norminha · paraná; entidade filiada à ugt e que repre-senta os técnicos de segurança do...
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O ministro do Trabalho, Ronaldo
Nogueira, anunciou a abertura de crédito es-
pecial na ordem de R$ 250 milhões para fi-
nanciamento do ensino superior do traba-
lhador e dependentes. Serão abertas 20 mil
vagas no Financiamento Estudantil (Fies) pa-
ra atender esse público.
"É uma política de valorização do traba-
lhador brasileiro e sua família. Basta ter car-
teira assinada e cadastro de beneficiário do
abono salarial para ter acesso facilitado ao fi-
nanciamento a partir de 2018", informa No-
gueira.
Ronaldo Nogueira participou, nesta quar-
ta-feira (6/7), do lançamento o novo Finan-
ciamento Estudantil (Fies). No evento, o mi-
nistro da Educação, José Mendonça Bezerra
Filho, anunciou ainda a abertura de 75 mil
novas vagas no sistema de educação superi-
Ministro Ronaldo Nogueira anuncia
crédito para o trabalhador dentro do FIES
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Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
Adir reeleito Presidente do Sintespar
Entidade representa dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado do Paraná
ção no estado do Paraná e reunir a todos pela
primeira vez foi um sonho antigo realizado e
não por falta de vontade política, mas sim as
dificuldades financeiras de nossa entidade, o
que não é nenhuma novidade no que diz res-
peito a Sindicato de Técnicos de Segurança,
só existem três estados onde a condição fi-
nanceira não é obstáculo para a realização de
atividades para a Categoria, que é São Paulo,
Minas Gerais e Rio de janeiro pelo número
de Técnicos de Segurança existentes nestes
estados a arrecadação obviamente é maior,
enquanto que em todos os outros estados da
Federação é tocado com muita dedicação
pessoal por idealismo, amor a profissão e um
quase nada de recurso que não dá para man-
ter a entidade, e isto sem nenhum demérito
dos três estados, a minha intenção penso ser
importantes que os colegas do Paraná e do
Brasil conheça esta situação e que assim os
sensibilizem a estar mais perto de nossas en-
tidades, sendo associado e contribuindo não
só com mensalidade mas sim de participação
efetiva nos espaços que podemos ocupar de
controle social, junto aos conselhos munici-
pais de Saude, na CIST Comissões Interseto-
riais de Saúde do trabalhador, no CEREST
Centros de Referência de Saúde do trabalha-
dor em todos Brasil que tem além do espaço
político de mostrar as atores sociais a nossa
profissão tem o espaço real de vaga de traba-
lho que tanto está faltando hoje dia.
E estas reuniões completaram temas de-
batidos e outras reuniões realizadas em no-
vembro passado em Londrina e Francisco
Beltrão, e este ano ampliamos mais uma se-
cretaria Regional para Cascavel e Região que
ainda não tínhamos, e até o início de Agosto
iremos ampliar a Secretaria em Cascavel rea-
lizando uma reunião para abrir oportunidade
para colegas que queiram nos ajudar a traba-
lhar pela categoria”. N
A Norminha agora vai trazer uma
série de conteúdos criados pela Escola da
Prevenção, para tornar a nossa publicação
ainda mais útil pra você.
Para começarmos com o pé direito, o Her-
bert Bento, diretor da Escola da Prevenção,
liberou para você, leitor da Norminha, um
treinamento em PDF sobre Noções de Pri-
meiros Socorros, elaborado pelo Corpo de
Bombeiros (SP).
Se você é profissional da área de Segu-
rança do Trabalho, se você ministra treina-
mentos, ou se você é estudante da área e quer
aprender mais sobre esse tema tão importan-
te, então aproveita essa oportunidade.
O Herbert disse que irá trazer uma série de
conteúdos legais aqui para nós, toda sema-
na. Então enquanto não liberarmos a próxima
edição da Norminha você poderá baixar esse
material.
Entendeu? Você precisa agir agora para
baixar logo esse material.
Então não perca tempo e faça baixe grátis
esse treinamento.
O link para fazer o download direto no site
da Escola da Prevenção é
http://escoladaprevencao.com/op/norminha
Aproveite!
O Sintespar – Sindicato dos Técni-
cos de Segurança do Trabalho no Estado do
Paraná; entidade filiada à UGT e que repre-
senta os técnicos de segurança do Paraná,
realizou dia 24 de junho, a cerimônia de pos-
se da nova diretoria. O evento aconteceu em
Curitiba (PR) e reuniu profissionais de diver-
sas áreas. O técnico de segurança no traba-
lho, Adir de Souza foi reconduzido à presi-
dência do sindicato.
Representando a UGT-PARANÁ, a secre-
tária Geral, Iara Freire, destacou o incansável
trabalho do sindicalista Adir de Souza em
prol da segurança dos trabalhadores no am-
biente de trabalho: “Muitos não sabem, mas
o Adir é um dos idealizadores da campanha
Abril Verde, reconhecida internacionalmente,
inclusive pela OIT-Organização Internacional
do Trabalho e que objetiva conscientizar tra-
balhadores, empresários e órgãos públicos
sobre a necessidade da prevenção de aciden-
tes no ambiente de trabalho.
Na oportunidade o presidente reeleito
Adir de Souza falou sobre o sindicato, a nova
diretoria e a busca da entidade por ações efe-
tivas que melhorem as condições de trabalho
dos seus representados: “somos uma cate-
goria de técnicos de segurança no trabalho
cuja finalidade é justamente buscar condi-
ções adequadas para o exercício profissional
dos vários setores da economia. Mas tam-
bém temos nossas especificidades relacio-
nadas a salários e condições de trabalho”,
lembrou Adir.
Para Norminha, Adir enviou a seguinte
mensagem:
“Durante a eleição e posse, debatemos te-
mas referentes a nossa profissão e peculiari-
dades de nossa categoria e nossas organiza-
Serão R$ 250 milhões do FAT para 20 mil vagas
no ensino superior privado, voltadas
especialmente para trabalhador e filhos em 2018
or privada para o segundo semestre deste
ano. O evento foi prestigiado pelo presidente
da República Michel Temer, deputados, se-
nadores e outras autoridades.
Outra novidade é que as taxas bancárias
serão de responsabilidade das instituições
de ensino contratantes. Com essa mudança,
o governo calcula economizar aproximada-
mente R$ 300 mil por ano.
Na manhã do dia 04 de julho de
2017 o SINDALCO - Sindicato dos Trabalha-
dores Nas Indústrias Químicas, Farmacêuti-
cas de Fabricação de Álcool, Etanol, Bioeta-
nol e Biocombustível de Araçatuba e Região
foi sede da reunião regional de Araçatuba da
Força Sindical São Paulo.
Na pauta da reunião constavam os assun-
tos relacionados à Apresentação da Nova Di-
retoria, 1ª Reunião de Planejamento da Força
Sindical São Paulo, Mobilizações e Anda-
mento das Reformas Trabalhista e Previden-
ciária, assuntos relacionados ao Congresso
da Força Sindical São Paulo, que acontece
no próximo dia 03 de agosto e assuntos ge-
rais.
Estiveram presentes Danilo Pereira da
Silva - Presidente da Força Sindical São Pau-
lo, Carlos Augusto dos Santos – Secretário
Geral, Nelson Aparecido Cardim (Xepa) – Vi-
SINDALCO é sede de reunião regional
da Força Sindical São Paulo
Nivaldo Barbosa, Presidente do
SINTEST-PB –Sindicato dos Técnicos de Se-
gurança do Trabalho no Estado da paraíba, a-
caba de lançar um site para “bater um papo
sobre segurança e saúde no trabalho” com os
profissionais do seu estado e com todos que
tiverem a oportunidade de acessar.
http://www.batepaposst.com/?m=0
Todos estão convidados a fazerem uma
visita no portal e desfrutar das informações.
Nivaldo também apresentava o programa
de rádio “Bate papo sobre SST”, mas devido
uma reorganização da grade de apresentação
o programa foi encerrado.
Paraíba ganha um novo site sobre SST:
Bate-Papo Saúde e Segurança do Trabalho
- Nivaldo Barbosa e Convidados
http://escoladaprevencao.com/op/norminha/
Nivaldo é grande articulador da SST na
Paraiba
Mas, em breve o programa bate papo so-
bre SST será apresentado na WebTV.
Provavelmente na próxima edição tere-
mos novidades sobre a estreia do programa.
Começa o debate
na Comissão
Tripartite que vai
regulamentar a
atividade de
desmonte naval Stéferson Faria/PETROBRAS
Com a publicação recente da Porta-
ria nº 790 do Ministério do Trabalho, incluin-
do a atividade de desmonte de embarcações
na NR-34, que trata sobre condições de tra-
balho e meio ambiente na indústria da cons-
trução e reparação naval, o assunto começa a
ser discutido na Comissão Tripartite, formada
por representantes do governo, empresas e
trabalhadores do setor.
Em entrevista ao podcast Podprevenir, o
coordenador-geral de Normatização e Pro-
gramas do Departamento de Saúde e Segu-
rança do Ministério do Trabalho, Elton Ma-
chado Costa, explica que a complexidade do
segmento de desmonte naval poderá deman-
dar a elaboração de um anexo sobre o tema,
e não apenas a inserção de novos itens na
NR-34. “Pela experiência que temos, a regu-
lamentação não deverá ser concluída em me-
nos de um ano, já que é preciso fazer inicial-
mente estudos técnicos, pesquisas de nor-
mas nacionais e internacionais, além de uma
minuta de texto padrão”, esclarece Machado.
Diferente da construção e reparação de
embarcações, a atividade de desmonte é rea-
lizada em navios usados, muitos com 30 ou
40 anos de existência, o que envolve riscos
“escondidos”, como resíduos radioativos,
químicos e com alto poder de contaminação,
que podem provocar graves acidentes.
“A atividade de desmonte de navios tam-
bém coloca em risco a integridade do meio
ambiente, já que os resíduos presentes nes-
sas instalações, se não forem devidamente
contidos, podem vazar, causando contamina-
ções de grandes proporções”, alerta
Machado
Para saber mais sobre o assunto, acesse a
entrevista completa clicando aqui. O Podpre-
venir também disponibiliza versão mobile.
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 06 de Julho de 2017 - Nº 422
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Meio Ambiente
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
ce Presidente, Luiz Anastácio (Paçoca) – Te-
soureiro, Carlos Ortiz - Secretário de Forma-
ção Sindical, Adão Alves - Diretor Setorial
dos Aposentados e Helio Herrera Garcia (Pe-
ninha).
Dos Sindicatos filiados à força e convida-
dos a participar da reunião estiveram presen-
tes, além do SINDALCO de Araçatuba repre-
sentados pelo presidente José Roberto da
Cunha e o Vice-presidente Célio Donizeti Ki-
ill, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Araçatuba através do presidente Aparecido
Guilherme de Moura, Sindicato dos Traba-
lhadores da Alimentação de Araçatuba atra-
vés do diretor Edson Ferreira, Sindicato dos
Trabalhadores Metalúrgicos de Araçatuba a-
través do presidente Osmar Geraldi e Sindi-
cato dos Trabalhadores dos Calçados de Bi-
rigui através da presidente Milene Rodrigues.
Priscila Rigon - Assessoria de Imprensa Sindalco
A partir dessa edição a Escola da
Prevenção é nova parceira de Norminha
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ENCONTRO COM SINDICALISTAS
Papa menciona desafios atuais para o movimento sindical
Profecia e inovação são desafios a serem
vencidos se o movimento sindical deseja
continuar com seu papel pelo bem comum,
pontuou Francisco
Da Redação – Canção Nova, com Rádio Vaticano
Não existe uma boa sociedade sem
um bom sindicato: antes da catequese do dia
28 de junho de 2017, o Papa Francisco rece-
beu os delegados da Confederação Italiana
dos Sindicatos dos Trabalhadores (Cisl), que
estão reunidos em Congresso.
O discurso do Pontífice partiu do tema em
debate: “Pela pessoa, pelo trabalho”. De fato,
afirmou, pessoa e trabalho são duas palavras
que podem e devem estar juntas. “O trabalho
é a forma mais comum de cooperação que a
humanidade gerou na sua história, é uma for-
ma de amor civil”.
