estadual S/A Agncia de FomentoCEEE Companhia Estadual de Energia EltricaCEERGS Caixa Econmica Estadual do Rio Grande do SulCEF Caixa Econmica FederalCESA Companhia Estadual de Silos e ArmaznsCIENTEC Fundao de Cincia e TecnologiaCIEL Companhia de Indstrias Eletro-QumicasCIOSP Centro Integrado de Operaes de Segurana PblicaCOF Capacidade Operacional FinanceiraCOHAB Companhia de Habitao do Estado do Rio Grande do SulCOM Companhia Operadora de MineraoCORAG Companhia Riograndense de Artes GrficasCORSAN Companhia Riograndense de SaneamentoCRM Companhia Riograndense de Minerao

  • - 16 -

    DA/DRPE Diviso de Arrecadao/Departamento da Receita Pblica EstadualDAER Departamento Autnomo de Estradas de RodagemDAL Departamento de Apoio LogsticoDAT Sistema de Cobrana do Crdito Tributrio Inscrito em Dvida AtivaDCF Direo de Controle e FiscalizaoDEA Despesas do Exerccio AnteriorDEE Diviso de Estudos Econmico-TributriosDEO Diviso de Estudos e OrientaoDETRAN Departamento Estadual de TrnsitoDIPLANCO Diviso de Planejamento e CoordenaoDRI Departamento de Relaes InstitucionaisDRPE Departamento da Receita Pblica EstadualDRR Distritos Regionais RodoviriosDST Doenas Sexualmente TransmissveisFADERGS Fundao de Articulao e Desenvolvimento de Polticas Pblicas para

    PessoasPortadorasdeDeficinciae PessoasPortadorasde Altas Habilidades doRio Grande do Sul

    FAPERGS Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Rio Grande do SulFASE Fundao de Atendimento Scio-Educativo do Rio Grande do SulFCVS Fundo de Compensao de Variaes SalariaisFDRH Fundao para o Desenvolvimento de Recursos HumanosFEAPER Fundo EstadualdeApoioaoDesenvolvimentodos Pequenos Estabelecimentos

    RuraisFEBEM Fundao Estadual do Bem-Estar do MenorFEDUC Fundo Especial da EducaoFEE Fundao de Economia e Estatstica Siegfried Emanuel HeuserFEPAGRO Fundao Estadual de Pesquisa AgropecuriaFEPAM Fundao Estadual de Proteo Ambiental Henrique Lus RoesslerFEPPS Fundao Estadual de Proteo e Pesquisa em SadeFES Fundo Estadual da SadeFETLSVC Fundao Escola Tcnica Liberato Salzano Vieira da CunhaFGLTDPE Fundo para Garantia de Liquidez dos Ttulos da Dvida Pblica EstadualFGTAS Fundao Gacha do Trabalho e Ao SocialFIGTF Fundao Instituto Gacho de Tradio e FolcloreFNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da EducaoFOSPA Fundao Orquestra Sinfnica de Porto AlegreFPE Fundo de Participao dos EstadosFRE Fundo de Reforma do EstadoFTVE Fundao Cultural Piratini Rdio e Televiso EducativaFTSP Fundao Teatro So PedroFUNDEF Fundo de Manuteno e Desenvolvimento de Ensino Fundamental e de

    Valorizao do MagistrioFUNDERGS Fundao de Esporte e Lazer do Rio Grande do SulFUNDOPEM Fundo de Operao Empresa do Rio Grande do SulFUNDOPIMES Fundo de Investimento do Programa Integrado de Melhoria SocialFUNDURBANO Fundo de Investimentos UrbanosFZB Fundao Zoobotnica do Rio Grande do SulICMS Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre

  • - 17 -

    Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipais deComunicao

    IGP-DI/FGV ndiceGeraldePreosDisponibilidadeInterna/FundaoGetlio VargasIPERGS Instituto de Previdncia do Estado do Rio Grande do SulIPVA Imposto sobre Propriedade de Veculos AutomotoresIRGA Instituto Riograndense do ArrozIRRF Imposto de Renda Retido na FonteLC Lei ComplementarLDO Lei de Diretrizes OramentriasLFT-RS Letra Financeira do Tesouro do Estado do Rio Grande do SulLOA Lei Oramentria AnualLRF Lei de Responsabilidade FiscalMDE Manuteno e Desenvolvimento do EnsinoMETROPLAN Fundao de Planejamento Metropolitano e RegionalOMS Organizao Mundial da SadePAB Piso de Ateno BsicaPNMRE Programa Nacional de Manuteno das Rodovias EstaduaisPPA Plano PlurianualPPD Planejamento e Programao da DespesaPRE Programa de Reforma do EstadoPROCERGS Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do SulPROCRED Programa de Crdito EducativoPROES Programa de Estmulo Reduo do Setor Pblico Estadual na Atividade

    BancriaPR-GUABA Fundo deInvestimento doPrograma parao DesenvolvimentoRacional,

    Recuperao e Gerenciamento Ambiental da Bacia Hidrogrfica do GuabaPROMOFAZ Programa de Modernizao FazendriaPROTEO Fundao de Proteo Especial do Rio Grande do SulQEOBMEX Quadro Especial de Oficiais da Brigada Militar em ExtinoQOEM Quadro de Oficiais do Estado-MaiorQOES Quadro de Oficiais de Especialista em SadeQTPM Quadro de Tenentes da Polcia MilitarRAFE Relatrio do Sistema de Administrao Financeira do EstadoRCL Receita Corrente LquidaRDAT Relatrio da Dvida Ativa TributriaRLIP Receita Lquida de Impostos PrpriosRLIT Receita Lquida de Impostos e TransfernciasRTL Receita Tributria LquidaSAR Sistema de Arrecadao da Secretaria da FazendaSES Secretaria Estadual da SadeSIAC Sistema Integrado de Administrao de CaixaSJS Secretaria da Justia e da SeguranaSPH Superintendncia de Portos e HidroviasSTF Supremo Tribunal FederalSTN Secretaria do Tesouro NacionalSULGS Companhia de Gs do Estado do Rio Grande do SulSUPRG Superintendncia do Porto de Rio GrandeSUS Sistema nico de Sade

  • - 18 -

    SUSEPE Superintendncia dos Servios PenitenciriosTCE/RS Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do SulTFA Transferncia Autarquia e FundaoTJLP Taxa de Juros de Longo PrazoTPR Trabalho de Previso da ReceitaUERGS Universidade Estadual do Rio Grande do SulUO Unidade OramentriaZOPERG Companhia Administradora da ZPE do Rio Grande

  • Introduo

    O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, em ateno ao que prescreveo artigo 71 da Constituio Estadual e dando cumprimento s atribuies estatudas no artigo 70 domesmo texto legal, procedeu ao exame das Contas apresentadas pelo Exmo. Sr. Governador doEstado, Olvio de Oliveira Dutra, relativas ao exerccio de 2002.

    O presente Relatrio abrange a anlise do Balano Geral do Estado realizada pelaContadoria e Auditoria-Geral do Estado e os registros constantes da Contabilidade da Secretaria daFazenda, buscando evidenciar os resultados alcanados pela Administrao Estadual com aobservncia aos princpios constitucionais de Eficincia, Eficcia e Economicidade.

    Essa anlise foi dividida em quatro grandes grupos, quais sejam: GestoOramentria, Gesto Patrimonial, Sociedades de Economia Mista e Entidades Controladas e Aese Investimentos Setoriais do Governo.

    Na Gesto Oramentria esto abordados os instrumentos legais do processooramentrio (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Oramentrias e Lei Oramentria Anual), bemcomo demonstrada a execuo do oramento de forma consolidada, evidenciando, separadamente,a situao da Administrao Direta, Autarquias e Fundaes. Essa execuo analisada em relao previso inicial e suas alteraes, alm dos respectivos valores empenhados, liquidados e pagosno exerccio de 2002, segundo as despesas por funes de governo e de acordo com o atendimentoaos limites constitucionais estabelecidos para os gastos com Pessoal, Sade, Manuteno do EnsinoFundamental, Manuteno do Ensino Superior Comunitrio e Aplicao no Fomento ao Ensino e Pesquisa Cientfica e Tecnolgica. Ainda, destacada a evoluo das receitas e despesas, segundo aclassificao por fonte e por grupo de despesa, com nfase para as mais importantes.

    Na Gesto Patrimonial, so analisadas as demonstraes contbeis da AdministraoDireta, Autarquias e Fundaes, evidenciando o total consolidado do Estado. Tambm examinadaa movimentao dos ingressos e desembolsos, evidenciando os valores numerrios ao trmino doexerccio, bem como a administrao dos recursos pelo Caixa nico, tambm denominado SistemaIntegrado de Administrao de Caixa (SIAC).

  • - 20 -

    As Sociedades de Economia Mista e Entidades Controladas esto apresentadas emgrupo especfico, evidenciando as anlises consolidadas do Balano Patrimonial e do Resultado doExerccio, com destaque para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (BANRISUL), CompanhiaEstadual de Energia Eltrica (CEEE) e Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN).

    No ttulo referente s Aes e Investimentos Setoriais do Governo, faz-se a anliseda execuo oramentria dos Poderes/rgos, envolvendo os programas mais relevantes, como osprincipais aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal, destacando-se o Voto e a deciso doTribunal Pleno desta Corte referente s Prestaes de Contas da Gesto Fiscal. No caso do PoderExecutivo, examina-se com destaque as aplicaes na rea de Segurana Pblica, Sade, Educao,Transporte e Previdncia. Tambm esto abarcados os gastos com Publicidade e Precatrios daAdministrao Pblica Estadual, bem como a situao atual da ao judicial impetrada pelo Estado,objetivando a resciso do contrato de implantao do Complexo Industrial FORD.

