chave de identificação de camarões

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CHAVE ILUSTRADA PARA IDENTIFICAO DOS CAMARES DENDROBRANCHIATA DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SO PAULO, BRASIL.

Rogrio Caetano da Costa; Adilson Fransozo; Gustavo Augusto Schmidt Melo and Flvio Aurlio de Morais Freire Biota Neotropica v3 (n1) http://www.biotaneotropica.org.br/v3n1/pt/abstract?identification-key+BN01503012003Recebido em: 05/02/2003 Revisado em: 01/04/2003 Publicado em: 04/04/2003

1. NEBECC (Ncleo de Estudos em Biologia, Ecologia e Cultivo de Crustceos). Depto de Zoologia IB UNESP Distrito de Rubio Jnior s/n Botucatu (SP) 18618-000. 2. Museu de Zoologia - USP Av. Nazareth, 481 So Paulo (SP) 01064-970.

Abstract This study aimed to provide an illustrated identification key to distinguish Dendrobranchiata marine shrimps which, occur in the littoral north So Paulo State as deep as to 40m. A total of 13 species were captured using a shrimp fishery boat with two double-rig nets. Monthly trawlings were carried out from 1995 to 2000 in the region of Ubatuba, SP. This key includes the commercial value of species such as the penaeids Xiphopenaeus kroyeri, Farfantepenaeus brasiliensis, F. paulensis, Litopenaeus schmitti, Artemesia longinaris and the solenocerids Pleoticus muelleri. In addition to these species, shrimps that are not of commercial interest were also include such as Rimapenaeus constrictus, Acetes americanus, Peisos petrunkevitchi and the sicionids Sicyonia dorsalis, S. typica, S. laevigata and S. parri. The key proposed here might facilitate the identification of Dendrobranchiata shrimps by a variety of users, including scientific researchers as well as people responsible for making the laws that regulate fisheries, principally in the protection period. Key words: Identification key, Dendrobranchiata, shrimps, So Paulo.

Resumo O presente estudo teve como objetivo a elaborao de uma chave de identificao ilustrada para diferenciar as espcies de camares marinhos Dendrobranchiata, com ocorrncia no litoral do Estado de So Paulo at a profundidade de 40m. As 13 espcies apresentadas neste trabalho foram obtidas mediante coletas mensais durante os anos de 1995 a 2000 na regio de Ubatuba, SP . Nesta chave esto includas as espcies de interesse econmico, como os penedeos Xiphopenaeus kroyeri, Farfantepenaeus brasiliensis, F. paulensis, Litopenaeus schmitti, Artemesia longinaris e o solenocerdeo Pleoticus muelleri. Alm destas espcies, tambm foram adicionados os camares que no so alvos das frotas pesqueiras, entre eles, Rimapenaeus constrictus, Acetes americanus, Peisos petrunkevitchi e os siciondeos Sicyonia dorsalis, S. typica, S. laevigata e S. parri. A chave proposta servir como uma ferramenta no auxlio da identificao dos camares Dendrobranchiata, quer seja por pesquisadores ligados rea cientfica, como tambm por pessoas relacionadas aos rgos responsveis pelo controle da pesca, principalmente, na poca do defeso. Palavras-chave: Chave de identificao, Dendrobranchiata, camares, So Paulo.

