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Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected] Ano 10 - n.º 113 - dezembro 2015 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira PUB PUB D.A.M.A. atuam no Multiusos a 26 de dezembro Banda falou em exclusivo ao Vivacidade > Pág. 32 Cultura Lelo e Zezinha: conheça os protagonistas e o criador do cartoon mensal do Vivacidade > Pág. 10 Sociedade Saiba quanto esperam gastar em média os gondomarenses neste Natal > Págs. 8 e 9 Reportagem Vivacidade Natação adaptada: atletas gondomarenses conquistaram prata e bronze nos Campeonatos da Europa > Pág. 39 Desporto Gondomar será Cidade Europeia do Desporto em 2017 > Págs. 28 e 29

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Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected]

Ano 10 - n.º 113 - dezembro 2015 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira

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D.A.M.A. atuam no Multiusos a 26 de dezembroBanda falou em exclusivo ao Vivacidade > Pág. 32

Cultura

Lelo e Zezinha:conheça os protagonistas e o criador do cartoon mensal do Vivacidade> Pág. 10

Sociedade

Saiba quanto esperam gastar em média os gondomarenses neste Natal> Págs. 8 e 9

ReportagemVivacidade

Natação adaptada: atletas gondomarenses conquistaram prata ebronze nos Campeonatos da Europa> Pág. 39

Desporto

Gondomar será CidadeEuropeia do Desporto em 2017

> Págs. 28 e 29

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2 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Editorial

FICHA TÉCNICA

Registo no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação: Pedro Santos Ferreira (CP-10017)Departamento comercial: Serafim Ribeiro (Tel.: 910 600 079)Paginação: Carina Moreira

Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de ComunicaçãoSocial, S.A.Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteAdministrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteTel.: 910 600 078 / 919 275 934

Colaboradores: Alcina Cunha, Ana Gomes, Ana Portela, André Campos, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Cecília Meireles, Diana Azevedo, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Fábio Silva, Germana Rocha, Guilhermina Fer-reira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, João Pedro Sousa, José António Ferreira, José Luís Ferreira, José Pedro Oli-veira, Luís Alves, Luís Monteiro, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Salomé Ferreira, Sandra Neves e Tiago Nogueira.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio: www.vivacidade.orgFacebook: facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]

PRÓXIMA EDIÇÃO28 de janeiro

É sabido que o concelho de Gondomar é rico em vários cur-sos de água, a maioria dos quais desaguam diretamente na grande autoestrada fluvial que é o Douro, rio este que banha os pés do Mu-nicípio ao longo de várias dezenas de quilómetros.

Da importância do Douro para o desenvolvimento turístico de Gondomar muito se tem fala-do, e, apesar de tudo, há projetos que prometem potenciar ainda mais esta vantagem competitiva do concelho. Sendo ainda muito pouco o que se tem feito na fren-te de rio é francamente positivo, esperando-se que as candidaturas programadas pelo executivo ca-marário venham a dar um novo impulso de desenvolvimento, e a criar mais e melhores oportunida-des turísticas ao concelho.

Não menos complexa é a ges-tão dos cursos de água secundá-rios, que sulcam o território de Gondomar. Entre os mais im-

portantes temos o Rio Sousa, a Ribeira do Gramido, o Rio Torto e o Rio Tinto. Outras ribeiras de menor importância também po-deriam ser referidas, mas vale a pena olhar sobretudo para estas.

Para quem se aproxima das suas margens, em diferentes locais ao longo do seu percurso, mesmo que apenas para desfrutar de be-líssimos quadros da natureza, em muitos casos é uma desilusão que faz doer o coração. É possível tes-temunhar os mais variados atenta-dos ao ambiente, muitos deles por falta de educação cívica, outros por deficiente fiscalização.

O “Bisturi” aconselha os gon-domarenses a fazerem um peque-no esforço de avaliação, analisan-do apenas a foz de cada um deles, nas margens do Douro. A maior parte das vezes o leitor constatará que a poluição destes bens públi-cos é constante. Sobretudo na Ri-beira do Gramido, e na foz do Rio Torto e do Rio Tinto, estas últimas

lado a lado, junto ao Freixo.Na maior parte das vezes, para

além das águas turvas ou sim-plesmente tingidas de cores di-versas, fruto de descargas ilegais e criminosas, sente-se um cheiro nauseabundo, por aqueles rios se converterem a montante em ver-dadeiras fossas a céu aberto. Aliás, ainda retirado da sua foz, o Rio Tinto, no Vale de S. Roque, desde há semanas que empesta de maus cheiros o ar que se respira. Basta circular entre S. Caetano e S. Ro-que para, lá no fundo, sentir esta nauseabunda atmosfera.

Há anos que se fala na despo-luição destes rios. Têm sido gastos milhões de euros com esse objeti-vo. Mas continuamos muito longe de poder constatar que os nossos rios e ribeiras são cursos de águas límpidas e transparentes.

Será que ninguém tem força para pôr termo a estes atentados, que continuam a repetir-se dia após dia? ■

Quem acaba com as descargas poluentes?BISTURI | Henrique Villalva

Gondomar vai ser Cidade Europeia do Desporto em 2017. A eleição da Associação Cidades Europeias do Desporto (ACES) vem dignificar o trabalho diário do movimento associativo e a de-dicação de todos os gondomaren-ses a esta candidatura. A escolha da ACES é motivo de orgulho e o Município está de parabéns pelo trabalho desempenhado.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Caros leitores,

Aproximamo-nos do fi-nal do ano e temos uma óbvia obrigação: desejar a todos os que contribuem para o Vivacidade, produ-zindo-o, editando-o, par-ticipando nos seus órgãos sociais, lendo-o, anun-ciando, distribuindo-o, mostrando-o e no fundo valorizando este produ-to da região um excelente ano de 2016 e umas muito boas festas.

Continuamos a bater re-cordes e brevemente va-mos mostrar como 2015 foi um ano de profundas melhorias no nosso jor-nal, incluindo no seu gra-fismo, na qualidade dos anúncios, no detalhe da

reportagem e na forma como todos os que apare-ceram no jornal o fizeram.

Também somos os indu-tores e muitas vezes quem transporta para todos os leitores as maiores notí-cias de 2015 em Gondo-mar. Desde as questões à volta da gestão das as-sociações e coletividades até às questões levantadas pelas decisões de alteração do PDM.

Vamos continuar a ser a correia de transmissão da informação escrita de Gondomar, procurando sempre melhorar e procu-rando sempre estar mais perto dos leitores e mais capazes de mostrar o que está aqui a acontecer para que todos possam ver.

SUMÁRIO:

BrevesPágina 4

ReportagemVivacidadePáginas 8 e 9

SociedadePáginas 6 a 23

DestaquePáginas 28 e 29

CulturaPáginas 24 a 32

PolíticaPáginas 34 a 38

DesportoPáginas 39 a 44

Empresas & NegóciosPágina 47

OpiniãoPáginas 49 a 51

LazerPáginas 52 a 53

EmpregoPágina 54

Na Rua José Vieira Neves, em Ermentão, União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Val-bom e Jovim, uma parte da rua está encerrada com um arame que delimita a circulação na mesma. A decisão não foi da autarquia local mas sim de um morador que resi-de junto à rua citada. O que pensa fazer a autarquia?

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4 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Breves

3ª Meia Maratona D’Ouro Run já tem data

A 3ª Meia Maratona D’Ouro Run Gondo-mar regressa a Gramido a 25 de junho de 2016. A data do evento desportivo foi anunciada no Facebook oficial da prova a 9 de dezembro. A terceira edição da Meia Maratona D’Ouro Run conta com uma meia maratona de 21 quilóme-tros, uma mini maratona de 10 e uma caminha-da de cinco.Candidaturas ao eixo

+Habitação até ao dia 31Está aberto o período de entrega de can-

didaturas ao eixo + Habitação, no âmbito do programa Social +, que visa atribuir um apoio mensal para pagamento de renda de casa ou crédito à habitação. O prazo de candidaturas prolonga-se até ao dia 31. O apoio dado às fa-mílias tem a duração de meio ano.

Il Divo no Multiusos de Gondomar a 11 de junho

Os Il Divo vêm a Portugal e atuam no Mul-tiusos de Gondomar no dia 11 de junho, para promover o novo álbum “Amor & Pasion”. Após esgotarem o Meo Arena por seis ocasiões, o quarteto multinacional atua assim, pela primei-ra vez, no norte do país. No dia 12 o quarteto italiano ruma a Lisboa para atuar no Meo Are-na. Os bilhetes para ambos os espetáculos estão à venda nos locais habituais.Associação Donas de Casa

de Gondomar inaugurou presépio de Natal

O átrio principal do edifício da Câmara de Gondomar tem exposto, desde o dia 4 de dezembro, o tradicional presépio de Natal da Associação Donas de Casa de Gondomar. A representação do estábulo onde terá nascido Jesus Cristo foi inaugurada por Marco Martins, presidente da autarquia, e Maribel Gonzalez, presidente da associação gondomarense.

Amigos do Padre Moura recebe 1600 euros em conferência

A Associação de Amigos do Padre Moura (AAPM), de Baguim do Monte, vai ser apoiada com 1600 euros angariados na conferência soli-dária “Felicidade nas organizações”. A ação de-correu na Associação Empresarial de Portugal, tendo juntado mais de oitenta pessoas.

Marco Martins inaugurou Parque Desportivo da EB 2,3 Santa Bárbara

O presidente da Câmara Municipal de Gondomar inaugurou, a 25 de novembro, o parque desportivo da Escola Básica 2,3 Santa Bárbara, em Fânzeres. Recorde-se que o equi-pamento inaugurado foi o projeto mais votado no orçamento participativo de 2015.

Águas de Gondomar com atendimento alargado

A Águas de Gondomar (AdG) alargou o horário de atendimento presencial às segundas--feiras, o qual passará a realizar-se entre as 8h30 e as 19h30. Segundo a empresa, a medida “re-força o compromisso de proximidade da AdG aos seus clientes e destina-se a corresponder a uma melhoria do serviço no atendimento ao público”. Os clientes passam assim a beneficiar de um horário mais alargado para efetuar paga-mentos e obter informações sobre os serviços.

Junta de Rio Tinto levou 3000 crianças ao circo

A Junta de Freguesia de Rio Tinto levou, entre os dias 14 e 15 de dezembro, cerca de 3000 crianças das escolas da freguesia ao circo, no antigo espaço da Feira de Rio Tinto. Pela primeira vez, a autarquia alargou a iniciativa a entidades públicas e privadas.

Ana Paris apresentaram EP de estreia no CAVE 45

Os Ana Paris, banda de S. Pedro da Cova, apresentaram o EP de estreia “A Stoned-Psyche-delic-Punk-Rock-Mood-Thing” num concerto realizado a 5 de dezembro, no CAVE 45. O EP de estreia da banda está livre para escuta no Bandcamp e disponível em formato físico.Ricardo Gonçalves

comemora 20 anos de carreira

O músico baguinense Ricardo Gonçalves vai realizar uma festa de comemoração dos 20 anos de carreira, às 15h do dia 20 de dezembro, no Centro Paroquial de Baguim do Monte. O artista sobe ao palco para apresentar um espetá-culo de variedades com entrada livre que serve ainda a campanha de angariação de donativos para o Centro Social e Paroquial de Baguim.

USG e UGIRT integram Rede de Excelência

A Universidade Sénior de Gondomar (USG) e a Universidade Grande Idade de Rio Tinto (UGIRT) figuram na Lista Oficial das Universidades e Academias Seniores da “Rede de Excelência”. As distinções promovem o bom trabalho e o relevante serviço que têm sido prestados aos seniores de S. Cosme e de Rio Tinto.

Município estabelece parcerias com paróquias

A Câmara Municipal de Gondomar assi-nou, a 10 de dezembro, o Contrato-Programa de Desenvolvimento Social – Paróquias do Município de Gondomar || Conferências de S. Vicente de Gondomar. O documento regula a parceria destas instituições com a autarquia.

Banda Musical de Melres comemorou 10.º aniversário da sede social

A Banda Musical de Melres, instituição fundada em 1924, realizou a 28 de novembro o concerto de encerramento de época, em Melres. A ocasião serviu ainda para comemorar o 10.º aniversário da sede social da instituição de uti-lidade pública.

Topázio associa-se à telenovela “Coração D’Ouro”

Especialista na arte de preservar tradições, a Topázio associou-se à SIC e à telenovela Co-ração D’Ouro e lançou uma coleção de jóias que homenageia a técnica tradicional portuguesa da filigrana. A coleção “Coração D’Ouro” foi apresentada no dia 28 de dezembro, no espa-ço Topázio no Altis Grand Hotel, em Lisboa, e contou com a presença de atores da telenovela.

Foto DR

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Ana Rita Vigário foi bronze na Taça de Portugalde Ciclocrosse

A ciclista Ana Rita Vigário conquistou a 3ª posição na 2ª prova da Taça de Portugal de Ci-clocrosse 2015/2016, disputada em Vizela, a 13 de dezembro. A conquista marca o regresso da corredora gondomarense da equipa Patocycles/Couler/CRD Santa Cruz aos pódios da moda-lidade.

Diogo Gomes conquista Taça de Portugal de taekwondoO atleta Diogo Gomes, natural e residente

da freguesia da Lomba, venceu a Taça de Por-tugal de taekwondo, numa prova para o escalão sénior e disputada em pesos olímpicos, na ca-tegoria de 68kg, uma das categorias mais for-tes no taekwondo, no dia 7 de novembro, em Ferreira do Alentejo. Carlos Brito, também na-tural da Lomba, obteve o 3.º lugar na mesma categoria.

Pintaram-se de gatas para ajudar os gatos de Rio TintoAs voluntárias da Colónia de Rio Tinto e

os amigos de quatro patas são protagonistas do “calendário das gatas” da associação. O calen-dário de secretária para 2016 é uma iniciativa solidária que visa contribuir para o acolhimen-to, esterilização e encaminhamento dos gatos de rua para adoção. Os calendários custam cinco euros e podem ser encomendados pelo Facebook da Colónia de Rio Tinto.

Executivo inaugurou iluminação de NatalO executivo municipal liderado por Marco

Martins, presidente da Câmara de Gondomar, inaugurou a 1 de dezembro a iluminação de Natal nas principais ruas do concelho. Este ano a autarquia investiu 30 mil euros na iluminação de Natal.

Árvores de Natal Solidárias regressam a Rio TintoA Junta de Freguesia de Rio Tinto inaugu-

rou a 11 de dezembro, no Largo do Mosteiro, o concurso Árvores de Natal Solidárias. Os trabalhos expostos são da responsabilidade da comunidade escolar e do movimento associati-vo da freguesia. A par desta iniciativa realiza-se ainda, nos dias 19 de 20 de dezembro, o Merca-dinho de Natal Solidário.

Bloco de Esquerda contactou feirantes em Rio TintoO Bloco de Esquerda Gondomar promoveu

uma ação de contacto com a população, a 12 de dezembro, na Feira de Rio Tinto. O objetivo da iniciativa foi informar a população e feirantes “contra a concessão de terrenos públicos, adja-centes à área concebida para o parque urbano de Rio Tinto.

Sampaio da Nóvoa visitou Rio TintoSampaio da Nóvoa, candidato à Presidência

da República visitou Rio Tinto, a 14 de dezem-bro. O antigo Reitor da Universidade de Lisboa passou pela Fábrica de Confecções Tyrrel e pelo centro da cidade onde contou com o apoio da deputada do PS, Isabel Santos, o presidente da Junta de Rio Tinto, Nuno Fonseca, o presidente da Junta de Baguim do Monte, Nuno Coelho, o ex-vereador da Câmara de Gondomar, Armé-nio Martins e o vice-presidente da autarquia, Luís Filipe Araújo.

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6 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

Comerciantes da Areosa dizem-se “esquecidos” pela Câmara de Gondomar

A Câmara Municipal de Gon-domar e a Cooperativa de So-lidariedade Social Povos de Gondomar assinaram, no fi-nal de abril, um protocolo que previa a cedência de seis espa-ços do Mercado da Areosa e a criação de uma nova dinâmica naquela infraestrutura e zona envolvente. Oito meses após a assinatura do protocolo o pro-jeto está parado por “falta de condições”. Os comerciantes da zona dizem-se “abandonados”.

A Cooperativa de Solidariedade Social Povos de Gondomar (CSSPG) em conjunto com a Câmara de Gondomar avançou, em abril, com um projeto que previa uma nova dinâmica para o Mercado da Areosa

e zona envolvente. A proposta contempla a criação de uma clínica social, um balcão do cidadão e uma feira de usados, contudo as infiltrações de água no 2.º piso do edifício suspenderam a concretização do projeto.

“Continuamos a achar que existe uma intervenção útil a realizar naquele espaço, no entanto, a empresa de telecomunicações e as nossas formações não podem ser continuadas porque não temos condições para trabalhar. Se daqui a seis meses as condições continuarem iguais provavelmente iremos abandonar o projeto porque não vamos ter condições para continuar”, afirma Paulo Teixeira, presidente da Cooperativa, que espera ver o problema resolvido “o mais cedo possível”.

Contudo, o responsável pela Cooperativa reafirma a crença “no compromisso que existe com a autarquia” para garantir uma nova dinâmica ao Mercado da Areosa.

“Continuamos a acreditar que é possível criar uma nova dinâmica”

Em entrevista ao nosso jornal, Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, lamenta as infiltrações

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

Comerciantes pedem revitalização do espaço:

José Pinho:“Estamos num local periférico e aqui o estacionamento é pago e do Porto é gratuito. São condições negativas

para nós”

Mário Araújo:“Esta rua era muito movimentada e quase não conseguíamos passar de carro ao sábado. Hoje as pessoas preferem passar por outras vias e

não passam por esta zona”

Paulo Araújo:“Este Mercado movimentava muita gente mas as pessoas têm desistido de passar aqui porque o edifício está

quase abandonado”

Maria Pereira:“Fazer um mercado tradicional na praça exterior era a melhor solução”

José Vieira:“A solução era trazer os comerciantes para a praça exterior do Mercado da Areosa. Se colocassem mais serviços no edifício poderiam atrair mais

pessoas”

Autarquia continua a “acreditar que é possível criar uma nova dinâmica” naquele espaço

Graciano Martinho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Gondomar (ACIG), alerta os comerciantes para a oportunidade de participarem no programa Comércio Investe dedicado à zona

ACIG quer apoiar comerciantes da Areosa

da Areosa.“Temos aprovado um apoio de 400 mil euros para os comerciantes da zona da Areosa e queremos ajudar a revitalizar aquela zona comercial”, afirma o dirigente.

de água no edifício e reforça a aposta na nova dinâmica prevista para o Mercado. “Surgiram alguns imprevistos que afetaram o ritmo que gostávamos de ver adotado, mas tão depressa quanto for possível essa dinâmica será uma realidade”, explica o edil gondomarense.

O presidente do Município garante a continuidade do contact center e adianta que o procedimento do contrato de obras de reparação “foi assinado por estes dias”.

Em resposta às dificuldades dos comerciantes locais, Marco Martins refere que a redinamização da zona “não é fácil” e “vai levar o seu tempo”. No entanto, o presidente garante que o Município poderá “levar a missão a bom porto”.

“Haverá novidades no início de 2016. Há um projeto relativo à concessão do estacionamento que vai ser discutido na primeira Assembleia Municipal”, conclui Marco Martins.

“O comércio tradicionalestá em crise”

Ao Vivacidade, Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, admite que a zona comercial da Areosa “ainda não teve a mudança necessária”. Para o autarca “é preciso outro tipo de investimento naquela zona e obras de modificação do Mercado para dinamizar o comércio tradicional”. No entanto, Nuno Fonseca considera que o problema não está circunscrito à zona da Areosa. “O comércio tradicional está em crise”, refere o presidente da Junta riotintense. ■

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8 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Reportagem Vivacidade

Na altura do Natal os presentes invadem a cabeça das pessoas. O que comprar, onde comprar. As lojas, que vendem as pren-das, enchem-se de clientes desejosos por encontrar o “ideal”, o presente perfeito. Com os presentes, as pessoas sorriem mas os lojistas também ficam com uma alegria que não está presente em qualquer outra altura do ano.

O Natal, aquela altura do ano em que a família se reúne, as casas se enchem de cor e luz e os cheiros no ar mudam.

Os verdes, amarelos, vermelhos, dourados e prateados dão cor a este mês de dezembro.

As ruas de Gondomar ganham mais vida que o normal, ganham mais cor, são enfeitadas e apetre-chadas, tal como as lojas. Não há uma que não tenha pelo menos a placa a desejar o “bom Natal e um próspero ano novo” a todos os que passam pelas montras.

As personagens natalícias deli-ciam os mais novos com as suas for-mas e cores. Os bonecos de neve, o Pai Natal e as personagens do presé-pio já são convidados de honra nas casas das famílias portuguesas.

A acompanhar o Natal vem o ba-calhau, as batatas cozidas, as raba-nadas, o pão-de-ló e o bolo rei.

