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Dom Levi celebra missa no Carmelo em Trindade Os mandamentos são uma relação de aliança entre Deus e seu Povo Dom Washington propõe reflexão sobre o papel dos avós em nossa vida pág. 2 pág. 3 pág. 6 PALAVRA DO ARCEBISPO ARQUIDIOCESE CATEQUESE DO PAPA Capa: Ana Paula Mota semanal Edição 218ª - 22 de julho de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos págs. 4 e 5 EDICAO 218 - DIAGRAMACAO.indd 1 18/07/2018 16:27:09

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Dom Levi celebramissa no Carmelo

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PALAVRA DO ARCEBISPO ARQUIDIOCESE CATEQUESE DO PAPA

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Julho de 2018 Arquid iocese de Go iânia

PALAVRA DO ARCEBISPO2

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Talita Salgado (MTB 2162/GO)Redação: Talita SalgadoRevisão: Camila Di Assis e Jane GrecoDiagramação: Ana Paula Mota e Carlos HenriqueColaboração: Marcos Paulo Mota(Estudante de Jornalismo/PUC Goiás)

Estagiárias: Isabella Garcia e Claudia Cunha(Estudantes de Jornalismo/PUC Goiás)Fotogra� as: Roberto JúniorTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Grá� ca Moura

Contatos: [email protected] Fone: (62) 3229-2683/2673

A memória de São Joaquim e Sant’Ana, pais da Virgem Maria e avós de Jesus, é ce-lebrada no dia 26 de julho,

hoje reconhecido internacionalmente como Dia dos Avós. A data é uma oportunidade para manifestar nossa gratidão aos avós. Eles representam a participação humana na geração da vida, dádiva do Criador, e sua trans-missão de geração em geração. Amar, respeitar, valorizar e cuidar dos avós

são atitudes esperadas de uma civilização plenamente desen-volvida, equilibrada e cristã.

Mas, tão grande quanto a sua importância socioafetiva e integradora é a responsabilidade dos avós na formação ética, solidária, moral e religiosa da família. Do seu exemplo, de-pende o desenvolvimento psicossocial de seus descendentes, que vão viver e se relacionar com o mundo, essencialmente de acordo com os valores, hábitos e costumes herdados.

Uma realidade atual é que as pessoas estão sendo avós muito mais jovens. E também estão precisando assumir a cria-ção dos netos, tanto para que os seus fi lhos possam trabalhar, quanto defi nitivamente. A ajuda mútua na família faz parte da sua natureza. Porém, devemos fi car atentos a situações que geram grande cansaço e desequilíbrio fi nanceiro aos avós. No entanto, cada caso é único, e cada família deve encontrar o seu caminho para manter equilíbrio emocional, material e espiri-tual de avós, fi lhos e netos. O mais importante é cultivar har-monia, respeito, empatia, solidariedade e justiça nas relações.

Os problemas da vida podem tornar os avós ranzinzas, de difícil relacionamento, e muitas doenças podem torná-los dependentes de cuidados especiais. É preciso, então, ter paci-ência com eles. Lembrar os momentos de aconchego que eles nos proporcionaram, ou somente do grande presente que nos deram, ao permitir que a vida continuasse a partir deles.

Aproveitem o Dia dos Avós para estreitar e alimentar la-ços, para dizer aos seus avós o quanto são signifi cativos em suas vidas e o quanto eles lhes fazem bem. Peçam sua bênção e rezem por eles. Um abraço e a certeza do seu afeto são os melhores presentes que podem lhes dar.

E se os seus avós morarem longe, rezem por eles também e façam contato por meio das mesmas tecnologias que utilizam para conversar com seus amigos. E se já tiverem falecido, um presente inigualável ainda será uma oração, um pensamento de gratidão pela semente de vida que tornou possível a sua existência.

Celebremos a memória de São Joaquim e Sant’Ana com o mesmo espírito de gratidão, por terem sido partícipes em nos-sa redenção, pela concepção da Santa Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Roguemos por sua intercessão, junto ao Divino Pai Eterno, pelos avós e as famílias da nossa arquidiocese e de todo o mundo!

