Ôxe! - julho de 2014

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Este mês o Ôxe! entra fundo no rock da nossa região! Na capa, uma reflexão sobre os caminhos que o estilo tem tomado em nossa região nos últimos tempos e no Diga Ôxe!, um bate-papo com o Ricardo e a Marília do Espaço Eco's, um dos únicos points que as bandas tem encontrado em nossa região para tocar, falando da difícil missão de manter um espaço alternativo na cidade. Além disso, tem Gilberto Araújo com um maravilhoso texto sobre a inocência da infância, o poético classificado de Remisson Aniceto, a interrogativa poesia de Messias Silva, a homenagem ardente de Regiane Maria, a maravilhosa homenagem de Jhoyce Milena ao Ôxe! (valeu, Jhoyce!), a indignada poesia de Régis Andrade, nosso querido Betto Souza na contracapa, chamada para as oficinas de mobilização da comunidade do CEU das Artes de Francisco Morato, chamada para o fórum permanente de cultura, dia do escritor, pílulas de sabedoria rockeira, cinco super dicas Na Faixa e mais!

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Page 1: Ôxe! - Julho de 2014

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ANO VI − Numero 625.000 ExemplaresFFrraanncciissccoo MMoorraattoo -- SSããoo PPaauulloo

Brasil

ComportamentoSociedadeCulturae Let's Rock!

Julho / 201 4 Venda Proibida Distribuição Gratuita graças ao apoio do comércio local

NNoo mmêêss ddee aanniivveerrssáárriioo ddaaqquueellee qquuee jjáá ffooii oo rrííttmmoo ooffiicciiaall ddaarreebbeellddiiaa,, uumm mmiinnuuttoo ddee rreefflleexxããoo ssoobbrree sseeuuss ccaammiinnhhooss ppoorr aaqquuii

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em:RogerNeves

Page 2: Ôxe! - Julho de 2014

Julho / 20141

Ôxe!: Pra quem não conhece, quem são os proprietáriosdo Espaço Eco's, Marília e Ricardo?

Marília: Bom, eu vou focar um pouco mais na minhacarreira profissional. Durante 18 anos fiz teatro amadoraqui na cidade. Comecei a trajetória lá atrás, com o CarlosGomiero, e isso eu vou ressaltar sempre, não vou esquecernunca desse nome, dessa pessoa maravilhosa, que me apon-tou caminhos e me ajudou a escolher coisas que hoje euacredito que sou. Eu fazia parte do Haima, grupo de teatroformado por jovens que começou em 1992 e fazia apresen-tações por conta própria, de maneira independente, princi-palmente nas escolas. Depois veio o NAC (Núcleo de ArtesCênicas), que tinha vários núcleos, onde eu conheci novaspessoas e a gente participou do Mapa Cultural que aconte-ceu em Taboão da Serra. Nós não ganhamos o primeiro lu-gar, mas vieram várias premiações, trouxemos 4 troféus praMorato e isso foi muito marcante, tanto pra mim como prosoutros jovens que faziam parte. Foi a partir daí que eu sentia necessidade de me profissionalizar e fui fazer faculdadede Arte, com especialização em teatro. Depois que me for-mei, fui fazer especialização em Pedagogia do Teatro, emSorocaba, com uma das grandes mestres do teatro brasilei-ro, a Ingrid Koudela, que me deu uma bagagem enorme.Meu trabalho de conclusão de curso foi sobre teatro parajovens especiais, que eu desenvolvi na APAE de FranciscoMorato e é uma experiência que não dá pra esquecer. Eu te-nho tudo registrado e dentro da educação foi um dos últi-mos trabalhos que eu fiz. Eu fiquei 11 anos na sala de aula,no Estado e também, 1 ano e meio na Prefeitura de VárzeaPaulista. E depois de tudo isso, o Eco's entra na história.Deixei o Estado, exonerei meu cargo em Várzea Paulista ehoje estou aqui. Eu nem sei muito bem que nome dar praisso, alguns dizem empresária, eu acho um nome meio for-te, mas o que sei é que a cultura vai estar sempre muito jun-to, em qualquer coisa que eu faça.

