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O presente projeto de pesquisa de Iniciação Científica propõe a elaboração de um caderno de desenhos com fins didáticos, onde o leitor a quem esse material se destina terá a sua disposição o equipamento necessário para ensiná-lo o raciocínio de projeto dos antigos, insumo para posteriores exercícios analíticos de obras da Antigüidade, de modo a identificar suas diferentes “intenções artísticas”, assim compreendendo as principais diretrizes históricas da chamada Arquitetura Clássica. A pesquisa fazparte de um projeto maior vinculado ao LABTRI-FAUUSP que possui outras vertentes de estudo so- bre templos e teatros com vistas a fomentar a aquisição de conhecimento por meio de exercícios de desenho e de constru- ção de modelos tridimensionais.

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estudo de projeto e análise de edifícios antigos prescritos por Vitrúvio em seu De Architectura

O presente projeto de pesquisa de Iniciação Científica propõe a elaboração de um caderno de desenhos com fins didáticos, onde o leitor a quem esse material se destina terá a sua disposição o equipamento necessário para ensiná-lo o raciocínio de projeto dos antigos, insumo para posteriores exercícios analíticos de obras da

Antigüidade, de modo a identificar suas diferentes “intenções artísticas”, assim compreendendo as principais

diretrizes históricas da chamada Arquitetura Clássica. A pesquisa fazparte de um projeto maior vinculado ao LABTRI-FAUUSP que possui outras vertentes de estudo so- bre templos e teatros com vistas a fomentar a aquisição de c o n h e c i m e n t o p o r meio de exercícios de desenho e de constru- ção de modelos tridimensionais.

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estudo de projeto e análise de edifícios antigos prescritos por Vitrúvio em seu De Architectura

O presente projeto de pesquisa de Iniciação Científica propõe a elaboração de um caderno de desenhos com fins didáticos, onde o leitor a quem esse material se destina terá a sua disposição o equipamento necessário para ensiná-lo o raciocínio de projeto dos antigos, insumo para posteriores exercícios analíticos de obras da

Antigüidade, de modo a identificar suas diferentes “intenções artísticas”, assim compreendendo as principais

diretrizes históricas da chamada Arquitetura Clássica. A pesquisa fazparte de um projeto maior vinculado ao LABTRI-FAUUSP que possui outras vertentes de estudo so- bre templos e teatros com vistas a fomentar a aquisição de c o n h e c i m e n t o p o r meio de exercícios de desenho e de constru- ção de modelos tridimensionais.

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03

agradecimentos

A existência do caderno somente foi possível graças ao professor doutor Mário Hen-rique Simão D’Agostino, que foi além da figura do orientador, tornando-se, desde a concepção do projeto até a sua plena realização, um exemplo de comprometimento e responsabilidade, e, sobretudo considerado um verdadeiro amigo.Agradecemos ao professor Francisco Homem de Melo e ao amigo Luis Fernando Meyer pelas precisas contribuições no projeto gráfico.Relativa as maquetes físicas, aos colaboradores Alexandre Afonso, Emílio Leucádio, Ri-cardo Domingues, funcionários do LAME, e Regiane Pupo, pesquisadora do LAPAC-Unicamp. Pelo apoio e compreensão, Carlos César Corrêa e Norma Ascendino; Alberto Boaven-tura e Deusa Boaventura; Rita; Iara Mesquita Macedo, José Antônio Barbosa Macedo, pais dos pesquisadores. Augusto, Carolina, Lucas e Rodolfo, respectivamente.

PROJETO INTEGRADO DE MODELOS TRIDIMENSIONAISpara estudos de arquitetura clássica

Modelos de Vitrúvio (Templos e Teatros)

Pesquisas desenvolvidas pelo Laboratório de Modelos Tridimensionais nos anos de 2008 a 2010

LABTRI - Laboratório de Modelos Tridimensionais da FAU-USPCoordenação:Prof.Dr.Mário Henrique Simão D'Agostino.Professores:Dr. Júlio Roberto KatinskyDra. Maria Cecília França LourençoDr. Luciano MigliaccioDr. Luis Antonio JorgeDr. Luiz Américo de Souza MunariDr. Francisco Homem de MeloMest. Vânia Cristina Cerri (Anhembi Morumbi)Pesquisadores: Lucas Frech Caldeira, Rodolfo Mesquita Macedo, Augusto César Ascendino Corrêa, Luis Fernando Meyer, Carolina Rodrigues Boaventura, Tatiane Teles, Gil Tokio de Tani e Isoda.

PROJETO APROVADO E FINANCIADO PELO CNPQ.

bolsas de pesquisa para iniciação científica no período de agosto de 2009 a julho de 2010.

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agradecimentos

A existência do caderno somente foi possível graças ao professor doutor Mário Hen-rique Simão D’Agostino, que foi além da figura do orientador, tornando-se, desde a concepção do projeto até a sua plena realização, um exemplo de comprometimento e responsabilidade, e, sobretudo considerado um verdadeiro amigo.Agradecemos ao professor Francisco Homem de Melo e ao amigo Luis Fernando Meyer pelas precisas contribuições no projeto gráfico.Relativa as maquetes físicas, aos colaboradores Alexandre Afonso, Emílio Leucádio, Ri-cardo Domingues, funcionários do LAME, e Regiane Pupo, pesquisadora do LAPAC-Unicamp. Pelo apoio e compreensão, Carlos César Corrêa e Norma Ascendino; Alberto Boaven-tura e Deusa Boaventura; Rita; Iara Mesquita Macedo, José Antônio Barbosa Macedo, pais dos pesquisadores. Augusto, Carolina, Lucas e Rodolfo, respectivamente.

PROJETO INTEGRADO DE MODELOS TRIDIMENSIONAISpara estudos de arquitetura clássica

Modelos de Vitrúvio (Templos e Teatros)

Pesquisas desenvolvidas pelo Laboratório de Modelos Tridimensionais nos anos de 2008 a 2010

LABTRI - Laboratório de Modelos Tridimensionais da FAU-USPCoordenação:Prof.Dr.Mário Henrique Simão D'Agostino.Professores:Dr. Júlio Roberto KatinskyDra. Maria Cecília França LourençoDr. Luciano MigliaccioDr. Luis Antonio JorgeDr. Luiz Américo de Souza MunariDr. Francisco Homem de MeloMest. Vânia Cristina Cerri (Anhembi Morumbi)Pesquisadores: Lucas Frech Caldeira, Rodolfo Mesquita Macedo, Augusto César Ascendino Corrêa, Luis Fernando Meyer, Carolina Rodrigues Boaventura, Tatiane Teles, Gil Tokio de Tani e Isoda.

PROJETO APROVADO E FINANCIADO PELO CNPQ.

bolsas de pesquisa para iniciação científica no período de agosto de 2009 a julho de 2010.

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PREFÁCIO05

O presente projeto de pesquisa de Iniciação Científica propõe a elaboração de um caderno de desenhos com fins didáticos, onde o leitor a quem esse material se destina terá a sua disposição o equipamento necessário para ensiná-lo o raciocínio de projeto dos antigos, insumo para posteriores exercícios analíticos de obras da Antigüidade, de modo a identificar suas diferentes intenções , assim compreendendo as principais diretrizes históricas da chamada Arquitetura Clássica. A pesquisa é parte de um projeto maior vinculado ao LABTRI-FAUUSP (Laboratório de Modelos Tridimencionais da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) que possui outras vertentes de estudo com templos e teatros com vistas a fomentar a aquisição de conhecimento por meio de exercícios de desenho e de construção de modelos tridimensionais.

04

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PREFÁCIO05

O presente projeto de pesquisa de Iniciação Científica propõe a elaboração de um caderno de desenhos com fins didáticos, onde o leitor a quem esse material se destina terá a sua disposição o equipamento necessário para ensiná-lo o raciocínio de projeto dos antigos, insumo para posteriores exercícios analíticos de obras da Antigüidade, de modo a identificar suas diferentes intenções , assim compreendendo as principais diretrizes históricas da chamada Arquitetura Clássica. A pesquisa é parte de um projeto maior vinculado ao LABTRI-FAUUSP (Laboratório de Modelos Tridimencionais da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) que possui outras vertentes de estudo com templos e teatros com vistas a fomentar a aquisição de conhecimento por meio de exercícios de desenho e de construção de modelos tridimensionais.

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................................................64

PARTE I: Templo

De architectura libri decem

Vitrúvio e Roma

PARTE II: Teatro

................................................68

09

ÍNDICE

Templos e Colunas

Coluna:

Entasis

Base

Capitel

Entablamento

Disposição das Colunas

Frontão

Bibliografia

Maquete de Templos

Maquete 1

Maquete 2

Teatros Clássicos

Teatro Romano

Teatro Grego

Maquete do Teatro

Procedimentos

................................................18Caneluras

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PARTE I: Templo

De architectura libri decem

Vitrúvio e Roma

PARTE II: Teatro

................................................68

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ÍNDICE

Templos e Colunas

Coluna:

Entasis

Base

Capitel

Entablamento

Disposição das Colunas

Frontão

Bibliografia

Maquete de Templos

Maquete 1

Maquete 2

Teatros Clássicos

Teatro Romano

Teatro Grego

Maquete do Teatro

Procedimentos

................................................18Caneluras

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dade, o que, atualmente, é interpreta-do como correta colocação das par-tes tendo em conta as dimensões reais da obra a ser edificada. Symmetria en-tende-se como harmonia entre as di-versas partes de uma obra calculada através de uma unidade, eleita como módulo, abrangendo a forma total do edifício. Muito próximo ao significado do termo anterior, eurythmia, de acor-do com D´Agostino, “exacerba a dis-tância que as especificações quantita-tivas ou abstratas da ordem harmônica podem guardar da consecução da beleza, sempre a se consumar no do-mínio qualitativo do visível”. O decor compreende a utilização das regras rí-gidas, a escolha adequada das colu-nas, da conveniente ornamentação, dos locais salubres e da orientação so-lar. Distributio, por fim, seria a pondera-da distribuição do terreno e dos recur-sos, sendo de responsabilidade do ar-quiteto administrar as despesas e os gastos da obra.

DE ARCHITECTURA

LIBRI DECEM

O tratado De architectura libri decem, escrito por Vitrúvio, é uma abrangente reflexão feita no século I a.C. sobre a disciplina da arquitetura e procura, através do seu estudo, requalificar a pratica profissional em voga na Roma do Imperador César Augusto. Dividido em dez volumes, o autor descreve o oficio do arquiteto, condenando práti-cas clientelistas e equívocos sobre a ar-te edificatória. O objetivo primeiro do tratado é registrar as matérias essenci-ais de cada gênero de edificação. Pa-ra isso ele expõe, ainda no primeiro livro, as seis partes da boa arquitetura: ordinatio, disposit io, eurythmia, symmetria, decor e distributio. Os ter-mos ordinatio e dispositio estão bas-tante ligados quanto aos seus significa-dos. Vitrúvio define o primeiro como a adequação dos elementos da obra à justa medida, tendo como finalidade obter proporções e simetria. Dispositio entende-se como obtenção de uma obra elegante considerando a quali-

“[...] a Cidade não foi apenas engrandecida, através de ti, com as províncias, mas também a dignidade do Império foi sublimada pela egrégia autoridade dos edifícios públicos; [por isso,] julguei que não deveria adiar, mas, bem pelo contrário, te deveria apresentar, quanto antes, estes escritos [...]” (Vitrúvio, De Arch., I)

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tica edificatória augustana pode ser vista na inclusão do estilo toscano à tríade clássica grega. Não obstante a todos os distanciamentos entre o tratado e as obras de Augusto, o De architectura termina por fornecer lastro teórico à política imperial de exalta-ção de valores itálicos em contraponto à helenização dominante desde os tempos de Alexandre.

VITRÚVIO E ROMA

No período conhecido como Pax Augusta, que pôs fim às guerras internas romanas, Augusto iniciou, por volta de 28 a.C., um ambicioso empre-endimento de construções urbanas, que contava sobretudo com a refor-ma de mais de oitenta edifícios de culto. O tratado De Architectura, apesar de ter sido dedicado a César Otaviano, não se relaciona diretamen-te com esse projeto de renovação ar-quitetônica. Entretanto, os empreendi-mentos augustanos, alcançando uma escala urbana inédita, dinamizaram o papel do arquiteto, e esse novo estatu-to profissional repercute em inúmeros comentários ao longo do tratado, so-bretudo no capítulo primeiro. Sobre a atividade arquitetônica de Vitrúvio no contexto das reformas augustanas, sabe-se que ele foi responsável pela concepção de um novo espaço basili-cal, obra que projetou e cuidou de erigir na cidade de Fano (ainda sem vestígios arqueológicos). Uma certa proximidade entre o tratado e a polí-

Manuscrito renascentista do tratado vitruvia-no De Architectura

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dade, o que, atualmente, é interpreta-do como correta colocação das par-tes tendo em conta as dimensões reais da obra a ser edificada. Symmetria en-tende-se como harmonia entre as di-versas partes de uma obra calculada através de uma unidade, eleita como módulo, abrangendo a forma total do edifício. Muito próximo ao significado do termo anterior, eurythmia, de acor-do com D´Agostino, “exacerba a dis-tância que as especificações quantita-tivas ou abstratas da ordem harmônica podem guardar da consecução da beleza, sempre a se consumar no do-mínio qualitativo do visível”. O decor compreende a utilização das regras rí-gidas, a escolha adequada das colu-nas, da conveniente ornamentação, dos locais salubres e da orientação so-lar. Distributio, por fim, seria a pondera-da distribuição do terreno e dos recur-sos, sendo de responsabilidade do ar-quiteto administrar as despesas e os gastos da obra.