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IntroduoSete famlias, 56 gneros e aproximadamente 500 espcies de camares Dendrobranchiata so reconhecidas no mundo (Prez-Farfante & Kensley 1997). No estudo efetuado por DIncao (1995), baseando-se em colees cientficas depositadas em museus, foram registrados para a costa brasileira 26 gneros e 61 espcies. No Estado de So Paulo existem 20 espcies pertencentes a 14 gneros de Dendrobranchiata (DIncao 1995, Costa et al. 2000 e Costa 2002). A identificao correta das espcies essencial como uma ferramenta para estudos bsicos em biologia como, por exemplo, investigaes ecolgicas, estudos de dinmica populacional, impactos da sobrepesca, alm de uma estimativa do desembarque pesqueiro (Prez Farfante 1998). Apesar do valor econmico e da grande abundncia dos camares penedeos nos ecossistemas estuarinos e marinhos do Estado de So Paulo, estes penedeos tem sido pouco estudado. Os camares possuem um tegumento fino e um corpo dividido em duas regies: o cefalotrax e o abdome. A maioria deles tem um rostro proeminente com dentes dorsais e alguns gneros com dentes na regio ventral. Os olhos so pedunculados. A cabea apresenta um par de antenas, um par de antnulas, um par de mandbulas e dois pares de maxilas. O trax possue trs pares de maxilpedes e cinco pares de pereipodos (patas). O cinco primeiros somitos abdominais apresentam apndices (plepodos) especializados para a natao e no sexto somito os apndices esto modificados como um leque caudal formado por um par de urpodos e um telso terminal (Fig. 1).

Existem trs grupos principais de camares: Dendrobranchiata, Stenopodidea and Caridea. Os Dendrobranchiata (com duas superfamlias: Penaeoidea e Sergestoidea) so caracterizados por apresentarem os trs primeiros pares de pereipodos quelados com forma e tamanhos similares (Fig. 4), a pleura do segundo somito abdominal sobrepe a terceira mas no a primeira (Fig. 1) e as brnquias so do tipo dendrobranquiata (Prez Farfante 1988). O aparelho copulador do macho (petasma) est localizado no primeiro somito abdominal, enquanto que na fmea (tlico) est situado ventralmente na base entre o quarto e quinto pares de pereopodos. O tlico (Fig. 2) pode ser fechado (massa espermtica colocada internamente nas placas do tlico) ou aberto (massa espermtica fica exposta na regio do tlico) (Dall et al. 1990). A fmeas liberam os ovos diretamente na gua.

Fig. 2 Alguns aspectos da genitlia externa de uma fmea. (A) tlico aberto e (B) tlico fechado. (Prez- Farfante & Kensley, 1997)

Fig. 1 Esquema hipottico de um camaro penedeo em vista lateral (Prez Farfante & Kensley 1997)

O segundo grupo de camares pertencem aos Stenopodidea. O formato das pleuras abdominais so similares aos Dendrobranchiata, mas diferem por apresentar o terceiro dos primeiros trs pares de pereipodos quelados consideravelmente alongados e as brnquias so do tipo tricobrnquia. Os machos no apresentam petasma e as fmeas carregam os ovos nos plepodos. Os Caridea so caracterizados por no apresentar o terceiro par de pereipodos quelados. A pleura do segundo somito abdominal sobrepe o primeiro e o terceiro somitos (Fig. 3A e 3B) e a brnquia do tipo filobrnquia. Os machos no possuem petasma e as fmeas tambm carregam os ovos nos plepodos (Prez-Farfante 1988). Com o intuito de contribuir para um melhor conhecimento da biodiversidade local e facilitar a diferenciao dos camares, o presente estudo tem como objetivo apresentar uma chave ilustrada para a identificao dos camares Dendrobranchiata marinhos, com ocorrncia no litoral Norte do Estado de So Paulo at uma profundidade de 40m.

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Fig 3A Vista lateral de um espcime de camaro Caridea

at os 40m de profundidade. Os camares Dendrobranchiata foram identificados de acordo com DIncao (1995) e Prez Farfante & Kensley (1997). As distribuies geogrfica e batimtrica foram obtidas da literatura (Prez Farfante 1988, Boschi et al. 1992, DIncao 1995, Prez Farfante & Kensley 1997). Para a rea estudada, a distribuio batimtrica das espcies foi obtida por meio de coletas mensais (1998 a 2000). Detalhes sobre a caracterizao dos fatores ambientais analisados pode ser encontrados no trabalho de Bertini et al. (2001).