Ricardo: Antes de qualquer coisa, sou professor. É assimque todo mundo me chama, até aqui no bar, professor Ri-cardo. A minha história é um pouco menos artística, massempre próxima da arte. No início, um pouco mais próximado teatro. Eu jogava RPG com os amigos e depois que saida escola fui fazer faculdade de Biologia, que não é muitoartístico, mas que eu adoro. Terminei a faculdade e fui daraula. Foi muito estranho começar a dar aula porque eu sem-pre fui muito tímido, sempre sofri muito pra falar em públi-co, mas quando eu dou aula acontece um fenômeno que eucostumo chamar de “o professor e o monstro”, eu entro nasala de aula e consigo falar tranquilo. A primeira escola queeu lecionei foi no Levorim e depois, já passei por uma infi-nidade de outras escolas. Comecei um projeto de cursinhopré-vestibular, junto com o Maurício. A gente dava aula ecobrava um valor simbólico pra pagar o espaço, mas no fimdo cursinho, ninguém estava pagando mais porque todomundo que chegava e dizia que ia parar porque não tinhadinheiro a gente dizia, não, fica aí. O cursinho durou 3 anose tivemos que fechar porque estávamos com uma dívidaenorme. Depois fui dar aula em algumas escolas particula-res, passei no concurso do Estado e foi muito triste pramim, parar de dar aula no Estado. Quando abrimos o Ecoseu acabei exonerando meu cargo de professor no Estado, foiaté um pretexto porque os horários não batiam, mas já faziatempo que eu queria sair. Não pelos alunos e nem pelo tra-balho, mas pelo atual sistema de ensino. Em relação ao tea-tro, depois que eu comecei a fazer faculdade, alguns amigosmeus começaram a se aproximar do NAC, a acompanharas apresentações e eu, de tabela, também comecei a acom-panhar e me apaixonei literalmente pelo teatro. Foi lá queconheci a Marília, com quem me casei. Sempre fui muitoligado à música também, já tive uma banda. A gente já par-ticipou de movimentos culturais aqui na cidade, do Mora-teia Desvaiada e sempre esteve envolvido com projetos que

querem transformação. Acho que tudo isso foi confluindopra gente montar esse espaço.

Ôxe!: E como surgiu a ideia de montar um espaço co-mo o Eco's?

Eco's: Individualmente, cada um de nós que investiu naideia de montar o Espaço Eco's, já tinha o desejo de ter umlugar pra ir, de ter uma opção, de poder juntar pessoas pratrocar ideias e abrir um lugar pra gente ter como oferecerum espaço cultural para os artistas. O Ricardo e o Carlos ti-nham um enfoque maior na questão do bar, a Marília naárea do artesanato, de criar um bazar e o Diogo nos souve-nirs. Mas quando a gente começou a colocar a ideia emprática, ela começou a ganhar uma proporção enorme e vi-mos a necessidade de investir forte na estrutura do bar, por-que alugamos o espaço e precisávamos por o espaço prafuncionar. Então a ideia foi investir no bar, abrir as portas eaos poucos ir inserindo atividades mais culturais, apresenta-ções, cursos, oficinas. E esse foi o caminho que a ideia ori-ginal foi naturalmente tomando, um bar, que também temespaço para a cultura e para a Arte.

Ôxe!: E quais são as maiores dificuldades de manter umespaço como o Ecos?

Eco's: Nosso maior problema é não termos capital de gi-ro e aí a gente tem que esperar sempre o próximo final desemana, onde depositamos todas as nossas expectativas. Es-peramos o final de semana e dependemos de como ele vaiser pra programar a próxima semana. Sabemos que isso éum erro, porque ainda não temos um caixa que nos permitaprogramar nossas atividades com folga e isso envolve tudo,a contratação dos artistas, o pagamento dos colaboradores edas contas, a reposição das mercadorias. A gente não temgiro pra poder levar a próxima semana com tranquilidade.E isso tem deixado a gente de cabelo em pé, de cabelosbrancos, com muito estresse e até tirando um pouco donosso pique, principalmente na nossa vida familiar, de pas-sear com os filhos. Porque nesse momento, o Eco's vem emprimeiro lugar e quando a gente pensa em pegar um cine-minha com as crianças, já lembra que aquele dinheiro dariapra comprar a mercadoria que está acabando...

Ôxe!: E com tantas dificuldades, o que motiva vocês acontinuarem?

Eco's: É o que a gente se pergunta todos os dias. Porquedá vontade sim, e isso não vamos esconder de ninguém, di-versas vezes já tivemos vontade de desistir, de jogar o Eco'spros ares e retomar a vida que a gente tinha antes, voltar prasala de aula, voltar a estudar, fazer as coisas que sonháva-mos e que deixamos um pouco de lado pra investir noEco's. Tem semana que a gente pensa, não vai dar, a gentenão vai resistir por mais uma se-mana, mas aí, sempre chegaalguém pra dar força, o pai, amãe, o irmão, os amigos esão essas pessoas que nosdão força e fôlego pra terânimo, resistir por maisum final de semana. Eesse ânimo vem pelagarra interna de real-mente querermanter um es-paço diferenci-ado e pensar lána frente, atémesmo de teroutros lugares quetenham as mesmascaracterísticas doEcos, como umafranquia. Muita

