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Jornal da Câmara Municipal de Caxambu 4 Agosto 2013 Câmara Aberta Projetos aprovados pela Câmara o Projeto de Resolução n 2/13 Altera a redação do artigo 140 do Regimento Interno da Câmara o Municipal, Resolução n 6/91, que dispõe sobre o horário de início da Reunião Ordinária da sessão legislativa o anual, e a redação do artigo 3 da o Resolução n 115/03, que dispõe sobre a realização das Audiências Públicas. As reuniões da sessão legisla- tiva anual ordinária ocorrerão às segun- das-feiras dos meses incluídos nos perío- dos de 20 de janeiro a 15 de julho, e 1º de agosto a 20 de dezembro de cada ano, com início às 19 horas e 30 minutos, com tolerância de 15 minutos para formação de quorum e três horas de duração, exce- tuando-se no primeiro ano de cada legis- latura, quando o Legislativo reunir-se-á, normalmente, a partir da posse dos no- vos vereadores. As Audiências Públicas serão realizadas mensalmente, na sede da Câ- mara Municipal, na primeira quarta-feira do mês. “A presente propositura tem a finalidade de adequar os horários e as da- tas dos respectivos expedientes visando um melhor desenvolvimento dos traba- lhos legislativos, buscando sempre uma maior participação popular, sem prejudi- car, portanto, qualquer outro interesse público”, justificou a Mesa Diretora, com- posta pelos vereadores Marcos Halfeld (presidente), Clóvis Almeida (vice- presidente) e Denílson Martins (secretá- rio), ao apresentar o projeto. O projeto foi aprovado em úni- o ca votação, no dia 1 de julho, por unani- midade. o Projeto de Lei n 16/13 Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária de 2014 e dá outras providências. A Câmara aprovou o Projeto o de Lei n 16/13, que dispõe sobre as dire- trizes para a elaboração da Lei Orçamen- tária de 2014 e dá outras providências, em segunda votação, no dia 15 de julho, por unanimidade. A primeira votação ocorreu no dia 8 de julho. O projeto foi aprovado com se- is emendas: o - Emenda Aditiva n 1, inclui as Metas e Prioridades destinadas a manu- tenção das atividades administrativa e le- gislativa do Poder Legislativo; o - Emenda Modificativa n 2, de- fine que o desembolso dos recursos fi- nanceiros correspondentes aos créditos orçamentários consignados do Poder Le- gislativo seja realizado na proporção de 1/12 de seu montante, até o dia 20 de ca- da mês; o - Emenda Modificativa n 3, corrige o ano mencionado no artigo 13, passando de 2013 para 2014; o - Emenda Aditiva n 4, solicita a construção de banheiros, arquibancadas e vestiários nas quadras poliesportivas lo- calizadas nos bairros; o - Emenda Aditiva n 5, inclui as seguintes metas e prioridades: conces- são de subvenção e/ou auxílio ao Caxam- bu e Região Convention & Visitors Bure- au, concessão de subvenção e/ou auxílio à Associação de Proteção dos Animais de Caxambu (APAC), o fomento à imple- mentação de práticas agroecológicas, for- talecendo o produtor rural e apoiando e concedendo subvenção à EMATER, esta- belecer e criar convênio com municípios vizinhos para a criação e instalação de aterro controlado, assegurando a coleta seletiva e o tratamento adequado do li- xo, reativação do horto municipal para a produção de mudas e criação de um cen- tro de formação no local, proporcionan- do a capacitação de agricultores e a cons- cientização da população para a preser- vação do meio ambiente, mapeamento e estruturação das trilhas do Mor- ro/Parque, bem como estruturação da pista de downhill do Morro e ordenação de seu uso. Capacitação de profissionais do ProJovem e concessão de auxílio- financeiro a jovens habilitados ao