página 11 - convenção batista brasileira · em uma igreja e vemos o sorriso de irmãos em cristo...

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 12 Domingo, 20.03.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Confira as informações sobre o Congresso das Mulheres Batistas do Brasil - 2016. (Página 09) Página 11 Notícias do Brasil Batista Missões Nacionais Na Coluna deste mês, o tema é: “Cineastas de Cristo”. Conheça o Projeto “Cinema nas Igrejas”. (Página 12) Primeira Igreja Batista de Nazaré da Mata – PE festeja os seus 120 anos de Organização. Confira a matéria! (Página 10) Projetos de Missões Nacionais homenageiam mulheres; Veja a matéria completa. (Página 07)

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1o jornal batista – domingo, 20/03/16?????ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 12 Domingo, 20.03.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Confira as informações sobre o Congresso das Mulheres Batistas do Brasil - 2016. (Página 09)

Página 11

Notícias do Brasil Batista

Missões Nacionais

Na Coluna deste mês, o tema é: “Cineastas de Cristo”. Conheça o Projeto “Cinema nas Igrejas”. (Página 12)

Primeira Igreja Batista de Nazaré da Mata – PE festeja os seus 120 anos de Organização. Confira a matéria! (Página 10)

Projetos de Missões Nacionais homenageiam mulheres; Veja a matéria completa. (Página 07)

2 o jornal batista – domingo, 20/03/16 reflexão

E D I T O R I A L

Igrejas são convocadas a levar esperança

Leve Esperança. Esse é o tema que eu e toda a equipe de líderes e colaboradores de Mis-

sões Mundiais (JMM) temos anunciado nas mais de 10 mil Igrejas da Convenção Batista Brasileira (CBB).

Irmão, percorrer este Brasil de dimensões continentais não é nada fácil. Posso afir-mar que fisicamente é muito cansativo. Mas todo o cansa-ço se vai quando chegamos em uma Igreja e vemos o sorriso de irmãos em Cristo sedentos por conhecer mais sobre a obra missionária no mundo, pessoas dispostas a levar esperança através de suas orações, ofertas, mobi-lização e vocação àqueles que ainda não tiveram um encontro verdadeiro com Cristo. Deus tem usado o carinho das Igrejas que têm

nos recebido para renovar nossas forças.

Muitos são os desafios de Missões Mundiais neste ano de 2016. E um deles é a crise econômica na qual nosso país está mergulhado, provocando a alta da moeda estrangeira. Temos um exército de missio-nários em 89 países que pre-cisam ser sustentados. Com a alta cambial, precisamos triplicar nossos esforços para mantê-los levando esperan-ça às nações. Os gastos são, sobretudo, com os projetos que eles desenvolvem para alcançar pessoas para Cristo. São ações nas áreas de saúde, educação, esportes, resgate social, entre outras, que repre-sentam o cuidado e amor de Jesus por estas pessoas.

Contamos com a Igreja de Cristo para que nossas ações no mundo sejam não só man-

tidas, mas também ampliadas. Em 2015 suas orações e con-tribuições nos ajudaram a al-cançar mais de 20 mil pessoas para Cristo, atender a quase 15 mil crianças nas mais de 400 unidades do PEPE (programa socioeducativo) e batizar cerca de 4 mil pessoas. Muitas outras vitórias foram alcançadas. No entanto, até que Cristo volte, precisamos fazer muito mais.

Iniciamos 2016 lutando contra um câmbio bem des-favorável à obra missionária. No entanto, sabemos que podemos contar com o apoio dos Batistas brasileiros. São vocês que Deus separou para fazer esta obra.

Sou grato a Deus por cada cristão que se empenha oran-do, ofertando e seguindo aos campos de alguma forma junto com nossos missioná-rios, assumindo seu papel

na evangelização mundial. Agradeço a Deus por cada promotor voluntário de Mis-sões que, com exemplo e atitudes práticas, oferece su-porte ao seu pastor e a sua Igreja em relação ao uso do material enviado por Missões Mundiais para mobilização.

Agradeço a Deus por cada amigo pastor que, motivado unicamente pelo Espírito Santo, conduz sua Igreja a um despertamento missio-nário capaz de chegar até os confins da Terra.

Agradeço a cada irmão que dobra os seus joelhos diante do Senhor em oração por Missões Mundiais.

Levar esperança ao mundo, essa é a nossa missão!

João Marcos Barreto Soares, diretor executivo da Junta

de Missões Mundiais

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

3o jornal batista – domingo, 20/03/16reflexão

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Se pensarmos em ter-mos de quando, en-contraremos a respos-ta nos tempos eternos.

Em II Timóteo 1.9, Paulo afirma: “Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos”.

Se pensarmos em lugar, di-remos: No coração de Deus, e no coração do salvo obedien-te aos seus mandamentos.

Para ilustrar o que dize-mos, vamos relatar um fato e, o que mais nos empolga, foi que o fato aconteceu nos tempos rígidos e duros do

poder comunista na antiga URSS.

Um tenente do exército so-viético revoltado com os so-frimentos impostos pelos ofi-ciais aos soldados do exército soviético, durante a segunda guerra mundial, resolveu es-crever a Stalin, denunciando o fato, e acabou recebendo pesada condenação.

Na prisão conheceu um jo-vem, condenado por um crime muito grave. O crime: Copiar trechos bíblicos à mão, e os distribuir à população. O te-nente, na prisão, escreveu dois livros volumosos, e, depois, resolveu escrever um pequeno livro contando as experiên-

cias vividas com os colegas de cela. Um deles, chamado Alex, conhecido na prisão como Aliosha, diminutivo de Alex, foi mencionado três vezes. Toda vez que o autor menciona seu colega de cela, ele acrescenta (O Batista).

Agora, o relato das men-ções do jovem Batista. “Cin-co e meia da madrugada, trinta graus abaixo de zero. Alioscha lê seu manuscrito bíblico, que esconde atrás de um tijolo, e depois ora por todos nós”.

A seguinte citação mencio-na: “O jovem Batista é sem-pre o primeiro na fila, com sua ferramenta na mão, para,

com os demais prisioneiros, caminharem em direção ao campo de trabalhos forçados. Vinte e cinco graus abaixo de zero”.

A última citação: “Cami-nhamos em fila. O sol derrete a neve, formando cristais. Vinte graus abaixo de zero. Olho para o rosto de Alios-cha, e ele sorri. Ele é o único feliz entre nós. O seu Cristo lhe basta”.

Anos depois, o colega de cela de Alioscha foi premia-do com o Nobel de Literatu-ra, pelas obras anteriores, e, o pequeno Livro, “Um dia na vida de Ivan”, foi traduzido pela Sorbone de Paris, e,

depois, pelas mais famosas Universidades do mundo.