gente vem aqui e nos pergunta se não pretendemos ir praum espaço maior, mas não queremos, pensamos sim emmais pra frente abrir em outros lugares outros cantinhoscomo o Ecos. Esse sonho de ter outros lugares, a aproxi-mação de pessoas não só de Morato, mas também de Fran-co, Caieiras e até de outras cidades mais longe, que acabamconhecendo o Eco's por causa de amigos que moram poraqui. Isso tudo nos dá força e nos mantém em pé. É aquelateimosia, de acreditar em algo e arregaçar as mangas prafazer. A gente sabe que tem muita gente por aí torcendo proEcos fechar, mas a gente também sabe que tem muito maisgente torcendo pra ele continuar aberto. A gente tem muitosparceiros, sem os quais, possivelmente, já teríamos fechadoas portas. Com certeza, o Eco's não é feito só pela gente, éfeito por pessoas que estão sempre do nosso lado, família,amigos, nossa equipe de trabalho.

Ôxe!: Além da música ao vivo e do bar, que temos emoutros lugares na cidade, um dos diferenciais do Ecos éabrir espaço pra que outras atividades artístico-culturaisaconteçam. Vocês podem falar um pouco sobre essasatividades, quais são e como são mantidas?

Eco's: Essa é uma grande questão, do que gostaríamosque fosse, do ideal e de como temos conseguido levar. Oideal seria termos diversas apresentações de teatro, de dan-ça, exposições, enfim, atividades diferenciadas, toda sema-na. Mas a gente tem feito um trabalho de formiguinha,porque não temos recurso pra contratar essas apresentaçõese quando fazemos cobrando ingresso, a adesão tem sidomuito baixa. Com a música, tem sido mais tranquilo, porqueo público aceita melhor vir no bar e pagar um valor simbó-lico como couvert artístico pra ouvir um som, mas quandotrazemos outras atividades, como teatro e dança, o públicose mostra um pouco mais resistente em pagar. Mas vamoscontinuar batendo nessa tecla. Além disso existem outrasatividades que estão acontecendo no Ecos, em horário al-ternativo ao funcionamento do bar: o projeto Escape, umaparceria com o músico e arte-educador Jansen, que ofereceaulas de música (violão, sax, cajón, teclado, etc); e a parceriacom o arte-educador Eduardo Bartolomeu, que tem trazidoatividades artísticas para as crianças, oficinas, apresenta-ções. E só temos conseguido manter essas atividades dife-renciadas por causa das parcerias que temos firmado.

Ôxe!: E daqui pra frente, o que estão pensando? Comoesperam que o Eco's esteja daqui uns 5 anos?

Eco's: Esperamos já ter conseguido acertar as coisas e termais atividades culturais acontecendo. Não só música, masuma programação semanal bem variada, com teatro, dança,oficinas, exposições. E, se tudo der muito certo, que a gente játenho um Espaço Eco's 2,nascendo em algumlugar por aí. .::

::. Diga, Ôxe! Marília e Ricardo - proprietários do EspaçoEco's

Quem frequenta as noites moratenses ou se interessa por atividades culturais, certamente já foi no Espaço Eco's. Esse mês fomos lá e conversamos comaMarília e o Ricardo que nos contaram um pouco como é manter esse espaço alternativo em Morato. Aproveite e confira o vídeo da conversa no blog!

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em:FabiaPierangeli

Ricardo eMarília , o simpático casal do Espaço Eco's, além de apoiar iniciativas como oÔxe!, também abre as portas do espaço que mantêm para diversas atividades culturais.

Page 3: Ôxe! - Julho de 2014

2Julho / 2014

::. Programação Espaço Eco'sRock, MPB, Discotecagem e Festa Juli-

na prometem animar e aquecer as noitesfrias do mês de julho no Espaço Eco's. Issosem falar nos deliciosos caldos, na varieda-de de bebidas e no monte de gente interes-sante que você também pode encontrarpor lá. Então, vamos nessa? Anote aí nasua agenda e aproveite!!!

Toda quinta a partirdas 20h –Tequila(Entrada Free)Dia 18/07 (sexta) a

partir das 21h30 – JamBrasil (R$ 3,00)Dia 19/07 (sábado) às21h30 –DJDjango &Vivi - Anos 60 a 90 (R$3,00)Dia 20/07 (domingo) a

partir das 18h –FestaJulina Espaço Ecos &Associação ConPoeMa,com apresentação musi-cal de músicas tradicio-nais “Prato do dia:Virado à ConPoeMa”(Entrada Free)Dia 25/07 (sexta) a partir das 20h –

Banda Matrix (R$ 3,00)Dia 26/07 (sábado) a partir das 21h30 –

DJJuliana – Electro Rock (R$ 3,00)Dia 27/07 (domingo) a partir das 20h –

TVs (Entrada Free)

::. Girandolá ConPoeMa Recebe...em Francisco Morato

Todo primeiro final de semana de cadamês a Associação Cultural ConPoeMa,através de seu nú- cleo artísticoTeatro Girandolá,traz para nossa re-gião uma atividadecultural que é ofe-recida de graça oua preço popularpra população. Nomês de agosto, oprojeto receberá 2grupos teatrais,

em Francis-co Morato.

