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SEMAD SPA SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICA AMBIENTAL NAM – NÚCLEO DE APOIO À DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL O PAPEL DO CONSELHEIRO DE MEIO AMBIENTE E DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES COMPONENTES DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DE JUIZ DE FORA CELSO CONSTANTINO MARQUES

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SEMAD

SPA – SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICA AMBIENTALNAM – NÚCLEO DE APOIO À DESCENTRALIZAÇÃO DA

GESTÃO AMBIENTAL

O PAPEL DO CONSELHEIRO DE MEIO AMBIENTE E DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES COMPONENTES DO SISTEMA DE GESTÃO

AMBIENTAL DE JUIZ DE FORA

CELSO CONSTANTINO MARQUES

Fevereiro de 2003

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSecretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentávelSuperintendência de Política Ambiental - SPANúcleo de Apoio à Descentralização da Gestão Ambiental - NAM

SUMÁRIO

1 - CONSELHOS MUNICIPAIS DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL...................4

2 - ÓRGÃO EXECUTIVO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE....................................6

3 - PAPEL DO CONSELHEIRO DO COMDEMA........................................................7

3.1 - COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DO COMDEMA.................................................73.2 - COMPETÊNCIA DO VICE-PRESIDENTE DO COMDEMA........................................73.3 - COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO DO COMDEMA.....................................................73.4 - COMPETÊNCIA DOS MEMBROS DO COMDEMA..................................................9

4 – COMPETÊNCIA DA SECRETARIA EXECUTIVA................................................9

5 - COMPETÊNCIA DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICA AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVE DE JUÍZ DE FORA......................................10

6 - COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO......................................................11

7 - OBSERVAÇÕES RELEVANTES.........................................................................12

8 - ANEXO 1..............................................................................................................14

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1 - CONSELHOS MUNICIPAIS DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL

CODEMAS

(Em Juiz de Fora este Conselho é denominado COMDEMA) O Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental - CODEMA é fundamental para estimular a gestão participativa. Com atuação do CODEMA, aprimora-se o sistema de gerenciamento ambiental no município, ao garantir a participação da sociedade nas questões ambientais, em busca da melhoria da qualidade de vida e da democratização do processo decisório. Constitui instância pedagógica de educação para a cidadania e para o aprendizado do convívio harmônico entre partes com interesses distintos.

O CODEMA é órgão colegiado, normativo, consultivo e de assessoramento ao executivo municipal, sendo deliberativo no âmbito de sua competência.

Órgão com função deliberativa e composição paritária, inclui representantes das secretarias municipais envolvidas com as questões ambientais locais, da Câmara de Vereadores, da sociedade civil organizada, sindicatos, associações ambientalistas, associações de bairro, de profissionais liberais, entre outros e da classe empresarial - associação comercial ou industrial.

O Ministério Público pode estar representado no CODEMA, embora seja mais conveniente que se mantenha como instância independente de atuação, abrindo oportunidade para a implementação de ações civis públicas desvinculadas das deliberações dos Conselhos Municipais.

Desde que seja necessário estabelecer índices de qualidade ambiental mais restritivos em determinado município, o CODEMA pode viabilizar a adequação de leis, normas, padrões e diretrizes federais e estaduais às suas características e demandas.

Os CODEMAS foram sendo alterados ao longo do tempo, em função das especifidades e da avaliação crítica sobre sua eficiência. Enquanto muitos se fortaleceram como instrumentos de política ambiental, outros extinguiram-se ou deixaram de atuar, por falta de compromisso com os seus objetivos ou por não se terem constituído como verdadeiros fóruns de negociação, perdendo consequentemente, o apoio da comunidade local. Por sua vez, outros conselhos desarticularam-se do sistema administrativo municipal e se envolveram predominantemente com a comunidade, passando a atuar como organizações não-governamentais.

Os CODEMAS em atuação têm possibilitado progressos significativos na política de meio ambiente, consolidando o princípio constitucional da autonomia municipal.