Amados, Aliosha falou de Cristo a milhões de pessoas ao redor do mundo e, ainda, aos lugares mais ateístas do mun-do, que são as Universidades, e de dentro da prisão de um dos maiores Impérios da his-tória. Onde começa Missões Mundiais? No coração de um salvo por Cristo, que dá seu testemunho, em qualquer lugar que esteja. Lá na eter-nidade quero abraçar Aliosha (O Batista). Que surpresa será para Aliosha ao saber que seu colega de cela era o famoso Alexander Sholshenitzin, o maior escritor do século XX.

O começo de Missões Mundiais

4 o jornal batista – domingo, 20/03/16

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Como corrigir nossa conduta

reflexão

“Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas ações, e ouvi a voz do Senhor vosso Deus, e arrepender-se--á o Senhor do mal que falou contra vós” (Jr 26.13 ).

Por causa da conduta corrompida do reino de Judá, durante Jeo-aquim, o Senhor man-

dou o profeta Jeremias pregar arrependimento e correção do comportamento. “Agora, corrijam a sua conduta e as suas ações se obedecem ao Senhor, o seu Deus. Então, o Senhor se arrependerá da des-graça que pronunciou contra vocês” (Jr 26.13).

Quando os seguidores de Cristo não oram por sua na-ção, as forças do mal multipli-cam a corrupção. Quando os discípulos de Cristo decidem imitar a conduta maligna dos

servos do dinheiro, ninguém mais se sente indignado pelas práticas morais da corrupção. É então que devemos reler, com o coração contrito, as mensagens de correção e de restauração dos profetas bíblicos.

Ninguém precisa ser teólo-go para concluir que imora-lidade e desonestidade des-troem pessoas e, finalmente, destroem nações. Na sua honestidade simples, Jere-mias explicou ao seu povo: A ira de Deus é uma outra maneira de dizer que quem semeia maldade e desobedi-ência sempre colhe castigo e enfermidade. Por outro lado, quem acredita no amor pode-rosamente saudável de Cristo Jesus é compelido a corrigir sua conduta e a buscar viver com o Senhor. Pelo jeito, não parece que exista outra saída.

Nilson Dimarzio, pastor, colaborador de OJB

Segundo pesquisa recen-te, a corrupção é, no momento, a principal preocupação do povo

brasileiro. Preocupa mais do que saúde, educação, desem-prego, violência, alto custo de vida, e outros males. O que não é de admirar, diante dos escândalos que constantemen-te chegam ao conhecimento da população. Clamam aos céus os desvios de dinheiro público, verdadeiros rombos no erário revelados pelas Ope-rações Mensalão, Lava Jato, contratos fraudulentos e outros que a justiça vai revelando.

Como declara Alejandro Sales, diretor para as Américas da Transparência Internacional sediada em Berlim, o Brasil ocupa o 76° lugar no ranking dessa organização, o que é profundamente lamentável.

Mas, analisando o problema, nota-se que o mesmo é de âmbito internacional, já que é encontrado também em outros países, mesmo que em escala menor, e punido com mais severidade e presteza.

Porém, em uma análise mais profunda, querendo chegar à gênese do problema, veremos que a corrupção remonta às origens da história humana. À luz da teologia e da revelação divina podemos entender que, desde que os nossos primeiros pais pecaram, desobedecendo

à Lei de Deus, a corrupção tornou-se inerente a todo ser humano. Ao pecar, Adão arras-tou a humanidade ao abismo da corrupção; daí a afirmação do apóstolo Paulo: “O pecado entrou no mundo por intermé-dio de um homem” (Rm 5.12).

A corrupção do gênero hu-mano foi de tal modo se agra-vando, que Deus, em razão da sua santidade e justiça, não teve outra alternativa que não enviar o dilúvio. Na verdade, a corrupção foi a causa que de-sencadeou o dilúvio, conforme declaração do Senhor em sua Palavra: “Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. En-tão disse Deus a Noé: O fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra” (Gn 6.12-13).

Entretanto, em Seu grande amor, Deus planejou um meio de debelar a corrupção do coração humano. “Para gran-des males, grandes remédios”, diz o ditado popular, que se mostra verdadeiro em relação ao pecado que infelicita a hu-manidade. Há, no Plano de Deus um remédio eficaz contra a corrupção que grassa por toda parte. Como diz a Bíblia, “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). E a Graça de Deus se manifestou na vinda de Cristo ao mundo, com a missão de li-

bertar os pecadores do jugo de satanás, oferecendo o perdão a todos os que se arrependem de seus pecados e confiam no poder transformador por Ele exercido. Jesus opera uma tre-menda transformação espiritual na vida daqueles que O acei-tam como Salvador e Senhor, como diz a Escritura: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; As coisas ve-lhas já passaram,a eis que tudo se fez novo “ (II Co 5.17).

Zaqueu era um cobrador de impostos, e dos mais in-justos, pois cobrava sempre além do que era devido, e assim enriqueceu ilicitamente. Mas em seu encontro com Jesus, sua vida mudou com-pletamente. Tão grande foi sua transformação, que ele decla-rou a Jesus: "Eis que eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se acaso defraudei alguém estou pronto a restituir quadruplicadamente". E vendo Jesus a sinceridade do seu coração declarou: ‘Hoje veio a salvação a esta casa, por-quanto também este é filho de Abraão’” (Lc 19.8-9). Portanto, naquele momento, ali estava um homem que, graças à ação poderosa de Cristo, conseguiu superar a corrupção que antes existira em sua vida. E em nossos dias, Cristo continua a operar a mesma libertação na vida de milhares de pessoas que o aceitam como Salvador e Senhor, pois Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre.

Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

Já sei o que você vai di-zer? “É claro que sim!”. O dicionário Aurélio diz que corrupção é o “Ato

de corromper; decomposição, putrefação; depravação, per-versão; também significa su-borno. O corrupto é o mesmo que podre, estragado, errado. O dicionário livre Wikipédia acrescenta que é o ato de ofe-recer algo para obter vantagem onde se favorece uma pessoa e se prejudica outra. O texto cita o Livro “Improbidade Ad-ministrativa - Teoria e Prática”, de Calil Simão, dizendo que “A corrupção social ou estatal é caraterizada pela incapacidade moral dos cidadãos de assumir compromissos voltados ao bem comum. Vale dizer, os cidadãos mostram-se incapazes de fazer coisas que não lhes tra-gam uma gratificação pessoal”. No Velho Testamento a palavra tem o sentido de destruir, arrui-nar, agir falsamente (Dicionário

do VT). O Novo Dicionário do NT define como “O caráter transitório da presente ordem mundial”.

