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1 Alexandre Cunha - 1/10/2018 C:MeusDoc./Word/Programa/Destaques/2018/OutBra18 *Informação classificada como pública e de circulação irrestrita. OUTUBRO 2018 DESTAQUES SELEÇÃO BRASILEIRA OUTUBRO AÇÃO, ÉPICO e DRAMAS OFERECEM UM AMPLO LEQUE DE PRODUÇÕES NACIONAIS ANIVERSÁRIO TRAZ COPRODUÇÕES e CAMPEÕES DE BILHETERIA DA NOSSA SÉTIMA ARTE A Seleção Brasileira de outubro traz ficções para espectadores de todos os gostos. No Filme do Mês, Heitor Dhalia adapta os quadrinhos de Marcello Quintanilha em um roteiro repleto de ação. A faixa traz um épico com a versão cinematográfica de O Tempo e o Vento, clássico de Erico Verissimo; uma mistura entre documentário e ficção gravada na periferia de Belo Horizonte com Baronesa; o drama da paixão na terceira idade em Amores de Chumbo; e o cinema introspectivo de Jorane de Castro, que traz em seu currículo uma indicação ao Festival de Cannes, com Para Ter Onde Ir. Juntas, essas produções entram em campo com a melhor escalação da sétima arte do país. TUNGSTÊNIO SELEÇÃO BRASILEIRA: FILME DO MÊS HEITOR DHALIA ADAPTA PREMIADA HISTÓRIA EM QUADRINHOS DE MARCELLO QUINTANILHA COPRODUÇÃO DO CANAL BRASIL ESTRELADA POR FABRÍCIO BOLIVEIRA e JOSÉ DUMONT INÉDITO e EXCLUSIVO: Tungstênio (2018) (80) Direção: Heitor Dhalia O tungstênio é o mais pesado elemento químico da tabela periódica passível de utilização por seres humanos, sendo amplamente utilizado para fazer bombas. As duas características do metal inspiram título e roteiro da internacionalmente premiada e traduzida história em quadrinhos de Marcello Quintanilha, recheada de personagens explosivos de personalidades destrutivas, carregadores de fardos complexos e dilemas densos. O diretor Heitor Dhalia especialista em trazer para o cinema publicações do gênero, como Nina (2004) e O Cheiro do Ralo (2006), ambas de Lourenço Mutarelli dirige a adaptação do texto nesta coprodução entre o Canal Brasil e a Paranoid Filmes estrelada por Fabrício Boliveira, Samira Carvalho, José Dumont e Wesley Guimarães.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

OUTUBRO 2018 – DESTAQUES

SELEÇÃO BRASILEIRA – OUTUBRO AÇÃO, ÉPICO e DRAMAS OFERECEM UM AMPLO LEQUE DE PRODUÇÕES NACIONAIS

ANIVERSÁRIO TRAZ COPRODUÇÕES e CAMPEÕES DE BILHETERIA DA NOSSA SÉTIMA ARTE

A Seleção Brasileira de outubro traz ficções para espectadores de todos os gostos. No Filme do Mês, Heitor Dhalia adapta os quadrinhos de Marcello Quintanilha em um roteiro repleto de ação. A faixa traz um épico com a versão cinematográfica de O Tempo e o Vento, clássico de Erico Verissimo; uma mistura entre documentário e ficção gravada na periferia de Belo Horizonte com Baronesa; o drama da paixão na terceira idade em Amores de Chumbo; e o cinema introspectivo de Jorane de Castro, que traz em seu currículo uma indicação ao Festival de Cannes, com Para Ter Onde Ir. Juntas, essas produções entram em campo com a melhor escalação da sétima arte do país.

TUNGSTÊNIO – SELEÇÃO BRASILEIRA: FILME DO MÊS HEITOR DHALIA ADAPTA PREMIADA HISTÓRIA EM QUADRINHOS DE MARCELLO QUINTANILHA

COPRODUÇÃO DO CANAL BRASIL ESTRELADA POR FABRÍCIO BOLIVEIRA e JOSÉ DUMONT

INÉDITO e EXCLUSIVO: Tungstênio (2018) (80’) Direção: Heitor Dhalia – O tungstênio é o mais pesado elemento químico da tabela periódica passível de utilização por seres humanos, sendo amplamente utilizado para fazer bombas. As duas características do metal inspiram título e roteiro da internacionalmente premiada e traduzida história em quadrinhos de Marcello Quintanilha, recheada de personagens explosivos de personalidades destrutivas, carregadores de fardos complexos e dilemas densos. O diretor Heitor Dhalia – especialista em trazer para o cinema publicações do gênero, como Nina (2004) e O Cheiro do Ralo (2006), ambas de Lourenço Mutarelli – dirige a adaptação do texto nesta coprodução entre o Canal Brasil e a Paranoid Filmes estrelada por Fabrício Boliveira, Samira Carvalho, José Dumont e Wesley Guimarães.

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O filme traz quatro personagens em momentos de crise cujas trajetórias se cruzam em Salvador, explicitando os demônios da terra de todos os santos. Richard (Fabrício Boliveira) é um policial violento e de métodos pouco ortodoxos para realizar seu trabalho. Casado com Keila (Samira Carvalho), o oficial coloca o relacionamento em risco diversas vezes por manter uma rede de amantes sem saber da intenção da esposa em pedir o divórcio. Ney (José Dumont) é um sargento reformado do exército revoltado com a falta de ordem na capital baiana e saudoso do tempo quando era considerado uma autoridade. Sem saber dos trabalhos escusos de Caju (Wesley Guimarães), o militar aposentado causa um rebuliço na praia ao perceber dois homens pescando com bombas e conecta a história dos envolvidos na trama.

Inspirada fielmente aos quadrinhos – Marcello Quintanilha é um dos responsáveis pelo roteiro da película, garantindo a precisão da adaptação –, a obra mostra como os quatro personagens lidam com seus próprios dilemas. Há a inquietação de Ney com a desordem e como essa rebeldia é, na realidade, um mero reflexo de sua solidão, a falta de coragem misturada a um resquício de paixão de Keila pelo marido em sua indecisão de continuar o matrimônio, a naturalização da agressividade de Richard após tantos anos de opressão e a falta de opção de Caju ao rumar para o tráfico de drogas. Com uma narração sarcástica de Milhem Cortaz, flashbacks e flashforwards que alteram o ritmo da história, uma câmera nervosa apontada para cima e closes abundantes, Heitor Dhalia explicita o potencial explosivo de elementos pesados quando mal manipulados.

Terça, dia 30/10, às 22h e sábado, dia 03/11, à meia-noite.

O TEMPO e O VENTO – SELEÇÃO BRASILEIRA A ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO ÉPICO DE ERICO VERISSIMO

DRAMA DE JAYME MONJARDIM COM THIAGO LACERDA e FERNANDA MONTENEGRO

ESTREIA: O Tempo e o Vento (2013) (127’) Direção: Jayme Monjardim – Erico Verissimo escreveu, entre o fim da década de 1940 e o início dos anos de 1960, um romance para contar um trecho da história do sul do país em O Tempo e o Vento. Formada por seis volumes, a trilogia recebeu, como muitas de suas publicações, diversas adaptações para as telas, sendo inspiração para uma novela e uma minissérie homônima televisionadas, respectivamente, nas décadas de 1960 e 1980. O diretor Jayme Monjardim encarou o desafio de transformar o épico texto em um longa-metragem baseado na obra – principalmente em O Continente, primeiro tomo do ensaio – e escalou grande elenco para interpretar a película, como Fernanda Montenegro, Thiago Lacerda, Cleo Pires, Marjorie Estiano, José de Abreu e Leonardo Medeiros, entre outros.

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O Rio Grande do Sul do fim do século 19 é o palco para esse drama histórico

que traça, por mais de 100 anos, um painel da formação social e política da região. Bibiana Terra (Fernanda Montenegro, já na terceira idade, e Marjorie Estiano, quando nova) é a ente mais velha de sua genealogia e narradora dessa trama. A personagem contextualiza o centenário confronto entre as famílias Amaral, republicana, e a Terra-Cambará, federalista, na cidade de Santa Fé. Após mais uma investida armada da primeira, a segunda tem seu sobrado invadido e se vê obrigada a se defender com as poucas armas à disposição. A vigília permanece por dias, mas a comida logo começa a faltar e a matriarca, idosa e enferma, recebe a visita do falecido marido, o capitão Rodrigo (Thiago Lacerda). Juntos, eles resgatam a trajetória do conflito e do amor separado pela morte.

Terça, dia 02/10, às 22h e sábado, dia 06/10, à meia-noite.

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OLGA

QUARTA, DIA 03/10, ÀS 19H45

PARA TER ONDE IR – SELEÇÃO BRASILEIRA TRÊS MULHERES COM DIFERENTES VISÕES DA VIDA EM UMA VIAGEM NO NORTE DO PAÍS

PRIMEIRO LONGA-METRAGEM DE JORANE DE CASTRO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Para Ter Onde Ir (2016) (100’) Direção: Jorane Castro – A diretora Jorane Castro encontra nas belas paisagens paraenses, sua terra natal, a maior inspiração para seus filmes. Sua estreia na sétima arte – com o curta-metragem Ribeirinhos do Asfalto (2011) – trouxe Dira Paes no papel de uma mãe desejosa de realizar o sonho da filha de sair da pequena ilha de Combu, onde moram, para recomeçar a vida em Belém. Para seu primeiro longa-metragem, a cineasta faz o caminho inverso e narra a história da viagem de três mulheres de visões de vida completamente distintas da capital à pequena cidade de Salinópolis, no nordeste do estado. As atrizes Lorena Lobato, Ane Oliveira e Keila Gentil estrelam esse road movie poético e sensorial por estradas amazônicas.

O roteiro não explicita a relação entre Eva (Lorena Lobato), Melina (Ane Oliveira) e Keithylennye (Keila Gentil) quando o trio feminino entra no carro da primeira para começar a uma viagem de rumo ainda desconhecido. A jornada é repleta de percalços e, paulatinamente, o filme apresenta traços da personalidade de cada uma. A primeira é uma mulher formal, pragmática e madura, capaz de conduzir o veículo assim como orientar os navios de grande porte prestes a atracar no porto de Belém. Apressada, em um ritmo diferente das demais passageiras, ela procura encontrar uma pessoa para lhe pedir perdão; a segunda é idealista e livre, em busca do utópico sonho de encontrar o

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amor perfeito para seu coração; e a terceira é ex-dançarina da Gang do Eletro, um conjunto de tecnobrega, que lamenta ter abandonado a carreira artística.

A estrada traz uma rotina surpreendente para cada uma das personagens e os acontecimentos no percurso revelam os diferentes sentidos da jornada para as mulheres. De acordo com o novo cenário que lhes é apresentado, elas são confrontadas com questionamentos familiares, afetivos e pessoais. Ao som do cancioneiro amazônico e da batida tecnobrega tradicional do Pará, a trilha sonora conduz as ponderações sobre sexo, a busca do amor perfeito e as dificuldades de conciliar a vida profissional com a maternidade. O roteiro extrapola a particularidade comum aos road movies por adotar um cinema contemplativo e quase documental, mas ganha tonalidades filosóficas ao mostrar como o destino não é parte mais importante de qualquer trajetória, mas sim o que há no meio do caminho.

Terça, dia 09/10, às 22h e sábado, dia 13/10, à meia-noite.

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AQUARIUS

MADRUGADA DE SEXTA PARA SÁBADO, DIA 06/10, À 1H50

AMORES DE CHUMBO – SELEÇÃO BRASILEIRA TRIÂNGULO AMOROSO ESQUECIDO PELO TEMPO RESSURGE APÓS INESPERADO ENCONTRO

DRAMA DE TUCA SIQUEIRA COM ADERBAL FREIRE FILHO e JULIANA CARNEIRO DA CUNHA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Amores de Chumbo (2018) (98’) Direção: Tuca Siqueira – O cinema brasileiro toca com frequência nas feridas ainda latentes causadas pelo regime militar do século passado. Para seu primeiro longa-metragem, a cineasta pernambucana Tuca Siqueira decidiu utilizar o tema como pano de fundo para um roteiro sobre as relações interpessoais abaladas pelo governo totalitário a partir de um inesperado triângulo amoroso entre duas mulheres e um homem já idosos, explorando uma camada dramática pouco comum na maior parte das obras perpassantes ao período ditatorial. O filme traz em seu elenco Aderbal Freire Filho, Juliana Carneiro da Cunha e Augusta Ferraz, personalidades relevantes do teatro e cujas trajetórias artísticas confrontaram a censura em tantos anos nos palcos.

Miguel (Aderbal Freire Filho) e Lúcia (Augusta Ferraz) estão prestes a comemorar quatro décadas de casamento em uma festa familiar. Apesar da idade avançada e do longo período juntos, o relacionamento caminha bem, com juras de amor de ares adolescentes e promessas até a eternidade. Tudo parece caminhar bem até o ressurgimento de Maria Eugênia (Juliana Carneiro da Cunha), uma escritora e antiga amiga do casal exilada em Paris devido à sua militância política contra o regime militar recém-chegada a Recife. O reencontro resgata uma questão há anos abafada entre o casal; Lúcia lutou para tirar o marido da prisão após ele enfrentar a ditadura e

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ficou ao seu lado durante todos esses anos, mas interceptou as cartas da literata endereçadas ao seu cônjuge por saber dos sentimentos de um pelo outro.