prime- iro emprego atendidos pelas linhas da ação de qualificação; o - Emenda Aditiva n 6, inclui a destinação e implantação no Ginásio Poli- esportivo de uma sala para primeiro aten- dimento. As emendas 1, 2 e 3 foram apresentadas pela Mesa Diretora, com- posta pelos vereadores Marcos Halfeld (presidente), Clóvis Almeida (vice- presidente) e Denílson Martins (secretá- rio); a de número 4, pelos vereadores Hercílio Nogueira Filho, Alessandro For- tes (Sandrinho do Som) e Francisco Pere- ira; a de número 5, pelo vereador Fábio Curi e a de número 6, pelo secretário De- nílson Martins e a vereadora Eliane de Freitas (Lili). O Executivo elaborará a Lei Orçamentária Anual (LOA) e entregará à Câmara, até o dia 31 de agosto, para apre- ciação dos vereadores até o final do ano. As metas e prioridades constantes da LDO deverão ser oportunamente incor- poradas no Plano Plurianual (PPA). o Projeto de Lei n 25/13 o o Altera o artigo 3 da Lei n 1.661/04. o A Lei n 1.661/04 dispõe sobre a concessão de auxílio financeiro a pes- soas físicas, no âmbito da Secretaria Mu- nicipal de Saúde. O artigo 3º determinava o quantum ao beneficiário que correspon- dia ao valor de ¼ do salário mínimo vi- gente, atribuindo à Secretaria Municipal de Saúde a verificação de quem atende às exigências da lei. Com a alteração, o valor foi au- mentando para ½ do salário mínimo vi- gente para amparar o maior número de pessoas que necessitam de auxílio finan- ceiro da citada Secretaria. O projeto apresentado pelo Executivo foi aprovado em única vota- ção, no dia 5 de agosto, por unanimida- de. o Projeto de Lei n 26/13 Dispõe sobre as cessões do Ginásio Poliesportivo Jorge Curi, do Ginásio Poliesportivo Júlio Garcia, do rinque de patinação do Parque, de todas as dependências do Centro de Convenções ou individualmente do cinema, da sala de reunião, do foyer, do Salão, para realização de convenções, shows, bailes, desfiles, festas, eventos similares e competições esportivas e dá outras providências. O Ginásio Poliesportivo Jorge Curi, o Ginásio Poliesportivo Júlio Garcia, o rinque de patinação e as dependências do Centro de Convenções de Caxambu são destinados à realização de conven- ções, shows, bailes, desfiles, festas, even- tos similares e competições esportivas, compatíveis com as suas naturezas. O vice-presidente Clóvis Alme- ida apresentou nove emendas, que fo- ram subscritas e aprovadas por todos os vereadores, exceto pelo secretário De- nílson Martins, que não estava presente na reunião. o - Emenda Modificativa n 1, no o Art. 4 , a redação original atribui apenas ao Poder Executivo autorizar ou não eventos beneficentes além de cinco por ano, ao passo que tal autorização se deve dar por essa Casa Legislativa. o - Emenda Supressiva n 2, su- o o pre o § 1 do artigo 6 alterando-se a or- o dem dos parágrafos sequenciais. O § 1 o do artigo 6 diz que o requerimento deve- rá ser instruído com a autorização do Exe- cutivo ao passo que o artigo 22, inciso I, diz que o prefeito autorizará após delibe- ração do secretário de Esportes e Lazer. Portanto, não há como no ato do reque- rimento já ser apresentada autorização do Executivo. o - Emenda Modificativa n 3, o artigo 15 do Projeto de Lei passa a cons- tar com a seguinte redação: “Art. 15 – Po- derão ser realizados eventos em regime de co-patrocínio ou colaboração entre a Prefeitura e pessoas jurídicas privadas ou públicas, desde que haja relevante inte- resse artístico, cultural, turístico, esporti- vo e/ou econômico, atendido o disposto no artigo 2º, e uma vez determinadas às condições aplicáveis, em cada caso”. o - Emenda Modificativa n 4, o artigo 16 passa