palestra da funasa

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www.funasa.gov.br www.facebook.com/funasa.oficial twitter.com/funasa Política Federal de Saneamento Básico 3ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DO PMSB PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO CASTELO DO PIAUÍ 18.02.2014 Elísio Félix Ponciano e Ma. de Guadalupe dos S. Carvalho Fundação Nacional de Saúde Superintendência Estadual do Piauí Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica

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Política Federal de Saneamento Básico

3ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DO PMSB

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

CASTELO DO PIAUÍ

18.02.2014

Elísio Félix Ponciano e Ma. de Guadalupe dos S. Carvalho

Fundação Nacional de Saúde

Superintendência Estadual do Piauí

Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica

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Política Federal de Saneamento Básico

A Política Federal de Saneamento é norteada pelos fatores políticos, sociais, econômicos, entre outros, os quais determinam a atuação do Estado no campo das políticas públicas e sociais em cada contexto histórico (Borja e Morais, 2006).

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Política Federal de Saneamento Básico

Início do século XX:

A Fundação Rockfeller forneceu apoio técnico e econômico para o combate às endemias rurais (Malária

e Ancilostomíase).

1950: Implantação dos Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAE) - com cobrança de tarifa.

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Política Federal de Saneamento Básico

1966: O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) destinou recursos para as autarquias municipais ligadas a FSESP - responsáveis pelas ações de saneamento em nível local.

1967: Criado o Banco Nacional de Habitação – BNH com o objetivo de promover e controlar a política de saneamento no Brasil.

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Política Federal de Saneamento Básico

1968: Criado o Sistema Financeiro de Saneamento (SFS) - que utilizou os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para realizar as ações de saneamento.

1971: Criado o PLANASA (Plano Nacional de Saneamento Básico)

O saneamento é executado pelas Companhias Estaduais de Água e Esgoto nas áreas urbanas com recursos do BID.

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Política Federal de Saneamento Básico

Para o atendimento da zona rural os municípios constituíram Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAE) ou eram atendidas pela FSESP.

O PLANASA negligenciou os serviços de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos e de drenagem e manejo das águas pluviais que continuavam sob responsabilidade dos municípios (Borja e Outros, 1998).

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Política Federal de Saneamento Básico

1980: O modelo se mostrou incapaz de promover a expansão dos serviços a toda a população (universalização).

Com a extinção do BNB, em 1986, o PLANASA entra em colapso devido a redução drástica dos investimentos, o que fez ressurgir enfermidades antes erradicadas como a Cólera, Febre Amarela e a Dengue.

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Política Federal de Saneamento Básico

1986: 8ª Conferência Nacional De Saúde

Acontecimento mais importante do Movimento da Reforma Sanitária no Brasil que influenciou os rumos teóricos e conceituais na área de saneamento.

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Política Federal de Saneamento Básico

1995: A política governamental tinha como meta a privatização dos serviços de saneamento, seguindo as orientações do Banco Mundial, FMI e da ideologia neoliberal com a implantação do PMSS (Projeto de Modernização do Setor de Saneamento).

1999: Uma missão do Banco Mundial apresentou um documento “Regulação do Setor de Saneamento no Brasil” que contemplava diversas alternativas para viabilizar a privatização dos serviços de saneamento.

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Política Federal de Saneamento Básico

2001: O Poder Executivo envia a Câmara Federal Projeto de Lei nº 4.147/2001

Objetivo: estimular a privatização dos serviços de saneamento

A Associação Nacional de Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE) e outros órgãos apresentam uma forte resistência aos esforços da privatização dos serviços de água e esgoto no Brasil.

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Política Federal de Saneamento Básico

2003: Criado o Ministério das Cidades e a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental com o objetivo de:-Propor um marco legal para o saneamento no país;

-Retomar os investimentos públicos com qualificação do gasto.

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Política Federal de Saneamento Básico

2007: Sancionada a LEI Nº 11.445/2007 – Lei Nacional de Saneamento Básico.

Que estabelece as Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico e para a Política Federal de Saneamento Básico.

2010: Decreto nº 7.217/2010

Regulamenta a Lei 11.445/2007.