A direção trata com extrema sensibilidade os conflitos surgidos após a revelação da atitude de Lúcia. Personagens vividos discutem em tons quase adolescentes, ignorando a longevidade da relação e a família criada ao longo dos anos, mantendo, mesmo na terceira idade, uma capacidade de se apaixonar fulminantemente como no início da vida. Planos longos e câmeras estáticas adicionam características teatrais comuns à carreira dos intérpretes escolhidos para a trama e abrem ao espectador a intimidade e as desavenças de relacionamentos supostamente sólidos, humanizando seus dilemas independentemente do estágio da vida. Com grande delicadeza, Tuca Siqueira mostra como os chamados “anos de chumbo” não foram suficientes para soldar um coração partido e impedir o amor de florescer.

Terça, dia 16/10, às 22h e sábado, dia 20/10, à meia-noite.

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O OUTRO LADO DA RUA

QUARTA, DIA 17/10, ÀS 19H45

BARONESA – SELEÇÃO BRASILEIRA

O COTIDIANO DE MULHERES DA PERIFERIA DE BELO HORIZONTE FICÇÃO e DOCUMENTÁRIO SE ENCONTRAM EM FILME PREMIADO INTERNACIONALMENTE

INÉDITO e EXCLUSIVO: Baronesa (2017) (71’) Direção: Juliana Antunes – Juliana Antunes saiu do pequeno município de Itaúna para estudar cinema em Belo Horizonte. Ao chegar na capital, deparou-se com uma grande quantidade de linhas de ônibus com destino a bairros cunhados com nomes femininos e começou a pesquisar a história da vizinhança para um documentário. Depois de sete anos e diferentes abordagens, decidiu caminhar para o campo da ficção e contar a realidade de duas mulheres da periferia. Achou suas estrelas após colar cartazes em salões da beleza da favela para onde se mudou com o objetivo de trazer mais realidade à obra. Tanto trabalho deu resultado. Com baixo orçamento, a cineasta viu sua estreia nas telonas conquistar prêmios nos festivais de Tiradentes, Vitória, Recife e Marseille (França).

Andreia Pereira de Sousa e Leidiane Ferreira interpretam personagens homônimos baseados em suas próprias vivências sem apresentar na tela, no entanto, um registro documental. As vizinhas moram lado a lado na Vila Mariquinhas, favela de Belo Horizonte, e ali trocam confidências, compartilham seus medos e ansiedades e discutem planos para o futuro – com alguma esperança de dias melhores mesmo sem qualquer projeção. A primeira, manicure, junta dinheiro para se mudar para o bairro Baronesa em busca de mais tranquilidade e com medo da constante guerra entre

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policiais e traficantes na comunidade. A segunda, dona de casa, espera pelo marido encarcerado e cria os filhos com dificuldades. O único homem da trama é Negão (Felipe Rangel), um pequeno traficante local com quem ambas flertam sem grande interesse.

Produzido, roteirizado e dirigido por mulheres – a única menção a homens é feita à montagem de Affonso Uchoa, diretor de Arábia (2018), película na qual a diretora trabalhou e que lhe serviu de inspiração –, o filme traz um olhar feminino forte para um estilo cinematográfico majoritariamente dominado por homens, tanto nos dramas quanto entre películas de ação dos chamados favela movies. Pelo olhar delas, a câmera capta discussões sobre masturbação, empregos e violência, trazendo momentos de leveza a temas sérios como abuso sexual ou sistema prisional e densidade a conversas habituais do cotidiano como o simples ato de fazer as unhas, dançar nas lajes, beber cerveja entre amigos ou tomar um banho de mangueira. É a comprovação da nobreza, como sugere o título, da mulher comum brasileira, longe dos estereótipos.

Terça, dia 23/10, às 22h e sábado, dia 27/10, à meia-noite.

A FAVELA É PROTAGONISTA DE:

CIDADE DE DEUS

QUARTA, DIA 24/10, ÀS 22H

A programação do mês na faixa Seleção Brasileira:

O Tempo e o Vento (2013) (127’)

Terça, dia 02/10, às 22h e sábado, dia 06/10, à meia-noite.

Para Ter Onde Ir (2016) (100’)

Terça, dia 09/10, às 22h e sábado, dia 13/10, à meia-noite.

Amores de Chumbo (2018) (98’)

Terça, dia 16/10, às 22h e sábado, dia 20/10, à meia-noite.

Baronesa (2017) (71’)

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Terça, dia 23/10, às 22h e sábado, dia 27/10, à meia-noite.

Tungstênio (2018) (80’)

Terça, dia 30/10, às 22h e sábado, dia 03/11, à meia-noite.

FATTORUSO – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI BIOGRAFIA DE HUGO FATTORUSO, UM DOS NOMES MAIS RELEVANTES DA MÚSICA URUGUAIA

DEPOIMENTOS DE CHICO BUARQUE, DJAVAN, MILTON NASCIMENTO e JOÃO BOSCO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Fattoruso (2017) (83’) Direção: Santiago Bednarik – Hugo Fattoruso é uma das personalidades mais importantes da música uruguaia e sul-americana. Sentado ao piano, com os foles do acordeão ou as cordas de uma guitarra nas mãos, o compositor surgiu como uma estrela do rock nos anos 1960, cruzou a fronteira com o Brasil e acompanhou grandes nomes da MPB e montou trios e quartetos de jazz com grande virtuosismo. O cineasta Santiago Bednarik, seu compatriota, faz um registro da vida e obra do músico, ainda pouco conhecido por aqui, mas celebrado por compositores do naipe de Chico Buarque, Djavan, Milton Nascimento e João Bosco, passando por detalhes de uma carreira bem-sucedida de mais de meio século. O documentário é uma coprodução entre o Canal Brasil e A Gente Produções Artísticas.

O filme caminha cronologicamente pela trajetória de Hugo ao longo dos anos, começando pela influência familiar de seu pai, com quem montou seu primeiro trio quando tinha apenas 12 anos. Ainda muito jovem, deixou o acordeão e o piano de lado momentaneamente e assumiu os vocais e a guitarra de Los Shakers, considerados o The Beatles uruguaio – as semelhanças iam além da música, com vestimentas e aparências inspiradas nos rapazes de Liverpool (Inglaterra). Do rock dos anos 1960, o compositor mergulhou na psicodelia da década seguinte e montou o Opa, migrando para uma vertente de fusion e jazz. O estilo o acompanha desde então, com a formação de mais de 10 projetos diferentes – a grande maioria deles com membros de sua família, remetendo ao início da sua carreira.

O nome de Hugo Fattoruso pode não ser muito familiar entre o grande público no Brasil, mas muitos já o viram nos palcos do país. O primeiro a descobri-lo por aqui foi Geraldo Azevedo, mas Djavan logo notou o talento do pianista e o roubou para integrar sua banda. A habilidade com as teclas também chamou a atenção de Chico Buarque, que o convidou para uma turnê de 83 shows ao redor do planeta. Milton Nascimento também comenta sua admiração pela cultura do protagonista, capaz de fazer referências musicais complexas, e João Bosco discute a capacidade do artista uruguaio em fazer arranjos sofisticados com temas populares. Entre depoimentos e muitas imagens de arquivo de tantos anos nos tablados, uma luz a uma figura pouco

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conhecida, mas capaz de jogar tanta harmonia e beleza em mais de meio século de estrada.

Segunda, dia 01/10, às 22h e domingo, dia 07/10, às 18h.

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PEDRO OSMAR, PRÁ LIBERDADE QUE SE CONQUISTA

TERÇA, DIA 02/10, ÀS 18H

NUNCA ME SONHARAM – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI DRAMAS e DESAFIOS DE ESTUDANTES e PROFESSORES DAS ESCOLAS PÚBLICAS NO BRASIL DOCUMENTÁRIO DISCUTE VALORES DA EDUCAÇÃO ENTRE ADOLESCENTES DE TODO O PAÍS

DESTAQUE: Nunca me Sonharam (2017) (85’) Direção: Cacau Rhoden – Cacau Rhoden abre seu mais recente longa-metragem resgatando uma passagem da constituição brasileira sobre os deveres do estado no âmbito da educação. A cartela inicial, no entanto, apresenta um discurso em tom radicalmente desarmônico com o restante do roteiro do documentário. Repleto de depoimentos de discentes, docentes e especialistas de todas as regiões do país, o filme traça um amplo panorama das escolas públicas de norte a sul, concedendo voz a figuras pouco ouvidas sobre o tema e justamente as mais afetadas pela falta de estrutura e de políticas públicas. Com intimidade, a película disseca os desafios, sonhos, desejos, as barreiras, utopias e dificuldades de quem vive essa realidade de perto.

As discussões sobre os problemas da educação brasileira são plurais e trazem para o debate um painel abrangente de características muitas vezes negligenciadas quando o tema é abordado. Os alunos comentam como questões pessoais, problemas financeiros e famílias sem estrutura afetam o desempenho acadêmico. O descaso das autoridades, resultante em falta de professores e greves recorrentes, também é apontado como um fator decisivo para o pouco estímulo na vida discente. Ao mesmo tempo, diretores e mestres relatam problemas oriundos da violência urbana, reestruturação de modelos, visão humanitária e evasão escolar, todos desafiadores para uma reviravolta educacional. Em pouco tempo, é possível quebrar preconceitos sobre o perfil do jovem brasileiro e mostrar os anseios de quem nunca foi sonhado como algo na vida.

Segunda, dia 08/10, às 22h e domingo, dia 14/10, às 18h.

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PRA FICAR DE BOA

TERÇA, DIA 09/10, ÀS 18H

SEM DENTES – BANGUELA RECORDS e A TURMA DE 94 É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI

COPRODUÇÃO DO CANAL BRASIL RESGATA UM SELO PRIMORDIAL AO ROCK INDEPENDENTE

DESTAQUE: Sem Dentes – Banguela Records e a Turma de 94 (2013) (116’) Direção: Ricardo Alexandre – A indústria fonográfica brasileira voltou seus ouvidos e olhares para longe do universo do rock no início dos anos de 1990. A geração da década anterior, responsável por gerar ícones do gênero como Barão Vermelho, RPM, Legião Urbana e Capital Inicial, entre tantas outras, entrou nos últimos anos do século 20 sem o mesmo prestígio, e ritmos como o sertanejo e o axé ganharam os holofotes. Para lançar conjuntos da cena underground de diversos cantos do país, surgiram pequenos selos independentes, com grande destaque para uma marca: a Banguela Records, formada por membros dos Titãs, jornalistas e produtores culturais, creditada por lançar artistas como Raimundos, Little Quail and The Mad Birds e Mundo Livre S/A.

A coprodução do Canal Brasil, dirigida por Ricardo Alexandre, resgata a memória dessa marca fundamental no apoio a bandas iniciantes. O documentário remonta o cenário musical do Brasil à época, com pouco espaço para guitarras pesadas e em uma espécie de decadência dos grupos mais importantes dos anos anteriores, e o panorama da conjuntura internacional, em burburinhos vangloriados pela imprensa vindos de Seattle (Estados Unidos), berço do grunge de Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden, e de Manchester (Inglaterra), cidade natal de Oasis e Stone Roses. Longe dos principais centros urbanos, no entanto, havia uma rica produção cultural, ignorada por grande parte da mídia, como revelado no depoimento do jornalista André Forastieri, companheiro do diretor na redação da revista Bizz, publicação influente no universo musical.

A curiosa história da formação do Banguela Records é narrada de forma divertida pelo jornalista Carlos Eduardo Miranda e pelos ex-titãs Charles Gavin e Nando Reis. O produtor musical gaúcho relembra a curiosa história de quando concedeu uma entrevista a um jornal paulista, ao lado de Vagner Garcia, membro da gravadora Eldorado, falando sobre a criação do selo como algo consumado, mesmo sendo ainda uma ideia embrionária da sua cabeça. Sem qualquer aviso, a marca estampou as páginas do dia seguinte anunciando planos ousados para formar a nova geração do rock nacional, com artistas que despontavam em suas praças de origem. De Brasília, surgia a mistura entre forró e rock dos Raimundos; Recife dava luz ao manguebeat do Mundo Livre S/A; e Porto Alegre trazia a Graforréia Xilarmônica.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Os depoimentos coletados para o documentário formam uma rede burlesca de

histórias e memórias de quem viveu e participou dessa empreitada ousada. Digão e Canisso, guitarrista e baixista dos Raimundos, respectivamente, lembram as polêmicas envolvendo a profissionalização da banda. Samuel Rosa, vocalista do Skank, comenta as diferenças entre as gerações de 1980 e 1990. O ex-baterista dos Titãs, Charles Gavin, resgata as curiosidades da produção de Samba Esquema Noise, cultuado álbum do Mundo Livre S/A, e as brigas com o então percussionista Otto sobre um pandeiro esquecido no estúdio. Bem-humoradas, as entrevistas remontam uma trajetória crucial para entender a revolução do cenário independente que tomou conta dos últimos anos do século 20, até hoje ressoantes nos ouvidos brasileiros.

Segunda, dia 15/10, às 22h e domingo, dia 21/10, às 18h.

