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Importante corrida para o Senado é tratada como secundária, mas pode ter surpresa Tecnicamente, 2018 começou no dia 1º de janeiro. Mas, como é comum todos os anos no Brasil, até a passagem do carnaval achamos que o ano novo ainda não chegou. Porém, isso depende da visão pessoal de cada um. Ano XV • Edição N. 299 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018 Pesquisas “goela abaixo” podem sair pela culatra em ano eleitoral >> Página 13 >> Página 17 Com conhecimento técnico, Rudi Fiorese consegue o impossível a frente da Seintrha C OMPETÊNCIA B ASTA ! >> Página 7 >> Página 16 No STF, Junior Mochi conquista importante vitória para consumidores do Estado AGORA É LEI VIDA QUE SEGUE Com o fim do Carnaval, fica a pergunta: será que 2018 finalmente começou? >> Página 9 >> Página 12 As pesquisas de intenção de voto podem trazer um verdadeiro balcão de ilusões. agonizando! A LERTA MDB ( ( P

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Importante corrida para o Senado é tratada como secundária, mas pode ter surpresa

Tecnicamente, 2018 começou no dia 1º de janeiro. Mas, como é comum todos os anos no Brasil, até a passagem do carnaval achamos que o ano novo ainda não chegou. Porém, isso depende da visão pessoal de cada um.

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Pesquisas “goela abaixo” podemsair pela culatra em ano eleitoral

>> Página 13

>> Página 17

Com conhecimento técnico, Rudi Fiorese consegue o impossível a frente da Seintrha

CompetênCia

Basta!

>> Página 7>> Página 16

No STF, Junior Mochi conquista importante vitória para consumidoresdo Estado

agora é LeiVida que segue

Com o fim do Carnaval, fica a pergunta: será que 2018 finalmente começou?

>> Página 9>> Página 12

As pesquisas de intenção de voto podem trazer um verdadeirobalcão de ilusões.

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Em 2017, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria de Políticas para a Ju-ventude (Subjuv), desen-volveu e implantou sete programas principais, que atingiram mais de 15 mil pessoas de várias regiões da Capital. Agora em 2018, novos programas entrarão no cronograma de atividades e serão d e s e n v o l v i d o s para fomentar a participação da juventude, principalmente que está em si-tuação de vulne-rabilidade, no pro-cesso de construção de uma nova realidade.

Para atingir esse obje-tivo, a Subsecretaria de Políticas para a Juven-tude lançou um crono-grama de ações e novos programas, com o obje-tivo de atingir 25 mil jo-vens. A criação de um material com todas as es-pecificações de trabalho visa nortear as ações da Subjuv e planejar efeti-vamente quais atividades atenderão a demanda da

sociedade.O Estação

Juventude, em parceria com Go-

verno Federal, é um dos programas que serão am-pliados em 2018. Ele tem por finalidade assegurar direitos de cidadania e fortalecer a capacidade de inclusão, participação social e emancipação. Serão oferecidas oficinas de Dança Urbana, Muay Thai, Jiu Jitsu, Empre-endedorismo e acompa-nhamento psicológico, com um investimento de R$ 316 mil recursos do

Governo Federal e con-trapartida da Prefeitura. O programa pretende atingir um público total de cinco mil jovens em situação de vulnerabili-dade social, durante os 19 meses de duração.

O Ação Jovem também abrirá espaço para inter-locução com a juventude, suas reivindicações, su-gestões, reclamações, opi-niões e diversos assuntos que serão abordados pos-teriormente. A previsão é de que ele tenha início em março, quando serão realizados nove encontros

durante o ano, sendo um a cada mês.

A Prefeitura também promoverá o Festival da Juventude, para fomentar o aperfeiçoamento cul-tural na vida pessoal e social de jovens talentos, por meio de um concurso de dança e música, con-tribuindo na perspectiva de proporcionar fatores determinantes para ex-posição cultural a jovens músicos e desenvolvendo a consciência cidadã e para a promoção da arte popular, além do entrete-nimento familiar.

Novos programas da Prefeitura vão atender 25 mil jovens na capital

Deputados criticam fechamento de escola e elogiam compra da Agricultura Familiar

Em�defesa�dos�seus�direitos News

Temos de fazer um grande debate nacional sobre transporte público e privado, preços e qua-lidade dos combustíveis, dos automóveis e (des)obediência das monta-doras ao CDC (Código de Defesa do Consumidor). Não é possível que a força dos fabricantes de veí-culos seja superior à lei. Ou é, e não fomos avi-sados?

Sabemos, por exemplo, que, segundo o CDC, um produto novo com defeitos deveria ser trocado, se o conserto não resolvesse. Tente fazer isso com um automóvel. Se conseguir, por favor, me avise.

Os consumidores bra-sileiros pagam um dos carros mais caros do mundo e já ficou provado e comprovado que isso não decorre somente da estúpida carga tributária.

Além disso, para manter a garantia do ve-ículo, somos obrigados a fazer as revisões determi-nadas pelas montadoras na rede de concessioná-rias. O problema é que os preços são muito maiores do que em oficinas não credenciadas.

A propósito, o projeto de lei 9074/17, do depu-tado Alexandre Valle (PP-RJ), objetiva a isonomia das redes descreden-ciadas. Ou seja, manter a garantia do veículo mesmo que a revisão seja feita em oficinas fora da rede de concessionárias.

Há problemas, também, nos combustíveis. Polícia Federal e Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) vão apurar se os preços são combinados entre os empresários do ramo. Há postos de abas-

tecimentos que cobram mais de R$ 5 por um litro de gasolina. Um valor que beira a exploração pura e simples.

Uma das razões para a suspeita é que os repasses de aumentos de preços de-terminados pela Petrobras são imediatos às vezes, ocorrem antes mesmo do fim do estoque adquirido a preços inferiores. As redu-ções de preços, contudo, demoram ou nem chegam às bombas.

Então, nosso carro é um dos mais caros do mundo, sua manutenção idem, e o combustível também.

Há também uma teia de tributos vinculados à posse e ao uso do veículo, que arrecada dezenas de bilhões de reais por ano. Bem, mas estes tributos são utilizados para nos oferecer estradas e ave-nidas de alta qualidade, certo? Não! Mesmo es-tradas pedagiadas, ou seja, que nos custam du-plamente impostos e pe-dágio nem sempre estão em boas condições.

O que as autoridades fazem por nós nesta área? Quase nada, para ser elegante. Arrecadam, e pronto. Enchem os cofres e nada.

Mas, esperem, o go-verno pretende fazer algo, sim, na área automotiva. Pelo que foi anunciado nos últimos dias, vai dar novos incentivos no programa que substituirá o Inovar--Auto, o Rota 2030. Algo como R$ 1,5 bilhão ao ano, em renúncia de impostos. Quem pode mais, chora menos.

Por Maria Inês Dolci

OpiniãO

DIRETOR EXECUTIVOWaldson Godoi - DRT: 1642/MS

Cel (67) 99982-9080DIRETORES ADMINISTRATIVOS

Tainara RayssaDEPTO JURÍDICO

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Expediente

O possível fechamento da Escola Municipal Jair Alves da Costa, no Assen-tamento Sul Bonito, pre-ocupou o deputado João Grandão (PT), que subiu à tribuna durante sessão para fazer um apelo à Pre-feitura de Itaquiraí, para que reveja a decisão. O deputado criticou a falta de sensibilidade, ao saber que os alunos do ensino básico terão que se deslocar em média 40 quilômetros até a escola mais próxima.

“O Ministério Público Estadual entrou com ação para barrar o fechamento, alegando que não fizeram estudo do impacto social que isso pode causar. E eu digo mais, andar tudo isso pode acarretar em desis-tências e pais podem ser

responsabilizados. Ima-ginem o sofrimento que as famílias não vão passar? Haverá prejuízo social e psicológico”, lamentou o deputado.

Grandão também usou a palavra para fazer um elogio à outra prefeitura, a de Ponta Porã, que anun-

ciou a compra de R$ 1,9 milhão em produtos da Agricultura Familiar para a merenda escolar. “Fico feliz em ter feito parte da comissão que mudou a legislação federal que determinou que 30% dos produtos da merenda es-colar sejam oriundos da

Agricultura Familiar e isso, quando é cumprido por prefeitos, independen-temente de partido, eu fico muito feliz e faço questão de anunciar. Quem sabe algum dia chegaremos a 100% dessa compra. Só no assentamento Itaquiraí são mais de 26 itens que podem atender a merenda e eles têm o apoio técnico da universidade federal”, salientou.

Professor Rinaldo (PSDB) relembrou que 70% dos produtos consu-midos pelos brasileiros são advindos da Agricul-tura Familiar e também elogiou a compra para a merenda escolar, mas ponderou quanto ao fe-chamento da escola em Itaquiraí.

Durante sessãO

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br

Brasileiro enriquece montadoras, governos e donos de postos

Wagner guimarães

nOva realiDaDe

Grandão pede para que prefeitura reveja decisão de fechamento de escola

Assessoria

novos proGramas entrarão no

cronoGrama de atividades e serão desenvolvidos para

fomentar a participação da juventude

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O volume de vendas do comércio varejista bra-sileiro teve aumento de 2% em 2017, na compa-ração com o ano ante-rior. O dado, da Pesquisa Mensal do Comércio, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta veio depois de duas quedas consecutivas: em 2015 (-4,3%) e em 2016 (-6,2%).

Três dos oito seg-mentos pesquisados pelo IBGE fecharam o ano em alta, com destaque para móveis e eletrodo-mésticos (9,5%) e para tecidos, vestuário e cal-çados (7,6%). Também tiveram crescimento os

setores de artigos farma-cêuticos, médicos e per-fumaria (2,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%) e su-permercados e produtos alimentícios (1,4%).

Por outro lado, três seg-mentos tiveram queda em 2017: combustíveis e lu-brificantes (-3,3%), livros, jornais, revistas e pape-laria (-4,2%) e equipa-mentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-3,1%).

Analisando-se o va-rejo ampliado, que inclui também os segmentos de veículos e peças e de materiais de construção, a alta chegou a 4%. Os materiais de construção

tiveram avanço de 9,2%, enquanto os veículos, peças e partes cresceram 2,7% no ano.

Na comparação de dezembro de 2017 com o mesmo mês de 2016, o volume de vendas do

varejo cresceu 3,3%, en-quanto o do varejo am-pliado avançou 6,4%. Na comparação de dezembro com novembro de 2017, no entanto, houve quedas de 1,5% no varejo e de 0,8% no varejo ampliado.

O grupo português Sonae avalia a compra da operação brasileira do Walmart. As negocia-ções envolvem a partici-pação de fundos de pri-vate equity que também podem entrar como só-cios na operação com os portugueses, com a in-jeção de parte do capital. A intenção é ter pelos menos um fundo de in-vestimento na transação, segundo uma fonte a par do assunto.

Maior grupo varejista do mundo, o Walmart decidiu buscar sócios para o negócio no país, e estuda a venda de uma parcela da operação ou

até de 100% do negócio - a depender da evolução das propostas que estão sendo discutidas. O Gol-dman Sachs assessora o Walmart. No caso da Sonae, as conversas ini-ciais envolvem a compra de 100% da operação brasileira.

No país, o Walmart não tem se manifestado sobre as informações de venda da empresa ou de busca de um sócio. A respeito das negocia-ções com a Sonae, o grupo também preferiu não comentar. Procu-rada, a Sonae não res-pondeu aos pedidos de entrevista.

A inadimplência do consumidor aumentou 2,10% em janeiro de 2018 ante o mesmo mês do ano passado. Esse foi o maior crescimento desde junho de 2016, quando a elevação foi de 2,78%. Na comparação mensal com dezembro de 2017 o aumento foi de 0,96%, o maior desde maio de 2017. Segundo os dados do Indi-cador de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lo-jistas (CNDL), di-vulgados são mais de 60,7 milhões de consumidores bra-sileiros inscritos em cadastros de inadim-plentes, número que re-presenta aproximada-mente 40% da população adulta do país.

O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, disse que para os primeiros meses a expectativa é a de um processo lento de recuo no volume de atrasos nos pagamentos, caso as projeções de in-flação controlada, juros baixos e melhora dos in-dicadores se confirmem. “Ainda assim, o que mais

favorecerá um ciclo de queda da

inadimplência será uma recuperação mais acentuada do mercado de trabalho e a volta de ganhos na renda real do consumidor, que ainda não se recuperou das quedas dos últimos anos”, disse.

A pesquisa da CNDL aponta que o maior nú-mero de consumidores negativados está o Su-deste. São 25,7 milhões de pessoas, o que repre-senta 39% da população adulta da região. Em

seguida aparece o Nor-deste, com 16,5 milhões de negativados (41% da população da região); o Sul, com 8,2 milhões de inadimplentes (37% da população adulta); o Norte, com 5,4 milhões de devedores (45% do total da população residente, a maior entre as cinco re-giões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,9 mi-lhões de inadimplentes, ou 42% da sua população.

Quando analisada a faixa etária, o que os dados revelam é que 50% da população entre 30

anos e 39 anos iniciou o ano com o nome em alguma lista de deve-dores. São 17,3 milhões de consumidores nessa situação. Entre aqueles que têm entre 40 anos e 49 anos, 13,4 milhões, ou 48%, têm alguma dí-vida não paga, o que pode ser explicado pelo fato de que nessa fase da vida muitos já têm família e filhos. “Por isso assumem mais compromissos finan-ceiros. Em um momento de crise, pode ser difícil equilibrar o orçamento se não houver controle e disciplina”, explicou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Entre os consumidores com idade entre 18 anos e 24 anos a proporção de inadimplentes cai para 20%, ou seja, 4,8 milhões. Já a população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 anos e 84 anos, a proporção é de 31%, o que representa cinco milhões de pessoas com o CPF inscritos em cadastros de inadim-plentes. Nas outras faixas etárias são 7,8 milhões de inadimplentes entre 25 anos e 29 anos que estão com o CPF restritos.

Inadimplência do consumidor abre o ano com alta de 2,10%

Levantamento

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

Acordo para compensar perdas da poupança depende do plenário do STF

Grupo Português estuda compra do Walmart Brasil

Decisão

sonae

Comércio varejista fecha 2017 com altavoLume De venDas

Felipe Sampaio

Volume de Vendas do comércio Varejista brasileiro teVe aumento de 2%

Divulgação

Assinado há quase dois meses, o acordo que compensará as perdas da caderneta de poupança com planos econômicos dependerá do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para entrar em vigor.

Responsável por va-lidar a principal ação que encerrará os pro-cessos na Justiça, o mi-nistro Ricardo Lewan-dowski informou que submeterá a decisão aos demais ministros da corte.

