paper - as transformações do cenário

6
1 Universidade Nove de Julho – Uninove Curso: História Disciplina: História do Brasil III (2012-1) Professor responsável: Geraldo José Alves Fernanda Monique Lopes Pacheco – R.A. 911119269 TEMÁTICA: HISTÓRIA E LITERATURA NA PRIMEIRA REPÚBLICA As transformações do cenário urbano da cidade do Rio de Janeiro na Primeira República nas crônicas de João do Rio (1881-1921) INTRODUÇÃO A República herdou do Império um crescimento populacional impactante após a abolição da escravidão em 1888 e a chegada dos imigrantes acompanhada do êxodo rural para trabalhar nas zonas cafeeiras do estado do Rio de Janeiro (CARVALHO, 2004:16). Tal crescimento demográfico implicou numa crise habitacional levando a camada popular a viver em condições precárias de saneamento básico, tendo como consequências problemas graves de saúde pública que resultariam em episódios como a Revolta da Vacina (1904). Enquanto a população mais humilde amontoava-se pelas beiradas da cidade, a elite vivia do arrivismo social, “o estabelecimento da nova ordem desencadeou simultaneamente uma permutação em larga amplitude dos grupos econômicos, ao promover a queima de fortunas seculares com o encilhamento, transferidas para as mãos de um mundo de desconhecidos por meio de negociatas e excusas”. (SEVCENKO: 1983:25-26). Gerado durante o encilhamento, crise financeira que desvalorizava o valor monetário na tentativa de obter investimento industrial causando uma constante especulação bancária e instabilidade inflacionária nos produtos comercializados. O autor José Murilo de Carvalho no livro “Os Bestializados – O Rio de Janeiro e República que não foi” afirma que “por dois anos, o novo regime pareceu uma autêntica república de banqueiros, onde a lei era enriquecer a todo custo com o dinheiro de especulação” (CARVALHO, 2004:20). A chegada da República passava por grande instabilidade social em todo o país. A República da Espada (1889 – 1894) vivenciou diversas revoltas que ameaçavam a unificação territorial brasileira, além da crise financeira. Para isso a solução era “tirar os militares do poder e reduzir o nível de participação popular” (CARVALHO, 2004:32). Foi durante o governo do presidente Rodrigues Alves (1902 – 1906) que se deu a chamada regeneração da cidade que era “por si só esclarecedora do espírito que presidiu esse movimento de destruição da velha cidade, para complementar a dissolução da velha sociedade imperial e de montagem da nova estrutura urbana” (SEVCENKO, 1983:31). Com a camada popular isolada, o centro do Rio de Janeiro passou a se espelhar nas cidades europeias em busca de uma belle époque tropical. O então prefeito Pereira Passos tratou de ampliar a Avenida Central, importou a decoração tipicamente francesa e promulgou leis como a proibição da transição de pessoas

Upload: emerson-mathias

Post on 18-Dec-2014

513 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Paper - As transformações do cenário urbano do Rio de Janeiro na Primeira República nas crônicas de João do Rio

TRANSCRIPT

Page 1: Paper - As Transformações do cenário

1

Universidade Nove de Julho – UninoveCurso: HistóriaDisciplina: História do Brasil III (2012-1)Professor responsável: Geraldo José AlvesFernanda Monique Lopes Pacheco – R.A. 911119269TEMÁTICA: HISTÓRIA E LITERATURA NA PRIMEIRA REPÚBLICA

As transformações do cenário urbano da cidade do Rio de Janeiro na Primeira República nas crônicas de

João do Rio (1881-1921)

INTRODUÇÃO

A República herdou do Império um crescimento populacional impactante após a abolição da escravidão em

1888 e a chegada dos imigrantes acompanhada do êxodo rural para trabalhar nas zonas cafeeiras do estado

do Rio de Janeiro (CARVALHO, 2004:16). Tal crescimento demográfico implicou numa crise habitacional

levando a camada popular a viver em condições precárias de saneamento básico, tendo como

consequências problemas graves de saúde pública que resultariam em episódios como a Revolta da Vacina

(1904).