Editorial

O ambiente urbano é um desafi o para a evangelização e para a con-versão pastoral. Compreender os as-pectos, a complexidade e a plurali-dade desse meio é fundamental para o anúncio da Boa-Nova. Os valores e a fé devem ser propagados por entre ruas, avenidas, casas, prédios, cultu-ras e pensamentos diversos. Deus ha-bita em meio a tudo e, principalmente, deve encontrar lugar nos corações. A

“Deus habita na cidade” Papa Francisco matéria de capa, iluminada pelas palavras do papa Francisco e pelo Documento de Aparecida, pretende suscitar refl exão a respeito dos de-safi os e realidades nas grandes e pe-quenas cidades, e como elas incidem sobre diversas outras realidades. No dia 26 de julho, celebramos a memó-ria de São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus; nosso carinho, respeito e orações por todos os vovôs e vovós que enriquecem a família!

Sejamos uma Igreja em saída!

DOM WASHINGTON CRUZ, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

OS AVÓS MERECEMNOSSA GRATIDÃOE RESPEITO

Fique por dentro

Estão abertas as inscrições para a segunda turma do Mestrado em Direito Canônico – Extensão Goiânia, oferecido pelo Instituto de Direito Canônico do Rio de Janeiro e a Associação Dom Antônio Ribeiro. Os documentos serão recebidos até o dia 10 de agosto de 2018. Para in-gresso, o candidato terá que apresentar um memorial e passar por uma entre-vista com o coordenador do curso. Os padres e religiosos(as) devem apresen-tar uma carta do superior competen-te, autorizando a inscrição no curso e comprometendo-se com as despesas referentes a inscrição e mensalidades. Os leigos devem apresentar uma carta

Mestrado em Direito Canônico abre inscrições

de apresentação do bispo diocesano. Para mais informações, entrar em conta-to com o Pe. Cristiano Faria dos Santos (coordenador do Curso) ou a Ir. Delma Mesquita, rc (Secretária), pelos seguin-tes telefones (62) 3567-9060 (período da manhã) ou (62) 99229-0232, WhatsApp (62) 98259- 2757, bem como pelo se-guinte e-mail: [email protected]

Abrigo forma cuidadores de idosos

A presidente do Conselho Esta-dual do Direito da Pessoa Idosa, Ig-nês Luzia Guardiola, faz um alerta e explica que há uma “grande quanti-dade de idosos que necessita de um cuidado especial, já que o Brasil é um país que vem envelhecendo ao longo dos anos”. Ela ressalta tam-bém a importância do cuidado con-sigo mesmo, porque, segundo ela, “quem cuida de si consegue cuidar do outro".

A solenidade de formatura da se-gunda turma do Curso de Cuidador de Idosos oferecido pelo Abrigo São Vicente de Paulo, em Goiânia, acon-teceu no dia 29 de junho de 2018. Há 38 anos, o abrigo acolhe idosos, rea-lizando atendimento nas áreas social e de clínica médica – enfermagem, fi sioterapia, psicologia e cuidadoria. Atualmente, 74 idosos vivem no abri-go e 330 moram com suas famílias, mas são assistidos pelas Conferências Vicentinas.

O Curso de Cuidador de Idosos faz parte do Programa de Capacita-ção Profi ssional da entidade. Segun-do o confrade Florentino Luiz Ferrei-ra, presidente do abrigo, a fi nalidade do curso é capacitar pessoas que têm amor pelos idosos.

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Carmelo comemora festa de sua Padroeira

Missa de posse do novo reitordo Santuário N. Sra. Aparecida

Julho de 2018Arquid iocese de Go iânia

ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO 3

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O bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, celebrou, na manhã de 16 de julho, a festa de Nossa Senhora do Carmo, no Carmelo da Santíssima Trindade e Imaculada Conceição, em Trindade. De acordo com Dom Levi, a data é muito relevante para a Igreja, pois lembra a devoção que os fiéis devem ter a Nossa Senhora, como modelo de mãe e intercessora, principalmente como aquela que crê.

Na celebração, o bispo explicou a importância de imitar Nossa Senhora para olhar o rosto de Jesus Cristo e buscar uma vida interior e espiritual, de instantes de solidão com o intuito de rezar. “Precisamos desses momentos para encontrar com Deus. A alma precisa subir ao Monte Carmelo para encontrar com Cristo, estar diante do Senhor”, pontuou.

Segundo Dom Levi, depois de o fiel ter feito essa experiência no deserto, deverá voltar para a sua vida no mundo e na sociedade, mas estará fortalecido com a experi-ência de amor com Deus. No encerramento da celebração, os fiéis receberam a bênção e imposição do escapulário.