A Arguição de Des-cumprimento de Pre-ceito Fundamental (ADPF) 165 é o processo mais importante sobre o tema, por questionar a validade de planos econômicos. De acordo com o STF, o encaminha-mento da ADPF ao ple-nário do Supremo está

entre as prioridades do ministro para o início do ano Judiciário 2018, que começou no dia 1º de fevereiro.

Diferentemente de outros ministros do STF, que homologaram monocraticamente (so-zinhos) as ações sobre o acordo, Lewandowski decidiu levar o caso para os colegas. Na úl-tima semana, o ministro Gilmar Mendes validou dois acordos em ações referentes a perdas com valores bloqueados das contas no Plano Collor 1 e por perdas com in-flação geradas no Plano Collor 2, na década de 1990.

Com a decisão de Gilmar Mendes, falta apenas a homologação mais abrangente, que está sob a relatoria de Lewandowski.

acordo que compensará as perdas da poupança dependerá do stF

Divulgação

inadimplência do consumidor

aumentou 2,10% em janeiro de

2018

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Um juiz federal dos EUA decidiu que o pre-sidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não pode levar a cabo o plano para deportar milhares de jovens imi-grantes a partir do dia 5 de março, data em que 800.000 beneficiários do DACA deveriam sair do país.

O juiz do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Nicholas Ga-raufis, emitiu a ordem judicial em Nova York. As deportações estão conge-ladas até que sejam re-solvidas as “pendências sobre o mérito desses casos”.

“Por conseguinte, os réus devem continuar processando os pedidos iniciais do DACA e os pedidos de renovação do DACA nos mesmos termos e condições que se aplicaram antes de 5 de setembro de 2017”, observou o juiz. O pro-cesso foi movido por

procuradores-gerais de 17 estados contra Trump e o secretário do Depar-tamento de Segurança Interna, Kirstjen Nielsen.

O DACA é um pro-grama criado pelo ex--presidente Barack Obama para proteger imigrantes que che-garam aos EUA ainda crianças. Eles são po-pularmente conhecidos como “Sonhadores” e a partir do ato assinado por Obama, ganharam o direito de morar e traba-lhar legalmente no país.

Depois de assinar a ordem executiva que abria caminho para a deportação dos “Sonha-dores”, Trump passou a usá-los como moeda de troca, aceitando mantê-los no país até consigam cidadania per-manente desde que os Democratas aprovassem a construção do muro na fronteira com o Mé-xico. Com informações da Sputnik News Brasil.

O custo da festa do crédito fácil para veículos do começo da década foi alto para as instituições financeiras. Dados iné-ditos do Banco Central mostram que o setor teve problemas para receber R$ 38,1 bilhões em fi-nanciamentos concedidos em 2010 e 2011, quando era possível comprar um carro zero, sem entrada, parcelado em até cem vezes. Bancos já de-sistiram de cobrar R$ 22,8 bilhões e reconheceram o valor como pre-juízo, mas o setor ainda trabalha para receber outros R$ 15,3 bilhões emprestados na-quela época.

Após o estouro da crise financeira global em 2008, o governo reagiu para tentar amenizar a maré negativa do exterior. Queda de impostos, re-dução de juros e liberação de dinheiro aos bancos fizeram parte da receita que permitiu ao País passar os primeiros anos da crise com poucos arra-nhões. Enquanto o mundo colhia cacos, o Brasil dava sinais de vigor e o setor de veículos virou símbolo do Brasil que consumia cada vez mais.

Tanta confiança mudou profundamente a economia. Enquanto consumidores estavam

cada vez mais seguros sobre o

futuro, montadoras anunciavam bilhões em novos projetos e bancos afrouxavam parâmetros no crédito. Assim, a con-cessão de financiamentos para veículos atingiu pa-tamar nunca mais alcan-çado: R$ 105,3 bilhões emprestados em 2010 e outros R$ 102,5 bilhões em 2011. No ano pas-sado, esse valor foi de R$ 87,3 bilhões. Os bancos liberaram em média R$ 3.339,66 a cada segundo em novos financiamentos naquele período.

Essa avalanche de cré-dito chegou em condições inéditas. Clientes sem histórico bancário conse-guiam financiar um carro zero sem entrada e com prazo que superava oito

anos. Para convencer in-decisos, concessionárias e montadoras investiam pesado em publicidade e o IPI zero dos veículos populares era o grande chamariz.

O preço dessa festa apareceu agora. Dos R$ 209 bilhões empres-tados em 12,32 milhões de operações aprovadas em 2010 e 2011, bancos enfrentaram algum tipo de problema com o recebi-mento de R$ 22,8 bilhões em 2,24 milhões de finan-ciamentos. Ou seja, ope-rações classificadas como “problemáticas” pelo pró-prio BC corresponderam a 18,2% de todas as que foram feitas.

Nesse boom do crédito, o ápice dos problemas parece ter ocorrido em abril de 2011. Dos finan-

ciamentos com prazo su-perior a 60 meses conce-didos naquele mês, 34% registraram problemas. Para comparação, o mesmo indicador ficou em 4,6% nos empréstimos de 2016 e não alcança nem 1% do crédito para veí-culos de 2017.

Diante da situação, o BC anunciou medidas para tentar conter a ex-pansão do crédito: passou a exigir mais capital para que bancos emprestassem em 2010 e criou novas exigências para financia-mentos mais longos em 2011. A reação e o início dos problemas nos pró-prios bancos serviram como um freio de arru-mação forçado: prazos foram encurtados e voltou--se a exigir entrada para a compra do carro.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

‘Farra’ do crédito de veículos gerou rombo para bancos

Presidente dos estados Unidos, donald trUmP

Financiaento

Divulgação

Bancos já desistiram de

coBrar r$ 22,8 Bi e reconheceram o

valor comoPrejUízo

Justiça impede Donald Trump de deportar mais de 800 mil imigrantes

ordem judicial

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O ano de 2018 começou com uma novidade na ba-lança comercial de Mato Grosso do Sul. Em ja-neiro a celulose assumiu a liderança do ranking estadual de exportações, deixando a soja, primeira até então, na segunda posição.

Além disso, o volume de vendas internacionais, manteve o estado neste início de ano como o se-gundo maior exportador brasileiro do produto, segundo dados do Mi-nistério do Desenvolvi-mento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC).

De acordo com o MDIC, no primeiro mês do ano, o estado vendeu US$ 327,591 milhões em produtos para o exte-rior. Desse total, 39,35%, o equivalente a US$ 128,935 milhões, foram resultado de embarques de celulose. A receita foi mais que o dobro da soja, que liderou o ranking es-tadual durante boa parte do ano passado e caiu neste início de 2018 para a segunda posição, com vendas de US$ 47,903 milhões, ou 14,62% do total do estado.

Com esse faturamento,

Mato Grosso do Sul se manteve em janeiro como o segundo maior expor-tador brasileiro de celu-lose. Os embarques do estado representaram 18,06% dos US$ 713,609 milhões vendidos do produto pelo país neste período. O faturamento das empresas sul-mato--grossenses foi superado apenas pelo registrado pelas indústrias baianas, que no mesmo intervalo de tempo comerciali-zaram para o mercado in-ternacional US$ 161,302 milhões, ou 22,60% do total.

Conforme os dados do ministério, a celu-lose “Made in MS” foi vendidas para 25 países neste primeiro mês de 2018, sendo o grande comprador a China. A comercialização para o país asiático resultou em US$ 66,883 milhões, ou, 51,87% da receita total.

Em comparação com janeiro de 2017, quando Mato Grosso do Sul ex-portou US$ 96,855 mi-lhões, os embarques deste começo de 2018 representam um incre-mento de 33,12%. (Com G1MS)

Estado inicia com celulose em 1º nas vendas externas e como 2º maior exportador

2018

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

Divulgação

PF investiga elo entre bunker e desvios na Caixa

Prouni divulga resultado com listas de aprovados

Denúncia

eDucação

A Polícia Federal investiga, no âmbito da Operação Tesouro Perdido, o elo entre o bunker dos R$ 51 mi-lhões atribuídos aos irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima e supostos esquemas de corrupção na Caixa Econômica Fe-deral. Os investigadores apreenderam atas da instituição na casa da mãe do ex-ministro, de acordo com relatório.

O documento mostra que a Caixa liberou R$ 5,8 bilhões em créditos a em-presas investigadas. Do total, R$ 4,4 bilhões foram destinados a empresas da holding J&F. A mãe do ex--ministro, Marluce Qua-dros Vieira Lima, também é uma das denunciadas na investigação.

A denúncia foi feita em dezembro de 2017 pela procuradora-geral da República, Raquel

Dodge, no âmbito da Te-souro Perdido. Geddel, o deputado federal Lúcio Vieira Lima e o empre-sário Luiz Fernando Ma-chado Costa Filho são acusados de associação criminosa e lavagem de dinheiro. Deles, a Pro-curadoria cobra R$ 51 milhões. A PF ainda investiga a origem do dinheiro.

De acordo com as investigações, Funaro reconheceu, entre os R$ 51 milhões, maços de dinheiro de um banco ligado à J&F. “Lúcio Fu-naro informou que os va-lores envoltos em ligas, com um pedaço de papel onde havia impresso o valor constante do maço de dinheiro, era exata-mente como retirava o dinheiro dos seus do-leiros e repassava para Geddel”, afirmou a PF no relatório.

O resultado do Pro-grama Universidade para Todos (Prouni) foi divulgado no site http://siteprouni.mec.gov.br/.

Os candidatos pré--aprovados devem com-provar os dados pes-soais informados na inscrição entre os dias 15 e 23 de fevereiro, na universidade onde estu-darão. Só assim terão suas vagas garantidas.

O programa oferece 242.987 bolsas de es-tudo em 2.976 institui-ções de ensino particu-lares. Dessas, 113.863 são integrais e 129.124, parciais.

Haverá a divulgação de uma 2ª lista de apro-vados no dia 2 de março.

Caso o candidato não seja aprovado nova-mente, poderá mani-festar interesse em par-ticipar da lista de espera entre os dias 16 e 19 de março, no site do Prouni.

O Prouni disponi-bilizará os boletins de desempenho de cada participante para as ins-tituições de ensino que integram o programa. Caberá a elas analisar quantas vagas não foram ocupadas para convocar novos candidatos.

Para participar do Prouni, é necessário ter tirado no mínimo 450 pontos no Exame Na-cional do Ensino Médio (Enem 2017) e não ter zerado a redação.

Anderson Viegas/G1MS

Divulgação

UFGD abre inscrições de concurso público para professor em várias áreas

oportuniDaDe

A Universidade Fe-deral da Grande Dou-rados (UFGD) abriu as inscrições de concurso público que oferece 40 vagas de professor, para várias áreas. Os salários variam de R$ 3.377,45 a R$ 9.585,67, conforme as horas trabalhadas, a dedicação e a titulação do docente.

O prazo de inscrição vai até 9 de março. A taxa custa R$ 200 e as inscrições devem ser feitas pela internet.

Das 39 vagas, dez

estão reservadas, sendo duas para pessoas com deficiência e oito para

candidatos que se de-clararem negros ou pardos.

Os candidatos ins-critos serão divididos em dois grupos, pela área de atuação, para a realização das provas. O concurso terá uma única etapa dividida em três fases: prova escrita (8 de abril – grupo I e 22 de abril – grupo II), prova didática (14 e 15 de abril – grupo I e 28 e 29 de abril – grupo II) e prova de títulos.

O resultado preli-minar deve ser divul-gado no dia 10 de maio e o final, no dia 16 de maio.

UFGD abriU as inscrições De concUrso público qUe oFerece 40 vaGas

UFGD abriU as inscrições De concUrso público qUe oFerece 40 vaGas

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Beneficiários do INSS em MS precisam realizar a prova de vida, até dia 28 de fevereiro, para conti-nuar recebendo aposen-tadoria. Caso os bene-ficiários não entreguem a documentação exigida nesse prazo, os benefí-cios serão suspensos. Ao todo, mais de 3,2 milhões de pessoas devem com-provar a fé de vida no país.

De acordo com o INSS, a comprovação deve ser feita diretamente onde o beneficiário recebe o benefício. Para isso, é preciso levar apenas do-cumento de identificação

com foto. O procedimento é obrigatório a todos que recebem seus paga-mentos por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético.

Bancos são responsá-veis pela organização do procedimento de compro-vação. Ela é necessária, inclusive, para benefi-ciários que residem no exterior.

Quem não puder com-parecer a uma agência bancária para fazer a fé de vida, deve realizar o procedimento por meio de um procurador devi-damente cadastrado no INSS.

O número de ações na Justiça, em Mato Grosso do Sul, teve uma queda de 77% depois que a Reforma Trabalhista começou a valer. Uma das expli-cações seria o custo de um processo para quem perde a causa.

Com os dados do Tri-bunal Regional do Tra-balho (TRT/MS), é pos-sível comparar a aber-tura de novas ações trabalhistas nos meses de dezembro de 2016 e 2017. Houve queda nas varas da capital sul-mato--grossense e também dos principais municípios do interior.

A Reforma Trabalhista

entrou em vigor em no-vembro de 2017. O ad-vogado Leandro Gomes acredita que as novas regras fizeram os traba-lhadores procurar menos a Justiça.

“Existe muito benefício da justiça gratuita quando é pedido pelo trabalhador. Esse benefício pode ser um pouco maior, ter um pouco mais de discussão pro-cessual. Existe também um outro risco financeiro que é o honorário de sucumbência da parte que perde o pro-cesso”, explicou Gomes.

Agora, quem perde a

ação na Jus-tiça do Trabalho

tem que pagar as custas do processo e os honorários do advogado da parte contrária.

Por causa da reforma, agora, todas as causas trabalhistas têm que apresentar um valor defi-nido e é sobre esse valor que serão calculadas as

verbas de sucumbência que podem variar entre 5% e 15% do valor pedido pelo empregado na ação. Por exemplo, se o traba-lhador pede R$ 100 mil na

Justiça por danos morais e perde, vai ter que pagar entre R$ 5 mil e R$ 15 mil de honorários.

O desembargador do TRT/MS Francisco Lima Filho não acredita que a Reforma Trabalhista tenha provocado redução no número de novas ações.

“Faça com que se pense antes de realizar uma ação que eventualmente não tenha maiores funda-mentos. Então eu acho que nesse aspecto talvez possa ter contribuído e creio que isso é benéfico. Agora não vejo isso como fator deci-sivo”, afirmou Lima Filho. (Com G1MS)

Aposentados devem fazer “Fé de vida”

Motoristas terão de tirar pausa depois de 12 horas no volante

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

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Benefícios

UBer

A Uber passará a obrigar os motoristas a tirarem uma pausa após realizarem corridas du-rante 12 horas. A empresa deixará de exibir os pas-sageiros no aplicativo du-rante seis horas, período mínimo voltado para os motoristas descansarem.

