palavra fraterna memÓria afetiva do encerramento do … · sacramento do perdão e o alimento ......

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A imagem Senhora da Piedade saiu em visita e voltou solenemen- te, seguida por muitos fieis, que a acompanharam da Basílica até ao Santuário. Veículos e famílias foram abençoados, abrindo assim, o Jubileu em honra à padroeira de Barbacena e de Minas. Do alto de seu trono secular, a Mãe sofrida, porém majestosa, educadora por excelência, dia após dia ensina que, Jesus Cristo é o centro de nossa vida e de nossa fé; que a Ele devem ser dirigidos todos os olhares, tal como ela faz. E convida, doce e maternalmente: Sigam-me! E eu os levarei ao meu Filho! Os sinos dobraram embalando a caminhada rumo ao Santuário! A Mãe chama e os filhos vêm che- gando, uns após os outros. Eles vêm de perto e de longe; alguns pela primeira vez e outros que retornam para matar a saudade. A casa vai se enchendo de gente e o coração da Mãe fica pleno de alegria. Os filhos “de casa” acolhem os que visitam a casa materna e a Mãe abraça a to- dos, aconchegando-os ao coração, onde sempre há lugar para todos que se achegam e para tantos mais que ainda queiram fazê-lo. A Porta Santa da Misericórdia nos convidou como filhos a entrar no Santuário Mariano, a buscar o sacramento do perdão e o alimento eucarístico que não somente sacia, mas também cura, liberta e salva. E a Mãe sentiu-se agradecida! A cada noite, flores foram ofere- cidas à Mãe, rosas de Barbacena à Rosa Branca Imaculada, que, com olhar doce e terno, agradece e aben- çoa os filhos emocionados. Irmãos trouxeram ofertas para ajudar a mi- nimizar a carência de tantos outros. E o coração materno se comove e perfuma as mãos generosas. A Mãe é simples por natureza, mas a nobreza emana de sua pre- sença forte esculpida na dureza da pedra, estampada na fragilidade do papel do selo comemorativo ou bor- dada na delicadeza dos paramentos litúrgicos. Celebrada e venerada, a ima- gem da “Bendita entre todas as mulheres” novamente foi levada pelas ruas de nossa cidade. Anjos a rodearam e filhos fieis a acompa- nharam. Flores adornaram as vias PALAVRA FRATERNA C aros irmãos (ãs), o mês de ou- tubro ocupa um lugar especial na agenda evangelizadora e pastoral da Igreja. É o mês das Missões e do Rosário! Recordamos que a Igreja é anunciadora da Boa Nova de Jesus e que tal anúncio só será fecundo, se ver - dadeiramente brotar da contemplação orante dos mistérios da vida do Senhor. A missão nasce da oração, e esta, por sua vez, mantém a chama missionária acesa no coração da Igreja. “A temática do mês missionário retoma a Campanha da Fraternida- de Ecumênica deste ano e amplia a missão de cuidar da vida em todo o planeta”. Cuidar da Casa Comum é nossa missão! Ao criar o mundo e nele colocar o ser humano, Deus lhe confiou a missão do cuidado com vida e a natureza. O ser humano participa da obra criadora de Deus. Dentre todas as coisas belas que o Criador fez, (Gn 1, 31) está o ser humano, formado à sua imagem e semelhança. Nossa missão não se restringe à vida circunscrita de nossa comuni- dade ou família, mas se abre também ao horizonte grandioso da criação do mundo. Isto nos ajuda a compreender que tudo aquilo que fizermos de bom, em nossa pequena aldeia, isto é, a parte que nos foi confiada, incidirá positiva- mente sobre totalidade da criação. “O projeto do Criador é maravilhoso, mas encontra-se ameaçado! A preocupação pela ecologia parte de dois gritos: o grito dos pobres que mais sofrem, e o grito da Terra que geme pela exploração. Por isso nestes mês realizaremos a Coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro, ou seja, dia 22 e 23. Além deste gesto concreto de par- tilha e compromisso desejamos ativar e renovar em nós a consciência de que o cuidado com o planeta terra é missão confiada a todos nós. “Diante da crise socioambiental, nem todos temos de ser especialistas e saber tudo, mas te- mos o dever de mudar nossos hábitos e apoiar ações práticas” a favor da preservação da vida no planeta. Que Maria, Missionária e Discípula do Senhor, nos acompanhe ao longo destes dias e nos ensine o jeito certo de transmitir a mensagem do Evangelho. Pe. Geovane Luís da Silva Pároco PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PIEDADE Ano 11 - nº 138 Outubro de 2016 Barbacena - MG JORNAL MEMÓRIA AFETIVA DO ENCERRAMENTO DO ANO JUBILAR PAROQUIAL por onde a nobre Senhora passava e Ela derramou suas bênçãos sobre o povo piedoso que a seguiu ou que fervorosamente esperou por sua passagem. Retornando ao Santu- ário, a imagem da Mãe de Jesus Cristo, digna e merecidamente, recebeu sobre a fronte a coroa do mérito e de nossa gratidão pelos muitos benefícios a nós concedidos, como nossa mãe e intercessora. A memória nos remete aos dias vividos durante o ano jubilar e, felizes, constatamos quão bem ce- lebramos os 290 anos de fundação de nossa paróquia. Muitos eventos e celebrações festivas, preces, louvores, cânticos, alegria, doa- ções, reconciliação, solidariedade, confraternização e crescimento na fé, tudo isso deixou uma marca na vida dos participantes. Com Maria caminhamos para Jesus! Passados os dias Jubileu, agora, marcados pela alegria do encontro com Jesus nos irmãos, fica o sabor da doce saudade dos dias vividos intensamente e a alegre expectativa dos muitos encontros felizes que ainda virão. Rosa Cimino

