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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!

Para Começar: Missões

Para o Dia Mundial das Missões, 19 de outubro, Papa Francisco enviou mensagem missionária à Igreja. Recorda a criação da data, em 1926, proposta por Pio XI que desejou proclamar um dia anual em favor da atividade missionária. A celebração ocorre sempre no penúltimo

domingo de outubro de cada ano, tradicionalmente reconhecido como o mês missionário. Hoje e na próxima edição de E&L publicamos o documento.

Mensagem de Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões (1)

Queridos irmãos e irmãs!Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por

isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída». O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão. Trata-se de uma ocorrência permeada de graça e alegria: de graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua ação; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, quero propor um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23).

1. Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: a alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: «Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai (…)”. Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que estais a ver”» (Lc 10, 20-21.23).

As cenas apresentadas por Lucas são três: primeiro, Jesus falou aos discípulos, depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles. Jesus quer tornar os discípulos participantes da sua alegria, que era diferente e superior àquela que tinham acabado de experimentar.

ANO II | Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - Província BSP | 63a Edição - 10/10/14


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Para Começar: Missões2. Os discípulos estavam cheios de alegria,

entusiasmados com o poder de libertar as pessoas dos demónios. Jesus, porém, recomendou-lhes que não se alegrassem tanto pelo poder recebido, como sobretudo pelo amor alcançado, ou seja, «por estarem os vossos nomes escritos no Céu» (Lc 10, 20). Com efeito, fora-lhes concedida a experiência do amor de Deus e também a possibilidade de o partilhar. E esta experiência dos discípulos é motivo de jubilosa gratidão para o coração de Jesus. Lucas viu este júbilo numa perspectiva de comunhão trinitária: «Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo», dirigindo-Se ao Pai e bendizendo-O. Este momento de íntimo júbilo brota do amor profundo que Jesus sente como Filho por seu Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeu estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelou aos pequeninos (cf. Lc 10, 21).

Deus escondeu e revelou, mas, nesta oração de louvor, é sobretudo a revelação que se põe em realce. Que foi que Deus revelou e escondeu? Os mistérios do seu Reino, a consolidação da soberania divina de Jesus e a vitória sobre satanás. Deus escondeu tudo isto àqueles que se sentem demasiado cheios de si e pretendem saber já tudo. De certo modo, estão cegos pela própria presunção e não deixam espaço a Deus. Pode-se facilmente pensar em alguns contemporâneos de Jesus que Ele várias vezes advertiu, mas trata-se de um perigo

que perdura sempre e tem a ver conosco também. Ao passo que os «pequeninos» são os humildes, os simples, os pobres, os marginalizados, os que não têm voz, os cansados e oprimidos, que Jesus declarou «felizes». Pode-se facilmente pensar em Maria, em José, nos pescadores da Galileia e nos discípulos chamados ao longo da estrada durante a sua pregação.

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Igreja e Congregação

Palavras de Padre Dehon 6

5Comunidade do Conventinho faz Romaria à Aparecida

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|||| Abrindo Espaços e criando Laços! NestaEdição

Província BSP e Distrito BSL

III Encontro do Distrito BSL 10

Encaminhamento de moções capitulares 8

Saberes e Sabores 14

Confrades enfermos 7

Ir. Irineu troca Provincialado por Noviciado 9

P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e canção 11

Encontro dos Fratres Tirocinantes no Sudeste 12

Retiro Inaciano dos Noviços 13

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Confrades Enfermos

Entre outros, três confrades estão em tratamento médico, sem que tenhamos recebido informações precisas: P. José Stolfi (de Formiga/MG), em Taubaté/SP; P. Hugo Pereira (de Juara/MT) em Barretos/SP; P. Alceu Kuhnen, em São Paulo/SP.

Redação de E&L.

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Comunidade do Conventinho faz Romaria à Aparecida

No dia 07 de outubro, a Comunidade do Convento Sagrado Coração de Jesus (Taubaté-SP) realizou o seu momento devocional, participando do quinto dia da Novena de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, no Santuário Nacional. No presente ano, a

Solenidade Mariana, tão cara à sensibilidade de nosso povo, é precedida pelos nove dias de intensa celebração da Fé em Jesus Cristo, à luz do exemplo e da intercessão de Sua Mãe, com o tema “Com a Mãe Aparecida, ser solidário na dor”. Com esta proposta, a equipe do Santuário pretende promover a reflexão sobre o caminho de dor e morte de Jesus que ilumina e dá sentido à realidade sofrida que ainda é presente na vida do povo de nosso país.