Na manhã de 15 de julho, no Santuário Nossa Senho-ra Aparecida, na cidade de Aparecida de Goiânia, cele-brou-se a missa de posse de seu novo reitor, Frei Ednil-son Vaz. A missa foi presidida pelo arcebispo de Goiâ- nia, Dom Washington Cruz, e contou com a presença de autoridades políticas e dos fi éis da comunidade.

A liturgia do dia coincidiu com a experiência vi-vida pelo Santuário; Jesus instrui os discípulos a não temerem as perdas, pois isso atrapalha a missão de evangelizar e viver a palavra. Dessa forma, Dom Wa-shington explicou que viver em Cristo nos permite re-carregar as baterias de nossas vidas, e que Ele tem um plano perfeito para cada um de nós, de sermos santos. “São Tomás de Aquino, ao ser questionado, afi rma que para ser santo é preciso querer! Santos não são perfeitos, mas lutam contra seus defeitos”, enfatizou.

A cidade, comunidade e fi éis acolheram o novo rei-tor, manifestando-se de braços e corações abertos para recebê-lo e juntos aprenderem nesta escola de ensina-mentos que é a Palavra de Deus.

Frei Ednilson Vaz, em seu agradecimento, ressaltou a presença de Deus e do Espírito Santo em nossas vi-das a nos guiar e iluminar. Ele pontuou também que cada pessoa é chamada a se abrir ao aprendizado que vem de Deus e de Maria. “Por meio de Maria, apren-de-se sobre os dois “s”, de silêncio e sim. Silêncio para ser capaz de ouvir cada pessoa em sua singularidade e o sim que Nossa Senhora dá a Deus, tornando-se serva”. Após essas refl exões, o frei convidou todos os presentes a caminharem juntos ao Reino Celeste.

No último dia 11 de julho, aconteceu na Paró-quia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, a missa de posse do Padre Idelfonso Braz dos Santos, que foi presidida pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz.

Durante a celebração, o novo pároco recebeu sím-bolos conforme o rito de posse: as chaves da igreja, do sacrário, os santos óleos e a estola e renovou suas promessas sacerdotais.

Dom Washington falou da missão presbiteral: “O sacerdote, como o mestre Jesus, não pode descuidar da ovelha que está perdida, pelo contrário, a sua preocupação, primeiramente, é com aquela que está afastada e distante da casa do Pai. Não podemos dei-xar de lado todos aqueles que estão se perdendo ao longo dos caminhos da vida”.

Padre Idelfonso, em suas primeiras palavras de-pois de ter sido empossado como pároco, disse que quer exercer seu ministério na paróquia como pede o papa Francisco, “uma Igreja missionária e 'em sa-ída', com as três atitudes fundamentais que são aco-lher, escutar e visitar. O acolhimento é fundamental na vida da Igreja. Sem ele não há missão frutífera”, completou.

Arcebispo acolhe monjasbeneditinas

Paróquia recebe novo pároco

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O arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz, presidiu Santa Mis-sa no Mosteiro Mãe de Deus, para receber as monjas beneditinas que vieram transferi-das de Diamantina, Minas Gerais.

A celebração contou com a presença de diversas irmãs beneditinas de outros mos-teiros e monges que vieram de Brasília e Formosa para participar da abertura do Mosteiro, em Goiânia. Padres da arquidio-cese, leigos de Goiânia e de outras cidades também estiveram na celebração.

Em sua homilia, Dom Washington lem-brou que o nome do mosteiro é o maior tí-tulo dado a Nossa Senhora. “Mãe de Deus é, na realidade, a mais importante e a mais antiga Festa Mariana”, explicou.

O arcebispo recordou o que disse papa Francisco no Congresso dos Abades Be-neditinos, em Roma: “Neste tempo e nes-ta Igreja chamada a buscar sempre mais o essencial, os monges e as monjas cus-todiam por vocação um dom peculiar e uma responsabilidade especial: ‘manter vivos os oásis do espírito, onde pasto-res e fi éis podem haurir às fontes da divi-na misericórdia’”.

No fi m da celebração, Dom Washington demonstrou contentamento com a chegada das monjas a Goiânia. “Para qualquer dio-cese, um mosteiro é sempre uma bênção. Temos que agradecer a Deus por essa graça de nos presentear com o Mosteiro de Mon-jas Beneditinas”.

