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Outubro de 2009 - n.º 220 VERA CRUZ Que MISSÃO? Paróquia do Senhor da Vera Cruz do Candal

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Outubro de 2009 - n.º 220

VERA CRUZ

Que MISSÃO?

Paróquia do Senhor da Vera Cruz do Candal

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por Tiago Carvalho

Uma História Simples...

- Outubro é o mês do idoso - alguém me recordava lá em casa, enquanto eu puxava pela cabeça para tentar escolher um filme para esta edição do Vera Cruz. Recordei que, de uma certa forma, foram os idosos as primeiras pessoas que verdadeiramente me acolheram na Paróquia do Senhor da Vera Cruz. São com eles e para eles os poucos momentos que vou dedicando, por ano, à Paróquia.- Ora, se Outubro é o mês do idoso, acho que já sei o que irei escolher – iluminou-se-me qualquer coisa na me-mória.Lembrava-me de uma curta-metragem a que poucos adultos tiveram paciência para dar atenção e que, salvo erro, fazia parte da edição em DVD do Ratatouille.

A ideia maturou no meu cérebro e já estava com o texto praticamente concluído quando sou colocado pe-rante o tema “Que missão?”.

E agora? Missão?! Como é possível pensar em idosos e missão ao mesmo tempo?! Só se for o “fim da missão”. E, de repente, mal tinha acabado de ter este pensamento idiota, lembrei-me de “Uma História Simples”.O fim da missão foi a única relação que me veio à cabeça num primeiro momento. No entanto, “Uma História Simples” fala de uma missão, o personagem principal não podia ser mais idoso e essa missão está longe de chegar ao fim…

Alvin tem 73 anos. Anda com a ajuda de muletas, vê mal e a sua saúde deteriora--se de dia para dia. Vive uma vida simples e tranquila, numa pequena cidade rural nos Estados Unidos da América. Tem um irmão, Lyle, de 75, com quem está zangado há muitos anos e que vive do outro lado do país.Numa noite chuvosa, recebe um telefonema do hospital a informá-lo que o seu irmão teve um enfarte.Alvin decide que chegou a hora de, finalmente, fazer as pazes e reencontrar-se com Lyle. No entanto, a viagem é praticamente impossível. Alvin não pode con-duzir um automóvel devido aos problemas de saúde, o dinheiro não chega para o bilhete de autocarro e a sua filha, única parente próxima, também não pode conduzir.Contra todas as possibilidades, decide realizar a viagem, de quase 500 quilóme-tros, no seu cortador de relva.

“Uma História Simples” é a exploração, em múltiplos níveis, de tudo o que pode haver de bom e verdadeiro no nosso coração, numa fase da vida em que não temos outra hipótese senão dar mesmo atenção ao que é realmente importante. Neste filme, David Lynch dá-nos tempo e silêncio. Mostra-nos que há sempre tempo para mais uma missão e para sermos significantes na vida dos outros, mesmo quando o tempo que temos está contado. E oferece-nos um silêncio ensurdecedor que fala, que nos envolve e que comunica as mais ricas sensações. Por momentos temos 73 anos e a vida, para nós, corre devagar. É aí que sentimos o desespero surdo de não conseguir andar mais depressa. E depois percebe-mos… Depressa, para quê? Tudo o que é realmente importante espera por nós. O que não espera, não pode ser importante…

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINALThe Straight Story

REALIZAÇÃODavid Lynch

ARGUMENTOJohn Roach

Mary Sweeney

INTERPRETAÇÃO:Sissy Spacek

Jane Galloway HeitzJoseph A. Carpenter

Donald WiegertRichard Farnsworth

Dan Flannery

BANDA SONORA ORIGINALAngelo Badalamenti

ANO: 1999DURAÇÃO: 112 min

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A Comunidade em Festa…

A Alegria de Celebrar a Festa do Senhor da Vera Cruz

Há bem pouco tempo iniciamos um novo Ano Pastoral e já estamos em festa!Sem dúvida! Fazemos festa porque estamos a Celebrar!Fazemos festa porque louvamos e bendizemos o Senhor nosso Deus!Fazemos festa porque damos Graças ao Pai!Aliás, celebrar, dar graças, louvar o Pai é sempre um momento de alegria, de encontro, de festa, de vida.No entanto há momentos aos quais gostamos de dar especial relevo, congregar a comunidade na Casa do Pai e, celebrar sole-nemente, em ambiente de Alegria.Assim, no passado dia 13 de Setembro demos Graças ao Senhor da Vera Cruz, o nosso Padroeiro, o Senhor da Verdadeira Vida.Sem dúvida que, na Casa do Pai, permanecer em silêncio, contem-plar a Cruz, é sentir a força da Sua Presença, é ter a certeza do Amor em toda a Sua plenitude.A Cruz irradia a Luz que ilumina o nosso caminho.A Cruz exala o “suave perfume” que inebria a nossa existência.A Cruz é símbolo da verdadeira liberdade.A Cruz é “refúgio seguro” para cada criatura.A Cruz é “fonte” de Vida Nova que pulsa em cada coração.A Cruz é “semente” de esperança.A Cruz é sinal de despojamento total, de entrega sem limites.A Cruz é Cristo Vivo que nos conduz ao Pai.

Para nós cristãos, filhos de Deus, irmãos e imitadores de Cristo, a Cruz é o símbolo da nossa identidade e missão; é caminho de santi-ficação.A Cruz é parte integrante do nosso quotidiano, mas a força da Fé ensina-nos a abraçá-la com coragem, pois deste modo senti-la- -emos, muito mais leve.Na certeza de que Jesus Cristo é o Irmão e o Amigo de todas as horas, reunimo-nos à volta do altar para celebrar, solenemente, a Eucaristia de Acção de Graças, participada e vivida pela Comuni-dade, com grande Alegria.No entanto não nos ficamos por aqui. A nossa Comunidade cuidou carinhosamente do arranjo dos an-dores que integraram, a solene e majestosa procissão que percorreu as ruas da nossa paróquia. Certamente que, ao longo do percurso, muitas confidências foram partilhadas entre Jesus Cristo e cada um dos seus Filhos que palmilharam o caminho com Ele; em cada “cantinho” da nossa terra, Jesus Cristo “estendeu a Sua mão”, “lançou o Seu olhar”, “partilhou o Seu sorriso”, “conheceu os anseios e as-pirações” daqueles com quem se cruzou.São momentos de profunda cumplicidade que só no íntimo da alma podem ser experimentados e vividos.No final, o nosso Pároco agradeceu, sensibilizado, todo o carinho, entrega, empenho, dedicação, sofrimento daqueles que não se pouparam a esforços para que a “Festa do Senhor da Vera Cruz” fosse uma realidade e a todos deu a bênção do Senhor.Que o Senhor da Vera Cruz nos ensine a ser, cada vez mais, testemu-nhas do Amor Divino e deste modo ajudarmos a crescer a nossa Comunidade!

