par pro va deco nhecimentos específicos...

12
1. 2. 3. 4. 5. 6. Pro Você receberá a) uma folh respostas b) esse cade objetivas, (A, B, C, D Verifique se questões ou fa fiscal de sala p As questões o acima do seu e Ao receber a f a) conferir s número d identidade b) ler atenta folha de re c) marcar n confirmaç que você r d) assinar se caneta esf Durante a apli a) qualquer t b) levantar d sala; c) portar ap celular, ag gravador, digital, co relógio de acessórios etc. e, ai e/ou bor eliminação O preenchim responsabilida esferográfica d permitida a candidato. ova d á do fiscal de sa a de respost das questões o erno de prova cada qual com e E). o caderno est alhas. Caso con para que sejam t objetivas são id enunciado. folha de respos seus dados pe de inscrição e e; mente as instr espostas; na folha de r ão do tipo/cor recebeu; eu nome, apen ferográfica de t icação da prova tipo de comuni da cadeira sem arelhos eletrô genda eletrônic máquina de ontrole de ala e qualquer mod s de chapelaria nda, lápis, lap rracha. Tal o sumária do c mento da fol ade do candida de tinta indelév troca da folh GOVER SECRETA COORDE CONCURSO PÚ deCo T ala: tas destinada objetivas; contendo 30 m cinco alterna tá completo, ntrário, notifique tomadas as dev dentificadas pe tas, você deve: essoais, em es e o número d ruções para o respostas o c r de prova, co as nos espaço tinta azul ou pre a não será perm cação entre os a devida autor nicos, tais com ca, notebook, p calcular, má rme de carro delo, óculos esc a, tais como ch piseira (grafite) infração pod andidato. lha de respo ato, deverá ser vel de cor preta ha de respos RNO DO E ARIA DE NADORIA ÚBLICO 2013 PAR onhec Filo Tipo 1 Inform à marcação (trinta) quest ativas de respo sem repetição e imediatamen vidas providênci lo número situ : special seu no do documento preenchimento campo relativo nforme o cade s reservados, c eta. mitido: candidatos; rização do fisca mo bipe, telef palmtop, recep áquina fotográ etc., bem co curos ou quaisq hapéu, boné, go ), corretor líqu erá acarretar ostas, de int r feito com can a ou azul. Não s stas por erro ESTADO ESTADO DE GESTÃ RA PROFESSOR D cimen osof 1 –Br mações G das tões ostas de te o ias. uado ome, de o da o à erno com al de fone ptor, áfica omo quer orro uido r a teira neta será do 7. O dua res 8. Res res con res às pró 9. Os par apó oc 9.1 10. Os hor da lev 10. 11. Ao da ent 12. A F na 13. Os de dur pro 14. Os div ww 15. O pre 23h end me DE SÃO DA EDUC O DE RECU DE EDUCAÇÃO BÁ ntos fia ranca erais tempo dispon as horas, já inc spostas. serve tempo s spostas. Para nsideração ape spostas, não se suas respostas óprio caderno d candidatos ins ra realização da ós 60 (sessenta aderno de prov 1. O candidato nos últimos término da a candidatos ins ras para realiza sala após 90 (n var o caderno d .1. O candidato nos últimos término da a terminar a pro sala e deixe tregar, será elim FGV realizará a folha de respos candidatos pod metais quand rante a realizaç ova, o candidato gabaritos p vulgados no d ww.fgv.br/fgvp prazo para int eliminares será h59min do dia dereço www eio do Sistema E PAULO CAÇÃO URSOS HUM ÁSICA II Espe a nível para a cluído o tempo suficiente para fins de ava enas as marca ndo permitido s em qualquer de prova. scritos para um a prova e some a) minutos de a va. o poderá levar s 30 (trinta) aplicação. scritos para dua ação da prova e noventa) minut e prova. o poderá levar s 60 (sessenta) aplicação. ova, entregue a o local de pr minado do con coleta da imp stas. derão ser subm do do ingress ção da prova. A o não poderá u reliminares da dia 18/11/201 rojetos/concur terposição de á das 0h00min 20/11/2013,o .fgv.br/fgvproj Eletrônico de In MANOS cífico realização da para a marcaç a o preenchim aliação, serão ções realizada anotar inform r outro meio q ma disciplina ter nte poderão se aplicação, cont o caderno de p minutos que as disciplinas te e somente pod tos de aplicação o caderno de p ) minutos que a folha de resp ova. Caso voc ncurso. pressão digital d metidos a sistem o e da saída Ao sair da sala, usar o sanitário. as provas ob 13, no endere rsos/pebsp. recursos contr n do dia 19/1 bservado o hor jetos/concurso nterposição de os a prova é de ção da folha de mento de suas levadas em as na folha de ações relativas que não seja o rão duas horas e retirar da sala tudo sem levar prova somente antecedem o erão 4 (quatro) derão se retirar o, contudo sem prova somente e antecedem o postas ao fiscal cê se negue a dos candidatos ma de detecção de sanitários ao término da . bjetivas serão eço eletrônico ra os gabaritos 1/2013 até as rário oficial, no os/pebsp, por Recurso e e s m e s o s a r e o ) r m e o l a s o s a o o s s o r

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1.