A HISTÓRIA DO ROCK NACIONAL TAMBÉM ESTÁ EM:

BARÃO VERMELHO POR QUE A GENTE É ASSIM?

SEXTA, DIA 19/10, ÀS 18H

3 ANTÔNIOS & UM JOBIM – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI O REGISTRO DE UM MEMORÁVEL ENCONTRO ENTRE QUATRO INTELECTUAIS BRASILEIROS

COM ANTONIO CALLADO, ANTONIO HOUAISS, ANTONIO CANDIDO e ANTONIO CARLOS JOBIM

A exibição celebra o centenário do sociólogo, crítico literário e professor universitário Antonio Candido, que teria completado 100 anos em 2018.

INÉDITO e EXCLUSIVO: 3 Antônios & 1 Jobim (2014) (79’) Direção: Dodô Brandão – A hipótese mais provável para explicar a origem do nome Antônio, segundo os etimólogos, é tratar-se de uma pessoa à frente do seu tempo. A presunção, ainda em estudo pelos linguistas, encontra profundo embasamento quando o diretor Dodô Brandão reuniu à frente de suas lentes quatro célebres brasileiros batizados com a mesma graça e igualmente geniais, cada um em seu campo de atuação. A coprodução do Canal Brasil acompanha encontros memoráveis entre o maestro Antônio Carlos Jobim, o crítico literário Antonio Candido, o poeta Antonio Callado e o filólogo Antonio

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Houaiss dialogando sobre os mais diversos assuntos em uma roda composta por alguns dos mais brilhantes intelectuais da nossa cultura.

As imagens registradas em 1993 trazem o quarteto em um momento intimista,

conversando em um almoço na Chácara do Céu, no Rio de Janeiro. Juntos, eles discutem a política no país, artes plásticas, literatura, história, música, traços da imigração na cultura brasileira e gastronomia, todos esses assuntos com a genialidade e a naturalidade cabível a cada um, sempre em clima informal em uma mesa onde a cerveja e o vinho não faltam. Cada pérola de conhecimento, no entanto, passa longe de trazer um ar soberbo ao papo, e os intelectuais riem e fazem piadas o tempo todo mantendo um discurso popular. A conversa rendeu mais de 15 horas de material ao diretor e permaneceram inéditas até os dias de hoje. Os protagonistas, portanto, nunca chegaram a ver o filme pronto – Antonio Candido faleceu em 2017, aos 98 anos, e os demais morreram na década de 1990.

A película traz ainda entrevistas exclusivas com cada um dos intelectuais, registradas em momentos distintos. Jobim comenta a adaptação de Garota de Ipanema para o inglês enquanto imagens de acervo recuperam a performance do maestro ao lado de Frank Sinatra. Houaiss fala sobre seu amor pela língua portuguesa e a perseguição sofrida por sua militância politicamente de esquerda, oriunda de uma profunda insatisfação com a situação do país. Candido disserta sobre sua vocação para o concretismo e Callado lembra seus tempos como jornalista no Correio da Manhã e discute questões políticas relacionadas à ditadura militar. Guardado por tantos anos, o filme traz nova luz à maestria de quatro homens cujos brilhantismos vão além das meras coincidências do nome de batismo.

Segunda, dia 22/10, às 22h e domingo, dia 28/10, às 18h.

FROM TOKYO TO NEW YORK – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI OS BASTIDORES DA TURNÊ INTERNACIONAL DE MARCOS VALLE e STACEY KENT

ROTEIRO, DIREÇÃO e PRODUÇÃO DO EX-TITÃ CHARLES GAVIN

INÉDITO e EXCLUSIVO: From Tokyo to New York (2018) (87’) Direção: Charles Gavin – O compositor brasileiro Marcos Valle e a cantora americana Stacey Kent iniciaram uma parceria de grande sucesso depois de verem suas trajetórias se cruzarem no aniversário de 80 anos do Cristo Redentor em 2011. O encontro gerou uma química instantânea entre os artistas, e, para comemorar cinco décadas de carreira, o multi-instrumentista, produtor, cantor e autor carioca, um dos nomes

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Alexandre Cunha - 1/10/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

fundamentais da segunda geração da bossa nova, convidou a intérprete para um disco de duetos. A turnê de divulgação do álbum rodou diversos países – o Canal Brasil exibiu, na Faixa Musical, a apresentação realizada no Birdland Jazz Club, em Nova Iorque – e chegou ao Japão em abril de 2014. O músico, pesquisador e apresentador do programa O Som do Vinil, Charles Gavin, assina a direção, produção e roteiro de um documentário com ares de making of da turnê internacional do duo.

O filme apresenta a recepção dos artistas na capital japonesa para shows no Tokyo Blue Note, casa de espetáculos de jazz reconhecida pela excelência no gênero. Entre imagens das apresentações realizadas no local e passeios pelas ruas da cidade, os músicos comentam detalhes de suas trajetórias e como seus caminhos se encontraram depois de tantos anos de carreira. Ao lado do marido e saxofonista Jim Tomlinson – que também participou do disco –, Stacey se derrete em elogios à bossa nova e reverencia a obra de Marcos Valle e de outros instrumentistas brasileiros, enquanto produtores e jornalistas nipônicos reafirmam a relevância do seu trabalho.

O sentimento é praticamente o mesmo em Nova Iorque, onde o talento do duo é reverenciado pelo curador do Birdland Jazz Club, palco mítico por onde já passaram algumas das maiores estrelas do gênero. Cantor, compositor, arranjador e instrumentista, Marcos Valle é dono de uma das mais brilhantes trajetórias da MPB, com mais de 20 álbuns lançados e inúmeros sucessos, escritos ao lado de grandes ícones da música brasileira. Para comemorar seus 50 anos de carreira, o carioca subiu no palco da tradicional casa de jazz americana Birdland, em Nova Iorque, para uma apresentação ao lado da bela voz de Stacey Kent. O encontro, com participação especial de Jim Tomlinson – marido e produtor musical – resultou na gravação de um CD e um DVD – coproduzido pelo Canal Brasil – também sob direção de Charles Gavin.

Segunda, dia 29/10, às 22h e domingo, dia 04/11, às 18h.

A programação do mês na faixa É Tudo Verdade:

Fattoruso (2017) (83’)

Segunda, dia 01/10, às 22h e domingo, dia 07/10, às 18h.

Nunca me Sonharam (2017) (85’)

Segunda, dia 08/10, às 22h e domingo, dia 14/10, às 18h.

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Sem Dentes – Banguela Records e a Turma de 94 (2013) (116’)

Segunda, dia 15/10, às 22h e domingo, dia 21/10, às 18h.

3 Antônios & 1 Jobim (2014) (79’)

Segunda, dia 22/10, às 22h e domingo, dia 28/10, às 18h.

From Tokyo to New York (2018) (87’)

Segunda, dia 29/10, às 22h e domingo, dia 04/11, às 18h.

13º GRANDE PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS MOSTRA REÚNE VENCEDORES DO PRÊMIO CANAL BRASIL EM FESTIVAIS DE CINEMA

APRESENTADORES DO CANAL e VOTO POPULAR DEFINEM OS GRANDES VENCEDORES

A 13ª edição do Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas entra em cartaz em outubro. Criado com o objetivo de estimular a produção nacional, o evento reúne os vencedores do Prêmio Canal Brasil de Curtas de 2017. Ao longo do último ano, o canal premiou cada obra com R$ 15 mil. Jornalistas de todo o Brasil escolheram, nos principais festivais de cinema do país, os curtas-metragens que disputam o grande título, no valor de R$ 50 mil.

A seleção do vencedor fica a cargo do voto popular, em eleição disponível no site do Canal Brasil (www.canalbrasil.com.br) – onde as obras também podem ser vistas pelo público – entre os dias 05/10 e 02/11. Os concorrentes serão apresentados por Simone Zuccolotto nos dias 31/10 e 01/11, a partir das 22h. O escolhido será anunciado pela jornalista no dia 06/11, às 21h e, logo em seguida, apresentado na tela do Canal Brasil. Após o término da exibição, o vencedor estará em um chat disponível no site oficial do canal para que internautas possam se conectar a outros fãs e interagir com os diretores dos filmes.

A relação dos concorrentes:

O Quebra Cabeça de Sara – Premiado no Festival de Cinema de Gramado.

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Deus – Premiado no Festival Curta Cinema.

Estás Vendo Coisas – Premiado no Festival de Cinema de Vitória.

Se Você Contar – Premiado no É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.

Vando Vulgo Vedita – Premiado na Mostra de Cinema de Tiradentes.

Torre – Premiado no Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo – Curta Kinoforum.

Sob o Véu da Vida Oceânica – Premiado no Anima Mundi – Festival Internacional de Animação do Brasil.

Memórias do Subsolo ou o Homem Que Cavou Até Encontrar uma Redoma – Premiado no Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema.

Chico – Premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Diamante, o Bailarina – Premiado no Cine PE – Festival do Audiovisual.

Três Tipos de Medo – Premiado no FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul.

Dandara – Premiado no Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade.

Experimentando Vermelho em Dilúvio – Premiado na Janela Internacional de Cinema.

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Exibição dos curtas concorrentes: Horários: quarta e quinta, dias 31/10 e 01/11, às 22h.

Exibição do curta vencedor: Horário: segunda, dia 06/11, às 21h.

Os concorrentes:

1º Bloco de curtas:

DESTAQUE: Três Tipos de Medo (2016) (20’) Direção: Bruno Bini – O cineasta cuiabano Bruno Bini adapta para o cinema uma história que chocou sua cidade natal neste curta-metragem vencedor do Prêmio Canal Brasil de Curtas na edição de 2017 do Florianópolis Audiovisual Mercosul. No elenco, Jonathan Haagensen, Romeu Benedicto, Giovanni Araújo e Mazé Oliveira.

Sapinho (Jonathan Haagensen) é um traficante perigoso, responsável por comandar o comércio de drogas da comunidade Novo Colorado. O criminoso foi preso pelo policial Roberto (Romeu Benedicto), pai de uma das vítimas do comportamento violento do bandido e sedento por vingança. Sua defesa na justiça cabe a Leonardo (Giovanni Araújo), um advogado relutante a defender um contraventor, mas necessitado de dinheiro enquanto aguarda sua primeira filha. Temido por muitos, o delinquente é idolatrado por Selma (Mazé Oliveira), moradora do bairro e afetada pelos novos marginais que tomaram conta do lugar. A partir de um mesmo fato, o filme mostra como essas três pessoas lidam com seus próprios medos, explicitando a complexidade mascarada por rótulos e as muitas nuances da realidade.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Dandara (2018) (15’) Direção: Flávia Ayer e Fred Bottrel – Dandara dos Santos foi mais uma vítima no país que mais mata pessoas transgênero no mundo. A travesti cearense foi brutalmente assassinada por 12 pessoas em um linchamento público em plena luz do dia em Fortaleza, capital do Ceará, em um crime bárbaro rapidamente viralizado pelas redes sociais. Os cineastas Flávia Ayer e Fred Bottrel resgatam a história desse crime atroz conversando com familiares, amigos e responsáveis pela investigação mostrando as feridas ainda abertas em quem convive até hoje com a saudade da perda.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Torre (2016) (19’) Direção: Nádia Mangolini – Vencedora do Prêmio Canal Brasil no Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo – Curta Kinoforum, a película de Nádia Mangolini dramatiza os depoimentos dos filhos de Virgílio Gomes da Silva, o primeiro desaparecido do regime militar. Cada testemunho recupera as memórias dos parentes, que rememoram as lembranças do pai, explicam como foi entender seu sumiço e apresentam os dilemas de quem sentiu de perto a violência do governo ditatorial.

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DESTAQUE: Vando Vulgo Vedita (2017) (22’) Direção: Andréia Pires e Leonardo Mouramateus – Leonardo Mouramateus surgiu, nos últimos anos, como um sopro de frescor no cinema brasileiro, assinando curtas-metragens artísticos e experimentais premiados em diversos festivais nacionais. Lançado na Mostra de Cinema de Tiradentes de 2017 – evento em que recebeu o Prêmio Canal Brasil –, seu mais recente trabalho, realizado em parceria com Andréia Pires, confirmou a trajetória ascendente da carreira do cineasta. Em um retrato libertário sobre a juventude cearense, o filme acompanha a suposta busca de um grupo de pessoas por Vando, há algum tempo sumido. Entre cenas que flertam com animes japoneses e sexualidade desprendida, os personagens anônimos vão formar uma rede de amizades e descobertas diversas entre si, com momentos de drama intenso e risadas espontâneas.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: O Quebra Cabeça de Sara (2017) (11’) Direção:

Allan Ribeiro – Allan Ribeiro encontrou em Sara, sua empregada doméstica, a inspiração para seu mais recente curta-metragem. Vencedor do Prêmio Canal Brasil no Festival de Cinema de Gramado, o filme retrata o quão complexo é o ser humano em apenas alguns minutos. A protagonista, cujo rosto não é mostrado em nenhum momento, mostra-se uma mulher guerreira e trabalhadora que tenta entender o mundo atual a partir do anúncio da homossexualidade da filha. Ela assume seu preconceito com relação à orientação sexual, divaga sobre a intolerância contra a pobreza e os negros – ambas categorias onde a própria personagem se encaixa – e mostra as contradições de tantas pessoas comuns, assim como ela.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Experimentando o Vermelho em Dilúvio (2016) (08’) Direção: Michelle Mattiuzzi, Matheus A, Luciano Carneiro e Elton Sara Panamby – Michelle Mattiuzzi é uma artista performática conhecida por espetáculos fortes sobre

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temas como feminismo e racismo. Ao lado de Matheus A, Luciano Carneiro e Elton Sara Panamby, a performer conquistou o Prêmio Canal Brasil no festival Janela Internacional de Cinema com uma caminhada de ares ritualísticos pelo centro do Rio de Janeiro até a estátua de Zumbi dos Palmares, discursando silenciosamente sobre o preconceito ainda latente na nossa sociedade.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Deus (2017) (25’) Direção: Vinicius Silva – Vinicius Silva expõe o cotidiano de Roseli, uma mãe divorciada que cuida com dificuldade do filho, para mostrar como é a rotina de mulheres negras da periferia de São Paulo como a protagonista. O documentário – vencedor do Prêmio Canal Brasil no Festival Curta Cinema – traz detalhes do dia a dia da personagem e mostra sua dificuldade para criar o filho, os problemas relacionados à separação do pai da criança, como pagamento de pensão e a falta de responsabilidade do homem, seus muitos momentos no transporte público e o pouco dinheiro para educar o pequeno.