O stress e ascompras de Natal

Mas o Natal não é só alegria.Para muitos significa mais trabalho

Texto e fotos: Diana Azevedo

e tarefas a cumprir para os comer-ciantes. As lojas destes trabalhado-res são percorridas diariamente por pessoas que procuram o presente ideal para oferecer a alguém.

Uma camisola para a sobrinha, um colar para a mãe, uma carteira para o pai, o cachecol para o avô e as luvas para a avó. E eis que come-çamos a riscar os desejos pedidos da lista feita para o Pai Natal.

Quem não fica desagradado com esta correria são os proprietários das lojas. “É uma época em que se vende muito bem”, pelo menos é o que pensa Maria Manuela da loja “Tendências e Caprichos”, aberta há três anos.

A lojista orgulha-se de tratar os clientes como se fossem amigos chegados “para que se sintam sem-pre em casa”.

“Vende-se um pouco de tudo. Uma camisola, umas calças, um casaco. Depende do que a cliente quer gastar e do que a pessoa que vai receber a prenda gosta e preci-sa” garante Maria Manuela. De re-pente a entrevista é obrigada a fazer uma pausa. Uma cliente entrou pela

porta de ferro embelezada por um casaco castanho com pêlo na gola. “Tens os arranjos, querida?” per-gunta a cliente. A loja não é gran-de mas tem um pouco de tudo no que diz respeito à moda feminina. Maria Manuela pode novamente continuar a entrevista. “Nesta altu-ra do Natal aposto um bocado mais

> A lojista enfeita uma prenda de Natal

> A loja “Tendências e Caprichos” está pronta para receber os clientes neste Natal > Liliana Pereira, filha do dono da loja Pereira’s Moda, espera pelos clientes à beira da àrvore de Natal

Presentes, compras, docesÉ o que faz o Natal

na montra para chamar a atenção dos clientes, uso cores mais fortes”. Esta é a estratégia que a lojista opta nesta altura do ano, afinal também é agora que a faturação aumenta, e bem. “Vende-se bem, em compa-ração com o resto do ano, e todos sabemos como são os portugueses, na última semana é sempre o caos”.

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9VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

> Os enfeites de Natal, dão as boas-vindas a esta época natalícia na Pereira’s Moda > É impossível resistir aos doces da loja Gomomania Bombom

e muito mais...

De acordo com Maria está Fre-derico Abreu, dono da loja Gomo-mania Bombom, que admite que na altura do Natal faz cerca de 40% da faturação do ano de trabalho. A loja de Frederico é cheia de cor. Os bombons e as gomas formam o gosto de todos os que passam pela montra. Recentemente investiram

nos produtos gourmet, como os li-cores, as latas de sardinha em azei-te, os vinhos e as compotas caseiras.

O cheiro desta loja é caracterís-tico.

A loja está aberta desde 2001 e o lojista diz que os clientes “são mais informados, mais exigentes e fun-damentalmente procuram a quali-

dade e acabam por não se importa-rem de pagar”.

“O sorriso dos clientes faz esta loja”, pelo menos é o que Frederico tenta explicar. “Nós apostamos na qualidade e nota-se que os clientes andam contentes, especialmente no Natal, mas andam mais stressados. Os clientes não gostam de esperar.”

Sem ir de encontro a Maria, dona da loja “Tendências e Caprichos”, Frederico acha que hoje em dia “as pessoas já não deixam tudo para o fim. Há dez anos atrás notava-se que existia aquela venda por impul-so, hoje já não”.

Pelas palavras do lojista da Go-momania Bombom, os gondoma-renses estão mais controlados, e exigentes. “Elas sabem o que que-rem, já não há aquela azáfama, há uma diferença agora, os clientes não levam por levar, aliás é cada vez mais comum virem com listas”.

As listas ao Pai Natal estão pre-sentes no dia a dia neste mês de de-zembro de maneira a que não haja dúvidas nem erros na hora de com-pra.

O Vivacidade foi para a rua des-cobrir quem anda com a famosa lista e encontrou Ana Silva, refor-mada, mãe e avó. “Eu escrevo tudo o que quero dar. Mas agora já não há tantas prendas para oferecer é mesmo só à familia mais chegada. A crise bateu à porta e eu infelizmente abri-lhe a porta”.

Mesmo assim Ana admite que na altura do Natal ainda gasta “para

cima dos duzentos euros”. “É ba-calhau, é batatas, é o cacete, são as couves, mais os frutos secos, o Bo-lo-rei, a lista parece pequena mas para mim parece que nunca mais acaba”.

Uma das lojas mais recentes de Gondomar, a Pereira’s Moda, aber-ta desde junho, contraria um pou-co o que as outras lojas têm vindo a exclamar. “É lógico que vêm mais pessoas, no entanto em comparação com outros anos, o movimento está fraco, se calhar os clientes vêm mais para o fim, mais perto do Natal” re-fere Liliana Pereira.

“Mesmo assim na altura do Natal faturamos sempre mais, na medida dos 30, 40%” é o que menciona Li-liana rodeada de camisolas e casa-cos, tanto para homem como para mulher.

Ao percorrer a Avenida 25 de Abril, junto ao Auditório Municipal de Gondomar, um senhor, com cer-ca de 50 anos, dá uma estimativa de 150 euros em prendas de Natal este ano. “A minha sorte é que o Natal este ano não é na minha casa então não tenho assim tantas despesas. É só mesmo os presentes para a mi-nha esposa, para a minha filha e para os meus pais e sogros”.

O Natal em Gondomar é vivido com azáfama, com compras de úl-tima hora sempre com a condição de agradar. O inverno é frio, azul e branco, mas com o Natal torna-se uma época quente com vermelhos e dourados. ■

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10 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

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Aurélio e Maria José Vieirainspiram os cartoons do Vivacidade

Lelo e Zezinha:

Em dezembro de 2013 as personagens Lelo e Zezinha vieram para ficar no jornal Vivacidade. Desde então ocu-pam um espaço mensal no nosso jornal e o sucesso do cartoon já chegou à internet e televisão. Dois anos depois, fomos conhecer a história dos protagonistas que inspiram os desenhos.

Dois anos após o primeiro cartoon - ainda a preto e branco – Au-rélio Vieira, 77, e Maria José Vieira, 76 anos, já con-vivem com a “fama” de dar corpo

às personagens Lelo e Zezinha, os pro-tagonistas da tira de cartoon mensal do jornal Vivacidade. Os heróis das his-tórias retratadas por José Vaz, 29 anos, neto do casal, licenciado em Design e Comunicação Multimédia na Escola Su-perior Artística do Porto, apareceram após uma “oportunidade de preencher o espaço dedicado ao cartoon no Viva-cidade”, explica o autor, que não hesitou em escolher os avós como personagens principais. “Para mim faz sentido dese-nhar os meus avós porque mais ninguém os conhece ao ponto de os conseguir de-senhar e eu tinha que o fazer”, afirma José Vaz.

Os avós reveem-se nas personagens e já são conhe-c i d o s

pelos vizinhos como “Lelo e Zezinha”, contudo o primeiro cartoon deixou-os surpreendidos e orgulhosos pelo traba-lho do neto. “Para mim e para a minha mulher foi uma surpresa aparecermos desenhados no jornal”, refere Aurélio Vieira.

O sentimento é partilhado por Maria José que destaca um cartoon em particu-lar como preferido. “Para mim, um dos melhores desenhos é aquele da igreja em que eu mando calar quem está a tossir e depois começo a tossir também. Ri-me muito com esse desenho”, confessa a Ze-zinha.

Ao Vivacida-de, José Vaz admite que os cartoons nem sempre espelham as

opiniões dos avós. “Às vezes tenho ideias para desenhar e tento imaginar o que é que os meus avós fariam num determi-nado contexto e surgem sempre situa-ções cómicas porque a minha avó é mais extrovertida e o meu avó é mais cuida-doso. Eles completam-se muito bem”, diz o designer.

“Quando fomos a Lisboa foiuma loucura de chamadas”

Em agosto, avós e neto foram con-vidados do programa “Você na TV”, da TVI. A ida à televisão reforçou a popu-laridade dos desenhos animados e nesse dia o Facebook oficial da série recebeu o maior número de “gostos” desde a sua fundação. Maria José recorda com entu-siasmo a ida a Lisboa. “Foi uma loucu-ra de chamadas. Não esperava ter tanta gente a ver-nos de manhã porque nem todas as pessoas podem ver o programa de manhã, mas foi um sucesso”, afirma a

protagonista.

Lelo e Zezinha, agora em vídeo

O próximo passo é transportar a série anima-da para o YouTube. “Estou neste momento a preparar umas animações em ví-

deo e quero fazer uma série com episódios de

10 minutos. A ideia é retratar histórias maiores com o Lelo e a Zezinha”, co-menta o autor.

O primeiro vídeo da série de animação tem data

de lançamento pre-vista para o dia 6 de

janeiro no YouTube. Entretanto o cartoon

mensal continuará a ser publi-cado nos jornais Vivacidade e Vi-

vaDouro. ■

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12 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

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Junta de Rio Tinto inaugurou Parque Infantil da Cidade JovemEquipamento representa um investimento da autarquia superior a 47 mil euros

As crianças que habitam na Cidade Jo-vem, em Rio Tinto, têm desde o fim do mês passado um novo parque infantil, um espa-ço inaugurado pelo executivo da Junta de Rio Tinto, responsável por um investimento de 47.600 euros naquela área.

Ao Vivacidade, Nuno Fonseca, pre-sidente da Junta de Rio Tinto, destaca o “cumprir de mais um compromisso assumi-do nas eleições autárquicas de 2013”. Para o autarca, o espaço de entretenimento para as crianças e jovens “vem suprir uma lacuna numa das zonas com maior densidade po-pulacional e uma das localidades onde ha-bita uma população mais jovem.”

A Junta de Freguesia de Rio Tin-to inaugurou, a 28 de novem-bro, o Parque Infantil da Cidade Jovem, situado junto à paragem de metro da Venda Nova. O equipamento com baixo índi-ce de vandalismo está agora ao dispor dos riotintenses.

No discurso inaugural do equipamento, perante dezenas de riotintenses, Nuno Fon-seca sublinhou a necessidade dos responsá-veis pelos vários pelouros da Junta abdica-rem de uma parte do orçamento disponível para a realização do Parque Infantil da Ci-dade Jovem. “Este é um trabalho de equi-

pa da Junta de Rio Tinto porque todos nós tivemos que abdicar de uma parte da receita que tínhamos para realizar este investimen-to”, disse o autarca.

Contudo, segundo o presidente, o par-que que fica agora ao dispor dos mais novos apresenta “baixos índices de vandalismo e

Novo espaço verde para os riotintensesO Parque Infantil da Cidade Jovem constitui também um novo espaço verde para a população de Rio Tinto, onde outrora se encontrava um vazio urbano. “Tivemos o cuidado de fazer um arranjo urbanístico estético porque queríamos embelezar este espaço”, explica Nuno Fonseca.

está equipado com equipamentos em aço, à prova de fogo e inquebráveis”.

“As pessoas estavam ansiosas por este equipamento e sabemos que mesmo antes de ser inaugurado as crianças já tinham avançado o gradeamento para experimen-tar estes equipamentos”, referiu Nuno Fon-seca, antes de abrir as portas do parque às crianças que marcaram presença na inaugu-ração. A Câmara Municipal de Gondomar fez-se representar pela Chefe de Gabinete de Apoio à Presidência, Mónica Antunes. ■

O investimento da Junta de Rio Tinto traduz-se na aposta nos equipamen-tos infantis da marca Husson Inter-national, o maior fabricante mundial nesta área, que após alguns anos sem representação em Portugal, vê em Rio Tinto a reintrodução dos seus equipamentos. “Este é o primeiro equipamento deste teor e com este índice de qualidade instalado em Portugal”, afirma o autarca.

Equipamentos topo de gama

Foto PSF

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14 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

POSTO DE VIGIAManuel TeixeiraJornalista e Professor Universitário

Esquerda ainda vai a tempo de se unir nas presidenciais?

1 – Arrumada a questão das eleições legislativas que deu origem a um inesperado governo socialista com o apoio parlamentar de toda a esquerda, o país político concentra-se agora em torno das eleições presidenciais, marcadas para o dia 24 de janeiro. Os cidadãos, ainda atordoados com as reviravoltas das legislativas, têm-se mostrado indiferentes às candidaturas, centrando-se muito mais na época festiva.

Mas toda a gente sabe que a direita se apresenta unida em torno de um único candidato, enquanto à esquerda há pelo menos cinco, quatro dos quais com filiação partidária, e um independente de matriz assumidamente de esquerda. A grande dúvida é saber se os candidatos verdadeiramente partidários (comunista e bloquista) levarão ou não as respetivas candidaturas até às urnas.

2 – É sabido que as direções dos dois partidos têm afirmado que a disputa eleitoral é para ir até ao fim. Mas ninguém ignora que as táticas políticas têm como principal razão de existência a concretização de objetivos ganhadores. Ou seja, a qualquer momento, em função das conveniências de ocasião, as coisas podem mudar de rumo, em função das perspetivas do que poderão ser os resultados.

Quer isto dizer que não é de excluir a desistência, à boca das urnas, de um ou mesmo dos dois candidatos patrocinados pelos comunistas e pelos bloquistas. A esquerda tudo fará para, no mínimo, forçar a segunda volta, na esperança de, unida a uma só voz, conseguir evitar a eleição do candidato único da direita, que todas as sondagens apontam até agora como indiscutível vencedor.

3 – É neste quadro que a campanha eleitoral poderá assumir uma importância muito acima da que lhe tem sido atribuída até ao momento. A imagem pública do candidato único da direita tem feito dele o vencedor natural destas eleições. E nem o esforço conjunto dos candidatos da esquerda para o chamar ao centro do debate político tem tido qualquer efeito notório, a fazer fé nas sondagens.

Mas em política as coisas nunca são assim tão óbvias, nem há vencedores antecipados. Encerrada a quadra festiva, todas as atenções se concentrarão nas presidenciais. Teremos três semanas de intensa propaganda, que podem ainda mudar muita coisa. E se as eleições não ficarem resolvidas na primeira volta, então tudo pode acontecer, ainda que poucos acreditem em reviravoltas de última hora. ■

Alberto Pacheco homenageado pelo Colégio Paulo VI

Alberto Pacheco, aluno que trouxe para Portugal a medalha de bronze das Olimpíadas Ibero-Americanas da Matemática, foi homenageado, a 1 de dezembro, pelo Colégio Paulo VI, instituição que frequenta.

Os diretores do Colégio Paulo VI, Dulce Machado e Rui Castro, e o conselho pedagógico da instituição homenagearam o aluno galardoado com a medalha de bronze nas Olimpíadas Ibero-Americanas da Ma-temática, realizadas em Porto Rico.

“Exemplos como o do Alberto dignificam e enal-tecem o nome desta instituição, levando-nos a acre-ditar que o impossível é possível. O nosso aluno tem--nos enchido de orgulho pelas suas participações nas

Olimpíadas de Matemática nacionais e internacionais e esperemos que assim continuem”, disse a diretora da escola. A cerimónia contou também com a presença da vereadora da Educação do Município de Gondo-mar, Aurora Vieira, que elogiou o desempenho de Alberto Pacheco. “Para Gondomar é um orgulho ter alunos como tu. Uma das políticas que instituímos foi premiar o mérito e esta conquista orgulha o Municí-pio”, referiu a autarca que entregou ao estudante uma carta assinada pela Ministra da Educação e Ciência, Mariana Mano.

O aluno prodígio da matemática mostrou-se orgu-lhoso com a homenagem e num breve discurso des-tacou o apoio da instituição na conquista da medalha de bronze. “Nesta instituição tudo funciona como é suposto e desde que comecei a estudar aqui nunca me arrependi dessa decisão”, concluiu Alberto Pacheco. ■

FotoPSF

Cruz Vermelha de Gondomarpromove venda solidária de NatalA Delegação de Gondomar da Cruz Vermelha Portuguesa está a promo-ver, desde o dia 23 de novembro, uma venda solidária de produtos para o lar, têxteis, entre outros objetos, no Largo de São Brás, em Baguim do Monte.

O Largo de São Brás, local central situado na freguesia de Baguim do Monte, acolhe desde o mês passado um espaço de venda solidária da Delega-ção de Gondomar da Cruz Vermelha Portuguesa. “O objetivo da iniciativa consiste na angariação de fundos para os projetos sociais que estamos a de-senvolver”, explica Joana Marmelo, psicóloga da instituição.

Ao dispor da comunidade estão produtos para o lar, roupas, acessórios de decoração, bonecos, en-tre outras lembranças “a preços mais acessíveis”.

O presidente da Junta de Baguim do Monte en-quadra a iniciativa no “espírito natalício” e destaca a importância da mesma para os gondomarenses. “Ao ajudarem esta instituição vão permitir que consigamos ajudar a comunidade porque as verbas aqui arrecadadas serão canalizadas para o apoio diário que a instituição presta ao concelho”, afirma Nuno Coelho.

Para o embaixador da Cruz Vermelha, o espaço disponibilizado para a venda solidária passa tam-bém a “ser utilizado diariamente para a recolha de bens, alimentos e angariação de sócios”. “A partir de agora a Cruz Vermelha irá estar aqui em perma-nência”, conclui o autarca.

A venda solidária vai manter-se em Baguim até 23 de dezembro. ■

Segunda a sexta-feira: das 10h às 12h30 e das 14h às 15h;Domingo: das 9h30 às 12h30.

Horário:

> Na foto: Alberto Pacheco, Aurora Vieira, Dulce Machado e Rui Castro

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16 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

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ARCUCRA reclama novo espaço no 7.º aniversário

‘Repórter de Gondomar’ expõe 180 capasna Biblioteca Municipal A Associação Recreativa e

Cultural da Urbanização do Crasto (ARCUCRA) assina-lou o 7.º aniversário da cole-tividade a 26 de novembro na sede da associação. José Pin-to, presidente da direção, re-clamou “espaço para crescer mais”.A equipa do ‘Repórter de Gon-

domar’ inaugurou a 11 de de-zembro a exposição evocativa do 25.º aniversário do título. Rui Gomes, jornalista, desta-cou a importância de “divul-gar Gondomar pela positiva há 25 anos”.

Os associados da ARCUCRA, coletividade sediada na Urbanização do Crasto, em Baguim do Monte, assinalaram o 7.º aniversário da associação num momento de convívio em festa.

Ao Vivacidade, José Pinto, presidente da direção da ARCUCRA, lembrou uma das reclamações mais antigas da coletividade, a necessidade de “ter um espaço maior”. “Não temos uma coletividade que nos dê condições sequer para festejar o nosso aniversário. Anunciamos aos convidados que iríamos ter um momento de dança mas tivemos que cancelar por falta de espaço. Não crescemos mais porque não nos deixam, mas está prometido que não

“Esta exposição é uma retrospetiva dos 25 anos de atividade do ‘Repórter de Gondo-mar’ a nível político, social, cultural, recrea-tivo e associativo. É uma forma de assinalar os 25 anos do jornal e de dar a conhecer aos gondomarenses o trabalho que realizamos em prol do concelho”, começou por dizer Rui Gomes, jornalista e fundador do jornal ‘Re-pórter de Gondomar’. Em discurso emocio-

vou desistir”, afirma o dirigente associativo.O pedido foi repetido durante a

cerimónia de aniversário, perante a Chefe da Divisão da Habitação Social da Câmara de Gondomar, Carlota Teixeira. A representante da autarquia recordou aos associados que o processo de alargamento das instalações “está a ser tratado pela autarquia” e salientou “a importância da coletividade pelo trabalho desenvolvido em função dos moradores da urbanização”.

A ARCUCRA está representada no futsal e ambiciona ter uma equipa federada a competir na modalidade. ■

nado, feito na inauguração da exposição, o repórter sublinhou também a demonstração do “trabalho de proximidade com os gondo-marenses e o cruzar da história do concelho com a história do jornal” como principais objetivos da mostra patente na Biblioteca Municipal. A exposição apresenta cerca de 180 capas, desde a edição n.º 0 até às edições mais recentes, incluindo os suplementos es-peciais de S. Pedro da Cova.

À margem da inauguração, Luís Filipe Araújo, vice-presidente do Município, lançou o desafio de preservar os registos fotográfi-cos mais antigos do ‘Repórter de Gondomar’. “Este jornal tem um contributo importante no registo da história do concelho e no fu-turo iremos falar numa forma de preservar esses registos”, referiu o autarca.

A exposição ficará patente na Biblioteca Municipal até ao dia 30 de dezembro. ■

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17VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

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Associação Social de Silveirinhosdebateu deficiência e a doença mental

Inserido na III Semana da Pessoa com Deficiência e/ou Doença Mental, o III Seminário da Pessoa com Deficiência e/ou Doença Mental, organizado pela Associação Social de Silveirinhos (ARCSS), realizou-se no início deste mês no edifício da Junta de S. Pedro da Cova.

