palestra vertical- parte i

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Professora Mestre Cássia Giseli Pereira Maciel

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Spiritual


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Seminário realizado dia 26/11/11 na Vertical Church - Maringá tema: " Formação do povo Judeu e aspectos históricos da religião judaica" com a Prof.ª Ms. Cássia Giseli Pereira

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Page 1: Palestra vertical- Parte I

Professora Mestre

Cássia Giseli Pereira Maciel

Page 2: Palestra vertical- Parte I

A aula aqui apresentada possui uma metodologia própria, ou seja, o caminho escolhido para se chegar a um fim desejado.

O povo judeu é detentor de uma história milenar, que permite ao pesquisador usufruir de um incontável acervo, ter acesso a uma cultura que remonta à criação do homem e uma religião que, sob muitos aspectos, mudou a face do mundo.

Por ser um povo com mentalidade própria, é importante ressaltar que não devemos adentrar neste mundo com uma mente de Século XXI, colocando-os sob julgamento precipitado. Devemos, na realidade, entender a mentalidade do período dentro de seu próprio contexto histórico.

Page 3: Palestra vertical- Parte I

Assim, para se entender a formação, o pensamento, a

cultura e a religião deste povo não se permitem enquadrar a

explicação do surgimento do homem pelo viés da Teoria da

Evolução da Espécie, porque o povo judeu, cujas tradições

se pautam na explicação da Torá, não comunga com este

argumento científico.

O pensamento judeu se pauta na Teoria da Criação (ou

Criacionista), cujo argumento é de que o homem foi criado

diretamente por Deus segundo a sua imagem e semelhança.

Por que eles pensam assim? Pelo fato da narrativa bíblica

apresentada no Pentateuco (Cinco Livros) ou Torá, estar

debaixo da autoridade do nome de Moisés, cujas leis morais

e religiosas ditadas por Deus ao profeta são por eles até hoje

seguidas.

Page 4: Palestra vertical- Parte I

Além deste profeta maior, a palavra dos patriarcas de Israel tem grande significado histórico e religioso para este povo, a saber: Abraão, Isaque, Jacó e José.

Portanto, como Metodologia, nosso caminho será pautado na explicação desta teoria, para se compreender esta mentalidade e no que eles acreditam, dividindo o trabalho em três etapas distintas, a saber:

CONTEXTO GEOGRÁFICO

CONTEXTO HISTÓRICO

CONTEXTO CULTURAL

Page 5: Palestra vertical- Parte I

No contexto geográfico vamos analisar a criação do

homem, seu habitat original e sua genealogia,

passando por Abraão e sua saída de Ur dos Caldeus,

até chegarmos na descendência do patriarca Jacó,

quando então se origina as 12 tribos de Israel.

No contexto histórico, buscaremos entender a

formação do povo judeu, sua identidade e sua

presença no Egito por 400 anos, até sua saída com

Moisés.

No contexto cultural, é importante então a análise da

estruturação do templo judaico, as leis morais e os

costumes dos rituais bíblicos.

Page 6: Palestra vertical- Parte I

A história do povo de Israel deve ser apresentada a partir

das fontes.

São dois tipos de fontes: Literárias e Arqueológicas.

Como exemplos de fontes literárias podemos citar o

próprio Antigo Testamento, Manuscritos do Mar Morto,

escritos encontrados no Egito, Mesopotâmia, Síria e

Palestina.

E como exemplo das fontes arqueológicas temos o

óstraco (pedaços de cerâmica sobre os quais se escrevia

uma mensagem), vasos de barro, tabuinhas de argila, etc.

Page 7: Palestra vertical- Parte I

A história de Israel tem quatro pilares importantes.

Povo

Terra

Lei

Templo

Deus escolhe o povo, lhe da uma terra, com ele faz

uma aliança e esse povo lhe constrói um templo. Não

se explica Israel sem esses elementos, pois no

principio era a terra sem povo.

Page 8: Palestra vertical- Parte I

1. CONTEXTO GEOGRÁFICO

Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais

domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. (...) E viu Deus que

isso era bom. Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a

nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos

céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que

rastejam sobre a terra. (Gênesis 1: 24-26).

