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PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XLIII - Nº 072 QUINTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2017 IMPRESSO 2 Alerj e Governo discutem medidas emergenciais Objetivo é garantir serviços públicos até aprovação de ajuda Federal M esmo com a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) pela Câmara dos Deputados ontem (veja box ao lado), o estado do Rio precisará adotar medidas para garantir receitas emergenciais até que a ajuda Federal se concretize. Secretário de Estado da Casa Civil, Christino Áureo se reuniu na semana passada com os líde- res partidários da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e explicou que, ainda que o Senado aprove e o projeto seja sancionado ainda neste mês, seriam necessários entre 45 e 60 dias para opera- cionalizar o empréstimo de R$ 3,5 bilhões, que será usado para quitar salários de servidores. “Viemos discutir com a Alerj e os de- mais poderes essas ações, porque o servidor não pode continuar recebendo com atraso”, explicou. Uma das medidas deverá ser encaminha- da para votação na Alerj já na próxima semana, e prevê a an- tecipação de um percentual do ICMS dos maiores contribuin- tes do estado tenham a pagar durante o ano, em troca de uma bonificação futura. Presidente em exercício da Alerj, o deputado André Ce- ciliano (PT) defendeu a pro- posta como a forma mais rápi- da de se conseguir recursos. “Faríamos uma estimativa de arrecadação permitindo que a empresa antecipe parte desse pagamento e compense mais à frente. Para que o estado possa pagar salários pelos próximos 60 dias”, destacou. Dívida ativa Outra frente de ação seria a cobrança da Dívida Ativa do es- tado, avaliada hoje em cerca de R$ 66 bilhões. De acordo com Christino Áureo, um edital de securitização da dívida já está pronto e deve ser lançado no iní- cio de maio. Nesse modelo, uma empresa adquire os direitos de cobrança dos valores, e antecipa recursos ao estado. Além dessa operação, o secretário se compro- meteu com os parlamentares a realizar uma reunião com repre- sentantes dos três poderes para organizar um mutirão de cobran- ça dos valores devidos. O Executivo também deverá lançar até meados de maio uma licitação para escolher a nova instituição que vai administrar as contas bancárias dos servi- dores estaduais (o contrato atual com o Brades- co vai até no- vembro). Outro edital previsto seria a conces- são de linhas intermunicipais de ônibus, que também pode render recursos novos ao combalido caixa do estado. O secretário, no entanto, não estimou valores. Outras ações Deputados cobraram uma ação mais incisiva do Executivo estadual junto ao Supremo Tri- bunal Federal (STF) para resolver impasses como a definição do novo cálculo sobre os royalties de petróleo. Presidente da Co- missão de Tributação da Casa, o deputado Luiz Paulo (PSDB) também destacou a denúncia de que a Petrobras teria alterado in- formações que causaram preju- ízo de RS 2 bilhões “O ministro Luiz Fux precisa decidir essas questões. É dinheiro do Rio que não entra. São bilhões que foram sonegados”, protestou. ANDRÉ COELHO Foto: Thiago Lontra O secretário de Estado da Casa Civil, Christino Aureo, se reuniu com lideranças partidárias Deputados lançam Frente Parlamentar contra o câncer Grupo quer apoiar ações que garantam diagnóstico precoce e tratamento humanizado >Página 3 Bancos não poderão descontar empréstimo de servidor estadual Instituições estariam debitando valores das contas quando pagamento é feito com atraso >Página 2 Recuperação Plano prevê contrapartidas dos estados O Regime de Recupera- ção Fiscal, que ainda preci- sa passar por votação no Se- nado e ser sancionado pelo presidente da República, prevê, além de um emprés- timo emergencial, a suspen- são do pagamento da dívida dos estados com a União por três anos, com a reto- mada gradual das parcelas por igual período. Segundo o Governo do Estado, essas medidas vão aliviar os cofres públicos em R$ 32 bilhões até 2019. Para aderir ao programa, o Rio deverá adotar contra- partidas. A principal delas já foi aprovada pela Alerj em fevereiro, autorizando a alie- nação das ações da Compa- nhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Outras me- didas já colocadas em práti- ca são a redução de 10% dos incentivos fiscais concedi- dos, por meio do Fundo de Equilíbrio Fiscal (FEEF), e o aumento de alíquotas de impostos estaduais como o ICMS e ITD, também já aprovadas no Legislativo es- tadual. Outra medida a ser ado- tada é o aumento da alíquota previdenciária dos servido- res estaduais dos atuais 11% para 14%. No entanto, se- gundo o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), essa proposta só deverá ser votada quando os salários forem regularizados. O texto aprovado na Câmara também proíbe os estados de concederem au- mentos aos servidores, criar novos cargos, contratar ou- tras operações de crédito e aumentar despesas acima do índice de crescimento da receita no ano anterior. Caso alguma dessas condições seja descumprida, o Estado será retirado do Regime e não poderá retornar a ele. Projeto que antecipa receita de ICMS deverá ser votado