Quarta, dia 31/10, às 22h.

+

INÉDITO e EXCLUSIVO: Diamante, o Bailarina (2016) (22’) Direção: Pedro Jorge – Preconceito e homofobia pautam o roteiro do curta-metragem de Pedro Jorge, vencedor do Prêmio Canal Brasil no Cine PE. Diamante (Sidney Santiago) é um boxeador de sucesso e renome por sua grande agilidade nos ringues, que lhe rendem o apelido de “Bailarina”. O pugilista, no entanto, esconde um segredo da maioria dos seus fãs. Às noites, ele dança em uma boate LGBT e se transforma na drag queen Sahara Diamante. Em seu cotidiano, ele precisa lidar com um treinador intolerante, companheiros de treino debochados e violência nas ruas. Paulatinamente, o protagonista percebe o real tamanho da sua luta.

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DESTAQUE: Se Você Contar (2016) (30’) Direção: Roberta Fernandes – A cineasta Roberta Fernandes conquistou o Prêmio Canal Brasil no Festival É Tudo Verdade com um documentário que expõe um dado alarmante sobre a violência contra

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a mulher. O curta-metragem reúne depoimentos de cinco mulheres violentadas ainda na infância por homens próximos de seu cotidiano, como padrastos, tios e até irmãos mais velhos. Ao todo, elas relatam oito histórias com detalhes impactantes sobre como o inimigo estava realmente dentro de suas próprias casas e como as denúncias dificilmente alcançam as autoridades.

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DESTAQUE: Sob o Véu da Vida Oceânica (2017) (8’) Direção: Quico

Meirelles – Vencedora do Prêmio Canal Brasil no Festival Anima Mundi em 2017, a animação de Quico Meirelles é estrelada por um habitante das profundezas dos mares. Thigas é uma espécie de gastrotricha, um filo marinho cuja vida dura apenas seis minutos. Com grande leveza e um toque de humor, o curta-metragem narra integralmente a vida desse curioso animal em sua sucinta existência, desde a infância, passando pela fase adulta, o primeiro – e único – amor até a morte.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Estás Vendo Coisas (2017) (18’) Direção: Bárbara Wagner e Benjamin de Burca – O filme de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca mostra como a indústria da música brega e dos videoclipes em Recife pontua o desejo de uma classe em busca de sucesso e ascensão pessoal e profissional. Roteirizada e protagonizada pelo cabeleireiro e MC Porck e a bombeira e cantora Dayana Paixão, a obra acompanha o percurso dos personagens em seus cotidianos entre o estúdio e o palco, mostrando como a busca pela fama atua na construção de uma identidade social.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Chico (2016) (23’) Direção: Irmãos Carvalho – Os irmãos Eduardo e Marcos Carvalho conquistaram o Prêmio Canal Brasil no Festival de Brasília com este curta-metragem que utiliza a ficção científica para falar de um tema extremamente atual no Brasil cotidiano: a criminalização da população negra das favelas de todo o país. No filme, 13 anos depois de um golpe de Estado no Brasil, crianças pobres, negras e faveladas são marcadas em seu nascimento com uma tornozeleira e têm suas vidas rastreadas por pressupor-se que elas irão, mais cedo ou mais tarde, entrar para o crime. Chico é mais uma dessas crianças. No aniversário dele, é aprovada a lei de ressocialização preventiva, que autoriza a prisão desses menores. O clima de festa dará espaço a uma separação dolorosa entre Chico e sua mãe, Nazaré.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Memórias do Subsolo ou o Homem Que Cavou Até Encontrar uma Redoma (2017) (11’) Direção: Felipe Camilo – Felipe Camilo conquistou o Prêmio Canal Brasil no Cine Ceará remontando, a partir de fotos de sua infância, cliques retirados da internet e reportagens de jornais e revistas. Com uma estética experimental, a película mostra as intervenções de um narrador nunca apresentado ao espectador em imagens aleatórias. A cada figura, uma lembrança a ser rememorada de um momento diferente de sua vida.

Quinta, dia 01/11, às 22h. CAMINO DE CAMPAÑA – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER

A ESPERA DE UM HOMEM PELO JULGAMENTO DE UM ASSASSINATO DIREÇÃO DE NICOLÁS GROSSO – COM AGUSTÍN RITTANO, VALERIA BLANC e ALEXIS CESÁN

INÉDITO e EXCLUSIVO: Camino de Campaña (2014) (88’) Direção: Nicolás Grosso – Revelação da sétima arte argentina, Nicolás Grosso promete, a partir das primeiras cenas de seu mais recente filme, uma obra com andamento de suspense e que se propõe a analisar um tema pouco usual nos roteiros do gênero: o julgamento de um homem acusado de assassinar os próprios pais. O roteiro, no entanto, foca sua atenção não em apontar a culpa ou inocência do protagonista no caso, mas em acompanhar à espera pela ida à corte, trazendo contrastes humanistas ao personagem principal e relatando como ele lida com a possibilidade de viver encarcerado pelo resto de seus dias. O segundo drama da carreira do cineasta portenho é estrelado por Agustín Rittano, Valeria Blanc e Alexis Cesán.

Augustín (Agustín Rittano) retorna à sua terra natal, um pequeno vilarejo ao pé das montanhas, para aguardar um julgamento capaz de alterar todo seu futuro. O homem é acusado de ser o assassino de seus pais e, depois do falecimento deles, fugiu do lugar. O retorno, como é de se esperar, não é trivial para o protagonista. Ele reencontra alguns vizinhos antigos e se depara com novos habitantes do lugar – o personagem não conhece os novos moradores, mas a recíproca não é verdadeira devido ao burburinho relacionado à sua história. A chegada do protagonista causa uma comoção contida na cidade, tanto pela possibilidade de esbarrar novamente com amigos quanto pelos olhares curiosos e a dúvida sobre a chance de sua prisão. O julgamento, no entanto, é pouco comentado entre os locais e ganha um ar de tabu ao pé das montanhas.

Sem deixar pistas sobre o veredito a ser dado sobre o protagonista, o filme foca sua atenção em mostrar como a reclusão já faz parte da rotina de alguém que convive com possibilidade real de um encarceramento. Abrigado provisoriamente por Matias (Alfredo Zenobi), um agricultor conhecido da família há décadas, Augustín conversa pacientemente com antigos amigos, joga partidas de basquete com companheiros de longa data e, ao encontrar Leila (Valeria Blanc), desaparecida há anos, redescobre a possibilidade do amor. O casal visita lugares da infância dele, incluindo a antiga casa da

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família, onde reconstroem a cena do crime com extrema serenidade. Com paciência, o roteiro disseca paulatinamente os detalhes da personalidade de cada um e prepara o espectador para fazer seu próprio julgamento.

Domingo, dia 07/10, às 22h e mad. de seg./ter., dia 09/10, às 02h.

DRAMAS FAMILIARES PAUTAM O ROTEIRO DE:

QUANDO O GALO CANTAR PELA TERCEIRA VEZ RENEGARÁS TUA MÃE

SEGUNDA, DIA 08/10, ÀS 20H15

LA NOCHE MÁS FRÍA – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER A TRISTE ROTINA DE UM MENDIGO À PROCURA DO FILHO PERDIDO

FILME DE CRISTIAN TAPIA MARCHIORI INSPIRADO EM UMA HISTÓRIA REAL

INÉDITO e EXCLUSIVO: La Noche Más Fría (2017) (89’) Direção: Cristian Tapia Marchiori – O cinema argentino toca, com frequência, nas feridas ainda abertas no orgulho da população do país após a Guerra das Malvinas. O tema vem recebendo atenção de cineastas sul-americanos sob variadas óticas e exposto em diversas produção nacionais – entre elas, destaque para QTH (2016), exibida pelo Canal Brasil na última temporada da faixa Cone Sul. O diretor Cristian Tapia Marchiori inspira-se na história real de um ex-combatente cuja vida foi radicalmente destruída após o confronto contra a Inglaterra para fazer sua estreia na sétima arte. O filme, protagonizado por Juan Palomino, descortina como o conflito deixa sequelas não apenas durante o confronto, mas com dramas de duração muito mais extensa.

Carlos (Juan Palomino) é um simpático mendigo que faz de sua casa o banco de uma grande praça de Buenos Aires, capital argentina. O homem passa os dias no arborizado largo pedindo humildemente a ajuda dos poucos amigos e funcionários dos estabelecimentos do local, quase sempre simpáticos a lhe fornecer um pouco de comida e um café quente para suportar as baixas temperaturas do inverno no país. Seus poucos pertences são entulhados em um carrinho de duas rodas com uma foto do filho, ainda criança, estampada na parte traseira. A rotina nas ruas, como presumido, não é fácil e o pedinte enfrenta o frio, a pobreza, os preconceitos e a violência, mesmo contra quem mal tem o suficiente para sobreviver. Mesmo com todas as adversidades, o personagem mantém o espírito leve e aparente bom humor para os problemas.

O roteiro apresenta paulatinamente os detalhes sobre o passado do protagonista e como sua história veio a culminar em uma praça da capital argentina. Carlos foi soldado do exército do país durante a Guerra das Malvinas. Sua pátria saiu devastada e ele também. Depois do conflito, enfrentou uma série de problemas familiares e se perdeu do filho – explicando a foto estampada na traseira do seu carrinho de madeira. O filme trata com extrema sutileza seu estado atual como mendigo, traz o espectador para o universo das ruas de forma acolhedora e comovente ao focar no âmbito

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emocional de quem passa por essa dificuldade e imprime forte carga dramática à situação ao humanizar o personagem. Um relato sobre a noite mais gelada do ano, não apenas em condições meteorológicas.

Domingo, dia 14/10, às 22h e mad. de seg./ter., dia 16/10, às 02h.

A CIDADE PELO PONTO DE VISTA DE UM MENDIGO É TEMA DE:

FOME

SEGUNDA, DIA 15/10, ÀS 18H

LA SEÑORA HAIDI – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER CASAL ACIDENTADO EM ESTRADA REMOTA É RESGATADO POR UMA MISTERIOSA IDOSA

TERROR ARGENTINO DIRIGIDO POR RAFAEL MENENDEZ e DANIEL ALVAREDO

INÉDITO e EXCLUSIVO: La Señora Haidi (2017) (90’) Direção: Rafael Menéndez e Daniel Alvaredo – Filmes de terror vêm ganhando, nos últimos anos, mais espaço na sétima arte argentina. A nova onda de suspense do nosso vizinho sul-americano tem como principal desafio mesclar a vocação de intérpretes e diretores tradicionais em películas de forte carga emocional para o cinema de gênero. Rafael Menéndez e Daniel Alvaredo são duas das personalidades desse cenário a revolucionar as produções locais – o primeiro é um novato em seu trabalho de estreia e o segundo é um ator experiente, recém-iniciado na direção com o thriller Paternoster (2013). Para a primeira parceria no comando do set de filmagem, a dupla escalou intérpretes notórios por atuações dramáticas como Maria Abadi, María Leal e Guillermo Pfening.

Pablo (Guillermo Pfening) e Mara (Maria Abadi) sofreram um acidente de carro em uma estrada remota em uma chuvosa madrugada em uma cidade qualquer da Argentina. Com ferimentos causados pela colisão, o casal procura abrigo e bate à porta da Senhora Haidi (María Leal), uma idosa solitária, moradora da única casa da região. À princípio, a recepção é calorosa e a mulher ajuda os visitantes perdidos com os ferimentos, oferece comida e água, roupas limpas e um quarto para passarem a noite até se recuperarem. Aos poucos, no entanto, os hóspedes percebem um comportamento misterioso da anfitriã, desconfiando de algumas atitudes e do discurso religioso quase fanático da hospedeira. Antes do sol raiar, eles vão perceber que estão presos nas mãos de uma perigosa psicopata.