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Uma vez que a questão ambiental envolve interesses divergentes e conflitos potenciais, esse Conselho constitui o fórum adequado para a discussão e o encaminhamento das ações político-administrativas necessárias.

As competências municipais quanto à política ambiental foram explicitadas na Constituição de 1988. Os Municípios que implementaram o novo modelo estabelecido exercem hoje a sua autonomia em relação ao Estado.

Quando os impactos ambientais extrapolam a área município-sede do empreendimento, é competência do órgão estadual articular diligências entre os municípios envolvidos, para adoção dos procedimentos de controle necessários.

A lei de criação do CODEMA deve ser elaborada pelo executivo municipal, com a participação de representantes da comunidade. O texto deve explicitar os objetivos, competências, atribuições e a composição do Conselho Aprovada a lei pelo Legislativo Municipal e sancionada pelo Prefeito, cabe ao executivo nomear os membros do CODEMA, e seus respectivos suplentes, representantes das entidades e órgãos que o compõem. Uma vez empossados, os membros discutem e aprovam o Regimento Interno do órgão, que definirá a estrutura adequada ao seu funcionamento, visando cumprir as atribuições expressas na lei de criação do conselho.

Como órgão superior de deliberação sobre a política municipal de meio ambiente, o CODEMA atua integradamente sobre os problemas ocasionados pelo uso inadequado de recursos naturais, projetos que possam provocar impactos ambientais, criação de unidades de conservação, etc.

O inter-relacionamento desses Conselhos com a sociedade civil visa promover a participação da comunidade na definição de ações para a proteção ambiental, conduzindo a discussão de problemas que afetem a população local. Para ampliar a participação da comunidade, há que se implementar ações voltadas para a mobilização da população, que, tendo acesso às informações necessárias, saberá dos seus direitos e deveres e será, portanto, agente responsável pela defesa ambiental.

O executivo municipal deve subsidiar tecnicamente a atuação do CODEMA e ainda promover a aplicação dos atos legislativos emitidos. Cabe ao Executivo Municipal fornecer a infra-estrutura necessária à instalação da Secretaria Executiva do CODEMA, que tem como atribuição dar suporte jurídico, administrativo e técnico ao seu funcionamento.

Viabilizar financeiramente a gestão ambiental local é pré-requisito para o fortalecimento dessa política. Entre as várias fontes de recursos, o Fundo Municipal de Meio Ambiente, criado por lei específica, congrega recursos advindos do licenciamento ambiental, do pagamento de multas, dentre outras, que são aplicados em projetos e programas ambientais, ouvido o CODEMA.

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2 - ÓRGÃO EXECUTIVO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

Para que o Município formule e implemente uma Política Municipal de Meio Ambiente consistente, é necessário haver uma base institucional formada não só pelo Órgão Executivo Municipal de Meio Ambiente como também por um Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental-CODEMA.O suporte técnico - administrativo fornecido pelo executivo municipal ao CODEMA é dado por uma unidade que integra a estrutura organizacional da Prefeitura. Pode ser a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou mesmo uma Divisão ou Departamento que exerça atividades como a elaboração de estudos ambientais, proposição de normas, fiscalização, orientação e análise do licenciamento de empreendimentos potencialmente degradadores instalados ou que venham a se instalar no município, e ainda, fomentar a participação dos grupos sociais no processo decisório.

Atualmente, em Juiz de Fora, o órgão executivo municipal de meio ambiente é denominado “DEPAD - Departamento de Política Ambiental e Desenvolvimento Sustentável” e passará a ser chamado “Agência de Política Ambiental de Juiz de Fora – AGENDA”

A composição de equipe técnica na prefeitura, para exercer as atividades na área ambiental, deve ser estabelecida em lei que crie os cargos e determine a realização de concursos públicos para a admissão de técnicos de diversas áreas de conhecimento, previamente identificadas de acordo com as necessidades locais. Assim, por exemplo, um município com problemas de poluição por uso inadequado de agrotóxicos, vai agregar à sua equipe um profissional da área de agronomia, enquanto um município minerador demandará técnicos com formação em geologia e/ou engenharia de minas. O trabalho da equipe técnica pode ser complementado por serviços de terceiros, para demandas específicas.