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PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XLIII - Nº 072QUINTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2017

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Alerj e Governo discutem medidas emergenciais

Objetivo é garantir serviços públicos até aprovação de ajuda Federal

M esmo com a aprovação do Regime de Recuperação

Fiscal (RRF) pela Câmara dos Deputados ontem (veja box ao lado), o estado do Rio precisará adotar medidas para garantir receitas emergenciais até que a ajuda Federal se concretize. Secretário de Estado da Casa Civil, Christino Áureo se reuniu na semana passada com os líde-res partidários da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e explicou que, ainda que o Senado aprove e o projeto seja sancionado ainda neste mês, seriam necessários entre 45 e 60 dias para opera-cionalizar o empréstimo de R$ 3,5 bilhões, que será usado para quitar salários de servidores.

“ V i e m o s discutir com a Alerj e os de-mais poderes essas ações, porque o servidor não pode continuar recebendo com atraso”, explicou. Uma das medidas deverá ser encaminha-da para votação na Alerj já na próxima semana, e prevê a an-tecipação de um percentual do ICMS dos maiores contribuin-tes do estado tenham a pagar durante o ano, em troca de uma bonifi cação futura.

Presidente em exercício da Alerj, o deputado André Ce-ciliano (PT) defendeu a pro-posta como a forma mais rápi-da de se conseguir recursos. “Faríamos uma estimativa de arrecadação permitindo que a empresa antecipe parte desse pagamento e compense mais à frente. Para que o estado possa pagar salários pelos próximos 60 dias”, destacou.

Dívida ativaOutra frente de ação seria a

cobrança da Dívida Ativa do es-tado, avaliada hoje em cerca de R$ 66 bilhões. De acordo com Christino Áureo, um edital de securitização da dívida já está pronto e deve ser lançado no iní-cio de maio. Nesse modelo, uma empresa adquire os direitos de cobrança dos valores, e antecipa recursos ao estado. Além dessa operação, o secretário se compro-meteu com os parlamentares a realizar uma reunião com repre-sentantes dos três poderes para organizar um mutirão de cobran-ça dos valores devidos.

O Executivo também deverá lançar até meados de maio uma licitação para escolher a nova instituição que vai administrar as contas bancárias dos servi-dores estaduais (o contrato atual

com o Brades-co vai até no-vembro). Outro edital previsto seria a conces-são de linhas intermunicipais de ônibus, que

também pode render recursos novos ao combalido caixa do estado. O secretário, no entanto, não estimou valores.

Outras açõesDeputados cobraram uma

ação mais incisiva do Executivo estadual junto ao Supremo Tri-bunal Federal (STF) para resolver impasses como a defi nição do novo cálculo sobre os royalties de petróleo. Presidente da Co-missão de Tributação da Casa, o deputado Luiz Paulo (PSDB) também destacou a denúncia de que a Petrobras teria alterado in-formações que causaram preju-ízo de RS 2 bilhões “O ministro Luiz Fux precisa decidir essas questões. É dinheiro do Rio que não entra. São bilhões que foram sonegados”, protestou.

