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Janeiro/2014 - Primeira Quinzena ECO DO JACUÍ COMPANHIA JORNALÍSTICA LTDA. CNPJ n° 06.894.675/0001-08 INSCRIÇÃO MUNICIPAL n° 4166-1 www www www www www. jor jor jor jor jornalecodojacui nalecodojacui nalecodojacui nalecodojacui nalecodojacui .com.br .com.br .com.br .com.br .com.br jor jor jor jor jornalecodojacui nalecodojacui nalecodojacui nalecodojacui nalecodojacui @hotmail.com @hotmail.com @hotmail.com @hotmail.com @hotmail.com Av. Roque J. O. Giacomelli, 542 CEP 92990-000 Parque Eldorado Eldorado do Sul/RS Caixa Postal: 263 O Jornal Eco do Jacuí não se responsabiliza por conceitos expressos em artigos assinados. * Colunistas e colaboradores do Jornal Eco do Jacuí não são remunerados. 02 Contatos Fones: 3481 1142 9842 2659 Jornal eco do Jacuí Mercado Parque das Acácias JOMARIS Comércio de Alimentos F: 9693 4071 / 9976 3724 3481 1540 Tele-Taxi 24 horas Bazar - Avon - Natura - Langery BR 290 - Km 142 - Estrada 22 N.46 O Povo quer saber O bom da ferramenta internet, é que ela permite ao cidadão, manifestar acontecimentos , trocando informações e até soluções em tempo real, em todas as demandas que se apresentem. Entretanto, existem situações em que, por mais que se explique, não se justificam, vejamos: Foi pontuado por um pai, no facebook que, ao buscar atendimento no posto de saúde do distrito do Parque Eldorado, para realizar o Teste do Pezinho em seu filho recém nascido, para seu espanto e indignação, que se soma à tantas outras, foi informado pelo atendente não ter material para o teste e que TALVEZ viesse mais adiante (sic) Inconformado, o pai buscou contato com um vereador local, que se prontificou a resolver o problema, dando-lhe um número de telefone, que era do gabinete do prefeito e da prefeitura. Para o qual, ele e sua esposa, ligaram por diversas vezes e não conseguiram ser atendidos. Pondera-se risíveis as situações, para não dizer trágicas. Primeira: A do Posto de Saúde, que, de plano, deveria ter um administrativo com a devida competência e, regularmente habilitado a resolver situações pontuais, como a do caso em tela, no que tange testes e vacinas. Vez que, inadmissível, a Direção de um posto de saúde, deixar seus comunitários à mercê deste tipo de atendimento. Quando, administrador local que é (sic) no mínimo, deveria ser conhecedor das deficiências da instituição local que administra e providenciar com a devida antecedência a solução para as necessidades que deveria saber, existentes. (sic) Pelo simples fato de que, na condição de morador local que deve ser, também deve conhecer as necessidades da sua zonal e que o posto que administra é parte de um município, regularmente habilitado junto ao Ministério da Saúde, que recebe verbas pactuadas, tanto no que diz do PAB-FIXO, quanto do PAB-VARIÁVEL, devidamente rubricado em TODOS os Programas de Saúde institucionalizados para o atendimento da gestão Saúde, em TODAS as esferas da habilitação tripartite, ou seja, de competência da União, do Estado e dos Municípios, na devida ordem e, ainda assim, deixar o cidadão e os seus, sem o atendimento e medicação, para os quais, recebe verba dessa habilitação, frize-se: religiosamente. Segundo: A presteza do vereador em se prontificar resolver um problema, criando outro. Demonstrando, através desse gesto, a forma que lhe deve ser a useira no trato do saneamento e de resolver problemas. Ou seja, com o mais pleno e total desconhecimento da dimensão e força do seu, quiçá, conchavado, compadrinhado e corporativado mandato. Porém é bom que a população saiba como agem os elementos, nos quais deposita seu voto e o retorno que obtém, quando necessário. De outra sorte e, aí é que o povo peca. Na ausência de fiscalização da atuação dos seus Edis e dos respectivos Conselhos Municipais. Pois, no caso em questão, resta cristalina a total ausência de atuação do Conselho Municipal de Saúde, cuja sede, permanece fechada desde a sua invasão. Fato que é palco de regular ação em foro apropriado. No entanto, o povo desconhece, quando e onde acontecem suas plenárias, onde fica a sua sede, quem são seus componentes, como foram eleitos, o que fiscalizam, quais os segmentos representam, quem são seus pares e o que votam. A depender dos ‘fatos’, noticiados e demais que nos chegam, constantemente, tem-se o Conselho Municipal de Saúde, habilitado somente para atender às demandas do gestor e não, àquelas que dizem respeito ao fim a que se destinam, que