    Cabe ressaltar, que o presente Relatrio e Parecer Prvio procurou enfatizar aexecuo oramentria da receita e da despesa, comparando os valores previstos inicialmente e assuas alteraes, com aqueles arrecadados e liquidados no exerccio de 2002, atravs do exame dequatro indicadores, avaliados segundo a sua proximidade ao quociente ideal de 100%, quais sejam:

    - Trabalho de Previso da Receita TPR, obtido do quociente entre a receitarealizada e a previso inicial;

    - Planejamento e Programao da Despesa PPD, obtido do quociente das dotaesliquidadas em relao s dotaes iniciais do exerccio;

    - Capacidade Operacional Financeira COF, obtida, para a receita, do quocienteentre a receita realizada e a prevista para o exerccio;

    - Capacidade Operacional Financeira COF, obtida, para a despesa, do quocientedas dotaes liquidadas em relao s dotaes alteradas para o exerccio.

    Tal avaliao refere-se unicamente a aspectos financeiros, no refletindo nemeficincia nem eficcia no campo real. Tambm cumpre referir que a Lei de ResponsabilidadeFiscal trouxe destaque para o aspecto financeiro na administrao dos recursos pblicos, por isso oenfoque para os valores liquidados e pagos no exerccio.

    Quanto s atualizaes dos valores deste trabalho, essas foram realizadasconsiderando-se o ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna (IGP-DI) mdia anual edezembro/2002 (Revista Conjuntura Econmica da Fundao Getlio Vargas/maro 2003).Observa-se que o glossrio, referente aos termos tcnicos, est disponibilizado na internet, comoauxlio compreenso da anlise efetuada. Ainda, foram includas, logo aps o Sumrio, as siglasutilizadas neste Relatrio.

  • - 21 -

    Ao final, apresentada a Sntese com os tpicos fundamentais, dando condies aoEgrgio Plenrio deste Tribunal, para a emisso de Parecer Prvio sobre as Contas do Governo doEstado, referentes ao exerccio de 2002, para julgamento pela Egrgia Assemblia Legislativa.

    Ressalta-se, ainda, as modificaes ocorridas ao longo do tempo e que influenciaramna nova viso trazida ao Relatrio e Parecer Prvio das Contas do Governo Estadual.

    Com a edio da Emenda Constitucional n 19/98, que acresceu ao artigo 37 daConstituio Federal o Princpio da Eficincia e com a edio da Lei Complementar n 101/2000, achamada Lei de Responsabilidade Fiscal, a avaliao e a anlise da execuo oramentria efinanceira sofreram uma revoluo altamente modernizadora. Os reflexos de reforma emodernizao foram inmeros e profundos, atingindo em muito a cultura at aqui estabelecida.

    Historicamente, a limitao instrumental e o acesso s informaes impediam odesenvolvimento mais proficiente do trabalho. Porm, os investimentos em tecnologia, assimilaode contedo, treinamento e capacitao de recursos humanos permitiram aos tcnicos que atuamjunto ao Parecer Prvio o estabelecimento de condies favorveis para o desenvolvimento de umnovo planejamento, a partir do exerccio anterior. O trabalho ensejou a utilizao de novasmetodologias, as quais esto ampliando a capacidade do Controle Externo, inclusive com ainterao rpida de informaes prestadas pelos Poderes e rgos do Estado.

    Em qualquer ambiente em mudana, vrios paradigmas devem ser quebrados e, paraisso, foi necessrio que todo o corpo tcnico entendesse a profundidade das transformaes trazidasno bojo das reformas constitucionais e complementares. Uma acirrada cultura documental, formal elegalista, aos poucos foi sendo substituda por uma viso de pice piramidal, abrangendo as grandesestruturas do oramento e contas patrimoniais, conhecendo-se um pouco melhor o funcionamentodo complexo mundo contbil estadual, pois alm de um trabalho voltado para a tarefa histrico-evolutiva, deu-se nfase anlise de avaliao do resultado das aes governamentais.

    Este o segundo exerccio em que se apresentam estas inovaes no mbito doTribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. Com isso, o planejamento traado para aexecuo do trabalho registrou significativos avanos, mas ainda requer um aprofundamento,abrangncia e extenso mais adequados, aplicando-se a frmula:

    prazo + execuo + qualidade + extenso + profundidade

    O entendimento de que o trabalho da instituio Tribunal de Contas tambm deve servoltado para a avaliao dos resultados e o atingimento de metas alcanadas pelo Gestor Pblicofacilitou a compreenso da diferena do que auditar/avaliar a Administrao Gerencial da totradicional Administrao Burocrtica.

  • - 22 -

    por intermdio dos Programas que o Governo realiza as suas aes e se podeacompanhar e verificar se os recursos esto sendo utilizados da maneira planejada, como est sendoutilizada a dotao oramentria e qual o grau de realizao das metas previstas, em confronto comos dados fsicos atuais e projetados.

    Entretanto, na presente anlise, a avaliao dos programas restou prejudicada, devido existncia no Plano Plurianual de indicadores de desempenho pouco representativos, ou mesmoinexistentes, dificultando a mensurao dos resultados pretendidos e as realizaes de cadaprograma de trabalho.

    O estabelecimento de padres, coeficientes e parmetros no um trabalho fcil.Consiste em conhecer com detalhes o universo de informaes sobre as quais os indicadores devemser definidos. Outrossim, cada um desses indicadores tem, normalmente, uma determinada vida til.Quando deixam de ter significado ou se tornam desatualizados, precisam ser imediatamentesubstitudos, necessitando de novos estudos e novos parmetros.

    O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual dispe, atualmente, deuma gama considervel de dados - acessveis direta ou indiretamente - sobre a gesto dasSecretarias de Estado, Unidades Administrativas e dos Programas/Projetos/Atividades de Governoe cujo acesso depende, basicamente, de iniciativas gerenciais. Essa gama de dados disponveisdecorre:

    - das inmeras rotinas e normas que oportunizam o fluxo de informaes para oControle Externo;

    - do aprimoramento dos Sistemas Corporativos existentes e implantao de novosSistemas interligados em rede;

    - do Princpio da Publicidade, e sua aplicao, condicionando a eficcia dos atos degestores pblicos sua divulgao e o amplo acesso; e

    - da introduo, no processo de monitoramento das programaes governamentais,de normas, instrumentos e mecanismos mais eficazes para a consecuo dos objetivos do ControleExterno.

    Assim, a Equipe do Parecer Prvio est cada vez mais avaliando a Gesto Pblica,com procedimentos de ordem analtico/comparativos, utilizados com base em dados referenciais,padres operacionais de desempenho estabelecidos (desempenho esperado) e de resultadosoperacionais obtidos (desempenho real), em determinado perodo, alm da apurao das causas econseqncias das eventuais falhas de cumprimento.

  • 1 - Gesto Oramentria1.1 - Instrumentos Legais do Processo Oramentrio

    Os oramentos pblicos so mecanismos fundamentais de atuao dos PoderesExecutivo e Legislativo no partilhamento e direcionamento dos recursos pblicos. Norteiam asaes do governo, alm de servirem de instrumento de acompanhamento da implementao daspolticas pblicas neles formuladas.

    O texto constitucional, promulgado em 1988, trouxe inovaes significativas nasistemtica de elaborao e de apreciao dos instrumentos que compem os oramentos. Oprincipal alicerce do processo de planejamento e de oramento est inscrito nos arts. 165 a 169 daConstituio Federal, nos quais so destacados trs documentos interdependentes: a Lei do PlanoPlurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e a Lei Oramentria Anual (LOA).

    CONSTITUIO FEDERAL 1988 SISTEMAPLANEJAMENTO-ORAMENTO

    LeiFederal

    N 4320/64

    LEI COMPLEMENTAR DAS FINANAS PBLICAS

    PLANO PLURIANUAL -PPA

    LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS L D O

    LEI ORAMENTRIA ANUAL

    ORAMENTODE

    INVESTIMENTO

    ORAMENTOFISCAL

    ORAMENTODA

    SEGURIDADE

  • - 24 -

    Alm dos artigos precitados e de disposies operacionais contidas naLei Federal n 4.320/64 e na Lei Complementar n 101/2000, o processo oramentrio estadual,relativo ao exerccio financeiro de 2002, foi disciplinado pelos seguintes dispositivos legais:

    - arts. 149 a 156 da Constituio Estadual;

    - Leis Complementares Estaduais ns 10.336/94 e 11.180/98, que determinam asnormas para a elaborao e controle dos planos plurianuais, das diretrizes oramentrias, dosoramentos anuais e dos balanos da administrao direta e indireta;

    - Portaria do Ministrio do Planejamento e Oramento n 117/98, em vigor at 15-04-1999, quando foi revogada pela Portaria n 42/99 que atualizou a discriminao da despesa porfunes (art. 2, 1, I, e art. 8, 2, da Lei Federal n 4.320/64) e estabeleceu os conceitos defuno, subfuno, programa, projeto, atividade e operaes especiais;

    - Decreto Estadual n 39.349/99 e Portaria n 01/99 que, respectivamente,estabeleceram e conceituaram os Programas Oramentrios;

    - Lei Estadual n 11.365, de 05-08-1999 (PPA/2000-2003);

    - Lei Estadual n 11.658, de 03-08-2001 (LDO/2002);

    - Lei Estadual n 11.710, de 20-12-2001 (LOA/2002).

