pacto: brasil potência só com educação...evasão: reduzir em 40% da taxa de evasão do ensino...
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Prof. Gabriel Mário Rodrigues
Brasil Potência só com EducaçãoPacto:
VISÃO NOTURNA DOS HEMISFÉRIOS
PAÍS ANO Nº POÇOS PRODUÇÃO DE BARRIS VALOR
(US$)
EUA
1859 4 2.000 32.000
1860 175 500.000 4.800.000
1870 1.652 5.260.745 20.503.754
1880 4.220 26.286.123 24.600.638
1890 14.854 80.947.085 62.328.345
1900 15.517 63.620.520 989.000
1910 28.708 430.006.391 261.994.140
1920 33.911 442.929.000 1.1360.745.000
1927 24.143 901.120.000 1.172.830.000
MÉXICO
1901 - 10.000 -
1910 - 3.643.000 -
1920 - 163.397.000 -
1929 - 50.000.000 -
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
PAÍS ANO Nº POÇOS PRODUÇÃO DE BARRIS VALOR
(US$)
VENEZUELA1917 - 120.000 -
1920 - 457.000 -
1929 - 137.388.000 -
COLÔMBIA1922 - 323.000 -
1927 - 14.600.000 -
ILHA DETRINDADE
1910 - 143.000 -
1920 - 2.082.000 -
PERÚ1928 - 5.200.000 -
1917 - 2.577.000 -
1920 - 2.817.000 -
ARGENTINA1927 - 10.762.000 -
1918 - 1.263.000 -
1928 - 8.700.00 -
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
“O que a América está fazendo em matéria educativa excede o
poder de previsão do cérebro humano. Se, a América em um
século e meio de vida independente fez o que estamos vendo, que
fará em um século ou dois a mais, a partir deste estágio de
aparelhamento cultural de que se dotou?”
Livro: América
Monteiro Lobato – 1931
AMÉRICA
NÚMERO DE IES E ALUNOS - EUA
ANO IES ALUNOS
1870 563 52.286
1930 1.409 1.100.737
1940 1.708 1.494.283
1950 1.851 2.659.021
1960 2.004 3.639.847
1970 2.525 8.004.660
1980 3.152 11.569.899
1990 3.535 13.538.560
2000 4.048 14.791.224
2002 4.084 15.021.143
2005 4.216 17.921.804
2007 4.314 18.670.775
2009 4.409 20.966.826
2.659.0213.639.847
8.004.660
11.569.89913.538.560
14.791.224
20.966.826
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2009
ALUNOS NO ENSINO SUPERIOR NOS EUA
Fonte: Departamento de Educação dos Estados Unidos
18512004
2525
3152
3535
40844409
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2009
NÚMERO DE IES NOS EUA
Fonte: Departamento de Educação dos Estados Unidos
ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
NÚMERO DE IES
6 14 24 37 71 126222
404
520
882 918
1.180
2.282
0
500
1000
1500
2000
2500
1872 1889 1990 1910 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2009
Fonte: INEP
ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
NÚMERO DE MATRÍCULAS
2.487 21.526 98.375425.478
1.377.286
1.540.080
2.694.245
5.146.911
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
1907 1932 1960 1970 1980 1990 2000 2009
Fonte: INEP
REALIDADE UNIVERSITÁRIA EM OUTROS PAÍSES
PAÍS 2006 2007 2008 2009
Alemanha 2.202.032 2.278.897 2.245.138 -
Argentina 2.289.465 2.208.291 - -
Brasil 4.676.646 4.880.381 5.080.056 5.146.911
Colômbia 1.314.972 1.372.674 1.487.186 1.570.447
Espanha 1.789.254 1.777.498 1.781.019 -
EUA 17.487.475 18.670.775 19.574.395 20.966.826
França 2.201.201 2.179.505 2.164.538 -
Índia 12.852.684 14.862.962 - -
Itália 2.029.023 2.033.642 2.013.856 -
Japão 4.084.861 4.032.625 3.938.632 -
México 2.446.726 2.528.664 2.623.367 -
UK 2.336.111 2.362.815 2.329.494 -
Rep. Coréia 3.204.036 3.208.591 3.204.310 -
Rússia 9.167.277 9.370.428 9.446.408 -
China 23.360.535 25.346.279 26.691.696 29.295.841
Fonte: INEP/ UNESCO
O escritor Laurentino Gomes, em sua obra
1822, afirma: “no ano de sua independência, o
Brasil tinha, de fato, tudo para dar errado. De
cada três brasileiros, dois eram escravos,
negros forros, mulatos, índios ou mestiços. Era
uma população pobre e carente de tudo, que
vivia (...) em uma economia agrária a
rudimentar, dominada pelo latifúndio e pelo
tráfico negreiro (...). O analfabetismo era geral
(...). Os ricos eram poucos e, com raras
exceções, ignorantes (...). As rivalidades entre
as províncias prenunciavam uma guerra civil,
que poderia resultar na divisão do território (...)
como já ocorria nas vizinhas colônias
espanholas. Para piorar a situação (...) o novo
país nascia falido (...) sem dinheiro, soldados,
armas e munição para sustentar a guerra [da
Independência] contra os portugueses. As
perspectivas de fracasso, portanto, pareciam
bem maiores que as de sucesso.”