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1JORNAL VOz dA PAdROeiRA • OUTUBRO / 2016

A imagem Senhora da Piedade saiu em visita e voltou solenemen-te, seguida por muitos fieis, que a acompanharam da Basílica até ao Santuário. Veículos e famílias foram abençoados, abrindo assim, o Jubileu em honra à padroeira de Barbacena e de Minas.

Do alto de seu trono secular, a Mãe sofrida, porém majestosa, educadora por excelência, dia após dia ensina que, Jesus Cristo é o centro de nossa vida e de nossa fé; que a Ele devem ser dirigidos todos os olhares, tal como ela faz. E convida, doce e maternalmente: Sigam-me! E eu os levarei ao meu Filho!

Os sinos dobraram embalando a caminhada rumo ao Santuário! A Mãe chama e os filhos vêm che-gando, uns após os outros. Eles vêm de perto e de longe; alguns pela primeira vez e outros que retornam para matar a saudade. A casa vai se enchendo de gente e o coração da Mãe fica pleno de alegria. Os filhos “de casa” acolhem os que visitam a casa materna e a Mãe abraça a to-dos, aconchegando-os ao coração, onde sempre há lugar para todos

que se achegam e para tantos mais que ainda queiram fazê-lo.

A Porta Santa da Misericórdia nos convidou como filhos a entrar no Santuário Mariano, a buscar o sacramento do perdão e o alimento eucarístico que não somente sacia, mas também cura, liberta e salva. E a Mãe sentiu-se agradecida!

A cada noite, flores foram ofere-cidas à Mãe, rosas de Barbacena à Rosa Branca Imaculada, que, com olhar doce e terno, agradece e aben-çoa os filhos emocionados. Irmãos trouxeram ofertas para ajudar a mi-nimizar a carência de tantos outros. E o coração materno se comove e perfuma as mãos generosas.

A Mãe é simples por natureza, mas a nobreza emana de sua pre-sença forte esculpida na dureza da pedra, estampada na fragilidade do papel do selo comemorativo ou bor-dada na delicadeza dos paramentos litúrgicos.

Celebrada e venerada, a ima-gem da “Bendita entre todas as mulheres” novamente foi levada pelas ruas de nossa cidade. Anjos a rodearam e filhos fieis a acompa-nharam. Flores adornaram as vias

palavra fraterna

Caros irmãos (ãs), o mês de ou-tubro ocupa um lugar especial na agenda evangelizadora e

pastoral da Igreja. É o mês das Missões e do Rosário! Recordamos que a Igreja é anunciadora da Boa Nova de Jesus e que tal anúncio só será fecundo, se ver-dadeiramente brotar da contemplação orante dos mistérios da vida do Senhor. A missão nasce da oração, e esta, por sua vez, mantém a chama missionária acesa no coração da Igreja.

“A temática do mês missionário retoma a Campanha da Fraternida-de Ecumênica deste ano e amplia a missão de cuidar da vida em todo o planeta”. Cuidar da Casa Comum é nossa missão! Ao criar o mundo e nele colocar o ser humano, Deus lhe confiou a missão do cuidado com vida e a natureza. O ser humano participa da obra criadora de Deus. Dentre todas as coisas belas que o Criador fez, (Gn 1, 31) está o ser humano, formado à sua imagem e semelhança.