A Bíblia usa a ideia de subor-no para os profetas e sacerdotes que tiravam proveito do seu ofício em benefício próprio, de acordo com Malaquias 3.9-11. Também usa a ideia do caráter passageiro da vida atual que se decompõe até a morte e o fim completo do ser. Creio que na tentativa de preservar um pouco da vida é que as pesso-as agem em benefício próprio tornando-se corruptas. Paulo alertou ao pastor Timóteo que o amor ao dinheiro que explora a piedade como fonte de lucro corrompe, como diz I Timóteo 6.5, isto é, apodrece. Com esta ideia de tirar proveito é que a pessoa torna-se corrupta e pen-sa que não percebe. Há muitos crentes corrompendo sua vida cristã em busca de mensagens que lhes favoreça, da mesma forma como alertou Paulo em II Timóteo 4.3-4. Tais crentes, depois de muito procurarem,

encontram uma palavra que diz exatamente o que espe-rava ouvir. Outros esperam encontrar a Graça de Deus em objetos “energizados” e através de caminhos “milagrosos” no lugar de simplesmente crer e encher-se do Espírito Santo, “A garantia da nossa herança até a redenção daqueles que perten-cem a Deus, para o louvor da Sua glória” (Ef 1.14).

O mundo é corrupto e se corrompe. O destino da vida no mundo é entrar em decom-posição. Isso cheira mal. Mas Jesus venceu esta corrupção ao ressuscitar dizendo que o seu corpo não viu a corrupção da morte (At 2.27). Por isso, o salvo por Jesus pode viver sem os efeitos diretos da corrupção, mas sob os efeitos da vida que Jesus oferece. Começa apren-dendo a “Despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade

provenientes da verdade” (Ef 4.22-24). Esta nova vida não foi conquistada com coisas corruptíveis como a prata e o ouro, mas pelo incorruptível sangue de Jesus, como relata I Pedro 1.18. Somente a ação de Jesus nos capacita a vivermos a verdadeira religião e “Não se deixar corromper pelo mundo” (Tg 1.27). Com o sacrifício de Jesus você alcança “As gran-diosas e preciosas promessas, para que por elas você se torne participante da natureza divina e fuja da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça” (II Pe 1.4). É por isso que você se “Torna puro, irrepreensí-vel, filho de Deus inculpável no meio de uma geração cor-rompida e depravada, onde você brilhará como verdadeira estrela no universo (Fp 2.15). Assim você viverá até aquele dia “Quando você será trans-formado, em um momento, em um abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos res-suscitarão incorruptíveis e você

será transformado. Quando, porém, o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: A morte foi destruí-da pela vitória” (I Co 15.51-54).

Voltando à pergunta inicial: “Você é corrupto?”. Enquanto pecador, sim. Mesmo salvo por Jesus Cristo, toda vez que você usar para benefício próprio os recursos do mundo você está usufruindo da corrupção do mundo. Todo crente vive dian-te dela e é instigado a participar dos seus possíveis benefícios. Mas é com o poder de Deus em Jesus Cristo que podemos nos livrar do poder da corrup-ção do mundo e viver para ser-vir. Quanto mais você vive em Cristo mais longe está dos dese-jos corruptos do mundo e mais perto de uma vida semelhante a Cristo e por isso incorrutível, isto é, sob a influência da graça. Por isso, a sua preocupação não é com a atitude certa ou errada mas com a liberdade que você conquista como filho de Deus (Rm 8.21).

Preocupante corrupção

Você é corrupto?

5o jornal batista – domingo, 20/03/16reflexão

foi mudada, ficando com fei-ção de fera.

Pensam outros que a roupa de Caim era especial. Dife-rente de todas as outras.

Por fim, tornou-se vagabun-do. Caim foi para a terra de Nod. Nod é o particípio do verbo “nudh”, que significa vagar, andar errante. Deus lhe disse que ele seria “fugiti-vo e vagabundo”. Onde quer que fosse, levaria no coração a terra de Nod. Houve a tribo dos quenitas (cj. Números 10.29; Juízes 4.11; I Samuel 16.6). Os recabitas perten-ciam a essa tribo nômade. Admite Eduardo Meyer que

de Jesus é o que a Igreja deve fazer.

Não devemos ignorar a nossa realidade, é preciso

o sinal de Caim seria uma explicação popular das tatu-agens deste povo que vive nas estepes.

Irineu fala que, no segundo século, houve a seita dos “cainitas”. Era seita gnóstica e antinomista. Deificava Caim e outros personagens do Anti-go Testamento. Judas tornou--se o seu patrono e era objeto de veneração. Possuíam até o “Evangelho de Judas”.

O fato é que não há refe-rência clara sobre o sinal em Caim. Só encontramos mes-mo suposições. Parece que a melhor interpretação é a dada por Sutcliffe, acima citada.

fazer algo mais. Jesus ama as pessoas, Jesus deseja que as pessoas tenham vida e vida em abundância.

Em Gênesis 4.15 le-mos: “O Senhor, po-rém, lhe disse: Sete vezes recairá a vin-

gança sobre quem matar a Caim. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que nin-guém que o encontrasse o ferisse de morte” (A21).

Se Deus colocou um sinal em Caim, qual seria ele? Esta é a pergunta que todos fa-zem. Há várias interpretações para o texto:

O sinal em Caim teria sido colocado em sua testa. Su-tcliffe escreve: “O sinal posto em Caim dava a entender que ele pertencia a Deus.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

É necessário olhar para a cidade. Como Igreja de Cristo precisamos observar bem o que

está a nossa volta. Quando olhamos para a

cidade vemos gente. Que tipo de gente observamos ao nosso redor? Gente rica, gen-te pobre, gente aflita, gente doente, gente sofrida, gente angustiada, gente que dorme na rua, gente que grita, gente que chora. Não podemos deixar a cidade de lado, é preciso ter a cidade como alvo. É preciso fazer algo, é preciso ser Igreja na prática.

Quando lemos a Palavra de Deus (Bíblia) aprendemos com as atitudes de Jesus, aprende-mos com suas ações práticas.

Jesus alimentou uma multi-dão faminta, curou enfermos,

Ele estava sob sua proteção e, por isso, ninguém o podia tocar”.

O historiador grego, Heró-doto, diz que, na antiguida-de, era costume marcar os escravos de um templo com o emblema da divindade a que serviam.

Acham outros que foram gravadas na testa de Caim as letras do nome divino. Mas há os que acham que o nome colocado na testa de Caim foi o de Abel, seu irmão. Outros são de opinião de que o sinal foi o da cruz. Há outros, porém, que opinam que o sinal foi a cor ne-gra. Sua pele teria ficado preta.

deu vida aos mortos, mostrou compaixão por pessoas. So-mos como Igreja, o Corpo de Cristo na cidade, não é possí-vel só observar as mazelas e ficar de braços cruzados.

Como Igreja anunciamos o Evangelho, aquele que liberta as pessoas do pecado, que tira a pessoa do inferno e garante o céu. O Evangelho é o poder de Deus para a salva-ção de todo aquele que crê.