Dia 02 de agosto às 16h, no cal-çadão em frente à estação de Fran-

cisco Morato – Cia Lona de

Retalhos, com o espetáculo “Othelo[e a loira de Veneza]” - GRATUITO

Dia 02 de agosto às 20h, na sala de ba-lé da Secretaria Municipal de Cultura(Rua Azevedo Marques, 26, Centro, Fran-cisco Morato) – Núcleo Vinícius Pieda-de, com o espetáculo “Carta de um pirata– uma comédia inconformada” - EN-TRADA: $Pague quanto puder$ Mais in-formações:www.teatrogirandola.com.br

ou 4488-8524

::. Sarau ConPoeMaDesde 2012, todo mês, a

Associação Cultural Con-PoeMa realiza o SarauConPoeMa, um espaçoaberto para a livre expressão,um espaço de trocas cultu-rais e artísticas. O Sarau deagosto já tem data marcada:acontecerá no dia 09/08, apartir das 19h, no EspaçoGirandolá, que fica na Av.São Paulo, 965, Vila Suíça,Francisco Morato.

Não perca essa oportuni-dade, de dizer o que você

pensa, o que você sente, de compartilharconhecimentos, de conhecer gente e ideiasnovas. GRATUITO!

::. Festival de Inverno de Francoda Rocha

Em 2001, nascia em Franco da Rocha,um dos primeiros festivais de artes inte-gradas de nossa região, o Inverno Cultu-ral. Idealizado por produtores culturais eartistas que atuavam na cidade naquelaépoca, o festival ganhou espaço no calen-dário cultural oficial da região e esse ano,

vai para sua 14ªedição. A versão2014 do Festivalde Inverno deFranco da Rochaacontecerá de 01a 31 de agosto,em diversos espa-ços da cidade econtemplará aslinguagens de tea-tro, música, dança,artes plásticas e

áudio-visual. Confira abaixo a programa-ção, completamente GRATUITA, do pri-meiro final de semana:

Dia 01/08 às 20h: Escambos Psico-poéticos – abertura do processo de criaçãodo novo espetáculo do Teatro Girandolá,que tem a história da cidade de Franco daRocha e do Hospital do Juqueri comoponto de partida. Local: Centro CulturalNewton Gomes de Sá – Av. Sete de Se-tembro, s/nº, Centro, Franco da Rocha, SP.

Dia 02/08 às 20h: Rappin Hood – apre-sentação musical do rapper, compositor eativista cultural. Local: Praça Caieiras –Centro, Franco da Rocha, SP.

Dia 03/08 às 16h: Girandolá ConPoe-Ma Recebe. . . Cia Lona de Retalhos – apre-sentação teatral do espetáculo “Otelo [e aloira de Veneza)” Local: Calçadão emfrente a Casa de Cultura – Centro, Francoda Rocha, SP.

O Festival de Inverno de Franco da Ro-cha é uma realização da Prefeitura deFranco da Rocha, através de sua Secreta-ria Adjunta de Cultura e tem apoio daSecretaria de Estado da Cultura, APPA,Circuito Cultural Paulista e ProAC –Programa de Ação Cultural. A progra-mação completa pode ser visualizada em napágina do evento no Facebook. Outras in-formações: 4443-7050

::. # IntegrARTE 4, em MairiporãO projeto IntegrARTE é desenvolvido

pela Secretaria Adjunta de AssuntosCulturais de Mairiporã, acontece men-salmente e tem como objetivo apoiar o de-senvolvimento de projetos artísticos locais,proporcionando estímulo, intercâmbio eintegração artística e cultural. A seleçãodos projetos é feita por meio de credencia-mento prévio na plataforma disponível nosite do projeto: culturamairipora.blogs-pot.com.br A 4ª edição do projeto acon-tecerá no dia 25 de julho, sexta-feira, das18 às 22h, na Praça Matriz de Mairiporãe trará 3 shows musicais, exposição de ar-tes visuais, projeção mapeada e apresenta-ção de esquete teatral, numa programaçãotoda composta por artistas da cidade. Artee cultura, de graça, na praça!!! .::

ProgramasUbuntu 12.04 (ubuntu.com)LibreOffice 3.5.7.2 (pt-br.libreoffice.org)GIMP 2.6.12 (gimp.org)Scribus 1.4.1.svn (scribus.net)Inkscape 0.48.3.1 r9886 (inkscape.org)Mozilla Firefox 22.0 (br.mozdev.org)Audacious 3.4 (audacious-media-player.org)

::. O que a gente usou nessa edição

::. Colaboraram nesta edição:

Gilberto Araújo([email protected])Jhoyce Milena([email protected])Messias Silva([email protected])Remisson Aniceto([email protected])Regiane Maria([email protected])Régis Andrade([email protected])

O informativo Ôxe! é uma iniciativada Ôxe! Produtora Comunitária quevisa propiciar à população de Francis-co Morato e região, um veículo de jor-nalismo cidadão e produção, difusão edivulgação de ideias e informações naárea cultural. Todas as informações,ilustrações e imagens são de responsa-bilidade de seus respectivos autores eobedecem a licença Creative Com-mons 3.0 Brasil Atribuição-UsoNão-Comercial-Compartilhamentopela mesma Licença (acesse o blogpara maiores detalhes), salvo indica-ções do(a) autor(a) em contrário. Paraver uma cópia desta licença, visitehttp://creativecommons.org/licen-ses/by-nc-sa/3.0/br/ ou envie umacarta para Creative Commons, 171Second Street, Suite 300, San Fran-cisco, California 94105, USA.

AEquipe Ôxe! é: Fabia Pierangeli,Mari Moura e Roger Neves([email protected])

::. Na Faixa Por: Fabia Pierangeli

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Cia. Lona de Retalhos traz adaptação deShakespeare para o calçadão de Franco da Rocha

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Músico e cantorTequila apresentao melhor do pop-rock e MPB nomês de Julho

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Page 4: Ôxe! - Julho de 2014

Julho / 20143

Quem tem por volta de seus trinta e poucos anos, aquiem nossa região, sendo ou não parte dos legionários dorock, certamente se lembra de um tempo em que nossa re-gião quase teve uma “cena rockeira”. Capitaneados pelolendário Bar do Percí, principalmente a cidade de CampoLimpo Paulista, foi o destino certo das noitadas juvenis dosque esperavam ouvir rock, não importava o gênero. Era ba-tata: quem não ia para a Led Slay ou Fofinho (por opçãoou na falta dela), certamente parava no Bar do Percí ou noRuínas para ouvir alguma banda ou só ver o pessoal mes-mo. Lá foi o palco de estreia de muita banda bacana, foitambém o único palco de muitas bandas e o sonho de ou-tras (pois tocar no Percí ou Ruínas e ser minimamente“aprovado” pelo público, podia não ser grande coisa, mas jáera um bom começo).

Um pouco depois, o Franco do Rock foi o destino debandas e público que haviam ficado órfãos de Campola.Mais pra frente, vieram bares como o Paraquedas (emFranco), Bijú (em Morato), Bar do Dú (em Caieiras) e oBar do Woody (em Morato) e projetos como o OcupandoEspaços (em Morato), dentre outros, que trouxeram umamaior diversidade de bandas e propostas; mas por outro la-do, uma brevidade cada vez maior dos espaços. E as ban-das? Como falar desses espaços e não lembrar de bandascomo Iron Cover, Barato da Basiléia, Mortal Pace, Hai-ma, Sem Cultura e Mitologia? E quem nunca passou poralgum desses lugares, viu essas bandas e não tem algumaboa história para contar? Haviam espaços (físicos), artistase público e ainda hoje há uma forte demanda por espaços(simbólicos) assim. Então a pergunta que todo mundo sefaz: O que é que aconteceu? E por quê não é mais assim?

Talvez mais importante do que resolver o dilema “do ovoe da galinha”, tentando entender se foram os espaços, ban-das ou público quem veio primeiro; seja entender o que le-vou ao fim desse período e o legado deixado. Também nãoé o caso de tentar reproduzir o que aconteceu naquela épo-ca: aquilo tudo se deu em um momento específico, sobcondições específicas que dificilmente se repetirão. É muitomais o início de uma reflexão sobre os caminhos que esseimportante momento da música em geral, e do rock em es-pecífico, teve em nossa região.

Quem frequentou estes lugares, sabe como eram escassosos recursos e limitadas as possibilidades da época. Internete celulares eram uma raridade e redes sociais como o Orkutou Facebook (na maior parte) não existiam ou eram novi-dade. Ainda assim, graças ao empenho e iniciativas pessoaisde algumas pessoas, foi possível criar espaços para estas ex-pressões e mobilizar pessoas, criando uma comunidade emtorno de bandas e estilos. Ao contrário do que acontece ho-je, equipamentos de qualidade eram super caros e a maiorianão tinha um carro na garagem; fazia-se a coisa como dava,na maior parte na base do amor, improviso e camaradagem.Iluminação e fidelidade sonora eram um sonho distante e oregistro dessas coisas praticamente não existe. Em foto, cla-ro; pois em vídeo ninguém nem sonhava em gravar.