O filme trabalha com diversos elementos tradicionais do gênero do terror, como a noite de chuva, a clausura de um único ambiente com personagens aprisionados, as constantes tentativas de escape e até cachorros maldosos com ares de capatazes da remota mansão. A fotografia adiciona tonalidades macabras a uma senhora aparentemente inofensiva e a trilha sonora alterna entre momentos de choque e trechos de completo silêncio, possibilitando uma narrativa de onipresente suspense. O roteiro trabalha com as complexidades de uma personagem religiosa – casa é repleta de

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símbolos cristãos e ela cita recorrentemente passagens bíblicas – e concomitantemente violenta. Como o Hades da mitologia grega, Haidi se escreve com apenas algumas letras diferentes, mas será, como o deus antigo, a guardiã das chaves de seu próprio inferno.

Domingo, dia 21/10, às 22h e mad. de seg./ter., dia 23/10, às 02h.

FÃS DE TERROR e SUSPENSE PODEM SE INTERESSAR POR:

O DIABO MORA AQUI

DOMINGO, DIA 21/10, ÀS 23H35

ATLÁNTIDA – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER O DESPERTAR DA SEXUALIDADE DE DUAS IRMÃS ADOLESCENTES

COPRODUÇÃO ARGENTINA e FRANCESA INDICADA A DOIS PRÊMIOS NO FESTIVAL DE BERLIM

INÉDITO e EXCLUSIVO: Atlántida (2014) (88’) Direção: Inés María Barrionuevo – Inés Maria Barrionuevo passou sete anos escrevendo o roteiro de sua primeira investida na sétima arte. A cineasta argentina queria descrever a complexidade do universo adolescente, com a descoberta da sexualidade, as inseguranças e os desejos de uma fase tão controversa da vida. Para trazer realidade ao guião, misturou no argumento histórias de sua própria trajetória e memórias de seus amigos. O resultado dessa receita veio com a indicação às categorias de melhor filme de estreia e melhor filme da nova geração no prestigiado Festival de Berlim (Alemanha), além da indicação de melhor obra-prima no Prêmio das Associação Argentina de Críticos de Cinema e uma menção honrosa no Festival de Cinema Queer de Lisboa (Portugal).

A referência à cidade perdida de Atlântida, que dá nome ao filme, serve como metáfora para a diretora dissertar sobre os dilemas da adolescência. Assim como na mítica vila perdida, os personagens da obra mantêm seus sentimentos submersos, em uma camada escondida do mundo exterior. Logo nas cenas iniciais, Lucia (Melisa Romero) reforça a metáfora ao alternar os momentos de seu dia entre as braçadas na piscina e os estudos para o vestibular. Ao mesmo tempo, Elena (Florence Decall), a irmã mais nova, convive com a imobilidade de uma perna engessada e restrita à programação da televisão local, que anuncia uma grande seca na região de Córdoba, onde a película foi rodada. Na pequena aldeia de pequenas casas, as parentes partilham momentos com os amigos e começam a dar os primeiros passos rumo à vida adulta.

A rivalidade e a incompreensão mútua afastam paulatinamente as protagonistas e as fazem confrontar seus desejos e temores mais íntimos. Enquanto Elena, ainda menor de idade, se apaixona por Ignacio (Guillermo Pfening), o médico responsável por cuidar de sua perna ferida, Lucia dá os primeiros passos para a aceitação de sua homossexualidade, sentimento ainda refutado pela personagem. Com grande

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sensibilidade, a câmera acompanha momentos decisivos de suas rotinas sem invadir ou manipular cada personagem, flutuando como uma observadora paciente de seus cotidianos. Ao encarar o erro como parte da construção da personalidade, o roteiro busca abordar as buscas por autoestima, identidade e amor próprios, desejos submersos e escolhas acertadas e equivocadas ao longo da vida.

Domingo, dia 28/10, às 22h e mad. de seg./ter., dia 30/10, às 02h.

DILEMAS ADOLESCENTES SÃO TEMA DE:

AS DUAS IRENES

TERÇA, DIA 30/10, ÀS 19H15

YVONE KANE A MISSÃO DE UMA MULHER A DESVENDAR A VERDADE SOBRE A MORTE DE UMA ATIVISTA

COPRODUÇÃO ENTRE BRASIL, PORTUGAL e MOÇAMBIQUE ESTRELADA POR IRENE RAVACHE

INÉDITO e EXCLUSIVO: Yvone Kane (2013) (118’) Direção: Margarida Cardoso – Nome de relevância na sétima arte de Portugal, Margarida Cardoso questiona, a partir de suas lentes, as feridas ainda abertas da relação de seu país natal com as antigas colônias africanas – em especial, Moçambique, onde a cineasta morou durante anos. Em seu mais recente longa-metragem, a realizadora lusitana reforça seu interesse pelo tema, trazendo-o novamente à tela como pano de fundo para um roteiro protagonizado por três mulheres em busca de um acerto de contas entre presente e passado, tanto no campo pessoal quanto no âmbito geopolítico. A coprodução entre Brasil, Portugal e Moçambique é estrelada pela atriz brasileira Irene Ravache e pelas portuguesas Beatriz Batarda e Mina Andala.

Sara (Irene Ravache) é uma médica com muitos anos de atuação na militância revolucionária em Moçambique. Ao longo das décadas, no entanto, a doutora se transformou em uma mulher marginalizada, abandonada pelos entes e amigos e com várias mágoas pelas escolhas tomadas em sua trajetória. Rita (Beatriz Batarda), sua filha, acaba de passar pela dor de perder sua criança e decide voltar à antiga colônia portuguesa para se reencontrar com a mãe e investigar, assim como a idosa fez no passado, o assassinato de Yvone Kane (Mina Andala), uma ex-guerrilheira e ativista pela independência do país africano. A busca pela verdade por trás do crime político, no entanto, expõe não somente as feridas ainda abertas na relação histórica entre as nações, mas também a distância de uma relação familiar machucada pelo tempo.

Quarta, dia 10/10, às 19h30.

A ARTE ENTRA EM DISCUSSÃO EM:

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AMORES POSSÍVEIS

SÁBADO, DIA 13/10, ÀS 19H25

A CASA DA XICLET BIOGRAFIA DA ARTISTA PLÁSTICA QUE TRANSFORMOU EM GALERIA A PRÓPRIA RESIDÊNCIA

DIREÇÃO DE SOFIA AMARAL – ENTREVISTAS COM NELSON LEINER e LAERTE COUTINHO

INÉDITO e EXCLUSIVO: A Casa da Xiclet (2016) (46’) Direção: Sofia Amaral – Adriana Duarte é uma artista plástica nada convencional. Xiclet, como é conhecida, é irreverente, totalmente avessa à ideia de feiras de arte, bienais e críticos especializados, dona de um linguajar informal, desbocada e despida, frequentemente com os seios à mostra sem qualquer tipo de pudicícia. Sua arte, um reflexo dessa personalidade libertária e questionadora dos padrões da sociedade, encontrou em sua própria casa um ateliê e uma galeria de arte depois da protagonista transformar cada cômodo em um espaço para expor seus trabalhos – e as peças de colegas de profissão. O média-metragem de Sofia Amaral acompanha o cotidiano dessa figura controversa e fora dos padrões do meio cultural brasileiro.

Xiclet abre sua casa para as câmeras da mesma forma que recebe estranhos todos os dias no espaço transformado em centro cultural. Sem qualquer preocupação em vender suas peças, vive de forma simples, conversando com as pessoas e recebendo gente para falar sobre arte de forma aberta, longe dos preciosismos comuns à academia. Com a diretora, ela disserta sobre a aversão à curadoria e aos críticos de arte, afirma a necessidade de cada artista de defender a qualidade do seu próprio trabalho e comenta a paixão por Nelson Leiner – um dos entrevistados pela película. Ao lado de Laerte – em entrevista feita para a segunda temporada do programa da cartunista no Canal Brasil, a protagonista discorre sobre a relação entre a vanguarda e a retaguarda nas artes plásticas. Com um discurso simples e uma fala libertária, a personagem mostra, também por suas atitudes, a espontaneidade de quem vive totalmente de acordo com seus ideais.

Segunda, dia 01/10, às 18h.

A ARTE ENTRA EM DISCUSSÃO EM:

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GLAUCO DO BRASIL

QUINTA, DIA 04/10, ÀS 13H30

VENTURA SINFÔNICO – ALÉM DO QUE SE VÊ A TRANSFORMAÇÃO DO DISCO DO LOS HERMANOS EM UM ESPETÁCULO ERUDITO

ENTREVISTAS COM MEMBROS DA BANDA e DA ORQUESTRA PETROBRÁS SINFÔNICA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Ventura Sinfônico – Além do Que Se Vê (2017) (58’) Direção: Fernando Neumayer e Luís Martino – A Orquestra Petrobrás Sinfônica (OPES) começou, há cerca de dois anos, a produzir concertos de música clássica inspirados em discos de cantores e bandas populares do rock e pop nacional e internacional. O projeto escolhido para a Série Álbuns, como foi cunhado o projeto, foi Ventura, cultuado trabalho do Los Hermanos lançado em 2003 – desde então, o corpo orquestral já apresentou versões apoteóticas de Thriller, de Michael Jackson, e Dark Side of The Moon, do conjunto britânico Pink Floyd. Os cineastas Fernando Neumayer e Luís Martino conversaram com membros do quinteto carioca e da orquestra para mostrar como as canções do CD receberam arranjos clássicos.

O documentário acompanha de perto os ensaios da sinfônica, entusiasmada com o novo projeto de popularização da música clássica, para mostrar como foi realizado o processo de adaptação das canções de Ventura para um corpo orquestral com instrumentos de cordas, sopros e percussões. Felipe Prazeres, regente da OPES, e Marcelo Caldi, arranjador do projeto, comentam as conversas com os membros do Los Hermanos para manter o mesmo espírito das músicas em uma versão completamente diferente da original, e Marcelo Camelo, cantor e compositor da banda, reflete sobre como os metais, principalmente trompetes e trombones, sempre fizeram parte do universo do quinteto. Entre cada depoimento, muitas imagens da preparação e do show que rapidamente lotou o Teatro João Caetano, no centro do Rio de Janeiro. Como sugerido pelo título, é o registro da ventura de assistir uma nova roupagem de grandes artistas da nossa música.

Terça, dia 16/10, às 19h40.

A MÚSICA PAUTA O ROTEIRO DE:

SINFONIA PAULISTANA, UM NOVO OLHAR

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QUARTA, DIA 17/10, ÀS 15H30

MOSTRA CINEFOOT JORNALISTA XICO SÁ APRESENTA OS TÍTULOS COM CURADORIA DO FESTIVAL CINEFOOT

PROGRAMAÇÃO COMEÇA EM OUTUBRO COM HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DE PELÉ

Um festival de cinema que mexe com as emoções do espectador e reúne craques dentro e fora das telas. Assim pode ser definido o Cinefoot, que há anos constrói um espaço qualificado e irreverente para promover a cinefilia de futebol. Ao longo desse período, os fãs puderam ver uma seleção de curtas, médias e longas-metragens de todas as partes do mundo voltados para esse esporte tão popular.

O jornalista, escritor e amante do esporte bretão Xico Sá será o responsável por apresentar os títulos da programação a partir de outubro, todos selecionados por Antonio Leal, idealizador e diretor do Cinefoot. Em 2018, o festival começa com uma homenagem aos 78 anos de Pelé, a serem comemorados no dia 23 no mesmo mês, com os filmes Isto É Pelé (1974), Pelé – O Rei Desconhecido (2017), Pelé – O Nascimento de uma Lenda (2016) e Pelé Eterno (2014). 77 Eternos Campeões (2017), que dá o pontapé inicial, comemora o centenário do Botafogo de Ribeirão Preto.

INÉDITO e EXCLUSIVO: 77 Eternos Campeões (2017) (96’) Direção: Igor Ramos – Tradicional agremiação do interior de São Paulo, o Botafogo de Ribeirão Preto viveu o auge de sua centenária trajetória em 1977. Com um time formado por grandes craques como Sócrates, Zé Mário, Aguillera, Manuel e Lorico, entre outros, a equipe tricolor empatou com o São Paulo em pleno estádio do Morumbi e conquistou o campeonato paulista daquele ano, o mais importante troféu levantado pelo clube. O documentário de Igor Ramos recupera a memória dessa histórica conquista com depoimentos de dirigentes e ex-jogadores e imagens de arquivo dos jogos que levaram o selecionado ao inédito título.

O filme narra a conquista botafoguense do título de Campeão da Taça Cidade de São Paulo, em 1977. No enredo, a trajetória épica do maior esquadrão da história do clube do interior paulista, formado por Sócrates, Zé Mário Baroni, Lorico, entre outros craques. Uma conquista inédita, contra o São Paulo no estádio do Morumbi, e que fez Ribeirão Preto literalmente parar para comemorar naquele 18 de maio de 1977. Com um enredo repleto de depoimentos e imagens inéditas, o documentário é enriquecido pelos relatos de jogadores, técnicos, dirigentes e torcedores que vivenciaram a época de ouro do futebol paulista.

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Quinta, dia 04/10, às 19h e terça, dia 09/10, às 13h30.