Mas enquanto a Igreja está aqui na terra, não pode esque-cer da situação das pessoas. Antes de chegar ao céu é ne-cessário dar esperança a quem não tem esperança. Uma pes-soa com fome não terá con-dições de ouvir o Evangelho, primeiro é necessário dar pão, alimentar o corpo, para depois alimentar a alma.

Olhemos para a cidade. Que possamos ter a cidade como alvo, que possamos fazer algo relevante pela ci-

Ainda outros acham que a marca em Caim foi que seu corpo tornou-se tremente. E ainda outros acham que ele ficou mudo.

Há aqueles que acham que o sinal não foi colocado em Caim, mas que Deus lhe deu um sinal. O sinal dado seria a manifestação de algum fenômeno celeste, como um relâmpago ou um meteoro.

Há ainda aqueles que pen-sam que o sinal seria uma enfermidade física ou mental. Alguns rabinos esposavam que Caim ficou com chifres na cabeça. Outros acham que o sinal foi que sua feição

dade. Há vidas sofrendo, há vidas em desespero, há vidas clamando por ajuda. Olhar para a cidade com o olhar

A cidade como alvo

O sinal em Caim

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A presidente da Associação de Educadores Cris-tãos Batistas do Brasil, Samya Vanessa Soares de Araújo, no uso de suas atribuições legais, especial-mente aquelas conferidas pelo art. 18, inciso II do Estatuto, CONVOCA todas os associados, para a Assembleia Anual, a realizar-se dia 13 de abril de 2016, no Mendes Convention Center, sito à Av. Gen. Francisco Glicério, 206 - Vila Mathias, Santos - SP com a abertura prevista para as 08h00 do dia 13/04 e o encerramento às 21h00 do mesmo dia, cuja pauta deliberativa obedecerá à seguinte ordem:

1 – Reforma de Estatuto2 – Aprovação dos Relatórios da AECBB 3 – Apreciação do Relatórios de atividades das Associações de Educadores Estaduais.8 – Expedientes Administrativos.De acordo com os artigos 4 e 5 do Estatuto, todo associado inscrito, será considerado

Mensageiro, com direito a voz e voto.

Goiânia, 10 de março de 2016.

Samya Vanessa Soares de AraújoPresidente da Associação de Educadores Cristãos do Brasil

“...ensinando-lhes a obedecer todas as coisas que eu vos ordenei” Mt 28.20a

6 o jornal batista – domingo, 20/03/16

7o jornal batista – domingo, 20/03/16missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Em Irecê - BA, missio-nários da JMN partici-param do treinamento que reuniu equipes

atuantes no Projeto Sertão. O encontro foi promovido pelo Instituto Água Viva, parceiro de Missões Nacionais no avanço da obra missionária sertaneja.

O Projeto Sertão visa um movimento intencional de

No Dia Internacio-nal da Mulher, diversos projetos missionários reali-

zaram programações alusivas à data. Mais que uma come-moração, foi a importância de levar o Evangelho a gru-pos específicos tão carentes da transformação de vida que só há em Cristo Jesus.

Como aconteceu no Pro-jeto Cristolândia RJ, em Ma-dureira. Mulheres que vivem aprisionadas no mundo das drogas foram atendidas pe-las missionárias, radicais e voluntárias. Além das ações

multiplicação de discípulos em toda a região do semiá-rido nordestino, com a ca-pacitação e treinamento de líderes sertanejos para a plan-tação de Igrejas contextuali-zadas ao sertão e com forte ênfase em relacionamentos discipuladores. Além disso, são realizadas muitas ações de relevância social para atender às carências de um povo tão sofrido.

Atualmente, temos quatro bases do Projeto: Bom Jesus

espirituais, um especial café da manhã, cortes de cabelo e cuidados de beleza marca-ram a manhã delas.

Os irmãos das Igrejas En-contros com Jesus e da Se-gunda Igreja Batista em Itape-runa - RJ realizaram palestra para as alunas do Projeto Sonho de Mãe, dando-lhes a oportunidade de aprende-rem mais sobre os valores eternos.

Por meio do Projeto So-nho de Mãe, em Italva - RJ, mulheres que precisam lutar contra a dependência quí-mica, sem ficar longe dos

da Lapa, Juazeiro e Barreiras, na Bahia; e Exu, em Pernam-buco. Estes quatro Projetos alcançam 45 comunidades rurais sertanejas. Há 25 lí-deres locais sendo treinados para a multiplicação das Igre-jas.

Louvamos a Deus porque Ele tem levantado homens e mulheres para desenvol-verem a obra missionária no Sertão. Também somos gra-tos ao Senhor pelos parceiros que sustentam esse Projeto

seus filhos, podem receber tratamento e chance para uma nova vida. Este Projeto faz parte das ações do Projeto Cristolândia, desenvolvido pela Junta de Missões Na-cionais, e tem feito diferença para muitas famílias.

Louvamos a Deus também pela disposição das volun-tárias que dedicaram a vida na pregação do Evangelho às mulheres que vivem no âmbito da prostituição. Sob a coordenação do casal de missionários, pastor Celso Godoy e Ray Godoy, o grupo de voluntárias evangelizou

com recursos financeiros e oração. Faça parte dessa obra missionária! Contamos

na Vila Mimosa, no Rio de Janeiro.

O local é bastante conhe-cido como zona de prosti-tuição. Na abordagem, as voluntárias intercederam pe-las mulheres e falaram do grandioso Amor de Deus, que é capaz de mudar a reali-dade, concedendo uma nova realidade de vida, lavada e remida pelo sangue de Jesus.

Contamos com as suas ora-ções para que ações como essas obtenham o melhor de todos resultados: Vidas transformadas para a Glória de Deus.

com você para avançarmos com o Evangelho no sertão do Brasil.

Projetos de Missões Nacionais homenageiam mulheres

Missionários da JMN entre participantes do treinamento no Instituto Água Viva

Treinamento reúne líderes do Projeto Sertão

Voluntárias evangelizam na Vila Mimosa - RJ Grupo de missionárias, radicais e voluntárias que atendeu as mulheres

Mensagem do Evangelho foi pregada às mulheres na Cristolândia RJ

Voluntária intercedendo pela vida de uma das mulheres atendidas

Mulheres têm dia de beleza na Cristolândia RJ

8 o jornal batista – domingo, 20/03/16 notícias do brasil batista

9o jornal batista – domingo, 20/03/16notícias do brasil batista

10 o jornal batista – domingo, 20/03/16 notícias do brasil batista

Francisco Bonato Pereira, pastor do IAHGP, membro do Conselho Editorial de OJB

A Primeira Igreja Ba-tista de Nazaré da Mata - PE, dirigida pelo pastor Mário

Maximo da Silva, comemo-rou, no período de 09 a 12 de janeiro de 2016, o seu 120º Aniversario de orga-nização, com uma série de Conferências Evangelísticas, sendo pregadores os pastores Cícero Bezerra, Daniel Sou-za e Emanuel Alirio Araujo (presidente da CBPE). Os cultos em Ação de Graças tiveram a participação do Coro da Igreja, regido pelo ministro de música. As co-memorações contaram com a presença de Igrejas-filhas e de coirmãs, de ex-membros e amigos e autoridades, inclu-sive o vice-prefeito da cidade e vereadores, que ouviram mensagem do Evangelho de Cristo.