(...)

Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo

havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não

havia homem para lavrar o solo. Mas uma neblina subia da terra e regava toda a

superfície do solo. Então formou Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas

narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.

(...)

Page 9: Palestra vertical- Parte I

E plantou Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o

homem que havia formado. (...) E saía um rio do Éden para regar o jardim e

dali se dividia, repartindo-se em quatro braços. O primeiro chama-se

PISOM; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro. (...) O segundo rio

chama-se GIOM; é o que circunda a terra de Cuxe. O nome do terceiro rio é

o TIGRE; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o EUFRATES.

(Gênesis 2: 5-14).

(...)

Então, o senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este

adormeceu; tomou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne. E

a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa

mulher e lha trouxe. (Gênesis 2:21-22)

(...)

Page 10: Palestra vertical- Parte I

Coabitou o homem com Eva, sua mulher.

Esta concebeu e deu à luz a Caim; então

disse: Adquiri um varão com o auxílio do

Senhor. Depois, deu à luz a Abel, seu

irmão. Caim foi lavrador e Abel pastor de

ovelhas. (Gênesis 4: 1-2)

Page 11: Palestra vertical- Parte I

1.1 UMA ANÁLISE HISTÓRICO-TEOLÓGICA SOBRE

ALGUNS ASPECTOS DA CRIAÇÃO

Na análise desta questão, é importante observar

as frases grifadas. Talvez não haja a necessidade

de grandes conflitos com a teoria da Evolução

neste primeiro momento, quando se discute o

surgimento dos animais. De acordo com o

comando espiritual de Deus, Ele deu ordem para

que a terra produzisse vida animal. Percebe-se

que a vida animal nasce evidentemente da terra,

onde são possíveis hoje argumentações

pertinentes no âmbito da Ciência.

Page 12: Palestra vertical- Parte I

Cabe ressaltar que a participação de Deus não está excluída,

se atentarmos para o fato de que Ele determinou que a terra

produzisse os animais domésticos e selvagens cada um

segundo a sua espécie. Portanto, há sim a questão científica

presente na manifestação da terra para produzir existência

aos animais, porém, as espécies surgem diretamente, sem

que haja aqui qualquer indicação de evolução, por exemplo,

em que o rato se transformou em águia, e assim por diante.

Penso que aqui seja o conflito entre a Ciência e a resposta

espiritual que a Bíblia nos fornece.

Page 13: Palestra vertical- Parte I

Quanto ao surgimento do homem, a decisão espiritual de

Deus em criá-lo segundo sua imagem e semelhança

merece algumas observações. Primeiramente, Deus é

espírito e se movimenta e habita numa dimensão

espiritual, a nós desconhecida quanto a sua localização.

Ao criar um habitat material para os animais e para o

homem, estes não poderiam ser seres espirituais como

Deus e seus anjos, dado o conflito existente entre

matéria e espírito. Portanto, para habitar na matéria

necessito ser matéria.

Page 14: Palestra vertical- Parte I

Ao ser criado, não é possível especular que o homem foi

manuseado e “fabricado” pela junção de água e terra, como até

então se pensava. Na narrativa bíblica, Deus ainda não fizera

chover, portanto, a terra estava improdutiva. O que havia era apenas

uma neblina que mantinha a terra estável. Esta neblina já foi

constatada pela Ciência. Quando a explicação é dada no sentido de

que Deus criou o homem do “pó da terra” tem a ver com o fato de

que o homem é matéria prima terrena, ou seja, o homem surge

mediante os elementos materiais e não espirituais; ele é composto

de uma química orgânica. Não significa pó no sentido literal que

entendemos hoje. O termo deve ser entendido de forma mais

abrangente. Se o habitat é matéria, seu habitante também deve ser.

Porque o espiritual não compartilha com o material na mesma

substância.

Page 15: Palestra vertical- Parte I

Continuando, o homem estava inerte e improdutivo como

toda a terra. Assim como a terra só reage após a chuva,

o homem só reage após receber também uma “chuva”,

porém ela não é a mesma da natureza, líquida e

esporádica. Não. Esta “chuva” que o homem recebeu

para viver é o próprio espírito de Deus. Portanto, a

matéria é morta, mas o espírito, que é vivo, o sustém.