a constar com a seguinte redação: “Art. 16 – Os preços da cessão destes espaços serão estabelecidos e al- terados por lei”. A redação original prevê que os preços das cessões serão regula- mentados por Decreto Municipal, ao pas- so que o correto é que os preços sejam es- tabelecidos por lei, aliás, já existe a Lei o Municipal n 2.139 de 8 de fevereiro de 2013, e assim deve permanecer. o - Emenda Modificativa n 5, al- tera a redação do artigo 17. A emenda tem por finalidade estabelecer que a isenção dos preços pela cessão somente será possível mediante autorização des- ta Casa, e também já concede a isenção dos preços para o evento Caxambu Mais Gourmet, no Parque das Águas. o - Emenda Modificativa n 6, al- tera a redação do artigo 18. A emenda, mais uma vez, impõe a prévia autoriza- ção legislativa para a concessão de isen- ção do preço da cessão. o - Emenda Modificativa n 7, al- tera o artigo 20, corrigindo a alteração pa- ra constar à expressão LEI no lugar de DECRETO. o - Emenda Supressiva n 8, su- pre os incisos III e IV do artigo 22. Desta forma, a natureza do evento a ser realiza- do deve ser analisada por oportunidade da concessão ou não do alvará e não pos- teriormente. Também a lei não deve dei- xar situações em aberto para serem defi- nidas apenas pelo Poder Executivo. o - Emenda Modificativa n 9, al- tera a redação de artigo. “Art. 23. Esta lei entra em vigor na data de sua publica- ção”. A presente emenda retira a expres- são “revogadas as disposições em con- trário”. Revogação, quando houver, deve ser expressa, citando a lei ou dispositivo a ser revogado. No parecer conjunto das Comissões de Legislação, composta pelos vereado- res Clóvis Almeida (presidente), Joaquim Fernandes (vice-presidente) e Eliane de Freitas (secretária), e de Finanças, pelos vereadores Hercílio Nogueira Filho (pre- sidente), Jean Carlos (vice-presidente) e Nilton Américo (secretário), os vereado- res consideraram que “é legítima a inicia- tiva, pois é de competência e atribuição do Poder Executivo normatizar a utiliza- ção dos espaços e prédios públicos. Os preços públicos são fontes de receitas da Administração Municipal e devem ser efetivamente estabelecidas e cobradas. As emendas corrigem os equí- vocos da proposição, em especial na exi- gência de lei para estabelecer os preços e a autorização legislativa para a conces- são de isenção”, justificaram os vereado- res. O projeto foi aprovado em úni- ca votação, por unanimidade, no dia 16 de julho. Naquela data, a Proposição de Lei foi encaminhada ao Executivo para a sanção e promulgação e posterior publi- cação. Porém, no dia 2 de agosto, a Câma- ra recebeu as razões de veto parcial ao in- o ciso III do artigo 4 , ao caput do artigo 15, aos artigos 16, 17 e 18 e ao caput do arti- go 20 do Projeto de Lei. O Executivo argumentou que as alterações realizadas pela Câmara não se mostram adequadas, em reverência aos princípios da independência e sepa- ração dos poderes. Na Reunião Ordinária realiza- da pela Câmara, no dia 5 de agosto, foi for- mada uma Comissão Especial pelos vere- adores Clóvis Almeida (relator), Hercílio Nogueira Filho (secretário) e Jean Carlos (membro), para apreciar o veto parcial o aposto sobre a Proposição de Lei n 24/13. Na Reunião Ordinária do dia 12 de agosto, a Comissão Especial apre- sentou o seu parecer . .... “Chamo a aten- ção dos ilustres pares no sentido de que as emendas promovidas por essa Casa fo- ram subscritas por todos, com ampla dis- cussão sobre as mesmas, chegando a conclusão de que seriam benéficas para a cidade e, assim, devem permanecer, sob pena de estarmos renunciando nos- sas atribuições