“O BRASIL EM 1822”
“O Brasil era um país jovem e pobre, cheio de analfabetos,
com famílias vivendo no campo e cheias de filhos, muitos
dos quais morriam cedo de diarréia, e os que podiam
partiam para as grandes cidades em busca de trabalho e
melhores condições de vida. Com o tempo, as cidades
cresceram, a indústria criou empregos, as pessoas já não
morriam de infecção, as escolas se espalhavam e os
benefícios da Previdência cresciam e protegiam mais gente.”
CENSO 2010
Prof. Simon Schwartzman
EVOLUÇÃO DO PIB BRASILEIRO
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
1900 10 20 30 40 50 60 70 80 90 2001-10
PIB Médio (R$ mm) PIB per capita Médio (R$)
10.369
504
37.084
964
214.883
2.603
716.639
5.385
2.342.090
12.640
Velha
República
Getúlio
Vargas
Re-democratização
Era Lula
2002-2010
14.837
537
24.176
721
58.759
1.255
Período
Militar
490.114
4.544
894.688
5.712
113.621
1.837
113.621
JK
A PIRÂMIDE DA MUDANÇA
A redução do índice de natalidade acentuou a mudança da pirâmide etária brasileira nos últimos
anos. A base de pessoas com até 14 anos vem se estreitando. Ao mesmo tempo, a faixa produtiva
dos 15 aos 64 anos vai ganhar corpo. Essa mudança vai favorecer o Brasil por mais 24 anos – a
fase chamada de bônus demográfico. Depois, a proporção de idosos será um desafio para o país.
65 anos ou mais
de 15 a 64 anos
de zero a 14 anos
1990
(em milhões)
Reprodução: Revista Exame – Edição 980
6,3 mi
4,4%
88,4 mi
60,3%
51,7 mi
35,3%
Fonte: Revista Exame – Edição 980 de 17/11/2010
CHANCE ÚNICA NA HISTÓRIA
FASE DO BÔNUS DEMOGRÁFICO (de 1998 a 2004) PÓS-BÔNUS DEMOGRÁFICO
O Brasil passa por um período em que dois terços da população estão concentrados na faixa etária produtiva - de 15 a 64
anos. Essa fase, chamada de bônus demográfico, confere ao país condições únicas em sua história para se desenvolver
2010
(em milhões)
2020
(em milhões)
2050
(em milhões)
13,1 mi
6,8%
130,6 mi
67,6%
49,4 mi
26,6%
19,1 mi
9,2%
146,4 mi
70,7%
41,5 mi
26,6%
48,8 mi
22,7%
138 mi
64,1%
28,3 mi
13,2%
CRESCIMENTO DOS SETORES DA ECONÔMIA
SETORES CRESCIMENTO ANUAL (2010-2020)
Previdência Privada 19,7%
Educação 9,6%
Produtos Farmacêuticos 9,5%
Serviços Hospitalares 9,5%
Lazer e Recreação 9,3%
Pacotes de Viagem 8,3%
Higiene e Beleza 8,3%
Móveis e Decoração 8,4%
Vendas de Material de Construção 4,8%
Investimento Habitacional 4,4%
Fonte: Revista Exame – Edição 980 de 17/11/2010
Foco no Ensino
Superior
Fidelização Financiamento
Educacional
Captação de Alunos Online
Ensino a Distância
Avanço Educacional da
Classe C e D
Consolidação Setorial
Ensino Profissionalizante
(Cursos Livres)
Novos Modelos Online de Educação
Novos
Modelos
Novos
Mercados
Novos Competidores
MÍOPIA EM MARKETING
“A visão curta das empresas as impede de definir adequadamente suas
possibilidades de mercado” (Theodore Levitt)
REFLEXÕES SOBRE A ÁREA DA EDUCAÇÃO
1. A Sociedade Brasileira ainda não tem uma percepção de valor da Educação;
2. Fortalecimento da Educação Básica;
3. O processo educacional precisa ser concebido como um sistema que inter-relaciona suas áreas formativas;4. Harmonização da Universidade Brasileira: Objetivos claros para a Pública e para a Particular.