Por isso que quando morremos, é porque o espírito nos

foi arrebatado e a matéria, que pertence aos elementos

da terra, lhe é devolvido.

Page 16: Palestra vertical- Parte I

Agora você entende porque os animais e plantas morrem. Se

não tem erva eles morrem e se não tem chuva eles morrem.

São sempre dependentes do agir da natureza. Mas o homem

não. O espírito que foi dado é eterno. Deus não precisa ficar

repetindo a doação espiritual para nós.

Quanto a Deus, Ele decidiu compartilhar com o homem

alguns de seus atributos. E isso tem sentido, na medida em

que entendemos que, ao receber do espírito de Deus, junto

com ele vieram suas prerrogativas e características. Porém,

Deus limitou este compartilhar, porquanto Ele não possui a

mesma matéria que a nossa, ou seja, ele é incorruptível.

Page 17: Palestra vertical- Parte I

Dessa forma, herdamos apenas semelhanças e imagens

de Deus, a saber:

A imagem de Deus não se refere a nada que seja físico

e, sim, espiritual. Muitos a associam ao espírito humano,

pelo qual cada ser pode comunicar-se com Deus e travar

relacionamento com seu Criador. Algumas das

expressões empregadas em referência ao espírito

humano podem ser consciência, personalidade e

vontade - aspectos também encontrados no caráter de

Deus. Mais tarde a Bíblia trata de outras características

que podemos ter em comum com Deus, como é o caso

da justiça e da retidão. (Bíblia de Estudo Vida, 1999).

Page 18: Palestra vertical- Parte I

Outro movimento que podemos encontrar em

Deus também foi o comando sobre o domínio.

Ele não autorizou o domínio sobre outro homem,

mas somente sobre os animais, porque estes

não têm vontade própria. Quanto aos homens,

foi-lhes dado por Deus livre arbítrio em suas

decisões.

Page 19: Palestra vertical- Parte I

ENTENDENDO O ÉDEN

O jardim não é o Éden, o jardim era no Éden. A

explicação bíblica é que Deus colocou o homem num

jardim no Éden. Vale ressaltar que o homem não foi

propriamente criado neste jardim, porque Deus o fez e

depois o pôs no jardim, no oriente do Éden. Portanto, o

Éden é mais abrangente que o jardim. Ele é um contexto

geográfico, um território grande. Tanto é que Caim sai do

jardim e vai para outra região.

Page 20: Palestra vertical- Parte I

Hoje, por meio das diretrizes da Bíblia ao citar os nomes

dos rios, historiadores e arqueólogos consideram a sua

localização como sendo na Antiga Mesopotâmia¹, hoje

atual Iraque. Também se discute uma área ainda maior,

abrangendo o Egito e a Etiópia. Na verdade, o Éden é toda a

criação terrena de continentes, é que no contexto histórico

do período, os homens ainda não o havia de todo explorado

ou conhecido.

Como é possível saber a localização do jardim, primeiro habitat dos homens? Pela indicação geográfica dos rios Pisom², Giom, Tigre³ e Eufrates.

Page 21: Palestra vertical- Parte I
Page 22: Palestra vertical- Parte I

Assim, é importante se localizar no tempo e no espaço, para

entender a expansão posterior da humanidade, que vai, a

partir da queda e da expulsão do jardim povoar todo o

território do Éden. A Antiga Mesopotâmia vai ser conhecida

como a região originária da evolução da humanidade, dando

origem a várias cidades como Ur dos caldeus (ou babilônios)

e a cidade de Babel. É da cidade de Ur que sairá Abrãao, e

vai peregrinar pelo território do Oriente Médio.

Não vamos nos prender demasiadamente na questão

geográfica, porque isso requer um estudo à parte, mas a

intenção aqui agora é genealógica e não territorial

propriamente dita.