legais e políticas assumi- das perante o eleitor que aqui nos colo- cou, confiando em nosso ato de promes- sa de respeitar a Constituição e a Lei. As emendas não ofendem ao interesse público e nem são inconstituci- onais, muito pelo contrário, respeitam o conjunto de normas constitucionais e in- fraconstitucionais”, justificou a Comissão Especial. No parecer, o relator Clóvis Almeida opinou pela rejeição do veto; o voto do secretário, Hercílio Nogueira Fi- lho, é de acordo com o voto do relator; o voto do membro, Jean Carlos, é no senti- do de que as razões do veto merecem acolhimento, por entender que as nor- mas que regulam a autorização de uso do bem público tratado na proposição ca- bem exclusivamente ao Poder Executivo. Na Reunião Ordinária realiza- da pela Câmara, no dia 12 de agosto, foi mantido o veto parcial remetido à Câma- ra referente à Proposição de Lei por sete votos favoráveis dos vereadores Ales- sandro Fortes (Sandrinho do Som), se- cretário Denílson Martins, Eliane de Frei- tas (Lili), Francisco Pereira, Jean Carlos, Jo- aquim Fernandes e Nilton Américo; e por três votos contrários dos vereadores Cló- vis Almeida, Fábio Curi e Hercílio Noguei- ra Filho. Foram vetados o inciso III do arti- o go 4 , os artigos 15, 16, 17 e 18 e caput do o artigo 20 da Proposição de Lei n 24/13. Durante a discussão do parecer, o vere- ador Fábio Curi alegou que este traduzia bem as atribuições dos vereadores e cri- ticou a Administração Municipal, desta- cando que se baseia no monopólio do po- der; o vereador Hercílio Nogueira Filho entende que a aprovação do projeto, na forma apresentada pelo Executivo, im- porta em renúncia de receita; e o vice- presidente Clóvis Almeida esclareceu que a Câmara tinha a intenção de que passasse pelo seu crivo a análise dos valo- res de locação dos locais públicos estabe- lecidos no referido projeto, a fim de se evitar injustiças no estabelecimento dos valores por parte do Executivo. Ressaltou a função fiscalizadora da vereança, bem como o dever de se fazer cumprir as leis. o Projeto de Lei n 28/13 o o Altera o artigo 3 da Lei n 1.883/09. o A Lei n 1.883/09 regulamenta a constituição e o funcionamento das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), no Município de Caxambu. o o O artigo 3 da Lei n 1.883/09 altera o número de agentes comunitári- os a compor a equipe de estratégia saú- de da família, passando o limite máximo de 10 para 12 agentes. A alteração aten- o de à deliberação CIB-SUS/MG n 807 de o 2011 e a Portaria n 2.027 do Ministério da Saúde. No parecer conjunto das Co- missões de Legislação, de Finanças e da Ordem Social, os vereadores justificaram que a elevação do número de agentes co- munitários certamente assegura melhor qualidade no atendimento ao cidadão e que as despesas são custeadas pelo Go- verno Federal. O projeto apresentado pelo Executivo foi aprovado em única vota- ção, no dia 23 de julho, por unanimidade. o Projeto de Lei n 29/13 o o Altera os artigos 1 e 2 da Lei 1.385/98. o A Lei n 1.385/13 estabelece normas para a contratação de pessoal por tempo determinado e dá outras pro- vidências. A Comissão de Legislação, Jus- tiça e Redação apresentou o Projeto de o Lei Substitutivo ao Projeto de Lei n o 29/13, alterando a Lei n 1.385/98, inse- rindo novo inciso ao art. 1º e 2º, impon- do a limitação do contrato temporário em dois anos, pois não pode permane- cer de forma indeterminada como pro- posta, ou seja, até a realização de concur- so público. O projeto apresentado pela Comissão de Legislação, com o apoio dos demais colegas, foi aprovado em única votação, no dia 23 de julho, por unanimi- dade.