PAULO AFONSO TAVARESJornalista

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TALITA SALGADO

Quem já não ouviu ou até mesmo usou, durante uma conversa, expressões como “nos tempos de hoje”, “a realidade agora é outra”,

“o mundo mudou” e não são apenas pessoas mais velhas que as usam. A verdade é que com o passar dos anos e, principalmente, com os avanços da tecnologia, a sociedade realmente so-freu mudanças e muda rapidamente na tentativa de acompanhar o desen-

Bem, comecemos por esclarecer que o conceito de Pastoral Urbana não é novo, assim como o ambiente urbano também não, apesar do seu crescimento acelerado. A re� exão a respeito da evangelização, a partir da complexidade, das novas realida-des existentes no modo de vida, das rela-ções estabelecidas nesse ambiente, é atual e de importância crescente para todos os cristãos, especialmente os que estão dire-tamente inseridos em pastorais e ações de evangelização.

O documento Comunidade de comuni-dades: uma nova paróquia reforça que essa missão evangelizadora é inerente a toda a vida pastoral da Igreja. “O desa� o que se impõe às paróquias é evangelizar uma so-ciedade em rápidas, profundas e constan-tes mudanças que geram comportamentos inéditos e apresentam novos problemas éticos. Não há receitas prontas para a pas-toral, nem fórmulas válidas para evangelizar todas as situações. Conhecer a realidade das comunidades paroquiais é determinante para identi� car caminhos possíveis para a renovação paroquial e a consequente revi-talização das comunidades cristãs.”

Papa Francisco, em discurso aos participantes do Congresso Interna-cional de Pastoral das Grandes Cida-des, destacou 4 desa� os para a Pasto-ral Urbana:

Para um entendimento simpli� cado, o conceito de Pastoral Urbana é a ação da Igreja no ambiente urbano, ou seja, das cidades, em especial as grandes cidades. Po-rém, é preciso que a compreensão vá além do geográ� co, para entender o imaginário urbano, que é tudo aquilo que permeia o modo de vida nesse ambiente. Também é importante salientar que não existe exclusão dos ambien-tes que possam, a princípio, não se caracterizarem como urbanos; o processo de globalização, e até mesmo o avan-ço e democratização dos meios de comunicação, criam vínculos entre os ambientes urbanos e “não-urbanos”.

volvimento mundial. Se em algum momento grande parte da população vivia em áreas não urbanas, hoje, a maioria habita as cidades, metrópo-les e megalópoles, que, na verdade, são variações de áreas urbanas a par-tir de suas especifi cidades.

Para a Igreja, toda essa realida-de vai muito além de um “simples” processo histórico-social no qual ela se insere. Esse “ambiente urbano” é o campo para evangelização na qual ela é chamada a ir “em saída”, ao en-contro. A conversão pastoral, hoje,

perpassa os desafi os dos grandes cen-tros, que também acometem outras áreas de convivência. O Documento de Aparecida vai olhar para esse de-safi o com esperança, salientando que “a Igreja em seu início se formou nas grandes cidades de seu tempo e ser-viu delas para se propagar. Por isso, podemos realizar com alegria e cora-gem a evangelização da cidade”.

No recente Encontro dos (arce)bispos de Metrópoles do Brasil, ocorrido em junho deste ano, em Salvador, Bahia; do qual participou

o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Moacir Silva Arantes, o arcebispo da capital baiana e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Murilo Krieger, destacou que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), 85% da população brasileira vive nas cidades e que o restante são direta ou indiretamente infl uencia-dos pela realidade urbana. O tema do encontro abordou a “pastoral urbana” a partir da experiência de uma paróquia determinada.

Você pode se perguntar: Afi nal, essa é uma nova

pastoral? Aqui, em nossa Arquidiocese, ela

existe? E qual é meu interesse nisso?

O que é a Pastoral Urbana?

Quais os desafi os?

Realizar uma mudança na nossa mentalidade pastoral

A religiosidade do povo. Deus habita na cidade

O diálogo com a multiculturalidade

Os pobres urbanos

Na cidade, temos necessidade de outros mapas, de outros paradigmas, que nos ajudem a situar de novo os nossos pensamentos e as nossas atitudes (...) Não vivemos mais no tempo da cristandade. Hoje, já não somos os únicos que produzem cul-tura, nem os primeiros, nem os mais ouvidos. Por conseguinte, temos ne-cessidade de uma mudança de men-talidade pastoral, mas não de uma pastoral relativista.

