p1t^ autor: vi^gflio usta te distribuiÇÃo: odjltivo
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AUTOR:
DCSCTilC^O P'.'Ci:-'TA HA rVT^^^^^T, C,\P1T^
VI^GfLIO " : . AIuJTlAPi; E rir. ' '::PTT-:
USTA TE DISTRIBUIÇÃO:
DTD
DIRETORIA IPR
CHEFIA DP/IPR
CHEFIA DT/IP?.
CHEFIA LN (2)
V.T. LEPECKY (DTD
R. B. PINHEIRO
W DE CÓPIAS
30
ODJLTIVO:
Descrever ñucir.tafonto a "ontagon Fuhor'tic?.
Capitu fornecendo os elcnentos mininos requerido?
pelo Velatorio de Segurança G para introdução đo
usuario ao Sistema.
RESUMO E CONCLUSÕES:
VISTO
TfifglÀoitJ
DATA APROVAÇÃO VISTO BATA
DESCRIÇÃO SUCINTA DA STTDCP.1TTCA CAPITU
Virgilio '•• Andrade
Silvestre Paiano
I. LOCALIZAÇÃO
A montagem Subcrítica Capitu situa-se no Laboratório
de Neutrônica, na ala direita do Prédio do antigo Hrupo do
Tõrio, Instituto de Pesquisas Eadioativas, Cidade Universi-
tária, Pampulha, en Belo Horizonte.
As Figuras IA, IB e IC são cortes sen escala do La-
boratório de Keutrónica, mostrando as posições do tanque ex
perimental, tanque de estocagera dos feixes de combustível ,
reservatório de água pesada, mesa de controle, central de
nitrogénio, escritórios e salas adjacentes.
A Figura 2 é uma representação esquemática ( fluxo-
grama ) do circuito da montagem.
II. DESCRIÇÃO GERAL
No Apêndice I temos uma vista geral do prédio da Sub
crítica em perspectiva.
II. 1 - Moderador •'"--.
',\ O moderador é água pesada. 0 teor isotópico ( certi^
ficado ) deste material antes do seu carregamento na Sub-
crítica era de 99,78%. A operação de carregamento-de D-0
3.
é descrita na referencia / ] / .
Todos os componentes são do aço inoxidável tipo AISI
304, execto o tanque experimental, quo é de alunínio tipo
AG. O apêndice II é uma cópia do Poletin de Análise deste
material.
0 moderador permanece constantemente sob atmosfera
de nitrogénio corn pressão de 0,003 Kg/cm" acina da pres-
são atmosférica, seja no tanque experimental, seja no re-
servatório de água pesada. O suprimento desse gás é fei-
to através de urna central de nitrogénio constituída por 20
garrafas đe 6 n cada f Pm painel de comando đa estacão
de nitrogénio permite controlar através đe válvulas de re-
gulagem automática a pressão desse gás em todo o circuito
ds Capitu. O ponto de orvalho do nitrogénio utilizado é
da ordem đe -20°C. O volume do reservatóx-io de D-O, tan-- 1
que experimetal e tubulações e đe cerca de 13 m .
II.2 - Tanaue Exnerinental
O tanque experimental é constituído por uma cuba on_
de fica situada a água pesada, pelo pedestal đe grafita
que suporta a cuba, pela coroa, que suporta a malha ( ret¿
culado ) do combustível e pela tampa giratória e escolti-
lha, que permitem o acesso a qualquer đos feixes đe corabus*
tível sem que a tampa propriamente dita seja removida. To-
do o peso da malha, feixes de combustível, coroa e tampa ê
suportado por colunas de aço. A cuba do tanque experimen-
tal não sofre quaisquer esforços mecânicos, a não ser acue
les resultantes do peso do moderador. A cuba acopla-se à
coroa por intermédio de uma cinta de borracha que provê a
estanqueidade do acoplamento.