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Jornal da Câmara Municipal de Caxambu

4 Agosto 2013Câmara Aberta

Projetos aprovados pela CâmaraoProjeto de Resolução n 2/13

Altera a redação do artigo 140 do Regimento Interno da Câmara

oMunicipal, Resolução n 6/91, que dispõe sobre o horário de início da

Reunião Ordinária da sessão legislativa oanual, e a redação do artigo 3 da

oResolução n 115/03, que dispõe sobre a realização das Audiências Públicas.

As reuniões da sessão legisla-tiva anual ordinária ocorrerão às segun-das-feiras dos meses incluídos nos perío-dos de 20 de janeiro a 15 de julho, e 1º de agosto a 20 de dezembro de cada ano, com início às 19 horas e 30 minutos, com tolerância de 15 minutos para formação de quorum e três horas de duração, exce-tuando-se no primeiro ano de cada legis-latura, quando o Legislativo reunir-se-á, normalmente, a partir da posse dos no-vos vereadores.

As Audiências Públicas serão realizadas mensalmente, na sede da Câ-mara Municipal, na primeira quarta-feira do mês.

“A presente propositura tem a finalidade de adequar os horários e as da-tas dos respectivos expedientes visando um melhor desenvolvimento dos traba-lhos legislativos, buscando sempre uma maior participação popular, sem prejudi-car, portanto, qualquer outro interesse público”, justificou a Mesa Diretora, com-posta pelos vereadores Marcos Halfeld (presidente), Clóvis Almeida (vice-presidente) e Denílson Martins (secretá-rio), ao apresentar o projeto.

O projeto foi aprovado em úni-o

ca votação, no dia 1 de julho, por unani-midade.

o

Projeto de Lei n 16/13Dispõe sobre as diretrizes para a

elaboração da Lei Orçamentária de 2014 e dá outras providências.

A Câmara aprovou o Projeto ode Lei n 16/13, que dispõe sobre as dire-

trizes para a elaboração da Lei Orçamen-tária de 2014 e dá outras providências, em segunda votação, no dia 15 de julho, por unanimidade. A primeira votação ocorreu no dia 8 de julho. O projeto foi aprovado com se-is emendas:

o - Emenda Aditiva n 1, inclui as Metas e Prioridades destinadas a manu-tenção das atividades administrativa e le-gislativa do Poder Legislativo;

o - Emenda Modificativa n 2, de-fine que o desembolso dos recursos fi-nanceiros correspondentes aos créditos orçamentários consignados do Poder Le-gislativo seja realizado na proporção de 1/12 de seu montante, até o dia 20 de ca-da mês;

o - Emenda Modificativa n 3, corrige o ano mencionado no artigo 13, passando de 2013 para 2014;

o - Emenda Aditiva n 4, solicita a construção de banheiros, arquibancadas e vestiários nas quadras poliesportivas lo-calizadas nos bairros;

o - Emenda Aditiva n 5, inclui as seguintes metas e prioridades: conces-são de subvenção e/ou auxílio ao Caxam-bu e Região Convention & Visitors Bure-au, concessão de subvenção e/ou auxílio à Associação de Proteção dos Animais de Caxambu (APAC), o fomento à imple-mentação de práticas agroecológicas, for-

talecendo o produtor rural e apoiando e concedendo subvenção à EMATER, esta-belecer e criar convênio com municípios vizinhos para a criação e instalação de aterro controlado, assegurando a coleta seletiva e o tratamento adequado do li-xo, reativação do horto municipal para a produção de mudas e criação de um cen-tro de formação no local, proporcionan-do a capacitação de agricultores e a cons-cientização da população para a preser-vação do meio ambiente, mapeamento e estruturação das trilhas do Mor-ro/Parque, bem como estruturação da pista de downhill do Morro e ordenação de seu uso. Capacitação de profissionais do ProJovem e concessão de auxílio-financeiro a jovens habilitados ao prime-iro emprego atendidos pelas linhas da ação de qualificação;