É necessário ir à sua procura e deter-se lá, onde Ele se põe a agir. Em geral, as grandes cidades de hoje são habitadas por numerosos migrantes e pobres, e o papa destaca aí um desa� o duplo: ser hospitaleiro em relação aos pobres e aos migrantes, o que muitas vezes a cidade não é, pois rejeita-os; e valorizar a sua fé. (...) Na fé desses ho-mens e dessas mulheres existe uma enorme potencialidade para a evan-gelização das áreas urbanas.

As grandes cidades são multipo-lares, multiculturais. E temos o dever de dialogar com essa realidade, sem ter medo. Então, trata-se de manter um diálogo pastoral sem relativis-mos, que não negocia a própria iden-tidade cristã, mas que deseja alcançar o coração do próximo, dos outros que são diferentes de nós e, ali, seme-ar o Evangelho.

Juntamente com a multiplicida-de de ofertas preciosas para a vida, as cidades possuem em si um elemento que não se pode esconder e que em muitas delas é cada vez mais eviden-te: os pobres, os excluídos, os descar-tados. Hoje, podemos falar de des-cartados. A Igreja não pode ignorar o seu clamor, nem deve entrar no jogo de sistemas injustos, mesquinhos e interesseiros, que procuram torná-los invisíveis. É preciso ir ao seu encontro.

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Papa Francisco apresenta 2 chaves para ação de todos os cristãos

O que fazer diante

deles?

Ir ao Encontro

Estar presente

Novas realidades Urbanas para ação pastoral

Sair ao encontro de Deus que habita na cidade e nos pobres. Sair para se encontrar, para ouvir, para abençoar, para caminhar com as pessoas. E facilitar o encontro com o Senhor. Tornar acessível o sacra-mento do Batismo. Igrejas abertas. Secretarias com horários para as pessoas que trabalham. Catequeses adequadas nos conteúdos e nos horários da cidade.

Trata-se de uma mudança, no sentido do testemunho. Na Pastoral Urbana, a qualidade será conferida pela capacidade de testemunhar por parte da Igreja e de cada cristão. Quando dizia que a Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração, o Papa Bento XVI falava pre-cisamente disso. O testemunho que atrai, que desperta a curiosidade das pessoas.

Sociedade Digital – mais que tecnologia, o digital é uma mentalidade, que cria um novo modo de viver e conviver;

Comunidades Ambientais – formadas em ambientes de trabalho, condomínios fechados, ambientes acadêmicos, onde as pessoas vivem a maior parte do tempo (não se podem esperar estruturas);

Individualismo e autonomia – valorização do “eu” e subje� vismo;

Transversalidade Pastoral – envolvimento das pastorais a par� r das relações que possam ter umas com as outras, estão todas interligadas;

Comunicacação desins� tucionalizada – os grandes canais de comunicação não são mais os tradicionais. Os infl uenciadores digitais são grande força da comunicação;

Comunicação dialógica e em rede – o diálogo e a troca de experiências estabelecem uma comunicação intera� va, com respeito à diversidade;

CAPA

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vo, e pode produzir dois resultados opostos: ou uma vida feita de deve-res e de obrigações, ou então uma reação violenta de rejeição. Todo o Cristianismo é a passagem da letra da Lei para o Espírito que vivifi ca (cf. 2Cor 3,6-17). Jesus é a Palavra do Pai, não a condenação do Pai. Jesus veio para salvar com a sua Palavra, não para nos condenar.

Vê-se quando um homem ou uma mulher viveram ou não essa passagem. As pessoas dão-se conta quando o cristão raciocina como fi -lho ou como escravo. E nós mesmos recordamos que os nossos educa-dores cuidaram de nós como pais e mães, ou se somente nos impuse-ram regras. Os mandamentos são o caminho para a liberdade, porque constituem a palavra do pai que nos liberta nesse caminho.

O mundo não tem necessidade de legalismo, mas de cuidado. Preci-sa de cristãos com coração de fi lhos (cf. João Paulo II, Carta Enc. Veritatis splendor, 12). Há necessidade de cris-tãos com coração de fi lhos: não vos esqueçais disso!

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to mais que a comunicação de uma verdade. Eu posso dizer-vos: “Hoje é o último dia de primavera, primave-ra quente, mas hoje é o último dia”. Essa é uma verdade, não um diálogo. Mas se eu vos disser: “Que pensais desta primavera?”, começo um diá-logo. Os mandamentos são um diá-logo. A comunicação realiza-se pelo prazer de falar e pelo bem concreto que se comunica entre aqueles que se amam por meio das palavras. É um bem que não consiste em coisas, mas nas próprias pessoas que doam reciprocamente no diálogo (cf. Exort. Apost. Evangelii gaudium, 142).

