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6 Projeto terá equipamentos lacrados que evitam poeira Pág. 2 Págs. 3 e 4 Novos resultados das campanhas de monitoramento A HISTÓRIA DO MAR EMBARCAÇÕES DOADAS PELO TGSC INCREMENTAM ACERVO DO MUSEU DO MAR Pág. 5 São Francisco do Sul é uma cidade histórica e é natural que os investimentos sociais do TGSC sejam direcionados para esse objetivo. A empresa reformou um casarão no centro da cidade, contribuindo com a manutenção do patrimônio histórico e cultural. A reforma seguiu todas as orientações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), instituição nacional vinculada ao Ministério da Cultura, responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro. Atendeu às exigências do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, firmado entre o TGSC e o Iphan, com anuência do Ministério Público Federal, para instalação do empreendimento no município. O casarão é de propriedade particular, utilizado como residência por um morador local. Reforma de casarão www.tgsc.com.br Informativo | 3ª Edição Setembro 2016 Noticias O TGSC doou duas embarcações para compor o acervo do Museu Nacional do Mar, uma forma de trazer novidades e preservar a história. As embarcações apresentam características populares da região como proa e popa altas. O bico da proa das canoas e os lemes têm recortes com detalhes na parte superior, fazendo das peças únicas e especiais. ACERVO O MUSEU DO MAR PARA BENEFÍCIOS para a comunidade A canoa bordada com características da região de Paranaguá, feita em canela, mede 8,4 m de comprimento e 1,2 m de largura. De propriedade do morador local, Gabriel Gonçalves do Rosário, foi construída por um carpinteiro naval da região, há cerca de 20 anos. Era utilizada para a pesca de peixes e camarões na baía de Paranaguá, e para transporte de pessoas e mercadorias entre a ilha e o centro da cidade. As embarcações da baía de Paranaguá integram a tipologia das canoas bordadas do Sul/Sudeste. Por estar entre São Paulo e Santa Catarina, os modelos são híbridos. O tosamento do casco se assemelha com os modelos do sul de SC e, o desenho acentuado de bordaduras, com as canoas do litoral sudeste. Canoa A baleeira, também chamada de bateira João Victor, nome do filho do proprietário Sr. João, de Paranaguá, foi construída por ele com madeira mista, há cerca de 15 anos. A quilha é de canela, o costado de caxeta e as cavernas de guanandi. A embarcação de 9,9 m de comprimento e 2,18 m de largura era utilizada para pescarias e travessias de pessoas e mercadorias na baía de Paranaguá. Baleeira A baleeira tem influência dos modelos de embarcações de SC. O preciosismo, usado com pequenas variantes em diversas regiões do mundo, como Brasil, Chile, EUA e Inglaterra, influenciou as variações encontradas no Paraná e na baía da Ilha Grande (RJ). Essas embarcações são mais pesadas e menos refinadas em comparação às catarinenses, caracterizadas pela dupla proa, formato do leme e fundo arredondado. AJUDE A C OL ORIR os barcos e deixe o ambiente mais alegre (47) 3444-4599 Ouvidoria O canal para esclarecer as suas dúvidas. De segunda a sexta, em horário comercial. EXPEDIENTE: O TGSC Notícias é um informativo destinado à comunidade de São Francisco do Sul e faz parte das condicionantes das Licenças exigidas pelo IBAMA. Redação e edição: Simone Hülse Feuser (MTB/SC 00897) - Produção gráfica, revisão e diagramação: Agência For.b. Impressão: Gráfica Volpato - Tiragem: 2.000 exemplares. Para a comunidade de São Francisco do Sul, a instalação do TGSC será mais uma fonte de geração de empregos e renda. Na fase de construção do terminal, as empreiteiras utilizarão mão de obra local disponível na região. Para a fase de operação, o mesmo critério será seguido, incluindo a população local nos processos seletivos. Cursos de profissionalização também estão sendo avaliados, conforme o interesse da população, e serão oferecidos pelo TGSC à comunidade. Aguarde! Empregos e renda 5

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Projeto terá equipamentos lacrados que evitam poeira

Pág.2

Págs.3 e 4

Novos resultados das campanhasde monitoramento

A HISTÓRIA DO

MAREMBARCAÇÕES DOADASPELO TGSC INCREMENTAMACERVO DO MUSEU DO MAR

Pág. 5

São Francisco do Sul é uma cidade histórica e é natural que os investimentos sociais do TGSC sejam direcionados para esse objetivo. A empresa reformou um casarão no centro da cidade, contribuindo com a manutenção do patrimônio histórico e cultural. A reforma seguiu todas as orientações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), instituição nacional vinculada ao Ministério da Cultura, responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro. Atendeu às exigências do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, � rmado entre o TGSC e o Iphan, com anuência do Ministério Público Federal, para instalação do empreendimento no município. O casarão é de propriedade particular, utilizado como residência por um morador local.