2.

3.

4.

5.

6.

Pro

Você receberáa) uma folh

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Verifique sequestões ou fafiscal de sala pAs questões oacima do seu eAo receber a fa) conferir s

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Professor de Educação Básica II – Filosofi a Tipo 1 – Cor Branca – Página 3

Concurso Público para a Secretaria de Estado de Educação – 2013FGV-Projetos

Filosofia

01Na figura a seguir, Voltaire, Jean Jacques Rousseau e BenjaminFranklin estão reunidos em um medalhão intitulado “a tocha douniverso”. A imagem retrata a expectativa da Era das Luzes deque o progresso social e moral poderia ser alcançado pela açãoda instrução, a “tocha” da razão que, passada de mão em mão,ilumina toda a humanidade.

(Estampa anônima e sem ano de edição, acervo da BNF, inhttp://expositions.bnf.fr/lumieres/grand/346.htm)

Tendo em vista a metáfora da “tocha do universo”, assinale aalternativa que caracteriza corretamente os ideais educativosdos filósofos citados.(A) Para os três filósofos, o processo educativo está inserido

em um projeto global de transformação e realização do serhumano: formar o homem e o cidadão.

(B) Os três consideram o analfabetismo das massas umproblema insolúvel, por isso apoiam projetos reformistasdo Estado e da sociedade.

(C) Todos eles compartilham a ideia de que o filósofo nãoeduca, apenas fornece ideias e aponta valores queemancipam os homens das artes mecânicas graças ao usosistemático da razão.

(D) O programa educativo dos três filósofos se baseia naconvicção de que a natureza humana é originariamente boae capaz de progredir, desde que o bem não sejadesvinculado do útil.

(E) Os três acreditam que a educação da humanidade se dápelas viagens culturais que os homens devem realizar, pelafrequência a escolas religiosas e pela divulgação daEnciclopédia.

02Hume partiu essencialmente de um único, mas importanteconceito da metafísica, a saber, a conexão de causa e efeito (...)e intimou a razão, que pretende tê lo gerado no seu seio, aexplicar lhe com que direito ela pensa que uma coisa pode serde tal modo constituída que, uma vez posta, se seguenecessariamente que uma outra também deva ser posta (...).Ele provou de modo irrefutável que é absolutamente impossívelà razão pensar a priori e a partir dos conceitos uma tal relação,porque esta encerra uma necessidade. (...) Daí concluía ele quea razão se iludia inteiramente com este conceito, considerandoo falsamente como seu próprio filho, quando nada mais é doque um bastardo da imaginação, a qual fecundada pelaexperiência, colocou certas representações sob a lei daassociação (...).

(KANT, I. Prolegômenos a toda ametafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1987, p. 14.)

Para Kant, o problema da causalidade assinala o ponto departida, ao mesmo tempo comum e diferente, entre o seuprograma filosófico do conhecimento e o apresentado porDavid Hume.Assinale a alternativa que identifica corretamente a relaçãoentre as concepções kantiana e humeana do conhecimento.(A) Segundo Kant, a crítica humeana da causalidade procede,

pois as conexões de causa e efeito em geral se originam eresultam da experiência e a razão é incapaz de deduzira priori tais conexões.

(B) Para Kant, a “prova irrefutável” do argumento humeano é ademonstração de que a lei de associação é condiçãonecessária e suficiente para explicar os processos causais.

(C) A recusa kantiana e humeana da metafísica demonstra aimpossibilidade de fundar o conhecimento científico combase em procedimentos a priori da razão.

(D) Kant critica em Hume a explicação do conceito decausalidade como “filho” da imaginação com a experiência,propondo o entendimento como condição de possibilidadedesta última.

(E) A leitura kantiana do princípio de associação é correta, aoconferir à imaginação o papel de inferir, “fecundada pelaexperiência”, as leis que regem as relações entrefenômenos observáveis.

03As relações entre ciência e senso comum sempre forampolêmicas, seja por que buscou se ver na primeira a evoluçãodo segundo, seja por que foram definidos como formas deconhecimento excludentes entre si.Tendo em vista essas correlações, é correto afirmar que oconhecimento científico(A) estabelece uma ruptura com o senso comum, ao exigir

constante crítica do passado.(B) supera o senso comum, quando alcança resultados

indubitavelmente provados.(C) concorda com o senso comum, ao basear suas afirmações

no registro direto dos dados sensoriais.(D) tem o poder de explicar tudo, face às dúvidas e crendices

do senso comum.(E) elimina a especulação pela comprovação e transforma o

discurso do senso comum em fato observável.