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LEI 11.445/07 e DECRETO 7.217/2010 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Saneamento Básico - Natureza Essencial Saneamento Básico - Natureza Essencial Universalização do acesso

Integralidade

Saúde e meio ambiente

Peculiaridades locais e regionais

Uso racional de recursos naturais

Articulação

Eficiência e sustentabilidade

Sistemas de informações

Processos decisórios institucionalizados

Controle social

Segurança, qualidade e regularidade

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TITULARIEDADE

I - elaborar os planos de saneamento básico, observada a cooperação das associações representativas e da ampla participação da população e de associações representativas de vários segmentos da sociedade;

I - elaborar os planos de saneamento básico, observada a cooperação das associações representativas e da ampla participação da população e de associações representativas de vários segmentos da sociedade;

POLÍTICA PÚBLICA DE SANEAMENTO BÁSICO

POLÍTICA PÚBLICA DE SANEAMENTO BÁSICO

II - prestar diretamente os serviços ou autorizar a sua delegação;II - prestar diretamente os serviços ou autorizar a sua delegação;

III - definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de sua atuação;

III - definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de sua atuação;

IV - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública - quantidade e qualidade;

IV - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública - quantidade e qualidade;

V - fixar os direitos e os deveres dos usuários;V - fixar os direitos e os deveres dos usuários;

VI - estabelecer mecanismos de participação e controle social; eVI - estabelecer mecanismos de participação e controle social; e

VII - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento - SINISA. 

VII - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento - SINISA. 

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PLANEJAMENTO

  A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano editado pelo titular

  A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano editado pelo titular

Ampla participação das comunidades, dos movimentos e das entidades da sociedade civil

Ampla participação das comunidades, dos movimentos e das entidades da sociedade civil

§ 2o A partir do exercício financeiro de 2014, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.

§ 2o A partir do exercício financeiro de 2014, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.

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CONTROLE SOCIAL

Debates e audiências públicas;Consultas públicas;Conferências das cidades; ouParticipação de órgãos colegiados de caráter consultivo na formulação da política de saneamento básico, bem como no seu planejamento e avaliação.

Debates e audiências públicas;Consultas públicas;Conferências das cidades; ouParticipação de órgãos colegiados de caráter consultivo na formulação da política de saneamento básico, bem como no seu planejamento e avaliação.

Será vedado, a partir do exercício financeiro de 2014, acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado.

Será vedado, a partir do exercício financeiro de 2014, acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado.

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REGULAÇÃO

A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado

A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado

estabelecer padrões e normas; garantir o cumprimento das condições e metas; prevenir e reprimir o abuso do poder econômico; definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e como o financeiro.

agência reguladora; consórcio público de regulação; autoridade regulatória; ente regulador; órgão ou entidade de direito público.

competências natureza regulatória; independência decisória; não acumule funções de prestador dos serviços regulados

Objetivos

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DIRETRIZES PARA INSTITUIÇÃO DAS TARIFAS*:

prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde pública;

ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;

geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço;

inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;

recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência;

remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços;

estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;

incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.

DIRETRIZES PARA INSTITUIÇÃO DAS TARIFAS*:

prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde pública;

ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;

geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço;

inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;

recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência;

remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços;

estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;

incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.

ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS

Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços

Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços

* tarifas, preços públicos ou taxas

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ASPECTOS TÉCNICOS

A prestação dos serviços atenderá a requisitos mínimos de acordo com as normas regulamentares e contratuais

A prestação dos serviços atenderá a requisitos mínimos de acordo com as normas regulamentares e contratuais

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DO FINANCIAMENTO

 ao alcance de índices mínimos de desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços e na eficiência e eficácia dos serviços; à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados; e à implementação eficaz de programa de redução de perdas de águas no sistema de abastecimento de água.

 ao alcance de índices mínimos de desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços e na eficiência e eficácia dos serviços; à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados; e à implementação eficaz de programa de redução de perdas de águas no sistema de abastecimento de água.

Conformidade com os planos de saneamento básico e 

condicionados:

Conformidade com os planos de saneamento básico e 

condicionados:

A  alocação  de  recursos  públicos federais  e  os  financiamentos  com recursos  da  União  ou  com  recursos geridos  ou  operados  por  órgãos  ou entidades da União

A  alocação  de  recursos  públicos federais  e  os  financiamentos  com recursos  da  União  ou  com  recursos geridos  ou  operados  por  órgãos  ou entidades da União

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CONCLUSÃO

O exercício da titularidade municipal no planejamento das ações de saneamento básico, a regulação e fiscalização da prestação dos serviços, o uso de tecnologias apropriadas às realidades locais, a qualificação do gasto público e a participação e o controle social são elementos imprescindíveis para universalização de serviços de saneamento básico de qualidade no Brasil.

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AGRADECIMENTO

Obrigado!

Elísio Félix Ponciano

Maria de Guadalupe dos Santos Carvalho

NICT - Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica

Superintendência Estadual da Funasa no Piauí

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86 3232 3520 

86 3233 1287