palestra douglas e adriano
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Regulamentação sites de compras coletivasTRANSCRIPT
DESAFIOS DA REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO DAS COMPRAS COLETIVAS
Junho / 2011
Empresas desbravadoras em um mercado não regulamentado
• Desafio de apresentar uma nova ferramenta e explicar o conceito para estabelecimentos e clientes;
• Desafio de superar a desconfiança de muitos consumidores;
• Resultado: Em apenas um ano de mercado no Brasil, a compra coletiva já é compreendida pelos estabelecimentos como uma poderosa ferramenta e caiu no gosto dos consumidores.
Efeitos colaterais do sucesso + rápido crescimento + não regulamentação
• Explosão do número de sites;
• Consumidor ainda aprendendo a utilizar o canal de compras coletivas e, muitas vezes, não compreende as regras do negócio;
• Resultado: Grande número de reclamações de clientes em fóruns da web (Ex: Reclame Aqui) e junto ao órgãos de defesa do consumidor.
• Resultado: Ações judiciais de consumidores e estabelecimentos contra os sites de compra coletiva.
Exemplos de casos
Conclusão: Necessidade de regulamentação do mercado
• Constatação: Chegou a hora da regulamentação. É um fato inevitável que já está acontecendo;
Mudança no Código de Defesa do Consumidor para inserir regras para o comércio eletrônico.
Projeto de Lei 1232/2011 em trâmite na Câmara dos Deputados.
• Grande questão para os sites de compras coletivas:
Diante dessa situação, o que devem fazer os empreendedores e líderes do setor ???
Iminente Mudança no Código de Defesa do Consumidor
Projeto de Lei 1232/2011
• Caráter conclusivo (projeto não precisa ser votado no Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo);
• Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Defesa do Consumidor; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
• Objetivo: proteger o consumidor, garantindo transparência e segurança nas negociações;
• Como fazer isso? Impondo regras aos sites!
• Algumas regras para os sites:– Obrigação de manter serviço telefônico de atendimento ao consumidor, gratuito e de
acordo com as normas de funcionamento dos chamados call centers (artigo 1º);– Prazo para a utilização da oferta por parte do comprador deverá ser de, no mínimo,
06 (seis) meses (artigo 4º, inciso II);– Informações sobre a sede física deverão aparecer na página principal do site. (art 3º).
Andamento do PL 1232/2011
Participação dos sites de compras coletivas no Projeto de Lei 1232/2011
• Representantes de sites de compras coletivas não foram ouvidos ou consultados sobre o Projeto de Lei que pretende regulamentar sua atividade;
• Corre-se o risco de haver a criação de regras para o setor sem que as empresas participem desse processo, sendo apenas obrigadas a acatar o que for decidido ou fechar as portas;
• Necessidade da criação de um órgão representativo das empresas de compras coletivas com o intuito de ser um interlocutor da categoria perante o Poder Legislativo.
Vantagens de uma Associação dos Sites de Compras Coletivas
• As empresas deixam de ser meras espectadoras e passam a ser protagonistas na regulamentação de suas atividades, podendo interagir com as Comissões da Câmara dos Deputados;
• Organização e fortalecimento da defesa dos interesses da categoria;
• Criação de um “selo de qualidade” para as empresas associadas, transmitindo maior credibilidade ao cliente;
• Autorregulamentação para evitar práticas prejudiciais ao mercado;
• Possibilidade de ser criada uma Câmara de Mediação de Conflitos.
Primeiro Compromisso: Audiência Pública na Câmara dos Deputados
• No último dia 02 de junho, foi requerido pelos Deputados Carlos Roberto (PSDB-SP) e João Arruda (PMDB-PR) a “realização de Audiência Pública para discussão e aprimoramento do Projeto de Lei n. 1.232 de 2011, que trata da regulamentação dos sítios de venda coletiva de produtos e estabelece regras de funcionamento para essas empresas”;
• Oportunidade ideal para as empresas do setor se apresentarem de forma organizada para garantir a defesa de seus interesses.
Matéria do Jornal Estado de São Paulo, do dia 06/06/2011
– Caso atual em que uma categoria está sendo regulamentada por uma autarquia federal;
– Profissionais não estão satisfeitos com as normas;
– Inexistência de um ente representativo da categoria para participar do processo.
Muito Obrigado!
Douglas Leite – [email protected]
Adriano Mezzomo – [email protected]
www.vitrinecoletiva.com.br / www.mezzomo.com