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Concurso Público para a Secretaria de Estado de Educação – 2013 FGV-Projetos

Professor de Educação Básica II – Filosofi aPágina 4 – Tipo 1 – Cor Branca

04AnaEmace[Acnorpol

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que se costumaórico e prático da alguma coimpreender comem ou contra oue fazer deles.AUÍ, Marilena. A R

p://www.fflch.usp.bno.pdf)

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docente propõercitar a capaposição implícituitos motoristasânsito, seja possibilidades deontecesse, asficiente. Por exeesmo se precirapassar um lim

ma rua onde háma redução substida identificanmultas para ossinale a alternaplícita sobre a q

O número demotoristas ignOs motoristasinfrações docometer umaAs pessoas qcausa significaSe as puniçõpessoas pensmesmo precisSe as multasTrânsito audesrespeitaria

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o que é a realidum estabelecee têm validadeo senso comu

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ativa dos acidenões por roubaariam duas veando.por terem com

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e um texto coms alunos reco

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seguem regrasorais, religioso

Ática, 1999, pp. 9, 1

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emória. 1987, p. 1508_A_reforma_do_

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da hereditariedaO burguês susquais os mais afda sociedade.Ambos defendepessoas sob a leda propriedadeO operário mospela oposição eomo um grupo

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medida em queentranhas da temorada subteraverna, os homdo mundo se

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“Vejamos Bos únicos beneodo mundo gan

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anto o operáriolar, pelo monop

em que a autorpoderes sejamade monárquictenta a manufortunados pro

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erra. Na alegoriarrânea, a ela acoens são prisionnsorial, conceoma, cognoscívue classificam apécie, operaçãoomênico, quedidos através da, que geram imexercício da doxnsível, cópiaa na opinião cré

guês e o operáados do séculourguês... Confeficiados. – Nósnhe, VÓS e NÓS

rário. 1848. In: ht61&i=1047)

electual ao quadentifica as ide

ade política coo defende a mpólio estatal daridade estatal eamparados pea.

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stado seja umom base no crit

ciência de classs, e concebe oa os interesses

ão, encontra see sua teoria doelo evocativo po mundo dos ma os homens coorrentados.

neirosebido como uvel pela eikasiaa multiplicidadeo própria da epi

contém as sea atividade noémagens superfxa.das coisas na

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ostumes pelospos subalternos

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se, estruturadao Estado liberal

da burguesia.

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para os gregos,mortos situadoomuns habitam

uma realidade.e das coisas naisteme.ensações e osética.ficiais e vagas,

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Professor de Educação Básica II – Filosofi a Tipo 1 – Cor Branca – Página 5

Concurso Público para a Secretaria de Estado de Educação – 2013FGV-Projetos

08O estudante Rafael Rogara, 17, a dona de brechó Denise Pini,50 e o médico pernambucano Mozart Cabral, 42, vivem emmundos completamente diferentes. Mas os três reservam pelomenos uma noite por mês para tentar entender o que está portrás de sentimentos tão díspares quanto coragem, desejo emedo da morte. Com a ajuda de filósofos e historiadores,buscam decifrar o sentido dos acontecimentos cotidianos paraviver melhor.(Daniela Falcão, “Filosofia e história ajudam a entender cotidiano ecomportamento” in Folha de São Paulo, 21/06/2001,http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u173.shtml)

A notícia descreve a proliferação de espaços em que diferentespessoas se encontram para refletir e dialogar filosoficamente.Nesses contextos, a filosofia é um exercício de(A) confirmação da consciência coletiva, do quê pessoas

variadas têm em comum.(B) ordenação lógica do senso comum, que se eleva a bom

senso.(C) reflexão crítica que desperta interrogação sobre todos os

aspectos da vida.(D) decifração dos princípios fundamentais e indiscutíveis que

permitem viver melhor.(E) investigação interior, acerca da fundamentação divina de

sentimentos e temores humanos.

09Analise o fragmento a seguir.Os ursos polares em cativeiro manifestam comportamentosobsessivos, caminham para frente e para trás no mesmo trecho,movem a cabeça de um lado para o outro e apresentam outrossinais de estresse. Tais comportamentos se manifestam mesmoquando os ursos em cativeiro vivem em espaços bastanteamplos. Isto demonstra que as condições de cativeiro nãoconstituem uma alternativa válida ao habitat natural para osursos polares.Assinale a alternativa que, se considerada verdadeira,enfraquece a argumentação lógica do texto citado.(A) Os ursos polares são especialmente difíceis de se adaptar

ao cativeiro.(B) Muitos ursos polares que vivem em seu habitat natural

manifestam comportamentos obsessivos.(C) Em cativeiro,os ursos polares são mais bem alimentados em

relação aos que vivem em liberdade.(D) Os ursos polares que vivem em liberdade percorrem muitos

quilômetros em busca de alimento.(E) Ursos polares criados em cativeiro são incapazes de

sobreviver em liberdade.

10

A charge acima se refere com humor à estrutura do silogismoaristotélico, com um tipo de argumento(A) dedutivo válido e correto.(B) indutivo correto.(C) dedutivo válido e incorreto.(D) indutivo inválido.(E) dedutivo inválido.

11Nas obras primas dos mestres, tudo nos instrui (...). Acontece,porém, que essas obras primas que nos enriquecem são, porsua vez, enriquecidas por nós. Cada geração descobre nelas umsentido antes despercebido.