A tampa giratória acopla-se a parte superior da co-
roa por meio de grampos e de uma junta inflãvel que garan-
te a estannueidađe do conjunto. r>Qsinflanđo-se a junta a
tampa passa a apoiar-se na coroa sobre u?n conjunto de role_
(1) Referida as condições normais de pressão e temperatura.
tes que permitem, a rotação da tarpa. !>sta situação, a
contaminação da água pesada nelo ar atmosférico é evita-
da pelo r-aída do nitrogénio «ria euhn pora a atmosfera.
A cuba rcpo'jia sô^re uri pedestal de rjrafita nu-
clear constituído por blocos de 20 cm por 20 cm por 80cn
de altura. V.o centro da base do pedestal de grafita G-
xisten cinco furos para introdução de fontes de neutror?.
O furo central tem 104 mr. de diâmetro e 600 ran de profun
điđađe; on demais furos têm 32 mm de diânetro e 530 tra
de profundidade e estão dispostos nos vértices de um qua
drado inscrito num círculo de 500 min de raio. U ia lâr.i-
na de cãdnio de 1 mm de espessura foi justaposta à super
fície lateral exterior da cuba e mais externamente tem-
se uma camada de parafina ( 5% polietileno ) de 20 cm
espessura.
O conjunto suberítico propriamente dito repousa sõ
bre mesa de concreto, cujas fundações são independentes
das do prédio.
A Figura 3 é uma vista de perfil deste conjunto.
II.3 - Malha e Feixes de Combustível
Os feixes de combustível são dispostos em reticula_
đos hexagonais. Os elementos de suporte dos feixes são
vigotas de aço inoxidável, dispostas radialnente, com a
extremidade interna em balanço e a extremidade externa a
parafusada a um anel. Este conjunto forma a malha. O
anel da malha, por sua vez é aparafusado â coroa. Os fe_i
xes são suspensos livremente nas vigotas, tendo como úni-
co ponto de apoio pequenos furos de forma cónica situados
no topo das mesmas. Todos os feixes de combustível são
previamente balanceados em estrutura especial situada ao
lado do tanque experimental. Um aparelho de aferição da
excentricidade do feixe, permite obter-se desvios da ver-
ticalidade da parte inferior do feixe ( situada a aproxi-
madamente 2 400 mm do ponto de apoio ) menores que .0,3nro,
5.
tomar.ao-se o ponto de anoia cono referencia.
As distancias entre os furos ce apoio dos feixns no
dorso das vigotas são tais que permitem obter reticulados
hexagonais com passos de 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27cn.
A ir.iprecisao no passo é inferior a 0,5 mm.
A malha e os feixes de conbustlvel são ilustrados
com detalhes na referência /2/.
11.4 - I'ontes de Neutrons
Aã fontes de neutrons inicialmente disponíveis são
um acelerador Kaman 200 Kv que pode operar em regime con-
tínuo ou pulsado ( 10 n/s em regime contínuo ) e duas7
fontes de Am-Be de 2 Ci cada ( total de 10 n/s ). Até
fins de 1974 deverá ser adquirida fonte de Cf-252 đa or-
dem đe 1 mg.
O acelerador está situado sob o pedestal de grafita.
O seu alvo penetra verticalnente na perfuração do centro
đa base do pedestal, até a altura máxima de 60 cm ( isto
é, até-um mínimo de 20 cm da base do tanque experimental).
Uma plataforma elevador permite movimentar o acelerador
verticalnente para fins de manutenção ou para otimização
da posição do alvo ou das fontes estáticas.
II.5 - Reservatório de figua Pasada
O reservatório de DJ3 está situado a 5,60 metros a
baixo da base da cuba do tanque experimental. Destina-
se ã estocagem de água pesada quando esta não se encontra
no tanque experimental. A água pesada ê transferida para
este último por meio de uma bomba. O retorno da água pe-
sada ao reservatório se faz por gravidade, acionando-se a
válvula pneumática situada na tubulação que liga o reser-
vatório ao tanque experimental. As transferências đe ã-
gua pesada entre ambos não provocam subpressões pois am-
bos são interligados pot linha de equalização de pressão
. \
2
6.
a nitrogénio ( 0,003 Kg/cn" ). A Fiqnra 2 ( fluxogratta )
ilustra esto tipo de operação. O tanquo reservatório ten
a forna de um cilindro con l->as»s cónicas. A secão reta
do cilindro ten altura de 1700 nra, diámetro interno de
2500 mm e diâmetro externo de 2508 ran.