o - Emenda Aditiva n 6, inclui a destinação e implantação no Ginásio Poli-esportivo de uma sala para primeiro aten-dimento. As emendas 1, 2 e 3 foram apresentadas pela Mesa Diretora, com-posta pelos vereadores Marcos Halfeld (presidente), Clóvis Almeida (vice-presidente) e Denílson Martins (secretá-rio); a de número 4, pelos vereadores Hercílio Nogueira Filho, Alessandro For-tes (Sandrinho do Som) e Francisco Pere-ira; a de número 5, pelo vereador Fábio Curi e a de número 6, pelo secretário De-nílson Martins e a vereadora Eliane de Freitas (Lili). O Executivo elaborará a Lei Orçamentária Anual (LOA) e entregará à Câmara, até o dia 31 de agosto, para apre-ciação dos vereadores até o final do ano. As metas e prioridades constantes da LDO deverão ser oportunamente incor-poradas no Plano Plurianual (PPA).

oProjeto de Lei n 25/13

o oAltera o artigo 3 da Lei n 1.661/04.

o A Lei n 1.661/04 dispõe sobre a concessão de auxílio financeiro a pes-soas físicas, no âmbito da Secretaria Mu-nicipal de Saúde. O artigo 3º determinava o quantum ao beneficiário que correspon-dia ao valor de ¼ do salário mínimo vi-gente, atribuindo à Secretaria Municipal de Saúde a verificação de quem atende às exigências da lei. Com a alteração, o valor foi au-mentando para ½ do salário mínimo vi-gente para amparar o maior número de pessoas que necessitam de auxílio finan-ceiro da citada Secretaria. O projeto apresentado pelo Executivo foi aprovado em única vota-ção, no dia 5 de agosto, por unanimida-de.

oProjeto de Lei n 26/13Dispõe sobre as cessões do Ginásio Poliesportivo Jorge Curi, do Ginásio

Poliesportivo Júlio Garcia, do rinque de patinação do Parque, de todas as

dependências do Centro de Convenções ou individualmente do

cinema, da sala de reunião, do foyer, do Salão, para realização de convenções, shows, bailes, desfiles, festas, eventos

similares e competições esportivas e dá outras providências.

O Ginásio Poliesportivo Jorge Curi, o Ginásio Poliesportivo Júlio Garcia,

o rinque de patinação e as dependências do Centro de Convenções de Caxambu são destinados à realização de conven-ções, shows, bailes, desfiles, festas, even-tos similares e competições esportivas, compatíveis com as suas naturezas. O vice-presidente Clóvis Alme-ida apresentou nove emendas, que fo-ram subscritas e aprovadas por todos os vereadores, exceto pelo secretário De-nílson Martins, que não estava presente na reunião.

o - Emenda Modificativa n 1, no oArt. 4 , a redação original atribui apenas

ao Poder Executivo autorizar ou não eventos beneficentes além de cinco por ano, ao passo que tal autorização se deve dar por essa Casa Legislativa.

o - Emenda Supressiva n 2, su-o opre o § 1 do artigo 6 alterando-se a or-

odem dos parágrafos sequenciais. O § 1 odo artigo 6 diz que o requerimento deve-

rá ser instruído com a autorização do Exe-cutivo ao passo que o artigo 22, inciso I, diz que o prefeito autorizará após delibe-ração do secretário de Esportes e Lazer. Portanto, não há como no ato do reque-rimento já ser apresentada autorização do Executivo.

o - Emenda Modificativa n 3, o artigo 15 do Projeto de Lei passa a cons-tar com a seguinte redação: “Art. 15 – Po-derão ser realizados eventos em regime de co-patrocínio ou colaboração entre a Prefeitura e pessoas jurídicas privadas ou públicas, desde que haja relevante inte-resse artístico, cultural, turístico, esporti-vo e/ou econômico, atendido o disposto no artigo 2º, e uma vez determinadas às condições aplicáveis, em cada caso”.