DE ARCHITECTURA

LIBRI DECEM

O tratado De architectura libri decem, escrito por Vitrúvio, é uma abrangente reflexão feita no século I a.C. sobre a disciplina da arquitetura e procura, através do seu estudo, requalificar a pratica profissional em voga na Roma do Imperador César Augusto. Dividido em dez volumes, o autor descreve o oficio do arquiteto, condenando práti-cas clientelistas e equívocos sobre a ar-te edificatória. O objetivo primeiro do tratado é registrar as matérias essenci-ais de cada gênero de edificação. Pa-ra isso ele expõe, ainda no primeiro livro, as seis partes da boa arquitetura: ordinatio, disposit io, eurythmia, symmetria, decor e distributio. Os ter-mos ordinatio e dispositio estão bas-tante ligados quanto aos seus significa-dos. Vitrúvio define o primeiro como a adequação dos elementos da obra à justa medida, tendo como finalidade obter proporções e simetria. Dispositio entende-se como obtenção de uma obra elegante considerando a quali-

“[...] a Cidade não foi apenas engrandecida, através de ti, com as províncias, mas também a dignidade do Império foi sublimada pela egrégia autoridade dos edifícios públicos; [por isso,] julguei que não deveria adiar, mas, bem pelo contrário, te deveria apresentar, quanto antes, estes escritos [...]” (Vitrúvio, De Arch., I)

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tica edificatória augustana pode ser vista na inclusão do estilo toscano à tríade clássica grega. Não obstante a todos os distanciamentos entre o tratado e as obras de Augusto, o De architectura termina por fornecer lastro teórico à política imperial de exalta-ção de valores itálicos em contraponto à helenização dominante desde os tempos de Alexandre.

VITRÚVIO E ROMA

No período conhecido como Pax Augusta, que pôs fim às guerras internas romanas, Augusto iniciou, por volta de 28 a.C., um ambicioso empre-endimento de construções urbanas, que contava sobretudo com a refor-ma de mais de oitenta edifícios de culto. O tratado De Architectura, apesar de ter sido dedicado a César Otaviano, não se relaciona diretamen-te com esse projeto de renovação ar-quitetônica. Entretanto, os empreendi-mentos augustanos, alcançando uma escala urbana inédita, dinamizaram o papel do arquiteto, e esse novo estatu-to profissional repercute em inúmeros comentários ao longo do tratado, so-bretudo no capítulo primeiro. Sobre a atividade arquitetônica de Vitrúvio no contexto das reformas augustanas, sabe-se que ele foi responsável pela concepção de um novo espaço basili-cal, obra que projetou e cuidou de erigir na cidade de Fano (ainda sem vestígios arqueológicos). Uma certa proximidade entre o tratado e a polí-

Manuscrito renascentista do tratado vitruvia-no De Architectura

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O Eustilo tem por característica colunas de nove módulos e meio de altura e intercolúnios de dois e um quarto; sendo o arranque da coluna o módulo.

A foto mostra um detalhe de um entabla-mento do Partenón, em Atenas.

15díptero, com dupla colunata, fron-tispício com 8 colunas e laterais com 15; pseudodíptero, igual ao seu irmão mas sem colunata interior. Por fim o hípetro, com as duas fileiras de colunas do pseudodíptero e sem teto. A segunda classificação diz respeito às cinco espécies de modulação: o picnostilo com intercolúnio de 1,5 e altura de 10 módulos; o sistilo, com 2 módulos de intercolúnio e 9,5 de altura; o diastilo, com 3 módulos de intercolúnio e 8,5 de altura; o aerostilo, com mais de 3 módulos intercolúnio e 8 de altura; e por fim, aquele mais adequado segun-do Vitrúvio, o eustilo com intercolúnio de 2,25 e altura de 9,5.

ma que templos ornados de flores e volutas deveriam ser destinados a Vê-nus, Flora ou às Ninfas. Vitrúvio ainda in-clui um quarto gênero: o toscano, ao associar o templo etrusco com o dos gregos. Vitruvio dedica o terceiro livro a arqui-tetura religiosa, enfatizando a impor-tância da symmetria. Os templos vêm classificados quanto aos tipos e inter-colúnios: in antis, com 2 colunas no frontão e 2 pilastras adossadas às an-tas (prolongamento das paredes da cela); prostilo, muito próximo ao ante-rior, com 4 colunas no frontão; anfipros-tilo, igual ao prostilo, acrescido de fron-tão na parte posterior; períptero, com uma fileira de colunas envolvendo a cela, 6 no frontispício e 11 nas laterais;

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aos templos de Minerva, Marte ou Hér-cules. A segunda faz referência à “deli-cadeza e esbelteza feminina” e por isso convinha aplicá-la a templos de Diana ou Dioniso. Já a última remete à “deli-cadeza virginal das donzelas” de tal for-

TEMPLOS E COLUNAS

Nos livros terceiro e quarto do De architectura Vitrúvio descreve sobre os templos e os elementos de sua compo-sição, dentre eles, a coluna. Ela é o principal elemento para a compo-sição do templo. Sua beleza influenci-ou as edificações do mundo Ociden-tal durante séculos e até hoje encanta pela singeleza e elegância.As colunas ditas clássicas são divididas em base, fuste e capitel. Vitrúvio des-creve os gêneros dórico (sem base), jô-nico, coríntio e toscano. Alberti, no século XV, canonizaria um quinto, conhecido como compósito.No quarto livro Vitrúvio descreve os três gêneros de construção legados pela Grécia e seus vínculos com a poesia clássica, detalhando a origem, as pro-porções e os aspectos singulares das colunas dórica, jônica e coríntia. Sobre a primeira, descreve a singeleza das formas da coluna em comparação com a beleza nua do corpo masculi-no, ambas a demonstrar firmeza e vi-gor, razão por que convinha associá-la

Foto que mostra o Partenón, templo dórico que se situa em Atenas.

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O Eustilo tem por característica colunas de nove módulos e meio de altura e intercolúnios de dois e um quarto; sendo o arranque da coluna o módulo.

A foto mostra um detalhe de um entabla-mento do Partenón, em Atenas.

15díptero, com dupla colunata, fron-tispício com 8 colunas e laterais com 15; pseudodíptero, igual ao seu irmão mas sem colunata interior. Por fim o hípetro, com as duas fileiras de colunas do pseudodíptero e sem teto. A segunda classificação diz respeito às cinco espécies de modulação: o picnostilo com intercolúnio de 1,5 e altura de 10 módulos; o sistilo, com 2 módulos de intercolúnio e 9,5 de altura; o diastilo, com 3 módulos de intercolúnio e 8,5 de altura; o aerostilo, com mais de 3 módulos intercolúnio e 8 de altura; e por fim, aquele mais adequado segun-do Vitrúvio, o eustilo com intercolúnio de 2,25 e altura de 9,5.

ma que templos ornados de flores e volutas deveriam ser destinados a Vê-nus, Flora ou às Ninfas. Vitrúvio ainda in-clui um quarto gênero: o toscano, ao associar o templo etrusco com o dos gregos. Vitruvio dedica o terceiro livro a arqui-tetura religiosa, enfatizando a impor-tância da symmetria. Os templos vêm classificados quanto aos tipos e inter-colúnios: in antis, com 2 colunas no frontão e 2 pilastras adossadas às an-tas (prolongamento das paredes da cela); prostilo, muito próximo ao ante-rior, com 4 colunas no frontão; anfipros-tilo, igual ao prostilo, acrescido de fron-tão na parte posterior; períptero, com uma fileira de colunas envolvendo a cela, 6 no frontispício e 11 nas laterais;

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aos templos de Minerva, Marte ou Hér-cules. A segunda faz referência à “deli-cadeza e esbelteza feminina” e por isso convinha aplicá-la a templos de Diana ou Dioniso. Já a última remete à “deli-cadeza virginal das donzelas” de tal for-

TEMPLOS E COLUNAS

Nos livros terceiro e quarto do De architectura Vitrúvio descreve sobre os templos e os elementos de sua compo-sição, dentre eles, a coluna. Ela é o principal elemento para a compo-sição do templo. Sua beleza influenci-ou as edificações do mundo Ociden-tal durante séculos e até hoje encanta pela singeleza e elegância.As colunas ditas clássicas são divididas em base, fuste e capitel. Vitrúvio des-creve os gêneros dórico (sem base), jô-nico, coríntio e toscano. Alberti, no século XV, canonizaria um quinto, conhecido como compósito.No quarto livro Vitrúvio descreve os três gêneros de construção legados pela Grécia e seus vínculos com a poesia clássica, detalhando a origem, as pro-porções e os aspectos singulares das colunas dórica, jônica e coríntia. Sobre a primeira, descreve a singeleza das formas da coluna em comparação com a beleza nua do corpo masculi-no, ambas a demonstrar firmeza e vi-gor, razão por que convinha associá-la

Foto que mostra o Partenón, templo dórico que se situa em Atenas.

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O TEMPLO

Frontão

Entablamento

Coluna:

Capitel

Fuste

Base

Estilóbata

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O TEMPLO

Frontão

Entablamento

Coluna:

Capitel

Fuste

Base

Estilóbata

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a

D

E

A

C

B

F

04

GH

Use o Ponto F como centro da circun-ferência de raio FD (sendo FD=FA). agora use a mediatriz de AD para medir o segmento GH, composto pela distancia entre a reta e a circunferência.

19

Começa-se prolon-gando o raio da circunferência (AB) e o dividindo em 6 partes iguais. Com a mesma medida da sexta parte prolon-ga-se uma reta per-pendicular com oito destas partes (BC), e repetindo o raio d i v i d i d o a n t e r i -ormente.

PROCEDIMENTO:

01 02

Em um segundo passo, retire da reta superior a sexta parte e trace outra reta ligando os dois pontos extremos . Note que essa dimi-nuição de seis módu-los para cinco acon-tecerá em outros procedimentos de construção da colu-na, como veremos posteriormente.

Agora divida a circunferência em 24 partes iguais. Use essa vigésima quarta parte para achar um ponto (E) na reta BC. A reta a passará pelos pontos DE. Com a mediatriz de AD e ache o ponto F

A B

C

A B

C

a

DE

A

C

B F

03

24ª

divisão em 24 partes

mediatriz de AD

18

A COLUNACaneluras

Detalhe dos fustes das colunas, compostos por estrias ou caneluras e por filetes.

Representação de um arranque de coluna com 24 caneluras (pintadas de azul).

vale ao diâmetro inferior do fuste, logo, o que sai da base.Essa circunferência possui as principais medidas necessárias para a projeta-ção de um templo. Servirá para toda a construção da coluna, que possui nove módulos e meio de altura (Eustilo). Dessa medida total, meio módulo será destinado a altura da base e meio módulo à do capitel.

A Coluna é composta pela base, pelo capitel e o fuste. Em muitos templos podemos também perceber a exis-tência de caneluras, ou seja, pe-quenas concavidades no corpo do fuste.A definição dessa medida é muito im-portante para a das proporções.Vitrúvio escreve sobre as colunas e os distintos empregos de caneluras: a coluna lisa (sem qualquer canelura), a coluna de 24 caneluras (objeto de estudo deste caderno) e a coluna de 32 caneluras.Os procedimentos são simples. Deve-se partir de uma circunferência inicial, correspondente ao arranque da coluna, ou seja, o módulo que equi-

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a

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A

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GH

Use o Ponto F como centro da circun-ferência de raio FD (sendo FD=FA). agora use a mediatriz de AD para medir o segmento GH, composto pela distancia entre a reta e a circunferência.

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Começa-se prolon-gando o raio da circunferência (AB) e o dividindo em 6 partes iguais. Com a mesma medida da sexta parte prolon-ga-se uma reta per-pendicular com oito destas partes (BC), e repetindo o raio d i v i d i d o a n t e r i -ormente.

PROCEDIMENTO:

01 02

Em um segundo passo, retire da reta superior a sexta parte e trace outra reta ligando os dois pontos extremos . Note que essa dimi-nuição de seis módu-los para cinco acon-tecerá em outros procedimentos de construção da colu-na, como veremos posteriormente.

Agora divida a circunferência em 24 partes iguais. Use essa vigésima quarta parte para achar um ponto (E) na reta BC. A reta a passará pelos pontos DE. Com a mediatriz de AD e ache o ponto F

A B

C

A B

C

a

DE

A

C

B F

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24ª

divisão em 24 partes

mediatriz de AD

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A COLUNACaneluras

Detalhe dos fustes das colunas, compostos por estrias ou caneluras e por filetes.

Representação de um arranque de coluna com 24 caneluras (pintadas de azul).

vale ao diâmetro inferior do fuste, logo, o que sai da base.Essa circunferência possui as principais medidas necessárias para a projeta-ção de um templo. Servirá para toda a construção da coluna, que possui nove módulos e meio de altura (Eustilo). Dessa medida total, meio módulo será destinado a altura da base e meio módulo à do capitel.

A Coluna é composta pela base, pelo capitel e o fuste. Em muitos templos podemos também perceber a exis-tência de caneluras, ou seja, pe-quenas concavidades no corpo do fuste.A definição dessa medida é muito im-portante para a das proporções.Vitrúvio escreve sobre as colunas e os distintos empregos de caneluras: a coluna lisa (sem qualquer canelura), a coluna de 24 caneluras (objeto de estudo deste caderno) e a coluna de 32 caneluras.Os procedimentos são simples. Deve-se partir de uma circunferência inicial, correspondente ao arranque da coluna, ou seja, o módulo que equi-

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A COLUNAEntasis

distorções do olho humano. Ao longo dos séculos se perdeu esse seu signifi-cado original , tornando-se meramen-te uma regra ou um procedimento de alteração das proporções, cujos signifi-cados ou razões eram desconhecidos. Além disso, muitos desenhos foram pro-postos no intuito de se descobrir como seria realmente o desenho original per-dido de Vitrúvio.