Page 23: Palestra vertical- Parte I
Page 24: Palestra vertical- Parte I
Page 25: Palestra vertical- Parte I

NOÉSEM

CAM

JAFÉ

Page 26: Palestra vertical- Parte I

NOÉSEM

CAM

JAFÉ

ARFAXADE

ELÃO

ASSUR

LUDE

ARÃ

SALAR

HEBER

PELEGUE

REÚ

SERUGUE

NAOR

TERÁ

Abrão

Naor

Harã Ló

Os filhos de Terá nasceram em UR dos Caldeus. É neste contexto geográfico que Abrão recebe o chamado de Deus e sai de sua terra somente com seu pai e seu sobrinho Ló. Seu irmão Harã já era morto e Naor não o acompanhou. Foi esta a terra que Elohim prometeu a Abrão. Esta descendência dará origem aos povos Semitas do Oriente-Médio.

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NOÉSEM

CAM

JAFÉ

ARFAXADE

ELÃO

ASSUR

LUDE

ARÃ

SALAR

HEBER

PELEGUE

REÚ

SERUGUE

NAOR

TERÁ

Abrão

Naor

Harã Ló

Os filhos de Terá nasceram em UR dos Caldeus. É neste contexto geográfico que Abrão recebe o chamado de Deus e sai de sua terra somente com seu pai e seu sobrinho Ló. Seu irmão Harã já era morto e Naor não o acompanhou. Foi esta a terra que Elohim prometeu a Abrão. Esta descendência dará origem aos povos Semitas do Oriente-Médio.

CUXE

MIZRAIM

PUTE

CANAÃ

HETE

São os pais do Jebuseus, Amorreus, Girgaseus, Heveus, Arqueus, Sineus, Arvadeus, Hamateus.

São as famílias dos Cananeus.Os descendentes de Cam são os povos do Egito, da Etiópia, do Norte da África e de Canaã.Região: Sidom, Gerar, Gaza, Sodoma, Gomorra, Admã, Zeboim, Lasa.

LUDIMANAMIMLEABIMNAFTUIMPATRUZIMCASLUIMPai dos filisteusCAFTORIM

SEBÁ

HAVILÁ

SABTÁ

RAAMÁ

SABTECÁ

NINRODGn 10:08

Page 28: Palestra vertical- Parte I

NOÉSEM

CAM

JAFÉ

ARFAXADE

ELÃO

ASSUR

LUDE

ARÃ

SALAR

HEBER

PELEGUE

REÚ

SERUGUE

NAOR

TERÁ

Abrão

Naor

Harã Ló

Os filhos de Terá nasceram em UR dos Caldeus. É neste contexto geográfico que Abrão recebe o chamado de Deus e sai de sua terra somente com seu pai e seu sobrinho Ló. Seu irmão Harã já era morto e Naor não o acompanhou. Foi esta a terra que Elohim prometeu a Abrão. Esta descendência dará origem aos povos Semitas do Oriente-Médio.

CUXE

MIZRAIM

PUTE

CANAÃ

HETE

São os pais do Jebuseus, Amorreus, Girgaseus, Heveus, Arqueus, Sineus, Arvadeus, Hamateus.

São as famílias dos Cananeus.Os descendentes de Cam são os povos do Egito, da Etiópia, do Norte da África e de Canaã.Região: Sidom, Gerar, Gaza, Sodoma, Gomorra, Admã, Zeboim, Lasa.

LUDIMANAMIMLEABIMNAFTUIMPATRUZIMCASLUIMPai dos filisteusCAFTORIM

SEBÁ

HAVILÁ

SABTÁ

RAAMÁ

SABTECÁ

NINRODGn 10:08

GOMER

MAGOGUE

MADAI

JAVÃ

TUBAL

MEZEQUE

TIRAS

Asquenaz

Rifate

Togarma

Elisá

Társis

Quitim

DodanimForam os

moradores de Ilhas. São também os povos de raízes Indo-européias.

Page 29: Palestra vertical- Parte I

Chegamos em Abraão

Partiu com seu pai Terá de Ur dos caldeus, desceu até Harã e ficou um

tempo razoável, pois adquiriu mais riquezas. Vinha de uma família politeísta.

Atravessou a região de Siquém. Era território dos Cananeus, descendentes

de CAM. Foi esta a terra que Deus promete a Abrão. Lembre-se que CAM e

sua descendência havia sido amaldiçoada por seu pai NOÉ, porque o viu

nú. Mas Abrão não alcança a bênção. Ela virá depois. Esta foi uma

promessa de Deus, que se cumpriria nas gerações futuras.