por Ilda Correia

A Felicidade pelo 1º Aniversário da Dedicação da Igreja do Senhor da Vera Cruz

É lugar-comum dizer que “o tempo voa”. Sem dúvida que assim é!Deste modo eis-nos chegados ao dia 14 de Setembro. É o dia do 1º Aniversário!Podemos dizer: “Ainda uma frágil criança!”, ou então “Já lá vai um ano!”Sem dúvida que a nossa Igreja é uma realidade com um ano de vida!Já lá vai um ano que a Casa do Pai, o espaço de encontro, de oração, de partilha, o centro de Vida da nossa Comunidade Paroquial, tem um rosto diferente.Ao longo deste primeiro ano, de muitos modos fizemos encontro com o Pai, sentimos, vivemos e crescemos em Comunidade.Já começamos a dar alguns passos, mas muito caminho há, ainda, a palmilhar rumo ao futuro e à consolidação da nossa Comunidade.

Porém, não podíamos deixar passar em branco esta data tão espe-cial. Uma vez mais celebramos em ambiente de Festa.Se este dia tem, por si só, um significado tão especial, foi “dupla-mente especial”, porquanto, sentimo-nos extraordinariamente sensibilizados e profundamente alegres, uma vez que o nosso Bispo, D. Manuel Clemente, quis estar e esteve efectivamente connosco.A sua presença é sinal de grandiosa estima, de profunda admiração, de inestimável carinho por cada um de nós e pela nossa Comuni-dade; é o testemunho vivo do que é viver e ser Igreja.O Senhor D. Manuel deu-nos a alegria da sua companhia, fez-nos sentir “amigos entre amigos”, viveu a nossa singela hospitalidade, fez uma “visita relâmpago” a algumas instalações do nosso Colégio e pode admirar, com muito cuidado e atenção, o adorno dos nossos andores (que na véspera haviam participado na solene procissão do Senhor da Vera Cruz).Já na nossa Igreja dirigiu palavras de carinho, simpatia, delicadeza e incentivo a alguns dos participantes mais activos na Eucaristia, (designadamente acólitos e leitores), que muito se sensibilizaram com este terno gesto.De seguida, no momento alto do dia, presidiu à Eucaristia de Acção de Graças e, baseando-se na Liturgia da Palavra, exultou-nos a olhar para as coisas do alto, a escutar a Voz do de Deus, a Contemplar a Cruz donde emana a vida, a sermos testemunhas do Amor Divino em todos os momentos da nossa vida.No final deixou uma palavra de agradecimento ao “Douro Canta”, o grupo coral da nossa Comunidade, que animou e abrilhantou a celebração.Antes de se retirar, o Senhor D. Manuel partilhou a nossa satisfação, conviveu connosco, em clima de alegria e levou-nos a todos no coração.Que o Pai lhe dê a Sabedoria para que seja sempre o “Bom Pastor” na condução dos destinos da Igreja Diocesana!Que o Pai proteja e cumule de bênçãos o nosso Bispo e Bom Amigo, D. Manuel Clemente!Que o Pai nos dê a Graça de construir uma Comunidade Verdadeiramente Viva!

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por Marina Caldeira

E quando os Pais entram em “Guerra Emocional”?

deixa de ver o mundo seguro e começa a acreditar que o correcto é ser “mau” e distante com os outros, pois assim arrisca menos na expectativa, que poderá sair frustrada, de ser feliz e de ser amado. Deixa de confiar!

E quando entra o factor “dinheiro”? O que já era mau torna-se tão pior, que muitas vezes não encontramos palavras para o descrever. Entra-se num círculo de Direitos e de Deveres, usa-se a criança em muitas situações como se fosse “moeda de troca” (perdoem-me o meu realismo…), explicando-lhe vezes sem conta, tentando suavizar, de formas diferentes, o que é tão fácil perceber: a mãe e o pai não estão a conseguir parar para pensar no mal que estão a fazer a si próprios e aos outros! Ficaram perdidos nos gritos de: “a culpa é tua”; “a escolha foi tua”; “se tu fazes eu também!”…

Sabem que mais? Por vezes, apetece-me mesmo dizer aos adultos: meninos mimados e birrentos, olhem à volta! Vocês não são o centro! Compreendo que estejam a sofrer, compreendo que dói de forma insuportável, mas não precisa de ser assim… Existem outras opções!

Não quero com isto tudo dizer que os pais não tenham as suas razões, as suas mágoas, não precisem de orientação, de algum tipo de solução, que a sociedade parece não estar preparada para dar. Não quero dizer que não existam casais ou “descasais” que tentam com muito esforço suavizar o processo, mantendo a coerência e a lucidez no meio do caos, definindo bem as prioridades. No entanto, por muito que falem, cantem, sorriam, a criança sente sempre e a sequela fica registada. Não existe conversa, explicação, atitude que previna aquela cicatriz! Muitas vezes, escutamos por parte da criança um discurso interiorizado e mecanizado que faz com que, nós adultos nos sintamos muito mais descansa-dos. No entanto, o interior da criança está agitado e talvez “quebrado”…

O adulto tem que reaprender o que significa Amar, a si próprio, o seu compa-nheiro, o seu o filho, a vida… Tão simples como redesenhar o Amor. Perceber que este sentimento também resulta de um processo de aprendizagem e de investimento emocional e espiritual. Esta procura constante de emoção intensa a que sociedade nos está a habituar apenas nos conduz a uma solidão vazia, pois não é no outro que encontramos o nosso “Eu”.

