palavra jovem n 11

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PALAVRAJOVEM N° 11 - 19/03/2013 RESPONSÁVEIS: Norma Holanda, Marcos Lima, Pedro Henrique, Jefferson Alves, Alcivan, Samaria Soto. ABERTURA: BOM DIA QUERIDOS OUVINTES, ESTÁ NO AR MAIS UM PROGRAMA DA ESCOLA FIGUEIREDO CORREIA, O PALAVRA JOVEM, EU SOU ................................ E O TEMA DE HOJE É: DIA INTERNACIONAL DA MULHER: Boas maneiras: Gentileza gera Gentilezas. MAS ANTES A MENSAGEM DO DIA: Exemplos são melhores que discursos A cansada ex-professora se aproximou do balcão do supermercado. Sua perna esquerda doía e ela esperava ter tomado todos os comprimidos do dia: para pressão alta, tonteira e um grande número de outras enfermidades. - Graças a Deus eu me aposentei há vários anos - ela pensou. - Não tenho energia para ensinar hoje em dia. Imediatamente antes de se formar a fila para o balcão, ela viu um rapaz com quatro crianças e uma esposa, ou namorada, grávida. A professora não pôde deixar de notar a tatuagem em seu pescoço. - Ele esteve preso - pensou. Continuou a observá-lo. Sua camiseta branca, cabelo raspado e calças largas levaram-na a conjeturar: - Ele é membro de uma gangue. A professora tentou deixar o homem passar na sua frente.

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Page 1: Palavra jovem n 11

PALAVRAJOVEM

N° 11 - 19/03/2013 RESPONSÁVEIS: Norma Holanda, Marcos

Lima, Pedro Henrique, Jefferson Alves, Alcivan,

Samaria Soto.

ABERTURA: BOM DIA QUERIDOS OUVINTES, ESTÁ NO AR MAIS

UM PROGRAMA DA ESCOLA FIGUEIREDO CORREIA, O PALAVRA

JOVEM, EU SOU ................................ E O TEMA DE HOJE É: DIA

INTERNACIONAL DA MULHER: Boas maneiras: Gentileza gera

Gentilezas.

MAS ANTES A MENSAGEM DO DIA:

Exemplos são melhores que discursos

A cansada ex-professora se aproximou do balcão do supermercado. Sua perna esquerda doía e ela esperava ter tomado todos os comprimidos do dia: para pressão alta, tonteira e um grande número de outras enfermidades. - Graças a Deus eu me aposentei há vários anos - ela pensou. - Não tenho energia para ensinar hoje em dia.

Imediatamente antes de se formar a fila para o balcão, ela viu um rapaz com quatro crianças e uma esposa, ou namorada, grávida. A professora não pôde deixar de notar a tatuagem em seu pescoço. - Ele esteve preso - pensou.

Continuou a observá-lo. Sua camiseta branca, cabelo raspado e calças largas levaram-na a conjeturar:

- Ele é membro de uma gangue.

A professora tentou deixar o homem passar na sua frente.

Page 2: Palavra jovem n 11

- Você pode ir primeiro - ofereceu. - Não, a senhora primeiro - ele insistiu. - Não, você está com mais gente - disse a professora. - Devemos respeitar os mais velhos - defendeu-se o homem. E, com isto, fez um gesto largo indicando o caminho para a mulher. Um breve sorriso brilhou em seus lábios enquanto ela mancou na frente dele. A professora que existia dentro dela não pôde desperdiçar o momento e, virando-se para ele, perguntou: - Quem lhe ensinou boas maneiras? - A senhora, professora, na terceira série.

Hoje estamos homenageando um grande cantor da música popular

brasileira, o nosso querido Zé Ramalho, com a música avohai que vai para

todos os ouvintes do palavra jovem.

1º RETORNO: BOM DIA, EU SOU .............................................. E

ESTAMOS DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM E NOSSO

TEMA: Boas maneiras: Gentileza gera

Gentilezas.

O bom comportamento é algo difícil de ser

ensinado. E talvez por isso seja sempre raro de ser

encontrado. Além de que educação enferruja por

falta de uso.

As boas maneiras são uma noção geral da lida e da

boa convivência com os outros, que vai bem além

do uso correto dos talheres e de dizer obrigado ao

receber uma gentileza.

Boas maneiras poderiam ser resumidas em uma

única palavra: Elegância e elegância não tem haver com ter ou não dinheiro,

tem haver com ter postura.

Page 3: Palavra jovem n 11

É o correto proceder que se adota mesmo

quando não há festa alguma, nem ninguém nos

olhando, simplesmente porque é o certo a se

fazer, e portanto, se faz espontaneamente.

Começa pela pontualidade. Passa pela

gentileza, mas não termina nunca.