Cabe ao executivo municipal coordenar a política municipal de meio ambiente, implementando as ações previstas e fiscalizando o cumprimento da legislação em vigor, com destaque para o que estabelece a Lei Orgânica Municipal. Tem como atribuições realizar o diagnóstico ambiental do município, propor o Plano Diretor de Meio Ambiente e legislação complementar, o zoneamento ambiental do município, garantindo a participação das forças sociais no processo decisório, e também exercer o controle, a fiscalização e encaminhamento ao licenciamento de atividades de impacto local, pelo CODEMA, subsidiando tecnicamente as decisões do Conselho. O órgão executivo municipal submete à deliberação do Codema as propostas de normatização, procedimentos e diretrizes para o gerenciamento ambiental municipal, assim como os pareceres técnicos que subsidiarão o licenciamento de atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente de impacto local.

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3 - PAPEL DO CONSELHEIRO DO COMDEMA

3.1 - Competência do Presidente do COMDEMA

Ao Presidente compete:

I – dirigir os trabalhos do COMDEMA e presidir as sessões do Plenário;

Il – propor a criação de comissões técnicas e designar seus membros;

III – dirimir dúvidas relativas a interpretação de normas deste Regimento;

IV – encaminhar a votação de matéria submetida a decisão do Plenário;

V – assinar as atas aprovadas nas reuniões;

VI – assinar as deliberações do Conselho e encaminhá-las ao Prefeito, sugerindo os atos administrativos necessários;

Vll - designar relatores para temas examinados pelo COMDEMA;

Vlll – dirigir as sessões ou suspendê-las, conceder, negar ou cassar a palavra do membro do COMDEMA;

IX – estabelecer, através de Resolução, normas e procedimentos para o funcionamento do COMDEMA;

X - convidar pessoas ou entidades para participar das reuniões do Plenário, sem direito a voto;

XI – delegar atribuições de sua competência.

3.2 - Competência do Vice-Presidente do COMDEMA

Ao Vice-Presidente compete:

I - substituir o Presidente em seus impedimentos, exercendo as suas atribuições.

II. - Em caso de impedimento simultâneo do Presidente e do Vice-Presidente assumirá a Presidência um membro eleito pelos conselheiros presentes.

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3.3 - Competência do Plenário do COMDEMA

O Plenário é o órgão superior de deliberação do COMDEMA e ao Plenário compete:

I – propor alterações do Regimento Interno para homologação pelo Prefeito Municipal;

Il – elaborar e propor leis, normas, procedimentos e ações destinadas à recuperação, melhoria ou manutenção da qualidade ambiental, observadas as legislações federal, estadual e municipal que regula a espécie;

III – fornecer subsídios técnicos para esclarecimentos relativos à defesa do meio ambiente, aos órgãos públicos, à indústria, ao comércio, à agropecuária e à comunidade e acompanhar a sua execução;

IV – propor a celebração de convênios, contratos e acordos com as entidades públicas e privadas de pesquisas e de atividades ligadas a defesa ambiental;

V- opinar sobre a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando das entidades envolvidas as informações necessárias ao exame da matéria, visando à compatibilização do desenvolvimento econômico com a proteção ambiental;

Vl – manter o controle permanente das atividades poluidoras ou potencialmente poluidoras, de modo a compatibilizá-las com as normas e padrões ambientais vigentes, denunciando qualquer alteração que provoque impacto ou desequilíbrio ecológico;

Vll – identificar e informar à comunidade e aos órgãos públicos competentes, estaduais e municipais, sobre a existência de áreas degradadas ou ameaçadas de degradação, propondo medidas para a sua recuperação;