Quando escuto as vozes das crianças marcadas pela mágoa, confesso que sinto um certo desconforto e sinceramente muita zanga. O que respondo? Quem “abano” quando escuto, por exemplo:

“O meu pai não gosta de mim. Já não o vejo desde o Natal do ano passado, mas eu sei que é ele que perde.”

“A minha mãe vai ver se o dinheiro chega. O meu pai já não paga para mim há algum tempo, por isso não me pode ver.”

“A minha mãe não quer que eu fale com a namorada do meu pai. Ela é uma bruxa.”

“O meu pai perguntou se a minha mãe tinha namorado e para lhe contar se ela sai aos sábados.”

“Eu não sabia que podia gostar do meu pai.”

“Quando vou com o meu pai quero estar com a minha mãe, quando estou com a minha mãe sinto saudades do meu pai.”

“Eu não gosto de ter duas casas. Quero ser normal como os outros.”

“Vou ter um meio irmão e não sei se o meu pai vai deixar de gostar de mim”.

Mais uma vez afirmo ter a certeza que não o fazem intencionalmente, mas as consequências estão bem expostas. Não se trata de esconder da criança, mas de reflectir que até um divórcio implica a arte de saber fazer, mesmo que doa!

Espero por vocês na próxima edição! Até, lá mantenham-se juntos!

O que acontece à criança? O que acontece àqueles adultos cuja postura perante a vida parece ter sido engolida pela ira? O que acontece àquele mundo que parecia tão certo? Como se transmite e vive o final do Amar?Refiro-me ao divórcio, obviamente, que é cada vez mais frequente e acarreta consequências emocionais gravíssimas para todos os envolvidos, principalmente para as crianças. Independentemente das explicações que se dêem, das posturas que se adoptem, o divórcio “faz doer”!

Actualmente, existem inúmeros “manuais para pais” com material suficiente para os doutorarem sobre como explicarem aos filhos porque está a “desabar” o mundo tal como o conhecem. Daí que, não me vou estender para esse lado da questão… Qualquer livraria apresenta uma secção inteirinha dedicada ao tema!

Quanto às causas deste fenómeno social, se é que assim se pode designar e, consequentemente, tentar “normalizar” também já têm vindo a ser identifica-das por muitos devido à dimensão que tomou. Tenho a minha opinião muito pessoal relativamente às causas e nela não constam apenas as características do indivíduo em particular, mas toda a sociedade e a flexibilidade atribuída actualmente ao Certo e ao Errado, à dificuldade que temos em lidar com limites pessoais no “querer”, no estabelecer fronteiras e no acreditar/aplicar em valores essenciais à nossa sobrevivência enquanto seres humanos. Deixamos de saber Amar a Longo Prazo!

É tão mais fácil comprar um par de meias novas, em vez de recorrermos ao método tradicional do remendo com recurso a uma lâmpada e tudo, como nos ensinaram as nossas avós! Mesmo que sejam as nossas meias preferidas, as mais fofinhas e quentinhas… Algures ensinaram-nos o verbo Descartar e nós generalizamo-lo a Tudo e a Todos.

O que mais me preocupa são as consequências que o divórcio deixa no ser humano que passa que nem um furacão sem pré-aviso, também estas referidas inúmeras vezes por distintas pessoas. De um modo geral, este acontecimento parece ser vivido com tanta zanga e fúria que a razão perdeu à emoção e à im-pulsividade mesmo sem tentar dar luta. E o casal que representa em simultâneo a base e o telhado da família desaba agressivamente, deixando sair o que de mais obscuro guarda escondido no seu ser.

Costuma-se dizer que só conhecemos realmente uma pessoa quando lhe damos Poder sobre os outros… eu acrescento que só conhecemos realmente alguém quando o observamos a viver directamente um processo de divórcio!

Quando se torna essencial apelar à tranquilidade interior para pensar/planear numa forma cívica que permita resolver um processo extremamente complicado a todos os níveis, sublinhando o económico, espontaneamente e aparentemente sem qualquer controle, surge a acusação, a necessidade de vingança associada à mágoa, a teimosia apenas porque sim e, muitas vezes, a falta de vergonha na cara ou, se insistirem num nome mais suave, a ausência de filtro social, que temporariamente parece ter caído da personalidade. Não é um cenário agradável de se observar… Da mágoa sai a ira, da ira sai a vontade de magoar e no meio de tudo já ninguém se lembra do porquê de estar a dizer tal ou a fazer tal! É essencial parar, respirar, pensar, escolher, muito antes de agir e, princi-palmente, saber pedir ajuda! Se não o ouvirem, grite pela ajuda! Estas atitudes “feias” não são intencionais, é certo! Mas, acontecem e são frequentes! É crucial evitá-las por si e por todos os que lhe são queridos! Sei que existe dor a ofuscar completamente a razão… Mas, o mais importante é que existe a criança…

Sim, e a criança?A criança que até então vivia entre o telhado e a base (a mãe e o pai ou vice-versa), uma “casa” que, provavelmente, já apresentava algumas infiltrações de água e necessidade visível de obras, observa as paredes a abanarem constante-mente, receia pela sua integridade física e psicológica e/ou pela dos pais, ouve a mãe e o pai a chamarem “nomes feios” um ao outro… Por vezes, assiste mesmo a situações de violência física (para além da psicológica), torna-se menino(a) de recados, servindo de canal de comunicação entre os adultos zangados,

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No nosso Colégio...por Rui Sequeira e Sílvia Chantre

Aos pais… A minha lancheira tem… Lanches nutritivos e saudáveis!

É necessário algum rigor na escolha dos alimentos que envia diariamente na lancheira do seu filho.Ainda que seja apelidado de “mau pai” ou “ má mãe” tem de resistir a enviar batatas fritas, bolos, aperitivos (tiras de milho, rolos de queijo…), refrigerantes, pão industrial com chocolate, enfim, alimentos cheios de gordura e açúcares, sem qualquer interesse nutricional e que, para além disso, contribuem para a falta de apetite ao almoço.Tanto para o lanche da manhã como para o da tarde, leite (de preferência sem chocolate), um iogurte, uma peça de fruta ou um pão (bem fresquinho) com queijo, manteiga ou mesmo compota feita pela avó é suficiente. Só assim poderá evitar que o seu filhote seja mais uma (das muitas) crianças obesas existentes no nosso país.