    1.2 - Plano Plurianual (PPA)

    De acordo com a Constituio Federal, art. 165, I, 1, a lei que instituir o planoplurianual estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administraopblica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aosprogramas de durao continuada, constituindo-se, portanto, em um instrumento de planejamentoamplo que, alm de apresentar as despesas de capital e despesas dela decorrentes para a suamanuteno, indica as metas fsicas a serem atingidas, por tipo de programa e ao, bem como asdespesas de durao continuada, condicionando a programao a um planejamento de longo prazo.

    A Constituio Estadual foi mais alm:

  • - 25 -

    Art. 149 - [...]

    1 - A lei que aprovar o plano plurianual estabelecer,de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas, quantificados fsica efinanceiramente, dos programas da administrao direta e indireta, de suasfundaes, das empresas pblicas e das empresas em que o Estado detenha,direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto. (grifonosso)

    Logo, a Constituio Estadual, numa linha mais progressista e que atende aoPrincpio do Planejamento Oramentrio, j determina formalizar a quantificao fsica efinanceira para os programas da Administrao Pblica Estadual, no Plano Plurianual.

    Osvaldo Maldonado Sanches in Dicionrio de Oramento, Planejamento e reasAfins, 1 Edio, Braslia, Prisma, 1997, pp. 86, 152 e 163 , assim define:

    Diretrizes: Linhas gerais de ao estipuladas por umainstituio (governo, entidade pblica ou privada), em consonncia com as polticasdefinidas, tendo em vista o atingimento dos macroobjetivos relacionados materializao de tais polticas. As diretrizes balizam o caminho a ser percorrido,num determinado perodo de tempo, com vistas a atingir os resultados maisexpressivos visados pela ao da instituio. [...]

    Metas: [...] As metas, conceitualmente, devem ser:1)quantificadas em unidades de produto final (que retratam o resultado do trabalho);2) definidas no tempo e no espao territorial; 3) fixadas de modo a concorrer para oatingimento dos objetivos a que se relacionam; 4) compatveis com os recursosefetivamente disponveis e com a real capacidade de execuo da unidade que ficarresponsvel pela sua concretizao. [...] constituem a expresso quantitativa equalitativa de um propsito, retratando os resultados de cada passo intermedirioque conduz realizao dos objetivos. [...]

    Objetivos: Resultados concretos que se pretende obter emanter por intermdio de um certo empreendimento (considerado no seu global eno apenas em relao parte que ser executada num determinado ano). [...]

    A decomposio dos objetivos gerais at a identificao do conjunto completo dasaes que devem ser realizadas a forma mais adequada para a elaborao do PPA, pois garante orespeito aos propsitos da administrao.

    Os componentes do PPA podem, ainda, ser identificados como (Lei deResponsabilidade Fiscal Cadernos IBAM 3, Elaborao do Plano Plurianual, pp. 31 e 32):

    Os objetivos estratgicos, que esto vinculados com ospropsitos governamentais.[...]

  • - 26 -

    Os macroobjetivos, que resultam do desdobramento, emprimeiro nvel, dos objetivos estratgicos, e conformam as grandes linhas de ao dogoverno.

    Os programas, resultantes da decomposio das grandeslinhas de ao em objetivos mais analticos, e portanto, mais especficos. [...]

    O passo final o estabelecimento das aes que,executadas em conjunto, contribuiro para a concretizao dos objetivos eprogramas. (grifos do autor)

    Os programas, definidos com base nas linhas de ao propostas para cadamacroobjetivo, devem apresentar os objetivos ou resultados esperados e os indicadores da situaoatual e da desejada aps a sua execuo. O uso de indicadores no processo de planejamento, almde facilitar o acompanhamento, necessrio para a avaliao de resultados.

    Assim, so requisitos essenciais para a definio de um Programa:

    - objetivo;

    - rgo responsvel;

    - valor global;

    - prazo de concluso;

    - fonte de financiamento;

    - indicador atual;

    - indicador pretendido;

    - bens e servios necessrios para atingir o objetivo;

    - estabelecimento por regies;

    - as aes continuadas (atividades) devem conter metas de qualidade/produtividadecom prazos definidos.

    Pode-se afirmar que a implantao da metodologia de elaborao e controle dosprogramas de governo e do PPA ganhou fora com o advento da Portaria n 42 (instituiu aelaborao do PPA com indicadores), combinada com o art. 74, I, da CF (incumbiu o ControleInterno de avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA) e com o art. 4, I, e, da LC101/2000 (determina que a LDO deve dispor sobre a avaliao de programas).

    A elaborao do Projeto de Lei do PPA do Estado do Rio Grande do Sul inicia-se noPoder Executivo, sob a coordenao da Secretaria da Coordenao e Planejamento.

  • - 27 -

    Em cumprimento aos prazos legais fixados, para sua tramitao, na ConstituioEstadual (art. 152, 8, I), o Projeto de Lei do PPA, n 62/99, foi encaminhado, pelo Governador doEstado Assemblia Legislativa, no dia 30 de maro de 1999. Fundamentou-se nas propostas dosrgos da Administrao Pblica Estadual Direta e Indireta , embasadas no Programa deGoverno previamente estabelecido, e nas sugestes dos vinte e dois (22) Conselhos Regionais deDesenvolvimento (COREDES).

    A participao dos COREDES deu-se por meio de debates internos, realizados nas22 regies do Estado que eles representam, nos quais foram identificadas as demandas e elaboradasas propostas encaminhadas ao Governo em 05-02-1999. Essas foram distribudas s Secretarias deEstado correspondentes para avaliao tcnica e incorporao. A aprovao dos contedos bsicosdo Plano, aps a compatibilizao das contribuies dos COREDES, ocorreu no Seminrio deSistematizao, realizado nos dias 10 e 11-03-1999, sob a organizao e responsabilidade doGoverno.

    O perodo compreendido entre 31-03-1999 e 30-05-1999 foi estabelecido para aapresentao de emendas ao projeto inicial que foi votado na Assemblia Legislativa em 20-06-1999 e devolvido, para sano do Governador, em 15-07-1999. A votao final ocorreu em 08-09do mesmo ano, com a apreciao dos vetos do Governador.

    Conforme j referido, a CF, art. 74, I e II, estabeleceu ao sistema de controle internoa avaliao das metas previstas no plano plurianual, bem como dos resultados alcanados:

    Art. 74 - [...]

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no planoplurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio;

    II comprovar a legalidade e avaliar os resultados,quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonialnos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursospblicos por entidades de direito privado; (grifos nossos)

    Assim, cabe Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE), rgo responsvelpelo Sistema de Controle Interno no mbito do Estado (art.76 da CE), no s o acompanhamento dalegalidade dos gastos pblicos, mas tambm a verificao do progresso alcanado na consecuodos objetivos e metas dos programas de trabalho propostos, possibilitando, assim, umaperfeioamento e orientaes na conduta oramentria contnuas.

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    Plano Plurianual

    Anexo MetasFiscais

    Lei de DiretrizesOramentrias

    Anexo de RiscosFiscais

    Lei OramentriaAnual Portarias

    ProgramaoFinanceira Mensal

    Metas Bimestraisda Receita

    AvaliaoMetas Fiscais

    LimitesPessoal

    LimiteDespesasCorrentes

    LimiteOperaesde Crdito

    LimitesEndividamento

    Relatrios Bimestraisde Exec.

    Oramentria

    RelatriosQuadrimestrais de

    Gesto Fiscal

    Prestao de ContasAnual

    ACOMPANHAMENTO

    P

    L

    A

    N

    E

    J

    A

    M

    E

    N

    T

    OCI TCE AssembliaLegislativa

    Avaliao dosResultados

    Alm disso, respeitadas as solues de continuidade administrativa preciso que aavaliao dos programas de trabalho seja realizada periodicamente e abranja a adequao erelevncia dos objetivos dos programas, a consistncia entre as aes desenvolvidas e estabelecidas,a observncia dos prazos fixados para a execuo (horizonte temporal do programa), a consistnciados indicadores utilizados, as revises ou readequaes para correes de desvios ou rumos e,principalmente, as conseqncias trazidas em relao ao atendimento das necessidades dasociedade.

    Para tanto, imprescindvel que o Plano Plurianual, assim como o Oramento Anualsejam constitudos por programas bem estruturados, nos quais os objetivos e metas sejamestabelecidos em funo dos resultados verdadeiramente pretendidos e medidos sistematicamente,preferencialmente, em termos de benefcios populao. Alm disso, importante a pesquisa deopinio em que o cliente-usurio manifeste-se a respeito daquilo que o Governo colocou disposio da sociedade.

  • - 29 -

    Com o objetivo de implementar esse acompanhamento no mbito do Estado, o art. 12da LC Estadual n 10.336/94, com nova redao dada pela LC n 11.180/98, determinou apublicao no Dirio Oficial do Estado (DOE), pelo Poder Executivo, at o dia 30 de maio de cadaano, de quadros contendo informaes sobre as realizaes anuais de acordo com as especificaesreferidas no art. 3, II a IV, quais sejam:

    II o demonstrativo das receitas por fonte e das despesaspor Programa;

    III a estimativa das despesas de capital, especificadas porPrograma;

    IV as metas, quantificadas fsica e financeiramente,por rgo e por Programas, que devero ser atingidas relativamente prestao deservios-fins. (grifo nosso)

    Pelo art. 14 do Decreto 35.505/96, essa atribuio foi delegada Secretaria daCoordenao e Planejamento, a cargo do Departamento de Acompanhamento das AesGovernamentais, em detrimento s atribuies constitucionais estabelecidas ao sistema decontrole interno (incisos I e II do art. 74 da CF).