A PIB de Nazaré da Mata, a terceira Igreja organizada no estado, ocupou, desde os primórdios, posição de destaque na proclamação do Evangelho de Cristo na cidade, a terceira em eco-nomia e desenvolvimento, sendo os pastores e seus membros pessoas benquis-tas na sociedade, como

Litza Alves, jornalista

O c u l t o s o l e n e que empossou o novo ministro de Música da Igreja

Batista do Barro Preto – MG (IBBP), Éder Campos, acon-teceu no domingo, dia 28 de fevereiro, e marcou uma nova etapa no Ministério das Artes de nossa Igreja.

O coro reunido, formado pelos queridos irmãos da Pri-meira Igreja Batista de Man-

exemplo de vida e de tes-temunho.

Histórico da Primeira Igreja Batista de

Nazaré da Mata - PEA atividade de evangeli-

zação na cidade de Nazaré, promovida pelos Batistas, foi iniciada a 15 de março de 1895 e já em 15 de julho desse ano foram realizados os primeiros batismos e foi organizada a Congregação vinculada à Igreja Batista do Recife. Essa comunidade Ba-tista progrediu rápido, de modo que, em 12 de janeiro 1896, foi a Igreja organiza-da como a “Igreja de Chris-to, denominada Baptista, organizada na Cidade de Nazareth”,1 com dezesseis membros: Manoel Cypriano de Lima, João Borges da Ro-cha, Manoel Paulino, Manoel Geraldo da Silva, Manoel Francisco da Silva, Benedic-to Pereira Moreno, Amaro José do Nascimento, Arthur Neves, Antonio João, Jose Martins (da Silva), Francisco Campello, Maria da Rocha, Eliza Maria Evangelista, Fran-cisca Baptista, Maria (Rosa) Osória Queiros, e Maria Al-ves Baptista. A organização da Igreja foi presidida pelo missionário William Edwin Entzminger, e secretariada 1 IGREJA BATISTA DE NAZARÉ DA MATA, Ata de 12 de Janeiro de 1896.

tena e os coristas da IBBP, apresentaram, sob a regência de Éder, belos hinos acompa-nhados pela orquestra.

O pastor Arlécio Costa con-

pelo pastor Wandrejaselo Mello Lins. Na ocasião foi es-colhido como pastor William Edwin Entzminger, e João Borges da Rocha como diá-cono (Igreja Batista de Nazaré da Mata, Ata de 12 de Janeiro de 1896).

Os primórdios do Cristianismo evangélico

em NazaréA pregação do Evangelho

em Nazaré foi iniciada pelo missionário John Rockwell Smith (1846-1918), que che-gou a Pernambuco (1873) e daqui se retirou em 1892. Arrefeceram os ânimos do grupo, face à ferrenha per-seguição dos católicos, que destruíram a casa onde se reuniam e os dispersou. Je-ronymo Machado e Alexan-dre Gama, remanescentes do grupo, solicitaram dos Batistas o enviar alguém para lhes dar assistência espiritual, chegando o pastor Mello Lins e o diácono João Batista, a 15 de março de 1895 para a primeira visita. Retornaram duas semanas depois, com o missionário Entzminger, o qual fez conferências durante quatro dias e a partir dai os Batistas passaram a visitar regularmente o grupo de con-versos a cada 15 dias.

O templo e as Igrejas-filhasCrescendo Igreja, a neces-

duziu o momento de posse, convidando o pastor José Al-ves Bitencourt para a oração. De joelhos, Éder, sua esposa Fabiane Marçal, e o filho,

sidade de local próprio para reunião era urgente, de vez que estava alojada em casa alugada. A Igreja edificou o seu templo pelas mãos dos próprios membros, sendo a Igreja Batista de Nazaré da Mata a primeira Igreja do estado a sustentar o pastor e a primeira a edificar o templo (1898). O crescimento da Igreja levou a ampliação e reforma do templo em 1935, 1963 e 1985. A PIB de Na-zaré da Mata tem sido atuan-te Agência do Reino Deus, proclamando o Evangelho de Cristo e organizando as Igrejas-filhas – Igreja Batista Bom Jardim (1989), Igreja Ba-tista Timbaúba (1901), Igreja Batista Siriji (1903), Primeira Igreja Batista Carpina (1923), Igreja Batista Tracunhaém (1934), Igreja Batista Buenos Aires (2009).

Os pastoresA PIB de Nazaré da Mata, de

sua organização até o presente, foi pastoreada pelos obreiros: 1)- William Edwin Entzminger (12.01.1896 - 25.04.1899); 2)- Antonio Marques (25.04.1899 a 30.05.1900); 3)- Salomão Ginsburg (10.06.1900 a 10.11.1900); 4)- João Bor-ges Rocha (11.11.1900 a 1905); 5)- Francisco Sandes (1905 a 1907); 6)- Manoel Corinto da Paz (27.01.1907 a 07.11.1908); 7)- Robert

Bento, receberam a petição por um abençoado e profí-cuo ministério. Os irmãos da PIB em Mantena fizeram questão de registrar o apreço

Edward Pettigrew (01.10.1908 a 1910); 8)- Augusto Felipe Santiago (1910-1915); 9)- Francisco Sandes (1915 a 12.04.1918); 10)- Pedro Fal-cão (1918-1920); 11)- Fran-cisco Xavier de Brito (1920 a 1937); 12)- Jose Lins de Al-buquerque (1938-1942); 13)- Harald Schaly (12.10.1943 - 21.12.1947); 14)- João Moreira (05.10.1947-1950); 15)- João Ramos (11.10.1950 a 25.02.1952); 16)- Ha-rald Schaly (12.10.1952-21.12.1952); 17)- Isaias Viei-ra (21.12.1952-13.03.1955); 18)- Ladislau Alexandre (13.03.1955-24.01.1965); 19)- Antonio Gomes da Paz (25.03.1965 a 02.01.1993); 20)- Mario Maximo da Silva (02.01.1993 a 2016), os quais a tem dirigido na sua caminha-da na terra, cumprindo a sua missão de proclamar a men-sagem do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Salvador e de ser o Corpo de Cristo visível na terra, congregando os santos na cidade de Nazaré da Mata.

A PIB de Nazaré da Mata adotou nova estrutura eclesi-ástica, dividindo o rebanho em quatro grupos que se con-gregam para culto em templos diversos, como forma de aten-der ao crescimento numérico e forma de divulgar o Evangelho de Cristo. Ao Senhor sejam dadas honra, glória e louvor para sempre. Amém!

da Igreja pelo ex-ministro e a ex-professora e amiga, Alzira Araújo, deixou uma mensa-gem de encorajamento frente ao novo desafio.