A medida é voltada para os Estados Unidos e já foi adotada nas últimas semanas no Reino Unido e mostra uma preocupação da empresa com os pe-rigos do sono ao volante.

A principal diferença da medida pela Uber é o fato de não se tratar de

uma recomendação aos pilotos, mas, sim, de um bloqueio obrigatório. Em comunicado no site da empresa, Sachin Kansal, diretor de produto da em-presa, a ação “fortalecerá a abordagem para ajudar a manter os passageiros e motoristas seguros nas

ruas, enquanto preserva a flexibilidade que os moto-ristas dizem amar”.

Depois de completarem 10 horas ao volante, os motoristas receberão no-tificações indicando que o expediente máximo está próximo do fim. Quando as 12 horas são alcan-

çadas, o aplicativo impede o início de novas corridas e informa que novos pas-sageiros serão exibidos somente depois da pausa de seis horas. O limite será válido mesmo que o motorista realizar pausas.

Como lembra o Ven-ture Beat , a estratégia da

plataforma é inteligente mas, na prática, os pilotos deverão encontrar formas de contorná-la. Uma das saídas, por exemplo, é simplismente trocar de aplicativo de transporte ao atingirem as doze horas estabelecidas pela plataforma.

novas regras

Com Reforma Trabalhista em vigor, número de ações na Justiça cai

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Beneficiários do inss em ms precisam realizar a prova de vida

Cada 10 atendimentos, 9 são adolescentes alcoolizados

carnaval

O número de atendi-mentos por consumo ex-cessivo de álcool na tenda da Cruz Vermelha em Campo Grande, chamou atenção: a cada 10 aten-dimentos, nove eram ado-lescentes.

Em toda região da Es-planada Ferroviária não foi difícil encontrar ado-lescentes com copo de bebida na mão. Depois de seis horas de festa na pe-núltima noite do carnaval, uma jovem precisou ser levada na maca até o posto de saúde, montado no local de concentração dos blocos carnavalescos.

Na tenda, já tinha também um adolescente de 16 anos que precisou de atendimento médico após beber muito. O pai dele foi chamado pelo Conselho Tutelar.

Além do consumo de bebida alcoólica por adolescentes, o Conselho Tutelar também fez cam-panha contra o trabalho infantil. Uma mulher foi notificada depois de ser flagrada colocando o neto de 9 anos para catar lati-nhas. Segundo Conselho Tutelar, pais dos ado-lescentes alcoolizados podem ser autuados.

número de ações na Justiça, em

mato Grosso do sul, teve uma

queda de 77%

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Em 2010 um projeto do deputado estadual Junior Mochi (MDB) foi sancionado pelo então governador André Pucci-nelli (MDB). A lei nº 3.965 obriga os prestadores de serviços e os fornecedores de produtos, com sede, filial ou representação no Mato Grosso do Sul, que celebrarem contrato com o consumidor por in-termédio de centrais de atendimento a enviarem cópia impressa do con-trato ao consumidor, ou seja, mesmo que a central de atendimento funcione em outro estado, se a empresa possuir alguma representação no MS ela terá que encaminhar ao endereço designado pelo comprador uma cópia do contrato firmado.

No entanto, a UNIDAS (União Nacional das Ins-tituições de Autogestão em Saúde), questionou a Lei no STF (Supremo Tribunal Federal) com o argumento de que não caberia ao Legislativo es-tadual decisões sobre a prestação de serviço por operadoras do setor – que têm alcance nacional. Porém, a vitória para os consumidores veio. A re-latora do caso, ministra Carmen Lúcia, reforçou ao julgar a Adin (Ação Di-reta de Inconstitu-cionalidade) que as Assembleias Legislativas têm a prerrogativa de agirem para proteger os con-sumidores.

Mochi come-morou a decisão do Supremo, e usou a tribuna da Casa de Leis para dividir com a popu-lação o

resultado de julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que, por unanimi-dade, manteve a validade de uma lei estadual de sua autoria que obriga os planos de saúde a jus-tificarem aos clientes os motivos para recusarem a prestação de exames ou procedimentos cirúrgicos. A decisão do Judiciário foi expedida na quarta-feira (7) e, para Mochi, pode se tornar referência para outros Estados.

“Muitas vezes o consu-midor compra o plano sem ter detalhes do que tem ou não à sua disposição. Quando vai requisitar o serviço, recebe uma ne-gativa, mas sem explicar o porquê”, afirmou Mochi. “Essa justificativa por es-crito pode ser apresentada pelo usuário na Justiça para brigar que a empresa cubra o procedimento ou que ele consiga o ressarci-mento dos recursos”.

Vale lembrar que, mesmo com a Adin, a lei nunca deixou de funcionar, porém, para o presidente da Assembleia a expec-tativa agora é que, com a decisão do Supremo, “a lei sirva de referência para os demais Estados. Cada um vai fazer uma lei parecida e exigir a justificativa dos

planos”. Mochi ainda des-tacou que muitas pessoas desconhecem a existência da lei. “Quem tiver uma negativa do seu plano de saúde deve exigir a justi-

ficativa na hora e, assim que a tiver, avaliar se pode ir à Justiça”.

No supremoA Ministra Carmen

Lúcia considerou que a

lei não interfere, direta ou indiretamente, nos acordos firmados entre operadoras e usuários. E votou pela manutenção e legalidade da matéria apontando que “o legis-lador estadual exerceu competência legislativa rigorosamente nos termos da Constituição Federal e no que dispõe o Código de Defesa do Consumidor. A lei impugnada se voltou à

proteção do consumidor e não disciplina direito civil, comercial ou de política securitária”, afirmou, con-forme a assessoria do STF.

De acordo com a pro-posta o fornecedor é res-ponsável pela compro-vação do envio e do rece-bimento pelo consumidor do contrato celebrado e permite ainda que o con-sumidor desista do con-trato no prazo de 7 dias, a contar do recebimento, nos termos do artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor.

O descumprimento da Legislação sujeita o in-frator à pena de multa de até 12 vezes o valor da mensalidade contratada ou de até quatro vezes o valor do produto adqui-rido em favor da Supe-rintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MS).

Segundo Júnior Mochi, esta é uma maneira de garantir que a população tenha seus direitos aten-didos. “Muitas vezes as pessoas contratam por meio de centrais de aten-dimento e em caso de descontentamento com o produto acabam por não ter como lutar por seus direitos, uma vez que não possuem documento que comprovem a contratação do serviço. Acreditamos que com a obrigatoriedade proposta na lei, a popu-lação estará assegurada”, explica Mochi.

AgorA é Lei

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.brNews

No STF, Mochi conquista importante vitória para consumidores de MS

Quem tiver uma negativa do seu plano de saúde deve exigir a justificativa na hora e, assim que a tiver, avaliar se pode ir à JustiçaJunior Mochi, deputado

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No primeiro dia de aula, o governador Rei-naldo Azambuja recep-cionou estudantes de duas escolas estaduais, em Campo Grande, deu início à entrega de uni-formes e kits escolares e afirmou que houve um aumento de 25% na verba destinada à merenda em 2018.

“O planejamento que foi feito propicia o início do ano letivo com kits sendo entregues, com uniformes nas escolas, com reforço financeiro de 25% a mais para forta-lecer a merenda escolar. Acho que tudo isso motiva porque Mato Grosso do Sul é um dos únicos que avançou no Ideb [ Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]. Isso se deve a esse conjunto. A educação é um conjunto de fatores, não basta só ter o melhor salário dos professores do país, é for-mação, é organização, é o planejamento”, afirmou.

Estão sendo entregues 290 mil kits, com ma-teriais adequados para cada etapa de ensino, e 300 mil camisetas – duas para estudantes novos e

uma para alunos antigos. Todos os kits e uniformes já foram adquiridos e co-meçaram a ser distribu-ídos para alunos como Adrian Henrique, do 1º ano da EE Lino Villachá. “É bom começar o ano já com o material e o uniforme”, disse o aluno.

A Rede Estadual de Ensino conta com 367 es-colas e 240 mil estudantes matriculados. O in-vestimento na aquisição dos kits escolares foi de R$ 8,4 mi-lhões, uma eco-nomia de R$ 4,2 milhões em relação ao valor inicialmente co-tado, de R$ 12,6 milhões. Isso porque o Governo de Mato Grosso do Sul aderiu à ata de registro de preço do FNDE/Ministério da Educação.

São três tipos dife-rentes de kits escolares para os alunos da Rede Estadual. As crianças das séries iniciais do ensino fundamental re-cebem seis cadernos de capa dura, um caderno de desenho, um caderno de caligrafia e materiais como lápis, lápis de cor e

giz de cera.Estudantes

das séries finais do ensino fundamental

e do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) recebem três cadernos universitá-rios, régua, lápis, canetas, borrachas e apontadores. Já os alunos do ensino médio, EJA médio e edu-cação profissional ga-nham três cadernos uni-versitários, um caderno de desenho, uma régua, canetas, lápis, borrachas e apontadores. E o in-vestimento na compra de uniforme foi de R$ 2,2 mi-lhões, sendo cada unidade adquirida por R$ 7,45.

O governador foi na EE de Tempo Integral de Ensino Fundamental Pro-fessor Henrique Cyrillo Corrêa, com 402 alunos matriculados, do 1º ano do ensino fundamental

ao 3º ano do ensino médio. Naquela unidade, o governador destacou a confiança nas escolas de tempo integral, que em Mato Grosso do Sul re-cebem o nome de Escola

de Autoria. Em todo o Estado são 16 Escolas de Autoria de ensino médio e 29 de ensino funda-mental. Em seguida, ele fez a entrega de kits e uniformes na EE Lino Villachá, onde estudam 1.400 alunos.

O governador Reinaldo Azambuja anunciou que irá fazer melhorias nas escolas, atendendo soli-citações de alunos e di-reção escolar. O Governo do Estado irá reformar a rede elétrica na Professor Henrique Cyrillo Corrêa e fará melhorias nas qua-dras esportivas das duas unidades.

Mais segurançaApós a agenda na

Lino Villachá, Reinaldo Azambuja visitou a Base Comunitária do 9º Bata-lhão da Polícia Militar, no bairro Nova Lima, ao lado da unidade de ensino. A base será totalmente re-formada por meio do pro-jeto estadual “Mãos que Constroem”, que utiliza mão de obra de presos. “Essa reforma irá bene-ficiar toda a população da região”, afirmou o governador.

O planejamento que foi feito propicia o início do ano letivo com kits sendo entregues, com uniformes nas escolas, com reforço financeiro de 25% a mais para fortalecer a merenda escolarReinaldo Azambuja, governador

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EdEmir rodriguEs

Reinaldo Azambuja recepciona alunos, entrega uniformes e kits e destaca reforço na merenda

Educação

Semed entrega kits escolares para anos finais do Ensino Fundamental

Prefeitura recebe materiais para manutenção

ano LEtivoPraça BELmar FidaLgo

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) começou a receber os kits escolares referentes aos anos finais do Ensino Fundamental, que con-templam do 6º ao 9º ano. Ao todo foram entregues mais de 11 mil kits dos 32.500 adquiridos pela secretaria esse ano. O material começará a ser entregue nas escolas.

A distribuição dos kits escolares começou semana passada, com o início da volta às aulas. A entrega teve início pelos Ceinfs (Centros de Edu-cação Infantil) e séries iniciais do Ensino Fun-

damental (1º ao 5º ano). O prefeito Marquinhos Trad e a secretária mu-nicipal de Educação, Elza Fernandes, começaram a percorrer as unidades para acompanhar a en-trega.

Os kits dos anos fi-nais são formados por apontador, borracha, caderno de desenho e universitário, caneta es-ferográfica, dois tipos de esquadro, lápis de cor de 12 cores, lápis grafite, régua, tesoura e trans-feridor.

No total, a expectativa da Reme é atender 103 mil alunos este ano.

A Prefeitura de Campo Grande recebeu os mate-riais para início da ma-nutenção na Praça Es-portiva Belmar Fidalgo. A entrega foi realizada pelas empresas Plaenge Empreendimentos Ltda. e Sicredi. Entre os itens estão: lavadora de alta pressão semi-industrial água fria, multifuncional roçadeira costal gaso-lina, podador STIHL com implemento motopoda, cortador de grama e máquina para marcar, que será entregue em 15 dias, além de ferra-mentas e materiais de limpeza e higiene.

No total, as institui-ções irão investir cerca

de R$ 250 mil em re-formas e readequações no Belmar Fidalgo, além da manutenção mensal da praça esportiva. Em troca, Plaenge e Sicredi poderão se utilizar de

espaços publicitários no local, já previstos pelo Programa de Parceria Municipal (Propam).

De acordo com ge-rente regional da Pla-enge em Campo Grande,

Luiz Octávio Pinho, esta é mais uma etapa da parceria. “Faremos a entrega de alguns equi-pamentos dando se-quencia aos trabalhos que iniciaram com pla-nejamento, projetos, or-çamentos e compras”.

“Os materiais, assim como a obra, beneficiará mais de 20 mil pessoas que praticam atividades de esporte e lazer no local. E todo o mate-rial será utilizado na Praça Belmar Fidalgo e para melhorar cada vez mais o atendimento a população”, destacou o diretor-presidente da Fundação Municipal de Esportes, Rodrigo Terra.

As empresAs plAenge empreendimentos ltdA. e sicredi entregAm o mAteriAl

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As próximas eleições em outubro, estão cen-tradas em nomes para o Governo do Estado, porém, uma importante disputa tem ficado fora dos holo-fotes. É a disputa por duas vagas no Senado Federal. Esse ano, Mato Grosso do Sul vai escolher dois nomes para ocupar as ca-deiras do Senado Federal e o pleito já tem dez pré-can-didatos do Estado. Além de Pedro Chaves (PSC) e Wal-demir Moka (MDB), que estão no cargo e querem a reeleição, também consta na lista um ex-governador e um ex-prefeito de Campo Grande, além de uma incógnita em torno do nome de um ex-juiz.

No Governo do Estado e na Câ-m a r a

Federal os nomes tran-sitam entre os do deputado federal Geraldo Resende, o secretário de Governo, Eduardo Riedel, e o se-cretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli. A vaga deverá pertencer a apenas um deles, já que a outra será destinada a algum partido aliado, como é de se esperar quando acon-tece a composição das chapa.

O assunto inclusive foi confirmado pelo secretário estadual de Administração e um dos líderes do PSDB, Carlos Alberto Assis. “Eu acredito que tem que

ter uma vaga e outra para aliados.