(Émile Mâle apud COLI, Jorge. O que é a arte. SP: Brasiliense, 1995, p. 48.)

Com base no trecho citado, a respeito da relação entre arte ecultura, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.( ) Entre os objetos artísticos, as obras primas são as que

comunicam ao espectador a beleza objetiva e a qualidadeconstitutiva que contêm, nos enriquecendo culturalmente.

( ) Os objetos artísticos estão associados a contextos históricoculturais, com os quais mantêm uma dupla relação, namedida em que alimentam a cultura e são nutridos por ela.

( ) Os objetos artísticos se diferenciam dos artefatoscotidianos, pois são eternos, sendo admirados pelosespectadores mais sensíveis, em todas as gerações.

As afirmativas são, respectivamente,(A) F, V e F.(B) F, V e V.(C) V, F e F.(D) V, V e F.(E) F, F e V.

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Concurso Público para a Secretaria de Estado de Educação – 2013 FGV-Projetos

Professor de Educação Básica II – Filosofi aPágina 6 – Tipo 1 – Cor Branca

12Observe as imagens a seguir.

A primeira reproduz a obra de arte A fonte (1917), apresentadapor Marcel Duchamp no Salão da Sociedade Novaiorquina deArtistas Independentes. A segunda reproduz Garrafas de Cocaprateadas (1967), de Andy Warhol.As afirmativas a seguir descrevem corretamente o sentidoinovador das obras dos dois artistas, à exceção de uma.Assinale a.(A) Duchamp e Warhol questionam a irreprodutibilidade

atribuída à obra de arte em relação à multiplicidade dosoutros objetos com os quais convivemos no cotidiano.

(B) Warhol e Duchamp têm em comum o uso de ready mades,objetos do uso quotidiano dos espectadores que os artistasdispõem em um modo novo para os fruidores.

(C) Os dois artistas colocam em cheque o papel das instituiçõese da crítica na definição dos atributos que tornam umobjeto uma obra de arte.

(D) Warhol e Duchamp inovam ao fabricar similares aosencontrados na vida cotidiana, escolhidos pelos artistas porsuas qualidades estéticas

(E) O conceito de ready made e a problematização do gesto doartista, concebido como o selecionador dos objetos de arte,são características de uma arte conceitual presentes emambos os artistas.

13Liberdade e igualdade são duas grandes “famílias” políticascontemporâneas herdeiras do estandarte da RevoluçãoFrancesa. Ao longo do século XX, assistimos a lutas políticas queora acentuaram a defesa da primeira, ora da segunda. Comrelação às características do debate filosófico que moldou essascorrentes e seus desdobramentos contemporâneos, analise asafirmativas a seguir.I. O princípio da igualdade alimentou uma plataforma de

direitos coletivos econômicos e sociais, como a distribuiçãode renda, de que é exemplo o programa “Brasil semMiséria”.

II. O princípio da liberdade foi traduzido em direitosindividuais e civis, entre os quais a equiparação de direitose deveres de casais heterossexuais e homossexuais,recentemente adotada pelo Código Civil brasileiro.

III. Uma radicalização do princípio da liberdade é representadapelo neoliberalismo, alinhado aos valores do individualismoe do mercado livre, de que é exemplo o monetarismo deMilton Friedman.

Assinale:(A) se somente a afirmativa I estiver correta.(B) se somente a afirmativa II estiver correta.(C) se somente a afirmativa III estiver correta.(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

14Alasdair MacIntyre é um dos principais protagonistas domovimento de reabilitação da filosofia prática desencadeadonas últimas décadas do século passado. Crítico radical doprojeto iluminista moderno e defensor apaixonado da Éticaclássica das virtudes, seu pensamento se caracteriza por umaerudita apropriação das teorias morais e políticas dos gregosantigos aos nossos dias. (...) Os conceitos fundamentaisapresentados por Alasdair MacIntyre na renovada concepçãoaristotélica da moralidade são os de narrativa, prática etradição.(ARAÚjO, Luiz Bernardo Leite. “MacIntyre e a Ética das virtudes” inhttp://www.pgfil.uerj.br/pdf/publicacoes/araujo/MacIntyre.pdf)

Com base no trecho acima, assinale a alternativa quecaracteriza corretamente essa retomada da ética das virtudes esua relação com os valores morais no mundo contemporâneo.(A) O fundamento normativo atemporal das sociedades

pluralistas é uma exigência da ética das virtudescontemporâneas, como instrumento de defesa dasidentidades culturais particulares.

(B) A ética das virtudes defende o processo crescente deindividualização das subjetividades justificáveluniversalmente como saída para a constatação da erosãocultural dos meios sociais comunitários.

(C) Ao criticar o legado iluminista, a vertente irracionalista dafilosofia de F. Nietzsche torna se um argumento válido paraa apropriação do ideal pré moderno de virtude feita por A.MacIntyre.

(D) A realização do Bem como verdadeiro fim da essência dohomem reflete a noção atomista de pessoa adotada pelaética das virtudes contemporânea.