Ministro de Música toma posse oficialmente na Igreja Batista do Barro Preto - MG

Primeira Igreja Batista de Nazaré da Mata – PE celebra o 120o aniversário servindo ao Senhor

William Edwin Entzminger, fundador, pastor (1896-1899)

Mario Máximo da Silva, pastor (02.01.1993-12.01.2016)

Templo - segundo - 1935/1963 Templo atual - 1989-2016

11o jornal batista – domingo, 20/03/16missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

A Campanha “Leve Esperança” tem mobilizado Igrejas de todo o Brasil a

assumirem um compromis-so real com a obra missio-nária em meio a diversos povos e nações. Muitas entenderam a importância de enviar a oferta do Dia Especial semanalmente, à medida que é arrecadada, e não ao final da Campanha, como era de costume quan-do a economia do Brasil encontrava-se estabilizada.

A alta cambial nos obri-gou a triplicar nossos esfor-ços, a fim de manter nossas ações no exterior e atingir nossas principais metas para 2016 (veja imagem). Mas sabemos que pode-mos contar com as mais de 10 mil Igrejas da Con-venção Batista Brasileira e de tantos outros amigos de Missões Mundiais para passarmos por esta fase tão complexa.

O envio semanal dos va-lores arrecadados para ofer-ta do Dia Especial possibi-lita que Missões Mundiais negocie melhor a aquisição da moeda estrangeira e pos-sa enviá-la ao campo mis-sionário, investindo cada vez mais em vidas para Cristo.

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

A Tailândia é conhe-cida como “terra do sorriso”, mas infe-lizmente a maioria

dos tailandeses simplesmen-te não crê na existência de Deus. O budismo filosófico faz parte da cultura. Dentro desse contexto, nossos mis-sionários no país, Gladimir e Marcia Fernandes, desen-volvem uma série de ações dentro do Projeto Sorriso, cujo principal objetivo é criar relacionamentos pessoais e, desta forma, dar testemunho do Evangelho.

Esses relacionamentos sur-gem através do ministério esportivo com pais e alunos de uma escola onde Gladimir atua tanto como treinador

Estas foram apenas algu-mas das vitórias alcança-das em 2015:• 20.809 pessoas entrega-

ram sua vida a Jesus em 89 países;

• 11.180 pessoas foram discipuladas;

• 3.641 batismos foram realizados;

• 13.854 foram beneficiadas nas 436 unidades do PEPE (programa socioeducativo);

quanto apoiando em ações esportivas e também através do ensino de inglês por Mar-cia, que tem muitos alunos chineses.

Um fator componente do povo tailandês é o budismo e, com isso, o conceito de carma.

• 10.685 famílias de crian-ças do PEPE foram visi-tadas;

• 4.991 decisões foram registradas somente atra-vés do PEPE.

Iniciamos 2016 lutando contra um câmbio ainda mais desfavorável à obra missionária. Precisamos que você e sua Igreja re-forcem o seu compromisso com Missões Mundiais.

“Temos trabalhado espe-cialmente com budistas em Bangcoc. Todo o background do budismo faz parte da cul-tura tailandesa, e no budis-mo existe a chamada lei da compensação, na qual você faz algo ruim, mas também duas boas e então fica no crédito. Essa é a lei do carma, de compensação. Ou seja, na Tailândia, as pessoas não têm esperança, pois tudo o que estão passando agora é fruto de vida passada. Então, precisamos levar esperança até o que Senhor venha nos buscar”, diz Gladimir.

Outra ação de Gladimir é o trabalho desenvolvido na Casa de Misericórdia, insti-tuição que abriga menores tailandeses infratores. Ali, ele tem buscado intensificar a pregação do Evangelho de

Outras formas de ajuda 1. Lembre-se sempre de orar

pela equipe de nossa sede e pelos missionários nos campos. Considere até mesmo programar vigílias de oração em favor de Missões Mundiais;

2. Seja fiel ao compromisso mensal assumido com o PAM – Programa de Ado-ção Missionária. Nos pro-gramamos para receber as contribuições nos ven-cimentos escolhidos pelo adotante. Se os valores não chegam, o sustento do missionário ou projeto fica negativo, comprometendo assim o equilíbrio finan-ceiro da obra missionária;

3. Algumas Igrejas e pessoas possuem condições de au-mentar o valor de seu com-promisso através do PAM ou adotando um novo missionário. Como exem-plo, se alguém assumiu um compromisso de R$ 20,00 mensais e neste momento consegue aumentar para R$ 30,00 mensais, nos aju-dará a combater os reflexos da alta cambial.

Desde o envio do missio-nário ao campo, a Junta de Missões Mundiais honra o compromisso de sustentá-lo, encaminhando periodicamen-te seu sustento e verba neces-sários a sua sobrevivência e desenvolvimento ministerial. Entretanto, ao longo do tempo centenas de adotantes e Igrejas não deram continuidade ao

uma forma mais direcionada, seja através da prática espor-tiva e atividades recreativas, com transmissão de valores bíblicos, ou no ensino de inglês e também da própria Palavra de Deus.

As portas estão abertas há algum tempo nesse local, tanto que no fim do ano pas-sado, o grupo da Igreja tailan-desa que visita a Casa de Mi-sericórdia e do qual Gladimir faz parte realizou uma festa de Natal, e isso em um país com nenhuma tradição cristã, onde pouquíssimas pessoas ouviram falar de Cristo.

“Naquela programação ti-vemos a apresentação de uma peça, músicas e a pre-gação da Palavra de forma contextualizada à realidade daqueles meninos”, conta Gladimir. “Deus tem levan-

compromisso feito no passado e deixaram de participar deste investimento missionário.

A fim de que possamos manter o missionário e seu ministério de forma sustentá-vel, como vem sendo feito até aqui, pedimos que mobilize pessoas e Igrejas a também adotarem missionários da JMM. E se caso você tenha in-terrompido a sua contribuição mensal em algum momento, converse com o Senhor. Per-gunte a Ele se não é este o mo-mento de retomá-la. Há um clamor que vem dos campos. Leve Esperança.

Qualquer Igreja, grupo, pessoa ou empresa pode adotar um missionário em oração e financeiramente. Após decidir o valor que deseja contribuir, reajustar ou mesmo retomar seu com-promisso, entre em contato com a Central de Atendimen-to da JMM e informe como deseja fazer parte deste tão importante momento da obra missionária mundial.

Central de Atendimento JMM: 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais loca-lidades), de segunda a sexta--feira, das 7h às 19h (horário de Brasília). Estamos também no WhatsApp: (21) 98368-9999. Quem preferir pode escrever para [email protected] ou acessar www.missoesmun-diais.com.br/relacionamento

tado irmãos para mostrarem o amor de Jesus àqueles me-ninos através do estudo do inglês e da prática do futebol. Alguns deles têm demons-trado interesse em conhecer mais o Evangelho, e temos aproveitado cada oportuni-dade para ensinar mais sobre esse Deus amoroso e perdoa-dor não somente com nossas palavras, mas acima de tudo com nossas ações”, destaca.