é a gestão da saúde municipal, na amplitude da palavra. Nessa senda, cumpre registrar, aqui também, a louvável atuação interina do promotor substituto, MD doutor Daniel Soares, no tocante às demandas sociais que lhe aportam o ministério, vez que, de outra sorte, ainda se aguarda pronunciamento do MP efetivo - ora em uso de regular férias - aos fatos que lhe foram noticiados, inclusive nesta mídia. Sob outro prisma, temos o município estampando manchetes de jornais, noticiando novas mazelas impostas aos munícipes no que tange às creches municipais e ao descaso com que são tratados os interesses das mães e pais em ousar querer transparência no trato dos interesses comunitários, fato que se soma ao anterior, pelo aspecto negativo na condução da administração municipal. Como se não bastasse, temos a ‘orientação’ do comando da BM local a que os munícipes façam uso de gansos, no zelo e cuidado da segurança patrimonial individual. Tendo em vista a ausência de efetivo na corporação a que o permita prestar com mais afinco suas atividades. Nesse aspecto, concordo com o comandante. Ausente o elemento meio, que se busquem alternativas fim. Ion Marcelo Schmitt - Colaborador Que se busquem alternativas fim Vem aí a copa do mundo de futebol e mais uma eleição. A gran- de maioria de nossos políticos vai aproveitar a distração provocada pela copa para mais uma vez enganar o povo. Farão promessas que jamais poderão ser cumpridas, darão empregos, cestas bási- cas, todo o tipo de “ajuda”. Enfim, tentarão de várias maneiras conquistar seus eleitores Um exemplo disso, já pudemos presenciar neste início de ano, quando mais uma vez, um candidato promete a duplica- ção da BR 290 e a construção da nova Ponte do Guaíba. Desta vez foi a própria presidente Dilma Rousseff , que juntamente com o ministro dos Transportes, César Borgesassinou os contra- tos para elaboração de projetos e execução de obras de duplica- ção e melhorias da BR-290 . Os contratos se referem a dois lotes e somam R$ 302 milhões. A assinatura ocorreu durante a solenida- de de inauguração da BR-448, a Rodovia do Parque.Os trechos fazem parte das obras previstas na BR-290 entre Eldorado do Sul e Pântano Grande. No total, serão 115,7 km. Nas obras de melhoria estão incluídas a construção de viadutos, passagens inferiores e intersecções nas travessias urbanas nos municípios Eldorado do Sul, no Distrito do Parque Eldorado, Arroio dos Ratos, Minas do Leão, Butiá e Pantano Grande. Por meio de uma rede social, Dilma destacou também que outras obras serão realizadas no estado, como a segunda Ponte do Guaíba. Como podemos ver, não somente Guaíba, como também Eldorado do Sul e toda a região carbonífera seriam beneficiadas caso as promessas fossem realmente cumpridas. Acontece que em todos os anos que antecedem eleições, as mesmas promessas são feitas: Duplicação da BR 290, Ponte do Guaíba, Ponte São Jerônimo- Triunfo etc... A população do Parque Eldorado, em especial, conhece muito bem este tipo de promessa. A mais de 10 anos a BR 290 vem sendo duplicada, o pedágio vem sendo retirado e a Corsan está instalando água potável no distrito. Na última eleição, a administração municipal chegou inclusive a comemorar a inauguração de um poço perfurado pela Corsan que abasteceria o “centrinho” com mais de 12 mil litros por hora. O que se vê hoje, são as constantes faltas de água no local. Outra atitude puramente eleitoreira foi a retirada dos pe- dágios antes mesmo que fosse providenciada uma nova estrutura de fiscalização e manutenção das estradas. Socorro mecânic, res- gate e principalmente o serviço de ambulâncias já estão fazendo falta em diversas rodovias gaúchas. O acidente que matou 5 pes- soas da mesma família nesta semana, aconteceu a 5 quilômetros de uma das praças desativadas. A ambulância mais próxima estava a 40 quilômetros do local. O rompimento com a praça de pe- dágio é justamente o argumento para que o Departamento Na- cional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não tenha res- postas imediata para o problema. Por meio da assessoria de imprensa, o órgão respondeu que o trecho foi recebido recen- temente do Estado. Daniel Ribas Jornalista e Acadêmico de Gestão Pública Quando a prefeitura de Eldorado do Sul vai deixar de ser autoritária, parar com as práticas ditatoriais de não que- rer dar explicações para nin- guém e responder aos questionamentos das mães de alunos das creches municipais ? Promessas, apenas promessas