Resultados e DiscussoAs capturas dos camares revelaram a presena de 4 famlias, 9 gneros e 13 espcies. Os Sergestoidea foram representados por 2 espcies, enquanto que, os Penaeoidea por 11 espcies pertencentes s famlias Penaeidae, Sicyoniidae e Solenoceridae. ESPCIES DE DENDROBRANCHIATA Superfamlia SERGESTOIDEA Dana, 1852 Famlia Sergestidae Dana, 1852 Peisos petrunkevitchi Burkenroad, 1945: Atlntico Ocidental - Brasil (Rio de Janeiro at o Rio Grande do Sul, exceto no Estado de Paran), Uruguai e Argentina (Chubut).Fig 3B Vista lateral do abdome de um camaro Caridea, evidenciando a segunda pleura abdominal

Profundidade registrada no presente estudo: pelgica at 30m. Profundidade mxima mencionada na literatura: pelgica at 50m. Acetes americanus Ortmann, 1893: Atlntico Ocidental Guyana, Porto Rico at o Brasil (Par at o Rio Grande do Sul). Profundidade registrada no presente estudo: pelgica at 25m. Profundidade mxima mencionada na literatura: pelgica at 40m. Superfamlia PENAEOIDEA Rafinesque-Schmaltz, 1815 Famlia Penaeidae Rafinesque-Schmaltz, 1815 Farfantepenaeus brasiliensis (Latreille, 1817) (camarorosa): Atlntico Ocidental - USA (Cape Hatteras, Carolina do Norte) at o Brasil (Amap at o Rio Grande do Sul). Profundidade registrada no presente estudo: de 2m at 40m. Profundidade mxima mencionada na literatura: gua rasas at 366m. Farfantepenaeus paulensis (Prez Farfante, 1967) (camaro-rosa): Atlntico Ocidental - Brasil (Bahia at o Rio Grande do Sul), Uruguai e Argentina (Mar del Plata). Profundidade registrada no presente estudo: de 2m at 40m. Profundidade mxima mencionada na literatura: gua rasas at 150m.

Fig. 4 Vista lateral de uma carapaa de um camaro Dendrobranchiata, evidenciando os pereipodos.

Material e MtodosTodas as espcies foram coletadas ao longo do litoral norte do Estado de So Paulo, Brasil (2326S / 4447W e 2355S / 4535W), usando um barco camaroneiro equipado com redes do tipo double rig. Os arrastos foram realizados mensalmente desde 1995 at 2000. As amostras foram efetuadas ao longo de transectos localizados prximos s ilhas e aos costes rochosos, nas regies de enseadas ehttp://www.biotaneotropica.org.br

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Litopenaeus schmitti (Burkenroad, 1936) (camaro branco legtimo): Atlntico Ocidental - Cuba (Baia de Matanzas) at o Brasil (Amap at o Rio Grande do Sul). Profundidade registrada no presente estudo: de 2m at 25m. Profundidade mxima mencionada na literatura: gura rasas at 50m. Artemesia longinaris Bate, 1888: Atlntico Ocidental Brasil (Rio de Janeiro at o Rio Grande do Sul), Uruguai e Argentina (provncia de Chubut). Profundidade registrada no presente estudo: de 5m at 30m. Profundidade mxima mencionada na literatura: de 2m at 125m. Rimapenaeus constrictus (Stimpson, 1874): Atlntico Ocidental - Canada (Nova Scotia) at o Brasil (Amap at Santa Catarina). Profundidade registrada no presente estudo: de 2m at 40m. Profundidade mxima mencionada na literatura: de 1m at 127m. Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (camaro setebarbas): Atlntico Ocidental - USA (Virginia) at o Brasil (Amap at o Rio Grande do Sul). Pacfico Oriental - Mxico (Sinaloa) at o Peru (Paita). Profundidade registrada no presente estudo: de 2m at 25m. Profundidade mxima mencionada na literatura: gua rasas at 70m. Famlia Solenoceridae Wood-Mason, 1891 Pleoticus muelleri (Bate, 1888): Atlntico Ocidental Brasil (Esprito Santo at o Rio Grande do Sul), Uruguai e Argentina (Santa Cruz). Profundidade registrada no presente estudo: de 10m at 40m. Profundidade mxima mencionada na literatura: gua rasas at 600m. Famlia Sicyoniidae Ortmann, 1898 (chamados de camaro rocha) Sicyonia dorsalis Kingsley, 1878: Atlntico Ocidental USA (Cape Hatteras, Carolina do Norte) at o Brasil (Amap at Santa Catarina). Profundidade registrada no presente estudo: de 2m at 25m. Profundidade mxima mencionada na literatura: de 3m at 420m. Sicyonia typica (Boeck, 1864): Atlntico Ocidental - USA (Carolina do Norte) at o Brasil (Amap at o Rio Grande do Sul). Profundidade registrada no presente estudo: de 2m at 40m. Profundidade mxima mencionada na literatura: gua rasas at 100m.