ANDRÉ COELHOFoto: Thiago Lontra

O secretário de Estado da Casa Civil, Christino Aureo, se reuniu com lideranças partidárias

Deputados lançam Frente Parlamentar contra o câncer

Grupo quer apoiar ações que garantam diagnóstico precoce e tratamento humanizado>Página 3

Bancos não poderão descontar empréstimo de servidor estadual

Instituições estariam debitando valores das contas quando pagamento é feito com atraso >Página 2

Recuperação

Plano prevê contrapartidas dos estadosO Regime de Recupera-

ção Fiscal, que ainda preci-sa passar por votação no Se-nado e ser sancionado pelo presidente da República, prevê, além de um emprés-timo emergencial, a suspen-são do pagamento da dívida dos estados com a União por três anos, com a reto-mada gradual das parcelas por igual período. Segundo o Governo do Estado, essas medidas vão aliviar os cofres públicos em R$ 32 bilhões até 2019.

Para aderir ao programa, o Rio deverá adotar contra-partidas. A principal delas

já foi aprovada pela Alerj em fevereiro, autorizando a alie-nação das ações da Compa-nhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Outras me-didas já colocadas em práti-ca são a redução de 10% dos incentivos fi scais concedi-dos, por meio do Fundo de Equilíbrio Fiscal (FEEF), e o aumento de alíquotas de impostos estaduais como o ICMS e ITD, também já aprovadas no Legislativo es-tadual.

Outra medida a ser ado-tada é o aumento da alíquota previdenciária dos servido-res estaduais dos atuais 11%

para 14%. No entanto, se-gundo o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), essa proposta só deverá ser votada quando os salários forem regularizados.

O texto aprovado na Câmara também proíbe os estados de concederem au-mentos aos servidores, criar novos cargos, contratar ou-tras operações de crédito e aumentar despesas acima do índice de crescimento da receita no ano anterior. Caso alguma dessas condições seja descumprida, o Estado será retirado do Regime e não poderá retornar a ele.

Projeto que antecipa receita de ICMS deverá

ser votado

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B ancos serão proibi-dos de descontar automaticamente das contas corren-

tes dos servidores e pensionis-tas as parcelas de empréstimos consignados, quando o valor já tiver sido cobrado na folha de pa-gamento. O objetivo é evitar du-pla cobrança. É o que determina a Lei 7.553/17, de autoria do deputado An-dré Ceciliano (PT), sancio-nada pelo go-vernador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Ofi cial da última segunda-feira (17/04).

O texto anula a autorização contratual que a fi nanceira pos-sui para fazer o desconto, mes-mo quando a administração pú-blica tiver efetuado o repasse do pagamento. O servidor que tiver sido descontado em desacordo com a norma poderá solicitar reembolso, que deverá ser efetu-ado em até 72 horas a partir do pedido. O descumprimento da

lei sujeitará o infrator às sanções do Código de Defesa do Consu-midor (CDC), que prevê, em um de seus artigos, o pagamento do reembolso em dobro em caso de cobranças indevidas. O Executi-vo deverá regulamentar o texto através de decreto.

De acordo com Ceciliano, o estado retém os recursos do empréstimo devido para a fi nan-ceira, mas com os pagamentos sendo feitos de forma parcelada

aos servidores e pensionistas, os bancos es-tão debitando d i re t a me nt e da conta dos servidores, por-que querem ter

o desconto na primeira parce-la que o servidor recebe. “Está acontecendo uma cobrança em dobro. O Ministério Público e a Defensoria Pública também estão agindo em prol da defesa dos servidores, mas uma liminar pode ser derrubada. Então essa lei é necessária para dar mais garantia de que, uma vez des-contado e retido na fonte o valor do empréstimo, o servidor não pode ser penalizado duas vezes”.