Vlll – promover, orientar e colaborar em programas educacionais e culturais com a participação da comunidade, que visam à preservação da fauna, flora, águas superficiais e subterrâneas, ar, solo, subsolo e recursos não renováveis do Município;

IX – atuar no sentido de estimular a formação da consciência ambiental, promovendo seminários, palestras e debates junto aos meios de comunicação e às entidades públicas e privadas;

X – subsidiar a atuação do Ministério Público, quando de sua atuação;

XI – zelar para que o órgão executivo municipal de meio ambiente exerça o Poder de Polícia, no âmbito da legislação ambiental municipal;

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XII – julgar e aplicar as penalidades previstas em Lei, decorrentes das infrações ambientais municipais;

XIII – opinar sobre uso e ocupação do solo urbano e parcelamento urbano, adequando a urbanização às exigências do meio ambiente e à preservação dos recursos naturais;

XIV- sugerir à autoridade competente a instituição de unidades de conservação visando à proteção de sítios de beleza excepcional, mananciais, patrimônio histórico, artístico, cultural e arqueológico, espeleológico e áreas representativas de ecossistemas destinadas à realização de pesquisas básicas e aplicadas de ecologia;

XV – receber as denúncias feitas pela população, diligenciando no sentido de sua apuração, encaminhando aos órgãos municipais e estaduais responsáveis e sugerindo ao Prefeito Municipal as providências cabíveis;

XVI – propor ao Prefeito a concessão de títulos honoríficos a pessoas ou instituições que houverem se destacado através de atos que tenham contribuído significativamente para a preservação, melhoria, conservação e defesa do meio ambiente do Município.

3.4 - Competência dos Membros do COMDEMA

Aos Membros do COMDEMA compete:

I – comparecer às reuniões;

Il – debater a matéria em discussão e pedir vista a processos;

III – pedir vista de processo;

lV – requerer informações, providências e esclarecimentos ao Presidente;

V – apresentar relatórios e pareceres, dentro do prazo fixado;

VI – votar;

VlI – propor temas e assuntos à deliberação e ação do Plenário.

4 – COMPETÊNCIA DA SECRETARIA EXECUTIVA

A Secretaria Executiva é órgão auxiliar da Presidência e do Plenário, desempenhando atividades de gabinete, de apoio técnico, administrativo e de

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execução de normas referentes à proteção do meio ambiente.

As funções da Secretaria Executiva serão exercidas por servidor público municipal, preferencialmente concursado.

À Secretaria Executiva compete:

I – fornecer suporte e assessoramento técnico ao COMDEMA nas atividades por ele deliberadas;

II – convocar reuniões;

IIl – elaborar as atas das reuniões;

IV - organizar os serviços de protocolo, distribuição e arquivo do COMDEMA;

V – executar outras tarefas correlatas determinadas pelo Presidente ou previstas neste Regimento Interno.

5 - COMPETÊNCIA DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICA AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVE DE JUÍZ DE FORA

Ao DEPAD como órgão central de implementação da Política Ambiental do Município, compete:

I - planejar, coordenar, executar e controlar atividades que visem à proteção, conservação e melhoria do meio ambiente;

II - formular políticas e diretrizes de desenvolvimento ambiental para o município, observadas as peculiaridades locais;

III - formular as normas técnicas e legais e os padrões de proteção, conservação, preservação e recuperação do meio ambiente, observadas as legislações federal e estadual;

IV - exercer a ação fiscalizadora de observância das normas contidas na legislação ambiental;

V - exercer o poder de polícia nos casos de infração da lei ambiental e de inobservância de norma ou padrão estabelecido;

VI - emitir parecer sobre os pedidos de localização e funcionamento de fontes poluidoras e de fontes degradadoras dos recursos ambientais;

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VII - expedir Alvarás de Localização e Funcionamento ou quaisquer outras licenças relacionadas às atividades de controle ambiental;

VIII - formular as normas técnicas e legais que constituam as posturas do município no que se refere ao saneamento e aos serviços urbanos e rurais;