Francisco ressaltou que a pessoa não é só
trabalho, também é preciso repousar, recu-
perar a “cultura do ócio”; é desumano os pais
não poderem brincar com os filhos por falta
de tempo. Para o Papa, crianças e jovens de-
vem ter o trabalho de estudar e os idosos de-
veriam receber uma aposentadoria justa. “As
aposentadorias de ouro são uma ofensa ao
trabalho, assim como as de baixa renda, por-
que fazem com que as desigualdades do tem-
po de trabalho se tornem perenes”.
O Papa definiu como “míope” uma socie-
dade que obriga os idosos a trabalhar por
muitos anos e uma inteira geração de jovens
sem trabalho. Para isso, é urgente um novo
pacto social para o trabalho e ele indicou
dois desafios que o movimento sindical deve
enfrentar e vencer se quiser continuar desen-
volvendo seu papel essencial pelo bem co-
mum: a profecia e a inovação.
A profecia é a vocação mais verdadeira do
sindicato, explicou o Papa, é “expressão do
perfil profético da sociedade”. Mas nas soci-
edades capitalistas avançadas, o sindicato
corre o risco de perder esta natureza profética
e se tornar demasiado semelhante às insti-
tuições e aos poderes que, ao invés, deveria
criticar. Com o passar do tempo, o sindicato
acabou por se parecer com a política, ou me-
lhor, com os partidos políticos. Ao invés, se
falta esta típica dimensão, a sua ação perde
força e eficácia.
O segundo desafio é a inovação. Isto é,
proteger não só quem está dentro do merca-
do de trabalho, mas quem está fora dele, des-
cartado ou excluído. “O capitalismo do nosso
tempo não compreende o valor do sindicato,
porque esqueceu a natureza social da eco-
Incêndio atinge
usina de álcool em
Promissão, interior
de São Paulo Usina de álcool em Promissão pegou fogo (Foto: Reprodução/TV TEM)
Segundo os Bombeiros, fogo começou
em chave elétrica de alta tensão.
Ninguém ficou ferido.
Um incêndio atingiu uma usina de
álcool em Promissão (SP) na tarde do último
sábado, 1º de julho de 2017. De acordo com
o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou
por volta das 17h30 e foi controlado duas ho-
ras depois. Várias equipes da corporação da
cidade e de Bauru (SP) foram ao local para
combater as chamas.
Ainda segundo os Bombeiros, as equipes
fizeram trabalho de resfriamento do local. A
usina estava em atividade durante a ocorrên-
cia, mas ninguém ficou ferido.
O incêndio começou na chave elétrica de
alta tensão e a causa está sendo investigada.
Compartilhamos com G1 Bauru/Marília
A Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) é o passo inicial que o Brasil
precisa dar para gerir seus resíduos de forma
moderna. A lei, que deveria ter entrado em vi-
gor a partir de agosto de 2014, teve sua vali-
dade prorrogada para 2018 em diante. Se o
Congresso não resolver fazer outra caridade
com o chapéu alheio, as capitais e os muni-
cípios de regiões metropolitanas terão prazo
até 31 de julho de 2018 para substituírem
seus lixões por aterros sanitários devida-
mente aprovados. Os municípios de fronteira
e os que tinham mais de 100 mil habitantes
segundo o censo de 2010, terão prazo até ju-
lho de 2019 para prepararem seus aterros.
As cidades com 50 a 100 mil habitantes,
terão prazo até julho de 2020 para se prepa-
rarem. Por último, os municípios com menos
de 50 mil habitantes (base 2010), que terão
prazo final para construírem seus aterros até
31 de julho de 2021. Com essa regra, a maior
parte dos municípios brasileiros (95%) terá
prazo até 2020 - coincidindo com o último
ano do mandato dos atuais prefeitos - para
colocar em prática projetos de coleta sele-
tiva, organizarem as partes envolvidas e
construírem aterros sanitários.
A lei foi aprovada durante o governo do
presidente Lula, quando a economia brasi-
leira estava em plena expansão e não falta-
vam recursos para projetos de infraestrutura.
Agora, em meio à crise econômica e à falta
de caixa para gerir a máquina pública, os
municípios se veem forçados a implantar
uma política para a qual a maioria não está
preparada. No estado de São Paulo, onde a
PNRS deveria ter avançado consideravel-
mente, de cada quatro cidades uma tem lixão
a céu aberto. A pesquisa, executada pelo Tri-
bunal de Contas do Estado (TCE) em 2016,
pesquisou 163 municípios do estado, dos
quais apenas 51,54% criaram planos de ges-
tão integrada de resíduos.
O Instituto de Logística da Aeronáutica
condecorou Francisco Kulcsar Neto como
Membro Honorário da Força Aérea Brasileira
Por ACS/Débora Maria Santos
No 29º Aniversário do Instituto de
Logística da Aeronáutica (ILA), o pesquisa-
dor da Fundacentro de São Paulo, recente-
mente aposentado, Francisco Kulcsar Neto,
foi condecorado com diploma e PIN do Co-
mando da Aeronáutica como membro hono-
rário da Força Aérea Brasileira, pelos servi-
ços prestados ao ILA.
O convite para participar da solenidade
militar foi feita pelo Comandante-Geral de A-
poio, Tenente Brigadeiro do Ar Paulo João
Cury, e pelo diretor do ILA, Coronel Enge-
nheiro Alexandre Lima Guerra. O presidente
da Fundacentro, Paulo Arsego, e o educador
Cleiton Faria Lima, da Coordenação de Edu-
Qual o futuro da gestão de resíduos
urbanos no Brasil?
Dados da pesquisa do TCE foram publi-
cados pela jornalista Sofia Jucon, na revista
Meio Ambiente Industrial & Sustentabilidade
de março/abril de 2017. Ainda segundo o es-
tudo, apenas 11,73% dos municípios que
destinam seus resíduos corretamente em a-
terros fazem reciclagem; 1,23% promove al-
guma reutilização e 2,47% se preocupam
com a compostagem. Uma parte considerável
dos municípios analisados ainda não fez o
seu Plano de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos (PGIRS), instrumento elementar para
que a cidade possa atender a PNRS.
Mesmo com a melhoria da situação eco-
nômica do país, é pouco provável que a maior
parte das cidades tenha recursos para ade-
quar-se à política. As municipalidades preci-
sarão criar "taxas de lixo", pagas por todos os
usuários do sistema municipal de coleta, e
instituir eficientes processos de reuso, reci-
clagem e compostagem, para diminuir o vo-
lume de refugo destinado ao aterro. O maior
gargalo de todo o processo, segundo um es-
pecialista, está principalmente no fato de na
administração pública não existir planeja-
mento para desenvolver e implantar estes pla-
nos.
O Brasil não tem mais como prorrogar o
problema da gestão dos resíduos. Na maior
parte dos municípios, os aterros estão com
sua capacidade quase esgotada. A aprovação
de novos aterros é processo prolongado e
muitas vezes as áreas municipais não com-
portam a construção de novos depósitos. A
incineração do lixo é solução a ser analisada
sob diversos aspectos; tais equipamentos são
caros, têm diversos impactos ambientais e
demandam grandes volumes de lixo.
Fonte: Ricardo Ernesto Rose
(www.administradores.com.br)
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
cação, também estiveram presentes no evento
e conheceram as dependências do instituto.
De acordo com o ILA, a solenidade faz par-
te da tradição do evento que condecora mem-
bros honorários da FAB com o título que re-
vela o respeito e a amizade para com civis e
militares da reserva que prestam papel impor-
tante às organizações do Comando da Aero-
náutica. O mérito contemplado ao pesquisa-
dor da instituição está relacionado aos cursos
e palestras sobre segurança e saúde no tra-
balho (SST) que ele ministrou aos militares e
alunos do ILA.
Kulcsar comenta que a homenagem rece-
bida reflete a sua dedicação como servidor de
um órgão que em seus 50 anos tem como
missão produzir e fomentar conhecimento
sobre segurança e saúde no trabalho e meio
ambiente. “Levar conhecimento de SST aos
alunos e profissionais do ILA é uma oportu-
nidade de contribuir para a prevenção de aci-
dentes. O ILA ministra diversos cursos na á-
rea de logística aeronáutica e, também, inse-
riu o Curso de Segurança do Trabalho (CST)
voltado para capacitar profissionais a exerce-
rem a função de prevenção de acidentes do
trabalho na área de manutenção e reparo.
nomia. Este é um dos maiores pecados. Eco-
nomia de mercado: não. Digamos economia
social de mercado, como nos ensinou São
João Paulo II”.
Para Francisco, talvez a sociedade não
entenda o sindicato porque não o vê lutar su-
ficientemente nos lugares onde não há direi-
tos: nas periferias existenciais, entre os imi-
grantes, os pobres, ou não entende simples-
mente porque, às vezes, a corrupção entrou
no coração de alguns sindicalistas. Não se
deixem bloquear. Francisco pediu mais em-
penho em prol dos jovens, cujo desemprego
na Itália é de 40%, e das mulheres, que ainda
são consideradas de segunda classe no mer-
cado de trabalho.
Renascer das periferias
Habitar as periferias pode se tornar uma
estratégia de ação, uma prioridade do sindi-
cato de hoje e de amanhã, indicou o Papa.
“Não existe uma boa sociedade sem um bom
sindicato. E não há um bom sindicato que
não renasça todos os dias nas periferias, que
não transforme as pedras descartadas da e-
conomia em pedras angulares. Sindicato é
uma bela palavra que provém do grego syn-
dike, isto é, ‘justiça juntos’. Não há justiça se
não se está com os excluídos”.
Pesquisador da Fundacentro é
condecorado no ILA
Economia Solidária resgata autonomia
de pessoas em situação de rua no RS Produzir sabão artesanal, aprender a reciclar papel, fazer cerâmica, fotografar e com
as fotos criar cartões-postais. Esses são alguns trabalhos que estão permitindo uma nova pers-
pectiva a pessoas em situação de rua na Grande Porto Alegre. Por meio do projeto EcoSol Pop
Rua, realizado pela entidade Camp com apoio do Ministério do Trabalho (MTb), cerca de 150
pessoas são acolhidas e capacitadas para desenvolver habilidades e a resgatar cidadania.
“Com esse projeto, nós conseguimos duas grandes coisas: estimular a economia solidária
e resgatar a cidadania das pessoas em situação de rua. Aliar a possibilidade de geração de ren-
da com a cobertura social daqueles que mais precisam é fundamental para fazermos o Brasil
mais justo”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
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NEUROFEEDBACK
O cérebro como foco no desempenho
da segurança do trabalho na empresa
Por JOSÉ SAMPAIO *
Durante muito tempo me questio-
nava sobre a recorrência dos acidentes de
trabalho nas empresas. Mantendo a frequên-
cia e a severidade das lesões, parecia haver
um padrão no comportamento do trabalha-
dor. Nos processos de investigação de aci-
dentes que participei, seja no planejamento,
no projeto ou na execução de tarefas, havia
sempre presente o trinômio: concentração,
velocidade mental e memória. O desvio ten-
tava impor suas características dentro do am-
biente fabril. Montávamos campanhas edu-
cacionais, reeditávamos padrões operacio-
nais, adquiríamos novos sistemas e equipa-
mentos, mas ainda sim éramos acometidos
do mesmo mal. Muitas variáveis foram tam-
bém consideradas para justificar essas ano-
malias: ausência de critério em SMS na sele-
ção para empregados novos, ausência de su-
pervisão na área, liderança não compro-
metida com questões SMS, ausência de mé-
todos para gestão de mudanças, não divul-
gação de alertas e boas práticas em SMS,
ambiente sem cultura de segurança e até
mesmo a presença do analfabeto funcional
em área operacional.