Nossa missão não se restringe à vida circunscrita de nossa comuni-dade ou família, mas se abre também ao horizonte grandioso da criação do mundo. Isto nos ajuda a compreender que tudo aquilo que fizermos de bom, em nossa pequena aldeia, isto é, a parte que nos foi confiada, incidirá positiva-mente sobre totalidade da criação. “O projeto do Criador é maravilhoso, mas encontra-se ameaçado!

A preocupação pela ecologia parte de dois gritos: o grito dos pobres que mais sofrem, e o grito da Terra que geme pela exploração. Por isso nestes mês realizaremos a Coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro, ou seja, dia 22 e 23. Além deste gesto concreto de par-tilha e compromisso desejamos ativar e renovar em nós a consciência de que o cuidado com o planeta terra é missão confiada a todos nós. “Diante da crise socioambiental, nem todos temos de ser especialistas e saber tudo, mas te-mos o dever de mudar nossos hábitos e apoiar ações práticas” a favor da preservação da vida no planeta.

Que Maria, Missionária e Discípula do Senhor, nos acompanhe ao longo destes dias e nos ensine o jeito certo de transmitir a mensagem do Evangelho.

Pe. Geovane Luís da SilvaPároco

Paróquia Nossa seNhora

da Piedade

Ano 11 - nº 138 Outubro de 2016barbacena - mg

Jor

nal

MEMÓRIA AFETIVA DO ENCERRAMENTO DO ANO JUBILAR PAROQUIAL

por onde a nobre Senhora passava e Ela derramou suas bênçãos sobre o povo piedoso que a seguiu ou que fervorosamente esperou por sua passagem. Retornando ao Santu-ário, a imagem da Mãe de Jesus Cristo, digna e merecidamente, recebeu sobre a fronte a coroa do mérito e de nossa gratidão pelos muitos benefícios a nós concedidos, como nossa mãe e intercessora.

A memória nos remete aos dias vividos durante o ano jubilar e, felizes, constatamos quão bem ce-lebramos os 290 anos de fundação de nossa paróquia. Muitos eventos e celebrações festivas, preces, louvores, cânticos, alegria, doa-ções, reconciliação, solidariedade, confraternização e crescimento na fé, tudo isso deixou uma marca na vida dos participantes. Com Maria caminhamos para Jesus!

Passados os dias Jubileu, agora, marcados pela alegria do encontro com Jesus nos irmãos, fica o sabor da doce saudade dos dias vividos intensamente e a alegre expectativa dos muitos encontros felizes que ainda virão.

Rosa Cimino

JORNAL VOz dA PAdROeiRA • OUTUBRO / 20162

O mundo todo vive um tempo de turbulências, os homens não se en-tendem mais, a discórdia é semeada como uma praga daninha que aniquila e mata. Vidas ceifadas, sentimentos banalizados e o caos se instala entre nós... E pensar que Deus nos criou para a felicidade... O que está acontecendo com a humanidade?! Onde foi parar a capacidade do discernimento, o res-peito ao outro como o nosso irmão... Tempos difíceis que nos provocam o es-tranhamento, tempos de egos inflados, tempos de disputas infundadas cujo verdadeiro objetivo é a autopromoção. E a violência cresce assustadoramente. Tiraram de Deus o direito de decidir a hora da nossa partida, é o homem que escolhe se devemos permanecer ou não. O que há de errado?! Minha gente, en-quanto não reconhecermos que somos limitados e que não somos onipotentes, estaremos fadados a essas fatalidades. É preciso buscar o amparo Nele que é Pai e que nos criou para o amor. É preciso pedir a sua Misericórdia e pro-teção, pois sozinhos não somos capazes de entender qual é o verdadeiro sentido da vida... Somos frágeis e pecadores, precisamos da mão de Deus a nos guiar. Ele está pronto para nos acolher e nos conduzir para o caminho certo, para o caminho do qual há muito nos perde-mos... Peçamos humildemente perdão por nossas falhas, pelas inúmeras vezes que submetemos o nosso irmão ao nosso domínio, pelo sofrimento que causamos a ele, esquecendo-nos do que nos diz o maior e mais importante dos mandamentos: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”! É Nele que está a paz que o mundo carece, a paz que promove a união e restaura o amor. “Eu vos dou a minha paz”! A oração é a ponte que nos leva ao seu encontro, aquietemos a nossa mente e deixemos que Ele nos fale, entremos em comunhão com o Sagrado. Que nesse dia possamos fazer uma profunda reflexão... Como é o meu relacionamento com Deus? Será que o meu coração está aberto para que nele Ele faça a sua morada? Será que eu tenho a real consciência de que preciso buscar a Deus para a minha vida, num esforço de conhecê-Lo intimamente e segui-Lo mais de perto?