o - Emenda Modificativa n 4, o artigo 16 passa a constar com a seguinte redação: “Art. 16 – Os preços da cessão destes espaços serão estabelecidos e al-terados por lei”. A redação original prevê que os preços das cessões serão regula-mentados por Decreto Municipal, ao pas-so que o correto é que os preços sejam es-tabelecidos por lei, aliás, já existe a Lei

o Municipal n 2.139 de 8 de fevereiro de 2013, e assim deve permanecer.

o - Emenda Modificativa n 5, al-tera a redação do artigo 17. A emenda tem por finalidade estabelecer que a isenção dos preços pela cessão somente será possível mediante autorização des-ta Casa, e também já concede a isenção dos preços para o evento Caxambu Mais Gourmet, no Parque das Águas.

o - Emenda Modificativa n 6, al-tera a redação do artigo 18. A emenda, mais uma vez, impõe a prévia autoriza-ção legislativa para a concessão de isen-ção do preço da cessão.

o - Emenda Modificativa n 7, al-tera o artigo 20, corrigindo a alteração pa-ra constar à expressão LEI no lugar de DECRETO.

o - Emenda Supressiva n 8, su-pre os incisos III e IV do artigo 22. Desta forma, a natureza do evento a ser realiza-do deve ser analisada por oportunidade da concessão ou não do alvará e não pos-teriormente. Também a lei não deve dei-xar situações em aberto para serem defi-nidas apenas pelo Poder Executivo.

o - Emenda Modificativa n 9, al-tera a redação de artigo. “Art. 23. Esta lei entra em vigor na data de sua publica-ção”. A presente emenda retira a expres-

são “revogadas as disposições em con-trário”. Revogação, quando houver, deve ser expressa, citando a lei ou dispositivo a ser revogado. No parecer conjunto das Comissões de Legislação, composta pelos vereado-res Clóvis Almeida (presidente), Joaquim Fernandes (vice-presidente) e Eliane de Freitas (secretária), e de Finanças, pelos vereadores Hercílio Nogueira Filho (pre-sidente), Jean Carlos (vice-presidente) e Nilton Américo (secretário), os vereado-res consideraram que “é legítima a inicia-tiva, pois é de competência e atribuição do Poder Executivo normatizar a utiliza-ção dos espaços e prédios públicos. Os preços públicos são fontes de receitas da Administração Municipal e devem ser efetivamente estabelecidas e cobradas. As emendas corrigem os equí-vocos da proposição, em especial na exi-gência de lei para estabelecer os preços e a autorização legislativa para a conces-são de isenção”, justificaram os vereado-res. O projeto foi aprovado em úni-ca votação, por unanimidade, no dia 16 de julho. Naquela data, a Proposição de Lei foi encaminhada ao Executivo para a sanção e promulgação e posterior publi-cação. Porém, no dia 2 de agosto, a Câma-ra recebeu as razões de veto parcial ao in-

ociso III do artigo 4 , ao caput do artigo 15, aos artigos 16, 17 e 18 e ao caput do arti-go 20 do Projeto de Lei. O Executivo argumentou que as alterações realizadas pela Câmara não se mostram adequadas, em reverência aos princípios da independência e sepa-ração dos poderes. Na Reunião Ordinária realiza-da pela Câmara, no dia 5 de agosto, foi for-mada uma Comissão Especial pelos vere-adores Clóvis Almeida (relator), Hercílio Nogueira Filho (secretário) e Jean Carlos (membro), para apreciar o veto parcial