O NEUROFEEDBACK CONSTITUI-SE EM
METODOLOGIA PARA IDENTIFICAÇÃO E
TRATAMENTO NÃO INVASIVO E NÃO
MEDICAMENTOSO DE DISTÚRBIOS E
COMPROMETIMENTOS NEUROLÓGICOS E
PSICOLÓGICOS
Busquei então repostas em outras áreas
do conhecimento, e encontrei algo na psico-
logia. O estudo do Neurofeedback vem sendo
desenvolvido há bastante tempo e tem ga-
nhado projeção no Brasil e no mundo nos
últimos 10 anos. Seu campo de aplicação é
vasto e irrestrito. Atletas que buscam alta
performance, adoslecentes, adultos, homens
e mulheres com diferentes tipos de distúrbi-
os, que vai desde ansiedade, déficit de aten-
ção, insônia, stress, impulsividade, Transtor-
no Obsessivo-Compulsivo, bipolaridade, hi-
peratividade, dislexia etc, o Neurofeedback
estimula as habilidades naturais do cérebro,
regenerando e desenvolvendo suas potencia-
lidades. Desta forma, ele pode corrigir dis-
túrbios no funcionamento cerebral e aprimo-
rar o desempenho cognitivo e emocional. O
Neurofeedback tornou possível mudar pa-
drões de comportamento de forma mais rápi-
da e fácil, isto é, mudar a mente através do
treinamento direto do cérebro, estimula as
habilidades naturais do cérebro, regenerando
e desenvolvendo suas potencialidades. Desta
forma, ele pode corrigir distúrbios e aprimo-
rar as funções cerebrais de modo mais cons-
tante.
O Neurofeedback nos possibilita o conhe-
cimento de nosso estado mental e quais são
os níveis de atividade cerebral mais apro-
priados a cada processo mental. Se nossa in-
tenção for a de aumentar nossa capacidade
de concentração para suprimir o déficit de
atenção, então o equipamento de EEG vai nos
possibilitar o reconhecimento de sinais de
distração e ensinar nosso cérebro a trabalhar
mais rápido. Poderemos, também, aprender
a conduzir nosso cérebro a reconhecer e re-
equilibrar, com atividades adequadas, os
níveis inadequados de stress, de depressão,
de ansiedade, etc. A eficácia deste treina-
mento está evidenciada por muitas pesquisas
científicas, que indicam que o treinamento
cerebral estimula mudanças progressivas e
estáveis em nossa atividade cerebral. O aper-
feiçoamento de cérebros saudáveis também
pode ser beneficiado com o Neurofeedback,
aumentado nossas capacidades cognitivas,
de concentração, de criatividade e também no
desempenho de todo e qualquer profissional.
Fonte: AAPB - Applied Psychophysiology and
Biofeedback e a ISNR - International Society for
Neurofeedback Research
Em Outubro de 2012, a American Acade-
my of Pediatrics considerou o Neurofeedback
como o tratamento disponível para Déficit de
Atenção (DDA/TDAH) com mais alto nível de
evidência científica.
Em 2009, o treinamento neurológico por
Neurofeedback foi adotado pelo Departamen-
to de Defesa (Department of Defense – DoD)
dos Estados Unidos, no Warrior R'esiliency
and Recovery Center, na unidade militar de
Fort Campbell, no estado do Kentucky, como
parte integrante de um programa-padrão de
reabilitação de soldados com sequelas neu-
rológicas e psicológicas oriundas da ação no
campo de combate, o que envolve, aproxima-
damente, mil soldados por ano.
José Sampaio - Engenheiro de Segurança do
Trabalho Profissional com sólida experiência
de mais de 10 anos em ambiente industrial,
nos seguimentos Mineração, Agronegócio,
Logístico, Química, Marítima. Trabalhou em
empresas como VALE, PETROBRAS, Amag-
gi, Dupont. N
Benzeno e agrotóxicos são temas debatidos em Olinda e Dourados
O Ministério da Fazenda, por meio
de um estudo, mostrou que nos últimos cin-
co anos quase meio milhão de pessoas so-
freram fraturas enquanto trabalhavam. Esses
números mostram a importância das organi-
zações de engajar colaboradores com segu-
rança do trabalho.
Entre 2012 e 2016, foram registrados
mais de 3,5 milhões de casos de acidente de
trabalho em todo o território nacional. Mes-
mo assim, muitos empresários ainda enxer-
gam a segurança do trabalho como um gasto
desnecessário. Eles esquecem que a falta de
investimento nesta área impacta negativa-
mente no bolso do trabalhador e da empresa.
A segurança do trabalho torna a rotina na
companhia mais segura e organizada, deixa
o ambiente agradável e estimula os profis-
sionais a trabalhar com melhor qualidade.
Deseja levar esses benefícios para dentro
da sua empresa? Pois listamos 10 dicas para
engajar colaboradores com segurança do tra-
balho:
1. Explique o que é segurança do trabalho
Muitos trabalhadores desconhecem o si-
gnificado desse conjunto de medidas adota-
das para minimizar os acidentes de trabalho
e as doenças ocupacionais, que são aquelas
provocadas por fatores relacionados com o
ambiente profissional.
O primeiro passo para conseguir engajar
os colaboradores é explicar o que é a segu-
rança do trabalho. Convoque reuniões para
abordar o assunto e distribua materiais expli-
cativos que falem dos benefícios dessas me-
didas para todos.
2. Torne-se referência no assunto
Como a segurança do trabalho é um tema
novo para muitas pessoas, elas precisarão de
alguém que seja referência para esclarecer
dúvidas, dialogar e propor ideias. Seja esta
pessoa! É importante estar sempre disposto
a compartilhar conhecimento.
A partir do momento em que você for co-
erente em suas ações, os demais trabalha-
dores o enxergarão como modelo a ser se-
guido. Isso é fundamental para despertar ne-
les o comprometimento com as medidas pre-
ventivas da segurança do trabalho.
3. Estimule o espírito de equipe
O sucesso de qualquer ação não se res-
tringe a uma boa ideia. Embora o trabalho in-
dividual tenha os seus benefícios, as equipes
conseguem se destacar com melhores resul-
tados — inclusive, com menos supervisão.
Para engajar os colaboradores com a se-
gurança do trabalho, mostre que os benefí-
cios apresentados anteriormente se tornarão
realidade quando todos estiverem trabalhan-
do juntos. Mostre como cada um é funda-
mental para o sucesso da jornada.
4. Promova treinamentos regulares sobre
o tema
Chegou o momento de treinar todas as e-
Curso e Seminário são realizados pela
Fundacentro de Pernambuco e do Mato Grosso
do Sul
Por ACS/Débora Maria Santos em 04/07/2017
Na última semana de junho, a Fun-
dacentro de Pernambuco promoveu para
uma turma composta por 34 alunos, entre
técnicos dos Cerests e da Vigilância em saú-
de, auditores fiscais do trabalho, delegados
sindicais de base e profissionais de seguran-
ça e saúde ligados ao setor, curso sobre “Vi-
gilância de Ambientes e Processos de Traba-
lho em Postos de Revenda de Combustíveis
quipes da empresa. Mostre aos profissionais
as causas que motivam acidentes, como a
falta de conhecimento em relação aos riscos,
assim como más orientações.
Organize e lidere seminários, debates, e
encontros. Como técnico de segurança, fale
com propriedade sobre todos os tópicos que
precisam ser discutidos. Garanta que ne-
nhum dos procedimentos de prevenção será
esquecido durante uma emergência.
5. Reforce as lições de segurança do tra-
balho em testes
Não fique limitado ao campo teórico. Leve
os colaboradores para praticar todos os pro-
cedimentos que foram explicados nos en-
contros que você organizou.
Com a prévia autorização da diretoria, se-
pare um dia para que toda a companhia par-
ticipe de uma simulação de emergência. De-
pendendo do trabalho realizado em sua em-
presa, talvez seja preciso realizar treinamen-
tos específicos — como no caso de um lugar
com muitos materiais inflamáveis.
Execute essas ações regularmente para
que ninguém esqueça os procedimentos.
6. Forme líderes para ajudar no engaja-
mento
Escolha os trabalhadores que estiverem
mais interessados no assunto para transfor-
má-los em líderes e/ou multiplicadores. Eles
podem ficar responsáveis por núcleos pré-
definidos, como as áreas em que atuam.
À medida que o tempo avançar, você po-
derá instruir os líderes e multiplicadores de
conhecimento para que realizem encontros
rápidos com suas respectivas equipes. Eles
vão ajudar a motivar os demais profissionais
e mantê-los sempre atualizados.
7. Sinalize todas as áreas de risco
Em uma emergência, é muito provável
que algumas pessoas entrem em desespero
e esqueçam momentaneamente as regras de
segurança do trabalho. Por isso, sinalize to-
das as áreas de risco dentro da companhia.
A sinalização também é importante para a-
lertar visitantes e os novos funcionários com
relação a essas potenciais ameaças. Fixe
quadros indicando as regras de segurança
ou coloque um aviso de “perigo” nos lugares
mais críticos.
A Associação Brasileira de Normas Técni-
cas (ABNT) possui regras quanto ao tamanho
e as cores da sinalização que visa a segu-
rança no trabalho. Você confere detalhes nas
seguintes normas: NR-26/NBR 6493 e NR-
com Ênfase no Benzeno”.
A instituição contou com o apoio da Se-
cretaria de Saúde de Olinda, da Gerência de
Atenção à Saúde do Trabalhador, do Centro
de Referência em Saúde do Trabalhador (Ce-
rest/PE) e da Faculdade de Medicina de Olin-
da.
Com carga horária de 24 horas, além do
curso, os alunos tiveram visita técnica a dois
postos de combustíveis para que pudessem
discutir e apresentar um modelo de interven-
ção das condições de saúde e segurança a
ser aplicado neste importante setor econô-
mico.
De acordo com especialistas, o benzeno
pode penetrar no corpo através da pele e, por
ser volátil, por meio da respiração. O ben-
zeno é considerado uma substância cance-
rígena e age no sistema nervoso central. Di-
ante disso, a intoxicação crônica pode ocasio
26/NBR 7195.
8. Compartilhe e ensine as normas da le-
gislação
Os procedimentos que envolvem a segu-
rança do trabalho não são uma mera iniciativa
das empresas. Tratam-se de uma exigência da
lei que as normas sejam efetivamente cumpri-
das.
Uma forma de reforçar os procedimentos é
por meio do ensino das leis aos trabalha-
dores. Eles precisam entender o que há por
trás de cada exigência e os motivos pelos
quais devem segui-las.
Prepare uma cartilha falando especifica-
mente das normas da legislação e inclua o
conteúdo no treinamento. Em vez de apenas
citá-las, apresente-as em uma linguagem
mais acessível a todos e dê exemplos práticos
— isso facilitará o entendimento.
9. Monitore constantemente as ações pra-
ticadas
Depois que toda a teoria foi vista e os co-
laboradores já estão praticando tudo o que foi
estudado, será o momento de estabelecer in-
dicadores de qualidade que precisam ser mo-
nitorados constantemente. Eles dirão se as
ações estão corretas ou não.
O monitoramento também é importante
para que você reconheça o empenho da equi-
pe e possa apresentar à diretoria os resul-
tados do seu esforço.
10. Reconheça os talentos e dê os fe-
edbacks
Por fim, depois de todo o trabalho para en-
gajar colaboradores com segurança do traba-
lho, chegou o momento de reconhecer quem
realmente se engajou. Dê os feedbacks neces-
sários para os membros das equipes, líderes
e multiplicadores de conhecimento.
Esse retorno da pessoa que eles têm como
referência é fundamental para que se mante-
nham motivados.
Anotou todas as dicas para engajar cola-
boradores com segurança do trabalho? Antes
de colocá-las em prática, faça um planeja-
mento para que tudo saia de acordo com o
esperado. Estabeleça as datas, os envolvidos
e liste os materiais necessários.
Compartilhamos com Conect online
nar uma quantidade muito reduzida de células
sanguíneas e, chegando à ocorrência de ane-
mia aplástica e leucemia.
“Vigilância de Ambientes e Processos de
Trabalho em Postos de Revenda de Combustíveis
com Ênfase no Benzeno”
A pesquisadora da Fundacentro de São
Paulo, Arline Abel Arcuri e o gestor ambiental
Alexandre Jacobina, ministraram o curso.
Arline explanou questões que envolveram da-
dos sobre o benzeno e sua origem; acordo
nacional do benzeno; efeitos à saúde e ca-
racterização da exposição ao benzeno.
10 dicas para engajar colaboradores com segurança do trabalho
Não perca tempo,
faça sua inscrição
agora mesmo!
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pratica-para-profissionais-da-
area-de-seguranca-e-
saude-do-trabalho
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Uma mulher morreu na manhã
desta última segunda-feira (3/07), em Nova
Bassano, na Serra gaúcha, vítima de um aci-
dente de trabalho. Marizete Viapina da Fon-
seca, 46 anos, foi atropelada por uma empi-
lhadeira que estava em marcha-ré na empre-
sa de estruturas metálicas Medabil.