Áurea Flisch

O Senhor Deus onipotente deixou como herança um planeta magnífico repleto de recursos naturais suficien-tes para prover e sustentar os seres peregrinos desta terra. Contudo, o desconcerto do mundo danifica gravemente a na-tureza.

O Papa Francis-co publicou uma Carta Encíclica in-titulada LAUDA-TO SÌ - Louvado Sejas – convidan-do-nos a buscar um desenvolvimento sustentável e inte-gral e a colaborar na construção da nossa Casa Co-mum. O Papa criti-ca o consumismo e o desenvolvimento irresponsável e faz um apelo à mudan-ça e à unificação global das ações para combater a degradação ambien-tal e as alterações climáticas. Ele diz “a mãe Terra nos sustenta e governa

O Batismo é o Sacramento da iniciação Cristã que nos introduz na Comunidade de filhos(as) de Deus. Por ele somos mergulhados na graça e no amor do Pai. Deus em sua in-finita misericór-dia, através deste sinal de salvação, nos lava de nos-sos pecados, nos concede o Seu Es-pírito Santo, que nos torna mem-bros de um só Corpo, em Cristo.

O B a t i s m o também é um si-nal de compro-misso com Deus e com os irmãos, não basta sermos batizados, é ne-cessário vivermos nosso Batismo diariamente diante dos desafios e alegrias experimentados. Pelo Ba-tismo somos chamados à santidade,

ou seja, a realizar com amor cada tarefa que nos é confiada.

O amor de Deus que nos resgata na pia batismal nos impele a amar na medida do amor de Cristo e a

anunciar este amor através da ação do Espírito Santo em nós. Por isso, o Sacramento do Batismo é o início de uma vida direcionada a Deus, que se

COMO EsTá sEU TEMPO?as matas ciliares. Tudo para salva-guardar as condições morais de uma autêntica ecologia humana. Devemos ter atitudes transformadoras, novos modelos de produção e consumo, nas estruturas consolidadas de po-

der que hoje regem a sociedade. Educa-ção, escola, família, meios de comunica-ção, catequese, mu-dança nos estilos de vida. Criar um siste-ma normativo com limites invioláveis, assegurando prote-ção dos ecossiste-mas e preservação da biodiversidade. Tem que haver no cora-ção ternura, compai-xão, sagrado respeito amoroso e humilde. Com consciência desfrutemos da pro-digalidade divina,

aceitando o mundo como sacramento de comunhão.

Heloisa Márcia Horta Barbosa

E SPECIAL

B Em VIVEr

e produz variados frutos com flores coloridas e verduras”.

Não podemos destruir árvores, matas à revelia, pois nosso corpo é constituído pelos elementos do pla-neta. Seu ar permite-nos respirar, a

sua água vivifica-nos e restaura-nos. Daí nasce no empenho na luta pela proteção das nascentes e resguardar

F OrmAÇÃOVIVêNCIA DO BATIsMOMIsERICÓRDIA,

PERDãO E PAz inicia no dia em que o sacerdote, na presença dos pais e padrinhos, nos unge e nos mergulha na água que santifica nosso ser. Ela tem o seu ápice e fim no reencontro com Deus

na Ressurreição.Em Cristo so-

mos novas criatu-ras e N’Ele, pela graça e sabedoria, podemos crescer diante de Deus e dos homens. Esse crescimento exige de nós fé, esperan-ça e caridade numa busca constante de conhecer melhor a Deus e assumir a nossa missão de bat izados . Que possamos fazer a

experiência de vivenciarmos o nosso batismo na certeza de sermos amados por Deus e anunciadores deste amor.