IX - planejar, coordenar, executar e atualizar o cadastramento de atividades econômicas degradadoras do meio ambiente e de informações ambientais do município;

X - estabelecer as áreas ambientais prioritárias em que o Executivo Municipal deve atuar para manter a qualidade do meio ambiente local;

XI - propor a criação, no município, de áreas de interesse para proteção ambiental;

XII - desenvolver atividades de educação ambiental e atuar na formação da consciência pública sobre a necessidade de proteger, melhorar e conservar o meio ambiente;

XIII - articular-se com outros Órgãos e Secretarias da Prefeitura, em especial as de Obras Públicas e Urbanismo, Saúde e Educação, para a integração de suas atividades;

XIV - manter intercâmbio com entidades nacionais e estrangeiras para o desenvolvimento de planos, programas e projetos ambientais;

XV - promover, em conjunto com os demais órgãos municipais, o controle da utilização, comercialização, armazenagem e transporte de produtos tóxicos e/ou perigosos;

XVI - acionar o COMDEMA e implementar as suas deliberações;

XVII - submeter à deliberação do COMDEMA as propostas de políticas, normatizações, procedimentos e diretrizes definidas para o gerenciamento ambiental municipal;

XVIII - submeter à deliberação do COMDEMA os pareceres técnicos e jurídicos emitidos pela Secretaria, referentes ao licenciamento ambiental de atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente, bem como as proposições de aplicação de penalidades.

6 - COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

No que diz respeito ao meio ambiente e de acordo com a Constituição Federal de 1988, Art 129, ítem III, ao Ministéri Público compete:

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“Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

É importante ressaltar a atuação do Ministério Público como uma instituição de proteção ao meio ambiente pois muitos casos de crimes ambientais e alguns e de infração às normas sua atuação. Por isso é muito importante que o COMDEMA preste toda as informações e exerça suas funções de forma integrada com esta instituição.

7 - OBSERVAÇÕES RELEVANTES

Somente haverá reunião do Plenário com a presença da maioria dos membros com direito a voto.

Poderão participar das reuniões do Plenário, sem direito a voto, assessores indicados por seus membros, bem como pessoas convidadas pelo Presidente. As reuniões do Plenário serão públicas.

As reuniões terão sua pauta preparada pela Secretaria Executiva, na qual constarà necessariamente:

I - abertura da sessão, leitura, discussão e votação da ata da reunião anterior;

II- leitura do expediente e das comunicações da ordem do dia;

III - deliberações;

IV - palavra franca;

V - encerramento.

A apreciação dos assuntos obedecerá às seguintes etapas:

I - será discutida e votada matéria proposta pela presidência ou pelos membros;

Il – o Presidente dará a palavra ao relator, que apresentará seu parecer, escrito ou oral;

III – terminada a exposição, a matéria será posta em discussão;

IV – encerrada a discussão, e estando o assunto suficientemente esclarecido, far-se-á a votação.

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As deliberações do Plenário serão tomadas por maioria de votos dos membros presentes, cabendo ao Presidente, além do voto pessoal, o de qualidade.

As atas serão lavradas em livro próprio e assinadas pelos membros que participaram da reunião que as originaram.

As decisões do Plenário, depois de assinadas pelo Presidente e pelo relator, serão anexadas ao expediente respectivo.

A ação fiscalizadora do conselho se refere à observância do cumprimento das normas. Os fiscais que integram o quadro da Prefeitura são os responsáveis por ir a campo, fiscalizar os empreendimentos e relatar ao Conselho a situação verificada. A partir do relato dos fiscais é que o Conselho tomará as providências cabíveis.

É importante não confundir o papel dos conselheiros do COMDEMA que pode, dentro do âmbito de sua competência, deliberar pelo embargo de um empreendimento, mas deve contar com o apoio do órgão executivo ambiental municipal e da polícia local para fechar empreendimentos, se for o caso.