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Janeiro/2014 - Primeira Quinzena

ECO DO JACUÍ COMPANHIA JORNALÍSTICA LTDA.

CNPJ n° 06.894.675/0001-08INSCRIÇÃO MUNICIPAL n° 4166-1

wwwwwwwwwwwwwww..... jorjorjorjorjornalecodojacuinalecodojacuinalecodojacuinalecodojacuinalecodojacui .com.br.com.br.com.br.com.br.com.br

jorjorjorjorjornalecodojacuinalecodojacuinalecodojacuinalecodojacuinalecodojacui@[email protected]@[email protected]@hotmail.com

Av. Roque J. O. Giacomelli, 542CEP 92990-000 Parque Eldorado

Eldorado do Sul/RS Caixa Postal: 263

O Jornal Eco do Jacuí não se responsabilizapor conceitos expressosem artigos assinados.

* Colunistas e colaboradoresdo Jornal Eco do Jacuí

não são remunerados.

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ContatosFones: 3481 1142

9842 2659

Jornal eco do Jacuí

MercadoParque das AcáciasJOMARIS Comércio de Alimentos

F: 9693 4071 / 9976 3724 3481 1540

Tele-Taxi 24 horasBazar - Avon - Natura - Langery

BR 290 - Km 142 - Estrada 22 N.46

O Povo

quer saberO bom da ferramenta internet, é que ela permite ao cidadão, manifestaracontecimentos , trocando informações e até soluções em tempo real,em todas as demandas que se apresentem. Entretanto, existem situaçõesem que, por mais que se explique, não se justificam, vejamos:Foi pontuado por um pai, no facebook que, ao buscar atendimento noposto de saúde do distrito do Parque Eldorado, para realizar o Teste doPezinho em seu filho recém nascido, para seu espanto e indignação,que se soma à tantas outras, foi informado pelo atendente não ter materialpara o teste e que TALVEZ viesse mais adiante (sic) Inconformado, opai buscou contato com um vereador local, que se prontificou a resolvero problema, dando-lhe um número de telefone, que era do gabinete doprefeito e da prefeitura. Para o qual, ele e sua esposa, ligaram por diversasvezes e não conseguiram ser atendidos.Pondera-se risíveis as situações, para não dizer trágicas.Primeira: A do Posto de Saúde, que, de plano, deveria ter umadministrativo com a devida competência e, regularmente habilitado aresolver situações pontuais, como a do caso em tela, no que tangetestes e vacinas. Vez que, inadmissível, a Direção de um posto de saúde,deixar seus comunitários à mercê deste tipo de atendimento. Quando,administrador local que é (sic) no mínimo, deveria ser conhecedor dasdeficiências da instituição local que administra e providenciar com adevida antecedência a solução para as necessidades que deveria saber,existentes. (sic) Pelo simples fato de que, na condição de morador localque deve ser, também deve conhecer as necessidades da sua zonal eque o posto que administra é parte de um município, regularmentehabilitado junto ao Ministério da Saúde, que recebe verbas pactuadas,tanto no que diz do PAB-FIXO, quanto do PAB-VARIÁVEL,devidamente rubricado em TODOS os Programas de Saúdeinstitucionalizados para o atendimento da gestão Saúde, em TODAS asesferas da habilitação tripartite, ou seja, de competência da União, doEstado e dos Municípios, na devida ordem e, ainda assim, deixar ocidadão e os seus, sem o atendimento e medicação, para os quais,recebe verba dessa habilitação, frize-se: religiosamente.Segundo: A presteza do vereador em se prontificar resolver um problema,criando outro. Demonstrando, através desse gesto, a forma que lhedeve ser a useira no trato do saneamento e de resolver problemas. Ouseja, com o mais pleno e total desconhecimento da dimensão e força doseu, quiçá, conchavado, compadrinhado e corporativado mandato.Porém é bom que a população saiba como agem os elementos, nosquais deposita seu voto e o retorno que obtém, quando necessário.De outra sorte e, aí é que o povo peca. Na ausência de fiscalização daatuação dos seus Edis e dos respectivos Conselhos Municipais. Pois,no caso em questão, resta cristalina a total ausência de atuação doConselho Municipal de Saúde, cuja sede, permanece fechada desde asua invasão. Fato que é palco de regular ação em foro apropriado. Noentanto, o povo desconhece, quando e onde acontecem suas plenárias,onde fica a sua sede, quem são seus componentes, como foram eleitos,o que fiscalizam, quais os segmentos representam, quem são seus parese o que votam. A depender dos ‘fatos’, noticiados e demais que noschegam, constantemente, tem-se o Conselho Municipal de Saúde,habilitado somente para atender às demandas do gestor e não, àquelasque dizem respeito ao fim a que se destinam, que é a gestão da saúdemunicipal, na amplitude da palavra. Nessa senda, cumpre registrar, aquitambém, a louvável atuação interina do promotor substituto, MD doutorDaniel Soares, no tocante às demandas sociais que lhe aportam oministério, vez que, de outra sorte, ainda se aguarda pronunciamentodo MP efetivo - ora em uso de regular férias - aos fatos que lhe foramnoticiados, inclusive nesta mídia. Sob outro prisma, temos o municípioestampando manchetes de jornais, noticiando novas mazelas impostasaos munícipes no que tange às creches municipais e ao descaso comque são tratados os interesses das mães e pais em ousar querertransparência no trato dos interesses comunitários, fato que se somaao anterior, pelo aspecto negativo na condução da administraçãomunicipal. Como se não bastasse, temos a ‘orientação’ do comando daBM local a que os munícipes façam uso de gansos, no zelo e cuidado dasegurança patrimonial individual. Tendo em vista a ausência de efetivona corporação a que o permita prestar com mais afinco suas atividades.Nesse aspecto, concordo com o comandante. Ausente o elemento meio,que se busquem alternativas fim.