(E) A busca individual do bem viver se insere no contexto depráticas formadas e transmitidas através de gerações, emrelação às quais a pessoa constrói narrativas sobre suatrajetória e experiências.

15Em O existencialismo é um humanismo, Jean Paul Sartreafirmou: “O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de simesmo”, mostrando que a liberdade(A) é uma escolha incondicional, por ser independente de

qualquer desejo concreto que possa orientar a açãohumana.

(B) é uma atitude subjetiva de engajamento que depende dadescoberta, para cada um, da essência universal que odefine como ser humano.

(C) é uma sabedoria que consiste em discernir quando épossível escolher e quando é mais prudente ceder àfortuidade da existência.

(D) é uma opção baseada nos valores materiais da existência,que rompe com toda transcendência e restaura a dimensãopropriamente existencial do homem.

(E) é uma condenação que lança o homem no desamparo denão poder escapar da solidão e da responsabilidade porseus atos.

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16Os fragmentos 1 e 2 são representativos, respectivamente, datradição racionalista e da empirista em teoria do conhecimento.1. Arquimedes, para tirar o globo terrestre de seu lugar e

transportá lo para outra parte, não pedia nada mais excetoum ponto fixo e seguro. Assim, terei o direito de conceberaltas esperanças, se for bastante feliz para encontrarsomente uma coisa que seja certa e indubitável.

2. Uma ideia clara consiste naquilo que a mente adquiriuatravés de uma percepção completa e evidente recebida doobjeto externo (...); portanto, uma ideia distinta consiste napercepção da mente diferenciando a de todas as outras, aopasso que uma ideia confusa não pode ser suficientementedistinguida da outra (...).

Com relação aos argumentos que identificam a tradiçãoracionalista e a tradição empirista, assinale V para a afirmativaverdadeira e F para a falsa.( ) O fragmento 1 pertence à tradição racionalista, pois a

exigência de “uma coisa certa e indubitável” aponta parauma ordem de razões negativa, que elimina aspossibilidades de erro, e positiva, que encontra umconhecimento verdadeiro.

( ) Ao considerar que a mente adquire ideias claras e distintasna percepção do objeto externo, o fragmento 2 fundamentao conhecimento empírico como correspondência entre asideias mentais e as coisas da realidade que elas denotam.

( ) A clareza e distinção das ideias como critério doconhecimento verdadeiro é uma característica comum aoracionalismo e ao empirismo, pois ambos consideram que amente tem ideias claras e distintas quando as percebeindependentemente da realidade externa.

As afirmativas são, respectivamente,(A) F, V e F.(B) F, V e V.(C) V, F e F.(D) V, V e F.(E) F, F e V.

17Indivíduos têm direitos. E há coisas que nenhuma pessoa ougrupo pode fazer com os indivíduos (sem lhes violar os direitos).Tão fortes e de tão alto alcance são esses direitos que colocama questão do que o Estado e seus servidores podem, se é quepodem, fazer. Que espaço os direitos individuais deixam aoEstado?(Adaptado de:NOZICK, R.Anarquia, estado e utopia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,

1991, p. 9.)

Robert Nozick contribuiu para o debate contemporâneo sobre arelação entre Sociedade e Estado, defendendo uma concepçãode Estado(A) cooperativo, que corrige as injustiças pelo critério

distributivo dos benefícios compensatórios.(B) mínimo, que não pode usar de seu aparato coercitivo para

fazer com que cidadãos se ajudem uns aos outros.(C) do bem estar, que calcula a felicidade para o maior número

de pessoas, levando em conta o risco da submissão doindivíduo à sociedade.

(D) ultramínimo, que fornece serviços de proteção e aplicaçãode direitos apenas aos que têm condições de comprá los.

(E) experimental, que busca formas institucionais alternativasbaseadas no pluralismo econômico, social e político.

18Jean Jacques Rousseau escolheu a imagem a seguir para ofrontispício da edição de 1801 de seu Discurso sobre a origem eos fundamentos da desigualdade entre os homens.Ela representa um nativo do sudoeste da África, um hotentote,retornando “para os seus iguais”, como informa a legenda queacompanha a figura.Imagem e legenda se referem a uma anedota então conhecida:um jovem hotentote fora trazido para a Europa e demonstraragrande aptidão em se adaptar e assimilar outra cultura. Mas,após uma visita aos seus parentes, decidiu voltar para os seus.

(Ilustração de Moreau le Jeune, in http://collections.lacma.org/node/225471)

A respeito da relação entre a imagem e a antropologia deRousseau, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para afalsa.( ) Para Rousseau, a origem da desigualdade entre os homens

se relaciona à dicotomia entre natural e artificial, expressavisualmente na distinção entre o selvagem e o homemcivilizado.

( ) Para o filósofo, a maneira de viver dos europeus não temvalor universal, como ilustra o ato do hotentote de sedespir e voltar “para os seus iguais”.

( ) A imagem ilustra o regresso do hotentote ao estadonatural, exemplificando a teoria de Rousseau sobre agênese histórica das culturas e das sociedades civis e aconsequente corrupção do homem natural.

