palestra 11 marcio correa - enece 2015

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Marcio Correa - Enece

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  • Interao solo-estrutura

    Interao eng. geotcnico-eng. estrutural

    Mrcio R. S. Corra

    EESC-USP

  • ISE - Quando considerar?

    Como os elementos estruturais so afetados?

    Quais os elementos estruturais mais afetados?

    Quais os parmetros do conjunto solo-estrutura so

    determinantes para indicar a necessidade de

    considerar a interao?

    Devemos simplesmente abandonar os modelos que

    tratam as fundaes como rgidas ?

  • NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

    Item 14.2.2 Premissas necessrias anlise estrutural

    A anlise estrutural deve ser feita a partir de um modelo estrutural adequado ao objetivo da anlise. Em um projeto pode ser

    necessrio mais de um modelo para realizar as verificaes

    previstas nesta Norma...

    Em casos mais complexos, a interao solo-estrutura deve ser

    contemplada pelo modelo

    O que so casos mais complexos?

    Item 22.6.3 Modelos de clculo (para sapatas)

    Dever ser avaliada a necessidade de se considerar a interao solo-estrutura

    Como avaliar essa necessidade?

  • NBR 15812-1:2010 Alvenaria estrutural Blocos cermicos - Parte 1: Projeto

    NBR 15961-1:2011 Alvenaria estrutural Blocos de concreto - Parte 1: Projeto

    No tocam no assunto.

    O juzo do projetista.

  • NBR 16055:2012 - Parede de concreto moldada no local para a

    construo de edificaes Requisitos e procedimentos

    Item 11.5 Interao entre fundao e estruturas

    A considerao no modelo estrutural da interao solo-estrutura

    obrigatria no caso de edifcios com mais de cinco pavimentos,

    considerando a deformabilidade da fundao (inclusive vigas de

    apoio), conforme parmetros geotcnicos definidos por especialista

    em mecnica de solos. Deve-se no mnimo considerar o modelo de

    molas discretas independentes localizadas nos pontos de apoio das

    vigas de fundao...

    O modelo com interao solo-estrutura obrigatrio

    para os casos de fundao em nveis diferentes.

  • Alguns pontos a ponderar:

    O fluxo de tenses em um sistema hiperesttico depende da rigidez relativa dos elementos estruturais

    Tanto a superestrutura como as fundaes e o solo so deformveis

    Recalques diferenciais podem ser muito danosos para a estrutura

    Falta de uniformidade e de regularidade contribui para importncia

    do fenmeno

    As solicitaes evoluem com o tempo

    A ductilidade dos elementos estruturais favorece a minimizao de

    eventuais problemas

  • O que uma diferena significativa nos resultados?

    Coeficientes de ponderao das aes (ELU) item 4.2.3.1:

    f = f1 x f2 x f3 valores caractersticos

    f1 : variabilidade das aes

    f2 : simultaneidade de atuao das aes (f2 = o , 1 , 2 )

    f3: possveis erros de avaliaes dos efeitos (desvios de construo e aproximaes no clculo das solicitaes)

    Se f = 1,4 (Comb. Normal) f1 = f3 = (1,4)1/2

    = 1,18

    NBR 8681 - Aes e segurana nas estruturas - Procedimento

  • Estudo de caso 1 Edifcio Columband 2 (Testoni, 2013)

    Caractersticas:

    10 pavimentos paredes de concreto armado

    Concreto fck=25MPa Ec=23,8 GPa n=0,2

    Lajes h=10cm, Paredes t=12cm

    Fundaes em vigas-baldrame (20/50) apoiadas sobre pilaretes (30/30) que nascem no CG dos blocos

    Blocos de 3 estacas d=23cm, cap. nominal 3 x 300 = 900kN

    Solo com por 3 perfis de sondagem estacas de 4 e 5 m

  • Modelos utilizados para interao solo-estrutura:

    Modelo Schiel para distribuio nas estacas

    Mtodo Aoki-Velloso para capacidade das estacas

    Mtodo Aoki-Lopes para estimativa de recalque do solo

    Blocos-rgidos sobre estacas - interagem entre si.

