para cruzar o atlântico - simone guerra
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Para Cruzar o AtlânticoSimone Guerra
Um romance moderno, irreverente e despojado. Recheado de peripécias
amorosas.... E um segredo....
Sinopse
A vida de Anabela Brandão, uma interiorana de Minas Gerais que decidiu deixar sua cidade para estudar mais e tentar a vida na capital mineira. Ela poderia ter uma vida como a de muitas mulheres de sua idade, mas ela viveu e vive peripécias amorosas. Ousadia, passou a ser a palavra mais digna dessa mulher, que como muitas outras vive intensamente.
Profissional exemplar e com reconhecimento. Independente e dona dela própria, como ela mesma diz. Resolveu cruzar o Atlântico em busca de um “affair” virtual que começou apenas com um simples e-mail, e depois de alguns meses de contatos gigabites, ela estava do lado de lá, tentando viver esse momento de intermináveis chats online em conversas reais, e na esperança de encontrar quem sabe, um europeu alma gêmea.
A Memória Secreta dessa mulher de muitos encontros e desencontros amorosos, se divide em histórias com momentos alegres, tristes, picantes, e que muitas vezes, nós mulheres, vamos nos confrontar com a mesma situação que Anabela viveu. A narrativa perpassa por histórias, cartas e poemas.
O mundo feminino de Anabela fará com que você se depare com a modernidade, a tecnologia, deuses gregos, amores, amargores... E um segredo...
Você teria a mesma coragem e ousadia que essa mulher de quarenta anos?
“Ser escritora nunca foi a minha pretensão, pois eu conheço minhas narrações horrendas, mas quando
estamos amando, escrever é o melhor objetivo de todos os
amantes... Porque todos os amantes tentam ser poetas.”
“Tive uma vida amorosa como todas as mulheres da minha idade, amores intensos, verdadeiros e falsos. Fui
traída, e traí apenas uma vez, talvez duas, sei lá, e me arrependi ou não. Me
tornei uma mulher comestível (segundo Adélia Prado) aos vinte anos
de idade.”
“Ninguém morre de amor,
só Romeu e Julieta.”
“Tomei pílulas diárias de energia para o meu desgosto, também me confrontei com tratamentos homeopáticos de esperança. Precisei me internar por conta própria na
ala dos amores impossíveis, das alucinações perigosas e vingativas para
ficar curada de mal de amor. Estive algumas vezes em tratamento intensivo me recuperando para sair da gravidade de amar
ele demais.”
Dormi ao lado dele era uma delícia, e acordar com ele era como estar
mergulhada nas águas límpidas de David Davidoff, Armani, Boss, um
verdadeiro paraíso “Eau de Toilette”.
“Aliás, eu acredito em homens como acredito em Papai Noel. Tudo estava terminado, e o que
restava entre nós, era um intervalo negro entre a mentira e o desamor.”
“Eu precisava mais uma vez “recomeçar” (palavra que nunca
saiu da minha vida).”
Trechos de “Para Cruzar o Atlântico”
Simone Guerra, mãe, educadora e escritora ao vento....
Ganhadora do 6° Concurso Literário Mário Quintana em 2010Categoria: Crônica – “O Embarque” – 2° lugar
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