Enquanto a população mais humilde amontoava-se pelas beiradas da cidade, a elite vivia do arrivismo

social, “o estabelecimento da nova ordem desencadeou simultaneamente uma permutação em larga

amplitude dos grupos econômicos, ao promover a queima de fortunas seculares com o encilhamento,

transferidas para as mãos de um mundo de desconhecidos por meio de negociatas e excusas”. (SEVCENKO:

1983:25-26). Gerado durante o encilhamento, crise financeira que desvalorizava o valor monetário na

tentativa de obter investimento industrial causando uma constante especulação bancária e instabilidade

inflacionária nos produtos comercializados. O autor José Murilo de Carvalho no livro “Os Bestializados – O

Rio de Janeiro e República que não foi” afirma que “por dois anos, o novo regime pareceu uma autêntica

república de banqueiros, onde a lei era enriquecer a todo custo com o dinheiro de especulação”

(CARVALHO, 2004:20).

A chegada da República passava por grande instabilidade social em todo o país. A República da Espada

(1889 – 1894) vivenciou diversas revoltas que ameaçavam a unificação territorial brasileira, além da crise

financeira. Para isso a solução era “tirar os militares do poder e reduzir o nível de participação popular”

(CARVALHO, 2004:32). Foi durante o governo do presidente Rodrigues Alves (1902 – 1906) que se deu a

chamada regeneração da cidade que era “por si só esclarecedora do espírito que presidiu esse movimento

de destruição da velha cidade, para complementar a dissolução da velha sociedade imperial e de

montagem da nova estrutura urbana” (SEVCENKO, 1983:31).

Com a camada popular isolada, o centro do Rio de Janeiro passou a se espelhar nas cidades europeias em

busca de uma belle époque tropical. O então prefeito Pereira Passos tratou de ampliar a Avenida Central,

importou a decoração tipicamente francesa e promulgou leis como a proibição da transição de pessoas

Page 2: Paper - As Transformações do cenário

2

descalças, a caça aos mendigos e a vacina obrigatória, além de condenar hábitos tradicionais como as

serenatas e a boêmia. Havia um interesse em valorizar o conforto burguês, independente da interferência

negativa que isso causaria no cotidiano da população mais humilde. “A América Latina, neste período sob

estudo, tomou o caminho da ocidentalização na sua forma burguesa liberal” (HOBSBAWM, 2008:139). No

caso do Brasil, os valores burgueses passaram a ser as referências das relações sociais e a justificação para

o isolamento da camada popular.

No que diz respeito à participação política nesse cenário transitório da Primeira República, a grande parcela

da população ficava de fora por conta das restrições impostas aos analfabetos, mendigos e mulheres. Com

isso, é evidente que só restava à elite as decisões políticas, impossibilitando que houvesse de fato uma

cidadania já que os direitos não eram iguais para todos nem na teoria e nem na prática. O povo, por sua

vez, não era resignado. A primeira década da República mostrou que o país sofreu várias ameaças de

fragmentação territorial e mesmo com o fim do poder dos militares, ainda houve revoltas, manifestações e

motins que não buscavam a participação política do povo, mas sim a paralisação da interferência daqueles

que possuíam condições de ter uma vida política ativa na vida da camada popular:

“Assistia-se à transformação do espaço público, do modo de vida e da mentalidade carioca,

segundo padrões totalmente originais; e não havia quem lhe pudesse opor. Quatro princípios

fundamentais regeram o transcurso da metamorfose, conforme veremos adiante: a

condenação dos hábitos e costumes ligados pela memória à sociedade tradicional; a negação

de todo e qualquer elemento de cultura popular que pudesse macular a imagem civilizada da

sociedade dominante; uma política rigorosa de expulsão dos grupos populares da área central

da cidade, que será praticamente isolada para o desfrute exclusivo das camadas aburguesadas;

e um cosmopolitismo agressivo, profundamente identificado com a vida parisiense.”