Você pode continuar aju-dando nossos missionários na Tailândia a levar esperança a um povo que não crê no pecado e, mais do que isso, não conhece a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo. Entre em contato com Mis-sões Mundiais e saiba como você pode levar esperança não apenas à Tailândia, mas também a todas as nações.

Tailândia: ateísmo cultural

Invista em missões. Leve Esperança

Gladimir Fernandes está na Tailândia desde 1997

12 o jornal batista – domingo, 20/03/16 notícias do brasil batista

Não há dúvida, a Sétima Arte con-tinua atraindo o grande público.

Excelentes produções mar-cam com mensagens, foto-grafias, interpretações e efei-tos, seja em formato ficção, biografia ou documentário. Os holofotes iluminam temas variados nesta fábrica de con-teúdos bons e ruins.

E no cinema cristão? Como tem sido a expansão de pro-duções dirigidas ao segmen-to evangélico? Certamente, há iniciativas aqui e ali por todo o país. A própria “Rede Record” comprovou a gran-de receptividade para com produções como “Os Dez Mandamentos”, com bilhe-teria significativa em circuito nacional.

Mas eis que surge mais um profissional para contribuir com esta área. Paulo Ballard, um verdadeiro “Cineasta de Cristo”, que usa sua vocação e conhecimento para promo-ver o Evangelho por meio da arte multimídia. Com suas câmeras digitais e técnicas audiovisuais, ele roteiriza, filma, edita, finaliza tudo na produção de filmes e traba-lhos jornalísticos dentro da área cristã.

Mas nem sempre foi assim. Antes de convertido, o cine-

asta trabalhou no conhecido Cinema Novo nos anos 80 com diretores renomados. Também foi ator em teatro, mas preferiu conduzir seus próprios trabalhos, apren-dendo a ser cinegrafista e editor com o programa Fi-nal Cut, o mesmo usado em Hollywood. Em 2010, ganhou o Prêmio Nextel com melhor vídeo para cam-panha institucional e tam-bém já deu aulas de Cinema para Ensino Fundamental e Médio. “Minha entrada no cinema foi por acaso. Fui fazer figuração no filme “Ópera do Malandro” e me apaixonei pelo universo ci-nematográfico”.

Hoje, Paulo Ballard traba-lha na Convenção Batista Fluminense, coordenando projetos de televisão. É mem-bro da Terceira Igreja Batista em Cabo Frio - RJ, estuda no Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ, e quer ser um pastor bem preparado para atuar no ministério de Artes Visuais.

O cineasta seminarista afirma ter um chamado que aconteceu de forma singular.

“Certa vez, Deus falou co-migo para pegar minha câme-ra, sair estrada afora e fazer missões. Levei um susto. Eu já filmava missões estaduais.

O que Deus queria de mim? Foi quando Paulo orou e vi-sualizou todo o projeto que passou a chamar ‘Cinema nas Igrejas’. Tudo o que eu precisava fazer foi descar-regado em minha mente. Eu promoveria missões e evangelismo, produzindo curta-metragem de filmes bíblicos, contextualizados para o dia de hoje, feitos em parceria com Igrejas de varia-das cidades, com os próprios membros destas Igrejas, seja na área de elenco ou técnica, com apoio dos pastores e sem qualquer custo para os ministérios locais”. Assim, nasceu este Projeto, que atu-almente está em produção na Primeira Igreja Batista de Araruama - RJ”.

O “Cineasta de Cristo” tra-balha sempre ao lado da es-posa Virgínia Martin. Ela é formada em jornalismo, com 25 anos de atuação no meio cristão, com experiência na área impressa, e ainda em rádio, TV e mídia digital, en-tre trabalhos como editora da Revista “Campus” (Jumoc) e da “Revista Enfoque Gospel” (MK). Com pós-graduação em Marketing, Comunicação Empresarial, e mestrado em Multimeios, ela coordena o departamento de Comuni-cação da Convenção Batista

Fluminense.Juntos, e les l ideram a

“ 4 p o n t o 8 P r o d u ç õ e s ” (www.4ponto8producoes.com.br), a produtora que criaram em parceria com Deus, cujo nome é baseado no trecho de Filipenses 4.8: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável,

tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).

O casal segue com a priori-dade de fazer missões, usan-do seus talentos como canal para expandir o Evangelho por meio da arte audiovisu-al. E mesmo diante de tantas dificuldades, o foco é a de-pendência de Deus e o lema é 4.8, ou seja, nisso pensai.

Cineastas de CristoProfissionais de Comunicação atuam pelas estradas

com o Projeto “Cinema nas Igrejas”

O que é “Cinema nas Igrejas”?• O Projeto é hoje um novo modelo de ação missionária;• Membros das Igrejas participam desta “empreitada

evangelística” na produção de filmes, seja como atores, figurantes, ou equipe técnica, sem limite de idade, sem necessidade de experiência e sem custo.

• Depois de pronto, o filme é exibido na própria Igreja como uma programação que inclui a exibição, o making of, os “erros de gravação”, apresentação de trilha sonora, culminando com grande celebração com mensagem sobre passagem bíblica filmada, ministrada pelo próprio pastor da Igreja;

• Os filmes fazem parte de um circuito de exibição em variadas cidades e em muitas Igrejas carentes de apoio para evangelização e discipulado;

• O roteiro é feito sempre pelos coordenadores do Projeto, baseado em trechos da Bíblia, adaptado para os dias atuais e escolhidos em conjunto com a Igreja .

Virgínia e Paulo Ballard(21) 96551 5099 - 7831 2607 - 98989 6749

Facebook: 4ponto8 Filmes

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 20/03/16notícias do brasil batista

Rolando de Nassau, colaborador de OJB

Faleceu em 04 de março de 2016, em Hendersonville, Nor-th Carolina (USA), a

missionária Joan Larie Sutton.Nascida em 26 de julho de

1930, em Louisville, Kentu-cky (USA), veio ao Brasil em 1935 com seus pais, John Leslie e Prudence Esther Ri-ffey, enviados pela Junta Mis-sionária Batista de Richmond, Virginia (USA).

Depois de estudar no Colé-gio Batista de Belo Horizon-te, foi transferida para o do Rio de Janeiro.

Conheci Joan em 1941, no Rio de Janeiro; eu, era presi-dente; ela, diretora de música dos adolescentes da Igreja Batista Itacuruçá, na Tijuca - RJ. Menina, Joana acompa-nhava ao violino o canto dos adolescentes, sempre tendo o cuidado de instruir-lhes quanto à origem e significado dos hinos, matéria em que, 20 anos mais tarde, seria mestra (OJB, 02 jan 2011).