Como esquecer a clássica solução do palco feito de en-gradado de cerveja, o salão mal iluminado de propósito, osmicrofones de vendedor de pamonha dos back-vocals, acaixa “tipo BL” gigante de madeira que servia pra tudo (in-clusive mesa e banco) e a bateria velha com peles de couroque precisava ser espancada para emitir algum som? Abanda da época que não carregou amplificador ou bateria

nas costas (literalmente), dentro do ônibus ou trem, para to-car ou ensaiar, que atire a primeira baqueta e assuma suanatureza de playboy! Bebia-se e comia-se o que tinha, “cou-vert” e “consumação” eram palavras desconhecidas, cartãode crédito era mais raro que dinheiro, vale-transporte paga-va entrada e voltava-se cochilando no primeiro trem ou ôni-bus. Ainda assim, os espaços funcionavam, as pessoas iame, principalmente, todos curtiam.

Mas sem esse mimimi de que “antes é que era bom”! Ofato é que dava certo e funcionava, mesmo com tudo contrae contra todas as possibilidades. Talvez até por isso mesmo.Não sei se por brio ou pura teimosia insistia-se em realizareventos, mobilizar o pessoal e tocar pra galera. Não quefosse uma maravilha também. Todo mundo tinha lá sua re-clamação: o banheiro imundo, a banda tal que nunca toca-va, o povo folgado que irritava qualquer um, a aparelhagemque era uma bosta e por aí vai. Mas no outro final de sema-na, tava todo mundo lá de novo. Lembre-se que estamos fa-lando de uma época em que o acesso a showsinternacionais, as gravações (em VHS) dos shows e mesmoa certos discos era raro e muito mais caro no Brasil. E porisso mesmo, fazia mais sentido ter uma banda cover e dis-cotecar ou ter um programa na rádio, era um jeito de com-partilhar (e de ter certo status) com a galera.

E de lá pra cá? Hoje, está tudo aí disponível a um cliquede distância e (dependendo de sua conexão) em questão deminutos ou horas, você tem acesso ao que quiser (do showdaquela banda que você gosta, até a discografia completa damesma); é possível saber em tempo real o que está aconte-cendo no mundo todo; locais dedicados exclusivamente aorock são cada vez mais raros;programa de rádio ou discoteca-gem de rock é algo quase em ex-tinção e mesmo tendo vindoquatro vezes ao Brasil nos últimosquatro anos, devem haver bemumas quinze bandas covers doMetallica só em São Paulo. O quemudou? A relação das pessoascom a música e músico mudou ouo rock está em decadência? O pú-blico ficou mais exigente ou aco-modado? Tanta disponibilidadetransformou tudo em “carne de segunda” ou as pessoasdessa geração “estão em outra”? As pessoas estão mais pre-ocupadas em “ter sucesso” e menos em “viver a vida”? Nãofaço a menor ideia. E duvido que alguém tenha alguma cer-teza sobre isso; mas se tivesse que arriscar um palpite, diriaque o mundo mudou e não dá para esperar resultados dife-rentes se você continua tentando a mesma coisa.

O mundo mudou. E as pessoas mudaram com ele. Asmudanças que aconteceram nos últimos dez anos (princi-palmente na área de tecnologia) mudou tudo. A maior inte-ração, acesso a informação, o barateamento dosequipamentos, dentre outras coisas, causou um grande im-pacto e facilitou muito a vida de quem gosta de música, maspor outro lado deixou a coisa toda de um outro jeito. Quejeito é esse e o que isso vai representar? Veremos em maisdez anos. E não sou eu quem diz isso, nem o único a perce-ber essas coisas. Rádios, artistas, espaços, movimentos egravadoras vão migrando cada vez mais para o digital, “pa-ra a nuvem” e buscando outros meios e tentando entenderisso. “Rádio para quem não gosta de rádio!”, diz o slogan

de uma rádio de Chicago, o Nine Inch Nails lançou um ál-bum sob a licença Creative Commons (a mesma do Ôxe!) edisponibilizou de graça na internet, o Radiohead tambémdisponibilizou um álbum, dentre vários outros exemplos.

Aqui no nosso pedaço, o pessoal também está se mexen-do. Locais como o Espaço Eco's (em Morato) vão des-pontando como alternativas a completa falta de espaço paraexpressões independentes, ao mesmo tempo em que sãouma nova proposta, diferente dos tradicionais botecões. Poroutro lado, bandas como O Mandruvá (referência na regiãoque organiza os M.A.T.s e já trouxe nomes como DeadFish e Raimundos para nossa região), Audiozumb (que re-centemente organizou o festival Lado B em Franco com apresença do D.P.R. ), Amarelo Marinho (a inventiva bandacaieirense que tocou no Oxandolá [In]Festa deste ano) e aveterana Doutor Jupter (que aportou em Mairiporã trazen-do uma proposta inovadora e inédita e cujos integrantes,dentre outras coisas, organizam o IntegrArte lá), vão mos-trando alternativas na produção local e os meios de se pro-fissionalizar em uma região tão carente de tudo e nummercado cada vez mais restrito e fechado.