II. 6 - Pistaría de Secagen e s de Entocaaen dos
Feixes de Cotihustivel
Como se vê na Figura 2, a unidade subcrltica Capitu
ten incorporada ao seu circuito um sistena ele secagsn e
de estocágem dos feixes de combustível. O sistema đe se-
cagem é constituído por uma ventoinha e dois reservatórios
cpntendo alun.ina, que é regenerada na própria linha, por
aquecimento através de resistências elétricas.
Esse sistema cumpre duas finalidades:
a) permitir a secagem de todos os componentes do cir
cuito antes da colocação de D-0 no mesmo;
b) permitir a secagem dos feixes de combustível após
a colocação da água pesada no circuito nas operações de nu
dança de configuração ou passo do reticulado.
A secagem dos feixes não é feita nos tanques đe es-
tocagem pois o revestimento desses tanques demonstrou não
ser estanque, permitindo a entrada de unidade através de
suas paredes, que são de concreto. Assim, foi instalada
uma câmara de secagen ( metálica ) , ao lađo đo tanque đe
estocagem. Esta seção de secagem ( Figura 2 ) é constituí^
da por um cilindro de alumínio com tampa hermética rsrr.oví-
vel, inserida na linha de secagem. A descrição desta cana
ra é detalhada na referência /2/. Ela permite a secagem
de quatro feixes ( de 70 mm de.diâmetro ) đe čađa vez de
forma segura e eficiente pois a velocidade de circulação
do gás de secagem no cilindro de alumínio-' ( volume de 140
litros ) será muito maior que nos tanques de estocagein(cer^
ca de 10 000 litros).
7.
A colocação đc ura feixe de combustível no tanauc ex-
perimental é feita:
- retirando-se o feixe dos tanques de estocagen;
- colocando-o na câmara de secagem o secando-o Dor
meio da ventoinha e secađcres;
- transportando-o da câmara đe secagem para o tanque
experimental por meio da ponte rolante.
Esta operação será feita ao ar. O tempo de transi^
to é inferior a 5 minutos.
II.7 - Medidores
A instrumentação existente no interior do tanque cons
ta de:
a> Medidores de Temperatura :
São resistências de platina encamisadas en aço, e co-
locadas em níveis, diferentes, na periferia do tanque. A lejL
tura das temperaturas é feita na mesa de comando. Três des
tes medidores estão instalados.
b) Sensor de Nível Máximo :
Consta de duas placas de aço con área aproximada de 2
cm e distantes de 1 cm. Qt.~r.Jo o moderador atinge estas
placas uma corrente circula através das mesmas e a bomba de
D20 é deslizada. A altura deste sensor pode ser variada
em função do tipo de combustível utilizado. No caso do com
bustível francês, a altura do sensor é tal que o nível do
moderador ficará cerca de 0,5 cm abaixo do parafuso de fi-
xação do tampão de alumínio das varetas. Vide referência
/3/ para descrição do combustível francês.
c) Dctetorcs âc Meutrons :
São dois detetores tipo !JF_ com dimensões de 25 tim de
diâmetro por 12,5 mm de conprinento e 12 an de diâmetro por
75 nm de conprinento ( ambos com. pressão do BF., de 40cn Kg ).
Estes detetores não pertencem ã instrumentação de controle .
Kies serão utilizados para red idas de distribuição do fluxo,
reativiđađe e controle da nultiplicação nas operações de car
ga de combustível.