É aquela postura generosa de quem elogia mais

do que critica e escuta mais do que fala. E olha

nos olhos quando conversa. E quando fala,

discute fatos e ideias, e não, pessoas. E não

altera o tom da voz ao se dirigir a garçons ou

frentistas. E evita assuntos constrangedores

porque compreende que não é legal expor os

outros. E demonstra interesse por assuntos que

desconhece.

E sabe a hora de calar, quando o silêncio vale ouro. Acontece diante de

rejeições, de desacordos e de quando o assunto ruma para o desconforto de

alguém presente.

Elegância é a qualidade de quem presenteia fora das datas festivas, nem que

seja simplesmente com flores. E quando vai a algum jantar ou encontro de

amigos, sempre leva algo para o anfitrião.

Cumprir o que promete lhe torna, além

de elegante, confiável. E quando faz

algo por alguém, este alguém jamais

saber o que você teve que se arrebentar

para faze-lo.

Ser alguém folgado, ou convencido, ou

arrogante lhe torna MUITO

deselegante. A humildade é, para além

de elegante, uma virtude deveras

apreciada por quem vale a pena. Não a

humildade hipócrita de quem se

rebaixa, e sim a humildade de quem

sabe o seu devido lugar. Se está abaixo, fica abaixo, se está acima, fica

acima, com a naturalidade que lhe é merecida.

Page 4: Palavra jovem n 11

Assim se tornará autêntico, e como brilham as pessoas autênticas, aquelas

que se poliram de tal maneira, que agradam sem precisar alterar sua

essência.

Reconhecer e retribuir favores e gentilezas é, além de elegante, uma bela

virtude cujo nome é gratidão.

Havia um tempo, e em muitos

lugares isso ainda acontece, quando

sobrenomes e títulos sociais, além

da opulência material, eram

levados em conta ao se fazer juízo

de alguém. Hoje é mais autêntico

não se fazer esse juízo, mas, se a

tentação for grande, que se faça

com base nos gestos da pessoa.

Sorrir, sempre é muito elegante.

Nosso erro é sempre ter como frescura o que são bons modos. Bons modos,

ou boas maneiras, ou ainda etiqueta, não são coisa de gente rica. São coisa

de gente fina e agradável. E não há manual de etiqueta que afirme que você

precise ter muito dinheiro para ser fino e educado. Muito pelo contrário.

Quanto mais agradável você se torna, mais estimado será e mais digno se

sentirá.

A dignidade está na generosidade de se fazer o bem - nem que seja sendo

minimamente agradável - e não em suas posses.

Todos nascemos grosseiros, isso não pode ser mudado. Mas morrer

grosseiro é uma escolha nossa..

Ouviremos nesse momento a música entre a serpente e a

estrela com Zé Ramalho, que vai para todos os ouvintes do

palavra jovem.

2º RETORNO: BOM DIA, EU SOU ________________ E ESTAMOS

DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM E NOSSO TEMA DE HOJE

É: Boas maneiras: Gentileza gera Gentilezas.

Boas maneiras ou bons modos, são atos que todos devemos cultivar em

nossas vidas, um bom dia, uma boa tarde, uma boa noite são

Page 5: Palavra jovem n 11

comprimentos

simples, porem, muito usados em nossa

sociedade. Mas ainda há pessoas que se

esqueceram desses modos, passam sem ao menos

falar um oi, ou como vai, não sabemos bem o

motivo, talvez algo pessoal. Bons é também não

lançar lixo a rua, mesmo que não ache os

depósitos para coloca-lo. Bons modos não

resolvem a maioria dos problemas, mas podem levantar o astral de muitas

pessoas deprimidas, um simples gesto de cumprimentar uma pessoa com

um tom mais animado, uma palavra de conforto pode arrancar muitas

alegrias, brincadeiras, e por que não um gesto de solidariedade por alguém

como: fazer favores sem algo em troca ou ajudar com precisões. Agora

vem a pergunta que não quer calar, por que não ser assim? Por que todos

os seres racionais, não podem usar alguns simples gestos? Nós todos temos

a obrigação de sermos educados. Por isso ser educado não é ser puxa-saco

mais sim um cidadão e um ser humano.

MÚSICA: Ouviremos neste momento a música bate na

porta do céu com: Zé Ramalho que vai para toda a

comunidade Figueiredo Correia.

3º RETORNO: BOM DIA, EU SOU ............................... E ESTAMOS

DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM COM O NOSSO QUADRO

O É DE LASCAR:

É de lascar ver pessoas que não tratam os outros

como gostariam de serem tratados, pois todos

recebemos o que damos; colhemos o plantamos. É

de lascar ainda ver também pessoas não

respeitarem os mais velhos, os mais novos, os

deficientes, os animais, jogarem lixo na rua, no rio

ou açude e sempre querer encontrar um jeito, nem

sempre correto de facilitar sua vida.