Este mês sugerimos-te …Autora: Alice VieiraSinopse:Alice Vieira leva as crianças a conhecer um mundo mágico, em que cada página encerra um enigma e esconde um habitante do reino da bicharada.Depois de ler cada um dos textos, a criança é convidada a descobrir os animais que se escondem nas imagens.Cada charada abre a porta para um mundo cheio de cores e fantasia, sempre com um ou mais animais à espreita. Prémio Nacional de Ilustração 2008 – Madale-na Matoso

Jardim Botânico do Porto Rua do Campo Alegre 1191 4150-181 Porto

Aberto todos os dias, incluindo ao fim – de - semana e feriados.

Horário: Inverno – 9 horas às 17 horas

O Outono chegou! Aproveita para apreciares, juntamente com a tua família, as novas cores da Natureza.

Leva os teus pais a passear…Ler é o melhor remédio!

1.º Aniversário da Dedicação da Igreja do Senhor da Vera CruzSaímos à rua… No dia 14 de Setembro, os alunos do 4º ano e os idosos do Lar Padre Alves Correia percorreram as ruas do Candal lembrando, assim, a população que nesse dia, bem solarengo, se comemorava o 1.º Aniversário da Dedicação da Igreja do Senhor da Vera Cruz. Pelas ruas e estabelecimentos comerciais, foram distribuídos marcadores de livros elaborados por todos os utentes do Centro Social Paroquial do Senhor da Vera Cruz.

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Olá a todos!Agradeço desde já o convite que me foi feito para a realização deste artigo no Jornal da Paróquia do Senhor da Vera Cruz do Candal. Não poderia deixar de agradecer também todo o apoio prestado pelo Centro Social Paroquial da Igreja de Vera Cruz do Candal nesta fase de mudança, tão importante para o crescimento da nossa Instituição. Esta situação faz-nos reflectir desde logo, na importância das Instituições de cariz social e não só, estarem relacionadas entre si para o desenvolvimento do bem comum.Aproveitando este momento, gostaria de vos dar a conhecer um pouco do trabalho desenvolvido pelo nosso Centro, que em todo o caso como vão repa-rar se enquadra plenamente na filosofia inclusiva, responsável, sustentável e igualitária do Centro Social Paroquial de Vera Cruz do Candal, contribuindo para o desenvolvimento do Concelho.O pré-escolar como hoje definimos, nem sempre foi considerado um local onde as crianças vivenciam os primeiros contactos com o mundo social (exterior), onde adquirem conhecimentos, vivenciam frustrações (tão impor-tantes para a criança definir quais as suas reais necessidades), e adquirirem identidade. Normalmente estes espaços eram “vistos”como “depósitos” de crianças onde os únicos objectivos seriam que estas tivessem momentos lúdicos, um local onde fizessem a alimentação e tratassem da sua higiene pessoal. Neste momento, como IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) o Centro Social Paroquial de Santa Marinha, está dotado de profissionais cujo objectivo é promover o crescimento integral da criança, dotá-la de determi-nadas capacidades e competências, através de um ambiente acolhedor, da diversidade de actividades lúdicas e didácticas, da promoção do seu cresci-mento num ambiente seguro que valoriza a sua auto-estima e capacidade de resolução de desafios futuros. Actualmente assistimos a uma quebra de valores que torna o pensamento das pessoas muito individualizado, voltado para si mesmo assim como, a uma sociedade onde o trabalho se sobrepõe muitas vezes à família. O amor presente no círculo familiar foi-se degradando ao longo dos tempos, e na instituição na qual trabalhamos, temos também como missão a aproximação da família ao meio escolar, na partilha de cuidados e responsabilidades no processo educativo da criança. Por esse motivo, é que realizamos inúmeras actividades em que os pais são participantes, para que desta forma a criança, nunca sinta que está a deixar um em detrimento do outro.Tal como o diamante lapidado tem mais valor do que o diamante em bruto, as crianças têm de ser acompanhadas desde os primeiros anos de vida para que um dia, também tenham esse valor na sociedade! Não nos podemos esquecer que o melhor do mundo são as crianças!Outro projecto em vigor, é o da Cantina Comunitária, um projecto aliciante cujos objectivos passam por dar resposta a algumas das necessidades básicas dos utentes, proporcionar momentos de partilha de tristezas e de alegrias, convívio, contrariando o fenómeno do isolamento social e promovendo sim a coesão social. É um trabalho difícil, exaustivo, mas recompensador, sempre que surge o esboço de um sorriso, a partilha de alegrias que tantas vezes, por inúmeras dificuldades que a vida coloca, estão bem escondidas no interior de cada um.O trabalho social muitas vezes é desvalorizado, mas sem ele muitas pessoas estariam fragilizadas pela sociedade e, a missão como produtor de mudança, passa por ajudar os indivíduos a desenvolverem todas as suas potencialida-des, prevenindo disfunções. E é por isso, que neste trabalho temos de apa-nhar todas as pedras para que um dia possamos construir um belo castelo.“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...” – Fernando Pessoa

Em tempos de mudança...por Tânia Teixeira

Um mundo novo…e um novo mundo!

por Susana Melo

Olá a todos!Confesso que quando me endereçaram o convite para escrever neste jornal, senti ao mesmo tempo duas distintas emoções. A emoção de pela primeira vez escrever para algo do género (é sempre gratificante termos um meio para que possamos dar a conhecer ao exterior o que é a nossa instituição) e por outro lado a emoção de “sofrer” benignamente com o facto de as nossas palavras serem ou não as melhores para que tal aconteça.Espero que este medo depressa seja ultrapassado. Estou convicta que sim…e para isso conto com toda a vossa ajuda!

Tal como refiro no título, este mês foi para muitas pessoas a entrada num mun-do novo, e para outras, a entrada num novo mundo.Para as crianças que pela primeira vez frequentam a escola, um novo mundo é descoberto…Subitamente vêem-se rodeadas de novas crianças, de novos adultos, de novas tarefas, de nova disciplina. Um novo mundo é-lhes colocado à frente!Aos profissionais de educação e aos pais cabe a tarefa de os guiar para que no meio deste desafio não se percam. Nunca nos poderemos esquecer que as crianças de hoje, serão os adultos de amanhã! São a eles a quem pertence o futuro…e é a eles a que cabe a tarefa de delinear o nosso futuro!