    Assim, o Poder Executivo, por intermdio da Secretaria da Coordenao ePlanejamento, publicou em 31-05-2001, 29-05-2002 e 30-05-2003 (Errata em 05-06-2003), sem oreferendo da CAGE, os demonstrativos de acompanhamento do PPA dos exerccios de 2000, 2001e 2002, respectivamente, atendendo ao prazo fixado na referida Lei Complementar. Entretanto,conforme j referido no Relatrio e Parecer Prvio das Contas do Governo do Estado Exerccio de2001, esse acompanhamento limitado, tendo em vista a inexistncia de indicadores especficos,relacionados aos objetivos propostos, conseqncia da no-adequao do PPA nova metodologiaoramentria introduzida pela Portaria n 42/99 e que, de fato, deveria ter sido implementada aolongo dos exerccios transcorridos desde a aprovao do PPA- 2000/2003.

    Cumpre registrar que por ocasio do encaminhamento do Projeto de Lei do PlanoPlurianual (30-03-1999) vigorava a Portaria MPO 117/1998, revogada quando da edio da Portarian42/99, em 14-04-1999. Portanto, o Projeto de Lei do PPA no contemplou a mensurao dosprogramas com indicadores, muito embora, poca da promulgao da Lei Estadual n 11.365, de05-08-1999, que disps sobre o Plano Plurianual para o quadrinio 2000-2003, as regras vigentesfossem as da Portaria n 42/99. Tal fato prejudica a avaliao comparativa doPlanejado x Executado pelo prisma da capacidade gerencial do gestor e da eficincia daadministrao de forma simples e objetiva, qual seja: a mensurao e avaliao dos resultados combase nos valores, nas aes e nos indicadores propostos pelo PPA.

    A Lei Estadual n 11.365/99 instituiu o Plano Plurianual para o quadrinio 2000-2003. Na Mensagem do Governador no PPA 2000-2003 (pp. 64 a 71), identifica-se a propostagovernamental para o perodo, expressa por meio de trs objetivos estratgicos ou macrodiretrizes,e das estratgias de ao (macroobjetivos) concebidas para seu alcance:

  • - 30 -

    1) Desenvolvimento de Verdade: aes de induo e regulao das atividadeseconmicas prioritrias, com o objetivo de implementar uma estratgia de desenvolvimentosustentvel que incentive o crescimento do emprego e da renda, acompanhado da sua justadistribuio na sociedade (crescer distribuindo); uso racional e preservao do meio ambienteatravs do desenvolvimento ecologicamente sustentvel; desenvolvimento de atividades integradas dinmica de cada regio, integrando sociedade, os cidados e localidades excludas, ou seja, umdesenvolvimento integrado-integrador.

    2) Afirmar Direitos e Garantir a Incluso Social: consecuo de polticas sociais deforma articulada, intersetorial e transdisciplinar, por meio da afirmao de direitos dos cidados ede deveres do Estado e da incluso social.

    3) Gesto Democrtica do Estado Participao Popular: participao popular(discusso do oramento, universalidade, auto-regulamentao, controle social), construo doEstado democrtico, justia tributria, inverso de prioridades, autonomia do Estado,desenvolvimento econmico.

    Conforme j referido, a Lei Complementar Estadual n 10.336/94, alterada pela LeiEstadual Complementar n 11.180/98, em seu artigo 3, determina que devem integrar o PPA asdespesas de capital e as despesas correntes relacionadas a servios-fins, essas conceituadas no 2,VII, do mesmo artigo: as aes que resultam em servios prestados comunidade passveis deespecificao e quantificao fsica.

    Assim, o PPA contemplou, por meio de Programas, as Despesas de Capital e asDespesas Correntes em Servios-Fins da Administrao Direta e Indireta.

    Esses Programas no tiveram seu incio e trmino fixados (horizonte temporal), domesmo modo que no foram discriminadas as etapas e os prazos fatais estimados de desembolsofinanceiro.

    As demais despesas no foram abarcadas, excetuando-se aquelas previstas para oquadrinio, com recursos da Administrao Direta (p. 74 do PPA), apresentadas sinteticamente.

    Objetivando a uniformidade de procedimentos, os valores iniciais do PPA 2000-2001 foram atualizados pela aplicao do IGP-DI Mdio, da Fundao Getlio Vargas (FGV),tendo como base o exerccio de 1999.

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    TABELA 1.1ADMINISTRAO DIRETA**

    DISPNDIOS GLOBAIS PREVISTOS NO PPA*X EXECUO DOS ORAMENTOS 2000-2001-2002

    Em R$ PREVISO PPA*** - VALORES CONSTANTES

    DISCRIMINAO2000 % 2001 % 2002 % 2003 % TOTAL PPA %

    Pessoal 6.062.274.971,68 24,39 6.190.434.775,70 24,90 6.262.050.178,32 25,19 6.341.781.831,72 25,51 24.856.541.757,42 100,00

    Custeio 1.068.865.335,37 23,20 1.122.308.602,13 24,36 1.178.424.032,24 25,58 1.237.345.590,14 26,86 4.606.943.559,88 100,00

    Despesas de Capital 1.034.040.277,59 18,35 1.247.313.115,68 22,14 1.563.023.157,22 27,74 1.789.700.991,77 31,77 5.634.077.542,26 100,00

    Transf. Const. e Legais a Municpios 2.365.131.058,26 22,52 2.536.735.250,12 24,16 2.721.247.059,77 25,91 2.878.106.610,62 27,41 10.501.219.978,77 100,00

    Servio da Dvida 473.769.571,86 22,77 503.384.267,42 24,19 537.448.293,09 25,82 566.515.729,59 27,22 2.081.117.861,96 100,00

    PPA

    Soma (1) 11.004.081.214,76 23,08 11.600.176.011,05 24,33 12.262.192.720,64 25,72 12.813.450.753,84 26,87 47.679.900.700,29 100,00

    EMPENHADO LIQUIDADO PAGO DISCRIMINAO

    (A)

    % A/

    PPA 2000 (B)

    % B/

    PPA 2000 ( C )

    % C/

    PPA 2000 Pessoal 6.209.262.423,51 102,42 6.022.427.465,63 99,34 5.985.358.626,61 98,73

    Custeio 1.243.227.914,35 116,31 930.677.530,08 87,07 774.285.427,71 72,44

    Despesas de Capital 958.751.896,80 92,72 659.584.089,27 63,79 618.989.241,50 59,86

    Transf. Const. e Leg. a Municpios 2.302.609.294,84 97,36 2.301.902.805,79 97,33 2.264.428.190,61 95,74

    Servio da Dvida 1.054.026.824,87 222,48 1.053.174.633,43 222,3 987.214.743,14 208,37

    2000

    ***

    SOMA(2) 11.767.878.354,37 106,94 10.967.766.524,20 99,67 10.630.276.229,57 96,6

    EMPENHADO LIQUIDADO PAGO DISCRIMINAO

    (A)

    % A/

    PPA 2001 (B)

    % B/

    PPA 2001 ( C )

    % C/

    PPA 2001

    Pessoal 6.131.110.061,89 99,04 5.999.247.320,66 96,91 5.932.841.113,72 95,84

    Custeio 1.399.789.860,12 124,72 928.597.630,87 82,74 785.882.095,10 70,02

    Despesas de Capital 638.624.304,96 51,2 361.139.620,38 28,95 314.816.917,32 25,24

    Transf. Const. e Leg. a Municpios 2.527.800.798,93 99,65 2.527.800.798,93 99,65 2.503.839.401,12 98,7

    Servio Da Dvida 1.099.367.480,62 218,4 1.099.367.480,62 218,40 1.047.372.041,04 208,07

    2001

    ***

    SOMA (3) 11.796.692.506,52 101,69 10.916.152.851,46 94,10 10.584.751.568,30 91,25

    EMPENHADO LIQUIDADO PAGO DISCRIMINAO

    (A)

    % A/

    PPA 2002 (B)

    % B/

    PPA 2002 ( C )

    % C/

    PPA 2002

    Pessoal 6.276.926.148,79 100,24 6.137.577.024,28 98,01 6.117.762.018,70 97,7

    Custeio 1.090.316.182,71 92,52 951.368.247,86 80,73 793.339.986,72 67,32

    Despesas de Capital 372.017.847,48 23,8 313.632.057,13 20,07 282.354.349,24 18,06

    Transf. Const. e Leg. a Municpios 2.398.882.307,55 88,15 2.398.882.307,55 88,15 2.283.818.080,32 83,93

    Servio Da Dvida 1.198.463.891,38 222,99 1.198.463.891,38 222,99 1.149.352.403,88 213,85

    2002

    SOMA (3) 11.336.606.377,91 92,45 10.999.923.528,20 89,71 10.626.626.838,86 86,66

    TOTAL GERAL (2 + 3) 34.901.177.238,80 73,20 32.883.842.903,86 68,97 31.841.654.636,73 66,78

    Fonte: Lei Estadual n 11.365/99 (PPA 2000-2003, p. 74); Sistema AFE e Cubos DW da SEFAZ/CAGE. Clculos: Equipe Tcnica - TCE/RS. (*) Projeo das despesas pblicas com recursos da Administrao Direta - Total para o quadrinio 2000-2001: R$ 33.455.968.000,00 (valor nominal). (**) Consideradas as transferncias intragovernamentais da Administrao Direta a suas Autarquias e Fundaes. (***) Valores Inflacionados pelo IGP-DI/FGV - Mdio. Ano-base do PPA : 1999. Obs.: Percentuais do Total Geral (2+3) obtidos em relao ao Total Geral do PPA.