As afirmativas são, respectivamente,(A) F, V e F.(B) F, V e V.(C) V, F e F.(D) V, V e F.(E) F, F e V.

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19Analise os fragmentos a seguir.Para mim, o coração da política não é a teoria política, são aspessoas e como elas querem viver suas vidas. Ninguém queviveu nesse país nos últimos cinco anos pode deixar de percebercomo o equilíbrio de nossa sociedade pendeu de maneiracrescente em favor do Estado às expensas da liberdadeindividual.(Margareth Thatcher no Manifesto da Eleição Geral do Partido Conservador, emabril de 1979. In: http://www.margaretthatcher.org/document/110858)

Nesta crise atual, o governo não é a solução para nossoproblema; o governo é o problema.(Ronald Reagan, em discurso à nação, em 20 de janeiro de 1981. In:http://avalon.law.yale.edu/20th_century/reagan1.asp)

Na reordenação do liberalismo clássico, o neoliberalismo(A) defende a disseminação do mercado e considera a

concorrência fiadora do sistema de preços.(B) mantém a regulamentação da economia como forma, a

curto prazo, de ampliar a oferta de emprego.(C) sustenta o distributivismo social como contrapeso da

desigualdade inerente ao capitalismo.(D) renova os princípios do keynesianismo, defendendo o

modelo do Estado guardião noturno.(E) adota a planificação centralizada com vistas à expansão do

consumo e à ampliação do mercado.

20Desde a antiga Grécia até aos nossos dias, a reflexão sobre apolítica constitui uma parte fundamental do desenvolvimentohistórico da filosofia, articulada em quatro vertentes:1. como indagação sobre o político ou o Estado ideal;2. como pesquisa do critério da legitimidade do poder;3. como identificação da especificidade da política;4. como metodologia das ciências políticas e análise da

linguagem política.As afirmativas a seguir caracterizam corretamente as vertentescitadas, à exceção de uma. Assinale a.(A) A primeira vertente nasce polarizada, entre a descrição

utópica do Estado ideal e a determinação realista dosmodos e das estratégias para melhorar o Estado, de quesão exemplos a República de Platão e a Política deAristóteles, respectivamente.

(B) A segunda vertente indaga por que os homens obedecemou recusam o poder, e sobre a capacidade de o poderpolítico se impor legitimamente sobre os homens, de quesão exemplos o argumento sofista da conveniência impostapela força ou pela lei, e o pacto contratualista.

(C) A terceira vertente relaciona o domínio da política com o daética, encontrando na segunda as leis que fundamentam aprimeira, como são exemplos a distinção amigo inimigo deCarl Schmitt e os estudos sobre elite de Vilfredo Pareto.

(D) A quarta vertente ocupa se da descrição e avaliação dosconceitos, tipos de discursos e procedimentos quecaracterizam a linguagem política, fornecendo métodospara a pesquisa empírica, de que é exemplo a teoria do agircomunicativo de Jürgen Habermas.

(E) As quatro vertentes se ocupam da vida em comum e dasrelações entre governantes e governados, investigadasracionalmente, para caracterizar as instituições e aspráticas sociais relacionadas ao exercício do poder.

21Diante dos problemas abertos pelo desenvolvimento científico,pelas transformações dos costumes, da sociedade e dasinstituições, a bioética redefine os grandes temas dainvestigação ético política.As opções identificam temas da bioética e suas aplicações depesquisa, à exceção de uma. Assinale a.(A) Vida – direito à morte assistida.(B) Liberdade – fim do controle social sobre pesquisas com

humanos.(C) Responsabilidade – preservação da biosfera.(D) Ambiente – defesa da biodiversidade dos ecossistemas.(E) Justiça – cidadania na sociedade pós genômica.

22Em Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado, Louis Althusserpropõe a distinção entre Aparelho Repressivo de Estado eAparelhos Ideológicos de Estado, contribuindo para a teoriamarxista de Estado.

(http://capbunifesp.wordpress.com/charges e tirinhas/)

A partir da charge, analise as afirmativas a seguir.I. A atitude pedagógica da personagem Mafalda remete ao

universo escolar, lembrando que as instituições de ensinosão aparelhos repressivos de Estado.

II. A luta de classes visa aos aparelhos ideológicos de Estado;daí o interesse do proletariado em tomar o poder deinstituições que “apagam ideologias”, como a polícia.

III. O cassetete simboliza uma função da violência exercidapelo aparelho repressivo de Estado que secundariamentetambém exerce função de ideologia.

Assinale:(A) se somente a afirmativa I estiver correta.(B) se somente a afirmativa II estiver correta.(C) se somente a afirmativa III estiver correta.(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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23Analise os fragmentos a seguir.1. Deus deu o mundo em comum aos homens; mas como o fez

para o benefício deles e as maiores conveniências da vidaque fossem capazes de retirar dele, não é possível suportivesse em mente que devesse ficar em comum e inculto.