Estes detetores estão colocados no interior de tubos
do aço inoxidável, que pender, da? vigotas da malha também
com a extremidade inferior livre. A verticalidade dos tubos
é, garantida por um pequeno lastro de chumbo colocado na sua
extremidade inferior (internanente ao tubo). A alta tensão é
levada ao interior do tanque por meio de» cabos coaxais de
75 Q. Estes cairos tiveram a sua proteção externa substituída
por tubos đe teflon. Ruchas de aço inoxidável constituídas
sob nedida e o use de "o-rir.gs" permiten a nassagei destes
cabos através das paredes do tanque sem perda da estancmeida_
de. As penetrações nó parede lateral da coroa do tanque ex-
perimental e o sistema de suspensão dos detetores internos
são descritos na referência / 4 / .
A instrumentação existente no exterior do tancue cons
ta de
a) Detetores para TTeutrons Térmicos :
São dois detetores de BF-,, coh 125run đe comprimento e
25mm de diâmetro (pressão de RF_ de ¿Ocra Hg) colocados entre
a superfície exterior đo tanque experimental e a lâmina de
cádmio que o circunda.
b) Detetores oara Neutrons cánidos :
Dois detetores cora as mesnas características dos an-
teriores, porém "colocados junto das paredes do poço da sub
r9.
critica, e cnvolton oor D .i ra fina o, externnnente, cãdnio.
c) Detetores de í^^iacão ^ana :
São dois contadores tipo H" tamben colocados nas pa-
redes do poço da subcrítica.
d) Detetoras de Fuera ce 0?0 :
São coletores de aço inoxidável, colocados sob cer-
tos pontos da tubulação ( saída do reservatório, bomba đs
D_0, válvula pneumática ). Os coletores têm a forna de ban-
deja, em cujo centro existe un eletrodo ( envolto por um al-
gpdão enbcbido en KH.C1 ) ao qual se aplica a tensão de 110
VAC. Em caso de fuqa, o sal entra er1, solução, e una corren-
te elétrica passa pele eletrodo. 0;n alarme sonoro é dispara_
do em todos os casos de fuca. Se a fu7a for na válvula pneu
mãtica, .esta abrir-se-á, e a áqua pesada será recolhida ao
reservatório. Kste sistena no-?e ser acionado por vazamentos
da orden de dezenas de mililitro?.
e) Medidores de Nível :
0 sistema é provido đe dois medidores đe nível, um
situado na cuba do tanque experimental e outro no reservató-
rio õe D2°* Estes medidores constara de bóias de forma cilíri
drica no interior das quais estão incrustados peouenos imãs
permanentes. Estas bóias percorrem o interior de um tubo de
aço inoxidável e ura anel de material magnético colocado ex-
ternanente a este tubo dá uma indicação đo nível. Em rela-
ção ao medidor de nível da cuba do tanque experimental, as
seguintes observações são feitas :
1} o medidor é perfeitamente seguro quanto ã estan-
queidade, mas a indicação de nível é pouco precisa, da ordem
de 1 cm.
10.
\2) o nee1 .idor de nível está instalado na linha de en
t/rada e salda do moderador da cuba- do tanque experimental e
per esta razão seríente são confiáveis as leituras feitas
e:n reaime estático.
A instrumentação descrita na secção 11.7, co"i exce-
ção dos nedidores de nível e detetores de neutrons instala-
dos no interior do tanque se reporta ã mesa de comando cuja
descrição e operação são dadas nas referências /5/ e /6/.
O medidor de nível e sua performance são descritos
na referência /7/.
LI.
III. BIBLIOGRAFIA
Para una descrição detalhada da Montagem Subcrítica
Capitu, vide o relatório SERETE a respeito, existente nos
arqaivos do Laboratório de Heutronica.
/l/ ANDRADE, V.'!. ,
/2 / ANDRADE,'V. M.,
PAIAKO,M.,rAIANOrS.
/4 / PAIANO, S.
/5/ OLIVEIRA» J.A.O'. e
Outro
/6/ GOMES, J. M.,
/7 / REZENDE,M.F.R.,
Relatórios sobre a Colocaçlo de
Agua Pesada na Capitu, F CTA C::A
08/73, IPR.