A associação organizou três painéis distintos para abordar os temas da educação, formação, inserção profissional e oportunidades para as pessoas com deficiência ou doença mental.

A sessão de abertura contou com a presença de Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias

A Associação Social de Sil-veirinhos organizou, a 4 de dezembro, o III Seminário “Novos Olhares sobre a Defi-ciência e a Doença Mental”, no auditório do edifício da Junta de S. Pedro da Cova.

de Fânzeres e S. Pedro da Cova, Cláudia Póvoas, presidente da ARCSS, Matilde Monteiro, diretora da ARCSS, e o Padre Fernando Rosas, da paróquia de S. Pedro da Cova.

Marco Martins marcou presença

no início do seminário para anunciar um apoio financeiro da autarquia, após a cedência em regime de comodato da Escola Básica da Mó à Associação Social Silveirinhos, equipamento que foi totalmente vandalizado. “O

trabalho realizado por esta associação é fundamental para o Município e por isso a autarquia decidiu ceder um apoio extraordinário de 16 mil euros para a associação realizar obras de remodelação naquele espaço”, comunicou o edil gondomarense.

Para Cláudia Póvoas, presidente da ARCSS, a verba disponibilizada pela autarquia será crucial “para dar melhores condições aos utentes da associação”.

“É importante sensibilizarmosa comunidade para o nossotrabalho”

Ao Vivacidade, a presidente da direção da Associação Social de Silveirinhos, caracteriza a III Semana da Pessoa com Deficiência e/ou Doença Mental como uma oportunidade de “mostrar um resumo de todas as atividades realizadas com os utentes”. “É importante sensibilizarmos a comunidade para o nosso trabalho e pareceu-nos importante realizar este seminário, em 2012, porque não existia nada até à data aqui em Gondomar”, refere a dirigente. ■

> O seminário realizou-se em S. Pedro da Cova

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18 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

VIVA MODAAlcina CunhaConsultora de Imagem

Como construir o seu estilo pessoal

www.alcinacunha.com

A melhor forma de saber o que comprar e o que vestir, é saber e compreender qual o seu estilo. Mas nem sempre é uma tarefa fácil. Quando pesquisamos um pouco sobre estilo, encontramos vários rótulos como: estilo clássico, estilo romântico, estilo desportivo, etc, e cada um tem uma série de regras e peças básicas que necessitamos ter para fazer parte desse “grupo”. O meu conselho é esquecer tudo isto. Esqueça os rótulos e crie o seu próprio estilo. Para isso, vou dar-lhe algumas dicas que o ajudam neste processo.

Comece por procurar fotos de outfits que gostaria de usar. A forma mais fácil de encontrar é nas revistas e na internet. Existem até alguns sites exclusivos de fotos de looks, muitos deles de street style. Guarde várias imagem de looks mais formais e informais.

O processo seguinte é estudar os looks que escolheu. Veja com atenção e vai notar que existe um padrão, ou nas cores ou mesmo nas peças. Todas as peças ou cores que se repetirem com alguma regularidade, são o que necessita de ter para começar a construir o seu estilo pessoal. Tenha em atenção adaptar essas mesmas peças ao seu estilo de corpo.

De seguida estude a forma como a combinação destas mesmas peças são feitas, e comece por experimentar combinações idênticas com as peças que já tem. Não se trata de copiar o que vê, mas sim de inspirar-se naquilo que gosta.

Reserve algum tempo para pesquisar, estudar e experimentar, e com o passar do tempo vai sentir que já nem precisa de ver mais looks, pois já está bastante confiante com o que está a escolher e como lhe fica. Este é um processo moroso que a meu ver nunca tem realmente um fim, pois nós estamos em constante mudança e evolução e o nosso estilo pessoal acompanha essa mudança. ■

Foto DR

Centro Cultural de Rio Tinto acolheu I Encontro de Jovens Investigadores de Gondomar

Social em Debate debateua migração entre a crise e as oportunidades

O Centro Cultural de Rio Tinto re-cebeu, a 12 de dezembro, o I En-contro de Jovens Investigadores em Ciências Sociais de Gondomar. A iniciativa organizada por Rui Pais e Filipe Correia promete regressar no próximo ano.

O auditório da Associação Co-mercial e Industrial de Gondomar (ACIG) foi palco da 10ª edição do Social em Debate, iniciativa organi-zada pela Associação Vai Avante. A migração foi o tema desta edição.

Rui Pais, mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), e Filipe Correia, licenciado em Arqueolo-gia pela FLUP, uniram-se para organizar o I Encon-tro de Jovens Investigadores em Ciências Sociais de Gondomar, no Centro Cultural de Rio Tinto.

A iniciativa teve como oradores os membros da organização, Débora Fernandes, mestranda em Museologia, pela FLUP, Miguel Brandão, mestre em História e Património pela FLUP, e Micaela Santos, licenciada em História de Arte e mestranda em Museologia pela FLUP.

O painel abordou diversos trabalhos de investi-gação com um fator em comum: Gondomar.

“A nossa preocupação foi que as pessoas fossem jovens de Gondomar ou que tivessem um trabalho de investigação sobre o concelho”, explica Rui Pais.

Ao Vivacidade, o historiador destaca a “quali-

A Associação Vai Avante promoveu, a 23 de no-vembro, a 10ª edição da iniciativa O Social em De-bate. O encontro teve como tema “A Migração entre a Crise e as Oportunidades”, discutida por Isabel Santos, da Organização para a Segurança na Euro-

dade dos palestrantes” e a “troca de conhecimentos proporcionada pela iniciativa”. “Esse era um dos objetivos, criar energias para que os jovens investi-gadores de Gondomar tivessem um palco para ex-por os seus trabalhos e que demonstrassem a quali-dade dos mesmos”, afirma o investigador.

O Encontro de Investigadores promete regres-sar em 2016 “com visitas ao património histórico e cultural do concelho”. ■

pa, Mónica Farinha, do Conselho Português para os Refugiados, Cristina Gatões, da Direção Regional do Serviço Estrangeiros e Fronteiras, e Irene Guia, da Plataforma de Apoio aos Refugiados.

O debate foi moderado por Sérgio Oliveira, jor-nalista da Revista “Dependências”, e contou com a assistência de um auditório lotado.

Marco Martins, presidente da Câmara de Gon-domar, Manuel Barros, diretor regional do Norte do Instituto Português do Desporto e Juventude, Ânge-lo Oliveira, diretor-adjunto do Centro Distrital de Segurança Social, Graciano Martinho, presidente da ACIG, e Fernando Duarte, presidente do Vai Avante, também marcaram presença na iniciativa. ■

> Na foto Rui Pais

Foto PSFFoto PSF

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19VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

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Panda e os Caricasvisitaram Gondomar

Município apoia obrasno telhado do ClubeGondomarenseNo dia 13 de dezembro o Pan-

da, acompanhado pelos Cari-cas, fez as delícias das crianças, e até dos pais, no Multiusos de Gondomar.

A Câmara Municipal de Gon-domar deliberou, a 9 de de-zembro, em reunião pública no salão nobre do edifício Junta de Freguesia de Melres, a aprovação de um apoio fi-nanceiro de 16.600 euros ao Clube Gondomarense.

O espetáculo “Panda e os Caricas” teve lugar no Multiusos de Gondomar, às 15 ho-ras e às 18 horas. Nos dois horários, a eufo-ria era notável. No primeiro espetáculo do dia estiveram presentes 3093 pessoas sendo que a ocupação máxima para este evento era de 3100 pessoas. O Multiusos estava prati-camente esgotado, apenas sobraram sete lugares. Já no segundo espétaculo, não foi assim, o pavilhão contou com cerca de 2600 pessoas.

Segundo a polícia, que estava a controlar o trânsito, “caos” era a palavra certa, a fila estava parada a quase um quilómetro da en-trada para a rotunda que se situa ao lado do pavilhão onde decorreu o espétaculo.

Ana Pimenta veio acompanhar a filha de dois anos e desejou até que a polícia fos-se simpática, visto que deixou o carro mal estacionado porque já não encontrou esta-cionamento. É de Matosinhos e conta que “quando chegamos aqui e a minha filha apercebeu-se que ia ver mesmo o Panda, de-lirou. Ela adora Os Caricas. Para os pais isto

O Município de Gondomar vai estabele-cer um programa de Desenvolvimento So-ciocultural que prevê um apoio financeiro de 16.600 euros às obras de reparação do te-lhado do Clube Gondomarense, associação centenária do concelho.

Luís Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara de Gondomar, assumiu, durante a reunião pública do executivo municipal, a “necessidade de dar resposta aos proble-mas sérios no telhado da associação, que se encontra degradado”. Segundo o autarca, a medida do Município “visa suprir essa di-ficuldade”.

também é giro porque somos quase obri-gados a saber as músicas. No carro, o CD do Panda e os Caricas está sempre a dar, é regra já”. Ricardo Sampaio veio de Valongo a acompanhar os dois filhos e exclama que a reação da parte da filha, que tem apenas um ano, foi de tamanha alegria que o pai não estava à espera. Já o filho, com três anos de idade, ficou com o medo ao início mas de-pois passou, afinal “é o Panda e adoraram o espétaculo”.

“Hoje acordei com a minha filha a dar-me beijinhos e a dizer “pai, vamos ver o panda”, ela andava a falar disto à semanas” é o que conta Vitor Ferreira, da Senhora da Hora. Mariana, uma menina de quatro anos estava com o primo Tiago, que já conta com três primaveras, e os dois dizem com uma voz doce que sabem as musicas todas de cor e que estão a gostar muito do “Panda e os Caricas”. O último espetáculo acabou por volta das 18h30 com muitos sorrisos, pipo-cas e gritaria. ■

Foto DR

“O problema é uma reclamação muito antiga”

Ao Vivacidade, Manuel Rosas, presi-dente da direção do Clube Gondomarense, mostra-se satisfeito com a decisão do exe-cutivo municipal. “O problema do telhado é uma reclamação muito antiga desta asso-ciação. O nosso objetivo é preservarmos as instalações que temos e o nosso património cultural, nomeadamente a nossa biblioteca. Ficamos agradados com este apoio munici-pal”, refere o dirigente associativo.

O Clube Gondomarense aguarda agora a formalização do apoio financeiro e prepa-ra-se para colocar o espólio da biblioteca da associação ao dispor da comunidade, após consentimento dos sócios. ■

Foto PSF

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20 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Sociedade

Fotos PSF

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Fotos PSF

Conselho Eco-Escola apresentouplano de ação para 2016

Milhares visitaram“Monte Crasto, Monte Mágico”

O encontro do Conselho Eco-Escola – organização dedicada ao ambiente que une as instituições do Agrupamento de Escolas de Rio Tinto n.º 3 (ver caixa) – fez-se repre-sentar no auditório da Secundária de Rio Tinto para divulgar os resultados dos inqué-ritos realizados à comunidade escolar, no âmbito da auditoria ambiental no ano letivo 2015/2016. O evento ficou também marca-do pela discussão sobre o plano de ação das escolas representadas para 2016 e pela ha-bitual entrega e hasteamento das bandeiras Eco-escolas.

Alunos apresentaram metas para o próximo ano

Os alunos das instituições representadas foram os porta-vozes dos objetivos delinea-dos por cada escola para o próximo ano. “A

O Monte Crasto recebeu milhares de pessoas no âmbito da iniciativa “Monte Crasto, Monte Mágico”, organizada pela Confraria de Santo Isidoro e Nossa Senhora da Lapa, Cabeças no Ar e Pés na Terra e Encantos & Talentos – Eventos. O evento contou com diversas atividades dedicadas aos mais novos e graúdos. Em destaque estiveram a rampa de trenós, o bosque do Pai Natal, o espetáculo dos piratas e a demonstração de voo de aves de rapina.

A encantar os mais novos esteve também à disposição dos visitantes um presépio alusivo ao nascimento de Jesus Cristo e a cabana do Pai Natal.

O sucesso do evento levou a organização a garantir a repetição do “Monte Crasto, Monte Mágico” no próximo ano.

O Conselho Eco-Escola do Agrupamento de Escolas de Rio Tinto n.º 3 reuniu-se, a 3 de dezembro, na Secundária de Rio Tinto, para a apresentação do plano de ação para o próxi-mo ano e entrega e hasteamen-to das bandeiras eco-escolas.

Milhares de pessoas visitaram, entre os dias 4 a 8 e 10 a 13 de dezembro, o Monte Crasto para conhecerem a aldeia do Pai Na-tal. O ex-líbris de Gondomar contou com diversas iniciativas para os mais novos.

> A Conselho Eco-Escola realizou-se na Escola Secundária de Rio Tinto > As bandeiras foram entregues após o debate

nossa escola compromete-se a implementar a política da reciclagem, reutilizar e reduzir. Na nossa escola não desperdiçamos a água e vamos implementar a agricultura biológi-ca”, referiu Inês Moreira, da Escola Básica e Jardim de Infância do Seixo.

Já a aluna Sofia Chen, do Centro Escolar de Baguim do Monte, apontou como prin-cipais objetivos para 2016 a reutilização de matérias “através da compostagem e separa-ção de resíduos”. “Temos também uma hor-ta onde podemos cultivar plantas”, destacou a estudante.

“Vamos apresentar um projeto para nos tornarmos umaautarquia sustentável”

A reunião do Conselho Eco-Escola con-tou ainda com a presença de Nuno Fonseca,

presidente da Junta de Rio Tinto, e Daniel Vieira, presidente da Junta da União de Fre-guesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. Em discurso, o autarca riotintense congra-tulou a iniciativa do Agrupamento de Esco-las de Rio Tinto e destacou a taxa de sucesso da freguesia. “Em Rio Tinto temos 21 esco-las públicas e todas têm bandeiras verdes da Eco-Escola”, disse Nuno Fonseca.

O presidente da Junta de Rio Tinto dei-xou ainda expressa a vontade de implemen-tar “no início do próximo ano” um projeto para a redução dos consumos energéticos da autarquia. “Vamos apresentar um proje-to para nos tornarmos uma autarquia sus-tentável e definir objetivos para reduzirmos o consumo dos recursos energéticos. Que-remos que Rio Tinto seja um exemplo am-biental”, concluiu o autarca. ■

Escola Secundária de Rio TintoEscola Básica Frei Manuel deSanta InêsCentro Escolar de Baguimdo MonteEscola Básica de Vale de FerreirosEscola Básica e Jardim de Infância do SeixoJardim de Infância deBaguim do MonteJardim de Infância do BaixinhoJardim de Infância do CastroJardim de Infância deEntre Cancelas

Agrupamento de Escolasde Rio Tinto n.º 3:

“É bom saber que conseguimos proporcionar algo novo”

Ao Vivacidade, João Gonçalves, presidente da Confraria de Santo Isidoro e Nossa Senhora da Lapa, responsável pela gestão do Monte Crasto, mostra-se entusiasmado com a adesão ao “Monte Crasto, Monte Mágico”. “É bom saber que conseguimos proporcionar algo novo e interessante para todos os habitantes do concelho de Gondomar e arredores”, disse

o responsável.Para João Gonçalves, a iniciativa teve

também o propósito de dar a conhecer o Monte Crasto às famílias. “É importante dar a conhecer o Monte Crasto e para a Confraria estes acontecimentos são cruciais para que as pessoas venham visitar este espaço. No próximo ano queremos dar continuidade a este evento em parceria com a Câmara de Gondomar”, concluiu o presidente da Confraria. ■

> O Monte Crasto tornou-se uma aldeia mágica

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SociedadePUB

“Árvore Humana” pelasvitímas de França

No passado dia 27 de Novembro, na parte da manhã, os alunos da escola se-cundária de Rio Tinto reuniram-se para homenagear as vítimas dos atentados em França através de uma “árvore humana”, com as cores da bandeira do país afetado.

A ideia surgiu de Filipe Coelho, um aluno do 10º ano do curso Técnico Pro-fissional Turismo. Segundo o aluno a ideia surgiu “porque uma colega nossa não conseguia publicar aquelas bandeiras solidárias no Facebook e a ideia foi cada um de nós trazer uma cor de camisola da bandeira da França para tirarmos uma foto de turma. Acabamos por fazer isso no próprio dia e depois eu tive a ideia de fazermos o mesmo com a escola toda.”

Através de cartazes divulgaram qual a intenção. O evento, sob a visão atenta de Emília Reis, professora de Francês e organizadora da iniciativa, começou com o som do hino francês, seguido de um aluno discursar e por fim um minuto de silêncio.

A ideia foi abraçada com motivação por parte dos restantes alunos e professo-res, no entanto Filipe Coelho reconheceu algum medo por parte dos colegas “que alguns tinham receio em participar por-que poderiam ser vistos por pessoas li-gadas ao Estado Islâmico. Julgo que não podemos ter medo em demonstrar a nos-sa solidariedade. Depois disto queremos conseguir chegar à França”. ■

Foto PSFFoto PSF

ACIG reforça apoiofinanceiro aos empresários

Associação Dadores de Sangue de Gondomarlamenta fraca adesão em Rio Tinto

A Associação Comercial e In-dustrial de Gondomar (ACIG) assinou, a 11 de dezembro, um protocolo com a institui-ção bancária Montepio Geral com condições especiais para os associados da ACIG.

A Associação Dadores de San-gue de Gondomar (ADSG) promoveu, a 28 de novembro, uma ação de colheita na Es-cola Secundária de Rio Tinto. Para os dirigentes a adesão “não correspondeu às expec-tativas”.

Graciano Martinho, presidente da di-reção da ACIG, e Vítor Cunha, diretor comercial Norte do Montepio Geral, for-malizaram um protocolo que visa reforçar a disponibilização de produtos e serviços, em condições preferenciais, às empresas associadas e colaboradores interessadas no programa Comércio Investe.

“Os apoios previstos no protocolo con-sistem na modernização ou ampliação das empresas e têm como objetivo dar um im-pulso ao investimento e ao financiamento do mesmo, tendo em vista a dinamização do tecido empresarial e a criação de em-prego”, informa o comunicado da ACIG.

Ao Vivacidade, Graciano Martinho, reforça a importância da parceria estabele-cida entre as duas entidades. “A ACIG está sempre disponível para beneficiar os nos-

A ADSG realizou no mês passado uma ação de colheita de sangue na Escola Secundária de Rio Tinto. Ao Vivacidade, António Lisboa e António Machado, dirigentes da associação, lamentam a fraca adesão dos riotintenses à iniciativa solidária. “Infelizmente os números registados estão aquém das nossas expectativas, talvez pela proximidade dos riotintenses aos hospitais São João e Santo António. Além disso, há muita

sos associados. Iremos enviar um texto aos associados no sentido de lhes explicar to-dos os benefícios que poderão retirar desta nossa parceria”, referiu o dirigente.

Recorde-se que a ACIG tem já apro-vada uma verba superior a um milhão de euros para os comerciantes de Gondomar (S. Cosme) e da Areosa. A associação em-presarial vai ainda promover mais de 70 mil horas de formação profissional para os empresários interessados no projeto. ■

gente que trabalha ao sábado. Contudo, é de lamentar porque Rio Tinto é a freguesia com mais população do concelho”, refere António Machado.

Já António Lisboa admite poder vir a “alterar os horários da colheita” para atrair um maior número de dadores.

O dirigente admite ainda que este ano os números da colheita foram “francamente baixos em comparação com o ano passado”.

A próxima ação de colheita realiza-se no Multiusos de Gondomar entre os dias 19 e 20 de dezembro.

“É importante dar estecontributo”

António Domingos, 28 anos, deu sangue pela primeira vez em Rio Tinto e mostrou-se satisfeito por contribuir para a colheita da ADSG. “Não custa nada dar sangue e é um gesto muito importante”, disso o jovem ao Vivacidade. ■

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Sociedade

VIVA DESPORTOTiago NogueiraJornalista / estudante de psicologia

O campeonato português continua ao rubro e a perseguição ao líder Sporting promete ser dura, há cinco jornadas que os três grandes só sabem vencer em partidas disputadas para a Liga. No que diz respeito ao panorama europeu, Benfica e Sporting carimbaram a passagem para a fase seguintes das respetivas provas europeias com resultados bem distintos. A equipa orientada por Rui Vitória perdeu por 2-1 frente ao Atlético de Madrid e, consequentemente, cedeu o primeiro lugar do grupo aos espanhóis. Já o Sporting de Jorge Jesus vai de vento em popa e carimbou mais um triunfo contra o Besiktas, depois de uma incrível reviravolta.

Em forma de contraste, a equipa orientada por Julen Lopetegui não conseguiu seguir em frente na Liga dos Campeões, perdendo por 2-0 em Londres e acentuando a desconfiança e o desânimo da massa associativa portista. Ainda assim, o FC Porto está a dois pontos do primeiro lugar, sendo que ainda não perdeu um único jogo para o Campeonato, encontra-se a disputar a Taça de Portugal e fez 10 pontos num grupo da competição mais importante do futebol europeu. Infelizmente para Portugal, segue para a Liga Europa, numa competição onde será um dos principais favoritos a erguer o troféu.