    De forma geral, a relao execuo oramentria/ programao do PPA , nosexerccios de 2000 e 2001 pode ser considerada satisfatria, pois os ndices apurados encontram-semuito prximos do ideal de 100%. J em 2002, o total liquidado corresponde a 89,71% do previstono PPA ficando, portanto, 10,29 pontos percentuais abaixo do programado para o exerccio (100%).

    Comparando as despesas destacadas com as correspondentes previses no PPA,verifica-se que, em 2002, o Servio da Dvida superou a previso em 122,99%, considerados osvalores liquidados. Por outro lado, as Despesas de Capital representaram apenas 20,07% do

  • - 32 -

    estabelecido para o perodo (100%). Comparativamente aos valores pagos, esse percentual passa a18,06%.

    Os indicadores apurados em relao s Despesas de Capital e Servio da Dvidarevelam a precariedade da programao e falta de acompanhamento do PPA.

    Somando-se a execuo oramentria nos trs primeiros exerccios do quadrinio ecomparando esse montante aos desembolsos originalmente previstos no PPA 2000-2003, os valoresempenhados, liquidados e pagos pela Administrao Direta apresentam percentuais acumuladosde 73,20%, 68,97% e 66,78%, respectivamente. Esses ndices, do ponto de vista global, sosatisfatrios, pois representam a realizao de quase trs quartos (3/4) do PPA.

    Alm dos programas previstos no PPA, os demonstrados a seguir complementam aexecuo oramentria de 2000, 2001 e 2002.

    TABELA 1.2ADMINISTRAO DIRETA E INDIRETA

    EXECUO DOS PROGRAMAS NO ESPECIFICADOS NO PPA 2000-2003Em R$

    EXECUO ORAMENTRIA ACUMULADA(Soma : 2000 + 2001 + 2002)PROGRAMAS DOTAO

    INICIALDOTAO

    ALTERADA EMPENHADA LIQUIDADA PAGA

    09 Estudos e Pesq. Econmico-Soc. 40.395.024,38 46.563.182,26 45.536.820,98 43.956.769,52 40.801.908,9112 Divulgao Oficial e Instit. 45.785.322,17 68.696.208,52 62.749.169,11 44.437.263,31 39.998.952,5114 Identificao e Percia Tcn. 62.509.459,43 64.665.967,16 60.333.248,61 59.600.999,07 57.837.343,0915 Servios de Trnsito 301.343.896,60 363.844.037,24 333.626.810,13 326.520.090,60 297.368.415,4916 Percia Mdica 2.898.877,45 2.231.353,46 227.320,11 217.699,64 208.465,2817 Edificaes Pblicas 23.654.197,49 22.468.631,26 21.180.160,04 11.448.442,02 11.115.772,3820 Adm. Rec. Financ. Do Estado 55.190.497,83 77.359.258,99 66.365.795,41 65.995.020,35 64.958.665,7721 Assistncia Financeira 34.054.307,47 34.033.466,97 302.230,67 212.944,88 212.944,8822 Participao Societria 51.836.134,91 267.071.285,83 238.287.573,09 237.473.353,63 236.630.687,7824 Auditoria Contbil e Financeira 47.894.117,17 51.564.429,43 48.944.852,93 48.263.412,92 47.153.029,6525 Inf. Grficas e Estatsticas 6.589.042,07 6.145.226,53 1.351.969,05 1.240.827,56 1.217.811,1131 Arrec., Fisc., e Contr. de Rec. 314.272.903,33 369.278.113,37 362.508.723,74 359.630.680,17 345.112.148,6833 Serv. de Comunicao Social 3.278.944,31 4.078.585,23 3.054.478,59 2.491.536,81 1.802.708,0834 Policiamento Civil 590.826.929,59 661.760.418,62 651.045.570,57 645.666.663,28 639.724.992,1035 Policiamento Militar 948.581.171,42 1.068.513.806,27 1.011.421.538,53 1.004.904.550,19 998.731.293,0638 Defesa Contra Sinistros 635.477,92 3.942.883,19 3.457.751,89 3.457.751,89 2.479.661,1443 Servios de Assitncia ao Idoso 6.295.799,18 4.907.368,91 3.395.215,64 1.025.298,72 774.474,1644 Serv. De Assit. Ao Deficiente 7.915.978,89 9.509.250,92 5.718.893,24 3.125.340,87 2.799.832,8353 Assit. Mdica Suplem . a Serv. 109.054.005,64 88.953.784,27 82.073.309,19 82.073.309,19 80.619.999,8754 Prev. Social a Dep. Estaduais 17.322.887,51 18.418.467,98 14.077.431,90 14.077.431,90 14.078.938,3055 Assitncia Bsica 99.970.365,35 86.652.252,28 25.094.434,54 19.062.098,94 17.938.183,7856 Aes de Prom., Prev., Trat 627.136.189,87 705.307.191,07 474.656.684,33 367.652.382,54 332.871.115,9260 Norm,. Contr. Fisc. Vig. Sanit. 7.376.063,37 59.762.291,53 26.967.714,37 21.332.569,79 20.442.485,4863 Zoonoses e Vetores 2.143.821,24 3.447.010,27 1.228.134,25 926.554,78 876.513,3164 Orient. E Compl. Alimentar 33.699.183,97 65.496.426,42 8.652.094,54 - -87 Planejamento Urbano 336.810,25 336.810,25 - - -120 Coop. e Associativismo 11.413.097,19 9.384.793,28 4.931.685,41 4.287.280,11 3.109.185,72128 Regularizao Fundiria 908.033,58 - - - -139 Gerao de Energia No-conv. 1.128.600,00 1.128.600,00 168.960,50 167.026,84 167.017,24140 Ampliar Matriz Energtica 466.156,56 529.397,97 238.767,68 144.426,59 143.104,67143 Fontes Altercativas de Energia 1.721.999,34 1.950.182,07 819.273,88 526.961,18 516.408,14144 Eletrificao Rural 53.863,75 53.863,75 557,43 557,43 557,43150 Recuperao Viria - 567.520,99 - - -159 Amort. e Enc. Dvida Interna 1.991.539.209,16 3.329.223.947,40 2.964.655.107,63 2.963.802.916,20 2.795.248.800,46160 Amort. e Enc. Dvida Externa 261.752.257,87 380.002.223,45 376.185.778,34 376.185.778,34 376.147.292,82161 Transf. Const. e Leg. a Mun. 6.282.096.818,15 6.788.830.128,21 6.587.803.139,70 6.587.803.139,70 6.477.835.745,78162 - Reserva de Contingncia 430.187.270,31 12.194.890,97 - - -9999 Encargos Especiais 2.368.510.343,16 2.716.090.044,58 2.543.689.739,13 2.426.139.746,90 2.360.145.465,16

    SOMA 14.790.775.057,88 17.394.963.300,90 16.030.750.935,15 15.723.850.825,86 15.269.069.920,98

    Fonte: Anexos da Lei Estadual n 11.365/99 (PPA 2000-2003); Acompanhamento do PPA (DOE 30-05-2001, pp.73 a 83; 29-05-2002, pp. 44 a 47, e 30-05-2003, pp.89 a 99, Sistema AFE e Cubos DW da SEFAZ/CAGE.

    Cclulos: Equipe Tcnica TCE/RS.(*) Valores Indexados pelo IGPDI/FGV - Mdio.

  • - 33 -

    Assim, como j constou no Relatrio e Prvio Exerccio de 2001, verifica-se quealguns desses programas referem-se a despesas de capital e outras delas decorrentes, e despesascorrentes em servios-fins, contrariando o disposto no art. 165, I, 1, da CF e o art. 3 da LCEstadual n 10.336/94 (alterada pela LC Estadual n 11.180/98). A conceituao dos mesmos foiextrada da Portaria n 001/99 da Secretaria Estadual da Fazenda, de 27-08-99, conforme segue:

    a) Programas relacionados a despesas de capital e outras delas decorrentes:

    - Programa 17 - Edificaes Pblicas - compreende as aes de carter contnuo,envolvendo a construo, reforma, fabricao, recuperao, ampliao, conservao, reparao eadaptao de prdios pblicos;

    - Programa 140 - Ampliar Matriz Energtica - conjunto de aes que visam arealizar pesquisas e elaborar diagnstico da matriz energtica do Estado, objetivando fornecersubsdios para um programa de investimentos em energia (eltrica, carvo, petrleo, gs, biomassa,elica, solar, etc.);

    - Programa 143 - Fontes Alternativas de Energia - compreende as aes relativasao planejamento, construo, funcionamento e manuteno de unidades geradoras de energia e deoutras fontes no-convencionais;

    - Programa 144 Eletrificao Rural - compreende as aes desenvolvidas com oobjetivo de fornecer energia eltrica ao meio rural;

    - Programa 150 Recuperao Viria - Compreende as aes pertinentes aoplanejamento, recuperao da resistncia estrutural do pavimento, correo de pontos crticos,manuteno rotineiras de rodovias, inclusive obras de artes especiais.

    b) Programas relacionados a servios-fins:

    - Programa 15 - Servios de Trnsito - compreende as aes que visam aogerenciamento, fiscalizao, ao controle e execuo de atividades relacionadas ao trnsito;

    - Programa 34 Policiamento Civil - conjunto de aes relacionadas com asfunes de Polcia Judiciria e apurao das infraes penais;

    - Programa 35 - Policiamento Militar - conjunto de aes relacionadas com asfunes de Polcia Ostensiva, visando preservao e manuteno da ordem pblica;

    - Programa 43 - Servio de Assistncia ao Idoso: conjunto de aes dirigidas aoidoso, visando a sua integrao famlia e comunidade, atravs de grupos de convivncia, centros

  • - 34 -

    de convivncia, abrigos, atendimento domiciliar, casa-lar, asilos e oficinas abrigadas,objetivando o bem-estar fsico e social;

    - Programa 55 - Assistncia Bsica: conjunto de aes e serviospreventivos e curativos, individuais e coletivos, no primeiro nvel do sistema de sade.