O COMDEMA poderá, quando solicitado pelo órgão responsável da Prefeitura pela emissão de alvarás de localização e funcionamento, emitir opinião a respeito do processo. A Prefeitura, se assim decidir, pode condicionar a liberação de alguns tipos de alvarás à prévia manifestação do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Cabe ao Conselho também deliberar sobre a aplicação de multas a empreendimentos que descumprirem as normas. Os valores das multas deverão ser previamente definidos em Lei pelo Poder Legislativo do município.

Audiências Públicas são reuniões que visam ao esclarecimento para toda a comunidade e não apenas para os membros do COMDEMA, sobre um empreendimento causador de impacto ambiental local assim como as conseqüências da instalação e funcionamento deste para o meio ambiente e para a comunidade local. A Audiência Pública poderá ser convocada quando o COMDEMA julgar necessário.

O Fundo Municipal do Meio Ambiente deve ser gerido e administrado pelo órgão municipal competente, para os quais seriam encaminhados os valores arrecadados em decorrência de multas aplicadas, da cobrança de taxas pelo licenciamento ambiental, ICMS ecológico, destinação orçamentária da Prefeitura, doações. Os recursos para o setor ambiental podem ser geridos pela prefeitura com o acompanhamento e controle do COMDEMA

O trabalho dos conselheiros, sejam eles do Poder Público ou da Sociedade Civil, não deve ser remunerado por se tratar de um trabalho de caráter voluntário.

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Aconselha-se a paridade do COMDEMA. Isto significa que metade dos membros do COMDEMA seja do poder público e a outra metade da sociedade civil organizada, ou seja, representantes de entidades, associações, clubes de serviços etc. legalmente constituídos. Caso o COMDEMA não seja paritário, não há impedimento legal para o seu funcionamento, mas aconselha-se a sua reformulação.

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8 - ANEXO 1

Deliberação Normativa COPAM nº 029, de 9 de setembro de 1998

Estabelece diretrizes para a cooperação técnica e administrativa com os órgãos municipais de meio ambiente, visando ao licenciamento e à fiscalização de atividades de impacto ambiental local.

O Conselho Estadual de Política Ambiental-COPAM, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 5º, inciso I e o art. 7º da Lei nº 7.772, de 08 de setembro de 1980, o art. 3º da Lei nº 12.585, de 17 de julho de 1997 e o art. 40 do Decreto nº 39.424, de 05 de fevereiro de 1998, tendo em vista o disposto nos arts. 5º e 6º da Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997, bem como na Lei Federal nº 6.902, de 27 de abril de 1981, na Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e na Resolução CONAMA nº 010, de 14 de dezembro de 1988, e considerando a necessidade de dotar os municípios de meios técnico-administrativos adequados ao licenciamento ambiental e à fiscalização de atividades de impacto local, com vistas a integrar e fortalecer a gestão ambiental nas diversas regiões do Estado,

DELIBERA:

Art. 1º - Os municípios que disponham de sistema de gestão ambiental poderão celebrar com o Estado de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável-SEMAD, com a Fundação Estadual do Meio Ambiente-FEAM, com o Instituto Estadual de Florestas-IEF e com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas-IGAM, convênio de cooperação técnica e administrativa, visando ao licenciamento ambiental das atividades de impacto local e a correspondente fiscalização pela esfera municipal, bem como a interação com o sistema de outorga do direito de uso das águas, em harmonia com as normas e princípios que regem o Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, instituído pela Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981.

Art. 2º - O sistema de gestão ambiental a que se refere o artigo anterior caracteriza-se pela existência de:I - política municipal de meio ambiente prevista em lei orgânica ou legislação específica;II - instância normativa, colegiada, consultiva e deliberativa de gestão ambiental, com representação da sociedade civil organizada paritária à do Poder Público;III - órgão técnico-administrativo na estrutura do Poder Executivo Municipal, com atribuições específicas ou compartilhadas na área de meio ambiente, dotado de corpo técnico muldisciplinar para a análise de avaliações de impactos ambientais;IV - sistema de licenciamento ambiental que preveja:a) a análise técnica pelo órgão descrito no inciso III;

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b) a concessão das licenças ambientais pela instância colegiada prevista no inciso II;c) a indenização dos custos de análise ambiental, nos moldes do sistema adotado pelo COPAM.V- sistema de fiscalização ambiental legalmente estabelecido que preveja multas para o descumprimento de obrigações de natureza ambiental;VI- destinação ao sistema ambiental municipal das receitas geradas pelas ações previstas nos incisos IV, "c" e V.