Se por um lado os artistas vão se profissionalizando, fi-cando mais pé no chão, e os espaços vão aos poucos enten-dendo que é preciso valorizar e respeitar os artistas, poroutro lado o público é cada vez mais arisco e aquela fideli-dade de antigamente já vai longe. Num mundo como o dehoje em que há versões personalizadas de quase tudo, aspessoas também vão montando suas versões personalizadasdo que é “curtir rock”, em que se usa a camiseta da bandasem nem saber quem ela é ou em que se compatibilizam

coisas quase contraditórias comohouse e punk rock. E querem tudode mão beijada, pois tudo mais estáassim, disponível. Sendo tudo en-tregue em porções individuais,querem também importar paradentro de casa ou de seussmartphones até a experiência deestar lá, sem (obviamente) estar lá.E é preciso mostrar que se viveualgo, em detrimento da própriaexperiência daquele momento.

E como é preciso continuarvendendo para manter a máquina girando, o marketing mi-lionário vai massacrando a percepção das pessoas de que énecessário consumir o último grande show do momento, oaparelho de maior fidelidade, a imagem mais viva ou o sommais potente. Assim, a ditadura do “must have” vai ofus-cando a percepção obvia de que o melhor mesmo é estar lá,viver aquilo e para que isso seja possível, é necessário darsuporte àquilo que se quer viver, em suma, participar. Naoutra mão, a busca desenfreada pelo que tá na crista da on-da, o hype do momento, aquilo que todos vão ver e ouvirtoma o lugar do (pasme!) gosto pessoal de cada um, fazen-do desprezarem o que não se conhece ou, pior, o que não tána tendência do momento, independente se é bem feito ounão, se VOCÊ gosta ou não.

Enfim, acredite ou não, ainda temos motivos para come-morar. Não são muitos, mas temos. Pra ser exato, algunsmalucos que ainda insistem, não sei se por brio ou teimosia,em "rockar" por aí. De qualquer modo, feliz Dia Mundialdo Rock! Afinal, é apenas Rock'n Roll, mas eu gosto! .::

PPoorr:: RRooggeerr NNeevveess

E O ROCK, HEIM?

Ao fundo, o M.A.T. (Música e Atitude em Transpiração), eventoproduzido pela banda O Mandruvá, que trouxe nomes como DeadFish e Raimundos, lotando por duas vezes o antigo MAC em Caieiras.

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em:RogerNeves

Evento com o músico Charlis Abrão e Orquestra

Melhoramentos em homenagem a Raul Seixas é outro

exemplo de união de forças e novas possibilidades.

imagem: Roger Neves

Page 5: Ôxe! - Julho de 2014

4Julho / 2014

Por: Gilberto Araújo

Margarinade gigante

"Se você acha queestá muito velhopara o rock, é

porque você está"

Lemmy Kilmister(Motorhead)

Eram os idos dos meus cinco anosquando, fui passar um final de semana nalongínqua casa de minha avó Zefa, nobairro vizinho. Viagem que se repetiu maisalgumas vezes ao longo daquele ano comestranhíssimos acontecimentos, que ficampara outra vez.

Como toda avó que se preze, “Vó Zefa”– evocada assim por mim, sempre acom-panhada por um ponto de interrogação fa-zendo caretas diante um imenso mundoinexplicável – pulou da cama antes mesmodo primeiro galo disparar seu despertadoresganiçado que, por Deus!, não tinha botãode desligar. Começou seus afazeres e suaperegrinação resmunguista por toda a casa;não havia quem não acordasse com aque-les chunc chunc rrhuun rrhuun frichh fri-chh e eu, não era a exceção da regra. Fuilogo me espreguiçando e levantando; ca-minhei até a cozinha, esfregando os olhosde remela entre um bocejo e outro, ondeVó Zefa preparava o café da manhã da-quele domingo que prometia um dia de solmais azedo que limão.

Antes que eu despejasse meu bom diasonolento, Dona Zefa se adiantou e soltoua tarefa mais difícil da minha efêmeraexistência: “Meu fi, cê vai até o bar do seuAnízio e pede isso aqui de pão, que eu vôaprontando o café.”Até que eu sabia onde

era... a minha cara de espanto era pornunca ter ido tão longe sozinho, mas comonão tinha ninguém que fizesse o serviço,saí portão afora com uma coragem quenão cabia em mim, e me sentia desbra-vando um mundo selvagem com cachor-ros-dragões e árvores-monstros de seisbraços. Mas que nada, naquela ruazinhatranquila até os cachorros preferiram dor-mir até mais tarde, para minha sorte. En-fim, cheguei ao meu destino. Pedi o pão aoSeu Anízio e retornei. Ao adentrar em ca-sa, a mesa do café já estava posta, e minhavó foi logo me dando um beijo de agrade-cimento na testa... fui coroado! Agora jápodia assumir meu trono, na cabeceira damesa.