Mariana Lopes

3JORNAL VOZ DA PADROEIRA • OUTUBRO / 2016

Quantas vezes já ouvimos no evangelho a ordem de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda a criatura”(Mc 16,15). Nem sempre tomamos consciência de que essa ordem é para todos nós. Devemos sair da situação cômoda, conscientizan-do-nos de nossa missão evange-lizadora e anunciar a todos que Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

O que de graça recebemos deve ser partilhado. O discipulado deve ser constante e amadurece na mis-sionariedade, ao fazer a experiência do amor, da compaixão e miseri-córdia de Jesus Cristo. Discípulo é aquele que ouve e que segue seu mestre. Tem disponibilidade contínua, capacidade de deixar as seguranças e, uma vez que decidiu, está decidido. Não deve voltar atrás por nenhum motivo. Coloca-se à disposição com alegria. Torna-se missionário quando não guarda a palavra para si, mas aceita a missão indo ao encontro dos irmãos, prin-cipalmente dos afastados. Procura sem trégua por ovelhas perdidas, mesmo que elas estejam presas nos espinheiros. Leva-lhes fé e coragem, devolve-lhes a esperança e a alegria de viver. Partilhar essa experiência de fé é não deixar que

COmuNIdAdE VIVA A ÇÃO EVANgELIZAdOrA

FEsTA DE sANTA IFIGêNIAA cada ano que passa a festa fi ca mais bonita! Parabéns à Comu-

nidade de Santa Ifi gênia (9º Batalhão) que celebrou sua padroeira nos dias 22 a 25 de setembro. Na ocasião, celebramos também a primeira comunhão eucarística das crianças daquela comunidade.

PRIMEIRA COMUNHãO EUCARÍsTICANo dia 25, às 19h, durante missa presidida pelo Pe. Isauro, na

Igreja de São Cristóvão, ocorreu a celebração da primeira comunhão eucarística de dezessete crianças.

No dia 01 de Outubro, às 19h, durante missa presidida pelo Pe. Geovane, na Igreja do Rosário, celebrou-se a primeira comunhão eu-carística de onze crianças.

NOVENA E FEsTA DE N. sRA. APARECIDAJá está acontecendo a novena, todos os dias, às 19h, na igreja do

Bairro N. Sra. Aparecida. Dia 12 vamos celebrar a Festa da Padroeira do Brasil com missa nos seguintes horários: 10h e 18h. A procissão será às 17h.

NOVENA E FEsTA DE N. sRA. DO ROsáRIODurante os dias 21 a 30 de outubro, vamos nos reunir na igreja do

Rosário para a novena e Festa de sua padroeira. Todos os dias haverá missa, às 19h, e em seguida a novena. Dia 30, missa solene às 09h. Procissão após a missa das 17h, saindo do Santuário para a igreja do Rosário.

sER DIsCÍPULO-MIssIONáRIO

Fundador: Pe. José Alvim BarrosoResponsável: Pe. Geovane Luís da SilvaRedação: Pe. Isauro Biazutti, Rosa Cimino, Irmã Lucenir Fernandes, Kleber Camargo, Heloisa Barbosa, Fátima Tostes, Dinair Augusta, Áurea Flisch, Elimar Johann.

R. Vigário Brito, 26 - Centro CEP 36200-004 (32) 3331-6530/0270 [email protected]

Diagramação e impressãoEditora Dom Viçoso 31 3557-1233Tiragem: 1.600 exemplares

Pastoral do Dízimo

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a luz do candelabro fi que oculta. É o que Jesus nos confi a e espera de todos nós.

O Papa Francisco insiste que Jesus ao dizer “Ide e fazei discí-pulos entre as nações” nos chama a ser discípulo em missão. Muitos são enviados além-fronteiras, para serem mensageiros da palavra. Para esses corajosos missionários nossas orações e respeito.

Mas, quantas pessoas entre nós que não conhecem Jesus? Como discípulos missionários enviados para dar conhecimento da boa nova é preciso fi car atentos; pois, o Evangelho é para todos. Preci-samos levar Cristo às famílias, ao local de trabalho, às escolas, aos lugares onde Ele foi esquecido, seja pelo sofrimento ou pelas ilusões. Não tenhamos medo de anunciar Cristo em todos os lugares. Como disse a Santa Tereza de Calcutá: “Para evangelizar temos de dar o primeiro passo”.

Não podemos ser discípulos sem ser missionários e nem ser missionários sem ser discípulos. Duas palavras diferentes, porém, irmãs que devem caminhar juntas no irradiamento da misericórdia de Jesus Cristo. Só assim Ele poderá ser compreendido. “Ai de mim se não evangelizar” (1Cor 9,16).

