palestra sobre madeira

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Page 1: Palestra sobre Madeira

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMOMATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

PROFESSOR EDUARDO CABALEIRO

RELATÓRIO DE PALESTRA

MADEIRA

LUDMILA SOUZA

OUTUBRO DE 2010

Page 2: Palestra sobre Madeira

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMOMATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

RELATÓRIO DE PALESTRA

Relatório de palestra técnica sobre madeira ministrada pela Professora Andrea Franco

referente à disciplina de Materiais e Técnicas Construtivas.

BELO HORIZONTE

OUTUBRO DE 2010

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Page 3: Palestra sobre Madeira

SUMÁRIO

1. Introdução ------------------------------------------------------------------- 04

2. Objetivos --------------------------------------------------------------------- 05

3. Desenvolvimento ------------------------------------------------------------ 06

4. Conclusão --------------------------------------------------------------------- 08

5. Referências

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Page 4: Palestra sobre Madeira

1. Introdução:

No dia 27 de Outubro, ministrada pela Professora Andréa Franco, os alunos da

Disciplina de Materiais e Técnicas Construtivas tiveram uma palestra sobre madeira.

Na palestra foi explicada a estrutura da madeira, seus pontos de extração e as

conseqüências políticas e ambientais que isso causa bem como as medidas legislativas

que estão sendo debatidas de forma a utilizar esse recurso natural de forma sustentável.

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Page 5: Palestra sobre Madeira

2. Objetivos

Identificar as principais características da madeira

Entender a importância da preservação, replantio e manejo das florestas;

Analisar a relação entre a exploração, mercado consumidor e o arquiteto, este

como agente com potencial de estreitar ou não esses vínculos através da

concepção do projeto.

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Page 6: Palestra sobre Madeira

3. Desenvolvimento:

Pela sua disponibilidade e características, a madeira foi um dos primeiros

materiais a ser utilizado pela humanidade, mantendo, apesar do aparecimento dos

materiais sintéticos, uma imensidade de usos diretos e servindo de matéria-prima para

múltiplos outros produtos.

No caso particular do Brasil, quando se pensa em madeira fala-se da

Amazônia porque as demais áreas de extração desse recurso já se exauriram. No

entanto, há uma grande discussão a respeito da causa do demastamento da região Norte.

Na verdade o que é comprovado é que o desmatamento para o plantio da soja e para

pecuária supera o desmatamento para obtenção de madeira.

O acirramento do assunto se dá ainda mais quado se fala sobre o embate da

extração irregular contra o Plano de Manejo e o Código Florestal. Uma floresta

manejada é uma floresta cuja forma de exploração permite manter os fluxos de

produtos e serviços oferecidos. A princípio deveriam ser respeitado o ciclo de 30 anos

para que a árvore possa ser cortada mas sabe-se que algumas espécies atingem a

maturidade um pouco antes ou muito depois.

Desta forma, ao admitir esse ciclo e respeitar o tempo para exploração de

determinada área as ONGs estão cumprindo seu papel de agentes promotoras de

preservação do meio ambiente mas, ao mesmo tempo, o mercado consumidor pode

não estar sendo atendido. Por outro lado, cabe ao poder público ditar as regras de

silvicultura e criar legislação específica de modo a garantir a preservação desse bem

ao mesmo tempo que administra para que este recurso não falte ao mercado.

Sendo assim, o governo criou a Lei 4.771 que diz que as florestas

existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de

utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do

País e estabelece ainda, áreas de preservação permanente como leito de rios, topos de

morros, encostas, restingas e bordas de tabuleiros ou chapadas tendo em vista não só a

preservação da árvore mas também evitar eventos erosivos e movimento de dunas que

possam ocorrer em virtude do desmatamento. Os certificados e garantias, no etanto, é

de responsabilidade de orgãos institucionais como o Senai, o Imaflora, etc.

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Page 7: Palestra sobre Madeira

Para que se atenda toda a demanda por madeira no país, Minas Gerais

assume papel essencialmente importante sendo um estado com uma das maiores áreas

de florestas plantadas no Brasil. Além da produção energética através do carvão, esse

plantio se destina a também à indústria de papel e celulose sendo o eucalipto espécie

de maior significância. Há ainda pinos e cedro australiano.

As árvores podem ser gimnospermas, apresentando sementes aparentes,

cujo crscimento é rápido, forma-se um cone e é designada como madeira branca ou

mole; ou ainda angiospermas, apresentando flores, frutos e sementes, cujo

crescimento é lento.

A estrutura da árvore é composta por casca, floema,câmbio, xilema e

medula. As características físicas e mecânicas específicas dos materiais feitos em

madeira como a contração, a dureza, a rigidez, e a durabilidade dependerá das

dimensões da peça, dos esforços atuantes e dos agentes patológicos. O material, no

entanto, pode ser tratado com resinas e vernizes de forma a melhorar o seu

desempenho.

O volume também varia. O volume explorado é sempre previsível já o

produzido não. Procedimentos inadequados como a armazenagem, o transporte e a

estocagem da madeira comprometem a utilização para determinados fins e o ataque de

microorganismos também é prejudicial à qualidade do material.

Alguns fatores, no entanto interferem diretamente na exploração e uso da

madeira. O limite de aquisição está relacionado ao preço e ao volume disponível.

Tem-se, muitas muitas vezes, o caso da mudança de nome de madeiras com

características semelhantes para nomes mais conhecidos para que esta seja vendida por

um preço comercial mais elevado.

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Page 8: Palestra sobre Madeira

4. Conclusão

Através da palestra os alunos conseguiram perceber a importância de

medidas como o Plano de Manejo das Florestas e ainda a relevância de leis e decretos

como forma de preservar a madeira garantindo seu uso futuro de forma sustentável e

consciente.

Foi ainda possível perceber as características morfológicas da estrutura da

árvore e debater como essas características interferem no uso do material sendo o

arquiteto, agente responsável por indicar qual tipo é mais adequado à determinada

circunstância.

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