    Alm da inobservncia dos ditames legais, a situao apresentada denota afalta de integrao entre os instrumentos oramentrios, uma vez que a Lei que instituiu oPPA no sofreu alteraes e as Leis Oramentrias Anuais contemplam programas noprevistos no mesmo.

    Vale lembrar que a excluso ou alterao de programas constantes noPlano, ou a incluso de novo programa, poder ocorrer somente por meio da aprovao deProjeto de Lei especfico, de iniciativa do Poder Executivo.

    Ressalta-se, ainda, a vedao contida no art. 154 da CE:

    Art.154 - [...]

    1 - Nenhum investimento cuja execuo ultra-passe um exerccio financeiro poder ser iniciado sem prvia inclusono plano plurianual ou sem lei que autorize a incluso, sob pena de cri-me de responsabilidade (grifo nosso)

    O PPA 2000-2003 foi originalmente concebido com 113 Programas quecontemplam os diversos setores da atividade estadual e que correspondem a uma previsode recursos no montante de R$ 19,071 bilhes (valores nominais), considerados os vetosdo Governador do Estado, mantidos pela Assemblia Legislativa (DOE, 14-09-1999). Des-se montante, R$ 5,123 bilhes correspondem estimativa das despesas de capital, en-quanto R$ 13,948 bilhes referem-se a despesas correntes em servios-fins. No foramrealizadas modificaes posteriores. Como o planejamento no uma etapa da administra-o, mas sim, um processo contnuo, deve a administrao corrigir os desvios, as falhas deplanejamento, modificar as aes, se necessrio, redefinir indicadores e, assim, adequar oPPA s novas realidades. O planejamento do Plano Plurianual s se revelar eficaz com oacompanhamento contnuo das aes executadas.

    GRFICO 1.1 PLANO PLURIANUAL 2000-2003 POR CATEGORIA

    ECONMICA

    Despesas de Capital Despesas Correntes

    Fonte:www.scp.rs.gov.br

    27% 73%

  • - 35 -

    Por intermdio de seus programas, as macrodiretrizes do Governo Estadual,expressas no PPA 2000-2003, podem ser desdobradas em trs grandes reas de ao: PolticasSociais, Desenvolvimento Econmico e Infra-Estrutura. Os programas no enquadrveis nas trsreas referidas foram reunidos em um grupo parte denominado Planejamento e GestoGovernamental, que engloba as aes relacionadas ao Planejamento e Gesto Governamental,Previdncia e Assistncia dos Servidores Pblicos Estaduais, Ao Legislativa e Ao Judiciria(critrios elencados in Diretrizes Estratgicas e Planejamento Integrador. Estado do Rio Grande doSul Secretaria da Coordenao e Planejamento. Disponvel em < http://www.scp.rs.gov.br >. Acessoem 02-09-2002).

    MACRODIRETRIZES DE GOVERNO, REAS DE AO E SETORES

    MACRODIRETRIZES REAS DE AO SETORES

    EDUCAO

    ASSIST. SOCIAL E PROT. ESP.

    HABITAOPOLTICAS SOCIAIS

    JUSTIA E SEGURANACULTURA

    DESENVOLVIMENTO DEVERDADE:CRESCER DISTRIBUINDODESENVOLVIMENTO INTEGRADOE INTEGRADORDESENVOLVIMENTOSUSTENTVEL SADE

    CINCIA E TECNOLOGIA

    AGRICULTURA

    QUALIDADE DE VIDA PARATODOS:AFIRMAO DE DIREITOSINCLUSO SOCIALDESENVOLVIMENTO SOCIAL GER. DE TRABALHO E RENDA

    DESENVOLVIMENTOECONMICO

    TURISMOMEIO AMBIENTE

    SANEAMENTO

    ENERGIA E MINERAOINFRA-ESTRUTURA

    TRANSPORTES

    AO LEGISLATIVA

    AO JUDICIRIA

    GESTO PBLICADEMOCRTICA:ORAMENTO PARTICIPATIVOESTADO CIDADOCONTROLE FISCAL

    PLANEJAMENTO EGESTO

    GOVERNAMENTAL PLANEJAMENTO E GESTO

    PREV. E ASSIST. DOS SERV.

    Com a agregao dos programas que integram o Plurianual, segundo as reas jdefinidas, quais sejam: Desenvolvimento Econmico, Infra-Estrutura, PlanejamentoGovernamental e Polticas Sociais, possvel acompanhar, em termos gerais, o desenvolvimentodas propostas expressas nas macrodiretrizes de governo.

    Os Programas do PPA 2000-2003 esto demonstrados a seguir, em valores nominaise atualizados para o exerccio de 2002. Cabe destacar que os mesmos apresentam previso total degastos para o quadrinio 2000-2003.

  • - 36 -

    TABELA 1.3PROGRAMAS PPA 2000 2003

    Em R$

    SETOR CDIGO NOME VALOR NOMINAL VALOR INDEXADO

    Agricultura 103 Corretivos, Fertilizantes e Agrotxicos 7.650.000,00 10.902.426,42Agricultura 104 Seguro Agrcola 40.000.000,00 57.006.151,22Agricultura 105 Mecanizao Agrcola 5.000.000,00 7.125.768,90Agricultura 106 Sementes e Mudas 18.700.000,00 26.650.375,70Agricultura 108 Assistncia Financeira e Material aos ProdutoresBaixa Renda 130.150.000,00 185.483.764,53Agricultura 109 desenvolvimento da Produo Vegetal 2.073.500,00 2.955.056,36Agricultura 110 Desenvolvimeno da Produo Animal 23.670.000,00 33.733.389,98Agricultura 111 Desenvolvimeno da Aquacultura 2.950.000,00 4.204.203,65Agricultura 112 SanidaVegetal 3.500.000,00 4.988.038,23Agricultura 113 Inspeo e Fiscalizao da Produo Vegetal erivados 2.125.000,00 3.028.451,78Agricultura 114 SanidaAnimal 25.325.000,00 36.092.019,49Agricultura 116 Estoques Reguladores 500.000,00 712.576,89Agricultura 117 Armazenamento e Silagem 1.255.529,00 1.789.321,90Agricultura 118 DistribuioProdutos Agrcolas 20.537.500,00 29.269.095,77Agricultura 119 Inspeo, Padronizao e ClassificaoProdutos 24.500.000,00 34.916.267,62Agricultura 122 Desenvolvimeno e Planejamento Rural 300.447.130,00 428.183.363,16Agricultura 123 Promoo Agrcola 65.753.000,00 93.708.136,53Agricultura 124 Abastecimentogua para Consumo e Irrigao na rea Rural 31.528.000,00 44.932.248,39Agricultura 125 AssentamentoAgricultores Sem-Terra 239.248.000,00 340.965.191,67Agricultura 126 ReassentamentosProdutores Familiares 9.400.000,00 13.396.445,54

    Total Agricultura 954.312.659,00 1.360.042.293,73Cincia e Tecnologia 96 Pesquisa Fundamental e Aplicada 260.804.600,00 371.686.661,66Cincia e Tecnologia 97 Gesto e PlanejamentoPolticas para Cincias e Tecnologia 3.570.000,00 5.087.799,00Cincia e Tecnologia 98 Desenvolvimeno Experimental 20.958.000,00 29.868.372,93Cincia e Tecnologia 99 Testes e AnalisesQualida 27.374.000,00 39.012.159,59Cincia e Tecnologia 100 Capacitao Gerencial e Tecnolgica 20.276.500,00 28.897.130,63Cincia e Tecnologia 101 Apoio Tecnolgico para odesenvolvimento 200.000,00 285.030,76Cincia e Tecnologia 102 Informao Cientfica e Tecnolgica 4.855.000,00 6.919.121,60

    Total Cincia e Tecnologia 338.038.100,00 481.756.276,17Meio Ambiente 93 Proteo do Meio Ambiente 222.636.876,00 317.291.785,51Meio Ambiente 94 Aes MitigadorasImpactos Ambientais 3.193.000,00 4.550.516,02Meio Ambiente 95 Bacias Hidrogrficas 21.500.000,00 30.640.806,28Meio Ambiente 107 Produo e Fomento Florestal 17.259.606,00 24.597.592,74