O onze inicial do FC Porto frente ao Chelsea deixou ainda mais pontos de interrogação espalhados pela neblina que paira no Dragão. No entanto, se tivesse resultado agora estar-se-ia a falar em Lopetegui como um verdadeiro mestre, que teria aniquilado por completo as rápidas transições da formação de José Mourinho. Todos cometem erros, mas algo grave, no futebol e na vida, é apoiar e acreditar apenas quando se está no topo e dar-se mais um empurrão quando alguém já está próximo do precipício. Ser adepto de um clube não é ser adepto somente das vitórias e da glória ou, pelo menos, não deveria ser assim, sendo que o apoio deveria surgir em grande escala nos momentos de maior crise. Aliás, se este tipo de fanatismo e de pouca tolerância fossem transportados também para a política certamente o nosso país estaria bem diferente.

Para além do Campeonato da Europa, o ano de 2016 traz consigo os oitavos de final da Liga dos Campeões e também os 16 avos de final da Liga Europa. A equipa ao comando de Rui Vitória vai defrontar o Zenit de André Villas-Boas com o sonho de estar entre as oito melhores equipas da Europa. Já FC Porto e Sporting não tiveram um sorteio favorável, ao calhar-lhes em sorte duas equipas alemãs: Borussia Dortmund e Bayer Leverkusen, respetivamente. Teoricamente, o Sporting de Braga terá o adversário mais acessível de todos, dado que irá jogar frente ao Sion. No entanto, estamos perante um desporto com grande dose de imprevisibilidade associada, daí toda a magia do futebol. ■

Foto DR

O sonho de deixara Europa rendida ao futebol português

Triplo Salto cumpreobjetivos no primeiro anode atividade

“O mercado conseguiu absorver a formação que demos aos nossos formandos”. É desta forma que Carlos Ferraz traduz o primeiro ano de atividade do Triplo Salto, projeto potenciado pelo Programa Escolhas com sede na Escola Martim Fernandes, em Rio Tinto.

Ao Vivacidade, o fundador do projeto destaca o sucesso das duas formações realizadas pelos téc-nicos do Triplo Salto. “Desde fevereiro - data em que apresentamos o projeto – conseguimos pôr em prática tudo o que tínhamos planeado. Avançamos com as duas formações que tínhamos previstas e formamos 25 monitores de atividades de tempos livres, mais 20 na Foz do Sousa, e 18 nadadores sal-vadores. Em todos os locais de estágio a avaliação foi francamente positiva, o que nos deixa satisfei-tos porque a nossa meta foi atingida”, refere Carlos Ferraz.

A par da formação de monitores de atividades de tempos livres e nadadores salvadores o Triplo Salto contou ainda com uma vertente de empreen-dedorismo que dinamizou a associação Relata Ta-lentos. A instituição contou com o apoio dos for-mandos do Triplo Salto que estiveram envolvidos na organização da 1ª Run Social, no 2.º Piquenique Familiar e no Rio Tinto - Crianças em Movimento.

Para os nadadores salvadores o período de aprendizagem incluiu “uma formação específica de cinco horas por dia com grande exigência física”, refere Tiago Silva. “Todos tiveram sucesso e con-seguiram integrar o mercado de trabalho. Esta for-mação foi certificada pelo Instituto de Socorros a Náufragos”, acrescenta o fundador do Triplo Salto.

O formador de nadadores salvadores garante, em entrevista ao nosso jornal, a continuidade do projeto “mesmo sem o financiamento do Programa

Carlos Ferraz e Tiago Silva, fundado-res do projeto Triplo Salto, fazem um balanço positivo do primeiro ano de atividade. “Conseguimos pôr em prá-tica tudo o que tínhamos planeado”, afirmam os mentores do projeto.

Escolhas”. “A continuidade do projeto será assegu-rada por nós e vamos iniciar em janeiro uma nova formação de monitores de tempos livres. Quanto aos nadadores salvadores ainda temos que garantir o financiamento da formação, mas queremos dar continuidade a essa valência”, conclui Tiago Silva.

O Triplo Salto conta com a parceria de várias entidades, como o Instituto de Emprego e Forma-ção Profissional, a Junta de Freguesia de Rio Tinto, entre outras.

Formandos aprovam Triplo SaltoEugénio Ribeiro, 24 anos, Alexandra Pinto, 31

anos, Alex da Costa, 24 anos, concluíram a forma-ção nos cursos de nadador salvador e monitor de atividades de tempos livres. Ao Vivacidade, os ex--formandos do Triplo Salto mostram-se satisfeitos com o “regresso ao trabalho” após o período de aprendizagem. “Estava desempregado e optei por participar neste projeto. Inscrevi-me, em junho fiz o exame final e comecei logo a trabalhar”, afirma Eugénio Ribeiro.

Para Alexandra Pinto, a formação trouxe “a res-ponsabilidade de realizar projetos e uma aprendi-zagem diferente com preparação teórica e prática”. ■

> Carlos Ferraz, Alexandra Pinto, Tiago Silva, Eugénio Ribeiro e Alex da Costa

> Formandos do Triplo Salto

Foto DR

Foto PSF

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23VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

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Sociedade

A violência e os jovens num primeiro Fórum em GondomarA violência e o bullying são temas cada vez mais falados e que preocupam cada vez mais. Para tentar conscien-cializar os jovens acerca des-tes assuntos, o Geoclube or-ganizou o primeiro Fórum da Juventude.

Decorreu na passada sexta-feira, dia 11 de dezembro, no Auditório Municipal de Gondomar, o primeiro Fórum Juventude. O tema foi a violência. Um assunto direcionado aos jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos.

Carlos Ferreira, presidente da associação juvenil “Geoclube” falou da necessidade de criação deste fórum, explicando que “vários episódios de violência escolar e vários jovens começaram a queixar-se, então achamos que seria importante falar sobre o tema da violência”.

O fórum foi dividido em duas partes. Na primeira estiveram convidados especiais a falar acerca do tema com o objetivo de alertar e prevenir os jovens para este problema. A segunda parte foi levada com mais humor. O Geoclube convidou a companhia de teatro “Usina”, para alegrar um tema tão negro como o que se falou, dando a oportunidade aos, cerca de trinta jovens, presentes de intervirem na peça.

A adesão não foi a esperada, no entanto, o presidente da associação justifica que “a primeira iniciativa foi organizada em cima do acontecimento”. “Nós já estávamos a contar que não tivesse muita adesão por parte dos jovens, aliás os jovens que aqui estão presente estão relacionados com o CINDOR onde temos um espaço”.

Contudo, as expectativas para o próximo ano são altas. “Para o ano, provavelmente, será maior e melhor. Esta é uma primeira experiência que estamos a desenvolver aqui em Gondomar”, conclui Carlos Ferreira. ■

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24 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

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Cultura

Concerto Acústico juntou jovens músicos na Junta de Baguim

Exposição de fotografiaanalógica patente em Valbom

O auditório da Junta de Fre-guesia de Baguim do Monte recebeu, a 28 de novembro, o concerto acústico de jovens músicos baguinenses. Em pal-co os artistas tocaram covers dos anos 60 ao novo milénio.

Os trabalhos de fotografia analógica dos alunos da Uni-versidade Sénior de Gondo-mar estão, desde o dia 7 de dezembro, em exposição na Junta de Freguesia de Valbom. A mostra segue para Jovim em janeiro do próximo ano.

Os jovens músicos Sofia Correia, no bandolim, Paulo Martins, na guitarra por-tuguesa, António Antunes, na Guitarra Clássica, e José Marques, no contrabaixo, atuaram juntos num concerto acústico rea-

A exemplo do ano passado, os trabalhos finais dos alunos da disciplina de Fotografia Analógica da Universidade Sénior de Gondomar estão expostos na Junta de Freguesia de Valbom, após estarem expostos na Biblioteca Municipal.

José António Macedo, presidente da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, inaugurou a mostra. “Esta exposição assenta nos trabalhos dos alunos da USG e são fotografias analógicas que retratam o património do concelho. Estes trabalhos são fruto do ano letivo de 2015”, referiu o autarca no discurso inaugural.

lizado no auditório da Junta de Freguesia de Baguim do Monte.

O repertório do concerto contou com temas como “People Are Strange”, dos The Doors, “Don’t Cry”, dos Guns N’Roses, “Love of my life”, dos Queen, “My Way”, de Frank Sinatra, entre outros temas das déca-das de 60, 70, 80, 90 e anos 2000.

O espetáculo teve a duração de uma hora, perante um auditório lotado.

Joaquim Fernando Silva, vogal da Junta de Baguim, foi o organizador do concerto que contou com Ricardo Gonçalves, como técnico de som, e Vítor Fonseca, como téc-nico de Imagem e Vídeo. ■

Por sua vez, Artur Santos, professor da disciplina Fotografia Analógica, salientou a qualidade dos trabalhos apresentados ao público. “Hoje estes trabalhos são considerados arte e vão para lá da fotografia. É importante divulgarmos estes registos”, detalhou o professor.

A exposição estará patente até ao dia 5 de janeiro e ruma depois à Junta de Freguesia de Jovim. ■

Foto DR

FotoPSF

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25VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

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Cultura

Luís Bento lançou“Avessos” naCasa de Montezelo

Luís Bento, vencedor da 24ª edição do Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres, lançou o livro “Avessos” na ce-rimónia de encerramento da iniciativa da União de Fregue-sias de Fânzeres e São Pedro da Cova. O evento realizou-se a 27 de novembro, na Casa de Montezelo.

O autor Luís Bento foi eleito vence-dor da 24ª edição do Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres e lançou a obra “Avessos” na cerimónia de encerra-mento da iniciativa cultural da Junta da União de Freguesias de Fânzeres e S. Pe-dro da Cova, na Casa de Montezelo, em Fânzeres.

O poeta lisboeta mostrou-se emocio-nado pela conquista do Prémio Nacional de Poesia de Fânzeres e considerou o evento “uma prova de motivação para os autores de obras poéticas”.

“Fico sempre emocionado quando vejo os meus textos editados em livro. Esta obra representa o meu refúgio na es-crita e o título retrata a mania que temos de espreitar sempre o avesso das coisas”, explicou Luís Bento.

Para Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias, a iniciativa repre-senta um “incentivo à poesia e mostra

que a falta de dinheiro não é justificação para não apostar na cultura”. “Não é habi-tual Juntas de Freguesia ou Câmaras Mu-nicipais manterem durante tanto tempo uma iniciativa com estas características, por isso consideramos que é importante mantê-la”, referiu o autarca.

Já Luís Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara de Gondomar e vereador da Cultura, sublinhou a intenção de “pre-miar a cultura” como “objetivo principal do Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres.

O encontro cultural contou ainda com a atuação do Quarteto Covers e de-clamação por Cidália Santos.

Recorde-se que nesta edição apresen-taram-se a concurso um total de 19 can-didatos.

Em 2016, o Prémio Nacional de Poe-sia da Vila de Fânzeres regressa para a 25ª edição da iniciativa. ■

Luís Bento nasceu em Lisboa, em 1964, licenciou-se em línguas e literaturas, foi professor e tornou-se empregado bancário.Gere o blog bento-vai-pra-dentro.blogspot.com e foi finalista e vencedor publicado do prémio “Talentos FNAC” de literatura, em 2012.

Biografia do autor

> Daniel Vieira entregou o Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres a Luís Bento

FotoPSF

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26 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Cultura

OPINIÃO

Adquiri há alguns meses um te-lemóvel, em loja. O vendedor apresentou-me um seguro que subscrevi e me pareceu bastante vantajoso pois, segundo ele, co-bria todos os prejuízos. Sucede que o meu telemóvel foi furtado e agora a seguradora transmite que não há cobertura. E agora?

Estes seguros são habitualmente vendidos aquando da compra de equipamentos eletrónicos que, supostamente, deveriam cobrir situações acidentais, bem como furtos e roubos, ou seja, situações excluídas da garantia legal.

Por isso é que estes seguros são pagos pelo consumidor para, precisamente, cobrir situações que, de outro modo, não estavam protegidas pela lei.

Na prática estes seguros apresentam um número elevado de exclusões, que os acabam por tornar em produtos desnecessários para o consumidor, constituindo apenas mais uma despesa no seu orçamento. Por outro lado, exigem, quase sempre, que os meios de prova sejam reunidos pelos consumidores, colocando-os numa posição frágil, por não terem os necessários conhecimentos técnicos para se defenderem.

As lojas, por via da publicidade ou da ação dos vendedores, acabam por ser muito persuasivas, alegando coberturas totais e sem a informação correta sobre as reais condições destes seguros, situação que se terá passado com a nossa consumidora e que sempre poderá ser posta em causa.

No entanto, para serem evitados dissabores futuros, aconselhamos os consumidores a lerem previamente as condições antes de tomarem a decisão de adquirir um destes seguros.

Tânia Oliveira, jurista da DECO

Para qualquer pedido apoio dirija-se à DECO ([email protected]) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito aos munícipes.

Foto DR

Causa&Feito:Preparem-se elesandam aí, a novabanda de GondomarSão quatro, são amigos, são uma banda de Gondomar, eles são os “Causa&Feito”.

Tudo começou com uma brincadeira e conversas de circunstância. De vez em quando tocavam guitarra juntos, mas nada sério, acharam eles. São uma banda com quatro elementos. São os Causa&Feito. O nome, segundo o vocalista Rui, não tem nenhum motivo em especial. Segundo o próprio, “era um nome que já existia na minha cabeça à algum tempo, eu pensava: um dia quando tiver uma banda vai chamar-se assim e ficou”.

Os quatro frequentaram a Escola Secundária de Gondomar e foi lá que se conheceram e fomentaram uma amizade que já conta com alguns anos.

Rui conta que tudo começou com Manuel Bessa, ou “Manel” para os amigos: “eu já conhecia o Manel há algum tempo e na altura éramos dois tolos que gostávamos de tocar guitarra e começamos a juntar-nos. Na nossa inocência queríamos formar uma banda. Depois tudo se proporcionou. O Eduardo já fazia parte do nosso núcleo de amigos e de vez em quando íamos para casa dele tocar guitarra, depois precisávamos de um guitarrista e tivemos de arranjar assim um à pressão e foi o primeiro que nos apareceu, foi o Zé”.

A cumplicidade do grupo é notável durante a conversa, as piadas entre eles quando recordam o passado (ainda recente) de quando iniciaram esta viagem da qual se sentem orgulhosos, não param.

Dizem que só se tornaram uma banda a sério depois de tirarem a prova dos nove, ao realizarem um concerto no Beer Drive, um bar que curiosamente fica perto da escola que todos frequentaram. Era um concerto só de covers. Foi uma experiência para sabermos como nos dávamos em palco. “Divertimo-nos imenso a preparar o concerto, tocamos dez covers. Andamos a escolher as músicas que queríamos tocar, e a partir daí tivemos a noção que queríamos todos levar isto um bocadinho mais a sério e começar a compor e a fazer as nossas próprias músicas. A banda existe há um ano e pouco”.

O género musical predominante é o Rock e segundo o vocalista da banda Causa&Feito “é o estilo com que nos identificamos mais e não nos imaginamos a tocar outra coisa sem ser rock... foi o que surgiu naturalmente”. Acerca da música, Manuel refere que se focam muito na maneira como cada uma vai ser no fim, tendo especial atenção ao tempo de duração, por isso conclui que “as músicas são curtas, as nossas músicas não são de dez minutos com solos de cinco. As nossas músicas são rápidas, diretas, com uma mensagem que o público vai logo perceber mas também dá para dançar, mesmo sendo Rock”.

Desde o início que ensaiam no mesmo sítio, no centro comercial STOP situado na Rua do Heroísmo, no centro do Porto “no estúdio 306, lá

temos um espaço onde temos tudo para ensaiarmos com alguma qualidade”.

Este recente grupo musical faz questão de criar um ritual, mas o que eles não sabiam é que o ritual iria implantar-se sem eles darem conta: “fazemos uma jantarada com o pessoal, e nos dias anteriores temos sempre ensaios mais longos para nos preparamos para o concerto e curiosamente em todos rebentamos com uma corda! Graças a Deus é nos ensaios e não no concerto em si. No dia é mesmo confirmar se está tudo bem”.

Causa&feito prepara-se para apresentar novas surpresas, como a primeira música com videoclip que se denomina “Contra mim”, e o lançamento de mais duas novas músicas. Tal como o grupo proferiu em coro “nós andamos aí, preparem-se”. ■

Rui GomesVocalista e Guitarrista - 23 anos

Manuel BessaBaixista - 22 anos

Eduardo Fernandes Guitarrista - 23 anos

José AlmeidaBaterista - 22 anos

Texto e fotos: Diana Azevedo

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28 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Destaque

Gondomar foi escolhida para Cidade Europeia do Des-porto em 2017. A escolha do ACES Europe (Associação das Cidades Europeias do Desporto) foi anunciada a 9 de dezembro por Sandra Almeida, vereadora do Des-porto da Câmara de Gondomar, na reunião pública do executivo municipal, realizada no edifício da Junta de Freguesia de Melres.

“É com um enorme orgulho e felicidade que anuncio que Gondo-mar foi eleita hoje Cidade Europeia do Desporto de 2017”. Foi desta forma que a vereadora do Despor-to e Juventude do Município gon-domarense anunciou a escolha do ACES Europe na última reunião pública da Câmara de Gondomar, em Melres.

A escolha acontece no primeiro ano em que se registaram duas can-didaturas, tendo Gondomar ven-cido Coimbra por ser considerado “um bom exemplo de desporto para todos como instrumento de saúde, integração e educação”.

A comitiva liderada por Gian Francesco Lupatelli, presidente da ACES Europe, visitou os equipa-mentos desportivos do concelho, nos dias 27 e 28 de novembro, e considerou Gondomar um Municí-pio “bem representado a nível des-portivo e com bons profissionais que lutaram muito para conquistar este título”.

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

Para Marco Martins, presidente da autarquia, a eleição vem “coroar o trabalho realizado e representa uma oportunidade de promover o concelho e afirmar ainda mais Gondomar”. “Esta candidatura teve um gosto especial por ser a primei-ra vez que Gondomar concorreu a esta eleição, mas também por ter sido a primeira vez que duas cida-des registaram duas candidaturas, tendo Gondomar vencido Coim-bra”, afirmou o edil gondomarense.

Eventos desportivos, provas nacionais e internacionais, congressos e seminários em 2017

A candidatura de Gondomar foi apresentada publicamente junto da ACES a 28 de novembro, na Casa Branca de Gramido. Em conferên-cia de imprensa, e antes de ser co-nhecida a decisão final, os respon-sáveis pelo pelouro do Desporto do Município deram a conhecer as linhas orientadoras do plano de ati-

vidades para 2017. O programa in-clui eventos desportivos de dezenas de modalidades, ações científicas e académicas, provas nacionais e in-ternacionais, congressos e seminá-rios. “Para que a Cidade Europeia do Desporto (CED) seja um suces-so, a Autarquia está a contar com o empenho de todas as coletividades

e associações do concelho”, pode ler-se na candidatura.

No concelho existem 150 asso-ciações, sete mil atletas federados e 73.720 cidadãos são membros de um clube ou estão organizados em grupos desportivos (46.296 em as-sociações, 16.924 nas piscinas mu-nicipais e 10.500 em academias e

> Sandra Almeida, vereadora da Câmara Municipal de Gondomar > Apresentação pública da candidatura em Gramido

> Município vai estar entre as Cidades Europeias do Desporto em 2017

Gondomar será CidadeEuropeia do Desporto em 2017

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29VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

> A comissão da ACES visitou os equipamentos desportivos em Gondomar > A visita começou na Piscina Municipal de Valbom

ginásios).Gondomar conta ainda com sete

piscinas municipais (utilizadas por cerca de dois mil utentes diários), 12 pavilhões municipais, cinco pa-vilhões gimnodesportivos, 17 cam-pos de futebol, quatro campos de ténis, cinco ginásios de fitness e um centro de alto rendimento de des-

portos náuticos, além do Complexo Desportivo de Valbom.

Recorde-se que Gondomar su-cede assim a Setúbal (2016), Loulé (2015), Maia (2014) e Guimarães (2013) como CED.

“Saber o resultado foiuma alegria enorme”

Em entrevista ao Vivacidade, Sandra Almeida mostrou-se en-tusiasmado com a conquista do título. “Saber o resultado foi uma alegria enorme”, começa por dizer a vereadora do Desporto.

“Todo o trabalho e empenho que colocamos nesta candidatura foi reconhecido. Foi o sentimento

de dever cumprido porque coloca-mos nesta candidatura um cunho muito pessoal e contamos com o empenho de todos os agentes en-volvidos”, afirmou Sandra Almei-da.

A autarca encara a eleição como “um reconhecimento da dedicação diária das associações, dos atletas e dos gondomarenses”.

“O desafio que nos foi colocado foi realizar 365 dias de desporto, tendo como elemento fundamental a promoção da prática desportiva. Em Gondomar as associações têm eventos diários e semanais, por isso decidimos subir um pouco a parada e aumentar o número de eventos, formações e congressos que queremos promover”, acres-centou a vereadora.