Orçamento é o mesmo desde 2015; oferta de cursos foi ampliada no período

Comissão discute crise nasuniversidades estaduais

Lei proíbe desconto de servidores estaduaisFoto: Lucas Moritz

Autor do projeto, André Ceciliano (PT) explica que cobrança acabava sendo feita em dobro

Opresidente da Co-missão de Edu-cação da Alerj, deputado Comte

Bittencourt (PPS), analisou o orçamento das três universida-des do estado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) nos últimos três anos, e afi rmou, durante audiência pú-blica realizada ontem (19/04), que a execução orçamentá-ria de todas é a mesma desde 2015. Comte ainda informou que, nesse período, a grade de cursos foi ampliada em todas as universidades.

“Com o mesmo orçamento as universidades estão conse-guindo ampliar a oferta de en-sino. Mas temos um problema que agrava isso. Desde 2015 as dívidas pelo não repasse do or-çamento, que já é apertado, vem se acumulando. Isso gera a crise que estamos vivendo “, afi rmou.

Para buscar respostas e solu-ções para a crise, o presidente da

Foto: Guilherme Cunha

Reitores e sindicatos das três instituições de ensino superior participaram da audiência

BUANNA ROSA

LEON LUCIUS

Bancos terão que reembolsar em até 72 horas a

cobrança abusiva

comissão anunciou durante reu-nião que vai chamar o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, para apresentar a execução orça-mentária do estado na área.

Difi culdades A Uerj conta com 28 mil alunos nos cursos de graduação. Desses, oito mil são cotistas que, segun-

do a vice-reitora da univertsida-de, Maria Georgina Muniz, estão sem receber a bolsa no valor de R$ 450, desde 2015. Esta não é uma particularidade da Uerj, pois a Uezo e a Uenf também enfren-tam o mesmo problema.

“É impossível manter em sala de aula alunos com fome ou que não tenham como se locomover.

Os atrasos nos repasses estão matando as universidades”, dis-se Maria Georgina.

O corpo docente também está com difi culdades. Segundo o professor Paulo Alentejano, da Associação de Docentes da Uerj (Asduerj), o governo ainda não pagou o 13º salário de 2016 e o salário de março dos professores.

“Muitos estão pegando emprés-timo para continuar indo à uni-versidade. Não temos condiçãode trabalhar.”, desabafou.

Falta de repasseO reitor da Uenf, professor

Luís Passoni, reclamou que ainstituição está há 18 meses semrepasse do Governo. “Nesse pe-ríodo só tivemos uma doação daAlerj de R$ 1,5 milhão, que é me-nos do que um mês do custeiode manutenção da universidade,e um pagamento do Governo doEstado de R$ 300 mil reais paraa empresa de limpeza”, informou.

Para Passoni, as universi-dades deveriam ter autonomiafi nanceira, como ocorre no Esta-do de São Paulo. “Desde 1998 asuniversidades paulistas aplicamesse modelo e hoje estão entre asmelhores do país”, afi rmou. Eleexplicou que a universidade con-tinuaria sendo uma autarquiado estado, mas teria poder paratomar decisões. “Basicamenteseria consignar uma porcenta-gem da arrecadação do estadoem duodécimos. Hoje não temoscomo defi nir o que é prioridadepara a universidade, e dessa for-ma teríamos”, alegou.

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DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

As matérias publicadas nas páginas 1 a 4 são de responsabilidade da Subdiretoria

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ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

PUBLICAÇÕES

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Diretor AdministrativoNilton Nissin Rechtman

Diretor Financeiro

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Diretor IndustrialLuiz Carlos Manso Alves

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Ana Paula Teixeira e Rodrigo CortezDesign e diagramação

Mirella D’EliaEditora

j.mp/instalerj

Em 2016, 69 mil pes-soas foram diagnos-ticadas com câncer no Estado do Rio de

Janeiro, segundo o Instituto Na-cional de Câncer (Inca). Entre-tanto, os pacientes que recorre-ram ao Sistema Único de Saúde (SUS) em busca desse diagnós-tico encontraram desafi os signi-fi cativos. Em unidades públicas, o tempo de espera para exames como tomografi a e ressonância é de até três meses, de acordo com um levantamento do Conselho Regional de Medicina (Cremerj) realizado no ano passado. Para contornar esse quadro, a Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) lançou on-tem (19/4), a Frente Parlamentar para o Enfrentamento do Câncer em parceria com instituições de referência no combate à doença.

