páginab - edição nº5
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5ª edição do semanário de cultura popular Do bambarê editado no Gazeta de Contagem.TRANSCRIPT
ESTILO AFRICANO INFLUENCIA BRASILEIROS
O QUE QUE O BAIANO TEM?
EM NEGROS MOVIMENTOS
CAYMMI CANTOU A BAHIA: A ALMA DO BRASIL
É caracterizado como moda afro-brasileira a mistura de estilos e culturas (a negra, européia e a indígena) que gerou uma outra que identifica a moda afro no país. É possível ver brincos de penas, panos com motivos de pele de animais, batas, torços, tranças de fibras muito encontrado nos cabelos de mulheres e até de homens pelo Brasil especialmente na Bahia, colares de sementes, bolsas com retalhos de tecidos e arranjos de flores no cabelo.
Da África vieram as peles de animais das tribos, os penteados os panos coloridos usados em roupas ou em torços (panos usados para enfeitar a cabeça). Uma dica importante ao seguir a tendência da moda africana é combinar estampas com cores neutras para não pesar no visual: se usar uma blusa de estampa geométrica vista uma calça de uma cor só. Vestir-se bem é para os africanos e seus descendentes questão de honra seja para homenagear uma divindade ou mostrar
MUITA COR E ESTAMPA MARCA A MODA AFRO NO BRASIL
Dorival Caymmi , autor da canção é um dos maiores artistas que o Brasil já viu. Nasceu em Salvador em 30 de abril de 1914. Em sua vida foi cantor, compositor, violonista, pintor e ator.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Poeta popular, é autor de grandes sucessos como Saudade de Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de
Itapuã, O Dengo que a Nega Tem e Rosa Morena.
Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuía há 9 anos.
Em 2009 seu acervo foi digitalizado pelo Instituto Antônio Carlos Jobim, em parceria com o Governo brasileiro e pode ser acessado pelo site http://www.dorivalcaymmi.com.br/.
NOSSA LÍNGUAPORTUGUESA?
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Diretor ExecutivoGeraldo Evangelista
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Você sabia que no dia-a-dia usamos palavras que nos parecem portuguesas, mas que são de línguas africanas e indígenas? Conheça mais algumas delas nesta edição da páginaB. Dilonga - pratoTimberê - vasilha de beber ou comerKuriá - comerKunuá - beberDessum pague - obrigado
Palavras do idioma Bantu
PEDRINA DE LOURDES SANTOS Congadeira e pesquisadora de culturaafrobrasileira
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ESTER ANTONIETA Instituto Bambarê
prosperidade é preciso estar bem apresentável.
A marca registrada do traje africano está na combinação das cores fortes ou no uso do branco por completo, no jeito de amarrar sem dar apenas um nó, um tecido na cintura bem arrumado de forma a não cair com o mais brusco dos movimentos.
Todo movimento social que busca direitos, reivindica seu lugar no espaço público merece ser notado, desde que o façam com cuidado, inteligência e de forma honesta e fiel aos objetivos.
Nesse contexto o Movimento Negro como espaço de legitimar o espaço do negro na sociedade é importante. Em 1988 comemorava-se o centenário da Abolição no Brasil, uma série de manifestações denunciava as condições dos negros no País. Aprovava-se uma nova constituição, e duas importantes reivindicações viraram textos
constitucionais: a criminalização do racismo (Art. 5º) e o reconhecimento da propriedade das terras de remanescentes de quilombos (Art. 68º) do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).
Em 2001 foi realizada a III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, na cidade de Durbam - África do Sul, que mobilizou o governo e as entidades do Movimento Negro e resultou em novos acontecimentos, como a reserva de vagas para negros em algumas
universidades do país e novos compromissos assumidos pelo Estado em âmbito internacional. Atualmente no Brasil há uma maior abertura para se discutir os problemas da população negra, como as conferências contra a intolerância racial. Esta luta é contínua e de todos.Um debate de ontem, de hoje e esperamos que não seja de sempre!
WASHINGTON LUÍSInstituto Bambarê
FREDERICO CARVALHOInstituto Bambarê
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