Segundo a Brigada Militar da cidade, ain-
da não há confirmação se Marizete tropeçou
ou se sofreu um mal súbito antes de ser a-
Na madrugada desta última quarta-
feira (5/07), um homem, de 46 anos, morreu
atropelado por uma empilhadeira enquanto
trabalhava na portaria de uma empresa em
Sertãozinho.
Segundo informações do boletim de o-
corrência, a vítima foi socorrida e encami-
nhada para a HC-UE, em Ribeirão Preto, mas
não resistiu aos ferimentos. Consta no B.O
que a vítima sofreu esmagamento dos mem-
bros inferiores.
O nome da empresa que a vítima traba-
lhava não foi informada no boletim de ocor-
rência. O caso será investigado pela Polícia
Civil.
Compartilhamos com Gabriela Couto, sob
supervisão de Thiago Roque
A cidade on
Na semana dos dias 19/06 a 23/6/
17, a empresa CentralAr.com de Araçatuba
(SP) e sua equipe da CIPA realizaram a 27ª
SIPAT.
Todos os dias as palestras envolveram os
participantes com informações importantes
para o ambiente de trabalho.
Uma das palestras contou com a parce-
ria do Dr. Magno Amadei, que esclareceu a
importância da postura, higiene pessoal e no
ambiente de trabalho e as diversas atitudes
que devemos manter para podermos prevenir
um acidente de trabalho.
Apresentação durante a SIPAT
O Prof.ª de Educação Física Adriano do
SESC, orientou os nossos colaboradores co-
mo é bom se exercitar. Principalmente se for
de forma correta com o profissional da área e
acompanhamento de uma nutricionista. Isso
faz com que trabalhemos, mais dispostos. Já
o técnico Marcos nos mostrou na prática co-
mo podemos auxiliar a equipe da brigada em
situações de emergência.
O evento contou também, com as presen-
tropelada. Ela foi socorrida, mas chegou sem
vida ao hospital.
O corpo dela foi levado para necropsia em
Bento Gonçalves. A empresa afirma que as
circunstâncias do acidente estão sendo apu-
radas e que está colaborando com as investi-
gações.
Confira a nota da empresa:
A Medabil Soluções Construtivas S.A in-
forma com pesar o falecimento de uma de
Central Ar realiza sua 27ª Sipat em Araçatuba
ças do Cabo Emerson dos Santos e do Sol-
dado Vânio Cândido Pereira da Polícia Mili-
tar que instruíram os funcionários como res-
peitar o transito e tirando várias dúvidas.
Para fechar a semana, com chave de ouro,
a alegria contagiante do grupo “Sopradores
Equipe da CIPA que organizou o evento N
Funcionária morre atropelada por empilhadeira em empresa
Acidente ocorreu em empresa de estruturas metálicas em Nova Bassano; vítima foi identificada como Marizete Viapina da Fonseca
Homem morre atropelado por empilhadeira em
Sertãozinho (SP)
nossas colaboradoras, a Sra Marizete Viapia-
na da Fonseca, ocorrido na unidade Fabril de
Nova Bassano, na manhã desta segunda feira
(03 de julho de 2017).
As circunstâncias do falecimento ainda
estão sendo apuradas. A Medabil informa
que está colaborando com as investigações e
dando todo o suporte necessário a família.
Compartilhamos com Gaúcha
da Alegria”, eles reforçaram importância do
trabalho voluntário levando alegria, amor e
carinho para crianças, adultos ou idosos que
passam por períodos de internação hospita-
lar para tratamento de doenças.
Compartilhando
os EPIs
Professor, aqui na empresa tenho
dificuldade de fornecer alguns EPIs de forma
individual.
Estou errado?
Meu filho, como todo profissional diplo-
mático vou dizer: Depende! Qual a situação
exatamente?
Trabalho em uma construtora e forne-
cemos botas de couro para todos os traba-
lhadores, porém realizamos algumas concre-
tagens e neste caso a bota de couro não é a-
dequada e especificamente nestas atividades
fornecemos botas emborrachadas, mas co-
mo o serviço é bem esporádico, estas botas
ficam guardadas e são fornecidas aleatória-
mente para os trabalhadores. O senhor con-
corda com este procedimento?
Sim, meu filho, concordo. O compar-
tilhamento do EPI deve ser evitado, mas no
exemplo que você apresentou não há porque
comprar uma bota para cada trabalhador se
não é algo realizado com frequência.
No entanto, em algumas situações isto
não será possível, mesmo para situações es-
porádicas, como, por exemplo, no uso de
protetores auriculares de inserção e uso de
máscaras do tipo PFF, ou seja, cada caso é
um caso. Contudo, mesmo nas situações
que consideremos aceitáveis o uso compar-
tilhado, devemos tomar cuidados.
Não podemos nos esquecer da higieni-
zação do equipamento, pois mesmo no caso
da bota, o trabalhador irá concluir o serviço
suado ou mesmo pode ter um pequeno corte
durante a atividade e se não houver uma hi-
gienização pode ocorrer no mínimo uma der-
matite devido a este uso compartilhado.
Outro problema deste uso conjunto é
quanto à responsabilidade de inspeção do
equipamento, como não há um único usuário
pode ocorrer de ninguém se sentir responsá-
vel pelo equipamento e não tomar cuidados
básico com o EPI.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro
de Segurança do Trabalho.
Leia mais no Segurito 130:
https://docs.wixstatic.com/ugd/b608fa_e52
419148d574f5c9f8968ff786b491b.pdf
Fundacentro se
reúne com
Gerência Regional
do Trabalho e MPT
em Santos/SP
Atividades também incluíram reunião com
sindicalistas e visita à indústria química
Por ACS/ Cristiane Reimberg em 04/07/2017
O presidente da Fundacentro, Paulo
Arsego, e o assessor técnico Washington dos
Santos (Maradona) cumpriram agenda de
compromissos em Santos/SP juntamente
com o chefe técnico da instituição na Baixada
Santista, Josué Amador, e o chefe da régio-
nal, Flávio dos Santos, em 27 de junho. Pela
manhã, eles se reuniram com o gerente da
Gerência Regional do Trabalho, Gionei Go-
mes, visitaram o novo prédio da Fundacentro
Baixada Santista, que está em reforma, e
participaram da plenária do Conselho Sindi-
cal Regional da Baixada Santista, Litoral Sul
e Vale do Ribeira. No período da tarde, houve
reunião com o Ministério Público do Traba-
lho – MPT, outra com os servidores da uni-
dade e uma visita a uma indústria química de
Cubatão/SP.
Um dos assuntos discutidos foi a possi-
bilidade da Gerência Regional do Trabalho e
a Fundacentro ocuparem o mesmo prédio na
Avenida Ana Costa, que foi cedido por 20
anos para a Fundacentro pela Secretaria de
Patrimônio da União – SPU este ano. O pré-
dio está em reforma, que deve ser concluída
até fevereiro de 2018, mas a expectativa é que
as obras sejam finalizadas este ano. Um gal-
pão, que não faz parte das obras, poderia ser
disponibilizado à Gerência. Essa possibilida-
de também foi tema da reunião com o pro-
curador Rodrigo Lestrade, da Procuradoria
Regional do Trabalho da 2ª Região. Atual-
mente o escritório regional da Fundacentro
utiliza espaço cedido pela Gerência Regional
do Tralho, em um prédio alugado.
Na reunião com a Gerência Regional do
Trabalho, o chefe técnico da Fundacentro
Baixada Santista, Josué Amador, também
apresentou as atividades realizadas pela ins-
tituição na região. Uma delas é o Observa-
tório de Cipa (Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes), que reúne representantes
de 13 categorias e visa conhecer a implan-
tação da NR 5, norma regulamentadora que
traz orientações sobre esse tema. “A Cipa é
um grande instrumento de prevenção de aci-
dentes”, afirma Josué Amador.
Não perca tempo,
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saude-do-trabalho
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O setor rodoviário tem sido uma
das prioridades do Ministério do Trabalho
(MTb) para garantir saúde e segurança para
o trabalhador. Os números de acidentes de
trabalho na área ainda são altos, mas o órgão
tem desenvolvido diversas ações para mini-
mizar esses índices. Uma delas é a campanha
de fiscalização deste ano, que mapeou as
rodovias brasileiras de norte a sul do país,
autuando empresas por descumprir a legisla-
ção.
“É estarrecedor constatar que 15% das ví-
timas fatais por acidente do trabalho são mo-
toristas de caminhão, seja atuando em em-
presas cuja atividade principal é o transporte,
seja transportando mercadorias para empre-
sas de outros ramos da economia. São mui-
tos óbitos concentrados em uma só categoria
sa com a única e exclusiva missão de im-
portunar os motoristas do tranporte coletivo
e que na maioria das vezes, o jogo de cintura
deve ser lançado a mão nesse momento.
Quanto a trajetos e itinerários, existem estu-
dos por parte das empresas de transporte que
conta principalmente com a participação dos
próprios motoristas no que diz respeito a tra-
jetos, instalação de pontos de ônibus, dura-
ção de itinerários, demonstrando que este
profissional tem voz ativa e na maioria das
vezes poder de decisão – autonomia, respei-
tado sempre as normas de trânsito e internas
da empresa em que exerce atividades.
O autor fala ainda de inadequação dos
Terminais Urbanos, ausência de instalações
sanitárias, de água potável e local de de refei-
ções e descanso o que é passível de perfeito
entendimento, mas a generalização destas
condições a todos os locais pode nos fazer
pensar algo que foge a realidade.
O não dimensionamento e registro do
SESMT no órgão competente bem e a falta de
experiência de seus componentes sendo ci-
tado até a “presença de um técnico em segu-
rança do trabalho que certamente tenha aca-
bado de se formar” soa como uma opinião
pessoal do autor, não podendo ser levado em
consideração no momento de emitir opinião
particular sobre o assunto. Grande parte das
escolas e colégios técnicos formam profis-
sionais aptos para o mercado de trabalho, a
experiência em determinado ramo de ativi-
dade vem com a vivência, com a lida no am-
biente de trabalho mas não podemos deixar
de citar que cada profissional se molda prin-
cipalmente com o comprometimento e deter-
minação que colocamos no banco da escola.
Podemos citar o autor quando discorre
sobre o tema CIPA, descrevendo que algu-
mas empresas consideram dor de cabeça,
que alguns profissionais se candidatam pen-
sando somente na estabilidade do cipeiro e
não na obrigação do cargo nos faz partir de
um conceito já enraizado na nossa natureza.
Cada assunto tem sua importância de a-
cordo com a importância que é dado a ele. Se
nós, profissionais do SESMT não nos inte-
ressarmos que a CIPA seja atuante, que as
reuniões sejam bem conduzidas, que hajam
resultados concretos a cada reunião, que seja
aplicada a Legislação sobre faltas e ausên-
cias; não será só a CIPA da empresa de trans-
porte de coletivo urbano que irá naufragar
mas sim todas que formos conduzir.
Com entrega, registro, uso e fiscalização
de EPI's acontece a mesma situação acima.
profissional”, salienta a secretária de Inspe-
ção do Trabalho, Maria Teresa Jensen.
De 2011 a 2015, o transporte rodoviário
de cargas foi responsável por 81.997 aci-
dentes de trabalho, uma média de mais de 17
mil acidentes por ano no setor, que acu-
mulou 1.503 acidentes fatais, segundo da-
dos do Anuário Estatístico da Previdência
SociaL 2015 (disponível neste link).
“Estes números alarmantes estão direta-
mente relacionados a aspectos da organiza-
ção do trabalho”, afirma o ministro do Traba-
lho, Ronaldo Nogueira. “Jornadas excessi-
vas, pausas insuficientes e longos períodos
de afastamento da família, entre outros fato-
res, contribuem de forma nefasta e decisiva
para a ocorrência de acidentes nas estradas
e nós estamos combatendo essa prática”, a-
crescenta.
Nos últimos cinco anos, segundo estatís- ticas da Previdência, morreram aproximada-
mente 2.780 trabalhadores do transporte ter-
Existe a importância já inserida neste contex-
to. Devemos apenas cumpri-la. Caso alguma
empresa não as cumpra, cabe aos órgãos fis-
calizadores fazer a parte que lhes cabe. Po-
rém isso não retira do profissional do SES-
MT cumprir o estabelecido pela NR 06, am-
parada pelas medidas punitivas estabeleci-
das pela CLT.