Sicyonia laevigata Stimpson, 1871: Atlntico Ocidental USA (Beaufort, Carolina do Norte) at o Brasil (Amap at o Rio Grande do Sul). Pacfico Oriental Panam (Golfo do Panam) at o Mxico (Mazatlan). Profundidade registrada no presente estudo: apenas em reas abrigadas prximas aos costes rochosos de cada enseada, i.e. entre 8 aos 10m. Profundidade mxima mencionada na literatura: de gua rasas at 100m. Sicyonia parri (Burkenroad, 1934): Atlntico Ocidental USA (Carolina do Norte) at o Brasil (Maranho at So Paulo). Profundidade registrada no presente estudo: apenas em reas abrigadas prximas aos costes rochosos de cada enseada, i.e. entre 8 e 10m. Profundidade mxima mencionada na literatura: de gua rasas at 87m.

AcknowledgementsGostaramos de agradecer a Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP) pelos suportes financeiros (# 94/4878-8, # 97/12108-6, # 97/12106-3, # 97/ 12107/0, # 98/3134-6) e tambm ao BIOTA/FAPESP (#98/ 07090-3). Agradecemos a todos os membros do NEBECC pelo auxlio nos trabalhos de campo e a Profa. Dra. Maria Lcia Negreiros Fransozo and Stella Maris Janurio da Silva pelos comentrios construtivos . Gostaramos de agradecer aos revisores annimos pelas sugestes e crticas. Todas as coletas foram efetuadas dentro da legislao estadual e federal vigente.

LiteratureBERTINI, G., FRANSOZO, A. & COSTA, R.C. 2001. Ecological distribution of three species of Persephona (Brachyura: Leucosiidae) in the Ubatuba region, So Paulo, Brazil. Nauplius, 9(1): 31-42. BOSCHI, E. E., FISCHBACH, E. C. & IORIO, I. M. 1992. Catalogo ilustrado de los crustaceos estomatopodos y decapodos marinos de Argentina. Frente Maritimo, 10(A): 7-94. COSTA, R. C., 2002. Biologia e distribuio ecolgica das espcies de camares Dendrobranchiata (Crustacea: Decapoda) na regio de Ubatuba (SP). Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biocincias, Botucatu, SP, 186pp. COSTA, R. C.; FRANSOZO, A.; MANTELATTO, F. L. M.; & CASTRO, R. H. 2000. Occurrences of shrimps (Natantia: Penaeidea and Caridea) in Ubatuba bay, Ubatuba, So Paulo, Brazil. Proc. Biol. Soc. Wash. 113(3): 776-781.