4° RETORNO: BOM DIA EU SOU ____________________E

ESTAMOS DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM, AGORA COM

ALGUNS INFORMES PARA NOSSA COMUNIDADE.

Aniversariantes da semana de 17 a 23 de março são

eles:

Page 6: Palavra jovem n 11

Mayara Ferreira Bezerra(1° c), Maria Do Carmo Alves Pacheco(1° d),

Nadja Peixoto Moreira dos Santos(1° d), Suze Daiane Soares de Lima(2°

c), Francisco Ronaldo de Sousa Marques(3° c), Samaria Bezerra Soto(3°

d).

MÚSICA: Despedimo-nos anunciando a última música: sinônimos com:

Zé ramalho Até Próxima Terça-feira e fiquem com DEUS!!!

Profeta Gentileza

José Datrino, mais conhecido como profeta Gentileza (Cafelândia, São Paulo, 11 de abril de 1917 — Mirandópolis, São Paulo, 28 de maio de1996) foi uma personalidade urbana carioca, espécie de pregador, que se tornou conhecido a partir de 1980 por fazer inscrições peculiares sob um viaduto situado na Avenida Brasil, na zona portuária do Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba. "Gentileza gera gentileza" é sua frase mais conhecida.[1] Sua infância

Nasceu em Cafelândia, São Paulo, no dia 11 de abril de 1917. Com mais onze irmãos, teve uma infância de muito trabalho, na qual lidava diretamente com a terra e com os animais. Para ajudar a família, puxava carroça vendendo lenha nas proximidades [2].

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O campo ensinou a José Datrino a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, como profeta Gentileza, se dizia "amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento"[2]. Desde sua infância José Datrino era possuidor de um comportamento atípico. Por volta dos treze anos de idade, passou a ter premonições sobre sua missão na terra, na qual acreditava que um dia, depois de constituir família, filhos e bens, deixaria tudo em prol de sua missão. Este comportamento causou preocupação em seus pais, que chegaram a suspeitar que o filho sofria de algum tipo de loucura, chegando a buscar ajuda em curandeiros espirituais [2] Surge o profeta Gentileza

No dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, houve um grande incêndio no circo "Gran Circus Norte-Americano" que foi chamado de Tragédia do Gran Circus Norte-Americano e considerado uma das maiores fatalidades em todo o mundo circense.[3] Neste incêndio morreram mais de 500 pessoas, a maioria, crianças. Na antevéspera do Natal, seis dias após o acontecimento, José acordou alegando ter ouvido "vozes astrais", segundo suas próprias palavras, que o mandavam abandonar o mundo material e se dedicar apenas ao mundo espiritual. O Profeta pegou um de seus caminhões e foi para o local do incêndio onde hoje encontra-se a Policlínica Militar de Niterói. Plantou jardim e horta sobre as cinzas do circo em Niterói, local que um dia foi palco de tantas alegrias, mas também de muita tristeza. Aquela foi sua morada por quatro anos. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o real sentido das palavras Agradecido e Gentileza. Foi um consolador voluntário, que confortou os familiares das vítimas da tragédia com suas palavras de bondade. Daquele dia em diante, passou a se chamar "José Agradecido", ou "Profeta Gentileza"[2]. Contrariando a lenda popular, Gentileza sempre reafirmava: "Sou papai de cinco filhos, três femininos e dois masculinos, não perdi ninguém no incêndio do circo!"[4] Após deixar o local que foi denominado "Paraíso Gentileza", o profeta Gentileza começou a sua jornada como personagem andarilho. A partir de 1970 percorreu toda a cidade. Era visto em ruas, praças, nas barcas da travessia entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, em trens e ônibus, fazendo sua pregação e levando palavras de amor, bondade e respeito pelo próximo e pela natureza a todos que cruzassem seu caminho. Aos que o chamavam de louco, ele respondia: - "Sou maluco para te amar e louco para te salvar"[2]. Entretanto, um artigo de autoria da professora Luiza Petersen e do jornalista e escritor Marcelo Câmara, que conviveram com Datrino ("Jornal do Brasil" de 21/02/2010) e rebatido por outro artigo publicado no Jornal do Brasil [5] afirma que ele, apesar de falar em gentileza como um mantra, era "agressivo, moralista e desbocado [...] Vociferava, ofendia e ameaçava espancar transeuntes", ao ponto de às vezes ser necessário chamar a polícia para acalmá-lo. "Suas principais vítimas eram as mulheres de minissaia ou com calças apertadas, de cabelos curtos, que usavam maquiagem, salto alto e adereços [...] A maioria da população, especialmente as mulheres e crianças, fugia dele". A imagem que se criou dele após sua morte, segundo os autores, não corresponde às lembranças dos que conviveram com ele durante os anos 1960 e 1970.