Programas com PPRA, PCMSO, LCAT,
PCA, AET possuem suas peculiaridades e,
independente do ramo de cada empresa, de-
vem ser atualizados anualmente ou por pos-
terior mudança de leiaute como determinado
por normas pré-estabelecidas.
Como acontece no parágrafo que fala so-
bre Sistemas de Prevenção e Combate a In-
cêndios, Condições Sanitárias, não há com-
provação através de números ou fontes bi-
bliográficas que nos indiquem que podemos
considerar que todas as empresas pesquisa-
das apresentam as mesmas condições.
Cito porém, que em minha singela opi-
nião, o principal ponto de discordância com
o texto se dá quando o autor cita algumas su-
gestões de melhoria. Sugestões como a re-
implantação de cobradores independente do
tamanho do veículo; reduzir a carga horária
do motorista pela metade caso este exerça
dupla função sem redução salarial de bene-
fícios, entre outros; e forma de pagamento
somando os salários e benefícios das duas
funções e aumento proporcional de descan-
so; concomintantes ou não darão à empresa
Fiscalização: Transporte rodoviário de cargas tem média superior a 17 mil ocorrências por ano nas estradas do país
Redução de acidentes é prioridade do Ministério do Trabalho
restre, e 5.400 sofreram acidentes que deixa-
ram sequelas permanentes. Entre todos os
setores, o de transporte figura em primeiro
lugar em mortes e o segundo em incapaci-
dades permanentes.
Preocupado com essa situação, o Ministé-
rio do Trabalho criou um grupo especial de
fiscalização do trabalho em transportes, o Ge-
trac, que utiliza metodologia diferenciada pa-
ra a identificação de irregularidades trabalhis-
tas, sobretudo aquelas relacionadas à jornada
dos trabalhadores do setor.
Desde a criação do grupo já foram fisca-
lizadas as principais empresas de transporte
rodoviário de cargas do país, cooperativas de
transporte e embarcadores, que são os gran-
des contratantes do serviço de transporte no
país. “A Secretaria de Inspeção do Trabalho
realiza constantes fiscalizações no setor, atra-
vés do trabalho da auditoria fiscal presente
nas unidades descentralizadas do Ministério
do Trabalho”, enfatiza a secretária. MT
sustentação financeira para continuar suas
atividades. È evidente que todo nós quere-
mos e lutamos por remunerações dignas,
mas extrapolar a coerência põe em risco tudo
o que já foi adquirido por direito.
Considero muito válido este e tantos ou-
tros textos expostos pelo NORMINHA! Deve-
mos porém ter a sensibilidade de discenir o
que é opinião própria do que é comprovado
cientificamente através da literatura, do estu-
do e da pesquisa antes de escolher um lado
da corda no cabo de guerra. Devemos em-
basar nossa opinião em fatos concretos para
defender o lado que melhor nos convier.
Agradeço a oportunidade de expressar mi-
nha opinião neste conceituado periódico e
espero ter ajudado no entendimento de todos
os leitores.
Parabenizo o Profissional de Segurança
do Trabalho e Instrutor de Cursos e Treina-
mentos Ivan Bongiovani Júnior pelo texto es-
crito.
Caso queiram entrar em contato para no-
vos questionamentos relacionados a área de
Segurança do Trabalho, Fisioterapia do Tra-
balho e Ergonomia, deixo abaixo meus conta-
tos.
* Luís Fabiano Lopes
Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista
Técnico em Segurança do Trabalho
E-mail: [email protected]
O poder das
cores para o
bem-estar físico
e emocional
Senac Registro (SP) realiza
seminário gratuito sobre
cromoterapia no dia 15 de julho
As cores e sua aplicação terapêutica
na recuperação da saúde e na promoção do
bem-estar físico e emocional serão temas do
seminário Cromoterapia: o equilíbrio através
das cores, que o Senac Registro realiza no
dia 15 de julho, a partir das 13 horas, no au-
ditório da unidade. Aberto a terapeutas e de-
mais interessados no assunto, o evento mar-
ca a conclusão da primeira turma do curso
Cromoterapia na região.
Estudos respaldam cientificamente a efi-
cácia do uso da cromoterapia como procedi-
mento complementar à medicina ou como te-
rapia preventiva para manter o equilíbrio e-
nergético do corpo, proporcionando princi-
palmente o bem-estar da pessoa. São inúme-
ros os registros de experiências que alcan-
çaram resultados positivos utilizando o po-
der das cores na recuperação de pacientes.
Susana Moraes e André Marsura, do-
centes do curso Cromoterapia do Senac Re-
gistro, explicam que as cores exercem influ-
ência sobre as nossas emoções e situações
do dia a dia, podendo acalmar, estimular, a-
legrar, harmonizar, promover o bem-estar e
favorecer a saúde. Segundo eles, a terapia é
associada às sete cores do espectro solar
(arco-íris), que estão ligadas aos chacras -
considerados campos de energia com influ-
ência nas emoções e no físico.
A participação no seminário Cromotera-
pia: o equilíbrio através das cores é gratuita,
mas as vagas são limitadas e os interessados
devem fazer inscrição prévia diretamente no
setor de atendimento do Senac, à Rua Teiti
Koki,105 - Vila Flórida, Registro/SP, tel. (13)
3828-1300.
Por Luís Fabiano Lopes *
Prezados leitores.
Fico honrado em ter meu texto exposto
em tão honroso periódico, principalmente
por este estar voltado à área de Segurança e
Saúde do Trabalhador que tenho uma paixão
e envolvimento gigantesco.
Acompanho o Norminha desde antes da
minha formação técnica e universitária e
sempre me envolvi em seus assuntos e te-
mas. Algumas vezes concordando e outras
discordando, mas nunca deixando de exer-
citar meu senso crítico sobre determinados
assuntos, sejam eles de âmbitos privados ou
de interesse público. Recomendo o exercício
do senso crítico aos meus alunos e a todos
que desejam se envolver em algo e que quei-
ram fazer a diferença em alguma área de sua
vida profissional ou particular.
Deixando um pouco do “guéri guéri” de
professor e entrando um pouco mais na parte
do exercício do senso crítico, me deparei
com um texto escrito e elaborado pelo Pro-
fisional de Segurança do Trabalho e Instrutor
de Cursos e Treinamentos Ivan Bongiovani
Júnior do Espírito Santo. Nesse texto, o tema
sobre uma possível Norma Regulamentadora
voltada para o Transporte Coletivo Urbano é
discutido e defendido pelo profissional em
sua grande maioria tomando por base um
artigo científico denominado “Condições de
Trabalho no Tranporte Coletivo: Desgaste e
Responsabilidade do Motorista de Ônibus”
de Luzia de Resende Mendes. Um belo texto
que deve ser lido aos que pretendem lidar ou
lidam com a classe de motoristas de trans-
porte coletivo pois as nuances são muito
grandes levando em consideração que nesta
atividade, a tarefa descrita é infinitamente di-
ferente da atividade realizada.
Voltando ao texto no Norminha de 29 de
junho de 2107, algumas considerações de-
vem ser analisadas mais profundamente para
que possamos emitir e formar opinião sobre
a real necessidade de norma regulamenta-
dora para este ramo de atividade. Deixo claro
desde já, que apesar de ter lido e interpretado
o texto do Ivan e outros textos, não consigo
visualizar ou não a importância para o setor
de transporte.
Algumas considerações do texto tem que
ser analisadas e verificadas para que possa
realmente influenciar no nosso poder de de-
cisão. Quando o autor cita que os passa-
geiros “são fonte de conflito contantes” te-
mos que levar em consideração que não são
todos os passageiros. Parte ínfima sai de ca-
Sobre a proposta de criação de uma Norma Regulamentadora que
atenda a segurança no transporte coletivo
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Mulher é demitida após
consumir marmita de
colega de trabalho A funcionária de uma empresa de estética foi demitida no
dia 23 de julho de 2017, após uma confusão envolvendo o consu-
mo da marmita de uma colega. A vendedora Vitória Valbão, de 21
anos, que trabalhava em uma franquia da rede de cursos Infobeleza,
em Atibaia, no interior de São Paulo, alega ter comido os dois pe-
daços de pizza da colega por engano – diz que pensou ser a mar-
mita deixada para ela por uma amiga.
“Tínhamos o costume de deixar marmita umas para a outras,
mas a Cris [Cristiane Xavier Freitas, dona da comida] era nova na
empresa e não sabia disso [que funcionárias deixavam comida na
marmita para colegas]”, afirma Vitória. O caso ocorreu no dia19/07
à noite. A funcionária lesada reclamou na manhã seguinte para a
gerência, que teve acesso às imagens da câmera de segurança do
refeitório e descobriu a autora do furto.
Vitória afirma ter se desculpado com a dona da comida, que te-
ria aceitado a retratação. Ainda assim, segundo conta, ela foi cha-
mada pela gerente e dois donos em uma sala particular para assinar
a sua demissão. “Eles diziam que, caso eu não assinasse, seria de-
mitida por justa causa e ficaria sem poder trabalhar”, conta.
No dia seguinte, um boletim de ocorrência foi registrado pela
dona da marmita. Segundo a Infobeleza, o registro na delegacia
ocorreu por iniciativa da funcionária, que se sentiu prejudicada.
Câmeras: De acordo com a empresa, diversos casos de furto já
vinham acontecendo, e não somente de comida, mas também de
tíquetes-refeição e de dinheiro. Disse ainda que a vendedora já vi-
nha sendo observada, sob suspeita. “As câmeras foram instaladas
em razão de uma série de outros furtos de marmitas e até mesmo
de dinheiro e outros bens. Por esse motivo, a empresa viu a neces-
sidade de providenciar câmeras de segurança até mesmo no refei-
tório”, diz uma nota enviada pela companhia. “Após isso, as câme-
ras registraram o furto no mesmo horário que os outros vinham
acontecendo.”
A empresa, que nega ter proposto a Vitória que assinasse qual-
quer documento, diz que ainda estava consultando o procedimento
mais adequado a ser tomado quando o caso foi divulgado na im-
prensa. “A Infobeleza ainda esclarece que a funcionária receberá
todos os seus direitos, sem demissão por justa causa”. VejaAbril
De acordo com a empresa, a homologação da demissão foi
marcada para esta quinta-feira. Valbão, no entanto, diz ainda
Você sabe que em muitas empre-
sas a campanha para CIPA é realmente acir-
rada, praticamente caso de vida ou morte. E
nesta empresa em alguma cidade no nosso
imenso país não foi diferente.
No entanto, para proporcionar uma esco-
lha mais embasada, o Técnico de Segurança
do Trabalho solicitou aos candidatos que a-
presentassem suas plataformas de trabalho
para que os eleitores soubessem o que eles
viam como sendo um problema de saúde e
segurança na empresa e o que iriam propor,
caso eleitos.
Surgiram dezenas de propostas, várias
excelentes, tanto que o técnico já estava pen-
sando em usar algumas mesmo que o candi-
dato por acaso não viesse a ser eleito. Po-
rém, uma que foi, no mínimo curiosa, foi o
Projeto: UFA! apresentado por um trabalha-
dor que auxiliava nos serviços gerais.
O projeto estava direcionado para melho-
rias nos banheiros da empresa e a sigla UFA
significava Unidade que Facilita o Alívio.
A plataforma foi muito bem estruturada e
tinha como foco principal a saúde e o con-
Reunido na quarta-feira, dia 28 de
junho, na sede da Revista Proteção, em São
Paulo/SP, o júri do Prêmio Proteção Brasil
2017 definiu os cases premiados nas 13 ca-
tegorias temas. Este ano foram avaliados 131
cases e os jurados escolheram os 20 melho-
res nas diferentes categorias. A Região Su-
deste concentrou o maior volume de inscri-
tos, com 70,2% das inscrições, ficando na
sequência Nordeste (14,5%), Centro-Oeste
(6,9%), Sul (6,1%) e Norte (2,3%).