Agora que temos as caneluras, deve-mos saber como se comporta o fuste. Assim como indicado anteriormente, também o arranque inferior terá um sexto a mais que o superior. A única grande preocupação é em como se comporta a entasis, ou seja, o abaulamento da coluna.Vitrúvio prescreve através de um pe-queno texto, alguns passos, que toda-via não são suficientes sem os dese-nhos.Com o desaparecimento destes dese-nhos, muitas suposições foram feitas. Este caderno adota uma delas.Também deve se atentar para o fato de que a entasis da coluna tem como objetivo a compensação óptica das

Detalhe da sensação da entasis para o olhar de quem está aos pés da coluna.

O desenho mostra a entasis completa à es-querda e a sexta parte adicional no arran-que inferior do fuste.

2120

A distancia GH en-contrada é a medi-da do filete da colu-na, ou seja, o espa-ço existente entre as caneluras. Por-tanto a medida da canelura pode ser encontrada jogan-do-se a medida do filete no módulo de circunferência do arranque da coluna

PROCEDIMENTO:

06

Dessa maneira, colocando-se a medida do filete (em laranja) nas divisões das vigé-simas partes, a distancia restan-te equivale a das caneluras. O de-senho final está presente abaixo.Em preto a entasis natural sem deta-lhe de interface.

B

C

A

G H

E

05

D

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A COLUNAEntasis

distorções do olho humano. Ao longo dos séculos se perdeu esse seu signifi-cado original , tornando-se meramen-te uma regra ou um procedimento de alteração das proporções, cujos signifi-cados ou razões eram desconhecidos. Além disso, muitos desenhos foram pro-postos no intuito de se descobrir como seria realmente o desenho original per-dido de Vitrúvio.

Agora que temos as caneluras, deve-mos saber como se comporta o fuste. Assim como indicado anteriormente, também o arranque inferior terá um sexto a mais que o superior. A única grande preocupação é em como se comporta a entasis, ou seja, o abaulamento da coluna.Vitrúvio prescreve através de um pe-queno texto, alguns passos, que toda-via não são suficientes sem os dese-nhos.Com o desaparecimento destes dese-nhos, muitas suposições foram feitas. Este caderno adota uma delas.Também deve se atentar para o fato de que a entasis da coluna tem como objetivo a compensação óptica das

Detalhe da sensação da entasis para o olhar de quem está aos pés da coluna.

O desenho mostra a entasis completa à es-querda e a sexta parte adicional no arran-que inferior do fuste.

2120

A distancia GH en-contrada é a medi-da do filete da colu-na, ou seja, o espa-ço existente entre as caneluras. Por-tanto a medida da canelura pode ser encontrada jogan-do-se a medida do filete no módulo de circunferência do arranque da coluna

PROCEDIMENTO:

06

Dessa maneira, colocando-se a medida do filete (em laranja) nas divisões das vigé-simas partes, a distancia restan-te equivale a das caneluras. O de-senho final está presente abaixo.Em preto a entasis natural sem deta-lhe de interface.

B

C

A

G H

E

05

D

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PROCEDIMENTO:

O abaulamento máximo do fuste é de uma canelura. Não se pode usar o ponto C como centro da circunferência para determinar a entasis. A imagem acima mostra como o raio correto da entasis é muito maior, ou seja, situado no encontro entre as mediatrizes c e d (nem aparece na imagem) o que torna sua curva suave.

23

Usando o ponto C encontrado trace a reta b saindo de D . Marque os pontos E e F para detalhe de conclusão do fuste

Divida a circunferência em 24 partes iguais. Use uma destas para achar o ponto B. Trace a linha a entre AB.

04 05

aa

b

D

C

E

F

24ª24ª

A

aB

detalhe

A

B

PROCEDIMENTO:

O primeiro pas-so na constru-ção da Entasis da coluna é d e s t i n a r o s nove módulos e meio (equi-valentes à pro-porção do gê-nero eust i lo, s e l e c i o n a d o para o nosso exercício) pa-ra a altura total d a c o l u n a . Meia parte re-serva-se para a base e meia parte para o capitel. O res-tante caberá ao fuste.Observe que no esquema ao lado, o fuste da coluna não indica as redu-ções entre os diâmetros infe-rior e superior, tal como indi-caremos a se-guir.

Para a entasis deve-se retirar a sexta parte da medida do diâ-metro superior do fuste. Assim, traçar uma reta auxiliar ligando a base à nova medida do diâ-metro superior . Repare que o procedimento é o mesmo em-pregado na ca-nelura.

02

01

Sabe-se que o a b a u l a m e n t o máximo da enta-sis existente é da ordem de uma canelura acres-cida ao diâmetro do fuste na meta-de de sua altura. Sendo assim será necessário achar n o v a m e n t e a mediatriz, con-forme os procedi-mentos já empre-gados.

03

22

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PROCEDIMENTO:

O abaulamento máximo do fuste é de uma canelura. Não se pode usar o ponto C como centro da circunferência para determinar a entasis. A imagem acima mostra como o raio correto da entasis é muito maior, ou seja, situado no encontro entre as mediatrizes c e d (nem aparece na imagem) o que torna sua curva suave.

23

Usando o ponto C encontrado trace a reta b saindo de D . Marque os pontos E e F para detalhe de conclusão do fuste

Divida a circunferência em 24 partes iguais. Use uma destas para achar o ponto B. Trace a linha a entre AB.

04 05

aa

b

D

C

E

F

24ª24ª

A

aB

detalhe

A

B

PROCEDIMENTO:

O primeiro pas-so na constru-ção da Entasis da coluna é d e s t i n a r o s nove módulos e meio (equi-valentes à pro-porção do gê-nero eust i lo, s e l e c i o n a d o para o nosso exercício) pa-ra a altura total d a c o l u n a . Meia parte re-serva-se para a base e meia parte para o capitel. O res-tante caberá ao fuste.Observe que no esquema ao lado, o fuste da coluna não indica as redu-ções entre os diâmetros infe-rior e superior, tal como indi-caremos a se-guir.

Para a entasis deve-se retirar a sexta parte da medida do diâ-metro superior do fuste. Assim, traçar uma reta auxiliar ligando a base à nova medida do diâ-metro superior . Repare que o procedimento é o mesmo em-pregado na ca-nelura.

02

01

Sabe-se que o a b a u l a m e n t o máximo da enta-sis existente é da ordem de uma canelura acres-cida ao diâmetro do fuste na meta-de de sua altura. Sendo assim será necessário achar n o v a m e n t e a mediatriz, con-forme os procedi-mentos já empre-gados.

03

22

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25

PROCEDIMENTO:

24

O desenho acima apresenta os dados mais importantes da reconstituição da entasis. Do lado esquerdo vê-se o abaulamento do fuste respeitando a medida máxima de uma canelura. Também vem assinalado o procedimento de transição entre o fuste e a base da coluna. O ponto C não se refere a entasis, mas ao detalhe inferior.

08

a

Cdetalhe entre base e fuste

entasis correta

A imagem acima mostra a diferença entre o centro real usado para a entasis e o ponto encontrado para o detalhe entre a base e o fuste. A figura da página posterior ilustra a coluna jônica com entasis, segundo as determinações especificadas neste caderno.

centro errado centro correto da

entasis

07

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25

PROCEDIMENTO:

24

O desenho acima apresenta os dados mais importantes da reconstituição da entasis. Do lado esquerdo vê-se o abaulamento do fuste respeitando a medida máxima de uma canelura. Também vem assinalado o procedimento de transição entre o fuste e a base da coluna. O ponto C não se refere a entasis, mas ao detalhe inferior.

08

a

Cdetalhe entre base e fuste

entasis correta

A imagem acima mostra a diferença entre o centro real usado para a entasis e o ponto encontrado para o detalhe entre a base e o fuste. A figura da página posterior ilustra a coluna jônica com entasis, segundo as determinações especificadas neste caderno.

centro errado centro correto da

entasis

07

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PROCEDIMENTO:

27

No diâmetro de base aumenta-se um quarto para ambos os lados, de modo a chegar no ta-manho do plínto, com forma quadrada e sem detalhes ornamentais .

01

O quarto mais acima se-rá destinado ao toro su-perior. Repare que se deve deixar um peque-no espaço para o listel, que arremata os três componentes.

02 03

05 06

Agora divida em três partes iguais o módulo indicado com a circun-ferência, sendo o terço i n f e r i o r d e s t i n a d o também à altura do plínto.

Com o plínto completo, o próximo passo será dividir em quatro partes o restante da base, destinado ao Toro inferior, Escócia e Toro superior.

Com os espaços delimi-tados para os listéis (sem prescrição), a escócia é obtida a partir de um arco com a parte inferior extendida até o listel do toro.

O restante deve ser divido ao meio. A me-tade de baixo destina-se ao toro inferior, com extensão de largura se-melhante à do plínto, porém sendo este curvo

04

26

A COLUNABase

Quanto à base da coluna podemos destacar a existência de mais de uma tipologia. Em seu De Architectura, Vi-trúvio cita dois tipos: a base chamada ática e também a jônica. O caderno estudará a primeira.Para explicá-la devemos mostrar as partes que a compõe. De baixo para cima, a primeira é o plinto, que possui as maiores dimensões (1); depois vem a seqüência de toro inferior (2), escó-cia (3) e toro superior (4), todos eles com seus respectivos listéis.O toro é a parte convexa, enquanto a escócia possui forma côncava com acabamento inferior extendido.Assim como nos outros desenhos, os originais de Vitrúvio se perderam. O

A fotografia acima evidencia parte da base do Templo de Erechtheión, localizado na Acrópole de Atenas.

Elevação mostrando em detalhe a base ática com plinto(1), toro Inferior (2), escócia (3) e toro superior (4).

que se conhece são as medidas de al-tura, entretanto as de raio e de lado não são especificadas nos documen-tos originais.O presente estudo tem como referên-cia os desenhos propostos na versão traduzida em português do De Archi-tectura feita por J. Maciel, e dos cons-tantes na edição francesa curada por Pierre Gros.

(1)

(2)

(3)(4)

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PROCEDIMENTO:

27

No diâmetro de base aumenta-se um quarto para ambos os lados, de modo a chegar no ta-manho do plínto, com forma quadrada e sem detalhes ornamentais .

01

O quarto mais acima se-rá destinado ao toro su-perior. Repare que se deve deixar um peque-no espaço para o listel, que arremata os três componentes.

02 03

05 06

Agora divida em três partes iguais o módulo indicado com a circun-ferência, sendo o terço i n f e r i o r d e s t i n a d o também à altura do plínto.

Com o plínto completo, o próximo passo será dividir em quatro partes o restante da base, destinado ao Toro inferior, Escócia e Toro superior.

Com os espaços delimi-tados para os listéis (sem prescrição), a escócia é obtida a partir de um arco com a parte inferior extendida até o listel do toro.

O restante deve ser divido ao meio. A me-tade de baixo destina-se ao toro inferior, com extensão de largura se-melhante à do plínto, porém sendo este curvo

04

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A COLUNABase

Quanto à base da coluna podemos destacar a existência de mais de uma tipologia. Em seu De Architectura, Vi-trúvio cita dois tipos: a base chamada ática e também a jônica. O caderno estudará a primeira.Para explicá-la devemos mostrar as partes que a compõe. De baixo para cima, a primeira é o plinto, que possui as maiores dimensões (1); depois vem a seqüência de toro inferior (2), escó-cia (3) e toro superior (4), todos eles com seus respectivos listéis.O toro é a parte convexa, enquanto a escócia possui forma côncava com acabamento inferior extendido.Assim como nos outros desenhos, os originais de Vitrúvio se perderam. O

A fotografia acima evidencia parte da base do Templo de Erechtheión, localizado na Acrópole de Atenas.

Elevação mostrando em detalhe a base ática com plinto(1), toro Inferior (2), escócia (3) e toro superior (4).

que se conhece são as medidas de al-tura, entretanto as de raio e de lado não são especificadas nos documen-tos originais.O presente estudo tem como referên-cia os desenhos propostos na versão traduzida em português do De Archi-tectura feita por J. Maciel, e dos cons-tantes na edição francesa curada por Pierre Gros.

(1)

(2)

(3)(4)

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PROCEDIMENTO:

29

Divide-se o diâmetro em 18 partes e se acrescen-ta uma dessas partes . Esse será o comprimen-to do capitel.

01

De cima para baixo, 2 partes para o equino e 3 para o astrágalo. Não há prescrição de medi-da para os listéis.

02 03

04 05 06

Agora, divida em 9 partes a altura do capi-tel e acrescente meia. Essa será a altura do capitel

Uma parte e meia é destinada à altura do ábaco. Em largura, per-de uma parte de cada lado.

Traçar uma circunferên-cia de raio igual a meia parte, que será o ponto de part ida para a construção da voluta.

trace uma reta auxiliar (a), distante uma parte da extremidade do á-baco para encontrar (P) na altura três e meio.

marca-se um quadrado dentro e outro nos pon-tos médios, veja na am-pliação à esquerda.

07 08 09

Marque os pontos. Linha saindo de A com 4,5 partes, depois 4 saindo de B, 3,5 de C e 3 de D.

Com compasso nos fo-cos da voluta (A,B,C,D) trace os segmentos res-pectivos aos pontos.