5. Re-Planejamento do Sistema Universitário;
6. Recuperação dos egressos do ensino médio;
7. Escassez de mão de obra qualificada para o setor empresarial;
REFLEXÕES SOBRE A ÁREA DA EDUCAÇÃO
8. Não há relação entre estratégia de desenvolvimento e formação de recursos;
9. Novas fontes de conhecimento;
10. Internacionalização da universidade;
11. Políticas públicas de educação caminham bem;
12. Desenvolvimento cientifico e tecnológico;
13. Financiamento de estudos;
14. Responsabilidades do Setor Privado de Educação.
4.651.6654.884.248
5.128.4605.384.883
5.654.127
5.936.833
6.233.675
6.545.359
6.872.627
7.216.258
7.577.071
4.873.173
5.360.490
5.896.539
6.486.193
7.134.812
7.848.293
8.633.122
9.496.434
10.446.077
4.536.4124.645.215
4.756.6284.870.713
4.987.5345.107.157
5.229.6495.355.079
5.483.5185.615.037
5.749.710
4.638.6844.857.026
5.085.6455.325.025
5.575.6735.838.119
6.112.918
6.400.652
6.701.930
7.017.389
7.347.696
4000000
5000000
6000000
7000000
8000000
9000000
10000000
11000000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 ...
Índice Realista Índice Otimista Méd.2008-2009 Méd.2004-2009
10.154.000 em 2026
10.138.664 em 2027
10.155.152 em 2044
PROJEÇÃO DO CRESCIMENTO DAS MATRÍCULAS
Privadas – Graduação + CST + EAD
Fonte: CM Consultoria
R.E. 40%Resultados EsperadosMetas Estratégicas – Ensino Superior Brasileiro - 2015
1.233.872
520.407
1.111.000
116.815
201.150
400.000
400.000
268.800
536.000
352.800
5.140.845
3.084.681
1.301.018
3.269.500
292.038
502.875
1.000.000
1.000.000
672.000
1.340.000
882.000
13.344.112
Ociosidade: Reduzir em 40% da taxa de ociosidade do ensino superior.
Evasão: Reduzir em 40% da taxa de evasão do ensino superior.
Graduação Tradicional (presencial): Ampliar o quantitativo de matrículas, a uma taxa de 10%, ao ano, incluindo os concluintes (segundo curso).
Graduação Tecnológica (presencial): Crescer a uma taxa de 10% ao ano nas matrículas.
Educação a Distância: Crescer a uma taxa de 10% nas matrículas.
FIES: Ampliar até 2015, contemplando o acesso de 250.000 alunos/ano, mantendo o histórico de evolução atual.
PROUNI: Ampliar contemplando o acesso de 250.000 de alunos/ano, mantendo o histórico de evolução atual.
Ensino Médio*: Ampliar em 10% a.a. (matrículas, permanência e conclusão).
Diversidade Regional: Ampliar em 20,0%, o acesso ao ensino superior (municípios com ausência de IES e pólo EAD).
Competitividade Nacional: Investir na formação profissional, em áreas estratégicas, para ampliar a produtividade e a competitividade nacional.
TOTAIS
Fonte: CM Consultoria
METAS ESTRATÉGICAS PARA O
ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO – 2015
1. A necessidade de financiamento em alta escala para que a grande parcela da população de menor poder aquisitivo possa finalmente ter acesso ao ensino superior;
2. A valorização da educação a distância é o grande caminho para o crescimento das matrículas;
3. O aproveitamento da capacidade instalada do setor privado é fator crítico do sucesso;
4. A valoração dos cursos de menor duração é essencial como estratégia para se evitar o “apagão” de mão de obra;
5. A expansão acelerada das matrículas deve ser acompanhada de intensa busca de qualidade;
6. Aprender a aprender, sempre. A educação continuada é uma condição para as pessoas e uma oportunidade para o setor privado do ensino superior.
PARCERIA
CONCLUSÃO
1. O Brasil vive um momento ímpar em sua história;
2. O amadurecimento em massa da população;
3. Precisamos mobilizar toda a sociedade organizada, poder Municipal, Estadual e Federal para celebrar um pacto pela Educação;
4. Pacto Social – BRASIL POTÊNCIA SÓ COM EDUCAÇÃO – elaborando projetos estratégicos de resgate do processo de formação de talentos para as áreas mais necessitadas de expertise para corrigir o atraso histórico que estamos vivendo;
CONCLUSÃO
5. O Governo tem reagido a este cenário lançando programas de formação técnica, o que é positivo, mas necessita para que tenha sucesso o realinhamento de todas as forças produtivas. Nosso sistema educacional interage pouco com os fatores produtivos gerando uma dissonância com o mercado de trabalho;
6. Nossa oferta não é bem aceita, pois a ociosidade beira os 50% no ensino superior, significando que a estrutura do processo formativo precisa ser repensada com urgência;
7. A reformulação de nosso sistema de ensino superior deve passar como o projeto de reforma universitária que tramita no congresso sinaliza por etapas:
a) formação geral humanística comum, com terminalidade;
b) formação pré-profissional comum por área do conhecimento gerando também terminalidade
c) formação profissional específica com terminalidade dentro das opções de cada área.
8.O Projeto Brasil Potencia só com Educação precisa começar a ser pensado deforma desarmada, colaborativa, sem pré-requisitos envolvendo e mobilizando denorte a sul do Brasil as melhores inteligências de nossas universidades públicas eprivadas e de nossas instituições formadores de recursos humanos.