Para as crianças que já nos acompanham desde as instalações do Centro Social Paroquial de Santa Marinha (CSPSM), e para nós (falo por mim e por todo o gru-po de profissionais do CSPSM), este mês foi como a entrada num novo mundo!

Novas instalações, novos colegas, novas tarefas, novos métodos…Um novo mundo que seria muito difícil de entrar sem a ajuda, orientação, sugestões e acompanhamento de todos os profissionais do Centro Social Paroquial do Senhor de Vera Cruz do Candal. Por este acolhimento tão saudável agradeço fervorosamente em nome do CSPSM.

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Precisa-se de matéria prima...Relativamente perto de eleições e sem querer defender qualquer ideologia política (até porque eu sou uma descrente da classe política) partilho com vocês um texto delicioso escrito pelo saudoso Eduardo Prado Coelho.

Se o lermos com atenção, vemos que muita da nossa Portugalidade está aqui bem descrita. Faz-nos pensar… E devia fazer-nos agir… Devia fazer-nos mudar…

“Precisa-se de matéria prima para construir um País”A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL,DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram com-prar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, de-pois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.

-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é ‘muito chato ter que ler’) e não há consciência nem memória política, histórica nem eco-nómica.

-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

-Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser ‘compradas’, sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nos-sos governantes.

por Susana Ferreira

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como ‘matéria prima’ de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa ‘CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA’ congénita, essa deso-nestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria primadefeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa ?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa ‘outra coisa’ não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, se-guiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comporta-mento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREIQUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa ?... MEDITE !

EDUARDO PRADO COELHO

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...saiba como poupar no IRSCom o início do ano escolar, começa a difícil prova das famílias para supor-tar os custos com os estudos. Deduza as despesas, suas ou dos seus filhos, e aproveite os benefícios a que tem direito. Para tirar partido das despesas de educação, veja o que pode deduzir no IRS. Portanto, comece a preparar hoje a declaração do próximo ano. Do infantário às aulas de música, guar-de recibos das despesas.

Os encargos com a educação pesam no orçamento familiar, mas, podem ser usados para pagar menos IRS. Este ano, o fisco aceita 30% destas despesas, até 681,60 euros. Se tiver três ou mais filhos, pode deduzir ainda € 127,80 por cada, desde que todos estudem. Ou seja, um total de € 1065 numa família com três dependentes. Os agregados com filhos deficientes (grau de invalidez igual ou superior a 60%) deduzem 30% das despesas de educação e reabilitação, sem outro limite.Inscreva estes encargos no campo 803, do quadro 8 do anexo H. Peça a factura ou recibo, essencial caso seja alvo de uma inspecção.

Menos imposto em 10 lições

1. InfantárioMensalidade, equipamento e mate-rial necessário. Encargos com a ama, desde que passe recibo ou esteja ao serviço de um infantário ou institui-ção equiparada.

2. Material escolarLivros, enciclopédias, diciopédias, cadernos, canetas, lápis, equipamen-to desportivo para a escola, etc.

3. Actividades extracurricularesMúsica e instrumentos musicais, teatro, pintura, línguas e ocupação de tempos livres em entidades reconhecidas.

4. ExplicaçõesPara qualquer grau, desde que prestadas por estabelecimentos do sistema nacional de educação, reconhecidos pelo Ministério da Educação, ou por particulares, se passarem recibo.

5. Material informáticoMetade do que gastou em computadores novos, programas e aparelhos de terminal até € 250 (exclui smartphones). Pode deduzir uma vez entre 2006 e 2008 se a taxa de IRS aplicada ao agregado for inferior a 42%, um dos elementos estudar e a factura tiver o número de contribuinte do com-prador e a referência “para uso pessoal”.

6. AlimentaçãoRefeições em cantinas ou bares universitários, se o estabelecimento estiver num distrito que não o de residência. Pode incluir despesas em restauran-tes, nas mesmas condições.

7. DeslocaçõesBilhetes ou passes de transportes públicos da área de residência (casa dos pais) para o local onde estuda, na universidade. Exclui combustíveis e manutenção de veículo, se usar transporte próprio.

8. Estudar no estrangeiro Inscrição, propinas e mensalidade de universidades estrangeiras, despesas com programas de intercâmbio, desde que a instituição integre o sistema de ensino oficial português, ou seja, reconhecida pelo governo desse país.

Com o regresso às aulas, por Sandra Miranda

9. Formação superiorInscrição, propinas, mensalida-de e material para mestrados, pós-graduações e doutoramen-tos. De fora, ficam as despesas com estágios e participação em congressos.

10. Formação profissionalWorkshops, cursos de infor-mática e outros, se a empresa certificadora for reconhecida pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Pode incluir a parte não considerada dedução específica da categoria A (trabalho dependente) ou custo da categoria B (rendimentos profissionais com contabilidade organizada). Antes de entregar a declaração, simule se é mais vantajoso declará-la como despesa de educação (anexo H), ou dedução específica da categoria A (anexo A).

Não se esqueça de aproveitar os benefícios a que tem direito, guarde desde já os recibos comprovativos das despesas, pois, são fundamen-tais no caso de ser sujeito a uma inspecção. Para si e principalmente para os seus filhos, um bom regresso às aulas.

Fonte: www.deco.proteste.pt

MISSÃOSER ENVIADO

AGIREm qualquer lado, em qualquer lugar,

temos com certeza uma missão concreta: dançar, escrever, cuidar, en-sinar, construir, ouvir… O desempenho de um dever. Porém, penso que habitu-almente temos alguma dificuldade em compreender as entrelinhas da vida. E andamos por aí à deriva, apáticos.

Deixamo-nos levar na corrente. Como o peixe sem força para lutar, sem energia

para mergulhar mais fundo, deixando-se ficar pela superfície.

Mas, flutuar não é missão!Gostava de partilhar um pensamento que li nestes dias, penso que poderá ajudar a despertar a missão de cada

um: “A ave canta, mesmo que se parta o ramo, porque sabe que tem asas.”

(Vasco P. Magalhães, s.j. - Não há Soluções, Há Caminhos).

Liliana Martins

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por Elisa Rodrigues

Fomos Convocados!