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DALL, W.; HILL, B. J.; ROTHLISBERG, P. C. & STAPLES, D. J. 1990. The biology of the Penaeidae. In BLAXTER, J. H. S. & SOUTHWARD, A. J. (Ed). Advances in Marine Biology. San Diego. Academic press, V. 27, 489p. DINCAO, F. 1995. Taxonomia, Padres distribucionais e ecolgicos dos Dendrobranchiata (Crustacea: Decapoda) do litoral brasileiro. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paran, Curitiba PR. 365pp. PREZ FARFANTE, I. 1988. Illustrated key to Penaeoid shrimps of commerce in the Americas. NOAA Tech. Rep. NMFS, 64: 1-32. PREZ FARFANTE, I. & KENSLEY, 1997. Penaeoid and Sergestoid Shrimps and Prawns of the World. Keys and diagnoses for the families and genera. Mmoires du Musum National dHistoire Naturelle, Paris, V.175, 233p.

Ttulo: Chave ilustrada para identificao dos camares dendrobranchiata do litoral norte do estado de So Paulo, Brasil. Autores: Costa, R. C.; Fransozo, A.; Melo, G. A. S.; Freire, F. A. M. Biota Neotropica, Vol. 3 ( number 1): 2003 http://www.biotaneotropica.org.br/v3n1/pt/ abstract?identification-key+BN01503012003Recebido em: 05/02/2003 - Revisado em: 01/04/2003 Publicado em: 04/04/2003

ISSN 1676-0603

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Chave para identificao das espcies de Dendrobranchiata do litoral norte do Estado de So Paulo

1 - Reduo no tamanho ou falta do quarto e quinto pares de pereipodos; rostro mais curto que o pednculo ocular (Fig. 5) (Superfamlia SERGESTOIDEA) ....................................................................................................................................................2 - O quarto e o quinto pares de pereipodos so bem desenvolvidos; rostro geralmente maior que o pednculo ocular (Fig. 4) (Superfamlia PENAEOIDEA)............................... ............................................................................................................3

2 - Rostro com 1 dente dorsal; falta o quarto e o quinto pares de pereipodos...........................Acetes americanus (Fig. 6) - Rostro com 2 dentes dorsais; reduo no tamanho do quarto e quinto pares de pereipodos........................Peisos petrunkevitchi (Fig. 7)

3

-

Espinho

ps-orbital

presente

(exclusivamente

da

Famlia

Solenoceridae)

(Fig.

8A

e

Fig.1).....................................................................................................................................................Pleoticus muelleri (Fig. 8B) - Espinho ps-orbital ausente...........................................................................................................................................................4

4 - Rostro com dentes dorsais e ventrais (Fig. 9)...........................................................................................................................5 - Rostro apenas com dentes dorsais..............................................................................................................................................7 5 - Sulcos ad-rostrais curtos terminando na altura do dente epigstrico (Fig.10A).Litopenaeus schmitti (Fig. 10B) - Sulcos ad-rostrais longo, ultrapassando o dente epigstrico, alcanando quase a margem posterior da carapaa (Fig. 11)..........................................................................................................................................................................................................6 6 - Tlico com a poro anterior das placas laterais no cobrindo o processo posterior, i.e. processo posterior exposto (Fig. 12A); petasma com a projeo distomedial curta com a parte dorsal pouco curva (Fig. 12B e Fig. 12C); Sulco dorso-lateral do sexto somito abdominal estreito (Fig. 12D).Farfantepenaeus paulensis (Fig. 12E) - Tlico com a poro anterior das placas laterais cobrindo o processo posterior, i.e. processo posterior no exposto (Fig. 12A); petasma com a projeo distomedial longa com a parte dorsal mais curva (Fig. 12B); sulco dorso-lateral do sexto somito abdominal sem estreitamento (Fig. 12D); mancha escura na juno do terceiro e quarto somitos abdominais......................................................................................................................Farfantepenaeus brasiliensis (Fig. 12F).http://www.biotaneotropica.org.br

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7 - Rostro longo, sinuoso e com dentes agrupados sobre a regio do pednculo ocular (Fig. 13A e Fig. 13B).................8 - Rostro curto, com dentes distribudos em toda regio dorsal do rostro (Fig. 13C e Fig. 13D)............................................9