    Total Meio Ambiente 264.589.482,00 377.080.700,55Trabalho e Renda 27 Desenvolvimento de Microrregies 50.000,00 71.257,69Trabalho e Renda 29 Desenvolvimento Regional 103.480.000,00 147.474.913,21Trabalho e Renda 40 Promoo das Relaes Consulares 1.560.000,00 2.223.239,90Trabalho e Renda 42 Cooperao Tcnico Internacional 3.590.000,00 5.116.302,07Trabalho e Renda 66 Informao e Pesquisa sobre Trabalho 808.000,00 1.151.524,25Trabalho e Renda 67 Conscientizao dos Direitos do Trabalhador 2.569.600,00 3.662.075,15Trabalho e Renda 69 Associativismo e Sindicalismo 1.118.000,00 1.593.321,93Trabalho e Renda 70 Preveno de Acidente do Trabalho 5.858.000,00 8.348.550,85Trabalho e Renda 71 Intermediao de Emprego 5.220.000,00 7.439.302,73Trabalho e Renda 72 Programa Primeiro Emprego 323.967.040,00 461.702.851,81Trabalho e Renda 73 Gerao de Emprego e Renda 178.888.400,00 254.943.479,55Trabalho e Renda 74 Qualificao e Requalificao Profissional 104.943.064,00 149.560.004,40Trabalho e Renda 86 Regiao Metropolitana 235.000,00 334.911,14Trabalho e Renda 129 Complexos Industriais 79.800.000,00 113.727.271,68Trabalho e Renda 130 Recuperao Industrial 19.085.000,00 27.199.059,90Trabalho e Renda 131 Incremento de Atividade Industrial 104.152.000,00 148.432.616,55Trabalho e Renda 132 Economia Popular e Solidria 13.055.000,00 18.605.382,60

    Total Trabalho e Renda 948.379.104,00 1.351.586.065,41Turismo 135 Promoo do Turismo 12.765.000,00 18.192.088,01Turismo 136 DivulgaoRoteiros Turisticos 600.000,00 855.092,27

    Total Turismo 13.365.000,00 19.047.180,281- DESENVOLV. ECONMICO 2.518.684.345,00 3.589.512.516,14

    Energia e Minerao 133 Pesquisa e Produo Mineral 116.102.752,00 165.464.275,94Energia e Minerao 134 Distribuio e ComercializaoGs Natural 61.173.000,00 87.180.932,21Energia e Minerao 137 Gerao Hidreltrica 503.387.000,00 717.403.886,10Energia e Minerao 141 TransmissoEnergia Eltrica 429.484.000,00 612.080.746,26Energia e Minerao 142 DistribuioEnergia Eltrica 2.856.089.000,00 4.070.366.035,77

    Total Energia e Minerao 3.966.235.752,00 5.652.495.876,28Saneamento 88 Melhoramento da Infra-Estrutura Urbana 20.000.000,00 28.503.075,61Saneamento 90 Abastecimentogua 188.500.000,00 268.641.487,62Saneamento 91 Saneamento Geral 52.500.000,00 74.820.573,48Saneamento 92 SistemaEsgotos 91.820.000,00 130.857.620,12

    Total Saneamento 352.820.000,00 502.822.756,83Transportes 145 Infra-estrutura Aeroporturia 9.775.000,00 13.930.878,20Transportes 146 ServicosTransporte Areo 2.500.000,00 3.562.884,45Transportes 147 ServicosTransporte Rodovirio 2.400.000,00 3.420.369,07Transportes 148 Controle, Fiscalizao e SeguranaRodovias 91.080.000,00 129.803.006,33Transportes 149 Construo, Restaurao e ConservaoRodovias 805.793.001,00 1.148.378.941,67Transportes 151 Infra-estrutura e ServiosTransporte Ferrovirio 640.000,00 912.098,42Transportes 152 Portos e Terminais Fluviais e Lacustres 300.000,00 427.546,13Transportes 153 Portos e Terminais Martimos 65.800.000,00 93.775.118,76Transportes 154 Hidrovias 2.100.000,00 2.992.822,94Transportes 155 Transporte Metropolitano 43.704.213,00 62.285.224,38

    Total Transportes 1.024.092.214,00 1.459.488.890,35

    2- INFRA-ESTRUTURA 5.343.147.966,00 7.614.807.523,46

    continua

  • - 37 -

    continuao

    SETOR CDIGO NOME VALOR NOMINAL VALOR INDEXADO

    Ao Judiciria 3 Execuo da Ao Judiciria 1.144.246.000,00 1.630.726.512,71Ao Judiciria 4 Execuo dafesa e Acomp. dos Interesses da Soc. e do Po 19.905.000,00 28.367.686,00

    Total Ao Judiciria 1.164.151.000,00 1.659.094.198,71Ao Legislativa 1 Execuo da Ao Legislativa 13.000.000,00 18.526.999,15Ao Legislativa 2 Fiscalizao Financeira e Oramentria Externa 8.890.530,00 12.670.372,44

    Total Ao Legislativa 21.890.530,00 31.197.371,59Administrao 5 Execuo da Representao Judicial e Extra Judicial - -Administrao 8 Planejamento Governamental 61.817.916,00 88.100.036,69Administrao 10 Superviso e Coor nao Administrativa 788.001,00 1.123.022,60Administrao 11 Documentao e Bibliografia 2.809.001,00 4.003.258,39Administrao 13 Superviso e Coor naoRec. Humanos na Adm. Pblica 10.258.000,00 14.619.227,48Administrao 18 Administrao Governamental 2.370.758,00 3.378.694,73Administrao 19 Organizao e Mo rnizao Administrativa 167.058.299,00 238.083.766,38Administrao 26 Informtica 6.400.000,00 9.120.984,20Administrao 28 Programas Integrados 487.053.795,00 694.126.557,25Administrao 30 Formao e CapacitaoRec. Humanos para o Setor Pblico 3.600.000,00 5.130.553,61Administrao 32 Controle e Fiscalizao dos Servios Pblicoslegados 8.600.000,00 12.256.322,51Administrao 39 fesa Civil do Estado 498.805,00 710.873,83

    Total Administrao 751.254.575,00 1.070.653.297,67Prev.e Assit. Serv 50 Previd. Social a Serv. Ativos, Inativos e Pensionistas do Estado 927.362.276,00 1.321.633.853,52Prev.e Assit. Serv 51 Assistncia Mdico-Hospitalar 1.222.625.176,00 1.742.428.891,70

    Total Prev.e Assit. Serv 2.149.987.452,00 3.064.062.745,22

    3- PLANEJ. E GESTO GOVERNAMENTAL 4.087.283.557,00 5.825.007.613,19

    Assit.Social e Prot.Esp. 45 ServicosProteo Criana e ao Adolescente 157.317.799,00 224.202.055,98Assit.Social e Prot.Esp. 47 Assistncia Social em Geral 307.989.379,00 438.932.227,83Assit.Social e Prot.Esp. 48 Assistncia Social Comunitria 3.600.000,00 5.130.553,61Assit.Social e Prot.Esp. 85 fesa do Consumidor 19.371.000,00 27.606.653,88Assit.Social e Prot.Esp. 127 Apoio as Comunida s Indgenas 1.000.000,00 1.425.153,78

    Total Assit.Social e Prot.Esp. 489.278.178,00 697.296.645,08Cultura 82 Radiodifuso Educativa 5.116.559,00 7.291.883,40Cultura 83 Desenvolvimeno Cultural 94.639.817,00 134.876.292,98

    Total Cultura 99.756.376,00 142.168.176,38Educao 46 Assistncia ao Educando 78.000.000,00 111.161.994,88Educao 75 Administrao do Sistema Educacional 27.647.327,00 39.401.692,59Educao 76 Acesso, Manuteno e Qualificao do Ensino Fundamental 2.532.028.000,00 3.608.529.276,51Educao 77 Manuteno e QualificaoPrticassportivas, RecreativasLazer 37.540.000,00 53.500.272,92Educao 78 Acesso, Manuteno e Qualificao do Ensino Mdio 607.630.600,00 865.967.046,73Educao 79 Manuteno edesenvolvimento do Ensino Superior 88.460.000,00 126.069.103,42Educao 80 Acesso, Manuteno e Qualificao da Educao Infantil 1.550.000,00 2.208.988,36Educao 81 Manuteno edesenvolvimento da Educao Especial 11.125.000,00 15.854.835,81Educao 156 Apoio ao de Desenv. Dosporto Rend. Prioritariamente Edu 60.000,00 85.509,23Educao 157 Apoio aodesenvolvimento dosporto Comunitrio 1.647.000,00 2.347.228,28Educao 158 Apoio aodesenvolvimento do Lazer Comunitrio 80.000,00 114.012,30

    Total Educao 3.385.767.927,00 4.825.239.961,03Habitao 89 Politica Habitacional 207.694.042,00 295.995.949,14

    Total Habitao 207.694.042,00 295.995.949,14Justia e Segurana 6 Assistncia Jurdica e Judicial aos Necessitados 68.918.000,00 98.218.748,24Justia e Segurana 36 Justia e Segurana 1.745.719.371,00 2.487.918.561,25Justia e Segurana 37 Educao para o Trnsito 6.000,00 8.550,92Justia e Segurana 84 Sistema Correcional 51.213.566,00 72.987.207,20

    Total Justia e Segurana 1.865.856.937,00 2.659.133.067,61Sade 57 Regionalizao escentralizao da Sade 986.096.334,00 1.405.338.918,33Sade 58 Assistncia Especializada 57.865.787,00 82.467.645,10Sade 59 Produo, Controle e Distrib.Medic. e Imuno Previnveis 27.250.000,00 38.835.440,52Sade 61 Informao em Sade 2.371.800,00 3.380.179,74

    Total Sade 1.073.583.921,00 1.530.022.183,69

    4- POLTICAS SOCIAIS 7.121.937.381,00 10.149.855.982,93

    5 -TOTAL(1 + 2 + 3 +4) 19.071.053.249,00 27.179.183.635,72

    Fonte: Lei Estadualn 11.365/99 (PPA 2000-2003);Diretrizes Estratgicas e Planejamento Integrador- Secretaria da Coordenao e Planejamento. Disponvel emAcesso em 02-09-2002.