DESTAQUE: Isto É Pelé (1974) (70’) Direção: Eduardo Escorel e Luiz Carlos Barreto – Dirigido por Eduardo Escorel e Luiz Carlos Barreto, o longa remonta a trajetória do melhor jogador de todos os tempos, ao longo de 17 anos dedicados ao futebol. Nas cenas de arquivo, as primeiras imagens mostram sua "volta olímpica" no Maracanã, durante a despedida da Seleção Brasileira em 1971. A partir daí, a produção retorna a 1958, mostrando em detalhes seus gols e jogadas principalmente nos jogos com França e Suécia. Pelé, contudo, destaca seu gol contra o País de Gales que, segundo ele, lhe deu confiança para jogar como titular da seleção. Durante a competição, o mundo descobriu aquele que encantaria plateias de todos os tipos e lugares. Dotado de um talento natural inegável, era incansável em treinamentos para se aprimorar.

+

DESTAQUE: Pelé – um Rei Desconhecido (2017) (38’) Direção: Ernesto Rodrigues – Coproduzido pelo Canal Brasil em parceria com a Bizum, o documentário de Ernesto Rodrigues traz imagens raras de acervos estrangeiros, preservadas ao longo dos anos, com registros valiosos do craque em ação dentro e fora de campo, filmados no Brasil, na Europa, nas Américas e até na Oceania.

Quinta, dia 11/10, às 19h e terça, dia 16/10, às 13h30.

DESTAQUE: Pelé – O Nascimento de uma Lenda (2017) (108’) Direção: Jeff Zimbalist e Michael Zimbalist – Há praticamente nenhum consenso quando o assunto é futebol. Pelé, no entanto, é uma exceção a essa regra. O ídolo da camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira é considerado internacionalmente como o melhor jogador de todos os tempos e tido como o maior atleta do século passado. A trajetória do futebolista foi tema de documentários, como Pelé Eterno (2004) e Pelé: O Rei Desconhecido (2017) – ambos já exibidos pelo Canal Brasil –, e agora é dramatizada pelo olhar dos cineastas americanos Jeff Zimbalist e Michael Zimbalist. A produção traz Seu Jorge, Mariana Nunes, Leonardo Lima Carvalho, Kevin de Paula e Vicente D’Onofrio no elenco.

O filme foca sua atenção nos primeiros anos da vida de Pelé (vivido por Leonardo Lima Carvalho, na infância, e Kevin de Paula, na adolescência) na pequena

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cidade de Três Corações, em Minas Gerais. O pequeno Edson é o filho mais velho de Dondinho (Seu Jorge) e Lucia (Mariana Nunes), um casal humilde com dificuldades para educar outras duas crianças em um pequeno casebre. Nos campos de terra batida do bairro, o menino começa a mostrar seu talento com a bola nos pés e a encantar plateias com dribles cheios de ginga e gols memoráveis. A vontade de se tornar um jogador de futebol, no entanto, esbarra nas amarras sociais – ele é obrigado a trabalhar como engraxate para ajudar na insuficiente renda familiar – e na vontade dos pais, focados em manter o menino na escola e contrários aos seus sonhos nos gramados.

Os diretores acrescentam muitos momentos dramáticos e emocionantes a uma história já conhecida por todos. O roteiro resgata a decepção brasileira após a catastrófica derrota na final do mundial de 1950 para o Uruguai, os treinos de Pelé com a camisa alvinegra do Santos, a primeira convocação para a Seleção Brasileira e as atuações impressionantes do adolescente de 16 anos com a camisa canarinho. O filme, remonta, ainda, as conversas de vestiário entre o rapaz e outros grandes ídolos como Garrincha, Vavá e Zito, e as broncas dadas pelo técnico Vicente Feola (Vicente D’Onofrio), comandante do primeiro título mundial brasileiro. Em dramatizações dos principais gols da campanha vitoriosa na Suécia, a obra comprova como a genialidade de Pelé – que aparece em uma pequena participação – conquistou o Brasil e o mundo.

Quinta, dia 18/10, às 19h e terça, dia 23/10, às 13h30.

DESTAQUE: Pelé Eterno (2004) (123’) Direção: Anibal Massaini – Depois de cinco anos de uma extensa pesquisa, o cineasta Anibal Massaini Neto reuniu raras imagens de arquivo e inúmeras entrevistas para revelar a trajetória de um mito: Edson Arantes do Nascimento, ou simplesmente Pelé. O resultado é o documentário de futebol mais assistido no país, visto por aproximadamente 250.000 pessoas. O ator Fúlvio Stefanini narra a produção, com roteiro de José Roberto Torero e texto assinado pelo jornalista Armando Nogueira.

No dia 23 de outubro de 1940, nascia na cidade de Três Corações (MG) o filho de dona Celeste e seu Dondinho. Em 1945, a família se mudou para Bauru (SP) acompanhando o pai do então futuro artilheiro, que também foi jogador. Nessa época, o pequeno Edson já havia recebido seu famoso apelido – um desdobramento de “Bilé”, goleiro e colega de seu Dondinho. Nas divisões de base do Bauru Atlético Clube, Pelé – descoberto pelo técnico Waldemar de Brito – atraiu olhares com sua habilidade e faro de “matador”. Assim, em 1956, o garoto prodígio foi contratado pelo Santos, time do litoral paulista, onde eternizaria a camisa 10. O menino magro e franzino encontrou uma equipe profissional já formada e vencedora, na qual faria história. Entre 1959 e 61, por exemplo, conquistou 11 torneios internacionais, com a expressiva marca de 99 gols em 90 partidas. Apesar das propostas milionárias que recebeu, Pelé permaneceu no Santos por 18 anos, levantando incontáveis troféus, dentre eles duas Libertadores da

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América (1962 e 63), cinco Taças Brasil (1961, 62, 63, 64 e 65) – equivalente ao Campeonato Brasileiro dos dias atuais – e dois Mundiais de Clubes (1962 e 63).

Autor de nada menos que 95 gols com a “amarelinha”, Pelé fez sua estreia no

esquadrão canarinho em 1957, durante a Copa Roca. No ano seguinte, veio a oportunidade de participar da maior competição esportiva do planeta: a Copa do Mundo na Suécia. Responsável por dois tentos na final, o jovem de apenas 17 anos ajudou o Brasil a conquistar a primeira das cinco estrelas que carrega em seu uniforme. O bicampeonato mundial veio em 1962, no Chile, e, em 1970, foi um dos protagonistas do Tri no México, na que é considerada a melhor seleção de todos os tempos, apoiado por Jairzinho, Tostão, Gérson, Carlos Alberto Torres e muitos outros craques comandados por Zagallo.

As exibições pela Europa; os dribles antológicos; o serviço militar obrigatório; a criação do termo “gol de placa”, após passar por seis integrantes do Fluminense e marcar; as participações em campanhas publicitárias; a contusão durante a Copa de 1962; o sonambulismo; os jogos lendários entre Santos e Botafogo – as duas equipes formavam a base da Seleção Brasileira nos anos 1960 –; as atuações no Maracanã, um de seus palcos prediletos; o fracasso como empresário; a vida pessoal; a marcação implacável dos zagueiros; a importante passagem pelo New York Cosmos, nos Estados Unidos, após quase “pendurar” as chuteiras; o tão aguardado milésimo gol contra o Vasco em uma cobrança de pênalti e a mágica defesa de Gordon Banks, arqueiro da Inglaterra na Copa de 1970, são alguns dos capítulos mostrados da carreira do melhor jogador de todos os tempos, considerado o maior atleta do século 20.

Quinta, dia 25/10, às 19h e terça, dia 30/10, às 13h30.

MPB 73 – O ANO DA REINVENÇÃO SÉRIE ABORDA A REVOLUÇÃO DA MÚSICA BRASILEIRA NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1970

DEPOIMENTOS DE ROBERTO MENESCAL, CHARLES GAVIN e ODAIR JOSÉ

INÉDITO e EXCLUSIVO: MPB 73 – O Ano da Reinvenção (2018) (13 x 12’) – O ano de 1973 foi marcado por uma grande revolução na música brasileira. Depois da década anterior ter revelado grandes artistas como Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, Elis Regina e Edu Lobo, entre tantos outros, nos épicos festivais da canção, o momento trouxe novas personalidades aos palcos nacionais. Em apenas 365 dias, os compositores do decênio anterior se consolidaram como nomes memoráveis da

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MPB e o Brasil foi apresentado aos discos de estreia de Secos & Molhados, Raul Seixas, Luiz Melodia, Gonzaguinha, Raimundo Fagner e Walter Franco. A série documental de roteiro e direção de Celio Albuquerque resgata a importância do período na nossa cultura a partir do depoimento de músicos, jornalistas e historiadores.

O programa contextualiza o Brasil e o mundo no ano de 1973 para mostrar como

o período foi fértil para a produção local. Cada episódio trata de um tema específico, como a censura do regime militar, a ascensão do samba na época, o rock brasileiro, a importância de icônicas capas de LP, a produção fora do eixo Rio-São Paulo e a renovação da bossa nova. Para isso, a atração convida músicos como Odair José, Charles Gavin e Roberto Menescal, além de jornalistas como Silvio Essinger, Paulo Cesar de Araújo e Renato Terra, para trazer detalhes dos bastidores da época. Cada depoimento é complementado por um extenso trabalho de pesquisa com apresentações e entrevistas dos artistas que marcaram o ano e continuam fundamentais para a história da música brasileira.

Estreia: sábado, dia 27/10, às 21h30. 1° Horário: sábado, às 21h30.

Alternativos: domingo, às 12h e segunda, às 17h.

PENSAMENTOS URGENTES e DE AMOR URBANO AS REFLEXÕES DE INTELECTUAIS CONTEMPORÂNEOS SOBRE DIVERSOS ASSUNTOS

ENTREVISTAS COM OSCAR NIEMEYER, EDUARDO GALEADO e MANU CHAO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Pensamentos Urgentes e de Amor Urbano (2018) (15 x 2’) – Guillermo Planel possui um vasto trabalho como documentarista – ele é responsável por filmes como Abaixando a Máquina – Ética e Dor no Fotojornalismo Carioca (2008), Entre Terra e Território (2014) e Mais Náufragos Que Navegantes (2013), além das coproduções do Canal Brasil Abaixando a Máquina 2 – No Limite da Linha (2016) e 10 Centavos para o Número da Besta (2017). Tantos anos de atuação lhe renderam conversas com personalidades influentes da cultura latino-americana, cujos depoimentos foram compilados e transformados no novo programa do Canal Brasil. O diretor traz pequenas entrevistas com intelectuais como Eduardo Galeano, Manu Chao, Oscar Niemeyer, Nelson Rodrigues Filho e Dom Pedro Casaldáliga, entre outros, transformadas em rápidas pílulas de conhecimento.

Estreia: segunda, dia 01/10, ao longo da programação. Horário: ao longo da programação.

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MOSTRA NELSON 90 GRAUS CANAL BRASIL PRESTA TRIBUTO AOS 90 ANOS DE NELSON PEREIRA DOS SANTOS

PROGRAMAÇÃO TRAZ O INÉDITO RIO, 40 GRAUS REMASTERIZADO EM ALTA DEFINIÇÃO

Nelson Pereira dos Santos dispensa maiores apresentações. Nascido na cidade de São Paulo, em 1928, formou-se na Faculdade de Direito no início dos anos 1950, mas a paixão pela sétima arte acabou falando mais alto. O desejo de trabalhar como diretor se concretizou em 1949, quando realizou o curta Juventude. Além de ser o responsável por mais de 20 filmes – dentre eles a adaptação da obra-prima de Graciliano Ramos Vidas Secas (1963); e Memórias do Cárcere (1983), agraciado com o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes –, o homenageado é um dos precursores do Cinema Novo e foi o primeiro cineasta a ser indicado para a Academia Brasileira de Letras.

Extensamente reconhecido no país e no exterior, Nelson Pereira dos Santos faleceu em abril de 2018, pouco antes de completar 90 anos. A partir de outubro, no dia de seu aniversário, o Canal Brasil celebra a cinematografia desse fundamental realizador do cinema brasileiro e traz 14 de suas principais obras nas madrugadas de segunda para terça, à meia-noite e quinze. Até janeiro, o espectador confere os seguintes títulos: Rio, Zona Norte (1957); Memórias do Cárcere (1984); Mandacaru Vermelho (1961); Tenda dos Milagres (1977); Vidas Secas (1963); O Amuleto de Ogum (1974); Azyllo Muito Louco (1970); Como Era Gostoso o Meu Francês (1971); A Música Segundo Tom Jobim (2012); Brasília 18% (2006); Jubiabá (1986); Fome de Amor (1968); e A Terceira Margem do Rio (1994). A estreia fica a cargo do inédito Rio, 40 Graus (1956), em uma cópia rara, recuperada depois de ter sido considerada perdida e remasterizada em alta definição.

INÉDITO e EXCLUSIVO: Rio, 40 Graus (1956) (97’) Direção: Nelson Pereira dos Santos – Nelson Pereira dos Santos idealizou uma sequência de longas-metragens cuja grande estrela era a cidade do Rio de Janeiro. A série de filmes começaria com Rio, 40 Graus (1956), seguida por Rio, Zona Norte (1957) e Rio, Zona Sul, nunca rodado pelo cineasta. Estrelado por Roberto Batalin, Glauce Rocha e Jece Valadão, o primeiro capítulo dessa trilogia é tido como um momento revolucionário do cinema brasileiro por introduzir o realismo crítico e o viés politizado nas favelas cariocas e foi escolhido como um dos 100 filmes mais importantes da nossa história pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).