P

a

P

AB

C D

detalhe

AB

C D

detalhe

A coluna agora só necessita de um capitel. Dentre as diferentes tipologias, optou-se neste caderno pela jônica.Segundo Vitrúvio, o capitel jônico pos-sui proporções vindas do corpo huma-no, mais especificamente da mulher. Em seu livro quarto, ele descreve a criação da coluna jônica referindo-se ao templo levantado a Diana, na Jônia. Diferindo da coluna dórica, baseada nas medidas do homem, a jônica possuía, segundo o autor, a delicadeza e sutileza feminil e suas volutas eram comparadas aos carchos enrolados de uma cabeleira. Tal interpretação seria posteriormente extendida também à coluna Coríntia relacionada à graciosidade da

A fotografia acima evidencia as colunas jônicas do templo de Erechtheión, localiza-do na Acrópole de Atenas.

Elevação mostrando em detalhe o capitel Jônico. (1)Astrágalo,(2)Equino,(3)Voluta,(4) Ábaco.

donzela. Os desenhos perdidos suscitaram, por séculos, variadas interpretações.O capitel da coluna pode ser dividido em quatro partes principais, das quais se deve conhecer para o estudo de suas proporções: o Astrágalo (repre-sentado com o número 1 na figura ao lado), o Equino, que vem logo acima (2), as Volutas (3) e o Ábaco (4).

(1)(2)

(3)

(4)

A COLUNACapitel

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PROCEDIMENTO:

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Divide-se o diâmetro em 18 partes e se acrescen-ta uma dessas partes . Esse será o comprimen-to do capitel.

01

De cima para baixo, 2 partes para o equino e 3 para o astrágalo. Não há prescrição de medi-da para os listéis.

02 03

04 05 06

Agora, divida em 9 partes a altura do capi-tel e acrescente meia. Essa será a altura do capitel

Uma parte e meia é destinada à altura do ábaco. Em largura, per-de uma parte de cada lado.

Traçar uma circunferên-cia de raio igual a meia parte, que será o ponto de part ida para a construção da voluta.

trace uma reta auxiliar (a), distante uma parte da extremidade do á-baco para encontrar (P) na altura três e meio.

marca-se um quadrado dentro e outro nos pon-tos médios, veja na am-pliação à esquerda.

07 08 09

Marque os pontos. Linha saindo de A com 4,5 partes, depois 4 saindo de B, 3,5 de C e 3 de D.

Com compasso nos fo-cos da voluta (A,B,C,D) trace os segmentos res-pectivos aos pontos.

P

a

P

AB

C D

detalhe

AB

C D

detalhe

A coluna agora só necessita de um capitel. Dentre as diferentes tipologias, optou-se neste caderno pela jônica.Segundo Vitrúvio, o capitel jônico pos-sui proporções vindas do corpo huma-no, mais especificamente da mulher. Em seu livro quarto, ele descreve a criação da coluna jônica referindo-se ao templo levantado a Diana, na Jônia. Diferindo da coluna dórica, baseada nas medidas do homem, a jônica possuía, segundo o autor, a delicadeza e sutileza feminil e suas volutas eram comparadas aos carchos enrolados de uma cabeleira. Tal interpretação seria posteriormente extendida também à coluna Coríntia relacionada à graciosidade da

A fotografia acima evidencia as colunas jônicas do templo de Erechtheión, localiza-do na Acrópole de Atenas.

Elevação mostrando em detalhe o capitel Jônico. (1)Astrágalo,(2)Equino,(3)Voluta,(4) Ábaco.

donzela. Os desenhos perdidos suscitaram, por séculos, variadas interpretações.O capitel da coluna pode ser dividido em quatro partes principais, das quais se deve conhecer para o estudo de suas proporções: o Astrágalo (repre-sentado com o número 1 na figura ao lado), o Equino, que vem logo acima (2), as Volutas (3) e o Ábaco (4).

(1)(2)

(3)

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A COLUNACapitel

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Detalhe de um entablamento com colunata jônica do Erecteion.

31

matada por corona e cimácio, no dórico os mútulos aparecem no lugar dos dentículos. Na página posterior existe um esquema que ilustra essa enorme quantidade de nomes.

ENTABLAMENTO

Com a coluna toda definida, o pró-ximo passo é mensurar o entabla-mento. Trata-se de uma parte impor-tante do templo. Na edificação em pedra, a função estrutural do entabla-mento, como todas as demais compo-nentes, remete ao templo original-mente feito em madeira. Muitos dos seus elementos ornamentais represen-tam componentes construtivos do antigo edifício lígneo. Vitrúvio traz infor-mações detalhadas sobre a função original que tríglifos e mútulos tinham nos edifícios dóricos, e sobre a que os dentículos tinham nos jônicos.Os entablamentos são divididos em três partes principais: arquitrave, friso e cornija (de baixo para cima). A arqui-trave é dividida em faixa inferior, faixa média e faixa superior, arrematada por um pequeno cimácio. No templo dórico o friso possui tlíglifos e métopas, no jônico é liso ou com orna-mentação contínua. A cornija possui os dentículos, no jônico, sendo arre-

PROCEDIMENTO:

30

Repita o processo com o cuidado de não errar o centro. Os arcos vão concordar. A outra voluta é espelhada.

10Com isso a voluta está pronta. Ao se repetir o procedimento do outro lado, o capitel estará terminado.

11

Trata-se de uma coluna jônica, de base ática, eustila, segundo prescreveu Vitrúvio em seu De architectura. Convém observar o refinamento e a complexidade de raciocínio na projetação da coluna, com seus precisos cálculos das caneluras do fuste, ajustes óticos com fins de entasis e construção geométrica rigorosa da voluta.

Acrópole de Atenas com colunas dóricas (a esquerda) e jônicas (a direita).

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Detalhe de um entablamento com colunata jônica do Erecteion.

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matada por corona e cimácio, no dórico os mútulos aparecem no lugar dos dentículos. Na página posterior existe um esquema que ilustra essa enorme quantidade de nomes.

ENTABLAMENTO

Com a coluna toda definida, o pró-ximo passo é mensurar o entabla-mento. Trata-se de uma parte impor-tante do templo. Na edificação em pedra, a função estrutural do entabla-mento, como todas as demais compo-nentes, remete ao templo original-mente feito em madeira. Muitos dos seus elementos ornamentais represen-tam componentes construtivos do antigo edifício lígneo. Vitrúvio traz infor-mações detalhadas sobre a função original que tríglifos e mútulos tinham nos edifícios dóricos, e sobre a que os dentículos tinham nos jônicos.Os entablamentos são divididos em três partes principais: arquitrave, friso e cornija (de baixo para cima). A arqui-trave é dividida em faixa inferior, faixa média e faixa superior, arrematada por um pequeno cimácio. No templo dórico o friso possui tlíglifos e métopas, no jônico é liso ou com orna-mentação contínua. A cornija possui os dentículos, no jônico, sendo arre-

PROCEDIMENTO:

30

Repita o processo com o cuidado de não errar o centro. Os arcos vão concordar. A outra voluta é espelhada.

10Com isso a voluta está pronta. Ao se repetir o procedimento do outro lado, o capitel estará terminado.

11

Trata-se de uma coluna jônica, de base ática, eustila, segundo prescreveu Vitrúvio em seu De architectura. Convém observar o refinamento e a complexidade de raciocínio na projetação da coluna, com seus precisos cálculos das caneluras do fuste, ajustes óticos com fins de entasis e construção geométrica rigorosa da voluta.

Acrópole de Atenas com colunas dóricas (a esquerda) e jônicas (a direita).

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Divida os módulos do friso ao meio, chegando a seis, deixe a sexta parte para o cimácio. Acrescente a altura dos dentículos (igual a da faixa média)

PROCEDIMENTO:

Divida a altura do dentículo em seis partes e acrescente uma para o cimá-cio. A projeção de todos os cimácios é sempre igual às respectivas larguras.

No alinhamento do cimácio do friso, com a medida anterior, use três partes para a largura de cada dentículo e duas para o espaço entre eles.

Acrescente uma medida igual a faixa média e a divida em oito partes para a corona, deixando a oitava para o ci-mácio e acrescente outras nove partes.

8 partes

9 partes

33

0504

06 07

32

A imagem mostra um entablamento jônico e suas partes definidas dentro de três grandes grupos (arquitrave, fri-so e cornija).

PROCEDIMENTO:

faixas ARQUITRAVE

dentículos

FRISO

cimácio da corona

CORNIJAcorona

cimácio

friso

cimácio

média

inferior

superior

Primeiro, divida meio módulo em sete partes. Deixe a sétima parte superior para a medida do cimácio da arqui-trave.

As outras seis partes devem se tornar doze. As faixas serão divididas em 3 para a inferior, 4 para a média e 5 para a superior.

Divida a metade do diâmetro em 4 par-tes criando uma nova modulação. A-crescente três módulos acima para o friso. Atenção! Não trocar os módulos.

01

02 03

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Divida os módulos do friso ao meio, chegando a seis, deixe a sexta parte para o cimácio. Acrescente a altura dos dentículos (igual a da faixa média)

PROCEDIMENTO:

Divida a altura do dentículo em seis partes e acrescente uma para o cimá-cio. A projeção de todos os cimácios é sempre igual às respectivas larguras.

No alinhamento do cimácio do friso, com a medida anterior, use três partes para a largura de cada dentículo e duas para o espaço entre eles.

Acrescente uma medida igual a faixa média e a divida em oito partes para a corona, deixando a oitava para o ci-mácio e acrescente outras nove partes.

8 partes

9 partes

33

0504

06 07

32

A imagem mostra um entablamento jônico e suas partes definidas dentro de três grandes grupos (arquitrave, fri-so e cornija).

PROCEDIMENTO:

faixas ARQUITRAVE

dentículos

FRISO

cimácio da corona

CORNIJAcorona

cimácio

friso

cimácio

média

inferior

superior

Primeiro, divida meio módulo em sete partes. Deixe a sétima parte superior para a medida do cimácio da arqui-trave.

As outras seis partes devem se tornar doze. As faixas serão divididas em 3 para a inferior, 4 para a média e 5 para a superior.

Divida a metade do diâmetro em 4 par-tes criando uma nova modulação. A-crescente três módulos acima para o friso. Atenção! Não trocar os módulos.

01

02 03

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35

De architectura, será apresentada posteriormente, de modo a embasar a elaboração das maquetes de templo, dirigidas ao estudo comparativo das relações proporcionais vitruvianas.

DISPOSIÇÃO DAS

COLUNASAntes que se possa prosseguir com o frontão é necessário explicar um pouco mais a disposição dos templos em relação a um intercolúnio pré-definido. O eustilo, adotado neste caderno, determina não somente a altura da coluna (9 módulos e meio), como também a relação entre as mesmas, equivalente a dois módulos e um quarto. No meio do templo o intercolúnio é de três módulos, como mostra a imagem ao lado.Vitrúvio descreve sete gêneros diferentes de templos, estabelecendo relações entre as colunas, o frontispício e a cela. São classificados como:In antis, prostilo, anfiprostilo, períp-tero, díptero, pseudodíptero e hípetro. O objetivo deste item é mostrar as relações proporcionais próprias a alguns gêneros de templos, tomando por referência, como di to, o intercolúnio eustilo.Uma exposição mais detalhada sobre a classificação feita no livro terceiro do

Disposição das colunas dórica e jônica, tal como prescritas nos livros Terceiro e Quarto

PROCEDIMENTO:

34

Como dito, a medida das projeções é sempre igual a das suas respectivas al-turas. Entretanto, a projeção do cimá-cio da corona possui uma medida es-pecial.A medida horizontal entre o limite do friso e o limite máximo do entabla-mento deve ser igual à medida das al-turas do friso, dentículos e seus respec-tivos cimácios. Indicado na figura ao lado por x que define o quadrado auxil iar com o rebatimento da projeção limite.

Aqui se mostra em elevação o entablamento completo e seus detalhes, com as linhas de construção apagadas. Os perfis das projeções não foram descritos por Vitrúvio e seguem o das edificações.

x

x

08

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35

De architectura, será apresentada posteriormente, de modo a embasar a elaboração das maquetes de templo, dirigidas ao estudo comparativo das relações proporcionais vitruvianas.

DISPOSIÇÃO DAS

COLUNASAntes que se possa prosseguir com o frontão é necessário explicar um pouco mais a disposição dos templos em relação a um intercolúnio pré-definido. O eustilo, adotado neste caderno, determina não somente a altura da coluna (9 módulos e meio), como também a relação entre as mesmas, equivalente a dois módulos e um quarto. No meio do templo o intercolúnio é de três módulos, como mostra a imagem ao lado.Vitrúvio descreve sete gêneros diferentes de templos, estabelecendo relações entre as colunas, o frontispício e a cela. São classificados como:In antis, prostilo, anfiprostilo, períp-tero, díptero, pseudodíptero e hípetro. O objetivo deste item é mostrar as relações proporcionais próprias a alguns gêneros de templos, tomando por referência, como di to, o intercolúnio eustilo.Uma exposição mais detalhada sobre a classificação feita no livro terceiro do

Disposição das colunas dórica e jônica, tal como prescritas nos livros Terceiro e Quarto

PROCEDIMENTO:

34

Como dito, a medida das projeções é sempre igual a das suas respectivas al-turas. Entretanto, a projeção do cimá-cio da corona possui uma medida es-pecial.A medida horizontal entre o limite do friso e o limite máximo do entabla-mento deve ser igual à medida das al-turas do friso, dentículos e seus respec-tivos cimácios. Indicado na figura ao lado por x que define o quadrado auxil iar com o rebatimento da projeção limite.

Aqui se mostra em elevação o entablamento completo e seus detalhes, com as linhas de construção apagadas. Os perfis das projeções não foram descritos por Vitrúvio e seguem o das edificações.

x

x

08

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PROCEDIMENTO:

Para fazer o templo díptero somente é necessário duplicar mais uma fileira de colunas, acrescida àquela do períp-tero. A cela continua a mesma.