Mas essa diferença não é algo artifi cial. Vejamos o que aconteceu no início. O tentador, o diabo, quer enganar o homem e a mulher nes-te ponto: quer convencê-los de que Deus lhes proibiu comer o fruto da árvore do bem e do mal, para mantê--los submissos. O desafi o consiste exatamente nisto: a primeira norma que Deus ofereceu ao homem foi a imposição de um déspota que proíbe

Prezados irmãos e irmãs!

No dia 13 de junho, demos início a um novo ciclo de catequeses sobre os man-damentos. Vimos que o

Senhor Jesus não veio para abolir a Lei, mas para cumpri-la. Contu-do, devemos entender melhor essa perspectiva.

Na Bíblia, os mandamentos não vivem por si sós, mas fazem parte de um relacionamento, de uma relação. O Senhor Jesus não veio para abolir a Lei, mas para a cumprir. Existe essa relação da Aliança (cf. Ex 19,5-6) en-tre Deus e o seu Povo. No início do ca-pítulo 20 do livro do Êxodo lemos – e isto é importante – “Deus pronun-ciou todas estas palavras” (Ex 20,1).

Parece uma abertura como ou-tras, mas na Bíblia nada é banal. O texto não diz: “Deus pronunciou estes mandamentos”, mas “estas palavras”. A tradição judaica chamará sempre ao Decálogo “as dez Palavras”. E o termo “decálogo” quer dizer exata-mente isso (cf. Ex 34,28b). Contudo, têm forma de leis, objetivamente são mandamentos. Portanto, por que o Autor sagrado usa, precisamente aqui, o termo “dez palavras”? Por que não diz “dez mandamentos”?

Que diferença existe entre um co-mando e uma palavra? O comando é uma comunicação que não requer o diálogo. A palavra, ao contrário, é o meio essencial do relacionamen-to como diálogo. Deus Pai cria por meio da sua palavra, e o seu Filho é a Palavra que se fez carne. O amor alimenta-se de palavras, como tam-bém a educação, ou a colaboração. Duas pessoas que não se amam, não conseguem comunicar-se. Quan-do alguém fala ao nosso coração, a nossa solidão acaba. Recebe uma palavra, verifi ca-se a comunicação, e os mandamentos são palavras de Deus: Deus comunica-se nessas dez Palavras e aguarda a nossa resposta.

Uma coisa é receber uma ordem, outra coisa é sentir que alguém pro-cura falar conosco. Um diálogo é mui-

Audiência Geral.Praça de São Pedro, 20 de junho de 2018.

e obriga, ou foi o esmero de um pai que cuida dos seus fi lhos e os protege contra a autodestruição? É uma pala-vra, ou um comando? A mais trágica das várias mentiras que a serpente diz a Eva é a sugestão de uma divin-dade invejosa – “Mas não, Deus é in-vejoso de vós” – de uma divindade possessiva – “Deus não quer que te-nhais liberdade”. Os acontecimentos demonstram dramaticamente que a serpente mentiu (cf. Gn 2,16-17; 3,4-5), levando a crer que uma palavra de amor fosse uma ordem.

O homem está diante desta en-cruzilhada: Deus impõe-me as coi-sas, ou cuida de mim? Os seus man-damentos são apenas uma lei, ou contêm uma palavra, para cuidar de mim? Deus é patrão ou Pai? Deus é Pai: nunca vos esqueçais disso! Até nas situações mais negativas, pen-sai que temos um Pai que ama to-dos nós. Somos vassalos ou fi lhos? Este combate, dentro e fora de nós, apresenta-se continuamente: temos que escolher muitas vezes entre uma mentalidade de escravos e uma mentalidade de fi lhos. A ordem é do patrão, a palavra é do Pai.

O Espírito Santo é um Espírito de fi lhos, é o Espírito de Jesus. Um es-pírito de escravos não pode deixar de receber a Lei de modo opressi-

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Pelos mandamentos,Deus se comunica

CATEQUESE DO PAPA

Deus Pai cria por meio da suapalavra, e o seu Filho é a Palavraque se fez carne

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A vida no seminário é um dom de Deus, é um tempo belo, exigente e fundamen-tal para a formação sacer-

dotal. O nosso processo formativo é direcionado por cinco dimensões es-pecífi cas: espiritual, intelectual, hu-mano-afetiva, comunitária e pastoral.