    Clculos: Equipe Tcnica TCE/RS.

    Os programas no especificados no PPA esto demonstrados nas tabelas, a seguir,apenas pelo seu valor total (item 2 Outros) e no foram considerados para fins desta anlise.

  • - 38 -

    TABELA 1.4ADMINISTRAO DIRETA E INDIRETA

    DISPNDIOS EM PROGRAMAS PREVISTOS NO PPA 2000-2003**INVESTIMENTOS E DESPESAS CORRENTES COM SERVIOS-FINS

    PPA POR REA X DOTAES INICIAIS EM 2000, 2001 E 2002 Em R$

    DOTAO INICIALDISCRIMINAO PPA 2000-2003* 2000*

    (A)2001*(

    (B)2002( C)

    (A+B+C)PPA

    DESENV. ECONMICO 3.589.512.516,14 550.993.076,63 515.184.179,10 557.087.340,00 45,22% Agricultura 1.360.042.293,73 260.376.325,11 243.100.121,07 297.335.667,00 58,88% Cincia e Tecnologia 481.756.276,17 124.802.568,06 120.022.577,79 104.631.074,00 72,54% Meio Ambiente 377.080.700,55 51.651.693,77 59.656.456,61 42.982.571,00 40,92% Trabalho e Renda 1.351.586.065,41 110.419.585,46 90.498.039,61 110.079.298,00 23,01% Turismo 19.047.180,28 3.742.904,23 1.906.984,02 2.058.730,00 40,47%

    INFRA-ESTRUTURA 7.614.807.523,46 511.071.390,42 498.578.812,39 614.458.668,00 21,33% Energia e Minerao 5.652.495.876,28 - 77.179,45 96.700,00 0,00% Saneamento 502.822.756,83 8.808.407,75 5.370.061,77 7.973.751,00 4,41% Transportes 1.459.488.890,35 502.262.982,67 493.131.571,17 606.388.217,00 109,75%

    PLANEJ.E GESTO GOVERN. 5.825.007.613,19 3.155.306.464,51 3.997.882.011,75 3.890.750.365,00 189,60% Ao Judiciria 1.659.094.198,71 514.860.488,46 557.601.126,73 602.881.381,00 100,98% Ao Legislativa 31.197.371,59 185.228.695,35 194.860.461,44 181.962.532,00 1801,60% Administrao 1.070.653.297,67 1.768.943.019,86 815.021.620,63 828.682.881,00 318,74% Prev.e Assit. Serv 3.064.062.745,22 686.274.260,84 2.430.398.802,95 2.277.223.571,00 176,04%

    POLTICAS SOCIAIS 10.149.855.982,93 2.225.187.379,62 2.005.283.292,99 2.216.326.795,00 63,52% Assit.Social e Prot.Esp. 697.296.645,08 34.912.100,78 41.251.718,09 59.590.521,00 19,47% Cultura 142.168.176,38 22.830.615,96 24.115.512,68 40.651.077,00 61,62% Educao 4.825.239.961,03 1.431.454.117,94 1.577.622.623,90 1.613.532.248,00 95,80% Habitao 295.995.949,14 13.240.939,58 18.264.272,55 19.589.510,00 17,26% Justia e Segurana 2.659.133.067,61 115.041.604,95 127.754.703,92 153.224.480,00 14,89% Sade 1.530.022.183,69 607.708.000,41 216.274.461,85 329.738.959,00 75,41%

    1- SOMA 27.179.183.635,72 6.442.558.311,18 7.016.928.296,23 7.278.623.168,00 76,30%

    2- OUTROS 5.098.285.360,34 4.991.671.164,54 4.700.818.533,00

    3- DESPESA CONSOLIDADA (1 + 2) 11.540.843.671,52 12.008.599.460,77 11.979.441.701,00

    Fonte: Anexos da Lei Estadual n 11.365/99 (PPA 2000-2003); Acompanhamento do PPA (DOE 30-05-2001, pp.73 a 83; 29-05-2002, pp. 44 a 47, e 30-05-2003, pp. 78 a88); Sistema AFE e Cubos DW da SEFAZ/CAGE.

    Clculos: Equipe Tcnica - TCE/RS.(*) Valores Indexados pelo IGP-DI/FGV - Mdio. Ano-base para o PPA: 1999.(**) Previso de dispndios em Investimentos Pblicos e Despesas Correntes em Servios-fins (Valor nominal: R$ 19.071.053.249,00). Para efeitos do quadro, os valores

    previstos no PPA no esto disponveis por exerccio.

    A comparao dos valores constantes no PPA com as dotaes iniciais das LeisOramentrias Anuais objetiva a verificao da consonncia e o inter-relacionamento entre essesdois instrumentos, dado o carter autorizvel da LOA, pois no havendo dotao, presume-se queno haja execuo.

    Em termos globais, as dotaes inicialmente autorizadas nas leis oramentrias tmbuscado refletir os dispndios anuais previstos para os programas constantes no PPA 2000-2003,representando, se somadas, 76,30% do total.

    H que se notar, no entanto, certa discrepncia entre o planejamento constante noPPA e a programao da execuo oramentria no que se refere anlise por reas de ao:

    - enquanto o percentual acumulado em Planejamento e Gesto Governamentalultrapassa em 89,60% o valor do quadrinio (100%), as reas de Infra-Estrutura eDesenvolvimento Econmico apresentam, respectivamente, ndices de 21,33% e 45,22%inferiores, portanto, ao ndice ideal de 75%, uma vez que j transcorrido trs quartos (3/4) do

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    perodo compreendido pelo PPA. A rea de Polticas Sociais (63,52%) apresenta-se como a maisadequada programao do PPA.

    Na anlise setorial, o percentual de 1.801,60% acumulado na Ao Legislativa(Programas 01 e 02) o mais elevado enquanto o percentual mais baixo (0%) encontra-se na reade Energia e Minerao (Programas 133, 134, 137, 141 e 142). Destaca-se, pela importncia, area de Justia e Segurana contemplada, no perodo, com dotaes inicias que representam, sesomadas, 14,89% do total previsto no PPA, por intermdio dos Programas 06, 36, 37 e 84.

    A comparao entre as despesas constantes no PPA e as empenhadas, liquidadas epagas, nos aludidos exerccios, est demonstrada a seguir:

    TABELA 1.5ADMINISTRAO DIRETA E INDIRETA

    DISPNDIOS EM PROGRAMAS PREVISTOS NO PPA2000-2003** INVESTIMENTOS E DESPESAS CORRENTES EM SERVIOS-FINS

    POR REA X DESPESA EMPENHADA, LIQUIDADA E PAGA EM 2000, 2001 E 2002 (SOMA)Em R$

    SOMA DA EXECUO DA DESPESA (2000*+2001*+2002) REPRESENTAO %DISCRIMINAO PPA 2000/2003*

    EMPENHADA LIQUIDADA PAGA E/PPA L/PPA P/PPA

    DESENV. ECONMICO 3.589.512.516,14 1.235.524.241,26 1.069.854.064,64 924.266.838,11 34,42% 29,80% 25,75%

    Agricultura 1.360.042.293,73 662.853.880,00 613.089.183,50 557.925.310,68 48,74% 45,08% 41,02% Cincia e Tecnologia 481.756.276,17 204.025.845,14 186.766.182,69 123.197.117,75 42,35% 38,77% 25,57% Meio Ambiente 377.080.700,55 105.536.989,98 91.498.070,97 84.511.800,12 27,99% 24,26% 22,41% Trabalho e Renda 1.351.586.065,41 258.730.997,99 174.531.691,90 155.216.535,68 19,14% 12,91% 11,48% Turismo 19.047.180,28 4.376.528,15 3.968.935,58 3.416.073,88 22,98% 20,84% 17,93%

    INFRA-ESTRUTURA 7.614.807.523,46 1.223.704.509,31 994.010.380,14 943.090.064,58 16,07% 13,05% 12,38%

    Energia e Minerao 5.652.495.876,28 - - - 0,00% 0,00% 0,00% Saneamento 502.822.756,83 27.606.528,70 20.561.525,33 17.403.096,94 5,49% 4,09% 3,46% Transportes 1.459.488.890,35 1.196.097.980,61 973.448.854,81 925.686.967,64 81,95% 66,70% 63,43%

    PLANEJ.E GESTO GOV. 5.825.007.613,19 12.708.420.935,56 12.492.460.984,27 11.957.848.132,04 218,17% 214,46% 205,28%

    Ao Judiciria 1.659.094.198,71 2.070.631.827,34 1.902.428.170,10 1.877.440.701,01 124,80% 114,67% 113,16% Ao Legislativa 31.197.371,59 649.639.971,83 636.624.985,89 624.774.355,73 2082,35% 2040,64% 2002,65% Administrao 1.070.653.297,67 2.738.182.666,70 2.705.672.990,15 2.651.363.428,95 255,75% 252,71% 247,64% Prev.e Assit. Serv 3.064.062.745,22 7.249.966.469,69 7.247.734.838,13 6.804.269.646,35 236,61% 236,54% 222,07%

    POLTICAS SOCIAIS 10.149.855.982,93 7.139.014.853,75 5.928.355.009,68 5.621.869.301,56 70,34% 58,41% 55,39%