Iniciámos mais um ano de catequese!Para preparar este ano, os catequistas das Paróquias do Candal e de Santa Marinha tiveram, no dia 20 de Setembro, às 16:30h, na cripta, uma reunião de formação, orientada pelo nosso pároco, Pe Barbosa, seguida da Eucaristia de envio e finalizada com um jantar convívio.É do conhecimento de todos que o nosso Bispo D. Manuel Clemente desafiou toda a diocese para a Missão 2010.Mas nós, nas paróquias do Candal e de Santa Mari-nha, iremos antecipar esta ‘Missão’ e iniciámo-la já em Setembro de 2009, sendo que a catequese deste ano andará à volta dos temas de cada mês designadas na Missão 2010. Saliento o momento de acção de graças da missa em que o nosso Pastor chamou cada catequista, através de um texto que explicava o tema e o significado de cada ano, entregou a faixa da cor do respectivo ano, enviou-o na sua missão de anunciar o Evangelho e no final todos fizeram o seu compromisso.

Partilho convosco o texto:

Fomos convocados!Iniciámos mais um Ano Pastoral em que todos somos convocados para ser arautos do Evangelho, empenha-dos na Missão.

Eu, Pe. António Barbosa, pároco das paróquias do Candal e Santa Marinha, estou disponível para ORIEN-TAR as comunidades que o Senhor me confiou.

Cheios de entusiasmo e ‘pintados’ de rosa estão a Fátima Carneiro, o Nelson, a Sofia Mota, a Ana Mª , a Mariana Queirós, a Lurdes, o Diogo, o Jorge, a Mar-garida Ferreira, a Mª do Rosário, a Fátima Carvalho, a Patrícia, o Ricardo Barbosa, a Rute, a Luísa Moreira e a Leonilde , para transmitir e viver a ALEGRIA de conhecer o Amigo Jesus.

Com a cor roxa, mas nem por isso menos alegres, o Alberto, a Catarina, a Alice, a Margarida Costa, a Amé-lia, o Hugo, a Sónia, o Tiago Queirós, a Isabel Moreira, a Fátima Almeida, o Fábio, a Mariana Ferreira, a Sofia Sousa, a Ana Pinto, a Sara, a Manuela Mota e a Ana Manuela, irão (COM)PAIXÃO ensinar a rezar, rezando.

Depois, num ambiente bem dourado, a Ilda, a Ana-bela, a Liliana Gonçalves, a Cátia, a Raquel, a Liliana Raposo, a Cassilda, a Marlene, a Ana Isabel, o Albino,

o João Rolla, a Mónica, o Pedro, o Daniel, a Isabel, a Fátima e a Olinda, vão, com o coração em FESTA, viver a FESTA do Encontro.

Apesar do tom verde, a Eugénia, a Susana, a Cristiana Silva, a Luísa Neves, a Teresa Cunha, o Ricardo Pinto, a Conceição Pintado e a Gracinda, irão ajudar no amadurecimento da fé, privilegiando o verdadeiro ANÚNCIO da Palavra.

“Fomos chamados a uma só esperança.”É esta ESPERANÇA, pintada de bege, que a Filomena, o Altino, a Irene, a Mariana Rodrigues, a Filipa, a Adelaide e o Manuel, vão espalhar pelos seus catequi-zandos; seguidos da Paula Teixeira, da Paula Martins, da Joana, da Carla e da Isabel Neves que, vestidas de branco, levarão os seus pré adolescentes a professar publicamente a sua fé, que é a Fé da Igreja, irradiando LUZ.

A Esmeralda, o Ivo, a Cármen e a Cristiana Fonseca, eis que fazem a sua ENTRADA triunfal no mundo da adolescência colorido do azul do céu.

Já com um ano de experiência nestas andanças, e (COM)VIDA renovada, o Tiago Martins, o Miguel, o Abílio, a Isabel Poças e a Clara, pintam a vida com o amarelo do sol.

A adolescência cresce e o Eduardo, o Almeida e o Couto, trajados de laranja, vão ajudar os que lhe estão

confiados a seguir um caminho de mais REFLEXÃO e seriedade; que culminará com a capacidade de perce-berem a sua verdadeira MISSÃO, este ano orientados pela Sandra, pela Helena, pela Irmã Almerinda e pela Rosa, coloridas com o vermelho da entrega.

Mas a caminhada não termina! A Liliana Martins, num tom prateado, fortalecerá a disponibilidade dos nossos jovens para a ORAÇÃO ao Pai, essencial na vida do cristão.

Pois é, mas nós nunca sabemos tudo e o caminho para

a perfeição constrói-se a cada dia. A Elisa e a Quitéria, com a força expressa na cor castanha, acolherão os adultos que terão a CORAGEM de fortalecer, amadure-cer e continuar o crescimento e vivência da sua fé.

É claro que todos podemos entregar-nos com paz e sossego ao nosso serviço porque contamos com a preciosa ajuda da Teresa Barbosa, nossa guardiã.Neste ambiente de comunhão, de entrega, em que estamos conscientes da Missão que Deus nos pede, dizemos perante a comunidade:

Todos: “Senhor, chamaste-me a ser Catequista na Tua Igreja e na minha Paróquia. Confiaste-me a missão de anunciar a Tua Palavra, de denunciar o pecado, de testemunhar, com a minha vida, os valores do Evangelho. É pesada, Senhor, a minha responsabilidade, mas confio na Tua graça. Faz-me Teu instrumento para que venha o Teu Reino, Reino de amor e de Paz, de Fraternidade e Justiça.Ámen.”

Como todos formamos uma família em Cristo, alegramo-nos com as alegrias dos irmãos.Assim, tivemos a oportunidade de oferecer uma lembrança à Carla, catequista, e ao Hugo, pela celebração do sacramento do matrimónio, no dia 26 de Setembro.E como não há 2 sem 3 (este ano casaram o Tiago e a Sara Martins, a Carla e o Hugo), dia 4 de Outubro casam a Paula e o Eduardo, também catequistas da nossa paróquia, que receberam também uma lembrança na Eucaristia das 19h, no dia 27 de Setembro.Para os dois casais recém-casados, muitas felici-dades e que o Pai vos cumule de bênçãos, são os desejos dos amigos catequistas.Bom ano de Missão para todos.