2. Ainda que a terra e todas as criaturas inferiores pertençamem comum a todos os homens, cada um guarda apropriedade de sua própria pessoa; sobre esta ninguém temqualquer direito, exceto ela. Podemos dizer que o trabalhode seu corpo e a obra produzida por suas mãos sãopropriedade sua.

(Traduzido de LOCKE, John. Two Treatises of government. Londres: CambridgeUniv. Press, 1970, V, 34, p. 309;V, 27, pp. 305 6.)

A partir dos fragmentos acima, assinale a alternativa quecaracteriza corretamente o conceito de propriedade em Locke.(A) O direito à propriedade privada dos bens materiais está

baseado no princípio moral de que a sua utilização énecessária à reprodução social e biológica do homem.

(B) Locke considera que a propriedade privada se originou dasuperação do estado natural, com a implantação dasociedade civil, cujo fim é a preservação da propriedade.

(C) Locke se preocupa com a divisão do trabalho e, portanto,questiona a legitimidade da propriedade dos bens que sãoproduzidos por muitas mãos.

(D) Locke define a apropriação de bens, criados por Deus, comopropriedade em comum, incorporando o ideal comunitáriocalvinista.

(E) O direito à propriedade privada deturpa a doação divinados bens concedidos em comum aos homens, por meio deAdão e Eva, para o natural sustento de todas as suascriaturas.

24A crítica à racionalidade instrumental iluminista pelospensadores da Escola de Frankfurt levou à constatação dodesencantamento do mundo e redundou no desaparecimentodo sujeito autônomo. Na modernidade, o esclarecimento seconverteu no “triunfo da igualdade repressiva, na medida emque a cultura contemporânea confere a tudo um ar desemelhança”, segundo Adorno e Horkheimer.Com relação a essa crítica da razão iluminista, analise asafirmativas a seguir.I. A racionalidade iluminista derrubou o controle mítico

religioso sobre a natureza e a sociedade, mas passou adominá las e controlá las por meio da ciência e da técnica.

II. A racionalidade instrumental anula a reflexão em detrimentoda ação voltada para a mercantilização, devendo sersubstituída por uma razão crítica.

III. Adorno e Horkheimer recusam a noção liberal de progressosubstituindo a pela de consciência de classe como motortransformador da história.

Assinale:(A) se apenas a afirmativa I estiver correta.(B) se apenas a afirmativa II estiver correta.(C) se apenas a afirmativa III estiver correta.(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

25A nossa época é a época da crítica, à qual tudo tem quesubmeter se. A religião, pela sua santidade, e a legislação, pelasua majestade, querem igualmente subtrair se a ela. Mas entãosuscitam contra elas justificadas suspeitas e não podem aspirarao sincero respeito, que a razão só concede a quem podesustentar o seu livre e público exame.(KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura (Edição A). Lisboa: CalousteGoulbenkian, 1997, p. 5.)

A partir do texto, assinale a alternativa que relacionacorretamente o uso livre e público da razão à ideia kantiana deesclarecimento.(A) A crítica a que a razão deve submeter sua época histórica é

condição necessária para que seus contemporâneospossam desvelar o sentido de sua servidão e construir osmeios para o progresso político e cultural.

(B) A esfera pública da razão é a instância superior da crítica,através da qual a filosofia deve refletir sobre seu própriopresente, questionando as crenças religiosas, políticas eintelectuais, e propiciando ao homem a capacidade de juízosem orientação de outrem.

(C) O esclarecimento é alcançado tanto com o uso livre darazão, como defesa pública das ideias e exercícioincondicionado da liberdade, quanto com seu uso privado,que é o pensamento aplicado a circunstâncias particulares.

(D) O sábio deve fazer uso público da razão para denunciar atirania do Estado e a autoridade da Igreja, de modo aconduzir a população no caminho do esclarecimento arespeito de seu poder de autodeterminação.

(E) A tutela da autoridade sobre o pensamento é umempecilho ao esclarecimento, submetendo o homem asituações de obediência no âmbito público e privado, quedevem ser desautorizadas pela liberdade individual de açãoe consciência.

26Com relação às características do conceito de excelência moral,segundo o Livro II da Ética a Nicômaco, de Aristóteles, analiseas afirmativas a seguir.I. A excelência moral é adquirida como produto do hábito,

que aperfeiçoa a capacidade natural humana de receber edesenvolver a virtude.

II. A excelência moral diz respeito a paixões e ações,acompanhadas de prazer ou dor, exigindo uma disposiçãode caráter para evitar os extremos.

III. A excelência moral é uma virtude dianoética, pois envolve opoder racional de decidir sobre o necessário e universalconforme a natureza.