Ion Marcelo Schmitt - Colaborador

Que se busquemalternativas fim

Vem aí a copa do mundo de futebol e mais uma eleição. A gran-de maioria de nossos políticos vai aproveitar a distração provocadapela copa para mais uma vez enganar o povo. Farão promessasque jamais poderão ser cumpridas, darão empregos, cestas bási-cas, todo o tipo de “ajuda”. Enfim, tentarão de várias maneirasconquistar seus eleitores

Um exemplo disso, já pudemos presenciar neste início deano, quando mais uma vez, um candidato promete a duplica-ção da BR 290 e a construção da nova Ponte do Guaíba.Desta vez foi a própria presidente Dilma Rousseff , que juntamentecom o ministro dos Transportes, César Borgesassinou os contra-tos para elaboração de projetos e execução de obras de duplica-ção e melhorias da BR-290 . Os contratos se referem a dois lotese somam R$ 302 milhões. A assinatura ocorreu durante a solenida-de de inauguração da BR-448, a Rodovia do Parque.Os trechosfazem parte das obras previstas na BR-290 entre Eldorado do Sul ePântano Grande. No total, serão 115,7 km.Nas obras de melhoria estão incluídas a construção de viadutos,passagens inferiores e intersecções nas travessias urbanas nosmunicípios Eldorado do Sul, no Distrito do Parque Eldorado,Arroio dos Ratos, Minas do Leão, Butiá e Pantano Grande.Por meio de uma rede social, Dilma destacou também que outrasobras serão realizadas no estado, como a segunda Ponte doGuaíba.Como podemos ver, não somente Guaíba, como também Eldoradodo Sul e toda a região carbonífera seriam beneficiadas caso aspromessas fossem realmente cumpridas.Acontece que em todos os anos que antecedem eleições,as mesmas promessas são feitas: Duplicação da BR 290,Ponte do Guaíba, Ponte São Jerônimo- Triunfo etc...A população do Parque Eldorado, em especial, conhecemuito bem este tipo de promessa. A mais de 10 anos a BR290 vem sendo duplicada, o pedágio vem sendo retirado e aCorsan está instalando água potável no distrito. Na última eleição,a administração municipal chegou inclusive a comemorar ainauguração de um poço perfurado pela Corsan que abasteceria o“centrinho” com mais de 12 mil litros por hora.O que se vê hoje, são as constantes faltas de água no local.

Outra atitude puramente eleitoreira foi a retirada dos pe-dágios antes mesmo que fosse providenciada uma nova estruturade fiscalização e manutenção das estradas. Socorro mecânic, res-gate e principalmente o serviço de ambulâncias já estão fazendofalta em diversas rodovias gaúchas. O acidente que matou 5 pes-soas da mesma família nesta semana, aconteceu a 5 quilômetrosde uma das praças desativadas. A ambulância mais próxima estavaa 40 quilômetros do local.O rompimento com a praça de pe-dágio é justamente o argumento para que o Departamento Na-cional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não tenha res-postas imediata para o problema. Por meio da assessoria deimprensa, o órgão respondeu que o trecho foi recebido recen-temente do Estado.

Daniel RibasJornalista e Acadêmico de Gestão Pública

Quando a prefeitura deEldorado do Sul vai deixar deser autoritária, parar com aspráticas ditatoriais de não que-rer dar explicações para nin-guém e responder aosquestionamentos das mães dealunos das creches municipais?

Promessas,apenas promessas