Art. 3º - O convênio de que trata esta Deliberação Normativa especificará, com base na classificação prevista no Anexo I da Deliberação Normativa COPAM nº 01, de 22 de março de 1990, as classes de empreendimentos a cargo do município.

Parágrafo único - O município poderá optar por licenciar e fiscalizar as atividades enquadradas nas Classes I, II e III, nas Classes I e II, ou apenas na Classe I, devendo, em qualquer hipótese, licenciar e fiscalizar os empreendimentos de porte e potencial poluidor ou degradador inferiores aos menores relacionados pela Deliberação Normativa COPAM nº 01, de 22 de março de 1990.

Art. 4º - Os municípios conveniados deverão ser ouvidos em todas as etapas do licenciamento de empreendimentos enquadrados nas classes não especificadas no convênio a que se refere esta Deliberação Normativa.

Art. 5º - Para empreendimentos que pressuponham a supressão de vegetação natural em área superior a 10 ha(dez hectares), o licenciamento pelo município conveniado dependerá de parecer técnico favorável do Instituto Estadual de Florestas-IEF.

Art. 6º - No caso de empreendimentos localizados nas Áreas de Proteção Ambiental ou nas faixas de proteção das unidades de conservação de uso indireto, num raio de até 5 km(cinco quilômetros), o licenciamento pelo município conveniado dependerá, respectivamente, de manifestação favorável dos órgãos de gestão colegiada das APAs e de parecer técnico dos órgãos responsáveis pelas respectivas unidades de conservação, referendado pela Câmara de Proteção da Biodiversidade do COPAM.Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica às faixas de proteção no entorno dos parques urbanos.

Art. 7º - Não serão objeto de licenciamento pelos municípios as atividades cujos impactos ambientais diretos ultrapassem seus respectivos limites territoriais.

Parágrafo único - Quando os impactos ambientais diretos ocorrerem dentro dos limites territoriais de dois ou mais municípios conveniados, a Câmara de Política Ambiental do COPAM poderá, em caráter excepcional, autorizar o procedimento de licenciamento de acordo com o que dispuserem os respectivos órgãos municipais.

Art. 8º - Avaliando que os impactos ambientais diretos das atividades objeto do pedido de licenciamento ultrapassam os limites territoriais dos municípios

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conveniados ou que outros impactos ambientais não foram devidamente contemplados durante o processo de licenciamento, qualquer dos legitimados para a propositura da Ação Civil Pública de que trata a Lei Federal nº 7.347, de 24 de julho de 1985, bem como os Conselhos Municipais de Meio Ambiente de municípios limítrofes ou não, poderão provocar o COPAM, a fim de que o órgão ou entidade estadual competente proceda ao licenciamento.

Art. 9º - A celebração do convênio a que se refere esta Deliberação Normativa será precedida de requerimento do Prefeito Municipal, instruído com a documentação comprobatória dos incisos I a VI do art. 2º, de análise pela Secretaria Executiva e de manifestação favorável da Câmara de Política Ambiental do COPAM.

Art. 10 - Os órgãos seccionais de apoio ao COPAM deverão encaminhar às Câmaras Especializadas respectivas, relatório trimestral contendo a listagem das atividades licenciadas pelos municípios conveniados e sua descrição.

Art. 11 - Esta Deliberação Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Belo Horizonte, 9 de.setembro.de 1998.

José Carlos CarvalhoPresidente do COPAM

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RESOLUÇÃO SEMAD Nº 121, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2002

Dispõe sobre a criação do Núcleo de Apoio à Descentralização da Gestão Ambiental – NAM, em consonância com a Deliberação Normativa COPAM Nº 29, de 09 de setembro de 1998.