Assinale:(A) se somente a afirmativa I estiver correta.(B) se somente as afirmativa II e III estiverem corretas.(C) se somente a afirmativa II estiver correta.(D) se somente as afirmativa I e II estiverem corretas.(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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27(...) Sob o signo da tecnologia, a ética tem a ver com ações deum alcance causal que carece de precedentes (...). Tudo issocoloca a responsabilidade no centro da ética. (...) A ética oraexigida não pode permanecer no desrespeitosoantropocentrismo que caracteriza a ética tradicional,particularmente a ética ocidental helênico judaico cristã. Aspossibilidades apocalípticas radicadas na moderna tecnologianos têm ensinado que o exclusivismo antropocêntrico poderiaser um prejuízo e que necessita, ao menos, de uma revisão.Diante destas constatações, Hans Jonas formula um novoimperativo, relacionado a um novo tipo de ação humana: “Agede tal forma que os efeitos de tua ação sejam compatíveis coma permanência de uma vida autenticamente humana sobre aterra”. (JONAS, Hans. El principio del responsabilidad: ensayo de una ética parala civilización tecnológica. Barcelona: Herder, 1995, pp. 16 17, 40, 99.)

As afirmativas a seguir formulam coerentemente o novoimperativo da ética para uma civilização tecnológica, segundoHans Jonas, à exceção de uma. Assinale a.(A) Aja de tal modo que os efeitos de tua ação não sejam

destrutivos para a possibilidade da vida.(B) Não comprometa as condições para a continuidade

indefinida da humanidade na Terra.(C) Aja de tal modo que a máxima de tua ação se torne uma lei

universal.(D) Inclui em tua escolha atual a integridade futura do homem

como objeto secundário de teu querer.(E) Tema comprometer o não ser das gerações vindouras em

função do ser da geração atual.

28

(WATERSON, Bill. Calvin e Haroldo. São Paulo: Best News, s/d, v. 2.)

A charge acima ironiza o conceito de(A) reencantamento, de Max Weber.(B) ideologia, de Theodor Adorno.(C) totemismo, de Émile Durkheim.(D) ícone, de Charles S. Pierce.(E) sagrado, de Mircea Eliade.

29Para mim, estudar era muito fácil e prazeroso; dediquei me àsletras com tanta paixão e tal foi o fascínio que exercitaramsobre mim, que, muito cedo, decidi renunciar à carreira militar,à herança e aos meus direitos de primogênito em favor dosmeus irmãos: abandonei, em suma, definitivamente a corte deMarte para ser educado no seio de Minerva. E, dado que, entretodas as disciplinas filosóficas, preferi as armas da dialética, porseus argutos raciocínios, posso dizer que troquei as armas daguerra por estas armas, e que, aos triunfos militares, preferi asvitórias nas disputas filosóficas.(Traduzido de Pedro Abelardo. Storia delle mie disgrazie. Lettere d'amore diAbelardo e Eloisa. Milano: Garzanti, 1974.)

A partir do texto de Pedro Abelardo, assinale a alternativa queidentifica corretamente as características da educaçãoescolástica nele referidas.(A) Ofícios e atividades laborais eram ensinados através da

observação e exercícios práticos, para atender àsnecessidades das instituições de governo, como a Igreja eas monarquias dinásticas.

(B) As habilidades ensinadas eram genéricas, tais como:analisar textos, defender argumentos, examinar problemassob diversos pontos de vista, fazer perguntas para chegar asoluções.

(C) Exigia se dos jovens que se afastassem da família e seintegrassem à corporação de ensino para comentar ostextos da patrística à luz da revelação, de forma análoga aoestudo nas ordens religiosas.

(D) Adotava se o método dialético, que consistia na análisefilológica dos textos da Antiguidade Clássica para deduzir asregras da eloquência e garantir a possibilidade de imitaçãoda arte dos antigos.

(E) Os alunos aprendiam com os antigos os instrumentos dalógica e da retórica, de modo a questionar o princípio deautoridade pelo qual todas as disciplinas do conhecimentoderivavam da teologia, fonte primeira do saber.

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30Na gravura a seguir, lê se, à esquerda, o “vício” com a inscriçãorespectiva: “superabundância ou muito”; ao centro, a “virtude”com a inscrição respectiva: “o meio está aqui”; à direita, semidentificação legível acima da figura, a inscrição respectiva:“carência ou pouco”.

(http://publishing.cdlib.org/ucpressebooks/view?docId=ft4m3nb2n4;chunk.id=0;doc.view=print)

O professor utiliza a imagem acima no contexto da explicaçãoda noção aristotélica de meio termo, informando aos alunosque foi retirada da tradução manuscrita da Ética a Nicômaco,de Aristóteles.As alternativas a seguir identificam corretamentecaracterísticas da noção aristotélica de virtude como meiotermo, à exceção de uma. Assinale a.(A) A ideia da virtude como meio termo é apresentada

textualmente, pela inscrição característica, e visualmente,pela disposição espacial no ponto mediano da figura.

(B) A posição central, vertical e ereta da virtude mostra afunção de estabilização entre excesso e carência que a ideiade meio termo desempenha.

(C) O tamanho proporcional das figuras mostra que a virtude éum valor mediano que decresce do vício mais danoso, umgigante, ao menos danoso, um anão.

(D) Texto e imagem transmitem a ideia de que os vícios ou vãomuito longe, como “superabundância ou muito”, ou ficamaquém, como “carência ou pouco”.

(E) Os conceitos de virtude e de vício e a oposição queguardam entre si são expressos na imagem através daescala, da posição e dos gestos das figuras.

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