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Cinco pequenos vendedores de amendoim são os narradores dessa história

ambientada em um domingo carioca. Eles passeiam por pontos turísticos da cidade, como Pão de Açúcar, Corcovado, Quinta da Boa Vista, Estádio do Maracanã e orla de Copacabana em busca de clientes para seus produtos. A escaldante temperatura de 40 graus típica dos verões cariocas une o cotidiano da população mais humildade da cidade, sempre em busca de um futuro melhor. Mesmo com todas as crises, os personagens encontram afago nessa dura rotina ao participar do ensaio geral das escolas de samba do carnaval carioca. Sem maquiagem, Nelson Pereira disserta sobre a rotina nas favelas cariocas e a marginalização de quem encontrou sua casa no morro, em um contexto de violência e desigualdade social raro na produção nacional até o momento.

Segunda, dia 22/10, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: Rio, Zona Norte (1957) (84’) Direção: Nelson Pereira dos Santos – O segundo longa-metragem dirigido por Nelson Pereira dos Santos faz parte de uma trilogia que tem a cidade do Rio de Janeiro como pano de fundo – formada, ainda, por Rio 40 Graus (1955) e Rio Zona Sul, que acabou nunca sendo realizado. Parcialmente inspirado na vida de Zé Keti, o filme é um importante documento sobre a música popular brasileira. No elenco, estão nomes como Grande Otelo, Malu Maia, Jece Valadão, além da participação especial da cantora Ângela Maria e do próprio Zé Keti. Com o intuito de obter a inspiração que julgava necessária para a concepção do roteiro, o cineasta morou seis meses em Bento Ribeiro. Em 1958, a produção recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival Internacional de Montevidéu.

O sambista Espírito da Luz (Grande Otelo) é um homem desiludido com a vida. Ao fazer uma viagem de trem pelo subúrbio, acaba caindo nos trilhos. Enquanto agoniza a espera de socorro, relembra o tempo em que cantava em grandes festas, assim como tragédias pessoais.

Segunda, dia 29/10, à meia-noite e quinze.

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FESTIVAL REMASTER PROGRAMAÇÃO ESPECIAL TRAZ PÉROLAS DO CINEMA BRASILEIRO EM ALTA DEFINIÇÃO

MOSTRA REÚNE FILMES HISTÓRICOS REMASTERIZADOS

O Canal Brasil preza, há 20 anos, pela memória do cinema brasileiro. Parte desse ofício vai além de exibir, premiar e trabalhar em parceria com os principais realizadores da nossa sétima arte. Durante duas décadas, o canal recuperou negativos de grandes pérolas da história cultural do país, permitindo levar ao espectador filmes gravados há décadas com tecnologia atual, em alta definição, além de garantir a existência longeva de obras que poderiam estar perdidas pelas dificuldades de manutenção de antigos rolos. Nesse tempo, mais de 500 obras-primas ganharam novos tratamentos, nas mais diversas técnicas, e permitiram mostrar os melhores sons e imagens das nossas telonas. Em setembro e outubro, sete películas chegam à grade como se hoje tivessem sido registradas, deixando para a nostalgia apenas o roteiro dos filmes, os cenários atualmente renovados e a juventude de alguns intérpretes.

DESTAQUE: O Homem da Capa Preta (1986) (117’) Direção: Sergio Rezende

– Expoente de um tempo onde política e violência muitas vezes andavam lado a lado, Natalício Tenório Cavalcanti – conhecido como o Homem da Capa Preta – foi deputado federal na Baixada Fluminense dos anos 1950 e 60. Com José Wilker no papel principal, o filme traça um painel das relações políticas e sociais no Rio de Janeiro. Sempre acompanhado de Lourdinha, a metralhadora com que ameaçava seus adversários, Tenório acabou encarnando a exacerbação de um período de violência institucionalizada. A produção foi a grande vencedora do festival de Gramado de 1986, faturando os troféus de melhor filme, ator (José Wilker), atriz (Marieta Severo) e música.

Segunda, dia 08/10, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: Carmen Miranda – Banana Is My Business (1995) (92’) Direção: Helena Solberg – O documentário remonta a vida e a carreira de sucessos da “pequena notável”, como era carinhosamente conhecida. Dirigido por Helena Solberg, o filme reúne um precioso material de pesquisa: imagens da cidade portuguesa em que nasceu e dos lugares que trabalhou no Brasil e nos Estados Unidos, cenas de seus filmes e depoimentos de profissionais e amigos que conviveram com Carmem Miranda.

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Terça, dia 09/10, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: Luz del Fuego (1981) (101’) Direção: David Neves – A trajetória da vedete que escandalizou o país entre os anos 1950 e 60 é o foco do longa-metragem de David Neves. No elenco, Lucélia Santos, Walmor Chagas, Helber Rangel, Ivan Cândido, Marco Soares, Joel Barcellos, Wilson Grey, Maria Silvia, José de Abreu, Tamara Taxman, Fábio Sabag e Cecil Thiré. Em 1982, a produção ganhou os troféus de melhor ator (Walmor Chagas), atriz (Lucélia Santos), fotografia (Fernando Duarte) e cenografia (Fausto Balloni) no Festival de Gramado.

A bordo de sua luxuosa lancha, o senador João Gaspar (Walmor Chagas) relembra o envolvimento com a dançarina Dora Vivacqua (Lucélia Santos), mais conhecida como Luz del Fuego. As memórias remontam a biografia da vedete – famosa por dançar nua com cobras sobre o corpo –, marcada por escândalos no cenário político.

Segunda, dia 15/10, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: República dos Assassinos (1979) (106’) Direção: Miguel Faria – Drama policial premiado nas categorias de melhor filme, ator e diretor no Festival de Cinema de Cartagena, na Colômbia. A produção narra a história de Matheus Romeiro, líder de uma das facções mais temidas da cidade do Rio de Janeiro. No elenco, estão Tarcísio Meira, Sandra Bréa, Anselmo Vasconcelos, Tonico Pereira, Ítalo Rossi, Sylvia Bandeira, Elba Ramalho, Luiz Carlos Lacerda, dentre outros.

Na década de 1970, um grupo de policiais atua como “esquadrão da morte”. Seus crimes provocaram uma onda de indignação por todo o país. A aliança entre os corruptos foi formada pelo próprio governador do estado, com o apoio do senador Gilberto Martins (José Lewgoy), que deu cobertura às ações de Matheus Romeiro (Tarcísio Meira). As execuções sumárias da milícia levantaram forte suspeita de um promotor público (vivido por Rogério Fróes), que descobriu o envolvimento do bando com extorsão, narcotráfico e roubo. O longa-metragem é baseado no romance homônimo de Aguinaldo Silva.

Terça, dia 16/10, à meia-noite e quinze.

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ANIMA MUNDI BRASIL UMA SELEÇÃO DOS MELHORES CURTAS DE ANIMAÇÃO DO FESTIVAL

FAIXA ESTREIA NO CANAL BRASIL SIMULTANEAMENTE À REALIZAÇÃO DO EVENTO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Anima Mundi Brasil (2018) (13 x 25’) – Em sua oitava temporada, o Anima Mundi Brasil traz mais uma seleção dos melhores curtas-metragens do festival para o Canal Brasil. Sob a curadoria de Aida Queiroz, César Coelho, Marcos Magalhães e Léa Zagury – esta última também responsável pela direção do programa –, as animações escolhidas mostram o que há de mais belo, moderno e interessante sendo produzido pela nova geração de talentos nos últimos anos.

Transitando entre o stop motion, a animação em 2D e 3D, animação de bonecos e rotoscopia, desenho direto na película e técnicas mistas, a série busca desvendar as diferentes abordagens da arte animada, suas mais diversas estéticas e formatos de produção. Com base no melhor do acervo do festival Anima Mundi, cada episódio do programa gira em torno de uma temática específica. “Herdeiros de um Amanhã”, “Imaginação Libertadora”, “Insólito Protagonismo” e “Anatomia do Fracasso” são alguns dos temas abordados nesta temporada, que traz 48 curtas-metragens de animação.

1º Horário: sábado, às 21h30. Alternativos: domingo, às 12h e segunda, às 17h.

Confira as temáticas da faixa Anima Mundi Brasil em outubro:

INÉDITO e EXCLUSIVO: Contos do Imaginário Popular – Neste episódio, dois curtas dão seu muito obrigado aos contadores de histórias tribais e populares. Às vésperas de uma festa religiosa, uma artesã tenta cumprir a promessa de fazer sozinha uma procissão com bonecos de miriti. Ela acaba dormindo, mas um milagre acontece em Nossa Senhora dos Miritis (2010), de Andrei Miralha. Ôrun Àyé – A Criação do Mundo (2015), de Jamile Coelho, mostra a trajetória de Oxalá (Carlinhos Brown) em sua missão para criar o Mundo.

Sábado, dia 06/10, às 21h30; domingo, dia 07/10, às 12h; e segunda, dia

08/10, às 17h.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Latinos: Criatividade sem Fronteiras – Sempre dedicado à animação latino-americana, este episódio vem celebrar as diferenças e os elos que tanto estes porta-vozes de verdades universais transmitidas por relatos e estéticas únicos. Juan Facundo e Christian Krieghoff assinam Tântalo (2016), sobre uma figura mítica que vive numa luta eterna para remodelar seu corpo. Para isso, ele tem que lidar com poderes excepcionais que só querem brincar com ele. Em meio a um conflito bélico, um menino e um cachorro tentam se proteger em Alta el Huego (2016), de Walter Tournier. Uma vez, ¨J¨ contou para o seu neto a história do hucho-hucho: um peixe que retorna ao lugar exato onde nasceu depois de anos viajando pelo mar. Agora, é hora de dizer adeus e entender o verdadeiro significado da história em Hucho Hucho (2016), de Juan Carve. El Hombre Mas Chiquito Del Mundo (2016), de Juan Pablo Zaramella, traz um homem sério e formal, cuja altura é menor que a de um sapato, que vive no mundo real e tenta ignorar a sua condição.

Sábado, dia 13/10, às 21h30; domingo, dia 14/10, às 12h; e segunda, dia 15/10, às 17h.

INÉDITO e EXCLUSIVO: Mundos Fantásticos – Este último episódio da oitava temporada não é mais que um convite à sempre revigorante dança, rosto a rosto, com desconhecido. O Mal (2016) é o videoclipe homônimo à música de Dante Ozetti e Arrigo Barnabé. Samira Daher mostra um delírio humano através dos ciclos da existência em O Sonho (2016). Sob o Véu da Vida Oceânica (2017), de Quico Meirelles, mostra o curto ciclo de vida de um pequeno filo aquático. Através da poesia de cordel, o violeiro apresenta um sertão mágico e psicodélico em O Violeiro Fantasma (2017), de Wesley Rodrigues.

Sábado, dia 20/10, às 21h30; domingo, dia 21/10, às 12h; e segunda, dia

22/10, às 17h.

FLOR DA LUA – FAIXA MUSICAL – APRESENTAÇÃO: ROBERTA SÁ DONA ONETE FAZ PRIMEIRA GRAVAÇÃO AO VIVO DE SUA CARREIRA EM BELÉM

REGISTRO TRAZ SHOW e DOCUMENTÁRIO SOBRE A HISTÓRIA DA DIVA DO CARIMBÓ

INÉDITO e EXCLUSIVO: Flor da Lua (2018) (77’) – A Flor da Lua é uma espécie rara, de coloração exótica e que desabrocha apenas em um momento específico. Assim também é Dona Onete, a “diva do carimbó chamegado”. A paraense

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sobreviveu a um relacionamento abusivo, quebrou as correntes impostas pela vida e floresceu para os palcos apenas em 2012, quando gravou, aos 72 anos, seu primeiro disco. A voz calejada, o rosto simpático, as saias rodadas e as apresentações capazes de colocar todos de pé – exceto a própria cantora, tradicionalmente sentada à frente do público – transformaram a intérprete em uma das maiores expoentes da música do norte do país. O primeiro registro da carreira musical da cantora, dirigido por Vladimir Cunha, mescla entrevistas produzidas especialmente para o DVD e trechos de show no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém.

Acompanhada por Pio Lobato (guitarra), Daniel Serrão (sax tenor e teclados), JP Cavalcante (percussão), Breno Oliveira (baixo), Breno Oliveira (baixo) e Clenilson Vovô, Dona Onete abre o espetáculo com Sonhos de Adolescente, seguida por Coração Brechó e Proposta Indecente. A cada bloco de músicas, o registro traz a intérprete em uma entrevista exclusiva, falando sobre religiosidade, comentando questões relativas ao seu matrimônio abusivo e mostrando como a culinária do Pará foi fundamental para a construção de sua personalidade musical. O show traz ainda canções como Louco Desejo, Banho de Cheiros, Feitiço Caboclo e Banzeiro até o fim apoteótico com Lua Jaci.

Sábado, dia 20/10, às 18h e sexta, dia 26/10, às 10h.