(SEVCENKO,1983:30)

OS EFEITOS DA BELLE ÉPOQUE CARIOCA NAS CRÔNICAS DE JOÃO DO RIO (1881 – 1921)

Foi a partir das transformações sociais e políticas da Primeira República que o meio jornalístico sentiu a

necessidade de se especializar por ser o principal veículo de comunicação social. Entre essa especialização,

a crônica passou a ter maior destaque por ser o gênero que mais alcançava todas as camadas sociais. Seria

“a literatura mais próxima da vida cotidiana” (ASPERTI, 2009:208). No regime anterior a crônica era apenas

nota de rodapé dos jornais, desenvolvida ao longo do tempo por nomes como José de Alencar e Machado

de Assis. Possuía flexibilidade para se adaptar ao leitor através dos seus diversos subgêneros e podia se

encaixar tanto no jornalismo quanto na literatura. Era através dela que o leitor podia “tomar conhecimento

dos fatos, informar-se do que acontecia em sua atualidade e, ao mesmo tempo, receber uma leitura de

Page 3: Paper - As Transformações do cenário

3

mundo; um posicionamento explícito de como o autor da crônica compreendia e relatava tais fatos.”

(TUZINO, 2009:15).

Segundo José Murilo de Carvalho, o cronista João do Rio (1881 – 1921) soube como ninguém relatar o que

se passava na vida subterrânea do Rio de Janeiro mesmo sendo um habitante elitizado da cidade

(CARVALHO, 2004:77-79). O escritor Capistrano de Abreu já dizia que “a crítica sintética, impessoal e

positiva, só parece possível fundada em dois princípios: o primeiro é que a literatura é a expressão da

sociedade; o segundo é que o estilo é o homem” (ABREU, 1931:11). É a partir da coletânea de crônicas do

autor reunidas no livro A Alma Encantadora das Ruas que analisaremos o alto (elite influenciada pelo

espírito belle époque) e o baixo (camada popular) da sociedade carioca durante a Primeira República.

Paulo Barreto, criador do pseudônimo João do Rio, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 5 de agosto de

1881. Ingressou no jornalismo cedo, aos 18 anos, colaborando com o jornalista abolicionista José do

Patrocínio no periódico A Cidade do Rio. Passou a assinar seus textos como João do Rio a partir de 1903

quando escrevia a coluna A Cidade para o jornal Gazeta de Notícias. Foi nesse período que começou a

relatar o que via na transfiguração da capital carioca: “Ah! Se a miséria dos fracos, contrastando com a

fortuna dos fortes é uma prova de civilização, podemos dizer com um orgulho para louvável, que estamos

civilizados.” Ao reunir suas crônicas jornalísticas do período de 1904 até 1907, publica o livro A Alma

Encantadora das Ruas.

Em suas crônicas, João do Rio mergulha no espaço urbano como um flâneur refletindo sobre o que via,

retratando aspectos do cotidiano da maioria da população que eram negados pela elite da belle époque

carioca.

“Para compreender a psicologia da rua não basta gozar-lhe as delícias como se goza o calor e o lirismo

do luar. É preciso ter espírito vagabundo, cheio de curiosidades malsãs e os nervos com um perpétuo

desejo incompreensível, é preciso ser aquele que chamamos de flâneur e praticar o mais interessante

dos esportes – a arte de flanar(...) Flanar é ser vagabundo e refletir, é ser basbaque e comentar, ter o

vírus da observação ligado ao da vadiagem.” (RIO, 2011 [1908]: 31)

A clareza da substituição dos antigos hábitos coloniais pelos republicanos é justificada nas crônicas do

escritor porque “ele transita pelos dois mundos e por estar inserido enquanto colunista nas rodas da alta

sociedade e enquanto flâneur, na rua e no submundo, sentimos que esse antagonismo antigo/novo e

colonial/moderno o atingiu de maneira avassaladora a ponto de influenciar sobremaneira sua literatura.”

(OLIVEIRA, 2006:100). É partindo dessa aproximação com o povo que João do Rio consegue autenticar seus

escritos, retratando fatores sociais como a economia, cultura e política, “a literatura se torna

acentuadamente social, no sentido mundano da palavra... Manifesta-se na atividade dos profissionais

liberais, nas revistas, nos jornais, nos salões que então aparecem.” (CANDIDO, 2000: 142)

Page 4: Paper - As Transformações do cenário

4

O escritor João do Rio trata em cada crônica um aspecto diferente do cotidiano popular. Descreve as

profissões apresentando a rotina dos trabalhadores, aborda mendicidade feminina e o trabalho infantil, ou

seja, relata o que o submundo carioca fazia em busca do mínimo para sobreviver.