Em sete categorias, Ações de SST Junto à
CIPA com o projeto UFA!
forto dos trabalhadores. Veja a seguir os
principais itens do projeto:
- Música ambiente um pouco mais ele-
vada para disfarçar ruídos incômodos;
- Portas sem frestas para maior privaci-
dade;
- Mictórios com proteção lateral para evi-
tar as olhadelas indiscretas;
- Papel macio e ducha com água morna
para maior conforto;
- Limpeza do banheiro três vezes por turno
para maior higiene;
- Maior ventilação para evitar o descon-
forto térmico;
- Opção de tolha de papel e sopradores de
ar para secar as mãos;
- Acionamento da torneira com pedal para
evitar possível contaminação;
- Alças para suporte de bolsas, sacolas ou
outros acessórios;
- Álcool gel na porta para o retoque final.
O projeto teve tanto sucesso que o candidato
foi eleito apesar de não conseguir implantar a
maior parte das propostas do criativo projeto
quando já fazia parte da comissão.
Prêmio Proteção Brasil 2017
divulga seus ganhadores
JURI DO PREMIO PROTEÇÃO: Há momentos que valem muito a pena, há debates que são des-
providos de coisas pequenas; Discordar pelo prazer de conhecer o que o outro pensa, rever
conceitos....foi um dia muito bom. (Cosmo Palásio)
Comunidade, Atuação da CIPA, Ergonomia,
Espaço Confinado, Formação e Comunica-
ção, Gerenciamento de Risco, Gestão de Ter-
ceirização e Trabalho em Altura, foram conce-
didos prêmios para dois cases. Desta forma,
um trabalho receberá a distinção Prêmio Ouro
e o outro Prêmio Prata.
O resultado final das categorias com mais
de um vencedor será revelado durante a ceri-
mônia de entrega da premiação no dia 17 de
agosto, em São Paulo/SP, junto à Expo Pro-
teção. Proteção.com
A USP disponibilizou 27 cursos
para fazer online e gratuitos
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5.Gestão do Desenvolvimento de Produtos e Serviços
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6.Liderança, Gestão de Pessoas e do Conhecimento para Inovação
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7.Gestão da Inovação
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14.Instrumentos de Política e Sistemas de Gestão Ambiental
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19.Tópicos de Epistemologia e Didática
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20.Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda
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21.Economia Monetária - Moeda e Bancos
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22.Empirismo e Pragmatismo Contemporâneos
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23.Filosofia e Intuição Poética na Modernidade
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24.Ciência Política: Qualidade da Democracia
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25.História do Brasil Colonial II
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26.Enunciação
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27. Libras
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Matéria compartilhada com Mário Sobral Júnior – Engenheiro de Segurança do Trabalho.
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Política nacional de saúde dos
trabalhadores e trabalhadoras
Olá caro leitor,
Esta coluna ao longo das edições tem pu-
blicado temas diversos relacionados à saúde,
às vivências e os processos emocionais dos
trabalhadores. Sabemos que como humanos
possuímos toda uma complexidade a ser
considerada. E para tanto, muitos termos tem
sido estudados a fim de definir melhor sobre
a saúde do trabalhador. Em nosso país, dire-
trizes foram implantadas a partir de leis e
portarias a fim de que se trabalhasse a saúde.
Saúde do Trabalhador é definida como
um campo da saúde coletiva que compre-
ende práticas interdisciplinares e interinstitu-
cionais. Sua abordagem busca superar a
saúde ocupacional e a medicina do trabalho,
pois além da medicina e engenharia de segu-
rança, inclui outras disciplinas: a epidemio-
logia, a administração e planejamento em
saúde e as ciências sociais em saúde como a
Psicologia. Entendemos que o processo saú-
de-doença dos trabalhadores tem relação di-
reta com o seu trabalho, mas jamais deve ser
reduzido a uma relação monocausal entre
doença e um agente específico; ou multicau-
sal, entre a doença e um grupo de fatores de
riscos (físicos, químicos, biológicos, mecâ-
nicos), presentes no ambiente de trabalho.
Saúde e doença estão condicionadas e deter-
minadas pelas condições de vida das pes-
soas e são expressos entre os trabalhadores
também pelo modo como vivenciam as con-
dições, os processos e os ambientes em que
trabalham. É complexo sim e precisa ser em
encarado como tal. Por tais motivos é que a
atuação da área de Saúde do Trabalhador ul-
trapassa os limites do SUS e deve ser re-
alizada necessariamente em conjunto com
outras áreas do poder público, com a coope-
ração da sociedade e dos próprios trabalha-
dores organizados, pois estes são os que co-
nhecem de fato seu trabalho e os riscos a que
estão submetidos.
O Ministério da Saúde coordena a execu-
ção da política que dá conta das necessi-
dades para a saúde, (Lei nº 8.080/90) ali-
nhando-a às demais políticas existentes e
implementando-a em todos os níveis de a-
tenção do SUS (Sistema único de saúde).
Em seguida, a Política Nacional de Saúde do
Trabalhador e da Trabalhadora (Portaria GM/
MS n° 1.823/ 2012), definem os princípios,
as diretrizes e as estratégias nas três esferas
de gestão do SUS – federal estadual e muni-
cipal, para o desenvolvimento das ações de
atenção integral à Saúde do Trabalhador,
com ênfase na vigilância, visando a promo-
ção e a proteção da saúde dos trabalhadores
e a redução da morbimortalidade.
Todos os trabalhadores, independente-
mente de sua localização, urbana ou rural, de
sua forma de inserção no mercado de traba-
lho, formal ou informal, de seu vínculo em-
pregatício, público ou privado, assalariado,
autônomo, avulso, temporário, cooperativa-
dos, aprendiz, estagiário, doméstico, apo-
sentado ou desempregado, devem se benefi-
ciar da política nacional de saúde dos traba-
lhadores. Busque pelos seus direitos! Até a
próxima!
Carla Santos de Lima
Psicóloga Especialista Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Docente em cursos de formação técnica,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Atendimentos online:
Contato para eventos:
Acesse e me conheça mais:
http://www.carlapalestras.com.br
Inscrições: http://fundacentro.gov.br/cursos-e-eventos/inscricao-no-evento/675
Taxa simbólica de inscrição de 2kg de alimentos não perecíveis para ser doado a
Instituição de caridade.
Obs.: Favor verificar a data de validade dos alimentos a serem doados.
Telefone para dúvidas: 11 3066-6323 / 3066-6368
O número de formalizações de tra-
balhadores como Microempreendedor Indi-
vidual (MEI) aumentou 14,9% nos últimos
12 meses, segundo dados do Observatório
Nacional do Mercado de Trabalho. Até 31 de
maio, 7.119.291 trabalhadores estavam ins-
critos como MEI.
De acordo com o Observatório Nacional
do Mercado de Trabalho, o percentual de tra-
balhadores por conta própria que contribuem
para a Previdência Social passou de 23,1%
em 2012 para 31,2% em 2016. "Esse au-
mento pode estar relacionado ao crescimento
de trabalhadores optantes pelo MEI", afirma
o secretário de Política Pública de Emprego
(SPPE), Leonardo Arantes.
Para o ministro do Trabalho, Ronaldo No-
gueira, a regularização contribui para o cres-
Em maio deste ano, foram registrados 7.119.291 inscrições no Microempreendedor
Individual (MEI), um crescimento de 14,9% nos últimos 12 meses.
A Secretaria de Saúde de Olinda
promoveu uma capacitação pioneira em Per-
nambuco. Trata-se do curso Vigilância de
Ambientes e Processos de Trabalho em Pos-
tos de Revenda de Combustíveis (PRC) com
Ênfase no Benzeno.
Secretário de Saúde, Eud Johnson; e a executiva,
Dra. Zelma Pessoa, estiveram na abertura do
curso. Foto: Secretaria de Saúde de Olinda.
A instrução, que aconteceu entre os dias
27 e 29 de junho, na Faculdade de Medicina
de Olinda, Bairro Novo, foi destinada para 50
profissionais da Região Metropolitana do Re-
cife, entre eles técnicos do Centro de Refe-
rência em Saúde do Trabalhador (CEREST),
das Vigilâncias Sanitárias, Epidemiológica e
Ambiental, auditores fiscais do trabalho,
frentistas e dirigentes sindicais do setor.
O curso é resultado de uma parceria en-
volvendo a gestão municipal de Olinda, Fun-
dacentro e a Secretaria Estadual de Saúde. Na
abertura, o secretário de Saúde de Olinda,
Eud Johnson, agradeceu aos parceiros pelo
apoio. “É muito importante contar com essa
parceria, assim poderemos promover uma
saúde com mais qualidade”, disse. A qualifi-
cação contou com a participação do diretor
geral da Fundacentro, o engenheiro Maurício
José Viana, que destacou o pioneirismo do
curso em nível estadual.
CURSO – Com aulas teóricas e práticas,
em período integral, na manhã do dia 29/06
Cresce a formalização de trabalhadores por conta própria no Brasil
cimento econômico e ainda assegura bene-
fícios sociais para os trabalhadores. Com a
formalização, os microempreendedores ga-
rantem acesso a benefícios como auxílio-
maternidade, auxílio-doença e aposentado-
ria.
"O MEI é uma alternativa para quem tra-
balha por conta própria e não está assegu-
rado pelo sistema público de Previdência.
Com a formalização, ele poderá contar com
garantias importantes em caso de imprevis-
tos no futuro", observou Ronaldo Nogueira.
Segmentos
Os segmentos econômicos que mais atra-
em os microempreendedores brasileiros são
comércio, reparação de veículos automoto-
res e motocicletas (34,7%); outras atividades
de serviços (13,2%); indústria de transforma
o grupo se dividiu e visitou dois postos de
revenda de combustível situado no bairro de
Casa Caiada. O técnico da Apevisa, Carlos
Cazumbá, afirmou a importância da aula prá-
tica. “Tudo que foi visto na teoria está se con-
firmando aqui na prática”.
Instrutor Alexandre Jacobina explica aos alunos.
Foto: Secretaria de Saúde de Olinda.
Já o auditor do setor de saúde e seguran-
ça do Ministério do Trabalho, Rafael Triguei-
ro, disse que “foi possível entender e identi-
ficar com mais eficácia os reais perigos que
existem com relação a incêndio e explosão,
principalmente o benzeno, substância cance-
rígena existente no ambiente inflamável.
Ministraram o curso a pesquisadora da
Fundacentro, Arline Sydneia Abel Arcuri e o
gestor ambiental e ex-coordenador de Vigi-
lância em Saúde do Trabalhador do Centro
Estadual de Saúde do Trabalhador (Cesat-
BA), Alexandre Jacobina, que falou sobre os
ensinamentos. “Tivemos uma turma bastante
interessada no curso e estamos com esse
movimento nacional para capacitar técnicos
e atuar nessa área que traz bastante risco ao
trabalhador”, alertou.
O evento foi coordenado pela Secretaria
de Saúde de Olinda, por meio da diretora da
Vigilância em Saúde, Mariurcha Dantas e e-
quipe, bem como com o apoio da represen-
tante do Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador (Cerest-PE) da Saúde do Esta-
do, Adriana Guerra Campos, e do educador
ção (11,3%); alojamento e alimentação (11,
2%); e construção (9,7%).
No comércio, reparação de veículos auto-
motores e motocicletas há 2.393.244 traba-
lhadores cadastrados no MEI; na indústria de
transformação, 909.735; em alojamento e ali-
mentação, 776.936; e na construção, 668.
856.
Além de direitos previdenciários, o profis-
sional cadastrado no MEI pode emitir nota-
fiscal, abrir conta bancária e fazer empréstimo
bancário. Ele pode ainda ter um funcionário
registrado, que não pode ganhar menos de
um salário mínimo ou o piso da categoria.
Estados
Os trabalhadores por conta própria paulis-
tas optantes pelo MEI estão no topo do ran-
king que mais se formalizaram em 2017. Dos
aproximadamente 7,1 milhões de micro-
empreendedores, 1.840.078 são de São Pau-
lo (25,8% do total), seguido pelo Rio de Já-
neiro, com 870.145 mil (12,2%), em Minas
Gerais, 786.703 pessoas.
Quem pode
O microempreendedor individual é volta-
do para a pessoa que trabalha por conta pró-
pria e quer se legalizar como pequeno em-
presário. Ele nãopode ter faturamento anual
superior a R$ 60 mil.