oaposto sobre a Proposição de Lei n 24/13. Na Reunião Ordinária do dia 12 de agosto, a Comissão Especial apre-sentou o seu parecer. ....“Chamo a aten-ção dos ilustres pares no sentido de que as emendas promovidas por essa Casa fo-ram subscritas por todos, com ampla dis-cussão sobre as mesmas, chegando a conclusão de que seriam benéficas para a cidade e, assim, devem permanecer, sob pena de estarmos renunciando nos-sas atribuições legais e políticas assumi-das perante o eleitor que aqui nos colo-cou, confiando em nosso ato de promes-sa de respeitar a Constituição e a Lei. As emendas não ofendem ao interesse público e nem são inconstituci-onais, muito pelo contrário, respeitam o conjunto de normas constitucionais e in-fraconstitucionais”, justificou a Comissão Especial. No parecer, o relator Clóvis Almeida opinou pela rejeição do veto; o voto do secretário, Hercílio Nogueira Fi-lho, é de acordo com o voto do relator; o voto do membro, Jean Carlos, é no senti-do de que as razões do veto merecem acolhimento, por entender que as nor-mas que regulam a autorização de uso do bem público tratado na proposição ca-bem exclusivamente ao Poder Executivo. Na Reunião Ordinária realiza-

da pela Câmara, no dia 12 de agosto, foi mantido o veto parcial remetido à Câma-ra referente à Proposição de Lei por sete votos favoráveis dos vereadores Ales-sandro Fortes (Sandrinho do Som), se-cretário Denílson Martins, Eliane de Frei-tas (Lili), Francisco Pereira, Jean Carlos, Jo-aquim Fernandes e Nilton Américo; e por três votos contrários dos vereadores Cló-vis Almeida, Fábio Curi e Hercílio Noguei-ra Filho. Foram vetados o inciso III do arti-

ogo 4 , os artigos 15, 16, 17 e 18 e caput do oartigo 20 da Proposição de Lei n 24/13.

Durante a discussão do parecer, o vere-ador Fábio Curi alegou que este traduzia bem as atribuições dos vereadores e cri-ticou a Administração Municipal, desta-cando que se baseia no monopólio do po-der; o vereador Hercílio Nogueira Filho entende que a aprovação do projeto, na forma apresentada pelo Executivo, im-porta em renúncia de receita; e o vice-presidente Clóvis Almeida esclareceu que a Câmara tinha a intenção de que passasse pelo seu crivo a análise dos valo-res de locação dos locais públicos estabe-lecidos no referido projeto, a fim de se evitar injustiças no estabelecimento dos valores por parte do Executivo. Ressaltou a função fiscalizadora da vereança, bem como o dever de se fazer cumprir as leis.

oProjeto de Lei n 28/13o oAltera o artigo 3 da Lei n 1.883/09.

o A Lei n 1.883/09 regulamenta a constituição e o funcionamento das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), no Município de Caxambu.

o o O artigo 3 da Lei n 1.883/09 altera o número de agentes comunitári-os a compor a equipe de estratégia saú-de da família, passando o limite máximo de 10 para 12 agentes. A alteração aten-

ode à deliberação CIB-SUS/MG n 807 de

o 2011 e a Portaria n 2.027 do Ministério da Saúde. No parecer conjunto das Co-missões de Legislação, de Finanças e da Ordem Social, os vereadores justificaram que a elevação do número de agentes co-munitários certamente assegura melhor qualidade no atendimento ao cidadão e que as despesas são custeadas pelo Go-verno Federal. O projeto apresentado pelo Executivo foi aprovado em única vota-ção, no dia 23 de julho, por unanimidade.

o Projeto de Lei n 29/13

o oAltera os artigos 1 e 2 da Lei 1.385/98.o A Lei n 1.385/13 estabelece

normas para a contratação de pessoal por tempo determinado e dá outras pro-vidências. A Comissão de Legislação, Jus-tiça e Redação apresentou o Projeto de

oLei Substitutivo ao Projeto de Lei n

o29/13, alterando a Lei n 1.385/98, inse-rindo novo inciso ao art. 1º e 2º, impon-do a limitação do contrato temporário em dois anos, pois não pode permane-cer de forma indeterminada como pro-posta, ou seja, até a realização de concur-so público. O projeto apresentado pela Comissão de Legislação, com o apoio dos demais colegas, foi aprovado em única votação, no dia 23 de julho, por unanimi-dade.