Temos que ter um arco de aliança maior. Cargo no Senado atrai uma vaga maior, fora discussão dos nomes de suplência”, disse.

Sobre os nomes inte-ressados em disputar essa vaga, Assis relatou que todos os filiados podem pleitear, mas manteve o discurso com relação aos secretários. Para ele, querer participar da dis-puta é direito de qualquer filiado. “A aposta fica para Riedel e Miglioli, definidos como políticos comprome-tidos com o ninho tucano e responsáveis e in-teligentes. Eles mesmo estão

conversando para ver quem fica e quem segue. O time tem que estar forte e unido. Primeiro temos que ganhar dentro de casa, para depois ganhar fora”.

No PT, o ex-governador do Estado e deputado fe-deral José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, também tem planos de concorrer à vaga. Como pré-candidato a gover-nador Humberto Ama-ducci tem percorrido o estado para conversar com os militantes do PT de Mato Grosso do Sul, de olho na eleição de 2018.

Ele já fez reuniões em Campo Grande,

em Itaquiraí e nas

regiões de Aquidauana e Três Lagoas e terá con-versas em Corumbá para conversar com a popu-lação daquela cidade e de Ladário.

“Estamos construindo a nossa candidatura com as plenárias regionais. A militância tem um papel fundamental. Estamos vi-sitando as regiões e dialo-gando, conversando com todos os filiados”, contou o pré-candidato petista.

Já o ex-prefeito Nel-sinho Trad (PTB) é outro que também está correndo o trecho, além de Chico Maia e que vai para o Podemos na tentativa de

disputar uma cadeira de senador. O

superinten-dente do Instituto B r a s i -leiro do Meio Am-

biente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Dorival Betini (PR) colocou o nome à disposição e é possível ver adesivos com seu nome espalhado pela cidade.

Já os “cansados” se-nadores Valdemir Moka (MDB) e Pedro Chaves, sabem que terão que comer muita poeira se quiserem continuar na ca-deira do Senado, o que não será nada fácil.

E não será de surpre-ender se aparecer como candidato André Pucci-nelli e o ex-juiz Odilon de Oliveira (PDT) que juram de pés juntos que são candidatos ao governo do Estado, e nos bastidores, corre solto o boato que não seria bem isso.

E isso, somente quando as candidaturas forem re-gistradas mesmo, então só resta esperar.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

AlertA

Importante corrida para o senado é tratada como secundária, mas pode ter surpresas

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Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) auto-rizou os partidos polí-ticos a usarem o Fundo Partidário para bancar as campanhas de seus candidatos nestas elei-ções. Para este ano, o valor aprovado pelo Congresso é de R$ 888,7 milhões, dos quais R$ 780,3 milhões oriundos de dotação da União. Com a decisão do TSE, esse valor se somará ao do fundo público elei-toral de R$ 1,7 bilhão, aprovado pelo Con-gresso no ano passado.

O uso do Fundo Partidário nas eleições causa divergências entre os partidos. As legendas mais estrutu-radas queriam barrar o uso dos recursos sob o argumento de que seria desleal a compe-tição com siglas me-nores, que conseguem guardar verba ao longo do ano para despejar na eleição de seus can-didatos, enquanto as si-glas maiores precisam investir os valores para manter o dia a dia par-tidário.

O secretário-geral do PSDB, deputado Marcus Pestana (MG), criticou a decisão do TSE. “Os partidos mé-dios e pequenos saem em vantagem. Perdem MDB, PSDB e PT, que têm uma vida partidária real”, afirmou.

A presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), também questionou a decisão. Ela afirma que a regra cria dificul-dades para novos par-tidos. “Não acho justo, pois o fundo eleitoral foi criado justamente para fins eleitorais e com uma distribuição com-patível com a represen-tatividade atual de cada partido. O Fundo Parti-dário se baseia numa eleição anterior, com o objetivo de financiar as atividades partidárias”, disse.

Campanha

TSE autoriza os partidos políticos a usarem o Fundo Partidário

O brasileiro deverá acompanhar uma cam-panha eleitoral diferente em 2018: o saldo dos candidatos para gastar na divulgação de suas propostas ficará mais curto. Em 2017, diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de impedir que empresas façam doações para as campanhas, o Congresso Nacional definiu novas normas para financiar a propaganda antes das eleições.

Depois de muita po-lêmica e poucos dias antes do prazo final para a norma valer em 2018, Câmara e Senado aprovaram a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que nas eleições deste ano rece-berá R$ 1,716 bi-lhão. As informa-ções são da Agência Senado.

O plano inicial era co-locar o fundo na Consti-tuição, por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), e es-timá-lo em cerca de R$ 3,6 bilhões - 0,5% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União. No entanto, a resistência em destinar esse montante para o fundo e a necessidade do aval de 308 deputados em dois turnos para a apro-vação da PEC levou as lideranças a abandonar a proposta – que só teve um ponto votado – e passar para um projeto de lei, de aprovação mais sim-ples. Foi assim também em 2013 e 2015, quando deputados e senadores abandonaram mudanças constitucionais em prol de minirreformas eleito-rais.

Relator da proposta, o deputado Vicente Cân-dido (PT-SP) afirmou que as campanhas ficarão mais baratas. “Não ha-verá mais espaço para grandes contratações de marqueteiros. Não há

mais motivo para mobili-

zação de grandes equipes de cinegra-

fistas para cobrir eventos de rua”, afirmou.

O fundo tem regras para a sua distribuição definidas em lei: uma pe-quena parcela é rateada entre todos os partidos e o restante de acordo com a votação dos partidos e a sua representação no Congresso. As campa-nhas também ganharam tetos que vão de até R$ 70 milhões para candidato a presidente da República a R$ 1 milhão para cam-panhas de candidatos a deputado estadual e dis-trital.

Além do dinheiro pú-blico, as campanhas po-derão contar com doa-ções de pessoas físicas, limitadas a 10% do rendi-mento bruto do ano ante-rior ao das eleições – mas cada pessoa não poderá doar mais que dez salá-rios mínimos para cada cargo ou chapa majori-tária. E este é o ponto que poderá ir parar na Justiça em 2018, uma vez que, com a derrubada de um veto pelo Congresso, em

dezembro do ano passado, os candidatos passaram a ser impedidos de usarem recursos próprios para financiar integralmente a própria campanha. Assim, eles estariam en-quadrados nas limitações das pessoas físicas.

Crowdfunding e conteúdoA internet também

ganhou mais espaço nas eleições de 2018, com a liberação da arrecadação por ferramentas de fi-nanciamento coletivo – o crowndfunding – e a legalização do chamado impulsionamento de con-teúdo, praticado por meio das redes sociais com em-presas especializadas.

Se a internet cresceu, a propaganda no rádio e na televisão foi dimi-nuída para permitir uma

campanha mais barata – grande parte dos custos fica na produção deste tipo de conteúdo. No se-gundo turno, em vez de se iniciar 48 horas após a votação, a propaganda só retorna à TV e rádio na sexta-feira seguinte ao resultado, com um tempo menor.

Além disso, parte da propaganda partidária foi extinta para que o di-nheiro da renúncia fiscal seja incorporado ao orça-mento do fundo de finan-ciamento de campanhas.

Cláusula de DesempenhoOutra mudança que vai

entrar em vigor depois do resultado das elei-ções de 2018 é a cláu-sula de desempenho, que deve mexer com o ce-nário partidário dos pró-

ximos 4 anos. A intenção é diminuir o número de partidos, já que hoje há mais de 20 legendas com representação no Con-gresso. Menos partidos permite mais estabilidade ao chefe do Executivo, que terá de negociar com menos líderes para cons-truir uma base.

A Emenda Constitu-cional 97/17 define que só terá direito aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV partidos que tiverem re-cebido ao menos 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018 para a Câmara dos Deputados, distribu-ídos em pelo menos 1/3 das unidades da fede-ração (9 unidades), com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas. As regras vão se tornando mais rígidas, com exigências grada-tivas até 2030.

A partir das eleições de 2020, os partidos não poderão mais se coligar na disputa das vagas para vereadores e deputados (federais, estaduais e dis-tritais). Para 2018, as co-ligações estão liberadas.

Saiba quais são as mudançasque passam a valer nas eleições

2018

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Não haverá mais espaço para grandes contratações de marqueteiros. Não há mais motivo para mobilização de grandes equipes de cinegrafistas para cobrir eventos de rua

Vicente Cândido, deputado

Será aplicada a chamada cláuSula de deSempenho para que oS partidoS tenham direito ao recurSoS

partidárioS

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Os casos de ferrugem asiática em Mato Grosso do Sul preocupam o setor produtivo. De acordo com os dados do Consórcio An-tiferrugem, da Embrapa, até o momento, os casos registrados na atual safra ultrapassaram em 36% o resultado da temporada anterior.

O presidente da Apro-soja/MS – Associação dos Produtores de Soja de MS, Juliano Schmaedecke, alerta que o agricultor deve ter atenção redo-brada neste período de colheita. “É preciso ter cuidado com a ferrugem asiática. O produtor rural precisa rever sua estratégia de manejo, estar atento às varie-dades de ciclo mais longo e, assim, evitar prejuízos”.

Para o pes-quisador da Fun-

dação MS, Fernando Grigolli, o avanço deste

problema pode ser mini-mizado com algumas me-didas pr otetivas. “O pro-dutor deve seguir o calen-

dário de manejo agrícola, não ultrapassando os 15 dias de intervalo entre as aplicações de fungicidas.

Recomendamos que o agricultor não ‘abandone’ as lavouras no final do ciclo”.

Dados apresentados pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, apurados pela Unidade Técnica do Sistema Fa-masul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, revelam que, em janeiro deste ano, as exportações de soja su-biram 85,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

As vendas interna-cionais somaram 124,1 mil toneladas, repre-sentando 12,7% de total vendido pelo estado no início deste ano. No mesmo período de 2017, os embarques foram de 65,1 mil toneladas.

“Este resultado não é verificado desde agosto do ano passado. É um volume considerável, ainda mais que, em termos de faturamento, o total registrado em ja-

neiro soma US$ 48 mi-lhões”, destaca o ana-lista técnico do Sistema Famasul, Luiz Gama.

Carne Bovina – O levantamento do MDIC apontou bons resultados nas vendas de carne bovina. Em janeiro de

2018, os embarques do tipo carne desossada de bovino (congelada) to-talizaram 7,4 mil tone-ladas, 29% a mais que no mesmo período do ano passado. O faturamento das vendas alcançou US$ 32 milhões.

Aprosoja/MS alerta produtores para focos de ferrugem asiática

MS

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Alta do dólar eleva preços da soja e do milho em MS

LevantaMento

A alta de 2,84% no valor do dólar na primeira semana se fevereiro, com a moeda norte-americana atingindo os R$ 3,26, trouxe reflexos para duas das principais commodi-ties sul-mato-grossenses, a soja e milho.

A soja, conforme o boletim Casa Rural, do Sistema Famasul, teve uma valorização de 2%. Com isso o preço da saca passou de R$ 59,81 para R$ 60, em média.

“As maiores altas foram verificadas em importantes praças pro-dutoras, como Maracaju, Dourados e Caarapó. Apesar disso, essa recu-peração não deve se per-manecer à medida que a colheita se intensifica, inserindo maior disponi-bilidade de matéria-prima no mercado”, afirma o analista de economia do Sistema Famasul, Luiz Gama.

Até o momento, 30% da safra 2017/18 já foi comercializada. “Com a recuperação dos preços no mercado interno e com a alta do dólar, abre-se uma janela de comercia-lização”, conclui.

Também graças ao dólar, o preço do milho subiu 3,6% no mesmo in-tervalo de tempo no es-tado, saindo de R$ 22,25 para R$ 23,50 a saca. Até o momento, a comercia-lização do cereal atingiu 75,1%.

Exportações de soja de MS avançam 85,6% em 2018

CreSCiMento

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Resultados positivos nas vendas inteRnacionais do agRo

Alta de 2,84% no valor do dólar, trouxe reflexos para duas das principais commodities a soja e milho

Agro tem superavit no comércio exterior

exportaçõeS

As do agronegócio em janeiro somaram US$ 6,16 bilhões, alta de 4,9% ante os US$ 5,87 bilhões de janeiro do ano passado. As impor-tações recuaram 2,7%, de US$ 1,27 bilhão para US$ 1,24 bilhão. Com isso o resultado do setor foi de superávit de US$ 4,92 bilhões, 6,9% acima dos US$ 4,60 bilhões ob-tidos em janeiro de 2017. Em nota, o Ministério da Agricultura disse que os cinco principais produtos exportados foram carnes (19,3% do total); produtos flores-tais (18,7%); complexo soja (16,8%); complexo sucroalcooleiro (10,3%); e cereais, farinhas e pre-parações (8,9%).

“Estes cinco setores foram responsáveis por 73,8% do total das expor-tações do agronegócio nesse mês de janeiro de 2018. Em janeiro de 2017,

os mesmos setores foram responsáveis por 76,3% do total exportado”, diz a pasta. “Essa diminuição de participação ocorreu, principalmente, em função da queda de parti-cipação do complexo su-croalcooleiro nas vendas do agronegócio, que per-deram participação rela-tiva de 17,5% em janeiro de 2017 para 10,3% em janeiro de 2018.”

As vendas externas de carnes somaram US$ 1,19 bilhão, queda de 2,3% ante janeiro do ano passado. “A carne bovina se destacou, com incremento de 24,2%, passando de US$ 417,52 milhões em janeiro de 2017 para US$ 518,41 milhões em janeiro de 2018. Houve expansão tanto da quantidade exportada (+15,7%) de carne bovina como do preço médio de expor-tação (+7,3%).”

o pRodutoR RuRal pRecisa

ReveR sua estRatégia de

manejo

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Com a morte de um dos poucos baluartes políticos do (P) MDB, concretizou--se infelizmente o fato, de que o partido respira por aparelhos, com um ce-nário nacional tenebroso. Com Michel Temer e seu “cão de guarda” Carlos Marun cada dia mais vi-rando piada nacional, nem a mudança de nome (leia no final desta matéria) ajudou. São coisas de fazer Ulysses Guimarães se revirar, ops, se enojar, onde quer que esteja.

E no Brasil, que é o país da piada pronta, até mesmo o carnaval “ho-menageou” o partido, co-locando na Sapucaí por meio do desfile da Paraíso do Tuiuti, um pro-fessor de his-tória como

Temer-vampiro “neolibe-ralista” e críticas contun-dentes a um grande jurista que hoje é tratado pela alcunha de golpista.