Em se tratando especificamente do quinto dia, no qual fizemos nossa peregrinação, celebramos, refletimos e rezamos a temática “Nossa Senhora como socorro dos oprimidos e aflitos”. Realizada “fora” da Santa Missa, a Liturgia da Novena possui dois momentos que ocorrem em “paralelo” com a celebração da Eucaristia. O primeiro “passo” da celebração fora centrado na Palavra que ilumina a realidade concreta do sofrimento de Cristo no certame de cada “oprimido e aflito”. Rica em expressões artísticas, tais como canções entoadas pelo talentoso coral do Santuário, procissões com alegorias temáticas, além de respeitosas e orantes coreografias, a “Liturgia da Palavra” teve seu ponto alto na proclamação de um trecho da Carta aos Colossenses, que foi sucedida pela pregação de D. Wilson Tadeu Jönk, nosso confrade, que presidiu a celebração naquele dia.

Da Palavra, fomos conduzidos à Solene Adoração Eucarística, breve e muito significativa. Diante de Cristo, sob o véu do Sacramento, dirigimo-nos com e como Povo de Deus àquele que se compadece de nós em nossas lutas e nos convida à alegria de seu Evangelho. O encerramento da celebração ressaltou, sob enfoque mariano, aquela tônica que perpassa todo o Documento de Aparecida: fomos enviados ao mundo que sofre como Discípulos-Missionários de Jesus Cristo.

Com a duração de um pouco mais de uma hora e meia, a tocante cerimônia foi um momento muito oportuno para a rememoração do viés mariano de nossa espiritualidade: somos chamados a imitar ária em seu Ecce ancilla e, com ela, promover a Reparação nas concretas realidades de sofrimento do povo ao qual seremos enviados. Que a Solenidade da Padroeira do Brasil, a celebrar-se no próximo domingo, desperte em todo o nosso povo e, em especial, nos membros de nossa Província, a disponibilidade generosa para “realizar tudo o que Jesus nos disser” (cf. Jo 2,5).

Fr. Eduardo Nunes Pugliesi, scj

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Palavra de Padre Dehon

Quinta Meditação: Nosso Senhor Jesus Cristo é em toda a sua vida e em todos os seus atos Sacerdote e Vítima (1)

IntroduçãoComo já vimos, Nosso Senhor veio a este mundo para ser

sacerdote e hóstia. “Já não quisestes, disse ao seu Pai, sacrifícios da antiga lei, eis que venho para os substituir. Destes-me um corpo, uma vida humana, sacrificá-los-ei inteiramente” (Hb 10,5).

Ecce venio. Nosso Senhor não é somente sacerdote e vítima no calvário. Ele vem a nós como sacerdote e como hóstia no dia da sua Encarnação e assim permanece para sempre.

1. Nosso Senhor é sacerdote no momento da sua Encarnação

A Encarnação ela mesma é um sacrifício de um preço infinito. Mas agradou a Deus Pai e ao seu divino Filho prolongar

esta sacrifício, desenvolvê-lo em diversas fases durante trinta e três anos, consumá-lo na efusão do sangue redentor no calvário, a fim de melhor marcar a ira imensa de Deus pelo pecado e o seu amor infinito por nós.

Este é certamente o sentimento e o ensino de toda a Igreja.“O Redentor, diz São Gregório Magno (540-604), oferece sem interrupção o seu

holocausto por nós. Apresenta constantemente ao seu Pai por nós a sua Encarnação... e a existência mesma da sua humanidade é um sacrifício perpétuo” (Moral. Liv I, cap. 24).

A coisa é fácil de compreender: o fato mesmo da Encarnação de um Deus é uma imolação e um sacrifício. Esta humanidade, não a tomou senão para a sacrificar. Tomou-a no estado de vítima: “Já não queríeis vítimas da antiga lei, destes-me um corpo” (Hb 10,5). Este corpo, esta vida humana, Cristo oferece-os e consome-os sem cessar para o fim único pelo qual os tomou: imola-os para a glória de seu Pai e a salvação das almas.

Tomasini mostra-nos no caráter mesmo da Encarnação um sacrifício incessante. Esta natureza humana é absorvida na divindade como o ferro é absorvido pelo fogo. Não subsiste em si mesma. É consagrada e consumida para sempre como um holocausto nesta absorção divina (THOMASSIM, De l’ Incarnation. Cap. VIII: Que le Christ est prêtre dès sa conception et que l’ Incarnation est un sacrifice perpétuel).

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Encaminhamento de moções capitulares

Na reunião de 2ª feira passada (06/10) o conselho provincial encaminhou algumas das moções capitulares e definiu as respectivas comissões...