Bacharelou-se em letras e música na universidade “Baylor” (Waco, Texas, USA), entre 1947 e 1951. De 1952 e 1956 cursou o mestrado em “música-de-Igreja” no Seminário Teológico Batista

de Louisville, Kentucky.Casou-se, em segundas

núpcias, com John Boyd

William Sutton; dessa união nasceram nos EUA John Edwin (1954) e Laura (1957). E, no Brasil, Cecilia (1960).

Boyd e Joan chegaram ao Brasil para lecionar no STBSB; iniciaram em 1963 o curso de música.

Joan contribuiu para a re-novação da hinodia evangé-lica usada no Brasil. Capa-citada e experiente, tradu-ziu (entre 1959 e 1990) 39 letras de hinos. Cultuante exemplar, escreveu a letra de oito hinos, tendo, nos Hinos nº. 270, 367, 396 e 480, como interesse prin-cipal, o ambiente do culto. A fé, o serviço e a gratidão

ela expressou nos Hinos nº. 500, 506 e 613. Seu espírito missionário ela confessou em 1985, em “Eu aceito o desafio” (nº 543). Esse Hino desde 1959 estava no recôndito do seu coração, intimamente dizendo:

“Se algum dia pra os cam-pos distantes o meu Salvador me convocar, eu responderei confiante: ‘Eis-me aqui, para trabalhar’”. Sem saber do recente falecimento, no culto matinal de 06 de março, a Igreja Memorial Batista can-tou esse Hino.

É chegado o tempo de os Batistas no Brasil celebrarem a vida de Joan e Boyd Sutton!

Falecimento de Joan Larie Sutton(1930-2016)

14 o jornal batista – domingo, 20/03/16 ponto de vista

Christian Gillis, pastor na Igreja Batista da Redenção, em Belo Horizonte – MG, membro do Conselho Gestor da Aliança Evangélica

“Dediquem-se à oração, este-jam alerta e sejam agradeci-dos. Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso. Orem para que eu possa manifestá-lo aber-tamente, como me cumpre fazê-lo. Sejam sábios no pro-cedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agra-dável e temperado com sal, para que saibam como res-ponder a cada um” (Cl 4.3-6).

O senso de missão e testemunho nas-ce de ouvir nova-mente a Palavra

do Evangelho e da oração, es-pecialmente a de intercessão pelos missionários. O desejo de proclamar o Evangelho e de cooperar na obra de renovação de toda a criação é fruto da ação da Graça de

Deus que opera no coração e instila a vontade de servir à causa do Reino de Deus.

Nessa carta à Igreja em Colossos, o apóstolo Paulo, depois de explicar a proemi-nência de Jesus Cristo sobre quaisquer poderes, nomes ou o que quer que seja e deixar claro que a reconciliação e encontro pessoal com Deus só se dá mediante a fé na obra redentora efetuada por Jesus na cruz, passa a escre-ver sobre as implicações éti-cas da fé em no Senhor Jesus, inclusive de como, por causa da confiança em Jesus, cada pessoa deve assumir papéis renovados na vida em família e na sociedade.

Na conclusão da carta (texto acima), fica claro e evidente que tanto para a compreensão da mensagem cristã como para a vivência pessoal dos valores do Evan-gelho é preciso depender da ação do Espírito divino no coração de cada crente. Por isso, depois de ensinar, explicar, exortar e orientar, o apóstolo conclama a ora-ção. É por meio da oração profunda e contemplativa, aquela que escuta com aten-ção a Palavra do Evangelho, e percebe a própria pobreza es-

piritual, que nasce o perdão e vem a Graça para andar em novidade de vida. Paulo não esperava que alguém ouvindo a mensagem cristã procurasse, pela própria for-ça, autodeterminação e disci-plina autoconfigurar-se como cristão. Todo ensino bíblico é que para o ser humano atin-gir os ideais divinos precisa depender efetivamente da Graça celestial que brota do Deus Transcendente.

E é nessa dinâmica de ouvir o Evangelho, encontrar per-dão e novos padrões éticos, e buscar capacitação do céu para caminhar crescendo na identificação com Jesus que vai se constituindo um senso de missão e de participação na Obra do Reino de Deus.

Então, além estimular os crentes a oração para desen-volver a vida cristã, o vetera-no apóstolo, naquela ocasião aprisionado em Roma, pede também intercessão por si mesmo, sabendo que ele também depende da graça para desenvolver o ministério de proclamar a Cristo. Nem ele, com toda a sua experi-ência, sabedoria e “unção” dispensava a oração da Igre-ja, pois, sabia que o poder não estava em si mesmo, mas

que dependia do favor divino para cumprir a missão.

É interessante que Paulo chama os crentes à oração e logo passa a pedir oração pelo seu ministério para, em seguida, passar a falar do ministério dos crentes, do tes-temunho que deveriam dar na sua cidade, aos que ainda estavam “fora” – fora do que? Fora do Reino de Amor de Cristo (Cl 1.13). Obviamente há uma linha divisória, há uma distinção espiritual, há uma conexão especial que distingue as pessoas.

O fato de havermos sido transportados para o Rei-no de Amor não justifica de modo nenhum ficarmos em um clubinho defensivo; está posta uma agenda para a divulgação do Evangelho. A Igreja não é gueto, nem um apartheid espiritual. Os de fora precisam ouvir o Evan-gelho e ter oportunidade para entrar e seguir a Cristo juntamente conosco.

O conteúdo da proclama-ção é Cristo e o objetivo é torná-lo evidente. O testemu-nho começa com comporta-mento sábio (Viver do ponto de vista de Deus), pois a vida vai adiante das palavras, avan-ça por sensibilidade e ousa-

dia diante das oportunidades (kairós) para compartilhar a Cristo, se desenvolve por proclamação graciosa e tem-perada (nem insossa - sem sal, nem salgada demais!), com palavras apropriadas e que correspondam a natureza do Evangelho e culmina com respostas personalizadas às perguntas dos não cristãos.

Temos um processo em vista: Da oração nascerá o impulso e o poder para a vida cristã, inclusive o testemu-nho; a evangelização mesmo inicia com o estilo de vida e boas obras, que vem antes das declarações (evangelismo de presença); a evangeli-zação passa pela declara-ção clara acerca da pessoa e Obra de Cristo (evangelismo de proclamação); e a evan-gelização se consubstancia por diálogo esclarecedor às perguntas dos não cristãos interessados em Cristo (evan-gelismo de persuasão).

Você terá muitas oportuni-dades de tornar Cristo conhe-cido para os de fora. Entenda o processo e seja um agente do Reino de Deus, abençoan-do os que estão à sua volta.

Christian GillisTwitter: @prgillis

Comunicando o Evanvelho todoDepartamento de Ação Social da CBB

15o jornal batista – domingo, 20/03/16