JORNAL VOz dA PAdROeiRA • OUTUBRO / 20164

Gente Miúda

Gente

GenteGente MiúdaGente MiúdaGente MiúdaGente Miúda

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MiúdaMiúda

Gente Miúda

Gente MiúdaGente Gente

L IturgIA E VIdA I grEJA-mÃE

Vamos ler Lucas 10,30-37, e descobrir a mensagem da figura abaixo.

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O Jubileu de Nossa Senhora da Piedade foi um tempo favorável para a vivência da fé que se traduz na caridade. Nossa Paróquia e as co-munidades que celebraram conosco assumiram juntas uma causa muito importante e especial: a APAE-Bar-bacena. Esta experiência de solidarie-dade nos ajudou a crescer na vivência do mandamento de Jesus: Amai-vos!

Agradecemos a todos que nos ajudaram a ajudar. Recebam também a gratidão da APAE de nossa cidade.

“Compartilhar o que temos é com certeza um dos mais nobres gestos do ser humano. A APAE se sensibilizou muito com a iniciativa do Revmo. Pe. em fazer tão bela e frutificante campanha em prol de nossa entidade.

Mais uma vez ficou provado a força da Igreja junto à comunidade, através do abraço solidário que sua campanha proporcionou à APAE.

Deus o abençoe muito por tama-nha generosidade! E pedimos que faça chegar a todos os fieis nossa gratidão e reconhecimento por tão nobre gesto.

Em nome da Diretoria, funcioná-rios e usuários da APAE, nosso muito obrigado, pelo carinho, atenção e generosidade; que Deus abra sempre os seus caminhos para atingir ainda mais o sucesso merecido”.

Atenciosamente,

João Bosco Siqueira da SilvaPresidente

APAE de Barbacena – MG

Em continuidade ao tema dos símbolos litúrgicos, seguem aqui algumas considerações a respeito do espaço em que acontece a ação litúrgica.

De início, é fundamental recordar que o espaço sagrado por excelência são as pessoas. Na verdade, o templo não são os muros, mas as pessoas. O batismo nos torna templos sagrados: “Este povo santo, reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito San-to, é a Igreja ou templo de Deus, construído de pedras vivas...” (Ritual da Dedicação da igreja e altar).

Esta realidade deve manifestar-se também materialmente no espaço ocupado pela comunidade reunida. Na organização do espaço, deve-se mos-trar a unidade e diversida-de dos ministérios e fun-ções dentro da celebração.

O cuidado para que cada pessoa se sinta bem, pede uma série de dis-posições do espaço. A entrada tem a função de acolher, recepcionar, preparar, informar, fazer a transição

O EsPAÇO sAGRADO

da vida quotidiana para a celebração. Um mural com cartazes, avisos, fatos das atividades pastorais, uma frase do Evangelho do dia, contribuem para introduzir no mistério a ser celebrado.

A assembleia deve manifestar-se o mais unida possível, sem separações, ou barreiras que a impeçam de ver, de escutar, de participar ativamente, de se mover e realizar as movimentações

de acordo com o rito.Todo o espaço deve expressar

que somos o povo de Deus reunido, sob a presidência de um ministro ordenado. “O celebrante principal

Plano de Assistência Familiar

3362-5996

“Na construção de igrejas tenha-se grande cuidado para que sejam funcionais quer paraa celebração das ações litúrgicas, quer para obter a participação ativa dos fiéis” (SC 24).

é o próprio Cristo; Ele está visível no ministro, sacramento do Cristo Cabeça, e na assembleia seu corpo eclesial”. (CNBB. A eucaristia na vida da Igreja).

O ambão é a mesa da Palavra, assim como o altar é a mesa da Euca-ristia. “Quando se leem as Escrituras na missa é o próprio Cristo que fala.” (SC 7). A dignidade da Palavra de

Deus requer um lugar condigno de onde pos-sa ser anunciada e para onde se volte a atenção dos fiéis, no momento da liturgia da Palavra. De modo geral convém que seja numa estrutura es-tável e não uma simples estante móvel. Seja colo-cada no espaço de forma que os leitores possam ser vistos e ouvidos com facilidade.

Não há nenhuma nor-ma sobre o local mais adequado para o ambão.

Algumas Conferências Episcopais incentivam que seja colocado fora do presbitério, próximo da assem-bleia, talvez à semelhança do antigo púlpito, de onde o padre proclamava a homilia.

Concluindo, é de suma importân-cia salientar a centralidade do lugar do anúncio da Palavra dentro do espaço celebrativo.

Elimar Johann