Segundo Sandra Almeida, no horizonte da autarquia está tam-bém a corrida a melhor CED. “Gui-marães e Maia conseguiram esse título e queremos recuperá-lo para Portugal”, concluiu a autarca. ■

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30 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Cultura

“Estar nomeado para o Prémio SophiaEstudante 2016 já é uma grande conquista”Ricardo Couto, 22 anos, é li-cenciado em jornalismo e mestrando de Fotografia e Ci-nema Documental na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE), forma-ção que o levou a conquistar o Prémio Sophia Estudante, da Academia Portuguesa de Cinema, na categoria Melhor Documentário com a curta metragem “Terra Mãe”. O fil-me documental retrata o dia a dia de uma família transmon-tana em Boticas, Vila Real.

Quando é que surge a tua paixão pela sétima arte?

Eu passei de cinéfilo a cineasta. O cinema foi uma opção natural a partir do momento em que comecei a procurar as minhas referências. Comecei como espectador e acho que devemos começar mesmo assim.

A opção de seguires cinema documental surgiu com naturalidade?

Quando sai de jornalismo quis dar resposta à minha criatividade. Tive sempre a necessidade de ser autor de projetos e ao inscrever-me no mestrado tive uma resposta institucional para o que eu queria fazer. A minha intenção inicial era fazer ficção e concorri ao mestrado nessa componente mas acabei por obter admissão na parte documental, graças à minha carta de motivação onde eu falava muito da tentativa de libertação da objetividade do jornalismo. Eu queria explorar as histórias das pessoas numa perspetiva mais poética.

E é no Mestrado em Fotografia e Cinema Documental da ESMAE que surge este documentário...

> Sara Marques, Ricardo Couto e Fábio Coelho

Sim, este é um exercício de residência artística que nos permite fazer um filme de curta metragem documental. Numa primeira fase a equipa foi para o terreno procurar uma história em Boticas, Vila Real, e dessa forma chegamos ao contacto com uma família local. Batemos à porta dessa família, entramos na casa deles e fizemos este documentário. A família é composta por três gerações e naquela casa conseguimos ter todas as histórias que procurávamos: a ligação à terra, a vida quotidiana e a identidade que passa de geração em geração.

É nesse sentido que escolhem o título “Terra Mãe”?

No fundo o título do filme espelha aquilo que ele retrata. “Terra” pela ligação da família à agricultura e pecuária, “Mãe” pelas ligações familiares e porque as mulheres são os alicerces daquela família. São as duas dimensões maiores do filme.

Quanto tempo demorou a realizar este documentário?

O filme ficou pronto em julho e começou a ser filmado na primeira semana de maio. Antes disso houve uma

fase de preparação que teve início em março. A primeira exibição do filme foi em Boticas para a população local.

O que vos levou a candidatar o filme a festivais e prémios de cinema?

Achamos pertinente candidatar o filme a alguns prémios e festivais porque tivemos uma crítica muito positiva dos nossos professores e espectadores. Concorremos ao festival Mostrarte um pouco às cegas e quando vimos os outros filmes achamos que não tínhamos hipótese. No entanto, nesse concurso ganhamos três prémios e foi muito bom para nós.

Seguiu-se a candidatura aos prémios Sofia...

O prémio Sofia foi logo a seguir. Estava a meio de uma apresentação quando soube que tínhamos sido nomeados. O filme passou no Centro Cultural de Belém e foi a melhor projeção que tivemos até hoje. No momento em que soubemos da atribuição do prémio foi um sentimento fantástico.

Esse prémio classifica-vos para a

fase final dos Prémio Sofia Estudante 2016. O que esperam alcançar no dia 13 de maio (data da atribuição)?

Vamos estar em Lisboa e vamos ter a oportunidade de estar perto de algumas das personalidades do cinema português que mais admiramos. Não sei se vamos ganhar. Não sei até que ponto um documentário poético e reflexivo poderá ganhar mas só por estar nomeado para o Prémio Sophia Estudante 2016 já é uma grande conquista.

Entretanto o filme continua a ser exibido com regularidade...

Continua a ser exibido e isso deixa-nos muito contentes. Neste momento estamos a candidatar-nos a vários festivais.

Em termos individuais o que podemos esperar de ti nos próximos tempos?

Estou neste momento em pré-produção do meu segundo filme. O filme vai retratar a minha relação pessoal com o 25 de Abril, sendo que eu nasci 20 anos depois do 25 de Abril (risos).

Será um trabalho mais pessoal...Nesse aspeto sim. O documentário

“Terra Mãe” foi um exercício de grupo e este próximo filme será feito por mim, apesar de contar sempre com o apoio dos meus colegas.

Sendo gondomarense gostarias de contar histórias da tua terra?

Sem dúvida. A maneira mais correta de fazer cinema é sermos honestos com o que somos e com o que pensamos. Eu não consigo viver sem Gondomar e sem Valbom. Nasci aqui e é o sítio para onde venho no final do dia. Vejo uma necessidade cultural muito grande nos gondomarenses e julgo que o que existe atualmente não corresponde ao nosso potencial. Gostava que a Câmara de Gondomar pudesse olhar para o cinema documental de uma forma mais séria e gostava de apresentar o cinema às escolas do concelho. ■

Música Clássica em Fânzeres eS. Pedro da Cova até janeiroO Festival de Música Clássica da União das Freguesias de Fânze-res e S. Pedro da Cova iniciou a 13 de dezembro e prolonga-se até 16 de janeiro de 2016.

A União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, em conjunto com as paróquias das duas freguesias, está a promover um Festival de Música Clássica

Foto DR

com espetáculos em vários locais do território da agregação. O primeiro concerto do cartaz – num total de oito – realizou-se na Capela Padre Dehon e contou com a participação do Trio daBarca, Orfeão de São Pedro da Cova, Coral de Letras da Universidade do Porto e a pianista Daniela Ribeiro.

“O festival pretende ser um espaço de divulgação das diferentes vertentes de música clássica com a presença de formações já consagradas e de grupos

locais com novos talentos”, destaca Daniel Vieira, presidente da UF de Fânzeres e S. Pedro da Cova, em entrevista ao Vivacidade.

Os concertos de música clássica vão prolongar-se até janeiro do próximo ano. O próximo momento musical está agendado para as 16h30 do dia 20 de dezembro, na Igreja Matriz de São Pedro da Cova, e será da responsabilidade do Ciclo Portuense de Ópera e da Banda Militar do Porto. ■

Foto DR

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32 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

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Cultura

D.A.M.A. dão concerto de Natalem GondomarOs D.A.M.A. atuam no Mul-tiusos de Gondomar a 26 de dezembro num Concerto de Natal dedicado aos fãs da banda. Ao Vivacidade, o gru-po admite que espera “finali-zar o ano em grande”.

“Um último grande concerto, com uma magnífica produção cheia de surpresas” é o que espera os fãs dos D.A.M.A. que vão marcar presença no Concerto de Natal que o grupo tem agendado para o Multiusos de Gondo-mar.

A oportunidade dos gondomarenses assistirem ao vivo aos autores dos êxitos “Não Faço Questão”, “Não Dá” ou “Cal-ma” aproxima-se e, em entrevista exclu-siva ao Vivacidade, Francisco Fereira, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho, prometem “um espetáculo de família, com a boa energia de sempre e as músi-cas do novo álbum em destaque”.

O concerto surge na sequência de uma tradição natalícia da banda que no ano passado realizou um espetáculo de Natal transmitido na internet. “A inicia-tiva foi um sucesso e este ano achamos que faria sentido darmos seguimento, mas com público a assistir”, afirmam os músicos.

A decisão levou a banda a escolher o Multiusos de Gondomar para “finalizar o ano em grande”.

Para o grupo, 2015 foi um ano a re-cordar preenchido por “muitos concer-tos, muitas músicas a tocar nas rádios nacionais e um novo álbum”.

O disco “Dá-me um Segundo”, o se-gundo álbum do grupo lisboeta forma-do em 2006, manteve-se em 1.º lugar no top nacional durante três semanas con-secutivas.

Recorde-se que o último êxito da banda é a música “Não Faço Questão”, que conta com a participação de Ga-briel, o Pensador. O tema deverá fazer parte do alinhamento do Concerto de Natal no Multiusos de Gondomar. ■

Foto DResteja atento

ao facebook

TEMOSBILHETESP/OFERECER

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34 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

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Política

“Compre + Local”ultrapassou os 700aderentes

PCP exige avaliação de impacto do lixo tóxico

A campanha “Compre + Lo-cal”, em vigor desde o mês passado, continua a garantir novas adesões. Carlos Brás, vereador da Câmara de Gon-domar admite que “os núme-ros do ano passado foram lar-gamente ultrapassados”.

O Partido Comunista Portu-guês considerou “urgente” o “apuramento exato” da quanti-dade de resíduos perigosos de-positados em S. Pedro da Cova. Os comunistas entregaram no Parlamento um novo projeto de resolução do problema.

A iniciativa “Compre + Local”, dinami-zada pelo Município de Gondomar, soma mais de 700 aderentes, “um número re-presentativo da importância desta campa-nha para o comércio tradicional”, segundo Carlos Brás, vereador do Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo da Câ-mara de Gondomar.

“É com satisfação que vejo que estamos continuamente a ter novas adesões a esta campanha. Os números do ano passado fo-ram largamente ultrapassados e o conceito de raspar os cupões de Natal é mais apelati-vo para os consumidores”, explica o autarca.

Esta edição do “Compre + Local” repre-senta um esforço maior do Município, face

Diana Ferreira, deputada do PCP na Assembleia da República, e Daniel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fân-zeres e S. Pedro da Cova, anunciaram, a 11 de dezembro, a intenção de apresentar na Assembleia da República um novo projeto de resolução em que os comunistas recla-mam uma “calendarização urgente das me-didas necessárias para o apuramento exato da quantidade de resíduos existentes e para a sua integral remoção”, explica Diana Fer-reira.

“O objetivo é resolver este problema de uma vez por todas, mas além da remoção integral dos resíduos, consideramos priori-tário fazer um estudo sobre o impacto dos resíduos numa comunidade que convive com um crime ambiental há mais de 12

à edição de 2014, e conta com um total de 1000 prémios divididos por mais de 100 mil cupões.

Para Carlos Brás, a campanha represen-ta “um estímulo ao consumo no comércio local” e pretende “incentivar e fidelizar os consumidores”. “Este ano o valor mínimo para obter um cupão baixou para os 25 euros porque registamos que existia difi-culdade em chegar ao valor proposto no ano anterior. A procura está a ser maior”, concluiu o autarca. No final da campanha irá realizar-se uma sessão solene de entrega dos 20 primeiros prémios. Os restantes 680 poderão ser levantados a qualquer altura da vigência da campanha que termina a 6 de janeiro de 2016. ■

anos”, disse a deputada do PCP.Daniel Vieira, autarca local, espera “ver

aprovado” o projeto de resolução que prevê o “apuramento exato” e a realização de um estudo sobre o impacto dos resíduos peri-gosos na saúde pública da população de S. Pedro da Cova. “Se os partidos que em ju-nho – na altura uma minoria – voltarem a votar favoravelmente este projeto, julgamos que há todas as condições para que seja aprovado”, afirmou o presidente da União de Freguesias.

A proposta do PCP será levada a debate “tão cedo quanto possível”, garantiu Diana Ferreira. ■

Foto DR

Foto PSF

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36 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

COMUNICADO AOS GONDOMARENSESDepois das afirmações publicadas pe-

los órgãos de comunicação social local, a meu respeito e da ACIG – Associação Co-mercial e Industrial de Gondomar, solicito a publicação do meu contraditório.

Sou obrigado a ter de o fazer porque todas, mas todas mesmo, as afirmações fei-tas têm por base o oportunismo, a chan-tagem, a mentira, a difamação, a actuação anti-estatutos, a falta de solidariedade e a cobardia.

É do conhecimento geral que estive praticamente ausente durante cerca de um ano, por motivos gravíssimos de saúde, (5 meses só com algumas visitas intermi-tentes e 7 meses de total ausência), dentro do período compreendido entre o mês de Maio/14 a Maio/15.

Quem durante esse período se po-sicionou à frente da Instituição, esque-cendo-se da gestão devida da Instituição, procurou ao seu jeito, dar-lhe o rumo de-sastroso em que a encontrei.

Procurou nela, oportunistamente, implantar uma política de “terra queima-da”, numa base do terror e da chantagem, obrigando os directores a assinarem pedi-dos de demissão sem data, situação que, quando acontece, só tem o propósito de, seja onde for, quando convier, ser instaura-da a ditadura do “quero, posso e mando”.

Chantagem vergonhosa e de completa humilhação feita a uma equipa composta por pessoas que nunca deixaram de em mim acreditar e que considero honradas,

sérias, de trabalho e de bem. Nem sequer comento a falta de compe-

tências mas, os procedimentos praticados, foram bem demonstrativos dos propósitos que se almejavam.

Foi dado início a um movimento onde se colocou em causa a responsabilidade e a capacidade técnica de 3 Técnicos Oficiais de Contas e dois Economistas e, então, no uso da prática de “politica barata”, é lan-çada “poeira para o ar” com “mentiras” e “difamações”, para “cegar os olhos das pessoas” e “perturbar a mente dos em-presários”.

Felizmente recuperei, regressei e, em-bora com imensas dificuldades e com a ajuda de quem desde logo se colocou a meu lado, já está restaurada a normalidade do funcionamento da ACIG – Associação Comercial e Industrial de Gondomar.

É bem verdadeiro o provérbio de que “a viola quer-se na mão do tocador”.

Tornando-se em perfeito “fora-da-lei”, na senda do “terrorismo” que espalhou, abusivamente adoptando “práticas abusi-vas e proibidas estatutariamente”.

Realizou Assembleias-gerais contrárias à dignidade da Instituição, por serem cons-tituídas por pessoas, embora ainda sendo associadas, em absoluto incumprimento pela falta de pagamento das cotas e outros valores estabelecidos pelos Estatutos.

Na primeira, realizada em 30.03.2015, não estive presente por motivos conheci-dos mas, foi bom que não estivesse.

Nem sequer quero pensar no estado de P.R.E.C. a que chegou a Instituição que, nessa ocasião, foi sujeita a votações tipo “revolucionárias” alimentadas por “poli-tica de tasqueiro”.

Na segunda Assembleia-geral, realiza-da em 30.11.2015, controle sobre os refe-ridos incumprimentos, nada, pelo contrá-rio, de forma “ditatorial”, “é o seu estilo”, porque contra os Estatutos, introduz na mesma assembleia sinais de promiscuida-de, envolvendo na discussão da actividade económica pessoas afectas à politica.

Lá chegará o dia e a hora em que pos-sivelmente me obrigarão a falar em “pro-miscuidade”, misturando-se interesses políticos com interesses económicos.

Quando entenderem estou disponível para falar sobre isto e muito, mesmo mui-to, mais!

Nesta 2ª assembleia, o Presidente far-tou-se de infringir os estatutos. Falou, fa-lou, falou, como associado, sem ter a éti-ca de se retirar do lugar de Presidente de Mesa. Atitude de “comandante geral”.

Mesmo assim, foram aprovados o 1º, o 2º e o 3º ponto da ordem de trabalhos, diga-se, os que eram necessários aprovar.

Quando se dá inicio à discussão do 4º ponto, abriram-se as inscrições e, “como o mau da fita” até para prestar esclarecimen-tos das asneiras ditas, inscrevi-me normal-mente.

Depois de todos terem falado tudo o que queriam, inexplicavelmente, talvez

porque iria exibir a documentação ne-cessária para “na lata do dito cujo” tudo desmentir, quando chegou a minha vez de participar, o Presidente da Mesa, foge da Assembleia, dá-a por encerrada sem, estando eu devidamente inscrito, me ter dado a possibilidade de participar?

Nem vale a pena perder mais tempo com tão “fraca personagem”, quem quiser tudo está exposto no átrio da Sede.

UMA VERGONHA, perpetrada pelo elemento dos órgãos Sociais que mais de-ver tem de acautelar os interesses da Ins-tituição num clima de consenso, nunca, como fez, de discórdia e de total oportu-nismo pessoal.

Graciano MartinhoPresidente da Direcção

Política

> Graciano Martinho

Município promovePrograma Natal Solidário

Nuno Coelho eÁlvaro Castello Brancodebateram poder local

Este ano, a Câmara Municipal de Gondomar arrancou com o Programa “Natal Solidário” no dia 1 de dezembro. Esta iniciativa destina-se às familias residentes no municipio em que os rendimentos sejam iguais ou superiores a quatro euros e cinquenta cêntimos.

O Programa “Natal Solidário” conta

A “Gondomar FM” desafiou o socialista Nuno Coelho e o centrista Álvaro Castello Branco a debaterem o poder local, num en-contro moderado por Joaquim Figueiredo e José Ângelo Pinto, administrador do Viva-cidade.

Álvaro Castello Branco, deputado da Assembleia da República pelo CDS-PP, começou por condenar o “reforço do mu-nicipalismo” e sugeriu “um poder inter-mediário entre o Município e o Governo, normalmente conhecido como Governo Regional”, como uma solução a adotar em Portugal. Para o ex-vice-presidente da Câ-mara do Porto, a medida implicaria tam-bém “a extinção de freguesias ou a diminui-ção da influência das Câmaras Municipais”.

com a atribuição de um cabaz de Natal sob a forma de vales. Estes vales serão apenas validos na aquisição de géneros alimentares em estabelecimentos que tenham aderido à iniciativa. Entre eles estão mercearias, frutarias, talhos e peixarias.

As candidaturas têm de ser apresentadas de dia 1 a 11 de dezembro nos serviços da Divisão de Desenvolvimento Social do Município de Gondomar, nos Gabinetes de Informação e Atendimento às Famílias dos conjuntos habitacionais do Município e nas juntas de freguesia. ■

Foto DR

Foto PSF

Em dezembro de 2015, a Câ-mara de Gondomar vai oferecer um cabaz às famílias carencia-das do município.

Nuno Coelho, presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, e Álvaro Castello Branco, deputado do CDS-PP na Assembleia da República, debateram, a 7 de dezembro, o poder local no auditório da Jun-ta de Baguim.

Nuno Coelho, presidente da Junta de Baguim do Monte, não viu com bons olhos a sugestão do seu opositor e defendeu, por sua vez, “um maior aproveitamento de um conjunto de freguesias que estão mais pró-ximas da população”. “O presidente de Junta é uma das figuras mais próximas da popu-lação e, por vezes, um autarca local trabalha mais que um vereador das grandes Câmaras Municipais”, exemplificou o socialista.

O debate realizado no auditório da Jun-ta de Baguim não terminou sem o acordo de ambos os políticos que elogiaram como exemplo de boas políticas intermunicipais a criação da Lipor, na freguesia baguinense. ■

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38 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

* Diretor Clínico da CLINICA RIO TINTO + Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto.

O que são Artroplastias na Ortopedia?

De vez em quando, os doentes confundem o que são próteses em ortopedia e para que servem...

As artroplastias, mais conhecidas por próteses, são materiais metálicos que substituem articulações, ou seja são endo próteses, porque estão dentro do organismo. Não confundir com próteses que se colocam em amputados para substituir um braço ou perna. Nas artroplastias , substituímos articulações. Podemos dizer que não será um verdadeiro tratamento biológico, pois a intenção é desistir de tratar uma cartilagem que está danificada, pois o que fazemos é substituir essa articulação por um componente metálico que se articula entre si com uma interface de polietileno (plástico específico) em muitos dos casos.

As primeiras próteses criadas foram as da anca por Charnley no Reino Unido há mais de 50 anos. Durante muitos anos, a anca foi a única articulação em que se colocava uma prótese, com resultados surpreendentes, quase desparecendo por completo a artrodese, que era o ato cirúrgico que constituía a eliminação do movimento dessa articulação com as consequências que se possa imaginar, daí decorrentes. Há cerca de 30 anos apareceram as próteses dos joelhos, que do ponto de vista de bioengenharia, se mostraram mais complexas e inicialmente de maior grau de dificuldade de aplicação pelos cirurgiões ortopedistas. Hoje em dia, as próteses do joelho colocam-se rotineiramente, com ótimos resultados. Sei que muitos doentes colocam muitas reservas e receios nestas cirurgias, pois existem exemplos de insucesso e também sabemos que 1 a 3% dos doente operados vão ter infeções graves que podem prejudicar a normal recuperação de uma cirurgia destas. É óbvio que em todas as cirurgias existe em risco calculado, que depende de vários fatores, mas que não devem servir para que o doente não seja operado, melhorando desse modo, claramente, a sua qualidade de vida e principalmente de se mover.

Finalmente, podemos referir que hoje em dia já existem próteses para quase todas as outras articulações, desde ombros cotovelos, punhos, dedos, articulações do pé e do tornozelo. Aliás, aqui nas próteses do tornozelo o grupo de ortopedistas que tenho o orgulho de coordenar, tem uma das maiores experiências nas próteses do tornozelo, na vanguarda da investigação, com muitos doentes que operamos em Espanha, França e claro está, aqui em Portugal.