Segundo a deputada Ana Paula Rechuan (PMDB), res-ponsável pelo lançamento da

frente parlamentar, garantir o diagnóstico precoce é um dos principais objetivos da iniciativa. A parlamentar lembra que a Lei Federal 12.732/12 estabelece o início do tratamento em, no má-ximo, 60 dias após o diagnóstico. Contudo, ela destaca que a me-dida não vem sendo respeitada.

“Apesar da lei, atualmente, o paciente perde um ano até come-

çar a ser tratado. O câncer é uma doença curável, mas para isso, precisamos agilizar o sistema. O que vai determinar a recupe-ração do paciente é justamente a rapidez”, explicou a deputada.

O deputado Wanderson Nogueira (PSol), falou ainda sobre a importância de fi scalizar não só o processo de diagnóstico, mas também as outras etapas do

tratamento. “A frente criará gru-pos de trabalho para promover visitas às unidades oncológicas em diferentes regiões”, afi rmou.

Trabalho em parceriaRepresentante da Secreta-

ria de Estado de Saúde (SES), o médico Charbel Khouri consi-dera que o SUS tem a estrutura necessária para cuidar dos pa-cientes, mas reconhece que o sistema precisa de melhorias. “O principal desafi o é integrar a nossa rede de atendimento. Ela é hierarquizada, bem estruturada e tecnologicamente preparada, mas não dialoga entre si”.

Os deputados Gilberto Pal-mares (PT), Eliomar Coelho (PSol), Tio Carlos (SDD), Ni-valdo Mulim (PR), Fatinha (SDD), Márcio Pacheco (PSC), Tia Ju (PRB), Jânio Mendes (PDT), Martha Rocha (PDT), Márcia Jeovani (DEM), Da-niele Guerreiro (PMDB), Dr Gotardo (PSL), Bebeto (PDT), Carlos Macedo (PRB) também participaram da reunião.

Foto: Thiago Lontra

Cumprimento de lei que determina início do tratamento em 60 dias será uma das prioridades

ELISA CALMON

Frente de deputados vai propor ações

Parlamentares contra o câncer

Espera por tomografi a na

rede pública leva até três meses

Ônibus do Consumidor

O ônibus de atendimento da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estará até hoje (20/04) em Queimados. O serviço será realizado na Praça dos Eucaliptos. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 9h e 17h.

Em 2007, 90% do lixo produzido no estado ia para lixões a céu aberto. Em 2014,

o mesmo percentual passou a ter destinação adequada em aterros sanitários. Porém, essa conquista está ameaçada pela crise econômica que atinge o estado e municípios. O alerta foi feito pelo deputado Carlos Minc (sem partido), presidente da Comissão pelo Cumprimento das Leis, da Alerj, que discutiu o problema anteontem (18/04).

”As prefeituras não pagam os aterros, que ameaçam fe-char, trazendo de volta os lixões, o que representaria um grande

problema ambiental e de saú-de”, destacou Minc. O deputa-do apresentou um projeto de leipara obrigar os municípios a co-brarem uma taxa para fi nanciaro serviço. “O serviço tem queser custeado. As prefeiturasprecisam cobrar para coletar,dispor adequadamente e trataro chorume”, destacou.

Dos 92 municípios do esta-do do Rio, 69 destinam o lixopara aterros sanitários e 23 paralixões. Mas, segundo Osmarde Oliveira Filho, gerente de li-cenciamento não industrial doInstituto Estadual do Ambiente(Inea), ainda é preciso avançar.“O fato dos lixões terem um nú-mero inferior aos aterros sanitá-rios não signifi ca que estamosótimos”, disse Osmar.

Meio ambienteFoto: Guilherme Cunha

Deputado Carlos Minc propõe taxa para fi nanciar aterros

CAROLINA MOURA

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