Relatório Final de "ontagem da
Subcrítica Capitu, KOTA G>\A 15/
73,IPP..
Descrição da Prineira Carga da
Subcrítica Capitu !TOTA onA 04/
73, IPi?.
Exploração Prelininar da Subcrí^
tica Capitu cora Agua Leve ITOTA
GNA 05/73, IPR.
í-Tota Preliminar sobro » y.esa. de
Comando da Subcrítica Capitu ,
»JOTA GNA 07/73, IPR.
Manual de Operação da Subcríti-
ca Capitu, ( Mesa de Comando )
NOTA GNA 03/73
Medida d j Nível đe D_O na Sub-
crítica Capitu, riOTA LN 01/74,
IPR. V " -
* * = * * =
'IPR
I T
CENTRAL OENITROGÉNIO
looooooooolj I 11
f l
LABORATORIO OE
CONTAGENS
1ESCRITORIO
W.CH W.C.MSALA O ; OPERAÇÃO
MESA DE CONTROLE
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LABORATORIO
3<"«
-Q-E3CRITORI0
TÉCNICO ALMOXARIFASO
|2 PAVIMENTO - LAB NEUTRONICA figura 1 A
1 .
TAMPA G¡RATOHIA_
"""TV? JUNTA CE BORRACK.:
CADMIO flninO^ff g
PEDESTAL DEGRAFITE
Figura IB
! i
1 - TANQUE EXPERIMENTAL
2 - ESCOTILHA ĐA TAMPA
3 - TAMPA DO TANOUE EXP.
4 - BLINDAGEM DE PARAFINA
9 — PLATAFORMA MÓVEL DO ACELERADOR
10—TANQUE RESERVATÓRIO DE 0 2 0
II - BOMBA DE D 2 O
12— VÁLVULA DE ESFERA
S - BLINDAGEM DE CADMIO (1mm) 1 3 — VÁLVULA DE RETENÇÃO
« _ PEDESTAL DE GRAFITA 1 4 - VÁLVULA PNEUMÁTICA
7 - MCSA DE CONCRETO »3— CSTOCAOEM DE ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS
e - ACELERADOR _ ' I G - TUPO EOUALIZADOR DE PRESSÃO
1 7 - SEÇKO DE SECAGEM DOS TtlXES COMDUST1VEIS
10
C B T N / D T D / I P R / O I V P R O J E T O S G N A
ELEMENTOS OASICOS DA MONTAGEM
SU8CRITICA CAPITU CORTf LONGITUDINAL
ÇA.ALMEIOACOP I jo Hiunno_
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b«cv:¿f¿i&&M
INSTITUTO DE PESQUISAS RADIOATIVASCOMPANHIA BRASILEIRA DE TECNOLOGIA NUCLEARBELO HORIZONTE — MINAS GERAIS — BRASIL
—
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/ / / / IJYL
1 — TANQUE EXPERIMENTAL
2 — ESCOTILHA DA TAMPA
3 — TAMPA DO TANQUE EXPERIMENTAL
4 — BLINDAGEM DE PARAFINA
5 — BLINDAGEM DE CADMIO
6 — PEDESTAL DE GRAFITA
7 — MESA DE CONCRETO
8 — ACELERADOR
9 — PLATAFORMA MÓVEL DO ACELERADOR -
10 — TANQUE RESERVATÓRIO DE D...0
U — BOMBA DE D2O
12 — VÁLVULA DE ESFERA
13 — VÁLVULA DE RETENÇÃO
14 — VÁLVULA PNEUMÁTICA
15 — ESTOCAGEM DE ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS
16 — TUBO EQUALIZADOR DE PRESSÃO
17 — SECADORES
18 — MESA ĐE CONTROLE
19 — SEÇAO DE SECAGEM
2 0 — PONTE ROLANTE
2 1 — FEIXE DE COMBUSTÍVEL-
22 — MEDIDOR DE NIVEL
O conjunto sub-crítico que hoje se inaugurafoi projetado como instrumento adequado àobtenção de dados relativos ao ciclo decombustível nuclear.