Em Mato Grosso do Sul o cenário também não é dos melhores. A agre-miação partidária que já mandou na prefeitura e no Governo do Estado, além de comandar a Câmara Municipal e Assembleia Legislativa, onde ainda há o nome de Junior Mochi como um dos heróis da resistência.

E o partido que já foi considerado “elite” do ce-nário político e eleitoral, sendo aliás, o almejado por quem queria crescer politicamente, hoje é quase que rechaçado, tido como

arcaico e de velhas ra-posas.

A prisão do ex-

-governador André Pucci-nelli terminou por sujar um pouco mais a “chama” da política que está cada dia mais fraca. Apesar do levante feito para sua pré-candidatura, nem isso animou o “semimorto” que atualmente, conta com um ministro da Secretaria de Governo extremamente rejeitado por onde passa.

A prova está nos co-mentários dos próprios eleitores. Seja quando o assunto for combate a corrupção ou a discutível reforma da previdência.

“Quando você vê um ministro como Marun di-zendo que ‘a segurança pública é uma questão que tem se tornado mais grave até porque o país, nos últimos anos, fez opção pelo combate à corrupção no lugar de combater

bandido’ e que essa é a realidade, você começa a se desesperar com os representantes. E fica o questionamento: Ainda bem que ser corrupto é legal, é melhor que ser bandido, né ministro? Para pior, nossos políticos se su-peram muito facilmente”, critica Adriano Garcia, pecuarista.

Sobre a reforma da previdência, por exemplo, para Maria Oliveira, tudo tinha que começar pelos próprios defensores. “Qualquer reforma tem de começar pelo planalto aprendendo a apertar pelo menos o botão de um ele-vador, pelos deputados, senadores, supremo, cor-tando suas despesas astro-nômicas, seus numerosos assessores, mordomias e penduricalhos. Diminuir

o número de deputados, senadores, que só preju-dicam o país, para depois mexer com a população que trabalha duro para mantê-los nessa mamata toda!!

Mudança de nome, mas sem mudar a essênciaDesde dezembro do

ano passado, o PMDB não quis mais ser o PMDB. Ao menos no nome. Com a imagem abalada pelos es-cândalos de corrupção, o fisiologismo escancarado e a adoção de medidas

impopulares com a chegada de Mi-chel Temer ao poder, o partido decidiu fazer o que os mar-q u e t e i r o s chamam de

rebran-

ding —uma mudança de nome para tentar assumir, aos olhos do público, uma nova identidade. Para isso, escolheu adotar a sua sigla original, MDB (Movimento Democrático Brasileiro), legenda que carrega um enorme peso histórico para a esquerda: o de ter sido a oposição à ditadura militar e de ter aglutinado os interesses dos movimentos sociais e sindicais que faziam resis-tência ao regime.

A repaginação fez parte de uma estratégia da legenda para amenizar o desgaste sofrido pelos partidos com a crise que se desenrola desde que a Operação Lava Jato atingiu os principais po-líticos do país, mas pelo jeito, parece que não deu muito certo.

A saída agora, seria rever com-portamentos e ati-tudes, e mesmo que não houvesse uma renovação nos quadros, que pelo menos eles mesmos se reno-vassem e voltassem a olhar a população e não somente o próprio umbigo.

Respirando por aparelho, (P)MDBestá a beira da morte em MS e no Brasil

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

E o partido que já foi considerado “elite” do cenário político e elei-toral, sendo, o almejado por quem queria crescer politicamente, hoje é quase que rechaçado, tido como arcaico e de velhas raposas

Sem liderança

Apesar dos avanços ainda há muito a se fazer

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O engenheiro civil Rudi Fiorese que comanda a Seintrha (Secretaria Mu-nicipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) de Campo Grande, é o homem forte de Mar-quinhos Trad, do PSD, quando o assunto é cuidar das obras e infraestru-tura da Capital. Ele que é engenheiro civil, foi ge-rente das áreas de Pla-nejamento, Orçamento e Licitação da Cobel Cons-trutora, onde atuou em várias obras de infraes-trutura urbana. E trouxe essa experiência para a secretaria de Infraestru-tura, Transporte e Habi-tação.

“Por 20 anos trabalhei na Cobel (empreiteira já extinta) e antes de as-sumir aqui, trabalhava na CCR, concessionária que cuida da BR-162”, conta ele sobre sua atu-ação anterior ao desafio de cuidar de uma das principais pastas da ci-dade.

E não foi nada fácil. A equipe encontrou em 2017 um cenário deso-lador, com máquinas sucateadas e falta de dinheiro em caixa, além de um rastro de destruição pela cidade. Isso fez com a técnica de Fiorese aliado ao trabalho de gestão

do prefeito Marquinhos Trad, se transformasse em motor propulsor para que a cidade começasse a tomar outras formas.

Um dos principais pontos foi o aumento de quase 100% das equipes de força-tarefa para re-cuperar a Capital. Tanto que desde o início do ano, as empresas de tapa-bu-racos que mantêm con-trato com a prefeitura reiniciaram os

trabalhos e as equipes de trabalho foram ampliadas em 71%.

De início foram 12 frentes de serviços

distribuídas por toda a ci-dade, abrangendo o centro e as regiões urbanas do Bandeira, Prosa, Segredo, Prosa, Imbirussu, Anhan-duízinho e Lagoa. A re-cuperação dos trechos mais críticos da malha vi-ária asfaltada de Campo Grande começou com sete equipes. Hoje, foram in-

corporadas mais cinco e até sexta-feira outras cinco estarão fazendo

o serviço, atingindo as 17 frentes

de trabalho definidas na

reunião que o prefeito teve com os represen-tantes das empresas.

EmpresasA Pavitec iniciou

frentes de serviços nas avenidas Mato Grosso; Mascarenhas de Moraes e José Nogueira Vieira. Vai recuperar também trechos críticos nas ruas Lagoa Prata, da Divisão, Antonio Barros Pinto e Marquês de Pombal.

A Selco está atuando nas avenidas Vitório Zeola, Florestal, Aero-porto, Amélio Baís e nas ruas Cândido Mariano, Antonio Maria Coelho, 15 de Novembro e Pedro Mar-tins. Terá ainda equipes nas avenidas Cônsul Assaf Trad, Ernesto Geisel, Rachid Neder, Mato Grosso, Interlagos e Costa e Silva, além da Rua Vitor Meireles.

Já a Wala Engenharia atuará nas avenidas Mar-

quês de Herval; Gualter Barbosa; Murilo Rolim e nas ruas Jerônimo Albu-querque e Taquari.

O secretário de Infra-estrutura, Rudi Fiorese, lembrou que o ritmo do serviço de tapa-buraco dependerá das condições climáticas. Nos dias de chuva o trabalho fica com-prometido. “Tapa buraco com solo úmido é desper-diçar dinheiro público. O serviço não vai ter dura-bilidade”, explicou.

A prova que o conhe-cimento técnico e pro-fissional faz a diferença quando o assunto é gestão de crise. Fiorese é enge-nheiro civil, foi gerente das áreas de Planejamento, Orçamento e Licitação da Cobel Construtora, onde atuou em várias obras de infraestrutura urbana. A partir de 2014, foi para a CCRMSVia trabalhar na Gestão das obras de Duplicação e Restauração da BR-163/MS.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.jornaloconsumidor.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

De início foram 12 frentes de serviços distribuídas por toda a cidade, abrangendo o centro e as regiões urbanas do Bandeira, Prosa, Segredo, Prosa, Imbirussu, Anhanduízinho e Lagoa

CompetênCia

Com conhecimento técnico, Rudi Fiorese consegue o impossível a frente da Seintrha

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Durante Sessão Solene na Câmara Municipal de Campo Grande, o presi-dente da Casa de Leis, Prof. João Rocha destacou em Plenário o trabalho realizado pelos parlamen-tares em 2017 e garantiu continuidade na harmonia entre os poderes para uma devolutiva positiva para a população.

O parlamentar citou alguns números dos tra-balhos desenvolvidos du-rante o ano de 2017. “No ano de 2017 foram reali-zadas 115 sessões, 45 au-diências públicas, foram encaminhadas para Pre-feitura 40.289 Indicações e 127 Requerimentos. 61 pessoas usaram a Tri-buna, 1.587 Ofícios foram recebidos, 44 mil Ofícios foram expedidos. Foram discutidos diversos pro-jetos de lei, decretos, re-soluções, essas são as fer-ramentas que nós temos, e assim estamos usando.

Em cima disso, podemos prestar contas do nosso trabalho, esses números falam por nós. Atuamos junto à comunidade com a Câmara Participativa, indo até os bairros, vi-sitando órgãos públicos, esse é nosso papel, fisca-lizar e orientar”, apontou.

Segundo Prof. João Rocha: “A Escola do Le-gislativo vem atuando fortemente no sentido de oferecer cursos de ca-pacitação profissional, criamos também a Ouvi-doria e a Controladoria, aperfeiçoamos a transpa-rência, assinamos convê-nios de repasses de re-cursos importantíssimos para destravar projetos que precisavam de contra-partida. A Câmara busca essa harmonia entre os po-deres, trabalhando junto com o Governo e Prefei-tura, proporcionando uma devolutiva positiva para a nossa cidade”, destacou.

O presidente, vice, e te-soureiro da nova diretoria da Associação Atlética das Moreninhas, respec-tivamente, Mines Cesar, Paulo Sérgio Telles e Aris-tides Cordeiro, em visita ao gabinete na Câmara Municipal, convidou o líder do prefeito, vereador Chiquinho Telles (PSD), para ser o presidente de honra da entidade.

Os membros da nova diretoria, que vão as-sumir no próximo dia 11 de março, expôs ao Vere-ador as atividades sociais e projetos que pretendem desenvolver na região das Moreninhas, principal-mente usando o esporte como inclusão social.

De acordo com Paulo Telles, o que motivou o convite foi o fato de o Parlamentar ser da re-

gião, ter uma vida pública íntegra, e principalmente pelo seu espírito comuni-tário. “Chiquinho Telles vai ter papel fundamental para que nossos projetos possam se desenvolver com sucesso”, avaliou.

A Associação Atlética das Moreninhas, informou o Vice-presidente, é um clube filiado à Confede-ração Brasileira de Fu-tebol (CBF) e à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul. É o primeiro clube do Brasil a se tornar cam-peão do futebol brasileiro feminino.

O combate às drogas faz parte dos projetos so-ciais que vão ser desen-volvidos pela associação. Outra meta é lançar em breve uma escolinha de fu-tebol masculina. Faz parte ainda dos planos, lançar

a primeira academia de futebol feminino de base.

Conforme Paulo Telles, “esta iniciativa vai ser iné-dita no Brasil. O Futebol feminino hoje passou a ser profissional e pela história das Moreninhas, temos todas as condições de, descobrir uma nova Marta na nossa comuni-dade”.

A Associação tem como objetivo também fazer com que o futebol mascu-lino das Moreninhas dis-pute competição da série B do Futebol Estadual desse ano, e no ano que vem disputar a Série A.

O Vice-presidente con-

siderou a receptividade de Chiquinho Telles “fan-tástica”, acrescentando que “ele de pronto se co-locou à disposição para nos ajudar, e o mais im-portante, engajou-se de imediato no projeto”.

Para Chiquinho Telles foi uma satisfação o con-vite da diretoria eleita da Associação Atlética das Moreninhas, “pois acre-dito que o esporte é não só um formador de atletas, mas principalmente de cidadãos de bem, dando oportunidade principal-mente para as crianças e adolescentes de serem campeões na vida”.

Durante a sessão or-dinária da Câmara Muni-cipal de Campo Grande o vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), 1º secretário da Mesa Di-retora da Câmara Muni-cipal, falou no horário da liderança partidária em nome do PSB (Partido Socialista Brasileiro) - bancada composta por ele e pelo vereador Fran-cisco Veterinário. Carlão justificou os votos favo-ráveis ao Projeto de Lei Complementar n. 565/18 do Execu-tivo concedendo isenção do Im-posto sobre Ser-viço Incidente sobre a prestação de serviços de transporte coletivo de pessoas, por ônibus.

“Nosso compromisso como representantes

dos campo-gran-denses, é votar os

interesses da população com ética e justiça so-cial. Votamos favorável a isenção para que o

valor atual da tarifa seja mantido. Sem prejudicar a população em geral e os empresários que com o aumento da tarifa teriam que arcar com um custo

maior dos funcionários, o que poderia gerar desem-prego. Vamos continuar fiscalizando a qualidade dos serviços oferecidos pelo Consórcio”, pon-derou.

Carlão ressaltou que a Câmara tem por papel dar condições para o Executivo melhorar a qualidade de todos os serviços públicos, entre eles, o transporte público, a saúde, segurança, edu-cação e todas as áreas.

“Sabemos que é pre-ciso melhorar a quali-dade dos terminais, dos ônibus e até mesmo da frota. Vamos cobrar e fis-calizar. Esse é o nosso papel e vamos continuar fazendo a nossa parte, mesmo sendo mau inter-pretados algumas vezes”, concluiu.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

Vereador Carlão destaca que isenção do ISS visa manter valor da tarifa

TransporTe coleTivo

Reunião foi no gabinete do veReadoR Chiquinho telles (Psd) O vereador Otávio Trad (PTB) fez uso da palavra para retomar uma dis-cussão iniciada por ele no ano anterior referente ao desenvolvimento eco-nômico de Campo Grande.

Em 2017, o parlamentar visitou incubadoras, além de diversas micro e pe-quenas empresas da Ca-pital e constatou a neces-sidade de incentivos para que essas empresas se de-senvolvam e gerem novos empregos na cidade, e, conseqüentemente, incre-mentem a economia local.

Por isso, no final do ano passado, o vereador apresentou uma emenda ao Plano Plurianual de Campo Grande (2018-

2021), que institui o Im-posto Empreendedor, que irá permitir que grandes empresas possam investir nas incubadoras da Ca-pital.

Durante seu pronuncia-mento, Otávio destacou a importância de retomar o trabalho iniciado em 2017 e dar celeridade à apro-vação de projetos que te-nham como objetivo o de-senvolvimento econômico da Capital.

“Campo Grande neces-sita de novos empregos, nossa economia precisa crescer, por isso, é ne-cessário dar celeridade a projetos que irão gerar novos empregos para a população da Capital.”

Otávio Trad reforça necessidade de fomentar desenvolvimento econômico

João Rocha garante continuidade no diálogo entre os poderes em 2018

incenTivos

Harmonia

Notícias da Câmara

Chiquinho Telles se une à Associação Atlética das Moreninhas

espíriTo comuniTárioAssessoriA

veReadoR

CaRlos augusto boRges

(CaRlão Psb)

AssessoriA

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Michel Temer diz que não impedirá entrada de venezuelanos no país

A presidente do Su-premo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, confirmou sua decisão anterior que suspendeu a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB--RJ) como ministra do Trabalho. Entretanto, a ministra entendeu que a questão sobre o afasta-mento deve ser decidida pelo plenário do STF. A data do julgamento ainda não foi marcada. A ministra confirmou a competência do Supremo para julgar o caso por considerar que a ma-téria discutida é consti-tucional.