O pseudodítero é ainda mais fácil. Deve-se retirar a fileira de colunas do interior, mantendo as 8 do frontispício e as15 laterais.

37

05

36

O templo eustilo possui intercolúnio central com três módulos e inter-colúnio das demais colunas com dois e um quarto.

Para Vitrúvio, os templos têm propor-ção 2:1, respeitando os intercolúnios e não o número de colunas. Por exem-plo: perípetro 6 x 11 colunas.

O templo períptero, com cela envolta por colunata, possui 6 colunas no fron-tispício e 11 na largura. Sucessão lógica do Anfiprostilo (frontispício 4 colunas).

PROCEDIMENTO:

3 módulos2 e 1/4

módulos

colunas

1

2

01

02 03 04

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PROCEDIMENTO:

Para fazer o templo díptero somente é necessário duplicar mais uma fileira de colunas, acrescida àquela do períp-tero. A cela continua a mesma.

O pseudodítero é ainda mais fácil. Deve-se retirar a fileira de colunas do interior, mantendo as 8 do frontispício e as15 laterais.

37

05

36

O templo eustilo possui intercolúnio central com três módulos e inter-colúnio das demais colunas com dois e um quarto.

Para Vitrúvio, os templos têm propor-ção 2:1, respeitando os intercolúnios e não o número de colunas. Por exem-plo: perípetro 6 x 11 colunas.

O templo períptero, com cela envolta por colunata, possui 6 colunas no fron-tispício e 11 na largura. Sucessão lógica do Anfiprostilo (frontispício 4 colunas).

PROCEDIMENTO:

3 módulos2 e 1/4

módulos

colunas

1

2

01

02 03 04

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PROCEDIMENTO:

Para o Frontão, o cimácio da corona deve ser desconsiderado. Divida o entablamento em nove partes, e use uma para a altura do frontão.

1739

02

Faça o cimácio da corona seguir a inclinação do frontão. Vitrúvio não prescreve a Estilóbata, na imagem os três degraus têm uma medida aproximada.

01

altura do frontão

O Frontão é a última parte a ser defini-da. Os conhecimentos necessários so-bre a constituição de um templo e co-mo entendê-lo em sua totalidade se encerram com estas prescrições. Em verdade, trata-se de um desenho mui-to simples, talvez o que proporciona menos dificuldades até então, embo-ra consista em um dos mais importan-tes elementos da arquitetura clássica. Uma das curiosidades é que, como no entablamento, os elementos plásticos que o compõe reportam-se ao templo de madeira.Na Antiguidade o frontão era admirado sobretudo pela elegância referente à Utilitas. Um exemplo desse apreço pode ser observado no De

O modelo evidencia uma elevação de uma das fachadas de um templo, com notória presença do frontão acima do entablamento

Templo dórico da Concórdia em Agrigento, na Sicília (Itália) que ainda possui o seu frontão intacto.

Oratore escrito por Cícero em meados do século I a.C. Para o autor, as obras em maior medida úteis eram ao mesmo tempo as mais dignas e belas. Considerava o frontão do templo do Capitólio uma obra em que a dignidade tinha se unido de tal modo a utilidade que, se fosse construído no céu, onde não chove, sem frontão, pareceria privado de dignidade.

O FRONTÃO0638

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PROCEDIMENTO:

Para o Frontão, o cimácio da corona deve ser desconsiderado. Divida o entablamento em nove partes, e use uma para a altura do frontão.

1739

02

Faça o cimácio da corona seguir a inclinação do frontão. Vitrúvio não prescreve a Estilóbata, na imagem os três degraus têm uma medida aproximada.

01

altura do frontão

O Frontão é a última parte a ser defini-da. Os conhecimentos necessários so-bre a constituição de um templo e co-mo entendê-lo em sua totalidade se encerram com estas prescrições. Em verdade, trata-se de um desenho mui-to simples, talvez o que proporciona menos dificuldades até então, embo-ra consista em um dos mais importan-tes elementos da arquitetura clássica. Uma das curiosidades é que, como no entablamento, os elementos plásticos que o compõe reportam-se ao templo de madeira.Na Antiguidade o frontão era admirado sobretudo pela elegância referente à Utilitas. Um exemplo desse apreço pode ser observado no De

O modelo evidencia uma elevação de uma das fachadas de um templo, com notória presença do frontão acima do entablamento

Templo dórico da Concórdia em Agrigento, na Sicília (Itália) que ainda possui o seu frontão intacto.

Oratore escrito por Cícero em meados do século I a.C. Para o autor, as obras em maior medida úteis eram ao mesmo tempo as mais dignas e belas. Considerava o frontão do templo do Capitólio uma obra em que a dignidade tinha se unido de tal modo a utilidade que, se fosse construído no céu, onde não chove, sem frontão, pareceria privado de dignidade.

O FRONTÃO0638

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imagem ilustrando um templos díptero na primeira maquete. Também é possível perce-ber as diferentes peças, principalmente as que representam o telhado.

Acima as imagens apresentam as bases usadas nas duas maquetes de templosgêneros de templo; à direita sobre os diferentes intercolúnios.

. À esquerda,sobre

ções do diastilo, eustilo, aerostilo, sistilo e picnostilo.A base é constituida por quatro folhas de madeira. A primeira contém perfu-rações referentes ao intercolunio do tipo aerostilo; a segunda, perfurações do aerostilo e sistilo; a terceira, do aerostilo, sistilo, eustilo e diastilo, e por fim, a ultima contempla todas as per-furações anteriores incluindo o picnos-tilo. Desta forma, será possível notar a relação entre a modulação dos inter-colunios e as diferentes alturas das colunas.É importante que o usuário dos mode-los físicos não se prenda aos esquemas já finalizados, aqui presentes. A riqueza do exercício está propriamente nas descobertas a partir do manuseio.

MAQUETES DE TEMPLOS

Duas maquetes físicas foram elabora-das para a compreensão dos templos descritos no terceiro proêmio do De architectura. A primeira maquete tem como objetivo o estudo das tipologias segundo o seu alçado e a segunda maquete diz respeito às variações dos intercolúnios. O kit contém duas bases de madeira e peças que representam a coluna, o entablamento, a cela e o telhado.A primeira maquete compreende os gêneros de templo de acordo com os intercolúnios do diastilo, permitindo assim a variação das tipologias: in an-tis, prostilo, anfiprostilo, díptero, pseudodiptero, períptero e hipetro. A base contém o desenho dos diferen-

O modelo eletrônico representa um templo jônico em diastilo, possuindo três módulos de intercolúnio e oito módulos e meio de altura.

Reconstituição do templo pseudodíptero de Ártemis Leukophryene, em Magnésia de Me-andro.

tes templos, determinando através da colocação das colunas qual será mon-tado. Após o arremate do entabla-mento será necessário definir a cela, para, só então, concluir o telhado.A segunda maquete propõe o estudo das variações dos templos de acordo com o intercolúnio, fixando o gênero pseudodíptero. As possibilidade de montagem referem-se as comodula-

0640

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imagem ilustrando um templos díptero na primeira maquete. Também é possível perce-ber as diferentes peças, principalmente as que representam o telhado.

Acima as imagens apresentam as bases usadas nas duas maquetes de templosgêneros de templo; à direita sobre os diferentes intercolúnios.

. À esquerda,sobre

ções do diastilo, eustilo, aerostilo, sistilo e picnostilo.A base é constituida por quatro folhas de madeira. A primeira contém perfu-rações referentes ao intercolunio do tipo aerostilo; a segunda, perfurações do aerostilo e sistilo; a terceira, do aerostilo, sistilo, eustilo e diastilo, e por fim, a ultima contempla todas as per-furações anteriores incluindo o picnos-tilo. Desta forma, será possível notar a relação entre a modulação dos inter-colunios e as diferentes alturas das colunas.É importante que o usuário dos mode-los físicos não se prenda aos esquemas já finalizados, aqui presentes. A riqueza do exercício está propriamente nas descobertas a partir do manuseio.

MAQUETES DE TEMPLOS

Duas maquetes físicas foram elabora-das para a compreensão dos templos descritos no terceiro proêmio do De architectura. A primeira maquete tem como objetivo o estudo das tipologias segundo o seu alçado e a segunda maquete diz respeito às variações dos intercolúnios. O kit contém duas bases de madeira e peças que representam a coluna, o entablamento, a cela e o telhado.A primeira maquete compreende os gêneros de templo de acordo com os intercolúnios do diastilo, permitindo assim a variação das tipologias: in an-tis, prostilo, anfiprostilo, díptero, pseudodiptero, períptero e hipetro. A base contém o desenho dos diferen-

O modelo eletrônico representa um templo jônico em diastilo, possuindo três módulos de intercolúnio e oito módulos e meio de altura.

Reconstituição do templo pseudodíptero de Ártemis Leukophryene, em Magnésia de Me-andro.

tes templos, determinando através da colocação das colunas qual será mon-tado. Após o arremate do entabla-mento será necessário definir a cela, para, só então, concluir o telhado.A segunda maquete propõe o estudo das variações dos templos de acordo com o intercolúnio, fixando o gênero pseudodíptero. As possibilidade de montagem referem-se as comodula-

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Este modelo evidencia os sete gêneros de templos possíveis de se vizualizar na primeira maquete. Os círculos representam os lugares passiveis de se colocarem colunas. Em cinza estão os inutilizados, ao passo em que os coloridos representam os necessários para cada gênero. São eles, da esquerda para a direita: In antes, prostilo, anfiprostilo, períptero, díptero, pseudodíptero e hípetro.

MAQUETE 1:

Da esquerda para direita, templos: prostilo, anfiprostilo, e in antis

Comparação dos tempos prostilo, anfiprostilo e in antis com o hípetro.

0642MAQUETE 1:

A imagem mostra um templo períptero mon-tado através da primeira maquete.

Templo pseudodíptero montado na primeira maquete física.

Modelo do templo hípetro, com dez colunas no frontispício e todos os outros membros iguais ao dípte-ro, com exceção da cela, que na parte interna recebe uma seqüência de colunas no esquema ordem sobre ordem, ou seja, sobrepostas. Estas colunas suportam um segmento de teto, de modo a permitir que a maior parte da cela esteja a céu aberto.

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Este modelo evidencia os sete gêneros de templos possíveis de se vizualizar na primeira maquete. Os círculos representam os lugares passiveis de se colocarem colunas. Em cinza estão os inutilizados, ao passo em que os coloridos representam os necessários para cada gênero. São eles, da esquerda para a direita: In antes, prostilo, anfiprostilo, períptero, díptero, pseudodíptero e hípetro.

MAQUETE 1:

Da esquerda para direita, templos: prostilo, anfiprostilo, e in antis

Comparação dos tempos prostilo, anfiprostilo e in antis com o hípetro.

0642MAQUETE 1:

A imagem mostra um templo períptero mon-tado através da primeira maquete.

Templo pseudodíptero montado na primeira maquete física.

Modelo do templo hípetro, com dez colunas no frontispício e todos os outros membros iguais ao dípte-ro, com exceção da cela, que na parte interna recebe uma seqüência de colunas no esquema ordem sobre ordem, ou seja, sobrepostas. Estas colunas suportam um segmento de teto, de modo a permitir que a maior parte da cela esteja a céu aberto.

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MAQUETE 2:

O modelo elucida os cinco gêneros de templos possíveis de se construirr na segunda maquete. A le-genda dos círculos é a mesma da imagem da página anterior. Dessa vez, os intercolúnios variam en-quanto o templo pseudodíptero é constante. As alturas dos templos também são fatores que se alte-ram ao longo desses gêneros. Da esquerda para a direita: picnostilo, sistilo, eustilo, diastilo e aerostilo

45

Representação feita da elevação das relações de altura e intercolúnio apresentadas pela segunda maquete. Da esquerda para a direta: Picnostilo, sistilo, eustilo, diatilo e aerostilo.

O mesmo templo, porém agora feito em ae-rostilo. Note como é grande a diferença.

0644MAQUETE 2:

Variação de altura para cada tipologia de templo.

O conjunto de folhas de madeira possibilita a montagem de todos os gêneros de templo e o processo evidencia as diferentes proporções de cada um (relação de intercolúnio e de proporção entre o módulo equivalente ao diâmetro de base da coluna e sua altura). A imagem acima mostra, a esquer-da, a maquete do templo pseudodíptero em picnostilo e, a direita, em diastilo .

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MAQUETE 2:

O modelo elucida os cinco gêneros de templos possíveis de se construirr na segunda maquete. A le-genda dos círculos é a mesma da imagem da página anterior. Dessa vez, os intercolúnios variam en-quanto o templo pseudodíptero é constante. As alturas dos templos também são fatores que se alte-ram ao longo desses gêneros. Da esquerda para a direita: picnostilo, sistilo, eustilo, diastilo e aerostilo

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Representação feita da elevação das relações de altura e intercolúnio apresentadas pela segunda maquete. Da esquerda para a direta: Picnostilo, sistilo, eustilo, diatilo e aerostilo.

O mesmo templo, porém agora feito em ae-rostilo. Note como é grande a diferença.

0644MAQUETE 2:

Variação de altura para cada tipologia de templo.

O conjunto de folhas de madeira possibilita a montagem de todos os gêneros de templo e o processo evidencia as diferentes proporções de cada um (relação de intercolúnio e de proporção entre o módulo equivalente ao diâmetro de base da coluna e sua altura). A imagem acima mostra, a esquer-da, a maquete do templo pseudodíptero em picnostilo e, a direita, em diastilo .

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Detalhe do entablamento dórico das colunas da scaenae frons, encimado por pedestal simplificado, tal como Vitrúvio prescreve no De architectura.