“É quanto basta como moral. Não sejamos excessivos para os humildes. O Rio tem também as suas

pequenas profissões exóticas, produto da miséria ligada às fábricas importantes, aos adelos, ao baixo

comércio; o Rio, como todas as outras grandes cidades, esmiúça no próprio monturo a vida dos

desgraçados” (RIO, 2011 [1908]: 55-56)

Na crônica “Sono Calmo”, João do Rio acompanha a polícia em uma ronda pela cidade e vai parar em um

cortiço, deparando-se com pessoas amontadas sem o mínimo de higiene e saúde, sendo obrigadas a

sobreviver dia após dia diante da miséria, chamando a situação de “chaga lamentável da cidade” já que

naquele contexto os cortiços eram onde moravam os remanescentes da escravidão. É nessa mesma crônica

que se evidencia a ironia do escritor, principal elemento utilizado para tirar do leitor uma reflexão crítica a

respeito do assunto: “Os delegados da polícia são de vez em quando uns homens amáveis. Esses

cavalheiros chegam mesmo, ao cabo de certo tempo, a conhecer um pouco da sua profissão e um pouco do

trágico horror que a miséria tece na sombra da noite por essa misteriosa cidade”. (RIO, 2011 [1908]:174).

Entre os aspectos culturais, ele torna-se transeunte dos Cordões1 definindo-os como “núcleos irredutíveis

da folia carioca que brotam como um fulgor mais vivo e são antes de tudo bem do povo, bem da terra, bem

da alma encantadora e bárbara do Rio”(RIO, 2011 [1908]:143) opondo-se ao carnaval da elite que era

tipicamente europeu, apelando para o Pierrô e a Colombina e fala também das várias religiões que

cercavam a cidade desde as cristãs até as africanas, dizendo “enquanto existir na terra um farrapo de

humanidade, esse farrapo será um moinho de orações” (RIO, 2011 [1908]:79). A religião representava para

a camada popular do Rio de Janeiro um suporte para sua miséria e dava sentido a tudo aquilo que envolvia

as relações sociais Nas crônicas “A Rua” e “A Musa das Ruas”, o autor humaniza as ruas cariocas, mas fica

claro que o que justifica o encanto delas são as ações sociais determinadas através das características de

cada grupo que ali vivia: “Qual de vós já passou a noite em claro ouvindo o segredo de cada rua? Qual de

vós já sentiu o mistério, o sono, o vício, as ideias de cada bairro?” (RIO, 2011 [1908]: 37). Ao transitar por

elas como um flâneur, o escritor conclui na crônica “A Musa das Ruas” o porquê de haver algum encanto no

cotidiano da camada popular:

“Vagabundo sim! A Musa da cidade, a Musa constante e anônima, que tange todas as cordas da vida e é

como a alma da multidão, a Musa triste é vagabunda, é livre, é pobre, é humilde. E por isso todos lhe

sofrem a ingente fascinação, por isso a voz de um vagabundo, nas noites de luar, enche de lágrimas os

olhos dos mais frios, por isso ninguém há que não a ame – flor de ideal nascida nas sarjetas, sonho

1 “O cordão é o Carnaval, o cordão é vida delirante, o cordão é o último elo das religiões pagãs.” – Festa de origem africana.

Page 5: Paper - As Transformações do cenário

5

perpétuo da cidade à margem da poesia, riso e lágrima, poesia da encantadora alma das ruas!” (RIO,

2011 [1908]:252).