A nomeação de Cris-tiane Brasil foi anun-ciada pelo presidente Michel Temer no dia 3 de janeiro, mas a deputada foi impedida de tomar posse por força de uma

decisão liminar do juiz Leonardo da Costa Cou-ceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói, proferida em 8 de janeiro.

O magistrado acolheu os argumentos de três advogados que, em ação popular, questionaram se a deputada estaria mo-ralmente apta a assumir o cargo após ter sido revelado pela imprensa que ela foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar mais de R$ 60 mil a um ex-motorista, em decorrência de irre-gularidades trabalhistas. Em seguida, a pos se também foi suspensa por decisões da segunda ins-tância da Justiça Federal no Rio de Janeiro e pela ministra Cármen Lúcia.

A defesa da deputada sustentou no STF que a nomeação não afrontou

o princípio constitu-cional da moralidade e que, sendo assim, de-veria prevalecer a de-cisão do STJ, que liberou a posse da deputada. Os defensores de Cristiane também argumentam que os processos traba-lhistas enfrentados pela parlamentar não podem ser usados para impedi--la de ser empossada.

“A decisão agravada, no entanto, é absoluta-mente insustentável, uma vez que não há qual-quer violação ao prin-cípio da moralidade, uma vez que a ora reclamada, ao ter ajuizada contra si uma reclamação traba-lhista e resistir à pre-tensão do autor, está exercendo o seu legítimo direito de ação e do de-vido processo legal”, diz a defesa.

O presidente Michel Temer (MDB) anunciou que criará um comitê, com coordenação federal, para acompanhar a questão dos imigrantes venezuelanos para Roraima. A situação se agravou depois da de-cisão da última semana da Colômbia de fechar a sua fronteira com a Vene-zuela para impedir a en-trada dos vizinhos. Temer, entretanto, garantiu que não irá impedir a entrada de es-trangeiros refu-giados no país.

Em visita a Boa Vista, o presidente anunciou que editará uma medida provisória para ajudar o Estado e ressaltou que não faltarão recursos para isso. Fazendo refe-rência a questões de em-prego e segurança, Temer considerou o fluxo de ve-nezuelanos para Roraima como um dos principais problemas atuais, algo que poderá ter impacto

em outros es-tados. Segundo

ele, o governo vai trabalhar para

“ordenar” a entrada dos venezuelanos.

Temer mencionou ainda que é preciso tratar a questão com um viés huma-nitário para garantir apoio aos imigrantes. “Muitos ve-nezuelanos saem do seu país sem desejá-lo e vem para cá em situação de miserabilidade absoluta”, avaliou. Ele disse que ca-

berá ao comitê discutir, por exemplo, se o país vai deixar os venezuelanos passar fome ou ficar sem assistência médica.

Em seu discurso, Temer mencionou a possibilidade de enviar as pessoas que entraram em Roraima para o restante do Brasil. Segundo ele, a chamada “interiorização” poderia “diluir a entrada” dos imi-grantes. Embora não tenha mencionado no discurso desta segunda, o governo

avalia realocar cerca de mil venezuelanos pelos estados de São Paulo, Pa-raná, Amazonas e Mato Grosso.

Para o presidente, é preciso levantar e tomar medidas de caráter ju-dicial para resolver a questão. Ele afirmou que a demarcação das terras indígenas deveria ter sido feita até cinco anos depois da Constituição, porém a questão ainda não foi so-lucionada.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

Em visita

Cármen Lúcia mantém suspensão da posse de Cristiane Brasil

moralidadE

FEchando o cErco

PGR se manifesta contra habeas corpus preventivo para Lula

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar a eventual prisão preventiva dele.

No parecer, Raquel Dodge argumenta que o habeas corpus não pode ser concedido pelo STF porque o mérito do mesmo pedido ainda não foi julgado pela instância inferior, o Superior Tri-bunal de Justiça (STJ). Além disso, a procura-dora reafirma entendi-mento favorável do Minis-tério Público pelo início da execução provisória da pena após julgados os recursos em segunda instância.

“Estes fundamentos mostram que, ao con-trário do afirmado pelos impetrantes, a execução provisória da pena de

prisão não é despro-porcional nem levará injustamente à prisão réu cuja culpa ainda não esteja satisfatoriamente demonstrada. Muito ao contrário. É medida que observa a presunção de inocência, o duplo grau de jurisdição e corrige a grave disfunção que acometia o sistema penal do país”, argumentou a procuradora-geral no pa-recer.

No dia 24 de janeiro, o Tribunal Regional Fe-deral da 4ª Região (TRF4) confirmou a condenação de Lula na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP) e aumentou a pena do ex-presidente para 12 anos e um mês de prisão. Na decisão, seguindo entendimento do STF, os desembarga-dores entenderam que a execução da pena do ex--presidente deve ocorrer após o esgotamento dos recursos pela segunda instância da Justiça.

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Temer considerou o fluxo de

venezuelanos para roraima como

um dos principais problemas aTuais

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Tecnicamente, 2018 começou no dia 1º de ja-neiro. Mas, como é comum todos os anos no Brasil, até a passagem do car-naval achamos que o ano novo ainda não chegou. E isso não é exatamente um problema, mas uma nova oportunidade. Porém, isso depende da visão pessoal de cada um.

Se durante esse pe-ríodo não foi possível colocar nenhuma das metas em prática, agora é o momento de revê-las e separar aquelas que se encaixam, de fato, nos objetivos. Por exemplo: quem quiser emagrecer não pode esperar uma perda de peso signifi-cativa nos p r i -m e i r o s m e s e s . Talvez seja melhor pensar em mudanças alimentares e de hábitos ao longo do ano, com a inclusão de exercícios físicos, para um resultado mais efetivo e duradouro.

Já quem pre-cisa de um novo em-

prego, talvez comece agora, começando pelas vagas da páscoa. Mas ainda assim, para muita gente, o ano começou faz é tempo. Já que as contas não esperam. Esse é o caso de Mauricio Souza. “Começa agora! Mas tudo continua como no ano passado! Desemprego, assaltos, mortes, saúde pública, segurança pú-blica, educação, os bu-racos que aumentam a cada dia e não posso me

esquecer dos políticos que continuam as

mesmas desgraças do ano passado. Não fazem nada!”, critica de forma contundente.

O mesmo pensa An-tonio Nascimento. “Claro que não. O IPTU já veio , o IPVA e outras contas também. Agora, agora só vai ser a continuação do sofrimento dos bra-sileiros”, diz sem muita esperança.

Já Val Ollebar leva a ex-pressão com bom humor. “Para quem depende do carnaval sim , para eu-

zinha co-m e ç o u

dia 1

de janeiro , e as contas também por isso bora tra-balhar que tem conta pra pagar”, brinca.

Sem humor, Rogério da Silva critica os brasi-leiros. “Só no Brasil pra ter esta putaria que o ano começa depois do car-naval como se o carnaval fosse alguma coisa tão importante assim”, diz.

Mas ainda assim, há pessoas que tem a sen-sação de que o ano só começa depois do car-naval. O período pode até mudar, mas quase sempre o feriado da folia coin-cide com férias escolares, recesso político e uma

sensação de que janeiro e fevereiro são meses pra-ticamente “parados”. Per-feito para dar desculpas para adiar o inevitável: trabalho, estudo e muitas coisas para colocar em dia.

Ficar esperando o “carnaval passar”, no entanto, pode não ser a melhor estratégia para quem quer colocar a vida nos trilhos. E mesmo que seja uma questão cultural – na maior parte do país, muitos serviços não fun-cionam durante o contro-verso feriado – é preciso manter o

foco mesmo durante o re-cesso. “Algumas pessoas também precisam de ar-tifícios para começar o que realmente importa e usam o carnaval como desculpa para adiar seus compromissos”, diz a psi-canalista Juliane Kravetz.

E infelizmente essa ainda é uma cultura do brasileiro. Nesse caso, o problema é lidar com muitos serviços parados que podem barrar o de-sejo e a necessidade de agir. Bancos em recesso, serviços de utilidade pú-blica e o próprio comércio que pode ou não abrir, de-pendendo da decisão das empresas. É preciso ser firme para não deixar-se contaminar com o recesso

e parar a própria vida. E no retorno do fe-

riado, foco! Nada de dar aquela esticadinha

na semana, que teorica-mente começaria apenas na quarta-feira.

E vale lembrar, que esse ano ainda tem Copa do Mundo, campanha elei-toral e as eleições pro-priamente ditas. E será que num piscar de olhos estaremos em 2019?

Com o fim do Carnaval, fica a pergunta: será que 2018 finalmente começou?

Vida que segue

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Números que trazem nomes, muitas vezes que nem fazem parte do cenário político, as pes-quisas de intenção de voto – muitos meses antes das eleições, trazem um ver-dadeiro balcão de ilusões para quem quer concorrer um cargo público. Como quem sabe o jeito que a banda toca, a sensação que fica é que os institutos, tentam enfiar goela abaixo do eleitor nomes, já velhos conhecidos e que deveriam ser banidos da política.

A sensação do eleitor é de jogar fora o voto quando depositaria a confiança em um determinado nome que não esteja bem nas pes-quisas de intenção, e é aí que mora o perigo.

E esse tipo de fraude eleitoral chama a atenção das autoridades. No Se-nado Federal por exemplo, para os senadores, mesmo que a legislação brasileira sobre pesquisas eleitorais seja boa, ainda é pre-ciso aperfeiçoá-la, para combater f r a u d e s . Essa foi uma das conclu-sões dos e s p e -cialistas reunidos pela Comissão de Transparência, Gover-nança, Fiscalização e Con-trole e Defesa do Consu-midor (CTFC).

Para o senador Ata-ídes Oliveira (PSDB-TO), presidente da comissão e autor do requerimento da audiência, anunciou que vai incorporar parte das sugestões numa minuta de projeto de lei. Segundo

ele, há 23 projetos de lei ordinária e quatro PECs (Propostas de Emenda à Constituição) tramitando no Parlamento, alterando a legislação que atual-mente regula a realização e divulgação de pesquisas.

Pesquisas a baixo custo trazem desconfiançaO que se vê no cenário

é que, geralmente, pes-quisas eleitorais – ou pré-eleitorais, tem finan-ciadores. Podem ser os próprios candidatos para pesquisas de consumo pró-prio, que se for inteligente, fará uma pesquisa para dar norte a campanha e não investir em algo que não dará retorno. Também podem ser partidos polí-ticos ou empresas de co-municação para analisar o cenário eleitoral.

Já em alguns casos, e isso são os casos “goela abaixo”, e em relação as que pipocam

em Mato Grosso do Sul, quando registradas para que possam ser publi-cadas, o que chama a atenção é que o empre-sário contrata, faz e banca a pesquisa. E o valor, espe-cialmente em tempos de crise, é de se estranhar.

E quando se tem conhe-c i m e n t o mínimo do mercado, o q u e s t i o n a -mento não é nem com os

números apresentados para os possíveis candi-datos, mas sim dos valores médios. Em uma pesquisa paga com R$ 15 mil, com 1200 questionários apli-cados, cada entrevista sai ao “custo” de R$ 12,50 di-vididas em um gasto médio

de R$ 194,80 em cada muni-

cípio. Con-siderando o valor médio de diária de

um pesqui-

sador, mais transporte, mais tudo que envolve, os números ficam confusos na visão de muitos que entendem do riscado. Uma bagatela diante do valor médio de R$ 20 por ques-tionário que é cobrado geralmente por uma pes-quisa de intenção de votos.

Ainda assim, apesar de todas as desconfianças que envolvem pesquisas eleitorais, com valores bem abaixo do mercado, só o fato de ver o nome “bem colocado”, já é mo-tivo suficiente para que o ego seja maior que o bom senso.

Por exemplo, hoje con-

siderado o atual baluarte da moral e dos bons cos-tumes, o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), pré-candidato ao governo do Estado, fez “textão” no Facebook reclamando de ataques (?) e, claro, ga-nhou o apoio maciço.

“Como já havia aler-tado, o fato de liderar as pesquisas de intenção de voto para governador em Mato Grosso do Sul passou a representar pesada ameaça contra eventuais concorrentes e quem desa-prova meu perfil”, afirmou.

Questionado sobre saber ou não a quem in-teressa os números da pesquisa e se as descon-fianças não chamavam a atenção – o mesmo insti-tuto há poucos dias colo-cava outros candidatos à frente – ele então preferiu o silêncio.

É possível barrar isso?A “mini-reforma”

eleitoral promovida pelo Congresso Nacional no ano passado, des-taca, possibilitou menor influência do poder econô-mico, um debate mais próximo do cidadão e igualdade de condições entre os can-

didatos, mas deixou a desejar

quanto à regula-mentação e punição dessas pesquisas, que carregam dados inverídicos e con-duzem a população

a deixar de exercer o voto com consciência.

Pesquisas “goela abaixo” podemsair pela culatra em ano eleitoral

Basta!

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Vaidade demais, atrapalha!Lembrando o TOPMIDIA, faltou humildade aos orga-

nizadores do Cordão da Valu que foram acolhidos pela imprensa local, mas que a organizadora Silvana Valu o tempo todo tentou desmerecer o trabalho feito pelos profissionais dizendo que no “Cordão da Valu” não acon-teceu “nada de ruim”. Como assim? Nada demais? Só ler as notícias sobre o carnaval na esplanada.

pic-picNosso diretor

Waldson Godoy fez aniversário neste domingo, 18 de fevereiro. Nós desejamos um ano novo de rea-lizações, sucesso e muita coragem para continuar. O mundo precisa de pessoas como ele, com coragem para empreender e acolher quem pre-cisa. Num mundo de tantas fugas e superficialidades, ser dono de um jornal combativo e corajoso não é para qualquer um. Nosso sincero abraço!

OpsO vacilo foi grande por parte do presidente Michel Temer

em não vir ao velório do ex-governador Wilson Barbosa Martins, um dos baluartes do PMDB. Ele mandou como re-presentante nada menos que Carlos Marun. Se foi uma piada, foi de muito mau gosto.

cOmbatente!Por falar em

combate, desta-camos o nome da jornalista Liziane Berrocal. Apesar de nem sempre as pessoas concor-darem com o po-sicionamento to-mado pela profis-sional, é inevitável elogiar a lealdade e parceria que ela representa. Conse-guiu inclusive hu-manizar o nome de André Puccinelli, a quem ela chama carinhosamente de “Tio Pucci” e que mesmo com criticas bem humoradas ao político, foi uma das poucas que permaneceram ao lado dele quando ele esteve sem poder, e pior, quando foi preso. Fora que a profissional manda bem no vídeo e é uma “guru” do Facebook. Feliz do TOPMIDIA que tem uma profissional como essa no quadro!