E foi então que Vó Zefa tirou da gela-deira vermelha um imenso pote de marga-rina Claybom, mas imenso mesmo! Nãohavia nada maior do que aquilo. “Vó, édesse tamanho mesmo?” disse eu boquia-berto, tomando em minhas mãos o pote de1 quilo, “Só pode ser comida de gigante!”.“Que nada meu fi, deixa de bobagem e co-me logo antes que o leite esfrie” e encerroua conversa colocando em meu prato duasfatias de pão com a margarina de gigante.Por muito tempo aquele foi o aconteci-mento mais incrível da minha vida. Talvezainda seja... .::

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Julho / 20145

Por: Regiane MariaIndaguei a PoesiaGostaria de saber o que a poesia faloua poesia disse que o poema disse à elaque a filosofia formulouum conto com uma história belaGostaria de saber à quem,a filosofia se inspiroua poesia disse que o poema disse contudoque a filosofia o ar da utopia respiroucom grandes poetas e tudoGostaria de saber sobre os poetasa poesia disse que o poema disse com vaidadedisse o poema à poesia versando em festasque foi consagrado por Bandeira e Drummond de AndradeGostaria de saber dos públicos e discretosa poesia disse que o poema disse perceberAugusto dos Anjos,Trindade,Cecília e Lispectoras estrofes de emoções a receberGostaria de saber dos poetas que a estrela irradiaa poesia disse que o poema disse;eternos VeríssimoOswald,Sabino,Quintana,Gonçalves DiasOlavo Bilac,Cora Coralina,ViníciusGostaria de saber da poesia e prosase poema e conto são irmãosa paixão de Castro Alves e Guimarães RosaAdélia Prado,Saramago,Machado de Assis e

CamõesGostaria de saber e a poesia me esclareceume disse que disse aos poetaspalavras versadas que me ofereceueu disse ao poema que disse à poesia que

amei e fui honesto. .::

Não sei se são seus olhosou o teu modo de sersó sei que quando te vejosinto meu corpo estremecer

Estremece de tanto desejode vontade em teu corpo tocarnão sei se é paixãoou vontade de te amar

Amar-te de um modo diferentena fúria de teu calorsentir o teu corpo suadoa possuir meu eterno fervor. . .

Por: Messias Silva

AMOR ARDENTE

AO MEUGRANDE AMOR ÉDER FRANCO

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6Julho / 2014

É interessante, havia repressão mas haviaeducação.

Não sou a favor de nenhum tipo de violência,até mesmo esta cometida na época da ditadura.Na verdade é que não temos mais o regime de

ditadura,mas a violência está ai, escancarada de forma

bruta,Se falam de tortura militar,Mas hoje convivemos com a tortura civil

democrática,O povo não pode se defender, não temos esse

direito,que na época da censura tínhamos o direito de

defesa,Hoje temos que baixar as calças e deixar tudo

acontecer e calado,Vivemos uma falsa democracia,Palavra bonita na boca dos políticos,Ela é linda mas para o povo aonde está a

democracia,O direito de ir e vir,Nós temos a obrigação sim de pagar os impostos,E ver tudo acontecer calado?Somos gado de manobra na mão do sistema,Que nos, manipula de forma impiedosa para o

abate. . : :

"Enquantohouverem garotoschateados, orock'n'rollcontinuaráexistindo"

Ozzy OsbournePor: Jhoyce MilenaÔxe! vem da Bahia,Aqui na terra paulista,Morato City se espalhou.

Ôxe! que parte à cultura,Aquela grande mistura,de Oxandolá,Girandolá.

Ôxe! é diferenciado,A junção de cada arraiado,Mapeia o que parece calado.

Ôxe! muito bem elogiado,Através da poesia apresentado,Sarau ConPoeMa diferenciado.

É mais que um misturado,É aquele planejado narrado,espalhado pelas bancas de jornal.

Gilberto, Mari, Roger e Fabia,Se esqueci de algum me desculpe!São todos bem empenhados,Pela criação cultural. .::

J.R. DA SILVA-CONSTRUÇÃO-ME, estabelecido na Rua 24, 446-Jd. Vassouras I- Francisco Morato-SP- CEP: 07950-000, CNPJ05.819.924/0001-38 e InscriçãoMunicipal 40-0100-11457,comunica o EXTRAVIO dotalonário de notas fiscais série “A”de Serviços, de n°001 a 050,conforme B.O. nº 7601 94/201 4.

Ôxe!

GADO DE MANOBRA

Por: Régis Andrade

EXTRAVIO DE TALÃO

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