Vista geral de um teatro criado em computador seguindo passos deste caderno e as prescrições de Vitrúvio no tratado De architectura.

cunferência, mas as prescrições vari-am segundo os exemplares gregos e romanos. No caso romano, quatro tri-ângulos eqüiláteros igualmente espa-çados vêm inscritos na circunferência. Os vértices dos triângulos fixam as dire-trizes para o dimensionamento dos di-ferentes espaços que compõem o edi-fício. Dessa maneira são definidos os ambientes básicos da edificação: o palco (pulpitum), local onde ocorre a representação teatral; a orquestra, sí-tio que abriga os músicos; os cúneos (cunei), estrutura para acolher a pla-téia.Vitrúvio deixa bem claro que há dife-renças na compositio dos teatros gre-go e romano, mesmo que guardem muitas relações em comum. Os proce-

48

O rigor geométrico dos templos, sugeri-do por Vitrúvio no De architectura, per-petua-se na concepção do Teatro Anti-go. Os procedimentos matemáticos se iniciam desde a confecção da planta. Esta tem como ponto de partida a cir-

TEATROS CLÁSSICOS

Na antiga Grécia, em meados do sé-culo IV a.C., começam a surgir os pri-meiros teatros de pedra, com o intuito de consolidar um sítio destinado a va-lorizar representações e danças popu-lares, a maioria delas de cunho religio-so. Mais tarde, com Sófocles, Ésquilo e Eurípides, o teatro grego assumiu um papel político-social importantíssimo, a se refletir na valorização de suas edifi-cações no organismo da cidade.O Teatro, em Roma, também assumiu papel significativo a partir do período Helenístico. Com os planos expansio-nistas romanos, o teatro se configura como ferramenta de divulgação de ideais relativos à urbanidade. O espetáculo dramático assume o papel de perpetuar a cultura romana nas no-vas terras conquistadas. Além disso, reafirma-se a cultura clássica, princi-palmente, em relação à literatura e música. Mais tarde, os teatros e anfiteatros, tornam-se cenário de pelejas envolvendo gladiadores, batalhas navais, e outros espetáculos.

Teatro de Dioniso na encosta da acrópole de Atenas.

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Detalhe do entablamento dórico das colunas da scaenae frons, encimado por pedestal simplificado, tal como Vitrúvio prescreve no De architectura.

Vista geral de um teatro criado em computador seguindo passos deste caderno e as prescrições de Vitrúvio no tratado De architectura.

cunferência, mas as prescrições vari-am segundo os exemplares gregos e romanos. No caso romano, quatro tri-ângulos eqüiláteros igualmente espa-çados vêm inscritos na circunferência. Os vértices dos triângulos fixam as dire-trizes para o dimensionamento dos di-ferentes espaços que compõem o edi-fício. Dessa maneira são definidos os ambientes básicos da edificação: o palco (pulpitum), local onde ocorre a representação teatral; a orquestra, sí-tio que abriga os músicos; os cúneos (cunei), estrutura para acolher a pla-téia.Vitrúvio deixa bem claro que há dife-renças na compositio dos teatros gre-go e romano, mesmo que guardem muitas relações em comum. Os proce-

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O rigor geométrico dos templos, sugeri-do por Vitrúvio no De architectura, per-petua-se na concepção do Teatro Anti-go. Os procedimentos matemáticos se iniciam desde a confecção da planta. Esta tem como ponto de partida a cir-

TEATROS CLÁSSICOS

Na antiga Grécia, em meados do sé-culo IV a.C., começam a surgir os pri-meiros teatros de pedra, com o intuito de consolidar um sítio destinado a va-lorizar representações e danças popu-lares, a maioria delas de cunho religio-so. Mais tarde, com Sófocles, Ésquilo e Eurípides, o teatro grego assumiu um papel político-social importantíssimo, a se refletir na valorização de suas edifi-cações no organismo da cidade.O Teatro, em Roma, também assumiu papel significativo a partir do período Helenístico. Com os planos expansio-nistas romanos, o teatro se configura como ferramenta de divulgação de ideais relativos à urbanidade. O espetáculo dramático assume o papel de perpetuar a cultura romana nas no-vas terras conquistadas. Além disso, reafirma-se a cultura clássica, princi-palmente, em relação à literatura e música. Mais tarde, os teatros e anfiteatros, tornam-se cenário de pelejas envolvendo gladiadores, batalhas navais, e outros espetáculos.

Teatro de Dioniso na encosta da acrópole de Atenas.

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5150

dimentos utilizados na elaboração da planta, ainda que se baseiem na cir-cunferência, derivam, no caso grego, do emprego do quadrado eqüilátero, e não do triângulo. Deste modo, ob-tém-se uma orquestra mais ampla, o palco possui menor dimensão, as zo-nas de circulação são distintas, entre outros aspectos. Vitrúvio ainda sugere em seus escritos que o teatro seja cons-truído em sítios adequados. Em outras palavras, o lugar escolhido para rece-ber a edificação deve ter proprieda-des principalmente relacionadas à a-cústica. A preocupação com a quali-

Reconstituição da arquibancada do teatro romano segundo as prescrições do De architectura.

dade sonora é tão importante que o arquiteto romano discorre minu-ciosamente sobre a localização de vasos de bronze no teatro, tendo em vista aperfeiçoar a propriedade harmônica nos espetáculos lá encenados.

A página ao lado traz uma imagem do teatro romano em Sabrata, evidenciando sua ela-borada scaenae frons e as versurae, aparato cênico similar a outro no Norte da África, em Lepcis Magna.

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dimentos utilizados na elaboração da planta, ainda que se baseiem na cir-cunferência, derivam, no caso grego, do emprego do quadrado eqüilátero, e não do triângulo. Deste modo, ob-tém-se uma orquestra mais ampla, o palco possui menor dimensão, as zo-nas de circulação são distintas, entre outros aspectos. Vitrúvio ainda sugere em seus escritos que o teatro seja cons-truído em sítios adequados. Em outras palavras, o lugar escolhido para rece-ber a edificação deve ter proprieda-des principalmente relacionadas à a-cústica. A preocupação com a quali-

Reconstituição da arquibancada do teatro romano segundo as prescrições do De architectura.

dade sonora é tão importante que o arquiteto romano discorre minu-ciosamente sobre a localização de vasos de bronze no teatro, tendo em vista aperfeiçoar a propriedade harmônica nos espetáculos lá encenados.

A página ao lado traz uma imagem do teatro romano em Sabrata, evidenciando sua ela-borada scaenae frons e as versurae, aparato cênico similar a outro no Norte da África, em Lepcis Magna.

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53

Fechando a cena, abertas para o palco, ficarão as versuras, ou seja, as portas que darão acesso aos basti-dores.

05

Ao lado das portas dos hóspedes es-tão os periaktoi, mecanismos giratórios triangulares, com um cenário em ca-da face (satírico, cômico ou trágico).

06

versura versura

Os dois acessos para a orquestra estão alinhados com as extremidades do palco, com altura igual à sexta parte do diâmetro da orquestra.

07

Dos doze vértices dos triângulos inscritos na circunferência, sete são destinados à platéia, indicando os acessos e as escadas.

08

PROCEDIMENTO:

52

Traça-se uma circunferência Inscre-vendo nela quatro triângulos eqüilá-teros, cada qual com intervalos de trinta graus.

TEATRO ROMANO:

A aresta do triângulo que estiver mais perto da cena determina o local onde ficará a fachada do palco ou scaenae frons.

Divida a circunferência em duas me-tades, demarcando o palco e a or-questra. A largura da cena será duas vezes o diâmetro da orquestra.

02

03

01

scaenaefrons

Os três vértices além da linha da scae-nae frons (cena) definirão as portas: régia (no centro) e dos hóspedes (laterais).

04

cena (2D)

orquestra

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Fechando a cena, abertas para o palco, ficarão as versuras, ou seja, as portas que darão acesso aos basti-dores.

05

Ao lado das portas dos hóspedes es-tão os periaktoi, mecanismos giratórios triangulares, com um cenário em ca-da face (satírico, cômico ou trágico).

06

versura versura

Os dois acessos para a orquestra estão alinhados com as extremidades do palco, com altura igual à sexta parte do diâmetro da orquestra.

07

Dos doze vértices dos triângulos inscritos na circunferência, sete são destinados à platéia, indicando os acessos e as escadas.

08

PROCEDIMENTO:

52

Traça-se uma circunferência Inscre-vendo nela quatro triângulos eqüilá-teros, cada qual com intervalos de trinta graus.

TEATRO ROMANO:

A aresta do triângulo que estiver mais perto da cena determina o local onde ficará a fachada do palco ou scaenae frons.

Divida a circunferência em duas me-tades, demarcando o palco e a or-questra. A largura da cena será duas vezes o diâmetro da orquestra.

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scaenaefrons

Os três vértices além da linha da scae-nae frons (cena) definirão as portas: régia (no centro) e dos hóspedes (laterais).

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cena (2D)

orquestra

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Na scaenea frons, são prescritos três níveis sobrepostos de colunas adossadas ao muro. Para o primeiro nível, as colunas deverão se apoiar em Pódios. Sua altura será equiva-lente à duodécima parte do diâmetro da orquestra. A altura das colunas terá a quarta parte do mesmo diâmetro citado. Os entablamento deverão, a quinta parte da altura das colunas. Nos níveis superiores, deverão estar os pedestais, metade da altura do pódio. O segundo nível terá altura equivalente a três quartos da das colunas inferiores. Da mesma forma, o entablamento deverá ter, a quinta parte da altura das colunas. O terceiro, seguirá o mesmo modelo do nível anterior.

1/5C

3/4B (C)

1/5B

3/4A (B)

1/5A

1/4D (A)

1/12D (a)

1/2b

1/2a (b)

55

PROCEDIMENTO:

10

O dimensionamento da arquibancada não deverá ter menos de um pé e um palmo de altura, nem mais de um pé e seis dedos; a profundidade, no mínimo dois e no máximo dois pés e meio. Os caminhos para os acessos à arquibancada deverão ser paralelos à linha da circunferência, articulados com as escadarias que convergem para os vértices dos triângulos. Deste modo é possível a comunicação entre os vários trechos de assentos da platéia e as vias de circulação verticais. O ingresso ao interior do teatro, além dos que levam diretamente à orquestra, também se dá pelas escadarias que partem da arcada térrea exterior.

palco

orquestra

acessos

acessos

porta

escadaria

ingressoorquestra

54

PROCEDIMENTO:

09

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Na scaenea frons, são prescritos três níveis sobrepostos de colunas adossadas ao muro. Para o primeiro nível, as colunas deverão se apoiar em Pódios. Sua altura será equiva-lente à duodécima parte do diâmetro da orquestra. A altura das colunas terá a quarta parte do mesmo diâmetro citado. Os entablamento deverão, a quinta parte da altura das colunas. Nos níveis superiores, deverão estar os pedestais, metade da altura do pódio. O segundo nível terá altura equivalente a três quartos da das colunas inferiores. Da mesma forma, o entablamento deverá ter, a quinta parte da altura das colunas. O terceiro, seguirá o mesmo modelo do nível anterior.

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3/4B (C)

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3/4A (B)

1/5A

1/4D (A)

1/12D (a)

1/2b

1/2a (b)

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PROCEDIMENTO:

10

O dimensionamento da arquibancada não deverá ter menos de um pé e um palmo de altura, nem mais de um pé e seis dedos; a profundidade, no mínimo dois e no máximo dois pés e meio. Os caminhos para os acessos à arquibancada deverão ser paralelos à linha da circunferência, articulados com as escadarias que convergem para os vértices dos triângulos. Deste modo é possível a comunicação entre os vários trechos de assentos da platéia e as vias de circulação verticais. O ingresso ao interior do teatro, além dos que levam diretamente à orquestra, também se dá pelas escadarias que partem da arcada térrea exterior.

palco

orquestra

acessos

acessos

porta

escadaria

ingressoorquestra

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PROCEDIMENTO:

09

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Corte Longitudinal do Teatro Romano.

Corte transversal do Teatro Romano.A diferença de nível entre o palco e a orquestra não deverá ultrapassar cinco pés. Desta maneira, todos que estiverem na orquestra poderão, sem maiores problemas, observar plenamente os atores em cena. Alinhado à altura da cena, no último nível de arquibancada, haverá um pórtico com passeio.

13

57

PROCEDIMENTO:

14

56

03

Elevação da arcada exterior do Teatro Romano.

Plana do Teatro Romano. É possível observar, na composição da sacenae frons, o uso das colunas adossadas para a elaboração da fachada. Além disso, observa-se também a estrutura de colunas que compõem o pórtico que cobre o passeio do último nível de arquibancada.

12

11

PROCEDIMENTO:

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Corte Longitudinal do Teatro Romano.

Corte transversal do Teatro Romano.A diferença de nível entre o palco e a orquestra não deverá ultrapassar cinco pés. Desta maneira, todos que estiverem na orquestra poderão, sem maiores problemas, observar plenamente os atores em cena. Alinhado à altura da cena, no último nível de arquibancada, haverá um pórtico com passeio.

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PROCEDIMENTO:

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03

Elevação da arcada exterior do Teatro Romano.

Plana do Teatro Romano. É possível observar, na composição da sacenae frons, o uso das colunas adossadas para a elaboração da fachada. Além disso, observa-se também a estrutura de colunas que compõem o pórtico que cobre o passeio do último nível de arquibancada.

12

11

PROCEDIMENTO:

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59

Na circunferência inicial, inscrevem-se três quadrados seguindo o mesmo pensamento dos triângulos do Teatro Romano.

01

A linha que divide o palco da orquestra é delimitada pela aresta do quadrado que é paralela e mais próxima de onde ficará a cena.