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

Arquivo pessoal

O queridãO!

O vereador Carlão Borges (PSB) vem a cada dia ganhando mais e mais destaque com sua atuação sempre comunitária. Mas ele ganha também em outro ponto positivo. É um dos vereadores mais queridos pelos fun-cionários da Câmara Municipal. Nos corredores do poder legislativo ele é um dos mais simpáticos com quem faz a “roda girar” e isso conta muito na vida política.

lutOA morte do ex-governador Wilson

Barbosa Martins não poderia passar incólume pela coluna. Ele que viveu cem anos, deixa um legado da época em que políticos eram respeitados ao máximo. Ficam nossas sinceras condolências a família e que seu nome seja eternamente lembrado como um grande homem!

Valorização

Servidores ativos já podem preencher Plano de Gestão de Desempenho Individual

Com objetivo de de-senvolver e valorizar o servidor público pelo seu bom desempenho, o Go-verno do Estado, por meio da Secretaria de Admi-nistração e Desburocra-tização (SAD), deu início ao novo ciclo da Gestão por Competência.

Os servidores deverão preencher o Plano de Gestão de Desempenho Individual (PGDI) no sis-tema que ficará disponível até 19 de março. O crono-grama prevê dois acompa-nhamentos durante o ano, e a Avaliação de Desem-penho Individual a partir

de 12 de novembro.Durante o evento de

lançamento do novo ciclo, ocorrido no primeiro dia deste mês, gestores fi-zeram um balanço da Gestão por Competências. A gerente do projeto, Ana Carina Verbisck, apontou os resultados do primeiro ciclo de gestão de de-sempenho com adesão de 89% dos servidores que integram o público alvo. “Foi um índice muito bom. Por que quando fa-lamos com pessoas que trabalham na área de gestão pública, voltada para adesão a projetos

novos na área, a média de adesão é de 50% no grupo. E nós tivemos um resultado muito bom com relação à participação nesse processo. Sem dú-vidas um grande avanço de mudança de cultura do servidor” ressaltou Ver-bisck que é servidora de carreira do Estado.

Na ocasião, o secre-tário de Estado de Admi-nistração e Desburocrati-zação, Carlos Alberto de Assis, parabenizou os ges-tores responsáveis pela Gestão por Competência nos órgãos, e enfatizou o principal objetivo do

David Majella

Governo do Estado com o programa. “O que o gover-nador Reinaldo Azambuja quer com isso? Valorizar você servidor! Por que com a Gestão por Compe-tência você pode ser pro-movido pela sua capaci-dade a cada três anos, ao invés de esperar os cinco por antiguidade. É para valorizar o bom servidor e para que tenhamos excelência nos serviços oferecidos pelo Governo

à população. Nossa meta agora é atingir 100% dos servidores”, pontuou.

Servidora do Estado há 18 anos, Keila Regina de Oliveira é gestora da ADI no Hospital Regional, e conta como foi participar da implantação a Gestão por Competência na Fun-dação Serviços de Saúde (Funsau). “Fazer com que 1.800 trabalhadores parti-cipassem desse processo no início não foi fácil. Mas

todos entenderam que o projeto não seria uma penalidade, que o mais importante dentro do processo era o desenvol-vimento do trabalhador, que todo o processo da Gestão por Competência era para melhorar a qua-lidade da nossa assis-tência, do nosso papel e do nosso principal obje-tivo dentro da instituição que é prestar um serviço de qualidade” afirmou.

Secretário de eStado de adminiStração e deSburocratização, carloS alberto de aSSiS

Divulgação

Arquivo pessoal

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Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

O ciclo de cortes da taxa básica de juros, a Selic, pode ser interrom-pido na próxima reunião do Comitê de Política Mo-netária (Copom) do Banco Central (BC), em março. De acordo com a ata da úl-tima reunião, divulgada, o Copom afirma que “caso o cenário básico evolua conforme esperado, o comitê vê, neste mo-mento, como mais adequada a inter-rupção do pro-cesso de flexibili-zação monetária”, ou seja de redução da Selic. Na reunião rea-lizada nos dias 6 e 7 deste mês, a taxa básica foi reduzida para 6,75% ao ano, no 11º corte seguido.

Entretanto, o Copom ressalta que essa “visão

para a próxima reunião” pode se

alterar e levar a uma redução moderada adicional na taxa, se houver mudanças na evo-lução do cenário básico e do balanço de riscos. O Copom afirmou que seus próximos passos conti-

nuam dependendo da evo-lução da atividade econô-mica e das expectativas para a inflação.

Para o Copom, a in-flação deve ficar em torno de 4,2%, em 2018 e 2019. A meta de inflação para 2018 é 4,5% e para 2019, 4,25%. Nos dois anos, há

um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Em 2017, a inflação fechou o ano abaixo do centro da meta (4,5%) e do limite inferior (3%), em 2,95%.

Para alcançar a meta, o BC usa como principal

instrumento a taxa a Selic. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e es-timulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a ten-dência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

“Todos [os membros do Copom, composto pela diretoria do BC] concor-daram que a recuperação da economia apresenta maior consistência. Nesse contexto, entendem que, à medida que a atividade econômica se recupera, a inflação tende a voltar para a meta”, diz a ata.

Receita paga lote residual de restituição do Imposto de Renda

Na coNta

A Receita Federal irá restituir mais de R$ 210 milhões para 102.361 contribuintes referentes ao Imposto de Renda de 2008 a 2017. Os valores serão corrigidos pela Selic, a taxa básica de juros da economia. A consulta ao lote residual foi aberta no último dia 8 de fevereiro.

Caso o valor não seja creditado, o contri-buinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Aten-dimento por meio do telefone 4004-0001 (ca-pitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Segundo a Receita, a restituição ficará dispo-nível no banco durante um ano. Se o contri-buinte não fizer o res-gate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Resti-tuição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Ex-trato do Processamento da Declaração do Im-posto sobre a Renda da Pessoa Física.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Re-ceita na Internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o ex-trato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Caso haja, o contribuinte po-derá fazer a autorregu-larização, mediante en-trega de declaração re-tificadora. As consultas podem ser feitas pelo aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

Com expectativa de inflação em 4,2%, cortes na Selic podem ser interrompidos

ciclo

Papa condena “violência sem sentido” após massacreFlórida

Divulgação

O papa Francisco con-denou "a violência sem sen-tido" e enviou condolências às famílias das vítimas e aos feridos, após o mas-sacre em uma escola da Flórida que deixou ontem 17 mortos e 14 feridos, informou a Santa Sé.

O papa enviou um te-

legrama ao arcebispo de Miami, Thomas Gerard Wenski, como é habitual nesses casos, assinado pelo secretário de Estado vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

Na mensagem, Fran-cisco transmitiu sua "proximidade espiritual"

a todos "os afetados por este devastador ataque" e rezou pelo "descanso eterno das vítimas e a cura e o consolo para os feridos".

"Com a esperança que tais atos de violência sem sentido possam cessar, o papa Francisco invoca

para todos vocês as bên-çãos divinas de paz e força", concluiu.

Dezessete pessoas morreram ontem na Fló-rida em um tiroteio ocor-rido em uma das escolas de Parkland, no 18º inci-dente mortal deste tipo nos EUA neste ano.

O suspeito de cometer os homicídios é o ex-aluno Nikolas Cruz, detido após o ataque.

Segundo fontes oficiais, Cruz, de 19 anos, exe-cutou o massacre armado com um rifle semiautomá-tico e vários carregadores com munição.

Se houver mudançaS no cenário, pode

haver nova redução moderada, Segundo

o copom

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As indesejadas ligações de telemarketing, em ho-rários inapropriados, podem ser proibidas em Mato Grosso do Sul. É o que prevê o projeto de lei de autoria do deputado estadual Amarildo Cruz (PT), que altera uma le-gislação estadual de 2009, que criou o Cadastro para Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telema-rketing.

De acordo com o PL, as denúncias serão enca-minhadas ao Serviço de Proteção ao Consumidor de Mato Grosso do Sul (Procon-MS) para apu-ração em processo admi-nistrativo próprio, respei-tando a ampla defesa das empresas denunciadas.

“Em função do aumento

das reclamações é neces-sário que a lei passe por uma atualização porque o recebimento de ligações indesejadas é totalmente invasivo e constitui des-respeito ao consumidor por violar sua privacidade. Só assim poderemos dar instrumentos ao consu-midor e ao Procon-MS para punir com eficiência as empresas e parar com esse incômodo”, justifica o parlamentar.

A proposta ainda ex-plica que as multas apli-cadas serão revertidas em favor do Fundo Especial de Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Con-sumidor ou equivalente.

Fica estabelecido no PL, ainda, que os tele-fonemas para oferta de

produtos e/ou serviços aos que não constarem no cadastro que dispõe o artigo primeiro desta lei, devem ser realizados exclusivamente de se-gunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sendo vedada qualquer ligação de tele-marketing aos sábados, domingos e feriados em

qualquer horário.“Este é um serviço

que não pode ser feito de qualquer maneira, e por isso esperamos que com a aprovação desta lei e sua devida publicidade, a regulamentação das ati-vidades de telemarketing seja alcançada plena-mente”, continuou Cruz.

Quatro projetos de lei foram aprovados durante a primeira sessão ordi-nária. Com parecer fa-vorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), passou pelo plenário o Projeto de Lei (PL) 200/2017, do Dr. Paulo Siufi (PMDB), que dispõe sobre a emissão de receituários médicos.

Pela proposta, que agora segue para as co-missões de mérito da Casa de Leis e depois para segunda votação, a prescrição de receituários mé-dicos durante a t e n d i m e n t o s voluntários, em associações, Or-ganizações Não Go-vernamentais (ONGs) e similares no âmbito do Estado do Mato Grosso do Sul deverá ser válida e aceita pelas Unidades Básicas de Saúde.

Em segunda discussão,

foram votados dois projetos do

Tribunal de Justiça (TJMS). O PL 199/2017 insere no rol de atribui-ções dos cargos de téc-nico de nível superior a profissão de estatístico. O PL 72/2016 cria o Registro de Imóveis da 2ª Circuns-

crição de Dourados. As matérias receberam pa-receres favoráveis das comissões permanentes que avaliaram o mérito dos projetos.

Também em segunda discussão e com parecer favorável nas comissões de mérito, foi aprovado

o PL 271/2017, do Poder Executivo, que autoriza o Estado a doar, com en-cargo, imóvel ao Fundo de Arrendamento Residen-cial (FAR), tendo como intermediária a Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab).

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

AmArildo Cruz Apresentou A propostA nA sessão plenáriA

Ordem dO dia

PL prevê facilitar acesso da população a medicamentos

Projeto aumenta rigor em ligações de telemarketingLei

Victor chileno

Wagner guimarães

Os deputados esta-duais voltaram a enfa-tizar a necessidade do investimento em Segu-rança Pública, para al-cançar a paz. Os números da violência crescente no Brasil preocupam os parlamentares, que la-mentaram as mortes de três crianças na última semana no Rio de Ja-neiro.

Sobre Mato Grosso do Sul, o deputado es-tadual José Carlos Bar-bosa (PSB), que esteve como secretário esta-dual de Segurança Pú-blica nos últimos dois anos, disse em discurso na tribuna durante a sessão que as polícias fazem sua parte, mas que é preciso combater a “grande guerra contra as drogas”.

“Em 2011, só nossa polícia apreendeu 86 mil quilos de drogas. Em 2017 o número saltou para mais de 420 tone-ladas. Isso porque são policiais incansáveis e integrados, porém imagine o quanto não passa para os grandes centros? Precisamos de mais apoio do Governo Federal”, explicou Bar-bosinha.

O deputado disse que o Governo do Estado faz sua parte equipando as forças policiais com o Pro-grama MS Seguro, com investimentos de mais de R$ 100 milhões ex-clusivamente estaduais, além da diminuição no último ano de 40% dos latrocínios [roubos se-guidos de morte] e 60% dos homicídios.

Parlamentares debatem Segurança Pública e Barbosinha ressalta dados

investimentOs

Notícias da Assembleia

QuAtro projetos de lei forAm AnAlisAdos

durAnte sessão ordináriA

Na sessão plenária, o deputado José Carlos Barbosa (PSB) apre-sentou Projeto de Lei (PL), que dispõe sobre correção monetária dos valores das modalidades licitatórias no âmbito de Mato Grosso do Sul pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM).

“A Lei de Licitações 8.666/1993 estabelece somente as normas ge-rais sobre as licitações e contratos públicos, deixando aos entes fe-derados a competência para suplementar no que for necessário. A última atualização sobre o valor das modalidades de licitação ocorreu no ano de 1998”, explicou o parlamentar.

De acordo com a pro-posta, os municípios do Estado poderão editar

leis com correções mais recentes e que terão va-lidade no âmbito muni-cipal. E esclarece ainda, que os valores cons-tantes no PL poderão ser anualmente revistos pelo Poder Executivo Estadual, observando como limite superior a variação do IGPM, acu-mulado no período.

deputAdo josé CArlos BArBosA

Wagner guimarães

Valores das modalidades de licitação poderão sofrer atualização em MS

PrOjetO de Lei

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Abertas as inscrições para o Programa Vale Universidade

Começou e segue até o dia 2 de março, as inscrições para o Pro-grama Vale Universidade (PVU), no processo sele-tivo 2018. Os candidatos interessados em parti-cipar da seleção devem realizar a inscrição por meio do site da Secre-taria de Estado de Di-reitos Humanos, Assis-tência Social e Trabalho (Sedhast), clicando no banner de ins-crição.

No Vale Uni-versidade o Es-tado paga até 70% do valor da mensalidade na universidade conve-niada (tendo como limite máximo mensal o valor de um salário mínimo), e a instituição oferece de-dução de mais 20%, tota-lizando 90% de incentivo, cabendo ao acadêmico os 10% restantes.

Criado por meio de lei em 2009, o Vale Uni-versidade foi ampliado na gestão do governador Reinaldo Azambuja para atender mais alunos. Em 2018 o número de vagas foi de 1.500 para 2.000, dando mais oportunidade de acesso ao ensino su-

perior. Todos os anos, o Go-

verno beneficia 1.800 alunos com

o Vale Universidade e 200 com o Vale Universi-dade Indígena. As vagas para os novos alunos são abertas conforme os bol-sistas vão concluindo o curso.