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Desde o passado dia 1 de Setembro o Centro Social Paroquial da Igreja do Senhor da Vera Cruz do Candal, a pedido do Rev.do Pe. António da Silva Martins, Pároco da Madalena, assumiu a gestão da «Creche - Lar da Criança», situada na Paróquia da Madalena. Esta Creche ficou a fazer parte integrante do Centro Social, por um período de 30 anos, devidamente autorizado pelo Bispo do Porto e com o apoio da Segurança Social.

Esta CRECHE tem a frequentar 35 crianças, desde os 4 aos 36 meses. Tem acordo de cooperação com Centro Distrital do Porto da Segurança Social.

Para enfrentar este desafio pedimos apoio à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia para realizar obras de requalificação do edíficio, de adaptação do espaço de recreio e de aquisição de novo mobili-ário. Dada a importância vital desta resposta social e dado que a Segurança Social continua e continuará a ajudar-nos no desen-volvimento desta «Creche», o Ex.mo Senhor Vice-Presidente da Câmara, Dr. Marco António Costa, informou-nos que será dada uma resposta positiva ao nosso pedido. Assim, em visita às instalações fomos informados que nos será atribuído um «apoio financeiro de 25.000,00 €». Em nome de todos, mas sobretudo dos utentes e suas famílias, o nosso obrigado. Certos de que vamos continuar a traba-lhar por esta CRECHE.

por Eduardo Morais

A vista cá de cima...Este ano, o Dia Internacional da Biblioteca Escolar será a 24 de Outubro sendo o tema proposto “À descoberta da Aventura”. A primeira vez que se comemorou este dia foi a 18 de Outubro de 1999. O objectivo deste dia é a celebração das bibliotecas escolares e a valorização do seu papel na educação das crianças e dos jovens. Segundo olharmos o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, veremos que a palavra biblioteca significa colecção de livros possuídos por um particular ou destinados à leitura do público; colecção das obras literárias de um povo; estantes, sala ou edifício onde se encontram os livros arrumados. Quantos de nós não somos do tempo em que para qualquer pesquisa de trabalho, consulta de um artigo entre outras leituras, tínhamos que nos deslocar a este mesmo espaço e manualmente pro-curar e desfolhar um ou mais livros, para conseguirmos aprender! Lembram-se? A biblioteca é também o local onde podemos encontrar um amigo, descobrir mais sobre temas que nos interessam ou, quem sabe, encontrar o ânimo para prosseguir a nossa vida, onde podemos escutar o “silêncio”. A Biblioteca é ainda o espaço da descoberta: descoberta de um livro que nos leva a aventuras inesperadas e nunca sonhadas; descoberta de um poema que nos diz tanto e respondeu aquele pensamento que bailava no nosso espírito desde “a semana passada”; descoberta de que afinal não estamos sós no mundo e de que há alguém que pensa como nós. Mas a Biblioteca

escolar não existe só para ter livros; é também o espaço de pesquisa, de realização de trabalhos individuais e em grupo; que tem também vídeos, dvd’s e internet para ouvir musicas, ver filmes, é mais interactivo. Também se podem visitar exposições e ouvir conferências ou ainda ouvir um conto… esta é a versão actual, mais moderna. A Biblioteca Escolar é assim, nos dias de hoje, muito mais do que um mero depósito de livros, é a possibilidade de aprender de uma forma diferente, é partir à aventura do desconhecido. Assim, sabendo que os estudantes que mais lêem desenvolvem melhor a literacia e obtêm geralmente melhores resultados escolares; partindo do princípio que os estudantes lêem mais quando dispõem de um local confortável para ler e que uma boa colecção de livros articulada com os currículos representa um importante papel no com-plemento de aprendizagens; sabendo que a existência de bibliotecas nos estabelecimentos de ensino permite facilitar o acesso a livros, jornais e revistas como pressuposto essencial para o desenvolvimento de leitores autó-nomos e interessados, deixamos-vos como sugestão a visita a um desses espaços, neste dia.

Consultado em:http://www.cm-tondela.pt/portal/page?_pageid=342,2182489&_dad=portal&_schema=PORTALhttp://www.rbe.min-edu.pt/np4/310.htmlhttp://crelorosae.no.sapo.pt/dia_internacional_da_biblioteca.htl

Actividades a ter em conta:O Clube Desportivo do Marco informa-nos que a sua época desportiva 2009/2010 começou no dia 14 de Setembro. Entretanto, aguardámos notícias destes jovens despor-tistas, pois a 27 de Setembro vão participar numa prova denominada GP Estrelas do Sul, às 9,30h, em Vilar de Andorinho. Desejamos os maiores sucessos.

Novo desafio...

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Dicas sobre a Gripe A!por Andreia Fão

Há vários meses que somos bombardeadosCom notícias sobre a Gripe A

Apesar das medidas e informaçõesReceamos sempre que ela apareça por “cá”…

O vírus que provoca a Gripe ATem o esquisito nome de H1N1

Transmite-se quando tossimos ou espirramos E, por isso, podem infectar qualquer um.

Uma mesa, um brinquedo, as maçanetas das portasAté mesmo os teclados dos computadores

São alguns dos objectos que mais utilizamosMas também dos maiores elementos transmissores.

Alguns cuidados devemos ter…Para nos protegermos e não contagiar

Colocarmos um lenço de papel na frente da caraOu escondê-la no braço quando precisamos espirrar.

Quando mexemos em alguns objectos e superfíciesQue não temos a certeza de estarem bem lavadas

Não devemos tocar nos olhos, boca e narizSem que as mãos estejam bem desinfectadas.

Os vírus da Gripe A odeiamÁgua, sabão e desinfectante

Por isso, devemos lavar as mãos a toda a horaNão fazê-lo é uma atitude ignorante.

Se tivermos febre, dores no corpo e de cabeça,Tosse arrepios e o nariz a pingar,

Perda de apetite, náuseas, vómitos e diarreiaSão sintomas de alerta, que não devemos ignorar.

Se adoecermos para a linha de apoio devemos telefonarPara o hospital não devemos, sair a correr

Temos que descrever os sintomas apresentadosE aguardar instruções sobre o que devemos fazer.

Apesar de todos os receios… temos confiançaQue escaparemos sem gripe, pois temos muitos cuidados

Para evitar a propagação desta e outras doençasNada é melhor do que estarmos bem informados.