02

A linha da cena será traçada paralela a anterior, sendo esta tangente à linha da circunferência. Traça-se outra pa-ralela, pelo centro da circunferência.

03

Para a largura, toma-se os dois pontos das extremidades. Com compasso, traça-se dois arcos, com as pontas nos pontos anteriormente determinados.

04

TEATRO GREGO:

Imagens do teatro e sua particularidades. Da esquerda para a direita e de cima para baixo, a primeira mostra a fachada curva com suas colunas adossadas, a segunda e a terceira evidenciando a vista da arquibancada, a quarta do seu acesso. A quinta do pórtico envolto e a ultima da fachada linear.

58

IMAGENS:

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Na circunferência inicial, inscrevem-se três quadrados seguindo o mesmo pensamento dos triângulos do Teatro Romano.

01

A linha que divide o palco da orquestra é delimitada pela aresta do quadrado que é paralela e mais próxima de onde ficará a cena.

02

A linha da cena será traçada paralela a anterior, sendo esta tangente à linha da circunferência. Traça-se outra pa-ralela, pelo centro da circunferência.

03

Para a largura, toma-se os dois pontos das extremidades. Com compasso, traça-se dois arcos, com as pontas nos pontos anteriormente determinados.

04

TEATRO GREGO:

Imagens do teatro e sua particularidades. Da esquerda para a direita e de cima para baixo, a primeira mostra a fachada curva com suas colunas adossadas, a segunda e a terceira evidenciando a vista da arquibancada, a quarta do seu acesso. A quinta do pórtico envolto e a ultima da fachada linear.

58

IMAGENS:

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6160

A altura do palco não deverá ter menos de dez pés, nem mais de doze. Assim como no teatro romano, os acessos da arquibancada serão determinados pelos vértices dos quadrados inscritos, assim, oito vértices se dedicam a este papel. Neste caso, serão alternados com as escadarias internas da arquibancada. O exemplo ao lado se trata do teatro grego situado em Segesta, na Sicília.

palco

orquestra

acesso

acesso

escadaria

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6160

A altura do palco não deverá ter menos de dez pés, nem mais de doze. Assim como no teatro romano, os acessos da arquibancada serão determinados pelos vértices dos quadrados inscritos, assim, oito vértices se dedicam a este papel. Neste caso, serão alternados com as escadarias internas da arquibancada. O exemplo ao lado se trata do teatro grego situado em Segesta, na Sicília.

palco

orquestra

acesso

acesso

escadaria

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PROCEDIMENTOS:

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mano, três quadrados no caso grego), e, a partir de seus vértices, na localiza-ção de cada componente do edifício. Na maquete, as duas figuras sobrepos-tas somam vinte e quatro vértices e fornecem o desenho da peça funda-mental para a construção de todo o Teatro.

MAQUETE DO TEATRO

Para o estudo do Teatro Antigo, tal como descrito por Vitrúvio, foi elabo-rado um modelo capaz de compre-ender detalhes fundamentais para se edificar tanto o teatro romano quanto o grego. No Livro V de seu tratado sobre Arquitetura, Vitrúvio faz claras prescrições de como deveriam ser elaborados tais edifícios. A maquete tem por objetivo evidenciar a dife-renças entre as duas tipologias, além disso, deixa claro o método construtivo baseado no rigor geométrico e na proporção das partes. Espera-se que as diretrizes citadas a seguir se apresentem como simples material de consulta, tendo em vista que o modelo foi concebido para permitir a apreen-são dos princípios vitruvianos durante a sua montagem. O ideal é reconhecer as idéias do romano a partir do simples manuseio do modelo. A planta dos Teatros Antigos se baseia, como visto, na inscrição das figuras geométricas na circunferência (qua-tro triângulos eqüiláteros no caso ro-

Perspectiva da maquete física do teatro ro-mano.

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PROCEDIMENTOS:

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mano, três quadrados no caso grego), e, a partir de seus vértices, na localiza-ção de cada componente do edifício. Na maquete, as duas figuras sobrepos-tas somam vinte e quatro vértices e fornecem o desenho da peça funda-mental para a construção de todo o Teatro.

MAQUETE DO TEATRO

Para o estudo do Teatro Antigo, tal como descrito por Vitrúvio, foi elabo-rado um modelo capaz de compre-ender detalhes fundamentais para se edificar tanto o teatro romano quanto o grego. No Livro V de seu tratado sobre Arquitetura, Vitrúvio faz claras prescrições de como deveriam ser elaborados tais edifícios. A maquete tem por objetivo evidenciar a dife-renças entre as duas tipologias, além disso, deixa claro o método construtivo baseado no rigor geométrico e na proporção das partes. Espera-se que as diretrizes citadas a seguir se apresentem como simples material de consulta, tendo em vista que o modelo foi concebido para permitir a apreen-são dos princípios vitruvianos durante a sua montagem. O ideal é reconhecer as idéias do romano a partir do simples manuseio do modelo. A planta dos Teatros Antigos se baseia, como visto, na inscrição das figuras geométricas na circunferência (qua-tro triângulos eqüiláteros no caso ro-

Perspectiva da maquete física do teatro ro-mano.

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Com todos os apoios encaixados na base, a próxima etapa consiste em colocar as partes da arquibancada, em número de seis.

As peças das extremidades da arquibancada apresentam configu-ração distinta das demais, graças à adaptação aos acessos da orquestra.

Para o palco, a peça a ser utilizada possui uma semicircunferência com os quatro triângulos inscritos, coincidente com o diâmetro da peça matriz.

Para fechar a caixa que delimita a área atrás do palco, deve-se encaixar, em primeiro lugar, as peças laterais.

PROCEDIMENTOS:

65

05 06

07 08

Esta peça, base da maquete, se apre-senta com várias fendas, pertinentes aos encaixes das demais partes do edifício.

PROCEDIMENTOS:

A primeira encaixe é o da figura matriz, girando-a encontrará raias corres-pondentes aos vértices dos triângulos e quadrados.

Encaixe os apoios da arquibancada, que variam de acordo com os gêneros de teatro grego e romano, como evidencia a maquete.

Duas peças do apoio à arquibancada são de perfil e tamanho distintos e correspondem às paredes de acesso à orquestra.

64

01 02

03 04

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Com todos os apoios encaixados na base, a próxima etapa consiste em colocar as partes da arquibancada, em número de seis.

As peças das extremidades da arquibancada apresentam configu-ração distinta das demais, graças à adaptação aos acessos da orquestra.

Para o palco, a peça a ser utilizada possui uma semicircunferência com os quatro triângulos inscritos, coincidente com o diâmetro da peça matriz.

Para fechar a caixa que delimita a área atrás do palco, deve-se encaixar, em primeiro lugar, as peças laterais.

PROCEDIMENTOS:

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05 06

07 08

Esta peça, base da maquete, se apre-senta com várias fendas, pertinentes aos encaixes das demais partes do edifício.

PROCEDIMENTOS:

A primeira encaixe é o da figura matriz, girando-a encontrará raias corres-pondentes aos vértices dos triângulos e quadrados.

Encaixe os apoios da arquibancada, que variam de acordo com os gêneros de teatro grego e romano, como evidencia a maquete.

Duas peças do apoio à arquibancada são de perfil e tamanho distintos e correspondem às paredes de acesso à orquestra.

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MAQUETE FINALIZADA:

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Em seguida, deve-se fixar a peça que encerra a caixa, identificada por ser a maior. Na construção real, todo o exte-rior recebia tratamento de colunas.

TEATRO ROMANO:

A instalação das peças das Versuras, portas nas paredes laterais do palco, deverá se localizar nas extremidades da cena, delimitando-a.

A cena ou scaenae frons possui seus elementos de encaixe que devem ser fixados corretamente, conforme as demarcações na peça principal.

Encaixe a fachada no palco, de mo-do a respeitar a posição das portas. Assim, o teatro romano está devida-mente edificado.

66

09 10

11 12

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MAQUETE FINALIZADA:

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Em seguida, deve-se fixar a peça que encerra a caixa, identificada por ser a maior. Na construção real, todo o exte-rior recebia tratamento de colunas.

TEATRO ROMANO:

A instalação das peças das Versuras, portas nas paredes laterais do palco, deverá se localizar nas extremidades da cena, delimitando-a.

A cena ou scaenae frons possui seus elementos de encaixe que devem ser fixados corretamente, conforme as demarcações na peça principal.

Encaixe a fachada no palco, de mo-do a respeitar a posição das portas. Assim, o teatro romano está devida-mente edificado.

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. Introd. de J. Katinsky e trad. de Marco A. Lagonegro. São Paulo: Hucitec/Fundação para a Pesquisa Ambiental.KOSSOVITCH, Leon. (2006) “Tradição Clássica”. In Desígnio. Revista de História da Arquitetura e do Urbanismo, nº 5. São Paulo: Ed. Annablume/FAU-USP. KRAUTHEIMER, Richard. (1963) “Alberti and Vitruvius”. In AA.VV. The Renaissence and Mannerism, Studies in Western Art. Acts of the 20th International Congress of History of Art. Vol. II. Princeton: Princeton University Press.KRINSKY, Carol Herselle. (1967) “Seventy-eight Vitruvius Manuscripts”. In Journal of the Warburg Courtauld Institutes, vol. XXX.LÜCKE, Hans-Karl. (1994) “Alberti, Vitruvio e Cicerone”. In RYKWERT, J. & ENGEL, A. (a cura di) Leon Battista Alberti. Milano: Olivetti/Electa.MCEWEN, Indra Kagis. (2003) Vitruvius. Writing the Body of Architecture. Massachusetts: The MIT Press.MORGAN, M. H. (1906) “Notes on Vitruvius”. In Harvard Studies, 17.__________. (1909) “On the language of Vitruvius”. In Proceed. of the Amer. Acad. of Arts and Sciences, 44.MOROLLI, Gabriele. (1985) Vetus Etruria. Il Mito degli Etruschi nella letteratura architettonica, nell'arte e nella cultura da Vitruvio a Winckelmann. Firenze: Alinea Ed.PAGLIARA, Pier Nicola. (1986) “Vitruvio da testo a canone”. In SETTIS, Salvatore. (a cura di) Memoria dell'antico nell'arte italiana. Tomo terzo. “Dalla tradizione all”archeologia”. Torino: Giulio EinaudiPELLATI, Francesco. (1938) Vitruvio. Roma: Edizione Roma. Anno XVI.__________. (1950) “La Basilica di Fano e la formazione del Trattato di Vitruvio”. In Atti della Pontificia Accademia Romana di Archeologia. Tipografia poliglotta Vaticana. Volumes XXIII-XXIV, 1947-1948 e 1948-1949.PERRAULT, Claude. (1988) Les Dix Livres D'Architecture de Vitruve, corrigés et traduits en 1684 par Claude Perrault. Liège: Pierre Mardaga Ed.ROMANO, Elisa. (1997) “Fra Astratto e Concreto: La Lingua di Vitruvio”. In VITRÚVIO (1997).__________. (1994) “Dal De Officcis a Vitruvio, da Vitruvio a Orazio: il dibattito sul lusso edilizio”. In GROS, P. (a cura di) Le project de Vitruve. Object, destinataires et réception du De Architectura, Acte du colloque international (Rome, 26-27/3/1993). Rome.__________. (1987) La capanna e il tempio: Vitruvio o dell'Architettura. Palermo: Palumbo Ed.RYKWERT, Joseph. (2004) “Gêneros das colunas gregas: origens míticas e históricas”. Trad. de A. Loewen. In Revista Desígnio, nº 2. São Paulo: Annablume.__________. (1995) “L'Ordine Corinzio”. In Necessità dell'artificio. Milano: Arnoldo Mondadori Ed.TOSI, Giovanna.(1989) “Il significato dei disegni planimetrici vitruviani relativi al teataro antico”, in H. Geertman- J.J De Jong (ed) Munus non Ingratum, Proceedings of the International Symposium on Vitruvius'De Architectura and the Hellenstic and Republican Architecture, Leiden.VITORINO, Júlio César. (2004) O vocabulário de Vitrúvio: história, crítica e hermenêutica. Tese de doutorado. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG.VITRUVE. De L'Architecture. (coord. Pierre Gros) Association Guillaume Budé. Paris: Les Belles Lettres [trad. Ph. Fleury (Livre I, 1990), P. Gros (Livre III, 1990; Livre IV, 1992); B. Liou & M. Zuinghedau (Livre VII, 1995), L. Callebat (Livre VIII, 1973; Livre X, 1986), J. Soubiran (Livre IX, 1969)].