A secretária da Se-dhast, Elisa Cleia Nobre, reforça o importante papel social do programa. “É um programa que dá oportunidades e trans-forma vidas gerando be-nefícios para toda a so-ciedade”, diz. Ela reforça ainda que é muito impor-tante que o acadêmico ob-

serve as informações com atenção antes de efetivar a inscrição.

RequisitosPode participar do

programa o acadêmico que comprove renda in-dividual igual ou inferior a R$ 1.448,00 e renda familiar mensal de até R$ 2.896,00, além de estar matriculado em curso presencial de bachare-lado ou licenciatura auto-rizado pelo Ministério da Educação (MEC), man-tido por instituição de ensino superior pública ou privada, sediada em Mato Grosso do Sul e conveniada ao Programa.

O estudante não pode possuir diploma em outro curso superior; deve morar no Estado há mais de dois anos; não ser beneficiado por qualquer outro tipo de benefício ou de auxílio financeiro com a mesma finalidade do Vale Universidade e não ter registro de repro-vação de qualquer disci-plina na data de inscrição e convocação; não pos-suir, simultaneamente, outro membro da família beneficiado no Programa.

SeleçãoApós o período de ins-

crição será realizada a classificação preliminar

dos candidatos. Os nomes dos pré-selecionados serão divulgados pela Sedhast, nos meios de comunicação, nas insti-tuições de ensino supe-rior e no Diário Oficial do Estado (DOE). Quem for pré-selecionado deve comparecer no dia, hora e local designados.

EstágioOs estudantes classi-

ficados realizam estágio com carga horária de até 20 horas semanais, com-patíveis com o horário escolar, nas instituições indicadas pela Secre-taria. A duração do es-tágio será de seis meses, com a possibilidade de renovação do contrato, desde que não ultrapasse o término do curso.

No site da Sedhast, os candidatos podem acom-panhar todas as publi-cações sobre o processo de inscrição e seleção. O Programa Vale Univer-sidade visa, entre seus objetivos, dar oportuni-dade ao estudante uni-versitário o aprimora-mento a sua formação profissional, mediante concessão de benefício social.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

Estado acolhedor, Mato Grosso do Sul re-cebe imigrantes de vá-rias partes do mundo, alguns deles em situ-ação de vulnerabilidade. Para dar assistência a essas pessoas, em 2016 foi instituído o Comitê para Atendimento de Refugiados, Migrantes e Apátridas (Cerma), sob coordenação da Secre-taria de Estado de Di-reitos Humanos, Assis-tência Social e Trabalho (Sedhast), do Governo do Estado.

Constituído por 17 membros, 12 governa-mentais e cinco de Orga-nizações Não Governa-

mentais (Ongs), o comitê já atendeu 320 pessoas, entre eles haitianos, indiano, colombianos, guineenses, palestinos, paraguaios, ugandenses, senegaleses, espanhol, uruguaios, alemão, pe-ruano, argentino, bo-livianos, cubanos, afri-canos, sírios, palestinos, venezuelanos, portu-gueses, chileno e pana-menho. Entre os inte-grantes do comitê estão entidades como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Federal e instituições de ensino.

Mas antes mesmo da criação do comitê, a Se-dhast já fazia o trabalho

de acolhimento e aten-dimento a estrangeiros. “Temos um trabalho de re-ferência. Fizemos um tra-balho muito grande com relação aos haitianos, em 2015. Muitos deles vieram a Mato Grosso do Sul para trabalhar no início da construção do Aquário do Pantanal. Re-cebemos de 2000 a 2500 haitianos, hoje são 1.200. Fornecemos alimentação, roupas, calçados, conse-guimos intérpretes e fi-zemos encaminhamento de toda a documentação para eles permanecerem no país”, conta a se-cretária da pasta Elisa Nobre.

Comitê atende mais de 300 pessoasRefugiados

A Polícia Militar Am-biental (PMA) encerrou a Operação Carnaval, que teve como foco principal a prevenção e repressão à pesca predatória. Dife-rentemente da última ope-ração carnaval, em que o período de folia encerrou--se junto com o período de Piracema, então, parte do período a pesca estava aberta, o que fez com que houvesse a prorrogação da operação, nesta operação iniciada às 12h de sexta--feira (9.12), a pesca estava aberta somente na modali-dade pesque-solte no leito do rio Paraguai.

O efetivo das cidades com tradição carnavalesca foi reforçado, em virtude de que, coincidentemente também possuem rios piscosos e tradição pes-queira. Além da pesca, as 25 Subunidades desenvol-veram também barreiras e combate e prevenção ao desmatamento e car-voarias irregulares, explo-ração ilegal de madeira, com visitas às proprie-dades rurais, transporte de produtos perigosos, bem como combate a todos os crimes contra a fauna, poluição e outros crimes ambientais.

PMA, autua 14 pessoas e aplica R$ 36 mil em multas

opeRação CaRnaval

Isac Nóbrega/Pr/arquIvo

Secretário faz balanço positivo do carnaval

suCesso

Ao fazer um balanço preliminar do carnaval em 25 cidades que re-ceberam investimentos do Governo do Estado, o secretário estadual de Cultura e Cidadania, Athayde Nery, diz que houve um crescimento muito grande dos fes-tejos de rua com a es-truturação de blocos e escolas de samba, além dos shows com a par-ticipação de artistas e grupos nacionais de axé, pagode e funk, que atraíram multidões em praças públicas.

“O carnaval em Mato Grosso do Sul se for-talece, foi um sucesso mesmo com a chuva atrapalhando, e com a presença e incen-tivo do Governo do Estado estamos cons-truindo novas opções de entretenimento e de turismo”, afirma o se-cretário. “Além disso –complementa – investir em eventos como o car-naval é garantir saúde e bem-estar a nossa po-pulação, contribuindo para a qualidade de vida, momentos de ex-travasar e de muita ale-gria e paz.”

Segundo Athayde, que acompanhou os carnavais de Corumbá, Campo Grande e La-dário, o esquema de segurança adotado pelo Estado também garantiu a realização de uma festa mais sau-dável, de paz e alegria, mas com muita folia. “É uma festa popular, as pessoas vão para as ruas e, por isso, tem que ter segurança, que foi reforçada pelo go-verno”, frisou.

O secretário des-tacou o sucesso dos eventos realizados em todos os municípios apoiados pelo Governo do Estado, desde o mais estruturado e animado carnaval, que é Co-rumbá, às pequenas localidades, como o dis-trito de Piraputanga, em Aquidauana.

opoRtunidade

gabrIel KlINg

Matheus Barreto, ingressou no PVu eM 2017 e hoje já

teM a PossiBilidade de ViVenciar, na Prática,

o que aPrende na faculdade

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kg de sobrecoxa de frango2 batatas grandes cortadas em rodelas1 linguiça calabresa cortada em rodelas1 tomate cortado em tiras1 cebola cortada em rodelas1/4 xícara de azeitona preta picada1/4 xícara de azeitona verde picada1/2 pimentão cortado em tiras1/2 copo de vinho branco seco1 xícara de molho de tomate1 colher (chá) de oréganoSal e pimenta-do-reino a gostoÓleo para fritarAzeite para untar

Tempere o frango com sal e pimenta e frite em bastante óleo até dourar;

Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC) e unte um refratário com azeite;

Arrume a batata no refratário e coloque o frango por cima. Distribua a linguiça, o tomate, a cebola, as azeitonas e o pimentão sobre o frango;

Misture o vinho com o molho de tomate, o orégano, o sal e despeje sobre o frango. Cubra com papel alumínio e leve ao forno até ferver;

Retire o papel e deixe dourar; Sirva quente com arroz.

Lasanha de frango ao molho branco

ÁriesA Lua começa um novo ciclo, chega unida

a Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acompanhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em seus relacionamentos sociais e amizades.

TouroA Lua começa um novo ciclo, chega unida

a Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acompanhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em sua vida profissional e planos de negócios.

GêmeosA Lua começa um novo ciclo, chega unida

a Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acompanhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes nos projetos de médio prazo.

CânCerA Lua começa um novo ciclo, chega unida a

Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acom-panhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças emocionais. Você passa por um processo de aprofundamento e limpeza.

LeãoA Lua começa um novo ciclo, chega unida a

Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acom-panhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes nos relaciona-mentos, pessoais e profissionais. um namoro ou uma sociedade comercial pode começar.

. . VirGemA Lua começa um novo ciclo, chega unida a

Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acom-panhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em sua rotina, especialmente a de trabalho. Um novo projeto ou emprego pode ser o causador dessas mudanças.

LibraA Lua começa um novo ciclo, chega unida a

Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acom-panhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em seu coração. Um romance pode começar a ser desenhado.

esCorpiãoA Lua começa um novo ciclo, chega unida

a Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acompanhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em sua vida doméstica e nos relacionamentos em família.

saGiTÁrioA Lua começa um novo ciclo, chega unida

a Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acompanhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em sua rotina. Uma viagem ou um novo contrato de trabalho pode ser o causador.

. CapriCórnioA Lua começa um novo ciclo, chega unida

a Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acompanhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em sua vida material e financeira.

aquÁrioA Lua começa um novo ciclo, chega unida

a Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acompanhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em todos os setores de sua vida.

peixesA Lua começa um novo ciclo, chega unida a

Mercúrio, em ótimo aspecto com Urano e acom-panhada de um eclipse marcando o início de um período de mudanças importantes em suas emo-ções, que passam por um momento de reciclagem.

Horóscopo

culinária

Divulgação

Campo Grande/MS • 2 ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

modo de preparo:

ingredientes:

Tempo de preparo:40 minutos

Rendimento:8 porções

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 70

SCGELADEIRA

FAROOPINARSRCASTIGO

TAMARRASPODERMUSE

CAOCASMBACILOODRE

LAANTIMONUCURAU

PRANCHALNLISTRADOE

CTAVIAGRA

BORDÃOMAÇÃ

AOSCARO

"O (?) vema cavalo"

(dito)

Projeto (?):protege

tartarugasmarinhas

Rede deAtenção à

Saúde(sigla)

(?) aquisi-tivo: é re-duzido pe-la inflação

Habitaçõesda tabaindígena(bras.)

Trocarideias

com (outrapessoa)

Saco feitode pele pa-ra transpor-tar líquido

"Sou (?)", declaraçãoamorosafeminina

(?) do Lago,protetorada Exca-

libur (Lit.)

Cedagratui-

tamente

Remédiopara

disfunçãoerétil

Adjetivoinicial de

cartas afetivas

Antigo(abrev.)

Revestido de manteiga

(?) senãoquando:

de repente MetediçoDivisões de piscinas

olímpicas

Posto detrabalho sem salário

Pão de (?), bolo leve

Parque nacional onde está localizada a nascentehistórica do rio São

Francisco (MG)Intoxicar(alguém) com droga

Tipo debactéria

Instru-mento dosurfista

Entidade dos capace-tes azuis

TraçoCentro Téc-nico Ae-

roespacial

Frase como "Quemsabe faz ao vivo", de

Faustão (TV)A + os

Expressarum juízo

Beata

Musa, eminglês

Conluioilícito

Creme de milho-

verde(cul.)

Olfato do cãoSenhor(abrev.)

Eletrodo-mésticocomo a

frost free

Uma das informa-ções do painel

de esteirasergométricas

Galaou fujiCerto

(abrev.)

4/dama — muse. 5/curau. 6/bacilo — viagra. 7/castigo — intruso. 8/conchavo.

Page 23: P MDBconsumidornews.com.br/site/wp-content/uploads/2017/05/... · 2018-02-20 · carros mais caros do mundo e já ficou provado e comprovado que isso não decorre somente da estúpida

desculpa da empresa foi no sentido de que fez as mudanças por meio de atualizações do sistema operacional para lidar com a piora da bateria

de íon-lítio e “oferecer a melhor experiência de performance para os consumidores”. Mas na verdade quando novos modelos são lançados

os antigos se tornam mais lentos, e os con-sumidores se vêm obri-gados a comprar novos aparelhos. Uma forma de tentar evitar isso é trocar a bateria do aparelho por uma mais nova. No Brasil, a Apple está colocando baterias à disposição dos con-sumidores que possuem I-phone 6 por “apenas” R$ 140,00 (cento e qua-renta reais). Se este for o seu caso, procure uma assistência técnica autorizada e entre na fila para adquirir a bateria. Trata-se de uma alterna-tiva para minimizar uma prática abusiva admitida pela empresa. Que feio, hein?

O telefone celular atu-almente é muito mais do que um aparelho para a comunicação. Ele é a nossa porta para o mundo. Grande parte dos aparelhos funciona como verdadeiro “com-putador”, servindo para agendamento de com-promissos, anotações, envio de mensagens, acesso às redes sociais. Por ser tão importante na nossa vida diária, o celular pode se trans-formar em um grande pesadelo. Durante as promoções denominadas Black Friday no final do ano de 2017, o celular foi o assunto que liderou a abertura de reclamações no período com 13,4% das queixas, de acordo com dados da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Se-nacon/MJ) relativos ao período de 23 a 30 de novembro.

Os principais pro-blemas que motivaram a insatisfação do con-sumidor foram os itens “descumprimento de oferta, serviço não forne-cido, venda e publicidade enganosa” (30,3% dos registros), seguido de “não entrega e demora na entrega de produto” (21,7%) e “dificuldade e atraso no reembolso e na devolução de valores pagos” (12,1%); revelam os registros do Sistema de Informações de De-fesa do Consumidor (Sindec) no mesmo pe-ríodo. Quais os cuidados que o consumidor deve ter antes de comprar um aparelho celular?

O primeiro deles, é desconfiar dos des-contos oferecidos pelas operadoras de telefonia. Elas oferecem aparelhos aparentemente mais ba-ratos, porém vinculados à aquisição de planos com preços significa-

tivos e com a famosa “fidelização”, de forma que o consumidor fica preso à operadora por prazos longos. Trata-se, na verdade, de “venda casada”, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, mas larga-mente utilizada no mer-cado nacional. O consu-midor quer apenas ad-quirir o aparelho, mas acaba obrigado a levar o plano de telefonia junto.Verifique se não é melhor optar por pagar “mais caro” por um celular sem qualquer vinculação com operadoras de telefonia. Faça as contas e só então tome uma decisão.

Outra questão im-portante é verificar a idoneidade da empresa. A Apple vem decepcio-nando os consumidores: recentemente, a em-presa admitiu reduzir a velocidade (por meio de atualização de software) em aparelhos antigos. A

Campo Grande/MS • 2 ª Quinzena de Fevereiro/2018www.consumidornews.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

Giselle MarquesOAB MS no. 4966 / OAB RJ no. 175297

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O celular nosso de cada dia

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