Nota: As fotografias correspondem a algumas atitudes que têm sido trabalhadas e adoptadas na nossa instituição, como medidas de protecção para prevenção de doenças nomeadamente,

da Gripe A. Tais como: a constante higiene das mãos, o uso de lenços de papel para assoar o nariz, saber utilizar correctamente uma máscara de protecção, etc…

TPC para os pais e educadoresEnsinem de forma lúdica algumas das medidas de prevenção contra a gripe, explorem com as crianças as infor-

mações contidas nas imagens e, posteriormente, deixem-na colorir o desenho da forma que esta considerar mais educada. (colocar a imagem do documento GripeA-colorir por baixo deste cabeçalho com um tamanho suficientemen-

te grande ser perceptível as imagens bem como as informações)

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A Missão 2010 propõe que o mês de No-vembro seja o «Mês da Esperança».

Pretende-se que em todas as comunidades cristãs os fiéis reflictam sobre o sentido do viver e do morrer, sobre o tempo e a eter-nidade, sob o signo da Esperança.

Sentido e Vivendo a ESPERANÇA, os Centros Sociais Paroquiais do Candal e de Santa Marinha querem «dar esperança» a quem enfrenta, de perto, a morte.

Quer fazê-lo com o sentido da partilha, da comunhão, da frater-nidade...

Para isso, propõe uma «Caminhada pela Esperança» onde todos possam participar: crianças, jovens, pais, mães e avós...

Saímos da igreja do Candal e iremos até ao Cais de Gaia.

A vossa inscrição reverterá a favor da «ACREDITAR».

Com o fruto das inscrições irão pro-porcionar uma vida melhor a quem precisa de ESPERANÇA para viver cada dia.

Chegados a Outubro a Diocese do Porto no seu plano Pastoral para 2010 (mas que já trabalhamos por estes lados) propõe que paremos um pouco para pensar no tema MISSÃO. Para quem está no pleno exercício de todas as suas capacidades (físicas, intelectuais, emocionais, …) e é parte activa no mecanismo da nossa sociedade é desafiador pensar (e não se esqueçam: nunca só com a razão, mas também com o coração) naquela que será a MISSÃO da sua vida. Que valores queremos defender com a nossa conduta, que desafios nos propomos vencer, que obstáculos nos propomos enfrentar, que tempo estamos dispostos a penhorar para vermos traçado o caminho que escolhemos percorrer e projectados os próximos passos que nos levam à Meta para aí chegados podermos dizer: CUMPRI A MINHA MISSÃO!

Mas nem todos conseguem traçar o caminho e encontrar o “meio de transporte” para lá chegar. Uns porque simplesmente NÃO CONSEGUEM OUVIR, outros porque não o querem fazer. E enquanto os que não conseguem, precisam de ser “espicaçados”, motivados, orientados os que não QUEREM OUVIR preferem ficar na cómoda rotina de uma vida confortável onde não tropecem em questões e possíveis desafios que poderiam abanar com a segurança do seu quotidiano.

Quando ouvimos a palavra MISSÃO não podemos deixar de pensar em Missionários. Naqueles que nos países em vias de desenvolvimento trabalham e efectivamente prescindem do seu conforto, dos seus afectos, dos seus bens por um período de tempo maior ou menor, consoante os seus projectos. A estes deixamos a nossa palavra de gratidão porque o nosso coração nos dá a certeza que por sua causa o nosso Mundo é Melhor.

Quanto a nós que continuamos “por cá” precisamos de abrir os ouvidos à realidade que nos envolve e nos grita alertando para a urgência de parar e pensar na nossa MISSÃO. E é fundamental sabermos distinguir entre o nosso projecto de vida e a nossa MISSÃO. Como projecto de vida todos queremos ser felizes. Conseguir alcançar uma vida tranquila onde os nossos pais, filhos, maridos e esposas, companheiros e amigos tenham presença obrigatória, uma carreira profissional realizada, uma casa agradável e que nos encha as medidas…. E chegados perto da Meta, como os nossos idosos, continuar a acreditar que até lá, continuamos o caminho para o concretizar.

Mas onde anda a nossa MISSÃO no meio desta árdua tarefa de alcançar a felicidade? Não é assim tão difícil: não podemos chegar a ser felizes sem que, depois de traçado o Projecto daquilo que queremos para a nossa vida, conseguirmos definir o “para quê” deste projecto? E o “para quê” pode ser a nossa MISSÃO. É bom que tenhamos consciência que até à morte temos sempre que ser capazes de ver mais longe. E ver mais longe obriga-nos a não entrarmos em comodismos, em interpelarmos a nossa realidade, a nossa atitude perante a vida e os outros. Não precisamos de falar alto para sermos ouvidos, não precisamos de “dar nas vistas” para mostrar o que fazemos ou onde estamos, não devíamos precisar de “feed-back” das nossas boas acções e correctas atitudes, porque aquele salto no coração que tantas vezes sentimos (mas que quase sempre ignoramos) nos diz quando Deus está atento e grato pela nossa vida. E este sentimento, deve ser, na minha opinião a nossa MISSÃO. E como tal não é uma grande MISSÃO, mas uma MISSÃO que nos torna maiores.

Se calhar… vale a pena pensar nisto…

Vale a pena pensar nisto!por Ana Chamusca

Vera Cruz Rua Eça de Queirós, 30 - 4400-332 Vila Nova de Gaia I Telefone: 22 377 20 40 I Fax: 22 377 20 41 I Telemóvel: 93 901 32 87

Correio electrónico: [email protected] I Web: www.paroquiacandal.org.pt Propriedade: Centro Social Paroquial do Senhor da Vera Cruz do Candal

Director: Pe. António Manuel Barbosa FerreiraEquipa de Redacção: Alberto Fernandes, Ana Chamusca, Andreia Pinto, Eduardo Morais, Elisa Rodrigues, Ilda Correia, Liliana Martins, Marina Caldeira,

Paula Teixeira, Rui Sequeira, Sandra Miranda, Sílvia Chantre, Susana Ferreira, Susana Melo, Tânia Teixeira e Tiago Carvalho.Impressão: Artes Gráficas e Serviço de Imprensa da Santa Casa da Misericórdia do PortoTiragem: 1000 exemplares I Publicação Mensal I Número de depósito legal: 252263/06