Para ter acesso a todos os benefícios, o
trabalhador tem pagar apenas um valor fixo
mensal. A contribuição varia a depender do
setor. Para o comércio ou indústria, é fixado
em R$ 47,85. No caso dos prestadores de
serviços, R$ 51,85; para comércio, indústria
e prestação de serviços, e R$ 52,80. O optante
do MEI fica isento de tributos federais como
imposto de renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Joana Dantas
Olinda (Pernambuco) sedia curso sobre segurança
em postos de combustíveis Iniciativa pioneira no Estado envolve trabalhadores frentistas e classe patronal da categoria
da Fundacentro, José Hélio Lopes.
Inscritos no curso receberam certificado e
conclusão. Foto: Secretaria de Saúde de Olinda.
A finalidade do curso foi alertar de forma
preventiva, identificando fatores e situações
de riscos à saúde do trabalhador nos postos
de revendas. Estudos demonstram que esses
locais se transformaram não só em ponto de
abastecimento, mas também de outros servi-
ços como lojas de conveniência, bares, res-
taurantes e lavanderias, promovendo alto flu-
xo de pessoas.
Alunos participaram efetivamente das aulas. Foto:
Secretaria de Saúde de Olinda.
Compartilhamos com Pedro Morais olinda.pe.gov.br
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Criciúma
A Região Carbonífera apresentou redução
nas mortes no primeiro semestre deste ano,
Porto Alegre terá
formação de
multiplicadores
da NR-35 Será realizado em Porto Alegre (RS) no
período de 26 a 28 de julho de 2017, forma-
ção de multiplicadores da NR-35 – Curso A-
vançado para Trabalho em Altura com aulas
práticas e teóricas.
Os instrutores serão os especialistas A-
guinaldo Bizzo de Almeida, Denise Nunes
Mosquer, Tiago Santos e Elton Fagundos.
O objetivo do curso é capacitar os parti-
cipantes a fazerem análise das adequações
necessárias para o cumprimento da NR-35,
buscando informações primordicias para a
gestão do trabalho em altura visando confor-
midade legal e segurança para os profissio-
nais que laboram nas áreas, atendendo o dis-
posto da NR-35, bem como capacitar profis-
sionais que atuarão na multiplicação interna
di curso de NR-35.
As informações e inscrições devem ser
dirigidas para:
[email protected] e para
os telefones (51) 3222-9063 – 99664-3988.
N
Maioli possui comendas emitidas pela ANIMASEG e BRASLIDER
IML de Santa Catarina aponta elevação em vítimas
de acidentes de trabalho
na comparação com o mesmo período em
2016. Enquanto até o dia 30 de junho do
último ano, 138 pessoas haviam perdido a
Mais do que um velho ditado, a fra-
se “Prevenir é melhor do que remediar” é
uma mensagem que deve ser levada em con-
ta no cotidiano do trabalhador, já que a pre-
venção é fundamental para a qualidade de vi-
da e o bem-estar do colaborador. Nesse sen-
tido, a Unoeste realizada todos os anos, a Se-
mana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho (Sipat). A edição 2017 teve início na
terça-feira (4) e termina nesta quinta-feira
(6).
Promovida pelo Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Tra-
balho (Seesmt) e pela Comissão Interna de
Prevenção de Acidades (Cipa), a iniciativa o-
corre no campus I e II da instituição, respec-
tivamente nos períodos da manhã (auditório
Jasmim) e da tarde (auditório Azaleia). “O
principal foco da Sipat é a prevenção. No dia-
a-dia já desenvolvemos um trabalho nos se-
tores e, uma vez ao ano, nos mobilizamos
para uma ação mais intensa por meio de um
profissional externo que aborda esse tema de
maneira dinâmica e diferenciada”, explica
vida em diferentes situações, em 2017, 110
pessoas morreram nos 12 municípios da
Amrec.
A maior redução está no número de homi-
cídios, que passou de 35, na Região Carboní-
fera, e 21 em Criciúma, para 23 e 11, res-
pectivamente. Contudo, houve aumento no
registro de acidentes de trabalho. Se no úl-
timo ano foram oito em toda a região, sendo
três em Criciúma, nos primeiros seis meses
de 2017, este número passou para 25 na Am-
rec, e 12 em Criciúma. Fonte: DNSul NotiSul
A maior redução está no número de homicídios, que passou de 35, na Região Carbonífera, e
21 em Criciúma, para 23 e 11, respectivamente
Paulo Henrique Teixeira, coordenador do
Sesmt. Acrescenta que, neste ano, a Sipat te-
ve recorde de público. “Percebemos um inte-
resse crescente dos nossos colaboradores
que estão cada vez mais conscientes de que
a informação é a melhor ferramenta para a
prevenção de acidentes”.
Para a edição 2017, a organização da Si-
pat convidou o técnico de segurança do tra-
balho, Wilson Célio Maioli, palestrante que
já ganhou destaque nacional com a conquis-
ta da comenda de honra ao mérito de segu-
rança e saúde no trabalho, emitida pela As- sociação Nacional da Indústria de Material de
Segurança e Proteção ao Trabalho (Anima-
seg), na última edição do prêmio; assim
comenda emitida pela BRASLIDER, como
profissional do ano em 2015.
Segundo Maioli, esse reconhecimento é
uma homenagem concedida aos profissio-
nais que atuam há mais de 30 anos no setor
e que desenvolveram ações relevantes em
prol da sociedade.
Em sua estadia na Unoeste, Maioli falou
sobre as “Atitudes que Previnem Acidentes e
Doenças Decorrentes no Trabalho” e “Show
da Segurança”. Em relação ao primeiro tema,
ele declara que o colaborador de uma orga-
nização é capaz de manter um comportamen-
to que possa ajudá-lo a evitar problemas o-
cupacionais. “As pessoas têm a ideia de que
errar é humano. Entretanto, na segurança do
trabalho essa proposta não é tida como uma
verdade, pois como se trabalha com vidas,
qualquer erro, por menor que seja, pode pre-
judicar ou tirar a vida de um trabalhador”,
destaca.
Sobre o show da segurança, ele descreve
que, durante a atividade, formaram-se gru-
pos em que os participantes interagiam entre
si em busca de novos conhecimentos. “A Si-
pat proporciona a discussão de temas rele-
vantes para a saúde do colaborador de forma
divertida. Além disso, os assuntos apresen-
tados conscientizam o trabalhador sobre a
importância da prevenção”, diz.
É a primeira vez que a protética Alainy A-
parecida Nicoleti de Barros Silva, 24, integra
a Sipat, pois ingressou no quadro de cola-
boradores da universidade em setembro de
2016. “Achei muito interessante, pois adquiri
informações que melhoram a qualidade de
vida”, diz. O auxiliar administrativo Michel
Aparecido Oliveira da Silva, 27, conta que
Residentes Julia Torralba e Camila Montini
falaram sobre alimentação saudável
“Foco da Sipat é a prevenção”, diz Teixeira,
coordenador do Seesmt
trabalha há 4 anos na instituição e, que sem-
pre integra esta ação. “A cada edição escolho
um tema que me interessa e, para mim, é jus-
tamente essa diversidade que faz com que
muitos colaboradores participem desse even
Segurança e qualidade de vida são destaques da Sipat 2017 na
Unoeste de Presidente Prudente Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho registrou recorde de público; evento ocorreu entre terça e quinta-feira (6/07)
Wilson Celio Maioli em palestra no campus I
to”.
Sorteio de brindes – A Sipat 2017 também
trouxe algumas novidades aos participantes.
“Com o apoio da reitoria e de alguns setores
da Unoeste arrecadamos brindes que foram
sorteados durante os três dias do evento. Ou-
tras novidades foram os concursos do palpi-
teiro (colaborador deveria acertar o número
de porcas contidas em um pote) e da melhor
frase motivacional”, pontua Teixeira.
Ginástica laboral no campus II
Maioli apresentou temas de maneira
divertida e dinâmica
Programação – No primeiro dia da Sema-
na Interna de Prevenção de Acidentes do Tra-
balho, a organização ofereceu um café prepa-
rado pelo curso de Gastronomia da Unoeste.
Nos três dias do evento, os participantes tive-
ram a oportunidade de aferir da pressão ar-
terial e movimentar-se com a ginástica labo-
ral, conduzida por Lucelena Marasca. O en-
cerramento da Sipat, nesta quinta-feira (6),
contou com uma palestra das residentes do
Programa de Urgência e Trauma, oferecido
pela universidade em parceria com o Hospital
Regional, Julia Torralba e Camila Montini, a-
lém da enfermeira e docente da instituição,
Ana Paula Brambilo Vieira para falar sobre
alimentação saudável e higiene pessoal.
Show da Segurança: Informação
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da
Unoeste - Fotos cedidas por Gabriela Oliveira
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Funcionária de empresa de telefonia em Salvador conta que foi demitida após desenvolver
depressão, depois de assédio moral.
Advogada diz ter sido alvo de intolerância religiosa no trabalho e grava
áudios com chefe: 'macumba não dura para sempre'
A funcionária é umbandista há cinco anos
e diz que, quando percebeu que a religião era
o motivo do assédio, decidiu gravar áudios
de conversas com a chefe para embasar a de-
núncia. Em uma das conversas, a advogada
diz: "Jure pela sua mãe que você não falou
que macumba não dura para sempre, que
você estava se aliando a uma pessoa errada.
Jure!". A chefe responde: "Eu falei. Eu juro
que isso aconteceu!".
Com o tempo, segundo a advogada, veio
a depressão, e ela desenvolveu a Síndrome
de Burnout, relacionada ao esgotamento psi-
cológico. Ela disse que quando estava em
meio ao tratamento para tentar se recuperar,
acabou sendo demitida da empresa e, então,
decidiu mover o processo.
A empresa que é alvo da denúncia da fun-
cionária é a Vivo. Por meio de nota, a asses-
soria disse que a empresa não comenta pro-
cessos em andamento. A assessoria desta-
cou, ainda, que a empresa segue uma política
de respeito a todas as religiões.
Casos
Em 2016, o Ministério Público registrou
65 casos de intolerância religiosa. Em 2017,
desde o início do ano, já são 36 casos. "Esse
tipo de atitude vai desde uma ofensa verbal
até mesmo tentativa de homicídio. Há casos
graves de tentativas de homicídios, de lesão
corporal, de invasão de domicílio, tudo moti-
vado pelo ódio religioso", destaca a promo-
tora do MP.
A Umbanda é uma religião brasileira, cri-
ada há mais de 100 anos, e prega a mani-
festação do espírito pela prática da caridade.
A religião absorveu cultos de várias outras
religiões, como os santos do catolicismo, as
ervas e chás dos indígenas e os orixás, do
candomblé. Por conta disso, muita gente
confunde a umbanda com outras religiões.
Em Salvador, um centro umbandista que
fica no bairro de Piatã foi alvo de intolerância
esse ano. Em fevereiro, durante uma festa, os
umbandistas contam que um vizinho atirou
rojões e atingiram algumas pessoas que es-
tavam no local.
"Respeitamos todas as religiões, partici-
pamos de missas na igreja católica nos dias
de determinados santos que nós cultuamos
aqui também. É uma tristeza a gente ver hoje
uma pessoa ser discriminada por ser umban-
dista, ou candomblecista ou o que for", des-
taca do sacerdote Raimundo Rosário.
Compartilhamos
Com G1 Bahia
Assistente que
sofreu acidente de
trabalho na volta
para casa tem
garantida
estabilidade
provisória no
emprego
A Justiça do Trabalho garantiu a
uma trabalhadora, que sofreu acidente de tra-
balho no caminho de volta para casa e ficou
afastada em gozo de auxílio-doença estabili-
tário por quase dois anos, o reconhecimento
da estabilidade provisória no emprego pelo
período de 12 meses após o término do au-
xílio. De acordo com a juíza Junia Marise La-
na Martinelli, titular da 20ª Vara do Trabalho
de Brasília, a garantia está prevista no artigo
118 da Lei 8.213/1991, que dispõe sobre os
Planos de Benefícios da Previdência Social.
A trabalhadora contou, na petição inicial,
que foi admitida em julho de 2012, na função
de assistente administrativo. E que no dia 8
de novembro do mesmo ano foi atropelada
enquanto retornava à sua residência após o
expediente normal de trabalho, sofrendo di-
versas fraturas e ferimentos. Diz que ficou a-
fastada de suas atividades profissionais até
junho de 2014, em gozo de auxílio-doença a-
cidentário, sendo que a empresa se opôs, por
dois meses, ao seu retorno ao trabalho, ao ar-
gumento de que não concordava com a alta
médica previdenciária. Ela revelou que só
conseguiu voltar a trabalhar em agosto de
2014, sendo demitida sumariamente em no-
vembro daquele ano. Com esses argumentos,
pediu o reconhecimento da garantia provisó-
ria de emprego previsto em lei e o pagamento
das verbas rescisórias devidas.