VANGUART – MUITO MAIS QUE O AMOR AO VIVO FAIXA MUSICAL – APRESENTAÇÃO: ROBERTA SÁ

CONJUNTO DE INDIE ROCK REÚNE SUCESSOS DA CARREIRA EM SHOW EM SÃO PAULO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Vanguart – Muito Mais Que o Amor ao Vivo (2015) (69’) – Os cuiabanos do Vanguart surgiram no início da década de 2000 como uma das maiores revelações do rock nacional com uma pegada indie inovadora. Após três discos de estúdio que arrebataram críticos e público por todo o país, a banda formada por Helio Flanders, Reginaldo Lincoln, David Dafré, Fernanda Kostchak, Marcelo Effori e Julio Nganga lotou o Centro Cultural São Paulo para registrar o segundo DVD de sua carreira, sob direção de Ricardo Spencer. No palco, os músicos intercalam canções dos trabalhos até então lançados e leitura de cartas de pessoas próximas ao conjunto como a cantora Cida Moreira, o cantor Thiago Pethit, o ator Danilo Grangheia, as atrizes Darília Lilbé e Debora Rebecchi.

O espetáculo traz os artistas em clima intimista, cercados pelo público em um palco ao redor do conjunto. O repertório tem início com Estive, Demorou pra Ser e Sempre Que Eu Estou Lá, todas do disco que dá nome ao show. Com Cachaça, o conjunto retorna ao álbum de estreia e relembra uma das faixas cantadas em coro com a plateia. Mi Vida Eres Tu e ... Das Lágrimas compõe o set ao incluir canções de Boa Parte de Mim Vai Embora, segundo trabalho do conjunto. O show traz ainda músicas

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como Mesmo De Longe, Nessa Cidade, O Que A Gente Podia Ser, Olha Pra Mim, Pelo Amor Do Amor e O Que Seria De Nós?, entre outras.

Sábado, dia 06/10, às 18h e sexta, dia 12/10, às 10h.

CINEMÃO OS CAMPEÕES DE BILHETERIA DA SÉTIMA ARTE NACIONAL EM UMA ÚNICA FAIXA

COMÉDIAS, DRAMAS e AVENTURAS QUE LEVARAM MILHÕES DE ESPECTADORES AO CINEMA

ESTREIA: Até Que a Sorte nos Separe 2 (2017) (108’) Direção: Roberto Santucci – Roberto Santucci responde por algumas das maiores bilheterias do cinema brasileiro desde o início do atual século. De Pernas pro Ar levou, somando os três filmes da franquia, mais de oito milhões de espectadores às salas de projeção – tornando-se a quinta maior franquia da nossa sétima arte. O quarto lugar desse ranking também é ocupado pelo cineasta carioca. Até Que a Sorte nos Separe (2012) foi visto por cerca de 3,4 milhões de brasileiros e sua sequência, Até Que a Sorte nos Separe 2 (2013) superou essa marca, atingindo quase quatro milhões de pessoas. No elenco do segundo filme da série de comédia, Camila Morgado substitui Danielle Winits como a esposa do personagem de Leandro Hassum.

Tino (Leandro Hassum) não pode se queixar de sorte na vida. No primeiro filme da franquia, o personal trainer ganhou R$ 100 milhões na loteria, mas conseguiu o improvável feito de gastar tudo e voltar à pobreza. Na película de sequência da série, o protagonista consegue repetir ambas as proezas. Um tio rico de Jane (Camila Morgado), deixa para o casal uma herança de R$ 50 milhões justamente quando os cônjuges estavam novamente afogados em dívidas. Para levar a bolada, no entanto, eles precisam realizar um último sonho do falecido milionário; jogar as cinzas da cremação no Grand Canyon, famoso ponto turístico dos Estados Unidos. O que parecia ser o início da salvação dos entes transforma-se em uma grande confusão quando o homem consegue novamente acabar com a fortuna em um cassino de Las Vegas.

Sexta, dia 05/10, às 22h.

DESTAQUE: Como Ser Solteiro (1998) Direção: Rosane Svartmann – Heitor

Martinez, Ernesto Piccolo, Marcos Palmeira, Rosana Garcia, Cássia Linhares e uma infinidade de participações especiais: Isabela Garcia, Lília Cabral, Toni Garrido, Tonico Pereira, Hubert, Daúde, Evandro Mesquita, Sílvia Buarque, Rodrigo Santoro, Cláudia Jimenez, Antônio Pitanga, Fernando Gabeira, Robson Caetano, Ivo Meirelles, Luíza Parente, Pedro Bial e Bussunda, no primeiro longa da cineasta Rosane Svartmann. O filme ganhou o prêmio especial do júri e o Troféu Candango de melhor ator (Ernesto Piccolo e Marcos Palmeira) no Festival de Brasília, e o prêmio do público no Festival de Cinema Brasileiro de Miami.

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Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. No meio do cenário entre o mar e a

montanha, quatro histórias se interligam. Cláudio (Ernesto Piccolo) é um jornalista com ares de intelectual e sem sorte com as mulheres. Ricardo (Heitor Martinez Mello) um perfeito Casanova, conhecedor de todos os truques para conquistar as garotas. Ricardo decide lhe ensinar os segredos da sedução. Cláudio revela-se um aluno aplicado e com muito talento para arte da conquista. Estimulado pela transformação do amigo, Ricardo decide, apoiado nas suas experiências e nas de Cláudio, escrever o Manual do Solteiro. É quando Mônica (Rosana Garcia), Júlia (Cássia Linhares) e outras garotas – percebendo a armação dos rapazes – decidem reagir.

Sexta, dia 12/10, às 22h.

DESTAQUE: Gêmeas (1999) (68’) Direção: Andrucha Waddington – Fernanda Torres, Francisco Cuoco, Fernanda Montenegro, Evandro Mesquita, Matheus Nachtergaele, Caio Junqueira, dentre outros, em um filme de Andrucha Waddington – o mesmo diretor de Eu Tu Eles (2000) e Casa de Areia (2005). Produzido em parceria pela Globosat Canais e pela produtora Conspiração Filmes, o longa-metragem é baseado na crônica A Vida Como Ela É, de Nelson Rodrigues. Dentre os prêmios recebidos pelo filme, destaque para o de melhor longa-metragem eleito pelo júri popular e melhor atriz para Fernanda Torres no Festival de Brasília, em 1999.

As irmãs gêmeas idênticas Iara e Marilena (Fernanda Torres) – para desespero de seu pai, Dr. Jorge (Francisco Cuoco) – vivem pregando peças nos homens ao se fazerem passar uma pela outra. Marilena é bióloga; Iara, como sua mãe (Fernanda Montenegro), é costureira. Um dia, Marilena conhece Osmar (Evandro Mesquita), por quem se apaixona à primeira vista. O mesmo acontece com Iara, que decide seduzir o namorado da irmã sem que nenhum dos dois saiba. Para tal, finge ser Marilena em encontros furtivos com o jovem. Não demora muito, a irmã enganada acaba descobrindo a farsa graças a ingênuas indiscrições de Osmar. Este continua não suspeitando de nada e, encantado pela beleza da(s) moça(s), pede a mão de Marilena em casamento. Iara, num aparente gesto de altruísmo, se oferece para fazer o vestido de noiva. Tudo parece correr bem até que Marilena descobre que a irmã está fazendo dois modelos idênticos.

Sexta, dia 19/10, às 22h.

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DESTAQUE: O Xangô de Baker Street (2001) (119’) Direção: Miguel Faria Jr. – Baseada no best seller homônimo de Jô Soares, a adaptação para o cinema traz no elenco, além dos astros portugueses Joaquim de Almeida e Maria de Medeiros e do inglês Anthony O'Donnell, renomados atores brasileiros como Marco Nanini, Cláudio Marzo, Claudia Abreu, Letícia Sabatella, Marcello Antony, Caco Ciocler, dentre outros.

A história se passa no Rio de Janeiro de 1868. A cidade vive o apogeu de sua Belle Époque tropical, respirando a influência francesa nos salões, saraus e livrarias, com destaque para a visita da diva Sarah Bernhardt (Maria de Medeiros), que, pela primeira vez, se apresenta no Brasil. Encantado com o talento da mulher, o imperador D. Pedro II (Cláudio Marzo) lhe conta um segredo: um valioso violino Stradivarius, um presente seu à baronesa Maria Luíza (Cláudia Abreu), desaparecera misteriosamente. Ela sugere que o monarca convide o famoso detetive Sherlock Holmes (Joaquim de Almeida) e seu parceiro Dr. Watson (Anthony O’Donnell) para investigarem o caso.

Sexta, dia 26/10, às 22h.

PROGRAMAS DO HORÁRIO NOBRE

502 – Na série, o consagrado fotógrafo Jorge Bispo recebe homens anônimos comuns dispostos a tirarem a roupa para um projeto artístico e minimalista em sua própria casa.

Horário: sexta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

A Arte do Encontro – Tony Ramos conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro, em encontros intimistas companheiros de profissão, músicos e dramaturgos.

Horário: quarta, às 21h30. Alternativos: quinta, às 13h e domingo, às 16h30.

Amigos, Sons e Palavras – Gilberto Gil recebe grandes nomes da cultura brasileira, entre músicos, atores, cineastas e jornalistas, para bate-papos intimistas.

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Horário: terça, às 21h30. Alternativos: quarta, às 13h e domingo, às 16h.

Arte na Capa – O programa retrata as histórias por trás da criação de clássicas capas de discos brasileiros.

Horário: ao longo da programação.

Boa Noite, Martha – Série de animação mostra os devaneios noturnos de uma mulher antes de dormir.

Horário: ao longo da programação.

Cartas ao Cinema – Cineastas escolhem um colega de profissão para quem enviariam uma carta e compartilham as perguntas que gostariam de fazer.

Horário: ao longo da programação.

Cinejornal – O cinema brasileiro entra em pauta com Simone Zuccolotto, que apresenta as novidades da produção nacional, entrevistas com atores e diretores e a cobertura completa dos principais festivais do país.

Horário: sábado, às 21h. Alternativos: domingo, às 17h30 e sexta, às 12h30.

Drag-Se – Série documental acompanha o cotidiano de 13 drag queens cariocas, abordando questões relativas a essa forma de arte performática.

Horário: ao longo da programação.

Eletrogordo – João Gordo comanda uma oficina de conserto de eletrodomésticos velhos e engata em papos curiosos com clientes famosos da cultura pop nacional.

Horário: segunda, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

Espelho – Lázaro Ramos entrevista personalidades da cena artística brasileira e investiga assuntos que permeiam o cotidiano do país, sem nunca deixar de lado a valorização da cultura negra.

Horário: segunda, às 21h30.

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Alternativos: terça, às 13h e domingo, às 15h30.

Lama dos Dias – Série de ficção resgata o início do movimento manguebit e remonta a cena cultural de Recife no início da década de 1990.

Horário: domingo, às 21h30. Alternativos: quinta, às 12h30 e sábado, às 17h.

Mário, a Marionete – O humor ácido do cotidiano de um fantoche politicamente incorreto.

Horário: ao longo da programação.

Motel Sama – A animação traz as aventuras eróticas de ex-policial e escritor que se envolve na investigação de um crime no remoto Motel Sama.

Horário: ao longo da programação.

Na Roda do Samba – Série documental faz um registro das principais rodas de samba do Rio de Janeiro, trazendo detalhes da história dos pontos de encontros dos bambas cariocas.

Horário: terça, às 20h45. Alternativos: ao longo da programação.

Nasi Noite Adentro – Dono de uma das vozes mais conhecidas do rock nacional e sempre com frases polêmicas na ponta da língua, o cantor Nasi assume o posto de repórter para adentrar festas secretas e locais proibidos e inusitados.

Horário: quinta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

Notícias de um Rio Que Passou – Um resgate da memória do Rio de Janeiro com imagens de arquivo do início e da metade do século passado que remontam a história da Cidade Maravilhosa.

Horário: ao longo da programação.

Noturnas – Série documental faz um mergulho nas memórias do transformismo carioca, resgatando histórias de grandes nomes do movimento no Brasil.

Horário: ao longo da programação.

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O País do Cinema – Andreia Horta Nascimento promove um mergulho na história do cinema, entrevistando diretores, atores, produtores e técnicos para colocar em pauta uma abordagem crítica e informativa da produção nacional.

Horário: quinta, às 21h30. Alternativos: sexta, às 13h e domingo, às 17h.

O Som do Vinil – A partir de seu trabalho de pesquisa de discos antigos, Charles Gavin apresenta a história e os bastidores da criação de álbuns que se tornaram clássicos da música brasileira.

Horário: sexta, às 21h30. Alternativos: sábado, às 17h30 e segunda, às 13h.

Piscar de Olhos – Representantes da nova geração e consagrados diretores do cinema brasileiro – como José Joffily, Evaldo Mocarzel, Helena Solberg, Tata Amaral e Zelito Viana, dentre outros – assinam ficções em curta metragem.

Horário: ao longo da programação.

Pornolândia – Irreverente, o programa aborda o sexo contemporâneo. A eleita para esta missão é a musa da pornochanchada Nicole Puzzi, que compartilha com o espectador suas descobertas eróticas em entrevistas reveladoras.

Horário: quarta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

Rái Sossaith – O programa de colunismo social de Atail Menezes recebe as "celebridades" mais inusitadas e duvidosas da TV.

Horário: ao longo da programação.

Transando com Laerte – A cartunista investiga temas contemporâneos a partir de entrevistas com os mais diversos convidados, entre atores, músicos e companheiros de profissão.

Horário: terça, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

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Destaques: Outubro 2018 – Programação Canal Brasil Texto final: Leandro Lannes Responsável: Alexandre Cunha