O projeto, iniciado no contexto do Convénioentre a Comissão Nacional de Energia Nucleare a Universidade Federal de Minas Gerais,prosseguiu sob os auspicios da CompanhiaBrasileira de Tecnologia Nuclear, e é hojeentregue aos nossos pesquisadores.
CAPITU * é um conjunto sub-crítico a óxidode urânio natural (UO..), moderado a águapesada (D.O). Permitirá obter, a baixo custo.um grande número de informações sobresistemas críticos de composição semelhante.
0 combustível (UOj), sob a forma de pastilhas.é encerrado em tubos de alumínio, formandovaretas que se agrupam em feixes. Um sistemaespecial de suspensão por vigotas proporcionagrande flexibilidade no arranjo dos feixesem geometrías hexagonais.
0 moderador (D»O), no qual está mergulhadoo combustível, está contido em um grandetanque de alumínio que repousa sobre umpedestal de grafita. Um acelerador, de 'partículas fornece os neutrons que produzemfissões no urânio.
O projeto, 'a construção e a exploração dasub-crítica CAPITU representam importanteexperiência integrada no campo da tecnologiade reatores. A execução dos sistemas decontenção da água pesada e de suspensão docombustível exigiram alta qualidadede materiais e de serviços.
O esforço conjugado dos técnicos do Institutode Pesquisas Radioativas, orientados portécnicos do Comissariat a' l'Energie Atomique,e das firmas contratantes nacionais, permitiusatisfazer às rigorosas especificaçõesda indústria nuclear.
* CAPITU (Conjunto a Acua Pesada ITono Urânio).
FICHA TÉCNICA
TANQUE EXPERIMENTAL (fabricação nacional):
— coroa e tampa giratória : aço inoxidável 304
— cuba : aluminio (equivalente ao tipo AG-3 francês)diámetro interno : 1800 mmdiâmetro externo: 1820 mmaltura : 2200 mmrevestimento externo: 1 mm de Cádmio, 200 mm de parafin«
— malha: 108 vigotas radiais de aço inoxidável 304dimensões transversais: 13 x 305 mmcomprimento: de 68 a 810 mmreticulado hexagonalpassos possíveis: 13. 15. 17. 19. 21, 23, 25. 27 cm
— pedestal: grafita nuclear (origem francesa)altura : 840 mm
RESERVATÓRIO DE AGUA PESADA (fabricação nacional):
— ianquï de aço inoxidável 304diâmetro interno: 2500 mmdiâmetro externo: 2508 mmvolume da secção reta: 8,34 nv
MESA DE COMANDO (fabricação nacional):
— canais de medida:temperatura (3)neutrons térmicos (2)neutrons rápidos (2)radiação gama (2)sensor de nivel máximo (1)detetor de fugas de O2O (4)
MODERADOR: água pesada (origem americana)
concentraçio molecular inicial: 99.78%volume inicial: 5,567 m3-condutividade: 1,2 ; l mho cm
— circulação: bomba (fabricação alema)razio de bombeamento no sistema : 200 t / min
COMBUSTÍVEL: 1* carga (fabricação francesa)
— material: óxido de urânio natural (UO.)densidade média: 9,82 e/cn*>ditmttro da« pastilhas: 16,2 mm
— revestimento: alumínioditmttro interno: 17 mmdiâmetro txtcrno: 19 mm
— número d« feixes: 61configuração: 70FImassa de UO,.*• 1739.55 kg
a
SISTEMA DE SECAGEM (fabricação nacional)
— ventiladorvazio na prtssio de 20C mm H,0: 40 m» /ri
— material higroscópico: óxido de aluminio
.— medidor de ponto de orvalho .(fabricaçio francesa)ponto de orvalho do sistema antes do carregamento cem D2O: — 6°C
FONTE DE NEUTRONS (origtm americana):
— acelerador de 200 Kvintensidade máxima: 1011 n/s.
— fonte: Am-Beintensidade: 10' n/s.