    Adaptado de Iwamoto, 2000 Fonte: Aoki-Lopes,1975

    Modelagem em elementos finitos:

    Paredes: - 1 pavimento: elementos planos de casca (arco)

    - demais: barra

    Vigas: elementos de barra

  • Tendncia uniformizante

    Mudanas significativas

  • Fora normal nas paredes do Edifcio Columband 2

  • 17%

    15%

    24%

  • Estudo de caso 2 Edifcio Teste

    Caractersticas:

    15 pavimentos sistema tradicional laje/viga/pilar

    Fundaes em sapatas rgidas isoladas

    Concreto fck=25MPa

    Solo: Resistncia compresso = 500kN/m2 (Ponderador 2,2)

    SPT mdio = 17

    Kv=21.000 kN/m3

  • Pav. tipo

  • Sapatas

  • Modelagem em elementos finitos:

    Software: Diana

    Vigas e pilares: elementos de barra (prtico tridimensional)

    Anlises realizadas: Ao instantnea (AI) e evolutiva (AE)

    Condies de contorno: apoios fixos (AF) e deformveis (ISE)

    Resultados seguintes para o prtico

    Indicado (eixo A)

  • Momentos fletores nas extremidades do 1 vo

  • Reaes verticais na base dos pilares (kN)

  • Como padronizar a transferncia dos valores de esforos

    da Estrutura para as Fundaes ?

    Baseado em trabalho dos Engos:

    Jefferson Dias de Souza Junior

    Luiz Aurlio Fortes da Silva

    Ricardo Leopoldo e Silva Frana

    Comit ABECE Estrutura-Fundaes

  • Combinaes normais ltimas ELU

    qkqqjk

    n

    j

    jkqqgkggkgd FFFFFF 02

    01 )(

    gkF Aes permanentes diretas

    gkF Aes permanentes indiretas

    qkF Aes variveis diretas

    qkF Aes variveis indiretas

  • Combinaes normais ltimas ELU

    Transferncia de esforos para as

    fundaes

    Para cada combinao de ELU

    fdFF /??

    fqkqqjk

    n

    j

    jkqqgkggkg FFFFFF /))((?? 02

    01

  • Exemplo de formao de combinaes ELU

    Esse nmero de combinaes pode crescer com a incluso de 2

    ordem, alternncia de posio de aes variveis,

    imperfeies geomtricas, estudo de tnel de vento, etc.

    Acidentais verticais: f x 0 = 1,4 x 0,8 = 1,12 (garagem)

    Vento: f x 0 = 1,4 x 0,6 = 0,84

    1,4PP+1,4PERM+1,4ACID+0,84VENA

    1,4PP+1,4PERM+1,4ACID+0,84VENB

    1,4PP+1,4PERM+1,4ACID+0,84VENC

    1,4PP+1,4PERM+1,4ACID+0,84VEND

    1,4PP+1,4PERM+1,12ACID+1,4VENA

    1,4PP+1,4PERM+1,12ACID+1,4VENB

    1,4PP+1,4PERM+1,12ACID+1,4VENC

    1,4PP+1,4PERM+1,12ACID+1,4VEND

  • Como padronizar a transferncia dos

    valores de esforos da estrutura para

    as fundaes para tornar o problema

    exequvel?

    Proposta da ABECE estudada em comit que envolve

    Engenheiros de estrutura e geotcnicos:

    Fornecer as combinaes crticas para cada pilar (apoio)

    indicando se a combinao considera o vento

  • Modelo 1 - Tabela completa para cada apoio

  • Modelo 2 - Tabela completa para cada hiptese de

    mxima reao

  • Observaes finais:

    Importante: informao se vento principal ou

    secundrio

    Eventualmente pode ser necessrio apresentar envoltrias (verticais,

    com alternncia)

    Empuxos e sub-presses se existentes, sero definidos

    conjuntamente por eng. geotcnico e estrutural

    Pode ser necessrio gerar tabelas especiais para carregamentos

    especiais: gruas, veculos especiais, equipamentos pesados e

    temporrios, etc.

  • Obrigado