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BIBLIOGRAFIA:

ARISTÓTELES, Poética. Arte retórica e arte poética. Tradução Antonio Pinto de Carvalho. Rio de Janeiro: Ediouro, [s/d].______.(1990) Tradução e notas de Eudoro de Souza 2ª. edição. Lisboa: Imprensa Nacional, .BARRESI, Mimmarosa. (1989) “Vitruvio e Plinio il Vecchio. Per una lettura comparata”. In Quaderni di Storia dell'Architettura e Restauro, Firenze. BENEDETTO, Vincenzo e MEDDA Enrico.(1997) La tragedia sulla scena. Torino: Giulio Einaudi Editore.BIANCHI BANDINELLI, R. (org.) (1981) Historia y Civilización de los Griegos. Barcelona: Icaria Editorial.__________. & PARIBENI, E. (1986) Greci. Torino: UTET.CALLEBAT, Louis. (1994) “Rhetorique et Architecture dans le De Architecture de Vitruve”. In GROS, P. (a cura di) Le project de Vitruve. Object, destinataires et réception du De Architectura, Acte du colloque international (Rome, 26-27/3/1993). Rome.__________. (1989) “Organisation et structures du De Architectura de Vitruve”. In AA.VV. Munus non ingratum. Proccedings of the International Symposium on Vitruvius' De Architectura and the Helenistic and Republican Architecture. Ed. by H. Geertman & J. J. de Jong. Leiden.CARPENTER, Rhys. (1926) “Vitruvius and the Ionic Order.” In American Journal of Archaeology, vol. 30, n.º 3. (Jul. - Sep./1926).CHOAY, Françoise.(1979) “Alberti et Vitruve”. In Revista A. D. Vol. 49, n. 5-6. London: Architectural Design.CHOISY, Auguste. (1909) Vitruvius Pollio. Les dix livres d'architecture. Paris: Lahure.CIAPPONI, Lucia A. (1960) “Il «De Architectura» di Vitruvio nel Primo Umanesimo”. In Italia Medievale e Umanistica III. Padova: Antenore.D'AGOSTINO, Mário.(2007) A Beleza e o Mármore: o Tratado de Arquitetura de Vitrúvio e o Renascimento. Tese de Livre-Docência. FAU-USP.D'AGOSTINO, Mário.(2006) Geometrias Simbólicas da Arquitetura.Espaço e ordem visual do Renascimento às Luzes. São Paulo, Ed. Hucitec.FERRI, Silvio. (1941) “Problemi di estetica vitruviana”. In La Critica d'Arte VI-VII, 1941-42. Firenze: Sansoni.__________. ([1960] 2002) (Recensione del testo, traduzione e note) Vitruvio. Milano: Ed. Biblioteca Universale Rizzoli.__________. (1953) “Note archeologico-critiche al testo di Vitruvio”. In Parola del passato, XXX.GEERTMAN, Herman. (1993) “Teoria e attualità della progettistica architettonica di Vitrúvio”. In GROS, P. (a cura di) Le project de Vitruve. Object, destinataires et réception du De Architectura, Acte du colloque international (Rome, 26-27/3/1993). Rome.GRASSI, Luigi & Pepe, Mario.(1994) Dizionario dei Termini Artistici. Torino: UTET.GROS, Pierre. (2001a) “La géométrie platonicienne de la notice vitruvienne sur l'homme parfait (De Architectura, III, 1, 2-3)”. In Annali di architettura. Rivista del Centro Internazionale di Studi di Architettura Andrea Palladio. Vicenza – Palazzo Valmarana-Braga__________. (2001b) L'Architettura Romana. Dagli inizi del III secolo a.C. alla fine dell'alto impero. Trad. di M. P. Guidobaldi. Milano: Longanesi & C.__________. (1997) “Vitruvio e il suo tempo”. In VITRUVIO (1997).__________. & TORELLI, Mario. (1994) Storia dell'urbanistica. Il mondo romano. Roma: Laterza Ed. KATINSKY, Júlio Roberto. (1999) “Preliminares a um estudo futuro de Vitrúvio”. In VITRÚVIO. Da Arquitetura.

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. Introd. de J. Katinsky e trad. de Marco A. Lagonegro. São Paulo: Hucitec/Fundação para a Pesquisa Ambiental.KOSSOVITCH, Leon. (2006) “Tradição Clássica”. In Desígnio. Revista de História da Arquitetura e do Urbanismo, nº 5. São Paulo: Ed. Annablume/FAU-USP. KRAUTHEIMER, Richard. (1963) “Alberti and Vitruvius”. In AA.VV. The Renaissence and Mannerism, Studies in Western Art. Acts of the 20th International Congress of History of Art. Vol. II. Princeton: Princeton University Press.KRINSKY, Carol Herselle. (1967) “Seventy-eight Vitruvius Manuscripts”. In Journal of the Warburg Courtauld Institutes, vol. XXX.LÜCKE, Hans-Karl. (1994) “Alberti, Vitruvio e Cicerone”. In RYKWERT, J. & ENGEL, A. (a cura di) Leon Battista Alberti. Milano: Olivetti/Electa.MCEWEN, Indra Kagis. (2003) Vitruvius. Writing the Body of Architecture. Massachusetts: The MIT Press.MORGAN, M. H. (1906) “Notes on Vitruvius”. In Harvard Studies, 17.__________. (1909) “On the language of Vitruvius”. In Proceed. of the Amer. Acad. of Arts and Sciences, 44.MOROLLI, Gabriele. (1985) Vetus Etruria. Il Mito degli Etruschi nella letteratura architettonica, nell'arte e nella cultura da Vitruvio a Winckelmann. Firenze: Alinea Ed.PAGLIARA, Pier Nicola. (1986) “Vitruvio da testo a canone”. In SETTIS, Salvatore. (a cura di) Memoria dell'antico nell'arte italiana. Tomo terzo. “Dalla tradizione all”archeologia”. Torino: Giulio EinaudiPELLATI, Francesco. (1938) Vitruvio. Roma: Edizione Roma. Anno XVI.__________. (1950) “La Basilica di Fano e la formazione del Trattato di Vitruvio”. In Atti della Pontificia Accademia Romana di Archeologia. Tipografia poliglotta Vaticana. Volumes XXIII-XXIV, 1947-1948 e 1948-1949.PERRAULT, Claude. (1988) Les Dix Livres D'Architecture de Vitruve, corrigés et traduits en 1684 par Claude Perrault. Liège: Pierre Mardaga Ed.ROMANO, Elisa. (1997) “Fra Astratto e Concreto: La Lingua di Vitruvio”. In VITRÚVIO (1997).__________. (1994) “Dal De Officcis a Vitruvio, da Vitruvio a Orazio: il dibattito sul lusso edilizio”. In GROS, P. (a cura di) Le project de Vitruve. Object, destinataires et réception du De Architectura, Acte du colloque international (Rome, 26-27/3/1993). Rome.__________. (1987) La capanna e il tempio: Vitruvio o dell'Architettura. Palermo: Palumbo Ed.RYKWERT, Joseph. (2004) “Gêneros das colunas gregas: origens míticas e históricas”. Trad. de A. Loewen. In Revista Desígnio, nº 2. São Paulo: Annablume.__________. (1995) “L'Ordine Corinzio”. In Necessità dell'artificio. Milano: Arnoldo Mondadori Ed.TOSI, Giovanna.(1989) “Il significato dei disegni planimetrici vitruviani relativi al teataro antico”, in H. Geertman- J.J De Jong (ed) Munus non Ingratum, Proceedings of the International Symposium on Vitruvius'De Architectura and the Hellenstic and Republican Architecture, Leiden.VITORINO, Júlio César. (2004) O vocabulário de Vitrúvio: história, crítica e hermenêutica. Tese de doutorado. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG.VITRUVE. De L'Architecture. (coord. Pierre Gros) Association Guillaume Budé. Paris: Les Belles Lettres [trad. Ph. Fleury (Livre I, 1990), P. Gros (Livre III, 1990; Livre IV, 1992); B. Liou & M. Zuinghedau (Livre VII, 1995), L. Callebat (Livre VIII, 1973; Livre X, 1986), J. Soubiran (Livre IX, 1969)].

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BIBLIOGRAFIA:

ARISTÓTELES, Poética. Arte retórica e arte poética. Tradução Antonio Pinto de Carvalho. Rio de Janeiro: Ediouro, [s/d].______.(1990) Tradução e notas de Eudoro de Souza 2ª. edição. Lisboa: Imprensa Nacional, .BARRESI, Mimmarosa. (1989) “Vitruvio e Plinio il Vecchio. Per una lettura comparata”. In Quaderni di Storia dell'Architettura e Restauro, Firenze. BENEDETTO, Vincenzo e MEDDA Enrico.(1997) La tragedia sulla scena. Torino: Giulio Einaudi Editore.BIANCHI BANDINELLI, R. (org.) (1981) Historia y Civilización de los Griegos. Barcelona: Icaria Editorial.__________. & PARIBENI, E. (1986) Greci. Torino: UTET.CALLEBAT, Louis. (1994) “Rhetorique et Architecture dans le De Architecture de Vitruve”. In GROS, P. (a cura di) Le project de Vitruve. Object, destinataires et réception du De Architectura, Acte du colloque international (Rome, 26-27/3/1993). Rome.__________. (1989) “Organisation et structures du De Architectura de Vitruve”. In AA.VV. Munus non ingratum. Proccedings of the International Symposium on Vitruvius' De Architectura and the Helenistic and Republican Architecture. Ed. by H. Geertman & J. J. de Jong. Leiden.CARPENTER, Rhys. (1926) “Vitruvius and the Ionic Order.” In American Journal of Archaeology, vol. 30, n.º 3. (Jul. - Sep./1926).CHOAY, Françoise.(1979) “Alberti et Vitruve”. In Revista A. D. Vol. 49, n. 5-6. London: Architectural Design.CHOISY, Auguste. (1909) Vitruvius Pollio. Les dix livres d'architecture. Paris: Lahure.CIAPPONI, Lucia A. (1960) “Il «De Architectura» di Vitruvio nel Primo Umanesimo”. In Italia Medievale e Umanistica III. Padova: Antenore.D'AGOSTINO, Mário.(2007) A Beleza e o Mármore: o Tratado de Arquitetura de Vitrúvio e o Renascimento. Tese de Livre-Docência. FAU-USP.D'AGOSTINO, Mário.(2006) Geometrias Simbólicas da Arquitetura.Espaço e ordem visual do Renascimento às Luzes. São Paulo, Ed. Hucitec.FERRI, Silvio. (1941) “Problemi di estetica vitruviana”. In La Critica d'Arte VI-VII, 1941-42. Firenze: Sansoni.__________. ([1960] 2002) (Recensione del testo, traduzione e note) Vitruvio. Milano: Ed. Biblioteca Universale Rizzoli.__________. (1953) “Note archeologico-critiche al testo di Vitruvio”. In Parola del passato, XXX.GEERTMAN, Herman. (1993) “Teoria e attualità della progettistica architettonica di Vitrúvio”. In GROS, P. (a cura di) Le project de Vitruve. Object, destinataires et réception du De Architectura, Acte du colloque international (Rome, 26-27/3/1993). Rome.GRASSI, Luigi & Pepe, Mario.(1994) Dizionario dei Termini Artistici. Torino: UTET.GROS, Pierre. (2001a) “La géométrie platonicienne de la notice vitruvienne sur l'homme parfait (De Architectura, III, 1, 2-3)”. In Annali di architettura. Rivista del Centro Internazionale di Studi di Architettura Andrea Palladio. Vicenza – Palazzo Valmarana-Braga__________. (2001b) L'Architettura Romana. Dagli inizi del III secolo a.C. alla fine dell'alto impero. Trad. di M. P. Guidobaldi. Milano: Longanesi & C.__________. (1997) “Vitruvio e il suo tempo”. In VITRUVIO (1997).__________. & TORELLI, Mario. (1994) Storia dell'urbanistica. Il mondo romano. Roma: Laterza Ed. KATINSKY, Júlio Roberto. (1999) “Preliminares a um estudo futuro de Vitrúvio”. In VITRÚVIO. Da Arquitetura.

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VITRUVIO. (1997) De Architettura. (A cura di P. Gros) Trad. e commento di Antonio Corso e Elisa Romano. Torino: Giulio Einaudi Ed.VITRUVIUS. ([1914] 1960) The Ten Books on Architecture. Trad. de Morris H. Morgan. New York: Dover Publications.VITRÚVIO.(1999) Da Arquitetura. Introd. de J. Katinsky e trad. de Marco A. Lagonegro. São Paulo: Hucitec/Fundação para a Pesquisa Ambiental.VITRÚVIO. (1998) Os dez livros de arquitetura. Trad. de Helena Rua. Lisboa: Departamento de Engenharia Civil I.S.P.VITRUVIO (2006) Tratado de Arquitectura. Tradução do latim, introdução e notas por M. Justino Maciel, Lisboa, Copryright Ist Press. VITRUVIO. (2002 [1960]) Architettura (dai libri I-VIII). Testo critico, trad. e commento di Silvio Ferri. Milano: Ed. Biblioteca Universale Rizzoli.VITRUVIO.(1521) I Dieci Libri dell'Architettura di M. Vitrúvio. Tradução e comentários de Daniel Barbaro. Venetia: Francesco de Franceschi.ZANKER, Paul. (1992) Augusto y el poder de las imágenes. Trad. de P. D. Ojeda. Madrid: Alianza Ed.

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VITRUVIO. (1997) De Architettura. (A cura di P. Gros) Trad. e commento di Antonio Corso e Elisa Romano. Torino: Giulio Einaudi Ed.VITRUVIUS. ([1914] 1960) The Ten Books on Architecture. Trad. de Morris H. Morgan. New York: Dover Publications.VITRÚVIO.(1999) Da Arquitetura. Introd. de J. Katinsky e trad. de Marco A. Lagonegro. São Paulo: Hucitec/Fundação para a Pesquisa Ambiental.VITRÚVIO. (1998) Os dez livros de arquitetura. Trad. de Helena Rua. Lisboa: Departamento de Engenharia Civil I.S.P.VITRUVIO (2006) Tratado de Arquitectura. Tradução do latim, introdução e notas por M. Justino Maciel, Lisboa, Copryright Ist Press. VITRUVIO. (2002 [1960]) Architettura (dai libri I-VIII). Testo critico, trad. e commento di Silvio Ferri. Milano: Ed. Biblioteca Universale Rizzoli.VITRUVIO.(1521) I Dieci Libri dell'Architettura di M. Vitrúvio. Tradução e comentários de Daniel Barbaro. Venetia: Francesco de Franceschi.ZANKER, Paul. (1992) Augusto y el poder de las imágenes. Trad. de P. D. Ojeda. Madrid: Alianza Ed.

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