1) Comissão Coração Aberto (cuidado das pessoas e comunidades): P. Eli Lobato (coord.), P. Aurélio Pereira e P. Rafael Querobin.

2) Comissão Coração Solidário (organismo de gestão corporativa de nossas obras): P. João Carlos Almeida (coord.), P. Emerson Ruiz, P. Everton dos Santos, P. João Batista Máximo e P. João Carlos Paschoalim.

3) Comissão de Revisão de Obras: P. Heitor Aparecido Rafael (coord.), P. Mário Marcelo e Ir. Valdemar Scramin.

4) Comissão Uruguai: o próprio Conselho Provincial coordena as consultas e discussões da questão e organiza nossa resposta à solicitação.

5) Comissão Propedêutico: a ser constituída, uma vez que o possível novo diretor ainda não reside em São Paulo.

As referidas comissões poderão assessorar-se com outros confrades, sobretudo para levar em conta as realidades do MT e do MA/PA, além das nossas diversas áreas de atividade.

Lembra-se, outrossim, que as Comissões Coração Solidário e Revisão de Obras deverão trabalhar em particular sintonia.

Decidiu-se, ainda, antecipar para efeitos de calendário, a decisão sobre o Encontro de Lideranças. Será no Cenáculo da Paróquia Divino Espírito Santo de Varginha/MG, de 09/03/2015 (2ª feira, 18:00) a 11/03/2015 (4ª feira, 17:00). A referida assembleia visa, entre outras atividades, instruir e definir bem: Projeto Pessoal de Vida, Projeto Comunitário de Vida, efetiva instalação do Caixa Comum, específicas atribuições dos coordenadores de Setor e superiores de comunidade, definição de datas e ações importantes do Ano da Comunidade.

A propósito, atribuímos notável importância ao Ano da Comunidade Religiosa que se estenderá de 14/03/2015 a 14/03/2016.

Pelo Conselho Provincial, P. Mariano,scj.

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Ir. Irineu troca Provincialado por Noviciado

Na última 4ª feira (08/10) Ir. Irineu deixou o Provincialado para integrar a comunidade do Noviciado Coração de

Jesus, em Barretos. Quando a tarde de 3ª feira envergou a veste silenciosa da noite, fizemos oração de gratidão e jantar de celebração pelo tempo que Ir. Irineu passou na comunidade Padre Mauro Jungklaus do Provincialado.

Ao longo de um ano e dois meses em que viveu em São Paulo, Ir. Irineu dedicou-se aos trabalhos de sacristia, cuidou da horta, prestou inúmeros serviços à comunidade e aos visitantes. Agradecemos sua simpatia e admiramos sua simplicidade. Auguramos-lhe muita alegria, no destino pedido, para cultivar mais a interioridade.

Chegados ao Noviciado, no começo da noite de 4ª feira, Ir. Irineu mais eu (Mariano) fomos levados por P. José Schmitt e P. Antônio Kopitski a uma pizzaria, enquanto os demais da comunidade do Noviciado haviam assumido outro compromisso. A noite calorenta apresentou calorosa

acolhida ao Irmão. A lua, com sorriso cheio, estendeu seus delicados e longos braços luminosos e sorriu boas vindas.

P. Mariano,scj.

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III Encontro do Distrito BSL, em Imperatriz-MA

Nos dias 22 a 25 de setembro passado, os padres e frateres do Distrito BSL (Maranhão e Pará), se encontraram no Centro Anajás, Casa de Retiros da Diocese de Imperatriz-MA, para o Terceiro Encontro do ano de 2014.

Foram dias de estudos, orações e confraternização. Tivemos o repasse do Capítulo Provincial, aprofundamento do documento 100 da CNBB, reflexões sobre o nosso jeito dehoniano de ser e de nossas fragilidades, principalmente na vida fraterna. Tivemos uma participação com a comunidade, na missa na Paróquia Santa Cruz, com direito a um animado encontro numa pizzaria após a celebração.

Um dia foi reservado para o descanso e a convivência, numa agradável chácara da diocese, com direito a churrasco, futebol, campeonato de natação e muita música, sertaneja. Dom Gilberto, bispo de Imperatriz, participou do almoço conosco.

Realmente nossos encontros estão crescendo em qualidade, na convivência, na oração e na reflexão. Agradecemos os padres Joaquim e Agenor, Edmundo e Dário, também ao frater Reges, pela acolhida, disponibilidade e alegria.

Pe. Djalma Lúcio Magalhães Tuniz,scj.Secretario do Distrito BSL.