A prioridade é para a dimensão espiritual, da qual provém a força ne-cessária para vivermos as outras qua-tro dimensões e enfrentar as exigên-cias do nosso cotidiano: acordamos bem cedo, rezamos, estudamos na faculdade e em casa, trabalhamos na limpeza da casa, da chácara, do jar-dim e dos carros, cuidamos de diver-sas responsabilidades para a manu-tenção da casa e andamento das ativi-dades internas; aos fi nais de semana, temos diversos serviços pastorais nas paróquias, além dos momentos de esporte e convivência. Tudo isso faz parte do nosso dia a dia e nos permi-te dizer que é bom rezar, viver em co-munidade, estudar para melhor ser-vir e instruir o povo de Deus, é bom e justo trabalhar. Essas dimensões nos formam como homens de Deus, por isso nós somos muito gratos e felizes por estarmos vivendo esse tempo de formação pelo qual podemos excla-mar: “Oh, como é bom, como é agra-dável para irmãos unidos viverem juntos.” (Sl 132,1).

Ao fi nal do semestre, surgem alguns sinais de cansaço devido à longa jornada de estudos, e as férias

oração, pois é rezando que descan-samos no Senhor e recebemos força para prosseguir decididamente.

A melhor forma de saber como está a nossa vida espiritual é obser-var como nos portamos nas férias, quando estamos fora daquela roti-na costumeira que nos proporciona certos horários para acordar, rezar, comer, estudar, trabalhar e divertir. O seminário nos oferece todo um plano pedagógico e disciplinar para cumprir os horários propostos pela casa, o que favorece a nossa vida de oração e formação. Obviamente, nas férias, não precisamos seguir toda aquela dinâmica de vida do semi-nário, mas é necessário cuidar para não se afastar da fonte que nos sacia e descansa: Deus, na oração.

Outro acontecimento fundamen-tal é a missão ou pastoral de férias, que é um tempo missionário pedago-gicamente acompanhado, propício e fecundo para o nosso discernimento vocacional. É nesse período que en-tendemos melhor as realidades das diversas paróquias de nossas dioce-

ses, conhecemos e visitamos muitas famílias, encontramos jovens voca-cionados com um forte desejo de se-guir a Deus; é um tempo em que va-mos para o meio do povo, sentimos suas dores e alegrias e confi rmamos em nós aquele desejo ardente de con-tinuar seguindo a Jesus Cristo, Cami-nho, Verdade e Vida e de confi gurar os nossos corações ao Seu coração de Bom Pastor, ofertando as nossas vi-das por Ele, por meio do Evangelho, na Igreja.

O que um seminarista faz nas fé-rias é uma continuação do seminário em sua própria casa. O período for-mativo do seminário não é apenas durante os dois semestres letivos, a nossa formação e espiritualidade nunca entram de férias. Todo esse período de descanso que o seminá-rio nos oferece também é pedagógi-co. Tudo o que realizamos nas férias deve colaborar para a nossa formação e discernimento do chamado de Deus e, assim, voltarmos para o seminário com saúde e disposição para mais um semestre repleto de atividades.

As férias de um seminarista

Julho de 2018Arquid iocese de Go iânia

7VIDA CRISTÃ

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rício

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são um tempo necessário para resta-belecer as forças, após um semestre intenso e cheio de atividades. No en-tanto, esse período de descanso não consiste em apenas dormir o tempo todo e se esquecer dos compromis-sos com Deus, com a família e com a disciplina própria da vida de quem trilha um caminho de discernimento da vontade de Deus.

Durante esse tempo, nós podemos dormir até mais tarde e descansar, mas também devemos ter a consciên-cia de que as férias não nos são pro-porcionadas somente para repousar ou para que fi quemos isentos do tra-balho de casa. Devemos aproveitá-las para ler aquele livro que gostaríamos de ter lido e não tivemos tempo sufi -ciente, também é o momento de pas-sar mais tempo com a família, reen-contrar os amigos, fazer uma boa via-gem, estar presente na paróquia de origem, assistir a alguns bons fi lmes e séries. Muitas coisas boas e diver-tidas nós podemos fazer nas férias, sem nos privar da oração e do des-canso. Não podemos tirar férias da

FABRÍCIO SANTANA DE SOUZA (SEMINARISTA)