Dada a qualidade de mobilização que damos aos nossos pacientes, permitem-me dizer que as próteses, serão dos maiores inventos da medicina ortopédica dos últimos anos, enquanto não seja criar um tecido cartilagíneo que substitua a referida articulação.

Até breve, estimados leitores... ■

VIVA SAÚDEPaulo Amado*Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

Política

Município candidata-se aprogramas comunitáriosinter-regionaisA Câmara Municipal de Gondomar vai apresentar duas candidaturas aos programas europeus, Interreg SUDOE e Interreg POCTEP. Os projetos inter--regionais apresentam-se como alter-nativas ao Portugal 2020.

O Município de Gondomar aprovou na reunião pública deste mês, em Melres, uma proposta de aquisição de serviços para a elaboração e acompanhamento de duas candidaturas aos programas europeus, Interreg SUDOE e Interreg POCTEP.

Ao Vivacidade, Carlos Brás, vereador do

Gondomar mais transparenteGondomar subiu 25 lugares em relação ao ano passado no que toca à transparência para os habitantes do Município. Deste modo ocupa agora o 48º lugar no “ranking” dos municípios.

A informação foi divulgada dia 10 de dezembro. Segundo o Índice de Transparência Municipal, um estudo que avalia a informação que é divulgada aos municípios dos 308 concelhos do país, o critério de avaliação é a análise das páginas na Internet.

Deste modo Gondomar passa a ser o terceiro

Município da área metropolitana do Porto a ter mais transparência. Em primeiro lugar está a Alfândega da Fé.

Esta iniciativa parte da entidade Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC), entidade que representa em Portugal a organização não governamental anticorrupção Transparency International, que tem a função de avaliar o volume e o tipo de informação que está disponível para os cidadãos dos municípios.

A questão da corrupção é levada bastante a sério pelo Índice de Transparência Municipal, deste modo a TIAC considera 76 indicadores, entre eles a relação com a sociedade, a contratação pública, planos e relatórios, taxas, impostos e transparência económico-financeira. ■

Desenvolvimento Económico da autarquia, explicou a importância dos projetos para Gondomar. “O que pretendemos é financiar a promoção da atividade económica de Gondomar através de exposições, criar parcerias com os parceiros espanhóis e franceses e fomentar a ligação dos produtores com o mercado”, afirmou o autarca. As verbas destinadas aos dois programas representam um total de três milhões de euros que o Município poderá ver disponibilizado, caso as candidaturas sejam aprovadas.

“Estas verbas são inter-regionais e cada um dos países da União Europeia tem que constituir parcerias e candidatar-se. Esta é a verdadeira essência comunitária”, refere Carlos Brás.

As candidaturas serão avaliadas em 2016.

Gondomar contrareintrodução de portagensna A3 e A4Marco Martins criticou a hipótese da empresa Infraestruturas de Portugal portajar dois troços das autoestradas A3 e A4, classificando a medida de “incompreensível” já que reverte “uma situação que há mais de 15 anos foi anulada”.

A possibilidade de A3 e A4 voltarem a ter portagens indignou o presidente da Câmara Mu-nicipal de Gondomar. Em declarações à Lusa, Marco Martins mostrou-se preocupado com as consequências que o concelho gondomarense poderá sofrer, uma vez que haverá “um acrésci-mo de milhares de carros na rede viária munici-pal”. “A ligação entre o Porto e Ermesinde terá de ser feita necessariamente atravessando a fregue-sia de Rio Tinto. As estradas municipais não têm

capacidade para neste momento ter um acrésci-mo de tráfego de 135 mil carros por dia”, referiu, o autarca.

Segundo o Jornal de Notícias, a reintrodução de portagens nestes dois troços consta do Plano de Atividades e Orçamento da Infraestruturas de Portugal, empresa tutelada pelo Ministério da Economia, e deverá entrar em vigor no próximo ano. A confirmar-se, a medida, acertada com o governo de Passos Coelho, renderá aos cofres da empresa “cerca de 15 milhões de euros por ano”.

Marco Martins mostrou-se, ainda, desagrada-do com a atuação do anterior Governo que acusa de ter agido “à revelia dos autarcas” e pretende ver esta dúvida esclarecida com Pedro Marques, atual ministro das Infraestruturas.

Relembre-se que os troços da A3 e da A4 já foram portajados na altura do governo de Ca-vaco Silva, tendo sido desativados em 1995, por António Guterres. ■

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39VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Desporto

A nadar rumo às vitóriasDois jovens, de 23 anos, são atletas, nadadores, são cam-peões, e são pessoas com Sín-drome de Down. Ana Castro e José Ribeiro, representam Portugal pelo mundo.

Quando uma criança nasce e lhes tiram as esperanças de virem a fazer a diferença torna-se difícil mostrar a to-dos que nada é impossível. Estes dois jovens são a prova disto mesmo. Nas-ceram com uma doença com um nome pomposo mas isso não lhes retirou a esperaça nem os fez desistir. São jovens com Síndrome de Down. São vencedo-res, são o José Ribeiro e a Ana Castro.

Os dois atletas de natação, mais a treinadora, estiveram a representar a Seleção Nacional de Natação Adaptada, nos terceiros campeonatos da Europa de Natação DSISO (Down Syndrome International Swimming Organization) onde sairam de lá muito orgulhosos e com prémios muito valiosos. Sairam de lá campeões.

Os dois são de Gondomar e treinam no Clube de Natação da Maia.

Sempre a persistir até que a diferen-ça deixe de fazer parte do vocabulário, o nadador José Ribeiro, de 23 anos, diz

Texto: Diana Azevedo

> Ana Castro, Ana Querido e José Ribeiro

Nome: Ana CastroIdade: 23 anos

Prémios conquistados: . vice-campeã da Europa nos 200m em mariposa e 4x25m livres;. 3ª classificada nos 400m estilos, 200m costas e estafetas de 4x50m livres e 4x100m livres.

Nome: José RibeiroIdade: 23 anos

Prémios conquistados:. vice-campeão da Europa na prova de 1500m livres (recorde nacional) e estafetas de 4x50m livres e 4x100m estilos;. 3.º classificado nas estafetas de 4x50m livres mista, 4x100m livres e 4x25m livres. recorde nacional na prova de 800m livres, classificou-se em 4.º lugar.

A fechar

José Ribeiro conseguiu este domin-go, dia 13 de dezembro de 2015 os minimos para os Campeonatos do Mundo DSISO que decorrerá em Florença, Itália.

que a sua paixão pela água começou desde pequeno “tenho esta paixão e quero continuar a competir. Comecei no infantário, depois saí e fui para o Sport Clube de Rio Tinto jogar futebol. Quando saí do futebol vim para o Clube de Natação da Maia”.

Estes dois nadadores lutam pelo clube e representam Portugal, e Ana sabe a importância de eles estarem lá: “É importante conseguirmos títulos, recordes e medalhas para Portugal. Foi importante ganhar estas medalhas. As provas em que me sinto melhor são as de longa distância. Gosto mais de nadar de costas.

José tem como ídolo Michael Phelps, é dele que retira a inspiração e a vontade de nunca desistir.

De croll, bruços e mariposa, os dois atletas alcançam as vitórias, graças à sua própria motivação mas também ao trabalho da treinadora Ana Querido, e segundo José “a treinadora é exigente e a exigência faz parte do nosso sucesso. Lido bem com isso”.

Cheios de sonhos e de muito suor, estes profissionais de água doce, prome-tem continuar a esforçar-se com o obje-tivo de representar o país no campeona-

to do mundo. Aliás, José acha que está com “uma margem aceitável para ir ao próximo Campeonato do Mundo. Na piscina de 50 metros é mais complicado mas acho que vou conseguir”. Mas para isso é preciso continuarem a treinar e um dos estilos de natação preferido de José, é a maior dificuldade Ana, bruços.

Ana Querido, treinadora e diretora técnica regional da Associação Nacio-nal Norte de Portugal, começou tam-bém por praticar natação: “fui nada-dora de competição quando era mais jovem e tirei a licenciatura em Desporto e Educação Física na FCDEF (Faculda-de de Ciências do Desporto e Educação Física). Tirei o mestrado em treino de alto rendimento na natação, modalida-de em que baseei toda a minha forma-ção. Neste momento estou a terminar o doutoramento na área da natação com pessoas com Síndrome de Down”.

A ideia de Ana Querido treinar pes-soas com estas diferenças começou com uma proposta “da direção do clube que sugeriu formar uma equipa de natação adaptada. O clube surgiu em 2000 mas a natação adaptada surgiu cinco anos depois. No ano em que o clube abriu eu vim aqui acompanhar o centro de trei-nos.”

Mesmo com estudos, treinar estes jovens não é tarefa fácil, e a treinado-ra reconhece-o explicando que “é um desafio treinar estes atletas porque eles têm mais particularidades do que os ou-tros. Eu acabo por vê-los como pessoas

normais mas temos que ter em atenção as suas características o que torna esta atividade mais desafiante. As particula-ridades de cada um deles estão sempre presentes.”

Portugal começou a competir em 2010, em Taiwan, como seleção e o foco desta treinadora para ser melhor e não desiludir os seus atletas são outros atle-tas com Síndrome de Down: “prefiro focar-me no exemplo dos atletas com Síndrome de Down que têm uma as-sociação internacional (a DSISO) que organiza estes campeonatos da Europa e do Mundo.

Estes dois jovens atletas vão desa-fiar-se a eles próprios, elevando as expe-tativas rumo ao campeonato mundial. ■

Fotos PSF

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41VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Desporto

TABELACLASSIFICATIVADE FUTEBOL

CNS - Fase Regular- Série C

Próximos jogos:Gondomar - Salgueiros (20/12)Sousense - Amarante (20/12)

P.123456789

10

EquipaGondomarSC SalgueirosCinfãesFC Pedras RubrasVila RealAmaranteSobradoSousenseTirsenseSC Coimbrões

Pontos23202019161615141313

ÙÙ

Divisão Pro-EliteNacional - AF Porto

Próximos jogos:SC Rio Tinto - Serzedo (20/12)S. Pedro da Cova - Pedrouços (20/12)

P.123456789

1011121314151617181920

EquipaAliança de GandraValadares GaiaRebordosaParedesOliv. DouroAD GrijóSC Rio TintoBarrosasPadroenseAliados LordeloLeçaCandalLixaVila MeãPedrouçosFC VilarinhoS. Pedro da CovaPerafitaBaiãoSerzedo

Pontos3532302927272523222220191918181515121212

ÙÙ

Ù

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Preparem as sapatilhas,Gondomar vai correrGondomar vai receber a pri-meira edição da corrida São Silvestre Gondomar.

É uma corrida noturna inspirada numa outra onde os atletas corriam com tochas acesas em punho. Hoje, as tochas ficam em casa e são subtituidas por lanternas e camisolas refletoras.

A corrida São Silvestre Gondomar vai ser no dia 19 de dezembro pelas 21 horas. Começa e termina na Câmara Municipal de Gondomar e promete dar a conhecer o centro da cidade.

A corrida será de 10 quilómetros e a caminhada de 4 quilómetros.

Carlos Ferreira, organizador deste evento, diz que o percurso não será de descidas e subidas, ao contrário do que se possa pensar. “Normalmente as pessoas acham que Gondomar é sempre a subir e a descer mas como vai ser para conhecer a cidade, o percuso vai ser em plano maioritariamente”, refere o organizador.

Com Gondomar a comemorar a

vitória do título de Cidade Europeia do Desporto, esta corrida vem promover a saúde, o bem estar e a pratica de uma vida saudável.

Haverá uma recordação para todos os participantes mas apenas os primeiros três de cada escalão a chegar à meta vão receber um troféu.

O levantamento dos kits, que incluem uma t-shirt e o dorsal, é efetuado nos dias 18 e 19 de Dezembro no centro comercial Parque Nascente.

A organização está a contar com cerca de mil participantes. ■

Foto DR

Foto DR

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43VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Desporto

Trail da Filigrana espera 1000 atletasna 1ª ediçãoNuma organização inédita em Gondomar, a prova Trail da Filigrana une três coletivida-des – Gondomar Futsal Clube, Centro Ciclista de Gondomar e Associação Luz e Vida Gondo-marense – por uma finalidade: organizar uma prova de atle-tismo cujo valor das inscrições reverta a favor da formação de jovens atletas.

A 1ª edição do Trail da Filigrana está marcada para o 10 de janeiro de 2016. A prova organizada pela Associação Luz e Vida Gondomarense, Centro Ciclista de Gondomar e Gondomar Futsal Clube será composta por três categorias: Trail Longo (25 quilómetros), Trail Curto (15 quilómetros) e Caminhada (6 quilómetros).

O percurso traçado tem início e fim junto ao anfiteatro do Largo do Souto e promete passagens pela ponte Ferreirinha, Rio Carreiro e Tardariz.

Ao Vivacidade, Jorge Silva, do Centro Ciclista de Gondomar, adiantou ainda a intenção de manter a parceria entre os três clubes. No horizonte está também a organização de uma prova de estrada e trail a 25 de abril de 2016.

Parceria tem futuro

Custos de inscrição na prova

Trail Longo 25km: 12 euros;Trail Curto 15km: 10 euros;Caminhada 6km: 4 euros;

Até 31 de dezembro os grupos ou equipas com mais de cinco ele-mentos têm um desconto de 10% na sua inscrição.

Ao Vivacidade, os presidentes das três coletividades responsáveis pela organização da prova mostram-se entusiasmados com “o primeiro trail organizado em Gondomar com o contributo de três agremiações desportivas do concelho”, assegura Telmo Viana, do Gondomar Futsal Clube.

“Pretendemos que seja mais um dia de festa com mais de 1000 atletas que vão percorrer os trilhos de Gondomar. Esta prova tem como simbolismo ter o ponto de partida e chegada o Largo do Souto,

Foto PSF

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que é um expoente máximo da União das Freguesias de Gondomar, Valbom e Jovim.

Os três clubes têm como objetivo dividir o valor angariado pelas inscrições para fazer face às dificuldades financeiras e assegurar uma aposta reforçada na formação.

“Envolvemos desde o início as autarquias mas fruto das dificuldades de tesouraria existe apenas um apoio logístico. Julgo que as coletividades devem ser premiadas pelo seu trabalho e não devemos assistir de forma serena à promoção de eventos

do mesmo género por parte de entidades privadas que recebem outro tipo de apoios institucionais”, lamenta o dirigente.

O Trail da Filigrana conta atualmente com 300 inscritos. Os preços de inscrição na prova vão manter-se até à data limite de inscrição (5 de janeiro de 2016). ■

> David Fernandes, Telmo Viana e Jorge Silva

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44 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Desporto

Ana Pinto sagrou-sevice-campeã europeia em karaté shotokan

UF Fânzeres e S. Pedro da Cova aposta no street workout

A atleta Ana Pinto, 18 anos, natural de Gondomar, dis-putou entre os dias 28 e 29 de novembro o Campeonato da Europa de Karaté Shotokan, realizado na Inglaterra. A gondomarense sagrou-se vice--campeã na categoria Kumité Equipas no escalão juniores.

A Junta da União das Fregue-sias de Fânzeres e São Pedro da Cova tem, desde o dia 28 de novembro, um espaço de street workout (exercício de rua) ao dispor da comunida-de. A ideia poderá vir a ser alargada a Fânzeres.

Ana Pinto voltou a trazer um título para casa. A atleta sagrou-se vice-campeã na categoria Kumité Equipas Juniores e também competiu pelo escalão sénior, onde alcançou o 3.º lugar.

Para a jovem carateca a mais recente conquista representa o culminar de um ano desportivo “bastante positivo”. Ao Vivacidade, Ana Pinto destaca o “3.º lugar obtido na prova Lion Cup”, em Luxemburgo, e os vários lugares de pódio, quer a nível nacional quer internacional.

“No entanto, não foi tudo como

Situado em S. Pedro da Cova, junto aos Bombeiros Voluntários da freguesia, o novo espaço de exercício físico ao ar livre está aberto à comunidade desde o final do mês passado. Pedro Barbosa, vogal da Junta da UF, importou o conceito para S. Pedro da Cova. “Este espaço implementa o desporto de rua nesta freguesia. No fundo torna possível fazer exercício físico com barras paralelas, barras pull-up, o quadrado e um espaldar. Este equipamento permite fazer abdominais, flexões, agachamentos, entre outros exercícios”, refere o jovem autarca que contou com o apoio de Hélder Gandra e da sua equipa, ETAP Calisténicos,

desejei porque me lesionei num pé e andei engessada um mês. Por esse motivo falhei o campeonato nacional”, recorda a atleta que ambiciona vencer a prova em 2016.

A atleta do Clube Karaté Shotokan do Porto compete há cinco anos na modalidade e revela que o segredo para o sucesso é “trabalhar sempre mais”. Ana Pinto treina seis vezes por semana e promete continuar a deitar ao chão as suas adversárias para trazer títulos para Portugal. ■

especializada na prática da modalidade. O espaço é recente mas já desperta a curiosidade dos são pedrenses, “sobretudo ao final do dia e ao fim de semana”, segundo Pedro Barbosa. Para o autarca a aposta nos circuitos de manutenção física faz parte dos desejos da União das Freguesias e poderá vir a ser instalado em Fânzeres, num formato diferente. “Temos planeado montar um equipamento deste género em Fânzeres, perto do posto local da GNR, mas queremos torná-lo diferente deste”, conclui o vogal da União. No dia 20 de dezembro o espaço recebe uma demonstração da modalidade pelo campeão nacional, Gonçalo Furtado. ■

Foto DR

Gondomar lidera Série Cdo Campeonato de PortugalO Gondomar Sport Clube é lí-der da fase regular da Série C do Campeonato de Portugal Prio à 14ª jornada. O clube gondomarense conta também com o melhor marcador da prova, Tang Shi.

Faltam cinco jornadas para o fim da fase regular do Campeonato de Portugal Prio e o Gondomar SC lidera atualmente a Série C da prova com um total de 23 pontos conquistados nos 13 jogos já realizados.

> Gondomar SC > UD Sousense > SC Rio Tinto > CD S. Pedro da Cova

Caso permaneça na liderança o clube irá disputar em fevereiro a fase de subida da competição que permite o acesso à II Liga da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

O clube gondomarense tem contado com a prestação do ponta-de-lança chinês Tang Shi, que contabiliza oito golos e é, atualmente, o melhor marcador da Série C.

A 20 de dezembro o Gondomar recebe o SC Salgueiros no Estádio de S. Miguel.

Sousense recupera desvantagem A União Desportiva Sousense ocupa

a oitava posição na tabela com um

registo de três vitórias, cinco empates e cinco derrotas. O clube teve um início de competição atribulado e marcado por uma chicotada psicológica na equipa técnica.

Na próxima jornada o clube da Foz do Sousa recebe o Amarante no estádio 1.º de Dezembro.

SC Rio Tinto é sétimo na Divisão de Elite

O Sport Clube Rio Tinto soma 25 pontos após 16 jornadas disputadas na Divisão de Elite Pro-nacional e está a 10 do atual líder da competição, Aliança de Gandra.

A equipa liderada por Sérgio Machado tem como objetivo a luta pela subida de divisão. Na próxima jornada, a 20 de dezembro, o SC Rio Tinto defronta o Serzedo, em Rio Tinto.

S. Pedro da Cova foge da linha de água

Em S. Pedro da Cova a mudança de treinador trouxe bons resultados. Pedro Ferreira, ex-treinador do Gens, tirou o clube mineiro da linha de água. O Clube Desportivo de São Pedro da Cova soma 15 pontos e ocupa atualmente o 17.º lugar da Divisão de Elite e desloca-se a Pedrouços na próxima jornada. ■

Foto PSF

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47VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Empresas & Negócios

Escola Profissional de Gondomar promovevoluntariado

Pedro Sousa Cabeleireiros inaugurou espaçodedicado às senhoras

A Escola Profissional de Gon-domar (EPG) vai desenvolver em 2016 diversas iniciativas de promoção ao voluntariado junto dos seus alunos. O ob-jetivo da instituição inclui a aposta na solidariedade, poli-valência e empreendedorismo para um futuro profissional de qualidade.

“Exclusivamente para elas”. É desta forma que Pedro Sousa define o novo espaço do salão Pedro Sousa Cabeleireiros, situado na Rua Infante D. Henrique, em Rio Tinto. O mais recente espaço foi inaugurado a 6 de dezembro.

Em comunicado enviado à imprensa, a EPG, instituição sediada em S. Pedro da Cova, informa que durante o próximo ano irá desenvolver “diversas atividades e iniciativas no sentido de valorizar a cultura do voluntariado junto dos seus alunos”.

Segundo a nota informativa, a EPG conta já com “uma longa tradição no que concerne à solidariedade e à responsabilidade social que procura incutir nos seus alunos diariamente”, sendo o primeiro passo o compromisso

O salão Pedro Sousa Cabeleireiros conta desde o início deste mês com uma nova sala pronta para receber as clientes e dar resposta às novas tendências da es-tética.