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P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e canção

Lá no Altar de Aparecida

Em procissão em romaria romeiro ruma para a casa de Maria.Em procissão feliz da vida romeiro vai buscar a paz de Aparecida.E cada qual tem uma história pra contar, e o coração de cada qual tem um motivo pra rezar.Vem pra pedir agradecer ou celebrar, aí quem tem fé no infinito sabe aonde quer chegar.Eu vim de carro, eu vim de trem, eu vim a pé, eu vim de perto, eu vim de longe, eu vim sereno eu vim com fé, que nem se eu fosse até o lar de Nazaré, pra conversar com Jesus Cristo, e com Maria e com José.Vim ver a imagem que no rio foi achada e sei também, sei muito bem, que ela não é Nossa Senhora. Não vim falar com a imagem não senhor, eu vim falar e com Maria, que é a Mãe do Salvador!Tenho certeza que eu não faço idolatria, aquela imagem pequenina nunca foi nem é Maria!É só sinal pr’eu me lembrar da Mãe de Deus, que me conduz a Jesus Cristo que me ensina a ser mais eu!Eu vim juntar a minha pobre oração à oração da minha Igreja e de outros milhares, meus irmãos. Aparecida é um convite pra rezar, por isso eu venho todo ano e para o ano eu vou voltar.Eu tô chegando, eu tô feliz, feliz da vida. Vou rezar com minha gente lá no altar de Aparecida. E romaria agente faz porque acredita que a viagem vale a pena e faz a vida mais bendita...!

http://letras.mus.br/padre-zezinho/1284190/

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Encontro dos Fratres Tirocinantes no Sudeste(29/09 - 03/10/2014)

Desde o dia 29 de setembro de 2014 chegaram a Lavras os fratres da região do sudeste para o 2º encontro do ano, desta vez com cunho formativo. Estão reunidos os fratres Antonio Leandro, Marcelo Rozário e Thiago Caveriane provenientes do Instituto Meninos de São Judas

Tadeu - SP; frater Rafael Vieira do Propedêutico – SP; frater Mateus Esteves da Fazenda Senhor Jesus; fratres Lucas Lopes e Natanael Silva do Seminário Dehonista de Lavras.

Fomos muito bem recepcionados pelo Pe. Ronaldo, reitor do seminário, e pelos fratres anfitriões. Aqui em Lavras se respira ar de festa, pois estamos nas festividades de Santa Terezinha padroeira deste seminário. Desde que chegamos estamos em convivência harmoniosa com partilhas e trocas de experiência. No dia 30 à tarde fomos visitar a paróquia de Ingaí onde trabalha o Pe. Carlinhos que nos acolheu com um delicioso café mineiro e, nos apresentou seus trabalhos realizados. Ficamos contentes que depois de 1 ano a paróquia tem tomado um novo rosto, com ares de desenvolvimento. Nossos parabéns a Pe. Carlinhos.

Esperávamos a chegada do nosso orientador Pe. Eli que estava em retiro inaciano com os noviços. Ele chegou por volta das 4 da manhã do dia 1º, na festa de Santa Terezinha, o acolhemos com alegria, e, logo, no café da manhã traçamos um itinerário para o nosso encontro. Nessa programação consta a nossa participação na Festa de Santa Terezinha, momentos de formação baseado no livro “A hora de Deus – Amedeo Cencini”, também passeio religioso com visita a Tiradentes e à Fazendinha Senhor Jesus. Celebramos a missa na comunidade de Ingaí na quinta-feira.

Esses momentos de encontro se fazem muito importante em nossa caminhada, pois, também, é momento de revisão de vida, retomada de projetos e partilhas de alegrias e esperanças. Somos gratos a Congregação e a Deus que nos possibilita realizar nossa vocação.

Fr. Rafael Vieira da Costa, scj.

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Retiro Inaciano dos NoviçosDo dia 26/09 a 04/10 de 2014 a turma do Noviciado

(localizado na cidade de Barretos-SP) esteve em Itaici (Indaiatuba-SP) para vivenciar o retiro Inaciano. Realizado em um local conhecido como Vila Kostka vivemos momentos fortes de espiritualidade e real encontro com Deus.

Seja na beleza da natureza a nossa volta ou no silêncio que rompe a surdez da vida agitada e barulhenta, permitindo-nos escutar o essencial em nós, tudo foi propício para que nos lançássemos, sem reservas nem preocupações, totalmente nas mãos daquele que nos chamou, primeiro à vida e depois ao seu seguimento na vida religiosa.