Reforma de casarão

www.tgsc.com.br

Informativo | 3ª EdiçãoSetembro 2016

NoticiasO TGSC doou duas embarcações para compor o acervo do Museu Nacional do Mar, uma forma de trazer novidades e preservar a história. As embarcações apresentam características populares da região como proa e popa altas. O bico da proa das canoas e os lemes têm recortes com detalhes na parte superior, fazendo das peças únicas e especiais.

ACERVOO MUSEUDO MARP

AR

A

BENEFÍCIOS para acomunidade

A canoa bordada com características da região de Paranaguá, feita em canela, mede 8,4 m de comprimento e 1,2 m de largura. De propriedade do morador local, Gabriel Gonçalves do Rosário, foi construída por um carpinteiro naval da região, há cerca de 20 anos. Era utilizada para a pesca de peixes e camarões na baía de Paranaguá, e para transporte de pessoas e mercadorias entre a ilha e o centro da cidade. As embarcações da baía de Paranaguá integram a tipologia das canoas bordadas do Sul/Sudeste. Por estar entre São Paulo e Santa Catarina, os modelos são híbridos. O tosamento do casco se assemelha com os modelos do sul de SC e, o desenho acentuado de bordaduras, com as canoas do litoral sudeste.

Canoa

A baleeira, também chamada de bateira João Victor, nome do � lho do proprietário Sr. João, de Paranaguá, foi construída por ele com madeira mista, há cerca de 15 anos. A quilha é de canela, o costado de caxeta e as cavernas de guanandi. A embarcação de 9,9 m de comprimento e 2,18 m de largura era utilizada para pescarias e travessias de pessoas e mercadorias na baía de Paranaguá.

Baleeira

A baleeira tem in� uência dos modelos de embarcações de SC. O preciosismo, usado com pequenas variantes em diversas regiões do mundo, como Brasil, Chile, EUA e Inglaterra, in� uenciou as variações encontradas no Paraná e na baía da Ilha Grande (RJ). Essas embarcações são mais pesadas e menos re� nadas em comparação às catarinenses, caracterizadas pela dupla proa, formato do leme e fundo arredondado.

AJUDE A COLORIRos barcos e deixe o ambiente mais alegre

(47) 3444-4599

OuvidoriaO canal para esclarecer as suas dúvidas. De segunda a sexta, em horário comercial.

EXPEDIENTE:O TGSC Notícias é um informativo destinado à comunidade de São Francisco do Sul e faz parte das condicionantes das Licenças exigidas pelo IBAMA. Redação e edição: Simone Hülse Feuser (MTB/SC 00897) - Produção grá� ca, revisão e diagramação: Agência For.b. Impressão: Grá� ca Volpato - Tiragem: 2.000 exemplares.

Para a comunidade de São Francisco do Sul, a instalação do TGSC será mais uma fonte de geração de empregos e renda. Na fase de construção do terminal, as empreiteiras utilizarão mão de obra local disponível na região. Para a fase de operação, o mesmo critério será seguido, incluindo a população local nos processos seletivos. Cursos de pro� ssionalização também estão sendo avaliados, conforme o interesse da população, e serão oferecidos pelo TGSC à comunidade. Aguarde!

Empregose renda

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MEIO AMBIENTEAs campanhas de monitoramento do terreno e da região onde será construído o novo porto TGSC são permanentes. Novos resultados foram consolidados recentemente e você tem a oportunidade de acompanhá-los neste informativo, mostrando a transparência e responsabilidade da empresa em tudo o que faz.

ESTUDOS IDENTIFICAM ANIMAIS

Plânctons

O estudo da Macrofauna Bentônica, conjunto de animais que vivem no substrato dos ecossistemas aquáticos e que possuem tamanho maior ou igual a 0,5 mm, geralmente visíveis a olho nu, foi realizada em março e junho de 2016. Foram identi� cados 641 indivíduos de 23 espécies, dos quais 53% representados pela espécie Isolda pulchella (Polychaeta).

Essa espécie é encontrada com frequência em ambientes com o sedimento mais estável e elevado teor de carbonato de cálcio nas propriedades da água. Não foram localizadas espécies ameaçadas de extinção, conforme a Resolução Consema 002/2011.

Macrofauna Bentônica

O estudo dos mamíferos é conhecido como Mastofauna e vem sendo objeto de campanhas de monitoramento no terreno do TGSC. Na primeira etapa realizada em abril, seis espécies haviam sido registradas. Esse número passou para dez no trabalho concluído em junho. A espécie de maior frequência continua sendo a Didelphis aurita (gambá de orelha preta) e é bem comum em áreas antropizadas, onde há ocupação do homem. Não foram localizadas espécies ameaçadas de extinção, conforme a Resolução Consema 002/2011.