Seminário São João Maria Vianney

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Page 8: PALAVRA DO ARCEBISPO ARQUIDIOCESE CATEQUESE DO … Mas, tão grande quanto a sua importância socioafetiva e ... No encerramento da celebração, os fiéis receberam a bênção e

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Siga os passos para a leitura orante:

8 LEITURA ORANTE

ESPAÇO CULTURAL

Sugestão de leituraGrandes cidades, metrópoles, megacities são expressões sempre mais frequentes em nosso vocabulário cotidiano. Embora o Cristianismo te-nha nascido no meio urbano (Jerusalém, Roma, Ásia Menor etc.) e nesse contexto se tenha desenvolvido ao longo dos séculos, a comunicação da Boa-Nova do Evangelho aos citadinos do século XXI não é algo que ocorre de forma automática. Faz-se necessária uma profunda “conversão pastoral”. Com o intuito de compreender a fundo o fenômeno da cida-de, a presente obra reúne estudos de diversos especialistas em âmbito internacional, que abordam a temática a partir de distintas perspectivas.

Livro: Cultura Urbana – Porta para o EvangelhoOrganizadores: Leomar A. Brustolin e Leandro Luis B. FontanaOnde encontrar: Paulus Livraria de Goiânia – Rua 6, n. 201, CentroTelefone: (62) 3223-6860

THIAGO MARTINS BORGES (DIÁCONO)Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney

Nos tempos atuais, vive-se um grande apego às coisas mate-riais e pouca procura em sa-ciar a fome espiritual. É nesse

sentido que o Evangelho do próximo do-mingo trará uma verdadeira afi rmação, pronunciada pelo próprio Cristo, que disse: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6,35). Tal afi rmação traz uma realidade que vai além do pão material e, por isso, confi r-ma a fé professada num Deus que supera a realidade física. Ele dá à humanidade o alimento que preenche o vazio existen-cial. Desse modo, “Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nun-ca mais terá sede” (Jo 6,35).

A dinâmica de crer em Jesus implica um total consolo perante as frustrações advindas do apego aos bens terrenos e desapego dos bens eternos. Tais frustra-

ções mostram que o homem abandona Deus, gerando frieza de coração e rejeição à Boa-Nova do Evangelho e à Eucaristia.

Diante do real desprezo, não há dúvida de que Deus continuará sempre cuidando dos seus fi lhos, alimentando-os com o pão descido do céu, que revigora e cura as feridas causadas pelo pecado. Por conse-guinte, cabe ao homem atentar-se às ma-nifestações de Deus e, a partir da vivência com o seu semelhante, fazer um processo de maturação da fé, a fi m de superar uma crença agarrada somente a espetáculos e buscar a verdadeira oração: a intimida-de com Cristo. Só assim, o homem obte-rá uma resposta convincente à pergunta: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” (Jo 6,28). Portanto, é preciso ou-vir, acolher e crer em Cristo, “que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6,33).

Textos para a oração: Jo 6,24-35 (página 1318 – Bíblia Edições CNBB)

1º) Crie um ambiente de oração: este é um momento entre você e Deus. Por isso, deixe-O fi car ao seu lado. Não fi que pre-so a realidades que podem fazer você perder o foco; invoque o auxílio do Espírito Santo;2º) Leitura atenta da Palavra: leia o texto quantas vezes for necessário, para poder ouvir e compreender a mensagem de Deus;3º) Meditação livre: a oração deve ser em cima do que o texto lhe fala. Destaque palavras, frases e repita-as para poder ali-mentar-se delas;4º) Oração espontânea: apresente-se a Deus por meio da ora-ção. Com um verdadeiro ato de humildade, peça ou agradeça, espontaneamente, por tudo o que Deus já fez na sua vida;5º) Contemplação: agora, tente lembrar-se dos momentos em que você mais notou a manifestação de Deus em sua vida. Bus-que registrar sua oração, para que possa, durante a semana, recordar o que rezou;6º) Ação: a experiência da Leitura Orante dará muitos frutos e você deverá comprometer-se, de modo livre, a realizar algo concretamente.

18º Domingo do Tempo Comum – Ano B. Liturgia da Palavra: Ex 16,2-4.12-15; Sl 77(78),3.4bc.23-24.25.54 (R/.24b); Ef 4,17.20-24; Jo 6,24-35 (Jesus em Cafarnaum).

Jesus nos dá a vida eterna‘‘Deu-lhes a comer o pão do céu’’ (Jo 6,31)

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