“Para o cliente vai mudar muita coisa. Há muitas senhoras que não gostam que os homens as vejam quando estão de touca ou com as pratas, assim como há homens que não gostam de ser vistos. Com este novo espaço a ideia é separar os homens das mulheres e garantir essa privacidade aos nossos clientes”, explica Pedro Sousa, fundador da empresa, ao Vivacidade.

A ampliação do salão vem dar resposta a um objetivo de longa data do cabelei-reiros que “sempre desejou trabalhar nos dois espaços”, no entanto só agora foi pos-sível alargar as instalações, graças ao cres-

com o voluntariado.“Fazemos voluntariado porque é uma

atitude naturalmente humana, pois provém da nossa vontade intrínseca de liberdade e de nos movimentarmos em benefício do outro, da comunidade e de situações em que disponibilizamos os nossos recursos enquanto pessoas. Fazemos voluntariado porque é simplesmente humano”, pode ler-se no comunicado da instituição.

Em 2016, a EPG vai integrar o Programa Young VolunTeam, um projeto dinamizado pela Caixa Geral de Depósitos, em parceria com a Sair da Casca e a ENTRAJUDA, que se destina aos alunos do ensino secundário e tem como finalidade sensibilizar toda a comunidade escolar para a prática do voluntariado.

A Escola Profissional de Gondomar vai também integrar a iniciativa Escola Voluntária lançada pelo Ministério da Educação e Ciência, que visa reconhecer e fortalecer a escola como núcleo de cidadania ativa que desenvolva projetos de voluntariado inseridos no seu programa educativo. ■

cimento da empresa.“Hoje é o momento certo para expan-

dirmos o nosso negócio. Apesar de ter muitos clientes eu quero atrair a atenção das mulheres e o facto de elas irem para um novo espaço, bonito e atrativo, acaba por chamar novas clientes”, refere o em-presário.

O investimento só foi possível após um aumento em cerca de 20% da faturação da empresa e a próxima etapa poderá passar pela contratação de novos funcionários para a equipa composta por Pedro, Lídia, Rosa e Sara.

O empresário promete continuar a inovar e garante que o próximo investi-mento poderá trazer serviços como solá-rio e tratamentos inovadores do rosto e do corpo para o salão para dar resposta às ne-cessidades dos clientes, homens e mulhe-res. “Atualmente os homens e as mulheres já exigem o mesmo. Além disso, antes era comum as pessoas irem embora sem re-clamar e hoje isso já não acontece, por isso temos que ser mais exigentes e responsá-veis”, afirma Pedro Sousa.

O empresário desafia ainda os clien-tes a descobrir o novo espaço. “Espero que nos façam uma visita e que explorem o que temos para oferecer, sempre com a promessa que serão bem atendidos como os que já cá vêm há mais tempo”, conclui. ■

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49VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Opinião: Vozes da Assembleia da República

Cuidado com os truques... Até breve!Isabel Santos | PS

1- Passadas as eleições não faltam surpresas de-nunciadoras dos truques eleitoralistas da direita. O anúncio da devolução de 35,3% da sobretaxa de IRS foi sol de pouca duração e, rapidamente, acabou re-duzido a zero. Será caso para dizer: “nada de novo na ocidental praia lusitana”. Quem não se lembra das promessas do PSD, em 2011, de que não have-ria reduções salariais, cortes dos subsídios de férias e Natal, nem subidas dos impostos, e tudo o que aconteceu ao longo dos últimos quatro anos? Com falsas promessas e malabarismos lá foi a direita ten-tando enganar-nos a todos.

2 - Daqui a pouco mais de um mês seremos

chamados às urnas de voto para escolher um novo Presidente da República e quase ainda não demos por isso. A proximidade em relação ao calendário das legislativas e o arrastamento do processo de for-mação do Governo, afetaram irremediavelmente a campanha para a eleição presidencial. O candidato da direita, Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ter passado anos-a-fio em campanha eleitoral nas suas prédicas dominicais, ao estilo das “conversas em família, fez o cálculo e percebeu a oportunidade de “surfar a onda” do adormecimento popular. Aí o te-mos, agora, qual ágil contorcionista, a piscar, simul-taneamente, um olho à direita e outro à esquerda.

Da festa do Avante, à apresentação de candidatura na “Voz do Operário”, passando pelos mais con-servadores circuitos da igreja, “ não há festa nem festança” em que não esteja Marcelo, qual “D. ª Constança”. Como desfaçatez é coisa que, manifes-tamente, não lhe falta, prevejo que até ao dia da elei-ção vamos assistir diariamente aos mais inusitados truques de ilusionismo. Mas não é disso que Portu-gal necessita. O país carece de restaurar a confiança nas instituições e a esperança no futuro. Precisamos de eleger um Presidente da República que reúna a visão do país e do mundo, a energia e a ousadia, ne-cessárias à tarefa de unir e mobilizar todos os portu-

gueses para a conquista de horizontes mais exigen-tes de desenvolvimento e justiça social. Ou o povo de esquerda acorda e se reúne em torno de Sampaio da Nóvoa, ou teremos o dia 24 de janeiro convertido numa perigosa cerimónia de en-tronização que apenas trará instabilidade, no futuro. Depois, não digam que não avisei!

3 - Em janeiro, não me encontrarão aqui. Após quatro anos de crónicas mensais é tempo de fazer uma pausa para poder concentrar-me em novos de-safios. Não é um adeus, é um até breve! Andarei por aí e prometo voltar! Bom Natal e um Feliz 2016! ■

Na dependência da Bola de Cristal Germana Rocha| PSD

Hoje, temos o Governo que o Parlamento es-colheu e não o que os portugueses escolheram. É minha convicção que, se constitucionalmente fosse possível, e, se a palavra tivesse sido devolvida aos portugueses, teríamos, hoje, uma configuração polí-tica complemente diferente da atualmente existente.

Agora, que formalmente o Partido Socialista está no poder, por ter conseguido aquilo que a demo-cracia não lhe deu, precisa-se de uma bola de cristal para adivinhar o que vai acontecer nos próximos tempos com uma gestão completamente dependen-te da consulta permanente aos grupos parlamenta-res à sua esquerda, para tentar viabilizar cada uma das medidas apresentadas na Assembleia da Repú-

blica. Parafraseando um célebre escritor português: “A maior alma é sempre insignificante ao pé da pe-queníssima alma em cuja dependência está”.

Com a entrada em funções do atual executivo mi-noritário, é notória a obstinação em revogar, rever-ter medidas levadas a cabo pelos seus antecessores, sem escrutinarem as causas e os respetivos efeitos, num caminho que ficará certamente marcado por cedências em assuntos que deveriam ser tratados de forma rigorosa e coerente, de acordo com princípios de que não se pode abdicar apenas por uma questão de extrema dependência, que inevitavelmente nos conduz à incerteza e instabilidade, nada desejáveis no atual contexto económico e social. A dependên-

cia, se, por um lado, diminui a liberdade, por outro, divide responsabilidades, que cada um vai ter que assumir em cada momento por cada decisão to-mada e pelas consequências que gerará. Não vale a pena mudar só por mudar, apenas pela tentação de destruir o que foi feito e por ser fácil, dessa forma, conseguir o aval de quem se está refém, mas chega-rá o momento em que a bola de cristal já não será necessária para adivinhar o que vai acontecer quan-do estiverem em causa medidas verdadeiramente estruturantes, dissipando-se assim todas as dúvidas acerca de quem realmente manda.

Natal é, por excelência, tempo de reflexão, é tem-po de meditar no que nos fez chegar até aqui, de-

signadamente no novo paradigma que paira a nível nacional e europeu, paten-te nos mais recentes acontecimentos que podem ameaçar valores fundamentais das democracias há muito conquistadas, onde deve imperar a tolerân-cia, sensatez, cordialidade e acima de tudo o diálogo, determinantes no presente e no futuro das atuais e próximas gerações.

Até agora fizeram passar as propostas porque se trata apenas de desfazer o que foi feito. É só facili-tismos mas o grau de dificuldade da consulta vai aumentar quando de medidas restritivas e de imple-mentação se tratar. ■

O défice, as metas e o novo discurso do PSCecília Meireles | CDS

O Partido Socialista fez na semana passada uma importante descoberta. Foi em Bruxelas, e o seu autor foi o novo ministro das Finanças. Mais precisamente numa segunda-feira, o ministro Mário Centeno sub-linhou que a meta do défice abaixo dos 3% do PIB este ano é “muito importante para o país”. Ora bem, pois claro que é! Seja o PS bem-vindo à realidade… É verdade que o cumprimento desta meta é, de facto, crucial para Portugal. E, ao contrário do que muitas vezes foi dito, é importante para a vida concreta dos

portugueses, e não apenas para os mercados, a Euro-pa ou qualquer outra entidade externa. É, portanto, obviamente uma boa notícia que esta meta vá ser cumprida, como ficamos a saber pelo mesmo minis-tro alguns dias depois desta ida a Bruxelas. Mas não deixa de ser de uma enorme ironia ver o PS garantir, e até mesmo candidamente reconhecer, o cumprimen-to da meta do défice. Depois de anos a negar a im-portância deste cumprimento, eis que, subitamente, as regras e as metas passaram a ter importância para

a credibilidade internacional de Portugal. Depois de tantas e tantas vezes terem dito que era preciso era ne-gociar melhor na Europa e saber bater o pé, afinal pa-rece que logo na primeira reunião a atitude é já bem diferente. Ou seja, ficamos a saber que afinal a preo-cupação com o défice já não é um defeito, mas passou rapidamente a virtude. Aliás, o PS não se contentou com garantir o cumprimento da meta do défice. Foi até muito mais longe. Rapidamente chamou a si todo o mérito pelo cumprimento dessa meta, elevando as

últimas três semanas do ano a paladinos do rigor or-çamental. O que infelizmente o PS não consegue ver é que, mais importante do que toda a retórica política, é mesmo conseguirmos de uma vez por todas ultra-passar os nossos problemas orçamentais crónicos. Quando este objetivo é conseguido, o mérito não é deste ou daquele Governo, como não é deste ou da-quele ministro. O mérito verdadeiro é de todos os ci-dadãos e do País. É isto que verdadeiramente conta. ■

Ensino Artístico: proibido respirar!Luís Monteiro | BE

A austeridade serviu de justificação para tudo o que a Direita quis fazer e desfazer no país. As políticas para o Ensino Artístico são prova desse facto: refu-giando-se no argumento de que era necessário conter despesas, o Ministério da Educação de Nuno Crato não desistiu de implementar uma nova conceção nas políticas do ensino das artes em Portugal. Essa nova conceção passou, essencialmente, por abafar o financiamento das instituições, atrasar pagamento de salários e alterar o modelo de entrada dos alunos no ensino superior com mais exames nacionais.

1. As artimanhas do desinvestimentoDizia-nos Nuno Crato, em setembro, que o Gover-

no (da altura) tinha orçamentado a mesma verba do ano anterior (55 milhões de euros). Até aí, é tudo ver-dade. O que o então ministro da Educação não disse foi que uma grande fatia das verbas orçamentadas no OE para 2015 nunca chegaram às escolas de Ensino Artístico. O mesmo aconteceu com o dinheiro vindo do POCH sinalizado para esta matéria. Resumindo, o dinheiro realmente existe e está orçamentado, o problema é que não é entregue às escolas.

2. A falácia do facilitismoO anterior Governo criou dois problemas antes

inexistentes: para aceder ao ensino superior, obriga um aluno do ensino artístico a realizar exames nacio-

nais a português e filosofia além dos exames que as faculdades pedem; e o método de cálculo das notas de alunos sob regimes diferentes permite a um aluno do ensino regular ter vantagem sobre um aluno de ensino artístico. Quando a anterior tutela foi confron-tada com a questão, respondeu dizendo que o apa-rente «facilitismo» destes estudantes no seu percurso deveria ser agora corrigido (entenda-se “pago”) com mais exames. Conhecemos bem a realidade dos re-sultados destas escolas, que formam alunos de exce-lência todos os anos, o que desmente o «facilitismo» de que Nuno Crato tanto denunciava. A única razão que conduziu estas decisões políticas tomadas foi o

preconceito ideológico em relação ao ensino ar-tístico.

Faltam poucos dias para encerrarmos 2015. A esperança das comunidades das escolas do ensino artístico um pouco por todo o país materializa-se com a vontade de poderem entrar todas as manhãs numa sala de aula onde os professores não ficam sem salário, onde os estudantes não são discriminados no acesso ao ensino superior e as artes são aceites de igual forma como outra área de formação e conhe-cimento. Que 2016 signifique uma nova atmosfera para os futuros artistas portugueses. ■

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50 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Opinião: Vozes da Assembleia da República / Vozes da Assembleia Municipal

É tempo de começar a materializar as convergênciasJosé Luís Ferreira | PEV

Depois de uma demorada, penosa

e incompreensível perda de tempo e depois de ouvir tudo e todos, o Presidente da República lá se decidiu, pelos vistos a custo, a convidar o Parti-do Socialista para formar Governo. Dois meses depois das eleições legislativas que elegeram 230 deputados à Assembleia da República, temos finalmente um Governo no pleno exercício das suas funções.

Estão assim criadas as condições para uma efetiva mudança de políticas tão re-clamada pelos portugueses, uma mudança que volte a colocar as pessoas no centro das preocupações, que abandone a austeridade e as políticas de empobrecimento do país e

dos portugueses. Interessa agora dar início à materialização das convergências encon-tradas com o Partido Socialista e que es-tão expressas no acordo celebrado entre o Partido Ecologista “Os Verdes” e o Partido Socialista. Convergências que pretendem, por um lado, colocar termo às políticas de empobrecimento e responder às aspirações mais urgentes dos portugueses de recupe-rar os seus rendimentos, os seus direitos e verem asseguradas melhores condições de vida, e por outro lado, proteger os nossos recursos naturais, travar a degradação am-biental e atenuar as assimetrias regionais. Em causa, está, nomeadamente:

A reposição de salários e das reformas, o descongelamento das pensões, a reposição

dos feriados e um sério combate à preca-riedade.

Avançar no sentido de procurar alguma justiça fiscal, sobretudo com a necessida-de de afirmar a natureza progressiva do IRS, dar passos com vista à eliminação da sobretaxa de IRS, a revogação de alguns benefícios fiscais atualmente atribuídos aos Grandes Grupos Económicos e Finan-ceiros e alargar o estímulo fiscal às Micro, Pequenas e Médias Empresas.

Garantir a mobilidade das pessoas, valo-rizando a mobilidade limpa e privilegian-do os transportes públicos, sobretudo a ferrovia.

Travar a expansão do eucalipto que tam-bém têm vindo a contribuir para compro-

meter o cumprimento das metas e os com-promissos que o nosso País assumiu no plano internacional.

Olhar para a nossa agricultura como um setor estratégico e para a conservação da natureza como um potencial de desenvol-vimento.

Fomentar o consumo local, como forma de contribuir para a dinamização da nossa economia.

Estas são algumas das matérias que vão merecer a atenção dos Verdes na legislatu-ra que agora começa. Determinados a con-tribuir para quebrar o ciclo de políticas que tanto infernizou a vida dos portugueses Os Verdes reafirmam o compromisso que as-sumiram com as pessoas. ■

IMI em taxa mínimaJoana Resende | PS

Congratulamo-nos mais uma vez pelas ta-

xas de IMI praticadas no nosso concelho, e não aceitamos as críticas levianas que se le-vantam, e que não têm em consideração o sacrifício das receitas municipais em prol de uma medida com enorme impacto social.

Relembramos que, em primeiro lugar, Gondomar é o único concelho do país que pratica taxas diferenciadas nos prédios urba-nos, porque é sensível às particularidades do território e é justo que os imóveis que ainda carecem de infraestruturas sofram de uma discriminação positiva. A taxa mínima de 0,3% praticada na União de Freguesias da Foz do Sousa e Covelo, na União de Fregue-sias de Melres e Medas, e na Freguesia da

Lomba, ajuda uma população mais carente naquilo que é a urbanidade, e em contrapar-tida é atrativa para quem pretende investir nestes locais. É justo ao nível social e terri-torial, como é também estímulo e incentivo para o aumento de população no alto do Concelho.

Em segundo lugar, reiteramos que a redu-ção já em 2014, de 30% a 40% face à taxa má-xima prevista no Código do IMI, e aplicada neste concelho até 2013, representou um es-forço enorme de tesouraria a este executivo. A Câmara perdeu em receita 6,7 milhões de euros. Esta era uma receita que muito ajuda-va na execução dos planos de investimento que existem para aplicar. Mas mesmo assim, a Câmara não abdicou deste mecanismo de

justiça social num momento nacional tão sensível.

Por fim, não podemos ignorar as críticas face à decisão deste município em não aderir ao “IMI Familiar”.

Uma medida social criada pelo anterior Governo de Coligação, que pondo em cau-sa o princípio base da Lei da Autonomia das Finanças Locais, serviu de bandeira ao suposto incentivo à natalidade e à justiça so-cial. Estamos efetivamente num momento nacional em que a nossa população tende a ser cada vez mais envelhecida. É efetivamen-te importante o incentivo à natalidade, mas é fundamental face às condições precárias de muitos dos nossos idosos, criar medidas que assistam quem não tem a dignidade básica e

aqueles que ajudam e sustentam os seus. Uma verdadeira medida social permitiria

um desconto à taxa de IMI, não só a quem tem descendentes a seu cargo, como também a quem acolhe, trata e sustenta os seus ascen-dentes. A hipocrisia tem limites! E se o anti-go Governo quisesse efetivamente promover medidas reais de incentivo social, teria alivia-do a carga fiscal de todos os portugueses, e devolveria os cortes dos salários e das pen-sões. Não o fez. Serviu-se dos municípios e às suas custas promoveu um desconto no IMI que em equidade, deixa de fora muitos portugueses.

Era este o Governo que tínhamos. Mas em Gondomar, pratica-se justiça real, e não às custas do prejuízo dos cidadãos. ■

É urgente a remoção dos resíduos perigosos em São Pedro da CovaDiana Ferreira | PCP

Desde 2002 que o PCP e os eleitos locais

da CDU, bem como a população local, vêm denunciando a existência de várias tonela-das de resíduos perigosos em São Pedro da Cova, lutando pela sua remoção e alertando para as gravíssimas consequências para o ambiente e para a saúde pública.

Pese embora todos os alertas e denúncias sobre este crime ambiental, a resolução des-tes problemas foi sendo arrastada por mais de 12 anos, durante os quais tentaram de-sacreditar a justa luta travada pela remoção dos resíduos. Mas a luta continuou e em Setembro de 2014, após um longo processo concursal, começaram, no terreno, os traba-

lhos preparatórios de remoção dos resíduos perigosos em São Pedro da Cova.

No decorrer desta remoção, foram iden-tificados resíduos perigosos fora da área de intervenção e foi ainda identificado um di-ferencial quantitativo dentro dos limites de intervenção, significando que foram encon-trados resíduos fora da área de intervenção e, dentro desta, em maior quantidade do que inicialmente previsto, ultrapassando largamente as estimativas inicias de 88.000 toneladas, bem como a margem de erro pre-vista (20%).

Perante esta nova realidade, o PCP apre-sentou uma iniciativa parlamentar que traduzia as reivindicações da população e

respondia aos problemas sinalizados – uma iniciativa que foi chumbada pela então maioria PSD/CDS-PP.

Considerando urgente a efetiva resolução deste problema e a justeza das reivindica-ções, que hoje se mantêm, o PCP voltou a apresentar uma iniciativa legislativa com os seguintes objetivos:

• Remoção integral dos resíduos, bem como a adoção de medidas urgentes no sen-tido de minimizar a contaminação dos so-los e águas subterrâneas, através da monito-rização ambiental de toda a área envolvente;

• Calendarização urgente das medidas necessárias para o apuramento exato da quantidade de resíduos existentes e para a

sua integral remoção;• Apuramento das responsabilidades por

este crime ambiental, bem como das res-ponsabilidades pelos erros na quantificação dos resíduos, para garantir que tal situação não se repita;

• Elaboração de um estudo que permita avaliar corretamente o impacto dos resí-duos na saúde pública;

• Urgente recuperação ambiental e cul-tural de todo o espaço envolvente ao local onde foram depositados os resíduos perigo-sos, designadamente as antigas instalações do complexo industrial mineiro de São Pe-dro da Cova, como forma de compensar a população por tão grave situação. ■

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51VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Afirmar Abril, Cumprir a Constituição! Eu apoio Edgar Silva!António Valpaços | CDU

A República Portuguesa é definida no artigo 2.º da Constituição como “um Es-tado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de ex-pressão e organização política democráti-cas, no respeito e na garantia de efetivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia econó-mica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa”. Acredito que a maioria do povo português não encontra-rá muitas semelhanças entre esta definição e aquele que é o panorama atual da vida nacional.