8 - Rostro com 5 dentes desiguais (Fig. 13A)......................................................................Xiphopenaeus kroyeri (Fig. 14A) - Rostro com dentes bem similares na forma e tamanho, e apresentando entre 7 a 14 dentes (Fig. 13B)................................................................................................................................................Artemesia longinaris (Fig. 14B)

9 - Dentes na regio dorsal da carapaa presentes em nmero varivel; rostro com menos que 5 dentes dorsais; carapaa rgida (Fig. 13D)...............................................................................................................................................................................10 - Dentes na regio dorsal da carapaa ausentes; rostro geralmente com 9 dentes dorsais (Fig. 13C)...........................................................................................................................................Rimapenaeus constrictus (Fig. 15)

10 - Carapaa com 1 dente dorsal. (Fig. 13D).................................................................................... Sicyonia dorsalis (Fig. 16) - Carapaa com 2 ou mais dentes dorsais .....................................................................................................................................11

11 - Carapaa com 2 dentes dorsais (Fig. 17A)................................................................................ Sicyonia typica (Fig. 17 B) - Carapaa com 3 dentes dorsais (Fig. 18A e Fig. 18B)........................................................................................................12

12 - Rostro com 2 dentes dorsais (Fig. 18A).................................................................................Sicyonia laevigata (Fig. 19A) - Rostro com 3 dentes dorsais (Fig. 18B)............................................................................................Sicyonia parri (Fig. 19B)

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Fig. 5 Vista lateral de um camaro Sergestoidea, evidenciando o rostro curto e o 4 e o 5 pares de pereipodos reduzidos. (PrezFarfante & Kensley, 1997)

Fig. 6 - Acetes americanus

Fig. 7 - Peisos petrunkevitchi

Fig. 8A Vista lateral da carapaa de um camaro Penaeoidea, evidenciando o espinho ps-orbital.

Fig. 8B - Pleoticus muelleri

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Fig. 9 Vista lateral do rostro de um camaro Penaeoidea, evidenciando os dentes ventrais.

Fig. 11 Vista dorsal da carapaa de um camaro Penaeoidea, evidenciando os sulcus ad. rostrais longos.

Fig. 10A Vista dorsal da carapaa de um camaro Penaeoidea, evidenciando os sulcus ad. rostrais.

Fig. 12A - Tlico. Processo posterior em detalhe.

Fig. 10B - Litopenaeus schmitti Fig. 12B - Petasma. Projeo disto-medial em detalhe. http://www.biotaneotropica.org.br

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Fig. 12E - Farfantepenaeus paulensis

Fig. 12F - Farfantepenaeus brasiliensis

Fig. 12C Alguns aspectos da genitlia externa de um exemplar macho. Petasma. (Prez Farfante & Kensley, 1997)

Fig. 13A Xiphopenaeus kroyeri. Vista lateral do rostro.

Fig. 12D Vista dorsal do sexto somito abdominal. Detalhe do sulco dorso-lateral. http://www.biotaneotropica.org.br

Fig. 13B Artemesia longinaris. Vista lateral do rostro.

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Fig. 13C Rimapenaeus constrictus. Vista lateral do rostro.

Fig. 15 - Rimapenaeus constrictus

Fig. 13D Sicyonia dorsalis . Vista lateral do rostro. Fig. 16 - Sicyonia dorsalis

Fig. 14A - Xiphopenaeus kroyeri

Fig. 17A Vista lateral de uma carapaa de Sicyonia.

Fig. 14B - Artemesia longinaris

Fig. 17B - Sicyonia typica http://www.biotaneotropica.org.br

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Fig. 19A - Sicyonia laevigata Fig. 18A Vista lateral de uma carapaa de Sicyonia. Detalhe do nmero de dentes dorsais na carapaa.

Fig. 19B - Sicyonia parri Fig. 18B Vista lateral da carapaa de uma Sicyonia. Detalhe do nmero de dentes dorsais rostrais.

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