Devido à fome, ele desce até o Egito. Mente para os egípcios sobre Sarai.

Sai rico do Egito. Voltam para a região de Canaã, fazendo o mesmo

caminho de volta até Betel. Devido a sua grande riqueza e a de Ló, surge a

necessidade de se separarem para aquisição de pasto. Lá escolhe as

campinas do Jordão - região dos Cananeus.

Page 30: Palestra vertical- Parte I

Armou tendas até a região de SODOMA. Abraão fica então na

terra de Canaã.

A destruição de SODOMA /GOMORRA: excesso de perversão

contra o ser humano. Homossexualismo transformado em

violento estupro, contra visitantes, crianças, homens, não

havia critérios. Também a profunda aberração com animais.

Foi em virtude desta destruição que LÓ, sobrinho de Abrão,

foi retirado da cidade e ficou escondido em uma caverna. Ele

teve 02 filhas. Como todos os homens foram destruídos, elas

temem não mais se casar e praticam INCESTO. Foi o primeiro

incesto registrado na Bíblia. O incesto estava impregnado na

cultura Cananéia.

Page 31: Palestra vertical- Parte I

As filhas de Ló tiveram filhos. O primeiro se chamou

MOABE (significa “filho do meu pai” e foi o pai dos

moabitas).

O segundo se chamou BEN-AMI (significa “filho do

meu parente” e foi pai de Amon, dos amonitas).

Por que o propósito de Deus em guardar apenas estes

três únicos sobreviventes? Porque eram parentes de

Abrão. A aliança era com ele. Mas os costumes sexuais

pervertidos já haviam se infiltrado na mente deles.

Page 32: Palestra vertical- Parte I

É importante ter conhecimento destes episódios e desta

descendência, pois vão aparecer no decorrer de toda a narrativa

bíblica.

ABRÃO: significa “exaltado”

ABRAÃO: significa “pai de muitas nações”.

SARAI: significa princesa

SARA: aqui também significa isto, mas a extensão é outra. Seria ela

a mãe de homens que herdariam reinos e sacerdócios. Foi a cura de

uma esterilidade em todos os aspectos.

Eles se estabelecem na região de HEBROM. Daí o nome

“hebreus”. (ÊXODO 1:15)

Nasce então a promessa de um filho: ISAQUE

Page 33: Palestra vertical- Parte I

2ª PARTE

O SURGIMENTO DE UMA NAÇÃO ELEITA

A ELEIÇÃO ESTÁ EM ABRAÃO

GENÊSIS 12

DEUS HAVIA PROMETIDO UM FILHO

Page 34: Palestra vertical- Parte I

GENEALOGIA DO POVO JUDEU

MAS SARA SE ANTECIPA ÀPROMESSA

AGAR ABRAÃO SARA

ISMAEL ISAQUE

NASCEU PRIMEIRO E

ANTES DA

DESTRUIÇÃO DE

SODOMA E

GOMORRA

QUANDO ISAQUE

NASCEU ELE JÁ

TINHA 14 ANOS. Gn

17:23-27

DEUS ABENÇOA

ISMAEL-VAI MORAR

NO DESERTO DE

PARÃ. TORNA-SE

FLECHEIRO E SE

CASA COM UMA

EGÍPCIA. PAI DOS

ÁRABES.

O PROBLEMA DE

RELACIONAMENTO

AQUI SURGE

QUANDO ISAQUE É

DESMAMADO.

ABRAÃO DÁ UM

GRANDE BANQUETE

E ISMAEL CAÇOA

DELE. SARA SE IRA

E O EXPULSA

Page 35: Palestra vertical- Parte I

ABRAÃO

ISAQUE

JACÓ ESAÚ

Casa-se com duas irmãs: LIA e RAQUEL

E COM AS CONCUBINAS?

BILA

ZILPA

Vai ter 02 filhos

Vai ter 02 filhos

Page 36: Palestra vertical- Parte I

O SURGIMENTO DAS TRIBOS

Page 37: Palestra vertical- Parte I