Por isso não podemos continuar a ter um

Presidente da República que baseie toda a sua atividade e decisões políticas num claro desrespeito pela Constituição da República. Vivemos um tempo em que nos devemos empenhar na defesa da Constituição da República. Defendê-la dos constantes ata-ques e violações que sofre a tudo que tem de bom e, igualmente, protegê-la daqueles que anseiam pela sua liquidação definitiva.

A degradação do regime democrático é inseparável de uma intensa e prolongada ofensiva contra os direitos económicos, so-ciais e culturais dos trabalhadores, e de uma persistente desvalorização do trabalho.

Os direitos – que a Constituição consa-gra para todos – à saúde e à proteção social,

à cultura, à educação e ao ensino, o acesso ao direito e aos tribunais, nomeadamente, são crescentemente negados.

O que está à vista de todos é que as fa-mílias são afetadas por múltiplas formas, do desemprego e da precariedade à carên-cia de apoios sociais, à altíssima taxa de dependência dos jovens e às dificuldades que defrontam para conseguir uma vida independente. As políticas que têm sido seguidas violam tão frontalmente direitos sociais elementares, atingem tão duramen-te uma tão grande massa de portugueses e portuguesas, entre os mais desprotegidos e pobres, constituem uma tão implacável violência social, que nenhum responsável

político, e muito menos um Presidente da República, lhes poderá ser indiferente.

Estou certo que Edgar Silva não ficará indiferente. Tal como afirmou na sua decla-ração de candidatura “Como candidato ou como Presidente da República defenderei, intransigentemente, os ideais libertadores de Abril, a nossa Constituição da República e o regime democrático que ela consagra e projeta”.

Este é um tempo em que é preciso virar de página. Este é um tempo em que faz falta defender e projetar os ideais de Abril. Este é o tempo de cumprir a Constituição da Re-pública Portuguesa! ■

No passado dia 11 de dezembro, o Bloco de Esquerda realizou uma ação de denún-cia contra esta incompreensível decisão do Presidente da Câmara que, a se concreti-zar, será o fim dos sonhos de muitos que, ao longo dos anos têm lutado por um rio despoluído e para as pessoas. Aquando da revisão do PDM, foi-nos dado a conhecer uma zona na sua totalidade verde. Qual o meu espanto, bem como da maioria dos gondomarenses, e já em cima da decisão a proposta final tinha sido alterada.

Assim, passava a ser permitido na maio-ria dos terrenos “construir mais betão”.

Com esta decisão, o que a Câmara está a fazer é acabar de vez com a possibilidade que ainda nos restava para podermos de-volver o rio aos gondomarenses. Pergunto, para quê mais construções? Quem passa

pelas ruas de Gondomar e por todo o país o que mais vê são casas vazias. Não dá para entender esta decisão! O Partido Socialista sempre defendeu o parque urbano nesse es-paço entre a Quinta das Freiras até ao Par-que Oriental já em território da cidade do Porto.

O papel de uma autarquia não pode ser o de beneficiar os privados que é o que acon-tece com esta decisão.

Primeiro, paga-se o terreno por um pre-ço espectacular de 825 mil euros, segundo dá-se licença para poder construir, tercei-ro oferece-se a rua já feita e paga com o dinheiro dos gondomarenses em que teria de ser o construtor a fazê-la para ter acesso às habitações e ainda ficar com vistas para o rio e para aquilo a que a Câmara chama de parque urbano, que vai valorizar e muito

os andares. Perante tudo isto o que é que os gondomarenses ganham?

O sr. Presidente da Câmara tem de ex-plicar de forma muito clara o que o levou a tomar esta decisão que só nos prejudica a todos em benefício do dono dos terrenos.

Veja-se que a área destinada ao parque era de cinco hectares e com esta alteração passa para menos de um hectare. Convido, quem ainda não conhece, a ir ver o que fica para o dito parque que a Câmara diz que quer construir. Não passa de um corredor estreito entre a estrada e a linha do metro.

Faço daqui um apelo a todos os eleitos da Câmara, da Assembleia Municipal, da Junta de Freguesia de Rio Tinto e da Assembleia de freguesia para que todos, a uma só voz, travemos esta decisão.

Ainda vamos a tempo de salvar o pouco

que resta, depois de lá construírem já nada mais haverá a fazer.

De pouco servirão os milhões de euros que foram gastos e os que ainda se vão gas-tar na despoluição do rio se ele não servir para a população.

O Bloco de Esquerda defende um parque em toda a extensão que valorize todo o con-celho.

Hoje temos o exemplo do parque da cida-de do Porto, onde todos os dias milhares de pessoas o frequentam e usufruem de um es-paço verde de lazer para diversas atividades lúdicas e desportivas.

Vamos todos fazer força para que tenha-mos um parque por inteiro e não um par-que menos de meio pois Gondomar merece muito mais! ■

Rio tinto quer um parque por inteiro não precisa de mais betão!Rui Nóvoa | BE

Diferentes, mas solidáriosPedro Oliveira | CDS-PP

As legislativas já aconteceram e a coligação não deixou de ter uma extraordinária vota-ção, considerando o difícil e penoso percurso que o governo teve que cumprir nos últimos quatro anos. Pelas razões que todos sabemos, o facto de ter ganho as eleições não chegou para formar governo não tendo os partidos que a constituíam outra alternativa que se re-meterem à oposição.

Ora, as eleições já foram e um novo go-verno está constituído, sendo pois tempo de se ultrapassar um certo ressabiamento dos partidos da coligação, que tendo sido natural pela inusitada solução governativa encontra-da, começa a ser contraproducente para a sua credibilidade política. Na verdade sendo es-tranha a solução encontrada, não deixa for-malmente de ser legítima e democrática, pelo que urge à direita “virar a página” e começar

a preparar o futuro. Neste contexto, tenho estranhado que os

partidos da coligação mantenham uma pos-tura de tal similitude que quase se confun-dem num só, parecendo fundidos numa nova entidade que os tenha absorvido. Contudo, a verdade é que tendo havido fundadas razões para que assim tenha sido, a nova realidade política começa a exigir que a normalidade se reponha e que cada partido siga o seu na-tural caminho de autonomia em função das genuínas diferenças que os distinguem. Está, de facto, na hora, de cada um dos partidos, CDS e PSD, redefinirem as respetivas estra-tégias, sem constrangimentos e sem peias reciprocas que os perturbe, porque Portugal precisa de uma oposição renovada, incisiva e atuante, que se diferencie do atual governo socialista, pela diferença substantiva das pro-

postas que tem para o desenvolvimento do país e não apenas por se sentirem indevida-mente arredados do poder.

É forçoso portanto, que a direita pense o país e lhe disponibilize dois novos caminhos alternativos, a este percurso despesista e po-pulista que o PS e a esquerda se preparam para intensificar. As responsabilidades da anterior maioria não se esgotaram com a sua saída do poder, antes se ampliaram e refor-çaram porque, a nosso ver, é tão importante a ação de quem na oposição busca a credi-bilidade de uma alternativa, como a ação de quem governa.

O CDS tem, por consequência, que read-quirir competências, libertando-se de uma certa influência paternalista com que o PSD o foi, por ventura naturalmente, envolvendo nos últimos anos, reagindo com a sua reco-

nhecida capacidade de perceber o país e lhe trazer respostas estruturantes às fragilidades que patenteia.

Obviamente que este regresso do CDS/PP à sua genuína idiossincrasia, lutando pelo seu crescimento representativo designada-mente através das atuais hostes do PSD, não impedem que estes dois partidos possam manter um percurso paralelo e uma ação política complementar, na crítica que sempre se impõe ao populismo socialista e à neces-sidade de afastar, em oportunidade, os seus apaniguados do poder.

Neste tempo de solidariedade e de festa, o Grupo Municipal do CDS/PP, deseja a todos os Gondomarenses um Santo Natal e um es-perançoso ano de 2016. ■

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52 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Lazer

Ingredientes:. 500g de Carne Picada . 1 Alheira. 6 Fatias de Queijo Flamengo. 56 Fatias de Fiambre . 1 cenoura cozida. Pão Ralado q.b.. 2 Ovos . Salsa Fresca q.b.. Azeite q.b. . Sal Marinho q.b. . Alho Picado e cebola picada. Pimento vermelho picado. Caril q.b. 1 emb. de Massa Folhada de Compra

Preparação:Temperar a carne com sal, pimen-ta e caril. Juntar um pouco de vi-nho Porto Branco. Numa frigideira colocar a cebola o alho o pimento e o azeite e deixar cozer. Juntar à Carne e colocar a salsa picada. Re-tificar o tempero. De seguida tirar a pele à Alheira. Em cima de uma folha de papel de prata coloca pão ralado e espalhar a carne. Colocar as fatias de fiambre de seguida as fatias de queijo e por cima a alhei-ra. Colocar fatias de cenoura cozi-da. Enrolar a carne. Apertar bem. Estender a massa folhada e barrar com mostarda. Colocar o rolo de carne. Fechar com a massa folha-da. Pincelar com gema de ovo e levar ao forno a 200º durante 30 minutos aproximadamente. Servir com Legumes salteados e batata assada

Chef João Paulo Rodrigues* docente na Actual Gest

SOLUÇÕES:

Amor: Aja de acordo com as indicações do seu coração. Seja audaz no que diz respeito à conquista da sua felicidade.Saúde: É possível que uma doença do passado volte a surgir, prejudicando o seu sistema imunitário. Esteja alerta e tudo cor-rerá pelo melhor.Dinheiro: Apesar de ser um mês positivo, poderá estar sujeito a alguns gastos inesperados.

Amor: Durante algum tempo tem feito progressos nesta área, mas não se iluda com alguém que conhece mal.Saúde: Neste período, poderá sentir o seu sistema imunitário mais fragilizado. Reduza o ritmo de trabalho.Dinheiro: Evite colocar em risco a sua reputação. Seja respon-sável e dedicado ao trabalho.

Amor: As relações amorosas estão na ordem do dia, mas previ-na-se contra as falsas amizades. Saúde: Liberte-se um pouco do trabalho e da rotina diária e dê especial importância ao seu bem-estar.Dinheiro: O seu trabalho refletir-se-á na sua saúde e no modo como organiza a sua rotina diária.

Amor: Dê especial atenção aos seus amigos, pois eles neces-sitarão da sua ajuda.Saúde: Afaste-se um pouco da sua rotina diária, tire uns dias de folga e restabeleça as suas energias.Dinheiro: Possibilidade de abraçar novos projetos profissionais que permitirão uma entrada extra de dinheiro.

Amor: Acredite que o seu amor apenas tem olhos para si e fomente a cumplicidade entre ambos.Saúde: Tenha alguns cuidados e mentalize-se que a sua saúde não é de ferro.Dinheiro: As suas finanças denunciam alguns problemas. Esteja atento às suas fragilidades.

Amor: É uma boa altura para os nativos solteiros iniciarem um relacionamento estável.Saúde: O descanso e o exercício físico são fundamentais para conseguir aguentar a pressão exercida sobre si durante este mês.Dinheiro: Planifique a sua vida profissional para que possa ser mais organizado e rentabilizar o seu trabalho.

Amor: Tente não se desentender com uma pessoa querida por meros boatos. Opte pelo diálogo e aja com sentido de justiça.Saúde: Apesar de as suas preocupações estarem voltadas para outros aspetos da sua vida, a saúde é algo que não poderá descurar durante este mês.Dinheiro: Poderá ter de ajudar alguém de quem gosta muito, através de um empréstimo financeiro.

Amor: Esforce-se por basear a sua relação em atitudes de diá-logo e compreensão.Saúde: O desequilíbrio em que se encontra pode estar associa-do ao cansaço e à falta de exercício.Dinheiro: Desenvolva alguns dos seus projetos, pois esta é a melhor altura para os colocar em prática.

Amor: Sentirá a necessidade de fazer alguns sacrifícios para manter o bem-estar familiar.Saúde: Tendência para sentir uma ligeira indisposição que o conduzirá à redução do seu ritmo diário.Dinheiro: Poderá ter as condições necessárias para se dedicar a um projeto deixado na gaveta.

Amor: Dê a si mesmo a oportunidade de a emoção estar mais presente na sua vida.Saúde: É um período excelente para melhorar a sua atividade física.Dinheiro: Aprimore o sentido de responsabilidade e competên-cia e o seu reconhecimento será feito.

Amor: Será alvo de muita atenção por parte de quem o rodeia.Saúde: Boa saúde e bem-estar serão as palavras-chave que o acompanharão ao longo de todo o mês.Dinheiro: A obtenção de dinheiro em áreas distintas daquela em que trabalha revelar-se-á uma boa opção que lhe possibili-tará aumentar os seus rendimentos.

Amor: Altura ideal para efetuar a mudança que tanto necessita de fazer.Saúde: Canalize a sua energia para atividades de lazer. Faça apenas aquilo que realmente gosta.Dinheiro: Esforce-se por aumentar os níveis dos seus rendimen-tos, para conseguir melhorar a sua situação económica.

A febre é um aumento da temperatura do corpo acima de 37,5º C, se medida debaixo do braço (axila), ou superior a 38º C, se me-dida no ânus. Os termómetros digitais são os mais aconselhados por fazerem uma leitura rápida da temperatura. Não devemos usar termómetros de mercúrio porque estes partem-se com maior fa-cilidade e podem contaminar o meio ambiente. A causa mais fre-quente de febre é a infeção, na maioria das vezes provocada por vírus. A febre é um sinal de que o nosso corpo está a combater o microrganismo, pois ativa os mecanismos de defesa contra as infeções. Se pensa que tem febre, a primeira coisa a fazer é medir a temperatura na axila ou, nas crianças com menos de dois anos, no ânus. Caso confirme a existência de febre, deve beber água ou chá, agasalhar-se se tiver arrepios ou libertar-se de roupa se tiver calor e tomar banho em água morna. Se a temperatura for superior a 38º C, quando medida na axila, ou 38,5º C, se medida no ânus, pode to-

mar medicamentos para baixar a febre, os chamados antipiréticos. Os mais utilizados são o paracetamol e o ibuprofeno. Recomenda-se começar pelo paracetamol, pois é bem tolerado e tem poucos efei-tos prejudiciais. Nas crianças, a quantidade de antipirético depende do seu peso. Recomenda-se o seguimento das instruções dos profis-sionais de saúde ou do folheto informativo do medicamento. Nunca devemos tomar antibióticos sem que tenham sido receitados por um médico. Estes medicamentos só tratam infeções provocadas por bactérias e não por vírus. É importante lembrar que a sua utilização desadequada torna as bactérias resistentes e mais difíceis de tratar. Se a febre for a única queixa, não se justifica a consulta médica imediata a não ser nas crianças com menos de três meses e para todos os casos em que a temperatura seja superior a 40º C ou a febre dure há mais de três dias. Em caso de dúvida aconselhe-se com o seu médico assistente. ■

HORÓSCOPO

Maria HelenaSocióloga, taróloga e apresentadora

ROLO DE CARNE PICADA EM MASSA FOLHADARECEITA CULINÁRIA

210 929 [email protected]

VIVA PREVENIDOInês SoutoMédica Interna 3º ano Medicina Geral e Familiar da Unidade de Saúde Familiar de Fânzeres

Se tem febre, o que fazer?

O marido chega a casa e encontra a mulher na camacom um anão:- Como foste capaz?! Não tinhas dito que nunca mais me traías?- Querido, eu ando a tentar... como podes ver, já estou a reduzir!

Num asilo:- Digam o que entendem por objecto transparente.Levanta-se um doido:- É um objecto através do qual se pode ver!- Muito bem! Dê-me um exemplo de um objecto transparente...- O buraco da fechadura!

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53VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Lazer

LELO e ZEZINHA

AGENDA CULTURAL VIVACIDADEEXPOSIÇÕES

Até 3 de janeiroPintura de Agostinho Santos, no Audi-tório Municipal de Gondomar

Até 7 de janeiroPresépio Artesanal, nos Paços do Concelho

Até 9 de janeiro“Anne Frank: Uma história para hoje”, no Museu Mineiro de S. Pedro da Cova

MÚSICA21h30, 26 de dezembroConcerto de Natal D.A.M.A., noMultiusos de Gondomar

21h, 26 de janeiroConcerto Bryan Adams, no Multiusos deGondomar

9h às 12h30, 19 e 20 dedezembroColheita de Sangue, no Multiusos de Gondomar

21h30, 21 de dezembroCiclo de leituras filosóficas sob o tema: “O conhecimento”, naBiblioteca Municipal de Gondomar

DIVERSOS

21h, 19 de dezembro1ª São Silvestre Gondomar, nos Paços do Concelho

15h, 20 de dezembro1.º Torneio de Gira Volei, no Pavilhão da Ala Nun’Álvares de Gondomar

10 de janeiroTrail da Filigrana, no Largo do Souto

DESPORTO

Há dois meses, a Inspeção Geral das Atividades Cul-turais (IGAC) enviou uma lista de 51 websites a serem bloqueados pelas diferentes operadoras. A ordem decor-re de um protocolo assinado no passado verão entre a IGAC, as operadoras de telecomunicações e outras enti-dades. Desde então, o acesso a diversos sites da Internet ficou completamente bloqueado.

As principais razões para fazer uso de conteúdos ob-tidos de forma ilegal são, sem sombra de dúvida, a sua gratuitidade e a facilidade como a eles chegamos. A ideia do protocolo é cortar o mal pela raiz, mas isso resulta?

Desde o começo destas ações, os cibernautas de-pressa encontraram soluções para contornar a situação. Podemos dizer que a situação pouco, ou nada mudou.

Agora, meses depois da instauração do protoco-lo anti-pirata, podemos refletir sobre se a proibição é realmente a melhor forma de combate aos downloads ilegais. Com o advento do Netflix, verificamos que mui-tos não se importariam de pagar um preço justo (para as suas carteiras) por conteúdos culturais. Além disto, vários conteúdos passam em canais que não estão dis-poníveis para todos – e com atrasos gritantes face à data de emissão original. Admitamos, ninguém gosta de ficar atrasado na sua série favorita ou levar com os famosos spoilers.

Face a isto, não seria melhor repensar a forma como os conteúdos são vendidos e disponibilizados ao público antes de qualquer bloqueio? É que existe um ditado para isto: “O fruto proibido é o mais apetecido”.

Combate à pirataria: uma luta sem fimVIVA TEC | Fábio Silva

11h e 16h, 19 de dezembroSessão de Cinema “Alice no País das Maravilhas”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

CINEMA

21h, 19 de dezembroHomenagem a J.F. Martins “É Natal”, no Auditório Municipal de Gondomar

21h30, 22 de dezembro“Abraça o Natal”, no AuditórioMunicipal de Gondomar

DANÇA

21h30, 9 de janeiro“Leandro Rei da Helíria”, no Auditório Municipal de Gondomar

TEATRO

Próxima Edição - 28 de janeiro

Hora: Madrugada

Gens (Foz do Sousa)VIVA FOTO | Rolando Oliveira

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54 VIVACIDADE DEZEMBRO 2015

Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

ESTETICISTA

588612303

Tempo completo. Contrato a termo.

S. Cosme

Com experiência. Preferencialmente com noções de manicura e cabeleireiro. Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

ESTETICISTA

588612303

Tempo completo. Contrato a termo.

S. Cosme

Com experiência. Preferencialmente com noções de manicure e cabeleireiro.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

PINTOR-AUTO

588622247

Tempo completo. Contrato a termo.

Rio Tinto

Com experiência.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

ENGENHEIRO ELETRONICO

588625350

Tempo completo. Contrato sem termo.

Jovim

Com liceniatura em eng. Eletronica ou eletromeca-nica ou similar. Experiência manutenção industrial.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

JARDINEIRO

588624377

Tempo parcial. Contrato a termo.

S. Pedro da Cova

Com experência e conhecimentos na área (máquinas de corte de relva).

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

TÉCNICO DE TELECOMUNICAÇÕES

588621879

Tempo Completo. Contrato a termo.

Rio Tinto

Técnico para instalação e manutenção de redes de telecomunicações.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

TRAB. QUALIFIC. CONSTRUÇÃO CIVIL

588626780

Tempo completo. Contrato sem termo.

S. Cosme

Com exp. Nas áreas de manutenção e corre-tivas em construção civil.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

CORTADOR DE TECIDOS

588621224

Tempo completo. Contrato a termo.

Rio Tinto

Com alguma experiência.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

BATE-CHAPAS

588621176

Tempo completo. Contrato sem termo.

Medas

Com alguma experiência.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

PINTOR-AUTO

588602266

Tempo parcial. Contrato a termo.

S. Pedro da Cova

Com experiência.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

TÉCNICO ELETRÓNICA

588625347

Tempo completo. Contrato sem termo.

Rio Tinto

Formação na área eletronica nivel 5. Medida Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

MOTORISTA PESADOS MERCADORIAS

588601670

Tempo completo. Contrato sem termo.

Jovim

Com articulados, experiência e disponibilidade para percurso nacional e internacional. Estímulo Emprego.

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) as-sociada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Centro de Emprego de Gondomar

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420 - 225 Gondomar

E-mail: [email protected]

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