Em defesa, a empresa salientou que mes-
mo com a alta do INSS, a trabalhadora não foi
liberada pelo médico do trabalho para retor-
nar ao labor, de modo que durante esse perío-
do o contrato de trabalho se manteve sus-
penso, não sendo responsabilidade da recla-
mada arcar com o referido pagamento.
Acidente de trabalho
Em sua decisão, a magistrada salientou,
inicialmente, que os autos tratam da hipótese
de acidente de trabalho por equiparação, sen-
do irrelevante para fins de reconhecimento do
período estabilitário o fato de o trabalhador
estar, no momento do acidente, em atividade
no local e horário de trabalho. A juíza citou,
nesse ponto, o artigo 21 (inciso IV, alínea ‘d’)
da Lei 8213/1991, segundo o qual o acidente
sofrido pelo segurado, ainda que fora do local
e horário de trabalho, “no percurso da resi-
dência para o local de trabalho ou deste para
aquela, qualquer que seja o meio de loco-
moção, inclusive veículo de propriedade do
segurado”, equipara-se ao acidente de traba-
lho.
Porém, como o período estabilitário já se
encerrou, ressaltou a magistrada, “impõe-se
a conversão da obrigação de reintegração em
indenização pecuniária, correspondente aos
salários do período da garantia no emprego”,
conforme prevê o inciso I da Súmula 396 do
Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A juíza condenou a empresa a proceder à
baixa da Carteira de Trabalho com data de
saída em 23 de julho de 2015, a fornecer, à
trabalhadora, as guias para habilitação no se-
guro-desemprego, e a pagar as verbas resci-
sórias devidas.
Fonte: Âmbito Jurídico
A obrigatoriedade do exame toxi-
cológico para motoristas com CNH nas cate-
gorias C, D e E é uma norma desde 2 de mar-
ço de 2016, para a emissão e a renovação da
CNH, na pré-admissão e no desligamento de
motoristas profissionais. E consta na Lei Fe-
deral 13.103, em vigor desde 2015. Se res-
peitada, evitaria tragédias como a registrada
na BR 101 em Guarapari, que causou a morte
de 23 pessoas, no dia 22 de junho.
Segundo as investigações da Polícia de
Transito do Espírito Santo, o motorista da
carreta que provocou o acidente, tinha inge-
rido anfetaminas e feito uso de cocaína e ou-
tras drogas. Além das condições do condu-
tor, o veículo estava com carga acima do per-
mitido, pneus carecas e outras irregularida-
des. A carreta colidiu com um ônibus de via-
gem interestadual, que seguia de São Paulo
para o ES, e duas ambulâncias.
Uma advogada diz ter sido discri-
minada e que sofrido assédio moral pela che-
fe, por ser adepta da umbanda, religião de
matriz africana, na empresa de telefonia em
que trabalhava, em Salvador. Ela diz que foi
demitida após entrar em depressão e proces-
sou a empresa após gravar áudios com a
suspeita. Esse é um dos 36 casos de intole-
rância religiosa registrados pelo Ministério
Público da Bahia (MP-BA) desde janeiro de
2017.
A mulher não quis se identificar, mas con-
tou que por um ano e meio foi discriminada
no trabalho. As agressões, segundo ela, co-
meçaram desde que uma chefe assumiu o
cargo e só terminaram quando ela foi demi-
tida.
"Umas vezes eu pedia para... sexta-feira,
a gente tem a possibilidade de usar banco de
horas para sair uma hora mais cedo. Ai, ela
me perguntava: 'Você vai bater tambor?'. E aí
eu percebi que tinha um caráter preconceitu- oso nisso", destacou, em entrevista à TV Ba-
hia.
uso de drogas aumentasse de 13% para 33%
nas rodovias federais do Mato Grosso do
Sul.
Com visão retroativa mínima 90 dias, o
exame toxicológico detecta o uso recorrente
de drogas como maconha, cocaína, opiá-
ceos, anfetaminas e metanfetaminas. A análi-
se é feita pelo fio de cabelo, pelos do corpo
ou unha. No Brasil, o exame do cabelo é ado-
tado há mais de 15 anos pelo Exército, Mari-
nha, Aeronáutica e pelas Polícias Federal,
Militar, Civil e Rodoviária Federal, além do
Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal
de vários Estados, com resultados compro-
vados.
Por meio de sua assessoria, o Ministério
Público do Trabalho do Espirito Santo (MPT-
ES) informou que o órgão tem se esforçado
para solucionar as questões relacionadas aos
exames toxicológicos e da jornada de traba-
lho e que é necessário melhorar a estrutura
de outros órgãos com o a Policia Rodoviária
Federal (PRF) para receberem equipamentos
melhores para fazerem a investigação.
“Falha humana” está associada ao uso de
drogas e cansaço dos motoristas
Em 2015 foram 48.377 acidentes nas Ro-
dovias Estaduais do Espirito Santo, 65,45%
sem vítimas e 34,55% com mortes e aciden-
tados. O Estado capixaba ocupa o topo dos
trechos mais perigosos do Brasil, entre o KM
260 e 270 da BR-101 na Serra, que entre
outubro de 2015 a setembro de 2016 foram
registrados 125 acidente leves, com 221 feri-
dos, 152 graves e 13 mortes. (com informa-
ções de Matheus Zardini).
Compartilhamos com ES Hoje
Os exames toxicológicos podem evitar
mortes e combater a exploração da mão de
obra. “Está faltando uma postura do Ministé-
rio do Trabalho para apurar se as empresas
estão fazendo exames na admissão e demis-
são confirme é previsto por lei”, criticou Ro-
dolfo Rizzotto, coordenador do Programa
SOS do Instituto de Tecnologias para o Trân-
sito Seguro (ITTS).
O Brasil ocupa a terceira colocação entre
os países com mais mortes no trânsito, por
isso a realização do exame toxicológico é tão
importante. Além disso, mais de 38% dos a-
cidentes nas rodovias federais envolvem veí-
culos pesados, apesar de estes represen-
tarem apenas 4% da frota nacional. De acor-
do com o Ministério Publico do Trabalho de
Mato Grosso (MPT-MS) em 2015 a autoriza-
ção da legislação que autorizou a jornada de
12 horas no volante, fez com que o índice de
Drogas e cansaço são principais fatores dos acidentes nas rodovias brasileiras
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Texto de Renata Bello
Agência Alagoas
Dar continuidade ao enfrentamento
do trabalho infantil em Alagoas, por meio da
elaboração de planos municipais e do ade-
quado funcionamento da rede de proteção à
criança e ao adolescente. Esse será o objetivo
do III Encontro Intersetorial das Ações Es-
tratégicas do Peti, que será realizado no dia
Entidades irão discutir políticas públicas e o adequado funcionamento da rede de proteção à
criança e ao adolescente – Foto ilustração
Senac atuará no
aperfeiçoamento
profissional de
gestores
educacionais de
Registro (SP) Oficinas coordenadas por docentes da
instituição vão atender diretores, coordena-
dores e supervisoras da rede municipal de
ensino
A Secretaria de Educação de Registro
contará com o conhecimento e a estrutura do
Senac para a promoção de encontros volta-
dos à atualização profissional dos 41 direto-
res, coordenadores e supervisoras da rede
municipal de ensino. O primeiro evento será
no dia 4 de agosto e tratará de gestão de pes-
soas e desenvolvimento humano na educa-
ção.
Segundo Paulo Rezende, gerente do Se-
nac Registro (SP), os encontros serão coor-
denados por docentes da instituição e terão
formato de oficina para propiciar participação
ativa dos profissionais envolvidos. “Vamos
desenvolver e colocar em discussão temas
relevantes ao trabalho deles na educação pú-
blica”, explica.
Para a secretária de educação Simone Pa-
trícia de Castilho Cunha, a parceria com o
Senac é fundamental no processo de aper-
feiçoamento profissional e valorização dos
gestores educacionais. “Queremos investir
na motivação e na autonomia da gestão, ori-
entando-os cada vez mais para que possam
administrar nossas escolas com dinamismo
e equilíbrio”, conclui.
Tradições e cultura
regional são temas
de exposição no
Senac Jaboticabal
Entre 10 e 15 de julho, o Senac
Jaboticabal (SP) recebe a exposição Tradi-
ções e Valorização da Cultura Local, em co-
memoração aos 189 anos do município. Na
mostra, mais de 20 objetos contarão a histó-
ria da cidade e também a carreira de seus ar-
tistas reconhecidos nacionalmente.
“Para promoção e valorização da cultura
regional, a unidade convidou artistas locais
para exporem suas obras para comunidade,
funcionários e alunos. São livros, fotografias
e pinturas que celebram as tradições ineren-
tes aos jaboticabalenses e que reconstroem a
história local”, destaca Leyse Bortolossi, fun-
cionária da biblioteca do Senac Jaboticabal.
A exposição Tradições e Valorização da
Cultura Local pode ser visitada no hall de em-
trada da unidade, gratuitamente, das 8 às 21
horas, de segunda à sexta-feira, e das 8 às 14
horas, aos sábados.
Combate ao trabalho infantil em Alagoas será tema de encontro
Inscrições para o III Encontro Intersetorial do Peti pode ser feita no site da Seades
Crianças e adolescentes participaram da abertura segunda edição do Encontro Intersetorial
de Ações Estratégicas do Peti foi realizado pela Secretaria de Estado da Assistência e
Desenvolvimento Social - Fotos: Aílton Cruz N
Para tratar da desigualdade institu-
cional e corporativa existente e que separa
quem é lido como homem de quem é visto
como mulher, o artista Kazunori Shiina resol-
veu mostrar a disparidade de uma forma tan-
gível: Criou uma metáfora visualmente im-
pactante sobre a desigualdade de gênero pa- ra demonstrar como ela pode se manifestar.
11 de julho, no Centro Cultural e de Exposi-
ções Ruth Cardoso, em Jaraguá.
O encontro será promovido pela Secreta-
ria de Estado da Assistência e Desenvol-
vimento Social (Seades), em parceria com o
Ministério do Desenvolvimento Social e o
Fórum para Erradicação do Trabalho Infantil
e para Proteção do Adolescente Trabalhador
de Alagoas (Fetipat/AL).
Um desenvolvimento que vai além do au-
mento da conscientização, alcança a empatia.
Veja outras obras de Kazunori clicando
aqui.
Compartilhamos com Adnews - Créditos
Advertising Agency: Miami Ad School, New York, USA
Art Director: Kazunori Shiina
Copywriter: Chandani Karnik
O secretário Fernando Pereira reforça a
importância da presença dos municípios pa-
ra que, com apoio da sociedade civil e do Go-
verno do Estado, o aperfeiçoamento das a-
ções de combate ao trabalho infantil em Ala-
goas possa ser discutido de maneira provei-
tosa.
“A sociedade ainda não encara o trabalho
infantil como sendo um problema social,
mas como um problema restrito à família e
que não diz respeito aos demais cidadãos.
Durante o encontro vamos abordar ques-
tões relacionadas a esse senso comum e os
prejuízos que estão sujeitos o corpo e a men-
te de criança e do adolescente quando ex-
postos a esse tipo de situação”, disse Fer-
nando Pereira.
Entre os temas que serão abordados estão
o trabalho infantil como fenômeno de viola-
ção de direitos de crianças e adolescentes, as
configurações do trabalho infantil em Ala-
goas e as diretrizes do Plano de Prevenção e
Erradicação do Trabalho Infantil.
“O trabalho preventivo, feito em parceria,
é a base para a redução do trabalho infantil
ao longo dos anos.”, completou o secretário.
Gestores, técnicos e conselheiros dos
102 municípios alagoanos que desejam par-
ticipar do encontro devem realizar as inscri-
ções por meio do banner fixado no site
http://seades.al.gov.br.
A secretaria pede que aqueles que se soli-
darizarem com as vítimas das chuvas no Es-
tado, levem 1kg de alimento não perecível no
dia do evento.
"Passo na desigualdade" chama atenção
para a disparidade na ascensão profissional
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