O orientador do retiro, Pe. Raniéri de Araújo Gonçalves, S.J, foi muito objetivo e claro ao apresentar-nos o real sentido e proposta dos oito dias de Exercícios Espirituais Inacianos. Procurou ajudar-nos a compreender que não estávamos ali para um curso, nem Encontro Pastoral ou seminário de reflexão teológica, muito menos para um aprofundamento com grupos de reflexão. Mas que os Exercícios Espirituais e o seu tempo de duração são uma ocasião preciosa para um encontro com Deus e para estar a sós com Ele, como dois amados que desejam viver cada instante juntos dando-se plenamente um ao outro. Também levou-nos a perceber que tal momento é uma oportunidade rara e valiosa para fazermos uma travessia que marca onde a nossa vida humana busca reconhecer, aceitar e lançar-se na vontade de Deus que deseja apenas a felicidade do homem.

A cada reflexão do orientador fomos percebendo o valor dos exercícios e a necessidade concreta que cada um sentia de rezar a própria história de vida “com” e “na” Palavra de Deus, deixando que Ela se tornasse a bússola na estrada, no passo em que contemplávamos e confrontávamos o horizonte das nossas existências com a vida do Cristo, Verbo de Deus.

A cada texto, nos momentos de silêncio e solidão e nas partilhas dos sentimentos do coração (ouvidos com zelo e atenção pelas irmãs que nos acompanhavam em breves diálogos individuais) fomos mergulhando mais fundo no “grande oceano da presença de Deus”; e, como o peixe de uma das historias contadas pelo Pe. Raniéri, fizemos a maravilhosa experiência de conhecer a profundidade para a qual foram criados.

Ao refletirmos sobre a grandeza do amor de Deus que nos cria e escolhe; as dores e males causados pelos nossos pecados e os do mundo; mas também a alegria da misericórdia divina que nos acolhe e revigora; pudemos sentir as lutas que a alma trava dia após dia, entre desolações e consolações, para chegar ao seu fim último, segundo a compreensão de Santo Inácio de Loyola: “louvar, reverenciar e servir a Deus para alcançar a salvação”.

Em oito dias, como atletas que buscam conquistar uma coroa incorruptível, fizemos Exercícios Espirituais que solidificaram, ainda mais, a construção da nossa vocação. Em oito dias construímos pontes por onde transitamos para avançar na vontade de Deus; mergulhamos no Mar de um amor sem fim e tanto mais profundo chegamos quanto mais nos abandonamos Nele; visitamos uma vila onde Deus gosta de receber seus amados para ouvir e contar histórias que só quem ama e se deixa conduzir no amor é capaz de contemplar. Em oito dias Deus foi nosso único companheiro de prosas e conversas, pois se sentiu em casa dentro do nosso silêncio.

A certeza e os sentimentos da turma foram de profunda gratidão a Deus por esses dias marcantes pelo que foi vivido na intimidade de cada coração. Dias que foram vitais para fortalecer o desejo de seguir a vida religiosa deixando que Deus realize seu projeto de amor em nós, a partir das marcas que deixou em cada um, com seu jeito de nos encontrar e ajudar-nos a continuar dizendo: “eis-me aqui!”.

Vando Marques Gomes, noviço da Província BRE.

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Saberes e sabores da primavera

Já estamos em outubro e no corrente ano a primavera se faz manhosa. O poema a seguir pretende retratar como acontece a genuína primavera, já desde setembro, como tantas vezes foi e como voltará a ser.

Quando setembro chegar...Quando setembro chegar o inverno terá acabado e o amanhecer virá me acordar,

apressado.Não mais haverá folhas secas caídas ao chão, pois as cores, antes tímidas, voltarão

em puro êxtase,bailando num festival deliciosamente provocante.

Quando setembro chegar o sol estará pleno,iluminando os mares do meu mundo.

Uma brisa suave teimará em bater de leve em meu rosto, desajeitando meus cabelos úmidos e pesados.

Um aroma antigo se fará presente,trazendo consigo a quietude do meu ser.

Quando setembro chegar serei embalada por uma música e por alguns instantes deixarei de respirar.

Em órbita, minha razão terá sido arrancada de mim por algo que não pretendo explicar.

Teremos tempestade. Ventania.Um doce fechar de olhos. Um meio sorriso preso nos lábios.Quando setembro chegar correrei ao encontro dos sentidos.

Ao abrir uma janela descobriria um novo cheiro,ao escancarar uma porta um novo gosto.

Na intimidade de um toque, desvendaria um olhar.Uma onda de felicidade atingirá todo meu corpo.

Alegria em forma de espuma nos pés,contentamento em forma de grãos de areia nas mãos.

Não haverá nuvens no meu céu.Quando setembro chegar eu serei todas as estações do ano…

Poema de Ludmila Guarçoni(contribuição de Tânia Mara que nos assessorou no Capítulo Provincial).

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