Mastofauna

de monitoramento no terreno do TGSC. Na primeira etapa realizada em abril, seis espécies haviam sido registradas. Esse número passou para dez no trabalho concluído em junho. A espécie de maior frequência continua sendo a Didelphis aurita (gambá de orelha preta) e é bem comum em áreas antropizadas, onde há ocupação do homem. Não foram localizadas espécies ameaçadas de extinção, conforme a Resolução Consema 002/2011.

BioindicadoresA primeira campanha de Bioindicadores realizada no mar resultou em captura de 186 indivíduos de Stellifer rastrifer (cangoá) e 60 de Callinectes ornatos (siri). Os bioindicadores são grupos de espécies ou comunidades biológicas que ajudam a de� nir a condição ambiental, levando em conta

a presença, as condições em que se encontram e a abundância. Com a realização de campanhas frequentes, será possível inclusive acompanhar a manutenção ou mudanças do ambiente.

A identi� cação dos plânctons, que são microrganismos encontrados na água, foi realizada em duas campanhas, no verão e no inverno. Nas coletas do verão, o principal registro foram as diatomáceas (algas unicelulares), principalmente as espécies Skeletonema costatum e Lioloma paci� cum. Estudos comprovam que a Skeletonema costatum se desenvolve melhor em ambiente eutro� zado, ou seja, que contém grande quantidade de nutrientes, sendo considerado um indicador de qualidade do ambiente. Em junho, na coleta de inverno, a predominância maior foi de dino� agelados, algas unicelulares com dois � agelos. A principal presença foi de microalga

Dinophysis acuminata, que em período de � oração possui potencial nocivo, podendo produzir uma toxina diarreica, que não atinge os humanos diretamente, apenas mediante o consumo de mariscos e ostras contaminados. O terceiro grupo de amostras foi de ictioplâncton, conjunto de ovos e larvas de peixes, sendo em sua maioria de natureza perciforme (peixes) e larvas vitelínicas (recém eclodidas). Não foram localizadas espécies ameaçadas de extinção, conforme a Resolução Consema 002/2011.

O TGSC registrou recentemente um incêndio, de pequena proporção, na área da União cedida ao terminal, onde será executado o seu acesso. O incidente foi decorrente de uma queimada realizada próximo ao empreendimento e foi contornado rapidamente, sem grandes impactos

Queimadasao meio ambiente e à comunidade. É importante o alerta e a conscientização de todos que as queimadas são proibidas por lei e, quando realizadas, enquadram-se na Lei de Crimes Ambientais n.º 9.605, que prevê punições.

O TGSC – Terminal de Granéis de Santa Catarina, o porto privado de São Francisco do Sul, que será instalado no morro do Bela Vista, ao lado do porto público, está em fase de desenvolvimento dos projetos. Cada etapa é estudada e avaliada minuciosamente para atender todos os requisitos legais. O projeto prevê o uso das tecnologias mais modernas existentes no mercado. Os equipamentos serão lacrados para evitar poeira e espalhar grãos, mantendo o meio ambiente preservado. Os tombadores e moegas (onde os grãos são descarregados e movimentados) serão instalados com sistemas de aspiração de pó. As esteiras serão disponibilizadas em túneis, elevadores e pórticos vedados, reduzindo sensivelmente a disseminação de pó. Caso ocorra a dispersão de grãos, estes serão coletados e recolhidos mecanicamente, minimizando possíveis impactos ambientais.

O projeto prevê captação, recuperação e reuso das águas pluviais (chuva) e contará com ampla área permeável. A iluminação utilizada nas instalações será 100% em LED, garantindo redução de consumo das fontes de energia. E o tratamento dos e� uentes líquidos será realizado por meio de Estação de Tratamento de E� uentes compacta. Com todo esse planejamento, São Francisco do Sul receberá o que tem de mais moderno em sistemas de terminais de grãos. Mais uma alternativa e� ciente de geração de renda e de desenvolvimento econômico do município.

Projeto terá tecnologia de ponta

E D I TO R I A L

Porto Público

TGB

TGSC

TESC

TerlogsBungeSupergrains

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Nesta edição do TGSC Notícias apresentamos para você o detalhamento do nosso projeto, mostrando que as instalações serão modernas e voltadas à preservação do meio ambiente. Trazemos novos resultados dos monitoramentos ambientais realizados na região do projeto, envolvendo animais e água. Destacamos nossos primeiros

Acompanhe as nossas atividadesinvestimentos sociais realizados para a comunidade, contribuindo com a preservação do patrimônio da nossa histórica cidade e incrementando o acervo do Museu Nacional do Mar, com novas embarcações. Leia e con� ra os detalhes! Em caso de dúvidas, faça contato pela Ouvidoria. A direção