As crônicas de João do Rio, que eram aparentemente apenas literárias, traziam uma forte crítica ao descaso

do governo e da elite com relação à miséria em que vivia o povo. A crônica no geral desempenhou um

papel fundamental na construção histórica do Rio de Janeiro durante a Primeira República, relatando os

mínimos detalhes que originavam as glórias e as misérias da capital republicana que vivia obcecada em

busca de uma sociedade paralela a parisiense. É a partir da Primeira República que a crônica passa a ser

uma intersecção entre o Jornalismo e a Literatura. João do Rio nos permite compreendê-lo partindo da

relação entre o uso dos fatos do cotidiano social e dos elementos literários. Sua visão atual do contexto

vivido permitiu que captássemos diversas percepções a respeito das transformações que o Rio de Janeiro

vivia: “Nesse sentido, a narrativa do cotidiano das ruas tecidas a partir do olhar do flâneur deixa-nos

entrever a consciência de João do Rio do seu papel social enquanto escritor”. (CALADO, 2008:11)

CONCLUSÃO

O alto da sociedade carioca que desfrutava, de fato, o chamado “progresso” republicano olhava para o

baixo social como se fosse selvagem segundo Nicolau Sevcenko2. Havia um desejo de ser estrangeiro3 que

contrastava com as tradições populares da cidade do Rio de Janeiro. A relação da República com a

população só as distanciou mais ainda uma da outra, provando que a cidadania nunca foi posta em prática

na capital federal. O que possibilitou o reconhecimento da camada popular como, de fato, habitante e

participante da transição do Império para a República foram as tradições que mesmo sofrendo intensas

censuras da elite da belle époque, sobreviveram em meio aos padrões europeus incorporados pelo

presidente Rodrigues Alves e pelo prefeito Pereira Passos no período de 1903 até 1906. A mudança urbana

frenética que ocorreu no Rio de Janeiro estimulou a vergonha de ser brasileiro e o desejo de ser

estrangeiro. Através das crônicas de João do Rio podemos verificar que a junção da literatura com o

jornalismo serviu como denúncia de uma realidade. A essência literária na obra A Alma Encantadora das

Ruas é baseada na experiência do autor diante dos episódios escritos. É autêntica e isso permite que haja

uma interpretação reflexiva em suas crônicas que, de certa forma, persuadiam o leitor através do bom uso

da palavra e da ironia.

2 “E por isso, quando o selvagem aparece, é como um parente que nos envergonha”. (SEVCENKO, 1983:35)3

Page 6: Paper - As Transformações do cenário

6

BIBLIOGRAFIA

ABREU, Capistrano de. Estudos e Ensaios. São Paulo. Sociedade Capistrano de Abreu, 1931.

AIMÉE, Aline. A crônica em foco: revisão da crítica e análise das características do gênero, in: Anais do XII

Congresso Nacional de Linguistica e Filologia (Cadernos do CNLF) , RJ: Círculo Fluminense de Estudos

Filológicos e Linguísticos (CiFEFiL) / UERJ, XII (7): 22-27, 2008

ALVES, Geraldo José. Decifra-me ou devoro-te. Uma reflexão sobre a percepção e instrumentalização das

noções de texto e contexto no ensino de História e Literatura, in: SP: Dialogia, 1: 55-64, 2002

ASPERTI. Claro Miguel. Crônica: A suave ironia Bilaquiana na Gazeta de Notícias. SP: UNESP, 4 (2): 206-224,

2009

CALADO, Luciana Eleonora de Freitas. A Belle Époque nas crônicas de João do Rio: o olhar de um flâneur. in:

Ninth International Congress of the Brazilian Studies Association, New Orleans, 01: 31-39, 2008

CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. SP: T. A. Queiroz/Publifolha, 2000

CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo. 1987.

Editora Companhia das Letras. 216p

OLIVEIRA, Cristiane de Jesus. Nas Entrelinhas da Cidade. A Reforma Urbana do Rio de Janeiro no Início do

Século XX e sua Imagem na Literatura de Paulo Barreto. Juiz de Fora (MG): Universidade Federal de

Juiz de Fora, 2006 [Dissertação de Mestrado]

RIBERIO, Darcy. O Povo Brasileiro. São Paulo. Cia de Bolso, 2006.

RIO, João do. A Alma Encantadora das Ruas. SP: Cia. das Letras, 2011 [1908]

SEVCENKO, Nicolau. Literatura como Missão – Tensões Sociais e Criação Cultural na Primeira República . São

Paulo. 1983. Editora Brasiliense.

TUZINO, Yolanda Maria Muniz. Crônica: uma intersecção entre o jornalismo e literatura, in: Biblioteca on-

line de ciências da comunicação, 2009