O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no art. 5º, inciso III e o art. 7º da Lei n.º 7.772, de 8 de setembro de 1980, os arts. 5º e 6º da Resolução CONAMA n.º 237, de 19 de setembro de 1997, o art.10, incisos IV, IX, XI e XII do Decreto Nº 39.490, de 13 de março de 1998, o art. 6º, inciso IV e XII do Decreto n.º 39.424, de 5 de fevereiro de 1998 e a Resolução COPAM n.º 50, de 19 de setembro de 2002.

Considerando a Deliberação Normativa COPAM Nº 29/98, que estabelece diretrizes para a cooperação técnica e administrativa com os órgãos municipais de meio ambiente, visando ao licenciamento e à fiscalização de atividades de impacto local;

Considerando a necessidade de dotar os Municípios de recursos técnicos –administrativos adequados ao licenciamento ambiental, fiscalização e controle das atividades impactantes, com vistas a integrar e fortalecer a gestão ambiental nas diversas regiões do Estado;

Considerando a necessidade de atendimento ao Executivo Municipal na articulação, formalização e condução do processo de descentralização da gestão ambiental;

Considerando a necessidade de apoio, acompanhamento e avaliação do desempenho das atividades de licenciamento, fiscalização e controle ambiental desenvolvidas pelo Município;

Considerando que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável exerce o papel de articuladora e coordenadora do Sistema Estadual de Meio Ambiente.

RESOLVE:

Art. 1º Fica constituído, no âmbito da Superintendência de Política Ambiental-SPA/SEMAD, o Núcleo de Assistência à Descentralização da Gestão Ambiental/NAM.

Art. 2º Compete à Superintendência de Política Ambiental a coordenação do Núcleo de Apoio à Descentralização da Gestão Ambiental - NAM.

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Page 19: Papel Do Conselheiro Do Comdema

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSecretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentávelSuperintendência de Política Ambiental - SPANúcleo de Apoio à Descentralização da Gestão Ambiental - NAM

Art. 3º O Núcleo de Apoio à Descentralização da Gestão Ambiental tem por finalidade apoiar e orientar os Municípios no processo de implementação das políticas ambientais locais.

Art. 4º Compete ao NAM:

I – orientar e prestar assistência aos Municípios nas ações que levem a criação de sistemas locais de meio ambiente, visando à descentralização da gestão ambiental;

II - fomentar a criação e implantação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Ambiental – CODEMA’s e dos Órgãos Executivos Municipais de Meio Ambiente;

III - coordenar e acompanhar os processos de municipalização da política ambiental no âmbito do Sistema Estadual de Meio Ambiente – SISEMA;

IV - avaliar o processo analisado pelos órgãos seccionais, estruturar e encaminhar, para manifestação, à Câmara de Política Ambiental – CPA/COPAM; elaborar o documento final a ser assinado – convênio.

V - acompanhar e avaliar o desempenho ambiental dos Sistemas Municipais de Meio Ambiente, emitir pareceres técnico e jurídico e dar ciência à Câmara de Política Ambiental – CPA e as Câmaras correlatas do COPAM;

VI – elaborar propostas de leis e regulamentos, diretrizes e normas e alterações necessários a eficácia da política de descentralização da gestão ambiental;

VII – planejar e promover programas em informação, comunicação e educação ambiental, compreendendo: 1) cursos e treinamentos dirigidos aos agentes dos sistemas municipais de meio ambiente; 2) encontros, debates e seminários envolvendo os municípios conveniados ou não, visando ao estabelecimento de políticas de descentralização do Estado de Minas Gerais.

VIII – fomentar a criação e implementação de Agendas 21 Locais, visando o planejamento estratégico e sustentável dos municípios.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Belo Horizonte, 07 de novembro de 2002

Celso Castilho de SouzaSecretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e

Presidente do COPAM

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